quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Airbus faz pouso de emergência em Sydney

Aeronave apresentou falha no trem de pouso.

Piloto queimou combustível antes de pousar com segurança.



Um avião com 197 passageiros a bordo fez um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Sydney, na Austrália. O piloto percebeu uma falha no trem de pouso do Airbus A330-203, prefixo VH-EBG, da empresa aérea Qantas, assim que levantou voo.

O Airbus fazia o voo QF-129, de Sydney, na Austrália para Shanghai, na China.

A aeronave precisou sobrevoar a cidade australiana por cerca de duas horas para queimar combustível e tornar a aterrissagem menos arriscada. O avião pousou com segurança 3,5 horas após a partida.

Os passageiros retomaram o voo utilizando o Airbus A330-301, prefixo VH-QPC, em substituição a aeronave avariada.

Em 2008, autoridades australianas da aviação determinaram que a companhia aérea melhorasse o sistema de manutenção da empresa depois de registrar um pouso forçado nas Filipinas.

Fonte: G1 / Aviation Herald

Campo de Marte reabre após avião deslizar na pista

Aeroporto funcionava normalmente desde 6h desta quinta.

Chuva causou alagamentos durante a madrugada em SP.



O aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, reabriu às 6h desta quinta-feira (18) após ficar fechado desde 18h de quarta-feira (17) devido a um avião de pequeno porte que deslizou na pista durante a operação de pouso. De acordo com a Infraero, não houve vítimas. Nesta manhã, o aeroporto funcionava normalmente, em condições visuais.

O incidente aconteceu quando chovia forte no fim da tarde de quarta. Durante a madrugada, voltou a chover em São Paulo, e o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura colocou toda a cidade em estado de atenção.

O aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, operava por instrumentos para pousos e decolagens por volta das 6h. De acordo com a Infraero, o aeroporto alternou entre operações visuais e por instrumentos durante a madrugada.

Já o aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista, abriu em seu horário normal, às 6h, com pousos e decolagens feitos em operações visuais.

Fonte: G1

Vídeo mostra em "fast" o resgate do avião do "Milagre do Rio Hudson"

Um site italiano de jornalismo desconfia da veracidade do vídeo e das informações dvulgadas por David Martin, morador do 30o andar da Rua River Terrace, 22, no centro de Manhattan, bem em frente ao local onde o Airbus A320 da US Airways (voo 1549) ficou parado após amerrissar no Rio Hudson, em Nova York, no dia 15 de janeiro de 2009. Uma das razões da desconfiança do site 'Giornalettismo' é o fato de o autor só ter compartilhado o vídeo com o público em geral, há apenas três meses, quase um ano após o acidente.

Reproduzo, abaixo, o relato que David Martin, o autor do vídeo, fez no 'Kontain', um site de compartilhamento de fotos, músicas e vídeos:

"Em 15 de janeiro de 2009, o acidente com o voo 1549 da US Airways, o "Milagre do Rio Hudson", aconteceu embaixo da minha janela, no Rio Hudson, em Nova York. Eu capturei mais de 72 horas de imagem, mostrando a luta do Airbus A320, para manter-se meio submerso, "segurando a respiração", contra as forças da natureza.

O curto filme abaixo, conta sua história.

A América estava desesperada por uma boa e emocionante história e, Sullenberger, trouxe uma. Trouxe também os meios de comunicação de massa para a Rua River Terrace, aqui no centro de Manhattan, com suas câmeras tentando fazer fotos e vídeos dos restos de uma história surpreendente. Repórteres e câmeras foram mantidos bem longe do local pela polícia e pelo FBI. Felizmente, logo abaixo dos meus pés, a 30 andares do chão, eu tinha a melhor vista de Nova York, se não, do mundo inteiro naquela noite.

Na manhã seguinte, transportaram quatro guindastes flutuantes até o rio Hudson. O próximo foi maior que o anterior. Eles simplesmente não sabiam o que iria funcionar, mas eles continuaram com a maior operação já lançada por aqui. O guindaste menor não foi utilizado após não passar em alguns testes.

Cada vez que eu ando por aqui, quando levo meu cachorro para passear, olho para o local onde ocorreu um acontecimento tão surreal em janeiro. Um avião que caiu em Nova York estava saindo do gelo, bem aqui. Como num set de filmagem.

O gelo caia da Estátua da Liberdade, mas os espectadores só olhavam para a cena do acidente, onde, olhavam o Airbus que lentamente navegava perto. Em segundo plano, Nova Jersey.

Eu fiquei acordado a noite toda, temendo pelo que acontecia abaixo.

Um 'close' do poder das ferramentas. A 'besta' grande era mais do que suficiente para o trabalho. Levou dois dias antes que eles fossem realmente usados, mas quando o fizeram, realizaram o trabalho de maneira fácil.

Meu irmão teve essa vista de seu apartamento, três andares para baixo. À nossa esquerda, hordas de equipes de jornalismo e grupos de câmeras.

Alguns de nós enviou um lote de imagens aqui no Kontain.com a partir das imagens dos vídeos das 72 hrs. de gravação. Estão aqui arquivadas.

A reconstrução em 3D da da decolagem ao pouso. Pensei que o capitão tivesse dito aos passageiros: "Coloquem o cinto e preparem-se para o impacto. Nós precisaríamos de terra firme, mas sem os dois motores, o Hudson está bom. Preparem-se para o impacto. Ele será um pouco mais acidentado do que o habitual" ao invés de apenas "coloquem os cintos e preparem-se para o impacto ", o que poderia significar, que talvez fosse contra um arranha-céu de Manhattan ou sobre a cidade."



Pesquisa e tradução: Jorge Tadeu da Silva (Blog Notícias sobre Aviação)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Aviação comercial da Ásia-Pacífico já é maior que a norte-americana

Com 647 milhões de passageiros em 2009, a aviação comercial da região Ásia-Pacífico superou a norte-americana em nove milhões de passageiros.

É a primeira vez que tal fato acontece, e todas as previsões apontam para a continuação do crescimento na região, que deverá desempenhar um papel importante na recuperação do setor aéreo nos próximos anos.

Segundo a IATA, Associação Internacional de Companhias Aéreas, as perdas das companhias da zona Ásia-Pacífico deverão este ano rondar os 700 milhões de dólares, um grande abatimento face aos 3,4 bilhões de dólares de 2009.

A nível global as perdas previstas nas companhias aéreas para 2010 são de 5,6 bilhões de dólares (3,8 mil milhões de euros ao câmbio atual), depois de 11 bilhões em 2009, cerca de 7,5 bilhões de euros, ao câmbio de outubro do ano passado.

Fonte: Turisver (Portugal)

Avião foi abandonado em Anhembi por falta de combustível

O avião com prefixo PU-RKM, modelo Conquest 210, fabricado em 2008, encontrado abandonado em uma fazenda de Anhembi, na região de Botucatu (92 quilômetros de Bauru) , fez um pouso de emergência por falta de combustível, segundo informou o piloto, que não teve o nome divulgado. Ele, que mora em Rio Claro, viajava acompanhado da namorada até Fartura, na divisa com o Estado do Paraná.

A aeronave foi encontrada na manhã de segunda-feira pelo caseiro da fazenda, que assustou com o aparelho abandonado e com a porteira arrombada, por isso, acionou a polícia. A aeronave estava com o trem de pouso e a hélice danificados. Segundo informações da polícia, toda a documentação do avião estava em seu interior, o que ajudou a localizar o dono.

