segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Aeroportos de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis (MT) ganham brigadistas

A diretoria de Engenharia da Aeronáutica concluiu, ontem, o treinamento contra incêndio em aeroportos oferecido a bombeiros de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis, além de integrantes da Guarda de Trânsito de Sinop e Alta Floresta. A duração foi de 11 dias e dos 41 participantes 4 reprovaram. Os agentes foram capacitados a constituir brigadas nas respectivas cidades e atuar, principalmente, em ocorrências envolvendo aeronaves.

A entrega de certificados ocorreu ontem em uma cerimônia no aeroporto João Figueiredo, em Sinop, com a presença de representantes da Aeronáutica, os prefeitos Juarez Costa e Maria Izaura (Alta Floresta) e secretários municipais. A qualificação de pessoas para operar o caminhão AP2 é uma das exigências da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil.

Segundo o responsável pelo 6º Comando Aéreo Regional, brigadeiro Ricardo Machado Vieira, a conclusão desta etapa representa benefícios para as cidades que possuem a unidade de combate à incêndio pois, a partir de agora, terão condições de pleitear novos voos.

“Sinop e Alta Floresta já estão em condições de operar aeronaves de maior porte”, declarou o militar, ao Só Notícias. Rondonópolis, por enquanto, ainda não possui o AP2.

No aeroporto de Alta Floresta, explica a secretária de Indústria e Comércio, Célia Castro, já existe uma seção contra incêndio. Ela está sendo readequada para atender as especificações da Agência Nacional de Aviação Civil. “Este pessoal estará presente no aeroporto. Se a ANAC exigir 24 horas temos uma equipe formada de 13 homens para operar o caminhão sendo necessário 5 por turno. Temos condições de atender as necessidades do município”, expressou Célia.

A proposta é, havendo necessidade, formar mais profissionais para atuar no quadro de brigadistas. Com a chegada do AP2 no município, mês passado, a expectativa é pelo aumento no número de pousos e decolagens. O equipamento é um dos requisitos para elevar de 2 para 5 o nível de segurança no aeroporto.

“A partir do momento que tivermos efetivado a categoria 5 temos certeza que as empresas virão até nós”, concluiu Célia.

Fonte: Leandro J. Nascimento (Só Notícias) - Foto: Cleverton Neves

Aeroporto de Campo Grande (MS) será ampliado

A Infraero assinará na quarta-feira (16), um convênio para a ampliação do Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS). Passará dos atuais 1,08 mil para 2,41 mil hectares. Será um acordo de cooperação com o governo estadual e a prefeitura de Campo Grande com os Comandos do Exército e da Aeronáutica.

O limite de recursos para a ampliação do sítio será de R$ 20 milhões e o decreto deve sair um mês após a assinatura do convênio. Após essa etapa, caberá à Infraero fazer a revisão do Plano Diretor do aeroporto e elaborar estudos e projetos de engenharia da primeira fase de desenvolvimento do aeroporto, que incluirá o novo Terminal de Passageiros e o novo pátio de aeronaves. Há possibilidade do projeto aumentar para duas novas pistas, uma delas com até três mil metros.

Confirmaram presença na solenidade programada para 11 horas, no Centro de Convenções de Campo Grande, entre outras autoridades, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, o Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Juniti Saito, representantes do Exército e o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza.

Fonte: Brasilturis - Foto: Caue.ms

Lula afirma que decisão sobre compra de caças ficou para 2010

Presidente participou de almoço de final de ano com as Forças Armadas.

Ministro da Defesa já havia dito que definição ficaria para o próximo ano.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (14) que a decisão sobre a compra dos 36 caças supersônicos para reequipar a Aeronáutica será tomada no início do ano que vem. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, já havia informado sobre essa possibilidade no final de novembro.

“No início de 2010, deveremos tomar a decisão sobre a compra dos aviões caças para a Força Aérea Brasileira [FAB]”, disse Lula durante discurso no tradicional almoço de final de ano com os oficiais das Forças Armadas.

O governo brasileiro concluiu o processo licitatório para escolha dos aviões de combate no final de setembro. Porém, no dia das comemorações da Independência do Brasil, 7 de setembro, Lula e o presidente da França, Nicolas Sarkozy, divulgaram um comunicado onde indicavam que a decisão política do Brasil pendia para os caças Rafale, de fabricação francesa.

Fonte: Jeferson Ribeiro (G1) - Imagem: Extra

Congonhas abre espaço para mais empresas voarem ano que vem

Mais companhias de aviação poderão conseguir um espaço para voar ao Aeroporto de Congonhas no próximo ano. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai receber até 15 de janeiro de 2010, a documentação das empresas interessadas em um dos slots (horários de pousos ou decolagens) que serão redistribuídos pela reguladora. Por enquanto, estão habilitadas para obtenção de horários a Total Linhas Aéreas e a Air Minas, enquanto a WebJet tem sua documentação está em análise pela Anac.

Até então, somente TAM Linhas Aéreas, Gol Transportes Aéreos, OceanAir e Pantanal tinham estas licenças e como o aeroporto é considerado saturado, não tendo espaço para novas operações, a Anac estabeleceu novas regras para abrir espaço à outras empresas. "Os passageiros serão os beneficiados. Com mais empresas, eles terão mais opções e preços mais baixos para voar a partir de Congonhas", comentou Solange Paiva Vieira, atual diretora presidente da Anac.

O limite do aeroporto da capital paulista está dentro do máximo estipulado que é de 30 operações por hora. Slots estes, totalmente concedido às quatro companhias que atuam no local. A Anac avaliou então, se as empresas estavam utilizavam toda essa capacidade já que pela legislação o uso de um slot tem que ter no mínimo 80% de regularidade. A partir daí, ficou decidido que se houvesse cancelamento superiores a 20%, essas autorizações voltaria para a Anac, que as redistribuiria entre outras empresas.

Na avaliação concluída pela Anac ficou constatado que slots da Pantanal e da Gol teriam que ser devolvidos pela não regularidade. Ao todo, são 412 horários que serão disponibilizados a outras empresas, sendo que 61 deles são da Pantanal. Já a Gol perderá 34, entre os mais de 1,4 mil slots que possui. Os 317 horários restantes não pertencem a nenhuma empresa, porém, são para operações aos sábados e domingos. Cada empresa a ser contemplada poderá utilizar o slot para a rota que esteja de acordo com sua estratégia comercial, sendo que a Anac prevê a redistribuição para o dia 1º de fevereiro. As companhias que já atuam em Congonhas também poderão participar do sorteio.

Fonte: DCI

Fusão da British Arways com a Ibéria em risco devido aos custos com pensões

A British Airways (BA) chegou a um acordo para rever em alta os déficits dos fundos de pensões dos seus empregados o que, segundo a imprensa britânica, poderá levar a espanhola Ibéria a desistir de uma operação de fusão.

O acordo de princípio entre as duas companhias aéreas foi anunciado no mês passado, mas, segundo os jornais britânicos, corre agora o risco de ficar sem efeito com o acordo assinado pela BA com os administradores dos fundos de pensões dos seus empregados.

Em comunicado enviado à bolsa de Londres, a BA revelou que o déficit dos fundos de pensões ultrapassa agora os 4 mil milhões de euros.

A questão dos déficits elevados foi desde o início do processo um dos obstáculos apontados pela Ibéria para concretizar a fusão, pelo que o acordo entre as duas empresas contemplou sempre a possibilidade de a transportadora espanhola sair do negócio se viesse a comprovar que o "buraco" do fundo de pensões da BA era superior aos 3,3 mil milhões de euros das estimativas iniciais.

Fonte: Público (Portugal)

Câmara prorroga créditos aéreos em ano eleitoral

Deputados que acumularam valores em companhias aéreas antes da mudança das regras poderão extrapolar limite mensal até o último dia de mandato

Os deputados que acumularam créditos nas companhias aéreas antes da mudança nas regras poderão extrapolar a cota mensal a que têm direito na Câmara para voar à vontade no ano eleitoral de 2010. A Mesa Diretora da Casa decidiu prorrogar até 31 de janeiro de 2011, último dia da atual legislatura, os créditos de passagens acumulados antes da vigência das novas normas, que reduziram os gastos com voos e permitiram o uso dos bilhetes apenas em serviço. A decisão foi tomada na noite da última quarta-feira (9).

Os créditos antigos têm permitido aos deputados gastar mais do que o permitido pela própria Cota para Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), em vigor desde 1º de julho. Como mostrou o Congresso em Foco, alguns parlamentares usaram até R$ 60 mil em um único mês apenas com o fretamento de aeronaves. Deputados confidenciaram ao site ter entre R$ 50 mil e R$ 70 mil represados nas empresas aéreas antes de vigorarem as novas regras.

