segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Companhia aérea deve pagar hospedagem em caso de cancelamento de voo

Mesmo quando a partida de uma aeronave é cancelada por causa do mau tempo, como aconteceu com um voo da Delta no último sábado, a companhia aérea é obrigada a pagar hospedagem e alimentação ao consumidor. Quem explica é Maria Inês Dolci, advogada e coordenadora institucional da Pro Teste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. “Ela não pode se isentar de suas obrigações de pagar hotel, transporte e alimentação”, afirma.

Primeiramente, segundo a advogada, quando acontece um imprevisto por condições adversas à companhia aérea, ela deve informar o cliente o mais rápido. De preferência, antes que ele saia de casa. “Se ela sabe antecipadamente, como no caso da nevasca, comunica o passageiro para ele não ir ao aeroporto e dá uma data estimada da nova saída”, afirma. Como isso raramente acontece, a empresa é obrigada a pagar transporte se o cliente quiser voltar para casa, ou hospedagem se optar por ficar.

Maria Inês explica que a ordem de embarque dependerá da ordem de chegada no terminal no dia do voo, ou seja, o check in, que colocará o passageiro em uma lista de espera. “È importante que ele acompanhe essa lista e verifique as posições”.

Dinheiro

Conforme a advogada, quando um voo é cancelado por condições climáticas e não por problemas da empresa, não é cabível ressarcimento, assim como eventuais ações por danos morais ou materiais. “O voo não deixou de sair por responsabilidade da companhia, então, o que eles podem fazer, se o cliente quiser, é cancelar e deixar o valor em aberto para uma próxima viagem, mas devolver não”, diz.

O que fazer

Caso as negociações com a companhia área não surtam efeito e ela se recuse a pagar algum item obrigatório, como hospedagem, a recomendação da especialista é que, primeiramente, o passageiro procure a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no aeroporto. Se não der certo, ele deve procurar o Procon ou algum órgão de defesa do consumidor, como a Pro Teste ou o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec).

Fonte: Lecticia Maggi (iG)

Aérea quer reacomodar passageiros em viagem para NY

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou na noite de hoje que a Delta Airlines pretende reacomodar os passageiros que ainda pretendem viajar para Nova York, em voos da TAM, da American Airlines e da própria Delta. No total, 108 passageiros já conseguiram embarcar para os Estados Unidos. Oito viajam esta noite para Nova York via Rio de Janeiro.

O voo da Delta deveria ter partido do Aeroporto de Guarulhos (Cumbica), na Grande São Paulo, no sábado, mas a aeronave não conseguiu sair do país norte-americano por conta da forte nevasca que atinge o Hemisfério Norte. De acordo com a Anac, dos 108 passageiros que embarcaram, 86 viajaram em voos da TAM, 18 em operações da própria Delta e quatro pela Continental.

Fonte: Julia Baptista (Agência Estado)

Infraero diz que não é possível dar acesso ilimitado à internet em aeroportos

Após ser notificada pela Pro Teste Associação de Consumidores, que cobrou acesso ilimitado e gratuito à rede mundial de computadores nos aeroportos brasileiros, a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) justificou por meio de nota a restrição ao acesso sem fio a sites privados (.com) alegando "motivos técnicos, jurídicos, comerciais e de segurança".

Hoje ao abrir o computador portátil no aeroporto, o usuário é direcionado a uma página de autenticação, na qual tem que se identificar e só tem acesso gratuito a sites do governo, tendo que pagar pelo acesso aos demais. De acordo com a Pro Teste, a limitação não foi divulgada pela Infraero quando esta anunciou que ofereceria rede de internet sem fio.

A entidade enviou ofício à Infraero questionando o fato de a internet wireless oferecida pela empresa - prometida para o fim de 2008 e só oferecida de fato em julho de 2009, segundo a entidade - não permitir acessar gratuitamente sites noticiosos, de bancos ou e-mails, disponibilizando apenas sites .gov. Para a associação, "não justifica o passageiro pagar por uma das mais altas taxas de embarque para uso dos aeroportos (em torno de R$ 20) e ainda ter que desembolsar R$ 25 por dia para poder se conectar do aeroporto em computadores portáteis via rede sem fio, enquanto aguarda o horário do voo".

A Infraero respondeu ao argumento afirmando que a taxa de embarque, "cobrada por meio das companhias aéreas", refere-se a serviços de orientação e outros que "atendem ao princício de facilitação, recomendado pela Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci), aceito pela Airports Council International (ACI) e adotada pela maioria dos países membros dessas organizações".

Fonte: Correio Braziliense

EUA multará companhia aérea que "prender" passageiros por mais de 3 horas

Empresas deverão oferecer lanches e água aos passageiros que estiverem dentro das aeronaves. Multas por violação das novas regras podem chegar a 27,5 mil dólares

O governo dos Estados Unidos determinou nesta segunda-feira multas financeiras pesadas a empresas aéreas que "prenderem" passageiros no solo, em uma medida que provavelmente provocará queixas do setor.

As novas regras, divulgadas nesta segunda-feira pelo Departamento de Transportes do país, vão proibir as companhias de deixar os passageiros dentro do avião no solo por mais de três horas e vão exigir que eles recebam lanches e água durante atrasos.

As empresas serão multadas em US$ 27,5 mil por passageiro em caso de violação das regras - valor muito maior do que as multas aplicadas até hoje e que pode afetar os ganhos das companhias. Atualmente, as multas aplicadas pelo Departamento de Transportes dos EUA por atrasos dependem de cada caso.

As novas regras, que serão aplicadas apenas a voos domésticos e entrarão em vigência dentro de 120 dias, serão mais severas do que a legislação apresentada no início deste ano ao Congresso dos EUA. O secretário de Transporte, Ray LaHood, afirmou que o governo quer enviar a mensagem de que está endurecendo o combate aos abusos contra os consumidores, depois de uma série de atrasos críticos nos últimos anos.

Oficiais do Departamento de Transportes disseram que, nos últimos anos, uma média de 1,5 mil voos domésticos por ano tiveram atrasos de mais de três horas, afetando cerca de 114 mil passageiros anualmente.

Fonte: Agência Estado via Gazeta do Povo

TAM compra Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões

Negócio está sujeito ao cumprimento de determinadas condições, como a obtenção da autorização da Anac

A TAM anunciou nesta segunda-feira, 21, a compra de todas as ações em circulação da Pantanal Linhas Aéreas. O negócio foi fechado por R$ 13 milhões.

Em fato relevante, a companhia acrescenta que a aquisição está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, sem limitação, a obtenção da autorização prévia da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).

Nesta segunda-feira, as ações preferenciais da TAM chegaram a liderar as maiores altas da Bovespa. Por volta das 14h45, os papéis já tinham diminuído a valorização, para 0,45%, a R$ 35,85. As ações ordinárias subiam 15,48%, a R$ 35,80. No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,88%, aos 67.376 pontos.

Pantanal representa apenas 1% do lucro da TAM em nove meses

A aquisição da Pantanal Linhas Aéreas por R$ 13 milhões representa apenas 1% do lucro líquido que a TAM Linhas Aéreas acumulou neste ano até setembro, de R$ 1,1 bilhão. Segundos analistas do setor, o valor é irrisório diante do tamanho da companhia.

A TAM assumiu também dívidas da Pantanal que somadas chegam a R$ 70 milhões. Desse montante, R$ 55 milhões estão relacionados a questões fiscais, que devem ser pagos em 15 anos.

Apesar de insignificante para o caixa da TAM, a aquisição da Pantanal é interessante do ponto de vista estratégico e acaba favorecendo os dois lados. "Essa compra traz sinergia para a TAM, que ganhará algumas rotas", diz José Goés, analista da Wintrade.

A empresa também vai maximizar sua posição no aeroporto de Congonhas (SP), o mais rentável do País. "Atualmente, a taxa de ocupação da Pantanal é de 55%. Com a compra, a TAM pretende potencializar esse nível", afirma Brian Moretti, analista da Planner Corretora.

Pantanal

Fundada em 1993, a Pantanal opera uma frota de três aeronaves, com voos entre as cidades de São Paulo, Araçatuba (SP), Bauru (SP), Juiz de Fora (MG), Marília (SP), Maringá (PR) e Presidente Prudente (SP).

Segundo comunicado da TAM, a Pantanal faturou cerca de R$ 70 milhões nos últimos 12 meses e tem cerca de 0,15% do mercado de aviação doméstica. A empresa está em recuperação judicial.

Para o diretor presidente interino da TAM, Líbano Barroso, a aquisição “representa um importante passo para a transformação da TAM em um grupo de multinegócios alinhados com a aviação”.

