sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Compra de armas pelo Brasil beneficia defesa da América do Sul

Sarkozy e Lula durante os desfiles de 7 de setembro; encontro serviu de impulso para o diálogo militar entre França e Brasil

O plano do governo brasileiro para aquisição de equipamento e tecnologia militar enfrenta críticas de analistas que acreditam que o investimento irá gerar uma corrida armamentista na América do Sul. No entanto, a compra caças, helicópteros e submarinos, disputada pelos mercados americano, francês e sueco, é necessária e benéfica não só para o País, mas para toda a região. É o que defende Salvador Raza, diretor do Centro de Tecnologia Relações Internacionais e Segurança (Cetris) e professor da National Defense University, em Washington - centro acadêmico fundado pelo Departamento de Defesa dos EUA.

Para o especialista, os novos armamentos irão gerar um efeito em cadeia nos países sul-americanos, transformando a arquitetura de defesa e aumentando a segurança e eficiência da região inteira. Pelo fato de não haver alianças militares sólidas entre os países, não há competitividade que possa gerar algum tipo de tensão entre vizinhos.

Além disso, explica Raza, as nações dispõem de freios políticos e econômicos que inviabilizam que se justifique internamente a aquisição de largas quantidades de equipamento militar, com o objetivo exclusivo de se igualar ao país ao lado.

"O que temos são reações dos outros países ao plano de compra brasileiro. Eles estão se reajustando a um novo desenho de defesa da região que é sistêmico. Não é um contra o outro, mas é uma nova arquitetura. Isso ocorre regularmente em ciclos históricos e é bom, pois leva a região a um novo patamar em termos de defesa segura", avalia Raza.

"As discussões no Brasil ainda são sobre os equipamentos, que foi justamente o erro venezuelano. É um assunto emocionante, empolgante, mas é o que chamamos de 'assunto de tenente', que analisa se a asa do avião é maior ou menor, por exemplo. Não é isso. O debate principal é sobre a integração desses equipamentos em doutrinas, sistemas de comando e estratégias, e isso ainda foi pouco abordado", defende Raza.

O caso da Venezuela, citado pelo especialista como exemplo de projeto mal conduzido, é o que os profissionais da área militar chamam de "booster frio" - uma injeção de recursos materiais que não altera em igual proporção a capacidade de combatência do país.

Segundo Raza, o investimento dos venezuelanos em armas acabou não se transformando em poder efetivo, além de ter aumentado o custo de manutenção dos novos equipamentos.

No entanto, o diretor do Cetris entende que o país está no caminho certo e não acha que possa haver um "Booster Frio" brasileiro. "Acredito que temos gente competente no País para fazer o projeto de força. O problema é que está muito demorado e já somos cobrados por isso. Estamos em um processo contratual, as Forças Armadas do Brasil estavam muito fracas em termos de equipamento. O material já era obsoleto, havia a necessidade de reciclagem", diz Raza.

Fonte: Marcos Chavarria (Terra) - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Carta aérea

Aliança estratégica não é fatura nem contrato de promessa de compra e venda; é geopolítica

Por JANIO DE FREITAS

"NÃO ENCONTREI nem um grande negócio de armamentos sem corrupção". A partir de tal constatação, para nós, brasileiros, os negociantes de armas são como as grandes empreiteiras.

Aí está uma razão definitiva, além de muitas outras, para que as atuais compras de armamentos pesados pelo Brasil -ou, mais precisamente, por Lula e Nelson Jobim em nome do Brasil- não lembrem os negócios para realização de obras públicas. Mas, depois dos submarinos, é o negócio da compra de aviões de caça, não importam seus tipos e procedências, que se enrola em inverdades, negaças e cartas marcadas.

Aquela frase é de Andrew Feinstein, autor de pesquisa mundial sobre negócios de armamentos, para o livro que escreve a respeito. Sua dedicação ao tema tem boa origem. Quando deputado na África do Sul, encabeçou a extraordinária investigação parlamentar que desvendou uma trama de grossa corrupção na compra, à Rússia, de grande número de caças Sukhoi. A frase consta da entrevista transmitida pelo "Milênio", na GloboNews, em 27.jul.09.

Será melhor que o Brasil não venha a figurar no livro de Feinstein nem de modo inconclusivo, apenas por estranhezas. Como esta, por exemplo: dada autorização especial, do Congresso e do governo dos Estados Unidos, para que a Boeing inclua a transferência de conhecimento tecnológico em sua oferta do caça F-A18E, na sexta-feira o Ministério da Defesa comunicou que só receberá propostas de fabricantes até a segunda-feira 21. Nelson Jobim criou, portanto, uma data-limite e, com ela, apenas nove dias (com dois sábados e dois domingos) para a elaboração de complexos estudos e formulação de propostas. Sendo que a da francesa Dassault já foi esboçada com brasileiros e em Brasília.

A data foi fixada na mesma sexta-feira em que Lula emitia, durante comício televisivo, três afirmações aproveitáveis para numerosos fins: "não há prazo" para a escolha, "eu decido quando quiser", "quem decide sou eu e mais ninguém". Pelo visto, não é o que Nelson Jobim acha, e pratica.

A nota com a informação de data-limite pede que a sueca Saab, do caça Gripen, e a Boeing "apresentem propostas que busquem equiparar-se à francesa", e esta "compatível com os parâmetros do presidente francês Nicolas Sarkozy". Confirma-se, pois, que a proposta francesa já é conhecida, contra nove dias para elaboração das demais, em negócio de bilhões.

Há pelo menos dois outros pontos de curiosidade na nota. Se Jobim não comete a impropriedade de revelar a outros a proposta francesa, é puro nonsense o pedido de que "equiparem" suas ofertas àquela. E "equiparar-se" para quê? O que deveria interessar ao Ministério da Defesa é justamente que não sejam apenas "equiparáveis", mas melhores. Ou, seja lá pelo que for, não conviria que se mostrem melhores?

Lula e Jobim podem querer o caça francês, mas não precisam recorrer à alegação de uma "aliança estratégica" com a França. Sob aliança estratégica com os Estados Unidos, o Brasil fez sua primeira esquadrilha de caças com os Gloster-Meteor de fabricação inglesa. Além da aliança estratégica, já sob o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos, que trouxe até militares norte-americanos para dentro de bases e quartéis brasileiros, comprou aos ingleses e reformou na Holanda o finado porta-aviões Minas Gerais. Comprou na França caças Mirage, ainda em uso. Fez a associação, hoje extinta, da Embraer com a Dassault, e comprou na França o atual, mas não atualizado, porta-aviões São Paulo.

Aliança estratégica não é fatura nem contrato de promessa de compra e venda. É geopolítica, é política internacional.

Além disso, essa história de que "a FAB faz a análise técnica" e "o governo toma a decisão política e estratégica" é só invencionice. As duas são indissociáveis: a finalidade condiciona a escolha técnica do instrumento. É a razão que faz os Estados Unidos, com seus tantos tipos de jatos de combate, desejarem testar o Super Tucano da Embraer, a hélice, para situações como as do Afeganistão.

As grandes empreiteiras já são mais do que o necessário para o mau conceito brasileiro.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Concorrência se acirra após declarações do governo pró-Rafale

Boeing envia assessores para defender o seu avião; sueca Saab revê condições

Comandante Juniti Saito adere a brincadeira de Lula, de que vai acabar recebendo aviões "de graça", e diz que a disputa melhora as ofertas

ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

Quanto mais o governo reforça publicamente sua preferência pelos aviões Rafale, da francesa Dassault, para renovar a frota da FAB, mais as outras competidoras, a sueca Saab e a americana Boeing, aumentam a pressão para não serem excluídas antes que se encerre o processo de análise técnica.

Nesta terça, por exemplo, desembarcam em São Paulo enviados especiais da Boeing para defender o seu avião, o F-18 Super Hornet. batendo na tecla de que seu produto não é só um dos melhores, se não o melhor, e atende ao requisito de transferência de tecnologia.

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, até aderiu à brincadeira do presidente Lula, de que vai acabar recebendo os aviões "de graça": "É possível. Os EUA disseram que vão transferir tudo, e a Suécia, que vai rever condições."

O novo parâmetro usado pelo governo brasileiro para tentar obter maiores vantagens no negócio, que pode chegar a 4 bilhões, foi dado pelo presidente francês Nicolas Sarkozy: ele garantiu a Lula que a Dassault irá vender os aviões ao Brasil pelo mesmo preço que cobra da própria Aeronáutica francesa.

Já a pressão da Boeing é focada no compromisso da aprovação que o governo dos EUA deu para a transferência do pacote do F-18. "É uma decisão definitiva", disse um assessor americano, afastando uma possível revisão pelo Congresso.

