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sexta-feira, 31 de maio de 2024

Rússia quer lançar ‘jatão’ com fuselagem ovalada e asas diferentes

Instituto de pesquisas iniciou testes em túnel vento para avaliar ganhos aerodinâmicos em um potencial jato comercial para até 250 passageiros.

Frigate Ecojet: projeto russo de avião “achatado” já é pensado há vários anos
O Instituto Aerohidrodinâmico Central de Moscou (TsAGI), na Rússia, divulgou nesta semana informações sobre um novo projeto chamado de Integral-MS e que pretende testar novas configurações de fuselagem e asas capazes de oferecerem um desempenho mais eficiente.

Para descobrir se são válidas ou não, a equipe russa montou três maquetes em escala para ensaios em túnel de vento de baixa velocidade. O primeiro deles, MS-1, com uma fuselagem convencional e os outros dois com fuselagens ovais, achatadas no eixo vertical.

Um deles, o MS-3, também estava equipado com asas diferentes, cuja base se expande e se une à fuselagem de uma forma mais integrada.

Maquete de widebody com a fuselagem ovalada no túnel de vento (TsAGI)
“Esta solução (MS-3) aumentará a qualidade aerodinâmica e as propriedades de suporte de carga em baixas velocidades, o que permitirá reduzir o comprimento necessário da pista”, disse o comunicado do TsAGI.

“A utilização de fuselagem oval reduzirá o consumo de combustível e aumentará o espaço para os passageiros, aumentando assim o conforto do voo. Além disso, o avião terá um convés inferior ampliado, onde poderá ser transportada mais carga,” adicionou o instituto.

Ensaios em voo transônico


O estudo do TsAGI é baseado em uma aeronave widebody com capacidade para 220 a 250 passageiros e alcance entre 8.000 e 9.000 km, ou seja, semelhante em porte a um Boeing 787 ou Airbus A330.

Os primeiros ensaios indicaram que a opção MS-3 tem um comportamento similar à cofiguração clássica de fuselagem em baixas velocidades, mas seria mais resistente e capaz.

O instituto fará agora um novo modelo em escala para ser avaliado em um túnel de vento transônico que irá validar os dados em voo de cruzeiro.Versão estudada com asas que se integram à fuselagem (TsAGI)

Ideia já é pensada há décadas


A proposta de um jato de longa distância com uma fuselagem ovalada não é recente. A própria Rússia apresentou um projeto assim no início dos anos 90, que mais tarde ficou conhecido como “Frigate Ecojet”.

O widebody seria ainda maior, com capacidade para até 350 passageiros e configuração inicial bimotor. Mas os russos acabaram alterando o projeto para um solução com quatro motores em 2017 devido à ausência de turbofans adequados ao projeto.

Cabine de passageiros do Frigate Ecojet
Apesar da publicidade na época, o programa não foi adiante, a despeito de a Rússia necessitar de uma aeronave capaz de tomar o lugar dos ultrapassados Il-96.

No entanto, a falta de recursos financeiros e as sanções comerciais do Ocidente após a invasão à Ucrânia minaram os esforços nesse sentido.

Antes disso, a estatal UAC havia se associado à COMAC, da China, para colocar no mercado o widebody CR929, mas os russos deixaram o projeto no ano passado.

Via Ricardo Meier (Airway) - Imagens: Reprodução

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Pessoa morre após ser sugada por motor de avião na Holanda

Uma pessoa morreu após ser sugada por motor de avião no aeroporto de Amsterdam.


A aeronave Embraer ERJ-190STD, prefixo PH-EZL, da companhia aérea KLM Cityhopper se preparava para levantar voo nesta quarta-feira (29), quando o incidente ocorreu. O voo teria com destino a cidade de Billund, na Dinamarca.

A vítima não teve o nome, idade ou sexo revelados. O aeroporto confirmou o acidente, mas não deu detalhes de como teria ocorrido.

Voo foi cancelado. Passageiros e funcionários a bordo precisam deixar a aeronave, da fabricante brasileira Embraer. Os modelos podem acomodar de 88 a 132 passageiros.

"Hoje, houve um incidente horrível em que uma pessoa acabou [sendo sugada pelo] motor de um avião. Nossos pensamentos vão para os familiares e nos preocupamos com os passageiros e colegas que presenciaram isso. A polícia está atualmente conduzindo uma investigação", Trecho da nota do aeroporto.

(Foto via @RobLute4)
"Um incidente ocorreu esta tarde na plataforma de Schiphol, onde uma pessoa caiu no motor de uma aeronave em funcionamento e morreu. A polícia inicia uma investigação. Todos os passageiros e funcionários do voo em questão foram desembarcados e estão sendo atendidos", Polícia local, em nota.

A KLM, que faz parte da Air France-KLM, também disse em comunicadodisse em comunicado que estava investigando o caso.

Via UOL e ASN

Vídeo: Avião é arrastado pela força do vento em aeroporto do Texas, nos Estados Unidos

Aeronave estava vazia, e ninguém se machucou. Caso aconteceu durante tempestade com ventos de mais de 150 km/h, na região de Dallas.


Um avião que estava parado em um aeroporto do Texas, nos Estados Unidos, foi arrastado pela força do vento na terça-feira (28). Um vídeo mostra o momento em que a aeronave sai da posição onde estava na pista.

