terça-feira, 26 de maio de 2009

Infraero vai cobrar apenas o acesso a e-mails em aeroportos

A Infraero (estatal que administra os aeroportos brasileiros) informou nesta segunda-feira (25) que o acesso à internet nos aeroportos brasileiros será parcialmente cobrado. A empresa diz que os usuários poderão acessar gratuitamente todos os sites do governo, noticiosos e de bancos. O acesso a provedores de e-mail, no entanto, será cobrado.

Em outubro de 2008, a Infraero havia dito que iria fornecer acesso gratuito à internet sem fio em 12 aeroportos do país até dezembro - Belém (PA), Brasília (DF), Confins (MG), Congonhas (SP), Curitiba (PR), Galeão (RJ), Guarulhos (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA) e Santos Dumont (RJ). Alguns desses locais já têm internet sem fio, mas é necessário pagar para obter acesso a qualquer site.

Empresa informa que os usuários pagarão pelo acesso aos provedores de e-mail

A assessoria de imprensa da empresa afirma que, quando anunciou o acesso gratuito para dezembro, o plano de implantação do sistema sem fio não estava desenvolvido por completo. A cobrança do acesso a alguns sites, segundo o órgão, é uma forma de as operadoras obterem algum lucro. Não haverá limite de tempo para os usuários navegarem dos aeroportos.

De acordo com a Infraero, dos 12 aeroportos que vão ter acesso sem fio, 11 já estão com todas as antenas instaladas e prontas para funcionamento - o que deve ocorrer a partir da segunda quinzena de junho. O único onde há atrasos é o de Recife. Lá, as instalações devem começar em julho. A empresa informa que também está realizando levantamentos em outros 20 aeroportos para instalar a rede sem fio.

Sistema Padrão

A Infraero informa que está desenvolvendo, em colaboração com quatro provedores de acesso, um sistema padrão que será implantado em todos os aeroportos que administra. Ao abrir o computador portátil no aeroporto, o usuário será direcionado a uma página de autenticação, na qual terá que se identificar.

"O acesso anônimo estimularia a realização de atos ilícitos, o que poderia acarretar demandas e responsabilidades judiciais à Infraero", diz a empresa.

O órgão alega que o atraso na instalação da rede ocorreu por "adequações de ordem técnica" e por causa das chuvas em Santa Catarina, no final de 2008. A estatal diz que a empresa importadora, com sede no município de Itajaí, teve seu galpão inundado, o que atrasou a entrega dos equipamentos.

Fonte: Vitor Moreno (Folha Online) - Foto: reprodução

Uma nova era na história da aviação no Oriente Médio está prestes a decolar, afirma a flydubai

Chega a Dubai o primeiro dos cinquenta aviões Boeing 737-800 de última geração da flydubai

O Xeque Ahmed Bin Saeed Al Maktoum, presidente da flydubai, inaugurou hoje uma nova era na aviação do Oriente Médio, ao anunciar a chegada do primeiro dos cinquenta aviões Boeing 737-800 NG da flydubai.

A flydubai é a primeira transportadora aérea de baixo custo de Dubai, e pretende tornar as viagens mais descomplicadas, mais relaxantes e mais baratas.

O Xeque Ahmed afirmou: “Durante muitos anos, o governo de Dubai vem reconhecendo a necessidade de termos uma empresa de baixo custo para servir ao país. Hoje, graças à visão e liderança de Sua Alteza o Xeque Mohammed, estamos mais perto de atender a essa necessidade.

“Quando fizemos nosso histórico pedido de cinquenta aviões 737-800 NG à Boeing, em Farnborough (Reino Unido), no ano passado, dissemos que receberíamos a primeira aeronave em maio de 2009, e inauguraríamos os voos logo em seguida. Hoje estamos cumprindo essa promessa, com o anúncio da nossa primeira aeronave e já às vésperas de anunciar nosso primeiro voo, que deverá acontecer em 1.° de junho.

“Esse é um momento muito importante para a flydubai e para o desenvolvimento da aviação na região.”

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A cerimônia de apresentação exibiu a aeronave para uma multidão de convidados, oferecendo um vislumbre dos marcantes cores da empresa. Os tons de azul claro e laranja, escolhidos pessoalmente por Sua Alteza o Xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente dos Emirados Árabes Unidos e emir de Dubai, foram selecionados para refletir as cores e a costa de Dubai. O laranja representa o sol, as areias e o calor do povo de Dubai, enquanto o azul simboliza o infinito azul do céu e os reluzentes mares azuis que fazem a fama de Dubai.

A flydubai já anunciou quatro destinos: Beirute, Amã, Damasco e Alexandria, e fará novos anúncio em breve.

O modelo de negócios da flydubai é simples: os clientes pagam pelos serviços que querem ter. O valor da passagem inclui todas as taxas e uma generosa franquia de bagagem de 10kg. Daí em diante, os clientes podem escolher outros serviços, mediante tarifas adicionais.

A flydubai vai operar a partir do ampliado e modernizado terminal 2, localizado no setor norte do aeroporto internacional de Dubai.

Fonte: ME NewsWire - Fotos: divulgação

Números da British Airways voltam a entrar no vermelho

O balanço fiscal de 2008 apresentado pela British Airways mostra prejuizos de 406 milhões de euros, comparados aos 824 milhões positivos que foram atingidos pela empresa no ano anterior. Desta forma, a British volta ao vermelho, como aconteceu em 2001.

Diante desta situação, o presidente Martin Broughton recomenda cautela em um possível avanço quanto às negociações com a Ibéria já que as previsões para o presente exercício ainda se apresentam débeis. A negociação de momento está nas questões de capitalização entre os dois corpos jurídicos das companhias envolvidas. A empresa também decidiu que deixará de operar 16 aviões, além de estudar o congelamento salarial, suspensão de bônus aos diretores e a redução da jornada de trabalho.

O executivo da British afirmou que o processo de fusão com a Ibéria segue, porém necessitará de vários meses para o seu ajuste final. "Somos otimistas e esperançosos", declarou.

Fonte: Brasilturis

Executivos da Infraero podem responder por ocupação ilegal de aéreas do Galeão

Ocupação irregular

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) propôs ação de improbidade administrativa contra o ex-superintendente e o ex-gerente comercial da Infraero no Aeroporto do Galeão/Tom Jobim, Pedro Gilson Azambuja e Wellington Grizzi Nunes, e as empresas Localiza e Cafés Finos (Café Palheta). Os réus prorrogaram contratos de concessão de áreas do aeroporto sem licitação.

A Localiza firmou contrato para usar uma área comercial de dezembro de 1987 a dezembro de 2002. Apesar da extinção do prazo contratual, a área não foi retomada pela Infraero e continuou ocupada até outubro de 2004, quando Azambuja, Nunes e a empresa fizeram um termo aditivo de prorrogação.

- Essa prorrogação não apenas confere aparência de legalidade a uma ocupação irregular como impede a licitação da área entre novos interessados -, afirma o procurador da República Alexandre Ribeiro Chaves.

Segundo ele, a ilegalidade cometida também compromete o patrimônio público à medida que uma concorrência tende a garantir um preço melhor pela ocupação do espaço.

A Cafés Finos incorreu na mesma irregularidade. Embora seu contrato tenha expirado em julho de 2003, ela não devolveu a área à Infraero e continuou a ocupá-la ilegalmente. No mesmo mês de celebração do termo aditivo da Localiza, a Infraero renovou o contrato com a Cafés Finos, ignorando a ocupação irregular pela empresa. A ação tramita na 12ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Fonte: O Globo

NASA prepara a volta à Lua

A Nasa, a agência espacial americana, pretende retomar as missões tripuladas à Lua a partir de 2020. Mas, de certa forma, o retorno do homem ao satélite natural da Terra começa daqui a algumas semanas, com o lançamento (em data ainda não confirmada) das sondas Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e Luna Crater Observation and Sensing Satellite (LCROSS).

As duas naves serão lançadas a bordo de um foguete Atlas 5 e se separarão duas horas depois, seguindo cada uma destino diferente.

A LRO (acima) é uma sonda orbital, que nos próximos cinco anos mapeará a superfície lunar e procurará por locais adequados para futuros pousos.

À LCROSS (acima) caberá a parte mais espetacular da missão. Depois de três meses de viagem, a nave e o Centauro, o estágio superior do foguete Atlas, serão arremessados, um de cada vez, contra o solo lunar.

O objetivo é levantar uma nuvem de poeira e detritos que será analisada por instrumentos na Terra e por outras sondas em busca de sinais de água congelada nos polos lunares, o que será vital para estabelecer uma base na Lua.

