sexta-feira, 26 de março de 2021

Saiba quem é o personal alvo de apuração de tráfico em avião da FAB

Conhecido como "Macaco", o profissional da área de educação física costuma circular em festas promovidas pela alta roda de Brasília.


O brasiliense Márcio Moufarrege é o personal trainer alvo de mandado de busca e apreensão cumprido da Polícia Federal (PF) nessa quinta-feira (25/3). Conhecido como “Macaco”, o profissional da área de educação física costuma circular em festas promovidas pela alta roda de Brasília. Ele é investigado no âmbito da Operação Quinta Coluna, que apura a atuação de uma associação criminosa que utilizou aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) para enviar drogas à Espanha.

Moufarrege mora de aluguel em uma mansão localizada no Lago Sul, área nobre de Brasília. O professor desembolsa cerca de R$ 10 mil por mês para morar no imóvel e leva um estilo de vida sofisticado. Macaco também figura como sócio proprietário de duas empresas, cada uma com capital social de R$ 100 mil. Na Polícia Civil do DF, o professor é citado em ocorrências envolvendo brigas de rua. Os procedimentos geraram Termos Circunstanciados (TC).

Via Carlos Carone e Mirelle Pinheiro (Metrópoles)

O caso do avião que deveria resistir ao 'fim do mundo' e foi 'barrado' por um pássaro

Em 2019, a aeronave, criada para servir como base aérea da marinha em caso de uma guerra nuclear, passou por uma situação inusitada.


Nesta foto de 2010, pássaros que estavam se alimentando da grama perto da pista, voam
para cima enquanto um avião E-6B da Marinha pousa ​​no Aeroporto Regional de Fort Smith
O E-6B Mercury é um modelo aeronave diferenciado. Criado no ano de 1997, foi projetado para resistir até mesmo a bombas atômicas. Seria, portanto, um avião capaz de resistir ao 'fim do mundo', como costuma-se afirmar. Porém, o que muitos não esperavam era que um único pássaro poderia um dia atrapalhar a saga do 'inabalável' avião.

O modelo E-6B Mercury, pertencente à Boeing, foi criado a partir da modificação do E-6A, o qual era utilizado pelas Forças Armadas dos EUA desde o ano de 1989.

De acordo com a Superinteressante, a aeronave, capaz de funcionar mesmo que fosse atingida por uma bomba atômica, teria como função servir como base aérea para a marinha americana em caso de uma guerra nuclear, operando como um centro de comando e comunicação militar.

No dia 2 de outubro de 2019, as Forças Armadas americanas realizavam um teste com um E-6B Mercury no estado de Maryland, mas o resultado não foi o desejado. O avião, que estava no ar, deveria realizar uma manobra que consistia em tocar o chão por alguns segundos e voltar para cima.

Contudo, enquanto a aeronave realizava esse movimento, um pássaro entrou em um de seus motores, de modo que esta teve de realizar um pouso forçado. Na época, as informações foram repercutidas pela Live Science e Washigton Post.

O E-6B Mercury
O acontecimento foi classificado como "acidente de classe A", como são conhecidos os casos mais graves, por mais que ninguém tenha se ferido durante o teste.

Estão neste grupo não apenas os casos em que há mortos, mas também quando há graves danos para a aeronave. No caso do E-6B Mercury o incidente causou um dano de 2 milhões de dólares, o que hoje equivale a mais de 10 milhões de reais.

Incidente mais que comum


As colisões entre aviões e pássaros são muito comuns, sendo que ocorrem em média 3 mil acidentes nos Estados Unidos todos os anos, gerando uma série de prejuízos.

Infelizmente, não há muito o que fazer para choques entre animais e aeronaves. Não é possível colocar grades nos motores dos aviões, já que eles sugam ar enquanto funcionam. Além disso, mesmo que fosse instalada uma barreira, necessariamente ela teria de ser feita de um material que resistisse ao impacto da colisão de uma ave com um avião a 800 km/h.

Assim, a maneira mais viável encontrada para impedir acidentes até hoje é chamar atenção dos pássaros por meio da ilusão de ótica e da utilização de luzes.

Via Aventuras na História

“Falcão das fronteiras”, caça da FAB vira peça de estudos em Curitiba após aposentadoria

Um caça que pertenceu a Força Aérea Brasileira (FAB) e que participou de missões militares faz parte do dia a dia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), na sede localizada no bairro Santo Inácio, em Curitiba. A aeronave foi fabricada na Itália, passou pela África do Sul e depois de cuidar das fronteiras brasileiras encerrou a sua vida útil aqui na capital.

Alunos do curso de Engenharia Mecânica tiveram a honra de participar da montagem do avião nas dependências da instituição. Foi um presente da Força Aérea Brasileira (FAB) e com uma única exigência, o motor não pode ser instalado para evitar que o avião funcione.


O caça é um modelo Impala, motor Rolls Royce, com autonomia de 2130 km e alcança a velocidade de até 867 km/h. O custo aproximado da aeronave é de 50 milhões de dólares. É um avião concebido para atacar alvos terrestres com bombas ou tiros de metralhadora acoplados nas laterais da aeronave. 

Além disto, por ser relativamente pequeno e ter agilidade, o caça é perfeito em perseguições e interceptações em aviões inimigos. As peças foram fabricadas na Itália e o avião montado na África do Sul, depois comercializado com o Brasil, onde participou de ações de vigilância nas fronteiras na Amazônia e litoral. É um avião para apenas um tripulante.

A chegada desta aeronave na UTP aconteceu em 2013 e foi um pedido do pró-reitor Carlos Eduardo Rangel Santos, o Neneco (já falecido). Entusiasta e amante da velocidade, entrou em contato com o Ministério da Defesa para tentar conseguir uma turbina aeronáutica ou uma aeronave para que os estudantes tivessem acesso aos equipamentos após a criação dos cursos acadêmicos de Manutenção de Aeronaves e Piloto de Aeronave Profissional. Na época, a FAB apresentava uma série de aviões que estavam parados na base em Recife (PE) por questões técnicas, como horas de uso em excesso ou data de fabricação.


O uruguaio Rodolfo Perdomo, 61 anos, mais conhecido como Lolo, era o coordenador do curso de Engenharia Mecânica e acompanhou todo o processo desde a chegada do caça até a montagem realizada pelos estudantes em 48 horas.

“Chegaram duas carretas com o avião desmontado e pensávamos que seria um modelo Xavante, mas veio o Impala. Um sargento e dois oficiais acompanharam de perto e orientaram na remontagem. Imaginavam que ficaria pronto em dez dias, mas terminamos em dois. 

