quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Aconteceu em 16 de fevereiro de 1967: Pouso duro de Electra da Garuda deixa 22 mortos na Indonésia


No dia anterior, em 15 de fevereiro de 1967, o 
Lockheed L-188C Electra, prefixo PK-GLB, da Garuda Indonesia Airways (foto acima), havia partido para realizar o voo 708 de Jacarta para Manado, via Surabaya e Makassar, todas localidades da Indonesia..

A bordo da aeronave estavam 84 passageiros e oito tripulantes. Na segunda etapa do voo, o mau tempo em Makassar obrigou a tripulação a regressar a Surabaya. 

O voo continuou no dia seguinte, 16 de fevereiro, para Makassar e depois para Manado. O clima em Manado era uma base de nuvem a 900 pés e visibilidade de 2 km. Uma abordagem para a pista 18 foi feita, mas depois de passar por uma colina 200 pés acima da elevação da pista e 2.720 pés antes da cabeceira, o piloto percebeu que estava muito alto e à esquerda da linha central. 

O nariz foi abaixado e a aeronave inclinou para a direita para interceptar a rota de planagem. A velocidade diminuiu abaixo da velocidade-alvo de 125 nós e a aeronave, ainda inclinada para a direita, pousou pesadamente a 156 pés da cabeceira da pista do Aeroporto Sam Ratulangi, em Manado, Sulawesi do Norte


O trem de pouso desabou e a aeronave derrapou e pegou fogo. Vinte e dois dos 84 passageiros a bordo morreram. Todos os oito membros da tripulação sobreviveram.

A causa provável do acidente foi determinada como sendo uma técnica de pouso inadequada, resultando em uma taxa excessiva de afundamento no toque. Entre os fatores que contribuíram estavam o pavimento irregular da pista e o clima marginal no momento do pouso.


Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro.com)

Dois funcionários da American Airlines envolvidos em esfaqueamento no Aeroporto Boston Logan


Um funcionário da American Airlines esfaqueou um colega de trabalho durante uma briga no Aeroporto Logan de Boston (BOS), informou a mídia local .

O incidente ocorreu pouco antes das 13h30 de 15 de fevereiro de 2022 na rampa do Terminal B do aeroporto.

Um porta-voz da polícia estadual disse às notícias locais que a discussão acalorada resultou em um dos funcionários sendo esfaqueado com uma ferramenta multifuncional da marca Leatherman.

O suposto agressor, Kenrick Smith, de 34 anos, de Leominster, foi pego por policiais estaduais dentro do terminal com a ferramenta Leatherman e foi acusado de agressão e agressão com arma perigosa. Ele foi indiciado horas depois no Tribunal Distrital de East Boston.

A polícia estadual diz que a vítima de 38 anos estava consciente quando foi levada ao Hospital Geral de Massachusetts e está sendo tratada por ferimentos sem risco de vida.

As investigações da polícia estadual sugerem que o incidente foi resultado apenas de uma disputa entre os dois funcionários da American Airlines e que a segurança do público não foi ameaçada.

Em comunicado enviado à AeroTime, a American Airlines disse: “Estamos cientes de um incidente que ocorreu no Aeroporto Internacional Boston Logan (BOS) envolvendo dois membros da equipe da American Airlines e estamos trabalhando em estreita colaboração com a aplicação da lei para ajudar em sua investigação.”

Vídeo: Helicóptero dos EUA pousa na fronteira entre Ucrânia e Polônia para missão desconhecida

Um helicóptero militar dos EUA recolheu várias pessoas não identificadas e em seguida as transferiu a um hospital na Polônia.


De acordo com o portal de rastreamento de voos SkyScanWorld, trata-se de um helicóptero militar Black Hawk UH-60M do Exército dos EUA, que pousou na noite de terça-feira (15) na região fronteiriça entre a Polônia e a Ucrânia para recolher diversas pessoas de um veículo, e em seguida as transferiu a um hospital.

Na imagem é possível observar a aeronave pousada na pista, identificads por EVAC01 e o número 20-21131, que decolou do aeroporto da cidade de Mielec em direção a Korczowa (Polônia) e Krakovets (Ucrânia).


Posteriormente, o portal deletou sua publicação no Twitter, contudo outro usuário divulgou imagens do serviço de câmera em tempo real da fronteira polonesa, mostrando a decolagem do helicóptero americano.


Lá, diversas pessoas saíram de um veículo todo-terreno preto e subiram a bordo da aeronave. O EVAC01 logo seguiu para oeste e chegou ao hospital em Rzeszów.

Segundo a troca de mensagens com o controle de tráfego aéreo, poderia se tratar de uma missão de evacuação médica. No entanto, as identidades dos passageiros ainda são desconhecidas.

Na segunda-feira (14), os funcionários da embaixada dos EUA na Ucrânia foram levados temporariamente para a cidade de Lvov (oeste do país) em meio a advertências de Washington sobre uma suposta agressão militar russa contra o país vizinho.

JetBlue pede jatos Airbus para acelerar aposentadoria de Embraer

A JetBlue Airways está comprando 30 aviões adicionais Airbus SE A220-300 para reforçar sua frota e permitir a aposentadoria mais rápida de aeronaves mais antigas.

