quinta-feira, 30 de julho de 2009

Guerra de mentirinha

Jogos que simulam situações reais são usados para treinamento por empresas e até pelo Exército

America’s Army foi financiado pelo Exército americano mas está disponível para download desde 2002

O tempo em que games eram coisa de criança parece ter chegado ao fim. Dados pesquisados e analisados pela Consumer Electronic Association revelam que cerca de um terço dos adultos jogadores passam aproximadamente 10 horas por semana em PC ou console, enquanto entre os adolescentes foram registrados apenas 11%. Mas há jogos com um público ainda mais específico: os serious games (jogos sérios), que não têm como objetivo central o entretenimento. Eles são simulações de situações reais, como guerras e operação de máquinas pesadas, são elaborados e usados por empresas para treinamento de funcionários na execução de uma determinada tarefa, focando, assim, na educação. A utilização da tecnologia chega até mesmo aos exércitos.

Os usuários dos serious games dividem os programas em duas categorias. O game pode ser mais simulador (para treinamentos) ou mais jogo. A primeira é baseada no ensino de uma função. O principal não é a jogabilidade, e sim a aplicação prática, buscando reproduzir a realidade da maneira mais fiel possível, a fim de preparar o jogador para situações verídicas. Já o jogo se baseia em cenas reais, mas não apresenta o nível de recursos necessários, e muitos se encontram disponíveis para download.

Um dos serious games mais conhecidos é o America’s Army, financiado pelo Exército americano, mas livre para download gratuito na internet desde 2002. Milhões de pessoas baixaram o game. O comando americano (Army Training and Doctrine Command) declarou que vai investir US$ 50 milhões em cinco anos em jogos e sistemas de treinamento para os soldados, a partir de 2010.

De acordo com o capitão Mauricio Magnus, chefe da seção de simuladores do Centro de Instrução de Blindados, sediado em Santa Maria (RS), a versão utilizada pelo Exército dos Estados Unidos tem modificações em relação à disponível on-line. Para ele, a da internet é mais voltada para o jogo do que para o treinamento. “Quando o soldado pode morrer e depois voltar a jogar, é um game”, define. Ele defende que o America’s Army não chega ao nível de detalhes do Steel Beasts, que tem versão inferior para download.

A partir de 1985, os simuladores também já foram amplamente aderidos no Brasil. Carlos Eduardo de Oliveira é engenheiro de sistemas da Simutron, empresa que desenvolve sistemas para o Exército, a Aeronáutica, a Marinha e outras organizações não militares. “A intenção é de que a pessoa não esqueça que está no mundo virtual. A parte mais nobre é treiná-la para uma situação de alto risco”, afirma. Para garantir os aspectos de realidade da simulação, a chamada realidade de atitude, os participantes são colocados sob estresse. “O objetivo é ver como ele reage sob tensão”, explica Oliveira. Atualmente, o militar é induzido pelo próprio software, pelas cenas que o instigam a resolver o problema. Já existe, porém, um projeto para integrar sons, calor e até batimentos cardíacos para elevar a adrenalina. Tudo para a situação parecer ainda mais real.

OS CAMPEÕES

Entre os games mais utilizados para treinamento militar no Brasil, destacam-se o X-Plane e o Flight Simulator, simuladores de voo; o Steel Beasts, de tanques blindados; e o R-factor, de corridas. “Os simuladores são bons quando o instrutor pode atuar para conseguir um determinado resultado”, opina Magnus. O capitão define que o Steel Beasts é o software mais forte entre os blindados. Antes de partirem para combate, os soldados recebem treinamento no programa. O cenário escolhido pode ser de qualquer local do Brasil. “Eles treinam no mesmo terreno que vão encontrar no real, com as elevações, casas, vegetação, rios. A tropa treina no ambiente virtual e depois vai para o terreno real”, explica. “Integrando hardwares adequados, fazemos cabines de simulação que reproduzem o ambiente de combate”.

Para o engenheiro da Simutron, é fundamental a ambientação do treinamento, e não apenas a utilização do software. “A gente cria o ambiente com as cabines, que fazem a interface com a realidade, e não com um monitor de computador”, revela. Segundo ele, a simulação no Brasil teve início em 1985, com o desenvolvimento de simuladores do Tucano, pela empresa ABC Sistemas e Aviônica. Nos Estados Unidos, já existiam projetos na década de 1960. O objetivo deste ano é integrar todas as forças brasileiras —Exército, Marinha e Aeronáutica. “Estamos adquirindo cabines de simulação para novos carros de combate que imitam perfeitamente o ambiente interno do carro com software que reproduz campo de batalha”, adianta o capitão.

Para ele, os games representam o “adestramento técnico do material”. No Centro de Instrução de Blindados é treinada a força profissional do Exército brasileiro — oficiais e sargentos que lidam com blindados. Segundo Magnus, participam das simulações entre 700 e 800 militares por ano.

MELHOR DESEMPENHO

Muitos benefícios são destacados como consequência do uso dos serious games em operações militares. De acordo com o engenheiro, é possível treinar mais pessoas a um menor custo. E com eficiência. “O ganho em qualidade e tempo é muito grande. A simulação eleva a pessoa a um alto grau de especialização”, define Oliveira. O capitão Magnus concorda. “Na parte técnica, a gente vê uma grande melhora. O desempenho dos atiradores é 70% superior.”

Os militares que passam pela simulação de tiros precisam estar aptos na fase virtual para prosseguirem. O engenheiro explica que os simuladores são executados com a associação de comandos, modelos matemáticos, sistema visual e sistema de movimento. Juntos, garantem a realidade de atitude. “O lema do Exército é ‘simulação salva-vidas’. O treinamento é levado muito a sério”, defende.

De acordo com um estudo da universidade americana John Hopkins, a maior assimilação de informações ocorre quando a pessoa passa pelo processo com experimentação, que facilita a aprendizagem. O piloto Thiago Sabino, de 32 anos, da Passaredo Linhas Aéreas, defende o ensino que os games podem proporcionar. “Sai na frente quem já treina a simulação em casa antes de se tornar piloto profissional. É bom para não chegar cru no avião”, opina. “O simulador ajuda muito no primordial, em saber as noções básicas para pilotar uma aeronave”, explica Sabino.

O piloto conta que a simulação auxilia ainda no voo por instrumentos, ou seja, sem inferências visuais, de forma a se localizar apenas com o auxílio de medidores, como o altímetro. Mas os serious games vão muito além dos serviços militares. Eles também são utilizados para a execução de diversas tarefas, como a mineração. Carlos Eduardo de Oliveira participa da elaboração de dois projetos na Angola para o ramo: um com caminhões e outro com escavadeiras.

Fonte: Correio Braziliense via Portal UAI - Imagem: America's Army/Reprodução

Aeroflot mudará uniforme 'repulsivo' de suas aeromoças

Em um esforço para corrigir uma imagem abalada por anos de influência soviética, a companhia aérea russa Aeroflot prometeu na quarta-feira implantar uma série de modificações em seus serviços - para o alívio dos passageiros. Entre as inovações anunciadas pela empresa, no entanto, uma prioridade estética chama a atenção: a mudança na apresentação das comissárias de bordo.

Aeromoças da Aeroflot da ex-URSS

O novo CEO da Aeroflot, Vitaly Savaleyev, garantiu que todas as aeromoças serão "garotas muito impressionantes e muito atraentes". Segundo reportagem do jornal britânico The Independent, elas não deverão ultrapassar o tamanho 48 para russas (40 para brasileiras).

O uniforme laranja também irá mudar. "Psicólogos nos disseram que a cor atual evoca repulsa nos passageiros”, disse o CEO ao jornal russo Vedomosti, confessando estar buscando inspiração em outras "grandes linhas aéreas". "Meu filho me mandou um maravilhoso vídeo clip da Virgin Atantic - todas as aeromoças vestem uniformes vermelhos e brilhantes e parecem modelos profissionais", conta.

Em termos de atendimento, a Aeroflot estabeleceu uma máxima. "O cliente sempre tem razão", afirma Savaleyev, acrescentando que várias comissárias de bordo da companhia já foram demitidas por serem rudes com os passageiros. Um deles, inclusive, contou sua experiência ao jornal: "Viajei recentemente de Aeroflot para Varsóvia e foi um pesadelo. O cinto de segurança estava quebrado, a tripulação era grosseira e quase não falava inglês", disse.

