segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Alonso escapa ileso de incidente com avião no Quênia

As férias de Fernando Alonso na África em companhia do chefe da Renault, Flavio Briatore, tiveram um final conturbado. Na tarde de domingo, o avião por meio do qual o piloto espanhol deixaria a cidade de Malindi, no Quênia, se chocou com um prédio dentro do aeroporto pouco antes da decolagem.

Alonso e sua mulher, a cantora Raquel de Rosario (e), escaparam ilesos do incidente

De acordo com a assessoria de imprensa da Renault, o bicampeão mundial, sua mulher, sua cunhada e o marido dela saíram ilesos do incidente, tal como os tripulantes do voo.

"O avião em que ele estava tocou uma construção e ficou com uma asa comprometida. Mas Fernando e sua família estão bem", informou um porta-voz da escuderia francesa, confirmando que o retorno do espanhol foi adiado em um dia. "Eles voltarão para a Europa hoje [segunda-feira]. Aparentemente, não foi tão sério quanto as pessoas estão tentando fazer parecer".

O representante de Alonso, Luis García Abad, confirmou o incidente, mas negou que o piloto estivesse dentro do avião no momento do choque.

"Ao que parece, o avião sofreu um golpe enquanto estava sendo manobrado. E Fernando sequer estava dentro da aeronave", comentou Abad. "Não demos a menor importância, e por isso estamos surpresos com esse rebuliço. Não se pode chamar de acidente".

Fernando Alonso estava em Malindi desde o último dia 29 e passou o Réveillon ao lado da esposa e de amigos em um resort de propriedade de Briatore.

Enquanto aproveita seus últimos dias de descanso, Alonso se prepara para a primeira bateria de testes do ano, agendada para a terceira semana de janeiro. No próximo dia 19, primeiro dia de ensaios no circuito português do Algarve, a Renault apresentará seu carro para 2009.

Após o final da última temporada, em que Alonso obteve duas surpreendentes vitórias (Cingapura e Japão) e a Renault ficou em quarto lugar no Mundial de Construtores, a escuderia alimenta boas esperanças para este ano, sobretudo devido às mudanças aerodinâmicas que devem colocar as equipes em pé de igualdade no início de 2009.

Fonte: UOL Esportes (com agências internacionais)

Nasa registra desastres ambientais da Amazônia

Fotos tiradas por satélites e por astronautas mostram destruição da floresta.

Veja álbum com imagens da maior floresta tropical do mundo.

Tanto em sua beleza quanto nos seus piores desastres, a Amazônia é continuamente vigiada do espaço por satélites e astronautas. O Observatório da Terra, banco de imagens ligado à Nasa, é especializado em reunir retratos das grandes mudanças que ocorrem na superfície terrestre, e a maior floresta tropical do mundo é um dos principais focos de suas lentes.

Fumaça toma conta da Amazônia na divisa entre o Brasil e a Bolívia

São queimadas, “tapetes” de florestas, estradas clandestinas e emaranhados de rios vistos do espaço e documentados em imagens marcantes. Confira, no álbum abaixo, uma seleção das melhores fotografias da Amazônia oferecidas pelo Observatório da Terra.

Clique aqui e veja o álbum de fotos

Fonte: Globo Amazônia - Foto: Observatório da Terra (NASA)

Disputa política ameaça privatização de aeroportos brasileiros

O processo de privatização de aeroportos brasileiros, com o modelo de concessão em fase de estudo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pode deixar de ser um bom negócio na área de infraestrutura para se transformar em uma das grandes batalhas políticas deste ano.

Os funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a estatal de administração aeroportuária, começaram a entrar no debate e acusam o governo Lula de tratar a privatização com o interesse político de apenas agradar ao governador aliado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).

Metade dos aeroportos brasileiros opera no vermelho. Do total de 67 aeroportos administrados pela Infraero, só 33 são superavitários. Contabilizados os recursos investidos em cada um ao longo dos últimos dez anos (1988-2007), no entanto, a lista dos que apresentam resultado positivo no período, a ponto de o lucro cobrir os investimentos realizados, encolhe para 12.

Fonte: Gazeta do Povo via Gazeta Mercantil

Helicóptero faz pouso forçado em dunas na Argentina

Região onde o helicóptero fez o pouso forçado

Um helicóptero de uso particular, que tinha partido minutos antes de Pinamar, aterrissou de emergência neste domingo (04), por volta das 17.30 (hora local) nas areias de prais isoladas de Villa Gesell, cerca de 8 km ao norte da cidade que é um município da província de Buenos Aires, na Argentina.

A aeronave, de cor azul, perdeu a estabilidade a cerca de 400 metros do mar, sobre as dunas.

Segundo informações prestadas pelos Bombeiros Voluntários de Villa Gesell - que chegaram ao local em um veículo especialmente concebido para a entrada nesses lugares - a aeronave acidentada é um helicóptero R44 Raven II, prefixo LV-BCW.

O piloto Aldo Rochini e os dois turistas que transportava escaparam ilesos.

Fontes: La Nueva Provincia / Si Gesell (Argentina)

50 fotos: segundos da guerra de Israel e o pesadelo palestino

O corajoso trabalho de centenas de fotógrafos, muitos anônimos, mostra ao mundo apenas segundos da guerra de Israel contra a Palestina. Mesmo assim, são suficientes para expressar a eternidade da dor das vítimas do genocídio que abala o mundo já há nove dias. Com a ajuda das diversas agências espalhadas pelo mundo, o Vermelho reuniu 50 fotos que revelam parte do pesadelo palestino e a imediata necessidade de crescer em todo globo a luta pela paz.

Por Carla Santos, com informações de agências

O retrato de Gaza é tragédia em carne crua. Pelas fotos divulgadas nas mais diversas agências, apenas o crescente cemitério de corpos e destroços compõem as desertas ruas da cidade. Dezenas de edifícios foram destruídos pelos bombardeios israelenses, entre eles a sede do Parlamento do Hamas.

As ambulâncias tiveram dificuldades para chegarem às vítimas à medida que a luta se intensificava no território superadensado onde vivem 1,5 milhão de pessoas, informam diversos veículos de comunicação.

A aviação israelense atingiu dezenas de alvos, incluindo túneis usados para contrabando de armas, depósitos de armamento e esquadrões de lançamento de granadas de morteiro. ''Durante as trocas de tiros pela noite, dezenas de militantes armados do Hamas foram atingidos'', disse um comunicado militar de Israel.

Vietnã e a Palestina

Na busca de impedir a crescente escalada à violência promovida por Israel, e diante do injustificável silêncio da ONU (Organização das Nações Unidas), impõe-se a necessidade de intensificar as mobilizações, em todo mundo, pelo imediato cessar-fogo de Israel a Palestina.

Cientes disso, milhões têm tomado às ruas das mais diversas cidades, de diferentes países e continentes, na luta pela paz e contra os ataques de Israel. No Brasil, mais de 500 manifestantes solidários a tragédia palestina e defensores da paz protestaram nesta sexta-feira (2), na Avenida Paulista, em São Paulo. Espera-se que o ato da sexta seja apenas o primeiro de muitos que os brasileiros ainda promoverão em defesa da paz.

Se o protesto de milhões, durante os anos 60 e 70, puderam deter o poderio bélico da guerra dos EUA contra a vitória socialista no Vietnã, também agora o protesto de milhões pode dar fim ao genocídio desejado por Israel ao povo palestino.

Leia também:

- Jogo de cena esconde o real objetivo do conflito em Gaza

Confira abaixo a galeria de fotos.

Segundos da guerra de Israel e o pesadelo palestino


Fonte: Vermelho Online (com agências)

Dezoito anos de olho no Universo

Em 2009, Ano Mundial da Astronomia, astronautas farão o último reparo no telescópio espacial Hubble (foto), que será substituído pelo James Webb

Nenhum instrumento astronômico recente teve um impacto tão grande na ciência nem se tornou tão popular como o telescópio espacial Hubble. E isso depois de um início desastroso, quando logo após ter sido lançado, em abril de 1990, descobriu-se que tinha um defeito justamente em seu espelho principal, o que impediu a obtenção de imagens com a nitidez esperada.

Mas três anos depois, outra missão do ônibus espacial norte-americano consertou a “miopia” do Hubble com a adição de óculos, ou melhor, de dois espelhos menores que deram ao principal uma visão perfeita. O que se seguiu foi a produção de algumas das mais célebres imagens astronômicas, como a da nebulosa Cabeça de Cavalo ou a da nebulosa da Águia, foto que se tornou conhecida como “Pilares da Criação”.

