domingo, 5 de setembro de 2010

Dois aviões se chocam durante corrida aérea e duas pessoas morrem

Pai, que morreu junto com o filho na colisão aérea, era piloto aposentado da aviação comercial

Duas pessoas morreram após uma colisão entre dois aviões de pequeno porte, durante a corrida aérea 'Merlin Trophy' sobre a Ilha de Wight, localizada ao sul de Southampton, na costa sul da Inglaterra, neste sábado (4).

Cada avião levava dois tripulantes. Na colisão, um dos aviões conseguiu manter a rota e pousar no aeroporto de Bembridge, mas o outro caiu.

Os pedaços do avião ficaram espalhados sobre uma vasta área (foto acima).

Michael Willis, 73 anos, e seu filho James Willis, 42, morreram na queda da aeronave em que estavam, um Mooney M20B. Michael era o piloto e James o navegador.

Um porta-voz da Polícia de Hampshire disse: "As famílias destes dois homens foram informados e estão recebendo apoio de agentes de polícia de Hampshire".

Na outra aeronave, o Van's RV-4, prefixo G-MARX, que conseguiu pousar (fotos acima), estavam dois homens, um de 55 e outro de 32 anos. O porta-voz da polícia disse que eles foram levados para um hospital na ilha após sofrerem pequenos ferimentos.

Os aviões acidentados estavam entre as 19 aeronaves que participam das corridas 'Merlin Trophy', precursora da corrida principal que seria disputada hoje a anual 'Schneider Trophy', que foi cancelada.

Fontes: Diário Online / Daily Mail / ASN - Fotos: iwgazette.co.uk / Daily Mail

Carro explode em frente ao portão de desembarque do Terminal 2 do Tom Jobim

Um automóvel Vectra de cor prata, placa LOC 4614, explodiu, na tarde deste domingo, em frente ao portão de desembarque de passageiros do terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Ninguém se feriu. O incêndio ocorreu perto da área destinada à parada de carros oficiais. Porém, no momento da explosão, só taxistas e operadores das empresas de taxi estavam próximos da pista.

Segundo funcionários da Infraero, não estava programada a chegada de nenhuma autoridade ao local nessa tarde. Os proprietários do veículo ainda não registraram a ocorrência na 37ª DP (Ilha do Governador). O carro explodiu por volta das 14h35m e bombeiros da Brigada do Aeroporto e do Grupamento Operacional para Tecnologias Avançadas, da Ilha do Governador, trabalharam duro para apagar as chamas. Segundo os bombeiros, um vazamento de gás devido a um defeito na válvula do cilindro de GNV pode ter causado o incidente.

Fonte: Marcelo Dutra (O Globo) - Foto: Fabio Rossi (O Globo)

Queda misteriosa de barra de ferro intriga moradores de rua no Rio

Objeto que teria caído do céu foi encontrado em Laranjeiras.

Aeronáutica diz que bairro é rota de aviões.


A queda misteriosa de uma barra de ferro intriga os moradores da pacata Rua Ribeiro de Almeida, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Como o bairro é rota de aviões, alguns pedestres acreditam que a peça pode ter caído de alguma aeronave. No entanto, a Aeronáutica já adiantou que não há registros de queda de peças de aviões nos últimos dias.

A peça foi encontrada na rua, na última quinta-feira (4). Segundo testemunhas, eram seis da tarde quando o objeto caiu do céu, bateu numa árvore e parou num canteiro. O objeto pesa dez quilos e de acordo com os moradores, estava quente quando caiu. Ninguém se feriu com a queda do objeto.

"Vamos investigar para saber o que aconteceu e como foi. A rua é cheia de crianças, se a barra cai em cinco meninos, mata os cinco", contou um morador.

O canteiro de concreto ficou rachado. Um morador que trabalha na Petrobras levou a barra para análise e descobriu que o objeto é de ferro fundido, usado em máquinas pesadas.

"A gente está fazendo uma análise. Vamos ter a comprovação melhor quando fizermos a análise química, que deve sair na próxima semana", disse Pedro Altoe.

Fonte: RJTV

Escassez de engenheiros aeronáuticos estimula disputa feroz entre empresas

O engenheiro aeronáutico é um profissional raro no Brasil, como um metal nobre, e vem sendo cada vez mais disputado no mercado não somente pelas empresas do setor. Nas poucas faculdades formadoras dessa nata acadêmica, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e a Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), o assédio a esses cérebros feito pela iniciativa privada, especialmente bancos, já começa no terceiro ano. Ou seja, antes mesmo de o aluno fazer o estágio obrigatório que ocorre a partir do quarto e do quinto anos, ele já é abordado com ofertas de programas de estágio extremamente sedutores e com salários iniciais superiores aos R$ 5 mil praticados pela indústria aeronáutica, que já estão acima da média para o engenheiro iniciante.

O coordenador do curso de engenharia aeronáutica da USP São Carlos, Fernando Martini Catalano, revela que a procura pelas cabeças da universidade do interior paulista é tão grande que a instituição — que forma apenas 40 engenheiros aeronáuticos por ano — procurou alternativas para que os estudantes não abandonem a aeronáutica no meio do caminho, seduzidos pelo canto dos bancos ou de empresas de vários setores, como petróleo e até mesmo parque de diversões. “Buscamos exigir o estágio do quarto e do quinto anos nas áreas de formação, senão os alunos acabam indo muito cedo para bancos ou outras empresas”, diz ele, acrescentando que a universidade também estimula o desenvolvimento de projetos de iniciação científica, que acabam dando uma exposição maior para o Brasil no exterior.

Existe realmente um deficit no mercado desse profissional, pois é possível contar nos dedos o total de faculdades com essa cadeira. “Até gostaríamos de aumentar o número de vagas, mas não há professores suficientes para dar as aulas, uma vez que eles também são disputados”, afirma Catalano. “Temos uma cadeira vaga há mais de quatro anos.”

O professor de certificação aeronáutica e manutenção aeronáutica da USP São Carlos, James Rojas Watehouse, é taxativo: “Quem dá aula, o faz por vocação e não pelo salário”. Dono de uma empresa ligada ao setor aeronáutico, ele oferece estágio para alguns de seus alunos. Mas reconhece a dificuldade em concorrer com os salários do mercado financeiro.

Sonho de infância

A grande procura pelos estudantes de engenharia aeronáutica não é de hoje. “Muitos de nossos alunos estão hoje trabalhando em bancos”, informa o vice-reitor do ITA, Fernando Toshinori Sakane. “Há uma procura grande porque o que os bancos procuram é cérebro. E eu acho que o iteano tem os conhecimentos de matemática, raciocínio lógico que interessam aos bancos”, afirma. Ele lembra que algo entre 6 mil e 6,5 mil candidatos disputam anualmente as 130 vagas, das quais 80 são destinadas aos alunos civis, disponíveis a cada ano. O instituto tem planos de dobrar o número de vagas nos próximos cinco anos, mas ainda depende de o projeto ser incluído no Orçamento da União.