Fontes: Agência Estado / Daniela Barbosa (iG) / G1

domingo, 20 de dezembro de 2009

Foto do Dia

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O cockpit do Airbus A310-222 (F), prefixo N451FE, da FedEx Express, fotografado no Aeroporto Budapest-Ferihegy (BUD / LHBP), na Hungria, em 09 de dezembro de 2009.

Foto: Ferenc Hamori (Airliners.net)

Eurocopter realiza voo inaugural de seu novo helicóptero EC175

Modelo foi desenvolvido em parceira com empresa chinesa e era o mais esperado do mercado civil após quatro anos do lançamento do projeto.

A Eurocopter, empresa que tem como associada no Brasil a Helicópteros do Brasil S/A – Helibras, realizou no dia 17 de dezembro (quinta-feira), em Marignane, no Sul da França, o voo inaugural de seu mais novo produto da gama civil, o EC175. O novo helicóptero foi desenvolvido e construído em cooperação com a China Aeronautics Industries Group Corp (AVIC), um parceiro da Eurocopter de longa data. Nos controles estavam o piloto de teste Alain Di Bianca, assim como os engenheiros de voo, Michel Oswald e Patrick Bremont. Representantes governamentais, parceiros industriais, clientes e funcionários da Eurocopter também participaram do evento, que celebrou a mais nova aquisição da família Eurocopter na categoria de 7 toneladas.

“É um imenso prazer ver o EC175 riscando os céus”, afirmou o CEO da Eurocopter Lutz Bertling. “Este helicóptero foi desenvolvido com uma participação muito próxima dos nossos clientes para assegurar que ele se encaixaria perfeitamente nas necessidades deles, particularmente em termos de segurança e conforto. Este é o produto para o mercado civil que todo mundo estava esperando. Eu gostaria de parabenizar e agradecer nossos colegas da China, todo nosso pessoal que investiu tanto tempo e esforço neste projeto e, claro, nossos parceiros na indústria. Este esforço conjunto possibilitou que realizássemos o voo inaugural dentro dos prazos, exatamente quatro anos depois que o programa foi lançado, realmente uma verdadeira proeza”.

A nova aeronave EC175 tem uma concepção que lhe permite múltiplos papéis e pode realizar uma ampla variedade de missões civis. Dentro da Eurocopter, ela vem atender perfeitamente uma lacuna entre as famílias do AS365 Dauphin (4/5 toneladas) e do AS332/EC225 Super Puma (9/11 toneladas). O novo modelo se beneficia de um mix de tecnologias avançadas e provadas. Dependendo da sua configuração, o helicóptero pode transportar até 16 passageiros. Um total de 114 modelos EC175 já foram encomendados por 14 diferentes clientes. A certificação do EC175 pela European Aviation Safety Agency (EASA) está prevista para 2011, e as primeiras entregas estão programadas para 2012. A Eurocopter espera vender 800 helicópteros EC175 durante os próximos 20 anos, criando perto de dois mil novos empregos diretos e indiretos.

Cooperação

O programa EC175 foi lançado em 5 de dezembro de 2005. O helicóptero foi desenvolvido com a cooperação da indústria chinesa e ficou pronto em apenas quatro anos graças às inovadoras ferramentas de informática, que evitaram o desperdício de tempo na produção. As equipes de trabalho, separadas por cerca de 10 mil quilômetros, trabalharam juntas sob a égide dos governos francês e chinês. A cooperação foi exemplar, consequência de 30 anos de relacionamento consistente entre os parceiros, primeiro através do Dauphin e depois através do EC120. Durante a fase de desenvolvimento, uma média de 50 funcionários chineses uniram-se aos colegas da Eurocopter na França para definir as características do helicóptero. Agora está sendo a vez do pessoal da Eurocopter retribuir, e um grupo de 30 funcionários está agora estabelecido na China para auxiliar as equipes nas atividades de desenho, qualidade, produção e contratos.






Fonte: Portal Fator Brasil / voarnews.blogspot.com - Foto: Divulgação/Eurocopter

Contra o apagão, aviões no chão

O Brasil está prestes a enfrentar um novo caos nos aeroportos e a única solução encontrada pelo governo foi restringir o número de voos

Os dez milhões de brasileiros que vão viajar de avião nas próximas quatro semanas, até 15 de janeiro, devem se preparar para exercitar aquela que é reverenciada como a mais nobre das virtudes: a paciência. Ao que tudo indica, serão revividas cenas de caos nos aeroportos, filas intermináveis e embarques cancelados. A demanda por voos cresceu 38% em novembro na comparação anual e deve continuar aumentando em dezembro, mas o governo não fez a sua parte. De um lado, as obras para a expansão dos aeroportos estão atrasadas - dos R$ 2,5 bilhões previstos no PAC, só 20% foram executados. De outro, a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, incapaz de enfrentar o problema, adotou uma solução curiosa: restringiu o número de voos.

Estipulou um teto de pousos e decolagens nos dois maiores aeroportos de São Paulo e também do País - são 30 por hora em Congonhas e 45 por hora em Guarulhos. Com isso, vários voos charter terão de ser remanejados. "É uma restrição absurda, que demonstra como os aeroportos brasileiros estão completamente esgotados", disse à DINHEIRO Leonel Rossi Júnior, diretor da Associação Brasileira das Agências de Viagem, a Abav. "É provável que tenhamos muitos problemas graves no fim do ano."

Teoricamente, as empresas aéreas teriam todo o interesse em reclamar da política da Anac. Mas não é bem assim. Num mercado que é quase um duopólio entre TAM e Gol - elas têm mais de 80% do tráfego aéreo -, a restrição de voos tem feito bem aos balanços das companhias. As ações das duas subiram mais de 35% nos últimos 30 dias. E as promofoto ções tarifárias praticamente desapareceram. Na inflação medida pelo IPC-S, calulado pela FGV, na primeira semanda de dezembro, as passagens aéreas pesaram muito, com alta de 4,5%. E essa tendência deve persistir, segundo as próprias empresas. "Oferta menor do que a demanda é uma equação simples, que resulta em aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Paulo Castello Branco, vicepresidente comercial e de planejamento da TAM. Ele destaca que a expansão estrutural dos aeroportos está parada há dez anos. "Nesse período, pátio para aeronaves e pistas novas foram construídos apenas em Brasília", ressalta. Um contrassenso, considerando que, nesse mesmo período, a política econômica contribuiu para o maior acesso das classes C e D ao transporte aéreo, aumentando a demanda. E mesmo Brasília poderá enfrentar restrições de pousos e decolagens, segundo a política da Anac, comandada por Solange Vieira.

A ANAC tenta evitar apagão aéreo como o de 2006: solução de emergência foi limitar pousos e decolagens em Congonhas (30 aeronaves comerciais por hora) e em Cumbica (45 por hora)

Uma das saídas seria permitir que as empresas aéreas construíssem seus próprios terminais. Os maiores da Inglaterra, por exemplo, pertencem à British Airways e não à empresa estatal, como é o caso da Infraero no Brasil. TAM e Gol são favoráveis à concessão de aeroportos à iniciativa privada, desde que não se permitam situações de dúzia, especialmente se o novo controlador for uma única companhia aérea. A falta de concorrência nos aeroportos poderia gerar aumento de tarifas", disse à DINHEIRO Fernando Roquete Magalhães, vice-presidente de operações da Gol. A Azul, por sua vez, tem interesse em administrar terminais próprios. Ela concentra suas operações em Viracopos, Campinas, onde o fluxo de passageiros saltou de 1,2 milhão para três milhões neste ano. "Um terminal próprio nos permitiria mais controle do serviço", diz Adalberto Febeliano, diretor de relações institucionais da companhia.

Enquanto o Brasil se prepara para um novo apagão aéreo, a consultoria Bain & Company projeta que o setor tem potencial para triplicar de tamanho nos próximos 15 anos, mas ressalta que os gargalos nos aeroportos, principalmente os de São Paulo, são um grande obstáculo. O Estado representa 60% da geração de todo o tráfego aéreo brasileiro. "A consequência natural de se limitar a oferta de assentos num cenário de demanda crescente é empurrar os preços para cima", alerta André Castellini, sócio da consultoria. Má notícia num país que já tem as passagens aéreas mais caras do mundo.