Além dos uniformes, a Aeroflot também anunciou mudanças na frota. Quase todos os aviões russos, inclusive Tupolevs, deverão ser substituídos por Boeings e Airbus. A razão, segundo Savalayev, é puramente econômica, e não de segurança.

Fonte: Veja.com - Foto: Reprodução

Aviões da Continental terão TV via satélite ao vivo

Seguindo o caminho já trilhado por três companhias aéreas low-cost americanas, a Continental se prepara para oferecer aos seus passageiros a possibilidade de assistirem programas de TV ao vivo durante os voos. O serviço com 77 canais será oferecido a partir do início de 2011 em cerca de 220 linhas domésticas nos Estados Unidos.

Passageiros poderão assistir 77 canais de TV ao vivo durante voos

As companhias de baixo custo americanas JetBlue, Virgin America e Frontier já oferecem aos seus passageiros a chance de assistirem jogos de futebol, noticiários e outros programas de TV ao vivo durante os voos em aparelhos instalados nos assentos, ao invés dos usuais programas gravados que as empresas aéreas normalmente oferecem.

A JetBlue e a Virgin oferecem o serviço gratuitamente, enquanto a Frontier cobra US$6 por passageiro. A Continental, que desde abril deste ano oferece o serviço de DirectTV em dezoito aviões, também cobra US$6 por passageiro.

Os executivos da Continental esperam que o novo serviço atraia mais passageiros. "Isto vai nos diferenciar", afirmou o vice-presidente executivo da empresa, Jim Compton, em declaração ao jornal USA Today, destacando que os aviões da companhia oferecerão mais canais de TV que suas concorrentes.

O setor aéreo foi um dos mais prejudicados pela crise econômica mundial e, segundo reportagem do USA Today, as empresas têm buscado novas estratégias para atrair clientes, como a United, a Delta e a American Airlines que começaram recentemente a instalar internet Wi-Fi em seus aviões.

O serviço de TV via satélite está avançando mais lentamente devido principalmente aos altos custos de instalações. Nate Quigley, executivo da LiveTV, empresa subsidiária da JetBlue responsável pela recepção de satélite, explica ao USA Today que a instalação de uma TV via satélite em uma aeronave pode custar entre US$ 1 milhão e US$ 1,5 milhão, enquanto a internet Wi-Fi não passa de US$ 250 mil.

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

TAM lança novos voos em Fortaleza

A TAM Linhas aéreas pretende inserir mais dois voos para Fortaleza. Uma das rotas seria Fortaleza-Brasília, com saída do Aeroporto Internacional Pinto Martins no horário das 3h30 da madrugada.

E a outra rota partiria às 14h e teria o destino para Salvador, Campinas (interior de São Paulo), Curitiba e Porto Alegre. Até o momento a TAM possui 21 voos ligando Fortaleza a outras cidades e capitais brasileiras, com isso já são 23 novas rotas. A previsçao para a estréia desses novos voos será no dia 14 deste mês.

Fonte: Christina Herbster (Ceará Agora)

Aéreas transportam menos passageiros e cargas em junho, diz Iata

As companhias aéreas transportaram um volume 16,5 por cento menor de carga e 7,2 por cento mais baixo de passageiros em junho em relação ao mesmo mês do ano passado, com nenhum sinal a vista ainda de um fim da recessão, informou uma associação da indústria de aviação nesta quinta-feira.

Na mais recente leitura mensal sobre o tráfego, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), informou que pode levar ainda alguns anos para que o transporte de cargas, um indicador da saúde do comércio global, retorne aos níveis de 2008.

"Estes são tempos extremamente desafiadores para as companhias aéreas. Não há sinais de um início de recuperação econômica", informou a Iata, alertando que a contínua fraqueza pode render problemas para as transportadoras.

"As companhias aéreas estão vendo quedas de até 30 por cento na receita internacional no começo do período de junho a agosto, quando elas tradicionalmente ganham dinheiro. A perspectiva continua sombria", afirmou o diretor-geral da Iata, Giovanni Bisignani.

A Iata estimou que as companhias aéreas perderão 9 bilhões de dólares em 2009, depois de terem acumulado prejuízo de 8,5 bilhões de dólares em 2008, quando os altos preços do petróleo atingiram os resultados e a crise financeira reduziu a demanda por viagens de negócios e lazer.

A associação, que representa 230 companhias aéreas, informou que há novos riscos em 2009 com o avanço dos preços do petróleo e temores de que a pandemia da gripe H1N1 possa encolher ainda mais a demanda de passageiros.

O tráfego aéreo de cargas caiu pelo décimo terceiro mês consecutivo na comparação anual, refletindo menores exportações e a dependência maior de alguns exportadores por transporte marítimo durante a recessão.

"No atual ritmo, provavelmente levará vários anos antes que a demanda retorne aos níveis do começo de 2008", informou a Iata.

Para a associação, houve alguns sinais de aumento na atividade da China e de outros países asiáticos emergentes em junho, contudo, os indícios foram ofuscados pela fraqueza na Europa e na América do Norte, onde os consumidores "escolheram pagar as dívidas em vez de elevar os gastos".

As companhias aéreas têm reduzido os preços das passagens, tanto na classe econômica como na executiva, para encorajar as pessoas a continuarem voando durante a recessão, e "após anos de redução de despesas, o espaço para mais cortes é limitado", alertou a Iata.

"A flexibilidade está crítica para encontrar novas fontes de capital e novos mercados", acrescentou a associação.

Fonte: Por Laura MacInnis (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Gol/Varig e Pantanal perderão vagas em Congonhas

As companhias aéreas Gol/Varig e Pantanal perderão espaço para pousos e decolagens (slots) no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, por descumprirem a exigência de manter um nível mínimo de regularidade dos voos. A Gol/Varig perderá 35 dos 1.472 slots que tem no aeroporto paulista e a Pantanal perderá 61 dos 196 espaços que detém.

As duas empresas cancelaram mais voos do que podiam nesses slots. A informação foi confirmada hoje pela assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que informou ainda ter enviado por fax os comunicados às duas empresas na última segunda-feira, além de ter enviado pelos Correios.

A contar da notificação entregue pelos Correios, as empresas terão dez dias para informar à agência reguladora a reorganização de sua malha aérea, já considerando os slots devolvidos. Também terão de apresentar em dez dias um plano de contingência para realocar passageiros que já tenham adquirido bilhetes para voar naqueles horários dos slots perdidos.

A diretoria da Anac vai decidir ao longo do mês de agosto como serão redistribuídos os slots de Congonhas perdidos por Gol/Varig e Pantanal. A assessoria esclareceu ainda que a perda de slots não significa perda de rota. Os slots equivalem a horários e espaços no aeroporto para os pousos e decolagens, ou seja, as rotas das empresas que deixarem de ser feitas nos horários devolvidos à Anac poderão ser realizadas em outros horários que as empresas detenham no aeroporto.

Os slots das duas empresas que terão de ser devolvidos se concentram no sábado e domingo. No caso da Gol/Varig, há apenas um horário de pouso que é diário e ocorre de segunda a sexta-feira e também no final de semana, e um horário para decolagem que ocorre às segundas e quintas-feiras. Isso significa um impacto menor para as empresas aéreas, já que o Aeroporto de Congonhas opera em sua capacidade máxima nos dias de semana. Nos finais de semana, entretanto, há menor procura por esse aeroporto.

A medição da Anac sobre o nível de regularidade nos aeroportos é feita por slots e não por companhia aérea. As regras preveem que um slot deve ter o mínimo de 80% de regularidade no prazo de 90 dias, caso contrário, o slot é devolvido para ser redistribuído. A Anac usou como base para análise os meses de março, abril e maio deste ano.

Fonte: Agência Estado via Abril.com

Nasa defende nave projetada para substituir ônibus espacial

Sob escrutínio de comissão nomeada pelo presidente Obama, agência defende planos para levar homem à Lua

Estágio de versão de teste do foguete Ares I, o novo veículo para astronautas da Nasa

Engenheiros responsáveis pelo projeto da arquitetura de voo espacial que substituirá os ônibus espaciais, chamada Constellation, negaram que ela seja muito cara, perigosa e que vá adiar desnecessariamente o retorno da humanidade ao espaço.

Os engenheiros defenderam seu trabalho em um comitê nomeado pelo presidente Barack Obama para revisar os planos da Nasa para o período posterior à aposentadoria dos ônibus espaciais, prevista para 2010.