As mudanças nas regras da cota aérea foram feitas após série de reportagens do Congresso em Foco sobre a farra das passagens.

A Câmara continua com problemas na divulgação de todas as informações sobre os gastos dos parlamentares e atribuiu a culpa às companhias aéreas. O Senado não conseguiu sequer colocar na internet a publicidade dessas despesas.

Esforço

Cinco meses após o início das novas regras, a Mesa Diretora estendeu a validade desses créditos acumulados nas companhias até o final da legislatura. Ou seja, 31 de janeiro de 2011.

Responsável pelo controle do fornecimento das requisições de passagens aéreas, o terceiro-secretário da Casa, deputado Odair Cunha (PT-MG), diz que a prorrogação da validade dos créditos premia os colegas mais zelosos com o dinheiro público.

“O parlamentar fez um esforço de economizar no passado”, justifica. Segundo essa linha de raciocínio, zerar a conta de quem foi zeloso com o dinheiro público seria injusto.

“Aquele que se empenhou você acaba punindo”, relata Odair, que informa não ter cota acumulada nas empresas.

Odair entende que a questão dos créditos antigos é secundária. Para ele, o importante é que os recursos estão numa conta única das empresas aéreas e todos têm de se submeter às novas normas de uso das passagens: transparência dos gastos e restrição de uso apenas a serviço do mandato, pelo deputado ou por seus assessores. “O crédito remanescente terá restrição de uso e transparência plena”, promete.

Como revelou este site, a cota de passagens aéreas de pelo menos 11 senadores foi usada após o término de seus respectivos mandatos. A Casa bancou 291 voos para ex-parlamentares, seus familiares, amigos e colaboradores entre fevereiro de 2007 e novembro de 2008, segundo registros parciais de empresas aéreas obtidos pelo Congresso em Foco.

Mesmo após o fim de seus mandatos, pelo menos 117 ex-deputados tiveram passagens aéreas pagas pela Câmara no período de fevereiro a dezembro de 2007. Desses, 28 usaram a cota mais de 20 vezes, para emitir um total de 896 bilhetes com destinos nacionais.

Fonte: Eduardo Militão, Lúcio Lambranho e Edson Sardinha (Site Congresso em Foco)

Embraer corta de novo previsão de produção

A Embraer anunciou a fornecedores uma redução de 23% nos planos de produção para 2010, que toma como base os níveis de setembro deste ano. A empresa já havia anunciado uma queda de 41% em relação ao mesmo período de 2008, quando teve início a crise econômica mundial. O comunicado foi feito na semana passada, durante encontro anual com fornecedores, nas instalações da empresa, em São José dos Campos, e contrasta com as previsões de retomada firme das taxas de crescimento da economia brasileira no próximo ano. Consultada, a Embraer não comentou o assunto.

"Saímos dessa reunião em desespero. Estou destinando parte do meu maquinário, antes voltado à fabricação de peças para a Embraer, para o setor de petróleo", afirma um dos fornecedores procurados pelo Valor. Segundo ele, as cerca de 70 empresas que compõem a cadeia de fornecimento da indústria aeronáutica na região de São José dos Campos cortaram para quase a metade o quadro de funcionários de novembro de 2008. A queda nas encomendas da Embraer deixou empresas endividadas, pois muitas investiram na compra de máquinas para atender aos crescentes pedidos da fabricante antes da crise. "Agora não temos como pagar e os fabricantes de máquinas já não querem mais negociar".

Orientadas pela própria Embraer e por entidades do setor aeroespacial, várias empresas aeronáuticas estão buscando alternativas para enfrentar o período de crise - a diversificação de atividades tem sido uma das opções. "Hoje, somente 20% do meu faturamento vem da Embraer. Ampliei a carteira de clientes para o setor de defesa e para o mercado externo", disse outro fornecedor aeronáutico.

Em entrevista na quarta-feira passada, o presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que 2010 será um ano tão ou mais difícil que 2009 para o setor mundialmente, com uma demanda por novas aeronaves ainda bastante baixa, devido à crise econômica. No fim de outubro, durante a apresentação dos resultados do terceiro trimestre, a Embraer previu uma queda de 10% na receita líquida de 2010, em relação aos US$ 5,5 bilhões previstos para 2009. "O mercado ainda continua deprimido e as companhias aéreas estão perdendo dinheiro este ano e vão perder no ano que vem. Os sinais de recuperação no exterior são relativamente frágeis", afirmou Curado.

Fonte: Virgínia Silveira (Valor Online)

ANAC prevê melhorias de segurança com novo regulamento para a aviação doméstica

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) colocou em audiência púbica o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil 121 (RBAC 121), que trata dos requisitos operacionais para as operações domésticas das companhias aéreas brasileiras, em voos regulares e não-regulares. O principal objetivo com o regulamento é reforçar a segurança no transporte aéreo no Brasil, exigindo maior controle das empresas aéreas sobre suas operações. Até as 18h do dia 8 de janeiro de 2010, qualquer cidadão poderá enviar suas contribuições para a proposta da ANAC, que está disponível na íntegra na página da Agência Internet:

http://www.anac.gov.br/transparencia/audienciasPublicasEmAndamento.asp.

A proposta do RBAC 121 é a modernização do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA) de mesmo número e com o mesmo tema, publicado em março de 2003. A revisão de todos os RBHA vem sendo feita pela ANAC, conforme determina a lei, para que as normas brasileiras sejam adequadas às exigências atuais da aviação e permitam o desenvolvimento do setor. Dos cerca de 56 regulamentos da aviação brasileira, 13 já foram revistos e transformados em RBAC.

Mais de 300 novos requisitos foram incluídos na proposta da ANAC para o RBAC 121. Entre os itens modificados está a exigência de que as empresas aéreas tenham Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional, com a prévia aprovação de um Manual de Segurança Operacional que orienta as ações da companhia nesse aspecto. As empresas brasileiras que também realizam rotas internacionais já atendem parcialmente a esse item, de acordo com resolução da ANAC editada em março de 2008.

Outro critério que passa a ser exigido, de acordo com a proposta da ANAC, é o de sistemas de comunicação alternativos onde não for possível a comunicação por voz, tanto nos aeroportos de destino quanto em aeródromos próximos se for necessário o desvio da rota. Além disso, a companhia deverá verificar previamente os serviços de resgate e combate à incêndio para os casos de rota alternada para outro aeródromo.

O regulamento atual já é seguido, desde 2004, pelas companhias aéreas brasileiras com aeronaves acima de 30 assentos que realizam voos regulares (aqueles com venda de passagens para uma rota e horário previamente definidos). Pela proposta da ANAC, haverá uma fase de transição para abranger também as aeronaves de menor porte. O novo RBAC 121 deverá reger todas as companhias com aeronaves acima de 19 assentos até 2014 e até 2019, aeronaves acima de 9 assentos. Já as companhias que somente operam voos não regulares (como táxi-aéreo, fretamento etc.) com aeronaves de menor porte continuarão sendo regidas pelo RBHA 135, que em breve será também revisado pela ANAC.

A proposta do RBAC 121 está alinhada com o regulamento FAR 121 dos Estados Unidos, além de contemplar harmonização com as normas para a aviação latino-americana.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da ANAC

TAP: 2009 "não será um ano para esquecer", afirma Fernando Pinto

“Este não é, e não será, um ano para esquecer como foi o ano passado”, afirmou o CEO da TAP, Fernando Pinto, durante o tradicional almoço de Natal com jornalistas que decorreu na sexta-feira”. E adiantou que em passageiros e proveitos de passagens este foi o segundo melhor ano de sempre.

Fernando Pinto utilizou esta comparação porque muitas vezes se referiu a 2008 como sendo um ano para esquecer em termos dos resultados da TAP. Para este ano, muito embora a TAP não vá acabar com lucros, as perspectivas são bastante mais animadoras, segundo o CEO da TAP.

Em Bruxelas, à margem da cerimónia de entrada da Brussels Airlines na Star Alliance, Pinto afirmara já ao Turisver.com que perspectivava para a companhia um resultado muito próximo do break-even (sem contabilizar os resultados de empresas do grupo como a Groundforce, por exemplo). Na reunião de sexta-feira, o CEO reforçou esta ideia afirmando que “2009 é um ano muito melhor que o ano passado” principalmente devido ao efeito que o combustível teve sobre as contas de 2008, representando custos superiores a 220 milhões de euros, num total de 280 milhões negativos. Este ano, no entanto, a TAP “vai ficar muito longe dos 280 milhões de prejuízo do ano passado”, assegurou.

Fernando Pinto adiantou igualmente que 2009 será o “segundo melhor ano de sempre” em número de passageiros - o melhor foi 2008, mas ainda assim este ano ficou acima de 2007. Da mesma forma, disse, será também o segundo melhor ano de sempre nos proveitos resultantes das passagens aéreas.