Fonte: Carolina Matos e Flávia Gianini (IstoÉ Dinheiro)

O novo copiloto da gol

Responsável pelas finanças da companhia aérea, Leonardo Pereira assume reestruturação da empresa e se torna o homem de confiança de Constantino Júnior

Quando criança, o engenheiro de produção e economista Leonardo Pereira sonhava em ser piloto de avião. Por isso ficou tão decepcionado quando, na juventude, foi dispensado da Aeronáutica por ter miopia. Hoje, aos 51 anos, Pereira finalmente conseguiu trabalhar na aviação. Ele não está na cabine de comando de nenhuma aeronave, mas tem uma responsabilidade muito maior. Pereira se tornou uma espécie de copiloto da Gol, o homem de confiança do acionista da empresa, Constantino Júnior, e principal responsável pela recente reestruturação que há um mês culminou na saída de dois executivos que participaram da criação da companhia. "Pereira teve um papel fundamental nas recentes mudanças implementadas pela Gol", diz Victor Mizusaki, analista do setor aéreo do Itaú. "Foi ele, por exemplo, quem convenceu em setembro o conselho a aumentar o capital da empresa, que resultou na captação de R$ 600 milhões."

Vice-presidente financeiro da Gol, Pereira tem um estilo de trabalhar muito parecido com o do próprio Constantino Júnior. É informal no trato com subordinados e chega a chamá-los pelo apelido. No dia a dia, evita o uso de paletó e gravata. "Cheguei à empresa para fazer com que a Gol ganhasse mais credibilidade perante os analistas", diz. "Até agora, isso tem dado certo." Nos corredores da empresa, sua proximidade com o dono tem causado certa ciumeira entre outros executivos. Apesar de ter sido contratado há apenas oito meses, é ele quem ficou com a responsabilidade de integrar definitivamente as operações de Gol e Varig. Antes de assumir a atual posição, passou por empresas como Citibank e Net. Nesta última, viveu uma experiência similar à atual: o comando da reestruturação da dívida da companhia. Segundo o próprio Constantino Júnior confidenciou a amigos, isso foi fundamental para a sua contratação.

A Gol vai encerrar 2009 de forma mais saudável do que havia projetado no começo do ano. A empresa deve entrar em janeiro de 2010 com R$ 1,4 bilhão em caixa, 50% acima do plano inicial. Segundo Pereira, no ano que vem os investimentos serão focados na melhoria dos serviços e treinamento de funcionários. Mas ele tem outros projetos em mente. Depois das férias de fim de ano, uma nova ideia sua será adotada em toda a empresa.

Constantino Júnior e todos os vice-presidentes da Gol deixarão suas salas para compartilhar o mesmo espaço, sem divisórias ou baias. "Faço reuniões com essa turma o tempo todo", diz Pereira. "Se estivermos todos na mesma sala, ganharemos um tempo precioso."

Fonte: Tatiana Vaz (IstoÉ Dinheiro)

Radiação misteriosa pode atingir passageiros no avião

Passageiros de viagens aéreas passando por tempestades talvez tenham que se preocupar com mais que apenas uma turbulência leve. Um novo estudo sugere que, se os aviões passam próximos a descargas elétricas ou fenômenos semelhantes conhecidos como flashes de raios gama terrestres, passageiros e a tripulação do voo podem ser expostos a níveis perigosos de radiação, em doses semelhantes a quase 400 exames de raio-x.

Entretanto, a probabilidade de encontrar este tipo de evento é muito pequena, de acordo com os pesquisadores da Universidade Tecnológica da Flórida, nos Estados Unidos, que realizaram o estudo. Além disso, passageiros em aviões sempre são expostos a algum nível de radiação devido a raios cósmicos, que bombardeiam a superfície da Terra constantemente, mas geralmente não chegam à superfície do planeta.

Passageiros de voos comuns somente seriam expostos a uma dose maior de radiação se o avião passasse próximo ao ponto de origem de uma descarga elétrica ou flash de raios gama, e cientistas não sabem exatamente a frequência desses fenômenos, se é que eles ocorrem. As explosões de radiação são muito breves e se estendem pouco mais de algumas centenas de metros nas nuvens.

“Sabemos que voos comerciais normalmente são atingidos por descargas elétricas uma ou duas vezes por ano”, explica Joe Dwyer, professor de física da Universidade da Flórida. “O que não sabemos é qual a frequência com que os aviões estão no exato lugar e no exato momento para receber uma dose alta de radiação”, diz. “Acreditamos que isso é muito raro, mas é preciso pesquisar mais a fundo para responder a essa questão definitivamente”.

Cientistas admitem que os relâmpagos são misteriosos: eles não sabem por que o fenômeno produz raios-x ou raios gama, que são mais intensos que o primeiro tipo. Os pesquisadores não mediram as dores de radiação altas direto nos aviões. Em vez disso, eles estimaram a radiação baseados em observações feitas por satélites e observação tesrrestes de raios-x e gama.

Com os dados dos satélites, foi possível estudar o comportamento dos flashes terrestres de raios gama (TGFs, na sigla original), fenômenos misteriosos que ocorrem em alturas semelhantes às dos aviões. Os TGFs ocorrem juntamente com relâmpagos. Embora os cientistas ainda não saibam o que causa este tipo de radiação, eles acreditam que os TGFs possam ser produzidos por campos elétricos acima das nuvens.

A equipe de pesquisadores também mediram os dois tipos de raios a partir de relâmpagos normais, assim como aqueles causados artificialmente por foguetes que se dirigiam às nuvens. Os pesquisadores então utilizaram modelos computadorizados para estimar a quantidade de radiação que seria produzida nas nuvens ou próximas a elas.

A conclusão do estudo é que a radiação produzida nesses eventos poderia chegar a níveis de até 10 rem, a dosagem mais alta considerada segura para a vida inteira de uma pessoa. Embora a pesquisa traga questões e preocupações relevantes, experimentos realizados nos voos sugerem que este tipo de incidentes são mesmo muito raros, de acordo com David Smith, professor da Universidade de Santa Cruz, nos Estados Unidos. A bordo de um avião na Flórida, EUA, Smith e outros pesquisadores utilizaram um equipamento sofisticado para medir flashes de raios gama a partir de tempestades intensas.



Em uma série de voos, os cientistas só captaram um flash deste tipo, a uma distância segura do avião. “Estas observações mostram que, embora as tempestades às vezes criem flashes intensos de raios gama, as chances de ser atingido acidentalmente por um desses flashes são pequenas”, explica o pesquisador.

Martin Ulman, co-autor do estudo, nota que pilotos de aviões costumam evitar que os voos passem pelo meio de tempestades. Entretanto, de acordo com ele, o fato que voos comerciais recebem esses raios uma ou duas vezes por ano sugere que mais estudos são necessários para compreender as causas e efeitos do fenômeno dos raios gama.

Ulman afirma que sua recomendação seria que voos comerciais tivessem detectores a bordo para medir as explosões de radiação, para medir exatamente quando e com que intensidade elas ocorrem. “Também precisamos nos concentrar mais sobre as radiações x e gama provenientes de relâmpagos e tempestades, e compreender como elas funcionam”, afirma.

Fonte: Live Science via Eduardo Martins (HypeScience) - Imagens: Stockxpert

13 feridos em pouso forçado de helicóptero na Rússia

O número de vítimas do pouso forçado do helicóptero Mil Mi-171 (similar ao da foto), prefixo RA-22468, da empresa Gazpromavia, que teve lugar no sábado (19) à tarde, a três quilômetros de Vorkuta, na Rússia chega a 13 pessoas. Todas elas foram hospitalizados, segundo o serviço de imprensa do Ministério de Emergência.

Segundo as autoridades, a bordo do helicóptero estavam 25 pessoas, incluindo três tripulantes. Relatos anteriores falavam sobre apenas quatro vítimas.

O representante oficial da Gazpromavia, Sergei Kupriyanov, confirmou que o helicóptero fez um pouso forçado devido ao mau tempo.

Fontes: newsru.com / ASN

Dois feridos em acidente de avião na Inglaterra

O avião foi rebocado após o acidente

Acredita-se que a aeronave Best Off Skyranger 912 (2), prefixo G-CDFJ, atingiu um buraco ao aterrissar no Aeroporto Sandown, na Ilha de Wight, na Inglaterra, por volta às 12:25 (hora local) deste sábado (19).

O avião pilonou e duas pessoas ficaram feridas em seu interior. Ambos foram levados para o Hospital St Mary's, mas eles não corriam risco de vida.

Fontes: ASN / County Press Online - Foto: Barry Middleton

Turbulência fere 20 passageiros em voo da Emirates

Um Airbus A330-200, da Emirates Airlines, que realizava o voo EK-775 a partir de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos a Durban, na África do Sul, atravessou forte turbulência neste sábado (19), deixando 20 passageiros feridos.

