domingo, 24 de maio de 2009

Na rota das aeromoças

Entre um voo e outro, o que elas fazem no pouco tempo que passam em São Paulo? Veja o roteiro e as impressões paulistanas de quatro comissárias de grandes companhias aéreas

Todos os dias, passam pelos aeroportos de Congonhas e Cumbica cerca de 2 500 comissários de bordo. Sete em cada dez são mulheres. Boa parte delas sonhava conhecer o mundo todo de graça ao escolher a profissão. Quando estão em São Paulo, no entanto, lamentam não ter tempo para bater perna em terra firme. As que trabalham em companhias aéreas internacionais permanecem de 24 horas a dois dias e meio na cidade. As que atuam na ponte aérea Rio-São Paulo chegam a fazer até quatro viagens em um único dia. Com um período tão curto de folga, qualquer brechinha na agenda precisa ser aproveitada. Aeromoças estrangeiras hospedam-se em hotéis cinco-estrelas como o Grand Hyatt e o Tivoli Mofarrej por conta da empresa e recebem diárias de 100 dólares, em média, para refeições e pequenas despesas. As brasileiras que fazem voos domésticos ficam em flats ou apartamentos nas cercanias dos aeroportos e têm cerca de 100 reais por dia para gastar.

Ao chegar à cidade, a maioria delas tira uma rápida soneca e em seguida passeia por lugares como o Parque do Ibirapuera, a Pina-coteca, os Jardins, shoppings e até a Rua 25 de Março. Quem lhes dá essas dicas são os próprios colegas ou pequenos guias que recebem de suas companhias aéreas. E a paquera? Acredite se quiser: elas juram que não rola nada. "Por aqui vejo muita gente bonita, mas tenho namorado e não dou margem a cantadas", diz a alemã Daniela Fuchs, da Lufthansa.

Nathália Quintella, da Gol

Carioca, tem 31 anos e é aeromoça desde 1999. Atualmente, trabalha na ponte aérea Rio-São Paulo. Dorme aqui pelo menos uma vez por semana e costuma correr no Parque do Ibirapuera.

Fotos: Fernando Moraes

"Moro em Nova Iguaçu (RJ), mas a base operacional da companhia em que trabalho é em São Paulo. Encaro a ponte aérea pelo menos quatro vezes por dia. Quando estou escalada para o último voo e preciso dormir por aqui, fico em um apartamento alugado próximo ao Aeroporto de Congonhas. Pela manhã, vou ao Parque do Ibirapuera, que considero o meu refúgio paulistano: pratico corrida, alugo uma bicicleta e passo horas admirando a paisagem. Também gosto de fazer compras na Rua 25 de Março e em shoppings. Para comer, frequento restaurantes por quilo ou os da Liberdade, pois adoro comida japonesa. Gostaria de poder fazer mais coisas, mas meu orçamento é limitado: 15 reais para o café da manhã, mais 41,70 reais para o almoço e o mesmo valor para o jantar."

Hilda Cano, da Iberia

A espanhola Hilda Cano diz que fala "brasileiro", e não português, pois morou em Brasília dos 14 aos 18 anos de idade. Aos 40, visita São Paulo pelo menos quatro vezes por ano e aproveita as atrações culturais, como a Pinacoteca do Estado.

Fotos: Mario Rodrigues

"Para mim, São Paulo é como Nova York, uma cidade de negócios com vida cultural vibrante. Venho para cá há uma década. Chego às 6h45 e embarco de volta para Madri no dia seguinte, às 15h50. Uma de minhas descobertas mais recentes é a Pinacoteca do Estado, um museu moderno, com uma arquitetura belíssima, que lembra a do museu Reina Sofía, da Espanha. Já levei vários colegas ao Instituto Butantan e a restaurantes como Santa Gula e A Figueira Rubaiyat, os meus preferidos. Estive na ‘Bienal do Vazio’ e espero um dia voltar àquele prédio para ver um desfile da São Paulo Fashion Week."

Jacqueline Paton, da Emirates

Australiana, tem 22 anos e é comissária de bordo há sete meses. Passa metade de seu tempo em Dubai, onde fica a sede da companhia. Em sua primeira visita à cidade, encantou-se com a vista do prédio do Banespa.

Fotos: divulgação

"Estive em São Paulo pela primeira vez em março. Tinha apenas 29 horas para conhecer tudo. Dormir, nem pensar! Fui direto para a Rua Oscar Freire, onde comprei um par de Havaianas originais. Em seguida, passei uma hora caminhando pelo Parque do Ibirapuera. De tarde, fui ao centro e me encantei com a Catedral da Sé. Subi ao topo do prédio do Banespa e fiquei surpresa ao ver como São Paulo é grande e populosa. No bairro japonês (Liberdade), adquiri uma camiseta do Brasil e um ímã de geladeira. Na hora de almoçar, achei sensacional colocar a comida no prato e em seguida pesá-lo para ver quanto devo. Disseram que esse sistema se chama ‘por quilo’. Foi a parte mais divertida da viagem."

Daniela Fuchs, da Lufthansa

Alemã, formada em turismo, tem 24 anos e é fluente em inglês, francês, espanhol e italiano. Esteve em São Paulo mais de vinte vezes e já se arrisca a falar português com os passageiros. Adora comer em churrascarias como a Rodeio, nos Jardins.

Fotos: Mario Rodrigues

"Cada vez que volto para cá, tenho a impressão de que São Paulo cresceu mais um pouco. Sempre digo aos meus amigos que jamais poderia ser taxista aqui, pois são tantas ruas que eu não conseguiria achar o caminho de volta. Apesar do trânsito, é uma cidade adorável. Amo passear pelo Bixiga e fazer compras no Shopping Ibirapuera. Churrascaria, então, é parada obrigatória. Acho tão pitoresco os garçons vestirem aquelas roupas engraçadas e trazerem um monte de comida para a mesa! Quando estou na Alemanha, sinto saudade da carne e do pão de queijo. Por isso, levo sempre na bagagem uns pãezinhos congelados. Com a carne não dá para fazer o mesmo. Então, como até me fartar. À noite, meu passatempo favorito é ir ao bar Skye, no Hotel Unique, que tem a vista mais bonita da cidade."