A sueca Saab, que entra na disputa com o Grippen NG, também decidiu se mover. Seu principal trunfo é o preço, mas seu produto enfrenta duas resistências: só ter uma turbina e ser ainda um projeto virtual.

O prazo final para a coleta de dados e revisão de propostas passou do dia 18 para o dia 21, quando a Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate espera abrir a fase final de redação do relatório com novidades das três empresas.

A expectativa é que todas façam novas concessões nas áreas de preços, de condições, de abertura de tecnologia e de "offset" (sistema de compensações no avião ou outras áreas).

As etapas seguintes são: avaliação do Alto Comando da Aeronáutica, envio para o Ministério de Defesa, convocação do Conselho de Defesa Nacional e a decisão do presidente. Em tese, Lula pode jogar o trabalho na gaveta e usar sua prerrogativa de decidir politicamente o que é melhor para o país.

Um fator decisivo pró-Rafale é a "aliança estratégica" entre Brasil e França, que inclui não só o maior pacote de compras militares, mas também aliança política em foros multilaterais.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

França não transferirá 100% da tecnologia nas negociações de caças, diz especialista

A proposta francesa de transferência total de tecnologia ao Brasil nas negociações para a compra de 36 caças Rafale deve ser vista com cautela, na opinião do economista Renaud Bellais, da Comissão de Defesa da Fundação Concorde e especialista em indústria de defesa.

Segundo ele, é provável que o governo francês e a Dassault, empresa que fabrica os caças, concordem em transferir 100% do conhecimento necessário para a linha de produção dos aviões, como processos de certificação, homologação e validação de etapas da produção - mas dificilmente vão revelar as "tecnologias mais sensíveis".

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"Um avião tem diferentes tecnologias, como aerodinâmica, estrutura, sistemas embarcados etc. O importante é saber a que tipo de tecnologia o governo francês se refere. Por exemplo, existem tecnologias de radar que nunca serão exportadas ", argumenta.

Para o especialista, a regra seguida pelo Ministério da Defesa é que seus aviões estejam sempre equipados com sistemas mais avançados que os que integram as unidades exportadas. "O objetivo é que os sistemas utilizados nos aviões do Exército francês sejam mais eficazes do que aqueles integrados nos aviões exportados para não nos encontrarmos na mesma situação vivida no Iraque, em que o Exército se deparou com equipamentos franceses."

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Segundo Bellais, a tecnologia mais sensível são os sistemas embarcados, tais como navegação, comunicação, dados de voo e sistemas de controle, ou ainda os sistemas de armas. No caso dos Rafales, parte desses sistemas são fabricados pela francesa Thales, em que a Dassault tem participação.

Embora os detalhes ainda não tenham sido definidos, a França se diz disposta a transferir ao Brasil 100% da tecnologia para a fabricação dos caças.

Paris garante que o objetivo é que, no final do processo, não somente o Brasil seja capaz de construir um avião equivalente ao Rafale, mas que os dois países construam juntos a próxima geração de caças franceses.

Como parte do acordo, a França também pretende comprar entre 10 e 15 unidades do futuro avião de transporte militar KC-390 da Embraer. Em entrevista a uma rádio francesa, o ministro da Defesa, Hervé Morin, chamou o avião brasileiro de "carrinho de mão" e disse que eles não têm o mesmo nível do A400M, avião europeu que está sendo desenvolvido com participação francesa.

Contrato vital

Desde seu primeiro voo, em 1996, os caças franceses nunca conseguiram decolar para as exportações. O contrato com o governo francês, que previa a entrega de 294 aviões até 2012, foi revisto para baixo e não deve ultrapassar 280 unidades.

Para Bellais, um contrato de exportação hoje é vital para que a Dassault possa continuar a fabricar os caças. "O problema atual é que a maior parte das encomendas já foi feita, e a produção está recuando", diz.

Segundo ele, o risco é que a produção recue a menos de 15 aviões por ano, mínimo necessário para manter a viabilidade econômica do projeto. "Nesse caso, a Dassault corre o risco de perder a mão de obra e a competência necessárias para a fabricação dos caças".

Um porta-voz do construtor negou que o futuro da empresa dependa do acordo com o Brasil. Segundo ele, a produção está garantida pelo contrato com o governo francês até 2025.

Fonte: Ana Carolina Dani (Folha Online) - Imagem: Arte/Folha

Farc ataca pequeno avião com 15 passageiros a bordo

Supostos guerrilheiros das Farc atacaram com tiros um pequeno avião que minutos antes tinha decolado de um aeroporto do departamento colombiano do Guaviare (sudoeste) com 15 ocupantes a bordo, informaram hoje meios de comunicação locais.

A nave, um DC3, foi atacada da terra por supostos integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que depois fugiram, indicou o noticiário de televisão Caracol Noticias.

A aeronave se preparava para partir de Miraflores com destino a San José do Guaviaré, capital departamental, quando foi baleada.

Um dos projéteis atingiu a fuselagem do aparelho, ferindo a uma passageira.

Os demais ocupantes saíram ilesos.

Fonte: EFE via iG

Avião do governo de MS fez pouso emergencial em Três Lagoas

No mapa de Mato Grosso do Sul, a localização do município de Três Lagoas

Tendo como passageiros o governador André Puccinelli (PMDB), os deputados Akira Otsubo (PMDB) e Diogo TIta (PPS), o secretário Wantuir Jacini (Segurança) e assessores, avião bandeirante do governo do Estado teve que fazer um pouso emergencial, na tarde desta quinta-feira (15), no aeroporto municipal de Três Lagoas devido a um temporal, conforme o site Perfil News. Foi apenas um susto, mas que impediu a aeronave de chegar aos destinos Aparecida do Taboado e Paranaíba.

Diante do imprevisto, Puccinelli retornou a Campo Grande com a aeronave. O deputado Akira Otsubo informou àquele site que o avião que havia decolado de Campo Grande por volta das 14h30 já sobrevoavam a região de Aparecida do Taboado quando passou por uma temporal que sacolejou muito a aeronave.

O piloto se viu obrigado então a retornar e pousar no aeroporto de Três Lagoas. Akira, Diogo Tita e o secretário Wantuir Jacini ficaram em Três Lagoas. Depois, Tita e o secretário de Segurança seguiram a viagem de carro para Paranaíba, enquanto Akira Otsubo continuo em Três Lagoas, onde cumpriu agenda, participando da inauguração da Clínica de Criança e de um jantar promovido pela OAB.

Fonte: Campo Grande News - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu

Tailândia compra quarto avião para uso militar da Embraer

O Governo da Tailândia adquiriu uma quarta aeronave militar ERJ 135 da Embraer, que será utilizada pela Marinha do país, anunciou hoje a companhia construtora brasileira.

Em comunicado, a Embraer assinalou que a Royal Thai Navy (Marina Tailandesa) assinou a compra, a quarta desse tipo de aeronaves em menos de dois anos.

O primeiro negócio entre Embraer e o Governo da Tailândia foi divulgado em novembro de 2007 com a compra de duas aeronaves, uma para o Exército e outra para a Marinha, ambos entregues no fim de 2008.

No início de 2009 Embraer anunciou a aquisição de um segundo ERJ 135 por parte o Exército Tailandês.

Os aviões são utilizados para o transporte de autoridades militares, mas contam com equipes de resgate e recursos de defesa.

Bélgica, Grécia, Índia, Nigéria e o próprio Brasil já empregam esse tipo de aeronaves no uso de transporte militar.

Fonte: EFE via G1

Força Aérea equatoriana admite crise e justifica doação aviões venezuelanos

O comandante da Força Aérea Equatoriana (FAÉ), Rodrigo Bohórquez, admitiu hoje que a unidade está em crise e justificou assim ter aceito seis aviões Mirage-50 doados pela Venezuela ao Equador.

Bohórquez disse que a FAÉ atualmente só dispõe de um avião supersônico (K-Fir) operacional e outros dois (Mirage) que atuam de forma ocasional.

Lembrou que o Equador dispunha de uma frota de 26 aviões supersônicos mas que, após 30 anos de serviço, já cumpriram sua vida útil, informou o canal "Ecuavisa".

O comandante assinalou que sob essas circunstâncias a FAÉ decidiu aceitar os aviões doados pela Venezuela, que foram reformados em 1995, embora admitiu que se requereria fazer um investimento pequeno para adaptá-los às necessidades do país.

Justificou também a decisão do Governo equatoriano de adquirir, por US$35 milhões, uma dúzia de aviões Mirage-Cheetah da África do Sul, também reformados, para melhorar a capacidade operacional da FAÉ.