A turma estava muito motivada e foi uma ótima chance aos nossos alunos para que colocassem a chave no parafuso”, relembra Lolo que atualmente exerce o cargo de coordenador do departamento de Relações Institucionais da UTP e professor do curso de Engenharia Mecânica.


Remontagem e furo no tanque de combustível


A remontagem como de qualquer veículo precisa de espaço e de conhecimento. No caso de um Impala que possui um comprimento de 10,67 e altura de 3,72 metros, a universidade disponibilizou as instalações para a atividade. A fuselagem, as asas e todos os comandos precisavam estar alinhados e o motor não pôde ser instalado para evitar qualquer tipo de funcionamento.

“Foi uma montagem interessante, pois lembro que colocamos o charuto (fuselagem) em pé e fomos alinhando as asas e colocando os pinos. Os oficiais da FAB queriam furar os tanques de combustível para que não funcionasse a aeronave, mas comentei com eles que não adiantaria, pois, nossa equipe teria condições de restaurar. Ficou do jeito que veio e não fui destruído. Ele está inteiro, mas não colocamos o motor do lugar por uma questão de confiança mútua. O governo fez a diferença de nos ceder o avião e não iremos fazer nada. O motor nunca foi desmontado e o avião está intacto”, disse Perdomo.

Top Gun


Em Curitiba, além do caça da UTP, outros três aviões estão expostos para comunidade. O mais conhecido é o Republic P-47 Thunderbolt, caça da Força Aérea do Brasil que combateu na 2ª Guerra Mundial. O combatente completou em 2019, 50 anos em exposição na Praça do Expedicionário, no centro de Curitiba. Este modelo foi o maior, o mais caro e o mais pesado caça monomotor de combustão na história da aviação militar. O P-47 foi largamente produzido nos Estados Unidos e utilizado como caça pelos exércitos aliados na segunda grande guerra.

Republic P-47 Thunderbolt, caça da Força Aérea do Brasil que combateu na 2ª Guerra Mundial
(Foto: Arquivo/Cassiano Rosário/Gazeta do Povo)
Outro caça que pode ser visto está localizado em frente ao Cindacta II, no bairro Bacacheri. É um Gloster Meteor de fabricação britânica montado no Rio de Janeiro entre as décadas de 50 e 60. O Meteor logo transformou em sinônimo de avião de ataque por ser o principal caça da FAB até 1970 quando os Xavantes foram adotados. 

O último voo em missão do Meteor no Brasil foi em 1971. Ainda dentro das instalações do Cindacta, tem o caça F-5. As visitações não são individuais, somente em grupos com pré-agendamento, mas com pandemia as visitas estão suspensas.

Gloster Meteor de fabricação britânica está na frente do Cindacta II e chegou voando até a
base de Curitiba (Foto: Arquivo/Daniel Castellano/Gazeta do Povo)
O Impala também não pode receber visitação para não causar aglomeração de pessoas que buscam o melhor registro com o avião. “O público interage com o avião e tira muitas fotos. Todos sonham em ser um pouco o Top Gun”, orgulha-se Lolo, que trabalhou dez anos na Fórmula 1 na extinta equipe Jordan e segue ajudando alunos em projetos universitários.

Marinha dos EUA recupera helicóptero MH-60S de profundidade recorde de 5.814 metros

Um MH-60S no convés do navio de salvamento contratado na costa de Yokosuka, Japão, em 18 de março de 2021, tendo acabado de ser puxado da profundidade de 19.075 pés (5.814 metros) pelo Supervisor de Salvamento e Mergulho da NAVSEA (SUPSALV) a pedido da Marinha Centro de Segurança para facilitar a investigação de acidentes. COMANDO NAVAL SEA SYSTEMS.

O Supervisor de Salvamento e Mergulho (SUPSALV) do Naval Sea Systems Command (NAVSEA) recuperou um helicóptero da Marinha MH-60S afundado a uma profundidade de 19.075 pés na costa de Okinawa, Japão, 18 de março, informou o Naval Sea Systems Command Office of Corporate Communication, em um comunicado no dia 22 de março.

O helicóptero, um bimotor Sikorsky Seahawk MH-60S, caiu no Oceano Pacífico no ano passado enquanto operava a partir do navio de comando anfíbio USS Blue Ridge (LCC-19). A tripulação conseguiu escapar do MH-60S antes que ele afundasse, e nenhuma vida foi perdida no acidente.

Respondendo a um pedido da Frota de Comando do Pacífico dos EUA, o SUPSALV localizou e documentou os destroços usando um sonar de varredura lateral e fotografias do helicóptero que estava no fundo do oceano durante as operações do Pacífico Norte na primavera passada.

O robô de mergulho CURV-21 pode mergulhar até 20.000 pés de profundidade.
O naufrágio do MH-60S foi de 19.075 pés - recorde mundial
O SUPSALV retornou ao local este mês a pedido do Centro de Segurança da Marinha com o CURV 21, um veículo operado remotamente em águas profundas com capacidade para atender aos requisitos de salvamento em águas profundas a uma profundidade máxima de 20.000 pés.

A equipe do SUPSALV encontrou o navio de salvamento contratado em Guam, completou a mobilização do CURV e de seu carretel de levantamento profundo e partiu para o trânsito de cinco dias. 

Chegando ao local do acidente em 17 de março, a equipe iniciou as operações de recuperação. Retirado de sua profundidade de 19.075 pés abaixo do nível do mar, a recuperação do MH-60S quebrou o próprio recorde mundial de profundidade do SUPSALV para uma recuperação de aeronave.

O MH-60S no convés do navio de salvamento contratado na costa de Yokosuka, no Japão, em 18 de março de 2021, após ser içado da profundidade de 5.814 metros
O navio de salvamento seguirá para as Atividades da Frota em Yokosuka, onde o MH-60S será descarregado para transporte de volta aos Estados Unidos.

“Como um todo, essa operação foi acelerada e totalmente bem-sucedida”, disse Bryan Blake, gerente do programa Deep Ocean do SUPSALV. “Nossos esforços validaram os requisitos de busca e recuperação em águas profundas da Marinha. A capacidade de recuperar a fuselagem e disponibilizá-la para determinar a causa do acidente é uma grande vantagem, ajudando a garantir a segurança da Aviação Naval. ”

O Supervisor de Salvamento e Mergulho da Marinha fornece suporte técnico, operacional e de emergência para a Marinha, Departamento de Defesa e outras agências federais nas disciplinas de engenharia oceânica de salvamento marinho, reboque, controle e redução de poluição, mergulho e segurança de sistema de mergulho e certificação, mergulho e aquisição de equipamentos de salvamento e manejo de navios subaquáticos.

