segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Após colisão de satélites, Hubble está em perigo

O telescópio Hubble está no caminho dos pedaços que sobraram do acidente entre dois satélites na semana passada, conforme divulga a edição online da Exame Informática.

Após a colisão dos satélites russo e americano na passada semana, ficaram cerca de 500 a 600 destroços, alguns com dez centímetros, em órbita a 780 quilómetros de altitude, segundo os responsáveis da NASA alguns destes destroços poderão chocar com o telescópio Hubble.

Qualquer embate, por mínimo que seja, pode afectar a missão do telescópio, que não tem quaisquer medidas evasivas, como propulsão para alterar a sua trajectória.

Em Maio, será dirigida uma última missão ao Hubble para prestar assistência ao telescópio.

Fonte: PNN Portuguese News Network

Aeromoça que deixou 'Big Brother' italiano é demitida, diz TV

Daniela Martani disse não ter sido informada.

Ela pode entrar em outro programa de reality show.


A aeromoça italiana que abandonou o ‘Big Brother’ (‘Grande Fratello’, em italiano) para não perder o emprego foi despedida, informou a rede de TV Canal 5, a mesma que transmite o programa na Itália. Outros meios de comunicação informam que ela teria recebido uma licença da empresa aérea.

Daniela Martani disse não ter sido comunicada ainda sobre a demissão. Porém, caso ela seja confirmada, ela não deve ficar muito tempo desempregada. Ainda segundo o Canal 5, ela deve participar de outro programa de reality show a partir de março.

A aeromoça Daniela Martani dá entrevista após se ver forçada a sair do 'Big Brother' italiano, nesta terça (3)

A aeromoça da Alitalia, que ganhou o apelido de "Pasionaria" após seu rosto ter aparecido na imprensa durante os protestos dos trabalhadores na época da venda da empresa, abandonou o programa depois que a companhia aérea a advertiu de que seria demitida se não fosse trabalhar. Ela já não teria se apresentado no aeroporto Fiumicino, de Roma, para um voo entre a capital italiana e Tóquio.

Daniela Martani tinha pedido para tirar licença antes de entrar para o "Big Brother".

Ao sair do Big Brother, a aeromoça afirmou que não trocaria o emprego pelo programa, porque sempre quis trabalhar nesta área e por respeito aos 3 mil funcionários que haviam sido demitidos na venda da empresa.

“Meus advogados e eu não recebemos nenhuma comunicação. Farei mais declarações quando tiver algo em mãos”, afirmou ela para o jornal italiano ‘La Stampa’.

Fonte: G1 - Foto: Tiziana Fabi (AFP)

Cuba: Aeroporto de Havana vai ser modernizado e ampliado à espera de aumento de voos dos Estados Unidos

O governo cubano vai modernizar o aeroporto internacional Jose Marti (foto), em Havana e ampliar o terminal destinado a voos dos Estados Unidos, preparando um crescimento do tráfego a partir de Miami, anunciou hoje o Instituto da Aeronáutica Civil de Cuba (IACC).

"Vamos avançar este ano com o programa de investimento dedicado à construção e extensão das instalações aeroportuárias", anunciou o presidente do IACC, Rogelio Acevedo, citado pelo jornal oficial Granma.

Parte substancial do projecto será a ampliação do terminal que recebe os voos provenientes dos Estados Unidos, especialmente de Miami, onde reside uma comunidade de mais de um milhão de cubanos.

Aos planos do governo cubano não serão estranhas as posições assumidas pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que desde a campanha eleitoral tem vindo a defender o levantamento de restrições impostas às viagens até Cuba de cidadãos cubanos residentes nos Estados Unidos, no quadro do embargo que Washington mantém contra o regime cubano desde 1962.

Recentemente, em mais um sinal de aproximação, um grupo de senadores norte-americanos propôs também um projecto de lei sobre o levantamento da interdição de deslocações a Cuba por cidadãos norte-americanos.

Fonte: Agência Lusa (Portugal) - Foto: Mike Souter

Seguem em órbita os satélites de Rússia e EUA que se chocaram

"Tudo indica que a colisão não foi frontal", diz analista

Os satélites russo e americano que se chocaram na terça-feira da semana passada sobre a Sibéria não sofreram danos graves e continuam na órbita da Terra, informou hoje o analista militar russo Igor Lisov à agência Interfax.

— Tudo indica que a colisão não foi frontal e que os satélites bateram de raspão, pois praticamente não sofreram danos e, após o choque, mantiveram-se em uma órbita estável, embora distinta à inicial — afirmou.

Ele não descartou que as baterias solares ou que outros elementos de ambos os satélites tenham se enganchado, mas ressaltou que, em qualquer caso, o número de fragmentos como resultado da colisão deve ser "consideravelmente inferior" ao estimado anteriormente. Segundo fontes oficiais, meios de observação do espaço cósmico detectaram e seguem o movimento de 38 grandes fragmentos resultantes da colisão, apesar de a Nasa, agência espacial americana, afirmar que houve cerca de 600 fragmentos.

Segundo Lisov, o comando estratégico dos Estados Unidos ainda não incluiu esses fragmentos em seu catálogo de objetos cósmicos. A colisão aconteceu no último dia 10, entre um aparelho espacial americano Iridium-33 e um satélite militar russo Cosmos-2251, este último fora de funcionamento, a uma altura de aproximadamente 800 quilômetros sobre a Sibéria.

Em consequência do choque, os fragmentos dos aparelhos se dispersaram, a uma altura entre 500 e 1.300 quilômetros, segundo fontes russas. Diversos meios de comunicação americanos informaram hoje sobre estranhas "bolas de fogo" cuja queda foi detectada no Texas (EUA), o que motivou a suspeita de que fossem fragmentos dos satélites. No entanto, especialistas russos consultados pela Interfax consideraram improvável esta hipótese e afirmaram que foi um meteorito o que caiu nos EUA.

Fonte: EFE via Diário Catarinense

Aeroporto de Campinas (SP) terá capacidade ampliada em mais de 30 vezes

Viracopos vai suprir demanda que Cumbica, mesmo com mais um terminal, e Congonhas não conseguem suportar

Previsão em estudo de impacto ambiental aponta que fluxo de passageiros em SP deve ir de 34 milhões para 115 milhões até 2025

RICARDO SANGIOVANNI
DA REPORTAGEM LOCAL


A Infraero (estatal que administra aeroportos) pretende investir R$ 6,4 bilhões até 2025 para tornar o aeroporto de Viracopos, em Campinas, o mais movimentado do país. A expectativa é ampliar em mais de 30 vezes a capacidade do aeroporto, habilitando-o a receber 61 milhões de passageiros por ano até 2025 - ou 4,6 vezes o total de passageiros que passou por Congonhas no ano passado.

Estimativa da Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) prevê para 2025 um movimento de 115 milhões de passageiros por ano em Cumbica (Guarulhos), Congonhas e Viracopos. No ano passado, Viracopos foi responsável por apenas 1,08 milhão dos 34 milhões de passageiros dos três aeroportos.

Entretanto, tanto Congonhas quanto Cumbica já funcionam com saturação e nem o terceiro terminal que será construído em Guarulhos dará conta da demanda prevista.

Por isso, a Infraero quer expandir Viracopos, hoje utilizado principalmente para cargas. O Ministério da Defesa, porém, mantém o plano de construção de um terceiro aeroporto na Grande São Paulo, ainda sem prazo e local definidos.

O plano de expansão consta do Estudo de Impacto Ambiental para a ampliação de Viracopos, que, pelo projeto, ganhará uma segunda pista, um novo terminal de passageiros 13 vezes maior que o atual e um pátio de aeronaves com o dobro do tamanho até 2015, data prevista para o fim da primeira e principal fase da expansão.

A área prevista para a ampliação é de 27 milhões de metros quadrados - mais de três vezes a atual e equivalente a duas vezes a de Cumbica ou 16 vezes a área de Congonhas. A previsão é de início das obras em setembro deste ano, com conclusão da segunda pista para pousos no final de 2011.