Um bom exemplo do assédio do mercado financeiro é Conrado Engel, presidente da filial brasileira do gigante HSBC, maior banco do mundo. Nascido em Concórdia, Santa Catarina, ele saiu cedo de casa para estudar em período integral no disputadíssimo ITA. Ao se formar, em 1980, Conrado se deu ao luxo de poder escolher onde queria trabalhar. Com proposta da Embraer, seu sonho de infância e hoje uma das maiores fabricantes mundiais de jatos comerciais regionais, ele apostou as fichas no Citibank. “Podia ter ido para a Embraer. Fiquei impressionado com o programa de recrutamento que o banco montou no ITA para ‘vender’ a carreira financeira aos novos engenheiros”, relata.

A estudante da USP São Carlos Carolina Lima do Nascimento, 23 anos, que está no quarto ano do curso de engenharia aeronáutica, começa agora a escolher onde fará estágio. Ela diz que prefere seguir a carreira acadêmica e fazer mestrado. “Realmente, há um grande número de amigos meus que estão interessados em estágios oferecidos pelo setor financeiro”, diz. Muitos comentam que o que mais atrai os estudantes é o salário inicial para o recém-formado. “Eu pretendo ficar na área aeronáutica porque é o que eu gosto. Contudo, se não houver emprego, vou para a área financeira ou para outra oportunidade que aparecer”, afirma.

O economista-chefe do Banco alemão WestLB, Roberto Padovani, comenta que é grande o número de engenheiros no mercado financeiro. “Nas últimas décadas, o país não cresceu e muitos engenheiros não tinham onde trabalhar. Isso reflete bem o retrato da economia atual, pois o país voltou a crescer e essa mão de obra começa a ficar escassa. Todos os tipos de profissões atravessam um momento positivo, de ganho salarial. O nível de desemprego nunca esteve tão baixo”, afirma.

Craques na sofisticação

Para o economista Felipe França, do Banco ABC Brasil, o engenheiro tem uma boa formação de matemática e os bancos buscam esse tipo de profissional para desenvolver produtos mais sofisticados, como os derivativos. “Além disso, eles avaliam carteiras de investimentos com bastante rapidez”, diz. Estudante de mestrado em economia e finanças do Instituto Insper, Felipe conta que mais da metade dos alunos de sua sala são engenheiros.

Fonte: Rosana Hessel (Correio Braziliense)

Em busca da mala perdida

Repórter teve bagagem extraviada três vezes no mesmo ano

A primeira mala extraviada a gente nunca esquece. É a companhia aérea que esquece por você. No meu caso, foram três vezes a mesma bagagem, coincidentemente, ou não, em viagens a trabalho a Los Angeles, todas neste ano. Acho que da última vez aprendi e não vou despachá-las mais em voos para o Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX). Mas as empresas aéreas deveriam ser menos "malas" com a fiscalização da bagagem de seus clientes e cuidar melhor delas.

A primeira vez dói...

Depois de ter trabalhado durante todo um domingo, peguei um voo da American Airlines com destino a LA. Imagine chegar ao aeroporto de Los Angeles após mais de 16 horas de viagem, com conexão em Miami, e descobrir que a sua mala não chegou com você. Perdi mais de uma hora no balcão de reclamações da empresa e também perdi o almoço com os demais jornalistas com os quais fui cobrir o lançamento de uma série de televisão.

Coisa de cinema: chegar ao hotel, tomar um banho e... vestir a mesma roupa para sair correndo para a première do seriado. Como foi a primeira vez, o desespero era grande, pois eu ainda tinha uma semana de nevasca para enfrentar em Nova York depois. Felizmente, a mala foi entregue à noite no hotel, e não morri de frio.

Com que roupa eu vou?

Da segunda vez, já fui esperando o pior. Mas, quando peguei minha mala no LAX, respirei aliviado. Porém, esqueci que havia o voo de volta, com conexão em Atlanta e destino final em Brasília. Chegando à capital brasileira, surpresa desagradável: nem sinal da minha bagagem. Demorei uma hora para preencher um formulário amarelo descrevendo a minha mala, e a Delta demorou três dias para me devolvê-la no hotel.

Gastei mais de R$ 100 em roupas, para não ter que ir nu a um congresso da Unesco. Liguei para o seguro de viagem que eu havia contratado, mas eles explicaram que só cobriam gastos no exterior. E ficou por isso mesmo...

Que a justiça seja feita

Na terceira vez, imaginava, resignado, que minha mala poderia ser extraviada. Um voo da Taca com conexão em Lima, no Peru, e outro da American Airlines para LA, operado pela LAN - não tinha como dar certo. Quando cheguei ao LAX, e disseram que minha mala não chegara, quase puxei aquele cartaz: "eu já sabia". O que eu não sabia é que só a veria de novo naquele mesmo aeroporto, no voo de volta. Até lá, foram cinco dias de muita enrolação e pouca informação.

Escolado, levei duas mudas de roupa na mochila, comprei outras duas, além de artigos de higiene pessoal. Mas os responsáveis só ressarciriam gastos até US$ 70. O resto estou tentando reaver na Justiça para tentar compensar, em parte, o tempo perdido, o desgaste e o constrangimento por que passei ao sair de um hotel cinco estrelas com dois sacos plásticos de roupas sujas nos braços.

Fonte: Lauro Neto (Boa Viagem/O Globo)

Só em SP, aéreas falidas respondem a 7,7 mil processos trabalhistas

Balanço de ações contra Transbrasil, Vasp e Varig foi feito a pedido do G1.

'Já perdi a esperança', diz ex-aeronauta que ainda espera por direitos.


Aviões da Vasp se deterioram no Aeroporto de Congonhas em meio à disputa judicial

Ex-funcionários das companhias aéreas falidas Transbrasil, Vasp e Varig já esperam há mais de dez anos para reaver seus direitos na Justiça. Ao todo, somente no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região, que compreende a região metropolitana de São Paulo e litoral, são 7,7 mil processos trabalhistas contra as três empresas.

A pedido do G1, o TRT-2 fez um levantamento sobre a quantidade de ações em andamento contra cada companhia: são 4,3 mil ações contra Vasp, 1,8 mil contra a Varig e 1,6 mil contra a Transbrasil. Cada ação pode ter mais de um beneficiário. O TRT-2 representa 25% do movimento da Justiça trabalhista no país, segundo o tribunal.

A decretação de falência mais recente foi a da Varig, no último dia 20 de agosto. A empresa passava por dificuldades desde antes de vender parte de seu negócio para a Gol em 2007, em meio a um processo de recuperação judicial. Trabalhadores e acionistas ainda tentam reverter a falência, pois alegam que o administrador judicial não poderia fazer o pedido.

A falência da Vasp foi decretada em 2008. A Transbrasil foi a primeira das três a falir, em 2002.

De acordo com o desembargador-presidente do TRT de São Paulo, Décio Sebastião Daidone, a demora para que os trabalhadores recebam se deve à complexidade dos processos de falência que estão em andamento. "Em falência precisa ter paciência. Em qualquer situação, a pessoa paga quando quer e quando tem dinheiro para fazer. Uma vez que a empresa faliu significa que não teve condições de saldar seus credores por diversas razões. (...) Os primeiros que devem ser atendidos são créditos dos trabalhadores, que são de natureza alimentar."