O chefe do escritório que passou quatro anos projetando o próximo foguete, o Ares, disse aos membros da comissão de Planos para Voo Espacial Humano que o design atual é o mais seguro e rápido para levar os astronautas americanos ao espaço.

"Fizemos o que tínhamos dito que faríamos, e estamos bem encaminhados para o primeiro voo de teste", afirmou Steve Cook, chefe do projeto Ares do Centro de Voo Espacial Marshall.

Falando numa audiência pública, Cook descartou a ideia de que o Ares seja um caminho errado para a agência espacial.

Outros administradores disseram ao comitê que estão trabalhando nos desafios técnicos do Ares, incluindo a possibilidade de que as vibrações provocadas no lançamento possam prejudicar os astronautas.

O presidente do comitê, o executivo do setor aeroespacial Norman Augustine, disse que os membros irão oferecer sugestões genéricas a Obama. Elas poderiam ir desde adiar a aposentadoria do ônibus espacial e até investir pesado no Constellation.

Sob um plano de US$ 35 bilhões lançado pelo ex-presidente George W. Bush, a Nasa vem trabalhando para aposentar os ônibus espaciais em 2010 e voltar a lançar astronautas ao espaço a partir de 2015, com o Ares. A arquitetura Constellation, composta por dois foguetes Ares (um para carga e um para astronautas) pela cápsula tripulada Órion e pelo módulo de desembarque Altair foi concebida para ser flexível, permitindo voos para a Estação Espacial Internacional (ISS) ou para a Lua, e com a opção de ser adaptada para voos a Marte ou a asteroides.

Obama nomeou o comitê Augustine em maio para avaliar o projeto e determinar a melhor forma de mandar astronautas ao espaço. O relatório final será entregue ao presidente em 31 de agosto.

Os engenheiros continuam a trabalhar no Constellation durante a revisão, e a Nasa pretende lançar uma versão de teste do Ares I, projetado para carregar astronautas, em 31 de outubro. O modelo de carga, Ares V, não está tão avançado.

O ex-administrador da Nasa, Michael Griffin, reuniu-se em particular com o comitê antes da audiência pública. Em uma carta aos membros, ele se queixou de que o Constellation está sendo vítima de "críticas rasas", num momento em que a Nasa precisa de continuidade de planejamento.

Fonte: Associated Press via Estadão.com.br - Foto: NASA

União Europeia propõe proibição de sensor em aviões Airbus após acidente da Air France

A Agência de Segurança de Aviação Europeia planeja recomendar uma proibição aos sensores de velocidade instalados nas aeronaves A330 da Airbus, mesmo modelo do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo quando fazia o trajeto Rio-Paris, disse um porta-voz nesta quinta-feira.

Uma falha nos sensores externos que medem a velocidade da aeronave, o pitot, foi apontada como possível causa do acidente.

A porta-voz da companhia aérea insistiu em que "serão tomadas todas as medidas necessárias", após os resultados da análise com o fabricante Airbus e com as autoridades da segurança aérea europeia.

A proposta também pedirá que seja diminuído para apenas um por avião o número de sensores novos fabricados pela mesma empresa, a francesa Thales.

Isso significa que ao menos dois dos três sensores de velocidade instalados em cada avião do modelo teriam de ser fornecidos pela única outra fabricante, a Goodrich, dos Estados Unidos.

A norma pode ser aplicada a todos os aviões Airbus A330 equipados com os sensores de velocidades - conhecidos como sondas pilot - produzidos pela Thales, e também ao modelo similar A340.

Air France

Hoje também, a Air France informou que não descarta trocar os sensores que medem a velocidade de seus aviões. Em 13 de julho, um Airbus A320 da companhia que fazia a linha Roma-Paris teve um problema com os sensores BA, do fabricante Thales, deixando o comandante da aeronave sem informações sobre velocidade.

O problema, que não durou mais que "alguns segundos", levou o SNPL (Sindicato Nacional de Pilotos de Linha) a pedir que os sensores fossem trocados por outros da marca americana Goodrich.

Segundo o SNPL, "não ocorreu nenhum incidente em voo nos aviões equipados com sondas Goodrich", que representa 7% da frota mundial, segundo o órgão. A Air France, no entanto, utiliza os sensores da marca Thales.

A Airbus, que espera também o resultado das investigações, afirmou que um defeito de funcionamento desses dispositivos para medir a velocidade não explica por si só um acidente.

Fontes: Reuters / EFE via Folha Online

Lucro da Embraer sobe 31% no 2º trimestre e atinge R$ 466,9 milhões

A Embraer, terceira maior fabricante mundial de jatos comerciais, teve lucro líquido de R$ 466,9 milhões no segundo trimestre, alta de 31% em relação ao apurado um ano antes.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) totalizou R$ 513,1 milhões, com margem de 17%. De abril a junho de 2008, o Ebitda foi de R$ 340,5 milhões, com margem de 12,6%.

Porém em US Gaap, padrão de contabilidade norte-americano e mais acompanhado por analistas, a Embraer teve lucro líquido de US$ 67,8 milhões, pouco mais da metade dos US$ 134,4 milhões no mesmo intervalo do ano passado.

Fonte: Cesar Biancon (Reuters) via UOL Economia

Novo ataque a bomba obriga autoridades espanholas a fechar aeroporto de Mallorca

Uma explosão próxima de uma delegacia de polícia, na cidade espanhola de Calvía, matou dois oficiais na manhã desta quinta-feira (30), um dia depois do ataque com carro bomba promovido pelo grupo separatista basco ETA, no norte da Espanha, e fez com que as autoridades fechassem o aeroporto de Palma de Mallorca, que fica próximo ao local do atentado.

Investigadores observam destroços de carro no balenário de Palma de Mallorca

De acordo com fontes aeroportuárias consultadas pelas agências EFE e AFP, as autoridades espanholas fecharam o aeroporto de Palma de Mallorca para o tráfego aéreo depois do ataque. Trata-se de um dos aeroportos que opera mais voos dentro da Espanha, especialmente durante o verão do hemisfério norte, devido à ida de turistas às Ilhas Baleares.

Um comunicado do Ministério do Interior diz que a medida é para "evitar a fuga dos terroristas" que realizaram o ataque contra as forças de segurança espanholas. Na quarta-feira, pelo menos 60 pessoas ficaram feridas na explosão de um carro-bomba que ocorreu contra um prédio da Guarda Civil de Burgos, na Espanha. A maioria das vítimas ficou ferida por estilhaços de vidro.

O 50º aniversário de fundação do ETA é na sexta-feira e o grupo pode tentar demonstrar com os ataques em dois dias consecutivos que tem força e não corre o risco de se dissolver. O ataque aconteceu na área litorânea de Palmanova, ao sudoeste da capital da ilha, Palma de Mallorca.

A causa do ataque está sob investigação, e um porta-voz da Guarda Civil em Madri não pode confirmar as notícias de que a explosão pode ter sido um ataque a bomba contra um veículo de patrulha.

As vítimas pertenciam à Guarda Civil, que cuida do policiamento nas zonas rurais e em edifícios públicos. Mallorca é um dos principais destinos turísticos da Espanha. A explosão ocorreu no auge do verão, perío de férias europeias.

Fonte: UOL Notícias (com informações da AFP e EFE)

Primeiro Embraer 190 adquirido pela LAM deverá chegar a Maputo na próxima semana

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer vendeu dois aparelhos do modelo Embraer 190 à transportadora aérea moçambicana.

O primeiro avião Embraer 190 vendido à companhia aérea moçambicana LAM deverá chegar à capital moçambicana na próxima semana, de acordo com declarações aos jornalistas do director comercial das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Adérito Macaba.

A fabricante brasileira de aeronaves Embraer vendeu dois aparelhos do modelo Embraer 190 à transportadora aérea moçambicana.

A aquisição destes aviões está inserida no Plano Estratégico da LAM, avaliado em 100 milhões de dólares, que prevê a compra de novas aeronaves para a renovação e modernização da sua frota, para além da abertura de novas linhas e aumento da frequência das rotas actualmente exploradas pela companhia aérea.

Uma das novas rotas será a ligação entre Maputo e Luanda, com frequeência semanal. A nova linha entre a capital moçambicana e a capital angolana deverá começar a ser operada em Outubro.