Fonte: Zero Hora - Imagens: NASA

Infraero discutirá obras do aeroporto de Cuiabá (MT)

Diretores da Infraero devem estar em Cuiabá no início de junho para verificar “in loco” o andamento das obras de ampliação do aeroporto Marechal Rondon, consideradas de grande importância diante da possibilidade da Capital sediar uma das etapas da Copa do Mundo 2014.

A visita foi agendada durante a semana em uma audiência entre o deputado federal Wellington Fagundes (PR-MT) e os diretores da Infraero Sérgio Ramos e João Márcio Jordão. O projeto prevê a construção de uma nova ala de embarque e desembarque de passageiros, uma nova pista de pouso e decolagem de aeronaves e a construção de novas avenidas para facilitar o acesso ao aeroporto.

A ampliação e a reforma do aeroporto Marechal Rondon começaram há cerca de 10 anos, mas problemas registrados na licitação resultaram no atraso das obras.

Atualmente, cerca de 1,3 milhão de passageiros e 5 mil toneladas de cargas passam pelo aeroporto anualmente e a possibilidade de Cuiabá sediar uma das etapas da Copa do Mundo em 2014 confere ainda mais importância ao terminal. O projeto prevê a ampliação da capacidade do aeroporto para 3 milhões de passageiros ano.

Durante a visita, os diretores da Infraero estarão em contato com o governador Blairo Maggi e o vice-governador Silval Barbosa, além de autoridades e técnicos envolvidos no projeto.

Segundo Fagundes as reformas no aeroporto são importantes para a economia da cidade, pois geram emprego e renda a milhares de moradores. - Além das melhorias para o município, o término das obras também é necessário para melhor receber os visitantes durante a Copa do Mundo de 2014-, explica.

Fonte: Notícias 24 Horas /Foto: Secom (MT)/AL

TAM diz que 21 passageiros se feriram durante turbulência em avião

Inicialmente, informação era de que 13 haviam se ferido.

Problema ocorreu em voo que vinha de Miami para São Paulo.




Susto na hora do pouso. Passageiros que vinham dos Estados Unidos passaram por momentos de pânico antes de aterrissar.

A turbulência pegou de surpresa a tripulação e os 154 passageiros do voo 8095 da TAM, que vinha de Miami para São Paulo. O incidente aconteceu por volta das 19h desta segunda-feira (25), meia hora antes do pouso.

Inicialmente, a informação era de que 13 haviam se ferido, mas a empresa divulgou um novo número na madrugada desta terça-feira (26). Segundo a TAM, 21 se feriram. Treze foram liberadas após serem atendidas no aeroporto, oito foram encaminhadas para hospitais.

Uma pessoa que viajava a bordo do avião contou o que aconteceu. “O piloto deu o aviso do cinto. Na hora, o avião já deu uma caída muito feia. Quando ele caiu de uma vez, todo mundo bateu a cabeça em cima. Estragou a parte de cima. Na hora que ele parou de cair, as pessoas voltaram ao chão. Não sei dizer quanto tempo ele ficou caindo, mas a impressão é que foi a vida inteira, mas deve ter dado alguns segundos. Não sei dizer”, relatou o corretor de seguros Marcelo Garcia.

Fontes: G1 / Jornal da Globo

Avião com contrabando é apreendido após perseguição no ar

Depois de ser perseguido por um Super Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB) durante 30 minutos, um avião carregado de materiais de informática contrabandeados foi apreendido na tarde desta segunda-feira (25) no aeroporto de Penápolis, Interior de São Paulo.

A aeronave, modelo EMB-721C Sertanejo, prefixo PT-RAO, sobrevoava a baixa altitude para fugir dos radares quando foi descoberto pelo sistema de controle do espaço aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB). De acordo com a FAB, após não responder aos questionamentos sobre identificação, rota e matrícula do aparelho, o Sertanejo passou a ser perseguido por um Super Tucano, que o ameaçou com um disparo de advertência.



Após a perseguição, o piloto do Sertanejo desceu no aeroporto de Penápolis, onde o avião e a carga foram apreendidos pela Polícia Militar e Polícia Federal. No entanto, o piloto conseguiu fugir. Apesar disso, ele foi identificado, assim como também foi identificado o proprietário da aeronave.

De acordo com o delegado Rodney Loureiro dos Santos, havia na aeronave dezenas de notebooks, aparelho data-show, câmeras fotográficas, placas de computadores e outros equipamentos de informática, material avaliado em R$ 200 mil.

"Não podemos dar os nomes do piloto e do dono da aeronave porque pode atrapalhar nossas investigações", disse o delegado, que abriu um inquérito policial para apurar o crime de contrabando.

Fontes: Chico Siqueira (Terra/Agência Estado) / Bom Dia São Paulo (TV Globo) - Atualizado com o vídeo em 27/05/09 às 00:07 hs.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Concorrência pede novos esclarecimentos à TAP sobre compra da Groundforce

Operação ainda suscita dúvidas ao regulador

A Autoridade da Concorrência (AdC) não ficou satisfeita com a informação adicional cedida pela TAP relativamente à compra de 50,1 por cento da Groundforce e voltou a pedir esclarecimentos à transportadora aérea estatal.

A AdC já tinha pedido mais dados à TAP para poder deliberar sobre esta operação de concentração que faz da companhia de aviação a única accionista do operador de "handling".

Fonte do regulador avançou ao PÚBLICO que, embora a transportadora estatal já tenha disponibilizado a informação pedida, continuam a existir algumas dúvidas sobre a compra da Groundforce, o que originou nova solicitação.

Tanto a AdC como a TAP recusaram-se a explicar que tipo de esclarecimentos está em causa. Fonte oficial da companhia de aviação disse apenas que se trata de "dúvidas normais nestes processos".

A TAP, que já detinha 49,9 por cento da Groundforce, viu-se obrigada a ficar com o restante capital da empresa depois de ter terminado o prazo de um ano dado pelo consórcio bancário (formado por Banif, BIG e Banco Invest) para que encontrasse um investidor definitivo.

A proposta de aquisição entregue à AdC, em Março, implica que a TAP passe a adquirir temporariamente mais 50,1 por cento do operador de "handling", cedendo o controlo de gestão da Groundforce à sociedade portuguesa Europartners. Isto até que consiga encontrar um novo parceiro para a Groundforce.

Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)

Nave espacial russa Soyuz é transportada para a plataforma de lançamento

Nave espacial russa Soyuz TMA-15 é transportada para a plataforma de lançamento do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão; a nave, que será lançada no dia 27 deste mês, levará um cosmonauta russo e dois astronautas (um belga e outro canadense) para a Estação Espacial Internacional.

Foto: Sergey Ponomarev (AP)

Anac divulga edital para concurso público com 365 vagas de níveis médio e superior

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou hoje (25/05) o edital para a realização do concurso público que irá selecionar 365 servidores para a Agência, com nomeações previstas ainda para este ano. Serão 200 vagas para o cargo de Especialista em Regulação de Aviação Civil (nível superior), 65 para Analistas Administrativos (nível superior), 60 para Técnicos em Regulação de Aviação Civil (nível médio) e 40 para Técnicos Administrativos (nível médio).

Algumas vagas serão destinadas a pilotos, tanto de nível médio quanto de nível superior. O concurso foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em portarias publicadas nos dias 30 de março e 07 de maio no Diário Oficial da União.

As inscrições começam no dia 28 de maio e vão até 19 de junho e custam R$ 65 para os cargos de nível médio e R$ 100 para nível superior. As provas estão previstas para o dia 19 de julho, em todas as capitais brasileiras. No caso dos aprovados para o cargo de Especialista, haverá uma segunda etapa do concurso que será o curso de formação, em Brasília (DF), com 160 horas de duração.

A instituição organizadora é o Cespe (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos, da Universidade de Brasília), que irá aplicar provas objetivas de conhecimentos básicos e específicos para todos os cargos e provas discursivas (exceto para o cargo de Técnico em Regulação). As vagas serão preenchidas no Distrito Federal e nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, e serão distribuídas conforme a classificação do candidato aprovado e a disponibilidade. Conforme estabelece a legislação, também há vagas destinadas a portadores de deficiência.

A remuneração para os cargos de nível superior (tanto para Especialistas em Regulação Civil quanto para Analistas Administrativos) é de R$ 9.552,00. Para Técnicos em Regulação de Aviação Civil a remuneração é de R$ 4.708,07 e para Técnicos Administrativos, R$ 4.689,07. Os valores correspondem à jornada de 40 horas semanais e já incluem as gratificações.

Os interessados podem acompanhar as informações sobre o concurso da Anacpela Internet, no site www.anac.gov.br/transparencia/concurso.asp ou do Cespe www.cespe.unb.br/concursos.