Paciência é algo que o ex-comissário de voo da Varig Edgard Augusti, de 49 anos, diz não ter mais. Ele trabalhou na empresa por 20 anos e saiu no ano 2000, oito anos antes da decretação da falência. "Não recebi nem o último salário, férias, 13º", contou ele ao G1. Ele entrou com ação na Justiça em 2003 e até hoje não recebeu nada. Segundo seu advogado, ele teria a receber R$ 420 mil da empresa.

O ex-comissário Edgard Augusti diz que já desistiu de receber seu dinheiro: 'No começo eu me senti lesado, senti pena de mim mesmo. Hoje, sinceramente, não penso mais nisso.'

"No começo eu me senti lesado, senti pena de mim mesmo. Hoje, sinceramente, não penso mais nisso. A gente fica esperando e o dinheiro não vem. Tem gente que para a vida esperando. Eu prefiro correr atrás do que perdi. Já perdi a esperança. Tenho amigos que morreram e não receberam. Desencanei geral. Se for para receber, que venha para minha velhice", disse Edgar.

O ex-comissário diz que, na época, seu casamento acabou porque ele ficou dois anos desempregado. "Ela continuou trabalhando e eu, cuidando da casa. Ela não aguentou". Ele acabou mudando de ramo e virou vendedor de joalheria. "Meu salário de vendedor é bem melhor. Me dei bem. Adquiri outra profissão. Comecei ganhando o mínimo, depois deslanchei."

O mesmo não aconteceu com a ex-comissária Iraildes dos Reis Costa, 58 anos, que também trabalhou na Vasp. "Foi horrível, não consegui me recuperar até hoje. (...) É difícil encontrar emprego depois dos 40, então aproveitei pra cuidar da minha mãe que estava doente, mas me endividei completamente", diz Iraildes que, de acordo com seu advogado, deveria receber em torno de R$ 240 mil.

Laudecy Devegili, de 54 anos, trabalhou por nove anos como supervisora de reembolso na Transbrasil e entrou com ação em 2001. Desde então espera para receber uma quantia estimada em R$ 80 mil. "A gente sabia o que estava acontecendo, ficamos muito tempo sem receber salário, não forneciam mais vale-transporte e até mesmo o plano de saúde foi cancelado sem o nosso conhecimento. Ninguém estava mais disposto a trabalhar de graça, e sem que tivéssemos sequer uma satisfação por parte da empresa."

Vera Lucia Limberger, 53 anos, trabalhou na Varig por 23. Se aposentou, mas continuou trabalhando. Saiu da empresa em 2006 e entrou com processo judicial em seguida. O advogado estima que ela tenha direito a R$ 187 mil. "Eu continuava voando, amava minha profissão e acho que ainda podia voar mais alguns anos e tinha condições pra isso", lembra a ex-comissária.

A ex-comissária Rúbia Moreira Adamecz, 56 anos, trabalhou 19 anos na Vasp e também já havia se aposentado quando foi demitida. Após sair da empresa em 2000, Rúbia entrou com uma ação na Justiça e espera até hoje receber a quantia que diz ser em torno de R$ 500 mil.

"A Vasp era uma família mesmo, a gente vestia o uniforme com uma raça e um orgulho que você não faz idéia", diz Rúbia. Depois de sair da Vasp, ela procurou cursos para mudar de área. Hoje, a ex-comissária trabalha com artesanato e critica os aeronautas que não procuram outro caminho profissional. "O que eu vejo de colegas desesperados... Sei de pessoas que estão numa situação lamentável e o que as companhias querem é carinha nova, jovem, é complicado."

De modo geral, de acordo com especialistas consultados pelo G1, a maioria dos funcionários pede os direitos básicos, como aviso prévio, férias, 13º salário e fundo de garantia. No entanto, os aeronautas não são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Há uma lei própria, a lei do aeronauta, que prevê direitos ampliados, como horas de voo, tempo de aeronave no solo e adicional de periculosidade.

O desembargador Décio Sebastião Daidone informou que a maioria dos trabalhadores que entrou com ações após a decretação das falências das companhias aéreas ainda não recebeu seus direitos.

Carlos Duque Estrada, advogado trabalhista especialista na área de aviação, conta que há muitos ex-funcionários de companhias aéreas falidas que têm dificuldades para se manter. "A maioria na geração de hoje, quando vai ser comissária, já tem curso superior. Na época, o pessoal não fazia isso. Passa de determinada idade, o mercado rejeita. Quando foram demitidos, perderam muita coisa e muitos passam dificuldades por não ter conseguido outro emprego. Isso gerou um problema social gravíssimo."

Duque Estrada diz que as primeiras ações contra as três companhias aéreas foram protocoladas ainda no começo da década de 90, mas que a maioria dos processos entrou na Justiça perto do ano 2000.

Avião da Vasp no Aeroporto de Congonhas

Vasp

Também especializado em ações trabalhistas na área do direito aeronáutico, Ricardo Jubilut avalia que a situação dos trabalhadores da Vasp é a que está mais próxima de um "final feliz". "Houve uma ação do Ministério Público do Trabalho e nessa ação foram penhorados bem pessoais do Canhedo (Wagner Canhedo, um dos principais acionistas da Vasp). Houve ganho de causa e trabalhadores ficaram com uma fazenda como pagamento. Existe luz no fim do túnel para os ex-empregados da Vasp", diz ele.

Para concentrar todas as ações contra a Vasp, o TRT de São Paulo criou uma vara específica para os processos contra a empresa, apelidada de Vara Vasp. De acordo com o tribunal, há ações trabalhista contra a Vasp também no Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco e Maceió. Nesses estados, os empregados também optaram por prosseguir contra o grupo econômico Canhedo de Azevedo, já que a lei diz que o empregador pode ser responsabilizado.

O G1 procurou Wagner Canhedo. Por meio de sua assessoria de imprensa, ele afirmou que "ainda não é o momento de falar sobre esse assunto". A fazenda de Canhedo é estimada em R$ 615 milhões. Pertence à Agropecuária Vale do Araguaia, de Goiás, ligada ao Grupo Canhedo, que também é dono da empresa de ônibus Viplan, em Brasília.

De acordo com o desembargador do TRT de São Paulo, Décio Sebastião Daidone, foi realizado um leilão da fazenda, mas ninguém deu lance. Segundo ele, há interesse de grupos econômicos, mas como o Grupo Canhedo havia protocolado recursos, os interessados podem ter ficado "com medo". "As perspectivas são boas. Estamos aguardando a finalização do processo (julgamento dos recursos) para realizar um novo leilão."

"A partir do momento que conseguirmos leiloar o imóvel, todo o dinheiro será dividido proporcionalmente entre os trabalhadores com ações (na Vara Vasp).

Evidentemente será um trabalho grande. Mas está mais próximo do que se imagina, não podem desanimar."

O administrador judicial da Vasp está atualmente apurando o valor dos bens e das dívidas da Vasp. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, é possível ver aviões que se deterioram no hangar que foi da Vasp e hoje pertence à Infraero. O G1 apurou que já ocorreram tentativas de vender as aeronaves, mas não houve interesse de compradores. Outros leilões devem ser realizados, mas não há previsão de data.

Transbrasil

Para o advogado Carlos Duque Estrada, 99% dos trabalhadores da Transbrasil ainda não receberam nada.