O piloto, após fazer pouso em uma pastagem, avisou um parente que foi resgatá-lo da fazenda, porém não informou as autoridades sobre a ocorrência. O avião tem capacidade para duas pessoas e está com a documentação em dia. Rastro de pneu de carro próximo à aeronave, segundo a polícia, demonstra que um veículo foi até a propriedade resgatar os ocupantes.

Fonte: Juliana Franco (Jornal da Cidade de Bauru) - Foto: Raphael Vidotto Carvalho (Airliners.net)

Avaria em avião da Sata atrasa viagem da equipe do Benfica

O avião que transporta a comitiva encarnada, para Berlim, saiu de Lisboa com uma hora de atraso hoje (17) devido a uma avaria no sistema de navegação.

Os responsáveis pelo Sport Lisboa e Benfica voltaram a escolher os serviços da Sata para se deslocarem na Europa.

Esta manhã, a comitiva encarnada seguiu para Berlim, cidade em que na próxima quinta-feira defronta o Hertha em jogo da Liga Europa, no voo S49880 da transportadora aérea açoriana.

A partida, contudo, foi adiada em uma hora devido a uma avaria no sistema de navegação do aparelho. O regresso a Lisboa será no dia 18 de Fevereiro, no voo S49881.

Saliente-se que, o transporte de comitivas para o estrangeiro tem sido uma aposta estratégica da Sata Internacional, não só, porque permite levar a marca dos Açores para o mundo, como também, é uma oportunidade de demonstrar a elevada qualidade do serviço prestado a bordo dos aviões da transportadora aérea açoriana.

A este respeito, recorde-se que, a Sata tem sido sempre a companhia escolhida pelo Sport Lisboa e Benfica para as deslocações da equipa profissional de futebol e, também, foi a companhia escolhida para transportar a comitiva presidencial nas visitas de Estado à Alemanha e Turquia, bem como, para transportar a selecção nacional de futebol.

Fonte: Jornal Diário (Açores)

Air France voa com segundo A380 para África do Sul

O segundo Airbus A380 da companhia aérea francesa Air France iniciou hoje os voos para o Aeroporto internacional O.R. Tambo, em Joannesburgo, na África do Sul, transportando 538 passageiros no voo AF990, marcando o começo das operações com o maior avião construido no mundo para o continente africano e já com atenções voltadas para o tráfego deste ano em função da Copa do Mundo.

Quando as condições meteorolóogicas forem desfavoráveis em Joannesburgo, o Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo está programado como alternativa para pouso.

A Air France tem já um primeiro equipamento A380 voando entre Paris e Nova Iorque desde Novembro passado.

A companhia também confirmou para sexta (19), o reinicio de seus voos para o Haiti.

Fontes: Brasilturis / AéroContact / Business Report

Famílias de vítimas do voo 447 aprovam novas buscas

Uma nova busca internacional pelos restos do avião da Air France que fez o voo 447 terá início em meados de março, quase nove meses depois de o avião ter caído no oceano Atlântico, anunciou hoje o Serviço de Investigações e Análises francês (BEA). As novas buscas vão custar 10 milhões de euros (US$ 13,73 milhões).

O plano de pesquisa, que vai envolver navios norte-americanos e noruegueses, vai cobrir uma área de 2 mil quilômetros quadrados de mar, disse Jean-Paul Troadec, diretor do BEA. Segundo ele, as buscas, que devem durar cerca de quatro semanas, serão a maior e mais cara operação que sua agência já conduziu e "uma das operações mais complexa já realizadas".

Troadec disse que os primeiros esforços de busca após do acidente de 30 de junho que matou 228 pessoas, "não foram produtivos". Desde então, "a investigação ficou paralisada", disse ele. As caixas-pretas nunca foram encontradas.

"Eu acho que temos boas chances", disse ele, "bem acima de 50%". "Mas será difícil", acrescentou. "Primeiro, teremos que encontrar o palheiro, depois procuraremos pela agulha." O diretor do BEA disse que as buscas começam em meados de março, dependendo das condições meteorológicas, e que os instrumentos serão instalados em questão de dias.

Esperanças

Famílias das vítimas do voo 447 da Air France saudaram as novas buscas. John Clemes, irmão de uma das vítimas, disse que o plano de buscas "renovou suas esperanças". "Nosso único lamento é que demorou muito", disse Clemes.

Troadec disse que as buscas atingirão profundidades de até 4 mil metros. As pesquisas serão financiadas pela Airbus e pela Air France. A Marinha dos Estados Unidos e a Agência Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) também vão ajudar, além de especialistas em acidentes do Reino Unido, Alemanha, Rússia e Brasil e do auxílio de empresas privadas.

A vida útil do artefato que emite sinais, presos às caixas-pretas, é de apenas um mês, mas as autoridades disseram que submarinos e barcos equipados com sonares podem encontrar os restos do Airbus 330, mesmo sem os sinais. Os investigadores "disseram que as caixas-pretas podem sobreviver a esse tipo de impacto e durante um tempo sob a água", disse Clemes.

A segunda e mais recente busca pelas caixas-pretas foi encerrada em agosto. Os investigadores insistem que o acidente pode ter sido causado por uma série de falhas, mas só as caixas-pretas revelarão as reais causas.

Fonte: AP/Agência Estado via Estadão

Nova busca no Atlântico tenta achar caixas-pretas do voo da Air France

Dois navios equipados com três submarinos e dois robôs tentarão encontrar a partir de março, em uma área dez vezes menor que a zona de buscas inicial, as caixas-pretas do avião que, em junho passado, caiu com 228 pessoas a bordo quando fazia a rota Rio-Paris.

A busca nessa área, reduzida a cerca de 2 mil quilômetros quadrados, será a última e se estenderá por quatro semanas.

Trata-se da operação mais ambiciosa do Escritório de Investigação e Análise (BEA, em francês), organismo criticado pelas famílias das vítimas por não ter sido capaz de esclarecer as causas do acidente.

"Com os três sonares buscaremos o palheiro e com os dois robôs, a agulha", explicou à imprensa o responsável pela investigação, Olivier Ferramte.

Segundo o diretor da BEA, Jean-Paul Troadec, há boas oportunidades de conseguir ler as caixas-pretas se realmente forem encontradas. Os dispositivos são feitos para aguentar o impacto do voo e profundidades de até 6 mil metros abaixo da superfície.

Em 1º de junho, o avião A330 da Airbus, operado pela Air France, decolou do Rio de Janeiro com destino a Paris e caiu no oceano perto do arquipélago de Fernando de Noronha, por razões ainda desconhecidas. No acidente, morreram os 216 passageiros e os 12 membros da tripulação.

Até o momento, o BEA só recomendou a mudança dos critérios de certificação dos sensores que medem a velocidade de voo (Pitot), fabricados pela empresa francesa Thales. Porém, ainda não apontou os mesmos como responsáveis diretos pelo acidente.

A ambiguidade das explicações oficiais rendeu ao BEA duras críticas dos parentes das vítimas, tanto pela falta de esclarecimentos contundentes sobre o acidente como pelo ritmo do trabalho, que julgaram lento.

Na terceira fase, a última tentativa de esclarecer o que aconteceu naquele 1º de junho, o BEA determinou com mais precisão, e graças ao apoio de especialistas internacionais, a hipotética zona do impacto, através de simulações realizadas a partir das correntes submarinas e da localização dos restos do avião recuperados até agora.

Assim, a zona de busca foi reduzida a cerca de 12% dos 17 mil quilômetros quadrados iniciais e os esforços se centrarão agora em uma área de 2 mil quilômetros quadrados.