"Achamos que é a melhor forma de solucionar nosso problema operacional", acrescentou Bohórquez, que também lembrou que o Equador negociou com o Brasil a aquisição de aviões subsônicos SuperTucano.

O Equador espera também incorporar, nos próximos meses, dois radares provenientes da China, para melhorar a capacidade operacional de sua força militar.

Fonte: EFE via G1

Suíça quer desistir de comprar aviões de combate

A Suíça, um dos países mais ricos do mundo, está prestes a decidir não mais comprar 22 aviões de combate como tinha previsto para seu exército. Entre o Rafale francês, o Gripen sueco e o alemão Eurofighter, o novo ministro de defesa, Ueli Maurer, quer ficar mais algum tempo com sua frota de 54 Tiger para proteger um território menor do que o Piauí.

Inicialmente, o governo suíço tinha definido um pacote de 33 aparelhos. Depois baixou o projeto e reservou US$ 2,2 bilhões para comprar 22 jatos de combate. O setor econômico acha que é um bom negócio. Mas o ministro da Defesa, Ueli Maurer, do partido mais à direita no Parlamento, acha que a falta de recursos atualmente, em plena crise global, sugere a prudência.

Os partidos de esquerda, que quase não o elegeram no Parlamento para o cargo de ministro, agora parecem constrangidos em ver sua bandeira de um exército menor e sem gastos com avião de combate justamente vir a ser implementada pelo adversário político.

O governo diz que não há decisão oficial e as pressões são fortes para manter a encomenda. Em todo caso, o ministro indica que, ao adquirir mais tarde os aparelhos, todos deverão ser de um mesmo tipo.

Fonte: Assis Moreira (Valor Online) via O Globo

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pai queria que filho embarcasse em voo para ter fim com a família

Menino de 3 anos morreu dentro de avião no aeroporto de Guarulhos.

Segundo delegado, menino estava em estado terminal de câncer.


O pai da criança, José Paulo Rikson, deixa delegacia do aeroporto

O pai do menino de 3 anos que morreu em um avião no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira (14) queria que seu filho tivesse um fim de vida com a família em Juazeiro do Norte, no Ceará. Em depoimento à Polícia Civil, José Paulo Rikson afirmou que seu filho estava em estado terminal de câncer.

“Os pais queriam que o garoto passasse seus últimos dias com a família em Juazeiro do Norte, no Ceará”, contou o delegado Carlos Mezher, assistente do Distrito Policial do aeroporto. “Ele estava muito mal. Poderia morrer no saguão ou durante o voo”, afirmou.

A criança, que, após desembarcar em Brasília, pegaria um voo para Juazeiro do Norte, morreu nos braços do pai por volta das 9h30. A aeronave estava taxiando quando o menino passou mal. A empresa disse que houve uma comoção dentro do avião, e que o pai e o menino foram retirados do voo. Posteriormente, foi constatada a morte da criança. O voo a Brasília seguiu viagem após a saída dos dois.

“Foi uma fatalidade”, disse, isentando de culpa a companhia aérea Ocean Air e os pais do menino. Muito abalado, o pai do garoto não quis conversar com a imprensa.

Parecer da médica particular da criança constatou que ela morreu por complicações decorridas do câncer. Para enfrentar as dores do tratamento, que era realizado em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, o menino tomava morfina.

A médica oncologista Elitânia Marinho Pontes, que atendeu o menino durante o tratamento, disse ao VNews que ele tinha neuroblastoma, um tipo de câncer gravíssimo, de origem neural, e muito agressivo. Nenhum dos tratamentos surtiu efeito. A criança, em fase terminal, já estava recebendo cuidados paliativos.

Ainda segundo a médica, a criança poderia morrer a qualquer momento. "Falei com o pai pelo telefone e ele estava tranquilo, sabia que o momento poderia chegar a qualquer instante."

A Ocean Air informou que irá arcar com todas as despesas do traslado para Juazeiro do Norte e do enterro do menino. Na tarde desta quarta, o pai foi à delegacia de Cumbica prestar depoimento. O corpo deverá ser levado a Juazeiro entre a noite desta quarta e quinta-feira.

Fonte: G1 - Foto: Vagner Campos/Futura Press

Três países prometem transferir tecnologia de caças para o Brasil

Em audiência pública ocorrida hoje na Comissão de Ciência e Tecnologia, os representantes das três empresas finalistas na licitação para a compra de 36 caças para reaparelhar a Força Aérea Brasileira (FAB) se comprometeram a transferir para o Brasil toda a tecnologia dos aviões comprados. As empresas são a norte-americana Boieng, a francesa Dassault e a sueca Saab.

A decisão norte-americana de transferir tecnologia é inédita. Desde o fim da 2ª Guerra Mundial os EUA não transferiam tecnologia de nenhum equipamento militar em operação para outro país; no máximo, ofereciam parceria para manutenção e uso. O Congresso americano já aprovou a transferência de tecnologia do caça F-18 Super Hornet para o Brasil. A Boeing ofereceu o conteúdo do F-18, tecnologia de manutenção, laboratórios de túneis de vento supersônicos e materiais compostos, como cerâmicas e fibra de carbono. A empresa prometeu montar os aviões no Brasil.

A Boeing também se comprometeu a construir um laboratório no Brasil para desenvolver tecnologia de construção de aviões invisíveis a radares.

O vice-presidente da Boeing destacou que o F-18 Superhornet é o único entre os três que foi usado em guerras e tem robustez comprovada em combates de longa duração.

Dassault

O diretor da Dassault International do Brasil Ltda, Jean-Marc Merialdo, informou que a França não necessitará de autorização de nenhum outro país para vender os caças Rafale ao Brasil, pois domina toda a tecnologia para criação e evolução desses aviões. Merialdo disse ainda que o governo francês já autorizou a Dassault a vender o Rafale e os sistemas de manutenção do avião com transferência de 100% da tecnologia.

O avião Rafale foi criado nos anos 80 para substituir sete aparelhos diferentes, entre eles o Mirage 2000 e o Super Etendard.

Saab

O diretor da Saab no Brasil, Bengt Janér, disse que todas as aeronaves Gripen que forem compradas pelo governo brasileiro serão produzidas inteiramente no País. O Gripen é a mais nova das três aeronaves.

A Saab oferece também parceria com empresas brasileiras para o desenvolvimento das aeronovaes suecas. Pela proposta de Janér, 80% da estrutura física de cada aeronave serão construídos no Brasil, inclusive das que serão vendidas na Suécia. Além disso, toda a parte eletrônica dessas aeronaves será produzida no Brasil.

Os softwares serão produzidos em conjunto pela Saab e pela Embraer, o que significa que a empresa brasileira poderá, depois, produzir esses softwares sem a presença da Saab. A empresa sueca também se comprometeu a instalar no País um laboratório de tecnologia supersônica e outro para desenvolver tecnologia eletrônica.

Novos debates

Os parlamentares que integram a comissão querem agora realizar audiências com representantes do Executivo e com pilotos da FAB, mas as datas ainda não foram definidas.

Fonte: Bruno Angrisano/Rádio Câmara - Edição: Patricia Roedel - Agência Câmara

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Aeroporto Regional de Tauá (CE) opera irregularmente

O Aeroporto Regional de Tauá tem operado irregularmente. Sem homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não tem permissão para realizar qualquer voo, mas várias autoridades têm usado o aeroporto

O aeroporto de Tauá foi inaugurado em maio deste ano

Desde a inauguração, em maio deste ano, o Aeroporto Regional de Tauá - Pedro Teixeira Castelo tem operado irregularmente. A unidade ainda não conseguiu homologação pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, por isso, não tem permissão para realizar nenhum tipo de voo. Mas muita gente influente já fez uso do aeroporto. ``Já usei várias vezes. Depois que o aeroporto foi inaugurado já fui umas 15, 20 vezes. Por sinal, nesse fim de semana, eu vi uma movimentação boa de aeronaves lá``, admite o presidente estadual do DEM, Chiquinho Feitosa.

Ele não foi o único: ``O governador constantemente está pousando lá. Com o Governo Itinerante, em Pedra Branca, tiveram de pousar por lá vários secretários``, disse Feitosa. Só na inauguração o aeroporto, havia cerca de 20 aeronaves na pista, disse o suplente de deputado estadual, Idemar Citó (DEM), que admite ter usado o aeroporto algumas vezes. ``O governador, o presidente da Assembleia (Domingos Filho, do PMDB) e vários deputados estaduais foram de avião``, ressaltou sobre o dia da inauguração. Na lista, Citó inclui também o superintendente do Departamento de Edificações e Rodovias (DER), Quintino Vieira, e vários empresários.