Fonte: Sara Duarte / Fabio Brisolla (Veja São Paulo)

Entrevista: Um plano de voo no papel

Em recuperação judicial, empresa aérea retoma as operações em bases mais modestas, apostando nos voos charter. A dúvida é saber até quando ela resiste

Amaral, presidente: "A BRA será uma empresa menor, mas totalmente sustentável"

Vinte meses após ter feito um pouso forçado, a BRA Transportes Aéreos ressurge disposta a resgatar suas origens. agora, em vez de brigar por espaço com as potências do setor, TAM e Gol, a BRA vai se concentrar unicamente em voos charter e fretamentos. E o recomeço está sendo em bases modestíssimas. O único avião da frota, um Boeing 737-300 alugado da Gol, fez apenas sete voos desde 7 de abril. todos a serviço de clubes de futebol, mas as perspectivas são positivas, na avaliação de Danilo Amaral, presidente da BRA.

Segundo ele, neste período a companhia já recebeu cerca de 50 consultas de fretamento para atender eventos, como congressos corporativos, sindicatos e até casamentos. Para dar conta da demanda, ele já solicitou à parceira Gol mais duas aeronaves. Uma delas será entregue ainda neste mês. Com isso, amaral espera fechar o período de 12 meses, encerrado em março de 2010, com receitas de r$ 105 milhões - montante equivalente a um terço do faturamento obtido em 2006, quando viveu sua época áurea. "A BRA será uma empresa menor mas totalmente sustentável", diz o executivo.

O mercado tem lá suas dúvidas. De acordo com um consultor, que pediu para não ter o nome revelado, é difícil reverter um quadro marcado por elevado passivo e imagem desgastada quando não se dispõe de recursos abundantes. "a BRA está na mesma situação daquele trabalhador que ganha salário mínimo e decide comprar um carro zero-quilômetro. Mesmo que o pagamento seja feito em suaves prestações, não sobrarão recursos para as demais despesas", opina o especialista em aviação.

Amaral, como era de se esperar, discorda. Para ele, a negociação feita com os credores, bancos e fornecedores devolveu o oxigênio que a BRA precisava para viver. Isso porque as dívidas foram reduzidas em 70%, para r$ 72 milhões, com prazo de oito anos para ser quitadas, sendo um ano de carência.

Além disso, o novo controlador, Walter Folegatti - substituto do irmão Humberto, pivô do desentendimento com os integrantes do fundo Brazilian Air Partners, que detém 42% das ações - injetou US$ 2,5 milhões para viabilizar a retomada das operações.

Na avaliação do presidente da BRA, o mercado está ávido por uma empresa com perfil ágil e especializada em fretamento. "as gigantes do setor aéreo tratam esse nicho como um negócio secundário. nós temos flexibilidade de negociação e podemos customizar totalmente o voo, desde a configuração dos assentos até a refeição servida a bordo", argumenta.

Foi isso, segundo ele, que fez com que os times de futebol optassem recentemente pela BRA. Como exemplo cita o Grêmio, de Porto Alegre (RS), que precisava disputar uma partida em Lima (Peru) e fechou com a companhia aérea apesar de o pacote ter ficado 10% acima do cobrado por um voo de carreira. "Mostramos que o valor, na verdade, era barato, já que o time economizaria 34 horas, levando em conta o tempo perdido com escalas, sem contar o atendimento personalizado", conta o executivo.

Clique na imagem para ampliá-la

O novo piloto da BRA tem pouca intimidade com o mundo da aviação. Especialista em direito societário e em gestão, ele ingressou na empresa em 2006 como advogado do fundo Brazilian Air Partners. Depois foi nomeado vice-presidente de relações institucionais e novos negócios e acabou assumindo a liderança do processo de recuperação judicial.

Para compensar a pouca experiência em aviação, ele contratou duas consultorias: Vallua e Excelia. Amaral define de uma forma, digamos, peculiar o momento vivido pela BRA: "estivemos em coma. saímos e fomos levados à UTI. Agora, chegou a hora de fazer a reabilitação do paciente", diz. Tarefa que, de acordo com o executivo, será facilitada com a recém criada agência encarregada de comercializar os voos da BRA. Nessa área é importante ter um veículo para a captação de clientes. Afinal, avião parado é sinônimo de prejuízo.

Fonte: Rosenildo Gomes Ferreira (IstoÉ Dinheiro) - Foto: Karime Xavier (Ag.IstoÉ)

Uma sentença histórica em Espanha

Esta semana a Audiência Nacional de Espanha condenou pela primeira vez na sua história um general do Exército

Foto: A busca pelos corpos

O Tribunal considerou que o general Vicente Navarro mentiu na identificação dos cadáveres dos militares espanhóis falecidos há quase seis anos no avião Yakovlev 42, perto do aeroporto da Trebisonda (Turquia). Foi uma sentença direta, clara e concisa, em que o general foi condenado a três anos de prisão por falsificação de documentos e o comandante José Ramón Ramírez e o capitão Miguel Ángel Sáez, ambos médicos, a um ano e meio de prisão por cumplicidade.

O acidente ocorreu a 26 de Maio de 2003, quando os militares voltavam a Espanha depois de quatro meses de missão no Afeganistão e Quirguizistão. Foi a pior tragédia do exército em tempos de paz. Houve um funeral de Estado, com a presença dos Reis. A dor das familias aumentou meses depois quando descobriram que muitos dos cadáveres tinham sido mal identificados. Um ano depois foi iniciada a investigação.

Como pôde acontecer uma coisa assim? Os 30 corpos em questão, mal identificados, estavam realmente irreconhecíveis. Os objetos pessoais deviam ser decisivos para por nome a cada cadáver. Mas a tarefa não era assim tão fácil. Estavam na Turquia, onde o idioma se revelou um problema. Os médicos responsáveis da indentificação, que viajaram desde a Espanha, dizem não ter tido nem um tradutor para poder cumprir bem com a sua missão. Num parágrafo da ata turca ficou escrito que os espanhóis levavam para o seu país 30 cadáveres sem identificar, mas o general Navarro garantiu que ninguém o traduziu. Os três culpados assumiram sempre a sua responsabilidade.

Houve dados contraditórios e documentos supostamente queimados. Os familiares, desde o início, exigiram uma explicação aos responsáveis do Exército. Foi pedida a demissão do então ministro da Defesa, Federico Trillo, por não ter assumido a responsabilidade do acontecido. Os fatos agravaram-se com as suspeitas de irregularidades na contratação do avião.

Em Janeiro de 2005 os 62 cadáveres foram identificados pelo médico forense da Audiência Nacional confirmando-se que os nomes dos 30 tinham sido trocados.