Duas grandes companhias aéreas sul-americanas aumentam rotas domésticas e internacionais


Duas das maiores companhias aéreas da América do Sul, Avianca e LATAM, anunciaram um aumento de suas rotas domésticas e internacionais. Como se sabe, essas operadoras estão enfrentando processos de estruturação de dívidas sob a proteção do Capítulo 11 do Código dos Estados Unidos, mas estão em contínua reativação à medida que a economia da região se recupera.

A pandemia COVID-19 teve um impacto sem precedentes na economia mundial e na indústria de viagens, mas como muitas companhias aéreas reforçaram seus próprios protocolos de higiene e biossegurança e muitos países iniciaram programas de vacinação, as transportadoras continuam gradualmente a reativar suas respectivas redes de rotas.

Avianca inicia voos diretos entre Cartagena e San Andrés e retoma 10 rotas


Em linha com o compromisso de fortalecer sua malha com rotas que liguem diretamente as regiões da Colômbia sem escalas em Bogotá, a partir de 28 de março os clientes da Avianca poderão voar na nova rota entre Cartagena e San Andrés.

Em nota de imprensa, Silvia Mosquera, Vice-Presidente Executiva Comercial da Avianca, afirmou que “o lançamento da rota entre Cartagena e San Andrés, além das rotas Pereira e Cartagena e Pereira e Santa Marta que lançamos recentemente, mostra nosso compromisso continuar fortalecendo os voos diretos e facilitando os planos de viagens de nossos clientes nas regiões. Continuaremos adaptando nosso produto ao cliente de hoje, que prefere viajar em rotas domésticas, dentro do prazo e com um produto mais simplificado”.

Da mesma forma, a companhia aérea retomará 10 rotas nacionais e internacionais, que havia suspendido temporariamente devido aos impactos do COVID-19.

As rotas que começarão a partir de 28 de março são as seguintes: Bogotá - Orlando, Bogotá - Cidade da Guatemala, Barranquilla - Miami, Barranquilla - Cali, Medellín - Montería, Houston - San Salvador e San Salvador - Toronto.

As rotas que começarão a partir de 2 de abril são as seguintes: Cidade da Guatemala - Los Angeles e Cidade da Guatemala - San José.

As rotas que terão início a partir de 7 de abril são as seguintes: Cidade do México - San Salvador.

LATAM oferece mais de 50 destinos com tarifas reduzidas


A LATAM Airlines lançou uma nova edição da Travel Sale, de 22 a 29 de março, com mais de 50 destinos em promoção no Chile, América do Norte, Caribe e Europa.

Em um comunicado à imprensa, a transportadora ofereceu 50.600 passagens para viajar entre 1 de abril e 30 de setembro de 2021. Os passageiros poderão experimentar a nova plataforma digital mais simples e amigável em latam.com, bem como obter descontos preferenciais com pagamento com milhas LATAM Pass. LATAM Travel também oferece pacotes turísticos no Chile, América do Norte e Caribe. Os principais pacotes turísticos são para Punta Cana, Miami e Santiago.

Os bilhetes domésticos nesta oferta especial são para as rotas de Santiago e Puerto Montt, Calama, Antofagasta, La Serena, Copiapó e Punta Arenas. As rotas internacionais incluídas na venda de viagens são as de Santiago a Miami, Madrid, Punta Cana, Lima e Bogotá. Além disso, as compras podem ser feitas de 3 a 12 pagamentos sem juros com os cartões de crédito do Banco Santander.

Via Juan Pedro Sanchez Zamudio (airlinegeeks.com)

quinta-feira, 25 de março de 2021

Queda de helicóptero de ministério russo deixa pessoa desaparecida

Um helicóptero do Ministério para Situações de Emergência da Rússia com três pessoas a bordo caiu na noite desta quinta-feira (25), perto da cidade de Kaliningrado, informou o órgão.

De acordo com o ministério, duas pessoas foram resgatadas depois que o helicóptero Ka-32 fez um pouco forçado nas águas da Lagoa Curonian. O paradeiro de uma terceira pessoa continua desconhecido.

"Durante um voo de treinamento planejado com a tripulação da aeronave Ka-32 do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, a comunicação foi perdida. O Sistema 112 recebeu informações sobre a queda de uma aeronave na região da Lagoa Curonian, a cinco quilômetros da cidade de Polessk", relatou o ministério.

Um Helicóptero Kamov Ka-32
Um porta-voz do órgão confirmou que havia três pessoas a bordo. As circunstâncias do acidente estão sendo investigadas.

Anteriormente, um porta-voz dos serviços de emergência havia informado à Sputnik que o acidente teria deixado uma pessoa morta e duas feridas. "Como resultado do pouso forçado do helicóptero Ka-32, uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas", disse o porta-voz.

Via Sputnik e ASN

Avião apreendido em operação policial é instalado em praça de Paranavaí (PR)

A aeronave, apreendida em 2015, está sendo instalada como monumento histórico, na Praça dos Expedicionários, em Paranavaí (PR).


A Praça dos Expedicionário, no Jardim São Jorge, em Paranavaí, ganhou neste quinta-feira (25) um monumento que promete chamar a atenção de quem passar por lá. Um avião original foi instalado no local.

A aeronave foi apreendida em 2015, juntamente com outro avião, em uma Operação que envolveu a Polícia Federal e a Polícia Civil de Paranavaí.

Na época, o atual prefeito, Delegado KIQ, comandou a equipe que fez a apreensão das duas aeronaves, utilizadas para contrabando de eletrônicos e para o tráfico de drogas. Esta aeronave em específico, foi apreendida em Amaporã, em uma pista clandestina, no meio de um canavial. O próprio prefeito foi quem teve a ideia de transformar as aeronaves em monumento histórico.

Os veículos ficaram por um bom tempo no campo da delegacia de Paranavaí e, em maio de 2019, foram transferidos para o Centro de Eventos da cidade, onde estavam até agora. O município fez um pedido na justiça para que os veículos fossem doados para a cidade.


O secretário de meio ambiente, Walther Barbosa de Camargo Neto, que está à frente das obras para instalação do monumento, explica que já foi feita a retirada do piso, em uma circunferência ao redor da aeronave, e será plantada grama e flores.

"O avião ficará sobre uma base. Será restaurado e colocada a asa e a hélice. Ainda não sabemos se vamos fazer uma pintura ou envelopamento", disse o secretário.