O caso aconteceu no Aeroporto Internacional de Dallas-Fort Worth, que é o terceiro mais movimentado do mundo. A aeronave que foi arrastada pelo vento estava vazia. Ninguém se machucou.

Tempestades atingiram o Texas durante a terça-feira, com o registro de chuva, granizo e ventos de até 153 km/h.

Aeronave foi arrastada pela força do vento no Texas, nos Estados Unidos (Foto: Reuters)
A American Airlines, proprietária do avião que aparece nas imagens sendo arrastado, afirmou que várias aeronaves que estavam desocupadas acabaram sendo afetadas pela tempestade.

"Nossa equipe de manutenção está atualmente conduzindo inspeções completas e fará todos os reparos necessários", afirmou a companhia em um comunicado.

Cerca de 500 voos foram cancelados devido ao mau tempo, segundo o aeroporto. Em todo o Texas, as tempestades deixaram uma pessoa morta e várias feridas. Nas últimas semanas, a cidade de Houston enfrentou duas enchentes por causa das chuvas.

Via g1 e SBT

Turbulência fez voo da Singapore cair o equivalente a prédio de 18 andares

Mudanças bruscas na força da gravidade fizeram o avião despencar 54 metros em menos
de 5 segundos (Imagem: Foto obtida pela Reuters e Stringer/Reuters)
Um investigação preliminar indica que o avião Boeing 777-312ER, prefixo 9V-SWM, da Singapore Airlines, atingido por uma forte turbulência na semana passada despencou 54 metros — o equivalente a um prédio de 18 andares — no ar em menos de cinco segundos, no último dia 21 de maio. Na ocasião, um passageiro morreu e vários ficaram feridos. As informações estão em um relatório divulgado nesta quarta-feira (29) pelo Ministério dos Transportes de Singapura.

Linha do tempo

O voo SQ321 partiu de Londres, na Inglaterra, em 20 de maio. O avião seguia viagem normalmente até o momento em que encontrou a turbulência. A situação começou a mudar às 7:49:21 (UTC, três horas à frente de Brasília) de 21 de maio, quando a aeronave sobrevoava o sul de Mianmar a uma altura de 37 mil pés (11,2 mil metros).

A força da gravidade oscilou por cerca de 19 segundos. A força gravitacional foi de +0,44G para +1,57G neste intervalo de tempo, o que teria causado uma "leve vibração" no avião, segundo o Ministério dos Transportes de Singapura. Ao mesmo tempo, houve um aumento inesperado e "não comandado" na altitude da aeronave, que atingiu 37.362 pés (11,4 mil metros).

O piloto automático inclinou a aeronave para baixo. O objetivo da manobra era fazer com que o avião voltasse à altitude de 37 mil pés. Neste momento, os pilotos observaram um aumento "não comandado" na velocidade relativa da aeronave sobre o ar, e acionaram os freios aerodinâmicos para tentar controlá-la. O alerta para que os passageiros afivelassem os cintos foi ligado às 07:49:32.

A turbulência se agravou oito segundos depois. Às 07:49:40, uma nova mudança na força gravitacional fez a aceleração vertical despencar de +1,35G para -1,5G em 0,6 segundo. Essa variação brusca foi o que provavelmente levou os passageiros que não usavam cintos de segurança a ficarem "suspensos no ar", ainda segundo o relatório.

Os passageiros que estavam suspensos no ar despencaram. Houve uma nova mudança rápida na aceleração vertical, que passou de -1,5G para +1,5G em quatro segundos. Neste momento, os passageiros que estavam suspensos no ar caíram no chão da aeronave.

Em 4,6 segundos, o avião caiu 54 metros no ar. Essa altura é equivalente a um prédio de 18 andares. Ao todo, foram quase cinco segundos — das 07:49:40 às 07:49:45, aproximadamente — com variações bruscas na aceleração vertical que causaram a forte turbulência sobre a aeronave da Singapore e, consequentemente, os ferimentos nos passageiros e membros da tripulação.

Os pilotos fizeram tentativas de controlar a aeronave manualmente. O relatório preliminar indicou que, em meio às rápidas mudanças na força da gravidade, os pilotos desativaram o piloto automático e tentaram estabilizar o avião por 21 segundos. O piloto automático foi religado às 07:50:05, e a aeronave voltou à altitude de 37 mil pés às 07:50:23. As investigações continuam.

"Após os pilotos serem informados pela tripulação de que havia passageiros feridos, foi tomada a decisão de desviar o voo para o Aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangkok, na Tailândia. No caminho para Bangkok, os pilotos pediram às equipes médicas que encontrassem a aeronave na chegada. (...) Os dados mostraram que o avião não enfrentou mais turbulências severas durante esse desvio e pousou no Aeroporto de Suvarnabhumi às 08:45:12." - Trecho de relatório do Ministério dos Transportes de Singapura.


Via UOL e ASN

sexta-feira, 17 de maio de 2024

A FAA está investigando alegações de que funcionários do Boeing 787 falsificaram registros de inspeção

A Boeing contou à FAA suas descobertas e convidou os funcionários a se manifestarem caso algo estranho fosse descoberto.

(Foto: Lukas Souza/Simple Flying)
A Administração Federal de Aviação abriu uma nova investigação sobre a Boeing após a descoberta de registros de inspeção falsificados.