Do total dos militares falecidos mal identificados, apenas foi possível recolher os restos mortais de 21, já que os restantes nove tinham sido incinerados.

Depois do inquérito ficou concluído que as causas do acidente se deveram ao cansaço da tripulação e deficiências na manutenção do avião.

Fonte: Belén Rodrigo (Diário de Notícias - Portugal)

SAIBA MAIS

Data: 26 de maio de 2003
Hora: 04:45
Aeronave: Yakovlev 42D
Operador: Ukrainian-Mediterranean Airlines (UM Air)
Prefixo: UR-42352
C/n / msn: 4520421811395
Primeiro voo: 1988
Motores: 3 Lotarev D-36
Tripulação: 13 ocupantes / 13 mortos
Passageiros: 62 ocupantes / 62 mortos
Total: 75 ocupantes / 75 mortos
Local: próximo a Macka, na Turquia
Voo número: 4230

Fonte: ASN

Leia também: Accidente del Yak-42 en Turquía (em espanhol)

Fotos da aeronave antes do acidente (clique sobre as imagens para ampliá-las):

O avião na Finlândia em setembro de 2002 - Foto: Janne Laukkonen (Airliners)

O avião em Zurique, na Suiça, em janeiro de 2003 - Foto: Andrew Hunt (JetPhotos)

Fotos do acidente (clique sobre as imagens para ampliá-las):

Fotos: Reuters via baaa-acro.com

Pesquisa: Site Desastres Aéreos

Aniversário do Aeroclube traz acrobacias ao céu de Porto Alegre

Aviões, helicópteros, planadores e aeromodelos voaram no evento

A comemoração dos 76º aniversário do Aeroclube do Rio Grande do Sul levou centenas de admiradores da aviação à pista do bairro Belém Novo neste sábado. Os portões foram abertos logo depois do meio-dia, mediante a entrega de um quilo de alimento.

Acrobacias foram realizadas por pilotos de todo o Estado. Acima, Cristen Eagle em looping

Na festa, os visitantes observaram acrobacias realizadas por pilotos de todo o Estado. Desfilaram nos céus da Capital aviões, helicópteros, planadores e aeromodelos. Uma banca da escola também divulgou os cursos do aeroclube. Quatro vôos panorâmicos foram sorteados entre o público.

Fonte: Lúcia Pires (Zero Hora) - Foto: Adriana Franciosi

MAIS

Site do Aeroclube: AQUI.

CAVEX comemora 20 anos do recebimento da primeira aeronave

O Comando de Aviação do Exército (CAVEX), localizado na cidade de Taubaté, SP, comemorou os 20 anos do recebimento da primeira aeronave. Estiveram presentes na solenidade realizada no dia 20 de maio último os Exmos. Srs. General do Exército Enzo Martins Peri, Comandante do Exército, General de Exército Antônio Gabriel Esper, Comandante Militar do Sudeste, e o ex-Ministro do Exército, General Leônidas Pires Gonçalves.



A entrega do primeiro helicóptero, um modelo Esquilo de prefixo EB-1001, aconteceu no dia 21 de abril de 1989 com a presença do Ministro do Exército da época, General Leônidas Gonçalves (Governo Sarney). Recebido com honras militares na comemoração dos 20 anos no CAVEX, o mesmo General Leônidas falou à tropa reunida e entregou ao Comandante do CAVEX, General de Brigada Roberto Sebastião Peternelli Júnior, o bastão de comando de sua época como ministro, que deverá ser incorporado ao acervo do Museu de Aviação do CAVEX, em fase de instalação, e deverá ser inaugurado em um prazo de um ano.

Segundo reportagem de Marcelo Pedroso, publicada no Jornal Valeparaibano (São José dos Campos, SP, 21/maio/2009, p.10), o General Leônidas Gonçalves considerou "explêndida" a estrutura atual do CAVEX, e disse que a recriação da Aviação do Exército (em 3 de setembro de 1986, quando era Ministro do Exército) pode ser considerada uma "epopéia".

O CAVEX, localizado em uma área total de 264 hectares, situada muito próxima da Rodovia Presidente Dutra, possui atualmente 73 mil metros quadrados de área construída, um efetivo de 2.500 militares e 84 helicópteros (36 Esquilos, 36 Panteras, 8 Cougars e 4 Blackhawks). De 1989 até 2008 foram realizados no CAVEX um total de 182.696 horas de vôo, incluindo as missões humanitárias.

Parte da "explêndida" infra-estrutura do CAVEX, incluindo a sua pista com 1.500 metros de uso civil e militar, que permite o pouso de aeronaves de grande porte, pode ser contemplada no aplicativo GOOGLE MAPS, onde estão agregados também filme e fotos. Atualmente o CAVEX forma por ano cerca de 20 pilotos de helicópteros, que são submetidos a uma média de 100 horas de prática durante o curso, totalizando 2.000 horas de vôos com instrução.

A Aviação do Exército é uma força de ação rápida e estratégica, e as suas aeronaves são usadas no transporte de tropas em operações aeromóveis. Em passado recente, o CAVEX anunciou o desenvolvimento de um projeto para modificar o emprego de helicópteros Pantera para missões de ataque. A idéia é instalar armamentos em 29 helicópteros, que deverão ser equipados com mísseis do tipo "ar-ar" e "ar-terra", lançadores de foguetes e metralhadoras, a partir dos próximos dois anos.

Vinculados ao CAVEX estão o 3º BAVEX (Batalhão de Aviação do Exército), em fase de transferência de Taubaté para Campo Grande (MS), e o 4º BAVEX, instalado em Manaus (AM). O Exército já iniciou estudos para a realização de um novo desdobramento do CAVEX, com o objetivo de promover a instalação de um novo BAVEX, em um dos Estados do sul do País, para onde serão transferidos 12 helicópteros.

Fonte: Brasil.Wiki!

Angola: Aeródromo do Sumbe reaberto oficialmente ao tráfego aéreo

O aeródromo do Sumbe, província do Kwanza Sul, em Angola, foi reaberto oficialmente neste sábado, ao tráfego aéreo de aviões de pequeno e médio porte, depois de ter sido reabilitado e construído uma nova pista asfáltica com mil 20 metros de largura.

O director técnico da empresa Noráfrica, encarregue da obra, Victor Veloso dos Santos, sublinhou que os trabalhos cingiram-se na colocação de mil e 20 metros de comprimento de novo tapete asfáltico e 20 metros de largura, bem como a construção de uma rampa para abastecimento das aeronaves.