Mas o gerente do Programa Aeropotuário do Estado do Ceará, Alberto Gonçalves, do DER, negou que o Aeroporto de Tauá estivesse operando. Mas só no início da entrevista. ``Não está operando. Ainda falta a formalidade da homologação. Mas já estamos cuidando desse assunto``, disse, acrescentando que quem vai operar o aeroporto é o próprio Governo do Estado, por meio do DER.

Ao ser questionado sobre o governador ter usado o aeroporto no dia da inaguração, Gonçalves reagiu com nervosismo: ``Ora, mas o governador quer inaugurar o aeroporto e, precisando, a aeronave não poderia ir à Tauá?``, admitiu. Na tentativa de justificar, ele completou: ``O que exige a homologação é operação comercial``, completou, citando voos realizados por companhias aéreas.

No entanto, a assessoria de imprensa da Anac confirmou que o aeródromo de Tauá não está homologado. ``Então não pode receber nenhum tipo de voo, a não ser em regime de urgência (acidentes ou questões de saúde, por exemplo). E, se alguma aeronave ou helicóptero fizer pouso de urgência, tem de justificar para a Anac``.

Conforme o órgão, se realmente o aeroporto estiver realizando voos, ``está infringindo as leis``. Além disso, uma equipe de técnicos será enviada ao local para uma vistoria. ``Se for confirmada a irregularidade, o piloto da aeronave e o administrador (do aeródromo) podem ser punidos``, destacou o órgão, acrescentando que a punição varia a cada situação.

Mais

> No site do Governo do Estado, a notícia que divulga a inauguração do Aeroporto Regional de Tauá já começa com a frase: ``Aviões e helicópteros decolando e pousando seguidamente. Este foi o cenário encontrado neste domingo (3/5) no Aeroporto Regional de Tauá``. A notícia confirma oficialmente o
uso da pista.

> A obra contou com um investimento total de R$ 3,76 milhões, recursos oriundos do Tesouro do Estado. Tem pistas de pouso e decolagem com 1.200 metros x 30 metros, pista de taxiamento e pátio de estacionamento de aeronaves. O terminal de passageiros conta com área de 228 metros quadrados. Os serviços de balizamento, como sistema de proteção de voo, garantem as operações noturnas da unidade.

> Além disso, o aeroporto Regional de Tauá também conta com urbanização das vias de acesso e serviços de combate a incêndio com a inauguração do 6º Grupamento de Bombeiros, obra também inaugurada pelo governador na solenidade de entrega do aeroporto.

Fonte: Lucinthya Gomes (O Povo Online) - Foto: Divulgação

Para suprir demanda, El Al traz Boeing 747 em dezembro

Em dezembro, a companhia aérea israelense El Al vai trocar o avião que faz a rota entre Tel Aviv (Israel) e São Paulo (GRU): sai o Boeing 777-200ER e entra o Boeing 747-400. “Esse é o nosso plano para dar conta da demanda, pois o avião possui mais de 400 assentos em três classes”, disse ao Portal PANROTAS o vice-presidente executivo da El Al, David Maimon, durante o primeiro workshop conjunto da empresa e do escritório do Ministério do Turismo de Israel no Brasil.

O Boeing 747-400 vai ser utilizado nas três frequências semanais da companhia entre os dois países, no serviço que existe desde maio passado.

Em sua primeira visita ao Brasil, Maimon disse ainda que esses cinco primeiros meses de operação são um “sucesso”. Segundo dados da empresa, no mês passado a taxa média de ocupação dos voos alcançou 77%. E neste mês já, a taxa já chegou aos 86%. “Estamos muito orgulhosos dessa operação”, afirmou o executivo. De acordo com ele, o quarto voo semanal deve entrar em operação no segundo semestre de 2010. Não revelou o dia.

No sentido oposto – de Israel para o Brasil –, o número de israelenses nos voos vem crescendo. “Tive reuniões hoje na Tam e na Gol para estreitar ainda mais nossa parceria com as duas empresas e para ampliar a distribuição dos passageiros de Israel na América do Sul”, explicou Maimon.

No workshop, os agentes de viagens puderam conhecer os pacotes de 15 operadoras que vendem o destino Israel. Confira: ADV Tour, CVC, Flot, Designer, Marsans, RCA, MMTGapnet, Lexus, Soft Travel, Viaje Bem, Viaggio, Século 21, New Age, Eretz Tur e Nascimento.

Fonte: Portal Panrotas

Aeroporto Salgado Filho: antes do voo, olho nas placas

EPTC começa a controlar trânsito no Aeroporto Internacional Salgado Filho e multa quem não obedece sinalização

Fachada do Aeroporto Internacional Salgado Filho

A desordem no trânsito no entorno do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, sofreu um revés ontem.

Com o auxílio de cavaletes, fitas de isolamento e blocos de multas, agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) assumiram a fiscalização da área e deram um basta ao estacionamento irregular.

A EPTC isolou as laterais da rampa de acesso ao setor de embarque, até então usadas indiscriminadamente para estacionamento, apesar de ser proibido. A medida impediu a aglomeração de veículos e fez o trânsito fluir, mas com reclamações.

Segundo a EPTC, há só 144 vagas gratuitas no local. As pagas, administradas pela empresa N Park, estão divididas em três áreas, incluindo o edifício-garagem (1.440 veículos).

O tempo médio que um carro fica no local é de um dia e meio. É comum haver ocupação total pelo menos uma vez por semana.

Alerta e multa

O PRIMEIRO DIA DE FISCALIZAÇÃO

- Das 8h às 18h, os agentes da EPTC aplicaram 63 multas – 25 pela manhã e 38 à tarde

AS MULTAS MAIS APLICADAS

- Por estacionar em local proibido – considerada infração média, dá quatro pontos na carteira de motorista e uma multa de R$ 85,13

- Por estacionar em local onde é proibido parar e estacionar – considerada infração grave, dá cinco pontos na carteira e multa de R$ 127,69

- Também foram aplicadas multas por uso de telefone celular ao volante, desrespeito à faixa de segurança e também pela não utilização do cinto

Fonte: Zero Hora - Foto: Divulgação

Grupo Ferrovial interessado nos aeroportos de Portugal e Brasil – diz a imprensa espanhola

O grupo espanhol Ferrovial, que controla a BAA, gestora de sete aeroportos no Reino Unido, mostrou interesse na privatização dos aeroportos em Portugal e Brasil, noticia hoje a imprensa espanhola.

A empresa “mantém-se atenta à passagem para mãos privadas da AENA portuguesa” diz o “Europa Press”.

A operação de privatização está prevista para o próximo ano e inclui a construção do novo aeroporto de Lisboa, refere ainda a agência de notícias “EFE”.

No Brasil o governo também prevê privatizar diversos aeroportos e embora o processo ainda esteja em fase incipiente, já que ainda não foi decidido o modelo da venda, o grupo já anunciou o seu interesse através do conselheiro-delegado Iñigo Meiras.

O executivo, citado no “Europa Press”, confirma o interesse do grupo na privatização dos principais aeroportos do Brasil que deverá acontecer em 2010, e que inclui os aeroportos internacionais de São Paulo e do Rio de Janeiro.

No Brasil a Ferrovial está presente nos principais aeroportos através da filial de handling Swissport, mas representaria um crescimento para a América no negócio dos aeroportos que actualmente está concentrado no Reino Unido.

Além dos investimentos a Ferrovial também está envolvida em processos de venda de alguns activos, designadamente o aeroporto de Gatwick, a empresa de serviços ligada à construção que tem em Portugal, as auto-estradas no Chile e o edifício sede do grupo em Madrid.

Fonte: PressTur (Portugal)

Governo angolano aprova projeto de construção do novo Aeroporto Internacional de Luanda

O projeto sobre a desanexação do Centro Político Administrativo e o Plano arquitetônico e Urbanístico do Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação foram igualmente aprovados.

O Conselho de Ministros (CM) do governo angolano aprovou esta quarta-feira o projeto de construção do novo Aeroporto Internacional de Luanda.

Reunido em sessão extraordinária, sob orientação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o Governo ratificou também a Programação Financeira do Tesouro do quarto trimestre deste ano e o ajustamento salarial da função pública.

O projeto sobre a desanexação do Centro Político Administrativo e o Plano Arquitetônico e Urbanístico do Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação foram igualmente aprovados.

Fonte: Angop via África 21

Missão francesa investiga queda do AF 447 no Brasil

Marinha brasileira recolheu destroços e resgatou corpos após acidente

Uma missão da Justiça francesa recebeu na terça-feira documentos do governo brasileiro sobre as investigações do acidente com o Airbus do voo AF 447, da Air France. O avião, que partiu do Rio de Janeiro para Paris, caiu no dia 31 de dezembro e deixou 228 mortos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Segundo a reportagem, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma, entregou à missão documentos com informações sobre embarque, controle aéreo e sobre os corpos resgatados no mar.