O último golpe


Para quem não acompanhou as novidades da Boeing neste ano, a fabricante americana tem enfrentado diversos desafios. É difícil resumir, mas tudo ficou sob os holofotes quando um plugue de porta de um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines explodiu. Desde então, a Administração Federal de Aviação (FAA) limitou a taxa de produção da Boeing e enviou representantes para supervisionar os processos de fabricação, a Boeing pagou às companhias aéreas por suas perdas após o encalhe dos MAX 9 e muito mais.

O Seattle Times informou que a Boeing revelou que a equipe de suas instalações do 787 em Charleston, Carolina do Sul, havia falsificado registros de inspeção. De acordo com o relatório, os funcionários ignoraram algumas inspeções relacionadas à ligação adequada e ao aterramento elétrico na junção da asa ao corpo do 787. A Simple Flying contatou a Boeing para obter uma declaração, e o fabricante disse que notificou imediatamente os reguladores.

(Foto: Lucas Souza/Simple Flying)
Num e-mail partilhado com a Simple Flying, Scott Stocker, líder do programa 787, disse aos funcionários que alguém se tinha manifestado após encontrar irregularidades. Ele disse que medidas foram tomadas e que... “temos tolerância zero para não seguir processos destinados a garantir qualidade e segurança”.

Stocker acrescentou: “Felizmente, nossa equipe de engenharia avaliou que essa má conduta não criou um problema imediato de segurança de voo. Mas afetará nossos clientes e colegas de fábrica, porque o teste agora precisa ser conduzido fora de sequência em aviões no processo de construção. sei que isso frustra a todos vocês tanto quanto a mim, e é um lembrete de por que é tão importante que cada um de nós faça a sua parte, todos os dias, para garantir o cumprimento total de nossas políticas e procedimentos.

Stocker elogiou o funcionário que se apresentou ao encontrar coisas que não pareciam normais. Ele finalizou seu e-mail dizendo que se reuniria com diversas equipes para discutir o que poderia ser feito para garantir que isso não aconteça novamente.

Embora não haja risco imediato para a segurança do voo e a produção não tenha sido interrompida, a FAA disse que a Boeing está inspecionando todos os Dreamliners no sistema de produção e terá que criar um plano envolvendo aeronaves em serviço. A agência confirmou que está investigando as alegações,

“A FAA está investigando se a Boeing completou as inspeções e se os funcionários da empresa podem ter falsificado os registros das aeronaves”.

Não relacionado a denunciantes


As notícias de hoje não têm relação com as recentes alegações feitas por denunciantes da Boeing, incluindo Josh Dean, que faleceu na semana passada. Dean foi contratado pela Spirit AeroSystems, um fornecedor Tier 1 da Boeing. Dean levantou preocupações sobre o programa 737 MAX em outubro de 2022 e foi demitido em abril de 2023, supostamente por não se identificar como inspetor interno.

(Foto: Lucas Souza/Simple Flying)
Outro denunciante, John Barnett, ex-funcionário da Boeing em Charleston, morreu em março. Barnett estava em Charleston e estava em reuniões com seu consultor jurídico e com a Boeing. Depois de não comparecer a uma reunião, ele foi descoberto com o que parecia ser um ferimento autoinfligido por arma de fogo em seu carro em um hotel de Charleston.

Com informações do Simple Flying

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Homem cai de avião em pátio de aeroporto; veja o acidente

Funcionário da companhia aérea deixava a aeronave no instante em que um auxiliar retirava a escada de acesso.

(Imagem: Reprodução/instagram/@latinoamericanaviation)
Foi tudo muito rápido. O funcionário da Transnusa Airlines caiu acidentalmente de uma aeronave modelo A320. Ele não percebeu que um auxiliar do aeroporto tinha acabado de retirar a escada de acesso à porta do avião.

A cena foi registrada em um aeroporto na Indonésia. De acordo com o perfil Latino American Aviation, o funcionário sofreu fraturas e foi levado para o hospital.

A Transnusa é uma companhia aérea com sede em Jacarta, na Indonésia.


quarta-feira, 15 de maio de 2024

Vídeo: piloto morre após tentativa de manobra “Top Gun”, em Bangladesh

Pelas imagens gravadas por câmeras de seguranças é possível ver o momento que a aeronave cai na água após a explosão.


Um piloto tentou fazer uma manobra inspirada no filme Top Gun e acabou em um acidente aéreo em Chattogram, Bangladesh, no sul da Ásia, em 9 de maio. A aeronave bateu na pista e explodiu após a tentativa de três giros em baixa altitude.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, o piloto Muhammad Asim Jawad, de 32 anos, era quem conduzia o avião, do modelo Yakovlev Yak-130, e Sohan Hasan Khan, o copiloto.


Os homens foram ejetados da aeronave no momento da explosão, mas foram resgatados ainda com vida por equipes da Força Aérea, Marinha e pescadores locais, e levados a um hospital. O piloto Muhammad morreu após o resgate, já Sohan segue internado em estado crítico.


Pelas imagens gravadas por câmeras de seguranças é possível ver o momento em que a aeronave cai na água após a explosão. De acordo com informações do Departamento de Relações Públicas Interserviços (ISPR), foi comunicado que o jato de treinamento havia “caído devido a uma falha mecânica”, o que levou à queda do avião.


“A filmagem revela o jato raspando a pista em alta velocidade, causando danos significativos à fuselagem e provocando um incêndio. Na marca de 19 segundos, uma análise desacelerada mostra fragmentos da aeronave se desprendendo à medida que ela ricocheteia e decola”, informou uma fonte para o jornal britânico Daily Mail.