A esperança dos ex-trabalhadores da empresa, na avaliação do advogado, é atacar o espólio (patrimônio que será dividido entre familiares) do acionista majoritário, Omar Fontana, o falecido fundador da Transbrasil. "Estamos atacando o espólio. Nossa esperança é via espólio. Esses trabalhadores têm o direito de receber e ações trabalhistas têm preferência sobre tudo."

Outra esperança no caso da Transbrasil, aponta o trabalhista Jubilut, é uma decisão da Justiça paulista em relação à fornecedora multinacional General Eletric (GE), que fazia leasing de aeronaves e fornecia equipamentos.

A decisão diz que a nota promissória apresentada pela GE para pedir a falência já havia sido paga. Por conta disso, a GE foi condenada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar a Transbrasil em US$ 42 milhões, o dobro do valor da promissória. "Neste caso pode-se partir para cima disso para tentar receber alguma coisa”, avalia Jubilut.

Além da multa, GE também foi condenada a indenizar a Transbrasil a pagar os valores referentes aos prejuízos que a empresa teve com a falência. A GE já recorreu da decisão com recurso ao próprio tribunal.

De acordo com Cristiano Zanin Martins, um dos advogados da Transbrasil, mesmo que se confirme a decisão, a falência não será revertida. "Pelo tempo transcorrido, não há como reverter a situação. Mas a falência se deve a um ato ilegal. (...) Se hoje se tem dívida trabalhista é por conta de uma ação indevida."

A assessoria de imprensa da GE informou que apenas uma pequena parte da nota promissória havia sido paga pela Transbrasil. Antes de pedir a falência, a empresa informa ter tentado negociar, mas não houve sucesso. Informou ainda que esse é apenas um dos processos envolvendo a Transbrasil e a GE. Mais de 10 ações na Justiça dão vitória à GE, disse a assessoria.

O advogado Antônio Tavares Paes Júnior, que representa a GE, diz que várias decisões já reconheceram que as promissórias não foram pagas. "O valor devido pela Transbrasil e jamais pago, era de US$21 milhões com relação às notas promissórias. A decisão da ação declaratória, que ainda não é final, fixou o pagamento em o dobro do valor devido pela Transbrasil, US$ 42 milhões. Quanto a outra indenização eventual, estas terão valor de zero, pois na época em que a Transbrasil teve sua falência decretada, já estava falida de fato há muito tempo, ou seja, não há o que indenizar. Indenizar uma empresa falida por ter tido sua falência decretada?"

O TRT de São Paulo informou que as ações contra a Transbrasil e a Varig, diferentemente da Vasp, estão divididas entre as 90 varas trabalhistas.

Varig

As ações trabalhistas contra a Varig aguardam a confirmação do decreto da falência. Trabalhadores e acionistas questionam a falência sob a alegação de que o administrador judicial não podia pedir a falência. Procurado pelo G1, o administrador não quis conversar com a reportagem.

Muitos juízes divergem sobre se a Gol deve herdar as dívidas trabalhistas da Varig, já que comprou o lado mais lucrativo da companhia. "Alguns juízes acham que a Gol deveria herdar as dívidas, outros acham que não. Isso vai caminhar no sentido de haver jurisprudência vinculante. Processos têm muitas possibilidades, depende de cada procedimento", aponta o desembargador Décio Daidone.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já entendeu que não há sucessão de dívidas na compra de empresas em recuperação judicial, mas a decisão não é vinculante.

"Das três empresas falidas, a Varig é a situação mais difícil do ponto de vista do trabalhador por conta da decisão do Supremo", opina o advogado Duque Estrada.

O trabalhista Jubilut, porém, diz que ainda acredita que a Gol possa ser responsabilizada. "Pode-se questionar a Variglog, que hoje é da Gol, mas não precisa ser necessariamente sucessão de dívida. Mas se confirmada a falência é o pior cenário."

O advogado Otávio Bezerra Neves, que defende a Associação dos Pilotos da Varig, afirma que "o problema da decretação de falência” é que isso altera toda a distribuição de créditos que possam vir a ser arrecadados. Ele explicou que, se a Varig continuar em recuperação, o credor com preferência para receber créditos é o Aerus, fundo de previdência dos trabalhadores.

A Varig tem uma ação na Justiça, que está no Supremo Tribunal Federal, que cobra da União cerca de R$ 4 bilhões (valor estimado pelo Tribunal de Justiça do Rio) por perdas com o congelamento de tarifas nos anos 80 e 90.

Os trabalhadores têm esperança de receber esse dinheiro por meio do Aerus. Caso a falência seja confirmada, será iniciado um processo de levantamento de ativos e passivos. Os trabalhadores terão preferência, mas somente receberão até 150 salários mínimos (quase R$ 80 mil). O problema é que muitos trabalhadores têm muito mais do que isso para receber.

Confira fotos de aviões da Vasp no Aeroporto de Congonhas

Fonte: Mariana Oliveira/G1 - Fotos: Daigo Oliva/G1

India testa míssil supersônico

A Índia testou com sucesso neste domingo um míssil de cruzeiro supersônico BrahMos, projetado em conjunto com a Rússia, anunciou o ministério da Defesa indiano.

O míssil foi lançado de uma plataforma móvel instalada 200 quilômetros ao nordeste de Bhubaneswar, a capital do estado de Orissa, afirmou S.P. Dash, diretor de testes de longo alcance.

O BrahMos, um míssil de oito metros de comprimento e três toneladas de peso, foi concebido para transportar uma carga convencional de 300 quilos. O alcance é de 290 km.

O projétil pode ser disparado a partir da terra, avião, navio ou submarino.

Índia e Rússia esperam produzir o BrahMos em larga escala para exportação.

Veja o vídeo:

Fonte: AFP - Fotos: PTI / DRDO

Avião cai em show aéreo e mata 1 pessoa na Alemanha

Um piloto do avião de pequeno porte de Havilland DH.82 Tiger Moth, prefixo D-EBKT, perdeu o controle da aeronave enquanto decolava para um show aéreo no sul da Alemanha e caiu sobre um grupo de espectadores hoje (5), deixando uma pessoa morta e 20 feridos, disse a polícia.

O acidente ocorreu no campo de Lilinghof, cerca de 30 quilômetros ao norte de Nuremberg, disse um porta-voz. Não há detalhes disponíveis sobre a severidade dos ferimentos.

O porta-voz, que não forneceu seu nome, disse que ainda não se sabe a razão pela qual o piloto do biplano perdeu controle. As informações são da Associated Press.

Fontes: AP via Agência Estado / ASN - Fotos: dpa / Guenter Meier (AFP)

Pássaro atinge avião da TAM que seguia para o Rio e obriga piloto a retornar para João Pessoa

Um Airbus A320-200 da TAM que seguia em direção ao Rio de Janeiro teve de retornar ao Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em João Pessoa, após 20 minutos de voo, na madrugada deste domingo (4).

Em nota, a companhia disse que a aeronave foi atiginda por um pássaro durante a decolagem, ocorrida por volta das 4h30m. Segundo a Infraero, o comandante do voo JJ 3393 informou à torre que o avião apresentava "problemas técnicos".

