domingo, 25 de dezembro de 2022

Conheça os 5 melhores aviões do mundo segundo passageiros


Qual são os melhores aviões do mundo na opinião dos passageiros? A revista americana Global Traveler divulgou os vencedores do 19º Prêmio Anual GT Tested Reader e uma das categorias elegeu os melhores modelos de aeronaves do mundo, segundo a experiência de seus leitores. Neste post você confere o ranking, um pouquinho de cada uma delas, confira:

5. Airbus A320



Se você já fez uma viagem de curta ou média distância provavelmente já viajou em um avião desses! O Airbus A320 são usados em voos nacionais pela Latam e pela Azul no Brasil e disputa com o Boeing 737 o posto de jato mais fabricado de todos os tempos. O A320 foi lançado em 1984 pela Airbus e é uma aeronave de fuselagem estreita, com somente um corredor, e capacidade de carregar até 220 passageiros. O sucesso foi tão grande que a fabricante posteriormente lançou os modelos A321, A319 e A318, que são semelhantes a ele, mas com mais ou menos capacidade de passageiros.

4. Airbus A330




O Airbus A330 foi lançado na década de 70, como um avião desenvolvido a partir do Airbus A300. As versões têm um alcance de 5.000 km a 13.000 km e podem levar até 335 passageiros com uma configuração de duas classes, ou transportar até 70 toneladas de carga. Em 2014 foi lançado o A330neo para substituir o A330, com melhorias nas cabines e melhor desempenho para colaborar com o meio ambiente. A Latam operou voos nesta aeronave até 2016 e hoje a companhia brasileira que ainda possui esse modelo é a Azul.

3. Boeing 787 Dreamliner



O Boeing 787 Dreamliner é o primeiro avião da Boeing na lista e em muitos fatores é um projeto revolucionário da fabricante americana. Sua capacidade varia de 242 a 335 passageiros e é o avião mais eficiente da Boeing em termos de combustível. O Dreamliner tem um formato de asa e bico inovadores e algumas diferenças marcantes, como as grandes janelas fotocrômicas sem persianas. O primeiro 787 foi apresentado ao público em 2007. As duas aeronaves desse modelo no Brasil são da Latam, e foram adquiridas recentemente pela companhia, uma em 2021 e outra em 2022. Curiosidade: o primeiro voo comercial com um 787 para o Brasil foi operado pela Ethiopian em 2013. 

2. Boeing 777



Carinhosamente conhecido como Triple Seven, o Boeing 777 é a maior aeronave de dois motores do mundo, com capacidade de 314 a 550 passageiros, divididos de 1 a 3 classes, com um alcance equivalente a 9.695 a 17.372 quilômetros. Sua criação foi conjunta da Boeing com oito companhias aéreas projetado para substituir aviões do modelo widebody. O 777 foi o primeiro comercial da Boeing equipado com o sistema fly-by-wire – com controles mediados por computador. O avião entrou em serviço com a United Airlines 1995 e atualmente é um dos modelos mais vendidos da fabricante. Queridinho dos passageiros pelo espaço e conforto, a companhia nacional que opera esse modelo é a Latam.

1. Airbus A350



O campeão entre os passageiros! O Airbus A350 é o mais moderno avião da fabricante europeia e considerado por muitos como o mais avançado do mundo. Esta aeronave teve seu primeiro voo comercial em 2015, operado pela Qatar Airways, entre Doha e Frankfurt. Ele opera com configurações de 1 a 3 classes, com capacidade para até 440 passageiros. O A350 foi desenvolvido para substituir os Airbus A340 com quatro motores, que pararam de ser produzidos em 2011, e também para competir com o Boeing 787 Dreamliner.

A Azul começou a voar com o A350 na semana passada, na rota de Campinas a Orlando. O MD esteve nesse voo e em breve publicaremos um review da experiência. Com capacidade para até 334 passageiros, é certo que a aeronave vai fazer as principais viagens internacionais da companhia, saindo principalmente de Viracopos. Esta é a única companhia brasileira a contar com o A350 – a Latam chegou a operar o avião, mas devolveu todos os que tinha em abril do ano passado.

Via Duda Machado (Melhores Destinos) - Imagens: Reprodução

Humor: Como o trenó de Papai Noel conseguiu a liberação da FAA

Trenó do Papai Noel poderia voar (com alguns ajustes), diz estudo científico na Inglaterra

O estudo foi inspirado em uma cena do filme “Um Duende em Nova York”, de 2003, em que Noel precisa da ajuda de um motor de avião para fazer seu veículo funcionar.


Com pequenos ajustes, o famoso trenó do Papai Noel poderia voar ao redor do mundo para a entrega dos presentes de Natal, segundo uma nova pesquisa científica feita na Inglaterra.

Segundo os cálculos dos estudantes de física da Universidade de Leicester, o trenó precisaria ter um par de asas e um motor com a potência semelhante à do foguete Saturno V da NASA ou de 150 aviões Boeing 747-400, e teria que se mover a uma velocidade de 5.500 metros por segundo – cerca de 10 vezes a velocidade do som – para conseguir se sustentar no ar.

“Nós concluímos que o motor do veículo do Papai Noel deve ser extremamente potente e que ele e os elfos devem ter acesso a tecnologias super avançadas”, disse Ryan Rowe, um dos autores do estudo.

O estudo foi inspirado em uma cena do filme “Um Duende em Nova York”, de 2003, em que Noel precisa da ajuda de um motor de avião para fazer seu veículo funcionar.

Os resultados foram publicados no Journal of Physics Special Topics, uma publicação onde alunos da universidade podem divulgar seus trabalhos. A ideia é que os estudantes possam treinar o uso de publicações científicas, podendo escrever e revisar pesquisas aplicando os conceitos teóricos a ideias "leves".

