quinta-feira, 29 de abril de 2010

Brasil é prioridade de gigantes da fabricação de aviões

As grandes fabricantes de aeronaves prometem uma boa disputa pelo mercado brasileiro nos próximos anos. Ainda que a Embraer planeje aumentar sua participação na venda de jatos com até 100 assentos para as grandes companhias aéreas locais, as concorrentes estrangeiras Airbus e Boeing também pretendem lutar por sua fatia no bolo.

A própria Airbus divulgou ontem um levantamento onde afirma ter identificado um potencial de negócios próximos aos US$ 60 bilhões no Brasil, o que significaria adicionar 510 novos aviões com capacidade entre 110 e 140 assentos à frota local nos próximos 20 anos — considerando tanto a renovação quanto inclusão de novas unidades.

“O mercado de aviação no Brasil está crescendo como um todo, onde continuará sendo necessária a adição de aviões de maior capacidade, que possibilitem um custo por assento menor”, avaliou Rafael Alonso, vice-presidente sênior da Airbus para a América Latina. Na conta feita pela fabricante norte-americana, a frota deve saltar das atuais 248 aeronaves para mais de 590 até 2028, ou seja, o dobro da atual.

O executivo lembrou que o tráfego aéreo brasileiro vem crescendo acima da média de outros países. “Somente no mês passado houve um incremento de mais 30% no número de passageiros transportados, em relação ao mesmo período do ano anterior”, disse Alonso ao acrescentar que a tendência ocorre mesmo antes da realização de eventos mundiais por aqui como a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas de 2016.

A Airbus também aposta na ascensão das viagens internacionais do turista brasileiro e pretende vender para companhia brasileiras, pelo menos nove aviões da família A 380, hoje a maior aeronave mundo, o que a empresa acredita ser uma boa solução para aeroportos como o de Guarulhos, em São Paulo.

No Brasil, o vice-presidente sênior da Airbus contabiliza 70 pedidos de aviões a serem destinados à TAM Linhas Aéreas e outros três para a Avianca Brasil. Atualmente a frota brasileira da marca Airbus é constituída por 130 aeronaves na TAM, uma da Avianca e outra de propriedade do governo federal. Em toda a América Latina, as aeronaves da Airbus atendem 22 companhia aéreas, o equivalente a 42% da frota em serviço pela região.

Promissor

A Boeing também deve seguir a rota do incremento na aviação brasileira, já que ontem, executivos de sua principal cliente local, a Gol Linhas Aéreas, projetaram que o nosso mercado doméstico deve dobrar até 2016, especialmente por conta da ascensão de renda da população que começa a ter mais acesso as viagens aéreas. A Gol mantém hoje uma frota aproximada de 100 Boeings.

De acordo com Michael J. Tull, gerente de comunicação e vendas da Boeing para América Latina, o continente apresenta mercados emergentes estáveis, com fortes taxas de crescimento. “Só o Brasil representa pelo menos 40% dos nossos negócios na região”, respondeu ao DCI, a partir da sede da empresa em Seatle.

Além disso, nos céus brasileiros é que circula a maior frota da Boeing, entre os países latino-americanos. “As companhias aéreas do Brasil também estão entre as maiores e mais rentáveis do mundo”, ressaltou Tull.

Para o executivo, a perspectiva de estabilidade econômica, a longo prazo, aliada à facilidade de acesso ao capital são outros fatores que favorecem a empresas aéreas brasileiras, o que as coloca com capacidade de competitiva diante de outras grandes companhias de aviação pelo resto do mundo.

Em relação à disputa do mercado com outros fabricantes de aviões, a Boeing afirma estar confiante quanto ao futuro positivo da empresa, que já “compete agressivamente por novos negócios”, conforme respondeu à reportagem.

Nacional

Em recente reportagem publicada no DCI, a nacional Embraer reafirmou seu desejo em cavar espaço dentro do mercado nacional, inclusive, com o objetivo de fornecer aeronaves para as grandes companhias aéreas do País, habituadas a comprarem aeronaves tanto da Boeing, como da Airbus. Por aqui a Embraer é fornecedora de toda a frota da Azul Linhas Aéreas.

Segundo afirmou Luiz H. Lima, diretor de Aviação Comercial da Embraer para América Latina, mesmo entre as companhias que operam com aviões de grande porte podem surgir novos negócios. “Não temos dúvida que haverá necessidade de adicionar jatos de 70 a 100 assentos não só no mercado regional, mas também nas grandes empresas”, afirmou.

País provoca disputa entre Airbus, Boeing e Embraer

As grandes fabricantes de aeronaves prometem uma boa disputa pelo mercado brasileiro nos próximos anos.


A Embraer planeja aumentar sua participação na venda de jatos com até 100 assentos às grandes companhias aéreas locais e as concorrentes estrangeiras de peso, como Airbus e Boeing, também pretendem lutar por sua fatia no bolo.

Um levantamento realizado pela Airbus alega ter identificado um potencial de negócios de cerca de US$ 60 bilhões no Brasil, o que corresponderia a adicionar 510 novos aviões com capacidade de 110 a 140 assentos à frota local nos próximos 20 anos — considerando-se tanto a renovação quanto a inclusão de novas unidades.

No Brasil, a Airbus contabiliza 70 pedidos de aviões a serem destinados à TAM Linhas Aéreas, e três, à Avianca Brasil.

A Boeing também confirma o interesse no País e informa que o Brasil representa pelo menos 40% dos seus negócios na região.

Fonte: DCI

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 787-8 Dreamliner, prefixo N787EX, da ANA - All Nippon Airways, no Boeing Field / Aeroporto Internacional King County (BFI/KBFI), em Seattle, Washington, nos EUA, em 15 de abril de 2010. Olhando para a foto dá a sensação de ver um monte de lâminas inclinadas, bem afiadas e desafiadoras, saindo do avião.


Foto: William T Shemley (Airliners.net)

Erro de pilotagem causou o acidente do avião da Kenya Airways em 2007

RELATÓRIO FINAL

Um erro de pilotagem provocou o acidente de um avião comercial da companhia Kenya Airways quando decolava de Douala (Camarões) em 5 de maio de 2007, que causou 114 vítimas, segundo as conclusões de um inquérito, tornado público hoje (quarta-feira, 28) em Nairobi.

Segundo o relatório publicado no site da internet da Autoridade Camaronês da Aviação Civil, "o piloto do Boeing 737-800 num primeiro momento não notou a inclinação no lado direito do aparelho, tendo a acentuado por erro ao tentar endireitar horizontalmente o aparelho, causando a queda da aeronave.

"O comandante (...) aparentemente confundiu a altitude do aparelho e procedeu à correções erradas, aumentando (assim) a inclinação do avião a um ângulo de 50 graus a direita", explica informe.

De acordo com o documento, quando o ângulo de inclinação da aeronave atingiu os 70 graus a direita, o comandante gritou: "vamos cair". O seu co-piloto disse-lhe para endireitar o avião para a direita, retificando - em pânico - para "esquerda, esquerda, esquerda, comandante".

Segundo o relatório, as manobras do piloto foram feitas "numa desorientação espacial, após uma longa e lenta deriva, durante a qual não se procedeu a nenhuma verificação dos instrumentos de bordo, no meio da noite, nem se quer olhou a visão exterior".

O inquérito determinou que a aeronave tinha deixado a capital econômica dos Camarões (Douala) na noite de 05 de Maio de 2007 "sem a autorização da torre do controle".

Acrescentado que o avião sobrevoou também a cidade de Douala, "sem autorização da torre do controle" segundo relatório. "Não podemos explicar o porquê".

O diretor-geral da Kenya Airways, Titus Naikuni, enalteceu a utilidade do relatório, emitindo, no entanto, as suas reservas sobre algumas conclusões do documento, nomeadamente, sobre o piloto automático, que segundo o relatório, não estava corretamente desativado (após a fase de decolagem, ndlr).

O avião, que efetuava a ligação entre Abidjan e Nairobi - via Douala - caiu após a decolagem, durante uma violenta tempestade. O relatório assegura, no entanto que, as condições meteorológicas no momento da decolagem "preenchiam as mínimas exigidas pela companhia e pelo aeroporto".

O casco do avião e os corpos dos seus 114 ocupantes foram encontrados 48 horas mais tarde, numa zona de mangue pantonosa, perto da aldeia de Mbanga-Pongo, a cinco quilômetros do aeroporto de Douala.