A aeronave passou por manutenção no aeroporto paraibano. De acordo com a TAM, os 164 passageiros que estavam no avião foram transferidos para um outro voo e seguiram para o Rio por volta das 7h11m. O avião chegou ao destino final, no Galeão, às 10h11m.

Na sexta-feira, um Airbus 320 da TAM abortou a decolagem no aeroporto de Londrina, e assustou passageiros. O avião estava na pista, chegou a pegar velocidade, mas freou bruscamente, segundo relatos de alguns dos 75 passageiros. Em nota, a TAM disse que o voo JJ3330 (Londrina/Curitiba/Guarulhos) "precisou interromper a decolagem devido à necessidade de manutenção não programada".

Fontes: O Globo / CBN

Avião que caiu em Dubai tinha fumaça no cockpit

Pilotos de um avião de carga da UPS tiveram problemas com o rádio e fumaça no cockpit, enquanto lutavam para manter altitude antes da queda no deserto na região de Dubai na semana passada, disseram investigadores hoje. A causa do acidente da sexta-feira continua sendo investigada. A Autoridade de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos (GCAA, na sigla em inglês) disse em um relatório que a tripulação do avião estava tentando retornar para o aeroporto principal de Dubai quando a aeronave caiu. Os dois tripulantes morreram.

Com apenas 20 minutos de voo, os controladores de tráfego aéreo em Dubai receberam a mensagem do Barein, no Golfo Pérsico, dizendo que o avião estava retornando, citando fumaça no cockpit. A aeronave estava "incapaz de manter altitude".

O diretor geral da GCAA, Saif al-Suwaidi, disse para a Associated Press que "o piloto não poderia mudar a frequência do rádio. Então, a solução era depender de mensagens do Barein para Dubai". Na hora de pousar, o avião "estava muito alto e muito rápido" e não pode manter o ângulo correto de aterrissagem. O avião passou direto pelo aeroporto, fez uma manobra em direção ao deserto, perdeu altitude e desapareceu do radar, caindo 50 minutos depois da decolagem. O avião ia em direção à Alemanha. Al-Suwaidi descartou uma ação terrorista.

O Comitê de Segurança do Transporte dos Estados Unidos chega hoje à noite para ajudar na investigação.

A UPS identificou a tripulação: capitão Doug Lampe, do Kentucky, e o primeiro oficial Matthew Bell, da Flórida. As informações são da Associated Press.

Fonte: AP via Agência Estado - Foto: Reprodução

sábado, 4 de setembro de 2010

Helicóptero com escolta do presidente colombiano sofre acidente

Aeronave fez pouso forçado em escolar militar de Bogotá.

Os 14 ocupantes sobreviveram ao impacto do Black Hawk com o solo.

O helicóptero UH-60 Black Hawk, prefixo EJC2179, que transportava homens da escolta do presidente colombiano Juan Manuel Santos em deslocamento a Mosquera, no centro da Colômbia, teve uma falha mecânica e fez um pouso de emergência numa escola militar em Bogotá neste sábado (4).

Havia 14 militares que trabalham na segurança do mandatário na aeronave. Apenas um ficou ferido com maior gravidade, ao quebrar a clavícula. Os outros tiveram ferimentos leves ou saíram ilesos. Santos fez um pronunciamento em que atribuiu ao piloto ter evitado uma tragédia maior por meio de manobra de emergência bem executada. Segundo o jornal local 'El Tiempo', o helicóptero militar apresentou uma súbita perda de potência no rotor que garante sua sustentação no ar.

Fontes: G1 (com agências) / El Tiempo - Fotos: Reuters / AP

Fusão de aéreas no Brasil forma barreira para companhias estrangeiras fora da América Latina

Latam responderá por 6% do transporte aéreo mundial

A fusão da companhia aérea brasileira TAM com a chilena LAN em agosto tem como objetivo o fortalecimento do setor para a formação de uma barreira à entrada das empresas estrangeiras, que estão fora da América Latina, no país, segundo Marcos Morita, mestre em administração da Universidade Mackenzie e especialista em fusões e aquisições.

- Existe um caráter regional, que pode competir com as outras [companhias], que estão se unindo com as gigantes europeias. Essa aliança visa o mercado estrangeiro para criar uma barreira de entrada formando um conglomerado semelhante ao Itaú e Unibanco.

O motivo é a corrida do setor aéreo internacional que neste ano já resultou em pelo menos duas grandes fusões: a da americana United Airlines que comprou a Continental Airlines por cerca de R$ 5,2 bilhões (US$ 3,17 bilhões) em ações, formando a maior companhia aérea do mundo, e a da inglesa British Airways com a Iberia.

A última grande fusão no Brasil havia ocorrido em março de 2008, quando a Gol comprou a Varig por R$ 576 milhões (US$ 320 milhões). Em seguida, a companhia americana SkyWest adquiriu 20% das ações da brasileira Trip. Em dezembro do ano passado, a TAM comprou a Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões.

A Latam Airlines Group S.A., companhia aérea nascida da fusão entre a TAM e a LAN, terá valor de mercado de aproximadamente R$ 26,1 bilhões (US$ 14,5 bilhões), e responderá por 6% do transporte aéreo mundial.

Fonte: R7

TAM defende projeto que possibilita estrangeiro ter 100% da empresa aérea

O diretor-presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse nesta quarta-feira ser favorável ao projeto que tramita no Congresso que permite que estrangeiros detenham 100% de uma empresa aérea nacional, desde que exista reciprocidade.

Hoje, estrangeiros só podem deter 20% de uma empresa aérea brasileira. De autoria do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o projeto aumenta essa participação para 49%. Porém, um parágrafo do mesmo projeto prevê que o Brasil faça acordos bilaterais que permitam, mediante reciprocidade, que a participação estrangeira chegue a 100%.

Depois de sair de reunião com a ministra Erenice Guerra (Casa Civil), Bologna afirmou a TAM é a favor e que a companhia foi chamada em audiência pública para tratar do tema. "Alguns países tratam a reciprocidade como uma maneira 'você pode abrir aqui e eu posso abrir ali'. Somos a favor da reciprocidade. É como o mercado financeiro, você pode instalar um banco estrangeiro no Brasil desde que haja um objetivo, um fundamento econômico e um decreto presidencial", disse.

No dia 13 de agosto, a TAM anunciou fusão com a chilena LAN e criou a gigante do setor Latam. A aérea brasileira espera que o processo esteja concluído num prazo de seis a nove meses. A holding deverá se tornar a 11ª no ranking mundial em passageiros, com receita de US$ 8,5 bilhões, cerca de 40 mil funcionários e 243 aeronaves.

No mês passado, Bologna afirmou que, caso o projeto de lei for aprovado, será aumentada a fatia estrangeira na empresa - sendo que 80% do capital votante da empresa será brasileiro, piso determinado pela legislação. O restante será controlado pela holding Latam.

"Caso, no curso de implementação dessa fusão, esse capital seja aumentado, a gente adaptará para a situação vigente na época. Caso isso não aconteça, iremos estruturar a operação mantendo a regra atual", afirmou na época.

Preços

Bologna disse que a tendência é que haja redução do preço das passagens pelas duas companhias, que permanecerão com seus nomes originais. Uma holding, a Lantam, coordenará o grupo de companhias aéreas. "A Latam não é uma companhia aérea. Mantêm-se as identidades [TAM e LAN]", disse.