Fonte: Mercado & Eventos

Porto Murtinho (MS): cidade aguarda ansiosa conclusão do aeroporto

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Uma das obras mais esperadas pelos moradores de Porto Murtinho – simpático e hospitaleiro município sulmatogrossense na fronteira com o Paraguai e a 430 km de Campo Grande – está quase pronta para ser entregue. É o Aeroporto Internacional, um investimento de R$ 17 milhões que vai consolidar a região como um dos centros estratégicos do mapa de integração latino-americana no Brasil.

O aeroporto completa o mosaico de infraestrutura logística e viária de Porto Murtinho e com sua inauguração o município estará servido por quase todos os modais de transporte, pois já conta com rodovia asfaltada (a BR-267) e hidrovia (é um dos principais portos da hidrovia Paraguai-Paraná).

“Já tivemos uma ferrovia, mas este é outro sonho que pode ser realizado e já existem projeções para que esse investimento seja realizado”, sonha o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), um dos responsáveis pela ação política que tornou viável a obtenção de recursos para a construção do aeroporto.
O dinheiro foi assegurado mediante gestões de Vander e do governador Zeca do PT junto à Agência Nacional de Aviação Civil e Infraero.

Lançada em 2006, último ano do segundo governo de Zeca, a obra teve seu projeto viabilizado e autorizado pela então diretora da Anac, Denise Abreu. Filha do ex-juiz de futebol da Fifa, Olten Aires de Abreu – que já apitou um jogo entre Olympia, de Assunción, e a seleção de Porto Murtinho, no Estádio Municipal da cidade -, Denise foi casada com o murtinhense Ademir Torres Abrão, médico oncologista e diretor clínico da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Dotada de toda infraestrutura para uma obra de seu porte – poderá operar até com aviões Foker-100 -, o Aeroporto Internacional de Porto Murtinho terá pista de pouso e decolagem com 1.600m de comprimento, 30m de largura, 60m de escapes laterais a cada lado e mais 100m de escape em cada ponta, áreas de taxiamento e estacionamento de aeronaves de qualquer porte, além de completa estrutura de comunicações e apoio logístico-operacional para facilitar os contatos e manobras dos pilotos. O governo estadual entrou com 10% dos custos da obra.

Fonte: PantanalNews - Mapa: barcohotelcalypso.com.br

Saiba mais sobre o projeto de ampliação do Aeroporto de Goiânia

Concepção artística do novo Terminal de Passageiros

O novo Terminal de Passageiros terá uma área de aproximadamente 27.160 metros quadrados e capacidade de atendimento para 2,1 milhão de passageiros ao ano.

O projeto prevê a ampliação nas laterais do Terminal para crescimento espontâneo em módulos de até 12,5m, mantendo a concepção arquitetônica do projeto inicial. O complexo aeroportuário terá capacidade de atender três milhões de passageiros por ano e pode chegar até 12 milhões até 2014.

O novo Terminal será totalmente climatizado nos pavimentos operacionais com sistema geral de infra-estrutura de primeira geração para prédios inteligentes, galeria técnica, escadas rolantes, elevadores panorâmicos, quatro pontes de embarque e sistema informativo de vôos, entre outras novidades: terá quatro níveis principais: nível subsolo com 4120,00 m² (área de serviço), nível térreo com 12270 m² (check-in, área desembarque), nível intermediário com 1600,00(galeria técnica), nível superior com 9170,00 m² (praça de alimentação, lojas, embarque).

O prédio terá em seu subsolo uma subestação elétrica, central de ar condicionado, depósitos e sistemas de infra-estrutura. No térreo ficará o check-in, com 32 balcões para atendimento, balcões de venda e de reserva de passagens, saguão, desembarque, lojas comerciais e de atendimento a turismo. O térreo terá ainda sala de desembarque doméstico com 957,35 m², salas de embarque e desembarque remotos, pátios de movimentação de bagagens e salas para órgãos públicos e companhias aéreas.

O projeto original prevê ainda que o pavimento superior terá um aeroshopping com praça de alimentação e lojas, num total de 46 pontos comerciais. Também serão construídos um terraço panorâmico, salas VIP, sala de embarque doméstico com 1142,45 m², além de salas para administração da Infraero e para o Centro de Operações e afins.

Fonte: Infraero

Obras do Aeroporto de Goiânia serão retomadas

As obras que estavam em andamento

O presidente da Infraero, Cleonilson Nicácio Silva, anunciou que a rescisão do contrato com o consórcio construtor do novo Aeroporto de Goiânia será feita até o próximo dia 1º de junho. Com a rescisão, a Infraero poderá dar andamento aos procedimentos para a continuidade da obra. "Não teremos qualquer problema legal, tanto com os órgãos de controle interno quando de controle externo, para concluirmos o novo aeroporto", garantiu o presidente.

Serão quatro processos licitatórios para finalizar o empreendimento: dois para projetos executivos, sendo um que abrange o sistema de pistas e pátios; e outro para o terminal de passageiros. Posteriormente mais dois editais serão lançados para as obras propriamente ditas.

O projeto executivo para a infraestrutura do sistema de pistas e pátios deverá ser feito pelo Exército Brasileiro. O acordo será assinado no início de junho, com prazo de conclusão previsto para março de 2010. Já o edital para o projeto executivo do terminal de passageiros tem previsão de publicação até o próximo dia 30 de julho, e conclusão em maio de 2010.

A previsão para o reinício das obras, já descontados os prazos das licitações das mesmas, é outubro de 2010 e término em maio de 2012. "Replanejamos a retomada das obras respeitando todos os prazos médios que realmente ocorrem em outras obras. O novo aeroporto de Goiânia estará pronto dois anos antes do primeiro jogo da Copa do Mundo aqui em Goiânia, caso a cidade seja mesmo sede de jogos", afirmou Nicácio.

Com o novo aeroporto, a área do terminal de passageiros vai passar dos atuais 6 mil metros quadrados para 28 mil metros quadrados, e a capacidade de 600 mil passageiros por ano será de 2, 1 milhões, o que equipará o Santa Genoveva ao nível de conforto de grandes aeroportos, como os do Rio de Janeiro e São Paulo.

No total, serão investidos R$ 339 milhões oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Cerca de um terço deste valor já foi aplicado e 34% da obra realizada. As atividades foram paralisadas em novembro de 2006, por decisão do consórcio sob alegação de que as retenções cautelares de pagamento, determinadas pelo Tribunal de Contas da União, estavam causando desequilíbrio financeiro ao contrato.

Fonte: Mercado & Eventos - Fotos: Ominia Vincit Amor

Queda de avião no sul da Bahia foi o 47º acidente aéreo do país neste ano, diz Aeronáutica

O acidente aéreo que matou 15 pessoas, na noite de sexta-feira, no sul da Bahia, foi o 47º do ano, de acordo com a Aeronáutica. O número inclui um helicóptero que caiu na tarde de sexta-feira, também na Bahia, matando duas pessoas. A Aeronáutica, no entanto, não revela quantas pessoas morreram, neste ano, em acidentes aéreos.

Outros acidentes

Em março deste ano, pai e filha morreram quando o monomotor em que estavam, de prefixo PT-VFI, caiu no estacionamento principal do Shopping Flamboyant, em Goiânia, Goiás. Segundo informações da Polícia Militar, o pai, Kléber Barbosa da Silva, de 31 anos, roubou o avião do aeroclube de Luziânia, no entorno de Brasília, depois de agredir a mulher e sequestrar a filha de 5 anos. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e um helicóptero da Polícia Militar passaram a monitorar Silva e tentaram interceptá-lo. Os pilotos fizeram contato, mas não houve resposta. Cerca de 40 minutos após decolar, ele jogou o avião no estacionamento do shopping. A aeronave caiu a 10 metros da entrada principal do shopping.

No último dia 10 de maio, três pessoas morreram na queda de um avião, usado por traficantes de drogas, no Mato Grosso. Policiais federais localizaram o monomotor na região de Cáceres, a 200 quilômetros de Cuiabá, na fronteira do Brasil com a Bolívia. As três vítimas estavam em meio aos destroços.

Em primeiro de maio, um piloto ficou ferido na queda de um avião de pequeno porte caiu próximo a Itambé, no Paraná. A aeronave decolou de uma pista particular, localizada em uma fazenda, e teria se chocado com a rede de transmissão de energia. Segundo informações dos bombeiros, o avião era usado na pulverização de lavouras. Um dia antes, duas pessoas ficaram feridas na queda de um avião em Taubaté, a 134 quilômetros da capital paulista. A aeronave, modelo Aero Boero, com capacidade para 4 passageiros, pertencia ao Aeroclube de Taubaté e estava sendo usada durante uma aula de voo.