Via Época Negócios - Imagem: Getty Images

Tom Cruise pula de avião em vídeo de ‘Missão: Impossível – Acerto de Contas: Parte 2’

A Paramount divulgou um vídeo do astro Tom Cruise fazendo um insano salto de paraquedas para ‘Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 2‘.

Antes de pular do avião, o astro revela que está realizando as filmagens na África do Sul e parabeniza o sucesso de ‘Top Gun: Maverick‘, lançado agora no Paramount+.


O diretor Christopher McQuarrie conversou com a Empire Magazine, dando detalhes sobre os filmes que vão concluir a história do agente Ethan Hunt (Cruise).

O cineasta antecipa que os capítulos finais, intitulados ‘Acerto de Contas’ – Parte 1 e 2‘, serão épicos e ainda mais impressionantes que os filmes anteriores da saga.

“Há muitas coisas do passado do Ethan que virão à tona. ‘Acerto de Contas’ é um termo de navegação. Isso significa que você está escolhendo um curso baseado apenas em sua última posição conhecida e isso se torna uma metáfora não apenas para Ethan, mas para vários personagens.”

Ele completa, “A primeira coisa que nós sabíamos sobre o capítulo final era que seria uma aventura dividida em duas partes. Será épico. Terá que ser uma conclusão que irá superar toda a franquia. Não há outro jeito de terminar a história.”

McQuarrie assumiu a direção da franquia em ‘Nação Fantasma‘ (2016), retornou para ‘Efeito Fallout‘ (2018) e está por trás do 7º e do 8º, intitulados ‘Acerto de Contas’ – Parte 1 e 2‘.

Além disso, ele vai colaborar com Cruise em mais um filme fora da franquia ‘Missão Impossível’.

Ainda sem título ou enredo divulgado, “o filme será muito diferente do que você está acostumado a ver Tom fazendo”, disse o cineasta. “Estamos bolando essa ideia há um bom tempo e é o tipo de coisa que eu realmente amo. É um pouco da minha zona de conforto. Mas é sobre fazer filmes cada vez mais sobre emoção e experiências emocionais reais.”

Lembrando que o oitavo capítulo chega aos cinemas em 28 de junho de 2024. O sétimo, intitulado ‘Missão Impossível – Acerto de Contas: Parte 1’, está programado para ser lançado em 14 de julho de 2023.

Confira o teaser:


O elenco do novo filme também conta com o retorno de Rebecca Ferguson, Simon Pegg, Ving Rhames, Vanessa Kirby e Angela Bassett. Pom Klementieff e Hayley Atwell fazem parte das novas adições, ao lado de Rob Delaney (‘Deadpool 2’), Charles Parnell (‘Top Gun: Maverick’), Indira Varma (‘Game of Thrones’), Mark Gatiss (‘Sherlock’), Nick Offerman (‘Parks and Recreation’) e Janet McTeer (‘Ozark’) e Cary Elwes (‘Stranger Things’).

O ator veterano Henry Czerny também foi confirmado no longa-metragem e reprisará seu papel como Kittridge, 25 anos depois da última aparição na franquia.

Nenhum detalhe sobre a narrativa foi revelada.

O que aconteceu com o Convair 880 Lisa Marie de Elvis Presley e o Lockheed JetStar Hound Dog II?

Uma olhada em dois dos meios de transporte aéreo privado da lenda.

Convair 880 Lisa Maria (Foto: Thomas R Machnitzki via Wikimedia Commons)
Com uma nova cinebiografia de Elvis dirigida por Baz Luhrmann lançada em 2022 e um dos jatos particulares do rei, um Lockheed 1329 JetStar, de volta ao mercado, no ano passado houve um pico de interesse nos meios de transporte aéreo pessoal do cantor icônico. O caráter grandioso de Elvis Presley foi acompanhado pela maneira como ele viajou.

Além do JetStar atualmente em leilão, definhando sob o sol escaldante do deserto do Novo México, o Rei do Rock and Rolls também tinha um Convair 880 e outro Lockheed JetStar. Vamos dar uma olhada nesses dois planos da estrela lendária e onde eles estão agora.

Grande gastador


Elvis comprou o Convair 880 da Delta Air Lines em abril de 1975 e deu-lhe o nome de sua filha, Lisa Marie. Custou ao Rei $ 250.000 na época (≈ $ 1,2 milhão hoje). No entanto, a reforma elevou o custo total para mais de $ 600.000 (≈ $ 2,9 milhões hoje) e foi concluída em novembro do mesmo ano.

O interior do Convair (Foto: Thomas R Machnitzki via Wikimedia Commons)
O interior foi modificado com dormitórios elegantes, um quarto de cobertura com uma cama queen size personalizada, um banheiro executivo com torneiras douradas e uma pia dourada. Tinha até um sistema de fita de vídeo ligado a quatro televisores e um sistema estéreo com 52 alto-falantes.

O orgulho da Elvis Presley Airways


O avião podia transportar no máximo 29 pessoas, e Elvis podia até fazer uso de uma sala de conferências a bordo da aeronave. Além disso, sua ex-esposa, Priscilla Presley, também contribuiu com o design de interiores do avião. 

De acordo com o site de fãs dedicado, Elvis Australia, “o avião estava em um hangar em Meacham Field em Fort Worth, e por meses Elvis teve grande prazer em enviar amigos para verificar o progresso enquanto o interior do avião era reformado de acordo com seus requisitos de design muito específicos (ele comprou outro avião para fazer essas viagens - um menor Lockheed JetStar). Elvis queria uma área de estar, uma sala de conferências e um quarto privado no avião (com espaço para uma biblioteca de leitura a bordo).”