Fonte: África21

NASA pondera encerrar Estação Espacial Internacional

A Administração de Barack Obama terá de tomar uma decisão difícil sobre o que fazer à Estação Espacial Internacional (ISS) e à frota dos ônibus espaciais. O orçamento da agência espacial não é suficiente para tudo e haverá sete anos de intervalo entre o atual ônibus espacial e o próximo, o que dificulta a sobrevivência da estação. Um comitê técnico defendeu mais sete missões do ônibus espacial até 2015.

A agência espacial americana, NASA, não parece ter muitas opções sobre o seu programa espacial nos próximos sete anos, estando em discussão o eventual prolongamento das missões do ônibus espacial e da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglesa), cuja vida muitos gostariam de ver encurtada.

O tema do financiamento dos programas da NASA, que dependem do ônibus espacial, esteve em discussão por um comitê de peritos que aconselhou a Administração norte-americana a prolongar as missões da ISS pelo menos até 2015. Os EUA suportam grande parte dos custos da estação, partilhados com europeus, russos e japoneses.

O problema é que a NASA terá um hiato de sete anos entre a retirada dos atuais ônibus espaciais e a próxima geração, ainda em desenvolvimento e que, na melhor das hipóteses, estará pronta em 2015. Esta será uma decisão política, tendo a ver com questões orçamentais que surgem no pior momento possível.

O comitê técnico defendeu que nos sete anos de intervalo sejam realizados pelo menos sete voos dos atuais ônibus espaciais, o que implica um aumento do orçamento da NASA em 1,5 mil milhões de dólares. A ISS poderia sobreviver até 2020. É bom frisar que este projeto teve uma fatura verdadeiramente astronômica de, pelo menos, 35 mil milhões de dólares, o que leva os seus críticos a dizer que os resultados científicos não compensaram o gasto. A estação só será completada em 2010 e será muito inferior ao projeto inicial.

Há quem defenda que a ISS devia ser lançada sobre o oceano, logo que o ônibus espacial fosse reformado, o mais cedo possível, por motivos de segurança. Manter a ISS dependente dos russos não parece ser opção do agrado da NASA. A justificativa para novas missões é a de que o ônibus espacial leva mais carga do que outros meios.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: NASA

FAB não divulga custo das viagens de bandidos para o Rio e de volta ao Paraná

Um problema de comunicação a respeito da transferência de três presos de alta periculosidade do Paraná para o Rio provocou um mal-estar entre autoridades federais e estaduais, além de desperdício do dinheiro do contribuinte. Beneficiados por decisão da Justiça Federal do Paraná de 30 de junho, os traficantes Isaías da Costa Rodrigues (o Isaías do Borel), Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (o My Thor) e Ricardo Chaves de Castro Lima (Fu da Mineira), que cumpriam pena no presídio federal de Catanduvas, chegaram a desembarcar na noite de terça-feira no Aeroporto Santos Dumont, de onde seriam levados para Bangu I. No entanto, não puderam ser transferidos, por causa de uma outra decisão, dessa vez do juiz Rafael Estrela Nóbrega, da Vara de Execuções Penais (VEP) do Estado.

Avião que trouxe presos do Paraná ficou parado no Aeroporto Santos Dumont

Como o pernoite no estado não foi autorizado, a Força Aérea Brasileira (FAB) ofereceu outra aeronave e tripulação para o retorno ao Paraná. O governador Sérgio Cabral participou da negociação para a devolução dos presos. Mas o mau tempo só permitiu o pouso em Foz do Iguaçu às 3h de quarta-feira. Os presos foram então escoltados, por via terrestre, até Catanduvas, chegando às 8h. A FAB não divulgou o custo da operação.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, concedeu liminar mantendo 12 traficantes do Rio presos em Caranduvas. O texto diz que os detentos devem permanecer até a decisão final do STJ sobre o assunto. Não há previsão de quando isso acontecerá.

Ao comentar ontem o caso, o juiz Sérgio Moro lamentou o episódio e afirmou que um documento com a decisão de devolver para o Rio os traficantes foi enviado, pelos Correios, em 3 de julho, com entrega registrada no dia 13. Já o presidente do Tribunal de Justiça (TJ), desembargador Luiz Zveiter, afirmou que a VEP só foi informada da transferência no dia 27 e estava preparando um recurso de conflito de competência para o STJ, quando foi surpreendido com a notícia do desembarque.

Estado não conseguiu impedir volta de traficante

Enquanto as autoridades do Rio, do Paraná e do governo federal não se entendem sobre o destino dos traficantes cariocas que atualmente cumprem pena no Sul do país, um dos bandidos que havia sido transferido para Catanduvas em 5 de janeiro de 2007 já está de volta ao Rio desde 22 de dezembro passado. Trata-se de Charles Silva Batista, o Charles do Lixão. Segundo o juiz Sérgio Moro, da Vara de Execuções Penais (VEP) da Justiça Federal do Paraná, Charles foi transferido por determinação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

A decisão, de 18 de novembro do ano passado, foi tomada devido à demora do envio, pela VEP do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) à VEP da Justiça Federal do Paraná, do processo de execução penal de Charles do Lixão. A defesa do preso alegou constrangimento ilegal, já que o atraso no envio do processo impedia que a VEP do Paraná apreciasse pedidos de progressão de regime do bandido.

O traficante está na Penitenciária Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó e já solicitou à VEP o direito à Visita periódica ao Lar. Caso consiga o benefício, sairá do regime fechado para o semi-aberto.

Fontes: O Globo e Extra - Foto: Reprodução/TV Globo

Airbus financiará operação de buscas das caixas-pretas do voo 447, diz jornal

Empresa quer estender operação por mais três meses.

Airbus está disposta a gastar até € 20 milhões (R$ 53,2 milhões).


A fabricante de aviões Airbus está disposta a gastar até € 20 milhões (R$ 53,2 milhões) para ajudar nas buscas pelas caixas-pretas do A330 da Air France, cuja aeronave que fazia o voo 447 entre o Rio de Janeiro e Paris caiu no Oceano Atlântico, em 1º de junho, matando 228 pessoas. A informação foi publicada na edição desta quinta-feira (30) do jornal francês de negócios "La Tribune".

"Queremos saber o que exatamente aconteceu", disse ao jornal o presidente da Airbus, Thomas Enders. "Estamos apoiando uma busca estendida, por meio de uma grande doação", afirmou o executivo, acrescentando que sua "prioridade absoluta é melhorar a segurança do transporte aéreo".

O La Tribune disse que a Airbus está disposta a doar entre € 12 milhões e € 20 milhões para que as buscas possam ser estendidas por "pelo menos três meses".

Nautile e Victor

A segunda fase das buscas que estão em andamento deve terminar em 22 de agosto. A procura pelas caixas-pretas do Airbus são sendo realizadas por uma embarcação do Instituto Francês de Investigação e Exploração do Mar (Ifremer), que conta com dois aparatos de última geração para operar no fundo do mar: o submarino "Nautile" e o robô "Victor".

O acidente com o voo 447 foi o pior desastre em 75 anos de história da Air France.

Fonte: Agência Estado via G1

Avião arremete três vezes, não consegue pousar em Vitória e volta para o Rio

Noite de susto para os passageiros do voo 1712, da Gol, proveniente do Rio de Janeiro com destino a Vitória. A aeronave arremeteu três vezes e não conseguiu pousar na capital capixaba, nesta terça-feira. O motivo, segundo o comandante do voo, foi a variação súbita do vento na cidade.

A aeronave decolou do aeroporto do Galeão, no Rio, às 18h50, e tinha a previsão de pousar no aeroporto de Goiabeiras, em Vitória, às 19h50. Dentro do avião, havia cerca de 100 passageiros, entre eles muitas crianças.

Segundo a assessoria da Infraero, o piloto da aeronave decidiu regressar ao Galeão por segurança, já que ocorriam muitas variações do vento na hora em que tentava pousar.

Em solo carioca, a companhia deu duas opções aos passageiros: remarcar a passagem para quinta-feira, sem a cobrança de multa; ou seguir viagem depois que a aeronave fosse reabastecida. Muitos passageiros, assustados, preferiram desembarcar no Rio.

Fonte: Anny Giacomin (Gazeta Online)

Avião joga maconha em Boa Vista do Buricá (RS)

Mais de cem quilos da droga foram encontrados com ajuda de um cão farejador

Os 126 tijolos da droga ficaram espalhados pelo campo

Uma aeronave lançou mais de cem quilos de maconha em uma comunidade do interior de Boa Vista do Buricá, no noroeste do Rio Grande do Sul, na tarde de hoje. A droga, armazenada em 126 tijolos em cerca de cinco volumes, caiu na localidade de Linha Vista Alta, por volta das 14h30min.