No último dia 19 de abril, duas pessoas morreram na queda de uma aeronave na tarde este sábado em Lontras, no Vale do Itajaí, a 60 quilômetros de Blumenau, em Santa Catarinha. De acordo com testemunhas, o ultraleve estava fazendo manobras próximo ao aeroporto, quando caiu e explodiu no solo. Três dias antes, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, duas pessoas ficaram feridas após a queda de um helicóptero, durante uma aula de voo.

Fonte: Fabiana Parajara (O Globo)

Aeronáutica começa a analisar caixa-preta e motores do avião que caiu em Trancoso, na Bahia, e matou 14 pessoas

A Aeronáutica começa a analisar nesta segunda-feira a caixa-preta e os destroços do bimotor King Air que caiu na última sexta-feira em Trancoso, no Sul da Bahia, matando 14 pessoas - quatro crianças e um adulto - e atingindo três gerações da família do empresário Roger Wright , ex-sócio do Banco Garantia e dono da Arsenal Investimentos. A caixa-preta da aeronave foi encaminhada para Recife e os motores serão analisados pelo Centro Técnico da Aeronáutica em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em São Paulo. Não está descartada a possibilidade de a caixa-preta ser remetida para análise no exterior.

Quatro funcionários da pista de pouso particular do condomínio Terravista, onde o empresário e sua família passariam o fim de semana, prestaram depoimento no sábado. O aeroporto funciona por comunicação de rádio. Eles viram as asas do avião balançarem pouco antes de a aeronave inclinar e cair, causando explosão. Para as quatro testemunhas que presenciaram o acidente, uma rajada de vento no momento do procedimento de pouso - o trem de pouso já havia sido acionado e travado - pode ter sido a causa da queda. Pouco antes, o piloto Jorge Lang Filho, 56 anos, havia entrado em contado com os operadores de pista e não havia relatado problemas. A Aeronáutica verificou as condições de iluminação da pista. Para os técnicos, não houve problemas por falta de sinalização. O piloto já havia pousado na pista particular outras vezes e o avião cuja manutenção deveria ter sido renovada no dia 14 de maio, estaria com a revisão em dia.

Os corpos estão sendo identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, por meio de arcada dentária e, se necessário, será feito exame de DNA. O enterro só ocorrerá depois da liberação de todos os corpos. Nove já foram identificados.

- Quem vai apurar as causas do acidente é a Aeronáutica, que vai avaliar a caixa-preta e os destroços da aeronave, mas as testemunhas relatam que não havia qualquer problema no voo ou no procedimento de pouso até, a cerca de 150 metros da pista - disse no sábado o delegado Evy Paternostro, coordenador Regional da Polícia Civil da Bahia, da 23ª Coordenadoria de Arraial d'Ajuda, que colheu os depoimentos.

Pelo menos dois funcionários do aeroporto privado do condomínio estavam na pista no momento do acidente e ambos relataram que o comandante do avião se comunicou por rádio com os operadores de pista, obteve autorização de pouso e já havia acionado o trem de pouso, perto da cabeceira, quando perdeu altitude e, logo após, recuperou altitude correta. Em seguida, já mais perto da cabeceira, balançou as asas e inclinou para um dos lados. Segundos depois, diz a testemunha, foi ouvido o barulho da queda e avistado o clarão da explosão vindo da área, que é de mata fechada.

- Pouco antes do acidente havia chovido. Segundo Paternostro, não há torre de controle na pista do condomínio privado. A comunicação entre pilotos e operadores é por meio de rádio e a sinalização de pista é feita pelos operadores, que se encarregam também de estender um tapete para recepção dos moradores do condomínio, que é de alto luxo.

"Ele baixou o trem de pouso, travou e, na hora que estava se aproximando, de uma hora para outra balançou as asas, inclinou, como se fosse uma rajada de vento, e caiu", contou um dos funcionários, que avistava o pouso enquanto estendia o tapete.

O avião decolou do Aeroporto de Congonhas com número maior de passageiros do que o recomendado pela fabricante da aeronave. Para o comandante Carlos Camacho, diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, se isso ocorreu, a aeronave deixou Congonhas em situação "ilegal". Porém, o fato de ter quatro crianças a bordo, a mais do que o relatado em Congonhas e recomendado, não seria suficiente para, sozinho, ter provocado a queda.

Veja fotos do acidente

Fonte: O Globo / pe360graus / IBahia - Foto: divulgação

Tráfego de passageiros subiu 7,6 por cento nos aeroportos portugueses

O tráfego de passageiros nos aeroportos portugueses subiu 7,6 por cento no mês de Abril, face ao mesmo mês de 2008, mas ainda é insuficiente para equilibrar a perda acumulada desde o início do ano.

De acordo com dados da ANA -Aeroportos de Portugal, a que a Lusa teve acesso, "o tráfego de passageiros processados nos aeroportos geridos pela ANA registou no mês de Abril uma subida de 7,6 por cento relativamente ao mês homólogo de 2008".

No total, passaram pelos aeroportos portugueses no mês de Abril 2.109.064 passageiros, contra os 1.960.605 do mesmo mês do ano passado.

Para este resultado, indicou a empresa concessionária, "contribuíram as subidas registadas no Aeroporto de Lisboa (10,3 por cento), no Aeroporto Francisco Sá Carneiro (8,6 por cento) e nos Aeroportos dos Açores (13 por cento)".

O Aeroporto de Faro registou um decréscimo de 1,6 por cento, o que para a ANA realça "a quebra do mercado inglês, o principal emissor de tráfego para esta infra-estrutura".

Os resultados obtidos pela ANA neste período são inversos aos da tendência europeia. A média registada em Abril numa selecção de aeroportos europeus escolhidos pela ANA - Atenas, Berlim (Tegel), Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Istambul, Oslo, Praga, Roma (Fiumicino), Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zurique - foi de menos 6,6 por cento.

Apesar dos números positivos de Abril, em termos acumulados, no período de Janeiro a Abril, registou-se uma quebra de 5,9 por cento (face ao mesmo período do ano passado) no número de passageiros nos aeroportos geridos pela ANA.

De Janeiro a Abril deste ano passaram pelos aeroportos portugueses 6,4 milhões de passageiros, abaixo dos 6,79 milhões do mesmo período do ano passado. No mês de Março passado, em termos acumulados, verificou-se uma quebra de 11,3 por cento. Também em termos acumulados, de Janeiro a Abril a média verificada nos aeroportos europeus já citados foi de menos 8,5 por cento.

Fonte oficial da ANA explicou que os aeroportos europeus usados para comparar em termos médios foram escolhidos por terem as mesmas características do aeroporto de Lisboa.

Fonte: Público (Portugal)

OVNI atrasa pouso de avião no Aeroporto de Moscou

A imprensa da Rússia está informando um incidente curioso que aconteceu no sábado, dia 16 de maio de 2009 à tarde. Um vôo de Krasnoyarsk para Moscou teve que abortar uma aterrissagem e voltar a decolar devido ao radar ter captado a presença de um OVNI nos arredores da pista 25 do aeroporto de Moscou.

As autoridades responsáveis pela aviação estão estudando as imagens do radar, mas ainda não conseguiram identificar nem o tipo do pequeno objeto, nem o motivo da sua presença pairando no local.

Os ufólogos russos estão esperando as conclusões da investigação deste incidente. No passado já houveram outros casos deste tipo na Rússia.

Fonte: Allnewsweb.com

A concorrência que beneficia o passageiro

As companhias aéreas têm altos custos e baixas margens de lucro. No Brasil, elas agora veem a competição crescer. Ruim para elas, mas bom para os passageiros

Duas recentes mudanças podem significar uma verdadeira transformação no cenário da aviação brasileira – para melhor. Uma delas diz respeito à liberação do preço das passagens para o exterior, até então regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para se ter uma ideia do efeito da medida, na semana passada alguns bilhetes para Roma ou Londres, vendidos por companhias estrangeiras, estavam 20% mais baratos. A TAM, a única das brasileiras que voa para fora da América do Sul, reagiu reduzindo em torno de 25% o valor de seus pacotes para os Estados Unidos.

A segunda mudança teve impacto nas rotas nacionais e se deve, principalmente, ao surgimento no Brasil de uma nova companhia, a Azul, fundada por David Neeleman, o mesmo que criou a americana JetBlue (veja a entrevista). Agressiva, a Azul deflagrou, nos últimos cinco meses, uma acirrada guerra de tarifas. Para fazerem frente à concorrente, a TAM e a Gol, que juntas respondem por quase 90% do setor, passaram a oferecer bilhetes com descontos de até 75%, algo raríssimo. Eles ocorreram justamente naquelas rotas em que a Azul atua – dez, até este momento –, incluindo a viagem entre Campinas, base das operações da Azul, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, este um capítulo à parte nessa disputa.