O fundo do oceano nessa parte, de relevo bastante acidentado, se encontra a cerca de 4 quilômetros da superfície. Por isso, caso os sonares submarinos levados pelos navios Anne Candies (EUA) e Seabed Worker (Noruega) encontrem as caixas-pretas, dois robôs descerão para recuperá-las.

Segundo Troadec, "é a última oportunidade" de encontrar as caixas-pretas porque "não se pode fazer mais que isso".

O custo da última etapa de busca, que conta com a participação de especialistas brasileiros, americanos, russos e franceses, chega a 10 milhões de euros (US$ 25,3 milhões). As despesas serão divididas pela Airbus e a Air France.

O diretor da BEA antecipou que, se não for possível encontrar as caixas-pretas nas quatro semanas previstas, seriam solicitados mais fundos para ampliar o tempo de busca.

A operação servirá para elaborar um mapa completo da área onde acham que podem ser encontrados os sistemas de gravação do avião, do tamanho de uma caixa de sapatos. Os modelos matemáticos empregados são novos.

A opção pelo novo sistema se deve ao fato de que os simuladores que normalmente são usados em acidentes perto do litoral não servem para mar aberto, onde as correntes e os ventos são mais fortes e variáveis.

Fonte: EFE via EPA

EADS aceita iniciativa de países clientes do A400M

A EADS deve aceitar a iniciativa de sete países para apoiar financeiramente o projeto do avião militar Airbus A400M. Os sete países são todos clientes deste avião de transporte militar.

Segundo uma fonte próxima da casa-mãe da Airbus, a oferta feita pela França, Alemanha, Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Reino Unido e Turquia e responde a 90% das necessidades do projeto.

Fonte: euronews - Imagem: Divulgação

Avião cai na Califórnia e mata as 3 pessoas a bordo

O avião Cessna 310R, prefixo N5225J, de um executivo da Tesla Motors, registrado para Air Unique, bateu contra uma torre elétrica depois de decolar no norte da Califórnia nesta quarta-feira (17), caindo em um bairro residencial e matando todas as três pessoas a bordo, de acordo com autoridades locais e a imprensa.

A Fox Business News informou que os passageiros eram executivos da montadora de carros elétricos Tesla Motors.

O capitão do Departamento de Polícia de Palo Alto, John Chalmers, disse que o acidente matou três pessoas, mas que não podia confirmar as identidades, dizendo que os nomes dos mortos serão divulgados mais tarde.

"Estamos trabalhando com as autoridades. Não temos mais detalhes neste momento", disse o porta-voz da Tesla, Ricardo Reyes.

O avião deixou o aeroporto de Palo Alto às 13h (horário de Brasília) com destino ao aeroporto municipal de Hawthorne, no sul da Califórnia, e perdeu força antes de atingir a torre, rompendo uma asa, disse Chalmers.

A asa caiu sobre uma casa, provocando um incêndio. O resto da aeronave atingiu veículos estacionados, afirmou Chalmers, acrescentando que não havia registro de feridos em solo.

Fontes: Jim Christie, Poornima Gupta e Kevin Krolicki (Reuters) via O Globo / ASN - Foto (local do acidente): DeanCSmith (via Twitter) - Foto (avião no Aeroporto de Palo Alto): Steve Nation (airport-data.com)

Avião não tripulado mata 4 militantes no Paquistão

Um avião norte-americano não tripulado matou pelo menos quatro insurgentes islâmicos hoje em um complexo nas proximidades da fronteira com o Afeganistão, no cinturão tribal paquistanês.

O ataque foi o terceiro desde o domingo no distrito do Waziristão do Norte, uma fortaleza do Taleban, da Al-Qaeda e da rede Haqqani, conhecida por realizar ataques do outro lado da fronteira contra tropas dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que combatem o Taleban.

Autoridades paquistanesas e moradores disseram que os aviões dispararam dois mísseis contra um complexo dos militantes na vila de Tabi Tolkhel, a cinco quilômetros da fronteira com a província afegã de Khost. "Segundo relatórios iniciais, quatro militantes foram mortos e dois ficaram feridos", disse um funcionário da segurança, em condição de anonimato.

Um funcionário da administração local confirmou o número de mortos e disse que elas foram causadas por um avião não tripulado dos Estados Unidos que atingiu um complexo pertencente a um comandante do Taleban.

O prédio era usado como hospedaria para militantes do Taleban que operam do outro lado da fronteira, no Afeganistão, disse outra autoridade de segurança.

Khost foi o local de um ataque suicida realizado em dezembro, quando um agente duplo jordaniano se infiltrou numa base norte-americana e se explodiu, matando sete funcionários da CIA no pior ataque contra a agência de espionagem norte-americana em 26 anos. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado via Estadão

Policiais encontram munição de derrubar aviões no Araguaia

O comando da Policia Militar de Barra do Garças designou uma guarnição da Força Tática para investigar a possibilidade de uma quadrilha com armamento pesado estar alojada na região do Araguaia, entre os municípios de Campinápolis e Nova Xavantina, a 150 km de Barra do Garças.

A munição maior é calibre 50, capaz de derrubar um avião

Durante esta semana, um morador da região encontrou na rodovia que liga as duas cidades, uma munição de fuzil calibre 50 utilizada para derrubar aeronaves, de uso exclusivo do Exército Brasileiro. A suspeita é que essa munição pertença alguma quadrilha especializada de roubos a bancos e carros fortes.

A munição foi entregue aos policiais militares em Nova Xavantina que estão acompanhando o caso com apoio do serviço de inteligência do 5º comando regional de Barra do Garças e a Força Tática. Veja na comparação, o tamanho da munição que tem um poder de destruição maior do que os calibres 762 e 556 utilizados nos fuzis da polícia militar.

No sábado, uma lotérica foi assaltada no município de Nova Xavantina de onde levaram R$ 20 mil. Os assaltantes chegaram de moto e atiraram dentro da lotérica para aterrorizar os clientes. A população de Nova Xavantina atribui o crescimento da violência na cidade devido o presídio de Água Boa que atrai quadrilhas e bandidos para região.

Ainda na semana passada, dois elementos assaltaram uma fazenda levando um agricultor como refém. A vítima foi salva por uma guarnição que passava na estrada obrigando os bandidos a pularem do carro e correr para o mato. O agricultor estava amarrado e na carroceria da camionete estava uma moto.

Recentemente assaltaram duas agências bancárias em Paranatinga e outra na cidade de Canarana. Um pânico se instalou na região do Araguaia. A PM está suspeitando que quadrilhas fortemente armadas tenham migrado para região com intuito causar onda de crimes no Araguaia.

Fonte: Ronaldo Couto (Olhar Direto) - Foto: Comando da PM-BG

Falsa ameaça de bomba força esvaziamento de avião no Egito

Uma falsa ameaça de bomba a bordo do Airbus A320-100 da companhia Alitalia, que deveria partir do Cairo para Roma no início da tarde desta quarta-feira (17), deteve o avião na capital do Egito.

A aeronave foi impedida de decolar após as autoridades receberem um telefonema anônimo denunciando a existência de um explosivo a bordo. Os 157 passageiros do voo e suas bagagens foram então retirados do avião e levados a uma sala de espera.

Em um comunicado, a Alitalia informou que, uma vez confirmada que o alerta era falso, o voo AZ 897 já estaria pronto para partir do Egito em direção à Itália.

A companhia aérea informou ainda que, durante as operações de inspeção na aeronave, os passageiros receberam a "assistência" necessária.