Quanto ao programa de milhagem ainda não há definição, já que a TAM integra a Star Alliance, e a LAN da OneWorld. "Não temos uma resposta de como será o desenho porque os programas de fidelização são de cada companhia. Há o TAM Fidelidade e o LANPASS. Ao longo de dois, três anos de integração, vamos ter claramente o que significará, se ficam programas independentes, e como ficam", afirmou Bologna.

Questionado sobre o fato de o nome da holding, Latam, dar margem a brincadeiras chamando-a de "latão", Bologna disse que em espanhol a pronúncia não se assemelha a latão e que a definição do Lantam ocorreu porque prioriza o termo Latino-américa, onde a fusão da TAM e LAN será mais sentida pelos consumidores.

Fonte: Simone Iglesias (Folha.com)

Chance de morte em acidente é maior em empresas aéreas de países pobres, diz estudo

As chances de um passageiro morrer ao voar com uma companhia aérea de países emergentes, como China e Brasil, são sete vezes maiores do que em companhias de países desenvolvidos.

Ainda assim, o risco de um voo resultar em um acidente fatal em nações em desenvolvimento é de apenas um em dois milhões.

Os dados constam de um estudo do pesquisador do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts) Arnold Barnett, publicado na última edição da Transportation Science, uma publicação trimestral especializada em transportes.

Para calcular os índices, Barnett dividiu a quantidade de acidentes aéreos com mortes ocorridos em cada país com ao menos 100 milhões de habitantes ou agrupamento de países menores entre 2000 e 2007 pelo total de voos ocorridos nessas regiões.

Empresas

No estudo, foram considerados os países de onde vem as empresas aéreas cujos aviões se envolveram os acidentes e não o país onde o acidente ocorreu.

Os resultados mostram que, nas empresas do grupo dos países ricos (que engloba EUA, Canadá, Japão, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Europa Central e Ocidental), houve um acidente em que todos os passageiros morreram para cada 14 milhões de voos.

Entre as companhias aéreas países emergentes, grupo que agrega os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), Coreia do Sul e Cingapura, entre outros, onde o índice foi de um em dois milhões.

Embora a diferença em relação às companhias aéreas de nações desenvolvidas pareça expressiva, esse valor indica que, em teoria, um passageiro teria de voar uma vez por dia por 5,5 mil anos até morrer num acidente aéreo.

Nas nações pobres restantes, as chances de acidentes são de um em 800 mil.

Cerca de 200 milhões de voos foram registrados entre 2000 e 2007, dos quais aproximadamente cem resultaram em acidentes fatais.

Brasil

Na pesquisa, Barnett comparou os dados de acidentes de cada país com a média de dois grandes grupos em que foram alocados (um só com países do Primeiro Mundo e outro com as nações pobres ou em desenvolvimento).

Presente no segundo, o Brasil teve desempenho próximo à média do grupo. Dada a quantidade de voos ocorridos no país, a quantidade esperada de acidentes fatais era de 4,09. Mas foram registrados 4,73 acidentes.

O número é quebrado porque a fórmula leva em conta a porcentagem de passageiros mortos num acidente aéreo, e não o número bruto de acidentes com vítimas fatais.

Entre os Brics, só a Rússia teve desempenho proporcionalmente pior: houve 3,73 acidentes, quando se esperavam 2,02.

Já a Índia (com 0,87 acidentes contra 2,52 esperados) e a China (2,84 contra 8,35) ficaram bem acima da média do grupo.

Entre os países do Primeiro Mundo, os índices de acidentes por voo são uniformes, mas Israel e Japão, sem nenhum acidente registrado, se destacaram.

Das nações em desenvolvimento, a Nigéria, o grupo que comporta os outros países da África Subsaariana e a Indonésia têm os piores índices.

Comparados com estudos anteriores de aviação, os dados revelam que os números de acidentes aéreos com vítimas têm caído no mundo todo.

Dados de 1976 a 1986 compilados pelo próprio Barnett indicam que naquela época o índice de acidentes por voo era de 1 em 5 milhões no Primeiro Mundo e de 1 em 400 mil entre os países em desenvolvimento.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Companhias aéreas francesas pedem indenização pelos danos do vulcão

As companhias aéreas francesas pedem 51 milhões de euros ao Estado pelo prejuízo causado pela erupção do vulcão islandês em abril, que levou o cancelamento de milhares de voos ao fechar o espaço aéreo.

A quantia reivindicada será destinada ao pagamento dos voos de teste organizados para verificar os possíveis danos nos aviões provocados pela nuvem de cinzas do vulcão, indica a federação nacional da aviação mercante (FNAM).

Além disso, vai servir para pagar os voos organizados para repatriar os franceses que ficaram retidos em aeroportos estrangeiros.

No total, a FNAM calcula que as companhias aéreas perderam 200 milhões de euros durante a crise gerada pelo vulcão islandês, já que foram obrigadas a cancelar cerca de 100 mil voos, por conta do fechamento forçado do tráfego aéreo francês por vários dias.

Uma carta enviada ao ministro de Ecologia e dos Transportes francês, Jean-Louis Borloo, informava o valor da indenização que ficou estipulado em 51 milhões de euros.

Ainda não receberam nenhuma resposta por parte do Governo.

Fonte: EFE/EPA

Nasa planeja visita ao Sol com sonda que suporta 1398°C

A Nasa - a agência espacial americana - divulgou projeto no qual enviará uma espaçonave à atmosfera solar, a cerca de 6,4 milhões de km de sua superfície. A missão foi nomeada Solar Probe Plus e deve ser iniciada em agosto de 2018. Em nota em seu site, a Nasa afirma que pretende descobrir os mistérios do Sol.

Embora a espaçonave fique relativamente longe da superfície solar, ela terá cobertura composta por carbono e será resistente à radiação intensa e temperaturas acima dos 1398°C.

"As experiências selecionadas para a Solar Probe Plus foram desenvolvidas para responder a duas perguntas sobre física solar: por que a atmosfera externa solar é muito mais quente que sua superfície visível e o que propulsiona seu vento, que afeta não só a Terra, mas todo o Sistema Solar?", contou Dick Fisher, diretor da Divisão de Heliofísica da NASA, em Washington.

"Estamos lutando com essas questões por décadas, e essa missão poderá finalmente fornecer essas respostas", comemora Fisher.

Fonte: Terra - Imagem: JHU/APL

Luan Santana mostra seu jatinho em vídeo

Em vídeo postado no Twitter nesta sexta-feira (3) pela sua assessora de imprensa, o cantor aparece de calça jeans, chinelo, boné de lado e óculos escuros mostrando seu avião _que tem seu nome gravado. Luan, que estava em Blumenau, embarcou no jatinho , um Cessna Citation II, para Itu, onde fez show nesta sexta-feira à noite.



Fonte: R7

Oito rebeldes mortos por mísseis disparados por drone dos EUA no Paquistão

Oito rebeldes foram mortos neste sábado pelo disparo de um drone (avião sem piloto) americano na região tribal do noroeste do Paquistão, próximo à fronteira afegã, anunciaram autoridades de segurança.