Recém-aberto por decisão da Anac para voos além da ponte aérea, o Santos Dumont atrai as empresas menores, como OceanAir, Webjet e Trip, que, como a Azul, estão cobrando menos para voar. Juntas, elas já somam 11% do mercado, segundo um novo levantamento da Anac – o dobro do que tinham em 2008.

Preços liberados e mais empresas na briga apontam para um aumento de concorrência num mercado hoje dominado por um duopólio. É uma ótima notícia para quem viaja de avião. Sempre que a aviação se torna mais competitiva, uma redução nas tarifas ocorre rapidamente. A experiência internacional confirma isso e lança luz sobre o tipo de avanço que resulta de um cenário de maior competição. Depois que o governo americano decidiu liberar o preço das passagens dentro dos Estados Unidos, na década de 70, as tarifas caíram 30%, os voos sem escala cresceram 15% e os atrasos, antes uma praga, diminuíram drasticamente – ganhos que não se perderam, segundo conclui um estudo recente do respeitado National Bureau of Economic Research.

É curioso observar que a variação no valor das passagens, que costumava ser ínfima, se tornou significativa. Quem viaja hoje de Boston a Nova York, por exemplo, pode escolher entre dez companhias aéreas e encontrar passagens de 240 a 2 400 reais – uma diferença de dez vezes. Um detalhe relevante: os preços mais altos se referem aos bilhetes da primeira classe.

Para efeito de comparação, na ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo, rota atualmente explorada por três empresas, era possível achar, na semana passada, passagens entre 540 e 1 560 reais, uma diferença de três vezes que, definitivamente, não se justifica pelo serviço – sempre o mesmo, não importa o valor que se pague pelos bilhetes. "Para piorar o quadro, a oferta dos voos promocionais é muito mais baixa no Brasil do que nos Estados Unidos", diz Richard Lucht, especialista em negócios da aviação.

Diante desse cenário de atraso, cabe indagar quais são as reais chances de se repetir no mercado brasileiro algo como o que se passou nos Estados Unidos e em outros países em que o ambiente na aviação se tornou competitivo. Vale ponderar que o mercado americano chega a ser quinze vezes o tamanho do brasileiro, daí a competição lá ser infinitamente mais acentuada. Além disso, as tarifas dos voos nacionais já são liberadas no Brasil há oito anos, mas isso não se reverteu em preços exatamente baixos. Feitas essas ressalvas, existe um consenso entre os especialistas de que o contexto nunca foi tão favorável para um avanço na aviação brasileira.

Basicamente, dois fatores embasam o otimismo: a maciça ampliação do crédito – que facilita a expansão das empresas e abre chances para que mais gente viaje de avião – e a recente consolidação de uma numerosa classe C. São 43 milhões de pessoas que nunca voaram, mas estão ávidas por isso. Avalia o consultor André Castellini, da Bain & Company: "As condições nunca foram tão propícias para um salto de patamar na aviação do país".

Fala-se de um avanço necessário. Basta dizer que 30% dos voos que decolaram de aeroportos brasileiros em 2008 o fizeram com atraso. Os voos cancelados foram 5%, três vezes o índice observado nos Estados Unidos, onde a frota é quinze vezes a brasileira. Na ponte aérea Rio-São Paulo, a rota mais movimentada do país, esses problemas se agravam. O preço das passagens chega a ser 300% mais alto que em viagens de mesma distância entre grandes cidades do mundo, segundo um levantamento feito pelo professor Alessandro Oliveira, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

As tarifas promocionais existem, mas não é fácil aproveitá-las. As empresas têm um sistema que se encarrega de avaliar, em tempo real, a procura por um determinado voo. Se ela é alta, o preço sobe. Ou seja: desconto só consegue mesmo o felizardo que comprar o bilhete no instante em que a promoção surgir ou quem vai viajar em dias e horários que ninguém mais quer. Com o programa de milhas, ocorre coisa parecida. As empresas não dizem quantos assentos reservam às milhas. Classificam essa informação como estratégica e a guardam a sete chaves. Mas quem viaja sabe: Milão no verão, nem pensar.

AEROPORTO LOTADO

Fila para embarque no Santos Dumont, na semana passada: o movimento aumentou com a liberação de novos voos

Melhorar a prestação de serviços e cobrar menos pelas passagens torna-se inadiável num cenário mais competitivo – e é um desafio. As empresas precisam preservar suas margens de lucro e, para tal, são forçadas a cortar gastos. A presença da Azul tende a complicar ainda mais o quadro por uma razão: ela tem dinheiro para investir e não está sob a pressão do lucro. "Se a Azul estivesse na liderança, não seria tão generosa nos preços. É uma estratégia de quem está atrás", diz José Efromovich, diretor-geral da OceanAir, que tenta ir no mesmo caminho.

Na TAM, que ocupa a dianteira, o presidente David Barioni reconhece estar debruçado sobre uma equação difícil: "Só podemos baixar os preços e investir em serviço se cortamos gastos – do contrário, o negócio se inviabiliza". Há duas semanas, a TAM demitiu 21 executivos, depois de ter cancelado a mudança de endereço de sua sede. Para se adequar à liberação das passagens internacionais, o esforço terá de ser redobrado. Sem a antiga proteção, a empresa passará a competir com gigantes estrangeiros que cobram até 40% menos do que ela pelo mesmo voo. A Gol também está se mexendo. Duas semanas atrás, anunciou a emissão de títulos de sua dívida para capitalizar-se. Ainda está sob o impacto da aquisição da Varig, que explica grande parte do prejuízo de 1,3 bilhão de reais acumulado pela Gol em 2008. "Este é o ano dos passageiros, e não das empresas", resume o presidente da Gol, Constantino Junior. Boa notícia. A lógica no Brasil costuma ser inversa.

Sempre que uma nova empresa aparece na aviação brasileira, recai sobre ela a desconfiança de que não vai vingar. Existe no Brasil algo a que o mercado se refere como a "maldição do terceiro lugar". Nos últimos oito anos, quatro empresas que estavam nessa posição desapareceram, uma após a outra – TransBrasil, Varig, Vasp e BRA.

Atualmente, quem está em terceiro é a Webjet, com exíguos 3,7% do mercado. Pouco atrás, a OceanAir, que surgiu em 2002 com a meta de dominar 15% do setor e patina hoje em 3%. "Não é fácil para uma empresa pequena fazer frente à escala das grandes. Foi preciso cortar muitos custos e reformular nosso negócio para torná-lo possível", conta José Efromovich, da OceanAir. Por tudo isso, é bem razoável refletir sobre as chances de a Azul prosperar. "Só vai conseguir isso no Brasil quem oferecer algo realmente novo no mercado", diz Victor Mizusaki, analista da Itaú Corretora. É essa a tentativa da Azul. Seu modelo se pretende semelhante ao de empresas low cost.

A ideia é fazer voos diretos entre cidades médias, incluindo as capitais, aonde hoje se chega apenas depois de muita escala. E vender passagens baratas, meta viável diante dos custos fixos bem mais baixos da Azul – atribuídos, em grande medida, aos jatos da Embraer, menores e algo como 30% mais econômicos. Não será fácil lucrar nas rotas menos movimentadas, como ambiciona Neeleman. "Sempre aparece alguém anunciando que vai voar para cidades menores e acaba no Santos Dumont", alfineta Barioni. Aconteceu com a própria Azul.

Prosperar na aviação não é fácil em lugar nenhum do mundo – situação que se agravou significativamente com a atual crise financeira. No Brasil, o crescimento do número de passageiros, que vinha ao ritmo de 10% ao ano, caiu para 2%. Somando-se a isso, as empresas brasileiras se prejudicaram com a alta do dólar, uma vez que 65% de seus custos são calculados na moeda. Num setor de margens já baixas – em bons anos elas giram em torno de 3%, um terço das alcançadas no setor imobiliário em plena crise –, elas ficaram ainda mais espremidas, quando não negativas.

No Brasil, restam alguns complicadores adicionais, como impostos 30% mais altos que nos países desenvolvidos, legislação trabalhista engessada e a infraestrutura maltratada dos aeroportos, que estão sob o comando da Infraero, órgão que tenta hoje deixar de ser um cabide de empregos para apadrinhados políticos para se tornar mais técnico. Isso é necessário sob todos os aspectos. Do ponto de vista dos negócios, se o número de brasileiros que viaja de avião triplicar nos próximos vinte anos, como previsto, faltarão aeroportos. Espera-se que até lá, no entanto, a aviação brasileira já tenha resolvido esse e outros nós.

"O serviço é caro e ruim"

O empresário David Neeleman, 49 anos, é crítico em relação aos concorrentes e avisa: "A guerra de preços está só começando". Ele concedeu a seguinte entrevista à editora Monica Weinberg.