Segundo o estudo, as cerca de 3.700 pessoas que vivem na área prevista para a ampliação terão de ser indenizadas. A maioria das propriedades é de famílias de baixa renda. Empresas de mineração, chácaras de fim de semana e até um local histórico -a área remanescente da colônia alemã de Friburgo - estão na área da ampliação.

O relatório, disponível desde meados de janeiro para consulta pública em sete prefeituras de municípios afetados direta ou indiretamente pela expansão -Campinas, Paulínia, Jaguariúna, Sumaré, Hortolândia, Valinhos e Vinhedo-, será discutido em audiência pública na Câmara Municipal de Campinas na quinta-feira.

A audiência é um dos passos para a obtenção do licenciamento ambiental do projeto, que a Infraero espera obter da Secretaria Estadual do Meio Ambiente a tempo de iniciar as obras no prazo estabelecido.

Dos 35 impactos ambientais contabilizados em decorrência da expansão, 28 são considerados negativos e requerem medidas de compensação por parte da Infraero -porém, além da valorização imobiliária no entorno do aeroporto, nenhum outro é considerado de "alta relevância", segundo o relatório.

Iniciativa privada

A ampliação deverá ser custeada com verbas da própria estatal e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Segundo a Infraero, o plano de ampliação está sendo levado adiante independentemente da possibilidade de concessão do aeroporto à iniciativa privada, anunciada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, no ano passado.

Jobim deverá receber da Anac, até meados de junho, um modelo de concessão de aeroportos que está sendo elaborado pela agência e pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A sugestão será encaminhada ao presidente Lula, a quem cabe tomar a decisão final.

Ampliação ameaça 35 famílias de comunidade rural alemã

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

"O que nos deixa mais chocados é essa agonia de não saber o que vai acontecer. Não sabemos nem quanto tempo darão para a gente sair daqui."

A frase do produtor rural Gerson Schäfer, 54, resume a preocupação de cerca de 35 famílias da comunidade de imigrantes alemães e seus descendentes da colônia de Friburgo, que terão de deixar a área para a ampliação de Viracopos.

Friburgo é um bairro com cultivo de uvas, gado e feijão, entre outros, formado em meados do século 19 por alemães da região de Schleswig-Holstein.

Há dois decretos -um de 2006 e outro de 2008- da Prefeitura de Campinas que tornam parte do entorno de Viracopos como de utilidade pública. A maior parte dos 4.000 m2 da sede da colônia estão dentro do primeiro decreto.

A comunidade chegou a ter mais moradores, mas com a crise da cafeicultura muitos deixaram o local, no início do século 20. Diversas famílias ainda visitam a colônia para assistir aos cultos na Igreja Evangélica de Confissão Luterana, fundada em 1933, e homenagear os mortos na Associação Funerária do Friburgo, fundada em 1887. Com a ampliação, a igreja pode ser destruída.

"Fizeram um malabarismo para não atingir o cemitério, mas a igreja terá de ser destruída. As pessoas não entendem que tudo isso tem um valor histórico", diz Schäfer.

Fonte: Folha de S.Paulo

Chinesa perde voo, dá escândalo e vai parar no YouTube

Mulher gritou e se jogou ao chão depois de perder voo.

'Surto' de passageira teve mais de 1 milhão de visitas no site de vídeos.



O ataque histérico de uma mulher que perdeu seu voo no Aeroporto Internacional de Hong Kong é o mais novo vídeo a virar "sucesso" no YouTube.

As cenas mostram a passageira gritando e se jogando ao chão depois de perder o voo, enquanto funcionários e outros passageiros tentam contê-la.

O fato foi gravado por curiosos e chegou ao YouTube no dia 12 de fevereiro, somando mais de 1,3 milhão de visitas até o momento. Hoje já existem novos cadastros no YouTube com o mesmo vídeo, que tem cerca de três minutos de duração, reproduzido por outros usuários.

A companhia aérea Cathay Pacific informou que já havia fechado as portas da aeronave e descarregado as bagagens da mulher, que não teve a identidade revelada. Dessa forma, ela não conseguiu pegar o vôo para San Francisco (EUA) e perdeu a paciência.

A empresa não revelou detalhes do incidente, mas informou que a passageira foi colocada em outro voo para Los Angeles, mais tarde, sem qualquer custo extra.

Fontes: G1 / Reuters

Balão de teste quebra recorde de autonomia de voo

Um balão de teste da Agência Espacial Americana (Nasa) que flutua nas brisas estratosféricas por sobre a Antártida bateu o recorde de autonomia de vôo para balões, em 8 de fevereiro. A marca anterior havia sido estabelecida em, 2005, quando um balão se manteve em voo durante 42 dias como parte de uma experiência sobre raios cósmicos.

"Foi um vôo soberbo", diz David Pierce, diretor do programa de balões da Nasa no Centro de Voo Espacial Goddard, em Wallops, Virgínia. "Estamos provando que balões são uma plataforma viável".

Os balões há muito vêm sendo uma maneira barata de os cientistas colocarem instrumentos em voo acima de 99% da atmosfera, que perturba a maior parte das experiências científicas: perto do limiar do espaço, mas sem as despesas geradas pelos foguetes e pelo tempo longo de desenvolvimento dos satélites.

O calcanhar de Aquiles, porém, é o de que as experiências estão limitadas há alguns dias ou poucas semanas, antes que os balões comecem a vazar hélio e caiam de volta à Terra.

Mas voos de 100 dias são a meta declarada para o estilo de balão testado com esse mais recente protótipo. Os revestimentos plásticos ultrafinos que envolvem esses balões de "superpressão" os selam à ação da atmosfera.

O balão em forma de abóbora suporta as diferenças de pressão causadas pela oscilação diária de temperaturas por meio de cristas ou "tendões" que detêm sua expansão. A maioria dos balões convencionais, cujas formas se assemelham às dos usados para transportar pessoas, estão abertos à atmosfera e flutuam em termos de altitude quando dia e noite se alternam.

Isso restringiu vôos longos de balões convencionais às regiões polares nas quais dia e noite duram meses. Mas mesmo lá, os balões podem apresentar variações de altitude da ordem de milhares de metros - e isso acarreta dificuldades de cálculo para os astrônomos.

Voando alto

Os balões de superpressão, portanto, oferecem não só dados adicionais recolhidos em seu tempo de voo mais longo como estabilidade maior e, por sua vez, o potencial de cobrir outras regiões da Terra, já que podem voar em torno do planeta em latitudes médias em qualquer momento do ano.

Isso abriria à observação regiões do céu antes indisponíveis para telescópios transportados em balão, bem como regiões do espectro - a saber, os raios-gama e raios-X - que não podem ser estudadas de maneira tão efetiva nos pólos devido ao forte fundo de raios cósmicos dotados de cargas elétricas que se afunilam em função da ação do campo magnético terrestre.

Em julho, a Nature destacou o potencial dos balões de superpressão como alternativa mais barata aos foguetes e satélites, como o comprovava um teste de um dia de duração de um balão de superpressão de menor porte.

O teste atual, que estabeleceu novo recorde, envolve um balão cerca de três vezes maior que o original, e significa que a realização das ambições iniciais está cada vez mais próxima, diz Pierce.

O balão de teste foi lançado da Estação McMurdo, em 28 de dezembro, para o céu claro de inverno que se estende por sobre a perfeita plataforma de lançamento da Geleira de Ross.

O balão carrega o pacote normal de instrumentação de teste, com câmeras, rádios e medidores de pressão e temperatura. Também carrega sensores de teste para um programa de física espacial conhecido como "BARREL", que estuda perdas relativistas de elétrons, mas não está executando experiências reais.