A expectativa da equipe é que até sábado (27) o avião já esteja completo, com gramas e flores ao redor, pronto para receber a customização.

Via Pedro Machado (Portal da Cidade Paranavaí)

Menos mortes e mais acidentes no transporte aéreo em 2020

Cento e trinta e duas pessoas morreram em cinco acidentes com aeronaves comerciais no mundo em 2020, um número decrescente devido ao colapso do tráfego aéreo causado pela pandemia, mas que esconde um aumento no índice de acidentes, segundo a IATA. 

De acordo com o relatório anual de segurança da International Air Transport Association (IATA), publicado na quarta-feira (24), os principais acidentes fatais registrados em 2020 com aeronaves comerciais foram os do Airbus A320 da Pakistan International Airlines (PIA), no dia 22 de maio, em Karachi (98 mortos) e de um Boeing 737 da Air India Express em 7 de agosto em Calcutá (21 mortos).

O relatório não inclui os 176 mortos do Boeing 737 da Ukraine International Airlines (UIA), que foi abatido em 8 de janeiro em Teerã por um míssil de defesa antiaérea iraniano. Em comparação, em 2019, houve 240 mortes em oito acidentes de avião. 

A evolução do número anual de passageiros aéreos transportados, nos últimos 10 anos,
e a razão do número de mortes por milhão de passageiros transportados (Fonte IATA)
Por outro lado, 2020 fechou com 38 acidentes, contra 52 no ano anterior, explicou a IATA, que reúne 290 empresas que representam 82% do tráfego mundial.

Devido à pandemia de covid-19, houve apenas 22 milhões de voos comerciais em todo o ano (53% a menos que no ano anterior), então a taxa de acidentes subiu de 1,1 por milhão de voos em 2019 para 1,7 em 2020.

Alemanha impõe obrigatoriedade de testes de covid a passageiros de aviões


A Alemanha vai generalizar a partir de domingo os testes obrigatórios de até 48 horas para viajantes de avião provenientes do exterior, anunciou nesta quinta-feira (25) o governo, preocupado com a avalanche de turistas em Maiorca (Espanha).

"Para que viajantes e companhias aéreas se preparem, a obrigatoriedade do teste para passageiros que chegam de avião do exterior só será aplicada a partir de (domingo) 28 de março, à meia-noite", disse um porta-voz do ministério.

A medida ainda deve ser confirmada pelo Conselho de Ministros na sexta-feira e terá validade até pelo menos 12 de maio. Será aplicada "a todos aqueles que desejam entrar na Alemanha por via aérea", disse ele, acrescentando que as tripulações da aeronave não serão afetadas.

Estes testes, por conta dos viajantes e que devem ter menos de 48 horas, serão realizados em centros autorizados ou pela própria companhia aérea. Apenas as pessoas com teste negativo terão direito ao embarque.

No entanto, o governo não esclareceu se deve ser um teste de PCR, cujo resultado é mais confiável, porém mais caro, ou um simples teste de antígeno, cujo resultado é quase imediato, mas menos preciso.

O anúncio não é explícito, mas a medida visa sobretudo o grande número de viajantes alemães que se dirigem à ilha espanhola de Maiorca (Ilhas Baleares). Destino muito apreciado pelos alemães, a ponto de ser apelidado de "17º estado alemão", Maiorca não é classificada como área de risco há vários dias.

Apesar dos avisos do governo, inclusive da própria chanceler Angela Merkel, os alemães viajam em massa para este destino em muitos voos fretados por companhias aéreas.

Via AFP

Por que tantos assentos de classe executiva são semelhantes?

Se você viajar regularmente em classe executiva com diferentes companhias aéreas, poderá notar que muitos assentos são semelhantes. Isto não é uma coincidência; a maioria dos assentos é feita pelos mesmos poucos fabricantes, com as companhias aéreas talvez alterando ligeiramente o design. Este artigo analisa os principais fabricantes e designs de assentos, e quais companhias aéreas os utilizam.

Por que todas as cabines da classe executiva são tão semelhantes? (Foto: American Airlines)

Mudança para um produto similar de base plana


Como produto e base, a classe executiva mudou muito nas últimas décadas. As primeiras ofertas reais da classe executiva surgiram no final dos anos 1970, com a Qantas sendo a primeira companhia aérea a realmente oferecer uma classe econômica e uma cabine executiva diferenciadas, incluindo assentos e serviços. Somente em 2000 a British Airways se tornou a primeira companhia aérea a oferecer camas totalmente planas em sua cabine executiva.

Uma versão inicial do British Airways Club World no 777 (Foto: flissphil via Wikimedia)
Desde então, a maioria das companhias aéreas o seguiu, e as camas planas na classe executiva de longa distância agora são padrão. Os designs mudaram significativamente para oferecer os melhores recursos e conforto, ao mesmo tempo em que fazem uso eficiente do espaço.

Apenas alguns fabricantes


Hoje em dia, a maioria das companhias aéreas compra seus assentos (classe executiva ou não) de uma das poucas empresas principais. Esses fabricantes oferecem produtos específicos para assentos, mas muitas companhias aéreas especificam alterações antes de instalá-los em suas cabines.

Como resultado, você acaba com assentos que parecem diferentes ou com a marca da companhia aérea à primeira vista, mas em uma inspeção mais próxima, eles costumam ser semelhantes aos de outras companhias aéreas.

A seguir está um breve resumo dos principais fabricantes e onde você pode ver seus assentos.

Assento Cirrus (Zodiac/Safran)


O Cirrus é um dos assentos mais populares da classe executiva. Foi introduzido em 2009 pelo fabricante Zodiac (desde então adquirido pela Safran Seats). A primeira versão voou na US Airways e houve várias modificações desde então.

O assento possui um design inclinado 1-2-1, com algumas companhias aéreas usando todos eles voltados para a frente e outras optando por um design alternado para frente / para trás (conhecido como espinha de peixe reversa).

Alta classe no A350 da Virgin (Foto: Virgin Atlantic)
As companhias aéreas que atualmente usam assentos Cirrus incluem:
  • Cathay Pacific: usado em toda a frota de Boeing 777-300 e Airbus A350.
  • American Airlines: Usado no Boeing 777-200 e 777-300, bem como para assentos de primeira classe no Airbus A321. A American usa a versão espinha de peixe reversa, bem como o padrão.
  • Air France: usado no Boeing 777-300 em uma formação espinha de peixe reversa.
  • A Finnair escolheu a Cirrus para sua classe executiva A350
  • KLM usa Cirrus no Boeing 787
  • A Virgin Atlantic está usando o Cirrus em sua nova cabine A350 de classe alta (com modificações)
  • O Cirrus também está em uso (em menor grau) na Japan Airlines, Vietnam Airlines e Delta.
Assentos Cirrus na classe executiva da Cathay Pacific (Foto: Cathay Pacific)

Assento Super Diamond (Collins Aerospace)


O assento Super Diamond, fabricado pela Collins Aerospace, é outro produto popular. Este é um assento-cama totalmente plano, oferecendo acesso a todos os corredores em uma configuração 1-2-1.