A compra, por meio do exercício de opções anteriores, eleva o pedido total do jato com corredor único da JetBlue para 100, informou a companhia aérea em comunicado nesta terça-feira. A JetBlue espera receber a nona entrega do A220 este mês e mais 30 até o final de 2023.

Os A220 adicionais permitem que a transportadora “acelere nossos planos de modernização da frota para oferecer um desempenho de custo mais forte”, disse o CEO da JetBlue Robin Hayes no comunicado. A aeronave substituirá os jatos E190 da Embraer até 2026.


Os A220 oferecem à JetBlue 40 assentos a mais por jato do que a atual frota do E190 com 100 assentos, um fator crucial no esforço da companhia aérea para reduzir seus custos unitários por assento. A empresa também espera voar com a aeronave por todo o país, algo que não pode fazer com os modelos Embraer devido a limitações de alcance, disse a diretora financeira Ursula Hurley em entrevista por telefone.

“Esta é uma aeronave revolucionária para a JetBlue em termos de desempenho financeiro e operacional que entregará”, disse ela.

A JetBlue, com sede em Nova York, encomendou originalmente 60 A220 em 2018 com opção de mais 60 e converteu 10 deles em pedidos firmes no ano seguinte. A JetBlue começará a aposentar sua aeronave Airbus mais antiga já em 2023 e está “confortável” com o tamanho de sua atual carteira de pedidos do A220, disse ela.

A transportadora está interessada na perspectiva de uma versão maior e comprida que a Airbus está avaliando em resposta às solicitações de alguns clientes, disse ela. “Apoiamos se a Airbus seguir em frente com um avião alongado.”

Com o novo acordo, a Airbus assegurou pedidos para mais de 700 A220s. Delta Air Lines e Breeze Airways são outros grandes clientes nos EUA para o modelo.

Via Bloomberg - Foto via cavok.com.br

Virgin Galactic retoma venda de ingressos de turismo espacial por US$ 450 mil

A Virgin Galactic também mudou sua logomarca. O clássico olho azul foi substituído pelo
desenho do avião espacial da empresa em tons de roxo (Imagem: Reprodução/Virgin Galactic)
A Virgin Galactic começa a vendar ingressos ao grande público para seus voos suborbitais a partir desta quarta-feira (16). Ainda assim, não se sabe quando os clientes voarão até a fronteira do espaço, mas a empresa informou, no final do ano passado, que os voos seriam retomados no final deste ano.

Para garantir um assento, o cliente pagará uma taxa de US$ 150.000 ao se cadastrar no site da empresa, e mais US$ 300.000 pouco antes do voo — totalizando US$ 450.000. Isso equivale a R$ 2.321.730, na cotação de hoje do Real.

Em julho de 2021, Richard Branson, dono da Virgin, e outros cinco tripulantes “inauguraram” o turismo espacial da empresa ao decolarem a bordo do avião espacial VSS Unity até a borda da atmosfera.

A empresa planejava realizar a missão Unity 23 logo em seguida, mas, em setembro do ano passado a Virgin suspendeu seus voos por conta de um defeito com seu avião espacial. Já em outubro, ela anunciou que as viagens só retomariam no final de 2022, após revisão de seus veículos.

Ingressos de turismo espacial


Até agora, a Virgin Galactic já vendeu 700 ingressos de voos suborbitais dos mil que ela tem como meta inicial. Isso significa que não são apenas os novos clientes que deverão aguardar pelo início dos voos à fronteira do espaço com a empresa, já que todos os que já garantiram os ingressos seguem no aguardo de saber a data de seus passeios.

O avião espacial VSS Unity durante voo suborbital (Imagem: Reprodução/Virgin Galactic)
Os clientes voarão a bordo de um veículo suborbital da Virgin, que são transportados pelo avião White Knight Two até 14 km de altitude. Uma vez lá, o veículo é liberado e seu motor é ativado para colocá-lo a uma altitude aproximada de 80 km.

Por alguns minutos, os clientes experimentam os efeitos da microgravidade e podem flutuar dentro do veículo. Além disso, eles têm a chance de observar a bela curvatura da Terra, quando chegam à Linha de Kárman — a fronteira imaginária que divide a atmosfera da Terra e o espaço propriamente dito. Em seu retorno, o avião espacial pousa em uma pista no solo.

Até o momento, o principal avião espacial da empresa é o VSS Unity, mas, no ano passado, a empresa anunciou um segundo modelo da aeronave, o VSS Imagine, além de anunciar o desenvolvimento de um novo avião chamado VSS Inspire.

Via Canaltech com The Verge

Aviões da Latam colidiram 461 vezes com pássaros só em 2021; custo passou de R$100 milhões


Na manhã desta terça-feira (16), o CEO da Latam, Jerome Cadier, fez uma publicação no LinkedIN abordando o tema “bird strike”, termo como as colisões com aves são conhecidas no meio aéreo. Seguindo uma linha transparente, o executivo deu números da própria empresa que preside e cobrou as administradoras de aeroportos.

Tais informações são úteis para desmistificar alguns temas relacionados às viagens de avião, ao mesmo tempo em que surpreendem pelos montantes.