Elvis supostamente também escolheu tecidos, decidiu esquemas de cores e escolheu o sistema audiovisual a bordo. Ele até aprovou as luminárias de ouro 24K nos banheiros e aparentemente estava especialmente animado com o fato de que a mesma equipe de design já havia personalizado o Força Aérea Um. Elvis também se referiu ao avião como “O orgulho de Elvis Presley Airways” e “My Flying Graceland” enquanto voava pelos Estados Unidos em turnê. Você pode descobrir a Lisa Marie em detalhes no vídeo abaixo.

Enquanto esperava que as reformas fossem concluídas no Lisa Marie, Presley pegou um Lockheed JetStar, que lhe custou aproximadamente $ 900.000 (≈ $ 4,3 milhões hoje) e foi apelidado de Hound Dog II.

Aqui está uma olhada nas especificações dos dois aviões:

Lisa Marie


  • Tripulação: três
  • Capacidade: 28
  • Motores: 4 x General Electric CJ-805-3 Pod Mount Jets
  • Velocidade de cruzeiro: 615 mph (989 km/h)
  • Alcance: 3.000 milhas
  • Teto de serviço: 41.000 pés

Hound Dog II


Lockheed Jetstar Hound Dog II (Foto: Thomas R Machnitzki via Wikimedia Commons)
  • Tripulação: dois pilotos e normalmente um comissário de bordo
  • Capacidade: 8-10 passageiros
  • Motores: 4 P&W JT12A-6 6A
  • Velocidade de cruzeiro: 504 mph (811 km/h)
  • Alcance: 2.995 milhas
  • Teto de serviço: 43.000 pés (13.105 m)

Casa no Tennessee


Infelizmente, Elvis não conseguiu voar nos dois jatos por muito tempo. Ele faleceu apenas dois anos depois de adquiri-los, em 1977, com apenas 42 anos. Segundo a Rolling Stone, os dois aviões acabaram ficando aos cuidados da OKC Partnership, que concordou em meados da década de 1980 exibir o aeronave na antiga casa de Elvis que virou museu, Graceland, em troca de uma porcentagem da venda de ingressos. No entanto, a situação se complicou em abril de 2014. A Elvis Presley Enterprises escreveu à OKC pedindo que ela tomasse providências para remover os aviões até abril do ano seguinte.

Interior do Lockheed Jet Star Hound Dog II (Foto: Thomas R Machnitzki via Wikimedia Commons)
Posteriormente, a Julien's Auctions, que se autodenomina a casa de leilões das estrelas, anunciou a oportunidade de possuir os jatos particulares de Elvis Presley. A empresa disse em um comunicado anunciando o leilão,

“Embora o estilo de vida jet-set de Elvis seja aparente em todo o jato “Lisa Marie” que ele usou para seu transporte exclusivo e viagens aéreas privadas, o último voo que o avião fez foi quando transportou Priscilla Presley e o bom amigo de Elvis, George Hamilton, da Califórnia para sua funeral. Em 1984, a “Lisa Marie” fez uma entrada cerimoniosa em Graceland, onde se tornou parte da atração popular.”

“Milhões de fãs e turistas visitaram ambas as aeronaves nos últimos trinta anos. O pai de Elvis, Vernon, vendeu o avião em 1978 e ele mudou de mãos duas vezes, mas foi comprado pelos atuais proprietários, que formaram uma joint venture com os proprietários de Graceland para devolvê-lo a Graceland.

Em Memphis para sempre?


No entanto, houve uma reviravolta do destino para os dois aviões. No final de abril de 2015, Graceland compartilhou que tinha o prazer de anunciar que um acordo havia sido alcançado para que Lisa Marie e Hound Dog II permanecessem permanentemente na famosa casa de Elvis Presley em Memphis.

O cockpit do Lisa Marie (Foto: Thomas R Machnitzki via Wikimedia Commons)
A filha de Elvis, Lisa Marie, também confirmou a feliz atualização ao transmitir sua alegria no Twitter. Notavelmente, ela compartilhou que eles ficarão em Graceland para sempre.

Assim, os dois jatos de um dos maiores músicos de todos os tempos procuram permanecer em sua casa no Tennessee. Sem dúvida, muitos entusiastas de Elvis e da aviação ficarão ansiosos para ver os aviões com seus próprios olhos.

O Convair 880 Lisa Marie em Graceland (Foto: Thomas R Machnitzki via Wikimedia Commons)
Presley não foi a única lenda do entretenimento do século 20 a fazer uma turnê em um luxuoso jato. Lendas do rock como Iron Maiden e Rolling Stones também decolaram com suas próprias aeronaves customizadas. No entanto, esses aviões teriam um destino diferente do Lisa Marie e Hound Dog II - potencialmente porque ninguém ofereceu uma mansão para abrigá-los.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (com Simple Flying, Elvis Austrália e Rolling Stone)

O que é overbooking?


Overbooking é um termo de origem inglesa que significa excesso de reservas ou sobrevenda. Ele é usado no Brasil para ilustrar situações em que uma empresa vende uma carga de bilhetes ou ingressos maior do que a capacidade máxima do local. A ideia é se proteger de eventuais desistências, comuns principalmente em viagens de avião.

E é justamente sobre o overbooking envolvendo companhias aéreas e voos que iremos discorrer nesta matéria. Você sabe o que é overbooking na aviação e como evitar ser prejudicado nas situações em que ele ocorre? Então leia atentamente as linhas abaixo.

O overbooking consta no contrato de “termos e condições” que todos os passageiros assinam antes do embarque e pode acontecer em qualquer voo. O que poucos sabem é que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) garante direitos aos consumidores.


Por conta disso, é possível procurar ajuda, inclusive quando uma companhia aérea fecha as portas e acaba deixando os passageiros na mão, o que aumenta a procura por bilhetes em outras empresas.

O que fazer em caso de overbooking?


Quando o overbooking ocorre, a companhia aérea age de duas formas. Na primeira, ela procura por passageiros dispostos a sair do voo e ceder lugar para outros. Em troca, é obrigada, por lei, a oferecer compensações, que vão desde refeições até diárias em hotéis, encaixes em outros voos, milhas e dinheiro — tudo dependendo da situação.