Cerca de 13:30 (hora local) - duas horas antes do horário previsto para a aterrissagem em Durban - o avião enfrentou uma zona de turbulência severa. Os passageiros relataram que os carrinhos de bordo, malas, bolsas e alguns passageiros e tripulantes ficaram voando pela cabine batendo contra os bagageiros e o teto da aeronave. Um médico a bordo deu os primeiros socorros aos feridos no avião.

Painéis ficaram quebrados, fios pendurados no teto, assentos e braços danificados. Há relatos de que - de início - o avião mergulhou por cerca de dez segundos e, a turbulência, continuou por alguns minutos.

O avião continuou até Durban, onde realizou uma aterrissagem segura.

Oito passageiros foram levados para um hospital local e outros 12 - com pequenas lesões - foram tratados no aeroporto. À todos os passageiros foi oferecido atendimento psicológico.

O hospital informou que três pessoas sofreram ferimentos na espinha, um teve uma mão quebrada e os outros quatro sofreram pequenos ferimentos. Todos os oito foram liberados após o atendimento.

A aeronave foi capaz de partir para o voo de regresso com um atraso de 4 horas.

Imagem do satélite Meteosat Infrared VISSR (19 de dezembro - 12:00 Z) - Imagem: Meteosat

Fonte: Aviation Herald

Chávez: avião dos EUA espionou território venezuelano

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje que um avião espião dos Estados Unidos invadiu o espaço aéreo do país recentemente. Chávez afirmou também que ordenou aos seus militares que derrubem qualquer aeronave desse tipo caso isso volte a acontecer. De acordo com ele, o avião sobrevoou uma base militar venezuelana no estado de Zulia, depois de decolar da Colômbia. Sem fornecer mais detalhes, Chávez disse que os militares norte-americanos estavam usando o avião para espionagem.

Ao falar em seu programa de rádio, o presidente venezuelano afirmou que ordenou que todos os aviões desse tipo sejam derrubados no futuro. Chávez acusa a Colômbia de permitir que os EUA usem suas bases militares para preparar uma possível invasão à Venezuela. Colômbia e EUA negam as acusações.

Fontes: AP/Agencia Estado

Airbus parabeniza Boeing pelo voo do 787

A Airbus parabenizou a Boeing pelo sucesso na realização do primeiro voo de seu mais novo avião, o 787 Dreamliner, informou a agência Reuters.

A fabricante européia felicitou a rival norte-americana pelo que classificou como uma importante realização na história da Boeing.

“O primeiro voo do 787 marca os avanços contínuos dos aviões comerciais proporcionado pela competição saudável. Nós esperamos uma rivalidade robusta e contínua com o nosso A350 XWB”, disse a Airbus.

Fonte: Portal CR

Nasa prova a existência de um mar em lua de Saturno

Imagens de Titã foram obtidas pela sonda americana Cassini.

Espectômetro detectou brilho similar ao reflexo do sol sobre o mar.



A Nasa apresentou provas de que existe um mar em Titã, a maior Lua de Saturno. Cientistas acreditam que a presença de líquido em uma Lua ou planeta pode indicar a existência de alguma forma de vida.

Astrônomos alemães descobriram em Titã um gigantesco mar, maior que o Mar Cáspio, considerado o maior mar interno da Terra. Na quinta-feira (17), o Centro Alemão Aeroespacial (DLR) anunciou que o mar de Titã, descoberto por membros do instituto de estudos planetários de Berlim do DLR, tem uma superfície de até 400 mil quilômetros quadrados.

Batizado como "Krake Mare", o mar descoberto no satélite de Saturno não é composto de água, mas de metano líquido ou de outro tipo de hidrocarboneto.

Lago em Titã: imagem foi registrada em 8 de julho de 2009, no 59º sobrevoo da sonda Cassini, a 200 mil quilômetros

O mar está no polo norte de Titã e sua descoberta foi possível graças às imagens obtidas pela sonda americana Cassini. Um espectômetro de mapeamento visual e infravermelho (VIMS, na sigla em inglês) permitiu ver um brilho, similar ao reflexo do sol sobre o mar.

A novidade será apresentada amanhã na convenção anual da União Americana de Geofísica (AGU, na sigla em inglês) em San Francisco. O anúncio ocorre um ano após a descoberta de um mar de etano líquido no polo sul de Titã.

Com um diâmetro de 5,15 mil quilômetros, Titã é o segundo maior satélite de nosso sistema solar - depois de Ganimedes, que orbita em torno de Júpiter - e o único que conta com uma densa atmosfera.

Por causa de sua atmosfera carregada de nitrogênio, Titã se parece com o antigo estado da Terra. Os cientistas alemães entendem que na natureza só pode brilhar assim uma superfície líquida.

O nome do mar, "Krake Mare", tem origem em um monstro marinho das sagas nórdicas, um polvo ou lula gigante que atacava os navios e devorava os marinheiros.

Fonte: G1 (com informações da Globo News) - Foto: NASA/JPL/University of Arizona/DLR

Rússia lança nave Soyuz com nova tripulação para a estação espacial

Russo, americano e japonês vão integrar equipe da ISS por 6 meses.

Acoplagem será às 20h58 de terça-feira (22).


Soyuz foi lançada às 19h52 (hora de Brasília) deste domingo (20) da base de Baikonur, no Cazaquistão - Foto: Shamil Zhumatov/Reuters

A nave russa Soyuz TMA-17 foi lançada às 19h52 (hora de Brasília) deste domingo (20) da base de Baikonur, no Cazaquistão. A Soyuz leva nova tripulação para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Os novos integrantes são o cosmonauta russo Oleg Kotov e os astronautas Timothy Creamer (EUA) e Soichi Noguchi (Japão).

Oleg Kotov e Soichi Noguchi: 6 meses na ISS
Foto: Dmitry Kostyukov/France Presse


Transporte de astronautas para a ISS vai depender em breve apenas das naves Soyuz - Foto: Shamil Zhumatov/Reuters

A nave se acoplará à plataforma orbital às 20h58 de terça-feira.

Os astronautas, que formam a expedição permanente número 23 da ISS, trabalharão durante seis meses na plataforma orbital, onde se juntarão à tripulação atual, formada pelo russo Maxim Suráyev e o americano Jeff Williams.

O programa de ônibus espaciais americanos será desativado no próximo ano ou no mais tardar no primeiro trimestre de 2011.

Projeto conjunto de 16 países, a estação passará a ser abastecida por espaçonaves de carga russas, europeias e japonesas, nenhuma das quais tem capacidade para transportar tanques e giroscópios pesados levados pelos ônibus espaciais.

Os astronautas passarão a voar exclusivamente em cápsulas Soyuz russas, ao custo de cerca de US$ 50 milhões por assento.

Foto da Nasa mostra nave Soyuz acoplada à ISS em missão anterior
Foto: Nasa


Os EUA vêm desenvolvendo uma nave para tomar o lugar dos ônibus espaciais , mas ela não deve ficar pronta antes de 2015 ou mais. Um comitê de avaliação convocado pela administração Obama para rever os programas espaciais humanos da Nasa determinou que a nova nave não ficará pronta antes de 2017.

Além de voar até a ISS, que atualmente tem verba para funcionar apenas até 2015, as novas naves estão sendo projetadas para levar astronautas à Lua e outros destinos no sistema solar. Mas o programa está sendo revisto.

Clique aqui e veja em concepção artística qual é o plano da Nasa de retorno do homem à Lua

Fonte: G1


Audiência Pública define pista paralela para o Aeroporto de Ji-Paraná (RO)

Audiência pública realizada na tarde de sábado na Câmara de Vereadores de Ji-Paraná definiu o direcionamento que será dado ao aeroporto da cidade, o José Coleto (foto acima). Deputados, vereadores, empresários e representantes de diversos seguimentos da sociedade local decidiram pela construção de uma pista paralela para que o aeroporto não pare de operar durante as obras de reforma e ampliação da pista atual e reforma geral do terminal de passageiros. A Audiência Pública foi proposta pelo vereador Marcos Rogério, a pedido da classe empresarial e política de Ji-Paraná.

O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), engenheiro Jacques Albagli, como chefe do órgão responsável pelo projeto de execução da obra, respondeu aos questionamentos de políticos, empresários e da população em geral por cerca de duas horas. Esclareceu os pontos mais polêmicos, como a destinação de recursos para a obra, o contingenciamento de verba, execução de projeto, tempo estimado de obra e valor a ser investido. Albagli afirmou que, a partir de janeiro engenheiros do DER iniciam os trabalhos do projeto da pista paralela.

O deputado federal Anselmo de Jesus, que tem se responsabilizado em alocar recursos para a reforma geral do aeroporto, disse que continuará buscando verbas para que a obra seja executada.