Quantidade de colisões


Um exemplo disso foram as próprias colisões com pássaros, que no ano passado chegaram a 461, ou uma média de mais de uma por dia, apenas na Latam. Dentro da quantidade de voos operados pela empresa, no entanto, o número está em linha com o setor: segundo Cadier foram 150 mil voos em 2021, o que leva o percentual de “bird strikes” a 0,3%.

O executivo revela que, por conta disso, a Latam teve que “colocar os aviões no chão para reparo em período equivalente a 1200 horas. Isto atrapalhou a vida de 32 mil passageiros que tiveram os seus voos cancelados ou atrasados… Como aviões são equipamentos muito caros, no ano passado a LATAM Brasil gastou mais de 100 milhões de reais em material, reparo e custo dos aviões no chão somente por causa destes impactos”.

Ele também mostra como o cliente paga essa conta. “Em uma conta simples, no ano passado transportamos 20 milhões de clientes. Ou seja, cada um destes clientes pagou R$ 5 a mais na sua passagem simplesmente por causa do quê? “Bird strikes”. E ainda me perguntam porque a aviação no Brasil é cara… Aí está um dos vários motivos”.

Equipe treinada e cobrança


“O perigo é real, mas raramente os eventos têm consequências muito graves porque as aeronaves são muito robustas, os pilotos estão preparados e sabem como reagir”, disse Cadier.

O executivo também aproveitou para destacar a responsabilidade dos administradores de aeroportos.

A gestão da fauna perto dos aeroportos não é simples nem fácil. Exige investimento grande e é de responsabilidade dos municípios e dos aeroportos – e não das companhias aéreas. Torço para que continuem os esforços de todos para que tenhamos menos impacto e custos para nossos clientes”, concluiu.

Avião sai da pista durante tentativa de decolagem na Cidade do México

Vídeo registra a retirada de passageiros da Delta Airlines. Uma falha no motor teria sido a causa provável do incidente.


Um avião da Delta Airlines que teve a decolagem abortada fechou a pista 05L/ 23R do Aeroporto Internacional da Cidade do México na tarde desta terça-feira (15).

O destino do voo DL605 era Minneapolis, nos Estados Unidos, com partida prevista para às 14h55. Segundo o Aviation Herald, 101 pessoas estavam a bordo.

O Airbus A319-114, de registro N354NB, com 19 anos de uso, teria enfrentado uma falha em um dos motores durante a tentativa de decolagem.


Ao atingir cerca de 100 nós, o avião se deslocou para o lado direito da pista. Ambos os pneus da engrenagem principal do lado direito foram danificados.

O terminal CDMX Benito Juárez destacou que não foram registrados incidentes de maior gravidade para a tripulação ou passageiros.

Imagens registradas mostram pneus do lado direito do trem de pouso estourados.


Uma seção das calhas de coleta de água da chuva da pista foi destruída, indicando que a aeronave sofreu uma excursão de pista (runaway excursion) durante a manobra.

Um vídeo disponibilizado no YouTube mostra o instante em que os passageiros são retirados do avião por meio de uma escada e conduzidos a um ônibus do terminal, estacionado ao lado da aeronave.

A aeronave ainda está no solo na Cidade do México cerca de 11,5 horas após a decolagem rejeitada. Somente a pista 05R/23L está disponível para outros voos regulares.

Passageiro é golpeado com cafeteira após tentar abrir porta e entrar na cabine de avião

Um passageiro "bastante agitado" foi preso depois de tentar invadir a cabine de um avião e depois tentar abrir uma das portas da aeronave da American Airlines.


Testemunhas disseram que um comissário de bordo usou uma cafeteira para impedir o viajante de continuar sua investida enquanto o avião da companhia americana era desviado para um pouso de emergência. O passageiro teria sido atingido na cabeça.

A viagem de Los Angeles (Califórnia), originalmente destinada a Washington, a capital dos EUA, aterrissou em Kansas City (Missouri) na tarde de domingo (13/2).

Mouaz Moustafa, que mora em Washington e estava a bordo da aeronave, disse que um atendente estava gritando com outro membro da tripulação para acender as luzes – então o avião de repente começou a descer. Ele disse que vários passageiros correram para a frente do avião para ajudar a conter o homem, identificado como Juan Rivas, e impedi-lo de invadir a cabine, de acordo com a CBS News. Havia dois policiais fora de serviço da bordo.

"Parecia que o avião estava em queda livre e muitos temiam o pior porque as pessoas não estavam totalmente cientes do que estava acontecendo", acrescentou Moustafa, segundo o "Metro".


Karen Alston, que também estava no avião, disse que estava assistindo a um filme quando as luzes acima de sua cabeça acenderam de repente e ela viu várias pessoas correndo para a frente do avião.

Após a aterrissagem, agentes do FBI (polícia federal americana) interrogaram o passageiro que deu início à confusão e ouviram testemunhas do incidente.

Juan Rivas pode ser condenado a até 20 anos de prisão.

Por Fernando Moreira (Extra) e nbcwashington.com

Avião que combatia os incêndios na Argentina é consumido pelo fogo


Na tarde de segunda-feira (14), um avião hidrante PZL-Mielec M-18 Dromader que combatia os incêndios na província de Corrientes, na Argentina, pegou fogo. As informações são do jornal El Litoral.

Ainda não se sabe as causas do incidente. A principal suspeita é de problemas mecânicos. “Não houve feridos”, disse o diretor de Recursos Florestais, Roberto Rojas, ao jornal correntino.