A Collins Aerospace também tem um assento popular da série Diamond, uma opção um pouco menos luxuosa, geralmente instalada em uma configuração 2-2-2.

Classe executiva em um 787 da Qatar (Foto: Qatar Airways)
  • A British Airways usa o Super Diamond para seu novo produto Club Suite . Este é um assento Super Diamond modificado com uma porta para criar uma sensação de 'Suite'.
  • A Qatar Airways o usa em suas aeronaves A350 e Boeing 787. Seus excelentes novos assentos QSuite não são isso, mas também são feitos pela Collins Aerospace.
  • A Westjet instalou assentos Super Diamond para a cabine da classe executiva do Boeing 787.
  • Na Ásia, Hong Kong Airlines, Hainan Airlines, China Airlines e Air China usam o Super Diamond em algumas de suas aeronaves.
O Club World oferece muito espaço para trabalhar, descansar e relaxar (Foto: British Airways)

Assento Thompson Vantage XL (Thompson Aerospace)


O assento Thompson Vantage XL oferece um layout de cabine escalonado, novamente com uma cama totalmente plana e acesso a todos os corredores. Estes são voltados para a frente, com escalonamento usado para oferecer acesso a todos os corredores em uma formação mais densa. Eles podem ser configurados para aeronaves de corpo largo e de corpo estreito. Muitas companhias aéreas têm usado esses assentos com modificações de design, espaçamento ou tamanho.

Assento Thompson Vantage XL em uma aeronave da JetBlue (Foto: JetBlue)
As companhias aéreas que usam este assento incluem:
  • A JetBlue usa esses assentos para sua oferta original do Mint. Alguns assentos possuem porta deslizante, uma das primeiras companhias aéreas a instalar esse recurso em 2014.
  • A Delta usa o Vantage XL para sua classe executiva A350 e está reformando algumas aeronaves Boeing 777.
  • Qantas no Boeing 787.
  • A Malaysian Airlines está usando uma versão modificada do A350.
  • A LATAM está usando uma versão modificada (com design de PriestmanGoode) em suas cabines de classe executiva Boeing 787 e Airbus A350.
  • Na Europa, a Aer Lingus o usa em suas aeronaves Boeing 757 e Airbus A321LR, e a Swiss no Boeing 777-300ER.
Assento de classe executiva Vantage XL (Foto: Delta)

Stelia Solstys (Stelia Aerospace)


Este é outro modelo de assento escalonado, usando-o para oferecer acesso a todos os corredores. Isso é usado por:
  • Iberia, pelas novas aeronaves A350.
  • Etihad em várias aeronaves (embora esteja mudando algumas agora). Eles usam os bancos voltados para a frente padrão, bem como uma versão modificada para a frente e para trás.
  • Emirates no A380.
A cadeira Stelia Solstys na classe executiva Iberia (Foto: Iberia)
Existem muitos outros fabricantes e produtos de assentos, mas os acima são alguns dos mais numerosos. Alguns outros a serem observados incluem o assento Optima da Safran Seats, usado pela United para seu produto Polaris, e o produto da suíte sob medida da Collins para Qatar Airways QSuite. E o relativamente novo fabricante Jamco tem um novo assento Dovetail, atualmente sendo instalado pela KLM.

Aconteceu em 25 de março de 1978: Acidente com Fokker F-27 da Burma Airways na antiga Birmânia


Em 25 de março de 1978, o
Fokker F-27 Friendship 200, prefixo XY-ADK, da Burma Airways (foto acima), partiu para realizar o voo doméstico entre o Aeroporto Yangon-Mingaladon e o Aeroporto de Myitkyina, ambos em Mianmar (antiga Birmânia), levando a bordo 44 passageiros e quatro tripulantes.

Após a decolagem do aeroporto de Yangon-Mingaladon, o avião bimotor encontrou dificuldades para ganhar altura. Ele atingiu o topo de árvores localizadas a cerca de 150 metros do final da pista, estagnou e se espatifou nas chamas em uma área arborizada.

A aeronave foi totalmente destruída e todos os 48 ocupantes morreram, entre eles sete alemães, seis japoneses, dois franceses, dois suíços, dois australianos e um britânico.

A agência AP disse que o turboélice Fokker Friendship 27 "pegou fogo no ar" e caiu a sudeste de Pagan, uma cidade cujos antigos templos budistas atraem muitos turistas estrangeiros. Pagan tem cerca de 5.000 residentes. Encontra-se em um terreno plano na margem leste do rio Irrawaddy, que atravessa a maior parte da Birmânia. A cidade e os arredores têm centenas de templos construídos durante os séculos 11 e 12.

O acidente aconteceu um dia depois que fontes diplomáticas relataram um aumento da proteção policial da Embaixada dos Estados Unidos em Rangoon por causa de relatos de que um grupo terrorista antiamericano havia entrado na Birmânia.

As autoridades não especulariam sobre possíveis ligações entre o acidente e terroristas, e nenhuma informação adicional estava disponível sobre a suposta chegada de terroristas.

Foi o segundo desastre da companhia aérea em menos de quatro meses. Um acidente da Burman Airways em 21 de junho matou 45 birmaneses.

Naquele acidente, um Fokker Friendship 27 atingiu uma montanha de 8.200 pés de altura minutos após a decolagem da cidade de Heho, no leste do estado de Shan, cerca de 280 milhas a nordeste de Rangoon.

Por Jorge Tadeu (com ASN e AP)

Aconteceu em 25 de março de 1937: Acidente no voo TWA 15A em Pittsburgh

Um Douglas DC-2 da TWA similar ao avião acidentado
Em 25 de março de 1937, o Douglas DC-2-112, prefixo NC13730, da Transcontinental and Western Airways (TWA), partiu para realizar o voo 15A de Newark, em Nova Jérsei, para Pittsburgh, na Pensilvânia, com escala em Camden, Nova Jérsei. 