Os últimos componentes da equipe de balões da Nasa deixaram a estação McMurdo na semana passada, mas o balão continua a voar em círculos preguiçosos sobre o continente, a 33,8 mil metros, diz Dwayne Orr, subdiretor da central de balões da Nasa em Palestine, Texas, e líder da equipe que coordenou as temporada passada de testes com balões na Antártida.

Orr diz que a oscilação de altitude do aparelho foi de apenas 700 metros, até agora. "O voo vem sendo um tédio, e é exatamente isso que queremos de um balão".

De volta à terra

O balão não atingirá a meta de 100 dias neste vôo, porque Pierce quer que ele pouse sobre o continente, para que a equipe possa recuperá-lo na próxima temporada de verão.

Os ventos de vórtice polar que propelem o balão em círculos começaram a se dispersar, e o balão vai terminar por sair do curso. E assim, provavelmente pelo final do mês, os engenheiros o farão descer ao acionar um controle remoto que abre um orifício no balão, e aciona um paraquedas.

Mas continua a haver planos de ampliar o tamanho e a duração dos voos de balões de superpressão. Um deles deve ser lançado da Suécia em junho, e pelo final do ano a equipe da Nasa retornará à Antártida com um balão de teste duas vezes maior.

Em 2010, os testes envolverão balões três vezes maiores, capazes de carregar uma tonelada de instrumentos por 100 dias. Considerando que o custo total de lançamento dos balões é de cerca de US$ 1 milhão, ante dezenas de milhões de dólares para um satélite, os voos de balões de superpressão representam uma pechincha científica.

Em conferência sobre astronomia no mês passado, Jon Morse, diretor da divisão de astrofísica da Nasa, falou sobre os planos de revigorar o programa de balões da agência, e Pierce diz que começa a perceber os efeitos. "Nosso orçamento está crescendo e temos forte apoio da direção da Nasa. Teremos novas cargas. E ainda mais voos".

Fonte: Nature News via Terra - Tradução: Paulo Migliacci

Caem detritos de satélites no Texas



Há objetos raros a caírem do céu no Texas… Não, os Deuses não estão loucos… São apenas os detritos provocacos pela colisão de dois satélites no espaço na quinta-feira.

É nisso que acreditam as autoridades norte-americanas, que alertaram os pilotos da força aérea do perigo de encontrar os restos dos satélites em pleno voo

Um jogador de Golfe explica que ficou de boca aberta a olhar para o céu, estava à espera de mais, de ver mais detritos e qum sabe algumas explosão, mas nada.

Até agora, em terra, não houve prejuízos materiais nem humanos na sequência da queda dos detritos, o fenómeno inédito serve para animar dois dedos de conversa.

O chefe da Missão russa de controlo advertiu para o facto destes detritos poderem ser perigosos, pelo menos para os aviões. O responsável afirmou ainda que nuvens de detritos vão rondar a Terra e ameaçar muitos outros satélites durante vários anos.

Fonte: EuroNews (Portugal)

Avião de NY caiu 245 metros em 5 segundos

Segundo autoridades americanas, aeronave voava no piloto automático antes de acidente.

O avião que caiu em cima de uma casa no Estado de Nova York, na última quinta-feira, despencou cerca de 245 metros em apenas cinco segundos, de acordo com o Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês).

Segundo o porta-voz da entidade, Steve Chealander, o Bombardier Dash 8 caiu de uma altitude de 1,8 mil pés (548 m) para 1 mil pés (304 m) pouco antes do impacto.

A aeronave operada pela Colgan Air para a Continental Airlines havia partido de Newark, em Nova Jérsei, e fazia seu procedimento de descida em Buffalo, em Nova York, quando caiu no subúrbio de Clarence Center, a 16 km do aeroporto.

O acidente matou todas as 49 pessoas a bordo, além de uma em terra.

Em entrevista coletiva no domingo, Chealander afirmou ainda que o avião estava no piloto automático até pouco antes da queda e que não foram encontrados sinais de que havia um grande acúmulo de gelo na aeronave o momento do acidente.

Uma análise inicial da caixa-preta do avião mostrou que a tripulação teria reclamado desse acúmulo nas asas.

Nessas condições, a Bombardier recomenda que não seja usado o piloto automático.

Mas na entrevista, o porta-voz do NTSB disse que não há provas de que o piloto do voo da Continental Connect tenha cometido algum erro.

Os pilotos não comunicaram o controle de tráfego aéreo sobre qualquer problema durante o voo, e a gravação das conversas se mostrou normal até pouco antes do acidente.

Neste momento, segundo Chealander, foi ouvida uma conversa na qual os pilotos reclamavam da neve e da neblina. Em seguida, eles pediram permissão para aterrissar.

Mas investigações preliminares indicam que a aeronave não estava direcionada ao aeroporto onde deveria pousar.

O estudo da caixa-preta também revelou que o avião "rolou" e foi "arremessado" várias vezes segundos antes de se chocar com a casa.

Fonte: BBC Brasil - Foto: Stan Honda (AFP/Getty Images)

Avião chinês de passageiros faz pouso de emergência

Um avião da companhia aérea chinesa Shenzhen Airlines, que partiu da capital Pequim, fez um pouso de emergência no aeroporto de Zhengzhou, no centro do país, após detectar vazamento de combustível de um dos seus motores, informou nesta segunda a empresa.

O Boeing 737 saiu de Pequim às 14h30 com destino a Shenzhen, mas aterrissou cerca de 1 hora depois no aeroporto de Zhengzhou, depois que um tripulante descobriu que o motor esquerdo estava com um vazamento de combustível, disse a companhia em um comunicado.

A nota da empresa acrescenta que o pouso não causou danos ao avião e aos passageiros, mas não informou quantas pessoas estavam na aeronave no momento do incidente.

Depois de um exame inicial, a equipe de reparo disse que um problema com a vedação do anel de selo do motor teria causado o vazamento.

A maioria dos passageiros teria chegado ao seu destino original, a cidade de Shenzhen, ainda hoje, enquanto alguns foram transferidos a outros vôos, segundo a empresa.

Fonte: Agência Xinhua via Terra

Singapore Airlines vai reduzir frota em 17%

A companhia aérea Singapore Airlines (SIA) anunciou nesta segunda-feira que vai suprimir 17% da frota em um ano, em consequência da desaceleração econômica que afeta o número de passageiros.

A companhia vai retirar do mercado 17 aviões no ano fiscal que vai de abril de 2009 a março de 2010. No dia 1º de fevereiro, a companhia tinha 102 aeronaves em sua frota. "A queda no transporte aéreo foi forte e rápida", resumiu Chew Choon Seng, diretor-geral da empresa.

A SIA não comentou se haverá demissões com a redução na frota.

Fonte: InvestNews

Anac convoca Air France para atuar em sua defesa

A diretora-geral da Air France no Brasil, Isabelle Birem, escolheu uma estranha forma para comemorar o quinto aniversário da aprovação da aquisição da KLM pela Comissão Europeia. Cinco anos depois da histórica data, em um mesmo 11 de fevereiro, ela pousou em Brasília para participar da audiência pública na sede da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Aliou-se à agência na defesa da liberação das tarifas aéreas internacionais, medida que pode gerar evasão de divisas e afetar empresas nacionais, e se envolveu em uma grande polêmica. A mesma empresa condenada no ano passado na Justiça norte-americana a pagar multa milionária por formação de cartel, tenta no Brasil agir como "defensora do consumidor".

Funcionando como aliada incondicional da Anac, a representante legal da Societé Air France e da KLM/Cia. Real Holandesa de Aviação, Isabelle Birem, demonstrou ter conhecimento prévio das regras da audiência, já que foi a única que chegou com uma apresentação em power point, já cronometrada para os sete minutos que lhe foram designados "apenas na hora" pela mesa diretora da audiência. Quando começou a falar, sua palestra já estava previamente instalada no computador da agência. Funcionou como uma aliada incondicional da Anac. "Por coincidência", no mesmo dia que a nova Alitalia, empresa caçula do grupo, recebia autorização da própria agência para o seu funcionamento jurídico no Brasil. Tudo concedido em prazo supersônico.