Conforme detalhado pela Prefeitura de Ituzaingó, nas últimas horas, um helicóptero, 3 aviões hidrantes, 9 carros de bombeiros, 93 bombeiros e 27 policiais estão trabalhando nos incêndios.


Bombeiros de Córdoba e Mendoza se somaram aos brigadistas do Sistema Nacional de Gestão de Incêndios que já atuavam na área, juntamente com o trabalho da Polícia de Corrientes.

“A situação é muito complicada. Estamos trabalhando em tempo integral, mas o fogo não para”, disse Orlando Bertoni, chefe da Defesa Civil.

Até o momento, mais de 500 mil hectares foram consumidos pelas chamas em Corrientes, província vizinha ao Rio Grande do Sul.

Via Rádio Missioneira com informações do jornal El Litoral

Passageiros são evacuados após avião abortar decolagem por estouro de pneus em Nova York

Boeing 737 com 142 passageiros e seis tripulantes a bordo parou na pista pouco e teve 2 pneus estourados. Causas são investigadas.


Um voo da American Airlines abortou a decolagem nesta terça-feira (15) depois de estourar dois pneus na pista do aeroporto internacional JFK, em Nova York, como informa o New York Post.


O voo, American Airlines 2829, tinha como destino Phoenix. O  Boeing 737-823 (WL), prefixo N344PP, com 142 passageiros e seis tripulantes a bordo parou na pista pouco depois das 13h, disse o porta-voz da American Airlines, Andrew Tull, ao The Post.


Os passageiros foram retirados com segurança do avião após o incidente e estavam sendo levados de volta ao terminal de ônibus para esperar outro voo. Não houve feridos.


O avião foi retirado de serviço e será avaliado pela American Airlines antes de retomar as operações, acrescentou Tull.

Por Luiz Fara Monteiro (R7), ASN, CBS NY e ABC NY

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Em terra firme ou a bordo de um avião, fujam destes (loucos) passageiros

Passenger Shaming é uma rede social que tem como objetivo 'pôr a nu' todos os passageiros indesejados, daqueles que não queremos ver ao nosso lado, seja fora ou dentro de um avião.


A conta do Facebook e Instagram tem o objetivo de denunciar a falta de civismo e de respeito pelos outros passageiros, sendo estes os responsáveis por enviar as fotografias para às redes sociais. Por isso, já sabem, se virem algo parecido, não hesitem em fotografar o vosso vizinho do lado no assento de avião.

Quem teve esta ideia foi Shawn Kathleen, uma mãe, ex-polícia e paramédica, que ainda teve tempo para trabalhar como comissária de bordo durante sete anos, tendo iniciado sozinha esta marca de sucesso há aproximadamente cinco anos.

Numa altura em que cada vez há mais gente a viajar, após a pandemia devido à covid-19, significa que também há cada vez mais momentos insólitos como estes que revelamos na fotogaleria abaixo.


Embraer abre vagas para especialização na área de software


A Embraer abriu nesta segunda-feira (14) um processo seletivo que disponibilizará 35 vagas para o Programa de Especialização em Software (PES), uma iniciativa da empresa realizada em parceria com o Centro de Informática (CIn) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A meta do programa é acelerar a capacitação de especialistas na área, uma das mais relevantes em demanda no mercado de tecnologia, dispostos a atuar também no ramo aeroespacial.

Quem pode participar?


São elegíveis para participar do processo os profissionais da área de exatas de todo o Brasil formados entre os anos de 2016 e 2021. As inscrições vão até o dia 2 de março e podem ser realizadas por meio do Portal Embraer.

O Vice-Presidente de Pessoas, ESG e Comunicação da Embraer, Carlos Alberto Griner, emitiu um comunicado oficial sobre o programa.

“Estamos muito entusiasmados com este novo programa em parceria com a UFPE, que vai acelerar a disponibilidade de especialistas de tecnologia para a indústria aeronáutica ao mesmo tempo que gera benefícios para a sociedade, ajudando a reduzir o desequilíbrio entre oferta e demanda por esses profissionais”, disse.

Dividido em três módulos, a estrutura do programa terá aulas online nas disciplinas teóricas e para o desenvolvimento do projeto final do curso. Os candidatos poderão optar pela especialização em dois temas específicos: software embarcado ou ciência de dados, o que é definido no ato de inscrição. A grade curricular tem duração programada de nove meses.

Via Olhar Digital - Imagem: Embraer/Divulgação

Aconteceu em 15 de fevereiro de 1977: Voo 5003 da Aeroflot - 77 mortos em queda de Ilyushin na Rússia

Em 15 de fevereiro de 1997, o voo 5003 da Aeroflot era um voo regular de passageiros de Tashkent, no Usbequistão, para Mineralnye Vody, na Rússia, com escala em Nukus, ainda no Usbequistão. O Ilyushin 18V operando a rota caiu perto do distrito de Mineralnye Vody ao tentar subir após uma aproximação abortada.

Aeronave envolvida


Um Ilyushin Il-18 da Aeroflot similar ao avião acidentado 
A aeronave envolvida no acidente era o Ilyushin Il-18V, prefixo CCCP-75520, da Aeroflot. Em 1963, a aeronave foi transferida para o Ministério da Aviação Civil, que a encaminhou para a Divisão Aérea de Tashkent da Administração da Aviação Civil do Uzbequistão. 