Está prevista para maio, durante o Ano Internacional da Astronomia, a quinta e derradeira missão do ônibus espacial destinada a reparos no Hubble. A manutenção dará ao telescópio espacial um futuro tão brilhante como o seu passado, ainda que não tão longo, segundo Julianne Dalcanton, professora da Universidade de Washington que há uma década usa o instrumento em seus trabalhos de pesquisa.

Julianne, que também é pesquisadora do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha, é autora de um artigo de dez páginas na edição atual da revista Nature sobre os 18 anos do Hubble e suas principais contribuições à astronomia, a maioria das quais não seria possível apenas com os telescópios em terra, ainda que muito maiores e mais modernos.

“Localização, localização, localização”, disse a astrônoma sobre o principal motivo do sucesso do telescópio das agências espaciais norte-americana (Nasa) e européia (ESA), que está em órbita a cerca de 560 quilômetros da Terra, longe dos efeitos da atmosfera que limitam a eficácia dos telescópios terrestres.

O Hubble também se beneficia da escuridão do espaço. “Em terra, o céu noturno não é exatamente escuro. Átomos nas camadas mais elevadas da atmosfera absorvem energia solar durante o dia e reirradiam a energia como luz durante a noite. Da mesma forma que vemos mais estrelas sobre uma área escura do que em uma rua iluminada, no espaço o Hubble pode medir detalhes astronômicos muito mais tênues do que os telescópios baseados em terra”, disse.

Entre os legados do Hubble estão a revolução na compreensão dos buracos negros e do papel desses objetos na formação das galáxias, observações detalhadas de estrelas pulsantes (cefeidas) que ampliaram a capacidade de avaliar as enormes distâncias envolvidas na astronomia estelar e, mais recentemente, a produção da primeira evidência direta de um planeta em órbita de outra estrela além do Sol.

“O Hubble aumentou a precisão com que fazemos nossa pesquisa. E as imagens produzidas instigaram o interesse do público. São fotos que ocupam os fundos e os descansos de telas de computadores em todo o mundo”, apontou Julianne.

Segundo a cientista, outro dos motivos do sucesso do telescópio é a “democratização dos dados”. Astrônomos envolvidos na missão recebem sugestões de interessados em realizar observações específicas. Algumas vezes, até mesmo o público em geral pode participar, como na nebulosa Cabeça de Cavalo, cuja observação foi escolhida por meio de uma votação pela internet.

Julianne espera que os novos reparos permitam pelo menos mais cinco anos de bons serviços por parte do Hubble, até que seja substituído por outro telescópio espacial, o James Webb, previsto para entrar em funcionamento a partir de 2013.

O artigo 18 years of science with the Hubble Space Telescope, de Julianne Dalcanton, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Fonte: Agência FAPESP - Foto: NASA

Elementos da Brigada Fiscal e da TAP em rede de corrupção

Esquema de furtos de produtos de luxo no aeroporto de Sá Carneiro (Porto) durou três anos e atinge 19 suspeitos

Elementos da Brigada Fiscal da GNR e da TAP começam esta segunda-feira a ser julgados por crimes de corrupção, furto e receptação de objectos roubados. Em causa estão desvios de mercadorias de luxo que passavam pelo aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Segundo o Ministério Público (MP), a rede era constituída por 19 indivíduos, entre os quais quatro militares da Brigada Fiscal da GNR, 11 funcionários da TAP - Air Portugal, no Aeroporto do Porto, e vários empresários. Estão acusados por alegado envolvimento em furtos de artigos que passavam pelo terminal de carga do aeroporto, com proveitos que ultrapassaram os 150 mil euros.

Os factos terão ocorrido entre 2001 e 2004, ano em que os indivíduos foram detidos pela Divisão de Investigação Criminal da PSP do Porto, alguns deles surpreendidos com produtos obtidos por via criminosa, nas dezenas de buscas domiciliárias efectuadas. Nos cacifos dos funcionários no aeroporto também foram detectados alguns dos artigos.

Entre o material desviado estava vestuário original de marcas como a Gant, relógios de luxo, objectos em ouro e computadores portáteis. Só a um dos furtos descobertos, o MP da Maia imputa o valor de 60 mil euros.

A investigação policial iniciou-se na sequência de várias queixas dispersas das marcas prejudicadas, que estranharam o facto de, em várias ocasiões, as encomendas oriundas do Aeroporto Francisco Sá Carneiro chegarem com peças a menos do que o esperado. Foi então detectado pelos investigadores que o extravio dos artigos mais valiosos ocorria algures na zona do terminal onde são manuseadas as malas e mercadorias transportadas pelos aviões.

Segundo o MP, o modo de actuação da rede incidia na violação dos caixotes ou pacotes dos produtos a desviar, por parte dos colaboradores da TAP, e posterior venda a empresários dos respectivos sectores - vestuário, relojoaria ou informática. Todos eles vão responder por crime de receptação.

A meio do circuito, ocorria um dado crucial para o sucesso do plano: era importante comprar o silêncio e a inacção de militares da Brigada Fiscal (BF) da GNR conhecedores dos desvios. Assim, todos ganhavam com o esquema. A acusação dá como assente que pelo menos quatro elementos desta força de segurança receberam peças de vestuário e relógios de avultado valor em contrapartida por fecharem os olhos aos furtos.

Aquando da operação policial, chegou a ser indiciado um agente da PSP, mas o envolvimento deste elemento acabou arquivado por falta de provas. O mesmo aconteceu a outros funcionários ligados ao sector de cargas e descargas de mercadorias do aeroporto.

Os quatro elementos da BF da GNR vão responder por crimes de corrupção passiva para acto ilícito (punível com pena até oito anos de prisão), enquanto alguns dos colaboradores do aeroporto estão acusados de corrupção activa para acto ilícito (até cinco anos de cadeia). Ninguém está em prisão preventiva.

O início do julgamento está marcado para a manhã de hoje. O local seria o Tribunal da Maia, mas este edifício não dispõe de condições para albergar um julgamento com 19 arguidos e com cerca de 70 testemunhas. Por essa razão, a audiência foi marcada para o Palácio da Justiça do Porto.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal)

Sindicatos apontam demissões como causa de atrasos em aeroportos

Ao menos 700 os aeroviários foram dispensados desde outubro

Os atrasos e cancelamentos de voos na véspera do Natal das companhias aéreas Gol e Varig, que tiveram a operação unificada em outubro, foram causados pela demissão de pelo menos 1,5 mil funcionários. A avaliação e a estimativa são de sindicalistas do setor aéreo, que concordam com discurso do ministro da Defesa Nelson Jobim, que no dia 22 afirmou que os transtornos nos aeroportos foram causados pelas demissões realizadas pela Gol/Varig.

A secretária-executiva do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, destaca que o número de cortes do grupo Gol/Varig pode ser ainda maior, uma vez que demissões de empregados com menos de um ano de empresa não precisam ser homologadas pelos sindicatos.

O mesmo alerta foi dado pela presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, e pelo presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), Celso Klafke. "Enviamos uma carta ao Jobim dizendo que ele acertou no diagnóstico, quando disse que as duas empresas estavam com índice de atrasos por falta de empregados", afirmou Selma.

Segundo ela, foram ao menos 700 os aeroviários (com serviços em terra) dispensados desde outubro. A carta mencionada pela sindicalista foi enviada a Jobim no dia 23, após a declaração do ministro.

"Durante o ano todo houve demissões na Gol, mais acentuadas quando a empresa deixou de operar no mercado internacional de longo curso. Mas só de comissários", disse Graziella. Ela estima que foram dispensados pelo menos 500 comissários, dos quais 300 apenas nos últimos dois meses. Isso sem levar em conta os cortes de trabalhadores com menos de um ano de empresa. Por isso, Graziella afirmou que o sindicato entrou na Justiça para contestar as dispensas.

Klafke considera que está havendo uma sobrecarga de trabalho não só na Gol, mas na maioria das empresas aéreas. Selma concorda e afirma que os mecânicos de pista da Gol vem dobrando o turno. Também ressalta que os atendentes de balcões de check-in da companhia estão tendo de trabalhar três horas a mais para atender à demanda da alta temporada.

REORGANIZAÇÃO

"A Gol Linhas Aéreas Inteligentes esclarece que a reorganização societária das duas subsidiárias operacionais da companhia, hoje reunidas em uma única empresa aérea, ocasionou demissões apenas dentro de um quadro de otimização dos recursos de mão-de-obra do grupo", informou a Gol, por meio de comunicado oficial. Segundo a empresa, que não divulgou o número de demissões, "o número de funcionários passou de 15.664, em janeiro, para 15.831, em novembro."