Ainda de acordo com o jornal, o grupo fica 15 dias no Brasil para investigar o acidente. A delegação, liderada pela juíza Sylvie Zimmerman, encarregada da investigação, visitará os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, de onde o avião partiu, e do Recife, onde fica o centro de controle aéreo mais próximo do local estimado da queda.

Fonte: Terra - Foto: Marinha do Brasil/Divulgação

Acusado de sequestrar avião para Cuba em 1968 alega inocência

Um fugitivo que evitou um julgamento por mais de quatro décadas depois de sequestrar em 1968 um avião da Pan American e desviá-lo para Cuba se disse inocente das acusações que incluem sequestro e pirataria aérea nesta terça-feira.

Luis Armando Pena Soltren, de 66 anos, compareceu a uma corte federal em Manhattan sob acusações envolvendo sua participação no sequestro do avião que decolou do Aeroporto Internacional John F. Kennedy com destino a Porto Rico em 24 de novembro de 1968.

Soltren declarou-se "não culpado" por meio de um tradutor de espanhol, quando interrogado pelo juiz federal sobre como ele se via perante a acusação de 1968.

Ele permanecerá preso enquanto aguarda uma solicitação de fiança e seu advogado, James Neuman, disse ao juiz que Soltren não precisava de cuidados médicos.

Soltren, que é cidadão norte-americano e viveu em Cuba durante 41 anos, entregou-se às autoridades do aeroporto JKF no domingo, sabendo que seria preso, de acordo com as autoridades.

Neuman disse aos jornalistas do lado de fora da corte que ainda não poderia explicar porque Soltren retornou de maneira voluntária aos EUA.

"Há algo com a família", disse o advogado. Uma outra audiência foi marcada para quarta-feira.

O Ministério Público dos EUA disse na segunda-feira que o governo cubano havia autorizado a saída de Soltren. Um porta-voz do FBI disse ao jornal 'The New York Times' que Soltren queria ver sua mulher e outros membros da família que moram em Porto Rico e na Flórida.

Soltren enfrenta acusações de sequestro, pirataria aérea, interferência com membros da tripulação e conspiração para cometer pirataria aérea e sequestro. Embora as acusações possam levar a uma pena de prisão perpétua, um acordo com promotores públicos poderia resultar numa sentença menor.

Nos anos 1960 e no começo da década de 1970, dezenas de aviões norte-americanos foram sequestradas para Cuba, enquanto a Guerra Fria com o líder cubano Fidel Castro se intensificava. Alguns sequestravam aviões para fazer declarações políticas, enquanto outros buscavam asilo em Cuba ou pagamentos de resgate do governo norte-americano.

Fonte: Christine Kearney (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Avião paquistanês bombardeia militantes, mais tropas se movem

Uma aeronave paquistanesa bombardeou combatentes do Taliban em seu bastião no Waziristão do Sul nesta quarta-feira à medida em que mais soldados e tanques rumaram a uma ofensiva contra o foco militante.

O governo afirma que a maior parte dos ataques no país - incluindo os quatro maiores que mataram mais de 100 pessoas desde 5 de outubro - são elaborados no Waziristão do Sul na fronteira afegã.

"Foi um bombardeio intenso. Três esconderijos foram atingidos", afirmou Mohammad Khalid Khan, oficial do governo na principal cidade da região, Wana, à Reuters por telefone.

Khan não tinha informações sobre o número de mortos, mas representantes da inteligência na região afirmam que pelo menos 10 militantes foram mortos.

Moradores da área afirmam que os militares estão enviando mais soldados à região montanhosa que tem uma boa visão de Makeen, uma importante região de abrigo de militantes ligados à Al Qaeda.

"Vimos muitos ataques aqui desde ontem. Alguns foram ao acampamento enquanto outros foram para as montanhas", afirmou Sayed Wali, residente do vilarejo de Shankai.

Em junho o governo ordenou ao Exército que lançasse uma ofensiva no Waziristão do Sul. Desde então os militares conduziram ataques aéreos e de artilharia para minar as defesas dos militantes.

O governo diz que o ataque é iminente, mas está a cargo do Exército o envio de tropas por terra.

Um ataque por terra no Waziristão do Sul pode ser o teste mais difícil para os militares paquistaneses desde que os militantes chegaram à região.

Fonte: Alamgir Bitani (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Ao lado de quem você não gosta de sentar no aviao?

De acordo com pesquisa realizada pelo site Travelocity, os piores companheiros de viagem são, nessa ordem: pessoas malcheirosas, passageiros que tossem e espirram e, por último, aqueles acima do peso.

Entre as atitudes menos apreciadas estão os chutes irritantes no assento, falar muito alto e reclinar o banco até nao poder mais.

No embarque, o prêmio de mais chato vai para quem traz mais bagagem do que o permitido e, no desembarque, para a galera apressadinha que não consegue esperar sua vez de descer.

Fonte: site Current via Debora Schach (Blue Bus)

Boeing expõe pela 1ª vez jato conversível para cargueiro

Avião pode ser convertido para uma configuração de cargueiro em menos de 8 horas

A Boeing Business Jets mostra pela primeira vez em uma feira o BBJ Convertible, um jato de passageiros que pode ser convertido para uma configuração de cargueiro em menos de oito horas, segundo a fabricante americana.

O primeiro modelo deste tipo foi entregue para a Peregrine Point LLC em outubro de 2007, antes mesmo do anúncio oficial de lançamento no último mês de maio. Na convenção anual de negócios de aviação dos Estados Unidos, a aeronave é mostrada na configuração de passageiros.

De acordo com a Boeing, o BBJ Convertible é indicado para órgãos do governo ou corporações, que podem utilizar o avião multiuso para transportar executivos e personalidades, ou tropas e doações para regiões afetadas por desastres.

A autonomia da aeronave, que tem seis tanques auxiliares de combustível, é de até 10 mil km na configuração de passageiros. Já como cargueiro pode levar 18 toneladas por cerca de 5 mil km ou 10 toneladas por 9 mil km.

A Boeing já entregou quatro BBJs até o momento e pretende finalizar mais quatro deles até o final do ano. Os pedidos registrado para o modelo são de 147.

Fonte: Terra - Imagens: Divulgação/Boeing

Criança morre em avião no aeroporto de Cumbica

Segundo a Ocean Air, ela tinha câncer em estado terminal.

Avião taxiava na pista quando criança passou mal; partida foi cancelada.




Uma criança de 3 anos morreu na manhã desta quarta-feira (14) dentro de um avião no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da companhia aérea Ocean Air, o menino estava em estado terminal de câncer.

A criança fazia tratamento contra a doença em São José dos Campos, a 97 km de São Paulo. De acordo com a empresa, o menino e o pai embarcaram no voo 6125 que sairia às 9h15 para Juazeiro do Norte, no Ceará, com conexão em Brasília, e se sentaram nas últimas poltronas.

Quando o avião taxiava na pista, os comissários perceberam que a criança se debatia na poltrona, e a partida foi cancelada. A equipe médica do aeroporto foi chamada, mas segundo a Ocean Air, o pai não deixou que ninguém se aproximasse e queria seguir no voo.

A empresa disse que houve uma comoção dentro do avião, e que o pai e o menino foram retirados do voo. Posteriormente, foi constatada a morte da criança. O voo seguiu viagem após a saída dos dois.

Segundo a assessoria de imprensa da Ocean Air, a companhia possui documentação médica que comprova o estado terminal do menino.

A Infraero informou que acompanha o caso, e que os voos do aeroporto não foram afetados. Até por volta das 12h40, o caso ainda não havia sido registrado na delegacia da Polícia Civil no aeroporto.

Fonte: G1

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Saiba mais: Relembrando o acidente com o Boeing da China Airlines

Avião de Taiwan explode no Japão; passageiros fogem



Turistas fugiram pelas rampas de emergência momentos antes de o avião em que estavam explodir e pegar fogo, na segunda-feira, minutos depois pousarem no balneário de Okinawa, no sul do Japão.

O motor esquerdo do Being 737-800 da China Airlines, de Taiwan, explodiu pouco depois de pousar na cidade de Naha, procedente de Taipé (capital de Taiwan). O avião ficou destruído, mas os 165 passageiros e tripulantes escaparam, segundo autoridades e testemunhas.