O coordenador do projecto da direcção de Infraestruturas da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana), Nataniel dos Santos Domingos, considerou aceitável, garantindo que a pista está em condições para receber os aviões de pequeno e médio porte.

"Depois desta intervenção ao nível civil nós faremos outra que se prende com a balizagem da pista (iluminação) para estar em condições de funcionar até as noites", disse.

Nataniel Domingos sublinhou que será igualmente construído um novo terminal de passageiros para dar uma melhor acomodação aos utentes.

Construído entre 1950 e 1951, o aeródromo local atingiu o seu auge na década de 1980 com voos regulares da Transportadora Aéreas Angolana (TAAG) a ligar as cidades de Luanda, Sumbe, Wako Kungo (Kwanza Sul) e Benguela.

Actualmente apenas escala a cidade do Sumbe, a operadora Sonair, fazendo a rota Luanda/Sumbe/Benguela e para o interior da província do Kwanza Sul.

Fonte: Angola Press - Foto: Angop

Lojas ocupam ilegalmente 107 salas do Galeão

Principal portão de entrada de turistas, o Aeroporto Internacional Tom Jobim tem hoje 107 salas ocupadas irregularmente por lojas, segundo levantamento feito pela própria Infraero por determinação do Ministério Público Federal. Nesses locais funcionam restaurantes, lanchonetes, lojas de roupas e até joalherias, na maioria dos casos com contratos irregulares e sob ameaça de despejo.

Entre as empresas que correm o risco de perder seus espaços estão duas das mais antigas que atuam no aeroporto: a Localiza e a Cafés Finos (dona do Café Palheta). As duas são rés no processo de improbida$administrativa que o procurador Alexandre Chaves deu entrada na última sexta-feira na Justiça Federal do Rio.

Fonte: O Globo - Foto: walclea (Photobucket)

Pai e três filhas morrem em acidente aéreo nos EUA

Um oficial da Marinha dos EUA e suas três filhas morreram após a queda do avião em que viajavam no momento de sua aterrissagem em uma cidade ao norte do estado americano de Nevada, informou nesta sexta-feira (22) a Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês) dos Estados Unidos.

Segundo a FAA, o pequeno avião bimotor modelo Cessna 320, prefixo N320KP, decolou da cidade de Reno, também em Nevada, e explodiu após cair ontem quando se encontrava a um quilômetro da pista do aeroporto da cidade de Fallon.

De acordo com a imprensa local, os mortos são o comandante e segundo oficial da base aérea naval de Fallon, Luther H. Hook, de 44 anos, e suas filhas Kaitlyn (15 anos), Rachel (12) e Mackenzie (9).

As causas do acidente ainda são desconhecidas, mas, segundo o canal local de televisão "KOLO TV", testemunhas explicaram às autoridades que viram o avião se movimentar de maneira irregular pouco antes do acidente, como se estivesse iniciando uma manobra de emergência.

A FAA e o Comitê de Segurança Nacional de Transporte dos EUA estão investigando o acidente.

O Serviço Meteorológico Nacional informou que havia rajadas de vento no momento que superavam os 64 km/h.


Fontes: EFE via G1 / KOLO TV

'Carteirada': deputado tem mordomia negada e xinga funcionárias

VELHO GOLPE

Aeroporto de Brasília, paraíso das carteirada. Na foto, funcionárias dos detectores de metais durante o trabalho - Foto: Gustavo Miranda

Por ter de passar por raios X, o deputado Paes Landim (PTB-PI) xingou funcionárias do aeroporto internacional de Brasília, num dos recentes casos de "carteirada" na cidade. Reportagem de Jailton de Carvalho, publicada na edição deste domingo do jornal O Globo, mostra que a prática é comum entre autoridades da República, que usam os cargos que ocupam para tentar burlar a segurança ou para usufruir mordomias nos embarques e desembarques.

- Eu já não disse que sou deputado? Vá se f., vai tomar no c. - teria esbravejado Landim, ao se recusar a colocar as bagagens na esteira de raio-X.

Após o episódio, as duas funcionárias registraram queixa, o que levou a Polícia Federal a pedir à Procuradoria Geral da República e à Corregedoria Geral da Câmara uma investigação criminal e também por possível quebra de decoro do deputado.

De acordo com a reportagem, essa não é a primeira denúncia de abuso que pesa contra o deputado. Há cinco meses, Landim foi retirado à força e sob vaia de um avião da Gol porque se recusou a passar pelo detector de metais do portão de embarque.

Procurado pelo Globo, o deputado confirmou o embate com as funcionárias do aeroporto, mas negou que tenha usado palavrão para xingar as mulheres.

Em 17 de junho do ano passado, o primeiro secretário do Itamaraty Carlos Leopoldo Gonçalves de Oliveira deu voz de prisão a Amanda Maria de Moura, atendente da TAM. Motivo: ela se recusou a embarcar uma delegação estrangeira que havia chegado atrasada ao aeroporto. O Globo tentou fazer contato com Oliveira na sexta-feira, mas a assessoria do Itamaraty não conseguiu localizar o diplomata.

Fonte: O Globo - Foto do deputado: Blog do Helder Souza

Aeroporto de Aracaju (SE) recebe sete aeronaves a mais

Quem tentou viajar de avião na tarde de sexta-feira (22), encontrou uma imensa fila de passageiros no Aeroporto Santa Maria, esperando para fazer o check-in sem saber ao certo se conseguiria embarcar. O motivo foi o fechamento do Aeroporto Internacional de Salvador, por causa das fortes chuvas que caíram na capital baiana. Ao total foram sete voos que foram desviados para Aracaju, ou seja, as pessoas que deveriam desembarcar em Salvador para pegar outros voos, não puderam em virtude do mau tempo.

De acordo com o coordenador operacional e de segurança da Infraero Keldo Campos, "o que ocorreu na verdade é que o Aeroporto de Salvador fechou devido o mau tempo e de meia-noite de sexta-feira até o final da tarde, vieram sete voos alternados das companhias Gol e TAM para Aracaju, voos estes que iriam pousar em Salvador; dois na madrugada, dois de manhã e três pela tarde", relatou Keldo.