Quanto às duas empresas do grupo TAP que mais se tem falado, Pinto disse perspectivar para a Groundforce um prejuízo na ordem dos 27 a 28 milhões de euros, enquanto os resultados da VEM “não deverão ter um impacto muito negativo” nas contas da TAP, adiantando mesmo que “em 2010 devemos atingir o equilíbrio”.

Fonte: Turisver (Portugal)

Webjet passa a operar novos voos e amplia oferta em 25%

A Webjet Linhas Aéreas inicia a partir de amanhã (15), a operação de sua nova malha aérea, com 84 voos, para um total de 125 trechos. Serão nove freqüências, a mais, e um aumento de 25% na oferta de voos para os passageiros. O maior reforço acontece nas ligações para o Nordeste, que passam a ter mais opções de horários nas saídas de São Paulo e do Rio de Janeiro, atendendo à demanda da alta temporada.

Partindo de São Paulo (Guarulhos), serão mais dois voos diretos e diários para Fortaleza (saídas 7h25 e 18h50 / retorno 6h50 e 17h17), além de mais um voo direto, também diário, para Salvador, (saída 12h30 / retorno 14h30), e para Recife, (saída 18h30 / retorno 21h15). Os paulistas também passam a contar com uma nova ligação diária para Natal, via Fortaleza, e uma nova frequência diária para Curitiba (saída 15h28 / retorno 9h42).

A partir do Rio de Janeiro (Galeão), haverá o acréscimo de voos diretos para Porto Alegre (saída 20h29 / retorno 6h32)), Brasília (saída 9h14 / retorno 17h56) e Guarulhos (saída 6h03 / retorno 23h50), além de novos voos para Salvador/Fortaleza (9h14) e Recife (saída 10h40 / retorno 14h48). As ligações dentro do Nordeste ganham reforço com voos de Salvador para Fortaleza (saída 13h30 / retorno 12h05) e para Recife (saída 12h18 / retorno 14h48). As novas opções têm horários estratégicos, oferecer conexões ágeis para as 10 cidades onde a empresa opera e que vai manter como básico para 2010.

Para o próximo ano, uma novidade indicada pelo presidente do grupo CVC é o ajuste nominal com as três letras. A empresa aérea será WEB, conectada diretamente à sua evolução que segue em ritmo de ‘crescente sucesso’, como reafirma Guilherme Paulus. A outra grande expectativa é para a possibilidade de obter slots no aeroporto de Congonhas, conforme o plano de redistribuição da ANAC.

Com a incorporação de mais outros quatro aviões, a frota da Webjet passa a contar com 20 aeronaves Boeing 737-300, praticamente o dobro de sua frota do início do ano, quando tinha 11 equipamentos. A oferta de assentos por quilômetro oferecidos pela companhia cresce 45% com os novos voos.

Fonte: Brasilturis

Tripulação de avião carregado de armas é indiciada na Tailândia

Avião com 30 toneladas de granadas, explosivos e componentes de mísseis teria vindo da Coreia do Norte.

O 4L-AWA em Bangkok - Foto: Reuters/Stringer Thailand

Os tripulantes do avião de carga (C) permanecem presos em Bangcoc - Foto: AFP

Os cinco membros da tripulação de um avião apreendido em Bangcoc no sábado passado foram indiciados por posse ilegal de armas.

Os cinco homens - quatro do Cazaquistão e um de Belarus - ficarão presos 12 dias sem direito a fiança, para que sejam investigados.

Acredita-se que o avião de carga partiu da Coréia do Norte e havia pedido autorização de pouso para reabastecer em Bangcoc.

Quando foi inspecionado, descobriu-se que ele transportava mais de 30 toneladas de armamentos.

A carga incluía granadas lançadas por foguetes, explosivos e componentes para a fabricação de mísseis.

Intriga internacional

A aeronave fez vários pousos na rota para a Coreia do Norte, inclusive uma escala na Tailândia na sexta-feira. Mas quando o avião retornou ao país no sábado pela manhã, as autoridades encontraram grande quantidade de armamentos depois de inspecioná-lo.

Há informações de que a nave seguiria para o Sri Lanka, onde iria se reabastecer. Mas especula-se que o destino final poderia ser o Paquistão, ou o Iêmen.

Os investigadores tailandeses têm agora mais 12 dias para interrogar a tripulação, mas até agora os cinco homens negaram ter conhecimento da carga que transportavam.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

MAIS

Dados da aeronave envolvida no incidente

Modelo: Ilyushin IL-76
Prefixo: 4L-AWA
Empresa: Air West Georgia
Voo: AWG-732

O primeiro voo do Boeing 787 será amanhã

A indústria aeronáutica Boeing confirmou na manhã de hoje que será amanhã, dia 15, o primeiro voo do Dreamliner 787, às 10 horas (horário de Seattle), na localidade de Paine Field, em Everett (Washington). A confirmação do voo está sujeito a condições meteorológicas adequadas.

A Boeing confirmou que as provas de alta velocidade realizadas semana passada se completaram com êxito, daí a programação do primeiro voo neste que é um dos mais modernos projetos da indústria aérea. O Boeing 787 é o primeiro avião comercial para 350 passageiros desenhado especialmente para vôos de longo alcance e que deverá ter o início de entrega das unidades a partir do ano que vem. Já conta com 840 pedidos de 55 clientes.

Fonte: Brasilturis - Imagem: Divulgação

Avião invade área de escape ao lado de hangar no Aeroporto Tom Jobim

Empresa disse que ultrapassou parqueamento atingido dois postes.

Acidente não afetou voos comerciais, segundo Infraero.




Um avião Airbus A310 da empresa canadense Air Transat invadiu uma área ao lado de um hangar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio.

Segundo nota da empresa Tap Manutenção e Engenharia, divulgada nesta segunda-feira (14), o avião estava em manutenção preventiva e durante teste de motores a aeronave ultrapassou os calços de parqueamento, atingindo dois postes de iluminação e uma árvore. O acidente ocorreu por volta de 18h de domingo (13).

Não houve feridos, apenas danos materiais. A aeronave deverá ser removida do local na próximas horas.

A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros informou que não recebeu nenhum chamado para atendimento no local.

De acordo com a Infraero, o acidente não interferiu nas manobras de pouso e decolagem nos terminais.

Fontes: G1 (com informações da TV Globo) / Terra

domingo, 13 de dezembro de 2009

O pesadelo vai voltar?

A inoperância do governo e o terrorismo sindical ressuscitam o fantasma do apagão aéreo que paralisou os aeroportos do país

PRESENTE DE NATAL
Cenas de crianças dormindo sobre bagagens podem se repetir

Há três anos, o apagão aéreo paralisou os aeroportos na véspera do fim do ano. Voos cancelados e atrasos de até trinta horas transformaram os aeroportos numa sucursal do inferno. Agora, com a chegada das festas e das férias, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está tomando uma série de providências para evitar que o vexame se repita. A principal delas foi estabelecer um teto de operações de pouso e decolagem por hora no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A redução de 10% na movimentação do maior aeroporto do país numa época em que a demanda cresce até 30% é uma tentativa desesperada do governo de evitar um novo apagão aéreo. Mas a medida talvez não seja suficiente. Funcionários das companhias aéreas, incluindo os pilotos e comissários, planejam entrar em greve nos dias 23 e 24 de dezembro caso não recebam aumento salarial. Se a greve for mesmo deflagrada, como ameaçam os aeronautas, o caos poderá voltar a se instaurar nos aeroportos brasileiros.

Um apagão aéreo, assim como uma tragédia no ar, nunca ocorre por causa de um fator isolado. No Brasil, a falta de investimentos vem transformando a infraestrutura precária dos aeroportos em parceira fixa do acaso. Há atualmente cinco obras em aeroportos previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Elas totalizam 2,5 bilhões de reais, mas apenas 20% foram de fato investidos até agora. O Aeroporto de Guarulhos, por exemplo, deveria receber investimentos de 1,4 bilhão até o fim do ano que vem. Mas, no ritmo atual, a reforma só estará concluída em 2023. "Há uma total falta de compromisso com a infraestrutura aeroportuária. Numa situação-limite, como a que vivemos, qualquer problema menor pode desencadear um efeito cascata", diz o engenheiro Érico Santana, especialista em planejamento e operação de aeroportos.

Situação-limite, no caso, não é força de expressão. Uma pesquisa recente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas mostrou que dez dos quinze aeroportos que receberão voos para a Copa do Mundo de 2014 já enfrentam dificuldades para estacionar aeronaves. Prova de que muito pouco foi feito é que praticamente todos os problemas identificados pela CPI do Apagão, em 2006, permanecem à espera de solução.