A cabine tinha capacidade para 89 assentos, mas 92 passageiros eram permitidos na aeronave. No momento do acidente, a aeronave contava com 29.443 horas de voo e 10.817 ciclos de pressurização.

Passageiros e tripulantes


A bordo do voo 5003 estavam 92 passageiros, dos quais 4 eram crianças. Seis tripulantes também estavam a bordo do voo, liderados pelo piloto no comando NA Konovalenko e acompanhados pelo primeiro oficial BV Polyakov, o engenheiro de voo NI Sorokin e o navegador AP Vishnevetsky. Dois comissários de bordo também estavam a bordo.

Acidente


O acidente aconteceu na parte Nukus-Mineralnye Vody da rota. No momento do acidente, as condições meteorológicas no Aeroporto Mineralnye Vody foram relatadas como nuvens de nível baixo e neblina a menos de 100 metros acima do solo. Gelo estava presente no solo e a visibilidade variou entre 1020–1180 metros. A aeronave aproximou-se do aeroporto com um rumo de 117°. 

Durante a preparação para o pouso, a tripulação baixou os flaps e reduziu a velocidade da aeronave de 290 para 260 km/h. Durante a abordagem, a tripulação estava distraída monitorando instrumentos e procurando pontos de referência, resultando em sua falha em perceber o voo se afastando ligeiramente do curso. 

A rota do voo 5003 da Aeroflot
A 1,5 km do aeroporto, os pilotos perceberam o desvio e mudaram o rumo para 127°, mas o piloto em comando percebeu que o pouso era impossível e passou a dar a volta para uma segunda aproximação. 

O avião, ao tentar abortar a primeira aproximação, não subiu 300 metros em linha reta, mas em vez disso virou à direita a 80-90 metros acima do solo, perdendo altitude o que o colocou em rolo de 4-5°. A velocidade da aeronave atingiu 270 km/h e, então, a uma altitude de 120-130 metros, a tripulação ajustou os flaps muito rapidamente ao mesmo tempo. 

O piloto em comando puxou o nariz até que a aeronave foi lançada 11°, o que levou a uma sobrecarga de 1,64 Gs. A força g excessiva danificou os ailerons, leme e outras superfícies de controle. A aeronave continuou girando à direita apesar das tentativas da tripulação de ajustar os ailerons. 

Em apenas oito segundos, o voo passou de um rumo de 165° para 205°. A aeronave entrou em uma margem direita de 10-30° e o Il-18 voou em direção a 102° em direção ao aeroporto, para o qual os pilotos tentaram corrigir.

Os pilotos tentaram ganhar altitude, mas às 23h17:44, voando a uma velocidade de 285 km/h com um rumo de 216° e com uma margem esquerda de 5-8°, a aeronave atingiu o solo, danificando uma ferrovia.

Das 98 pessoas a bordo, 77 morreram no acidente, sendo 76 passageiros e um tripulante.

Causas


A investigação atribuiu o acidente a erro da tripulação. Os pilotos erraram a aproximação e ao abortar o pouso colocaram a aeronave em um ângulo de ataque muito agudo, causando um estol e danificando as superfícies de controle.

Por Jorge Tadeu (com Wkipedia e ASN)

Aconteceu em 15 de fevereiro de 1970: Acidente no voo 603 da Dominicana deixa 102 mortos, incluindo a seleção feminina de vôlei de Porto Rico

O dia passou tranquilo naquele domingo, 15 de fevereiro de 1970. Nas últimas horas daquela tarde, no terminal do Aeroporto Internacional Las Américas, em Santo Domingo, República Dominicana, tudo ia bem. 

DC-9-32, prefixo HI-177, da Compañía Dominicana de Aviación, envolvido no acidente
Na plataforma principal do estacionamento, que hoje é o terminal de cargas, havia apenas duas aeronaves com voos pendentes. Um era um pesado DC-8-63 da companhia aérea espanhola IBERIA, cujo destino era Madrid e o outro, o McDonald Douglas DC-9-32, prefixo HI-177, da Compañía Dominicana de Aviación (foto acima), cujo destino era San Juan, em Porto Rico. 
No caso de DC-9-32,o avião era um aparelho relativamente novo, saíra da fábrica apenas alguns meses antes. Naquela tarde havia chegado do Aeroporto Internacional de Miami, Flórida como DOA-301, tendo pousado por volta das 17h10. 

Imediatamente, o pessoal de terra do CDA iniciou os preparativos para que o avião iniciasse o último voo do programa daquele dia. O voo era o voo DOA-603-04 do Aeroporto Internacional Las Américas, em Santo Domingo, na República Dominicana, para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín ou Isla Verde, em San Juan, Porto Rico.

Minutos antes das 18h00, Felipe, um experiente operador da Texaco Caribbean, aproximou-se e conectou o caminhão-tanque da Texaco à asa esquerda do avião para bombear o combustível JA-1 Avtur, necessário para o voo de ida e volta a Porto Rico, um voo de aproximadamente uma hora e meia de duração, quarenta e cinco minutos por “trecho”. 