Fonte: Angola Press - Editado por: Jorge Tadeu (BNSA) - Fotos: Sunday Alamba (AP Photo) / AFP

Mais dados sobre o acidente

Data: 05.05.2007
Hora: 00:08
Aeronave: Boeing 737-8AL
Prefixo: 5Y-KYA
Operador: Kenya Airways
Voo: KQ507
Partida: Aeroporto de Douala (DLA/FKKD), Camarões
Destino: Aeroporto Internacional Jomo Kenyatta (NBO/HKNA), Nairobi, Quênia
Passageiros: 108 / Mortes: 108
Tripulantes: 6 / Mortes: 6
Total: 114 ocupantes / 114 mortos
Local do acidente: 5,5 km (3.4 mls) sudeste do Aeroporto de Douala
Fase: em rota (ENR)
Primeiro voo da aeronave: 10.09.06 (7 meses)
Motores: 2 CFMI CFM56-7B26


Fonte: ASN - Foto (em aproximação ao Aeroporto Heathrow, em Londres, em 29.10.06): Dave Chapman (Airliners.net)

TAP é eleita melhor companhia de aviação do mundo

A TAP foi escolhida como a melhor companhia de aviação do mundo pela revista Condé Nast Traveller. Os prêmios Condé Nast, que abrangem "os melhores do mundo" em todos os setores de atividade ligados ao turismo, são atribuídos anualmente, distinguindo as seguintes categorias: Hotéis, Resorts, Spas, Países, Cidades, Ilhas, Automóveis, Companhias de Aviação, Cruzeiros, Comboios, Tecnologia, Moda e Beleza.

Na edição de dezembro de 2009, foi divulgado uma "gold list" com 350 candidatos, contendo todas as categorias, sendo que a seleção contou com a participação dos leitores da revista, que manifestaram o seu voto até final de fevereiro.

A TAP, que já no último ano tinha integrado a "Gold List", concorreu com as seguintes companhias: Air France, American Airlines, British Airways, Cathay Pacific, Emirates, Iberia, Finnair, Lan Chile, Lufthansa, Qatar Airways, SAS, Singapore, Thai e Vueling.

Fonte: Mercado & Eventos

TAP vende Air Macau e encaixa 1,75 milhões

Entre 2005 e 2008 a transportadora portuguesa perdeu 8,45 milhões de euros com Air Macau

A TAP Portugal libertou-se da posição que detinha na Air Macau, empresa que entre 2005 e 2008 custou 8,45 milhões de euros em perdas para a transportadora portuguesa. A notícia surgiu primeiro no sábado, avançada pelo "Diário Económico", e novamente ontem, pela Lusa, mas a transportadora ainda não confirmou. Há um ano a TAP avançou que avaliava esta posição por oito milhões, mas terá agora fechado o negócio por dois milhões de euros, dos quais apenas 1,75 milhões entram nos seus cofres.

A posição portuguesa na Air Macau era detida pela SEAP - consórcio controlado em 75% pela TAP e pelo Banco Nacional Ultramarino - que chegou a ser dona de 20% da transportadora macaense. No final de 2009, contudo, os constantes prejuízos da empresa levaram a Air China, principal accionista da Air Macau, a avançar com um aumento de capital que os portugueses não subscreveram, tendo ficado assim com a posição reduzida a 0,1%. A falta de uma orientação estratégica clara foi a razão para a TAP e o BNU não terem aceite o aumento de capital e, agora, terem vendido a participação na companhia macaense.

Perdas constantes

Nos últimos anos a TAP enquanto accionista da Air Macau vinha a absorver nas contas uma parte das perdas da empresa. Desde 2005 e até 2008, foram 8,45 milhões de euros perdidos.

Em 2005 a companhia portuguesa perdeu 631 mil euros, valor que duplicou em 2006, saltando para 1,98 milhões em 2007. Já em 2008 as perdas agravaram-se, com a TAP a suportar um prejuízo de 4,98 milhões da Air Macau - companhia com 16 Airbus e 950 trabalhadores. Contudo, esta empresa está agora convicta de que o pior já passou e que o ciclo de perdas já foi invertido.

No ano passado a Air Macau reduziu os prejuízos para 23,7 milhões de euros - contra os 38,4 milhões de 2008 - e o director executivo, Zhao Xiaohang, avançou que a empresa registou lucros entre Agosto e o final do ano de 2009.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (i-online)

Para poupar, Nasa pode esticar missões em Marte

A Nasa cogita "esticar" missões destinadas a trazerem amostras de Marte, a fim de contornar as restrições orçamentárias impostas pelo governo, disse um pesquisador na quarta-feira.

Pode ser possível subdividir em três essa complicada e cara missão, disse Steve Squyres, astrônomo da Universidade Cornell e chefe da Missão do Jipe de Exploração de Marte.

"Isso torna o programa mais acessível porque dilui o custo ao longo do tempo", disse Squyres por telefone a jornalistas. "Reduz o custo anual de fazer isso."

A agência espacial dos EUA recebeu 6 bilhões de dólares adicionais no último orçamento federal, mas o presidente Barack Obama disse que é hora de abandonar o custoso projeto Constellation, que deveria levar astronautas de volta à Lua, para em vez disso focar em Marte e em asteroides próximos, e que a Nasa deveria usar empresas terceirizadas para apoiar as missões.

Squyres, que participa no Texas de uma conferência sobre a busca de vida extraterrestre, disse que a nova abordagem não afeta o trabalho dos robôs da sua equipe. "Todos nós queremos ver humanos em Marte recolhendo amostras", disse ele. Mas os "detalhes" de quais foguetes são usados para lançar tais missões não interessam, disse ele.

Ele descreveu como "infernal" a missão em que um robô, semelhante aos bem sucedidos jipes Spirit e Opportunity, escavaria uma amostra na superfície marciana. "A próxima missão seria um pousador que despencaria ao lado dele", disse Squyres.

Esse veículo poderia atirar o objeto na órbita de Marte, esperando uma terceira missão que viria recolhê-lo para ser estudado na Terra.

Fósseis de gesso

Na mesma conferência do Texas, outros cientistas disseram que esse tipo de missão tem grandes condições de encontrar sinais de vida em Marte, se houver.

Por exemplo, o gesso que cobre grande parte da superfície do planeta poderia conter evidências, disse Bill Schopf, da Universidade da Califórnia, Los Angeles.

Ele e seus colegas relataram a descoberta de plânctons, diatomáceas (tipo de alga) e cianobactérias em depósitos de gesso formados quando o Mediterrâneo secou, 6 milhões de anos atrás.

"Sabemos como (o gesso) é um bom lugar para procurar evidências de vida fossilizada em Marte", disse Schopf. "Se pudermos encontrar a matéria orgânica, então temos uma verdadeira razão para crer que já houve vida lá."

Também na quarta-feira, equipes lideradas por Andrew Rivkin, da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, e Humberto Campins, da Universidade da Flórida Central, relataram sinais espectrais de água - na verdade, uma fina camada de gelo - sobre 24 Themis (imagem acima), um dos maiores objetos do cinturão de asteroides que existe entre Marte e Júpiter.

Segundo cientistas, isso contribui com a hipótese de que a água chegou à Terra pela colisão de asteroides. Astrônomos acreditam que a água recentemente descoberta na Lua também foi levada por asteroides.

Fonte: Maggie Fox (Reuters) via O Globo - Gabriel Pérez/Divulgação

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Asteroide revestido de gelo pode ajudar a entender origem dos oceanos e da vida.

Japão divulga imagem de satélite chamado de "iate espacial"

O Ikaros foi apelidado de "space yacht" em função das suas velas de 14 metros de comprimento

A Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), divulgou nesta terça-feira, dia 27, uma imagem gráfica de como seu novo satélite, o Ikaros, se apresentará no espaço. O Ikaros terá velas de 14 metros que captarão a energia solar. As informações são da agência AFP.

O Ikaros, que foi apelidado de "space yacht" (iate espacial, em tradução livre) em função das suas velas, será lançado em breve. Segundo a agência japonesa, o foguete que leva o Ikaros está previsto para decolar do centro espacial de Tanegashima, no sul do Japão, dia 18 de maio.

A JAXA surgiu em 2003 com a fusão da NASDA (National Space Development Agency), da NAL (National Aerospace Laboratory of Japan) e do ISAS (Instituto de Ciência Aeronáutica e Espacial). A sede da agência está localizada em Chofu, Tóquio, e a principal base de lançamentos é o Centro Espacial Tanegashima.