A privatização dos terminais, medida adotada por países como Chile, México e Inglaterra, esbarra em resistências ideológicas do governo. Além do risco de um novo apagão, as deficiências estruturais impedem o aumento da oferta de assentos – o que significa passagens mais caras. A estratégia de impor um teto para operações de pouso e decolagem em Guarulhos deve ser expandida para outras cidades, como Brasília e Campinas, já no ano que vem. Enquanto a principal atitude do governo for impor limites ao crescimento do setor, em vez de viabilizá-lo, os brasileiros terão de conviver com o risco do apagão sempre que o fim do ano se aproxima.

Fonte: Sofia Krause (Veja.com) - Foto: Alberto Takaoka/AE

A dúvida que intriga os cientistas

A existência de vida fora da Terra é um dos temas que mais intrigam os cientistas. Até agora, nenhum dos planetas encontrados fora do Sistema Solar reúne condições para ser habitado. Mas a busca continua.

Até hoje, os cientistas não encontraram nenhum planeta que, como a Terra, reúna as condições necessárias para a existência de vida. O que não significa que essa possibilidade esteja descartada. ``Não há nenhuma lei da física ou da química que impeça isso. Basta que existam em outros planetas condições semelhantes às existentes na Terra``, explica o físico e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), José Evangelista Moreira.

``Já foram encontradas centenas de planetas orbitando outras estrelas que não o Sol. Mas nenhum com condições parecidas com a da Terra, em termo de tamanho, de distância adequada até a estrela``, acrescenta o cientista. Ele lembra que as técnicas para descoberta de planetas ainda são limitadas. Mas os Estados Unidos e a Europa já planejam lançar sondas com tecnologia mais avançada. ``São espécies de telescópios apropriados para detectar a presença de todo tipo de planeta, inclusive pequeno como a Terra, em outras galáxias``, explica.

A existência de vida fora da Terra é um dos temas que mais intrigam os cientistas. ``Talvez essa seja uma das questões mais interessantes. O pessoal está procurando. Tem gente que busca até receber sinais de alguma civilização extraterrestre``, comenta Evangelista. Para isso, é usado o radiotelescópio, equipamento que capta ondas de rádio. ``Mas, até agora, não encontraram absolutamente nada, nenhum sinal``, pontua.

Evangelista lembra ainda que o assunto exige cautela porque é comum as pessoas confundirem fenômenos naturais com objetos vindos de outros planetas. ``Tem nuvens que são muito parecidas com discos voadores. E também, à noite, tem muitos fenômenos luminosos, estrelas cadentes, satélites artificiais, clarões meteorológicos, um monte de coisa que pode ser confundida. Muita gente que vê acha que é disco voador ou coisa do tipo``, exemplifica.

O POVO entrou em contato com a Força Aérea Brasileira (FAB) para saber se a Aeronáutica auxilia, de alguma forma, as investigações na área de ufologia. Por e-mail, a assessoria de imprensa da FAB informou que o Comando da Aeronáutica (Comaer) ``não dispõe de estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desse tipo de fenômeno aéreo, o que impede a instituição de apresentar qualquer relatório sobre esses acontecimentos.``

Fonte: Tiago Braga (O Povo)

Ataque áereo no Afeganistão

Avião bombardeia cadeia de montanhas afegã

Foto: Tauseef Mustafa/AFP via UOL Notícias

Avião de paraquedismo cai na Sibéria e deixa oito mortos

Um SM-92T "Turbo-Finist" similar ao acidentado

Oito pessoas morreram hoje (13) na queda de um pequeno avião particular Technoavia SM-92T "Turbo-Finist" na região siberiana de Chelyabinsk, segundo informou o Ministério de Situações de Emergência da Rússia.

— No avião estavam um piloto e sete paraquedistas. Todos morreram" — disse Viacheslav Ladonkin, chefe do departamento de Emergência na região de Chelyabinsk.

Fontes do Ministério de Emergência dos Urais confirmaram a morte de oito pessoas, embora tenham matizado que se tratava de dois pilotos e seis paraquedistas que viajavam no avião esportivo.

Aparentemente, o acidente aconteceu durante a manobra de decolagem do aeroporto de Kalachevo, a cerca de 12 quilômetros de Chelyabinsk, capital da região do mesmo nome, que fica a cerca de 1,7 mil quilômetros de Moscou.

Fonte: EFE - Foto: Graham Hocquard (Airliners)

sábado, 12 de dezembro de 2009

Famílias de vítimas do voo 447 se dizem insatisfeitas com ritmo de investigações

Elas se encontraram com autoridades francesas neste sábado (12).

Buscas serão retomadas em fevereiro de 2010.



Após seis meses de investigações sobre a queda do avião 447 da Air France, os presidentes das duas associações das famílias das vítimas, Nelson Marinho e Maarten Van Sluys, se dizem insatisfeitos.

Segundo eles, as notícias são as mesmas desde junho. Neste sábado (12), eles participaram de um encontro com autoridades do Bureau de Investigações e Análises (BEA), no Consulado Geral da França, no Centro do Rio. O diretor do organismo francês, Jaen-Paul Troadec, não divulgou avanços nas análises e reforçou que as buscas serão retomadas em fevereiro de 2010.

“Eles continuam com discurso paliativo. Por que acabaram com as investigações?”, indagou Nelson, que perdeu o filho no acidente e até hoje não encontrou o corpo. Em seguida, acrescentou: “Não acredito nessa investigação”.

Para Marteen, as investigações estão lentas e a busca pela caixa preta não o anima: “A gente entende que o fator primordial deles é encontrar as caixas pretas. Só que elas estão no fundo do mar. Eu pergunto: em que circunstâncias está uma caixa metálica, submetida a uma profundidade dessa, com água salgada? Se fala em caixa preta, mas existem 178 corpos no fundo do mar”, disse.

O diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, entre presidentes de associações das vítimas, Nelson Marinho e Maarten Van Sluys

No encontro com as famílias das vítimas, representantes do BEA fizeram o balanço das investigações e também falaram sobre as buscas futuras. Jean-Paul informou que, no momento, estão sendo feitos trabalhos preparatórios para uma nova fase de buscas. O principal objetivo é encontrar a caixa preta e também a carcaça do avião.

“Nós temos que tentar encontrar os gravadores de vôo do avião. Sem eles os resultados não podem ser tão conclusivos”, afirmou o diretor.

A partir de fevereiro, quando iniciarão as novas buscas, o BEA estipulou um prazo de três meses para publicar um resultado. Segundo Jean-Paul, se nada for encontrado nesse período o relatório final será anunciado, “mas não será tão conclusivo”.

Sobre a indignação dos familiares das vítimas, ele comentou: “Com elementos que dispomos, tentamos fazer o máximo possível”.

O BEA informou que o segundo relatório de etapa será publicado na próxima quinta-feira (17).

Indenização

Na quinta-feira (10), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro lançou o Programa de Indenização 447 (PI 447), que tem como objetivo atender as vítimas do acidente com o avião da Air France ocorrido em maio deste ano.

O PI 447 estará aberto para receber requerimentos até 30 de abril de 2010. Todas as informações podem ser obtidas no endereço eletrônico www.programadeindenizacao447.com.br.

Segundo a assessoria do MP-RJ, o programa foi lançado durante uma reunião que contou com a participação do ministro da Justiça, Tarso Genro, o procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, familiares das vítimas e representantes da Air France e da AXA Corporate Solutions.

Durante o evento, Tarso Genro informou que ações desta natureza costumam demorar até 15 anos para chegar a uma solução. Ele citou casos anteriores envolvendo acidentes aéreos que, com este tipo de auxílio, obtiveram resultados em 11 meses.

Segundo o MP, a decisão de participar do programa não significa a perda do direito de resolver a questão por outros meios, seja através de acordo direto com as empresas, seja através de ação judicial, no Brasil ou no exterior. O beneficiário poderá desistir de sua participação no PI 447 a qualquer momento.

Fonte: G1 - Foto: Carolina Lauriano

Buscas pelo avião da Air France serão retomadas em fevereiro

O Escritório de Investigações e Análises (BEA) francês afirmou que irá retomar as buscas pela carcaça do voo 447 da Air France, em fevereiro de 2010. O anuncio foi feito neste sábado no Rio de Janeiro, durante reunião dos familiares com o consulado geral da França e representantes organismo francês responsável pelas investigações. As informações são da Globo News.

O voo 447 decolou do Rio de Janeiro com destino a Paris, em maio deste ano, e caiu no Oceano Atlântico matando as 228 pessoas a bordo. O trabalho deve demorar cerca de três meses. Segundo departamento de investigações, a carcaça é fundamental para esclarecer as causas do acidente. As investigações devem ser concluídas até o final do próximo ano.