Já no balcão da empresa no edifício do terminal, os trabalhos de “conferência de voo” eram encerrados com um total de 97 passageiros, adultos e crianças, inclusive a seleção de vôlei feminino de Porto Rico, que deixava o país após realizar um intercâmbio na República Dominicana, com vistas aos Jogos Centro-americanos de 1970 a serem realizados na Cidade do Panamá, que começariam no dia 28 mesmo fevereiro.

A Seleção de vôlei feminino de Porto Rico que embarcou no fatídico  voo DOA-603
Às 18h05, o supervisor da estação ouviu as acaloradas reclamações de um passageiro que chegou atrasado ao balcão, para que não pudesse embarcar, o que se tornou um incômodo que salvaria sua vida em curto prazo.

Às 18h15, Julio 'Julin' Mención, instrutor de operações de voo, preenchia o peso do voo e o balanço ou formulário, e depois ia até a cabine do avião para levá-lo ao comandante, junto com outros documentos tais como os relatórios meteorológicos de rota e destinos e alternativas, informações de Notam, Declaração Geral do Voo ou GD, bem como outros documentos exigidos pela operação. 

Embarque no DC-9 da Dominicana
Naquela época, os passageiros estavam embarcando no avião de maneira ordenada, descendo a rampa, desde o portão de embarque do terminal até a escada de acesso na porta principal do avião. Pouco depois de o comissário Carlos Pepén fechar a porta da frente, o avião estava pronto para ligar os motores e taxiar.

O tempo avançava, já eram 18h24 aproximadamente, quando o Comandante perguntou ao controlador da torre Alfredo Lethson sobre as condições do aeroporto, a velocidade ou intensidade do vento e dados de altimetria, para com o peso total do avião, calcular os valores de desempenho de decolagem do DC-9. 

Afinal, em um voo curto, com 97 passageiros e bagagem normal, o DC-9-32 tinha "sobra", como dizem na gíria os despachantes de voo. Tudo continuou normal, e o avião pediu e recebeu autorização para ligar os motores quando o relógio da torre de controle marcava exatamente 6h28 minutos. 

O Capitão Eduardo Tomeu e o Copiloto Jose 'Pepe' Nuñez
Com os dois motores funcionando, Pepe Núñez pediu autorização para iniciar a rolagem e o oficial de controle Lethson autorizou o voo DOA-603 a começar a taxiar para a pista 16. Imediatamente, o avião começou seu lento movimento para a esquerda para iniciar um voo que o levaria a um encontro com seu destino.

O vento ainda era invariável de Sul e sua velocidade era a mesma e, naquela tarde, a visibilidade era imbatível. Durante o percurso até o início da decolagem ou taxiway, o copiloto do voo José 'Pepe' Núñez, recebeu e acertadamente reconheceu a autorização ou alvará de controle que o levaria ao Aeroporto Internacional de Isla Verde, justamente por a via aérea Verde 3, para a posição DA na fronteira entre os espaços aéreos de San Juan e Santo Domingo. Então, voaria para o NDB de Borinquén, em Aguadilla e, depois, para o NDB de Dorado e, em seguida, para o Aeroporto Internacional Isla Verde, em San Juan, Porto Rico.

A rota planejada para o voo DOA-603, de Santo Domingo a San Juan, em Porto Rico, em 15 de fevereiro de 1970. A rota era Bravo 20, até a posição do limite, no meio do Canal de Mona, que se chamava DA, Delta Alfa, então, DCT Aguadilla, DCT NDB Dorado, DCT Isla Verde, em San Juan..
Com pouco tráfego no aeroporto naquela época, o percurso foi feito em pouco tempo e poucos minutos depois, o DC-9-32 estava no início da pista 16, pronto para entrar na pista e decolar. 

Aproximadamente às 18h32, e em poucos segundos, o avião atingiu a cabeceira da pista 16, depois que José 'Pepe' Núñez solicitou e obteve autorização para decolar. Imediatamente o avião foi alinhado corretamente no eixo da pista e logo em seguida, o Comandante de Voo Eduardo Tomeu acionou os dois aceleradores das turbinas JT8D-7 Pratt & Wittney que rugiam com o ruído característico de potência máxima. Desta forma, o DC-9 dominicano iniciou sua última corrida de decolagem, eram 18h32 e alguns segundos no relógio da torre.

Poucos segundos depois de decorridos os aceleramentos e a largada da corrida, o DC-9-32 cruzou bem em frente ao antigo terminal, onde foi erguida a antiga torre de controle. Foi quando o controlador, com a calma que esse profissional de controle de tráfego aéreo caracterizou, comunicou à tripulação o primeiro alerta sobre a presença de um rastro de fumaça cinza, com alguns flashes intermitentes de fogo. 

O controle de tráfego fez isso com a seguinte fraseologia: "Dominicana 603, rastro de fumaça cinza e flashes de fogo saindo do motor nº 1, também emite ruídos anormais". 

Para a comunicação de Alfredo Lethson, o copiloto  'Pepe' Núñez respondeu com voz tensa o seguinte: “Nós... estamos... percebendo.” Parecia haver alguma indicação de tensão na cabine.

Porém, apesar das informações do controlador, a tripulação continuou a corrida de decolagem, enquanto o restante da pista foi encurtado, então eles tiveram que decidir rapidamente. 