Fonte: Agência Estado

Dois ocupantes de hidroavião escapam de acidente na Austrália

Sorte: dos destroçosdo hidroavião amassados, os dois ocupantes escaparam milagrosamente

Duas pessoas foram retiradas dos destroços de um acidente aéreo, após seu hidroavião cair a 2 km da pista de Dugandan, perto de Boonah, na Austrália.

O Hidroavião monomotor Lake Buccaneer caiu a nordeste da pista às 11h do dia 29 de dezembro último.

O passageiro da aeronave foi encaminhado ao Hospital Princess Alexandra, em Brisbane, em estado grave, mas estável, com traumatismo craniano e um braço quebrado. O piloto foi transportado para o Hospital Ipswich com traumatismo craniano.

Os bombeiros trabalharam no local para conter um vazamento de combustível.

Greg Neale, um instrutor chefe do aeroporto, disse que teria sido uma aterrissagem forçada próximo a pista.

"Como piloto, a minha opinião é que teria sido um malfuncionamento da aeronave que obrigou o piloto a aterrissam de emergência ali mesmo, porque ele não conseguiria chegar ao aeroporto", disse o Sr. Neale.

O hidroavião de quatro lugares fica alojado no aeroporto por um proprietário privado, disse o Sr. Neale.

Fonte: news.com.au

No atual mandato, Lula já passou 4 meses no exterior

Tempo que presidente dedicou a essas viagens aumentou 68% em relação a igual período do primeiro mandato

"Nem tudo é a beleza da Sorbonne ou a maravilha de Londres", ironizava o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, referindo-se à agenda internacional do então presidente Fernando Henrique Cardoso. "Ele viajou ao exterior, em 7 anos de mandato, 355 dias." Seis anos depois, a bordo do Airbus ACJ, que comprou por US$ 56,7 milhões, Lula continua batendo todos os recordes do antecessor em número de viagens ao exterior, países visitados e dias fora do País, segundo levantamento feito pelo Estado.

Em 2007 e 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dedicou 138 dias - quatro meses e meio - à agenda externa. Um aumento de 68% em relação aos 82 dias que passou fora do Brasil em 2003 e 2004, igual período do primeiro mandato, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado S. Paulo. Se, em tese, refizesse todas as viagens internacionais do segundo mandato sem interrupções, uma após a outra, Lula teria se ausentado da capital federal de 1º de janeiro a 17 de maio.

A Presidência buscou novas rotas - subiu de 35 para 46 o total de países visitados no segundo mandato e de 30 para 39 o total de viagens internacionais, em comparação com 2003 e 2004. Os giros pelo Hemisfério Sul, tanto no primeiro como no segundo mandato, foram constantes. Em 2007 e 2008, foi cinco vezes à Argentina - principal destino no novo mandato -, três vezes ao Paraguai e à Venezuela. Visitou seis nações africanas.

Para os defensores da política externa, Lula vem assegurando novos mercados e ampliando as relações com outros países, uma garantia em tempos de crise. Para os críticos, porém, ele fica tempo demais fora do País. Há outros motivos que explicariam as viagens. O Brasil vem acentuando seu papel protagonista - seja porque se tornou ator internacional relevante, seja porque o G-20 solicitou mais presença ou porque, com a crise econômica e a posse de Barack Obama, nos EUA, o País é visto como capaz de ajudar a construir consensos. Quem afirma é o coordenador-geral do Grupo de Conjuntura Internacional da USP Gilberto Dupas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fontes: Guilherme Scarance (Agência Estado) - Blog do Noblat

domingo, 4 de janeiro de 2009

Os aerocratas estão derrotando a Anac

Por Elio Gaspari

O ano começa com uma boa briga: ou o ministro Nelson Jobim, da Defesa, e a presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Solange Vieira, botam o bloco na rua e partem para um debate público com a TAM e a Gol, ou serão condôminos de um novo apagão aéreo.

A briga está nos bastidores do governo, revestida num desagradável clima de feijoada. A “Operação Feliz 2009”, anunciada por Jobim em novembro, terminou num redondo fracasso. No Natal, a Gol martirizou seus fregueses atrasando mais da metade de seus vôos.

Se a política de ressarcimento prometida por Jobim em dezembro de 2007 não tivesse sido arquivada, o doutor Constantino Júnior estaria obrigado a compensar os passageiros pelo transtorno que lhes impôs. Coisa simples: o cidadão que penasse um atraso de três a quatro horas num vôo de Brasília para o Rio, receberia R$ 198 em dinheiro ou milhas. Infelizmente esse projeto dorme o sono dos espertos na Casa Civil da Presidência da República.

Noutra frente, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias conseguiu na Justiça o congelamento de uma resolução da Anac que permitia a redução de tarifas nos voos internacionais. Pelo plano, as companhias poderiam oferecer descontos que iriam de 20% neste mês a até 80% em julho, chegando-se em 2010 a uma completa liberação das tarifas. Um bilhete de ida e volta para a Europa, que hoje tem um piso tabelado em US$ 869, poderia cair para US$ 434 em abril, ou mesmo US$ 174 em julho.

A TAM, principal interessada em bloquear os descontos, argumenta que eles permitiriam uma concorrência predatória. Faz sentido, mas era exatamente esse o argumento da Varig em 1995, quando o comandante Rolim Amaro, fundador da TAM, lançou sua política de descontos e a bonificação de um voo grátis para cada dez percursos na ponte aérea Rio-São Paulo. Rolim sofreu nas mãos dos aerotecas que protegiam a Varig com sua teia de relações incestuosas com o poder público. Hoje a TAM é a maior companhia aérea do país, mas tomou horror à concorrência.

A Gol, que entrou no mercado oferecendo serviço simples e tarifas camaradas, transformou-se numa empresa de serviço deplorável e tarifas elevadas. Infelizmente, seu dono, o empresário Nenê Constantino, saiu do noticiário que acompanha as empresas modernas, transferido para a cobertura de antigos homicídios.

Se Jobim e Solange Vieira não levarem a briga para a vitrine da opinião pública, os interesses dos aerocratas prevalecerão. O resultado será o de sempre: oligopólio, mau serviço, tarifas altas e, ao final, a chegada das empresas ao cemitério onde repousam a Varig, a Transbrasil e a Vasp.

Fonte: Agência O Globo

Pagodeiro, com medo, pede para descer de avião

Do Blog do Anselmo (2.1.2009)

Quem tem... tem

O vôo 6710 da Webjet, que saiu às 15h15m de ontem (01/01) do Rio para Porto Alegre com escala em Curitiba, balançou à beça, por causa de uma forte turbulência no trecho até a capital paranaense. Quando aterrissou, o violonista Mineiro, do grupo de pagode Pixote, decretou:

- Quero descer. Nesse avião não vôo mais!

Foi um bafafá na aeronave, porque não estava previsto desembarque. Mas o pagodeiro aterrorizado bateu pé e ficou em terra firme. Sobrou para o empresário do grupo, que teve de se virar num carro que levasse o músico até Tramandaí (RS), onde o Pixote se apresentou à noite.

Mineiro foi pela estrada.

Imagem: Arquivo do Blog

Encontro Geral de Aviação: 2º EGAV/Voa Bauru será em abril

Foto tirada no EGAV - Bauru 2008

Já começaram em Bauru (SP) os preparativos para a segunda edição do evento aeronáutico, EGAV/Voa Bauru, que atraiu as atenções de todo o País em 2008 e que será realizado de 30 de abril a 3 de maio.

Depois de estrear com grande sucesso, em abril de 2008, os organizadores prometem aperfeiçoar ainda mais o empreendimento na segunda versão, ampliando a sua infraestrutura e diversificando a sua programação que deve englobar também as festividades de 70 anos de aniversário do Aeroclube de Bauru, sede oficial do evento aeronáutico.

A idéia é consolidar o evento como uma das mais importantes iniciativas do segmento aéreo da América Latina, tornando o acontecimento um marco turístico anual na cidade de Bauru que, desde a década de 60 é considerada “a capital nacional do voo a vela”.

Realizações independentes em anos anteriores, o EGAV (Encontro Geral de Aviação) – iniciativa com participação oficial da Anac, focada na reciclagem dos conhecimentos em segurança aérea através de palestras, discussões e apresentações técnicas – e o Voa Bauru – evento do Grupo Cidade de Comunicação e do Aeroclube de Bauru – voltado para a promoção da cultura, lazer e entretenimento – ganharam dimensão nacional em sua primeira realização conjunta no ano de 2008.

Este ano, com a ampliação do evento, das áreas de exposição, quiosques, camarotes e arquibancadas, além de uma programação ainda mais ampla, atraente e focada em aviação, a organização já contabiliza o apoio oficial do prefeito municipal de Bauru, Rodrigo Agostinho, e de diversas forças vivas da aviação brasileira, como o fundador da Embraer, Ozires Silva, e o primeiro astronauta brasileiro, o bauruense Marcos Pontes, que assinaram ofício solicitando à Anac a sua participação, em Bauru.