Fonte: Correio de Sergipe - Foto: Emsergipe.com

Passagem de disco voador reúne multidão na orla do Rio

CURIOSIDADE

Foto: Elzi de Paula (para o Globo)

Uma multidão se reuniu na orla do Rio na noite deste sábado, para assistir à passagem do disco voador do artista contemporâneo americano Peter Coffin, especializado em intervenções urbanas. A obra 'Sem título (U.F.O.)' sobrevoou as praias da Barra, Leblon, Ipanema, Copacabana, Leme, Botafogo e Flamengo, e a Lagoa Rodrigo de Freitas.



Convidados a sacar máquinas fotográficas, câmeras de vídeo ou celulares para registrar a exibição e enviar o material para publicação no Eu-Repórter, alguns leitores mandaram suas fotos na própria noite de sábado.

Os melhores registros serão selecionados por um júri especial, do qual Coffin fará parte, para serem exibidos em julho, numa exposição multimídia no espaço cultural Oi Futuro, que será organizada com o apoio do Jornal O Globo. Em seguida, as imagens integrarão um catálogo que será distribuído ainda este ano no Brasil, Estados Unidos, França e Polônia. A proposta de Peter Coffin é tornar os cariocas coautores do seu trabalho, estendendo o processo de produção da obra de arte.

- O olhar do outro está presente na fotografia. Gosto de ver a minha obra pelos olhos do público também - explica Peter Coffin, que chegou sábado ao Rio para coordenar os trabalhos de montagem da escultura voadora.

O disco tem estrutura de alumínio e sete metros de diâmetro. Nele foram instalados 15 mil 'leds' que, durante o voo, projetarão desenhos e símbolos criados por Coffin. A obra pesa cerca de 800 quilos e foi transportada, a uma velocidade máxima de 190 km/h, por um helicóptero, ao qual foi presa por um cabo de aço com 50 metros de comprimento.

Foto: Helenice Chaves (para O Globo)

Foto: Percy Thompson (para O Globo)

'Sem título (U.F.O.)' começou a ser montado na última segunda, no aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Coffin, que é representado pela Galeria Andrew Kreps, em Nova York, pela Emmanuel Perrotin, em Miami, e pela Herald Street, em Londres, mostrou sua obra mais detalhadamente em dois pontos da cidade: a Praia de Copacabana e a Lagoa Rodrigo de Freitas, que serão sobrevoadas durante 20 e 15 minutos, respectivamente.

O projeto foi apresentado pela primeira vez em julho de 2008 na cidade de Gdansk, na Polônia. O artista foi convidado pela Open Art Projects a criar um trabalho para ser exibido num festival de artes na cidade, e causou espanto a cerca de 200 mil pessoas que assistiram ao sobrevoo. Para a apresentação em céu carioca, o OVNI ganhou mais iluminação.

Foto: Sebastião Gomes (para O Globo)

Foto: O Dia

Para participar: Envie seu arquivo fotográfico ou em vídeo pelo formulário do Eu-Repórter (O Globo), ou diretamente pelo site do evento: www.discovoador.art.br.

Fontes: O Globo / G1 / O Dia Online / Jornal Nacional (TV Globo)

Helicóptero que caiu na Bahia era de empresário mineiro

Foi identificado como sendo do empresário mineiro do ramo algodoeiro Luiz Eduardo Sampaio Moura, de 47 anos, o helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo PR-NDF, que caiu por volta das 19 horas de sexta-feira (22) em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia.

Além de proprietário da empresa Norte Mineira de Algodão, Luiz Eduardo Sampaio Moura era dono do resort e condomínio Pedra do Sonho, localizado junto ao Balneário Bico da Pedra, em Janaúba, interior de Minas, e morava em Montes Claros.

Tanto o empresário quanto o piloto Tiago Henrique Silva Marinho morreram no acidente.

A aeronave havia partido de Montes Claros (Minas Gerais) por volta das 16 horas, com destino à cidade baiana, para onde o empresário costumava viajar com alguma frequência para comprar matéria-prima para a empresa de algodão.

O aeroporto informou que o piloto Tiago Henrique Silva Marinho chegou a fazer contato com a torre de comando, identificando problemas que poderiam estar relacionados ao mau tempo, mas logo depois o helicóptero saiu do registro dos radares. Por volta das 19 horas, o helicóptero explodiu ao tocar o chão. Moradores de povoados mais distantes como Jardim Valéria, que fica a cerca de 4 quilômetros do local do acidente, dizem ter ouvido o estrondo provocado pela explosão.

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, o helicóptero caiu no distrito de Simão, a cerca de 6 km do centro urbano.

Uma equipe da aeronáutica de Recife (PE) - responsável pelo controle do aeroporto de Vitória da Conquista -, era esperada neste sábado para realizar a perícia no local e identificar as causas da queda do aparelho. A área permanece isolada pela Polícia Militar. Um pedaço da cauda da aeronave de aproximadamente 2 metros de comprimento contém o prefixo, o que facilitou a identificação.

Veja fotos do helicóptero antes do acidente:


Fontes: estadao.com.br / Luiz Ribeiro (Estado de Minas) / Joana Gontijo (Portal Uai) - Fotos: José Silva (Agência A Tarde/Agência Estado)

Flagrante da nova aeronave que será usada pela Presidência da República

Flagrante do Embraer 190 com pintura da República Federativa do Brasil

O jornalismo AgoraVale registrou, nesta semana, um flagrante de uma das duas aeronaves presidenciais encomendadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) à Embraer.

O avião, um Embraer 190, já está com a pintura oficial da República Federativa do Brasil e deverá ser entregue à FAB em breve.

Arte do Embraer 190 nas cores da Presidência da República

O repórter fotográfico Lucas Lacaz Ruiz também fez imagens de uma aeronave Hércules C-130, pertencente à FAB, que desembarcou no aeroporto de São José dos Campos nesta sexta-feira, 22, para fazer manutenção na empresa Digex.

As aeronaves Hercules C-130 da FAB serão substituídas dentro de sete anos

As aeronaves modelo Hercules C-130 serão substituídas por modelos Embraer KC-390, dentro de sete anos. O projeto está em fase de desenvolvimento pela empresa Embraer e a própria FAB.

A assinatura do contrato aconteceu durante a Latin America Aaero and Defense (LAAD), em abril. O custo do projeto do cargueiro é estimado em US$ 1,3 bilhão e a Aeronáutica deve adquirir 22 unidades.

O KC-390 encomendado pela FAB terá capacidade de transporte para 19 toneladas ou 80 soldados armados. As aterrissagens poderão ser feitas em pistas de até mil metros e o modelo atingirá cerca de 800 quilômetros por hora.