Segundos depois, quando o avião estava cruzando bem em frente à área do hangar do CDA, a situação piorou. Eram 18h33 e o controlador estava observando que o motor ainda estava emitindo a fumaça cinza e o fogo intermitente já relatado. 

No entanto, o avião continuou acelerando e já estava iniciando o processo de rotação. Naquela hora o relógio ainda não tinha batido 18h34, quando o avião cruzou à direita em frente ao local onde existiam os hangares do CDA e o DC-9-32 já estava no ar. 

Novamente o controlador repetiu a fraseologia: "Dominicana 603, rastro de fumaça cinza e flashes de fogo vindos do motor nº 1, e ruídos anormais " 

No segundo aviso, o copiloto 'Pepe' Núñez respondeu ao preocupado controlador: "Estamos perdendo força, voltaremos." Era a última vez que Alfredo Lethson ouviria a voz tensa do copiloto José "Pepe" Núñez, uma voz que nunca se apagou da sua memória.

De acordo com o que Lethson observou, a rotação do avião era muito pronunciada, com um ângulo aparente de nariz para cima de 45 graus, como ele pôde ver. Já no ar, o avião mal subia, cruzando a costa a baixíssima altitude, com fumaça cinza saindo do mesmo motor e mantendo um ângulo de "nariz para cima", inclinação que aparentemente afetou ainda mais o ganho de velocidade da aeronave aparelho, levando o avião rapidamente, em velocidade de colisão. 

Por fim, Lethson observou claramente, de sua posição na torre de controle, como o avião se inclinou e praticamente despencou, atingindo o Mar do Caribe, desaparecendo em suas águas, logo ao sul da ilhota La Matica.

Todas as 102 pessoas a bordo do voo 603 morreram no acidente. Entre os mortos estavam 11 jogadoras da Seleção Portorriquenha de Voleibol Feminino, o técnico da equipe e o boxeador Carlos Cruz, que havia conquistado anteriormente o bicampeonato mundial da categoria peso-leve. A esposa e os 2 filhos do pugilista também faleceram no acidente.

Outras vítimas da tragédia foram Leslie Imbert Tessón (filha do presidente Antonio Imbert Barrera), a primeira-dama Guarina Imbert, a modelo Migdalia Díaz e o enxadrista Hugo Mayer.

Diante do imprevisto, sempre mantendo a calma, a primeira coisa que o controlador Lethson fez foi acionar o alarme do corpo de bombeiros do aeroporto, que tinha pouquíssima chance de chegar ao local do acidente por meios próprios. 

Minutos depois, o Supervisor daquela tarde do CTA Luís Flores Mota, subiu à torre, enquanto os militares de serviço chamavam Torre San Isidro, para ativar a Busca e Resgate. 

A partir desse momento, por volta das 18h34, no pensamento de Lethson veio à pergunta que todo profissional desta especialidade se faz: "Omiti um procedimento ou esqueci uma instrução para evitar isso?"

No entanto, o aeroporto não parou. Às 18h42, o voo Iberia 972 solicitou e obteve autorização para ir à pista 16, a mesma de onde partiu o fatídico voo que acabava de se chocar com o mar. Durante o taxiamento, o capitão do voo da Iberia se ofereceu para sobrevoar a área do acidente e dar informações sobre o que viu.

Às 18h55, após a decolagem, o Capitão da Iberia informou que não avistou nada na área do possível acidente, mas ofereceu suas condolências ao país via Lethson. Imediatamente, ele fez uma curva à esquerda em direção ao curso de seu plano de voo em direção ao seu destino, Madrid. 

Enquanto isto acontecia, um passageiro que era de La Vega, e que tinha feito uma verdadeira bagunça no balcão do CDA, por não ter sido verificado e embarcado, ao ouvir a notícia, voltou de La Caleta e compareceu ao balcão para agradecer a decisão do supervisor.

A partir daquele momento, Alfredo Lethson tornou-se a peça-chave na investigação do pior acidente ocorrido à Compañía Dominicana de Aviación em seus 55 anos de existência. 

Naquela mesma noite, as autoridades colocaram em guarda o controlador, que ficou no aeroporto até as três da madrugada, apesar de seu turno terminar às 20h. Lethson só saiu às 3h00 da madrugada, com escolta militar e com todos os jornalistas no aeroporto procurando por ele tentando colher informações da fonte primária. 

Porém, a própria autoridade tinha que evitar, por todos os meios, qualquer contato ou encontro entre Lethson e algum jornalista. Por causa disso, os jornalistas deram a Lethson o apelido de "O Hermético" .

Após finalizada a coordenação inicial, o controlador foi compilando todo o material referente ao voo e anotando as primeiras informações provenientes de fontes primárias como os registros gravados na torre com as comunicações entre Lethson e o copiloto do voo, José 'Pepe' Núñez, assim como as faixas de progresso do voo, tudo tinha que ser confirmado. 

De sua posição, em um ponto mais privilegiado para acompanhar visualmente a aeronave, Lethson pôde observar o avião desde o momento em que estacionou na rampa, em frente à torre de controle, posteriormente, durante o embarque, quando fechou a porta e começou a sua taxi em direção à pista, para tentar iniciar um voo que, infelizmente, o levou ao fundo do mar.