Após chegar em Camden, por causa das preocupações com o clima, o voo 15A foi carregado com combustível extra antes da partida para Pittsburgh. Esse combustível permitiria ao avião seguir para Columbus, Ohio, caso as condições climáticas em Pittsburgh impedissem o pouso lá. O peso do combustível extra resultou na recusa de embarque de alguns passageiros regulares. A bordo da aeronave estavam 10 passageiros e três tripulantes. 

Apesar das condições meteorológicas, o voo 15A prosseguiu normalmente. Outro avião da TWA, o voo 6 de Columbus, estava se aproximando do Aeroporto do Condado de Allegheny a uma altitude de 2.000 pés. O piloto deste voo, AM Wilkins, avistou o voo 15A bem à frente em voo nivelado a uma altitude ligeiramente mais baixa. 

O capitão Wilkins observou que o voo 15A parecia iniciar uma curva à esquerda, mas, em vez disso, iniciou uma série de espirais para a esquerda antes de se chocar contra o solo. O capitão Wilkins virou seu avião para evitar que seus passageiros vissem os destroços e notificou os funcionários do aeroporto sobre o que testemunhou.

Douglas DC-2-112, prefixo NC13730, havia caído em um barranco em Clifton, na Pensilvânia (atualmente Upper Saint Clair), um subúrbio a aproximadamente 11 km ao sul de Pittsburgh. 

O acidente ocorreu aproximadamente às 18h40, horário da costa leste dos EUA, matando todos os 13 passageiros e membros da tripulação. 


Devido ao local do acidente, várias testemunhas estiveram nas proximidades e puderam responder rapidamente à ocorrência. Essas testemunhas relataram ter encontrado uma aeronave fortemente danificada e nenhum sobrevivente. 

Os corpos das vítimas ficaram gravemente traumatizados, indicando que o avião atingiu o solo com grande força. Vários dos respondentes iniciais notaram uma camada de gelo nas superfícies de controle do DC-2. Apesar da presença de combustível, nenhum incêndio ocorreu.

Uma investigação inicial foi realizada em Pittsburgh pelo Bureau of Air Commerce. Além do testemunho do capitão Wilkins, outros pilotos relataram sua experiência com o acúmulo de gelo em seus aviões ao se aproximarem do aeroporto do condado de Allegheny na noite do acidente fatal. Várias testemunhas também relataram ter observado gelo nas asas e ailerons dos destroços do voo 15A.


Este acidente marcou o terceiro acidente fatal de um avião comercial na área de Pittsburgh dentro de um ano. Em 7 de abril de 1936, o voo 1 da TWA , também um DC-2, colidiu com a Cheat Mountain a sudeste de Pittsburgh, perto de Uniontown, com 12 mortes. 

Em 5 de setembro de 1936, um Stinson operando para a Skyways caiu perto do aeroporto do condado de Allegheny durante um voo turístico, matando 9 de 10 a bordo, incluindo o piloto. Linda McDonald, de 17 anos, foi a primeira sobrevivente conhecida de um acidente de aviação comercial.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia e ASN)

Que efeito o COVID-19 teve na rota de maior valor do mundo?

A rota mais lucrativa do mundo, de Heathrow-Londres a JFK-Nova York, era o "mamão com açúcar" de algumas das maiores companhias aéreas do mundo. Em 2019, demonstrou valer mais de um bilhão de dólares para a companhia aérea líder British Airways. O que aconteceu com essa conexão importante durante esses tempos de COVID?

O LHR-JFK valia US $ 1 bilhão para a British Airways (Foto: Vincenzo Pace | JFKJets.com)

A rota de bilhões de dólares


Em agosto de 2019, a OAG publicou sua análise das rotas aéreas mais lucrativas do mundo. No topo da lista estava o lucrativo par de aeroportos JFK-LHR, avaliado em mais de um bilhão de dólares para a companhia aérea líder British Airways. Na verdade, no ano financeiro de 2017/18, as rotas renderam US$ 1,27 bilhão e, no ano seguinte, movimentaram US$ 1,16 bilhão semelhantes.

Mas em 2020, tudo mudou. Quando a COVID viu as portas do mundo se fecharem para os viajantes internacionais, as companhias aéreas adaptaram os serviços para atender à demanda reduzida. Viagens internacionais foi o setor mais afetado, com os europeus proibidos de entrar os EUA em 11 de março do ano passado.

Em 14 de março de 2020, Reino Unido e Irlanda foram adicionados à proibição de viajar, tornando impossível para qualquer pessoa, sem um conjunto específico de razões para fazer a viagem em toda a bacia. Então, como COVID impactou a rota mais lucrativa do mundo?

As companhias aéreas mantiveram conexões, mas voaram principalmente apenas cargas na rota (Foto: Getty Images)

Um declínio de 88% em menos de quinze dias


De acordo com dados da RadarBox.com, o impacto na rota LHR para JFK foi gritante. Tendo sido a média entre 20 e 25 voos por dia em toda a temporada de inverno de 2019, e em 15 de março de 2020, viu os últimos voos tempo iria chegar a este nível. Com o início da proibição de viagens, a capacidade foi rapidamente retirada da rota.

Em 31 de março do ano passado, tinha ao fundo do poço apenas três voos por dia para. É uma queda de 88% em menos de duas semanas. É provável que muito poucos desses voos tivessem passageiros a bordo, com apenas as companhias aéreas de carga mantendo viva a conexão normalmente movimentada.

No final de maio passado, as coisas começaram a melhorar ligeiramente. Embora longe dos níveis anteriores, a atividade aumentou para cerca de sete ou oito voos por dia. British Airways, Virgin Atlantic, Delta e American Airlines mantiveram alguma presença na rota, mas principalmente transportando carga nos porões de suas aeronaves.

A esperança de uma recuperação no final do verão na aviação viu a capacidade aumentar novamente em setembro. Em seu pico, operavam 12 voos diários entre os dois aeroportos. Mas, em dezembro, surtos de novas variantes e novos bloqueios nacionais no Reino Unido começaram a cobrar seu preço, reduzindo o tráfego novamente para cinco ou seis voos por dia.


A Virgin Atlantic operou seu primeiro voo somente de carga no ano passado
em resposta à pandemia (Foto: Virgin Atlantic)
Agora, chegamos a um meio-termo entre a depressão 12 meses atrás e o pico do final do verão. Quase todos os dias, oito ou nove voos partem de Heathrow para o JFK. As únicas operadoras de passageiros continuam a ser a Virgin e sua parceira Delta, competindo pelo escasso tráfego de passageiros com a British Airways e sua parceira American Airlines.