Via Metrópoles e Correio Braziliense

domingo, 12 de maio de 2024

O incrível erro que levou Pepsi a enfrentar universitário por avião militar

A Pepsi-Cola e a Coca-Cola sempre competiram por mercado
O ano era 1995. A "guerra das colas", iniciada na década de 1970, seguia a todo vapor.

Na verdade, a acirrada rivalidade entre a Coca-Cola e a Pepsi-Cola havia começado no exato momento em que a Pepsi Cola Company foi fundada, em 1902, dez anos depois da Coca-Cola Company.

Enquanto a Coca-Cola dominava, a Pepsi reduzia os preços e usava outros artifícios para ganhar mercado.

Até que, em 1975, ela lançou o que chamou de "Pepsi Challenge", voltado diretamente à concorrente, declarando essa guerra de marketing.

Duas décadas e muitos comerciais depois, ela investiu na campanha promocional "Pepsi Stuff", cujo slogan era: "Beba Pepsi e ganhe coisas".

Se os consumidores guardassem os rótulos de Pepsi, acumulavam pontos que poderiam ser trocados por mercadorias, como camisetas, bonés, jaquetas jeans e de couro, bolsas e mountain bikes.

Esta foi a estratégia mais bem-sucedida na disputa entre os dois refrigerantes.

Mas surgiu uma pedra no caminho da Pepsi que, por pouco, não se tornou um enorme obstáculo.

O avião


As lojas divulgavam a promoção em pontos de venda com fotos da supermodelo Cindy Crawford. Mas os catálogos em si eram pouco atraentes, particularmente para a chamada "Geração Pepsi", que eles queriam conquistar.

Para aumentar seu impacto, a campanha precisava ser reforçada no grande campo de batalha da publicidade — as telas de cinema e televisão.

Os profissionais de criação idealizaram então um comercial mostrando um menino se arrumando para ir à escola.

Conforme ele vestia alguns dos itens oferecidos pela companhia, aparecia a quantidade de pontos necessários para adquiri-los: "camiseta, 75 pontos Pepsi"; "jaqueta, 1.450 pontos Pepsi".

"Agora, quanto mais Pepsi você beber, mais coisas geniais você vai ganhar", dizia o narrador.

Quando estava pronto, o menino saía de casa e subia em um avião de combate para ir à escola. Na tela, surgiam os dizeres:

"Avião de combate Harrier, 7.000.000 pontos Pepsi", seguidos pelo slogan da campanha.


Em nenhum momento no comercial, originalmente lançado nos Estados Unidos, apareceram aquelas legendas em letras minúsculas que sempre nos recomendam ler. No caso, deveriam ter indicado que este último item não estava incluído na promoção.

Questão matemática


É claro que ninguém na empresa pegou lápis e papel para fazer as contas antes de determinar o preço do avião de combate em pontos Pepsi. Afinal, quando se trata de grandes números, tudo o que vem depois de um certo ponto indica apenas que o número é grande demais.

Neste caso, o número 7 milhões atendia a este propósito, especialmente considerando o quanto era difícil obter os pontos necessários para qualquer mercadoria.

Cada garrafa de refrigerante equivalia a apenas um ponto. No caso das latas, a situação era pior: um pack de 24 latas, por exemplo, valia quatro pontos.

Ou seja, era preciso tomar muita Pepsi para ganhar a camiseta do comercial... e a quantidade para resgatar o avião era absurda.

Na verdade, os responsáveis pelo comercial nunca pararam para pensar na quantidade. Para eles, era apenas um truque para chamar a atenção dos espectadores.

Até que alguém fez as contas. E, mais do que isso, conseguiu os pontos necessários para ganhar o avião.

Anúncio premiado da Pepsi em 1991, com a supermodelo Cindy Crawford

John Leonard


John Leonard era estudante universitário. Ele estava sempre em busca de oportunidades para ganhar dinheiro e, assim, financiar suas aventuras — particularmente, sua paixão pelo alpinismo.

Ele tinha 20 anos e uma longa lista de trabalhos que havia feito desde pequeno com este objetivo.

Um dia, ele ouviu falar de um comercial que oferecia a possibilidade de ganhar um avião. Ao assistir, reparou que não havia um aviso legal de isenção de responsabilidade — e decidiu fazer o dever de casa que a Pepsi não havia feito.

Ele somou e multiplicou, para saber quantos refrigerantes ele precisaria comprar para ganhar o avião de combate. Depois, calculou o valor que precisaria gastar para armazenar milhões de garrafas e retirar os rótulos. E concluiu que, embora os números fossem altos, a oferta era, na verdade, uma pechincha.

Custaria a ele cerca de US$ 4 milhões para adquirir um avião com valor aproximado de US$ 23 milhões.

Leonard apresentou seu plano ao milionário Todd Hoffman, com quem havia feito amizade durante uma viagem em que trabalhou como guia de alpinismo.

Hoffman, vários anos mais velho do que ele e muito mais experiente, fez as perguntas necessárias para determinar a viabilidade do plano.

Até que uma dessas perguntas fez o plano ruir: o que aconteceria se a promoção terminasse quando estivessem a ponto de reunir todos os rótulos? O que fariam com milhões de garrafas de refrigerante sem rótulo?

John Leonard (à esquerda) e Todd Hoffman (à direita) são amigos até hoje

Pingue-pongue


Decepcionado, Leonard se deu por vencido. Mas, um dia, folheando o catálogo da Pepsi, encontrou outro caminho.