O deputado estadual Jesualdo Pires enfatizou a importância do funcionamento do Aeroporto José Coleto e destacou que, o maior objetivo do evento era buscar uma solução para Rondônia com o desafio de executar a obra sem paralisar as operações. Foi exatamente esse o acordo firmado depois de quase quatro horas de debates, explanações e sugestões de vários segmentos. O secretário Regional de Ji-Paraná, Ari Saraiva, falou do empenho do Governo do Estado em manter o funcionamento da atual pista, que tem apresentado constantes problemas.

Durante a audiência o diretor falou do empenho do governador Ivo Cassol em manter o funcionamento do Aeroporto José Coleto. “O DER tem feito constantes reparos na pista de pouso e decolagem, caso contrário as aeronaves não estariam mais operando em Ji-Paraná. O governador autorizou no final deste ano a compra de aproximadamente R$ 800 mil de massa asfáltica para reparos no aeroporto de Ji-Paraná”, explicou. Além disso – lembrou Albagli – o DER custeou o projeto de reforma e ampliação da pista atual e custeará o projeto da pista paralela e da reforma do terminal de passageiros, que já tem R$ 2,5 milhões assegurados pelo deputado Anselmo de Jesus.

O engenheiro explicou que a licitação da obra de reforma e ampliação da atual pista está em avaliação judicial, pois uma das empresas entrou com um mandado de segurança. Citou a situação do Aeroporto de Cacoal, que durou quase dez anos e está sendo finalizado agora. “São muitos entraves que precisamos resolver e a bancada federal precisa se unir para buscar recursos para que esse aeroporto saia o mais rápido possível”, ressaltou.

Fonte: rondoniagora.com - Foto: Joce Dambros

Pilotos de avião recebem US$ 5 mil para levar drogas entre Bolívia e MT

Cinco mil dólares. Esse é o valor médio que um piloto recebe para atravessar a fronteira e lançar entorpecentes em Mato Grosso. As drogas, oriundas principalmente da Bolívia, são arremessadas em fazendas e transportadas via caminhões para o Sul e Sudeste do país. Por causa dessa demanda, ocorrem assaltos a aeronaves de pequeno porte localizadas em municípios da região de fronteira. Outro dado interessante é que o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, é, segundo estimativas da Polícia Federal, o 5º do país onde mais se encontram drogas.

Os traficantes internacionais contratam pilotos com experiência, que tenham no mínimo 400 horas de voo. Na maioria das vezes, o avião pertence ao próprio dono da droga, que assalta pilotos ou empresas aéreas que atuam no Estado.

"Há 15 anos, os aviões com drogas oriundas da Colômbia eram pilotados por ex-militares da Força Aérea daquele país", diz um piloto que não quer ser identificado e tem mais de 14 anos de experiência em aviões de pequeno porte.

O sistema de arremesso de drogas foi descoberto em, pelo menos, duas grandes operações deflagradas pela Polícia Federal este ano. Tanto na "Maranello" quanto na "Campos do Norte", monomotores eram usados para a desova dos entorpecentes. "Os pilotos são muito bons, rápidos e voam em baixa altitude", lembrou o delegado da PF, Alexandre Custódio Neto.

Segundo o piloto ouvido pela reportagem, para fazer o arremesso, os profissionais contratados pelo tráfico reduzem a velocidade do avião a 80 nós e usam a configuração de pouso, assim podem abrir a porta da aeronave e lançar os entorpecentes. A desova da droga pode ser feita em uma clareira na mata de 50 metros. "Esse é o mesmo modo que os pilotos faziam nos garimpos para arremessar botijões de gás no acampamento", compara.

Atualmente, as aeronaves não ficam mais de 40 minutos em espaço aéreo brasileiro. Elas vêm a uma velocidade de 170 a 180 nós (o que corresponde a aproximadamente 300 km por hora). Geralmente, saem à noite da Bolívia (por volta das 22h ou 23h) e têm autonomia de voo para 8 ou 9 horas.

Estratégias

O modo de operação dos voos sofreu transformações. Antes, a região Oeste de Mato Grosso era o ponto de abastecimento das aeronaves, já que o objetivo era levar a droga para as regiões Sul e Sudeste do país. Hoje, com a mudança na cobertura aérea brasileira, como a "Lei de Abate", por exemplo, os pilotos não pousam, apenas lançam a droga.

De acordo com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Oslain Santana, as aeronaves que transportavam as drogas, quando identificadas, tinham os pilotos presos em terra. Entretanto, a partir do ano 2000, com a pressão no espaço aéreo brasileiro, as drogas começaram a ser arremessadas.

A última apreensão de drogas arremessadas em Mato Grosso foi feita no dia 16 deste mês em Glória D"Oeste (312 km ao sul de Cuiabá). Foram cerca de 65 quilos de pasta-base de cocaína lançados por uma aeronave em uma fazenda no município. Segundo informações da Polícia Civil, a droga foi arremessada na terça-feira (15), por volta das 12 horas, e caiu em uma região pantanosa, de difícil acesso. A droga estava armazenada em 56 tijolos, divididos em 2 pacotes. O dono do entorpecente seria o proprietário da fazenda, conhecido como "João Branco".

Segundo o piloto que contou detalhes das operações, aumentou o número de intercepção de aeronaves pela Força Aérea Brasileira (FAB). "É rotineira a interceptação em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Eu já fui interceptado 2 vezes".

No entanto, ainda é pouca a pressão aérea sobre as aeronaves, já que o roubo delas não é impedido e continuam sendo cooptadas para o tráfico de drogas.

Outro piloto, que também não quis se identificar, teve sua aeronave roubada em 2004 no município de Mirassol D"Oeste (300 km a oeste de Cuiabá). Os bandidos chegaram no aeroporto e abordaram o empregado dele. O monomotor custava R$ 400 mil. "Eu fiquei magoado com tudo isso. Eu tinha uma vida muito boa, voava com deputados e senadores, mas tudo acabou".

Por causa do roubo, esse piloto saiu de Mato Grosso e mora atualmente no interior de São Paulo. "Eu queria ficar aí (Mato Grosso). Agora estou isolado, estou tranquilo aqui".

Neste ano, ainda não foi registrado nenhum roubo de aeronave, de acordo com a Polícia Civil. Número diferente de 2008, quando duas aeronaves em Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul de Cuiabá) e 1 aeronave em Primavera do Leste (241 km ao sul de Cuiabá) foram roubadas. Nenhuma foi recuperada.

Apreensões

A Polícia Civil chega ao fim de 2009 com 1,5 tonelada de cocaína, maconha e pasta-base apreendidas. Já a PF apreendeu, este ano, 4,1 toneladas de cocaína, maconha e pasta-base. Entre as apreensões, estão as feitas na operação São Cristóvão. Era da quadrilha a droga que estava no monomotor Cesna que caiu em uma região de mata fechada em Nova Lacerda (546 km a oeste de Cuiabá) em maio deste ano.

Apenas um piloto boliviano, que fez um pouso forçado em uma fazenda no Pantanal mato-grossense, foi preso pela Polícia Federal este ano em Mato Grosso, 5 dias após ser rastreado pela Força Aérea Brasileira (FAB) por entrar sem autorização no país. O acusado fez a primeira parada em Caiapônia (GO), onde entregou 460 kg de pasta-base de cocaína. Em depoimento, disse que recebeu US$ 4 mil para fazer o transporte da droga.

Fonte: O Documento

Com pouco investimento, aeroportos do País operam no limite

O final do ano chegou e o momento de arrumar as malas para viajar também. Antes de sair de casa, porém, é preciso não se esquecer de colocar na bagagem paciência, principalmente para quem for viajar de avião. Segundo especialistas, os aeroportos do País já operam no limite de suas capacidades e, neste final de ano, a Infraero prevê que receberão 10% a mais de passageiros.

Pelo temor de que passageiros se acumulem nos guichês das companhias aereas e um novo apagão, como o de 2006, ocorra no País, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) optou por reduzir o número de operações por hora no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Passageiros devem se preparar para a possibilidade de filas nos aeroportos

O local, que chegava a ter 49 voos/ hora nos horários de pico, desde novembro, está com a capacidade limitada a 45 voos/ hora. E a restrição não tem data para acabar. A expectativa dos especialistas consultados pela reportagem do iG é que dure pelo menos até a entrega do terminal 3 de Guarulhos, prevista para acontecer em abril de 2014.

“Um aeroporto como Guarulhos não pode ficar todo esse tempo sem crescer. Para atender a demanda, teria que aumentar a capacidade em pelo menos 5% a 7% ao ano”, considera o diretor da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo, Anderson Ribeiro Correa.