Logo após retirada, a aeronave foi deslocada para uma outra pista do aeroporto do Cairo, onde foram feitas operações de checagem com cães farejadores e com um esquadrão antibomba. Na sala de espera, os passageiros também foram revistados.

Ao saber da ameaça, a Embaixada da Itália no Cairo e a Unidade de Crise da Chancelaria entraram em contato com a Alitalia, segundo informaram fontes do Ministério das Relações Exteriores do Egito. Segundo as fontes, os passageiros retirados passam bem.

O avião deveria partir do Cairo às 17h30 (13h30 no horário de Brasília). A maioria dos passageiros provinha da Itália. O ministro do Turismo do Egito, Zoheir Garana, também estava a bordo. Ele vai hoje ao país europeu para participar da feira Bolsa Internacional do Turismo, em Milão entre amanhã e domingo.

Fontes: Ansa via GazetaWeb - Foto: Ansa

Aeronave derrapa na pista do Campo de Marte, na zona norte de SP

Um avião Embraer EMB-500 Phenom 100, prefixo PR-UUT, derrapou, por volta das 19h de hoje (17), quando ao pousar na pista do Aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, por causa das fortes chuvas que atingem a cidade nesta quarta-feira.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Infraero, ninguém ficou ferido e foi apenas uma derrapagem.

Assista a reportagem da TV Record clicando AQUI.

Fontes: O Globo / R7 - Imagem: Reprodução/TV Record

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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O Sukhoi Su-27UB, matrícula 24, da Força Aérea da Rússia, próximo a Base Aérea de Kubinka (UUMB), na Rússia, em 04 de agosto de 2007, deixando uma trilha no ar úmido.

Foto: Lystseva Marina - Russian AviaPhoto Team (Airliners.net)

Saiba como se tornar piloto das Forças Armadas e da PM de SP e RJ

Caminho é longo e dura, no mínimo, cinco anos.

Veja o guia preparado pelo site G1 com o 'passo-a-passo' para ingressar nas carreiras.


O governo brasileiro negocia a compra de caças e helicópteros para as Forças Armadas Brasileiras e, para operar essas aeronaves, são necessários profissionais qualificados. Para quem está interessado em pilotar esses equipamentos, o G1 preparou um guia de como ser piloto das Forças Armadas e da Polícia Militar de São Paulo e Rio de Janeiro, já que as PMs também fazem operações com helicópteros. Para pilotar essas aeronaves, o caminho é longo e leva, no mínimo, cinco anos.

Os salários dos oficiais ultrapassam R$ 5 mil, mas variam de acordo com gratificações e planos de carreira de cada corporação. Na Polícia Militar de São Paulo, o salário de um comandante, cargo necessário para ser piloto de helicóptero, é de R$ 6 mil, mais as gratificações.

Confira abaixo o passo-a-passo para ser piloto em cada corporação:

Polícia Militar de São Paulo

Pilotos dos helicópteros da PM de SP atendem resgates, salvamentos e perseguições - Foto: Reprodução TV Globo

Vestibular

É preciso fazer o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar de São Paulo. O curso, que é de nível superior, tem duração de quatro anos e é feito na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na Zona Norte de São Paulo. Para ingressar, os candidatos devem ter ensino médio completo e precisam prestar o vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest). Mais informações podem ser obtidas no site www.fuvest.br.

Experiência

Após concluir o curso, o candidato é aprovado com o título de aspirante a oficial e precisa trabalhar por dois anos em atividades operacionais da PM, como bombeiros, policiamento de rua e Tropa de Choque. Passados os dois anos, o oficial recebe o título de tenente e pode prestar o processo seletivo interno da PM de SP para ser piloto de helicóptero.

Seleção para piloto

O processo seletivo dura de três a quatro meses e é composto de exames de aptidão física, psicológico e médico, além de entrevista com pilotos e psicólogos.

Aulas teóricas e práticas

Após ser aprovado, o oficial frequenta dois meses de aulas teóricas na escola de aviação da PM paulista. Depois das aulas teóricas, os oficiais recebem a instrução básica de voo no helicóptero. A formação básica dura de dois a três meses.

Adaptação ao voo policial

A fase de adaptação pode durar até cinco anos. Os pilotos tripulam os Águias como co-pilotos, voando com todos os comandantes, acumulando experiência nas ocorrências policiais atendidas. Depois, após ter feito cerca de 500 horas de voo como co-piloto, o policial faz um curso avançado de voo, onde aprende a operar todos os equipamentos do helicóptero e gerencia missões especiais como pousos em áreas restritas, voos policiais noturnos, emergências e panes.

Comandante

Após o curso avançado, o candidato a comandante de aeronave policial é submetido a um conselho de voo formado por pilotos mais experientes e, se aprovado, recebe a promoção de co-piloto a comandante e passa a pilotar o helicóptero.

Rotina

Os pilotos dos helicópteros da PM de São Paulo atendem a ocorrências policiais como resgates, salvamentos, combate a incêndios e perseguição a criminosos. As tripulações agem em conjunto com as equipes dos bombeiros e da saúde. Com médico e enfermeiro a bordo, em muitos casos, os helicópteros são garantia da chegada rápida para atender às vítimas de traumas nos acidentes.

Polícia Militar do Rio de Janeiro

Vestibular

É preciso fazer a Academia de Polícia Militar Dom João VI, que fica no Campo dos Afonsos, no Rio. O curso é de nível superior e dura quatro anos. Para ingressar, os interessados devem ter ensino médio completo e prestar o vestibular da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Mais informações podem ser obtidas no site www.uerj.br. (Anteriormente o G1 havia informado que o vestibular a ser prestado era da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o que foi corrigido acima).

Seleção para piloto

O primeiro grau hierárquico após a conclusão do curso é aspirante a oficial. Após oito meses, o oficial torna-se 2º tenente e pode se candidatar ao curso de piloto. Para isso, deve encaminhar um requerimento para a Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar. O processo seletivo é composto por três fases: exame intelectual, exame físico, exame médico (psicológico e clínico), além de entrevista com pilotos e psicólogos.

Curso de piloto

Após aprovado, o oficial passa pela formação teórica que leva em torno de oito meses. A formação prática dura cerca de um ano. Os alunos recebem treinamento teórico em todas as disciplinas ligadas à aviação, aulas de inglês técnico, psicologia, treinamento de combate a incêndio, treinamento na Unidade de Treinamento de Escape em Aeronave Submersa na Marinha do Brasil, sobrevivência em alto mar e outros treinamentos.

Rotina

Os pilotos passam por treinamentos de emergência, voos de radiopratrulhamento, apoio a operações de meio ambiente e planejamento em terra de operações em áreas de alto risco.

Aeronáutica

Os pilotos de helicóptero da Aeronáutica participam de operações de buscas e resgates - Foto: Divulgação

Concurso público

Para ser piloto da aeronáutica é preciso ingressar na Academia da Força Aérea (AFA) de Pirassununga (SP), por meio de concurso público. A duração da academia é de quatro anos.

Os interessados em ser pilotos devem escolher o cargo de aviador no concurso (há também cargos de infantaria e intendência) - o G1 havia informado anteriormente inteligência em vez de intendência, o que foi corrigido.

Para o ano de 2010 as inscrições estão encerradas. Os interessados devem monitorar a abertura de novos concursos no site www.afa.aer.mil.br.

Para homens maiores de 14 anos e menores de 18 anos, é possível ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar), que fica em Barbacena (MG), por meio de concurso público. A escola serve como ensino médio e serve como iniciação à Aeronáutica.