Como o senhor vê o mercado brasileiro de aviação?

Ele é pouco competitivo e pouco inovador. Como não há concorrência, as pessoas acabam pagando caro por um serviço frequentemente ruim. Basta dizer que para viajar com a TAM ou a Gol é preciso enfrentar escalas e mais escalas até chegar ao destino final. Essas empresas só copiam umas às outras e não criam nada realmente novo que possa significar um salto para elas próprias – e para quem viaja de avião.

Cobrando tarifas tão baixas, o senhor está pagando para voar no Brasil?

Em alguns casos, sim. Não temos lucro nenhum com aqueles bilhetes de 39 reais. Ao contrário. Pagamos por eles. A Azul tinha duas alternativas: investir 5 milhões de reais em propaganda ou criar um fato novo no mercado. Optei pela segunda. Nenhuma outra estratégia de divulgação teria sido tão eficaz.

TAM e Gol também reduziram os preços de alguns voos. Qual é o limite da Azul nessa guerra?

Temos muito mais fôlego para bancar o prejuízo do que uma TAM. A diferença essencial entre nós, nesse caso, é que a TAM é dona de 50% do mercado e a Azul, de apenas 3,6%. Significa que o prejuízo deles incide sobre uma base infinitamente maior. Querem nos sufocar baixando preços, mas aviso que é perda de tempo.

Por que o senhor está tão confiante?

Começamos a Azul com 200 milhões de dólares – mais dinheiro do que qualquer outra empresa aérea no mundo. Podemos nos dar ao luxo de passar um bom período no Brasil sem lucrar. De onde saiu esse dinheiro, se preciso, virá mais. Inspiro segurança. Criei a JetBlue. Ninguém no Brasil tem um currículo parecido.

A crise atrapalha os planos da Azul no Brasil?

Ao contrário. Aposto que a crise abrirá oportunidades, como tradicionalmente ocorre com companhias low cost em tempos difíceis. Conseguimos crescer 30% no mês passado. São as empresas que vendem passagens caras, como TAM e Gol, que realmente sofrem.

Está mais difícil obter crédito?

As portas dos bancos estão, sem dúvida, mais fechadas. Conseguimos financiamento com o BNDES. É de interesse do governo brasileiro. Cada avião rende em impostos ao país 12 milhões de reais por ano. Infelizmente, certos políticos parecem não entender isso.

O senhor incluiria nesse rol o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com quem a Azul teve recente embate?

Nós queríamos operar no Santos Dumont e o governador achava que, com mais voos ali, o aeroporto internacional da cidade ficaria às moscas. Nunca concordei com essa visão protecionista. Acho que há demanda para todos e que a livre concorrência se encarrega de melhorar o serviço. A Anac, felizmente, ficou do nosso lado e liberou os voos.

A política costuma atrapalhar na aviação?

Isso pode ocorrer tanto pelo excesso de interferência como pela ausência do estado. Dou um exemplo: a falta de um bom sistema de transporte público no Brasil, que ligue os aeroportos às cidades do entorno, atrapalha muito. Em Campinas, tivemos de disponibilizar ônibus até São Paulo.

Outras empresas no Brasil já tentaram – sem sucesso – explorar rotas entre cidades menores. Por que daria certo agora?

Primeiro, porque estamos usando os aviões certos, da Embraer, cuja tecnologia resulta numa operação de voo mais econômica. Outro ponto é que só agora a classe C brasileira se tornou tão numerosa. E, como ocorre em qualquer país em que a renda sobe, ela também vai querer viajar de avião.

Há muita gente da classe C nos voos da Azul?

Uma pesquisa interna mostra que 80% dos nossos passageiros jamais haviam pisado num avião antes. Os outros vêm das concorrentes. Num voo, reconheço os novatos de longe. Eles passam a viagem inteira com as mãos atracadas ao assento e entram no avião com roupa de festa. Precisamos atrair mais dessas pessoas.

O senhor tem uma ideia de como fazer isso?

Pretendo criar uma financeira para conceder crédito a quem não pode pagar a passagem à vista. Esse é um ponto em que o mercado brasileiro também precisa avançar.

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Fonte: Revista Veja

França negocia com Emirados Árabes venda de jatos de combate

A francesa Dassault negocia com os Emirados Árabes uma possível encomenda de seus jatos de combate Rafaele, disse a companhia neste sábado, no que seria a primeira venda do avião para uma comprador estrangeiro.

O jornal Le Parisien divulgou neste sábado que a França finalizava uma venda de 60 jatos Rafaele num negócio que valeria de 8 bilhões a 11 bilhões de dólares.

Segundo o jornal, o próprio presidente francês, Nicolas Sarkozy, apoiaria a transação numa visita que fará na segunda e na terça-feira a Abu Dhabi.

A Dassault não comentou as quantias e afirmou que um acordo pode sair neste ano.

"Há negociações, mas ainda vão demorar um pouco. Não estamos perto de finalizá-las", disse um porta-voz da companhia.

O Le Parisien publicou que o contrato sendo discutido pode ser de anos. Segundo o jornal, o Rafaele, desenvolvido anos atrás, teria que ser incrementado para convencer os compradores.

O gabinete de Sarkozy afirmou que os laços entre os governos, os fabricantes do Rafaele e a força aérea dos Emirados Árabes se tornaram mais fortes desde que o país árabe anunciou o seu interesse nos jatos no ano passado.

A França até agora não conseguiu encontrar um comprador internacional para o Rafaele, o mais sofisticado jato de combate francês, que tem ficado para trás em comparação com jatos mais baratos com menos tecnologias.

Fonte: Laure Bretton (Reuters) via Abril.com

Reforma do Aeroporto Eduardo Gomes (AM) fica pronta em 2013

O novo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que operará com duas pistas de pouso e um novo terminal de passageiros, deve ficar pronto até o ano de 2013. Essa é a expectativa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que está investindo R$ 793,5 milhões para a ampliação do aeroporto que, há dois anos, vem operando com a capacidade operacional do terminal de passageiros completamente saturada. Mas as obras da reforma ainda estão na fase do projeto básico e só devem começar daqui a dois anos.

"O aeroporto está no limite de sua capacidade, que é de 1,7 milhão de passageiros por ano, mas, em 2007, chegou a atender 2,1 milhões e, em 2008, 1,85 milhão de passageiros. Ou seja, está muito além da nossa capacidade operacional. Essa modernização e renovação são necessárias porque já estrangulou o nosso terminal de passageiros para aquilo que foi projetado no espaço físico", afirmou o superintendente regional da Infraero, Afrânio Souza Mar.

Pelo projeto já existente, o Eduardo Gomes terá duas pistas de pouso. A atual vai ser ampliada dos atuais 2.700 metros de comprimento por 45 de largura, para 3 mil de comprimento por 45 de largura. "Com essa reforma da pista, vamos poder atender nossa aeronave crítica, que é o 747-400, mas em sua capacidade total de carga e passageiros que, atualmente, não podemos atender", garantiu Souza Mar. Quanto à nova pista, ela vai ter a mesma largura da atual, 45 metros, e o comprimento de 2,5 mil metros.

Pelo projeto de ampliação e reforma do terminal de passageiros, o novo Eduardo Gomes ganhará mais duas vagas para o embarque/desembarque de aeronaves, passando a operar com oito pontes para o de embarque e desembarque. Com isso, até os dois andares do terminal sofrerão alterações.

Atualmente, tanto o embarque quanto o desembarque são feitos no térreo, enquanto que o primeiro andar fica subutilizado, segundo a Infraero. Após a reforma o andar superior vai servir para o embarque e o térreo para o desembarque. "Essa nova concepção ampliará o terminal de passageiros em sua longitude. E para operar com um piso de embarque e outro de desembarque vamos criar um conector de embarque, que hoje não temos", explicou o superintendente regional da Infraero.

Fonte: Márcio Azevedo (A Crítica) - Foto: walterwpn

Atlantis levará uma semana para voltar à Flórida

A nave espacial Atlantis e seus sete astronautas pousaram neste domingo na Base Aérea de Edwards, na Califórnia, após missão de reparos ao telescópio Hubble.

A nave normalmente pousaria na Flórida, mas o mau tempo no local fez com que a NASA (agência espacial americana) ordenasse o pouso na Califórnia.

Levará cerca de uma semana para que a nave volte para o centro espacial Kennedy, na Flórida.

Com os reparos ao Hubble, cientistas acreditam que o telescópio ficará melhor do que nunca, e poderá produzir fotos do universo por mais cinco a dez anos.

Fonte: Angop - Foto: NASA

domingo, 24 de maio de 2009

Identificados mais cinco corpos de vítimas de acidente de avião

Polícia Técnica informou que 9 das 14 pessoas foram reconhecidas.