E não é só Guarulhos que passa por restrições. O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, que já chegou a ter mais de 40 partidas e chegadas por hora, está com a capacidade limitada a 30 operações/ hora, desde 2007. Fato este bastante contraditório na visão de quem trabalha na área. “Todo País quando cresce a demanda, aumenta a capacidade dos aeroportos. Aqui, como não melhoraram a estrutura, diminuíram o tráfego”, afirma o comandante Ronaldo Jenkis, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

E o consumidor?

E quem deve pagar a conta nos próximos meses pela falta de investimento em infraestrutura aeroportuária, segundo os consultores, é o consumidor. “O aumento da demanda e não da oferta refletirá no aumento da passagem aérea. E não por causa das companhias, que também querem lucrar, mas pela falta de espaço para novos voos nos aeroportos”, afirma André Castellini, consultor aéreo da Bain & Company, acrescentando que Congonhas já oferece passagens mais caras que os demais.

Um levantamento feito pelo professor Elton Fernandes, da Coppe - Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostra que nove dos 15 aeroportos que devem receber voos da Copa do Mundo de 2014 já estão com a capacidade de estacionar aeronaves no pátio no limite, sendo que alguns, como Congonhas, durante todo o dia.

Para o comandante Jenkis, mais do que estar no limite, ele considera que algumas pessoas já não encontram voos para os dias e horas que desejam. “As empresas têm um aproveitamento médio de 70%. Isso significa que, para atingir este patamar, vários voos saem 100% ocupados. Já há demanda reprimida”, afirma, acrescentando que, para uma empresa crescer é preciso aumentar o número de voos ou a capacidade dos seus aviões.

A primeira opção, no Brasil, já é completamente utilizada. “Hoje, nos voos domésticos, as companhias trabalham com os maiores aviões existentes, como o Airbus 320 (que tem 180 lugares)”, diz. Aviões com mais de 200 lugares, como dos modelos Airbus 330 e 340 e Boing 767, só são recomendados para viagens longas, em razão do alto custo operacional.

A medida da Anac de restringir voos, além de limitar as opções dos consumidores, é considerada um entrave ao crescimento do setor, de acordo com os especialistas ouvidos pela reportagem do iG. A princípio, ela afeta apenas os voos fretados por agências. Porém, em um prazo de seis meses a um ano, deve atingir também os voos regulares. Um agravante, na visão de Castellini, é que os outros aeroportos da região não têm condições de receber os voos restritos em Guarulhos. “Em 2007, quando houve restrição em Congonhas ainda havia capacidade em Guarulhos e Viracopos (Campinas). Hoje, a situação está bem mais complicada”, afirma.

Aeroportos já operam no limite da capacidade

Greve

E para complicar ainda mais a viagem do brasileiro, a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) prometia uma greve para os dias 23 e 24 de dezembro, quando os aeroportos estivessem no auge de seus movimentos.

O motivo era o impasse sobre o aumento que seria dado aos trabalhadores em 2010. Enquanto a categoria pedia 10%, as empresas queriam 4,5%. Em uma audiência feita às pressas na última terça-feira, empresas e empregados aceitaram a proposta da procuradora do Ministério do Trabalho Laura Martins de Andrade de reajuste de 6%.

Pelo menos, por enquanto, a possibilidade de greve no final do ano está descartada, segundo a Fentac. Mas as negociações ainda não terminaram. O Snea rejeitou a proposta de inclusão na convenção coletiva dos aeronautas do direito à cesta básica e uma nova audiência foi marcada para tratar do tema em 2010.

Causas

Desde o caos aéreo de 2006, quase nada mudou na estrutura dos aeroportos e os investimentos prometidos não saíram do papel. Por outro lado, o número de passageiros aumentou significativamente nestes três anos. Segundo a Infraero, em 2006, os aeroportos brasileiros tiveram um acumulado de 102 mil passageiros; em 2007, foram 110 mil e, em 2008, 113 mil (contando embarques e desembarques).

“O governo tem mostrado sua incapacidade de fazer as coisas acontecerem. Há mais de três anos que se fala que o sistema está no gargalo”, afirma André Castellini.

De acordo com a Infraero, em 2009, foram ampliados os aeroportos de Cruzeiro do Sul (Acre) e Boa Vista (Roraima), com a construção de um novo terminal de passageiros em cada um; e Fortaleza (CE), com a construção de terminal de cargas e torre de controle.

Em Congonhas, São Paulo, uma nova torre de controle está em execução, com o custo de R$ 9,4 milhões. No Rio de Janeiro, o aeroporto de Santos Dumont passou por reforma da pista principal e o de Galeão recebeu melhorias no terminal I, como a reforma de sanitários e troca de revestimentos de paredes e pisos. Nos aeroportos paulistas de Guarulhos e Viracopos nada foi feito, assim como no de Brasília.

Especialistas consideram que, mesmo os aeroportos de SP e Rio que tiveram investimentos em 2009, nenhum passou por obras de ampliação. “Nada foi feito para aumentar a capacidade. As obras são quase todas apenas de manutenção, como recapear pistas, pintar paredes e trocar pisos”, critica Castellini.

Futuro

Para a Copa de 2014, a Infraero promete investir 4,61 bilhões nos aeroportos. Procurada pelo iG, informou que possui 43 obras no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sendo 15 delas relacionadas às cidades-sede dos jogos.

Entres os projetos anunciados, destacam-se: construção do 3º terminal de passageiros de Guarulhos (valor de R$ 1,1 e previsão de conclusão em abril de 2014); construção de terminal de passageiros e pátio em Viracopos (valor de R$ 700 milhões e previsão de conclusão em maio de 2014); e ampliação do terminal sul do Aeroporto Internacional de Brasília (valor de 524 milhões e previsão de conclusão em abril de 2013).

Enquanto as obras não são entregues, umas das soluções propostas pelo consultor em aviação Paulo Bittencourt Sampaio é a construção de terminais provisórios, principalmente em Guarulhos e Congonhas. “Na década de 70, quando estava sendo construído o novo Galeão foi feito um terminal provisório, que funcionou muito bem por três anos”, afirma, acrescentando que a obra é “rápida e barata”. “Você cria um terminal com estrutura de aço e paredes móveis e descongestiona por um tempo os outros”.

Do mais, segundo os especialistas, os passageiros devem utilizar a paciência e torcer para que um novo caos aéreo não ocorra em 2009, porque, para os próximos anos - mantidas as atuais taxas de crescimento e investimento - ele é dado como certo.

Fonte: Lecticia Maggi (iG) - Fotos: AE / Agência Brasil

"Restrição de voos gera ineficiência econômica", diz autor de estudo sobre aeroportos

Autor do estudo que mostra que já faltam pátios para as aeronaves nos aeroportos do País, Elton Fernandes, professor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), critica a recente redução de 49 para 45 operações por hora no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. “Essa restrição dá um conforto operacional aos agentes, mas gera ineficiência econômica para o País”, afirma.

A decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de reduzir voos entrou em vigor em novembro, com o objetivo de evitar o acúmulo de passageiros e a possibilidade de um novo caos aéreo, como o ocorrido em 2006. Para o professor, o desafio é lidar com a atual falta de infra-estrutura dos aeroportos sem, no entanto, restringir o desenvolvimento do setor. “A nossa aviação ainda é pequena diante do potencial que tem para crescer. Não podemos ainda reprimir a demanda”, afirma.

Hoje, segundo ele, 50% dos passageiros do País em um ano passam pelos aeroportos de São Paulo, Rio e Brasília. Por isso, a restrição nestes locais deve ser avaliada com cuidado, pois terá reflexos no resto do País.

Pátios

Junto a outros pesquisados, Fernandes realizou um estudo em que mostra que nove dos 15 aeroportos que devem receber voos da Copa do Mundo de 2014 estão com a capacidade de pátio esgotada. São eles: aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo; Santos Dumont, no Rio; Confins e Pampulha, em Minas Gerais, e aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Manaus e Brasília. Neles, no horário de pico, principalmente, falta espaço para tanto avião.

Alguns, como o de Congonhas, já operam no limite da capacidade por quase todo o dia. “É um gargalo para o desenvolvimento de todo o País. Não é uma questão para a Copa do Mundo, mas já para agora. Estamos no limite”, afirma.

Fonte: Lecticia Maggi (iG)

Neve e ventos fortes afetam tráfego aéreo em vários países, incluindo Portugal

Aviões em solo na pista coberta de neve do aeroporto de Dusseldorf

Milhares de europeus ficaram bloqueados em trens, estações, estradas e aeroportos neste domingo em decorrência da neve e da onda de frio que assola o continente e já provocou a morte de vários desabrigados.