Os alunos saem da Epcar e vão automaticamente para a AFA, sem precisar passar por outro concurso público. As inscrições para o exame de seleção para o ano de 2010 já foram encerradas. Os interessados devem monitorar a abertura de novas inscrições pelo site www.barbacena.com.br.

Curso de iniciação

Após terminar a AFA, os candidatos saem com o título de cadete. Durante a AFA, os alunos passam por treinamentos de voo no segundo e no quarto ano. Quando saem da escola, os alunos são indicados pelos instrutores para as escolas de aviação de caça, de helicóptero ou de transporte.

Os alunos com as melhores notas nas aulas de voo durante a AFA são indicados para a aviação de caça. Os demais, de acordo com a classificação das notas, escolhem se preferem ir para curso de helicóptero ou transporte (tropa, reconhecimento ou patrulha). Os cursos de piloto de helicóptero e de caça acontecem na base aérea de Natal (RN) e têm duração de um ano.

Treinamentos

Após o curso de iniciação, o aluno recebe o título de piloto básico de helicóptero e escolhe em qual região do país pretende atuar (há unidades em Manaus, Belém, Recife, Porto Velho, Santa Maria (RS) e Campo Grande).

A escolha é feita por ordem de classificação no curso. Após a escolha, os pilotos passam por treinamentos para usar os helicópteros na região de escolha e ficam em atividade no local de quatro a cinco anos. Depois de dois anos de atividades, o piloto recebe o título de 2º tenente.

Carreira

Com o passar do tempo, os pilotos podem escolher mudar a região de atuação e fazer treinamentos em outros tipos de helicópteros da Aeronáutica (cada região tem um tipo diferente de helicóptero).

De acordo com o plano de carreiras da Aeronáutica, o 2º tenente trabalha por seis anos para receber o título de 1º tenente. Com mais cinco anos, ele recebe o título de capitão, com mais cinco, o de major e, com mais cinco, o de tenente coronel. Após mais cinco anos, ele recebe o título de coronel.

Rotina

Os pilotos de helicóptero da Aeronáutica participam de operações de buscas e resgates, além de treinamentos de infiltração em florestas. Os helicópteros também auxiliam no treinamento de combate da infantaria do Exército, como descida de rapel da aeronave. A FAB também promove ações sociais em benefício da população brasileira.

Exército

Os pilotos do exército têm o objetivo de auxiliar a força terrestre, tornando-a mais rápida - Foto: Divulgação

Concurso público

É necessário ser oficial de carreira nas especialidades de infantaria, cavalaria, artilharia ou comunicações. Para isso, é preciso ser formado na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, no Rio. O curso, de formação superior, tem duração de quatro anos.

Para ingressar na academia é preciso fazer um curso preparatório na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. O curso tem duração de um ano.

Para entrar na escola é preciso prestar concurso público. É preciso ser do sexo masculino e estar cursando ou ter concluído o segundo ano do ensino médio.

Seleção de pilotos

A partir do segundo ano após a formação na academia, o oficial de carreira do Exército pode requerer a inscrição no curso de piloto de helicópteros. A seleção inclui exames físico, médico e psicológico, além de análise curricular. O processo dura de seis meses a um ano.

Curso

O curso de piloto de helicópteros tem duração de um ano no Centro de Instrução de Aviação do Exército, sediado em Taubaté (SP).

Treinamento

Após a conclusão do curso, o militar é destinado a uma organização militar da Aviação do Exército, onde permanece por um período de cinco anos.

Rotina

Os pilotos do exército têm o objetivo de auxiliar a força terrestre, tornando-a mais rápida, moderna e eficiente nas missões de combate. Além de apoiar a força militar terrestre, a aviação do Exército auxilia a comunidade em ações de cunho cívico-social, em resgates, buscas e salvamento, além do apoio em desastres climáticos e acidentes.

Marinha

Na Marinha, os pilotos das aeronaves cumprem missões abordo dos navios - Foto: Divulgação

Concurso público

É necessário ser oficial da Marinha (Corpo da Armada ou de Fuzileiros Navais). Há dois tipos de concursos públicos para ingressar nessas carreiras: um é a Escola Naval (que corresponde ao nível superior), para candidatos com nível médio. Para candidatos com nível superior, há o Curso de Formação e o Estágio de Aplicação de Oficiais. Informações sobre os concursos podem ser encontradas no site www.ensino.mar.mil.br.

Curso de aviação

Após ingressar na carreira, o militar poderá fazer o Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO). O curso habilita os oficiais para a condução e operação das aeronaves da Marinha, para utilização dos seus sistemas de armas e para o desempenho de funções técnicas e administrativas relacionadas com a Aviação Naval. Para fazer o curso é preciso passar por um processo seletivo que inclui exames médicos, físicos e psicotécnicos.

Treinamento

O curso tem duas fases: tecnologia aeronáutica e pilotagem. A tecnologia aeronáutica é a parte teórica, com disciplinas fundamentais para passar para a fase prática de pilotagem. Por meio do curso é possível conseguir habilitações para pilotar avião e helicóptero. O curso completo para piloto de avião tem duração média de três anos e meio e de helicóptero, um ano e meio.

Rotina

Ao final do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais o oficial da Marinha está habilitado a trabalhar como piloto. Os pilotos das aeronaves cumprem missões a bordo dos navios da Marinha, como operações de resgates, buscas de desaparecidos no mar e treinamentos.

Fonte: Gabriela Gasparin e Marta Cavallini (G1)

MAIS

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Avião de Hillary Clinton apresenta problema mecânico na Arábia Saudita

O Boeing 757-2G4 (C-32A), prefixo 99-0004, da Força Aérea Americana, fotografado no Aeroporto Internacional Praga-Ruzyne (PRG), em Praga, na República Checa, em 04.04.09. Esse é o avião utilizado pela Secretária de Estado Americana Hillary Clinton em suas viagens

A partida de Hillary Clinton da Arábia Saudita, última escala de sua viagem pelo Golfo Pérsico, sofreu um atraso nesta terça-feira devido a um problema mecânico em seu avião.

Hillary explicou à imprensa que um "grave" problema na válvula de combustível deixou na pista a aeronave da aviação americana que a levaria de volta para os Estados Unidos. No entanto, ela não passará mais uma noite na Arábia Saudita: retornará, acompanhada dos assessores mais próximos de sua comitiva, no avião do general David Petraeus.

O general Petraeus, comandante das forças americanas no Iraque e no Afeganistão, também estava na Arábia Saudita para uma reunião com os governantes do país.

Hillary Clinton passou três dias no Golfo.

Foto: AFP - Foto: Prasox (airplane-pictures.net)

Aeroportos têm movimento tranquilo na terça-feira de carnaval

Quem viajou de avião até as 17h desta terça-feira (16) não enfrentou grandes filas nos saguões dos principais aeroportos do país. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), apenas 25, ou 1,6%, dos 1.561 voos programados para decolar entre a meia-noite de ontem (15) e as 17 horas de hoje partiram com mais de 30 minutos de atraso.

No Rio de Janeiro, o aeroporto do Galeão teve apenas dois (2,9%) voos atrasados e o Santos Dumont, quatro (3,7%). Em São Paulo, houve apenas quatro (3,3%) atrasos no Aeroporto de Guarulhos e nenhum em Congonhas.