Mais cinco vítimas do acidente de avião em Trancoso (BA) foram identificadas na noite deste domingo (24), segundo informações do Departamento de Polícia Técnica. No total, das 14 pessoas que estavam na aeronave, que caiu na sexta-feira (22) à noite, 9 já foram identificadas.

O trabalho de identificação dos corpos é feito por meio da análise da arcada dentária e por exame de DNA. Mesmo com a confirmação de um dos métodos, o outro também é aplicado para que não haja nenhuma falha no reconhecimento.

Ainda precisa ser confirmado o perfil genético do co-piloto, da mulher do dono da aeronave, da neta dela, da babá de uma das crianças e de uma amiga da família. O Departamento de Polícia Técnica já sabe quem é quem, mas aguarda o envio de material genético de parentes, que pode ser colhido pela saliva ou sangue.

A expectativa é que nos próximos dias haja a confirmação da identificação de todas as pessoas que estavam no avião.

Fonte: G1 - Foto: Joa Souza (Ag.A Tarde/AE)

Possível falha em motores de avião será investigada em SP

A assessoria da Força Aérea Brasileira (FAB) informou, neste domingo, que os motores do avião King Air B350, que caiu em um resort de luxo de Trancoso, na Bahia, serão encaminhados para o Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O CTA, que é ligado à FAB, vai analisar se houve falha no motor durante o vôo. Segundo a Aeronáutica, essa sempre é uma das hipóteses analisadas.

O avião King Air B350 caiu às 21h13 de sexta-feira próximo à cabeceira da pista do aeroporto do Terravista Condomínio, Resort e Golf, em Trancoso, na região de Porto Seguro (BA). No acidente, morreram 14 pessoas, segundo a Aeronáutica - 10 adultos e quatro crianças. O avião, de prefixo PR-MOZ, decolou às 18h30 da cidade de São Paulo.

A caixa-preta da aeronave foi levada para a sede do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), no Recife. Amanhã, uma reunião definirá se o equipamento será periciado no Brasil ou no Exterior.

Ontem, a Aeronáutica descartou, após sobrevoar o resort, a hipótese de que problemas de iluminação na pista poderiam ter influenciado no acidente. Ainda segundo o órgão, testemunhas relataram que não tiveram problemas para visualizar a aeronave antes do acidente. No momento da queda do avião, chovia fraco nas proximidades do aeroporto de Porto Seguro e a FAB diz que não recebeu informações de mau tempo nas imediações de Trancoso.

Fonte: Agência Brasil via Terra - Foto: Joa Souza/Agência A Tarde/Agência Estado

Dois feridos em queda de avião na Ilha da Madeira, em Portugal

Os dois únicos ocupantes da aeronave monomotor particular que no sábado (23), ao final da tarde, caiu durante a aterrissagem na pista do aeroporto do Funchal, na Madeira, estão internados na unidade de cuidados intensivos do Hospital Central do Funchal.

A aeronave, um Zlin Z142, é frequentemente utilizada em manobras de acrobacia aérea. No acidente, um dos ocupantes sofreu ferimentos graves.

O ferido grave, com 39 anos de idade e co-piloto da TAP, era quem pilotava a aeronave de que era proprietário. O outro sinistrado tem 49 anos e é mecânico de aeronaves

O acidente ocorreu às 18:56 (hora local) durante a manobra de aterrissagem e, segundo testemunhas oculares, teria sido provocado pelo fato de uma das rodas do aparelho ter se soltado após o contato com o solo.

Logo de imediato, conforme observou o correspondente do Público no local, o aparelho incendiou-se, tendo as chamas sido combatidas pelo corpo de bombeiros do aeroporto.

Os primeiros socorros foram prestados pelos bombeiros municipais de Santa Cruz em cujas ambulâncias foram transportados os dois acidentados para o Hospital Central do Funchal. Segundo Miguel Ferreira, diretor clínico daquela unidade, citado pela Lusa, um dos acidentados tem “prognóstico reservado” devido à extensão das queimaduras.

"O doente tem queimaduras de terceiro grau em 60 por cento do corpo, está instável, tem outras lesões que estamos a equacionar, está ventilado e estamos a prepará-lo para ser transferido para outra unidade hospitalar no Porto", disse o diretor clínico do Hospital Central do Funchal.

Fontes: Tolentino de Nóbrega (Público) / Rádio Renascença - Foto: João Franco

Após liberação, aéreas cobram menos por voos internacionais

Tratados como promoções - e não reajustes definitivos- os preços das passagens aéreas para vôos internacionais ficaram mais baratos, um mês depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou as companhias a oferecer bilhetes com até 20% de desconto em relação ao valor fixado para viagens para fora do País e além da América do Sul.

O resultado após os 30 primeiros dias é de passagens de ida e volta aos Estados Unidos, por exemplo, por US$ 629 (R$ 1.284, pela Japan Airlines), no lugar do preço mínimo fixado anteriormente pela Anac, de US$ 708 (R$ 1.445).

No caso da American Airlines, o preço mínimo oferecido para viagens a território americano chega a US$ 566 (R$ 1.155) em vôo entre Recife e Orlando - este é o menor valor permitido pela Anac para os Estados Unidos nessa primeira fase.

Por esse mesmo preço é possível ir de São Paulo ou Rio de Janeiro a Miami pela American Airlines. Todos os valores têm restrições de datas, podendo ser adquiridos na baixa temporada e variando de cidade para cidade.

As viagens para a Europa também foram beneficiadas com a liberação de preços. A Lufthansa oferece tarifas reduzidas, com preços de passagens que variam a partir de US$ 695 (R$ 1.419) para destinos como Genebra, Londres, Roma, Nice, Milão e alguns destinos na Alemanha - antes, o preço mínimo estabelecido era de US$ 869 (R$ 1.774). Os bilhetes precisam ser adquiridos até o dia 24 de maio e a data limite para embarque é 30 de junho.

Também com data limite em 24 de maio para compra e dia 30 de junho para o embarque, Air France e KLM oferecem vôo de ida e volta para Lisboa por US$ 690 (R$ 1.408). Há um mês, uma viagem a Portugal tinha valor mínimo estabelecido pela Anac em US$ 863 (R$ 1.762).

Com opção de parcelamento em até cinco vezes sem juros no cartão, Air France e KLM também têm vôos para Praga e Viena por US$ 726 (R$ 1.482) - sendo que o preço mínimo anterior era de US$ 908 (R$ 1.854).

As duas companhias ainda oferecem tarifas combinadas junto à Alitalia. Uma viagem entre São Paulo e Londres, ida e volta, sai por US$ 703 (R$ 1.435) para vôos entre maio e junho.

A British Airways é outra que adotou a redução de valores para bilhetes à Europa. Até 30 de junho é possível comprar passagens para Londres, Paris, Frankfurt, Munique, Zurique, Basel, Lisboa, Amsterdã, Porto, Madri, Bruxelas, Genebra ou Roma a partir de US$ 695 (R$ 1.419).

Pela Iberia, é possível ir a Zurique, Veneza ou Roma por R$ 1.429, contra preço anterior de R$ 1.774.

Daqui dois meses, os descontos serão ampliados para 50%, em mais três meses, para 80% e, seis meses depois, não haverá mais preço mínimo.

» Veja preços e descontos para vôos internacionais

Fonte: Terra

Genro de Nenê Constantino, dono da Gol, é solto após habeas corpus

O empresário Victor Forest, genro de Nenê Constantino de Oliveira, dono da companhia aérea Gol, foi solto por meio de um habeas corpus. Preso na última quinta-feira, ele é suspeito de subornar testemunhas do processo em que o sogro é acusado de ser o mandante de assassinato. Já Constantino deve cumprir prisão domiciliar na residência que tem em São Paulo, segundo informaram seus advogados.

Na sexta-feira, a desembargadora Sandra De Santis, da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), atendeu ao pedido de prisão domiciliar solicitado por Constantino. Para o Ministério Público, que solicitou sua prisão preventiva, o empresário estaria atrapalhando as investigações. Mas a Justiça acabou autorizando a prisão domiciliar, alegando que o empresário tem 78 anos e já estava sob cuidados médicos.

Um dos empresários mais influentes do país, Constantino é acusado de mandar matar o líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito numa disputa por um terreno de uma antiga garagem de ônibus, em Taguatinga.

Envolvido em episódio que levou à renúncia de Roriz

Sócio-fundador da Gol, Nenê Constantino teve seu nome envolvido no episódio que levou à renúncia do senador e ex-governador do DF Joaquim Roriz (PMDB), em 2007. Roriz foi flagrado falando ao telefone com o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB) Tarcísio Franklin de Moura, acertando a divisão de dinheiro, num encontro que seria realizado no escritório de Constantino de Oliveira.