Caso nenhum passageiro se disponha a sair do voo com overbooking por vontade própria, a empresa pode escolher, ou até mesmo sortear, quem terá de sair do avião. Nesse caso, ela precisará oferecer realocação gratuita em outro voo no mesmo trecho, reembolso integral ou realizar a viagem por um meio de transporte alternativo.

Caso o prejuízo pela perda do voo causada por overbooking seja maior do que um simples atraso, o passageiro que foi prejudicado tem jurisprudência para tentar uma compensação por meio de uma ação por danos morais na Justiça.

Segundo a resolução 141 da ANAC, as companhias precisarão responder em outras esferas caso não consigam solucionar os problemas dos passageiros com o auxílio material previamente prestado.

Via Canaltech (Com informações: ANAC, Voe Tranquilo, ResolVvi)

Como os aeroportos lidam com a neve?

A neve pode ser uma verdadeira dor de cabeça para aeroportos e companhias aéreas. Como tal, ambas as partes devem tomar medidas para minimizar o perigo e perturbações causados ​​pelo clima invernal.

Neve, aeroportos, companhias aéreas (Foto: Getty Images)

Limpando a neve das pistas e pistas de taxiamento


Uma parte crucial de manter os aeroportos abertos durante o inverno adverso é gerenciar com eficácia o acúmulo de neve e gelo nas pistas de taxiamento. A aeronave pode pousar no gelo, como a Austrália prova com seus voos de abastecimento do Airbus A319 para a Antártica. No entanto, não é o ideal.

Em primeiro lugar, a neve na pista pode cobrir as marcações da pista e, potencialmente, as luzes, dependendo de sua profundidade. Também afetará as capacidades de decolagem e frenagem da aeronave. Isso pode se tornar especialmente perigoso se as superfícies ficarem geladas. Basta dar uma olhada nesta aeronave S7 russa deslizando na pista de taxiamento:


Assim, em dias de muita neve, não é incomum ver uma equipe de limpa-neves cuidando das pistas e pistas de taxiamento para mantê-los longe de neve e gelo. Pode parecer estranho ver essas máquinas em um aeroporto como o London Heathrow, onde a neve é ​​rara. Mas, apenas um dia de neve pesada em um dos aeroportos mais movimentados do mundo pode causar estragos em todo o globo.

Limpadores de neve podem ser vistos removendo a neve das pistas e
pistas de taxiamento (Foto: Getty Images)

Além de manter as pistas de taxiamento e pistas desimpedidas, os aeroportos também procurarão garantir que a sinalização essencial do aeroporto seja mantida livre de neve. A sinalização, como os indicadores das pistas, são necessários para alertar os pilotos que estão taxiando as aeronaves onde estão e para onde estão indo.

A sinalização essencial também deve ser mantida livre de neve (Foto: Getty Images)

O descongelamento das aeronaves


Outra parte crucial das operações do aeroporto de inverno é descongelar as aeronaves antes de sua partida. O fluido de descongelamento pode ser pulverizado em um avião antes da partida para remover qualquer neve ou gelo acumulado nas superfícies de voo da aeronave. Se eles permanecessem, eles poderiam interromper o fluxo de ar nas superfícies de voo. No pior dos casos, isso pode derrubar um avião.

O degelo remove o gelo e a neve acumulados na aeronave (Foto: Getty Images)

De acordo com a NASA, existem quatro tipos diferentes de fluidos de degelo e anticongelante, convenientemente chamados de tipo I, II, III e IV. Os fluidos do tipo um são muito diluídos e sairão rapidamente de uma aeronave em movimento no ar. Os demais líquidos são um pouco mais espessos, o que significa que permanecem na aeronave por mais tempo. No entanto, eles também requerem uma maior velocidade no ar para explodir das asas.

A NASA afirma que o Tipo IV, o mais espesso do lote, pode proteger a aeronave do gelo ou congelamento por até uma hora e 15 minutos. No entanto, requer uma velocidade no ar de 100 nós para remover o gelo.

Por que a Airbus foi criada para construir o A300?

O A300 fez seu primeiro voo em 1972, marcando o início da linha de aeronaves
de sucesso da Airbus (Foto: Getty Images)
A Airbus foi formada em 18 de dezembro de 1970 por duas empresas aeroespaciais europeias apoiadas pela França, Alemanha e Reino Unido. O novo fabricante há muito tinha planos para uma nova aeronave de corpo largo, conhecida como A300. Então, por que fazer uma nova aeronave exigiu a formação do Airbus?

Concorrente


A Airbus foi formada como uma resposta direta ao domínio das empresas aeroespaciais dos EUA no espaço da aviação comercial pós-Segunda Guerra Mundial. Empresas como Boeing, Lockheed Martin e McDonnell Douglas lideravam em termos de vendas e novos tipos de aeronaves, com as empresas europeias ficando para trás.

No entanto, alguns países europeus decidiram que seria melhor fundir seus principais fabricantes em um. Dada a formação da Comunidade Econômica Europeia (predecessora da UE), uma fusão era viável e uma boa forma de garantir que o continente tivesse seu próprio ecossistema de aviação robusto.

Henri Ziegler foi um dos fundadores da Airbus e foi o primeiro presidente da empresa (Foto: Getty Images)
O negócio entre França, Alemanha e Reino Unido viu a formação da Airbus, criada pela fusão da Aérospatiale e da Deutsche Airbus em 1970. No entanto, o A300 tem suas raízes alguns anos antes disso.

Um projeto político


Antes mesmo de as negociações para formar uma empresa europeia conjunta estarem concluídas, os ministros dos três principais países já estavam trabalhando na fabricação de uma nova aeronave. Em particular, a Alemanha, a França e o Reino Unido identificaram um mercado para uma aeronave de corpo largo bimotor, com cerca de 250 lugares sentados.