Policiais civis que estavam cumprindo um mandado de busca e apreensão nas proximidades chegaram a ver a cena. Policiais militares foram chamados por agricultores que também viram o que havia ocorrido. Um cão farejador foi utilizado para auxiliar na localização dos pacotes.

O delegado João Vittório Barbato acredita que a droga tenha vindo do Paraguai e que seria comercializada na região Noroeste.

Fonte: Silvana de Castro (Zero Hora) - Foto: Brigada Militar/RS

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Azul oferece bilhetes aéreos com descontos até 31 de julho

Até sexta-feira, a companhia aérea Azul oferece bilhetes com descontos para uma série de destinos domésticos. Do Rio para Campinas, por exemplo, há passagens a partir de R$ 69 por trecho, mesmo valor cobrado na rota entre Belo Horizonte e Campinas. Para Porto Alegre, pode-se voar a partir do Rio na rota que será inaugurada em 10 de agosto por até R$ 99 por trecho.

A promoção é válida apenas para embarques no meio da semana, ou seja, às terças, quartas e quintas-feiras, e a viagem deve ser feita entre 4 de agosto e 1º de outubro. Para que o desconto seja aplicável, a compra deve ser feita com no mínimo três dias de antecedência da partida, e a permanência no destino também deve ser superior a três dias. Nos ares desde 15 de dezembro do ano passado, a Azul voa para 14 destinos: Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Rio de Janeiro, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus e Belo Horizonte.

Fonte: O Globo

Avião que levava governador de Rondônia sofre pane e faz pouso não programado

Um avião que transportava o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP), sofreu uma pane durante o voo que realizava nesta quarta-feira e foi obrigado a fazer um pouso não programado. Ninguém ficou ferido.

Segundo a assessoria de imprensa de Cassol, a aeronave saiu de Porto Velho (RO) rumo a Brasília (DF) por volta das 5h e apresentou uma pane que provocou uma despressurização e obrigou a aeronave a pousar em Sinop (MT), por volta das 7h30.

De Sinop, o governador teve de utilizar outro avião para seguir viagem até Brasília, onde chegou com uma hora e meia de atraso - deveria ter chegado às 9h e só pousou às 10h30.

A assessoria de Cassol informou que o governador passa bem e que o aparelho que apresentou pane é locado. O governador de Rondônia teve de voltar ao seu Estado num voo de carreira.

Fonte: Folha Online

Ônibus espacial Endeavour pousa na sexta-feira pouco antes do meio-dia

Nova inspeção vai checar eventuais danos ao escudo térmico da nave.

Após erro de abordagem, cargueiro russo se acopla à ISS manualmente.

O pouso do ônibus espacial Endeavour está marcado para a sexta-feira (31) no Centro Espacial Kennedy, do sul da Flórida (EUA), às 11h54 de Brasília.

A tripulação do ônibus espacial Endeavour fará uma nova inspeção do escudo térmico nesta quarta-feira (29), nos preparativos para a reentrada na atmosfera.

O pouso está marcado para a sexta-feira (31) no Centro Espacial Kennedy, do sul da Flórida (EUA), às 11h54 de Brasília. O sistema de proteção do calor já foi checado e a nave recebeu sinal verde para a aterrissagem.

A inspeção é para certificar que não houve danos ao casco causados por micrometeoros ou lixo espacial durante o período em que a Endeavour ficou acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS).

Nave russa é o último cargueiro em atividade a usar comandos analógicos

Também nesta quarta,a nave russa Progress M-67, o último cargueiro que ainda utiliza um sistema de comando analógico, se acoplou à ISS, após cinco dias de voo.

A acoplagem da Progress - manual - foi às 8h12, no horário de Brasília. Inicialmente estava previsto que o aparelho se acoplasse em regime automático, mas um desvio do cargueiro, que não se aproximou da plataforma orbital em ângulo reto, obrigou a manobra a ser efetuada manualmente.

O erro foi detectado 15 minutos antes da hora prevista de acoplamento, quando a Progress estava a uma distância de 350 metros da estação.

A nave foi obrigada a efetuar três dias adicionais de voo para não coincidir na plataforma orbital com o ônibus espacial Endeavour, que até ontem ainda estava acoplado à ISS.

A Progress M-67 foi lançada no dia 24, da base de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 2,5 toneladas de carga vital para a tripulação da ISS, entre combustível, oxigênio, água, alimentos e equipamento científico.

Até o final do ano, a Rússia deve lançar outros três cargueiros ao espaço. Um deles transportará um novo módulo russo à ISS.

Fonte: G1 (com informações da EFE) - Foto: NASA

Comissão dos EUA ouve recomendação sobre táxi especial privado

O governo dos EUA deveria autorizar particulares a lançarem cargas e pessoas na órbita da Terra, disseram membros de uma comissão da Casa Branca nesta quarta-feira.

Um subcomitê do grupo de Revisão dos Voos Espaciais Humanos disse que transferir a firmas privadas o serviço de transportes para a Estação Especial Internacional permitiria que a Nasa se voltasse para novos desafios, como estender a presença humana além da órbita baixa da Terra, como é o caso da Estação Espacial.

"Meu Deus, a grande Nasa foi à Lua (...). Entreguemos (os voos regulares) a recém chegados", disse Bohdan "Bo" Bejmuk, ex-executivo da Boeing, a membros da comissão.

"Acho que vocês verão por aí muita gente que aparecerá para competir", disse ele na audiência, transmitida pela Nasa. "Alguns deles irão fracassar, alguns irão ter sucesso, mas vocês terão essencialmente criado um novo setor".

A Nasa atualmente gasta com os programas tripulados cerca de metade do seu orçamento - 18 bilhões de dólares no ano fiscal que termina em 30 de setembro. A agência pretende aposentar em 2010 a sua frota de ônibus espaciais, depois de realizar mais sete missões para concluir a construção da Estação Espacial.

A agência espacial norte-americana ofereceu financiamento para iniciativas privadas que desenvolvam naves cargueiras capazes de atender a estação.

Uma dessas empresas, a SpaceX, também tem um contrato de opção para aperfeiçoar sua cápsula com um sistema de escape e outros equipamentos necessários para um voo tripulado.

Já a nave que está sendo projetada pelo governo deve estrear em 2015, mas uma avaliação feita pela empresa The Aerospace Corp. aponta um atraso de dois anos devido a questões técnicas e orçamentárias.

A comissão presidencial sobre os voos tripulados, comandada por um ex-executivo da Lockheed Martin, Norm Augustine, deve entregar seu relatório até 31 de agosto.

Fonte: Irene Klotz (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Imagem: Acid (meramente ilustrativa)

Sob o símbolo da foice e do martelo, aérea aposenta Tupolevs

O símbolo da Aeroflot continua a ser uma foice e martelo com asas, mas a antiga linha aérea comunista terminou por abandonar a maior parte de seu passado soviético. A maior prova disso até o momento é que, pelo final deste ano, sua frota será quase inteiramente composta por aviões produzidos nos Estados Unidos e na Europa Ocidental.

A Aeroflot está vendendo todos os seus jatos Tupolev, os aviões de passageiros mais comuns no antigo Bloco Oriental. Quando eles se forem, apenas seis dos cerca de 100 jatos na frota da empresa serão aviões russos. E esses aviões, do modelo Ilyushin Il-96, só voarão na Rússia e para destinos estrangeiros seletos, entre os quais as rotas Moscou-Havana e Moscou-Hanói.

Que a Aeroflot venha a operar quase exclusivamente jatos Boeing e Airbus é uma reviravolta notável para uma empresa que, no passado, era dona de virtualmente todos os aviões de transporte civil da União Soviética. Mas a companhia vem tentando se reinventar como especialista em viagens de negócios, e seus passageiros tendem a preferir os aviões ocidentais.

Embora os especialistas afirmem que os aviões russos sejam bem construídos, manutenção e reparos precários lhes propiciaram uma má reputação, depois do colapso da União Soviética. E, como qualquer passageiro poderá lhe contar, eles também são apertados e barulhentos. "Eu olho para cada rebite e cada parafuso, e imagino se algum deles está solto; isso preocupa", diz Anastasia Tkachova, universitária que estava embarcando em um voo da Aeroflot para Londres no aeroporto Sheremetyevo, de Moscou.