A Pepsi oferecia a venda dos pontos em dinheiro — por US$ 0,10 cada, o que significava que os sete milhões de pontos necessários para resgatar o avião custariam US$ 700 mil.

Hoffman fez o cheque, e eles enviaram para a Pepsi. Ali começou o que mais parecia uma partida de pingue-pongue em câmera lenta.

A primeira resposta da Pepsi foi na linha "Que engraçado! Aqui está seu cheque e alguns cupons de brinde".

Leonard e Hoffman responderam da seguinte forma: "Se não recebermos as instruções de transferência em até 10 dias úteis a partir da data desta carta, não teremos escolha a não ser iniciar um processo judicial contra a Pepsi."

Mas a empresa se adiantou, apresentando uma petição em Nova York, garantindo que um eventual processo legal ocorreria em um local conhecido por favorecer as empresas.

Com a petição, a Pepsi tentava obter "uma declaração judicial que determinasse que ela não tinha a obrigação de fornecer um jato Harrier ao solicitante", segundo consta no parecer final.

O caso gerou um frenesi na imprensa, que inicialmente retratava Leonard como Davi lutando contra Golias (a Pepsi). Mas, com o tempo, Leonard acabou sendo rotulado de oportunista, como alguém que quis se aproveitar da pobre multinacional dos refrigerantes.

A disputa judicial se estendeu por anos

Leonard x PepsiCo


Ao longo do processo, Leonard chegou a recusar um acordo oferecido pela fabricante de refrigerantes.

Como Leonard e Hoffman também deram entrada em uma ação no Estado da Flórida, as faculdades de direito americanas ensinam o caso até hoje como "Leonard x PepsiCo" — e não o inverso.

Em certo momento, a disputa recebeu o apoio do advogado Michael Avenatti que, anos depois, ficaria famoso defendendo a atriz pornô Stormy Daniels em sua batalha judicial contra Donald Trump. Em 2022, Avenatti foi condenado por enganar quatro dos seus clientes, incluindo a própria Daniels.

Mas quando Avenatti propôs ameaçar a Pepsi usando um caso anterior em que a companhia não honrou a promessa de um prêmio milionário a seus consumidores nas Filipinas, alegando um erro de informática, Hoffman se recusou porque pareceu a ele que a estratégia seria uma chantagem.

O julgamento ocorreu, finalmente, em 1999, na jurisdição de preferência da Pepsi: Nova York.

Michael Avenatti e Stormy Daniels em 2018

O julgamento


Para Leonard e Hoffman, a possibilidade de ganhar a disputa contra o exército de advogados da Pepsi, suas seguradoras e a agência de publicidade era remota. Mas eles teriam mais chance se a decisão fosse tomada por um júri formado por pessoas comuns.

Infelizmente para eles, a juíza Kimba Wood descartou a possibilidade de fazer um julgamento com júri. E decidiu por um julgamento sumário.

Outra possibilidade que poderia ter sido vantajosa para Leonard eram os depoimentos — em que cada uma das partes faz perguntas à outra parte ou a testemunhas sob juramento.

Leonard havia descoberto que o mesmo comercial havia sido lançado no Canadá, mas incluindo as fundamentais letras minúsculas abaixo da expressão "jato de combate Harrier: 7.000.000 pontos Pepsi".

Além disso, a Pepsi já havia alterado o comercial, acrescentando zeros — eram agora 700 milhões de pontos pelo avião – e incluindo uma legenda dizendo "é brincadeira". As alterações podiam ser interpretadas como admissão do erro.

Os executivos da agência de publicidade BBDO, criadora do anúncio, poderiam ser interrogados sobre estas e outras decisões — e eles poderiam defender melhor sua posição.

Mas a juíza decidiu que já tinha os fatos relevantes, de forma que tampouco permitiu os depoimentos.

Após a audiência, seguiu-se mais uma longa espera, até que a juíza Kimba Wood acabou decidindo a favor da Pepsi.

"Nenhuma pessoa imparcial poderia ter concluído razoavelmente que o comercial oferecia aos consumidores, na verdade, um avião Harrier", ela escreveu em um extenso documento, incluindo observações como:

"Nenhuma escola forneceria um espaço de pouso para o avião de combate de um estudante, nem aprovaria a interrupção que seria causada pelo uso do avião."

O que aconteceu?


O documentário Pepsi, Cadê Meu Avião?, da Netflix, conta a história de
John Leonard e da promoção dos pontos Pepsi
Além de pôr fim ao sonho de Leonard, a juíza Wood nos deixou sem saber por que a Pepsi cometeu esse erro.

Mas o produtor cinematográfico Andrew Renzi encontrou a resposta no documentário Pepsi, Cadê Meu Avião? (2022), que fez para a Netflix.


Nele, o ex-diretor de criação da agência de publicidade encarregada dos anúncios da Pepsi, Michael Patti, revelou que, originalmente, o número de pontos mencionado no comercial relativo ao avião Harrier era de 700.000.000.000.000 (700 trilhões).

Mas, quando o comercial foi apresentado à Pepsi na sala de edição, um dos executivos da empresa disse que era um número difícil de ler.

Dois executivos da Pepsi que estavam presentes confirmaram no documentário que foi o que aconteceu, mas ninguém lembrava quem havia feito a observação.