Fonte: Terra

Japão e EUA chegam a um acordo de "céus abertos"

Japão e Estados Unidos fecharam neste sábado um acordo de "céus abertos" que permitirá a liberalização do mercado de aviação civil dos dois lados do Oceano Pacífico, informou o Ministério de Transporte japonês.

Este é o primeiro acordo deste tipo que o Japão firma com outro país. Na opinião do ministro de Transporte japonês, Seiji Maehara, o documento "é muito significativo e importante, já que os EUA são o maior mercado de aviação para o Japão", informou a agência local "Kyodo".

O anúncio das autoridades japonesas acontece após cinco dias de negociações entre Japão e EUA em Washington e será assinado em outubro, coincidindo com a inauguração da ampliação e da nova pista do aeroporto de Tóquio-Haneda.

Segundo as autoridades japonesas, o acordo vai liberalizar o mercado Transpacífico de transporte aéreo e permitir às companhias aéreas de ambos os países decidir livremente quantos voos oferecerão com qualquer aeroporto do Japão e EUA.

O acordo inclui a redução da cota de voos de companhias aéreas americanas no aeroporto de Tóquio-Narita, o maior do país, e o aumento das conexões internacionais com o aeroporto de Haneda, o segundo da capital japonesa, em fase de ampliação.

Além disso, as companhias aéreas de ambos os países terão mais liberdade para fixar preços de maneira conjunta e poderão operar com menores requerimentos por parte das autoridades antimonopólio.

Fonte: EFE via IG

Jobim negocia venda de aviões para o Peru

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está negociando com o ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, a venda de dez a 13 aviões da marca Super Tucano, produzido pela Embraer, para ajudar o país no combate ao narcotráfico. O governo peruano tem pressa na compra e, por isso, Jobim estuda a possibilidade de a empresa brasileira "furar a fila" de encomendas da Força Aérea Brasileira (FAB) para atender à demanda do país vizinho.

- O Super Tucano é um avião cirúrgico, para ações restritas, sem efeitos colaterais - explicou Jobim.

O ministro brasileiro também afirmou que vai discutir com as autoridades peruanas uma forma de acirrar a fiscalização contra ações de narcotraficantes na região de fronteira entre os dois países.

Nesta sexta-feira, Jobim voltou a afirmar que a compra de aviões caças para a FAB foi adiada para janeiro . Estão na disputa empresas dos Estados Unidos, França e Suécia. O ministro disse não haver problema de se fechar um negócio desse porte em ano eleitoral:

- Da minha parte, não tem problema. Não sou candidato a nada.

Fonte: Carolina Brígido (O Globo) - Imagem: Terra

Rússia e EUA ampliam negociações sobre pacto de armas nucleares

Os presidentes da Rússia e dos EUA, Dmitry Medvedev e Barack Obama, concordaram, por meio de conversa telefônica, em estender as negociações sobre um novo pacto para reduzir os vastos arsenais nucleares dos dois países. A informação partiu do Kremlin, que mencionou o interesse de ambos em achar um sucessor para o START-1 após "intensivas e poderosas" conversas entre as duas delegações em Genebra, em junho.

O Tratado de Redução de Armas Estratégicas de 1991 (conhecido como START 1) reduziu em um terço os arsenais nucleares de Estados Unidos e da União Soviética e expirou no último dia 5.

"Os chefes de Estado concordaram em continuar um trabalho ativo e em não reduzir o alto nível de cooperação, de modo a acertar pontos decisivos sobre todos os problemas", afirmou o Kremlin, em comunicado oficial.

Funcionários da Administração Obama relataram que dois mandatários conversaram neste sábado sobre um acordo subsequente ao START-1, mas evitaram dar maiores detalhes.

Fonte: Reuters via Folha Online

Avião norte-coreano com 40 toneladas de armas é apreendido na Tailândia

A Força Aérea da Tailândia apreendeu um avião cargueiro que fez uma escala para abastecimento no aeroporto de Bangcoc neste sábado, alegando que ele transportava armamentos da Coreia do Norte para um destino desconhecido.

Segundo investigadores militares, a aeronave havia partido da capital norte-coreana, Pyongyang, quando teve de fazer um pedido de emergência por mais combustível.

As autoridades disseram ter realizado a apreensão após receber uma mensagem de um serviço de inteligência estrangeiro.

Os militares acreditam que o destino do avião era "algum lugar do Sul da Ásia, provavelmente o Paquistão". Mas há relatos de que a aeronave seguiria para o Sri Lanka.

Sanções Segundo a imprensa tailandesa, foram encontrados a bordo do cargueiro russo Il-76 até 40 toneladas de armamentos, como granadas de propulsão e mísseis.

O material apreendido foi levado para uma instalação militar.

Os cinco tripulantes do avião foram detidos - de acordo com a imprensa, quatro deles seriam do Casaquistão e um de Belarus.

A ONU recentemente aumentou as sanções contra a Coreia do Norte em uma tentativa de cortar a venda de armamentos pelo país, depois que ele realizou um teste nuclear, em maio.

Segundo analistas, a venda de armas é uma importante fonte de renda para a Coreia do Norte, que chega a faturar com isso mais de US$ 1 bilhão por ano.

De acordo com autoridades americanas, o principal produto são os mísseis balísticos e os maiores compradores desses armamentos são o Irã e outros países do Oriente Médio.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias - Foto: AP

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Encontro de aviões em Boa Esperança (PR)

A cidade de Boa Esperança, no Paraná, foi palco de um evento inusitado no último sábado, quando o município recebeu a visita de 34 aviões, de várias partes do Paraná e de São Paulo. Foram 33 monomotores e um bimotor. O evento foi organizado por Mario Ferreira de Souza e Estanislau Alcione de Souza, mais conhecido por “Tani”, e seus familiares.

O prefeito Cláudio Gotardo (PSDB) gostou da movimentação das aeronaves em sua cidade. “Foi um evento inédito na região, pois eu pelo menos não me lembro de ter visto tantos aviões reunidos numa única cidade”, destacou o prefeito.

Esses encontros, segundo o prefeito, ocorrem frequentemente entre os proprietários de aviões de pequeno porte (de passeio). Dessa vez, Mario Ferreira, que possui um avião para aplicação de defensivos agrícolas, e Estanislau conseguiram reunir o grupo em Boa Esperança.

“É um encontro interessante para troca de experiência entre eles e de amostra das aeronaves. O Mario possui uma pista em sua propriedade e durante o dia eles fizeram várias manobras e acrobacias no ar. Foi uma confraternização oferecida pela sua família, com almoço”, relatou o prefeito.

Fonte: Clodoaldo Bonete (Tribuna do Interior)

Já falta pátio para avião na hora do rush

Estudo apresentado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) mostra que, em horários de pico, não há espaço suficiente para os aviões no pátio de diversos aeroportos brasileiros; entre eles, Guarulhos e Congonhas, em São Paulo. O problema só não é mais grave, explica o Snea, porque, nessas horas, os responsáveis pelo controle de voo operam de tal forma a impedir a superlotação, fazendo pequenas modificações nos horários dos embarques e desembarques.

O levantamento, feito pelo professor Elton Fernandes, da Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, identifica as restrições nos aeroportos de olho no aumento do movimento nas cidades-sede da Copa de 2014. Os terminais de Congonhas e Guarulhos, que concentram 30% dos passageiros no País, são os que mais ultrapassam o limite de ocupação do pátio.

"Há uma defasagem entre o crescimento do transporte aéreo e o crescimento da infraestrutura. Vai ser necessário fazer expansão antes da Copa; estamos operando no batente da capacidade", afirma o diretor de Operações do Snea, comandante Ronaldo Jenkins.

Em Congonhas, no horário de maior movimento, na sexta-feira, 33 aeronaves estão previstas para transitar pelo aeroporto, mas os espaços para os aviões são apenas 23. No caso de Guarulhos, a sobra é de 12 aeronaves. O Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, também vive vários momentos ao longo do dia de ocupação acima da capacidade máxima. Entre os grandes, o único que opera com vagas sobrando no pátio é o Galeão, no Rio. "É necessário que ele tenha essa folga para o caso de ser necessário transferir voos", explica Elton. Essa ocupação excessiva acaba acarretando atrasos nos horários mais movimentados. "Além disso", diz Jenkins, "quando um avião não cumpre a menor rota e precisa esperar em solo ou no ar, os custos aumentam".

Diante dessas limitações na infraestrutura, o sindicato reclama que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem optado por reduzir o número de pousos e decolagens, o que impede que as empresas aéreas cresçam. Guarulhos, que já operou com 58 pousos e decolagens por hora, caiu para 45; em Congonhas, foi de 44 para 33.