"Voar de Airbus é mais confortável", diz outro passageiro, Mikhail Kotlyarov. Mas ele não demora a acrescentar, com um toque de pesar, que "a Rússia já não terá seus próprios aviões".

Não exatamente. Na verdade, a despeito da decisão da Aeroflot, a frota de jatos russa para transporte interno pode estar na verdade realizando um improvável retorno ao mercado.

Foi o consumo de combustível muito mais alto dos aviões russos que os condenou no caso da Aeroflot, especialmente se considerados os tempos difíceis que o setor de transporte aéreo está vivendo em todo o mundo. O presidente-executivo da empresa, Vitaly Savelyev, disse que a companhia é deficitária em cerca de 40% de suas rotas, e que teria de demitir cerca de seis mil funcionários nos próximos dois ou três anos, de acordo com reportagem publicada na segunda-feira pelo jornal de negócios Vedomosti.

Ao longo de sua história, é claro, a Aeroflot já enfrentou inúmeros problemas. Histórias de horror não faltam, ainda que em termos estatísticos o transporte aéreo russo fosse tão seguro quanto o ocidental, ao menos até uma série recente de acidentes, com aviões tanto ocidentais quanto russos, cuja culpa foi atribuída primordialmente a erros de pilotagem.

Tkachova recordou uma decolagem apavorante na qual os comissários de bordo, postados nos corredores e observando pelas escotilhas, atualizavam o piloto periodicamente sobre o acúmulo de gelo nas asas do aparelho.

Tkachova disse que ficou com tanto medo que uma comissária mais tarde lhe deu goma de mascar, para que ela se acalmasse.

Irina Danenberg, porta-voz da Aeroflot, diz que a empresa está vendendo seus Tupolev 154 porque gastam muito mais combustível que os aviões ocidentais, e não devido a questões de segurança. O legado soviético "é completamente irrelevante" hoje, de acordo com Nikolai Kovarsky, um consultor de negócios de Moscou que fez uma avaliação da Aeroflot. "O pessoal é extremamente amistoso e extremamente profissional. O serviço é impecável. E são todos russos".

A Aeroflot no momento opera 26 Tu-154, que vai vender, com a demissão das tripulações desses aparelhos a fim de economizar custos. A reforma da frota é vista como vitória para empresa, que tem ações cotadas na bolsa de Londres e luta para abandonar seu papel como fonte de subsídios para fabricantes russos de aviões.

Aeroflot - Tupolev TU-154M - RA-85662 - Foto: Geraldi

A tendência é clara na aviação da Rússia. Por enquanto, o Tu-154 e seu irmão menor, o Tu-134, continuam a ser os modelos de passageiros mais comuns no país, com cerca de 600 exemplares em serviço. Linhas aéreas russas encomendaram cerca de 100 dos novos modelos Tupolev, o Tu-204, para modernizar suas frotas. Mas há número semelhante de pedidos russos para a Boeing e Airbus, de acordo com a consultoria aeronáutica Airclaims CIS.

O setor aerospacial russo é um dos poucos que se provaram internacionalmente competitivos na economia do país, excetuado o ramo petroleiro. A falta de aviões modernos não reflete a situação atual do setor mas o colapso sofrido nos anos 90, já que o tempo de preparo de novos projetos é longo. Depois de uma reestruturação no setor de aviação do país em 2005, uma nova safra de aviões deve chegar ao mercado na próxima década.

A Aeroflot encomendou 30 jatos regionais à parceria Sukhoi-Boeing, e o novo superjato regional dessa empresa está sendo comercializado em todo o mundo como rival dos jatos regionais oferecidos pela canadense Bombardier e pela brasileira Embraer.

O Il-96, o último modelo russo em serviço na Aeroflot, continuará voando como avião presidencial da Rússia, apesar de um deles ter apresentado defeito nos freios em uma visita do então presidente Vladimir Putin à Finlândia, em 2005, o que resultou na demissão do presidente da Ilyushin.

Só restam 14 Il-96 em operação no mundo, entre os quais um de configuração flexível que serve a Cuba como jato de passageiros e avião presidencial. Porque Cuba tem tripulações de terra treinadas com o modelo, retê-lo para a rota Moscou-Havana permite operação mais barata, segundo a Airclaims. Enquanto isso, o fim da presença da Tupolev na frota da Aeroflot não deve ser visto como "abalo para a imagem" dos aviões russos, diz Boris Bychkov, da Airclaims. "Nós continuamos a ter excelentes caças a jato".

Aeroflot - Ilyushin IL96 - RA-96008 - Foto: Gary Moseley

Fonte: Andrew E. Kramer (The New York Times) via Invertia

Veículo da Aeronáutica pega fogo em Brasília

Fogo consome veículo

Na tarde de quinta-feira passada (24), por volta das 16h, um veículo da Aeronáutica pegou fogo e complicou o trânsito no Eixão-Sul, em Brasília.

Militares das Forças Armadas e da PM tentaram controlar o fogo, mas não tiveram sucesso.

Os bombeiros chegaram em pouco mais de 10 minutos e a situação foi controlada, mas o fogo já havia destruído a Kombi do Cindacta I. O motorista e os passageiros não sofreram nada.

Bombeiro observa o fogo

Policiais organizam trânsito no local

Resultado do incêndio


Bombeiros observam o estrago


Fonte e fotos: Alexandre Mota (VC no G1)

Britânicos recuperam 'queijo espacial'

Lançado de balão, 'cheddar interestelar' passeou na estratosfera e caiu intacto.

Um pedaço de queijo de 300 gramas, lançado por produtores de queijo britânicos à estratosfera, foi recuperado intacto nesta quarta-feira (29) no sul da Inglaterra, a 119 km do local de lançamento.

Apelidado de "cheddar interestelar", o laticínio caiu na região da cidade de High Wycombe depois de ter sido lançado em um balão na madrugada de terça-feira de um campo perto da cidade de Pewsey.

O 'cheddar interestelar'

Os fazendeiros usaram um balão com gás hélio, com seu pires acoplado a uma caixa contendo uma câmera e um aparelho de GPS. O objetivo era subir até uma altitude de 30 km.

Apesar de o cheddar ter sido encontrado intacto, a câmera quebrou e o sistema de GPS parou de funcionar logo depois do lançamento.

Homenagem

A iniciativa foi para marcar o aniversário de 40 anos do pouso do homem na Lua, comemorados semana passada.

A associação de fabricantes de queijo da região do West Country (sudoeste da Inglaterra), responsável pela jornada, afirmou que o pedaço foi encontrado em um jardim e entregue à polícia de High Wycombe na noite desta quarta-feira.

O balão que carregava o queijo estourou, o que indica que a carga atingiu uma altitude considerável na atmosfera.

O fabricante de queijos Dom Lane informou à BBC que "provavelmente, (o queijo) irá para uma caixa de vidro" no escritório da associação que representa.

Lane disse que os policiais que encontraram o queijo ajudaram muito e se divertiram com a operação.

O fabricante de queijo também informou que deu à polícia uma seleção de seus produtos para ser entregue à mulher não identificada que encontrou o queijo perdido.

"O exercício todo foi legal para divulgar o cheddar autêntico", afirmou.

Fonte e foto: BBC via G1

UE quer reforçar direitos de passageiros aéreos com malas extraviadas

Cerca de 90 mil malas e bolsas são extraviadas diariamente em aeroportos

Em 2008, quase 33 milhões de peças de bagagem foram extraviadas. UE quer agora reforçar direitos de passageiros e anular restrição para transporte de líquidos na bagagem de mão através de novos equipamentos de controle.

A Comissão Europeia planeja ampliar os direitos de passageiros que tiverem suas bagagens extraviadas em aeroportos ou que as recuperarem com atraso. De acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (28/07) em Bruxelas, por volta de 10 mil peças de bagagem foram extraviadas a cada dia em aeroportos da União Europeia (UE) no ano passado.

No mundo todo, o número de malas e bolsas perdidas ou transportadas tardia ou erroneamente em 2008 chegou a 90 mil por dia. O comissário europeu dos Transportes, Antonio Tajani, anunciou medidas preventivas, já que, até agora, os passageiros não tinham como reagir de forma eficaz.

Dados registrados pela Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas (Sita) apontam que cerca de 32,8 milhões de peças de bagagem foram extraviadas em 2008. Embora tenha havido uma redução de 20% em relação ao ano anterior, os números continuam sendo "altos demais e inaceitáveis" para o comissário europeu.