Sem uma data definida para o levantamento da proibição americana de chegadas de passageiros da Europa, Reino Unido e Irlanda, a rota mais lucrativa do mundo provavelmente continuará deprimida por algum tempo.

IML identifica piloto morto em queda de avião em Roraima

Tílio Farias de Rezende, de 41 anos, era soldado da Polícia Militar da Bahia. Os Familiares compareceram no Instituto Médico Legal (IML) para fazer a identificação do corpo.

O corpo de uma das vítimas da queda de um avião de pequeno porte, na região do município do Amajarí, no Norte de Roraima, no último dia 18, foi identificado pelo Instituto Medico Legal (IML), conforme informado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (24).

Os familiares do piloto da aeronave, identificado como Tílio Farias de Rezende, de 41 anos, estiveram no IML e apresentaram documentos da vítima. Natural de Ilhéus, ele era soldado da Polícia Militar da Bahia. A identificação foi confirmada por meio de exame do arco dentário.

Familiares das duas outras vítimas, estiveram em contato com o IML, no entanto, a identificação só é possível mediante a apresentação de documentação, imagens e exames de imagem para confirmação de identidade.

Corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) em Boa Vista (Foto: Emily Costa/G1 RR/Arquivo)
Caso não seja possível a identificação por meio da odontologia, familiares devem realizar exame de DNA para comparação.

O acidente aconteceu na última quinta-feira (18). A queda do avião é investigada pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, que realizou as buscas, a aeronave seguia em direção ao Tepequém, no Amajarí, mas caiu após a Vila Brasil.

Por G1 RR

Helicóptero que transportava vacinas contra COVID-19 cai no leste do Uruguai

Um helicóptero da Força Aérea do Uruguai que transportava vacinas contra a COVID-19 para o departamento de Rocha, no leste do país, sofreu uma falha mecânica, caiu no solo e se incendiou logo em seguida.


De acordo com um comunicado da Força Aérea uruguaia, citado pelo jornal local El País, a aeronave, um modelo Bell 212, transportava vacinas da Pfizer/BioNTech para o departamento de Rocha. Três tripulantes estavam no helicóptero e sofreram traumatismos leves. A aeronave, por sua vez, sofreu perda total.

Segundo o El País, fontes do Ministério da Defesa confirmaram que todos os tripulantes estão fora de perigo. Um está em observação em um hospital local e os outros dois foram transferidos para o Hospital Militar.


O secretário da Presidência, Álvaro Delgado, confirmou o acidente envolvendo a aeronave em uma postagem no Twitter. O secretário classificou como "uma boa notícia" o fato de ninguém ter sofrido lesões sérias e acrescentou que o governo preparou uma nova operação para levar as vacinas ao departamento de Rocha, para não interromper o programa de imunização no país.

​É uma boa notícia que os efetivos da Força Aérea que se acidentaram levando vacinas para Rocha estão fora de perigo. Agradeço ao Ministério da Saúde do Uruguai, ao Sistema Nacional de Emergências [SINAE], à Polícia Rodoviária e ao Laboratório Calmette. Em seguida, foi montada uma operação para levar as vacinas a Rocha e Chuy.


De acordo com o El País, ainda não há informações sobre quantas vacinas estavam no helicóptero. A Força Aérea uruguaia, por sua vez, assinalou que já iniciou uma expediente para investigar as causas do acidente.

Jato da Força Aérea britânica cai no sudoeste da Inglaterra

Os pilotos foram ejetados antes da queda; segundo a polícia, o serviço de emergência presta atendimento no local.


Um jato militar britânico BAe Hawk T1A da Marinha Real caiu em Cornwall, no sudoeste da Inglaterra, nesta quinta-feira (25). Segundo informações da imprensa local, a tripulação foi ejetada antes que o avião atingisse um campo nas imediações de Cornwall.

Não há mortes confirmadas até o momento. A polícia local informou que os serviços de emergência prestam atendimento nas imediações e pede que a população evite as proximidades.


O jornal britânico The Sun informa que o avião envolvido no acidente era um jato Hawk T1, normalmente usado para treinamentos, que fazia parte de um esquadrão da Marinha Real baseado em Culdrose, que fica nas proximidades do local do acidente, em Helston.

No Twitter, a polícia informou ainda que duas pessoas, com ferimentos leves, estão sendo encaminhadas aos hospitais da região.

"Duas pessoas foram atendidas por ambulância no local e agora serão levadas ao hospital. Os ferimentos são leves e não ameaçam a vida das vítimas", relatou a polícia.


“Os serviços de emergência estão atualmente na área de St Martins, em Helston, após relatos de um acidente de avião. O público deve evitar a área enquanto os primeiros socorros são prestados”, disse a polícia local no Twitter.

Fabricados pela BAE, os jatos Hawk são aeronaves de prática e tradicionalmente são usados ​​para praticar missões de ataque aéreo contra navios inimigos da Marinha Real e da Otan na preparação para o desdobramento.

O Hawk 1, que pode ser equipado com mísseis em caso de conflito, tem uma velocidade máxima de mais de 1.000 km/h (620 mph) e um alcance de mais de 2.250 km (1.400 milhas). Os Red Arrows usam aeronaves semelhantes.

Jato Hawk T1, da Força Aérea britânica, similar ao acidentado
O Reino Unido planeja aposentar toda a sua frota de 76 aeronaves de treinamento Hawk T1, informou o Defense Journal esta semana. Os aviões serão desativados em 2030 em favor do modelo Hawk T2.

O 736 Naval Air Squadron é descrito como o esquadrão "agressor marítimo" da Royal Navy, fornecendo "simulações de ameaças aerotransportadas que permitem um treinamento realista no mar".

O site da Marinha Real declara: "Os especialistas marítimos usam seus jatos para replicar as ameaças dos caças inimigos e dos mísseis de alta velocidade para o mar."

Via Mirror / The Sun / ASN

Suspeito ameaça explodir avião na Mauritânia e acaba detido


Homem fingiu ser um cidadão americano e disse que tinha um problema com a Mauritânia, adiantaram as autoridades. Avião estava estacionado na pista do aeroporto sem passageiros no interior.

Foi detido o homem que sequestrou esta quinta-feira (25) um avião estacionado no aeroporto de Nouakchott, na Mauritânia, e ameaçou fazê-lo explodir.

Uma fonte do aeroporto indicou que o avião atacado é um Embraer pertencente à Mauritanian Aviation Company, que estava estacionado na pista do Aeroporto Internacional de Nouakchott sem passageiros no interior.