Especialistas calculam que demora três anos, no mínimo, entre a aprovação do projeto e uma obra simples para a ampliação do pátio de um aeroporto. As obras previstas para 2009 ainda não começaram.

Fonte: Agência Estado via iG

Investigadores seguem procurando caixas-pretas de avião do voo Rio-Paris

Os investigadores franceses não desistiram de encontrar as caixas-pretas do voo da Air France entre Rio de Janeiro e Paris que se acidentou em 1º de junho com 228 pessoas a bordo, informa nesta quinta-feira a imprensa da França.

O Escritório de Pesquisas e Análises (BEA, em francês), responsável pelas investigações sobre a catástrofe, procura uma empresa especializada no rastreamento do fundo do mar para tentar localizar os destroços do aparelho, que poderiam estar a cerca de 4 mil metros sob as águas do Atlântico.

Em um primeiro momento, a busca se concentrou em localizar o sinal emitido pelas caixas-pretas durante um mês, por isso foram usados submarinos franceses especializados nestas funções.

Mas, agora, é preciso procurar os destroços do avião na área onde se acredita que tenha afundado, por isso o BEA estudar encomendar a tarefa a empresas que conheçam melhor o fundo do mar na zona.

Em particular, o jornal "Le Figaro" afirma nesta quinta-feira que o instituto Woods Hole, com base em Massachusetts, é o favorito para conseguir o contrato.

Enquanto isso, os investigadores do BEA vão recalcular, a partir de seus dados a área onde poderiam estar os destroços do avião, trabalho que deve estar terminado no final de janeiro do próximo ano.

Assim, os trabalhos de busca das caixas-pretas podem ser retomados ainda no primeiro semestre de 2010.

O "Figaro" também afirma que os investigadores relançaram a hipótese de que as más condições meteorológicas podem ter provocado o acidente.

Esta hipótese, revelada uma semana antes que o BEA publique seu segundo relatório sobre o acidente, ganhou peso depois que um avião semelhante ao acidentado em 1º de junho e operado também pela companhia aérea Air France sofreu um incidente provocado por um temporal em 29 de novembro.

O voo, que também fazia a rota entre Rio de Janeiro e Paris, encontrou uma área de fortes turbulências quatro horas depois da decolagem, o que obrigou aos pilotos a iniciar uma manobra de descida para buscar uma passagem menos conturbada.

O incidente ocorreu a cerca de 18 quilômetros da área onde os investigadores acreditam que o voo de 1º de junho se acidentou.

A diferença, segundo o "Figaro", é que, no segundo incidente, o avião não perdeu as referências procedentes dos sensores externos, o que permitiu que os pilotos soubessem o tempo todo a velocidade do aparelho.

No caso do voo acidentado, estes sensores não funcionaram corretamente por causa do gelo, o que, segundo certas hipóteses, pode ter causado a catástrofe.

Embora os investigadores não tenham confirmado o papel dos sensores no acidente, a Air France acelerou o programa de substituição destes equipamentos por outros mais modernos.

Fonte: EFE - Imagem: via fab.mil.br

Otávio Mesquita relata decepção com voo pelo Twitter

Apresentador tenta usar banheiro da primeira classe e é censurado por comandante

O apresentador Otávio Mesquita utilizou sua página no Twitter para mostrar sua indignação após discutir com o piloto do voo que o transportava de Manaus para São Paulo nesta quinta-feira, 10.

Mesquita viajava pela classe executiva e ao perceber que o banheiro estava ocupado, se dirigiu para o da primeira classe. O apresentador teria sido censurado pelo comandante da aeronave, ao qual chamou de “grosso”, já que não havia nenhum passageiro na primeira classe.

Em sua página no Twitter, Otávio Mesquita escreveu sobre o fato. "Fogo viu! Odeio gente mal humorada! O comandante da TAM Prado Sampaio discutiu comigo porque usei o banheiro da primeira classe! Estava na executiva!", explicou Mesquita. "O comandante foi grosso em discutir comigo, só isso! Não tinha ninguém na primeira classe! Ele precisa conhecer o João Amaro pra ver o que é gentileza! Ah... m*... não é mais palavrão! Então ele que vá à ela!”

Fonte: Terra

Alto dirigente da Al-Qaeda morre em ataque de avião não-tripulado

Um alto dirigente da rede Al-Qaeda morreu no ataque de um avião não-tripulado no noroeste do Paquistão, informou o canal NBC News, citando militares americanos.

As fontes não identificaram a pessoa morta, mas assinalaram que não se trata do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden. O ataque aconteceu nos últimos dias, segundo a NBC, que não revelou uma data específica.

As fontes assinalaram que a morte do ativista aconteceu depois do aumento das operações nas últimas semanas, que tinham como objetivo líderes do grupo terrorista.

Foto de arquivo de um avião sem piloto americano sobrevoando a região montanhosa do Paquistão

Fonte: AFP

Advogado pede cassação de licença dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paladino

Eles estão envolvidos no acidente com o Boeing da Gol, em 2006.

Pedido foi feito nesta semana em Washington, nos Estados Unidos.


Pilotos do Legacy podem perder licença para voar

O advogado Dante D'Aquino pediu a cassação da licença dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. Os documentos foram entregues na quarta-feira (9) e quinta-feira (10), para representantes do National Transportation Safety Board (NTSB), para a direção do Federal Aviation Administration (FAA) e também para a Embaixada Brasileira nos Estados Unidos.

Os dois pilotos estão envolvidos no acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, ocorrido em 29 de setembro de 2006. O avião caiu na região norte de Mato Grosso após colidir com o jato, matando 154 pessoas.

D'Aquino é assistente de acusação do Ministério Público Federal (MPF) no processo que apura as causas do acidente aéreo. Ele também se encontrou com senadores e deputados norte-americanos que integram a Comissão de Viação e Transporte dos EUA, em Washington, nesta semana. O mesmo pedido de cassação foi entregue aos políticos daquele país.

Segundo o advogado, um dos documentos tem cerca de 200 assinaturas de apoio do Congresso Nacional, onde também foi solicitada a cassação da autorização para voar dos dois pilotos, até o fim dos processos criminais que estão em curso no Brasil.

D'Aquino informou que fez o pedido de cassação com base em dois processos da FAA, que suspendeu a licença de voo de dois pilotos norte-americanos, um por ficar com o equipamento de comunicação desligado por cerca de 90 minutos durante um voo, e outro por suspeita de embriaguez.

A Associação de Familiares das Vítimas do Voo 1907 espera que a FAA aplique a mesma pena aos pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino. “Não pode haver dois pesos e duas medidas para uma avaliação de risco”, disse Rosane Guhtjar, viúva de uma das vítimas do acidente.

Justiça

O Ministério Público Federal (MPF) recorreu, em fevereiro deste ano, da decisão da Justiça em Mato Grosso, que absolveu por negligência, em dezembro de 2008, os controladores de voo e os dois pilotos americanos envolvidos no acidente entre o jato Legacy e o Boeing da Gol.

De acordo com a denúncia do MPF, de maio de 2007, várias condutas dos controladores Felipe Santos dos Reis, Leandro José Santos de Barros, Lucivando Tibúrcio de Alencar e dos pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino caracterizaram atentado contra a segurança de transporte aéreo, na modalidade culposa, qualificado pela morte de 154 pessoas - crime previsto no artigo 261 do Código Penal Brasileiro.

Ainda segundo a denúncia, o controlador Jomarcelo Fernandes dos Santos foi denunciado pelo mesmo crime, mas na modalidade dolosa.

De acordo com o documento do MPF, assinado pela procuradora da República Analícia Ortega Hartz Trindade, o recurso tem o objetivo de reformar a decisão com relação a três dos controladores de voo e aos dois pilotos. Ela pede ainda que seja determinado o prosseguimento da ação quanto a todos os réus e que, ao final, eles sejam condenados a pena que varia de 1 ano e quatro meses a quatro anos de prisão.

Fonte: Glauco Araújo (G1) - Foto: Reprodução/TV Globo

Embraer faz acordo de US$ 2,2 bi para financiamento na China

A Embraer anunciou no final da quinta-feira que assinou um memorando de entendimento com a chinesa CDB Leasing para financiamento e leasing de aeronaves que pode alcançar até US$ 2,2 bilhões nos próximos três anos.

O acordo tem como objetivo aumentar oportunidades de aquisição de aeronaves da Embraer dentro da China e no exterior, focado no desenvolvimento da aviação regional na China, informou a Embraer em comunicado.

A CDB Leasing é a maior companhia financeira de leasing mantida pelo China Development Bank, e uma das mais importantes instituições internacionais de financiamento de aviação, afirma a fabricante brasileira de aviões.