Patti disse que explicou a eles que não precisava ser legível, que não era preciso saber qual era o número exato. Bastava "ver que era um 7 com muitos zeros para entender que era impossível e engraçado".

Mas ele não os convenceu.

Cortaram um zero, mas não pareceu suficiente. Depois cortaram outro, até que todos concordaram que assim era melhor.

"Deveriam ter pensado melhor. A promoção era deles. Passou pelo departamento jurídico, que revisou [o anúncio] para garantir que estava tudo certo", relembra Renzi.

Se tivesse tudo certo mesmo, o comercial de 1995 da Pepsi teria sido relegado ao esquecimento.

Via BBC

sábado, 4 de maio de 2024

Passageiro tem de pagar mais de R$ 100 mil por atrapalhar voo

Homem estava agressivo dentro de avião que partia de Londres e chegou a ser algemado em pleno trajeto.


Um homem que virou uma ameaça num avião da companhia United Airlines foi condenado a pagar mais de R$ 100 mil por comportamento agressivo em pleno voo.

Segundo o New York Times, um passageiro de nome Alexander Michael Dominic MacDonald, 30, começou a gritar com a namorada dentro do avião. Após ser contido por um dos comissários, ele voltou a gritar, mas com outro funcionário do voo.

Conforme a publicação, Alexander colocou as mãos nos ombros do comissário, o empurrou e perguntou se ele queria arrumar problema. Também teria ameaçado causar uma bagunça na aeronave. Um outro passageiro ajudou a conter a ira de Alexander, e ele acabou algemado em pleno ar.

O trajeto era de Londres, na Inglaterra, até a cidade de Newark, em Nova Jersey, nos EUA. Porém, a confusão tomou uma proporção tão grande que foi preciso pousar em Bangor, Maine.

"Ele se desculpou por suas ações no tribunal e aguarda ansiosamente o retorno para casa de sua família na Inglaterra", disse o advogado de Mr. MacDonald, Matthew D. Morgan. Seu cliente estava sob custódia desde o dia 1º de março, data do transtorno.


A United Airlines, em comunicado, disse que o pouso forçado aconteceu para que a "polícia pudesse remover dois clientes perturbadores que pareciam estar intoxicados" e que eles estavam proibidos de fazer novos voos. Após o ocorrido, os outros 160 passageiros puderam partir rumo ao destino.

Via UOL

quinta-feira, 2 de maio de 2024

Morre segundo denunciante que fez acusações contra a Boeing

Mais um denunciante que fez acusações contra a Boeing morreu nos EUA.

(Foto: First Class Photography/Shutterstock)
Um ex-funcionário da Spirit AeroSystems, demitido há um ano, após acusar a empresa fornecedora da Boeing de ignorar defeitos na produção do 737 MAX, morreu na última terça-feira (30).

Segundo o Seattle Times, citando familiares, Joshua Dean, de 45 anos e conhecido por ter um estilo de vida saudável, foi infectado por uma bactéria altamente resistente a antibióticos, vindo a contrair pneumonia e um acidente vascular cerebral (AVC) e passou duas semanas hospitalizado.

Ele havia prestado depoimento em uma ação judicial dos acionistas da Spirit e também apresentou uma queixa à agência reguladora da aviação dos Estados Unidos (FAA), alegando má conduta grave por parte dos gestores de qualidade da linha de produção do Boeing 737 MAX na empresa.

Em março, um ex-funcionário da Boeing foi encontrado morto dias após prestar um depoimento sobre falhas de qualidade nos processo de produção do 787. John Barnett, de 62 anos, foi encontrado morto dentro de seu caminhão no estacionamento de um hotel.

A ex-aeromoça que se tornou presidente de uma das maiores companhias aéreas do mundo

Mitsuko Tottori iniciou a carreira como comissária de bordo
A nomeação de Mitsuko Tottori como a nova CEO da Japan Airlines (JAL) causou uma onda de choque em todo o setor corporativo do Japão. Tottori não é apenas a primeira mulher a liderar a companhia aérea: ela iniciou a carreira como comissária de voo.

À época, as manchetes usavam termos que iam desde "primeira mulher" e "primeira ex-comissária de bordo" a "algo incomum" e "de jeito nenhum!"

Um site até a descreveu como "uma alienígena" ou "uma mutante", em referência ao fato de ela também ter trabalhado na Japan Air System (JAS), uma companhia aérea muito menor, comprada pela JAL há duas décadas.

"Eu não sabia que era uma mutante alienígena", brinca Tottori, em entrevista à BBC News direto de Tóquio.

Ela não pertencia ao grupo de elite de empresários que a transportadora costumava nomear para o cargo mais importante.

Dos últimos dez homens que ocuparam o cargo, sete foram educados na melhor universidade do país. Já Tottori se formou em uma faculdade de muito menos prestígio, reservada só para mulheres.

Com a nomeação de Tottori, a JAL juntou-se ao grupo de menos de 1% das principais empresas do Japão que são lideradas por mulheres.

"Não me considero a 'primeira mulher' ou a 'primeira ex-comissária de bordo'. Quero atuar como profissional, por isso não esperava receber tanta atenção."

"Mas percebo que o público ou nossos funcionários não me veem necessariamente assim", acrescenta ela.

A nomeação dela ocorreu apenas duas semanas depois que os comissários de bordo da JAL foram elogiados no mundo inteiro pela evacuação bem-sucedida dos passageiros de um avião, que colidiu com uma aeronave da guarda costeira durante o pouso, no início de janeiro.