Em setembro de 1967, o trio concordou em colaborar nessa aeronave, que ficou conhecida como o programa A300 . Henri Zeigler era o gerente geral do programa, enquanto Roger Béteille liderava o desenvolvimento técnico. A dupla se tornou os fundadores da Airbus alguns anos depois. Em 1969, o A300 foi formalmente apresentado pela França e Alemanha.

A Air France foi uma das primeiras a adotar o A300, o que não é surpreendente,
dada a política antes da formação do avião (Foto: Getty Images)
Após meses de trabalho no projeto, ficou claro que reunir as empresas europeias era a maneira mais econômica de desenvolver o A300 e competir com os gigantes americanos. No entanto, convencer as três nações não foi fácil. O governo do Reino Unido retirou-se em 1969 devido ao medo de grandes perdas, enquanto a França ameaçou retirar-se devido à sua maior parte do investimento.

Veio junto


Apesar de todas as tensões políticas, França e Alemanha decidiram formar a 'Airbus', com a empresa de cada país possuindo 50% da empresa. O carro-chefe da nova empresa era o A300, uma aeronave de corpo largo que foi criada para ser uma das tecnologias mais avançadas do mundo.

O A300 ainda está em operação hoje com algumas operadoras e por dezenas de operadores
de carga como o A300-600 (Foto: Airbus)
O A300 foi criado para ser uma aeronave inovadora e tinha novos recursos, como materiais compostos. A partir de então, o resto é história, com a Airbus passando a se tornar uma das maiores fabricantes de jatos do mundo.

Spoiler, flape e manche: você conhece essas e outras partes de um avião?


É bastante comum as pessoas chamarem o motor do avião de turbina, mas especialistas em aviação, especialmente os mecânicos, ficam de cabelo em pé quando ouvem isso. É que a turbina é apenas uma parte de todo o motor do avião.

É mais ou menos como se alguém chamasse o motor do carro de cilindro ou de pistão. O mesmo acontece com outras partes do avião. Flapes e ailerons, por exemplo, ficam na parte traseira da asa, o bordo de fuga. Mas você sabe o que são eles e a qual a função de cada um? E a diferença entre trem de pouso convencional e triciclo?

Motor


Motor de avião do tipo turbofan, o mais usado em aviões comerciais (Divulgação)

Os aviões podem ter quatro tipos de motores: a pistão, turbojato, turbofan ou turboélice. Os motores a pistão são utilizados em aviões de pequeno porte e têm a estrutura semelhante aos motores de carros. 

Os turbojatos são indicados para aviões supersônicos. Neles, todo o ar que entra no motor é comprimido, aquecido e impulsionado na saída em alta velocidade. A maioria dos aviões comerciais utiliza o motor turbofan. 

Ele é formado por um motor turbojato modificado no qual é acrescentado um grande fan (ventilador) na entrada de ar para criar um fluxo de ar frio que se mistura com os gases quentes internos. Essa composição permite economia de combustível, aumento da tração e diminuição do barulho. 

Já os aviões comerciais que necessitam de menos velocidade utilizam os motores turboélice. Eles também têm uma composição interna semelhante à dos turbojatos, mas utilizam a força da turbina para girar a hélice na parte frontal.

Turbina

Turbina formada pelos discos traseiros na parte interna do motor (Divulgação/Rolls-Royce)

Muita gente costuma chamar os motores dos aviões comerciais de turbina. O problema é que, na realidade, a turbina é apenas uma parte interna dos motores turbojato, turbofan e turboélice. O núcleo desses motores é formado, basicamente, pelos compressores, câmara de combustão, turbina e bocal propulsor.

Asa


É a responsável por dar a sustentação ao voo. Costuma ser mais reta na parte inferior (intradorso) e mais curvada na parte superior (extradorso). Assim, o ar passa mais rápido acima da asa do que embaixo dela, gerando uma diferença de pressão que garante a sustentação ao voo. 

Acima e abaixo da asa, o extradorso e o intradorso (Reprodução)

Bordo de ataque

A parte frontal da asa que recebe o primeiro impacto do ar durante o deslocamento. 

No desenho, o bordo de ataque e o bordo de fuga da asa (demec.ufpr.br)

Bordo de fuga

A parte traseira da asa, por onde o ar escoa. 

Fuselagem


É o corpo do avião, que abriga as cabines de comando e de passageiros. Nela, são fixadas a asa, a empenagem, o trem de pouso e alguns sistemas do avião.

Empenagem

Estrutura horizontal e vertical na cauda do avião forma a empenagem (Divulgação)

Localizada na cauda do avião, é o conjunto de superfícies composto pelo estabilizador horizontal, profundor, estabilizador vertical e leme de direção. 

Estabilizador horizontal

É a superfície horizontal semelhante a uma pequena asa. Serve para dar estabilidade aos movimento de subir, descer ou manter o voo nivelado. 

Profundor

Localizado na parte traseira do estabilizador horizontal, é uma superfície móvel que se movimenta para cima e para baixo. Quando acionado pelo manche do piloto, faz o avião levantar ou abaixar o nariz. 


Estabilizador vertical

É a superfície vertical presente na empenagem e serve para dar a estabilidade de direção do avião, evitando desvios para direita ou esquerda. 

Leme de direção

Fica na parte traseira do estabilizador vertical. É uma superfície móvel que se movimenta para a esquerda e para a direita, permitindo que o nariz do avião vire para os lados.

Aileron


Aileron fica próximo à ponta da asa (iStock) 

Presente no bordo de fuga (parte traseira da asa) e próximo à ponta da asa, é uma superfície móvel que se movimenta para cima e para baixo. Quando o aileron esquerdo sobe, o direito desce. Esse sistema permite que o avião incline as asas para o lado. 