Fonte: Terra - Imagem: AFP

Urubus do aterro sanitário são ameaça ao Aeroporto de Maringá (PR)

O aterro sanitário de Maringá está dentro da Área de Segurança do Aeroporto e as aves que vivem no local colocam voos em risco. Órgão da Aeronáutica recomenda providências

Urubus voam próximo ao Aeroporto Silvio Name Júnior, que está a cerca de 5 Km da Pedreira Ingá, onde as aves se alimentam: legislação estabelece uma distância mínima de 13 Km

O Aeroporto Silvio Name Júnior, de Maringá, corre o risco de ser interditado, a pedido do 5º Comando Aéreo Regional (Comar), caso a prefeitura não tome providências para acabar com a proliferação de urubus que sobrevoam o aterro sanitário instalado na Pedreira Ingá desde o dia 5 de janeiro. O aterro foi implantado dentro da Área de Segurança do Aeroporto (ASA) e fere o Código Brasileiro de Aeronáutica (Lei 7.565/86, Artigo 43), além da resolução 004/95, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Um aterro sanitário dentro da ASA põe em risco a segurança dos voos, segundo entendimento do Comar. Em nota divulgada nesta terça-feira (27), o 5º Comar informou ter recebido denúncia da Organização Não Governamental (Ong) Brasil Fauna e Flora Sul, dando conta de que “o local conhecido como Pedreira Ingá está sendo utilizado como vazadouro de lixo doméstico no município de Maringá”.

A nota diz que o 5º Comando Aéreo Regional encaminhou à prefeitura “um expediente solicitando gestões para adequação da implantação existente na Pedreira Ingá à legislação em vigor, através da Resolução Número 4, de 9 de outubro de 1995, do Conselho Nacional de Meio Ambiente”.

Normas internacionais

Na nota, o Comar diz também ter informado à prefeitura que a Organização Internacional da Aviação Civil (OACI, em inglês) — que estabelece as normas de segurança aeroportuária aos países signatários, da qual o Brasil faz parte — “recomenda a não implantação de atividades atrativas de pássaros nas áreas de entorno dos aeroportos”.

Acrescenta que essa recomendação “é normatizada pelo artigo 43 da Lei Número 7.565, do Código Brasileiro de Aeronáutica, e do artigo 46 da Portaria Número 1.141/GM5, referente a Zona de Proteção de Aeródromos, sendo que o artigo 86 dessa mesma portaria estabelece que o Comar poderá até exigir a eliminação das implantações em desacordo com o estabelecido pelo Plano de Zona de Proteção do Aeródromo”.

A notificação do Comar é um alerta que pode culminar na interdição do aterro ou do aeroporto, dependendo do grau de periculosidade detectado. Caso semelhante aconteceu na cidade de Marabá, no Pará, e resultou na interdição do aterro sanitário da cidade desde o último dia 5.

Lá, a interdição foi pedida pelo Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), por que o aterro da cidade estava dentro da ASA do aeroporto. O conselho pediu várias vezes que a prefeitura retirasse o aterro da ASA e, como não foi atendido, pediu a intervenção do Ministério Público Federal (MPF). O juiz Carlos Henrique Borlido Haddad, além de interditar o aterro aplicou multa pessoal ao prefeito de Marabá e à prefeitura, de R$ 5 mil ao dia, para cada um, e outra multa de R$ 200 mil ao Município.

Ministério Público

A mesma denúncia da Ong já havia sido encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público Estadual (MPE), de Defesa do Patrimônio Público, além de outros quatro órgãos. Nesta terça, o MPF e o MPE informaram que não instauraram procedimentos por entenderam que o caso é da alçada do Ministério Público de Defesa do Meio Ambiente.

O promotor Manoel Ilecir Heckert, de Defesa do Meio Ambiente, disse ter pedido a anexação das denúncias ao processo anterior, que tramita desde 2005, “e que encontra-se em execução”. Segundo o promotor, abrir um novo inquérito apenas iria tumultuar ainda mais o caso. “O município já foi condenado a fazer o gerenciamento, então apenas anexei as novas denúncias ao processo e comuniquei ao juiz o que esta ocorrendo, e que o município não está acatando a determinação judicial, mais uma vez”.

Heckert disse que também encaminhou as novas denúncias ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e à secretaria de Recursos Hídricos do Estado, para que tomem providências.

Não causa perigo

O superintende do Aeroporto Silvio Name Júnior, Marcos Valêncio, disse ter conhecimento da notificação do 5º Comar à prefeitura, mas considera que o aterro sanitário instalado na Pedreira Ingá, apesar de estar dentro da ASA, não causa perigo aos aviões que chegam e saem diariamente da cidade.

Segundo Valêncio, “apesar do aterro estar a 5 quilômetros da cabeceira da pista, ele está fora do eixo da pista, por isso nunca tivemos problemas”. Acrescentou, como exemplo, o caso de Londrina, que tem um aterro sanitário a 1,5 km da cabeceira e no eixo da pista: “Lá, já foram registrados vários choques de aves contra aviões”.

Fonte: Edmundo Pacheco (O Diário Maringa) - Foto: Rafael Silva

MAIS

O Aeroporto Regional de Maringá Silvio Name Júnior opera com voos domésticos de passageiros e internacionais de cargas. Tem capacidade para aviões como Boeings 737/700/800, Airbus 319/320 e aviões Embraer 190/195 e ATR 42/72.

O número de pousos e decolagens cresceu 36,40% em 2009, em comparação com 2008. Foram 14.202 pousos e decolagens, contra 10.412 em 2008. Bateu recorde também no número de passageiros: de 217.248, em 2008, saltou para 319.576 em 2009.

Pentágono perde contato com planador supersônico após teste

O foguete Minotaur IV Lite, no momento do lançamento dia 22 de abril, levando o HTV-2

Os especialistas das forças armadas americanas perderam contato com um planador supersônico 9 minutos depois do início de seu voo inaugural na semana passada, anunciou nesta terça-feira o organismo de investigação tecnológica do Pentágono DARPA.

O aparelho sem piloto Hypersonic Technology Vehicle 2 (HTV-2) foi concebido para voar nas zonas mais altas da atmosfera terrestre a uma velocidade que pode alcançar Mach 20 (20 vezes a velocidade do som), e está destinado a proporcionar às forças armadas uma plataforma para alcançar alvos com armas convencionais sem importar em que lugar do planeta esteja localizado.

O HTV-2 foi lançado na semana passada a bordo de um foguete Minotaur IV da base aérea Vanderberg.

O voo de teste previa uma missão de 30 minutos durante a qual o planador deveria alcançar sua velocidade máxima antes de cair no Oceano Pacífico, ao norte da zona de testes das forças armadas em Kwajalein.

O planador se separou do foguete impulsor sem problemas, mas o contato se perdeu pouco depois.

"Um exame preliminar dos dados indica que o HTV-2 teve êxito em voar na atmosfera a uma velocidade superior a Mach 20. Mas depois o contato foi perdido", afirmou à AFP Johanna Spangenberg Jones, porta-voz do Darpa.

O aparelho foi construído pelo gigante americano da aeronáutica Lockheed Martin, e foi classificado de revolucionário pelas forças armadas.

Fonte: AFP - Imagens: USAF/Darpa

Índia aumenta a frota para voos domésticos

O Governo indiano quer alcançar o número de dois mil aviões na sua frota comercial até 2020. Para tal, pretende comprar mais aparelhos fabricados pela empresa brasileira de aeronáutica (Embraer). Atualmente, a Índia conta com 400 aviões que fazem voos domésticos e internacionais.

A avaliação é feita pelo secretário indiano da Aviação Civil, Prashant Sukul, que afirma que os novos aviões serão usados para conectar o interior da Índia, o que implica uma procura de aviões de médio porte, com 25 a 50 assentos.

“Hoje em dia, as rotas nacionais são operadas por aviões muito grandes, feitos pela Airbus e Boeing, que não são os mais apropriados. De acordo com dados do Ministério de Aviação Civil, cerca de 90 milhões de passageiros viajam pela Índia todos os anos. O número parece grande, mas não passa de 1,5 por cento da população indiana. Deste volume, entre 10 mil a 12 mil passageiros têm destino internacional.

“Com a expansão do mercado de voos domésticos na Índia, vejo a Embraer como uma das principais fornecedoras de aviões de médio porte”, diz Sukul.

Outro segmento que está em expansão no sector aéreo indiano é o de jatos executivos, área em que a Embraer também se diferencia. O mercado cresceu 150 por cento nos últimos cinco anos e alcançou as 200 aeronaves.

Fonte: Jornal de Angola

Aeroporto Salgado Filho: Mais três anos de atrasos em voos

Ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho, que permitirá o sistema antineblina, deve demorar pelo menos 36 meses

Devem surgir no Rio Grande do Sul esta semana as primeiras brumas dos nevoeiros que costumam atormentar a região. E gaúcho que tem compromisso com hora marcada, em outras partes do país, pode se munir de muita paciência.

É que voar nos céus de Porto Alegre, nas manhãs de maio a agosto, vai se tornar loteria. Calvário que vai se prolongar, pelo menos, pelos próximos invernos. Tudo porque a ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, dos atuais 2.280 metros de comprimento para 3.200 metros, não sai antes de três anos. E, sem ela, não pode ser instalado o equipamento ILS-2 (Instrumental Landing System, categoria 2), que propicia pousos e decolagens em dias de pouca visibilidade.