O acordo permite à CDB Leasing oferecer financiamento a companhias aéreas e também pode permitir à instituição considerar a compra direta de aeronaves da Embraer para leasing. "Em qualquer um dos casos, a Embraer indicará possíveis clientes para o CDB Leasing", informa a empresa brasileira.

No Brasil, a Embraer afirmou esta semana que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliará em 2010 pelo segundo ano seguido sua participação no financiamento de vendas da empresa.

Com base nas projeções de receita da companhia para o ano que vem - de pouco menos de US$ 5 bilhões, sendo três quintos disso com aviões civis -, chega-se a um total de quase US$ 1,8 bilhão em desembolsos pelo BNDES a clientes da Embraer nos próximos 12 meses.

Fonte: Reuters via Terra

Boeing diz que seu maior avião pode voar dia 15 de dezembro

A Boeing informou na quinta-feira que abriu uma janela de teste para o jato 787 Dreamliner a partir de 15 de dezembro, afastando preocupações de que a aeronave, que está dois anos atrás do prazo, perdesse a última data para alcançar os céus antes do final do ano.

A data do voo de teste marca um importante avanço no desenvolvimento do revolucionário avião, cuja promessa de maior eficiência no consumo de combustível e conforto tem atraído um número recorde de encomendas pela aeronave.

As ações da Boeing subiam quase 2% antes da abertura dos mercados americanos.

"Após a finalização bem sucedida dos testes estáticos, temos trabalhado em uma série de testes antes do voo", informou a Boeing no final da quinta-feira. "Com teste de taxiamento em alta velocidade marcado para os próximos dias, estamos no caminho para o primeiro voo após isso."

A companhia informou que a data do teste aéreo depende de "revisões finais internas, do teste de taxiamento e do recebimento de autorização final para experimento pela Administração Federal de Aviação (FAA)".

Nos últimos dois anos, a Boeing chegou a anunciar cinco embaraçosos atrasos em testes de voos que resultaram em adiamento do cronograma de esntregas do jato também.

O programa do Dreamliner sofreu problemas com fornecedores, uma greve em 2008 e problemas estruturais. Em junho, a Boeing havia anunciado atraso no teste de voo depois que descobriu uma falha de design que exigiu reparos no modelo.

O voo de teste, que acontecerá na região de Seattle, vai durar cerca de 3 horas.

O projeto do Dreamliner é baseado em materiais compostos, que compõem até 50% da estrutura primária do avião. Os materiais são muito mais leves que o alumínio, que compõe a fuselagem de aviões comerciais tradicionais.

A estrutura mais leve permite que o avião consuma 20% menos combustível em relação a uma aeronave comparável. A eficiência no consumo de combustível tem grande apelo entre companhias aéreas, que nos últimos anos têm enfrentado dificuldades com a volatilidade de preços.

Além disso, a Boeing afirma que os materiais compostos não entram em fadiga e por isso precisam de menos checagens de manutenção. A companhia afirma que os custos de um 787 são 30% menores do que uma aeronave comum.

O avião, que tem sido desenvolvido ao longo da primeira metade da década, tem preços de lista entre US$ 105 milhões e US$ 205,5 milhões.

Fonte: Reuters via Terra - Imagem: Divulgação

Avião militar europeu Airbus A400M inicia primeiro voo teste

Teste ocorre com um ano e meio de atraso.

Projeto de US$ 30 bilhões envolve sete países europeus.


O avião europeu de transporte militar Airbus A400M decolou nesta sexta-feira às 10h16 local (07h16 de Brasília) de Sevilha (sul da Espanha), em seu primeiro voo teste, com quase um ano e meio de atraso em relação ao calendário inicial.

O futuro avião de transporte dos exércitos europeus decolou em um dia de céu claro, e acompanhado pelo aplauso de centenas de jornalistas, militares, funcionários da Airbus e políticos convidados à sede do construtor europeu.

A Airbus lançou o projeto do A400M em 2003 com a assinatura de um contrato com sete países europeus - Alemanha, Espanha, França, Grã-Bretanha, Turquia, Bélgica e Luxemburgo - para a fabricação de 180 aparelhos.

Este primeiro voo teste - de três horas de duração - é uma etapa importante neste programa de 20 bilhões de euros (quase US$ 30 bilhões) marcado por importantes atrasos devido às dificuldades na construção do aparelho.

O desenvolvimento do avião foi mais complexo que o previsto. O A400M é um avião de hélices, equipado com quatro turbopropulsores de 11 mil cavalos, o mais potente construído fora da Rússia.

As consequências do atraso são principalmente que as entregas não acontecerão antes do final de 2012, ou seja, com três anos pelo menos de atraso em relação ao cronograma inicial.

O grupo EADS, casa matriz da Airbus, já se viu obrigada a criar um fundo de 2,4 bilhões de euros e agora reclama dos países clientes um esforço financeiro suplementar.

Os sobrecustos do programa poderão alcançar os 5 bilhões de euros, segundo a imprensa alemã e francesa.

Fontes: AFP via G1 / Terra

Fumaça na cabine obriga avião da Pantanal a retornar ao aeroporto

O PT-MFV fotografado no Aeroporto de Congonhas, em 10/11/06

O avião Aerospatiale ATR-42-300, prefixo PT-MFV, da Pantanal Linhas Aéreas, teve que retornar ao Aeroporto de Congonhas após o surgimento de fumaça na cabine, na última terça-feira (8).

O voo P8-4788 ia de São Paulo para Juiz de Fora, em Minas Gerais.

A fumaça surgiu após uma falha na iluminação da cabine, logo após a decolagem. O avião pousou em segurança.

Fonte: Aviation Herald - Foto: Ediney (Planepictures.net)

Avião da Trip faz pouso não programado em Viracopos após falha num dos motores

Na terça-feira (8), uma aeronave Aerospatiale ATR-42-300, da TRIP Linhas Aéreas que realizava o voo 5503 sofreu uma falha no motor direito cerca de 30 minutos após a decolagem.

O avião havia decolado do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, MG com destino a Curitiba, PR. A tripulação decidiu desviar a aeronave para o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, onde o avião pousou em segurança, cerca de 60 minutos após a partida.

Fonte: Aviation Herald

As vidas dos 'órfãos' da tragédia nos Açores

Se lhe perguntarem o que quer para o seu futuro, Alylne, um dos órfãos guineenses do desastre de avião que matou há precisamente dez anos 35 pessoas no Pico da Esperança, diz sempre o mesmo: ser rico e comandante de um navio.

Hoje com 14 anos, mas apenas com quatro quando mãe e pai morreram no fatídico voo que esbarrou contra a mais alta montanha de São Jorge, aquele jovem não demorou muito até interiorizar a ideia de que tem, desde 1999, uma outra mãe, Valentina Pereira. Também conhecida como a imigrante do continente português que se radicou na Fazenda das Lajes, Flores, e se tornou conhecida pelos cozinhados transmontanos que dá a provar no seu restaurante.

Alylne, que frequenta o 8º ano, tem uma natureza mais extrovertida, curiosa e orgulhosa, enquanto João Paulo, o irmão mais velho de 17 anos, representa o carácter oposto. "Mais calado e sério", conta Valentina. Talvez por uma questão de feitio e, devido à sua idade, por se lembrar melhor da mãe e de sentir mais a sua falta.

Em comum, ambos os jovens são "bem comportados, aplicados", praticam desporto e têm um instinto de sobrevivência que lhes permitirá ser, a breve trecho, auto-suficientes. É o que está próximo de acontecer com João Paulo, neste momento a fazer o 10º ano de escolaridade, mas a pensar tirar no futuro uma licenciatura em Lisboa ou no pólo da Universidade dos Açores em S. Miguel.

Alylne e João Paulo vivem na mesma casa com Valentina e família. Passaram a ser a sua família de acolhimento desde 1999, mas as burocracias têm-nos impedido de serem formalmente adoptados. As mesmas burocracias impedem que tenham identidade portuguesa - mesmo tendo nascido em Portugal - e sejam cidadãos de pleno direito. A única coisa que os habilita a ficar nas Flores é uma licença de permanência, actualizada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Nenhum dos dois falou com a reportagem do DN por, segundo Valentina Pereira, não se quererem expor. Sobretudo para proteger a sua dor numa quadra que é dedicada à família. Mas os Pereira são há dez anos a sua nova família. Para o que der e vier. Aliás já o eram antes: desde pequeno que João Paulo e Alylne eram deixados a Valentina sempre que a mãe, médica veterinária (a única na ilha entre 1994 e 1999) tinha que se ausentar da ilha por razões profissionais. Uma opção pessoal motivada pelas relações de vizinhança e amizade que se foram cimentando entre as duas.