Avião pegou fogo após colidir com aeronave menor
O voo 516 da Japan Airlines pegou fogo após a colisão na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio. Cinco dos seis tripulantes do avião menor, da guarda costeira, morreram e o capitão ficou ferido. No entanto, poucos minutos após a colisão, todas as 379 pessoas a bordo do Airbus A350-900 escaparam em segurança.

O treinamento rigoroso dos comissários de bordo da companhia aérea ganhou destaque internacional.

Como ex-comissária de bordo, Tottori aprendeu logo no início da carreira a importância da segurança no ramo da aviação.

Quatro meses depois de ela se tornar comissária de bordo em 1985, a Japan Airlines se envolveu no acidente aéreo mais mortal da história, que matou 520 pessoas no Monte Osutaka.

"Cada membro da equipe da JAL tem a oportunidade de escalar o Monte Osutaka e falar com aqueles que se lembram do acidente", diz Tottori.

"Também exibimos destroços de aeronaves em nosso centro de promoção de segurança. Em vez de apenas ler sobre isso em um livro, olhamos com nossos próprios olhos e sentimos na nossa própria pele o que significou esse acidente."

Embora a nomeação dela para o cargo mais alto da empresa tenha sido uma surpresa, a JAL mudou rapidamente desde que entrou em processo de falência em 2010, naquele que foi o maior fracasso empresarial do Japão fora do setor financeiro.

A companhia aérea conseguiu continuar a operar graças a um grande apoio financeiro estatal. A empresa também passou por uma reestruturação abrangente, com um novo conselho e uma gestão repaginada.

O "salvador" da JAL foi Kazuo Inamori, um monge budista aposentado, então com 77 anos. Sem a influência transformacional dele, é improvável que alguém como Tottori pudesse se tornado líder da JAL posteriormente.

Numa entrevista à BBC News em 2012, Inamori não mediu palavras para dizer que a JAL era uma empresa arrogante, que não se importava com os seus clientes.

Sob a liderança dele, a companhia aérea promoveu e deu destaque para pessoas que estavam nas operações de linha de frente, como pilotos e engenheiros.

"Eu me senti muito desconfortável, porque a empresa não parecia uma companhia privada", declarou Inamori à época (ele morreu em 2022).

A JAL percorreu um longo caminho desde então — e a atenção que a primeira mulher presidente da empresa recebe agora não chega a surpreender.

O governo japonês tenta há quase uma década aumentar o número de mulheres que lideram empresas no país.

A meta é que um terço dos cargos de liderança nas grandes companhias sejam ocupados por mulheres até 2030 — a meta que havia sido estabelecida para 2020 não foi atingida.

"Não se trata apenas de mudar a mentalidade dos líderes empresariais, mas também é importante que as mulheres se sintam confiantes para se tornar gestoras", afirma Tottori.

"Espero que minha posição encoraje outras mulheres a tentar coisas que antes elas tinham medo."

Via Mariko Oi (BBC Brasil)

sábado, 27 de abril de 2024

Rússia está avaliando aeronave de transporte de fuselagem dupla


Os pesquisadores de aviação do instituto russo de pesquisa aerohidrodinâmica TsAGI sempre pensaram em projetos para novas aeronaves. E agora estão avaliando uma aeronave com fuselagem dupla. Por enquanto este projeto ainda está passando por avaliação no túnel de vento.

F-82 Twin Mustang
A ideia de aeronaves de fuselagem dupla vem desde a década de 1940, como o F-82 Twin Mustang. Mais recentemente a Scaled Composites dos EUA desenvolveu as aeronaves “Eve” da Virgin Galactic e o enorme Stratolaunch “Roc” que está sendo usado como plataforma de lançamento de veículos aéreos reutilizáveis hipersônicos.

Eve da Virgin Galactic
Roc da Stratolaunch
O Instituto Aerohidrodinâmico Central da Rússia (TsAGI) em Zhukovsky não quer competir em tamanho com o “Roc” e ainda mais interessante é que a aeronave russa possui duas fuselagens assimétricas.


A fuselagem direita do projeto, que até agora só foi implementada como modelo de túnel de vento, tem seção transversal redonda, enquanto a fuselagem esquerda tem formato oval. Posteriormente, haverá espaço para tanques de combustível à direita, enquanto a fuselagem esquerda é destinada a cargas e passageiros. Enquanto isso, mercadorias volumosas transportadas vão para um transportador de carga externo sob a seção central da asa. A partir daí, é teoricamente possível lançar planadores espaciais em voo, descreve a TsAGI, lembrando a gigante aeronave da Stratolaunch.


O TsAGI está planejando três turbofans com alta taxa de fluxo de desvio para dar propulsão ao equivalente russo significativamente menor. A carga útil deve ser de 40 toneladas. Segundo os engenheiros responsáveis ??pelo projeto, testes em túnel de vento e simulações em computador atestam que o projeto do TsAGI possui “alta qualidade aerodinâmica” com comportamento de fluxo limpo e aproveitamento otimizado do espaço. O peso de decolagem é cerca de nove por cento menor que o das aeronaves convencionais com a mesma carga útil, e espera-se que os custos operacionais caiam até doze por cento.


O instituto russo vem pesquisando o projeto de casco duplo há cerca de dez anos, como parte de diversas etapas de pesquisa. O trabalho está inserido numa campanha que é dedicada ao “desenvolvimento da indústria aeronáutica 2013 a 2025”.