Madame Birem conseguiu uma proeza. Foi opositora dos maiores sindicatos de trabalhadores da aviação: Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sindicato dos Aeroviários, Sindicato Nacional das Empresas Aéreas e de representantes dos setores do turismo, da área acadêmica (entre eles um ex-diretor da própria Anac), além da maior companhia aérea brasileira, a TAM, com quem teve voos compartilhados e que foi transformada em neo-adversária pelos franceses.

Fonte: Gazeta Mercantil

Evite dano, extravio e furto de bagagem

De partida para as férias de verão em Porto Seguro, na Bahia, a contadora Romilda Araújo preparou as malas e embarcou para o que acreditava ser uma semana de descanso. Os problemas começaram antes mesmo do início da hospedagem. “Quando fui pegar a minha mala, cadê? Tinha desaparecido. E, o pior, com dinheiro e outras coisas de valor dentro”, conta. Em menos de um dia a bagagem foi recuperada, mas para a surpresa de Romilda, o cadeado estava arrombado e, além do dinheiro, a máquina fotográfica tinha desaparecido. “Assim que percebi o ocorrido, fui a uma delegacia prestar queixa e comuniquei o fato à agência de viagem. Queria o ressarcimento dos objetos roubados”, lembra.

Situações como a de Romilda são cada vez mais frequentes e, não raro, as companhias de viagem, sejam de transporte aéreo, rodoviário ou ferroviário, se eximem de qualquer responsabilidade sobre objetos de valor ou frágeis acomodados em bagagens despachadas. A recomendação é para que câmeras fotográficas e outros eletrônicos, dinheiro, documentos e objetos frágeis sejam transportados na bagagem de mão, como orientado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Mas isso não impediu Romilda de entrar com uma ação no Juizado Especial Cível. “Consegui uma indenização de R$ 1,5 mil por danos materiais”, afirma. O advogado de defesa do consumidor Jáder Gomes explica que, desde que haja indícios de furto na bagagem, o passageiro pode, sim, recorrer ao Poder Judiciário. “Além disso, o inciso VIII do art. 6º do Código de Defesa do Consumidor prevê a inversão do ônus da prova, ou seja, em vez de a parte prejudicada ter que provar os danos sofridos, a empresa deverá provar que o consumidor não foi prejudicado”, esclarece.

O fato de instruírem os passageiros sobre o que deve ou não ser carregado na mala não garante à empresa de transporte isenção da culpa sobre os danos ocasionados às bagagens durante o deslocamento. “A empresa tem responsabilidade total sobre a bagagem. Assim que o consumidor percebe algum problema, seja furto ou mesmo danos de objetos no interior da mala, deve comunicar imediatamente à empresa, de preferência com uma reclamação formal escrita”, explica a advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) Maíra Feltrin.

Indenização

Mesmo seguindo à risca todas as determinações de transporte de bagagens, Juliana Campos não se livrou das dores de cabeça. “Tudo que era de valor estava comigo e, por isso, achei que estaria resguardada de qualquer problema, seja de danos ao conteúdo da mala ou mesmo furto”, explica. Mas não foi o que ocorreu. Depois de 40 dias de extravio da bagagem, Juliana recebeu as malas violadas e com um prejuízo de cerca de R$ 4 mil em objetos roubados. “Levaram roupas, tênis, CDs e vários outros objetos. Comuniquei à companhia áerea, mas eles querem me pagar uma indenização de R$ 400. Vou entrar na Justiça”, afirma.

Foto: Juliana ficou 40 dias sem malas. Depois, vieram sem roupas, tênis e CDs

Para se resguardar de eventuais problemas como esses, a advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste) Maria Inês Dolci recomenda que os passageiros registrem os objetos dentro da mala junto à empresa, antes do embarque. “Esse documento é muito importante para provar que o material defeituoso ou furtado realmente estava dentro da mala, facilitando o processo posteriormente”, explica. Na declaração é especificado o modelo, valor do bem (desde que apresentada nota fiscal) e outras características que o identifiquem em um eventual caso de furto ou dano. “É importante juntar todas as provas. Se o problema for identificado ainda dentro do aeroporto, rodoviária ou estação, melhor. Se não for assim, é bom tirar fotos e contatar a empresa imediatamente”, explica.

Na hora do embarque, outras precauções podem ser tomadas para evitar constrangimentos e atrasos na viagem. Isso porque, no transporte aéreo, alguns objetos são proibidos e não podem ser carregados na bagagem de mão (veja quadro). “Objetos pontiagudos, metálicos, cortantes, líquidos como xampu e perfume devem ser despachados. Caso contrário, terão de ser removidos antes do embarque”, explica Maria Inês. As restrições no transporte rodoviário e ferroviário são pequenas e se limitam ao volume da mala, não havendo qualquer impedimento quanto a objetos carregados.

Fonte: Paula Takahashi (Estado de Minas) - Foto: Beto Magalhães (EM/D.A Press)

TAP comprou combustível mais caro que o valor de mercado

A TAP pagou o combustível em 2008, em média, a mais 6,5% do que o preço de mercado. Em oito dos 12 meses do ano, a companhia aérea de bandeira comprou o combustível para avião a um valor mais elevado do que a cotação de mercado.

Fonte oficial da companhia explicou ao Negócios que a diferença de um mês e meio entre as compras de combustível da transportadora justifica que quando a cotação do petróleo está a subir ganha alguma vantagem neste desfasamento, enquanto quando está a descer perde essa vantagem.

Os primeiros meses do ano passado ainda foram positivos para a TAP. De Janeiro a Maio a companhia ainda comprou o "jet fuel" abaixo da cotação. No entanto, quando o preço começou a subir no mercado, a transportadora aérea começou a perder vantagem.

Fonte: Jornal de Negócios Online (Portugal)

Queda de avião de treinamento iraniano deixa 5 mortos

A queda de um avião de treinamento iraniano, um HESA Iran-140, nas proximidades da cidade de Isfahan deixou ontem (15) cinco mortos, informou a televisão pública do Irã.

A emissora destacou que o avião fazia manobras de aproximação para aterrissar quando, por causas desconhecidas, caiu e pegou fogo em seguida.

Os cinco ocupantes do aparelho - o piloto e quatro alunos - morreram na queda, informou a fonte, que ressaltou que foi aberta uma investigação para esclarecer o acidente.

Fontes: EFE via G1 / ASN

domingo, 15 de fevereiro de 2009

United tortura passageiros em Cumbica

Os passageiros do voo 860 da United Airlines, que deveria decolar do Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica) às 23h50 do sábado, 31 de janeiro último, com destino a Washington DC (EUA), jamais poderiam imaginar o que os aguardava ao embarcarem no Boeing 777-200 da companhia norte-americana, por volta das 23h30.

Inicialmente, o embarque transcorreu normalmente, mas com todos os passageiros embarcados, por volta das 00h15, o comandante avisou que a aeronave apresentava um problema técnico, num sistema hidráulico, que acarretaria um atraso – para que fosse retificado. Bem mais tarde, foi informado que a United não tinha no Brasil a peça com problemas, mas fora feito o contato com uma companhia brasileira (a TAM), que possuía a peça e a iria ceder, para instalação no avião da United.

Enquanto tudo isso ocorria, os passageiros foram mantidos dentro da aeronave, sem que a tripulação oferecesse nenhuma bebida (nem água), nem alimentação.

Curiosamente, por volta das 01h20, a própria tripulação alimentou-se, inclusive com refeições quentes. O jornalista de ASAS à bordo viu também os tripulantes beberem sucos e refrigerantes, sem que nada fosse oferecido aos passageiros!