Fonte: Agora Vale - Fotos: Lucas Lacaz Ruiz (A 13) - Arte: Embraer

Embraer leva jato Phenom 100 pela 1ª vez a evento no Canadá

Flagrante do jato Phenom 100 registrado na Embraer, no início desta semana

O jato Phenom 100, produzido pela Embraer, será apresentado pela primeira vez na Mostra Estática da Canadian Business Aviation Association (CBAA). O evento acontecerá em Montreal (Canadá), entre os dias 27 e 29.

Em sua 48ª edição, a mostra já contou com a participação da Embraer em outras oportunidades, mas essas será a primeira vez que o modelo de e-jet Phenom 100 será apresentado. Nas anteriores, a empresa enviou protótipos em tamanho real.

“A estreia do Phenom 100 no Canadá representa um marco importante na introdução do novo jato da Embraer da categoria entry level”, afirma o diretor de Marketing e Vendas da Embraer para os Estados Unidos, Canadá, México e Caribe para aviação executiva, Ernest Edwards.

Segundo ele, a Embraer continua empenhada no comprometimento de se tornar uma das principais empresas do mercado de jatos executivos.

Lançado em 2005, o jato da categoria entry level obteve a certificação de tipo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e começou a ser entregue aos primeiros clientes em dezembro do ano passado.

A Convenção, Show e Mostra Estática da Associação Canadense de Aviação Executiva
é um dos principais eventos do setor de aviação executiva do Canadá, oferecendo aos participantes oportunidade para contato entre proprietários de aeronaves, operadores e líderes do setor.

O portfólio de jatos executivos da Embraer é composto pelos modelos Phenom 100, Phenom 300, Legacy 450, Legacy 500, Legacy 600 e Lineage 1000, que pertencem às categorias entry level, light, midlight, midsize, super midsize e ultra-large.

No próximo dia 28, às 15 horas, a Embraer promoverá uma coletiva de imprensa para apresentar seu portfólio de jatos executivos e os avanços nos programas Phenom 300, Legacy 450 e Legacy 500. O evento será no Media Corner do hangar da Skyservice Business Aviation, próximo ao Aeroporto Internacional Pierre Elliott Trudeau, em Montreal.

Fonte: Agora Vale - Foto: Lucas Lacaz Ruiz (A 13)

sábado, 23 de maio de 2009

Aves em rota de colisão com aviões no Recife

Foto: Estrago de uma colisão com pássaro ocorrida neste ano no Guararapes

A quantidade de voos que chegam e partem do Aeroporto Internacional dos Guararapes / Gilberto Freyre pode ser reduzida devido ao risco de colisão de aves com os aviões. O alerta foi dado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que se reuniu com representantes de sete aeroportos brasileiros por causa do chamado perigo aviário. Só neste ano, houve nove colisões de pássaros com aeronaves no Recife.

Em 2008, foram 10. Nunca houve um acidente grave envolvendo aves na capital pernambucana. Apenas danos materiais. Mas, segundo o gerente de Meio Ambiente da Superintendência Regional do Nordeste da Infraero, Fernando Aoun, dependendo do impacto, o choque com um urubu, por exemplo, pode derrubar um avião. Esses pássaros, somados aos carcarás e às corujas provocaram mais de 50% das colisões ocorridas no Recife. O impacto do choque entre um pássaro de dois quilos e um avião a 300 km/h é de sete toneladas, o que equivale ao peso de dois hipopótamos adultos.A velocidade média de um avião de grande porte numa descida, a cinco km da cabeceira e 1,5 km de altura gira em torno de 250 a 300 km/h.

No Brasil, a colisão de aviões com aves aumentou 31% entre 2007 e 2008, quando foram registrados 659 casos, segundo dados do Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Mas estima-se que apenas 25% das colisões são notificadas. A Infraero informou que no caso do Recife o problema não está dentro do aeroporto, mas nas redondezas. Segundo o superintendente da Infraero em Pernambuco, Wellington Santos, as aves atraídas para o aeroporto e seu entorno estão em busca de alimento, água e abrigo. Elas encontram alimento no lixo deixado nas ruas e, principalmente no lixão da Muribeca, que é considerado o principal fator de atração das aves e fica a cerca de seis quilômetros do aeroporto em linha reta. Fato, por sinal, que contraria a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) nº 04, de 1995, que diz que dentro da Área de Segurança Aeroportuária (ASA), não pode existir qualquer atividade que possa servir como foco de atração.

A ASA se estende por um raio de 20 quilômetros a partir do centro geométrico dos aeródromos operados por instrumentos, como o do Recife. Para piorar, a maioria das rotas de tráfego para o Recife passa sobre o aterro. Um projeto está tramitando no Congresso Nacional para transfornar a resolução em lei. Além disso, os pássaros enxergam o aeroporto como uma área livre de predadores.

Segundo a Anac, a restrição de voos seria uma medida extrema e não há definição de quais poderão ser afetados. Mas, segundo a Infraero, a agência informou que se houver redução ela será feita em horários considerados críticos pela maior probabilidade de colisão com aves. Fernando Aoun, da Infraero, disse que ainda estão sendo estudados esses horários, mas que as colisões ocorrem sempre durante o dia e que é mais fácil ver aves dentro do aeroporto no fim da tarde e início da manhã, quando a temperatura está mais amena.

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Segundo Wellington Santos, uma redução nonúmero de voos traria um grande prejuízo. "Recife é um dos principais destinos turísticos do Brasil e internacionais. Isso teria impacto direto nas operações do aeroporto e indiretamente em outros setores, como o de hoteis". Chegam e partem do Recife cerca de 70 voos por dia.

Prazo

Segundo a assessoria de imprensa da Anac, os sete aeroportos precisam apresentar planos de ação em relação ao perigo aviário até o próximo mês. Após o recebimento do material é que a Anac vai informar se alguma medida será tomada. Os outros aeroportos são Salgado Filho (Porto Alegre), Galeão (Rio de Janeiro), Cumbica (Guarulhos), Juscelino Kubitschek (Brasília), Eduardo Gomes (Manaus) e Val-de-Cans (Belém). Todos estão passando por auditoria da Organização de Aviação Civil Internacional, órgão das Nações Unidas, para verificar se a aviação brasileira está em conformidade com as regulamentações internacionais.