Até que a bagagem apareça

Regras de indenização só valem após check-in

Na União Europeia, uma média de um em cada 64 passageiros aéreos tem sua mala extraviada. Ou seja, de todos os passageiros que embarcam em um avião Airbus lotado, dois chegam sem bagagem ao seu destino. As razões para as perdas são as mais diversas, afirmou Tajani.

"Às vezes, trata-se de um erro, outras vezes a bagagem é roubada ou o código de barras na etiqueta não está correto", disse o comissário. A negligência de passageiros que não colocam uma etiqueta com nome e endereço na bagagem também contribui para o extravio, acresceu.

Em 49% dos casos, o extravio acontece em voos com conexão. Além disso, 95% das bagagens extraviadas reaparecem após dois dias. Entidades europeias de defesa do consumidor advertem que uma bagagem é considerada perdida após três semanas de desaparecimento. Só depois desse prazo é que o passageiro pode exigir indenização da companhia aérea.

No entanto, caso não receba sua bagagem ao desembarcar, o passageiro pode exigir imediatamente da companhia aérea um assim chamado overnight kit, com artigos básicos de higiene e roupas de baixo. Frequentemente, também é permitido comprar certos artigos de emergência até que a bagagem apareça, embora o valor disponibilizado para escovas de dentes, cremes ou roupas dependa da companhia aérea.

Novos equipamentos de controle

Novas regras para bagagem de mão?

O limite máximo de indenização de bagagem perdida estipulado pela Convenção de Montreal, que unifica certas regras relativas ao transporte aéreo internacional, é hoje de 1.130 euros.

No caso de pacotes, esse limite cai e o passageiro pode exigir de volta parte do preço pago pela viagem. Essa indenização varia de 5% a 30% do preço total do pacote, segundo a revista Finanztest. Se a bagagem não reaparecer até o final da viagem, ela sobe para 50%.

O comissário europeu de Transportes quer agora analisar as regras de indenização por extravio de bagagem por parte das companhias aéreas. O regulamento europeu em vigor atualmente é de 2002. Até meados de 2010, a situação deverá ser avaliada, prevê a Comissão Europeia.

Tajani quer ainda facilitar o transporte da bagagem de mão pelos passageiros. Ele quer avaliar se é possível que haja uma unificação dos diferentes limites de peso permitidos pelas companhias aéreas para bagagem de bordo.

Além disso, o comissário pretende anular as restrições para o transporte de bebidas, xampus e outros líquidos na bagagem de mão. No entanto, isso somente será possível quando novos equipamentos de controle – que possam diferenciar entre explosivos líquidos e substâncias inócuas como perfume ou pasta de dente – estejam disponíveis, explicou Tajani.

Fonte: DW-WORLD.DE - Revisão: Rodrigo Rimon - Fotos: AP

Com jatinho, CBF dá show de desperdício

Avião da entidade custa mais que o dobro de duas divisões do futebol brasileiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mostra, a cada dia que passa, que o importante não é o tamanho do custo, mas o seu status. Em 2001, vendeu a sua sede própria, no Centro do Rio, para pagar um aluguel de R$ 150 mil em um andar de edifício na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio. Mas para se deslocar, Ricardo Teixeira, presidente da entidade, não quer saber de aluguel. Em janeiro, adquiriu um jatinho em nome da Confederação, ao custo de US$ 10 milhões (R$ 23,1 milhões no câmbio da época).

O luxuoso jatinho da CBF é um dos mais modernos modelos da empresa americana Cessna. O Citation CJ4 (similar ao da foto acima) foi liberado por autoridades e a CBF se apressou em adquirir um exemplar. Em janeiro, a aeronave foi registrada no Brasil pelas autoridades. O objetivo é transportar os membros da Fifa para as cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014, embora as visitas sejam raríssimas. Joseph Blatter, quando vier ao Brasil no final deste ano, será um dos passageiros.

Mas Ricardo Teixeira também é usuário frequente do jato. Em junho, ele foi para Recife com ele. O que causou espanto até aos governantes da capital pernambucana.

E não são apenas os R$ 23,1 milhões do custo da aeronave, que seriam capazes de bancar as Séries C e D do Brasileirão e a Copa do Brasil Feminina por dois anos. O custo de manutenção do avião também entra na história. A única operadora autorizada no país é a TAM Jatos Executivos.

Vale lembrar que a CBF ainda tem de custear a tripulação a cada vez que o avião levantar voo, além dos custos com combustível, aluguel de hangares, licença em aeroportos, entre outros. Mas o jatinho pode ser sublocado, o que diminui os custos. O LANCE! procurou a assessoria da entidade, que não quis se manifestar sobre o assunto.

Fonte: Lancepress - Foto: Divulgação

Airbus vende 12 aviões de novo modelo A350 à Ethiopian Airlines

O fabricante europeu Airbus anunciou hoje a venda de 12 unidades de seu novo avião de longa distância e capacidade média A350 à companhia Ethiopian Airlines, que os utilizará para conectar a capital etíope, Adis-Abeba, com destinos na Europa, Estados Unidos e Ásia.

A Ethiopian Airlines, que assinou um protocolo de acordo para a aquisição dos aviões, optou pelo modelo de maior capacidade, o A350-900, afirmou a Airbus, em comunicado.

O construtor aeronáutico, filial da EADS, não precisou o montante do contrato.

O preço de catálogo do A350-900, com capacidade de até 350 passageiros - de acordo com a configuração - e autonomia de até 15,4 mil quilômetros, é de cerca de US$ 180 milhões cada.

O presidente da companhia aérea etíope, Girma Wake, ressaltou que, "graças a seu conforto e a sua rentabilidade sem igual, o A350-900 responde perfeitamente a nossas necessidades futuras em termos de frota" e também "oferecerá uma capacidade e um raio de ação maiores a nossa rede em rápida expansão".

A Airbus recebeu até agora pedidos para 493 exemplares deste tipo de aparelho de 31 clientes de todo o mundo. Trata-se de um avião que compete diretamente com o 787 da Boeing.

Fonte: EFE via G1

Cargueiro russo "Progress" completa acoplamento à ISS com sucesso

Cargueiro russo "Progress" completa acoplamento à ISS com sucesso

A nave "Progress M-67", o último cargueiro russo que ainda utiliza um sistema de comando analógico, se acoplou nesta quarta-feira à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), após cinco dias de voo.

A "Progress" se enganchou manualmente às 15h12 (8h12, no horário de Brasília), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, segundo a agência oficial "RIA Novosti".

Inicialmente, estava previsto que o aparelho se acoplasse em regime automático, mas um desvio do cargueiro, que não se aproximou à plataforma orbital em ângulo reto, obrigou a manobra a ser efetuada manualmente.

Um porta-voz do CCVE, citado pela agência "Interfax", explicou que o erro foi detectado 15 minutos antes da hora prevista do acoplamento, quando a "Progress" estava a uma distância de 350 metros da estação.

O encarregado de realizar a manobra foi o comandante da ISS, o astronauta russo Gennady Padalka.

Depois de duas horas e com a confirmação do acoplamento, a tripulação abrirá as comportas da "Progress" e começará a descarga.

A nave foi obrigada a efetuar três dias adicionais de voo autônomo para não coincidir na plataforma orbital com o ônibus espacial "Endeavour", que até ontem ainda estava acoplado à ISS.

Segundo a norma, está proibido realizar qualquer tipo de manobra ou engate à plataforma orbital enquanto houver outra nave acoplada.

A "Progress M-67" foi lançada no dia 24, da base de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 2,5 toneladas de carga vital para a tripulação da ISS, entre combustível, oxigênio, água, alimentos e equipamento científico.

É o último cargueiro que ainda utiliza comando analógico e o terceiro este ano a se acoplar à ISS, cuja tripulação é formada, além de Padalka, pelo russo Roman Romanenko, seu colega da Nasa Michael Barratt, o canadense Robert Thirsk, o belga Frank de Winne e o americano Tim Kopra.

Até o final do ano, a Rússia deve lançar outros três cargueiros ao espaço. Um deles transportará um novo módulo russo à ISS.

Fonte: EFE - Fotos: AFP / EPA

Embraer na pesquisa de bioquerosene

Após a desistência da norte-americana Boeing de continuar participando das pesquisas para o desenvolvimento do bioquerosene, a Tecbio — empresa cearense pioneira na montagem de plantas industriais de produção de biodiesel — agora tem como sócia no projeto a brasileira Embraer e uma multinacional da área de petróleo, cujo nome ainda é mantido em sigilo por exigência de contrato.