Informações: tels. (14) 3227-6864 e (14) 8125-6872.

Fonte: Brasilturis - Foto: Diego Sávio

Para especialistas, concorrência no setor aéreo derrubará tarifas em 30% este ano

A desaceleração econômica e a conseqüente queda na renda das famílias, aliadas ao fim da alta estação, serão os motivos da disputa. Outro fator adicional será a entrada em operação da Azul, que deverá fazer com que os preços caiam, em média, 30% até o fim do ano, nos mesmos trechos voados pela concorrência, segundo projeções do professor Vladimir Silva, do Instituto Cepta, consultoria especializada no setor.

O cálculo foi feito com base na comparação de valores cobrados pelas companhias entre janeiro de 2001, quando a Gol estreou no mercado, e dezembro de 2006. Mas a queda dependerá da capacidade da Azul de firmar-se no mercado e conseguir apressar a chegada de novos aviões para ampliar a malha.

A empresa chegará ao fim de janeiro com seis aviões e cinco cidades atendidas a partir de Campinas (SP). A estimativa é que levará um tempo para que a Azul consiga chegar nos 6% de participação no mercado detidos por Ocean Air e WebJet, as duas menores do mercado, mas já consolidadas.

Outro fator importante no desempenho da empresa, segundo o consultor Ruy Coutinho, da Latin Link, será a autorização para que ela possa operar em aeroportos rentáveis, como o Santos Dumont, no Rio.

- Em março, as companhias terão de se esforçar para encher seus aviões e aí vão travar uma verdadeira disputa tarifária - reforça o diretor da Multiplan Consultoria, Paulo Sampaio.

As projeções dos analistas para o setor em 2008 apontam crescimento entre 8% e 9%. Para 2009, a estimativa é de alta de 4%. Mas este indicativo precisa ser contrabalançado com o aumento da oferta pois, para atender a elevação da demanda acima de 10% nos últimos anos, as empresas procuraram ampliar suas frotas.

- Depois do carnaval, o mercado vai cair na real. Haverá uma diminuição no volume de passageiros não corporativos e mesmo as viagens bancadas pelas empresas vão cair. A tendência é de que os deslocamentos sejam substituídos por meios tecnológicos, vídeo e teleconferências - diz Ruy Coutinho.

Para Sampaio, a disputa tarifária será liderada por Gol e TAM, donas de 93% do mercado brasileiro, com mais de cem aviões cada. A grande incógnita em 2009, diz, será a Gol, que responde por 40,5% do mercado doméstico. Segundo ele, a empresa oferece um serviço de bordo "espartano" e cobra praticamente os mesmos preços da TAM.

Fonte: O Globo

Massacre em Gaza: mortos somam 460

Ataques aéreos continuam junto com os terrestres

O Exército de Israel anunciou neste domingo (4) que 30 militares ficaram feridos, dois em estado grave, durante o primeiro dia da ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. O governo israelense já admite que haverá baixas na ação militar e até enviou mensagens para as mães dos soldados em serviço na região.

Antes do anúncio oficial israelense, o Hamas havia dito que nove militares israelenses foram mortos em conflitos, mas o Exército negou as mortes.

Na Faixa de Gaza, médicos disseram que o número de mortos palestinos é de 460 desde o início da ofensiva israelense em 27 de dezembro de 2008 e mais 2.350 feridos. O número de mortos após o início do ataque terrestre, que começou no sábado (3), foi de quatro para 19.




O número pode aumentar ainda após ataques dos tanques em uma área comercial na Faixa de Gaza, segundo médicos palestinos.

A cadeia de televisão do Hamas, Al Aksa TV, noticiou neste domingo que militantes palestinos capturaram dois soldados israelenses durante a incursão terrestre. O Exército de Israel não confirma a informação.

O jornal americano “New York Times” diz ainda que quatro israelenses morreram após o início da ofensiva.

Fonte: G1 com Agências

Aeroportos registram atrasos de 70 voos neste domingo

Os atrasos dos voos nos aeroportos brasileiros neste domingo já chegam a 70. Os cancelamentos são de 2%, segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos).

Entre a 0h e as 10h de hoje, dos 497 voos programados em todos os aeroportos do país, 10 foram cancelados. Já os atrasos de mais de 30 minutos somam 14,1% das decolagens, ou 70 voos.

São Paulo e Rio de Janeiro

Em São Paulo, 15 decolagens atrasaram no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, o que representa 18,8% dos 80 voos programados até as 10h. Não houve cancelamentos.

Já no aeroporto de Congonhas, dos 33 voos que deveriam acontecer, apenas um foi cancelado (3%) e quatro (12,1%) se atrasaram.

No Rio, o aeroporto Tom Jobim não registrou atrasos superiores a 30 minutos dos 50 voos programados até as 102h de hoje, mas os cancelamentos já chegam a 12, ou 24% do total.

No Santos Dumont, não há atrasos superiores a 30 minutos. Até agora, apenas um voou havia sido cancelado.

Fonte: Folha Online

sábado, 3 de janeiro de 2009

Airbus entregou décimo-terceiro A380

Maior avião comercial do mundo atingiu metas programadas em 2008

Mesmo com os problemas reconhecidos, o consórcio Airbus entregou 13 aviões A380 desde sua estréia e 11 deles durante o ano que passou, cumprindo o objetivo programado.

O primeiro A380 foi para a Singapore Airlines, em 15 de outubro de 2007 e a mesma companhia já recebeu outros cinco no ano que passou. A australiana Qantas teve três, enquanto que a Emirates Airline recebeu outros quatro, o último deles exatamente no dia de hoje.

A frota dos A380 em serviço já operou mais de 2,2 voos comerciais, transportando 890 mil passageiros. Os 13 superjumbos, voam entre Singapura e Sidney, Londres e Toquio, Dubai e Nova Iorque, Dubai e Londres, Sidney e Melbourne para Los Angeles

O reconhecimento de um tremendo esforço para alcançar as marcas estabelecidas foi destacado pelo presidente da Airbus, Tom Enders, salientando ainda que tudo está programado para incrementar as produções já encomendadas e com entregas previstas para 2009.

Fonte: Agência Estado via Brasilturis

Infraero registra atraso em 15,5% dos voos do País

Além dos 169 vôos que saíram atrasados, outras 39 foram cancelados

Dos 1089 voos previstos em aeroportos do país entre 0h e 15h deste sábado, 3, 169 sofreram atrasos de mais de 30 minutos, 15,5% do total, de acordo com balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Outros 39 foram cancelados no mesmo período (3,9%).

O Aeroporto Internacional de Guarulhos é o terminal aéreo que concentra o maior número de voos atrasados: 28 dos 146 previstos até as 15h (19,2% do total) e 4 voos cancelados. No Rio de Janeiro, o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), dos 95 vôos programados, 14 tiveram atrasos (14,7% do total), e um voo cancelado.

O Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, dos 80 voos programados, 15 tiveram atraso(15,8% do total) segundo a Infraero.

Fonte: Rita Cirne (estadao.com.br)

Relatório revela impactos ambientais com ampliação do aeroporto de Viracopos

Audiência pública em fevereiro vai divulgar consequências ambientais da ampliação do aeroporto de Viracopos

Terminal de passageiros do Aeroporto de Viracopos: execução do projeto entra em fase decisiva

A primeira audiência pública para analisar os impactos ambientais das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos foi marcada pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) para 19 de fevereiro, às 17h, em Campinas. Nessa audiência, a população irá conhecer os detalhes do Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) das obras.

O conteúdo do relatório ainda não foi divulgado. Ele aponta o impacto que as obras irão provocar e as medidas preventivas, de controle e compensatórias que terão que ser adotadas pela Empresa Brasileira de infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O início da ampliação do aeroporto, previsto para setembro de 2009, dependerá da aprovação do EIA-Rima e da liberação das licenças ambientais.

A expectativa da Infraero é de que a segunda pista seja entregue em agosto de 2010. A estimativa é que a obra custe entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões. O estudo de impacto ambiental foi realizado pela empresa Walm Engenharia e Tecnologia Ambiental Ltda, de São Paulo. Ele analisou o impacto das obras da chamada primeira fase da ampliação, que inclui a construção da segunda pista, taxi way paralelas e de interligação do sistema de pistas, o primeiro terminal de passageiros, pátios e sistema viário.

Fonte: Maria Teresa Costa (Agência Anhangüera de Notícias/Cosmo Online) - Foto: Adriano Rosa (AAN)

Dois mortos em acidente de avião em Staffordshire, Inglaterra

Duas pessoas morreram como resultado da queda de um avião em uma linha ferroviária, em Staffordshire, na Inglaterra nesta sexta-feira (02).