A previsão é de que a remoção de vilas situadas na cabeceira, o aumento da pista e a instalação da aparelhagem estejam concluídas até julho de 2013 – mas essa é uma perspectiva otimista. As três providências, fundamentais para driblar a neblina, são cogitadas desde 1997 e foram sucessivamente adiadas. Só agora começam a sair do papel.

A primeira novela a ser resolvida é a remoção de duas vilas e de parte das residências de um bairro situados na cabeceira da pista do Salgado Filho. São 2.978 famílias, das vilas Dique, Nazareth e do bairro Jardim Floresta, que impedem a ampliação da pista do aeroporto em 920 metros. O aumento é vital para a instalação de equipamentos mais modernos para voo em neblina, que vão evitar, por exemplo, que a empresa aérea gaste R$ 19,3 mil adicionais cada vez que uma aeronave não consegue pousar em Porto Alegre.

Para instalar os dois conjuntos de aparelhos que compõem o ILS-2, o glideslope e o localizer, é necessário colocá-los onde estão hoje as vilas. Mesmo que a retirada de casas seja rápida, só as obras nas pistas levarão três anos, porque é necessário aterramento de áreas alagadiças e descanso do terreno, antes de pavimentá-lo. Mas o superintendente regional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Jorge Herdina, não perde o otimismo.

– Para quem esperou 15 anos, estamos na reta final. Em 2013 o aparelho deve estar instalado, até porque vem aí uma Copa do Mundo. E os nevoeiros, que existem, afetam cerca de 1% do total de horas de funcionamento do aeroporto – minimiza Herdina.

Veja as imagens em tamanho maior clicando aqui (em .pdf).

Fonte: Humberto Trezzi (Zero Hora) - Imagens: Zero Hora

Avião aterrissa de emergência em Porto Santo, Ilha da Madeira

Boeing 737 cargueiro decolara do Funchal

O Boeing 737-3H6(F), prefixo F-GIXS, da Europe Airpost (foto acima), que assegura o transporte de carga entre Lisboa e o Arquipélago da Madeira detectou uma anomalia logo depois de decolar do Aeroporto da Madeira em direção a Lisboa (voo 5O-3502) aterrissou de emergência na ilha do Porto Santo, diz um comunicado distribuído no Funchal, citado pela Lusa.

De acordo com o documento emitido pela Aeroportos da Madeira (ANAM) «a aeronave que habitualmente assegura as ligações de transporte de carga entre Lisboa e a Madeira, detectou uma anomalia hoje, pelas 14h50m, após decolagem do aeroporto da Madeira».

Adianta que o aeroporto do Porto Santo «ativou os procedimentos de segurança definidos para este tipo de situações, tendo o Boeing 737 cargueiro aterrissado normalmente às 15h35m locais, sem que tenha sido registado qualquer tipo de incidente».

A tripulação relatou problemas nos flaps logo após a decolagem.

A Europe Airpost tem os serviços em terra assegurados pela Portway, Handling de Portugal, empresa que opera nos aeroportos de Lisboa, Porto Faro e Funchal, mas os serviços na região dizem desconhecer a situação.

Fonte: TVI24 (Portugal) / Aviation Herald - Foto (em 30.06.09, no Aeroporto Lyons-St. Exupery (Satolas) (LYS/LFLL), na França): Jacques Lienard (Airliners.net)

Seis mil abelhas são encontradas em bagageiro de avião

É a segunda vez que abelhas fazem colméia no avião, segundo o piloto.

Apicultor afirmou que local é apropriado para o aparecimento de enxames.




Cerca de seis mil abelhas foram encontradas no compartimento de bagagens de um avião que saia de Vitória da Conquista (BA) para Brasília.

O piloto checava a aeronave quando levou um susto as abelhas africanas. “Fui fazer a checagem antes do voo. Eu abri aquela parte de bagagem e tinha um enxame de abelhas. Eu tive que sair correndo”, afirmou o piloto Gustavo Lima.

É a segunda vez que as abelhas fazem uma colméia no avião, segundo o piloto. Na primeira vez, o enxame estava na entrada de ar da turbina direita.

Um apicultor Diovan Silva afirmou que o local é apropriado para o aparecimento do enxame por causa da alta temperatura.

Fonte: G1 (com informações da Globo News)

Encontrado robô soviético perdido na Lua há 40 anos

Os robôs soviéticos Lunokhod 1 e 2 mediam 2,3 metros de comprimento por 1,5 metro de altura. Os dois levavam uma carga extremamente preciosa para os cientistas: um refletor de laser que é um elemento essencial para pesquisas sobre a Teoria da Relatividade de Einstein.[Imagem: UCSD]

Lunokhod e seu refletor

Uma equipe de físicos e astrônomos localizou o robô soviético Lunokhod 1, enviado para a Lua na missão Luna 17, da extinta União Soviética, há mais de 40 anos.

Várias equipes de cientistas ao redor do mundo rastrearam o robô inúmeras vezes, interessados em uma carga extremamente preciosa que ele levava a bordo, um refletor de laser que é um elemento essencial para pesquisas sobre a Teoria da Relatividade de Einstein.

A sonda Luna 17 pousou na Lua no dia 17 de Novembro de 1970, liberando o Lunokhod 1, que fez suas pesquisas até o dia 14 de Setembro de 1971, quando os cientistas soviéticos perderam contato com ele.

Perdido na Lua

Nenhuma das equipes teve sucesso em localizar o robô e seu refletor, e a maioria dos cientistas havia desistido de encontrar o Lunokhod 1. Menos a equipe do Dr. Tom Murphy, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Suas expectativas aumentaram quando a sonda LRO, da NASA, começou a enviar imagens de alta resolução da Lua, que permitiram visualizar os restos da missão Apollo.

O Lunokhod 1 foi localizado em uma das imagens como um pequeno ponto iluminado, a quilômetros de distância de onde os cientistas procuravam, com base em cálculos que levavam em conta o local de pouso da Luna 17 e os registros dos últimos sinais de rádio enviados pelo robô.

"Acontece que estávamos procurando cerca de uma milha da posição real do robô," disse Murphy. "Nós conseguíamos varrer apenas uma região do tamanho de um campo de futebol de cada vez. As imagens recentes da LRO, juntamente com a altimetria laser da superfície, nos deram coordenadas com precisão de 100 metros. Então tivemos que esperar apenas até termos o telescópio em boas condições de observação."

Refletores de laser na Lua

O Lunokhod 1 foi localizado em uma das imagens da LRO como um pequeno ponto iluminado, a quilômetros de distância de onde os cientistas procuravam, com base em cálculos que levavam em conta o local de pouso da Luna 17 e os registros dos últimos sinais de rádio enviados pelo robô. [Imagem: NASA/GSFC/Arizona State University]

Os cientistas procuram por desvios na teoria da relatividade geral de Einstein medindo o formato da órbita lunar com uma precisão de um milímetro.

Isto é feito medindo o tempo que leva para que a luz de um laser disparado da superfície da Terra reflita-se em refletores ópticos deixados na Lua pelos astronautas da missão Apollo.

A temporização precisa da reflexão do laser permite o cálculo da distância e o desenho da órbita da Lua com grande precisão.

"Nós utilizamos os três refletores instalados na Lua pelas missões Apollo 11, 14 e 15," explica Murphy, "e, ocasionalmente, o refletor a bordo do robô soviético Lunokhod 2, embora ele não funcione bem o suficiente quando está iluminado pela luz solar."

Centro da Lua

Mas há grandes vantagens em contar com um quinto refletor, e é por isso que a busca pelo Lunokhod 1 ocupou tantos cientistas ao longo dos últimos 40 anos.

São necessários três refletores para determinar a orientação da lua. Um quarto acrescenta informações sobre a distorção imposta pelas marés, e um quinto daria informações precisas sobre o ponto no espaço equivalente ao centro da Lua.

"O Lunokhod 1, devido à sua localização, alavancaria a compreensão do núcleo líquido da Lua, e nos daria uma estimativa precisa da posição do centro da Lua, que é de suma importância para mapear sua órbita e testar a teoria da gravidade de Einstein," explica Murphy.

As primeiras observações permitiram determinar a posição do refletor com precisão de um centímetro. Os cientistas esperam melhorar essas medições ao longo dos próximos meses, para dar a precisão necessária aos estudos da teoria da relatividade.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Micróbios terrestres podem sobreviver em Marte, mostra simulação

Descoberta chama atenção para o risco de contaminação do planeta vermelho

Bactérias comuns em naves espaciais podem ser capazes de sobreviver no ambiente marciano tempo o suficiente para inadvertidamente contaminar Marte com vida terrestre, diz pesquisa publicada na revista Applied and Environmental Microbiology.

A busca por vida em Marte continua a ser uma da Nasa. Para preservar o ambiente intocado, as sondas enviadas a Marte são submetidas a esterilização para evitar a contaminação da superfície marciana.