Eram cerca de 02h30 (os passageiros estavam embarcados há cerca de três horas!), no meio da madrugada, quando a tripulação avisou que os passageiros deveriam deixar a aeronave, mas permanecer na área de embarque, perto do portão. A sala VIP da United foi mantida fechada, e nenhuma comodidade foi oferecida – apesar de haver muitas crianças, alguns bebês, e também idosos à bordo. Alguns se acomodaram no chão, tentando cochilar. Uma funcionária de terra da United anunciou que fora contatado o serviço de catering, mas este levaria 15 minutos (!) para atender os passageiros...

Vale dizer que, de madrugada, não existe sequer um café que fique aberto na área de embarque, no maior aeroporto internacional do Brasil.

Os passageiros foram reembarcados por volta das 03h00 – apenas para serem novamente convidados a deixar a aeronave (desta vez, em definitivo), por volta das 04h00. O voo fora cancelado.

Apesar do anúncio dentro da aeronave dizendo o contrário, não havia nenhum funcionário da companhia aérea prestando orientação real aos passageiros no caminho de saída. Alguns funcionários postaram-se na área de táxis, num arremedo de apoio, e logo formou-se um grande tumulto. A United providenciara hotel para o pernoite, mas o transporte tornou-se um caos, pois a companhia acionava táxis de um em um, de uma única empresa, com a qual tem acordo. Para se ter idéia, o jornalista de ASAS conseguiu embarcar num táxi por volta das 05h00 (com o sol nascendo!), e chegou à sua residência apenas às 06h15, aproximadamente.

A United ainda pediu que os passageiros contatassem a reserva no dia seguinte (domingo), para conferir seu voo – pois não podia garantir lugar para todos no vôo seguinte, o mesmo UA 860, às 23h50 de 1º de fevereiro.

A reportagem de ASAS apurou que o problema no Boeing 777-200 da companhia norte-americana foi tão sério que a aeronave permaneceu no Brasil no dia 1º de fevereiro, e retornaria aos EUA apenas com a tripulação.

Fonte: Revista Asas, 12 de Fevereiro de 2009

Avião acidentado nos EUA não mergulhou, mas caiu "de barriga" sobre casa

O avião acidentado em Buffalo (Nova York) não mergulhou, mas caiu "de barriga" sobre a casa, informou ontem um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB) dos Estados Unidos.

A posição em que a parte dianteira e a cauda do avião estavam indica que o piloto se dirigia em direção ao aeroporto internacional dessa cidade, a apenas 10 quilômetros, do lugar do acidente, diz a fonte.

Os investigadores, que já encontraram na sexta-feira as caixas-pretas do aparelho, indicaram também que a rápida acumulação de gelo nas asas do avião, um bimotor Q400 Bombardier, fez com que ele perdesse sua capacidade para continuar voando.

O avião transportava 49 pessoas que morreram no acidente. Um ocupante da residência também morreu.

Os estados do norte do país, como o de Nova York e a cidade de Buffallo, próxima às cataratas do Niágara e à fronteira com o Canadá, sofreram condições climatológicas muito adversas durante as últimas semanas, com neve e chuva gelada, assim como ventos muito fortes.

Fonte: EFE via G1

Avião que caiu estava com piloto automático ligado

Um funcionário federal do setor de aviação afirmou neste domingo que o avião que caiu em uma casa em Buffalo, no Estado americano de Nova York, matando 50 pessoas, estava com o piloto automático ligado. O uso dessa tecnologia naquele contexto viola a política da companhia aérea.

Steve Chealander, membro da Diretoria Nacional de Segurança nos Transportes, afirmou que a Colgan Air recomenda aos pilotos que voem sem o piloto automático em condições meteorológicas ruins e com neve. A empresa afirma que os pilotos devem conduzir manualmente a aeronave, em caso de neve pesada.

O piloto do avião acidentado informou sobre gelo "significativo" em suas asas e para-brisas, pouco antes do acidente na noite de quinta-feira. Chealander disse que a investigação preliminar aponta que o piloto automático ainda estava ligado, quando o avião colidiu.

Fonte: estadao.com.br

Aeroclube quer popularizar passeios

Os vôos são realizados diariamente, do nascer ao pôr-do-sol, em dias de céu aberto; o passeio dura até 45 minutos

A direção do Aeroclube de Bauru pretende popularizar os passeios de planador sobre a cidade. “Desenvolvemos essa atividade há vários anos, mas só agora tivemos condições de divulgá-la ao público”, explica o presidente da entidade, Fábio Freire Lara.

Ele salienta que os vôos, além de servirem para levar visitantes ao Aeroclube, ajudam a atrair novos alunos para os cursos de aviação civil da entidade. Os passeios de planador são abertos a pessoas de todas as idades.

O vôos são realizados diariamente (de segunda a segunda), do nascer ao pôr-do-sol (as condições para que o planador permaneça no ar costumam ser melhores depois das 10h). Os passeios só não ocorrem em ocasiões chuvosas.

A direção do Aeroclube recomenda que pessoas hipertensas ou que sofram de problemas cardiácos não façam o vôo panorâmico. A entidade tem dois pilotos à disposição daqueles que desejarem fazer o passeio.

“Nossa intenção, no futuro, é aprimorar essa atividade, para que se torne realmente um passeio inesquecível para aqueles que visitem o Aeroclube”, diz Lara. Para fazer o passeio de planador, é importante que a pessoa se lembre de usar filtro solar, o que evita queimaduras na pele. Os organizadores recomendam também que se use camisetas de mangas longas e bonés.

Serviço

Interessados em obter informações sobre os passeios de planador oferecidos pelo Aeroclube de Bauru podem entrar em contato pelo telefone (14) 3223-1800. O Aeroclube fica na alameda Doutor Octávio Pinheiro Brisolla, 19-100.

Fonte: Rodrigo Ferrari (Jornal da Cidade de Bauru)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Caxemira indiana inaugura 1º terminal de voos internacionais


O Terminal, na época ainda em obras

A presidente do governante Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi, inaugurou hoje o primeiro terminal de voos internacionais no aeroporto de Srinagar, capital de verão da região da Caxemira indiana.

"Os que seguem o caminho da violência devem aprender a lição da fé do povo (caxemiriano) na democracia", disse Sonia Gandhi, ao inaugurar a instalação, citada pela agência "Ians".

O primeiro voo internacional que parte da Caxemira será hoje mesmo e fará o trajeto Srinagar-Dubai.

"A rota Srinagar-Dubai abrirá o caminho para a criação de mais empregos e turismo na Caxemira", disse Sonia Gandhi.

O novo terminal, de quase 20 quilômetros quadrados, tem ar condicionado, calefação central, escadas rolantes e sofisticados equipamentos de vigilância.

"O aeroporto pode tramitar 500 passageiros em voos nacionais e 450 em internacionais ao mesmo tempo", disse à "Ians" um responsável das autoridades aeroportuárias.

Durante seu discurso, a presidente do Partido do Congresso, que governa na Índia e faz parte também do Executivo regional caxemiriano, liderado por uma formação nacionalista, lembrou que "a paz e a democracia são as únicas maneiras de chegar ao progresso e à prosperidade".

Fonte: EFE via G1 - Foto: greaterkashmir.com

O pouso da Boeing Brasil

A gigante planeja fazer do País uma base de fornecimento para suas fábricas nos EUA. Mas só se ganhar o projeto FX2

QUEBRANDO BARREIRAS: Superhornet supera a velocidade do som, barreira fácil em comparação às restrições impostas pelos EUA para transferência de tecnologia ao Brasil

NUNCA SE FALOU TANTO em Brasil no edifício envidraçado de St. Louis que serve de QG para a Boeing IDS, o braço de equipamentos militares da segunda maior fabricante de aviões do mundo.

A empresa é uma das três finalistas da licitação promovida pela Força Aérea Brasileira para renovar sua frota de caças, o chamado projeto FX2, que consumirá algo em torno de US$ 2,2 bilhões - compete com a sueca Saab, com seu Gripen NG, e a francesa Dassault, fabricante do Rafale.