O monomotor caiu após bater em linhas elétricas perto de Colwich Junction, entre Rugeley e Stafford, acima da West Coast Mainline pouco antes do meio-dia.

Um porta-voz da polícia disse que os destroços da aeronave tinham caído sobre os trilhos onde foram encontrados os dois corpos. A polícia disse que não poderia excluir encontrar mais corpos nos destroços.

Os viajantes de trem enfrentam longos atrasos já que os serviços foram suspensos após o acidente.



Fonte: ITN - Independent Television News

Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Colômbia

Um Boeing 737 da American Airlines com problemas técnicos fez hoje um pouso de emergência no aeroporto colombiano José María Córdoba (380 km a noroeste de Bogotá), de Rionegro, próximo à cidade de Medellín, informaram fontes oficiais.

Segundo informações, nenhum ocupante da aeronave ficou ferido.

O avião, que transportava 148 passageiros, voava de Medellín para Miami quando um problema técnico foi registrado em uma das turbinas, informaram fontes da Aeronáutica Civil colombiana (Aerocivil).

O subdiretor do órgão, coronel Ronald Tascón, disse à "Rádio Caracol" que a emergência "foi contornada com total êxito" e que não houve nenhum inconveniente com os passageiros nem com a tripulação.

"Um avião da American Airlines 737 em manobra de decolagem teve problemas com um de seus motores, a emergência foi relatada e felizmente, com todas as medidas de prevenção (...), (a aeronave) aterrissa sem nenhuma novidade, assistida por todos os serviços de controle", disse.

Fontes: EFE via G1 / AFP via IG

Companhia sueca faz 1º voo comercial ao Iraque em 18 anos

Uma companhia aérea sueca realizou na sexta-feira o primeiro voo comercial entre a Europa e o Iraque em 18 anos. O avião da Nordic Leisure, proveniente de Copenhague, na Dinamarca, aterrissou no aeroporto de Bagdá trazendo 150 passageiros, em sua maioria iraquianos. A companhia disse que pretende operar um vôo por semana para o Iraque.

A realização de voos de passageiros para o Iraque estava proibida desde 1990, quando a ONU impôs sanções ao país após a invasão do Kwait.

A empresa aérea iraquiana Iraqi Airways disse que pretende retomar voos para a Europa nos próximos meses.

A Air France-KLM assinou um acordo preliminar com o governo iraquiano há alguns dias que prevê que a Iraqi Airways comece a planejar rotas para os países europeus.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Os dois robôs geólogos da NASA completam hoje cinco anos de trabalho em Marte

Spirit e Opportunity

Faz hoje cinco anos, e não havia unhas para roer que chegassem na NASA. Estava para aterrar o primeiro dos dois robôs geólogos que a agência espacial norte-americana estava a enviar para Marte, o Spirit. Passados 21 dias, devia aterrar o Opportunity. Se algo corresse mal, seria um falhanço duplo.

Não se esperava que os robôs durassem mais que três meses em Marte

Mas não, foi um sucesso retumbante, e os dois robôs já levam cinco anos a funcionar na superfície do planeta vermelho - quando as previsões iniciais apontavam para apenas três meses. "Os gémeos já trabalharam 20 vezes mais. É um lucro extraordinário para o investimento feito, uma boa notícia nestes tempos de orçamentos magros", comentou Ed Weiler, administrador adjunto da NASA para a Ciência, citado num comunicado.

Os olhos da Terra estavam postos em Marte nesse dia 3 de Janeiro de 2004. Sobretudo depois do fiasco na noite de Natal de 2003 da Agência Espacial Europeia: a sonda Beagle, que devia ir procurar sinais de vida em Marte, desapareceu sem nunca mais dar sinal. Um estudo publicado agora, em Dezembro, estima que a sonda europeia deve ter ardido ao entrar na atmosfera marciana, devido a um erro nos cálculos dos cientistas.

Mas o Spirit e o Opportunity fizeram esquecer o falhanço da Beagle. Durante estes cinco anos, fizeram descobertas importantes sobre o passado da água em Marte (em estado líquido) e sobre as condições ambientais que o planeta viveu em tempos passados. Sempre a andar muito devagarinho.

Ao todo, os robôs percorreram mais de 21 quilómetros (qualquer erro pode ser fatal, como uma derrapagem que os faça capotar, por exemplo), recolheram mais de 250 mil imagens e 36 mil gigabytes de dados, subiram a uma colina e desceram para dentro de crateras, lutaram para se libertar de areias, enfrentaram os problemas causados pelo desgaste dos materiais de que são feitos - enfim, são pequenos heróis. E a NASA continua a ter planos para eles: pelo menos quatro novas missões. O Spirit é o que está em piores condições, pois os seus painéis solares não são bem limpos da poeira marciana.

Fonte: Clara Barata (Publico.pt) - Imagem: NASA/Reuters

Turista mexicano na lista de voo espacial

Ele pagará US$ 200 mil para viagem ao redor da Terra no programa da Virgin

Um mexicano que prefere se manter no anonimato, por questões de segurança, e diz que vai realizar um dos sonhos de sua vida, está confirmado como um dos três latinoamericanos relacionados para viajar ao espaço a partir de 2010, pagando US$ 200 mil para viver a experiência de admirar a Terra desde o espaço.

Trata-se de um homem de 40 anos que já adquiriu o seu bilhete espacial jutno à empresa Virgin Galactic. Estará junto com cinco outros passageiros e dois tripulantes para a viagem na aeronave SpaceShipTwo (SS2) que subirá a 110 kilómetros no espaço.

Sergio Lozano, diretor da Lozano Travel de México, a primeira agência do país a vender uma passagem de turismo espacial, comemorou o fato já que a Virgin designou poucas empresas ao redor do mundo para a venda deste novo segmento. No México, foram cinco selecionadas, todas com a mesma oferta no valor do bilhete, sem desconto.

O custo é para estar durante cinco minutos fora dos limites da Terra em um programa que também inclui a experiência da gravidade zero e um roteiro de duas horas no total da viagem suborbital. A programação também inclui hospedagem com total assistência juntamente com sua família, no luxuoso resort em Space Port, no estado do Novo México, Estados Unidos, de onde serão feitos os lançamentos das viagens de passeio espacial.

"A venda deste tipo de experiência não tem como ser massiva por enquanto, requer um esforço direto com gente de alto poder aquisitivo, mas que tenha espírito aventureiro e de fazer parte da própria história da humanidade", explica ainda o agente da operadora que concretizou a negociação para o primeiro mexicano. "É o princípio de uma nova era, onde a conquista do espaço é um destino a ser descoberto, o princípio de uma nova indústria que surge, assim como quando começou a aviação e o sonho máximo era o de voos transatlanticos", comentou Lozano - que também não revelou o valor da comissão a ser recebida pela venda.

Fonte: Agência Estado - Imagem: uk.gizmodo.com

Anac pede que Justiça reconsidere decisão sobre liberação de tarifas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entrou, na sexta-feira, no Tribunal Regional Federal 1ª Região, em Brasília, com um pedido de reconsideração da decisão judicial que impediu o início do processo de liberação de tarifas para Europa e EUA , a partir do dia 1º de janeiro, mostra reportagem do Globo. O processo resultaria em até 20% de desconto nas passagens aéreas.

De acordo com uma fonte do setor, por causa da suspensão, duas companhias aéreas estrangeiras que fazem vôos para a Europa tiveram que cancelar as promoções que já estavam previstas para entrar em vigor no dia 1º de janeiro. A Anac informou que ainda não se trata de um recurso para derrubar a liminar obtida pelo sindicato das empresas do setor aéreo.

A liberação de tarifas previa descontos de até 20% a partir de 1º janeiro; 50% em 1º de abril; 80% em 1º de julho e liberdade tarifária total em 1º de janeiro de 2010.

Fonte: O Globo

Lufthansa pode comprar "em breve" grupo escandinavo SAS

Mercado em causa é o maior depois de alemão e italiano

Alvo tem de reduzir custos para alcançar mais rentabilidade


A companhia de aviação Lufthansa pode comprar, «em breve», o grupo SAS, o maior proprietário das linhas aéreas escandinavas, depois deste reduzir custos para alcançar uma maior rentabilidade, avançou esta sexta-feira o jornal dinamarquês «Aahus».

A redução de custos e o desinvestimento previsto em unidades menos lucrativas tornariam o grupo SAS mais atractivo para a Lufthansa, companhia que discutiu estas mudanças durante recentes reuniões do conselho de administração, escreve o jornal, citado pela agência Lusa, sem revelar como obteve a informação.