"Vi vários passageiros deixarem o avião usando uma rampa. Cerca de um minuto depois, ouvi o som de uma explosão - foi uma grande explosão", disse Tadahiro Hasuo à TV NHK, acrescentando que, passando de táxi perto do aeroporto, chegou a sentir o calor da explosão.

Um vídeo feito por uma testemunha mostrou passageiros escorregando por duas rampas no lado direito do avião, enquanto as chamas e a fumaça tomavam conta do lado esquerdo.

Depois que o fogo foi controlado, os restos calcinados do aparelho permaneceram na pista perto do terminal. O nariz ficou caído de um lado, enquanto a cauda - pintada com um botão de ameixeira, logotipo da empresa - ficou intacta no outro. Entre as duas partes, era possível ver o resto do interior, onde estava tudo preto de fuligem, e grande parte do teto da cabine havia desaparecido.

As investigações preliminares indicam que um vazamento de combustível provocou o incêndio.

"Não temos informação que indique que o acidente foi ligado ao terrorismo. Há uma possibilidade de o motor explodir e pegar fogo devido a um vazamento de combustível", disse um policial em Naha, capital de Okinawa, à Reuters.

Um aeroviário ficou ferido, segundo a agência de notícias Kyodo.

A empresa disse que o avião, com 157 passageiros e oito tripulantes, havia acabado de passar pela manutenção.

"Tudo funcionava segundo o procedimento normal, não havia nada errado durante o vôo", disse Johnson Sun, assessor de imprensa da China Airlines.

A companhia tem um histórico problemático, com quatro acidentes fatais nos últimos 13 anos, inclusive a queda de um avião na cidade japonesa de Nagoya, em 1994, que matou 264 pessoas.

As praias de Okinawa são muito procuradas por veranistas de várias partes da Ásia, especialmente nos últimos anos, com a redução das restrições japonesas a vistos.

O Departamento de Aviação Civil de Taiwan anunciou o envio de três representantes e de funcionários da China Airlines a Okinawa para investigar a causa do acidente. Os motores do avião haviam sido fabricados pela CFM International, joint venture entre a General Electric e a Snecma (unidade da Safran), segundo uma fonte do Ministério dos Transportes do Japão, que ressalvou ser cedo para atribuir o acidente a uma falha do motor.

Fonte: Teruaki Ueno (Reuters) via Estadão (com reportagem adicional de Isabel Reynolds e Leika Kihara em Tóquio e Ralph Jennings em Taipé)

Ficha técnica:

Data do acidente: 20.08.2007
Hora: 10:33
Tipo: Boeing 737-809
Operador: China Airlines
Prefixo: B-18616
msn: 30175/1182
Primeiro voo: 2002
Total de horas de voo: 13664
Motores: 2 CFMI CFM56-7B26
Tripulação: 8
Passageiros: 157
Danos ao avião: Destruído
Localização: Aeroporto Naha (OKA), Okinawa, Japão
Fase: Aterrissagem (LDG)
Natureza: Voo regular internacional de passageiros
Aeroporto de partida: Aeroporto Internacional Chiang Kai Shek (TPE/RCTP), Taipei, Taiwan
Aeroporto de Destino: Aeroporto Naha (OKA/Roah), Okinawa, Japão
Número do voo: 120

Foto do Dia

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Em 31 de agosto de 2007, o Boeing 737-809, prefixo B-18616, da China Airlines procedente de Taipé (capital de Taiwan), explodiu pouco depois de pousar na cidade de Naha, no Japão. O avião ficou destruído, mas os 165 passageiros e tripulantes escaparam. Acima, o que restou do avião.

Foto: Kinsan (Airliners.net)

Serviço da Lufthansa envia tweets durante voos

O serviço oferece dados de partida e chegada que ajudam a informar amigos e parentes se o voo está atrasado

A companhia aérea Lufthansa criou um novo serviço gratuito que envia informações sobre voos direto para o Twitter ou Facebook dos passageiros, o MySkyStatus (http://myskystatus.com/).

Os passageiros da Lufthansa e de companhias aéreas de todo o mundo, incluindo as brasileiras Tam e Gol, devem informar a empresa pela qual vão voar, a data e número do voo ou aeroportos de saída e chegada.

Ao concluir o cadastro, o viajante escolhe se quer publicar as informações no Facebook ou no Twitter, com a opção de atualizações apenas na decolagem e aterrissagem ou durante todo o vôo.

Durante a viagem, o MySkyStatus informa a localização do passageiro em um link que leva a um mapa do Google Maps. As informações de partida e chegada também ajudam a informar amigos e parentes se o voo estiver atrasado.

Fonte: Zumo Notícias via Terra

Chineses querem fabricar avião para competir com Boeing e Airbus

O governo chinês trabalha em um avião de passageiros para uso comercial para fazer frente às aeronaves produzidas por Boeing e Airbus. Segundo a edição desta terça-feira do jornal americano USA Today, o modelo C919 ainda é um protótipo e não deve fazer seu voo inaugural antes de 2014 e sua estreia comercial antes de 2016.

Contudo, segundo o jornal, os chineses disseram que o C919 é superior aos jatos Boeing 737 e Airbus A320, seus prováveis concorrentes. Segundo o chefe de vendas da Commercial Aircraft Corp. of China, a aeronave dos asiáticos consumirá entre 12% e 15% menos combustível que a concorrência.

A fabricante chinesa também afirmou que o C919 custará menos que US$ 50 milhões, preço médio que Boeing e Airbus vendem suas aeronaves.

Segundo o jornal americano, embora o mercado de viagens chinês seja forte, os fabricantes do novo avião encontrarão muitos desafios comerciais e tecnológicos para concluir o projeto, dizem analistas.

Para produzir uma aeronave mais barata, o custo dos materiais com que serão construídos o avião é um dos fatores que mais pesará nesta conta. Para o consultor Richard Aboulafia, a fabricante chinesa nçao conseguirá matéria-prima muito mais em conta que Boeing e Airbus e nem mesmo a mão-de-obra barata no país asiático contará tanto para reduzir o preço do C919.

De acordo com o jornal, a única maneira de fazer o C919 mais barato é por meio de subsídios do governo chinês, até pelo menos a Commercial Aircraft Corp. of China se estabelecer como um grande competidor do mercado mundial.

Fonte: Terra - Imagens: Divulgação/Arquivo do Blog

Tráfego aéreo precisa de pelo menos nove meses para se recuperar

O tráfego aéreo precisa de ao menos nove meses para melhorar na classe econômica, que garante os maiores lucros das companhias aéreas, indicou nesta terça-feira o diretor da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), Giovanni Bisignani, durante um encontro com jornalistas.

A Iata prevê uma perda de 11 bilhões de dólares este ano para o conjunto do setor e uma queda de 3,8 bilhões no próximo ano.

A totalidade do setor aéreo registrou um faturamento de 535 bilhões de dólares em 2008 e prevê somente 455 bilhões de dólares em 2009 (-15%) antes de uma melhoria a 476 bilhões projetada para 2010 (+4,6%).

O número de passageiros caiu de 6% a 7% nos últimos 12 meses, devido em grande parte a uma queda espetacular da circulação de passageiros na classe business, que caiu 14% em um ano, disse Bisignani.

Fonte: AFP

Hubble captura colisão de galáxias semelhantes à Via-Láctea

Algumas fusões podem resultar num núcleo galáctico ativo,com emissão de radiação da região do núcleo

A imagem gerada pelo telescópio espacial, mostrando o núcleo fundido e as "caudas"

Imagem obtida recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble parece retratar uma galáxia muito luminosa e de formato alongado, mas na verdade é o produto da colisão, em alta velocidade, de duas galáxias espirais que se parecem coma Via-Láctea. O resultado desse choque recebe o nome de NGC 2623 ou Arp 243, e está a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Câncer.

A interação das galáxias tem um efeito dramático em ambas. Estudos mostram que quando dois desses objetos celestes de aproximam, grandes massas de gás de cada uma são atraídas para o centro da outra, até que ambas se fundam numa galáxia única.

O objeto retratado pelo Hubble está nos estágios finais desse processo, com os centros das duas galáxias unidos num núcleo comum.

No entanto, a partir desse centro projetam-se duas "caudas" de estrelas jovens. O processo de fusão galáctica comprime os gases de ambas, desencadeando uma onda de formação de novas estrelas.

Algumas fusões, como a de NGC 2623, também podem resultar num núcleo galáctico ativo, o que ocorre quando um dos buracos negros encontrados no centro das galáxias originais é despertado. Matéria é atraída para o buraco, formando um disco de material. A fricção das partículas no disco dá origem a uma emissão de radiação.