A temperatura atingiu 33,6 graus negativos na madrugada de sábado na Baviera (sul da Alemanha). Na Polônia, 15 pessoas morreram no sábado. Na França, onde a madrugada deste domingo foi uma das mais frias do ano, com -24ºC no leste do país, um desempregado de 36 anos foi encontrado morto em seu trailer perto de Arras (norte), assim como um desabrigado polonês em Marselha (sul).

Dois homens de 19 e 43 anos foram encontrados mortos no sudeste da Áustria. Na Alemanha, o corpo de um desabrigado de 46 anos foi descoberto em Mannheim, no sudoeste do país.

A circulação dos trens Eurostar entre Londres e Paris, bloqueada desde a noite de sexta-feira por panes que obrigaram 2.000 pessoas a passar a noite no túnel sob a Mancha, continuava paralisada neste domingo.

"Ainda é cedo para dizer se os trens voltarão a funcionar amanhã (segunda-feira)", declarou uma porta-voz da companhia na tarde deste domingo.

Segundo a Eurostar, 24.000 pessoas estão atualmente bloqueadas dos dois lados do Canal da Mancha.

Os demais trens de alta velocidade (TGV, sigla em francês) da França circulavam a 220 km/h na manhã deste domingo, em vez dos mais de 300 km/h habituais. O tráfego ferroviário continuava muito perturbado no norte da França, na Bélgica, na Holanda e na Áustria.

Os aeroportos de Bruxelas, Charleroi e Liège, na Bélgica, pararam de funcionar por causa da neve.

No Reino Unido, a operadora BAA alertou para o risco de atrasos e cancelamentos em Heathrow, o maior aeroporto do país. O de Manchester (norte da Inglaterra), anunciou seu fechamento no fim da manhã.

Em Paris, no aeroporto internacional de Roissy-Charles-de-Gaulle, 40% dos voos previstos na manhã deste domingo haviam sido cancelados preventivamente no sábado, assim como 20% dos voos previstos para a tarde.

O frio e a neve também atingiram o sul da Europa. Várias regiões do norte e do centro de Portugal foram colocadas em estado de alerta neste domingo, e o tráfego aéreo continuava muito perturbado no aeroporto internacional de Madeira.

Na região autônoma da Madeira, nove aviões alteraram a rota para outros aeroportos devido aos fortes ventos sentidos no do aeroporto internacional.

Cinco aeronaves desviaram a sua rota para a ilha do Porto Santo (SATA, TAP, Air Berlin, EasyJet e Primeira) e quatro para Lisboa (todos da TAP).

Fontes: AFP / Agência Lusa via EPA

Ministério Público investiga indícios de corrupção no Aeroporto de Rondonópolis (MT)

Além das denúncias quanto à infraestrutura precária e falta de segurança, o Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”, em Rondonópolis, também começa a ser alvo de denúncias referentes a supostas irregularidades administrativas. O Ministério Público, através da Promotoria de Justiça de Rondonópolis, começou a investigar a denúncia de indícios de apropriação indevida de dinheiro que seria destinado ao poder público municipal. Além do Ministério Público, a denúncia foi repassada ao prefeito Zé Carlos do Pátio, à Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, à Procuradoria Geral do Município e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A denúncia que está sendo apurada pelo Ministério Público relata que o administrador do aeroporto, José Elias Cardoso, teria se apropriado indevidamente de um valor de R$ 2.500,00, sendo que teria, segundo a informação, emitido um recibo pessoal referente a esse valor e não teria repassado tal quantia aos cofres municipais. A reportagem do Jornal A TRIBUNA teve acesso à cópia do referido recibo pessoal. Conforme a denúncia, o pagamento teria sido feito pela empresa Fugro Airbone Surveys/Lasa Engenharia e Prospecções, com sede na cidade do Rio de Janeiro (RJ), a qual vem fazendo um levantamento aerogeofísico da região para a Agência Nacional de Petróleo (ANP), tendo o aeroporto local como base de operação.

Ainda de acordo com a denúncia investigada pelo Ministério Público, as operações da empresa no aeroporto local teriam começado sem a devida formalização, via contrato, com o poder público municipal, o qual deveria receber pelo pagamento referente à utilização das instalações do espaço. A informação repassada ao Ministério Público é de que um funcionário da empresa teria feito o repasse do dinheiro ao administrador do aeroporto, o qual teria alegado que a quantia recebida seria destinada à compra de lâmpadas para a pista (balizamento). No entanto, conforme o exposto, as lâmpadas não teriam sido compradas naquela ocasião, mas, sim, trocadas no começo deste mês, após doação de uma empresa de táxi aéreo com sede em Cuiabá.

A denúncia investigada pelo Ministério Público é de conhecimento do prefeito, da Secretaria de Transporte e Trânsito e da Procuradoria Geral do Município desde o começo deste mês de dezembro, pois fora protocolizada no dia 30 de novembro deste ano. Atualmente, o administrador continua exercendo suas funções no aeroporto. Além desse caso, o Ministério Público apura a denúncia de que a lanchonete do aeroporto municipal estaria funcionando sem a devida licitação necessária. A lanchonete também seria de José Elias, segundo a denúncia.

Fonte: Márcio Sodré (24 Horas News) - Foto: Domínio Público

Passageiros com destino a Nova York protestam ante atraso de 24h em Cumbica

Polícia Militar tenta conter manifestação neste domingo (20).

Passageira diz que chegou à fila às 18h de sábado (19).


Vista do Aeroporto Internacional de Cumbica

Passageiros que tentam desde as 18h de sábado (19) embarcar para Nova York organizaram neste domingo (20) um protesto em frente ao balcão da companhia Delta Airlines no Aeroporto internacional de Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o voo estava previsto para as 23h de sábado, mas a aeronave escalada ficou presa em solo americano. Ainda de acordo com a Anac, desde então a empresa tenta encaixar os passageiros em voos de outras companhias, sem sucesso, porque outros voos também estão lotados. O G1 não conseguiu localizar representantes da Delta para tratar do assunto.

De acordo com a Polícia Militar o protesto ocorreu das 18h e às 19h20. A pedagoga Cleonice Piton Petri, de 50 anos, afirmou que cerca de 240 pessoas cercaramo check in da companhia áera para impedir a movimentação de novos passageiros enquanto a companhia não resolver o problema daqueles qque aguardam o embarque desde ontem.

Ela conta que estava na fila do check in por volta das 18h de sábado quando a companhia informou que o voo não poderia ser realizado por causa de uma nevasca em Nova Iorque. Da fila,os passageiros foram encaminhados a um hotel em Guarulhos. Desde as 14 horas deste domingo eles aguardam o novo embarque. Cleonice, que embarcaria a passeio com o marido e os filhos, afirma que perde eventos previamente agendados.

Fonte: G1 - Foto: Arquivo

Com problema técnico, avião da TAM faz pouso em Porto Alegre (RS)

Passageiros, que vinham do Rio de Janeiro, tiveram de trocar de aeronave para seguir viagem para Buenos Aires

O Airbus A320-232, prefixo PR-MBP, da TAM, que fazia o voo JJ-8002, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Ezeiza (Buenos Aires), na noite deste sábado (19), teve um problema técnico e fez um pouso no Aeroporto Salgado Filho, por volta das 23h20min.

Segundo a TAM, os 149 passageiros foram transferidos para outra aeronave que esperava no local e seguiram viagem para a Argentina. A companhia diz que a operação foi bem sucedida e ninguém ficou ferido.

Acima, o PR-MBP fotografado em 12 de abril de 2008, no Aeroporto do Galeão (RJ)

Fontes: Zero Hora / Aviation Herald - Atualizado às 21:24 hs. com os dados da aeronave e foto - Foto: Allan Martins Antunes (Airliners.net)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vovó de 100 anos salta de paraquedas no Amapá e quer repetir feito

Aida dos Santos disse que ficou muito emocionada.

Ela fez bateria de exames para realizar o salto em Macapá.

A vovó Aida Mendes (foto acima), 100 anos, realizou seu sonho de saltar de paraquedas pela primeira vez neste sábado (19), em Macapá, no começo da tarde. De acordo com Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos, neto de Aida e também paraquedista, o salto durou cerca de 15 minutos.

Aida disse que ficou muito emocionada com o feito. "Deu tudo certo, graças a Deus pulei e cheguei aqui embaixo."

Ela contou que não ficou com medo e que quer saltar de novo. "Foi uma sensação muito boa, quero pular o mais breve possível", disse.

Aida disse que muita gente foi vê-la. "Todo mundo me abraçou depois que eu saltei, me deu parabéns", disse.