Chamado a depor à polícia sobre o caso, o dono da Gol irritou-se com o assédio da imprensa. Deu um tapa na câmera de um fotógrafo e tentou jogar uma pedra. Foi contido pelo próprio advogado.

Fonte: Globonews via O Globo

Companhias aéreas revigoram programas de fidelidade para conquistar passageiros

Voando alto

A principal peça de decoração do escritório do empresário Geraldo Lopes é um mapa-múndi repleto de pequenos alfinetes. Com os pontos pretos ele assinala os lugares do globo que já visitou. O gosto por correr o mundo vem da infância, mas a habilidade de fazer as viagens com mais frequência e conforto gastando menos vem da análise dos programas de fidelidade de companhias aéreas. Integrante do Smiles, hoje da Gol/Varig, desde 1992, ele aprendeu não apenas a ganhar bilhetes de graça, mas a melhorar a qualidade das viagens, pagando o preço de econômica e viajando com os serviços da executiva.

– Sempre saio ganhando financeiramente e na qualidade dos serviços. Fidelidade vale a pena – afirma Lopes.

A concorrência e a revitalização do Smiles, promovida pela Gol, fez as companhias voltarem os olhos para clientes como Lopes, que viajam muito e buscam vantagens em troca da fidelidade.

O diretor de Marketing da Gol, Murilo Barbosa, afirma que o Smiles voltou a oferecer as vantagens consagradas pela Varig, com possibilidade de maior acúmulo de milhas e mais destinos nacionais e internacionais para a troca dos bilhetes. Segundo Barbosa, o Smiles conta com 6,2 milhões de associados e uma média de adesão de 80 mil pessoas por mês.

No mesmo período da mudança do Smiles, a TAM consolidava o ingresso na Star Alliance, grupo formado por 21 companhias aéreas no mundo. Um dos benefícios é a integração entre os programas, facilitando o acúmulo de pontos e ampliando as opções de resgate.

De acordo com o diretor executivo da OceanAir, Renato Pascowitch, até 2006 as pesquisas da companhia apontavam a tendência de os passageiros preferirem promoções de tarifas em detrimento de qualquer outro programa de vantagens. A partir de 2006, no entanto, o público vem se mostrando cada vez mais interessado em recompensas em troca da fidelidade, afirma.

Fonte: Zero Hora

Portugal: Portimão AirFestival

A Patrouille REVA, da França

Mais da Patrouille REVA, da França

Os três helicópteros Alouette III dos "Rotores de Portugal"

Os "Asas de Portugal"

"Asas de Portugal" em ação

Mais dos "Asas de Portugal"

O Portimão AirFestival volta esta tarde aos céus desta cidade do Barlavento algarvio, para espantar os espectadores com as acrobacias de aviões e helicópteros.

Depois do sucesso de sábado, em que perto de 50 mil pessoas acompanharam, na zona ribeirinha de Portimão, as "habilidades" dos experientes pilotos de várias nacionalidades, hoje espera-se nova enchente.

A actuação dos pilotos convidados começa às 15h00, com a exibição de diversos modelos de avião a hélice e a jacto e mesmo de helicópteros, a estontear o público com os seus loopings e parafusos, feitos às vezes no limiar do possível.

A julgar pela primeira sessão de acrobacias aéreas que teve lugar na tarde de ontem, os preferidos do público são o piloto austríaco da RedBull e ainda os portugueses: os três helicópteros dos Rotores de Portugal e os dois jactos dos Asas de Portugal, que fecham o programa.

Ontem, enquanto chovia torrencialmente sobre a Serra de Monchique, bem perto de Portimão, o tempo manteve-se sem uma gota precisamente até ao fim das exibições do pilotos.

Um pormenor que levou muitas pessoas presentes na zona ribeirinha de Portimão a comentar, na brincadeira: «organização impecável, que até manteve a chuva longe até ao fim do espectáculo».

Espera-se que esta tarde, a partir das 15h00, se repita o sucesso de sábado.

Fonte: Barlavento (Portugal) - Fotos: José Garrancho

BA: corpos das 4 crianças são os primeiros identificados

Os corpos das quatro crianças mortas no acidente aéreo ocorrido na noite de sexta-feira, na região de Porto Seguro (BA), foram os primeiros identificados na manhã deste domingo pelos peritos do Instituto Médico Legal da Bahia (IML), segundo a agência de comunicação do governo baiano. Os outros 10 corpos - todos de adultos - ainda não haviam sido identificados até as 13h15.

Carro segue com os corpos para o aeroporto para serem levados a Salvador

O avião, de prefixo PR-MOZ, decolou às 18h30 da cidade de São Paulo e caiu próximo à cabeceira da pista de pouso do resort. Segundo a Aeronáutica, morreram dez adultos e quatro crianças no acidente. A aeronave tinha capacidade para transportar no máximo 11 passageiros, como informa o site da empresa fabricante, a Hawker Beechkraft.

De acordo com o peritos, a identificação das crianças foi realizada por meio de análises das arcadas dentárias. Os corpos das 14 vítimas estão no Instituto Médico Legal (IML) desde o início da noite de sábado. Não há previsão para o término dos trabalhos. Em alguns casos, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) precisará submeter as vítimas à exames de DNA.

Parentes de vítimas também estão em Salvador para auxiliar no reconhecimento dos corpos. De acordo com o diretor do DPT, Raul Barreto, a equipe já recebeu todas as fichas odontológicas e ortopédicas das vítimas e coletou o material genético de seus familiares. "Os trabalhos estão bastante adiantados. Nossos profissionais estão trabalhando de forma empenhada e com os recursos necessários para realização dos exames de identificação", disse.

Empresa confirmou quatro crianças

As vítimas identificadas até a manhã deste domingo são:

Victoria Wright Faro
Neta de Roger Wright, dono da aeronave. Filha do casal Verônica Wright Faro e Rodrigo de Mello Faro, que também estava na aeronave.

Gabriel Wright Faro
Neto de Roger Wright, dono da aeronave. Filho do casal Verônica Wright Faro e Rodrigo de Mello Faro, que também estava na aeronave.

Francisco Alqueres Wright
Neto de Roger Wright, dono da aeronave. Filho do casal Felipe Wright e Heloísa Alqueres Wright, que também estava na aeronave.

Nina Pinheiro
Neta de Lucila Lins, mulher de Roger Wright.

Fontes: Terra / G1 - Foto: Joelson Angelo (vc repórter - Terra)

Caixa-preta de avião que caiu será levada para Recife

Aeronave de pequeno porte caiu perto de pista de resort, em Trancoso.

Vítimas serão identificadas por exame de DNA e análise de arcada dentária.




A caixa-preta do avião que caiu em Trancoso (BA) será levada neste domingo (24) para o Recife. As gravações feitas pelo equipamento podem ajudar a determinar o que provocou a queda da aeronave.

Veja fotos do acidente na Bahia

Técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), no Recife, participam da investigação. Segundo a Aeronáutica, a caixa-preta da aeronave também pode ser encaminhada para análise no exterior.

Os motores serão analisados em São José dos Campos (SP), um dos maiores pólos da indústria de aviação no Brasil.

A aeronave partiu de São Paulo com destino a Trancoso na noite de sexta, mas explodiu ao cair a 200 metros de uma das laterais da pista de pouso de um resort. Antes do acidente, o piloto chegou a entrar em contato com a torre de comando pedindo autorização de pouso. A falha na iluminação era uma das hipóteses apontadas para o acidente, mas a Aeronáutica descartou que esse tenha sido o motivo.

Segundo os peritos que resgataram as vítimas, os corpos ficaram muito destruídos com o impacto e com a explosão. A identificação será feita por exame de DNA ou análise de arcada dentária, conforme o estado. O Departamento de Polícia Técnica informou que o processo não é tão rápido porque é necessário pegar documentos odontológicos e colher material das famílias para os exames.

A aeronave pertencia ao empresário Roger Wright, que tinha viajado à Bahia com a família. O plano de vôo, segundo a Aeronáutica, dizia que 11 pessoas estavam a bordo, mas 14 vítimas – dez adultos e 4 crianças – foram encontradas.

A primeira mulher de Roger Wright morreu no acidente com o Fokker 100 da Tam, no ano de 1996. Barbara Cecilia Luchsinger Wright estava entre os passageiros do voo 402, que caiu minutos após a decolagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

O piloto da aeronave era Jorge Lang Filho, de 56 anos, considerado muito experiente pelos colegas. O filho dele ajudará nas investigações. De acordo com a Aeronáutica, a aeronave havia acabado de passar pela inspeção anual de manutenção.

Fontes: G1 / Globonews / TV Santa Cruz / TV Bahia