“Esta tecnologia não se faz em um ano. A Boeing e a Nasa (Agência Espacial Americana) saíram do projeto mas temos outros parceiros”, afirma José Neiva, sócio do engenheiro Expedito Parente na Tecbio.

O Diário do Nordeste informou, com exclusividade, na edição de 27/08/2006, o interesse da Boeing em relação ao bioquerosene. À época, um técnico da companhia, o norte-americano Danny Hatfield, esteve em Fortaleza, visitando as instalações da Tecbio no Pici.

Os testes começaram no ano seguinte, mas o desenvolvimento de um produto final pode levar anos de estudo. De acordo com Neiva, o bioquerosene substituiria o tradicional querosene de aviação (QAv), sendo menos poluente — assim como o biodiesel em relação ao diesel mineral. “O novo combustível renovável é obtido a partir de oleaginosas palmáceas, como o coco babaçu, que produz óleos laurídicos, mais leves”, diz ele, rechaçando a possibilidade de se obter o bioquerosene de plantas como a mamona, a soja, o girassol ou o pinhão manso.

O primeiro teste com o combustível ecológico foi feito em 1984, quando um avião militar Bandeirante voou de São José dos Campos (SP) a Brasília, com bioquerosene. O programa sofreu um processo de interrupção, porque na época não havia preocupação com as questões ambientais e nem com a falta do petróleo.

Hoje, o cenário mundial é diferente. O bioquerosene foi testado por gigantes multinacionais, entre as quais a Boeing, a Rolls Royce, a Shell Aviation — maior distribuidora mundial de querosene de aviação, além da Parker, a General Eletric, a Embraer e a Nasa.

Segundo José Neiva, a Financeira de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia (MC&T), está investindo R$ 7 milhões na instalação, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, de um laboratório de referência internacional para novas pesquisas da equipe de Expedito Parente. “Quanto aos nossos projetos com biodiesel, estamos tentando reconstrui-los porque houve um arrefecimento do mercado”, disse.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: AFP

Alfândega de aeroporto do Ceará flagra carga irregular no avião da TAF

Avião cargueiro da TAF Linhas Aéreas ainda não autorizado a transportar foi pego com 17 volumes de mercadorias diversas. Entre elas, um quadriciclo e um cortador de grama elétrico. O crime assumido pelo engenheiro do voo tem como penalidade a perda dos produtos

Aviação da TAF flagrado em Fortaleza pela Receita Federal

A Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional Pinto Martins flagrou um crime de descaminho - a entrada no País de mercadoria permitida mas sem os devidos recolhimentos tributários - em um avião cargueiro adquirido pela TAF Linhas Aéreas. A aeronave, que ainda não estava autorizada a transportar, trazia 17 volumes de mercadorias diversas. Entre elas: um quadriciclo, três carrinhos de bebê, um cortador de grama elétrico, cremes, perfumes e relógios.

Segundo o inspetor substituto da Alfândega, Iran de Souza Pinheiro, foi lavrado um auto de infração de perdimento porque a penalidade nesses casos é a perda total dos produtos. Ele destaca que, além de não ter os impostos recolhidos, eles entraram em meio de transporte indevido já que o avião ainda se encontra em processo de admissão temporária pois foi adquirido numa operação de leasing - contrato denominado na legislação brasileira como "arrendamento mercantil". Antes disso, não poderia operar. Adiantou que o engenheiro que acompanhava o voo informou que a mercadoria foi trazida por ele não tendo nada a ver com a empresa.

O diretor da TAF, Ariston Pessoa Filho, negou que o avião tenha sido apreendido. Informou que a aeronave adquirida nos Estados Unidos chegou em Fortaleza na última sexta-feira à tarde e passa pelo processo normal de desembaraço. Adianta que em toda importação a aeronave é vistoriada, bem como a documentação e os contratos até ser nacionalizada. Explica que depois disso a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também fará vistoria e só então o avião fica autorizado a operar.

Voos

Desde março deste ano a TAF não opera mais com o transporte de passageiros, segundo Ariston Filho, por uma decisão estratégica da empresa. Ele explica que só uma aeronave, em parceria com a Air Caraibes, faz o voo regular de Belém (PA) a Guiana Francesa. Antes esse voo partia de Fortaleza. Hoje a TAF conta com cinco aviões 727-200 e um 737 com 155 lugares. Os cargueiros, com capacidade para transportar 25 toneladas, tem voos diários de carga que incluem os trechos Fortaleza/Salvador/São Paulo/Belo-Horizonte e Belo-Horizonte/Salvador/Fortaleza. Também opera Brasília-São Paulo. A ideia da companhia com a aquisição de mais um avião é fortalecer o mercado de cargas.

Fonte: O Povo Online - Foto: Mauri Melo

Exército deve assumir obras em Cumbica

A Infraero deve assinar ainda nesta semana um acordo para que homens do Exército concluam as obras de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional de Cumbica (foto), em Guarulhos, na Grande São Paulo. Capitaneados pela Construtora Queiroz Galvão, os trabalhos estão parados desde o ano passado, por causa de divergências entre os valores aplicados no contrato e um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

"Como não foi possível dar continuidade com as empreiteiras, decidimos acionar o Exército", disse o brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva, que preside a Infraero até o fim desta semana. Segundo ele, os termos do acordo já foram tratados, restando apenas alguns detalhes. O presidente da estatal preferiu não fixar um prazo para a conclusão dos trabalhos no pátio remoto de estacionamento de aeronaves e no sistema de pistas, mas adiantou que haverá uma data para a entrega da obra.

Fonte: Agência Estado via IG - Foto: Divulgação

Lufthansa apresenta nova oferta pela Austrian Airlines

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) confirmou nesta terça-feira que a companhia aérea alemã Lufthansa enviou uma nova proposta para a compra da Austrian Airlines.

Os termos da nova oferta contornam os problemas que, segundo o Executivo do bloco, o negócio geraria à concorrência.

Maria Assimakopoulou, porta-voz da Comissão Europeia, disse que uma nova análise será feita e que é "muito cedo" para dizer quanto tempo este processo durará.

O órgão executivo da UE tem estudado o assunto com cuidado, já que tem preocupações em relação a algumas rotas que operam no aeroporto de Viena.

Especificamente, a Comissão Europeia teme que a compra possa provocar um aumento nos preços das viagens ou reduzir as opções dos passageiros.

Embora a Lufthansa tenha pedido para o órgão executivo se pronunciar sobre a operação antes de 31 de julho, a Comissão Europeia tem até novembro para tomar uma decisão.

Fonte: EFE via G1

terça-feira, 28 de julho de 2009

Aumenta o movimento no Aeroporto de Sinop com voos noturnos

A iluminação do Aeroporto de Sinop foi inaugurada em 29/12/08

Aumentou em 50% o número das vendas de passagens aéreas no Aeroporto de Sinop após o mesmo passar a operar com voos noturnos há um mês. Em 30 dias de 1.000 passagens vendidas por mês saltou para 1.500, desde que a empresa Trip Linhas Aéreas, que possui como destino quase todas as cidades do país, passou a operar nos voo noturnos.

Os preços das passagens são variáveis. De madrugada, por exemplo, de Sinop a Cuiabá as tarifas são a partir de R$ 179,00, enquanto que durante o dia, sem reserva, os preços podem chegar até R$ 700,00 para a mesma rota. Pelo site da Trip Linhas Aéreas às vezes é possível se encontrar passagens aéreas por até R$ 99,00.

Sinop é a segunda cidade no Estado de Mato Grosso a operar com voo noturnos. Antes somente o aeroporto de Rondonópolis atuava com esses horários. Com o voo nortuno moradores de Sinop e região podem sair do norte de Mato Grosso é ir a centros como Cuiabá, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

A aeronave utilizada pela Trip Linhas Aéreas é a ATR 72 que chega a Sinop às 23h50 e retorna às 03h25. Até o final de agosto a empresa operará com este modelo em Sinop até a chegada de uma aeronave Embraer 195 com capacidade para 86 pessoas, que irá passar a fazer a linha.

Os voo noturnos de Sinop são realizados de domingo a sexta.

Fonte: Circuito MT (com informações Assessoria Prefeitura de Sinop) - Foto: Só Notícias