As autoridades da Mauritânia não informaram, contudo, se o suspeito teria na sua posse material que lhe permitisse cumprir a ameaça de fazer explodir a aeronave.

A violação de segurança é a primeira do tipo desde que o aeroporto de Nouakchott foi inaugurado em 2016, disseram as autoridades.

Via Reuters

Relembrando (2018): Áudio da torre do pouso de emergência do voo TAM 8084

O áudio entre o piloto do Boeing 777-32WER, prefixo PT-MUG, da LATAM, e a torre de controle do Aeroporto Internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, confirmando que a aeronave que precisou fazer um pouso de emergência na madrugada do dia 20 de dezembro de 2018 estava sem o sistema elétrico funcionando corretamente e sem o sistema de alijamento. Após o pouso forçado, o aeroporto foi fechado e mais de 100 voos foram cancelados.

A aeronave havia decolado do Aeroporto de São Paulo/Guarulhos às 00h27 para um voo internacional em direção ao Aeroporto de Londres/Heathrow, na Inglaterra.

Às 00:50 horas, o voo nivelou em FL290. Oito minutos depois, o Boeing 777 iniciou uma descida em direção a Belo Horizonte. 

Uma aterrissagem com excesso de peso foi realizada às 01h43. Isso fez com que todos os 12 pneus do trem de pouso principal estourassem. A aeronave ficou inutilizada na pista 16, forçando o fechamento do aeroporto.

O avião-conceito de 18 lugares pretende ser o avião mais ecológico do mundo

A startup Faradair do Reino Unido está trabalhando para trazer ao mercado uma aeronave regional de 18 lugares que opera em uma base neutra em carbono. A aeronave bioelétrica híbrida (BEHA) usará uma combinação de motores elétricos e turbogerador movido a biocombustível para transportar 18 passageiros ou cinco toneladas de carga em um alcance de 1.150 milhas. A empresa quer começar a voar até 2026 e ter 300 aeronaves produzidas até 2030.

O conceito trará o voo neutro em carbono para o mercado regional (Imagem: Faradair)

Uma aeronave híbrida elétrica construída no Reino Unido


Já faz algum tempo que o Reino Unido construiu uma aeronave civil de sucesso, apesar de décadas de experiência aeroespacial no país. A nação que nos trouxe o Visconde Vickers e liderou a era do jato com o De Haviland Comet encontrou sua indústria aeroespacial subsumida em conglomerados europeus, com o último bastião da manufatura local representado pelo minúsculo Britten-Norman Islander. E mesmo isso é tecnicamente construído na Romênia.

Mas uma empresa está se preparando para mudar tudo isso, com o objetivo de nos trazer as aeronaves regionais do futuro. Faradair é uma startup do Reino Unido, operando a partir do icônico Aeródromo de Duxford, que abriga o Museu Imperial da Guerra. Ele está trabalhando em planos para uma aeronave híbrida bioelétrica de 18 lugares, ou BEHA, com um design bastante incomum.

O projeto de asa fechada reduz as ineficiências causadas por vórtices nas pontas das asas (Imagem: Faradair)
Chefiado pelo fundador e CEO Neil Cloughley, o Faradair M1H emprega um projeto de asa tripla fechada, onde não há pontas de asa perceptíveis. Este tipo de projeto foi mostrado no passado para eliminar os efeitos inúteis dos vórtices nas pontas das asas, da mesma forma que os winglets modernos são projetados para fazer.

Será movido por motores elétricos e um turbogerador de biocombustível (Imagem: Faradair)
Mas não é apenas a aparência incomum do Faradair M1H que está definido para abrir novos caminhos. O avião usará motores elétricos para facilitar a decolagem e o pouso, a parte do voo onde a maior parte do combustível é consumida. Uma vez em cruzeiro, o turbogerador movido a biocombustível entrará em ação, mantendo a velocidade e altitude da aeronave, ao mesmo tempo em que recarrega os motores antes do pouso. Painéis solares fotovoltaicos auxiliarão na recarga do motor elétrico.

O resultado final é uma aeronave que decola e pousa de forma eficiente e silenciosa. Suas operações gerais serão neutras em carbono e, por meio do uso de materiais compostos leves, será capaz de voar a um alcance de 1.150 milhas.

A construção leve proporcionará um alcance de mais de 1.000 milhas (Imagem: Faradair)

300 aviões em 2030


Faradair se uniu a um forte consórcio de especialistas da indústria para entregar o M1H. Os parceiros do projeto incluem Honeywell, magniX, Cambridge Consultants, Nova Systems, IWM Duxford, Gonville & Caius College, VWV e Prodrive. Notavelmente, a Honeywell irá colaborar na unidade turbogeradora para alimentar o BEHA.

Com a equipe posicionada, Faradair tem como meta uma meta de produção de 300 unidades até 2030. Destas, 150 serão construídas em uma configuração de combate a incêndios, enquanto 75 apresentarão tecnologia de 'mudança rápida' para alternar rapidamente entre as operações de passageiros e carga. 50 serão cargueiros puros e 25 serão implantados em patrulhas de fronteira e de pesca.

A empresa tem como meta 300 aeronaves até 2030 (Imagem: Faradair)
O benefício do BEHA para operações de carga não pode ser subestimado. Será capaz de decolar e pousar em pistas muito curtas. Graças aos seus motores elétricos silenciosos, ele será adequado para uso em operações de carga durante a noite, onde a atividade do avião é geralmente limitada.

A empresa diz que sua variante de troca rápida será capaz de mudar da configuração de passageiro para carga em menos de 15 minutos. Portanto, ele não apenas pode servir às comunidades mais remotas de uma forma neutra em carbono, mas seus operadores também poderão fazer uso dele 24 horas por dia, 7 dias por semana.

25 aeronaves serão construídas especificamente para operações de patrulha de fronteira (Imagem: Faradair)
A Faradair disse que a empresa está atualmente construindo sua equipe e se preparando para inaugurar suas instalações de prototipagem até o final do ano. “Esperamos ter a otimização do projeto do conceito BEHA concluída até o verão, quando iniciaremos a fase de desenvolvimento da engenharia estrutural nos próximos dois anos. Nossa ambição ainda é fazer o primeiro voo até o final de 2024 e totalmente certificado até o final de 2026.”

Embora seja improvável que o BEHA desafie os principais criadores de planos pela supremacia, pode ser um trocador de jogos em nichos de mercado. Faradair não pretende vender seus aviões; em vez disso, ela planeja vender seus serviços, em regime de locação com ou sem tripulação, em uma tentativa de provar o conceito de aeronave híbrida movida a eletricidade para o mundo.