No Brasil, segundo informações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), apenas uma colisão com aves provocou morte humana. A vítima foi um fotógrafo que estava a bordo de um avião da FAB, em 1962. Em janeiro deste ano, uma colisão entre revoada de pássaros e um avião da US Airways quase provocou uma tragédia. A aeronave que transportava 155 ocupantes teve que fazer um pouso forçado no Rio Hudson, em Nova York.

Fonte: Juliana Colares (Diário de Pernambuco) - Foto: Ricardo Fernandes (DP/D.A Press)

Obama nomeia ex-astronauta Bolden para comandar a Nasa

O presidente norte-americano, Barack Obama, irá nomear o ex-comandante de ônibus espacial Charles Bolden (foto acima) para comandar a Nasa, informou a Casa Branca neste sábado, em meio a uma grande mudança no programa espacial dos Estados Unidos.

Aos 62 anos, Bolden, general da Marinha reformado, viajou em quatro missões antes de deixar a agência espacial dos EUA em 1994 para retornar às atividades militares.

Bolden, que seria o 12o administrador em 51 anos de história da Nasa e o primeiro chefe negro, é um forte defensor de voos espaciais tripulados por humanos.

"Eu acredito que esta é uma boa notícia para a agência", disse Frank Siezten, consultor espacial de Washington.

Obama também pretende nomear Lori Garver, um consultor espacial que supervisionou assuntos relacionados ao espaço para sua equipe de transição, como vice-administrador da Nasa, disse a Casa Branca.

"Estes talentos vão ajudar a colocar a Nasa na rota dos limites da ciência, aeronáutica e exploração no século 21, e vão garantir a vibração do programa espacial americano a longo prazo", disse Obama em um comunicado.

Fontes: David Alexander, Irene Klotz e Jim Loney (Reuters/Brasil Online) via o Globo - Foto: nmspacemuseum.org

Nasa só tem mais um dia para fazer o pouso da nave espacial Atlantis

A Nasa, agência espacial americana, só tem mais um dia para fazer a nave espacial Atlantis voltar à Terra. Acabam nesta segunda-feira os mantimentos que abastecem os sete membros da tripulação da espaçonave, que está no espaço há 12 dias e cumpriu com êxito a missão de modernizar o altamente produtivo telescópio Hubble, em órbita desde 1990.

Entretanto, o tempo nublado e as chuvas na Flórida não estão colaborando com o pouso da Atlantis, que foi adiado outra vez neste sábado.

- O tempo no Centro Espacial Kennedy (na Flórida) não cooperou... estamos desistindo por hoje - declarou uma autoridade da Nasa.

Assista a reportagem (em inglês):



Últimas tentativas neste domingo

Neste domingo, a Nasa terá mais quatro oportunidades para fazer a Atlantis pousar no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, ou na base de Edwards, da Força Aérea, na Califórnia. Se a aterrissagem tiver que ser pelo segundo caminho, o centro espacial vai gastar US$1 milhão a mais e levar até duas semanas adicionais para preparar e transportar a espaçonave de volta à Flórida para o seu próximo lançamento. A agência está tentando completar oito vôos com o ônibus espacial antes de sua frota ser aposentada no fim de 2010.

Caso não consiga fazer o pouso da Atlantis amanhã, a Nasa guarda na manga uma opção de resgate: o ônibus espacial Endeavour, que já tinha decolagem prevista para entregar um pedaço do laboratório japonês na Estação Espacial Internacional. Desde a perda da Columbia, em 2003, a agência prevê a alternativa do resgate, preocupada com a possibilidade de danos às camadas protetoras de calor nos ônibus espaciais.

A tripulação da Atlantis usou visores a laser para inspecionar os protetores de calor do ônibus espacial depois de entrar em órbita. A Nasa afirma que o veículo está em boa forma para pousar.

Hubble vai transmitir imagens de 500 milhões de anos

Durante a missão de modernização do telescópio Hubble, houve cinco saídas dos astronautas para trabalhar no espaço, algumas em condições difíceis. Eles realizaram consertos que nunca haviam sido planejados para serem feitos fora da Terra. Modernizado com uma nova câmara pancromática, com visão ampla, o Hubble deve mostrar agora imagens formadas 500 milhões de anos depois do nascimento do universo.

Os astronautas da Atlantis também deixaram o Hubble com um novo espectrógrafo capaz de dividir raios luminosos para investigar a composição química do gás e da poeira entre as galáxias. Os astrônomos estão curiosos para aprender como as estruturas iniciais, como as galáxias, surgiram. As primeiras imagens do Hubble rejuvenescido são esperadas para setembro.

Fonte: O Globo (com agências)

Infraero faz vistoria no Aeroporto Diomício Freitas e no Regional Sul (SC)

Visitas aconteceram em aeroportos de Santa Catarina

Uma comitiva da Infraero esteve nessa sexta-feira visitando a região. O motivo da vinda dos representantes da empresa nacional foi o aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, e o Regional Sul, em Jaguaruna. A programação iniciou pelo primeiro. Os técnicos percorreram toda a pista, reuniram-se e saíram sem dar declarações à imprensa. Segundo funcionários do aeroporto de Forquilhinha, o grupo seguiria de carro até Jaguaruna para acompanhar as obras de construção do Regional Sul.

Segundo o deputado federal Acélio Casagrande, que participou da vistoria com os funcionários da Infraero, o pedido feito foi o de que eles não fossem embora sem dar uma definição sobre o projeto de melhorias para o Diomício Freitas, que ainda estaria sendo analisado pelos órgãos competentes. "Em reunião com os técnicos pedi que eles não saíssem daqui sem dar uma resposta. Chega de enrolação", diz Casagrande.

Sem aprovação do projeto não tem obra

O projeto para a ampliação e melhoria da pista, para que o Diomício Freitas possa receber aviões maiores, ainda depende de aprovação para que as obras comecem a sair do papel. Além do pedido de agilização no processo, entidades da região pleiteiam a liberação para a construção de hangares no aeroporto. Segundo algumas lideranças, essa seria uma das maneiras de garantir sua sobrevivência.

A reportagem do Jornal A Tribuna não conseguiu encontrar os responsáveis pela Infraero para falar sobre a questão.

Fonte: Jornal A Tribuna - Foto: Rodrigo Medeiros

SAIBA MAIS

Aeroporto Diomício Freitas: AQUI.

Aeroporto Regional Sul: AQUI.