A despeito dos esforços de esterilização empreendidos para reduzir a carga biológica dos aparelhos, no entanto, estudos recentes mostraram que diversas comunidades de micróbios ainda persistem na hora do lançamento. A natureza estéril das áreas do montagem das naves espaciais faz com que apenas as variedades mais resistentes sobrevivam.

Pesquisadores da Universidade da Flórida Central replicaram condições semelhantes às marcianas, incluindo ressecamento, baixa pressão atmosférica, baixa temperatura e radiação ultravioleta. Durante o estudo, que durou uma semana, foi determinado que a bactéria Escherichia coli é capaz de sobreviver - mas não crescer - se protegida da radiação ultravioleta.

A proteção poderia vir de uma camada de poeira de um nicho na própria sonda.

Fonte: estadao.com.br

Agência espacial faz teste com foguetes em Alcântara

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, fez nesta terça-feira (27) o primeiro lançamento (foto) de um total de oito que estão previstos para ocorrer durante este ano. A missão desta terça-feira, denominada Operação Falcão I, teve o objetivo de testar os sistemas operacionais do CLA, principalmente os sistemas de telemetria do centro.

Inicialmente, o lançamento do Foguete de Treinamento Básico (FTB), estava previsto para ocorrer às 13h, mas aconteceu apenas duas horas depois.

O projétil testado hoje é um mono-estágio, carregado com propelente sólido. O foguete possui tecnologia 90% nacional e os testes também tiveram o objetivo de homologá-lo internacionalmente.

A expectativa é que esse ano mais sete lançamentos ocorram pelo CLA. Destes, dois de foguetes de médio porte, também em caráter experimental, e um do foguete VSB-30, com a intenção de realizar novos experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB). Essa missão deve ocorrer no segundo semestre.

Além destes lançamentos, Alcântara também deverá realizar, ainda este ano, lançamentos em caráter de testes, utilizando protótipos do Veículo Lançador de Satélites (VLS) para testar a nova Torre Móvel de Integração (TMI), cujas obras devem ser concluídas em novembro.

Fonte: Wilson Lima (Agência Estado) - Foto: O Estado do Maranhão

Avião desviado após palavra "bomba" ser vista no espelho do banheiro

O avião Embraer EMB-145XR, prefixo N14203, da companhia aérea Continental voando com as cores da ExpressJet Airlines foi desviado de sua rota original nesta quarta-feira (28) após se ter descoberto a palavra "bomba" escrita no espelho do banheiro.

Este incidente ocorrido com o voo XE-3006/CO-3006 entre Houston, no Texas, e Washington DC, foi o segundo em dois dias nos Estados Unidos da América.

O avião, que transportava 45 passageiros e três tripulantes, foi desviado para o Aeroporto Internacional de Piedmont, em Greensboro, no estado da Carolina do Norte, sem problemas. A polícia não encontrou vestígios de explosivos (foto) e ninguém foi detido até o momento.

Fontes: Agência Lusa via SIC / Aviation Herald - Foto: Joseph Rodriguez (AP Photo/News & Record)

Veterano de guerra é acusado de ter causado tumulto em avião

Complementando informações do post "Passageiro diz ter explosivos e desvia avião nos EUA".

Um veterano condecorado pelas guerras no Iraque e Afeganistão foi acusado nesta quarta-feira nos Estados Unidos de ter perturbado com ameaças de bomba um voo vindo de Paris, que precisou fazer um pouso de emergência no Maine.

Derek Stansberry, de 27 anos, pode pegar até 20 anos de prisão se for considerado culpado de tumultuar na terça-feira um voo da Delta com destino a Atlanta (Geórgia) fingindo possuir explosivos, indicou o Ministério Público.

"Proferir ameaças de bomba em um avião e perturbar a tripulação são crimes sérios, que têm sérias consequências", disse a promotora do Maine (nordeste), Paula Silsby.

O drama em pleno voo, provocado por Stansberry, neutralizado por três agentes federais que estavam a bordo, terminou com o avião da Delta desviado para o aeroporto internacional do Maine, por causa do passageiro "bagunceiro".

Stansberry, que parecia estar sob a influência do poderoso sedativo Ambiens, na realidade não tinha nenhuma bomba.

Os serviços de segurança americanos, já traumatizados desde os ataques de 11 de setembro de 2001, estão em alerta desde a tentativa de um atentado a bomba em um avião com destino a Chicago no dia de Natal de 2009.

Em outro incidente, um avião da Continental Airlines com destino a Washington foi desviado nesta quarta-feira para a Carolina do Norte após uma mensagem ameaçadora ter sido encontrada no espelho de um dos banheiros.

O detalhe assombroso do incidente da Delta foi a revelação de que o suspeito era nada menos que um ex-agente de inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos, condecorado com várias medalhas por sua valentia.

Os promotores garantem que Stansberry entregou uma mensagem escrita a um tripulante dizendo que não era um cidadão americano, que seu passaporte era falso e pedindo que "por favor, faça com que minha família saiba a verdade".

O tripulante entregou a mensagem aos agentes federais presentes no voo e Stansberry foi detido. Segundo os promotores, "ele chegou a declarar aos agentes que tinha dinamite nas botas, que estavam em sua mochila. Também disse ter explosivos em seu computador portátil".

Os agentes federais levaram a situação a sério e transferiram o computador e as botas para a parte traseira do avião, cobrindo-os com almofadas e cobertores.

Fonte: AFP - Foto: AP Photo

Avião dos bombeiros não tinha autorização para usar aeroporto

O avião monomotor do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio que caiu na tarde de terça-feira numa rua do bairro Vila Santa Isabel, em Resende, não poderia ter usado o aeroporto municipal, que está interditado desde o dia 29 de setembro do ano passado. A afirmação foi feita por Nélio Silva Sampaio, coordenador operacional do aeroporto, que disse ter alertado o piloto do avião, o major Jasper Sanderson da Silva, de 34 anos. O piloto morreu, juntamente com o aspirante Guilherme Augusto Rocha Neto, que servia no grupamento dos bombeiros de Resende. A declaração de Nélio foi dada em uma entrevista nesta quarta-feira à TV Rio Sul, afiliada da Rede Globo.

- Tive o cuidado de alertar o piloto. Fiz contato com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e com o Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio, de onde ele decolou. Eles confirmaram que o piloto deveria ter ciência de que o aeroporto está interditado - disse o coordenador, explicando que nas duas cabeceiras há um "X", o que indica a interdição da pista. - Não temos o poder de policiamento, só nos cabendo reportar ao órgão superior, que é a Anac", acrescentou Nélio, em entrevista ao RJ TV, da TV Rio Sul.

Ainda de acordo com Nélio, a conversa com o piloto ocorreu cerca de uma hora e meia antes da queda do avião, na Rua José Estevan da Mota.

O comandante do grupamento de Resende, Ernani da Mota Leal, chegou a voar no monomotor pouco antes da queda. O avião, de fabricação canadense e o único da América Latina para combate a incêndios florestais, foi adquirido pelo Corpo de Bombeiros em 2002 e tinha capacidade para transportar três mil litros de água. A queda ocorreu depois de a aeronave voar apenas 300 metros além do aeroporto de Resende.

A Anac enviou um ofício à prefeitura de Resende no dia 29 de setembro anunciando a interdição do aeroporto. Segundo o documento, durante uma vistoria realizada nas dependências do aeroporto, técnicos da agência constataram falhas na cerca de arame em torno do local, o que motivou a interdição, por motivos de segurança.

De acordo com nota enviada pela Anac, após a realização das reformas solicitadas, a agência deverá fazer outra vistoria para verificar se podeá liberar o local. O aeroporto, ainda segundo a nota, está interditado para as operações de pouso e decolagem por um período de 180 dias contados a partir de 16 de setembro ou até que as adequações sejam feitas.

No dia seguinte ao aviso, a prefeitura avisou à agência sobre o projeto de construção do muro. Na época, a obra estava orçada em R$ 700 mil.

Fonte: Dicler de Mello e Souza (O Globo) - Foto: Lucia Pires (Diário do Vale)

Caos aéreo pode ter custado até R$ 5,8 bilhões a empresas europeias

O caos aéreo provocado na União Europeia pela erupção de um vulcão na Islândia custou entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de euros (aproximadamente entre R$ 3,5 bilhões e R$ 5,8 bilhões) às companhias aéreas e às agências de turismo, segundo cálculos preliminares divulgados ontem (terça-feira) pela Comissão Europeia (CE), o órgão Executivo do bloco.

De acordo com a CE, mais de 100 mil voos tiveram que ser cancelados durante os seis dias a partir de 14 de abril, em que até 80% dos aeroportos europeus permaneceram fechados, uma situação que afetou a cerca de 10 milhões de passageiros.