Durante as primeiras horas de 16 de fevereiro, uma aeronave tipo B-727 do National Transportation Safety Board (NTSB), estava pousando no Aeroporto Internacional Las Américas, trazendo uma equipe de investigadores dos Estados Unidos, além de técnicos da McDonnell Douglas. 

A delegação do NTSB foi chefiada por um perito da agência de apelido Husky, que se encarregaria da primeira fase do processo de investigação do acidente, que consistia em recolher informações e provas, bem como avaliar a possibilidade de recuperação dos gravadores de voo do aeronave para determinar as verdadeiras causas do acidente. No entanto, as caixas pretas nunca foram recuperadas.

Na segunda-feira, dia 16, na madrugada, uma aeronave Aero-Comandante decolou da pista 16 com o Supervisor do turno da tarde de domingo, CTA Luis Flores Mota, Rafael Campos Pina e outros técnicos, para sobrevoar a área na mesma rota do voo fatídico. 

Pouco depois, decolou o voo DOA-601 comandado pelo Capitão Eddy Francisco Tineo, com destino a San Juan Puerto Rico, dando continuidade às operações da Dominicana de Aviación.

Os dias que ocorreram na data do acidente foram dias em que todo o território da República Dominicana e de Porto Rico ficou coberto de luto. 

O trabalho de resgate foi árduo. No entanto, poucos foram os corpos recuperados. Os restos do dispositivo permaneceram no fundo do mar, com exceção daqueles que foram arrastados pela corrente marítima que atravessa a direção leste-oeste, paralela à costa sul da ilha. 

Poucos dias depois, parte do avião foi arrastada, encontrando-se poltronas e outros elementos que flutuavam, bem ao oeste da ilha. 

Na tarde da segunda-feira, Alfredo Lethson teve que comparecer a um dos hotéis mais famosos da cidade, onde investigadores do NTSB norte-americano e representantes da McDonnell Douglas trocariam informações sobre o acidente. 

Porém, no meio do processo, um militar muito citado apareceu na época, e embora a aviação não fosse tanto o que ele conhecia, como se ele tivesse influência suficiente para preocupar alguém. Esse militar era o general Neit Rafael Nivar Seijas.

Quem era Alfredo Lethson? Alfredo Lethson era um excelente e inteligente controlador de tráfego aéreo dominicano e muito inteligente em seus cálculos e decisões. Lethson ingressou na então Diretoria Geral de Aeronáutica Civil (DGAC) em 1966, iniciando seu treinamento como Assistente de Tráfego Aéreo, junto com outros 12 colegas. 

Em fevereiro de 1969, Lethson foi enviado ao Centro de Treinamento da Aviação Civil Internacional, CIAAC, onde treinou e se formou como Controlador de Tráfego Aéreo de Área e Aproximação, junto com alunos cubanos e mexicanos. No grupo da R. Dominicana que o acompanhava estavam; José F. Pimental, Arturo López de Lancey, Arturo Freites, Diógenes Valdez, junto com cubanos e mexicanos. Mas Lethson não ficou muito tempo no país.

No mês de abril de 1974, ele viajou para os Estados Unidos onde proseguiu com sua carreira na avição, logrando graduarsse como piloto privado na Columbia Fly School e logo conseguiu a licença de piloto comercial, operando voos a partir o Aeroporto Regional de Teterboro, em Nova Jersey. 

Entre as aeronaves pilotadas por Lethson está o Piper Seneca. Mas ele também pertenceu à Patrulha Aérea Civil Auxiliar da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) onde pilotava aeronaves como o T-34 Menthol. 

O então Capitão Alfredo Lethson verificando as cartas aeronauticas para iniciar um voo
pela Patrulha Aérea Civil Auxiliar da Força Aérea dos Estados Unidos
Além disso, ele pilotou um helicóptero. No entanto, além de ter experimentado a experiência de lidar com um acidente grave, ele também teve que passar por um acidente de aviação quando o Piper 34 que estava voando foi afetado por um corte de visão que o levou a experimentar uma forte aterrissagem dura em em que não ficou ferido .

Esta é a história de quem teve que enfrentar a realidade da sequência de acontecimentos do pior acidente ocorrido à Dominicana de Aviación em toda a sua história, mas que deu informações oportunas para que a tripulação pudesse salvar o voo. 

No entanto, parece que a tripulação não tomou a decisão de manter o DC-9 no solo (abortar a decolagem), apesar de ter sido informada, em tempo hábil, que estava fumegando, emitindo flocos de fogo e causando explosões. 

Por fim, no acidente de 15 de fevereiro ocorreram algumas circunstâncias políticas alheias à operação que, sem dúvida, podem ser classificadas como fatores que contribuíram para o desfecho.

A Dominicana de Aviación suspendeu as operações imediatamente após o acidente. Quatro mecânicos da companhia também foram presos. Além disso, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) proibiu a operação para o território norte-americano, mas a proibição foi cancelada no ano seguinte; a Dominicana contratou uma aeronave DC-9 em substituição, para ser pilotada pelas tripulações da companhia aérea espanhola Iberia.

Mantendo suas linhas aéreas em funcionamento até 1995, quando interrompeu suas atividades, a Dominicana de Aviación fechou as portas em definitivo quatro anos depois.

Edição de texto e imagens por Jorge TadeuCom Ignacio Mullix,  ASN e Wikipedia