O disparo teve como alvo um conjunto de casas da aldeia de Data Khel, no Waziristão do Norte, uma das regiões tribais próximas à fronteira com o Afeganistão considerada um bastião dos combatentes talibãs e da Al-Qaeda.

"Um drone americano disparou mísseis em uma casa utilizada por rebeldes como acampamento. Oito rebeldes foram mortos no ataque e doze ficaram feridas", disse por telefone à AFP uma autoridade de segurança em Peshawar, a maior cidade do noroeste do Paquistão.

Agentes de inteligência em Miranshah, principal cidade do Waziristão do Norte, também confirmaram o ataque e o registro de vítimas.

"Cinco militantes locais e três estrangeiros foram mortos e doze ficaram feridos" neste ataque, declarou à AFP um membro do serviço de inteligência local.

O termo "estrangeiro" utilizado pelo serviço de segurança paquistanês designa geralmente militantes provenientes de países árabes ou da Ásia Central que recebem uma formação militar no Paquistão com grupos ligados à Al-Qaeda.

Fonte: AFP

Avião sem piloto é encontrado abandonado em canavial no Interior de SP

Polícia investiga avião abandonado em canavial no interior de São Paulo

Um avião bimotor, sem origem definida, foi encontrado abandonado, na sexta-feira (3), em um canavial próximo a um motel, nas margens da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-255), em Boa Esperança do Sul, na região de Araraquara, interior de São Paulo. A polícia suspeita que a aeronave tenha feito um pouso forçado durante a madrugada. Ela foi encontrada por funcionários de uma usina durante uma ronda de rotina.

No local, há uma pista de pouso clandestina utilizada por aeronaves de uma usina da região para pulverizar os canaviais. A pista, de terra, tem cerca de 800 m. Por enquanto, ninguém sabe explicar como o avião caiu. Não havia nada e ninguém dentro dele. O tenente Saulo Runho, da Polícia Militar, disse que o piloto não foi encontrado e dentro da aeronave não havia nenhuma identificação pessoal. A origem do avião, o Piper PA-23-250, prefixo PT-CDW, está sendo investigada. "Estamos aguardando respostas da Aeronáutica. Enquanto isso, ninguém mexe no avião".

A suspeita é de que, durante o pouso, o piloto tenha batido em uma ondulação da pista e perdido o controle. Com isso, a aeronave foi parar alguns metros dentro do canavial, e ficou com uma das hélices e o trem de pouso danificado.

A aeronave, com apenas um assento, não pertence à usina, e a polícia investiga se não era usada para o transporte de drogas ou contrabando, apensar de nada ter sido encontrado dentro do bimotor.

O Comando da Aeronáutica, em São Paulo, foi notificado sobre o acidente, e o ponto onde o avião fez o pouso forçado foi preservado.

Domingos Afonso, tenente-coronel aviador do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeroviários) esteve na tarde deste sábado, junto com a Polícia Civil, no local do acidente. No entanto, de acordo com o tenente-coronel Ricardo Beltran Crespo, chefe do 4º Seripa (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), como há indícios de que o avião é ilícito, não cabe à Aeronáutica investigar o caso.

A aeronave foi levada para o aeroporto de Araraquara.

Caso semelhante

Caso semelhante foi registrado pela polícia de Bocaina, a 59 km de Araraquara, no dia 27 de maio. Um monomotor Cessna foi achado abandonado e pegando fogo dentro de uma área rural da cidade. Nenhum ocupante foi encontrado. A suspeita é de que o avião tenha caído durante pouso ou decolagem, mas ainda não se sabe se o fogo teve início após o acidente ou se foi intencional. Testemunhas teriam visto homens fugirem em um Corsa e uma Saveiro com sentido a região de Araraquara. O episódio não foi esclarecido.

Fontes: Cláudio Dias (Terra) / Hélia Ajaúro (Folha.com) - Foto: Cláudio Dias (Terra)

Aéreas populares cortam refeições para deixar passagem mais barata

Para manter preço baixo, vale diminuir os custos e investir em aeroportos do interior

A consolidação da TAM como a maior companhia aérea da América Latina, após a fusão com a chilena LAN, em agosto, vai provocar um redirecionamento nas empresas que investem em passagens de baixo custo, voltada à população que ainda usa pouco o avião para viajar, segundo especialistas ouvidos pelo R7.

Em vez de refeições, as companhias aéreas investem em petiscos, sucos e até em cardápios à parte, eo passageiro paga separadamente o lanche. O motivo é o custo do bilhete. A passagem aérea nunca esteve tão barata nos últimos oito anos, tendo passado de R$ 444,85 para R$ 269,22, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Para sustentar esse valor, vale parcelar em 60 meses, vender o bilhete no supermercado e até usar aeroportos fora das grandes metrópoles, como são as estratégias já usadas pela Azul e Webjet, segundo Marcos Morita, professor e mestre em administração pela Universidade Mackenzie.

- Essas companhias tendem a cortar todos os custos possíveis, para sustentar essa política “low cost” (custo baixo, em inglês), a exemplo da Southwest. O lanchinho é a ponta do iceberg, porque sem ele, você tem menos tempo no solo, gasta menos combustível e economiza na cadeia inteira, até com os fornecedores. Existem também os aeroportos secundários que estão à disposição para explorar.

A Webjet lançou em agosto o serviço de venda de refeições a bordo. O projeto foi implantado em cinco dos principais voos, que fazem a ligação entre São Paulo (Guarulhos) e Salvador. Os lanches incluem sanduíches, petiscos, bolos, bebidas quentes e cerveja, com preços que variam de R$ 3 a R$ 18, com pagamento em dinheiro direto com o comissário.

A Azul, que responde por 70% dos voos em Viracopos, na cidade de Campinas (a 96 km da capital), já pensa em expandir para outras regiões – como alternativa a Cumbica e Congonhas. No entanto, em relação ao corte de lanches, a empresa prefere investir em petiscos e bebidas para manter a qualidade aos passageiros, segundo Gianfranco Beting, diretor de comunicação da empresa.

- A gente não vê uma necessidade de cortes, pois a Azul já trabalha sem gordurinhas. Nossos custos estão sob controle e nós acreditamos que os nosso produtos devem manter a qualidade [...]. Preferimos investir na facilitação do pagamento para democratizar o acesso ao avião e usarmos a nossa frota nova para outras regiões do país, com um tráfego mau explorado e passagens caríssimas.

Segundo Beting, a companhia oferece três snacks diferentes aos passageiros, acompanhados por bebidas, para voos de até duas horas. Para viagens mais longas, são oferecidos cinco snacks, também acompanhados de bebidas.

Rapidez nos voos

Apesar de parecer novidade no Brasil, os voos de baixo custo já são realidade na Europa. O motivo é a possibilidade de ganhar rapidez nos voos e ainda mais espaço para poltronas, segundo Edmar Bull, presidente da Abav-SP (associação brasileira de viagens).

- É uma tendência de mercado. Muitas refeições são jogadas fora e quem quer [comer] deve pagar por aquilo que está querendo. Existem companhias aéreas que ganham produção e rapidez com as escalas nos aeroportos, porque não há necessidade de escala. Em alguns casos, os aviões precisam carregar e descarregar diversas vezes só por causa das refeições.