Fonte: estadao.com.br - Foto: HST/Nasa-ESA

Airbus decide quando o Diáspora da SATA volta a voar

De acordo com a Sata, a empresa já está na posse do relatório da inspeção feita ao avião, esperando-se um parecer até, provavelmente, ao final do mês.

A transportadora aérea açoriana dissecou hoje o incidente com o seu Airbus A320-214, prefixo CS-TKO, o “Diáspora”, que efectuou uma aterragem dura no passado dia quatro de Agosto, em Ponta Delgada.

Em conferência de imprensa, o presidente do conselho de administração da Sata, acompanhado por outros responsáveis por diversos sectores da companhia, voltou a reafirmar que a transportadora, no caso do incidente do Diáspora, cumpriu à risca com o que está previsto em termos de segurança, na aviação civil, informando as autoridades competentes, nos prazos considerados legais, de tudo o que se havia passado.

Num extenso comunicado, António Gomes de Menezes explicou o processo desde o seu início, recusando-se, contudo, a apontar a culpa pelo incidente e pelo arrastamento deste processo a alguém em particular.

O responsável máximo pela transportadora preferiu sim, realçar a qualidade dos serviços da Sata, alguns com reconhecimento por parte de algumas instancias internacionais, não refutando, todavia, que os valores da referida “hard landing” atingiram os 4.86 G, isto apesar de não ter causado danos visíveis na aeronave, situação que fez com que a mesma continuasse a voar durante mais dois dias, altura em que entrou para uma inspecção periódica nos serviços de manutenção da Tap, em Lisboa, a qual já estava previamente marcada.

Desde então, o Diáspora não voltou a voar, uma vez que foram detectadas anomalias mínimas na sua estrutura, optando a Sata, como medida preventiva, proceder à total revisão do avião, algo que já está concluído.

Agora, conforme está definido, o relatório da inspecção já foi enviado - no passado dia oito de Outubro – para Airbus, sendo que a empresa irá analisar o mesmo. Depois, segundo adiantou António Gomes de Menezes, o conselho de administração da Sata seguirá o parecer técnico da Airbus no que respeita ao estado de aeronavegabilidade do avião. Dito de outra forma, caberá à Airbus decidir se e quando o Diáspora reúne todas as condições para voltar a voar em completa e absoluta segurança, o que se prevê aconteça até ao final do mês corrente.

No final do comunicado, o presidente do conselho de administração da transportadora aérea açoriana reafirma que “pelo relatório do GPIAA, fica demonstrada a veracidade da informação prestada pela Sata, bem como a correcta condução deste processo, contrariando aqueles que procuraram utilizar este incidente para minar a credibilidade e o prestígio da Sata e a confiança que inspira aos seus clientes”.

Fonte: Jornal Diário - Foto: Lui­s Correia

Aéreas terceirizam para reduz custos operacionais

Dois fatores afetaram os negócios das companhias aéreas: a crise global e a pandemia da gripe suína. Somente em maio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o tráfego aéreo de passageiros no Brasil caiu 5,47% comparado com o mesmo mês de 2008, enquanto a oferta de assentos cresceu 12,22%. As duas maiores companhias aéreas do país perderam espaço no mercado doméstico para as novatas Azul, que estreou no mercado em dezembro de 2008, Webjet e OceanAir.

Na visão de Gustavo Murad, diretor de Negócios para Airlines da Amadeus, o serviço de transporte aéreo no Brasil pode ser considerado satisfatório como um todo. “A competitividade tende a crescer, com uma contínua redução de barreiras regulatórias, seja no mercado doméstico ou no internacional”.

Por isso, as empresas precisam estar preparadas para fornecer melhores serviços em busca da fidelização, mas sem esquecerem do controle de custos. “Facilidade na oferta do produto (mais canais e facilidades), conveniência de horários e ligação com outras parceiras, check in eficiente e serviços a bordo fazem a diferença”, observa Murad.

Custo benefício

Apesar de recém chegada, a Azul nasceu na crise financeira global e não precisou cortar gastos para se manter competitiva no mercado, como fez a Ocean Air. “Todo gestor de TI quando chega numa empresa que já está consolidada enfrenta a dura missão de reduzir custos diante de um imenso legado. Não tive esse problema”, comemora Kleber Linhares, gerente de TI da Azul. Na Azul, a solução foi minimizar gastos com segurança por meio da implementação do Endpoint Virtualization e Endpoint Management (Symantec), nos aeroportos. “Estima-se que atualmente a virtualização seja utilizada em nível global por uma pequena parcela de executivos de TI que varia entre 5% e 7%”, reflete Wagner Tadeu, diretor geral da Symantec Brasil.

Ao contrário de Linhares, Juliana Kfouri estará debruçada no projeto Altea (Amadeus) ao longo do segundo semestre. A troca de 50 sistemas legados será concluída até o final do ano porque a empresa anunciou a aquisição da plataforma de gestão de passageiros da Amadeus, contratada por 10 anos.

O Altea é desenvolvido em plataforma aberta e isso permite integração com diversas soluções móveis existentes no mercado. “A Amadeus é a primeira empresa de tecnologia no Turismo a testar o NFC para melhorar o processo de check in
móvel”, diz Murad, da Amadeus. A tecnologia NFC facilita a conexão entre aparelhos pelos padrões bluetooth e wi-fi.

TI como serviço

Reduzir custos, simplificar infraestruturas e aumentar a produtividade em TI, aliando as iniciativas da área ao core business das empresas. Essas necessidades estão na ordem do dia dos CIOs em todo o mundo, especialmente em meio à progressiva restrição aos orçamentos destinados ao setor dentro das organizações.

Impulsionado por esse contexto, o Hardware como Serviço (HaaS) surge como uma das opções mais atraentes no pacote atual de estratégias de fornecedores e usuários. Helena Tavares, diretora de TI da WebJet, revela que o modelo pode ser uma forma inteligente de manter o parque de TI atualizado e com segurança. “Aposto nessa tendência e acredito ser este o futuro. A troca de parque de PC s e notebooks tem sido bastante onerosa em função da evolução computacional. Hoje, trocar de equipamento a cada três anos já representa uma desatualização tecnológica”, avalia.

Com um modelo de integração composto por serviço, desenvolvimento de sistemas e infraestrutura, o conceito é difundido pelo Grupo Sonda na América Latina e começa a centralizar as estratégias da Sonda Procwork no País. O formato da oferta é baseado em contratos com níveis de serviços.

“As empresas podem aproveitar o mesmo desktop e transformá-lo em um terminal burro, virtualizando os aplicativos e centralizando tudo em um host. O cliente conta com benefícios como redução de custo do suporte local e de gestão da infraestrutura, backup dos dados de cada usuário de forma centralizada, segurança e mobilidade”, afirma Edna Massuda Kee, diretora da área de End User Services da IBM.

Fonte: Paula Zaidan (Decision Report)

Embraer vende três aviões usados à angolana SEAA

A fabricante brasileira Embraer anunciou hoje a venda de três aviões usados à empresa Serviços Executivos Aéreos de Angola (SEAA).

A operação incluiu a venda de modelos ERJ 135 e 145, com 37 e 50 assentos, respectivamente, à nova companhia africana que opera em rotas domésticas, salientou a empresa em comunicado.

"Temos a satisfação de dar as boas vindas à SEAA e à crescente família de operadores que optaram por adquirir aeronaves usadas da Embraer", afirmou o diretor da fabricante, Mark Dunnachie.

"Esperamos cultivar uma longa e amistosa relação e temos certeza que nossos jatos regionais terão óptimo desempenho com este novo cliente africano", disse.

Os três aviões terão como base o aeroporto de Lubango, operando rotas para Luanda, Cabinda, Ondjiva e Saurimo.

"Estamos felizes com a conclusão desta primeira compra de jactos regionais da Embraer para apoiar o início das nossas operações", afirmou o proprietário da SEAA, Silvestre Tulumba Kapose, citado no comunicado.

Em julho deste ano, a Embraer lançou a primeira pedra de duas fábricas que a empresa planeja construir em Évora, com início das operações previsto para 2012.

A Embraer é, em consórcio com a EADS, o maior acionista da portuguesa OGMA, detendo ambos 65% do capital daquela empresa portuguesa.

O Estado português detém os restantes 35% da OGMA, através da holding Empordef.

Fonte: Agência Lusa via Diário Digital

Trabalhadores x Anac

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) enviou um ofício a Lula cheio de queixas contra a Anac.

Reclama da "desnacionalização da aviação comercial" e do "desmonte da administração da infraestrutura aeroportuária".