O seminário apresentou os resultados da pesquisa sobre as características de suporte de carga de uma asa com motores de impulsor. Esta solução proporciona um aumento significativo na sustentação da asa durante a decolagem e pouso, o que pode melhorar significativamente a eficiência da aeronave durante as fases críticas do voo.


No entanto, não está claro se e quando tal aeronave será realmente construída na Rússia. Há motivos para duvidar, porque a construção de aeronaves russas enfrentará desafios completamente diferentes num futuro próximo.

Via Fernando Valduga (Cavok) - Imagens: Reprodução

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Boeing 747 vira hotel em aeroporto: saiba quanto custa para um hóspede dormir no avião

A aeronave aposentada fica no Aeroporto de Estocolmo-Arlanda, na Suécia.

A aeronave teve todos os 450 assentos removidos e as acomodações
foram divididas em dormitórios (Foto: Divulgação)
Já imaginou utilizar um Boeing 737 para se hospedar? Isso é possível se você for procurar um local para dormir nas imediações do Aeroporto de Estocolmo-Arlanda, na Suécia. A aeronave aposentada foi totalmente remodelada com quartos e áreas comuns.

Batizado de Jumbo Stay, o avião/hotel oferece uma experiência semelhante à de um hotel. A aeronave teve todos os 450 assentos removidos e as acomodações foram divididas em dormitórios masculinos e femininos, em quartos padrão e algumas suítes.

Para reservar uma noite em um quarto padrão no Jumbo Stay, o visitante terá que investir 450 coroas suecas, o equivalente a cerca de R$ 215. Já a diária mais cara fica por conta da suíte de cama dupla na parte traseira do avião, com banheiro e chuveiro privativos, com valores a partir de 1.895 coroas suecas, cerca de R$ 900. Ao todo, o avião tem 33 quartos, que somam um total de 76 camas.


Para o hóspede que quiser ter uma experiência ainda mais diferente, é possível também reservar uma suíte dentro da cabine dos pilotos, que continua com todos os instrumentos de controle preservados e tem vista para a pista do aeroporto.

O 747 aposentado que abriga o hotel foi construído em 1976 para a Singapore Airlines. Em 2006, teve início o projeto para transformá-lo em uma hospedagem. O avião foi rebocado até o destino final em 2008, na entrada do aeroporto internacional, onde foi fixado em uma fundação de concreto. Em 2009, esse hotel inusitado finalmente saiu do papel em 2009, ano de sua inauguração.

Via Terra

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Piloto de avião aparece pelado em reunião usando o iPad da empresa aérea


Durante uma reunião realizada hoje, 17 de abril, pela FedEx com seus pilotos, que estão no risco de serem demitidos, um aviador decidiu fazer um protesto inusitado. A reunião ocorreu na sede da empresa para tratar dos assuntos operacionais que envolvem o fim do contrato com o correio americano (USPS), que agora terá como fornecedora a concorrente UPS.

A FedEx já vinha numa baixa desde que o boom de cargas da pandemia acabou, e tem reduzido suas operações de maneira constante. Para os pilotos que não puderam estar presentes na reunião, foi aberta uma transmissão ao vivo, em que eles podiam participar com perguntas.


Um destes pilotos se conectou à transmissão ao vivo com o iPad que a empresa fornece para uso dentro da aeronave e ligou a câmera, ficando nu e sentando em cima da lente, colocando tudo à mostra numa posição que no telão na sede da FedEx ficava exatamente acima do Vice-Presidente de operações da companhia aérea cargueira.

Até o momento, não está claro se a reunião foi interrompida por causa da nudez ou se simplesmente o piloto foi desconectado da transmissão. Mas relatos de pilotos que estavam no local apontam que o clima que já era ruim, ficou péssimo.

Via Carlos Martins (Aeroin) - Foto: DepositPhotos

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Aeroporto de Dubai fica alagado, e avião 'navega na pista'; veja

A operação do Aeroporto de Dubai (DXB), nos Emirados Árabes Unidos, foi suspensa por 25 minutos nesta terça-feira (16) devido a alagamentos. Vídeo mostra um avião "navegando" na pista.

Pelo menos 21 voos de ida e 24 de volta cancelados durante o dia. Outros três voos foram desviados para outros aeroportos, segundo o site europeu Sky News.

Mais voos podem sofrer alterações. O DXB recomendou que os passageiros se programem para ir ao aeroporto com antecedência e que confiram os status dos voos com as companhias aéreas.

A pista e o saguão ficaram completamente alagados. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra um avião da FlyDubai "navegando" pela pista, que parecia um lago. Na área do saguão, a água subiu até a altura da canela dos passageiros.

Choveu 120mm em 24 horas. O volume é equivalente à chuva esperada para o ano todo em Dubai. O vento chegou a alcançar 101 km/h, de acordo com o site Aeroin.

Dubai está em alerta para as chuvas. Estradas, casas, shoppings e estações de metrô também sofreram com as inundações. As escolas foram fechadas nos Emirados Árabes Unidos e deverão permanecer fechadas na quarta-feira, quando estão previstas novas tempestades, incluindo granizo. A semifinal da Liga dos Campeões Asiáticos, que seria sediada em Al Ain, foi adiada por 24 horas por causa do clima. As informações são da televisão francesa France 24.

Via UOL