O interesse da Boeing no negócio vai além da venda do lote inicial de 36 aeronaves para os brasileiros. Caso seu caça multipropósito F/A-18 Superhornet seja escolhido, a companhia pretende transformar empresas brasileiras em fornecedores de equipamentos e materiais para sua própria operação nos EUA.

Interessadíssima na vitória, a Boeing já identificou pelo menos 60 empresas brasileiras que poderiam se tornar parceiras no projeto FX, num primeiro momento, e, a seguir, ganhar o status de fornecedoras para suas fábricas nos EUA. A Embraer, é claro, é a principal candidata a desempenhar esse papel, mas não a única. Várias outras empresas nacionais poderiam receber tecnologia da Boeing, especialmente nas áreas de sistemas e materiais, como a Avibras, a SantosLab e a Mectron. Todas elas estão, também, sob o escrutínio de outras fabricantes de defesa dos EUA, como a Raytheon, que participa do consórcio do Superhornet, liderado pela Boeing. "Não se trata de uma relação comercial no estilo consumidor e fornecedor. Seria uma via de duas mãos", explica Bob Gower, vicepresidente do programa F-18.

Na sede do Departamento de Estado dos EUA em Washington, Tom Shannon, secretário- assistente responsável pelas relações americanas com países ocidentais, usou argumentos semelhantes ao falar com a DINHEIRO. "É claro que o Brasil não está apenas comprando aviões, mas quer, principalmente, modernizar sua indústria de defesa", diz. Os laços entre os americanos e as empresas brasileiras podem se estreitar ainda mais. "Poderíamos considerar investimentos de capital em companhias do Brasil, se isso for necessário para que elas atendam alguns requisitos e se tornem fornecedoras para o programa do Superhornet", afirma Bill Profilet, diretor regional da Boeing para programas de participação industrial.

O grande obstáculo nesses planos vem dos próprios EUA. Historicamente, o país resiste a transferir tecnologia para os compradores de equipamentos militares fabricados por empresas americanas, o que a transforma em uma espécie de azarão nesse páreo. Embora a FAB exija transferência total de tecnologia, especialistas consideram pouco provável que os EUA mudem sua política em relação a esse assunto.

Só que o país vive um novo momento. Há uma recessão profunda instalada nos EUA. Além disso, o governo de Barack Obama já dá sinais de que irá reduzir os gastos militares americanos. Assim, as vendas externas podem significar a válvula de escape para o aperto no mercado interno. Embora a venda de 36 aviões para o Brasil represente, em dólares, apenas uma pequena fração do contrato que a empresa tem com a Marinha dos EUA (que até hoje já recebeu mais de 380 Superhornets), há uma oportunidade para reduzir custos, transferindo parte da produção de peças e componentes para o Brasil.

Além de mitigar seu próprio risco, a Boeing teria a chance de melhorar suas margens sobre cada avião ainda a ser entregue - inclusive aqueles que ela ainda entregará para os EUA. "Para nós, as exportações são vitais, pois estendem a vida útil de nossas linhas de produtos, ao mesmo tempo que abrem caminho para que possamos nos beneficiar de melhoras em nossos aviões a um custo baixo", diz Mark Kronenberg, vice-presidente de desenvolvimento de negócios internacionais da Boeing IDS.

Os fornecedores criados no Brasil poderiam, ainda, apoiar a área comercial da fabricante. Essa divisão tem sofrido bastante nas mãos de parceiros que não cumprem prazos e especificações. O resultado é um sério atraso no 787, seu novo projeto civil, quase dois anos fora do prazo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Aviões podem ter beliches no futuro, prevê Airbus

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A busca das companhias aéreas por mais conforto sem comprometer o uso do espaço dentro dos aviões pode levar a instalação de uma classe de viagem com beliches como alternativa às atuais poltronas. Segundo o diretor de interiores da Airbus, Robert Lange, apesar de um pouco distante, a idéia pode prosperar já que atualmente o espaço da cabine das aeronaves não é completamente utilizada atualmente. As informações são do jornal Daily Telegraph.

"À medida que a distância entre os passageiros da primeira classe e classe executiva se afasta dos da classe econômica, as companhias aéreas buscam formas de colocar o passageiro econômico premium viajando na horizontal. É um pouco distante, mas camas do estilo beliche podem ser a solução, já que atualmente nós não usamos a capacidade máxima da cabine", disse ele durante uma feira de negócios de turismo em Londres, na Inglaterra.

Economizar espaço sem comprometer o conforto é o objetivo principal no setor aéreo, já que um metro quadrado dentro de um avião vale cerca de 20 vezes o cobrado no mercado imobiliário na região oeste de Londres, uma das mais caras da capital inglesa, informou o jornal.

Uma pesquisa da First Choice, que usou dados do SizeUK, o censo de medição das pessoas no Reino Unido, apontou que metade dos "turistas de feriado" do país são gordos demais para caber em uma poltrona convencional das companhias aéreas.

Segundo o Telegraph, a pesquisa, feita desde 1951, aponta que, na média, as mulheres tiveram a medida do quadril aumentada em 1,5 polegadas (3,81 cm), enquanto dois terços dos homens tem medida do ombro larga demais para assentos de 16 polegadas (40,64 cm) de largura.

Fonte: Invertia - Imagem: dailymail.co.uk

Começam as obras do Aeroporto Industrial mineiro

Minas Gerais terá um aeroporto industrial, próximo ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves - Confins. As obras de implantação da primeira etapa, que compreende 46 mil m² de área construída, foram iniciadas neste mês de fevereiro. O valor desta fase está orçado em R$ 10 milhões e o prazo de execução é de oito meses.

As atuais obras de infraestrutura preveem a edificação do entreposto aduaneiro, portaria do empreendimento, realocação da cabine de medição de energia elétrica e sua interligação à rede elétrica existente no aeroporto. Uma vez concluída essa primeira etapa do complexo, o aeroporto industrial disponibilizará nove lotes para a implantação das empresas.

O Aeroporto Industrial, uma parceria da Infraero com o governo mineiro, é um complexo especial que permitirá a montagem, acondicionamento, recondicionamento, beneficiamento e transformação de produtos dentro da área aeroportuária. O complexo funcionará também como entreposto aduaneiro na exportação, propiciando suspensão tributária e outros benefícios.

O objetivo do empreendimento é incentivar o crescimento do comércio exterior brasileiro e de Minas Gerais, aumentando a competitividade no mercado internacional e, consequentemente, as exportações.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: NewsComex

Missão da "Discovery" à ISS volta a ser adiada

A Nasa, agência espacial americana, adiou ontem pela terceira vez o começo da missão da nave "Discovery" à Estação Espacial Internacional (ISS), para que os técnicos tenham mais tempo para revisar uma válvula no tanque exterior.

A agência espacial americana fixou a nova data para 27 de fevereiro, após uma reunião de revisão dos preparativos da missão de 14 dias.

Esta é a terceira vez que a Nasa adia o lançamento do Discovery, cuja missão era prevista para começar dia 12.

A Nasa explicou que os técnicos "progrediram significativamente" na compreensão do que danificou uma válvula de controle de fluxo na nave durante sua última missão, em novembro.

Segundo a Nasa, os engenheiros trabalharam muito para resolver o problema, mas precisam de mais tempo para completar as análises e os testes necessários para garantir a segurança dos tripulantes.

A expedição, durante a qual serão feitas quatro caminhadas, tem como objetivo principal completar a construção da viga central da ISS.

Fonte: EFE via G1

Companhias aéreas poderão ter de pagar indenização no mesmo valor do bilhete

O passageiro que for prejudicado em decorrência de descumprimento de contrato pela companhia aérea contratada poderá receber indenização no mesmo valor do bilhete comprado, segundo prevê o texto do PLS (Projeto de Lei do Senado) 114/04, em análise no Senado.

A proposta, de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), tem como objetivo punir as empresas aéreas que praticarem overbooking (excesso de reservas nas aeronaves), atraso, interrupção ou cancelamento de voo e deve ser votada em decisão terminativa na CDR (Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo), conforme publicado pela Agência Senado.