Para realizar uma curva, é necessário coordenar as ações do aileron e do leme de direção. Para virar à esquerda durante o voo, o piloto inclina o avião (baixa a asa esquerda) com o aileron e utiliza o leme de direção para movimentar o nariz do avião. Para isso, são utilizados os manches e os pedais.

Manche


Manche de avião do tipo de volante (Divulgação/Honeywell)

É o volante do avião e atua sobre dois sistemas. Quando o piloto puxa o manche, ele movimenta o profundor e o avião levanta o nariz. Ao movimentar o manche para a direita, ele aciona o aileron e o avião inclina para direita (baixa a asa direita). 

Manche do Airbus é do tipo sidestick

Existem três tipos de manche, que cumprem a mesma função. O manche do tipo volante é o mais utilizado e, como o próprio nome diz, lembra o formato de um volante de carro. O manche bastão é uma alavanca localizada entre as pernas do piloto, enquanto o sidestick lembra um joystick de videogame e fica ao lado do piloto. 

Pedais


Os pedais, em destaque na cabine de um Airbus

Assim como o manche, os pedais também têm dupla função no avião. A primeira é movimentar o leme de direção, que vira o nariz do avião para direita ou esquerda. Nesse caso, os dois pedais do avião trabalham em conjunto (ao empurrar o pedal esquerdo, o pedal direito recua e o nariz do avião vira para a esquerda) 

Os mesmos pedais também são utilizados para acionar os freios dos aviões. A diferença é que é necessário pressionar somente a parte superior do pedal para acionar o freio. Para parar totalmente o avião, os dois pedais precisam ser pressionados. No entanto, os freios também são usadas para manobras em solo. Para ajudar a fazer curvas, o piloto aciona o freio de somente um lado.

Spoiler


Fica na parte superior da asa (extradorso). Quando o avião pousa, uma placa se levanta no meio da asa. O spoiler é um freio aerodinâmico, que aumenta a resistência do ar. Durante o voo, também pode ser utilizado para auxiliar a ação do aileron.

Spoiler (para cima) e flapes (para baixo) acionados durante o pouso (iStock) 

Flape


Também no bordo de fuga da asa, mas próximo à fuselagem, o flape é um dispositivo hipersustentador. Quando é estendido, ele aumenta a curvatura da asa, dando mais sustentação ao avião. O flape é utilizado somente durante pousos e decolagens, pois permite que o avião voe com velocidade mais baixa.

Slat



É outro dispositivo hipersustentador, porém localizado na parte da frente da asa (bordo de ataque). Quando é estendido, o slat altera o fluxo de ar sobre a asa, permitindo mais sustentação em baixa velocidade.

Trem de pouso


Trem de pouso de um Airbus A380-800

É o conjunto de rodas que serve de apoio para o avião no solo. A parte que fica no meio do avião, geralmente embaixo da asa, é chamada de trem principal, enquanto a que fica na parte dianteira é o trem do nariz. Esse conjunto é chamado de trem de pouso triciclo. 

Os aviões mais antigos tinham o trem principal e uma roda na traseira, chamada de bequilha. Esse padrão é conhecido como trem de pouso convencional. Atualmente, é mais comum encontrá-lo em aviões acrobáticos.

sábado, 24 de dezembro de 2022

Um Feliz Natal aos amigos do Blog Notícias e Histórias sobre Aviação e do Site Desastres Aéreos


Muita saúde para todos!
Boas Festas!

'Papai-noel voando a jato pelo céu': a história do jingle de Natal da Varig


Um dos jingles mais famosos do país, a propaganda de Natal da extinta companhia aérea Varig já tem 61 anos e ainda é lembrada por muitas pessoas. A letra é simples e curta, mas permitiu que fossem criadas cerca de 20 versões em vídeo com o passar dos anos, incluindo a participação de artistas como Xuxa e Jorge Ben Jor.

A versão original é criação é de José Bonifácio de Oliveira, o Boni, ex-todo poderoso na Globo. Antes de entrar para a emissora carioca, Boni tinha uma agência de publicidade, a BEL (Boni, Edmilson e Laerte), responsável pelas campanhas da aérea gaúcha de 1958 até 1960, ano de lançamento do jingle natalino.

A peça publicitária tinha a seguinte letra: 

"Estrela brasileira no céu azul, iluminando, de norte a sul. Mensagens de amor e de paz, nasceu Jesus, chegou o Natal. Papai Noel voando a jato pelo céu, trazendo um Natal de felicidade e um Ano-Novo cheio de prosperidade", e terminava com a marca sonora apenas instrumental que fazia referência ao famoso "Varig, Varig, Varig". 

Em entrevista ao UOL, Boni contou detalhes da história desse jingle, que, mesmo após décadas, continua sendo admirado e recordado. Veja a seguir os principais trechos da conversa.

"Varig, Varig, Varig" 


Antes do jingle de Natal, de 1960, em 1958 nascia o "Varig, Varig, Varig", que é a identidade sonora da marca. 

"O 'Varig, Varig, Varig' nasceu na medida em que o Ruben Berta [então presidente da companhia] achava muito sisudo o logotipo da empresa, e ele queria preservar isso. Ele não queria jingle, não queria música em nenhuma campanha da Varig pois ele tinha uma preocupação muito grande de mostrar uma certa segurança, uma certa importância, e ele não queria que isso fosse popularizado", diz Boni.

Para mexer com esse logo da Varig, que era considerado muito conservador pelo publicitário, Boni conversou com um amigo, Victor Dagô, para que musicasse três letras que ele havia pedido para o seu sócio, Laerte Agnelli. "Ele [Dagô] falou: 'O que que você quer?' Eu disse 'Varig, Varig, Varig' [cantarolando]. E ele respondeu: 'Então está pronto. É só fazer o arranjo", diz Boni sobre como surgiu a identidade da marca para as rádios e TVs. 