Fonte: Alcelmo.com (O Globo)

IATA prevê uso de biocombustíveis de 6 a 7% em 2020

A Agência Internacional de Transporte Aéreo (IATA) prevê um recurso a biocombustíveis de seis a sete por cento nos aviões até 2020, como forma de o setor reduzir as emissões de dióxido de carbono, anunciou hoje o presidente da instituição.

"Prevemos daqui até 2020 utilizar seis a sete por cento de biocombustíveis nos nossos sistemas", afirmou Giovanni Bisignani, um dias depois de se reunir com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

A IATA trabalha atualmente no desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração à base de algas, pinhão-manso e camelina, que podem ser misturados com o combustível de aviação regular.

Fonte: Agência Lusa

TAP é a única companhia aérea europeia 100% estatal

Ao longo das últimas décadas, a indústria da aviação civil tem mudado drasticamente. A consolidação do setor acelerou, surgiram as alianças de transportadoras aéreas e foram poucos os governos na Europa que mantiveram o controle das suas companhias aéreas de bandeira. Portugal está isolado ao ter a sua transportadora nas mãos do Estado.

Para Kenneth Button, especialista de aviação, "não existe nenhuma razão para que os contribuintes paguem os prejuízos da TAP".

Fonte: Ana Torres Pereira (Negócios Online)

Aeroporto de Ribeirão Preto (SP) é fechado após pane na iluminação da pista

Sistema de balizamento ficou inoperante por volta das 18h; Três voos foram desviados para São José do Rio Preto

O aeroporto Leite Lopes (foto), em Ribeirão Preto, foi fechado para pousos e decolagens no início da noite desta terça-feira após pane elétrica no sistema de balizamento da pista. Três voos foram desviados para o aeroporto de São José do Rio Preto.

O Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a iluminação foi restabelecida rapidamente e que apura o que provocou a pane, ocorrida por volta das 18h.

Os voos desviados vinham de Brasília, Guarulhos e Curitiba, todos operados pela companhia aérea Passaredo.

O Daesp informou também que os passageiros aguardaram em Rio Preto e retornam a Ribeirão ainda nesta noite.

Fonte: A Cidade - Foto: Daesp

Associação quer linha do BNDES para transporte aéreo

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar) defendeu hoje que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) crie uma linha de crédito específica para financiar o transporte aéreo regional no País. Segundo o presidente da Abetar, Apostole Lázaro Chryssafidis, a reivindicação foi apresentada em reunião da entidade realizada com o secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Jorge Godinho Barreto, e com o diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil (Depac) do ministério, Fernando Antônio Ribeiro Soares.

No encontro, os representantes do governo apresentaram o Plano de Estímulo e Fomento do Transporte Aéreo Regional que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer implantar no País. "Estamos sendo chamados a investir nas ligações essenciais, que permitirão interligação de cidades médias e pequenas. Mas crédito e financiamento são fundamentais para isso", afirmou Chryssafidis. Outra reivindicação apresentada pelo setor é que seja criado um fundo de aval específico para cobrir as operações de crédito das empresas regionais.

Segundo o presidente da Abetar, a expectativa é de que, até o final do ano, o governo dê os primeiros passos para implantação do plano regional. A ideia do Ministério da Defesa é que o Conselho Nacional de Aviação Civil (Conac) - composto por vários ministérios - defina as linhas de transporte regional que interligarão as cidades e os critérios para subvenção e exclusividade por um determinado período, para que as linhas sejam exploradas pelas empresas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é que deverá, posteriormente, realizar a licitação das linhas junto às empresas aéreas regionais interessadas em explorar o serviço.

A Abetar também cobrou mais investimentos em infraestrutura aeroportuária, principalmente nos aeroportos menores. "Infraestrutura e segurança são essenciais para o crescimento do setor e da aviação regional e são assuntos de competência exclusiva dos governos", comentou o presidente da entidade. A associação espera para a próxima semana uma resposta sobre os pedidos feitos hoje ao Ministério da Defesa.

Fonte: Isabel Sobral (Agência Estado)

Voando alto (e de ponta-cabeça)

Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG apresenta seu primeiro avião de acrobacias

Mehari, o acrobata - Foto: CEA/UFMG

Você é daqueles que têm medo de avião? Se decolar e pousar já lhe provoca um frio na barriga, é melhor se preparar para as piruetas, loopings e rasantes que a aeronave CEA-309 Mehari realizará em seu lançamento oficial nesta quarta-feira, dia 14 de outubro, a partir de 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.

Projetado e construído pelo Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG, o Mehari é o primeiro avião brasileiro capaz de voar na chamada classe ilimitada, a categoria mais elevada das competições de acrobacias aéreas, algo similar ao que a Fórmula 1 representa para as corridas automobilísticas. O coordenador do projeto e professor de Engenharia Aeronáutica da UFMG Paulo Iscold explica que o Mehari foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 km/h. “É um protótipo desenvolvido para competições internacionais”, afirma.

Porém, para essa primeira apresentação, Iscold ressalta que a aeronave não voará no seu potencial máximo. “O Mehari está em uma fase de ensaios que chamamos de ‘abertura de envelope’. Nos primeiros voos de teste, eram impostos alguns limites, como velocidade, aceleração e manobras, e agora é hora de expandir esses valores”, diz o professor, esclarecendo que na etapa atual, de desenvolvimento do avião, esses limites são testados aos poucos.

O CEA-309 Mehari - Foto: CEA/UFMG

O piloto e principal financiador do Mehari, Marcos Geraldi, afirma que a construção de um avião de categoria ilimitada é um processo complexo e dividido em diversas etapas. “Ainda falta muito para completarmos o projeto, mas estou bem confiante que alcançaremos nossas metas”, conta Geraldi, que, como piloto de testes, acompanha de perto a evolução do protótipo e sente os avanços do trabalho desenvolvido. Tanto que, em um voo de exibição realizado na pista do CEA em Conselheiro Lafaiete no dia 5 de outubro e acompanhado pela reportagem do BOLETIM, Marcos demonstrou toda a sua surpresa pelo sistema de comunicação assim que saiu do solo: “Vocês mexeram em alguma coisa no avião? Ele está voando bem melhor”.

Custo em queda livre

O projeto do Mehari – o avião recebeu esse nome em alusão a uma raça de camelos conhecida por sua grande resistência – teve início há cerca de seis anos, quando Paulo Iscold apresentou a Marcos Geraldi a proposta de construir um avião de categoria ilimitada com o custo operacional da categoria intermediária. “Minha primeira resposta foi: ‘Mas isso é impossível”, recorda o piloto. “Depois que ele me explicou melhor o projeto, eu achei a proposta interessante e resolvi financiá-la”.

Como a redução do custo operacional era uma das diretrizes do projeto, o uso de um motor de quatro cilindros no lugar do de seis, tradicionalmente utilizado em aeronaves de categoria ilimitada, permitiu que os gastos com o desenvolvimento do protótipo caíssem quase 70%. Além disso, a estrutura de fibra de carbono normalmente empregada nesse tipo de avião foi substituída por outros materiais como aço cromolibdênio e madeira freijó, reduzindo o custo sem prejudicar o desempenho.

Iscold (em pé), Rafael (à frente) e Geraldi: aeronave projetada para participar de competições internacionais - Foto: Igor Lage

O desenvolvimento da aeronave conta também com a participação dos alunos do curso de Engenharia Mecânica desde o início do projeto. Coordenados pelo professor Paulo Iscold e pelos outros membros do CEA, os alunos colaboram na concepção da aeronave realizando cálculos, fazendo desenhos e construindo sua estrutura. “A participação dos alunos é muito importante tanto para a formação acadêmica deles quanto para o andamento do projeto. Aqui, eles desenvolvem responsabilidade técnica, capacidade de administrar recursos e de trabalhar em equipe, senso de empreendedorismo e criatividade”, avalia Iscold.

Um dos principais colaboradores do projeto Mehari e professor substituto do curso de Engenharia Mecânica da UFMG, Antônio Rafael conta que ingressou no CEA em 2005, quando ainda era aluno de graduação. Desde então, acompanhou todos os voos de teste e participa ativamente do processo de aprimoramento do avião. “Participei da instalação do motor, da montagem e do acabamento. Nosso objetivo agora é completar 50 horas de ensaio e realizar pequenos ajustes para melhorar a performance”, antecipa.

O Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da UFMG lança nesta quarta-feira, dia 14, o primeiro avião brasileiro enquadrado na chamada classe ilimitada, a mais elevada das competições de acrobacias aéreas.

O protótipo, batizado de Mehari, foi projetado para executar manobras extremamente complexas, atingindo até 400º por segundo e 430 quilômetros por hora. O voo de exibição será às 16h, no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), localizado no Aeroporto da Pampulha.

Fonte: Igor Lage (Boletim da UFMG)