Outras punições

Ainda de acordo com o projeto da senadora petista, o consumidor lesado poderá optar por uma das seguintes alternativas: acomodação em voo que ofereça serviço equivalente para o mesmo destino, no prazo de quatro horas a contar do horário previsto para o embarque, reembolso do valor do bilhete ou ainda endosso da passagem.

Além disso, a empresa será obrigada a arcar com todas as despesas provenientes da prática de overbooking, como transporte, alimentação e hospedagem, sendo que o passageiro, caso tenha sofrido alguma perda adicional por conta da não-realização da viagem, poderá recorrer à Justiça para garantir a compensação dos danos.

Problemas

Problemas com overbooking, atrasos e cancelamentos são motivos de muitas reclamações de passageiros na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Somente no ano passado, a Agência analisou cerca de 10,6 mil processos administrativos gerados por fiscalização e reclamações de passageiros contra empresas aéreas e serviços.

Desse total, 3,4 mil resultaram em multas e, entre as emitidas, até dezembro último, 2,2 mil aguardavam julgamento da Junta de Recursos. Além destes, no mesmo período existiam aproximadamente 19,2 mil processos ainda em análise pela Anac, a maioria deles oriundos de ações de 2008.

Fonte: InfoMoney

Índice de atrasos de voos regulares recua para 15,5% em janeiro

O índice de atrasos de voos na Aviação Regular em janeiro baixou 6,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior, de acordo com dados da Infraero. Os atrasos acima de 30 minutos ficaram em 15,5% em janeiro, contra 22% em dezembro. Esse resultado também é o menor desde novembro (quando o índice havia atingido 16,6%) e é inferior em 9,5 pontos percentuais aos 25% de janeiro de 2008.

A companhia que teve o pior índice de atrasos nesse início de 2009 foi a Webjet, que pelo segundo mês consecutivo registrou taxa acima dos 20%. Em janeiro, o índice da Webjet ficou em 23,9%, pouco abaixo dos 26,4% de dezembro. Já a Gol/Varig melhorou significativamente seu desempenho em relação a dezembro – quando registrou 32,5% de atrasos. Em janeiro, os atrasos da Gol/Varig caíram para 20,5% de seus voos.

Em contraste, a OceanAir teve o menor índice de atrasos entre as grandes companhias em janeiro: apenas 9,2% de seus voos saíram com mais de 30 minutos após a hora marcada. Em segundo lugar veio a TAM, com somente 10,5% de voos com atrasos. TAM, Gol/Varig, OceanAir e Webjet detêm juntas cerca de 98% do mercado doméstico brasileiro.

Entre as demais companhias com voos regulares, a Trip registrou 17,8% de atrasos; a Total, 18,3%; a Passaredo, 10,7%; a Pantanal, 13,7% e a Azul, 5,3%.

Fonte: Mercado & Eventos

Indústria de carga aérea crescerá 5,8% em 20 anos

A indústria de transporte de cargas deverá crescer cerca de 5,8% nos próximos 20 anos, podendo variar entre 4,8% e 6,7%. Já em 2009, o segmento deve recuar, acompanhando a retração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial previsto em 0,5%. A avaliação é do analista de carga aérea da Boeing para a América Latina, kai Heinicke. A companhia é a maior fabricante mundial de aviões para transporte de cargas, responsável por 90% dos aviões atuantes no segmento.

Segundo Heinicke, a previsão de maior crescimento para o setor é em relação à Ásia, com destaque para o mercado doméstico de transporte aéreo do China, que deverá crescer cerca de 10%, segundo previsão da companhia. "As transportadoras asiáticas, entretanto, apostam em um crescimento de cerca de 20%. Se isso se concretizar, o desempenho do setor será ainda melhor", disse Heinicke, completando que a produção de aviões cargueiros acompanha a demanda pelo serviço de transporte.

"O crescimento do setor deve começar a dar sinais de melhora já em 2010, seguindo o PIB", afirmou. Na avaliação da companhia, a economia mundial deverá crescer em torno de 2,5% em 2010. "A retomada será puxada pelos estímulos econômicos como redução de impostos e liberação de capital para instituições financeiras, aumentando a oferta de crédito." Além disso, Heinicke destacou a queda nos preços do petróleo. "Esse é um dos maiores gastos dos transportadores. Pagar menos pelo combustível é como ganhar dinheiro extra", ressaltou.

Segundo ele, a queda no preço do petróleo também deverá incidir no custo do serviço, tornando-o mais competitivo e com maior demanda.

Quanto ao número de aviões, a companhia prevê crescimento de cerca de 50% nos próximos 20 anos, passando de 1,948 mil, para 3,892 mil. De acordo com a Boeing, do número total de aeronaves atuando no transporte de cargas, 1,4 mil deverão ser aposentados nesses próximos 20 anos, aumentando a demanda por novos aviões cargueiros.

As aeronaves com alta capacidade (acima de 80 toneladas) são as que deverão ter maior aumento em quantidade, passando de 26% da frota mundial atual, para 35%. Já as de média capacidade (entre 40 e 80 toneladas) terão redução, passando de 35% para 30%, e a frota de aeronaves de pequeno porte - normalmente aviões de transporte de passageiros convertidos - devem passar de 39% para 35%.

Heinicke destacou que os aviões convertidos são bem mais baratos que os novos, e por isso são utilizados em grande escala. "Já quando o avião será usado para longas distâncias, compensa mais utilizar aeronaves novas e com grande capacidade. Elas são mais leves, e tem maior aproveitamento de combustível, reduzindo custos."

Segundo o analista, nas próximas duas décadas serão necessários 640 novos aviões de alta capacidade, 210 de médio porte e 10 de baixa capacidade. A Boeing estima manter liderança na produção desses aviões nos próximos anos. De acordo com o analista, os maiores concorrentes diretos da companhia são Airbus e aviões de produção russa.

Fonte: Carina Urbanin (InvestNews) - Foto: Blog do Rogério

Comunistas levam até avião em protesto contra presidente da Ucrânia

Grupo reclama das políticas contra pensionistas e medidas econômicas.

Manifestação aconteceu na cidade de Odessa.

Manifestantes comunistas levam até um avião durante um protesto contra o presidente ucraniano Viktor Yushchenko, em Odessa, na Ucrânia. No avião, os dizeres: 'Yushchenko, mala, América'. Grupo reclama das políticas contra os pensionistas e contra as medidas econômicas.

Grupo comunista coloca avião em frente à estátua do ex-líder soviético Lenin durante o protesto, em Simferopol

Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Evgeny Volokin/Reuters

Asas de avião que caiu em Nova York tinham 'quantidade significativa' de gelo

A tripulação do avião que caiu na noite de quinta-feira em Buffalo, no estado de Nova York, deixando 50 mortos, reportou quantidades "significativas" de gelo sobre as asas da aeronave pouco antes do acidente, indicaram nesta sexta-feira os investigadores.

Após uma primeira análise das caixas pretas, que contêm informações e gravações do vôo, o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos Transportes (NTSB), Steve Chealander, disse à imprensa que os pilotos haviam descrito "quantidades significativas de gelo" nas asas.

Chealander afirmou ainda que, de acordo com os dados obtidos, os pilotos tentaram manobrar momentos antes da queda, movendo os flaps e recolhendo o trem de pouso, que haviam baixado pouco antes.

Fonte: AFP

Restos de satélites ficarão no espaço por 10 mil anos, diz russo

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas o total de lixo é desconhecido

Tela do site Satellite Tracker mostra a posição dos destroços do Iridium 33 na tarde de sexta-feira

Restos da colisão de satélites desta semana poderão girar em torno da Terra por até 10 mil anos, ameaçando muitos outros satélites em uma área já altamente ocupada, disse o chefe do Controle de Missão da Rússia.