Isso valeu algo muito importante para a orfandade das crianças: não tiveram que passar pela situação, sempre difícil, de terem de se habituar a caras novas e a um espaço diferente daquilo a que já estavam habituadas. Na verdade, "nada mudou, apenas deu-se seguimento ao seu dia a dia, que é de normalidade. Não teve que haver uma conquista das crianças, porque continuaram a dormir numa cama que já era delas", frisa Valentina. Isso não significa que não tenham saudades dos pais. Lembram-se deles e dos bons momentos que as suas memórias conseguiram reter, até porque algumas fotografias desses mesmos momentos encontram-se espalhadas pela casa da família de acolhimento.

Alylne e João Paulo são a face visível da justiça lenta e de uma sociedade que ainda discrimina devido à cor da pele. No primeiro caso, porque só quase dez anos depois é que o Supremo Tribunal de Justiça se pronunciou a favor de que se mantivessem na família de acolhimento e não com o tio biológico, Apolinário (ver outro texto), residente no Continente português, que tentou a custódia judicial dos dois sobrinhos órfãos para se integrarem na família de 'sangue'. No segundo caso, porque a mãe 'adoptiva' , Valentina chegou a ser questionada sobre o porquê de ficar com as crianças sendo elas de raça negra.

Joana, Bárbara e Filipa são três irmãs que, tal como os jovens guineenses, perderam pai e mãe no acidente que hoje faz dez anos. As primeiras duas são gémeas e hoje têm 23 anos: Joana, de 22 anos, é formada em medicina dentária pela universidade do Porto; Bárbara é licenciada em Organização e Gestão de Empresas pela Universidade dos Açores (com um mestrado em gestão no ISCTE que a levou a estar entre as melhores deste curso). Filipa é um ano mais nova e está a concluir o curso de enfermagem na Universidade dos Açores, em Angra do Heroísmo. Uma data insólita une as três irmãs: todas elas fazem anos no dia de Natal, 25 de Dezembro, o que as leva a ter ainda maiores saudades dos pais.

Durante estes dez anos aprenderam a viver sem sobressaltos com a família da tia biológica, Teotónia Melo Silva, a dona do aldeamento turístico Aldeia da Cuada, nas Flores. Um percurso "saudável", sustentado pela coesão familiar, mas com problemas que se levantaram no princípio, face à situação de perda.

"Inicialmente houve uma certa revolta. Porque tinham morrido os pais? Mas depois unimo-nos e tentámos dar-lhes o máximo de amor e carinho, fazendo-lhes perceber, com verdade, que a vida é mesmo assim, com coisas boas e más", evidencia Teotónia Melo Silva, que diariamente se lembra do desaparecimento do seu irmão e cunhada. E tudo com uma grande saudade que "vem do coração". As três jovens são como "filhas e integradas na família".

Nas Flores nem todas as cerca de 20 famílias das vítimas mortais do avião que caiu em São Jorge terão recebido a indemnização a que têm direito (não é a situação de Valentina, nem de Teotónia). No entanto, a grande maioria recebeu o dinheiro das indemnizações, acabando por gastá-lo, nalguns casos, em casas e carros novos.



Fontes: Paulo Faustino (Diário de Notícias) / RTP Açores

Há dez anos: 35 mortos em acidente da Sata na ilha de S. Jorge, nos Açores

O desastre aconteceu em 11 de Dezembro de 1999. Um avião British Aerospace ATP da Sata colidiu com o Pico da Esperança, na ilha de S. Jorge, quando iniciava a descida para o aeroporto da Horta, no Faial.

Em 11 de Dezembro de 1999, o British Aerospace BAe ATP "Graciosa", prefixo CS-TGM, que realizava o voo ATP SP530M, entre as Ilhas Açorianas de Ponta Delgada e das Flores, com escala na Horta. chocou-se contra o Pico da Esperança, na Ilha de São Jorge, vitimando todos os 31 passageiros e os quatro tripulantes, num total de 35 pessoas.

Foto da caixa-preta do avião acidentado

O Relatório da Comissão de Inquérito, divulgado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) concluiu que o voo foi planejado para uma rota direta ao Aeroporto da Horta, tendo a aeronave efetuado um desvio "sem que a tripulação se apercebesse", até que começou a cruzar a linha da costa Norte da Ilha de São Jorge, onde viria a bater. A tripulação "estava plenamente convencida" que a aeronave se encontrava sobre o Canal de São Jorge, e a sua atenção estava mais concentrada nas más condições meteorológicas do que na altitude.

Após soar o alerta de impacto - 3 segundos antes do primeiro impacto -, o copiloto alertou para o fato de estarem "perdendo altitude e em cima de São Jorge". Apesar dos pilotos terem aumentado a potência dos motores, a manobra foi "insuficiente para ultrapassar o obstáculo".

A conclusão do Relatório indica que a falta de respeito pela altitude de segurança, uma "navegação estimada imprecisa" e a "não utilização correta do radar de tempo" foram as das causas do desastre. As más condições meteorológicas nesse dia - céu muito nublado, vento moderado a forte com turbulência - e a inexistência de meios autônomos de navegação a bordo do avião (por exemplo, uso do GPS), que pudessem determinar a sua posição com rigor, constituíram fatores que contribuiram para o acidente. Quanto à aeronave sinistrada, conclui que "estava em condições de navegabilidade de acordo com os regulamentos e procedimentos aprovados pela autoridade aeronáutica" nacional.

Segundo José Estima, membro da direção da Associação Portuguesa de Pilotos de Linha Aérea (APPLA), o fator que contribuiu para o acidente com o avião da SATA foi "a deficiente qualidade e quantidade de infra-estruturas de apoio à navegação aérea". No que diz respeito à credibilidade do piloto do avião, Estima disse que "o piloto já voava há mais de 20 anos no arquipélago". Justifica que os pilotos da SATA "são de primeira linha, já que trabalham em condições adversas".

O CS-TGM fotografado em 15/05/95 no Aeroporto de Ponta Delgada

Clique aqui e leia o Relatório Oficial sobre o Acidente (em .pdf)

Fontes: Wikipédia / ASN - Fotos: Agências Internacionais

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Foto do Dia

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O Boeing 737-244/Adv (F), prefixo ZS-SIF voando em formação com o Boeing B737-300F, prefixo ZS-SBB, ambos da South African Airways Cargo, em 20 de setembro de 2008, sobre a Base Aérea de Ysterplaat (FAYP), na Cidade do Cabo, na África do Sul.

Foto: Gary Shephard - LightSketch Photography

"Sistema aeroportuário brasileiro estimula ineficiência"

O estudo “Transporte aéreo: estudo preliminar das capacidades dos aeroportos”, feito em convênio pela Coppe/UFRJ e Snea e apresentado hoje no Rio de Janeiro, comprova o que já se sabia: no horário de pico, os aeroportos brasileiros operam muito acima do limite.

Para ilustrar, vale dizer que no maior pico diário, Guarulhos pode chegar a um excedente de 12 aeronaves no pátio – opera 65, suporta 53. Já Congonhas tem condições de receber até 24, mas se todos os vôos partissem e chegassem no horário e não houvesse gerenciamento do movimento por parte da Anac, seriam 34 aeronaves, com um excedente de dez.

Em Brasília, a sobra da capacidade é de nove aeronaves enquanto no Santos Dumont e Pampulha, o excedente é de três vôos cada. Por isso, o gerenciamento de horários de pousos, decolagens, tempo de solo etc, pela Anac, é tão fundamental.

Porém, segundo o Snea e a UFRJ, é preciso destacar que esse gerenciamento impede o crescimento. “A Anac diminuiu o movimento em GRU recentemente, por exemplo, para impedir um novo apagão. Mas acaba impedindo junto o crescimento do setor”, diz o diretor Técnico do Snea, Ronaldo Jenkins.

“Também é um sistema caro, que estimula a ineficiência”, ressalta o professor Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ. “Aeronave em fila aguardando sua vez de decolar gasta mais combustível, energia, polui o ar, é custo para a empresa e para a sociedade. E não há desenvolvimento se você diz a uma empresa que ela não tem para onde crescer, ao contrário dos seus custos.”

O gerenciamento que impede um novo apagão também pode, segundo os especialistas, significar o aumento de passagens aéreas, já que causa aumento de custos. “Quem também paga a conta é o passageiro, que perde conexões, fica mais tempo dentro do avião, faz sobrevôos”, conclui Fernandes.

Ele lembra, porém, que há situações bem diferentes, como é o caso do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, que tem capacidade maior que a oferta. Há uma folga, segundo o estudo, de 16 aeronaves nos horários de pico, com capacidade para 48 aeronaves e operação de 32.

Fonte: Portal Panrotas