Josilvaldo contou que o avião teve chegar a 8 mil pés para sua avó poder saltar. "Ela ficou 100% feliz, alegre, pulando, contente", descreveu.

Praticante de esportes menos radicais desde a adolescência, ela disse ao G1 antes de saltar que considerava o feito menos arriscado do que se deparar com uma onça. "Tenho mais medo desse bicho do que do paraquedas."

Ela passou por uma bateria de exames para saber se a saúde permitiria que fosse possível participar do salto. "Por uma questão de segurança, levamos minha avó para fazer todos os exames possíveis. O médico disse que o coração dela está melhor do que o de muitas meninas mais novas", disse Josivaldo.

Aida completou 100 anos em 20 de novembro. "Esse salto não vai ser meu presente de aniversário, mas o meu presente de Natal. Meu neto me desafiou e perguntou se eu teria coragem de saltar. Eu disse que sim. Agora", brincou a vovó, que já praticou natação, basquete, futebol e corrida. "Ganhei muitas medalhas. Por fazer muito esporte, posso dizer que sou uma mulher de 100 anos em um corpinho de 50", disse ela.

Vovó Aida experimenta macacão e faz ensaio de salto de paraquedas - Foto: Arquivo pessoal

Segundo o neto de Aida, uma série de aulas e ensaios foram feitos para que a centenária saiba o que fazer em cada etapa do salto. A aventura da vovó foi acompanhada por um representante da Federação de Paraquedismo do Pará, já que o estado do Amapá não tem um órgão oficial da modalidade. Aida quer entrar no livro dos recordes. "É importante que haja a homologação do salto pela Confederação Brasileira de Paraquedismo. Assim, o recorde será de fato e de direito", disse Jorge Deviche Filho, presidente o órgão.

Segundo Claudio Cavalcanti, do Clube de Paraquedismo do Amapá, ela saltou acoplada ao corpo do instrutor. Após o salto, ela seguirá fazendo exames médicos por segurança.

Vovó Aida, 100 anos, ao lado do neto Josivaldo Vaz dos Santos, 27 anos - Foto: Arquivo pessoal

Recorde

Não há referências oficiais sobre qual a mulher mais velha a saltar de paraquedas nas edições mais recentes do Guinness World Records, mas os organizadores do salto da vovó Aida esperam conseguir registrar o feito na próxima edição do livro dos recordes.

Foto: Alcinéa Cavalcante/Reprodução

Para Moacir Nóbrega, responsável pelo Marketing da publicação no Brasil, é preciso seguir algumas regras para concretizar a aventura como recorde no Guinness. "Em primeiro lugar, os interessados precisam registrar o que pretendem fazer no site do Guinnes World Records. Caso queiram a homologação no momento, podem pagar uma taxa para que a quebra de recorde tenha acompanhamento de fiscais do Guinness. Caso contrário, o feito será analisado e o resultado divulgado em até seis semanas."



Fontes: G1 / Terra

Embraer entrega primeiras aeronaves Super Tucano à República Dominicana

Aviões serão utilizados em missões de vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico.

A Embraer entregou as duas primeiras aeronaves Super Tucano, de um total de oito, para o Governo da República Dominicana. A cerimônia de entrega contou com as presenças do Secretário de Defesa Dominicano, Tenente-General Pedro Rafael Peña Antonio, o vice-ministro das Forças Armadas,vice-almirante Nicolás Cabrera Arias, o Embaixador da República Dominicana no Brasil, Hector Dionisio Perez, o general de brigada piloto Ricardo Cabral Vittini, o Ministro Alejandro Arias Zarzuela e o Adido de Defesa, Coronel Aviador Manuel Abad Garcia Lithgow.

Os aviões serão operados pela força aérea do país em missões de segurança interna, vigilância de fronteiras e combate ao narcotráfico. Este contrato representa a quarta exportação dessa bem-sucedida aeronave, após a venda para as Forças Aéreas da Colômbia (FAC), do Chile (FACH) e do Equador (FAE).

“A utilização dos aviões Super Tucano pela Força Aérea Dominicana, que se inicia com estas duas primeiras entregas, permitirá o aumento da prontidão e da solidez do sistema de defesa do país, desempenhando tarefas de patrulhamento com eficiência e precisão operacionais já comprovadas em combate”, disse Orlando José Ferreira Neto, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Defesa. "Sentimo-nos satisfeitos por podermos servir a mais um cliente de prestígio, a Força Aérea Dominicana.”

A escolha da Força Aérea da República Dominicana confirma que a associação entre extrema versatilidade, alto desempenho e baixos custos de aquisição, operação e manutenção, torna o Super Tucano um dos melhores aviões multimissão disponíveis no mercado.

“A aquisição destas aeronaves Super Tucano, fabricados por uma das empresas mais prestigiosas do mundo, é mais uma mostra da invariável decisão do Governo de fazer frente às vulnerabilidades que temos como estado para nos proteger do flagelo do narcotráfico”, declarou o secretário de Defesa da República Dominicana, tenente-general Pedro Rafael Peña Antonio. “Este dia é também de alegria, já que representa a concretização de um sonho. Um sonho que se tornou projeto e que logo se transformou em ações. É outra mostra Aeronaves Super Tucano entregues à República Dominicana da preocupação autentica e inegável da nação dominicana em buscar soluções necessárias que façam possível um futuro mais certo para todos nós.”

Oitenta e três unidades do Super Tucano já foram entregues à Força Aérea Brasileira (FAB) e 25 unidades à FAC, sendo utilizado com sucesso na vigilância de fronteiras, combate ao narcotráfico e em outras missões operacionais de combate. No total, 172 unidades da aeronave foram vendidas para sete clientes.

O fato de várias forças aéreas, com específicas necessidades técnicas, variados ambientes táticos e operacionais, empregando diversos processos de seleção, decidirem pelo Super Tucano, mostra a robustez e confiabilidade do projeto, a correta visão da FAB nos requisitos originais, além da flexibilidade da Embraer em atender às demandas dos mais exigentes clientes.

Perfil

O Super Tucano constitui uma inovadora evolução do bem-sucedido avião de treinamento básico Tucano, que conta com cerca de 650 unidades em serviço em 15 forças aéreas no mundo inteiro. O Super Tucano foi projetado para operar em cenários complexos de combate, incluindo a funcionalidade de visão noturna, armamento inteligente e tecnologia de enlace de dados (data link, em inglês). Além de uma estrutura reforçada para operações em pistas não preparadas, o avião conta com um avançado sistema integrado de navegação e pontaria de armas que lhe garante alta precisão e confiabilidade na realização de missões, mesmo em condições extremas e com mínimo apoio logístico.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagem: Divulgação/Embraer

Webjet e OceanAir reforçam frota

VOO ALTO

Com a incorporação de quatro Boeing 737-300, a Webjet Linhas Aéreas está ampliando a malha aérea e passa a contar com 84 voos, em um total de 125 trechos. Serão mais nove frequências, o que representará na prática 26 novas ligações e um aumento de 25% na oferta de voos para os passageiros.

O maior reforço será nas ligações para o Nordeste, além de uma opção de Porto Alegre a Recife, sem conexões, atendendo à demanda da alta temporada. Partindo da capital gaúcha ainda há um novo voo direto para o Rio de Janeiro e mais uma opção para Recife, nesse caso via Curitiba, Rio e Salvador.

A frota da Webjet passa a contar com 20 aeronaves Boeing 737-300, praticamente dobrando a frota desde o início do ano. Em novembro, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a companhia tem uma participação que corresponde a 4,56% do transporte de passageiros no mercado nacional.

Meta é aumentar frequencia para os atuais destinos

A rota da expansão também está no radar da OceanAir, empresa com participação de 2,35% no mercado. Até março, a companhia receberá quatro Airbus A319, com capacidade para 132 passageiros cada um. Os aviões vão reforçar a frota de 14 MK-28.

– Vamos aumentar as frequências para os destinos que já voamos – afirma Renato Pascowitch, diretor executivo da companhia.

Entre os reforços anunciados, estará a ligação Porto Alegre–São Paulo (aeroporto de Guarulhos), atualmente a segunda melhor frequência da companhia, atrás da Ponte Aérea Rio–São Paulo.

Dois modelos A319 ficarão exclusivamente na ponte aérea, e os outros dois voarão as demais rotas. Há um estudo, conforme explica o diretor executivo, para uma ligação Porto Alegre–Rio, pousando no aeroporto Santos Dumont.

A empresa OceanAir integra o grupo Synergy, que controla a Avianca, companhia aérea colombiana com várias destinos no continente.

Fonte: Zero Hora - Fotos: Daniel Carneiro (Webjet/DVG) / Divulgação (OceanAir)