«Depois dos mercados alemão e italiano, a Escandinávia é o mais importante para a Lufthansa», disse Karsten Bentz, um dos directores da transportadora a alemã ao jornal dinamarquês.

No entanto, contactados os porta-vozes das duas empresas, estes declinaram fazer qualquer comentário sobre o assunto, segundo o jornal.

As acções do grupo SAS aumentaram a cotação na bolsa de Estocolmo após o jornal ter anunciado que a venda à Lufthansa estava iminente, tendo ganho 5,8 kronor (0,8 euros), ou 15% por cento, para 43,7 kronor (5,7 euros), o valor mais elevado desde 29 de Outubro de 2007.

Fonte: Agência Financeira (Portugal)

Companhia aérea de Cabo Verde confrontada com greve na Gate Gourmet

A companhia de aviação de Cabo Verde TACV é uma das três companhias aéreas, ao lado da Ibéria e da Continental Airlines, que têm refeições fornecidas pela Gate Gourmet Portugal, que hoje iniciou uma greve de dois dias.

Os trabalhadores da empresa de serviços de 'catering' Gate Gourmet Portugal decidiram iniciar hoje uma greve, até sábado, estando paralisados em frente às instalações da empresa em Lisboa, acusando a administração de fazer "chantagem e não querer rever o acordo de empresa", disse à agência Lusa o dirigente sindical, Rudolfo Caseiro.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul disse ainda que "os trabalhadores estão fartos" do impasse negocial criado pela administração da Gate Gourmet, tendo partido para uma greve de 48 horas que contou hoje com a adesão de 95 por cento dos trabalhadores, segundo o representante sindical.

O dirigente sindical explicou mais pormenorizadamente que o sindicato reivindica um aumento salarial de 5,5 por cento para 2009, contra os propostos 2,2 por cento da administração.

Rudolfo Caseiro destacou também à Lusa que a empresa faz depender a actualização salarial dos trabalhadores se forem retirados direitos já adquiridos, o que "é inaceitável".

A administração, afirmou, só actualiza os salários dos trabalhadores se estes abdicarem dos horários de trabalho e das folgas, nomeadamente, para além de terem de efectuar actividades polivalentes e porém em prática um banco de horas, antecipando, assim, o Código de Trabalho.

Em causa está a negociação do acordo de empresa que já decorre desde Outubro, garantiu o dirigente sindical, manifestando a disponibilidade dos trabalhadores para negociar com a administração.

O representante dos trabalhadores da Gate Gourmet Portugal, empresa de "catering" que fornece, nomeadamente os TACV, a Continental Airlines e a Ibéria, além de ter negócios noutras áreas que não a da aviação considerou que o ideal seria uma actualização salarial de 5,5 por cento.

Rudolfo Caseiro lamentou que a proposta da empresa, de apenas 2,5 por cento, estar a conduzir ao descontentamento da centena de trabalhadores que há dois anos exigem um aumento dos salários.

Contactada pela agência Lusa, a administração da Gate Gourmet Portugal não quis falar, tendo remetido para a empresa nos Estados Unidos uma resposta oficial. Após diversas tentativas, não foi possível contactar os representantes da empresa nos Estados Unidos.

Os trabalhadores aguardam hoje por representantes da Inspecção-Geral do Trabalho para que seja possível ao "piquete de greve" entrar na empresa, o que hoje de manhã não foi permitido, sublinhou o dirigente sindical.

Fonte: Agência Lusa

IATA: ano de 2008 é para ser esquecido

Associação mantém previsão de queda acima de US$ 5 bilhões

Dificuldades acumuladas em boa parte do ano, prejuizos, queda no transporte de cargas, diminuição de passageiros. Para a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) o ano de 2008 é para ser esquecido dentro de uma análise geral da aviação mundial.

As companhias aéreas registraram novas dificuldades em novembro quando o transporte de carga caiu 13,5%, e as empresas da região Ásia-Pacífico foram as que tiveram maiores prejuizos com a previsão também de que serão afetadas pela queda do tráfego, segundo o último relatório da entidade, com sede em Genebra (Suiça).

O tráfego internacional de passageiros caiu em novembro 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado, e foi a maior em três meses. Em outubro, o tráfego de passageiros havia caído 1,3% depois de uma baixa de 2,9% em setembro.

"Observamos que há uma contração geral no setor. Podemos esperar profundas perdas no quarto trimestre", indicou o principal executivo da associação, Giovanni Bisignani.

Em novembro, as companhias da Ásia-Pacífico apresentaram uma , redução de sua capacidade de 5,1%. O tráfego nas companhias aéreas norte-americanas caiu 4,8%, afetado pelo quase colapso do setor dos bancos de investimentos e as conseqüentes reduções nas viagens empresariais.

Além disso, o tráfego internacional de carga registrou em novembro sua maior queda desde os ataques terroristas de 2001. A IATA considerou a queda de 13,5% no transporte de carga internacional como um choque, já que ela representa 35% do valor operacional das empresas e mostra a rápida queda do comércio mundial e o crescente impacto da desaceleração econômica.

Fonte: Agência Estado

Companhia aérea pede desculpas a nove muçulmanos retirados de voo

A AirTran Airways, uma companhia aérea americana de baixo custo, pediu desculpas hoje a nove muçulmanos que retirou de um de seus voos na véspera de Ano Novo, pelo medo de que pudessem ser perigosos.

A companhia aérea deixou em terra os nove muçulmanos em um voo entre Washington e Orlando, no estado da Flórida, depois que o comentário de um dos passageiros expulsos sobre a segurança do avião despertou a suspeita de outros passageiros.

O voo 175 da AirTran saiu da capital americana com duas horas de atraso por causa do incidente.

A companhia aérea disse "lamentar" o ocorrido em comunicado divulgado hoje e disse confiar em que todo o mundo entenda que a segurança é "primordial" e que não pode ser colocada em jogo.

"Pedimos desculpas a todos os passageiros, aos nove que foram submetidos a um extenso processo de perguntas por parte das autoridades e aos 95 que finalmente voaram", indicou a companhia aérea.

"Ninguém no voo 175 alcançou seu destino a tempo na véspera de Ano Novo e nós sentimos", acrescentou a companhia.

Fonte: UOL Notícias

Falta de controladores aéreos por doença atrasa voos em Madrid

A ausência ontem por doença de 30 por cento dos controladores aéreos em Barajas-Madrid (foto) obrigou a que os voos partissem deste aeroporto espanhol com significativos atrasos, revelou uma fonte aeroportuária.

A falta de sete dos 23 controladores aéreos escalados levou o aeroporto a fechar duas das quatro pistas e a que, por isso, metade dos voos previstos (1.150) partissem com atrasos que, nalguns casos, chegaram a hora e meia, segundo a imprensa espanhola.

Ao todo, trabalham no aeroporto Barajas-Madrid 140 controladores aéreos. Sete dos 23 profissionais que deviam estar hoje em funções apresentaram atestado médico e não puderam ser substituídos.

Fontes aeroportuárias citadas pelo jornal El País referem, no entanto, um conflito laboral de um grupo de controladores aéreos, que contesta o prolongamento do seu horário de trabalho.

Fonte: Agência Lusa (Portugal) - Foto: andaluciaimagen.com

Homem expõe avião russo em frente de casa na Bulgária

Peças militares são procuradas por colecionadores.

Em cidade búlgara, um MIG-21 chama a atenção.


Algumas pessoas colocam vasos, outras anões e outras pequenas namoradeiras. Na Bulgária, porém, um morador de um vilarejo de Raduil colocou um avião russo MIG-21 em sua casa. Peças militares, de todos os tamanhos, estão virando objetos de coleção entre os búlgaros e são compradas em leilões ou diretamente de colecionadores

Homem caminha perto de avião em Raduil, no vilarejo de Raduil, que fica ao sul da capital Sofia, na Bulgária

Fonte: Associated Press via G1 - Fotos: Petar Petrov (AP)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Infraero: Tom Jobim, no RJ, tem maior número de atrasos

O Aeroporto Antonio Carlos Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, acumulou o maior número de voos com atrasos superiores a 30 minutos no País, até as 11 horas de hoje. De 71 operações, dez partiram fora do horário previsto, o equivalente a 14,1% do total. Não houve cancelamentos.

Em segundo lugar no balanço da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), aparece o Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde houve oito atrasos (8,6%) em 93 voos, além de dois cancelamentos (2,2%).

Em Brasília, o Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek teve atrasos em dois dos 62 voos, 3,2% do total, e cinco cancelamentos.

No Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, de 85 operações, quatro atrasaram (4,7%) e 14 acabaram canceladas (16,5%).

Em todo o País, ocorreram 40 atrasos (5,2%) e 62 cancelamentos (8,1%) em 762 voos.