O comissário europeu de Transportes, Siim Kallas, ressaltou que o valor anunciado ainda deve ser "cuidadosamente revisado", especialmente para considerar o impacto econômico da crise sobre o setor turístico como um todo, já que algumas de suas áreas saíram beneficiadas.

É o caso de hotéis e companhias de ônibus, trens e locadoras de veículos, cujas atividades aumentaram com a procura de passageiros que tiveram voos cancelados.

Ajudas

Para Kallas, o caos causado pelo fechamento dos aeroportos colocou em evidência o "papel crítico" que o setor de transportes aéreos exerce no funcionamento da economia europeia.

"Milhares de negócios e de cidadãos em toda a Europa são altamente dependentes de uma indústria aérea funcional e competitiva", disse em entrevista coletiva.

Por isso, a CE "fará todo o possível" para ajudar as companhias aéreas a enfrentar a atual situação, inclusive permitir a concessão de ajudas estatais para cobrir os prejuízos causados pelo que chamou de "circunstâncias excepcionais" e suspender por um período limitado a cobrança de taxas aeroportuárias.

Kallas propôs, ainda, suspender temporariamente as restrições a voos noturnos para permitir que as companhias possam mais rapidamente voltar a operar dentro de seus horários normais e levar os passageiros prejudicados a seus destinos finais.

Reforma

O comissário também chamou atenção para a necessidade de acelerar a implementação do chamado "Céu Único Europeu", um projeto de reforma estrutural previsto para 2012 destinado a harmonizar a administração dos 27 espaços aéreos da UE, atualmente de competência das autoridades nacionais.

Kallas confia que a criação de uma única entidade reguladora de tráfego aéreo para coordenar em nível europeu o trabalho dos reguladores nacionais poderia evitar novas crises como a causada pela nuvem de cinzas vulcânicas.

Todas essas propostas serão discutidas pelos ministros de Transportes da UE no próximo 4 de maio, em uma reunião extraordinária em Bruxelas.

As medidas temporárias poderão ser ativadas imediatamente caso sejam aprovadas.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Setor de aviação brasileiro precisa de 510 aviões para atender demanda

O setor de aviação brasileiro precisa incorporar 510 novos aviões nos próximos 20 anos para fazer frente ao aumento do tráfego aéreo, que desde 2000 cresceu 36%, segundo dados divulgados hoje pelo consórcio europeu Airbus.

O vice-presidente para a América Latina e o Caribe da Airbus, Rafael Alonso, precisou em entrevista coletiva em São Paulo que o Brasil liderará a demanda de aviões na região nos próximos anos.

Segundo especialistas, o crescimento do tráfego aéreo no Brasil está relacionado a estabilidade econômica que melhorou o poder aquisitivo da população e facilitou o acesso ao crédito de setores que anteriormente estavam fora do mercado consumidor.

Alonso afirmou que o tráfego aéreo interno no Brasil aumentou 91% nos últimos dez anos e acrescentou que nos países da América Latina "um pequeno aumento do PIB" se traduz em um grande aumento do tráfego aéreo.

O empresário destacou que o setor da aviação na América Latina não sofreu muito o impacto negativo da crise financeira internacional e lembrou que a média de passageiros na região "se manteve".

Segundo as previsões da Airbus, a taxa média de crescimento de faturamento por passageiro deve ficar nos 5,9% anual na América Latina entre 2009 e 2014.

O empresário qualificou o futuro da aviação na América Latina como "brilhante" e assegurou que tem um grande "potencial" de negócio.

Em declarações à Agência Efe, Alonso louvou a eficiência na gestão das companhias aéreas latino-americanas após os processos de privatização e assegurou que a profissionalização das companhias aéreas e a renovação das frotas de aviões são dois elementos-chave de seu êxito.

Fonte: EFE via MSN Notícias

Após queda, brasileiro voltará a disputar provas da Air Race nesta temporada

Previsão é que Adilson Kindlemann possa competir em agosto

Após se acidentar enquanto treinava para a etapa de Perth do Mundial de Corridas Aéreas, o piloto brasileiro Adilson Kindlemann, de 36 anos, poderá retornar a disputa da Air Race. Com isso, a previsão é de que ele volte a competir no início da temporada europeia, que começa em Lausitz, na Alemanha, dia 8 de agosto, e dá sequência com as corridas de Budapeste (20/8) e Lisboa (5/9).

O brasileiro, no entanto, terá que adquirir e preparar um outro avião para o restante da temporada. A aeronave MXS-R de Kindlemann sofreu muitos danos no acidente em Perth e não poderá ser reutilizada.

O brasileiro, primeiro do país a competir na modalidade, caiu com sua aeronave no Rio Swan enquanto treinava para a etapa australiana da Air Race. Apesar do susto, o piloto sofreu apenas ferimentos leves no acidente.

Fonte: Globoesporte.com - Foto: Getty Images

AZUL promove evento no Aeroporto de Congonhas

Neste sábado, dia 1º de maio, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras começa a operar voos a partir do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O primeiro destino será Porto Seguro.

Para celebrar a ocasião, a Azul vai promover um evento na área de check-in das 13 às 14 horas, durante o embarque dos clientes. Antes disso, o presidente Executivo da Azul, Pedro Janot, e outros diretores estarão à disposição para conversar com a imprensa.

Fonte: Brasilturis

Corpos de bombeiros mortos em acidente aéreo em Resende foram sepultados hoje, no Rio

Os corpos dos dois bombeiros mortos em um acidente aéreo ocorrido nesta terça-feira em Resende foram transladados para o Rio, onde as vítimas moravam, e sepultados nesta quarta. O piloto, o major-bombeiro Jasper Sanderson, de 34 anos, e o aspirante a oficial Guilherme Augusto Neto, de 28 anos, eram tripulantes do avião modelo monomotor de prefixo PR-EBM, de combate a incêndios florestais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, que caiu por volta das 16h de terça-feira na Rua José Estevan da Mota, no bairro Santa Isabel, em Resende.

O avião era novo e tinha capacidade de armazenar 3,1 mil litros de água. O voo seria para reconhecimento da área no entorno do Pico das Agulhas Negras, no Parque Nacional de Itatiaia. A rota serviria para futuros treinamentos da corporação para combater incêndios florestais. A aeronave pertencia ao Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros do estado. O monomotor teria perdido altitude, pouco depois de levantar vôo do Aeroporto de Resende. Ela caiu na Rua José Estevan da Motta, no bairro Santa Isabel, explodiu e pegou fogo.

A aeronave havia saído de Jacarepaguá, no Rio, e pousou no Aeroporto de Resende, antes de decolar novamente e cair. Guilherme estava ansioso para voar e o sargento-bombeiro Castro, cedeu sua vez, para ele. O major e o aspirante foram carbonizados. As labaredas atingiram prédios de cinco andares de um condomínio próximo do local do acidente, aonde moraram 200 pessoas, mas ninguém se feriu. O fogo foi logo debelado.

Nesta quarta-feira, o coordenador da Defesa Civil de Resende, coronel Marco Resende, esteve novamente onde ocorreu queda do avião, assim como peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Marco tranqüilizou os moradores alegando que as estruturas dos prédios não foram abaladas por causa do desastre. No final da noite de terça-feira, técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Aeronáutica, liberaram a retirada dos corpos fossem dos destroços.

De acordo com o coronel Antônio Augusto Walter de Almeida, do Cenipa, a Aeronáutica designou uma comissão de três investigadores para atuar no local do acidente. Eles vão colher informações técnicas, realizaram registros fotográficos, além de entrevistar moradores e testemunhas.

- Depois, será redigido um relatório de ações iniciais que deverá ficar pronto em 30 dias. Já o relatório final tem o prazo de até 12 meses para ser concluído - disse Antônio Augusto. - Nós trabalhamos de acordo com normas internacionais, e o nosso objetivo não é procurar culpados, mas sim trabalhar com diversas linhas de pesquisas para prevenir futuros acidentes aéreos. Depois dessa pesquisa preliminar, outras serão desenvolvidas com engenheiros, psicólogos, investigadores científicos. O motor e a hélice, bem como outras partes do avião, serão enviados para o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos (SP), a fim de serem analisados com profundidade. Serão feitas contas, medições, laudos de engenharia e, ainda, um perfil psicológico do piloto. Tudo isso vai ser investigado, e o relatório final vai ser publicado no site do Cenipa.

Ainda segundo ele, o piloto Jasper Sanderson fez um plano de vôo de decolagem do Rio de Janeiro por volta de 12h30m, e o avião era um monomotor agrícola da Air Tractor adaptado para o Corpo de Bombeiros. Sobre a hipótese de que o piloto teria desviado de um prédio para evitar um acidente maior, o coronel disse que ainda é muito cedo para se afirmar isso.