Também não foi registrado atraso nos dois aeroportos de Belo Horizonte (Pampulha e Confins). Em Brasília, apenas três (2,5%) dos 119 voos previstos para o período demoraram a decolar. Nos aeroportos de Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre e Salvador, a Infraero registrou apenas um atraso. Em Vitória, houve dois atrasos (5,4%) entre 37 voos.

O percentual de voos cancelados hoje em todo o país chegou a 16,8%. Dos 1.561 voos previstos, as empresas aéreas cancelaram 263. Entre os aeroportos mais movimentados, o Santos Dumont, no Rio, teve 38 (35,2%) cancelamentos; Congonhas (SP), 45 (27,6%); Guarulhos (SP), 16 (13,2%) e Brasília (DF), 14 (11,8%). Em Salvador, apenas oito de 97 voos foram desmarcados.

A empresa aérea com maior percentual de atrasos entre os voos domésticos foi a Azul. Dos 74 voos programados pela Azul, três (4,1%) demoraram a decolar. Em seguida, vieram a TAM (1,8%); a Gol (1,4%) e a Webjet (1,1%). Dos 58 voos previstos pela OceanAir, 22 (37,9%) foram cancelados e os 36 restantes saíram no horário.

Fonte: Agência Brasil via Zero Hora

Vídeo de aeromoça mostra como ficou interior de avião após forte turbulência

Um incidente ocorrido em 15 de junho de 2009 num voo da Kuwait Airways tornou-se conhecido após um vídeo gravado por uma comissária de bordo ser a postado neste mês de fevereiro no YouTube.

O voo KU-382 entre Delhi, na Índia e a cidade do Kuwait, no Kuwait, encontrou pela frente uma súbita turbulência que fez todos os objetos soltos "voarem" pela cabine.

Uma série de pequenas lesões, como hematomas e arranhões ocorreram entre passageiros e tripulantes. No vídeo, observa-se que um dos passageiros aparenta ter sofrido queimaduras na região da cabeça.

O avião também sofreu pequenos danos quando os carrinhos impactaram contra as portas. O voo foi mantido para o Kuwait, onde fez uma aterrissagem segura.

A tripulação do Airbus A310-308, prefixo 9K-ALA, relatou que o voo encontrou uma turbulência moderada que ocorreu de forma repentina e inesperada.

O vídeo gravado pela comissária de bordo:



Foto da aeronave envolvida no incidente:

A aeronave envolvida no incidente, fotografada no Aeroporto de Roma, na Itália, em 14 de fevereiro de 2009 - Foto: Helmut Schnichels (Airliners.net)

Fontes: Aviation Herald / BNSA

Queda de pequeno avião nos EUA faz cinco mortos

Cinco mortos é o número total de vítimas do acidente com o avião Cessna T337G Pressurized Super Skymaster, prefixo N12NA, registrado para a empresa Jack Air, que ocorreu nesta segunda-feira (15) em Nova Jersey, nos Estados Unidos.

O avião caiu às 15:45 (hora local) quando se aproximava para aterrissar na pista do Aeroporto Executivo de Monmouth, onde caiu totalmente explodindo em chamas, ficando totalmente carbonizado.

O acidente está sendo investigado pela NTSB (National Transportation Safety Board), que abriu de imediato um processo para descobrir as causas dessa tragédia, no aeroporto executivo do povoado de Monmouth, um terminal aéreo utilizado especialmente por empresários, artistas e desportistas conhecidos.

O avião que se acidentou fotografado em Resnick, Nova York, em setembro de 2003 - Foto: Mariusz Siecinski (Airliners.net)

Entre as vítimas fatais encontram-se um adolescente e uma criança, que seguiam acompanhados por três adultos. As identidades dos mortos ainda não foram reveladas, mas sabe-se que três dos ocupantes não residiam no estado de Nova Jersey.

Os familiares das vítimas estavam no aeroporto no momento da queda do aparelho, mas não se sabe de presenciaram o colapso do avião.

Há duas semanas, neste mesmo estado, uma pequena aeronave aterrissou de emergência numa auto-estrada congestionada.

Assista a reportagem da AP sobre o acidente (em inglês):



Fontes: TVI24 (Portugal) / ASN / AOL News - Fotos do local do acidente: MyFox New York

Portugal: suicida de Tires hesitou duas vezes

Deu dois tiros ao vizinho e telefonou a avisar que não ia conseguir chegar a horas

J. Oliveira, 69 anos, que se suicidou sexta-feira, depois de a avioneta em que seguia se ter despenhado em Tires (Cascais), hesitou duas vezes antes de embarcar. O aluguer do PAC 750 fora combinado com a empresa Get High, de Évora, duas semanas antes, e custaria 3750 euros. O voo estava combinado para a sexta-feira anterior, mas foi adiado devido às más condições climáticas. O ex-militar da Força Aérea apresentou-se como fotógrafo profissional; o percurso acordado seguia por Tires e Ponte de Sôr, regressando a Évora. "Disse que precisava de ir a Tires apanhar três japoneses amigos", conta Mário Pardo, director da empresa.

No dia do acidente, nova hesitação. Devia embarcar no aeródromo de Évora às 15h00, mas "ligou a dizer que estava atrasado; chegou às 16h00", conta o responsável. A essa hora já tinha alvejado o vizinho, em Fortios (Portalegre). Quis embarcar só com o piloto, mas foi impedido "por razões de segurança". Levava uma câmara de filmar profissional "das antigas, com cassetes" e um saco de viola - onde escondia a carabina. Por estar atrasado, o dono da empresa avisou que já não havia tempo para toda a volta. Mas a prioridade para o ex-militar "era chegar a Tires", conta Mário Pardo. Na empresa ninguém desconfiou. "Estranhei pagar tanto para ir a Tires, mas pensei que estivesse com algum cliente e quisesse dar ares de magnata."

J. Oliveira, natural da Beira Interior, é descrito pelos vizinhos como "instável". Depois de se reformar, emigrou para Macau, onde terá conhecido a mulher - de quem, segundo os vizinhos, se estaria a divorciar. De volta a Portugal, comprou casa em Fortios (Portalegre), "mas acabou por vendê-la e comprar um lote" a J. Garcia, militante da CDU e ex-ferreiro.

Por voltas das 14h00, o ex-militar terá disparado duas vezes contra J. Garcia, que sofreu ferimentos no rosto e no braço esquerdo e foi transportado para o Hospital de Portalegre - mais tarde transferido para São José, em Lisboa. Apesar de não comentar o caso, a nora da vítima adiantou ao i que J. Garcia "está a recuperar bem". Na origem do desentendimento estaria a venda do lote onde o ex-militar construiu a moradia onde vive há três anos.

Depois de atingir o vizinho, seguiu para o aeródromo (foto) num Hyundai que se incendiou no estacionamento, pouco depois de a avioneta descolar. Seguia no avião com o piloto sueco, Mikael Andersen, e dois pára-quedistas portugueses, coagidos a saltar pouco antes da queda. "O objectivo era, óbvio: sequestrar a avioneta", conclui Mário Pardo.

Fonte: Rosa Ramos (i-Online - Portugal) - Fotos: Agência Lusa

Voo Rio-Paris: últimas buscas dos restos do AF447

Investigadores franceses preparam as últimas operações para tentar encontrar os restos do Airbus A330 que fazia o voo Air France AF447, acidentado em junho de 2009, quando seguia do Rio de Janeiro para Paris - e em especial suas caixas-pretas, único meio para conhecer as causas do acidente.

O BEA (Serviço de Investigações e Análises francês) dará a conhecer nesta quarta-feira à imprensa "os meios utilizados para localizar e recuperar as caixas-pretas" e os nomes das empresas selecionadas para realizar essa busca, que deve começar no final do mês, segundo um porta-voz.