Empresa divulga lista com os nomes das 14 vítimas do acidente aéreo na Bahia

Dez adultos e quatro crianças morreram em acidente aéreo na BA

A assessoria de imprensa do banco de investimentos Arsenal, de propriedade de Roger Wright - dono do avião que explodiu em Trancoso (BA) causando sua morte e de outras 13 pessoas - divulgou na noite deste sábado (23) os nomes das vítimas do acidente.

Eram dez adultos e quatro crianças, entre elas um bebê de seis meses. Veja abaixo a lista:

1) Roger Wright
proprietário da empresa Arsenal Investimentos e ex-diretor do Banco Garantia

2) Lucila Lins
esposa de Roger

3) Verônica Wright Faro
filha de Roger

4) Rodrigo de Mello Faro
marido de Verônica

5) Victoria Wright Faro
filha de Verônica e Rodrigo (criança)

6) Gabriel Wright Faro
filho de Verônica e Rodrigo (criança)

7) Felipe Wright
filho de Roger

8) Heloísa Alqueres Wright
esposa de Felipe e filha do presidente da Light

9) Francisco Alqueres Wright
filho de Felipe e Heloísa (bebê de seis meses)

10) Rosângela Pereira Barbosa
babá do Francisco

11) Nina Pinheiro
neta da Lucila (criança)

12) Vera Lúcia Mércio
tia-avó de Roger

13) Jorge Lang Filho
piloto

14) Nelson Caminha Affonseca
co-piloto

A assessoria de imprensa disse que a informação inicial é de que os familiares de Roger serão enterrados no cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo.

O Instituto Médico Legal (IML) de Salvador, onde os corpos estão sendo identificados, informou que o processo de reconhecimento dos corpos começou, mas não há previsão para término. Isso porque os peritos terão de coletar material genético de familiares para concluir o procedimento.



Fontes: G1 / Globonews

Especialista analisa possíveis causas de queda de avião na Bahia

O coordenador geral do Instituto do Ar da Universidade Estácio de Sá, comandante Márcio Silva Reis, afirmou há três possíveis causas para a queda do avião em Trancoso (BA), na noite de sexta-feira (22). O avião decolou de São Paulo às 18h30, e caiu pouco depois de 21h, próximo da pista de pouso de um resort.



Antes do acidente, o piloto chegou a entrar em contato com a torre de comando pedindo autorização de pouso, mas o avião explodiu ao cair a 200 metros de uma das laterais da pista.

“O avião só bate antes da pista por três motivos: vento, perda de controle por uma pane séria ou por um tipo de acidente que chamamos de CFIT (Controled Flight Into Terrain), ou seja, o piloto achava que estava em uma determinada condição e não estava”, explica Reis.

De acordo com o especialista em aviões bimotores e de pequeno porte, o fato de existir boas condições de voo não elimina a possibilidade de o piloto ter tido problemas por causa do tempo instável. “Essa chuva pode ter sido localizada, por um curto pedaço de tempo, e ter tirado a visibilidade do piloto na aproximação”, diz.

Reis considera o avião modelo King Air 350, de fabricação americana, uma aeronave excelente. “Para o fim que ele se destina, que são vôos médios de até 4 horas, ele é seguro, tem motorização de turbina e mais a hélice. É muito bem equipado”, afirma Reis, que ainda ressalta que algumas aeronaves possuem caixa preta.

Há uma série de fatores para que acidentes com aviões de pequeno porte aconteçam no Brasil. Ele afirma que a culpa pelos acidentes de maneira geral nem sempre é do avião. “Há muitas hipóteses, treinamento, fiscalização, manutenção da proficiência do piloto. A própria crise econômica faz com que a aviação voe menos, então o piloto perde um pouco da proficiência dele”, afirma.

Fontes: Globonews / G1 / TV Santa Cruz

Veja fotos do acidente em Trancoso (BA)

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Fotos: Joa Souza (Agência A Tarde/Agência Estado)

Fonte: Terra

Vôo da FAB descarta problema de iluminação em pista na BA

Um vôo realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) constatou que a pista do aeroporto privado Terravista, que fica no resort de luxo onde caiu o avião bimotor King Air B350 ontem, em Trancoso, na Bahia, não possui problemas de iluminação. O Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II) investigava se problemas com as luzes da pista poderiam ter sido uma das causas do acidente.

A queda do avião ocorreu às 21h13 de sexta-feira. O avião, de prefixo PR-MOZ, decolou às 18h30 da cidade de São Paulo. O acidente ocorreu próximo à cabeceira da pista de pouso. Segundo a Aeronáutica, 14 pessoas morreram no acidente - 10 adultos e quatro crianças.

Os técnicos do Seripa II concluíram, por volta das 18h, o trabalho de coleta de materiais no local do acidente. A caixa-preta e o motor da aeronave vão ser encaminhados para a sede do órgão, no Recife, onde será avaliada a continuidade dos trabalhos.

Visibilidade

Testemunhas relataram à Aeronáutica que não tiveram problemas para visualizar a aproximação da aeronave no momento do acidente. Não houve relatos de mau tempo no local, apesar de ter sido registrada uma chuva leve no aeroporto de Porto Seguro, a 13 km do resort. O aeroporto Terravista não possui equipamento para realização de pousos por instrumentos.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estação de Porto Seguro registrou, entre 21h e 22h, ventos de 16,2 km/h na região. Na avaliação do meteorologista Amilton Carvalho, do Inmet, os ventos são considerados moderados e não seriam o suficiente para provocar o fechamento de um aeroporto. O acumulado de chuva no período foi de 2,2 mm, o que pode ser considerado uma "chuva rápida".

Fonte: Terra

Aeroporto de condomínio de luxo na BA tem capacidade para receber jatos e pequenos aviões

O aeroporto Terravista, destino final do bimotor King Air B350, prefixo PR-MOZ, que caiu na noite desta sexta-feira, pertence ao complexo de alto luxo de mesmo nome e tem pista pavimentada de 1.500 metros de extensão por 23 metros de largura. Fica entre os distritos de Trancoso e Arraial D'Ajuda, em Porto Seguro (BA).

O aeroporto tem capacidade para receber jatos executivos, monomotores, bimotores e turboélices executivos e comerciais. É equipado com iluminação (balizamento) para operações noturnas, mas não possuí equipamentos para auxilio de pousos e decolagens em tempo chuvoso.

O aeroporto não é administrado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos do país).

Foto: Clio (Terravista)

Foto: meucat.com

Foto: Terravista

Veja acima reprodução do site Terravista com informações sobre procedimento de pousos e decolagens

Fonte: Folha Online