Os moradores do bairro Santa Isabel estão ainda muito abalados com o acidente. Entre eles está a arquiteta Andreza Heringer Tavares, moradora do primeiro andar de um apartamento do bloco 3. O local foi o mais afetado pelo fogo, provocado pela queda do queda do avião, que incendiou. Segundo ela, está até agora em estado de choque, a impressão era a de que estava estourando uma bomba dentro da sua casa.

- O estrondo foi ensurdecedor. Eu vi uma bola de fogo entrando pela janela. Eu não conseguia entender nada. Só deu tempo de arrastar a cama da minha filha de perto da janela para o colchão não pegar fogo e alastrar mais fogo pelo apartamento. Ela não estava em casa na hora, se estivesse no quarto não quero nem pensar. Depois que eu puxei o colchão, sai do apartamento gritando e chamando todos os outros moradores para saírem. Só fomos entender que era um avião que tinha caído na rua quando chegamos ao térreo do prédio - contou a arquiteta.

Até a manhã desta quarta-feira, a Rua José Estevan continuava interditada. Havia muita fuligem ainda, e os destroços do avião não tinham sido retirados. O comandante do 23º Grupamento de Incêndio de Resende, tenente-coronel Ernane Motta, acompanhou ontem o trabalho dos peritos. O militar disse que observou a aeronave perder altitude e testemunhou o esforço que o piloto fez para não bater em nenhuma residência. Motta classificou o ato do piloto como heróico.

Fonte: Dicler de Mello e Souza (O Globo) - Foto: Lucia Pires (Diário do Vale)

Deputados defendem subsídio para aviação regional na Amazônia

Parlamentares da Comissão da Amazônia foram recebidos na tarde de ontem (27), pelo presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP). O Objetivo da reunião foi pedir a inclusão do PL 7199/2002 -que cria um adicional tarifário para subsidiar as linhas aéreas regionais na Amazônia Legal - na pauta do plenário, em regime de urgência.

O projeto, que tramita na Casa desde setembro de 2002, prevê a criação de um adicional correspondente a um por cento do preço das passagens aéreas das linhas domésticas não suplementadas para subsidiar as linhas aéreas regionais que liguem duas ou mais localidades dentro da Amazônia Legal.

A Comissão da Amazônia já promoveu diversas audiências públicas sobre o tema e os parlamentares argumentam que a aviação regional é um instrumento de integração e desenvolvimento, cuja operação, no entanto, é feita quase exclusivamente por pequenas empresas.

Para eles, um dos principais problemas é que as grandes empresas decidem operar apenas em algumas localidades, normalmente as mais rentáveis, provocando prejuízos para as empresas menores e aumento de tarifas. "É mais barato ir de Manaus a Miami, nos Estados Unidos, do que voar de Manaus a Tabatinga, ambas no estado do Amazonas", disse o deputado Marcelo Serafim (PSB/AM), presidente da Comissão. Além de Serafim, também estiveram presentes na reunião os três vice-presidentes Perpétua Almeida (PcdoB/AC); Natan Donadon (PMDB/RO) e Sérgio Petec ão (PMN/AC), e a deputada Janete Capiberibe (PSB/AP).

O projeto, de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR), já foi aprovado pelas comissões permanentes na Câmara em caráter conclusivo, mas em razão de um recurso apresentado por parlamentares, o projeto deve ser analisado pelo plenário.

Fonte: Mercado & Eventos - Mapa: educacao.uol.com.br

Gol prevê aumento de até 18% na demanda de passageiros este ano

A Gol projeta um crescimento de 12% a 18% no número de passageiros transportados este ano, sobre os 30 milhões de clientes de 2009. De acordo com o diretor comercial da companhia, Eduardo Rodrigues, a expectativa é de um aumento forte dos passageiros oriundos da nova classe média brasileira, que hoje respondem por 35% do total transportado pela empresa.

"Hoje são aproximadamente 15 milhões de usuários no transporte aéreo brasileiro, e enxergamos na nova classe média um potencial de mais 30 milhões que já tem poder de consumo imediato para o transporte aéreo", frisou Rodrigues, que participou do seminário Airline Distribution, no Rio de Janeiro.

Para se aproximar dessa faixa de público, a empresa inaugurou em dezembro uma loja no Largo 13, área de comércio popular na capital paulista. O objetivo da companhia é chegar ao fim do ano com seis lojas em São Paulo, que servirão para definir um modelo a ser usado em larga escala.

O diretor de yield e alianças da Gol, Marcelo Bento Ribeiro, estima ainda um forte crescimento do mercado doméstico brasileiro nos próximos anos. Segundo ele, em 2016, o mercado doméstico terá duas vezes o tamanho registrado em 2009, desde que os problemas de infraestrutura sejam resolvidos.

"Se isso (o investimento em infraestrutura) não acontecer, a gente vai ter uma demanda reprimida. Precisamos de melhores e maiores aeroportos", ponderou.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Aeronáutica abre investigação para apurar causas de incidente no Salgado Filho

Avião pertence a uma escola de aviação

A Aeronáutica abriu uma investigação para apurar as causas do acidente com um pequeno avião que ocorreu nesta quarta-feira no aeroporto Salgado Filho. A aeronave pertence a uma escola de aviação.

Segundo a Infraero, o monomotor não conseguiu levantar voo no final da manhã, saiu da pista e foi parar na grama. O avião, com dois tripulantes, teria sofrido uma pane.

O piloto, aluno do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Bruno André Kolrausch, 22 anos, sofreu escoriações leves. Os pais do estudante chegaram a ir até o local.

As operações no aeroporto só foram voltaram ao normal quase uma e meia depois. Nove voos atrasaram e dois foram cancelados.

Fonte: Rádio Gaúcha via Zero Hora - Foto: Fernando Gomes

Aeroporto de Vitória (ES): Infraero muda pistas e prevê reinício de obras para julho

Expectativa da Infraero é de que todas as obras previstas estejam concluídas em setembro de 2013

As obras do Aeroporto Eurico Salles, paradas desde meados de 2008, devem ser retomadas em julho próximo e podem estar concluídas apenas em setembro de 2013. A última previsão de término dos trabalhos era março de 2012.

O novo planejamento para o Aeroporto de Vitória foi apresentado na tarde de ontem, em Vitória, aos dirigentes da ONG Espírito Santo em Ação. Os diretores da Infraero apresentaram ainda as atualizações dos planos diretor e de proteção.

Na atualização dos planos, o tamanho da nova pista será mantido em 2.535 metros. Para eliminar os obstáculos apontados pelo Ministério Público Federal, a Infraero utilizou o recurso de elevação das cabeceiras da pista. O diretor de Operações da Infraero, João Márcio Jordão, não soube informar quantos metros as cabeceiras serão elevadas. Explicou que será o suficiente para eliminar os obstáculos que estejam na rampa de subida ou descida.

A atualização do Plano Diretor (PDIR) e do Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária (PEZPA) terão que ser homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Antes da homologação dos planos pelas duas instituições, as obras não poderão ser retomadas.

Outra pendência para o reinício das obras, previsto para julho próximo, é a aprovação pela Justiça, da perícia técnica feita pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O instituto foi contratado pela Infraero para fazer o levantamento do percentual das obras realizada e o custo delas. O documento é a base para o encontro de contas entre a Infraero e o consórcio que teve o contrato rescindido.

Convênio

A expectativa da Infraero, segundo o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Jaime Parreira, é de que todas as obras previstas estejam concluídas em setembro de 2013. O custo total está orçado em R$ 405 milhões. As obras de infraestrutura (pátio de aeronaves e pistas) serão feitas pelo Exército, por meio de convênio já assinado.

Como são duas instituições públicas, não haverá necessidade de licitação e a obra ganhará celeridade. O Exército fará também, sem licitação, o projeto executivo do novo terminal de passageiros. Já a obra do novo terminal, um prédio de três pavimentos, deverá ser licitada. De acordo com Parreira, o atual convênio assinado com o Exército não prevê a construção do novo terminal de passageiros.

A construção do novo terminal de cargas (Teca) tem início previsto para março de 2011 e conclusão para início de 2012. Com custo de R$ 55 milhões, o novo terminal, que hoje tem 3 mil m2 de área construída, passará a ter área de 27 mil m2. O pátio terá três posições para aeronaves cargueiras. A implantação do Teca é uma reivindicação dos empresários que atuam no comércio exterior.

O vice-presidente da ONG Espírito Santo em Ação, Luiz Wagner Chieppe, disse que a área de estacionamento do aeroporto também será ampliada. Até setembro deste ano, estarão concluídas as obras de instalação dos módulos que ampliarão a capacidade das atuais salas de embarque e desembarque. O investimento é de R$ 5,3 milhões.