A única certeza até agora, mais de oito meses depois do acidente - 1º de junho de 2009 -, é que os investigadores optaram por reduzir drasticamente a área de busca, que será, agora, de uma décima parte, em relação aos 17.000 km2 anteriores, ou 1.500 km2, no meio do Oceano Atlântico.

Serão empregadas duas embarcações, dotadas de robôs e sonar, para trabalhar numa área situada a 4.000 metros de profundidade, a noroeste da última posição conhecida do avião, confirmou o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec.

O BEA, pressionado pelas famílias das vítimas e após ter sido alvo de fortes críticas da parte de vários sindicatos de pilotos, levou vários meses para preparar esta terceira fase da investigação, depois do fracasso das duas primeiras.

O argumento é o de que mais de 12 especialistas foram consultados em relação a restringir a área de busca, o que constitui a única possibilidade de êxito de uma operação que já custa 10 milhões de euros, pagos por Air France e Airbus.

O problema é que sem as caixas-pretas não se saberá nunca as causas do acidente, declararam dirigentes do BEA, de forma reiterada. "A investigação está estancada por enquanto", admitiu Troadec.

Sua opinião não é compartilhada por muitos: "é como buscar uma agulha no palheiro", opina por exemplo Federico Gauch, direor de operações marítimas da Comex, que fabrica submarinos de observação.

Outro questionamento a estas alturas é sobre o estado das caixas-pretas, se encontradas, devido ao tempo em que passaram debaixo d'água e em tal profundidade.

"Preocupa-me a possibilidade de que possamos explorar as caixas-pretas" nestas circunstâncias, disse à AFP Robert Soulas, da associação de famílias das vítimas Ajuda e Solidaridade AF447, à que o BEA deve apresentar seu plano de investigação na manhã desta quarta-feira.


Fonte: AFP

Após corte de verba, Nasa determina novas metas espaciais

Desde o voo à Lua da Apollo há quatro décadas, forças-tarefa de especialistas e líderes políticos, de tempos em tempos, ponderam sobre o próximo passo do voo espacial tripulado. Eles determinaram novas direções, novos olhares, estabeleceram novas metas.

Parte de sua esperança recaiu sobre máquinas que nunca chegaram à base de lançamento. Outra parte levantou voo, mas nunca realmente vingou. Agora, o governo Obama se inclui na jornada de manter humanos voando pelo espaço. Mas será que suas moderadas propostas, anunciadas na semana passada, encontrarão sucesso onde tantas outras fracassaram? Pode ainda ser cedo para dizer, mas a história nos fornece previsões cinzentas.

Enquanto astronautas davam saltos gigantes em planícies lunares, a Nasa (agência espacial americana) presumia que a Apollo era apenas o início de uma era de vasta exploração espacial. O sucesso trouxe confiança, mobilizando habilidades e infraestrutura para conquistas maiores. A lista de desejos da agência incluía uma base permanente na Lua, uma estação espacial em órbita com capacidade para 12 pessoas e atendida por naves reutilizáveis e, enfim, expedições humanas a Marte, possivelmente até o final dos anos 1980.

Somente o ônibus espacial recebeu a aprovação do governo Nixon, em 1972. Os ônibus continuam voando, mas confinados à órbita baixa e com promessas não cumpridas de confiabilidade e economia. Eles são uma tecnologia que envelhece do início da era espacial.

Em 1986, o programa espacial foi abalado, mas não significativamente reorientado, pelo desastre da Challenger. Naquele ano, a administração Reagan deu seu apoio à estação espacial. Ela já tinha um nome, Freedom, mas ninguém parecia concordar sobre sua utilidade ou mesmo seu desenvolvimento.

Com fraco apoio no Congresso, o projeto patinou até que a gestão Clinton o repensou como um esforço internacional que incluiria a Rússia pós-Guerra Fria. A estação agora tem um propósito, embora mais político do que científico ou tecnológico. Ônibus espaciais e espaçonaves russas regularmente transportam suprimento e tripulação para visitas de longa duração. Mas os humanos continuam empacados na órbita baixa.

Enquanto isso, dois governos tentaram repetir a coragem vagamente reminiscente do desafio proposto pelo presidente John F. Kennedy em 1961, de levar homens à Lua "antes que esta década termine".

Em 1989, o presidente George Bush estabeleceu novas metas para tirar o programa espacial de sua letargia forçada. Uma frota de foguetes de lançamento de carga pesada seria desenvolvida para missões robóticas e humanas além da órbita baixa. Astronautas retornariam à Lua para estabelecer postos permanentes e depois voariam para Marte, talvez até 2019. A resposta, quase imediata, foi a inação.

O presidente George W. Bush fez apelo similar. Após o desastre com o Columbia em 2003, ele introduziu um "novo olhar" para tirar do apuro o programa espacial. Ele incluía sistemas de propulsão pós-ônibus espacial e veículos tripulados. O objetivo era levar astronautas de volta à Lua até 2020. Algum tempo depois, a Marte.

Mas os custos de guerras e cortes de impostos deixaram pouco dinheiro para apoiar o empreendimento. Embora vários bilhões de dólares já tenham sido investidos em equipamento avançado, as metas parecem ilusórias, e o apoio popular, pequeno.

Novamente, a lição da experiência, tantas vezes ignorada, diz que a Apollo não é um modelo realista para esforços futuros na exploração espacial. Chegar à Lua foi, acima de tudo, uma campanha na Guerra Fria. A União Soviética era o adversário temido, ainda mais após a surpresa representada pelo Sputnik e o voo de Yuri Gagarin que fez dele o primeiro homem no espaço, na primavera russa de 1961.

O cientista político John M. Logsdon, da Universidade George Washington, fez um estudo sobre o processo de tomada de decisão até a Apollo. Logsdon concluiu que a Apollo foi "um produto de uma época específica da história" e um programa intensivo singular que respondeu a uma ameaça percebida pelo país. O programa não representou um compromisso forte da sociedade com a exploração do espaço aberto.

Norman R. Augustine, executivo da indústria espacial, reconheceu a situação quando liderou a força-tarefa que contribuiu para as propostas do primeiro presidente Bush. "O grande condutor do programa espacial costumava ser a competição com os soviéticos", disse Augustine na época. "Hoje, não existe mais aquela competição clara, mas os valores fundamentais da exploração que nos impelem. Eles são menos tangíveis, mas não menos importantes."

Se existe algo de claro e encorajador nas propostas do presidente Barack Obama é o reconhecimento da excepcionalidade da Apollo. Augustine também participou do comitê que aconselhou Obama, e seu ponto de vista sobre mudar a matriz política aparentemente amadureceu.

"Temos tentado reviver a Apollo há 40 anos, sem sucesso", disse o vice-gestor da Nasa, Lori B. Garver, em entrevista com editores e repórteres do New York Times. "Por tempo demais a Nasa prometeu muito e entregou pouco, e agora vamos fazer as coisas diferente."

Veremos. Os comitês do Congresso não começaram a examinar as propostas e os modestos aumentos de orçamento para a Nasa. O plano do governo talvez seja "corajoso e transformador", nas palavras de Garver, mas vários aspectos provavelmente gerarão controvérsias ou pelo menos exigirão um estudo mais profundo.

Em contraste com o passado, o novo plano não estabelece em definitivo calendários, estimativas de custo ou destinos. Também não existe uma retórica extravagante sobre conhecimento e aventura. A eloquência de Kennedy sobre navegar "nesse novo oceano" foi efetiva primeiramente porque a nação sentia a necessidade de demonstrar sua superioridade tecnológica na guerra e na paz.