Edmar aponta ainda que com menos comida, a necessidade de comissários também diminuiu, o que reflete nos gastos da companhia como um todo. Neste mês, a TAM anunciou um acordo com a rede varejista Casas Bahia para a venda de passagens em até 12 vezes, com parcelas mínimas de R$ 20, nas lojas da rede. Logo depois, o Magazine Luiza sinalizou um acordo com a Azul para a venda de pacotes de viagens da Azul.

Fonte: R7

Fotos do acidente com pequeno avião no Oregon, nos EUA


Fotos: David Krough / Oregon State Police / Sky8 / Canby Fire / Katharine Cook (KGW)

Piloto sobrevive após avião cair sobre casa nos EUA

Acidente assustou dona de residência no Oregon; autoridades investigam causas

O piloto de um pequeno avião Aeronca Champion 7-AE sobreviveu à queda da aeronave sobre uma casa perto do aeroporto de Aurora, no Estado do Oregon, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (3), informou a rede de TV MSNBC.

Policiais do Condado de Marion disseram que George Bahrman, de 70 anos, sofreu apenas ferimentos leves no acidente. O piloto treinava procedimentos de aterrissagem e decolagem no aeroporto de Aurora quando seu avião saiu do curso e atingiu uma casa móvel.

A dona da residência, Sally Jones, disse que tinha saído de casa pouco antes do acidente. Ela encontrou o piloto - "consciente, mas tonto" - sentado sobre sua garagem.

- Tinha acabado de sair para ver minha cachorrinha. Ela estava bem, dormindo no sofá ao lado da casa. De repente, ouvi um barulhão. Fui jogada para longe da varanda.

De acordo com a MSNBC, a cadela de 18 anos também escapou do acidente sem ferimentos. O pequeno incêndio ocorrido logo após a queda foi rapidamente controlado pelos bombeiros do Condado.

A Administração Federal de Aviação Civil (FAA, na sigla em inglês) informou que já começou a investigar as causas do acidente.

Fontes: R7 / KGW.com

Problema em avião da Gol faz voo atrasar ao menos 11 horas

Aeronave levaria 227 passageiros para Buenos Aires às 4h30 deste sábado (4)

Um problema em um voo da Gol que sairia do aeroporto internacional em Guarulhos, na Grande São Paulo, fez com que 227 passageiros esperassem ao menos 11 horas para embarcar para Buenos Aires. O voo estava marcado para às 4h30 deste sábado (4) e, segundo a companhia, foi e remarcado para sair às 12h, por causa de uma “manutenção não programada”.

A aeronave era um Boeing 767-300ER com as cores da Varig.

Os passageiros ficaram revoltados na manhã deste sábado. Além do atraso, segundo os passageiros, a empresa os manteve na "Plataforma 14 C" do aeroporto. De acordo com o comerciante Carlos Capociama Junior, de 47 anos, os que queriam sair da área de embarque tinham que pagar para voltar. Ele espera ir com a esposa e um casal de amigos ainda nesta manhã para a capital Argentina.

Em nota, a Gol afirmou que os 227 passageiros “receberam atendimento em terra de acordo com o que estipula a Resolução 141 da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil” (Anac), serão reacomodados em dois voos que partirão às 12h00”. Até o fechamento desta matéria, a reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa para saber se o voo das 12h saiu de Guarulhos.

Ainda na nota, a Gol disse que “lamenta que medidas como eventuais alterações nos horários de voos causem desconforto aos passageiros, mas reitera que ações como essa visam garantir a segurança”.

Fonte: R7 - Atualizado em 05.09.10 às 21:52 com dados do tipo de aeronave

Falha em Airbus da TAM dá susto em passageiros durante decolagem em Londrina (PR)

O Airbus A320-232, prefixo PR-MAR (foto acima), da TAM, abortou a decolagem no aeroporto de Londrina, no Paraná, nesta sexta-feira (3), e assustou os passageiros.

O avião estava na pista, chegou a pegar velocidade, mas freou bruscamente, segundo relatos de alguns dos 75 passageiros. Em nota, a TAM disse que o voo JJ3330 (Londrina/Curitiba/Guarulhos) "precisou interromper a decolagem devido à necessidade de manutenção não programada".

- Percebi que estava com problemas, porque a aeronave pegou velocidade e abortou de uma vez - disse uma passageira

- Na hora que ele ia subir, freou e deu meia volta. Eles disseram que houve um problema técnico e que a gente ia ter que esperar - contou outra passageira.

Após apresentar problemas, a aeronave retornou para o setor de embarque e foi esvaziada. Técnicos e mecânicos examinaram o avião. A TAM disse que alguns passageiros foram reacomodados em outros voos da companhia, nesta sexta-feira. Outros receberão estadia de hotel e refeições para aguardar o voo deste sábado.

Fontes: Globonews TV / O Globo / Aviation Herald - Foto (25.08.08): Alejandro Ruiz (Airliners.net)

Incêndio em motor de avião durante aterrissagem na Grécia

Momentos de angústia foram experimentados na manhã deste sábado (4) pelos 170passageiros e sete tripulantes de um voo charter da companhia eslovaca AirExplore.

O Boeing 737-4Y0, prefixo OM-AEX, finalizava o voo AXE-2090, vindo de Verona, na Itália, para Kos, na Grécia, quando, quando se iniciou um incêndio num dos seus motores.

A torre de controle detectou o fogo antes da aterrissagem e notificou o piloto. A aterragem foi realizada em segurança. Porém, logo em seguida, durante o taxiamento para o terminal de passageiros, o fogo no motor motor esquerdo (CFM56) da aeronave se intensificou.

Por questões de segurança, os ocupantes foram imediatamente evacuados da aeronave através de rampas infláveis (slides). Ninguém se feriu.

Logo após a remoção de todos a bordo houve uma pequena explosão no motor, mas sem maiores conseqüências. Os caminhões de bombeiros, que já haviam chegado à área de desembarque - extinguiram o fogo.

Veja o vídeo que mostra o momento em que a aeronave era evacuada:


Fontes: tovima.gr / Aviation Herald / ASN

Duas pessoas morrem em acidente aéreo na Sérvia

Avião fazia tentativa de pouso quando colidiu na pista


Autoridades na Sérvia disseram que um pequeno avião modelo Zlin Z-526F, prefixo YU-CDL, de propriedade do Aerokluba Falkon, caiu hoje às 13:30 (hora local) no nordeste da capital, Belgrado, matando duas pessoas.

As autoridades de aviação disseram que o acidente aconteceu durante o pouso em um aeroporto Lisičji Jarak (LJB/LYBJ) a 13 quilômetros a nordeste de Belgrado.

As vítimas foram o piloto Davorin Pavlović, 66 anos, e o copiloto Aleksandra Š., 22.

A porta voz Katarina Andric-Milosavljevic revelou que o avião pertencia a um clube de paraquedismo de uma cidade vizinha. Ela disse que o piloto tentou pousar o avião, mas acabou colidindo na pista.

Ainda não estão claro as causas do acidente.


Fonte: Associated Press via Estadão / blic.rs - Fotos: FoNet / blic.rs