Uma obra que teima em não decolar

Reivindicação. A ampliação do aeroporto é uma reivindicação de quase duas décadas dos capixabas. O terminal, em funcionamento há muito tempo, não acompanha o crescimento da economia do Espírito Santo.

Decisão. O governo federal decidiu, em 2003, atender à reivindicação da sociedade capixaba. No começo de 2005 foram iniciadas as obras de ampliação e modernização do terminal.

Rescisão. Depois de problemas com superfaturamento, a Infraero optou pela rescisão do contrato no final do ano passado. Mais recentemente, o próprio projeto do novo aeroporto virou um problema. O Decea questiona a segurança de uma pista de mais de 1.900 metros no local, como quer a Infraero. Mesmo em meio a esse debate, a estatal elaborou novo cronograma com a conclusão das obras para setembro de 2013.

Plano de proteção já está nas mãos da procuradoria

Os diretores de Operações, João Márcio Jordão, e de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero, Jaime Parreira, estiveram ontem na Procuradoria da República no Espírito Santo e entregaram ao procurador, Carlos Fernando Mazzoco, o novo Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária (PEZPA) do Aeroporto de Vitória. Eles prometeram o novo Plano Diretor (PDIR) para a próxima sexta-feira.

A Infraero resolveu tomar as medidas depois que Ministério Público Federal (MPF) abriu uma ação civil pública exigindo a atualização. Mazzoco quer que sejam contemplados, nos novos planos, os obstáculos agora existentes no entorno do terminal. Isso porque o PDIR em vigor foi aprovado em 1987 e o PEZPA é de 1994. União, Anac e Infraero são alvo da ação. Se a atualização dos dois planos feitos pela Infraero forem aprovados pelo Comando da Aeronáutica, o MPF colocará um fim na ação civil pública.

A preocupação do MPF é com a segurança de usuários e moradores do entorno do terminal. São várias as construções que já estão na zona de aproximação das aeronaves e a situação só pioraria com o aumento da extensão da pista de 1.750 metros para 2.535 metros. Em março, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo divulgou um parecer técnico dizendo que, por não estar de acordo com o PEZPA, o projeto da nova pista do aeroporto não oferece um nível de segurança aceitável.

A construção de uma pista com mais de 1.900 metros, segundo o Decea, faria com que construções já autorizadas no entorno virassem obstáculos. De acordo com a Infraero, na atualização dos planos, o tamanho da nova pista fica mantido. O comprimento total, com as áreas obrigatórias, é de 2.535 m. De pista útil, são 2.356 m.

Segundo Jordão, a preocupação do MPF é a mesma da Infraero. "Não vamos fazer uma pista de um tamanho que não ofereça segurança", destacou. A elevação das cabeceiras, afirmou, é o recurso que será utilizado para eliminar os obstáculos que estejam nas rampas. O diretor da Infraero disse que a estatal ainda não foi notificada pelo MPF, mas decidiu antecipar as atualizações dos planos para esclarecer os questionamentos feitos.

Fonte: Rita Bridi e Abdo Filho (Gazeta Online) - Foto: Gabriel Lordêllo/GZ

Tempestades de inverno levam JetBlue a prejuízo no 1o trimestre

A companhia aérea norte-americana JetBlue, importante cliente da fabricante brasileira de jatos Embraer, mostrou prejuízo inesperado no primeiro trimestre, mas acredita que está adotando os passos certos para voltar a crescer e ter lucratividade.

A companhia afirmou que as tempestades de inverno reduziram sua receita em 15 milhões de dólares e a transição para um novo sistema de atendimento ao cliente e de reservas aumentou suas despesas em uma quantia parecida.

Os custos mais elevados com combustíveis também reduziram a linha final do resultado da companhia, em um cenário de volatilidade que afetou todas as grandes empresas aéreas no primeiro trimestre.

A JetBlue reportou prejuízo líquido trimestral de 1 milhão de dólares, ou 0,01 dólar por ação, comparado ao lucro de 12 milhões de dólares, ou 0,05 dólar por ação, no mesmo período do ano passado.

De acordo com a Reuters I/B/E/S, o consenso das estimativas de Wall Street era de um lucro da JetBlue de 0,03 dólar por ação.

Tarifas mais elevadas ajudaram a elevar a receita para 870 milhões de dólares, cerca de 10 milhões de dólares a menos que as expectativas de analistas. O tráfego cresceu e os aviões voaram, em média, com ocupação acima de 75 por cento.

O presidente da JetBlue, Dave Barger, disse que a companhia está desapontada com seu desempenho no último trimestre, mas otimista com as tendências recentes de receita, amparadas por uma economia em recuperação.

A companhia aérea também espera benefícios por conta do seu novo sistema de atendimento ao cliente, o aumento da presença na cidade de Boston e sua posição como maior operadora de voos domésticos no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York.

"Estamos confiantes de que estamos adotando as medidas corretas para retornar a uma rentabilidade sustentada", disse Barger em comunicado.

Fonte: John Crawley (Reuters) via O Globo

Gol defende prática de venda de serviços a bordo

A Gol participa, até amanhã (29/04), no hotel JW Marriott, no Rio de Janeiro, do evento Airline Distribution 2010, que discute os rumos e tendências da aviação mundial. Juntos com a companhia, participam também a Amadeus, Sabre e outras companhias aéreas, como a American Airlines e Pluna.

Na palestra desta manhã (28/04), foi discutida a questão dos chamados voos a la carte (unbundled fares), onde a empresa reduz o custo da passagem e oferece serviços adicionais mediante pagamento extra.

Marcelo Bento Ribeiro, chefe de Yield e Alianças da Gol, participou da mesa como palestrante e afirmou que a questão ainda está longe da realidade brasileira. "No exterior essa prática de oferecer serviços separadamente já é uma realidade, mas no Brasil ainda estamos longe disso. Temos orgulho de dizer que a Gol está começando a implementar a medida no país, através da venda de comida a bordo", afirmou.

Ele acredita que há espaço para que essa prática prevaleça no Brasil, principalmente, pois a demanda aérea está crescendo graças a um público que está voando pela primeira vez: "É muito mias fácil explicar para esses novos consumidores esse novo modelo do que para os usuários freqüentes de aviação". Apesar disso, segundo ele, ainda falta muito para que o Brasil chegue nesse ponto: "A cobrança por bagagens, por exemplo, depende de uma mudança de legislação. O cliente e o Código de Defesa do Consumidor precisam entender que tais medidas são um benefício ao passageiro, e não um malefício. Só assim conseguiremos abaixar os preços dos tíquetes aéreos de verdade".

Atualmente a Gol oferece o sistema de vendas de comida a bordo em apenas alguns voos, e a meta é implementar na maioria das rotas até o final do ano. Trechos curtos, como voos de uma hora, não deverão ter o serviço. "Al´m de não ter tempo hábil para fazer e pagar pelo pedido, geralmente passageiros de voos curtos não têm essa demanda", explica.

Uma das ações criadas pela companhia para aproximar o modelo de serviço da população foi a abertura de uma loja em um popular centro de compras em São Paulo que funciona com vendas de passagens e como ponto de informação sobre o serviço. A loja funciona ainda como teste, e assim que aprovado o modelo, deverá ser expandida para outras cidades.

Fonte: Mercado & Eventos

Belém: Infraero testa acessibilidade no aeroporto

Um exercício de simulação de situações enfrentadas por pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida será realizado a partir das 9h desta sexta-feira (30), no saguão do Aeroporto Internacional de Belém.

A atividade faz parte do Curso de Atendimento à Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, que está acontecendo em diversos aeroportos de todo Brasil, em cumprimento à Política de Acessibilidade da Infraero, realizado pela Assessoria da Presidência, representada pelo Comitê Nacional de Acessibilidade da Infraero (CONACES).

A simulação será realizada por mais de 115 participantes do curso, dentre eles empregados da Infraero, funcionários de companhias aéreas, empresas terceirizadas, órgãos públicos e concessionários. O curso, que iniciou nesta segunda-feira e prossegue até sexta-feira, tem como público-alvo os trabalhadores que atendem diretamente pessoas com de necessidades de atendimentos especiais.

Durante a atividade, os participantes enfrentarão os problemas vividos por pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade. Também conhecerão os equipamentos já instalados para melhor atender este público, que no país atinge 25 milhões de pessoas.

Para o encerramento do curso, a partir de 8h20, está programado um depoimento pessoal do Presidente da Associação de Cegos do Pará e primeiro diretor cego da instituição José Alvares de Azevedo, Lourival Ferreira do Nascimento.

Simultaneamente com o simulado, haverá a apresentação de Balé do Projeto Passos para a Luz, que atende as alunas com deficiência visual. O projeto é coordenado pela professora Marina Mota do Centro de Dança Ana Unger.

Fonte: Ascom/Infraero via Diário do Pará - Foto: Portal ORM