Após isso, em 1960, o ex-executivo da Globo criou a frase "Papai Noel voando a jato pelo céu", tema da campanha de Natal da empresa naquele ano. Boni diz que fez um roteiro para a propaganda e pediu que o compositor Caetano Zamma musicasse o comercial.

"Ele me pediu para usar o 'Varig, Varig, Varig', e eu disse que era obrigatório ele usar. O roteiro do filme é meu, a letra do jingle é minha e a melodia é do Caetano Zamma", afirma o publicitário. 

"Ruben Berta era muito conservador, ele queria o logotipo da Varig conservado. Então, quando nós conseguimos vender pra ele o 'Varig, Varig, Varig', ele ficou mais alegre e, aí, aceitou o jingle de Natal. Ele disse 'não me venha com musiquinha aqui que eu não quero'. Quando ele ouviu, topou fazer", diz Boni.

Não esperava o sucesso


Boni diz que não esperava que o jingle permanecesse por tantos anos sendo lembrado e cantado. "A música nasceu intuitivamente, porque, quando eu pedi para musicar, ele [Victor Dagô] disse que já estava musicado, não tinha o que fazer. Talvez pela simplicidade, talvez pela capacidade que a gente tem de memorizar as coisas através da música. [...] Eu gosto de coisinhas curtinhas e penetrantes", diz o publicitário, que foi o criador do plim-plim da Globo.

Após deixar de fazer as campanhas da companhia aérea, Boni permitiu que a identidade sonora da empresa continuasse sendo usada por outros publicitários. "[A música] Era patrimônio da Varig. Ainda em 1960, quando eu fui para a [agência] Multi, eu cedi os direitos para a empresa usar como ela quisesse. Não tinha sentido não fazer dessa maneira", diz Boni. 

Boni ainda afirma que "a música foi para sempre, o vídeo é que foi se transformando", pelo fato de que, de tempos em tempos, uma nova versão da campanha era elaborada, mas sempre mantendo o jingle do Papai Noel voando a jato pelo céu e a assinatura sonora ao final remetendo ao "Varig, Varig, Varig".

"Martelando" na cabeça do consumidor


Renato Gonçalves, professor do curso de comunicação e publicidade da ESPM São Paulo, diz que, ao ressignificar o jingle em suas vária versões, ele acaba "martelando" na cabeça do consumidor. Isso se torna um efeito esperado da propaganda, que quer fixar a imagem da empresa perante o público. 

A campanha de Natal também ganha um significado especial, que acabou ajudando a durar tanto tempo, segundo Gonçalves. "Esse jingle, em particular, tem um apelo especial, por ser fim de ano. Isso cria na mente do consumidor um conhecimento e um lugar confortável devido a essa ligação afetiva com a época", diz o professor.

"Mais do que ser o jingle da marca, é um jingle de Natal. Ele entrou para o cancioneiro das músicas de Natal. É como a música 'Então, é Natal', com a cantora Simone: quando você a escuta, sabe que essa época está próxima", afirma Gonçalves.


Por Alexandre Saconi (UOL)

Vídeos: Anúncios de Natal da VASP

1965

1966

Alguns dos melhores anúncios de Natal da aviação


Do comovente ao hilariante, compartilhamos alguns dos melhores anúncios de Natal da aviação, garantindo que você entre no clima festivo.

Air New Zealand, 'A Magical Delivery' (2021)


A Air New Zealand tem sido consistente em produzir seu quinhão de biscoitos de Natal. Mais uma vez, o porta-bandeira de Aotearoa conseguiu entregar os produtos da festa com o seu mais recente anúncio festivo 'Uma entrega mágica'.

O anúncio mostra o Papai Noel dizendo que ele não pode entrar em Aotearoa este ano. Depois de examinar uma lista de kiwis famosos (incluindo um personagem australiano e um fictício), Saint Nick pede a ajuda da transportadora nacional para ajudar a resolver sua “situação de pouca carga” e entregar um monte de presentes para crianças em todo o país.


Agora, poderíamos escrever uma lista inteira dedicada aos anúncios de Natal criativos e espirituosos da Air New Zealand ao longo dos anos, mas queríamos abrir espaço para outras companhias aéreas. As ofertas festivas de 2020 e 2017 da Air New Zealand estão em nossa lista. Mas se você gostaria de assistir a mais clipes de vídeo do Natal passado da operadora (e nós recomendamos completamente um pico em seu catálogo festivo), então recomendamos 'A Very Kiwi Christmas' de 2015 e 'The Nicest Christmas Ever' (também conhecido como . aquele que apresenta um mini-Donald Trump).

Loganair, 'Logie and Lottie' (2021)


O primeiro anúncio de Natal da companhia aérea regional escocesa Loganair é um verdadeiro deleite festivo. Seguindo a história de dois ursos perdidos quando eles se reencontram, a oferta natalina da Loganair lembra um anúncio da John Lewis (a gigante do varejo com sede no Reino Unido conhecida por seus maravilhosos e, às vezes, sentimentais anúncios de Natal).

O anúncio é estrelado pelo capitão Lionel McClean da Loganair e sua esposa Linda, uma treinadora sênior de solo e a bordo, que ajudam a trazer os ursos perdidos, Logie e Lottie, de volta para o Natal.

É certamente um conto comovente, garantido para transformar qualquer Scrooge em um elfo festivo.



E isso não é tudo. Para comemorar a história do reencontro de Logie e Lottie, Loganair está dando a uma família a chance de se reconectar com seus entes queridos neste Natal. Para entrar na competição, acesse o Twitter, Facebook ou Instagram da Loganair (@FlyLoganair), para contar à companhia aérea o que eles esperam de se reunir neste Natal.