Não ter metas e alvos específicos traz o risco de fazer o programa perder o rumo. Como primeiro passo, o governo propôs abandonar o atual plano de retornar à Lua até 2020. O desenvolvimento do foguete e da cápsula de tripulação para esses voos seria interrompido, embora parte da pesquisa possa seja usada em veículos futuros.

Funcionários da Nasa afirmam que as projeções mostram que, dependendo do financiamento e do progresso no desenvolvimento de novas tecnologias, a próxima aventura com astronautas pode acontecer em cinco ou seis anos. O primeiro objetivo nesse "caminho flexível" é apenas recuperar a capacidade de voar além da órbita baixa, perdida anos atrás com a desativação do foguete lunar Saturn 5. No final, quando os meios estiverem disponíveis e o espírito nacional estiver em consonância, Lua, asteroides e Marte serão os destinos mais prováveis.

Alguns elementos do novo plano podem ser populares. Um compromisso de tornar outros países parceiros deve distribuir custos. Essa prática tem sido encorajadora na Estação Espacial Internacional.

A proposta de terceirizar o desenvolvimento e a propriedade de novos equipamentos de voo deve ganhar o apoio de conservadores. Isso também levanta perguntas. A Nasa vai ser capaz de manter o controle de qualidade e segurança dos novos veículos que, na prática, vai alugar para suas missões com astronautas? Será que o governo está transferindo para mãos privadas uma influência indevida sobre a busca de metas nacionais no espaço?

O programa espacial conseguiu alguns grandes sucessos desde a chegada à Lua. Não devem jamais ser esquecidas as explorações robóticas da família de planetas do Sol e as imagens cósmicas capturadas por instrumentos de visão longínqua como o Telescópio Espacial Hubble.

Embora os substitutos robóticos possam ir mais longe e fazer descobertas a um menor custo, o plano espacial de Obama ao menos nos lembra, se nada mais, de que o fogo arrefecido ainda arde e pode até mesmo iluminar o caminho para terras distantes. Os humanos provavelmente não descansarão até voltarem a viajar eles mesmos em suas tecnologias.

Fonte: John Noble Wilford (The New York Times) - Tradução: Amy Traduções - via Terra - Imagem: NASA

Saiba mais: o robô-helicóptero inglês

Apelidado de 'panela voadora', o robô-helicóptero parece ser uma improvável arma na guerra contra o crime. Mas, provando sua eficiência, ele cumpriu sua tarefa com êxito, ao auxiliar na prisão de um ladrão de carros na Inglaterra.

O helicóptero em miniatura ou drone - operado por controle remoto - foi implantado pela polícia de Merseyside, um condado, localizado no noroeste da Inglaterra.

Usando o dispositivo na câmara integrada e tecnologia de imagem térmica, o operador foi capaz de pegar o suspeito através do calor de seu calor. Em seguida, patrulhas a pé - seguindo as orientações de posicionamento do suspeito pelo drone - foram direto para sua localização. Os policiais encontram um jovem de 16 anos de idade, que estava escondido no mato ao lado do canal de Leeds-Liverpool, em Litherland, Merseyside.

O drone, que mede 3 pés de ponta a ponta, utiliza quatro pás de fibra de carbono no rotor, usadas em veículos aéreos não tripulados (UAV), tecnologia originalmente projetada para reconhecimento aéreo militar.

A bateria do dispositivo pode alimentar uma gama de câmeras conectada ao corpo do aparelho, incluindo as CCTV de vigilância ou câmeras de imagem térmica.

Ele foi projetado para pairar quase silenciosamente acima das cenas de crime e enviar imagens ao vivo para os agentes em solo, mas a unidade pode também "empoleirar-se e espiar" de uma plataforma sólida, permitindo que o operador capture horas de filmagens a partir de um ponto de vista oculto.

A polícia de Merseyside é uma das poucas forças que possui o dispositivo que custa £ 40.000 cada, o que é mais barato, para uso em operações de pequena escala, do que um helicóptero convencional.

A polícia tem usado os drones há dois anos, principalmente para ajudar em operações de busca e salvamento e, as vezes, em operações para execução de mandados apreensão de drogas e repressão ao comportamento anti-social.

Em agosto, a polícia de Derbyshire, usado uma aeronave semelhante, sofreu protestos do pessoal do Festival British National Party's Red, White and Blue, em Condor, Derbyshire.

Estuda-se, agora, uma forma de o aparelho poder ser usado para dar auxílio além da polícia, para ambulâncias e bombeiros.

Os drones espiões são considerados o futuro do policiamento, embora os críticos têm expressado preocupações de que eles poderia ser uma extensão preocupante do "Big Brother" na Grã-Bretanha.

No último mês, o fabricante de armamento BAE Systems anunciou que estava se adaptando ao estilo militar UAV para um consórcio de agências do governo liderado pela polícia de Kent.

Documentos mostram que a força policial espera começar a utilizar os aviões espiões nas Olimpíadas de 2012.

A BAE Systems informou que os drones poderiam eventualmente serem usado para espionar a população civil, para vigiar motoristas suspeitos de condução anti-social, para a vigilância urbana secreta e para acompanhar "a gestão dos resíduos" pelos conselhos locais.

Fonte: Daily Mail (editado)

Prisão de ladrão por robô-helicóptero pode levar polícia inglesa para o tribunal

Força policial não tinha autorização para usar dispositivo em áreas povoadas

Robô leva câmeras de imagens em infravermelho para encontrar pessoas pelo calor do corpo

A prisão pela polícia da cidade inglesa de Merseyside foi saudada, em declaração à imprensa, na semana passada, como um caso de sucesso na história da polícia.

Mas, ao usar seu recém-comprado veículo aéreo não tripulado (UAV, na sigla em in inglês), a força policial pode ter infringido a lei porque não tinha permissão da autoridade de aviação civil inglesa (CAA, na sigla inglesa) para que o robô pudesse voar.

A informação foi revelada nesta terça-feira (16) pelo jornal inglês Daily Mail.

A polícia de Merseyside, uma das três forças inglesas que usam esses robôs-helicópteros, foi forçada a aterrissá-los e está sendo investigada por um departamento da CAA.

Policiais usaram o robô (também conhecido como drone), equipado com câmeras de infravermelho que detectam o calor humano, para perseguir dois suspeitos, que tinham roubado um carro na cidade inglesa de Bootle, no dia 26 de janeiro.

Um deles, de 20 anos, foi preso em flagrante. Um menor de 16 anos que fugiu e se escondeu no meio de várias moitas a 100m dali foi rastreado pelo robô.

O inspetor Nick Gunatilleke, da Força-Tarefa de comportamento antissocial da polícia, que opera o drone, anunciou, em comunicado, a prisão na última quarta-feira (10).

- A polícia está sempre atrás de novas tecnologias para nos ajudar na luta contra o crime, e essa prisão mostra o valor de ter algo como este robô, um poderoso recurso.

Mas a polícia de Merseyside parece ter feito vista grossa para uma nova lei que passou a vigorar no dia 1o de janeiro de 2010, criada por causa da insegurança causada pelo voo desses robôs em áreas residenciais.

Um porta-voz declarou que a polícia já se candidatou a uma licença.

- Como a força policial ficou sabendo da mudança na lei, todos os voos do robô foram suspensos até que a licença seja concedida.

Fonte: R7 - Foto: Reprodução