Fonte: Agência Estado

Aeroporto de Angra dos Reis receberá R$ 9 milhões para ampliação

Fotos do Aeroporto de Angra dos Reis

A Feema já liberou a licença ambiental solicitada pela Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro para obras de ampliação no aeroporto de Angra dos Reis. A pista atual com 950 metros de extensão será ampliada para 1.300 metros permitindo assim operações com aviões de até 50 lugares.

O investimento previsto para as obras é de R$ 9 milhões e a estimativa do governo estadual é que as reformas estejam concluídas até julho.

Fonte: Mercado e Eventos - Fotos: angraaeroportos.com.br / angraonline.com

Nasa discute futuro das viagens espaciais

A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) deu ao foguete o nome de Ares (o deus da guerra) I - e seu desenvolvimento vem sendo uma batalha desde o início

O Ares I é parte de um novo sistema de espaçonaves em projeto para a Nasa com o objetivo de substituir os envelhecidos ônibus espaciais. O Ares I e sua cápsula Orion, acompanhados por um foguete de carga pesada conhecido como Ares V, terão por objetivo viajar à Lua e ainda mais longe.

Problemas técnicos vêm prejudicando o projeto do Ares I, o primeiro dos novos foguetes nos planos de construção, e isso vem causando atrasos e alta de custos. E na era da comunicação permanente, mensagens instantâneas e blogs, debates internos que no passado seriam realizados por trás de portas fechadas logo chegam ao conhecimento do público.

Alguns críticos dizem que existem problemas sérios no projeto, e que isso inviabiliza o Ares I, enquanto outros observadores argumentam que complicações técnicas surgem no desenvolvimento de qualquer espaçonave, especialmente em um projeto desse porte.

As questões atraíram a atenção de integrantes da equipe de transição presidencial encarregados de lidar com a Nasa, e o programa espacial pode ser transformado depois que Barack Obama assumir.

Durante sua campanha, Obama expressou apoio à Nasa e criticou o intervalo de cinco anos entre a aposentadoria do ônibus espacial, marcada para 2010, e a estréia planejada dos novos componentes, sob um programa ao qual a Nasa deu o nome global de Constellation, em 2015. (Durante o intervalo nos vôos norte-americanos - como resultado de um plano do governo Bush para economizar dinheiro durante o processo de desenvolvimento das novas naves -, os Estados Unidos dependerão da Rússia e de suas espaçonaves Soyuz para viagens à Estação Espacial Internacional.)

Mas a Nasa, que tem um orçamento anual de US$ 17 bilhões e provavelmente enfrentaria despesas maiores caso o intervalo seja reduzido e o novo programa se mantenha no prazo, estará competindo por verbas no novo governo, que enfrenta uma série de crises urgentes e dispendiosas.

A equipe de transição de Obama, em reuniões e pedidos de informação a funcionários da Nasa, fornecedores e outras pessoas envolvidas no processo, perguntou se um aumento das verbas poderia reduzir o prazo de cinco anos sem vôos norte-americanos, por meio de uma aceleração no desenvolvimento das novas naves. Os assessores do presidente eleito também perguntaram quais seriam os custos e possíveis conseqüências de manter em vôo os ônibus espaciais para mais uma ou duas missões cada, ou até mesmo mantê-los voando até que as novas espaçonaves estejam prontas.

A equipe também quer saber se o programa de desenvolvimento realmente enfrenta problemas e, caso isso proceda, se não seria possível modificar o Ares I ou substitui-lo pelos foguetes que a força aérea utiliza para lançar satélites, ou pelo foguete europeu Ariane 5.

Embora alguns dos envolvidos no desenvolvimento dos foguetes tenham entendido as perguntas como sutis insinuações, um porta-voz da equipe de transição, Nick Shapiro, declarou que "o papel da equipe de revisão de agências não é fazer recomendações quanto às questões em estudo. O objetivo é levantar fatos e estudar todas as opções, que serão consideradas pelas pessoas indicadas para postos executivos".

Mesmo assim, cresceu a tensão entre o futuro governo e a administração da Nasa, cujo administrador, Michael Griffin, está batalhando para manter o programa no rumo. Caso Obama não o reconduza ao posto, seu mandato se encerra em 20 de janeiro.

John Logsdon, historiador da exploração espacial na Smithsonian Institution, disse Griffin estava lutando por um programa no qual "apostou toda a sua reputação". Por outro lado, afirmou o historiador, um novo presidente precisa indagar e se informar. "Qualquer governo que faça uma escolha que durará por uma geração precisa fazer essa escolha por sua própria conta", ele disse.

Uma nova direção

Em um imenso edifício no Centro Espacial Kennedy, alguns meses atrás, funcionários da Nasa exibiram orgulhosamente um protótipo do escudo de calor da nova cápsula Orion, um disco arredondado de cerca de 4,5 metros de diâmetro surpreendentemente grande, mas prosaico, ele servia como um poderoso símbolo para o pessoal do centro especial: a primeira peça de um equipamento para teste havia saído dos computadores e adquirido forma concreta.

No jargão do setor, "começamos a moldar o metal".

O presidente Bush anunciou a nova direção do programa espacial em janeiro de 2004, depois que a quase perda do ônibus espacial Columbia sublinhou os riscos que esse modelo de espaçonave continua a enfrentar ¿especialmente o potencial de que o veículo seja atingido por detritos durante o lançamento. Em 2005, a Nasa revelou os primeiros detalhes do programa Constellation, com a cápsula Orion montada no topo do foguete Ares I, fora do caminho da detonação de lançamento. O novo modelo poderá transportar seis astronautas, ante os três das espaçonaves Apollo.

Os foguetes Ares são muito diferentes tanto do ônibus espacial como entre si.

O Ares I usa como primeiro estágio um propulsor de combustível sólido alongado, parecido com o empregado pelo ônibus espacial. O segundo estágio será um foguete alimentado por oxigênio e hidrogênio líquidos, como os motores principais do ônibus espacial. No topo ficará a cápsula Orion.

Já o Ares V é um foguete muito mais musculoso, projetado para transportar equipamento à Lua ou mais longe. O primeiro estágio tem dois propulsores de combustível sólido e um conjunto de seis motores-foguete acionados por combustível líquido.

O projeto encontrou dificuldades técnicas. O Orion é muito mais pesado que a Apollo, e questões de peso exigiram alterações de projeto na cápsula e no foguete, o que complica ainda mais o lado técnico. Os engenheiros também tiveram de desenvolver maneiras de atenuar vibrações potencialmente perigosas ao longo do eixo do foguete, à medida que o combustível líquido dos propulsores seja consumido.

Alguns participantes do programa de desenvolvimento se queixam de que ele vem sendo conduzido com uma inflexibilidade autoritária que sufoca dissidências e inovações. Jeffrey Finckenor, um engenheiro que deixou seu posto na Nasa este ano, enviou uma carta de despedida aos colegas na qual expressava sua frustração quanto ao programa: "Nos níveis mais elevados da agência, parece haver uma crença de que é possível ditar o curso à realidade", ele escreveu. "Essa atitude vem acompanhada por uma recusa a qualquer informação que contrarie a postura oficial". A carta foi postada em um site independente que acompanha o trabalho da Nasa.

Finckenor não quis fazer outros comentários.

Alguns críticos dizem que existem problemas sérios no projeto, e que isso inviabiliza o Ares I, enquanto outros observadores argumentam que complicações técnicas surgem no desenvolvimento de qualquer espaçonave, especialmente em um projeto desse porte

Avaliações otimistas

Funcionários da Nasa afirmam que o programa Constellation na verdade está avançando muito bem. Em entrevista, em novembro, Griffin declarou que "não consigo imaginar que alguém pense que vai desenvolver um novo sistema de transporte espacial sem encontrar desafios".

E os percalços que a Nasa vem enfrentando, ele afirma "são extremamente rotineiros".

Douglas Cooke, um dos dirigentes do programa Constellation na Nasa, disse a jornalistas este mês que o problema de peso e as questões de vibração estavam perto de resolvidos. E Neil Otte, o engenheiro chefe de lançamento dos foguetes do programa Constellation, disse que resolver problemas difíceis era exatamente o trabalho que cabe a um engenheiro. Quando eles encontram um desafio especialmente difícil, afirmou, a atitude é a de "opa, está começando a ficar divertido agora, e estamos mesmo fazendo jus aos nossos salários".

Mesmo assim, o coro de pessimismo que surgiu na Internet e mesmo nas fileiras da Nasa costuma ter alternativas prontas. Há certo ímpeto quanto a propostas que envolveriam usar foguetes Atlas e Delta projetados para lançamento de satélites, que os proponentes alegam seriam facilmente conversíveis para transportar a cápsula Orion.