Air New Zealand, 'Twas the Flight Before Christmas' (2020)


Em 2020, a equipe da Air New Zealand decidiu usar sua campanha de Natal para destacar o verdadeiro significado do Natal. Com o Papai Noel ao seu lado, o porta-bandeira de Aotearoa surpreendeu 10 crianças Kiwi e seus whānau com um passeio de avião mágico e o presente de voos gratuitos para visitar seus entes queridos em qualquer lugar do país.


O Natal durante o auge da pandemia de COVID-19 em 2020 foi um evento bastante moderado, de modo que a oferta festiva da Air New Zealand e a reação das crianças entusiasmadas e de suas famílias foram ainda mais comoventes. Um verdadeiro mimo festivo!

Ryanair, 'A Very Ryanair Christmas' (2018)


Considerado como 'orçamento conforme suas tarifas' por vários meios de comunicação, o anúncio de 2018 da Ryanair, que foi feito internamente, foi uma campanha pan-europeia extremamente engraçada.


O anúncio de um minuto, chamado 'A Very Ryanair Christmas', mostra duas crianças correndo animadas escada abaixo para abrir seus presentes de Natal. Os presentes acabaram sendo vouchers da Ryanair. Embora não sejam exatamente os presentes tradicionais que estamos acostumados a encontrar debaixo da árvore de Natal, eles parecem cair bem nas crianças.

Anúncio de TV de Natal do Aeroporto Heathrow (2017)


Em 2017, o aeroporto de Heathrow produziu o que foi provavelmente uma de suas campanhas de marketing mais populares. Embora não tenha sido a primeira aparição do Sr. e da Sra. Bear, certamente foi o anúncio que atraiu mais atenção - e conseguiu tocar o coração de uma nação já obcecada com a batalha anual para garantir o título de Melhor Anúncio de Natal.

Os fãs até recorreram às redes sociais para afirmar que o anúncio os havia levado às lágrimas.

O Sr. e a Sra. Bear foram apresentados pela primeira vez em 2016, quando os dois ursos idosos estavam viajando pelo aeroporto para se reunirem com suas famílias durante a época festiva. Em 2018, os ursos voltaram para uma terceira parcela festiva, que mostra o casal peludo, presumivelmente aposentado e agora morando no exterior, fazendo videochamadas para a família, antes de embarcar em um voo para surpreender seus entes queridos no Reino Unido.

Mas voltando ao anúncio de 2017! Aqui, descobrimos como o Sr. e a Sra. Bear se conheceram. Somos levados de volta a 1967, quando o casal se conheceu em um avião onde o Sr. Bear estava viajando a negócios e a Sra. Bear (antes de se casar) era uma aeromoça. O Sr. Bear deixa o chapéu e a jaqueta no avião e a aeromoça os traz para ele antes que ele saia da pista de ônibus.


O que se segue é uma montagem gloriosamente sentimental de momentos significativos no relacionamento do casal, incluindo um relacionamento à distância e empregos que viajam para o exterior. A maior parte do anúncio acontece no saguão de desembarque em Heathrow e retrata a família em crescimento e mudança dos ursos ao longo dos anos (observe os adoráveis ​​ursinhos bebês).

Como todas as boas histórias de amor, há algumas reviravoltas (não mais do que alguns minutos particularmente de partir o coração no final do anúncio), mas, no geral, Heathrow conseguiu criar um anúncio de Natal maravilhoso.

Air New Zealand, 'A Very Merry Mistake' (2017)


A oferta de 2017 da Air New Zealand (acompanhada pela hashtag extremamente inteligente #mirrychrismus) é um verdadeiro deleite cômico.

O sotaque Kiwi, onde as vogais muitas vezes podem soar confusas, pode ser confuso para o resto do mundo decifrar. Portanto, não é de se admirar que o Pai Natal também tenha dificuldade para receber pedidos de presentes de crianças Kiwi.


Observamos um Papai Noel perplexo tentando processar os pedidos vindos da Nova Zelândia e transmitindo-os a um time de elfos cada vez mais frustrado. A oficina do Papai Noel está ocupada criando um 'plano de ouvido' 'um livro de caminhões mágicos' e até mesmo uma 'bola de biscoito', antes de finalmente parar com a farsa de fazer presentes. Felizmente, os ajudantes do Papai Noel sabem exatamente para quem ligar e, como num passe de mágica, uma equipe da Air New Zealand chega para traduzir os pedidos e salvar o Natal.

Surpresa de Natal da WestJet (Legendado Português)



A empresa aérea Canadense WestJet  faz uma linda propaganda de natal que surpreendeu seus clientes. Esta empresa que é uma empresa de baixo custo (low cost) que oferece voos regulares e serviço de fretamento a 71 destinos no Canadá, Estados Unidos, México e Caribe.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (com Aerotime Hub)

Airbus A380 é puxado por renas em vídeo de Natal da Emirates

Cena do vídeo apresentado nesta matéria
Em uma curiosa edição gráfica para aproveitar o clima festivo do Natal, a companhia aérea Emirates publicou um vídeo em que o maior avião de transporte de passageiros do mundo, o Airbus A380, decola como um trenó, puxado por oito renas.

Sob a legenda “Comandante Noel, solicitando permissão para decolagem. Feliz Natal da Emirates”, a produção da empresa árabe colocou o enorme jato de dois andares com um gorro, partindo de uma das pistas do Aeroporto Internacional de Dubai, conforme mostrado a seguir (aguarde carregar caso não apareça imediatamente).


Como visto na gravação acima, além do A380 partindo, há também árvores de Natal entre a pista e a taxiway, além de diversos presentes em carrinhos espalhados pela área.

A Emirates é amplamente conhecida no mundo todo por este modelo de avião de dois andares, já que possui mais de 100 unidades em sua frota, enquanto outras empresas nunca tiveram mais do que 24 exemplares.

O modelo é inclusive utilizado atualmente nos voos da companhia entre Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e o Brasil, pousando diariamente no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no final da tarde.