Griffin propôs usar os foguetes lançadores de satélite em missões tripuladas, no passado, o que envolveria um processo de melhoria da segurança e confiabilidade desses aparelhos. Este ano, ele disse a legisladores franceses que transformar o foguete francês Ariane 5, hoje usado em missões de carga para a Estação Espacial Internacional, em veículo para conduzir missões tripuladas exigiria "um pequeno passo apenas". Mas ele se opõe ao plano de usar foguetes militares, e disse que a mudança geraria ainda mais atrasos e aumentos de custos sem reforçar a segurança.

Otte disse que utilizar foguetes militares seria muito mais complexo do que simplesmente acrescentar uma cápsula a equipamento já existente. Os foguetes desenvolvidos para lançar satélites teriam de ser extensamente modificados antes que pudessem ser usados para enviar seres humanos ao espaço.

Um segundo grupo de engenheiros favorece os planos para um sistema que sucederia o Constellation, chamado Direct 2.0, baseado em larga medida em planos que a Nasa abandonou. Ross Tierney, porta-voz do grupo que defende o Direct 2.0, diz que "o ideal seria realizar uma revisão independente que envolva todas as propostas".

"Estamos confiantes quanto aos nossos números, e sabemos que sairemos por cima", acrescentou.

O conceito ganhou alguns outros seguidores, mas em abril, Richard Gilbrech, na época administrador associado da Nasa, depôs diante da Câmara alegando que "não podemos justificar, com base nas leis da Física, o desempenho" alegado pelos proponentes do Direct 2.0.

Continuar voando ou não

Quando Obama decidir o que fará quanto ao espaço, também pode decidir reduzir o intervalo sem vôos mantendo os ônibus espaciais em operação para além da data de aposentadoria defendida pelo governo Bush, em 2010.

A pressão por manter os ônibus espaciais em operação vem crescendo. Em julho, o ex-senador John Glenn declarou em depoimento diante de um comitê da Câmara que ele defendia que os ônibus espaciais continuassem em uso até que as naves do programa Constellation possam operar. "Jamais pensei que veria o dia em que o país mais rico, mais poderoso e mais avançado em termos de exploração espacial comprando passagens da Rússia para levar pessoal à nossa estação espacial", declarou Glenn, o primeiro norte-americano a orbitar a Terra.

Griffin considera que essas propostas ameaçam torpedear o novo programa espacial, porque consumiriam bilhões de dólares reservados ao desenvolvimento do Constellation.

Em novembro, Griffin defendeu em entrevista o programa que ele criou: "A política espacial civil dos Estados Unidos tomou um caminho errado depois do governo Nixon", ele disse. Hoje, com o país falando em retornar à Lua, explorar asteróides próximos da Terra e até viajar a Marte, "é nessa direção que devemos investir".

Edward Crowley, professor de aeronáutica e astronáutica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), diz que gostaria de ver um painel de "pessoas isentas e sábias" encarregado de estudar os planos da Nasa, no novo governo. "Não sei, francamente, qual seria a resposta certa", ele diz, "mas sei que a questão é muito mais complicada do que os blogs e a mídia a vem retratando".

E depois dessa revisão, propõe Crawley, o programa deveria seguir adiante. Um orçamento anual de US$ 17 bilhões é pequeno em comparação com outros gastos nacionais. E as recompensas, ele aponta, podem ser grandes. Se o novo presidente deseja estimular a economia com "empregos de alta tecnologia estáveis e recompensadores", diz Crawley, "o programa espacial seria um bom investimento".

Tradução: Paulo Migliacci
Fonte: The New York Times via Terra

Nove muçulmanos são retirados de voo nos EUA

Nove muçulmanos, incluindo três crianças, foram retirados de um voo doméstico nos Estados Unidos depois que outros dois passageiros os ouviram fazendo o que pensaram ser declarações suspeitas sobre segurança, segundo o jornal Washington Post.

O grupo, entre os quais oito são cidadãos norte-americanos, estava em Washington, onde tomaria um voo da AirTran para Orlando para participar de um evento religioso. Todos acabaram recebendo permissão da Polícia Federal dos EUA (FBI) para viajar, de acordo com o Washington Post.

A empresa aérea e o FBI caracterizaram o incidente como um desentendimento, mas, segundo relatos, a AirTran se recusou a reconduzir os passageiros ao voo e eles compraram bilhetes em outra companhia.

Kashif Irfan, um dos muçulmanos, afirmou que seu irmão mais novo, Atif, e a esposa "estavam falando sobre segurança" quando foram ouvidos. "Meu irmão e a esposa estavam discutindo algum aspecto da segurança do aeroporto", disse Irfan ao Washington Post. "A única coisa que meu irmão disse foi 'uau, os aviões estão logo ao lado da minha janela'", acrescentou.

Irfan, que estava viajando com a esposa, uma cunhada, um amigo e os três filhos - de sete, quatro e dois anos - afirmou que a ação foi tomada contra eles por causa de sua aparência. Todos são muçulmanos tradicionais - os homens usavam barba e as mulheres vestiam véus.

Um porta-voz da empresa aérea, Tad Hutcheson, defendeu a atitude da AirTran. "Outras pessoas também os ouviram falando e entenderam mal. A situação fugiu do controle e todos tomaram precauções", declarou.

O piloto adiou o voo e autoridades oficiais ordenaram que todos os 104 passageiros descessem do avião para revistá-los novamente antes de o voo partir para Orlando com duas horas de atraso e sem os nove muçulmanos.

Ellen Howe, porta-voz da Administração de Segurança de Transportes dos EUA, afirmou que o piloto agiu adequadamente. As informações são da Dow Jones.

Fonte: AE

Força Aérea retirou doente de barco no Atlântico

Um helicóptero EH-101 da Força Aérea Merlin

Um homem de 80 anos foi retirado esta sexta-feira de madrugada de um paquete (barco), ao largo da costa portuguesa, devido a problemas de saúde, disse o porta-voz da Força Aérea.

O alerta foi dado ao início da madrugada, tendo a Força Aérea enviado um helicóptero EH-101, da Base Aérea do Montijo, em auxílio do idoso, que se encontrava a bordo do paquete inglês «Balmoral».

O idoso apresentava sinais de um acidente vascular cerebral, tendo o alerta sido transmitido às autoridades nacionais ainda ao largo do Cabo Espichel, explicou o tenente-coronel António Seabra.

A aeronave alcançou o navio de cruzeiro por volta das 02:15 da manhã, a cerca de 280 quilómetros da costa, a Sudoeste do Porto, tendo içado para bordo o cidadão inglês, que foi transportado para o Hospital de Pedro Hispano.

Durante o mês de Dezembro a Força Aérea efectuou várias operações de salvamento ao largo da costa portuguesa.

No arquipélago da Madeira a Força Aérea também efectuou pelo menos quatro operações de socorro, no mês passado, com transporte de doentes em estado considerado grave, de acordo com as informações prestadas pelo tenente-coronel.

Fonte: IOL Notícias (Portugal)

Gaza: em uma semana, nº de mortos chega a 420

Moradores de Jabalya observam prédio destruído por ataque israelense

A Força Aérea de Israel bombardeou cerca de 20 alvos palestinos

Os combatentes islâmicos lançaram foguetes contra o porto de Ashkelon e deixaram duas pessoas feridas

A ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza deixou em uma semana 420 mortos e mais de 2,2 mil feridos, indicam os números oferecidos nesta sexta-feira por fontes médicas da região palestina.

O número de vítimas mortais poderia aumentar nas próximas horas, pois pelo menos 300 feridos estão em estado de extrema gravidade, informou o Ministério da Saúde do Hamas em Gaza.

Os bombardeios israelenses sobre Gaza prosseguiram hoje pelo sétimo dia consecutivo. A força aérea lançou, desde a noite de ontem, cerca de 20 ataques contra alvos como instalações do movimento islâmico e casas de vários de seus membros, confirmou à Agência Efe um porta-voz do Exército israelense.

Um homem acabou sendo morto e outros quatro feridos em um bombardeio sobre casas no campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, informou à agência palestina de notícias palestina Ma'an.

Também foram destruídas as casas de dois membros do Hamas no campo de refugiados de Al-Bureij, nas proximidades da capital de Gaza, outras duas casas em Rafah e outra casa no bairro de Tel Al Hawa.

Outro homem morreu por volta das seis da manhã, quando a aviação bombardeou uma mesquita em Jabalia que, segundo o exército, era usada pelo Hamas como armazém de armas e centro de operações.

O mapa da guerra (clique sobre a imagem para ampliá-la)

Fonte: EFE via Terra - Imagens: Reuters