Vladimir Solovyov afirmou que a colisão de terça-feira, 11, entre um satélite militar russo desativado e um satélite da rede provada de comunicações Iridium ocorreu a cerca de 800 km de altitude, a faixa mais ocupada do espaço próximo à Terra.

"Oitocentos quilômetros é uma órbita muito popular, usada por satélites de rastreamento e de comunicações", disse ele a jornalistas. Solovyov afirmou que até os menores fragmentos representam um perigo para satélites feitos de materiais leves, porque viajam a altíssimas velocidades.

A maioria dos fragmentos concentra-se perto do curso da colisão, mas o general Alexander Yakushin, chefe do Estado-Maior das Forças Espaciais russas, alguns pedaços foram arremessados a outras órbitas, de 500 quilômetros a 1,3 mil quilômetros.

Militares americanos, e não a Nasa, já rastreiam 18 mil objetos em órbita, mas ninguém sabe quantos pedaços de lixo espacial foram gerados pela colisão desta semana, nem que tamanho podem ter.

David Wright, do setor de Segurança Global da União de Cientistas Preocupados, disse que a colisão possivelmente causou dezenas de milhares de partículas com mais de 1 centímetro, qualquer uma das quais pode danificar ou destruir outros satélites.

Em uma postagem no website da instituição, ele disse que as duas nuvens de destroços geradas pelo impacto vão se expandir com o tempo, gerando uma casca ao redor da Terra. ele comparou os destroços a "um tiro de escopeta que ameaça outros satélites".

Autoridades russas e americanas trocaram acusações quanto á responsabilidade pelo acidente. A porta-voz da Iridium, Elizabeth Mailander, disse que a empresa é capaz de desviar qualquer um de seus 65 satélites do caminho de uma colisão em potencial, se receber um aviso com antecedência suficiente. Nenhuma advertência foi feita na terça-feira, declarou.

Além disso, a companhia nunca agiu para reposicionar seus satélites porque os avisos nunca são precisos o bastante e há satélites demais para levar em conta. "O nosso estava onde deveria estar, e estava funcionando", disse ela, acrescentando que a empresa não entrou em contato com o governo russo.

Especialistas vão se reunir em Viena na próxima semana, num seminário das Nações Unidas para criar novas maneiras de evitar colisões, disse o gerente do programa de destroços orbitais da Nasa, Nicholas Johnson.

Há entre 800 e 1.000 satélites ativos em órbita, além de 17 mil destroços e satélites desativados, disse ele. O sistema de rastreamento das Forças Armadas americanas não tem recursos para advertir os operadores de satélite de cada possível colisão.

Um website privado, Socrates, oferece avaliação diária do risco de colisão entre satélites e a rede Iridium, com 65 aparelhos em órbita, frequentemente aparece nos dez mais. Mas o Iridium 33, destruído na terça, não estava na relação do dia.

Fonte: estadao.com.br - Imagem: Reprodução

Piloto de avião que caiu no Amazonas disse que avião tinha 20 passageiros, diz tenente

Cesar Leonel Grieger, piloto do Bandeirante que caiu no sábado no Rio Manacapuru, no meio da viagem entre Coari e Manaus, matando 24 de seus 28 ocupantes avisou à torre que transportava apenas 20 passageiros. "Não sabemos por que ele teria passado o número errado de passageiros. Não descartamos a hipótese de ele não saber quantos estavam a bordo. Mas se ele não sabia, precisamos saber a causa disso", afirmou o coordenador da comissão que investiga o acidente, o tenente coronel Vladimir Passos, do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).

O manual oficial da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aponta que o modelo Bandeirante idêntico ao que caiu tem capacidade para 19 passageiros. A vistoria feita por técnicos na bagagem das vítimas do acidente apontou que uma mala continha R$ 116 e outra US$ 1,4 mil, ambas do piloto. Segundo a assessoria da Polícia Civil, na próxima semana as malas já estarão liberadas para os familiares dos mortos. Nas outras bagagens, somente objetos pessoais teriam sido encontrados, como roupas e produtos de higiene.

De acordo com Passos, o local onde caiu o avião fica a apenas um quilômetro de distância da cabeceira de uma pista de pouso desativada. "O piloto tinha 23 anos de experiência, um gaúcho que conhecia a Amazônia e todas as pistas, não sabemos o que pode ter impedido esse pouso." Passos informou que não há prazo para a apresentação do relatório que mostrará as causas da queda do Bandeirante. "Com a abertura do motor da aeronave, muitas respostas vão ser respondidas", afirmou.

Fonte: Liége Albuquerque (Agência Estado)

Trabalho no ar: busca por comissários deve crescer em 2009; conheça profissão

A aviação brasileira cresceu 8% no ano passado, apesar da crise. "O que impulsionou o setor foi, além da aquisição de novas aeronaves pelas empresas nacionais, a chegada de novas empresas estrangeiras e a maior demanda pelo serviço, com a renda do brasileiro subindo", afirmou o diretor presidente do CEAB (Centro Educacional da Aviação do Brasil), Salmeron Cardoso.

Para este ano, a perspectiva é de que o mercado aumente entre 3% e 4%, em meio a novidades: a chegada da Etihad Airways, que já possui autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para atuar no País, bem como da Air Arabia e da Rak Airways. "Isso vai acirrar a concorrência, aumentar a qualidade do serviço prestado e exigir mais qualificação dos profissionais", completou.

É por causa dessa situação no mercado de aviação brasileiro que, de acordo com Cardoso, os comissários de bordo têm sido cada vez mais requisitados. "Com mais essas companhias, certamente a busca por comissários formados aqui aumentará. Isto porque as empresas dão atenção especial para profissionais oriundos dos países nos quais fazem voos".

E o Brasil já tem um destaque no mercado de comissários internacional, devido ao procedimento a que é submetido o profissional para poder voar.

Saiba mais sobre a profissão

Na realidade, uma pessoa que queira ser comissária precisa apenas do segundo grau completo. Existem algumas restrições. A primeira é em relação à altura: as mulheres têm que medir entre 1,58 metros e 1,78 metros e o peso deve ser proporcional à altura. Já os homens devem medir entre 1,65 metros e 1,85 metros.

Normalmente, quem procura a profissão são mulheres, apesar de existirem muitos homens na área. Nos dois casos, a contratação acontece mais entre pessoas com idade até 30 anos. Não que as demais não tenham oportunidades, mas elas são mais escassas.

Completado o Ensino Médio, a orientação é para que se busque um curso homologado pela Anac. Nele, serão lecionadas as seguintes disciplinas: Segurança e Emergência, Sobrevivência na Selva, Combate ao Fogo, Marinharia, Sobrevivência no Mar, Deserto e Gelo. Em algumas delas, será preciso realizar curso prático.

Além disso, ainda existem as seguintes matérias: Regulamentos da Profissão, Direito Trabalhista e Previdenciário, Código Brasileiro de Aeronáutica, Sistema de Aviação Civil Nacional e Internacional, bem como Primeiros Socorros, Medicina Aeroespacial, Higiene e Saúde, Conhecimentos Gerais de Aeronaves, Teoria de Vôo, Navegação Aérea e Meteorologia.

O curso tem média de quatro meses, em que a pessoa é submetida a provas, sendo que a última é aplicada pela Anac, responsável por certificar o aluno.

Investimento x retorno

De acordo com Cardoso, um curso regular custa em média R$ 1.936, mas o retorno compensa. Um comissário iniciante, com menos de seis meses de carreira, ganha um salário em torno de R$ 900 e R$ 1,2 mil.

Não para por aí: esses profissionais ainda ganham a cada hora ou quilômetro rodado, de acordo com as regras da companhia, 20% de insalubridade e mais o dinheiro destinado para a alimentação que, no caso de voos internacionais, chega a US$ 1,5 mil mensais.

O diretor presidente afirmou que, em muitos casos, os comissários sequer chegam a mexer no salário, deixando-o para um investimento ou para pagar parcelas de financiamento de imóveis e carros.

Quando chega ao cargo de chefe de equipe, ou começa a fazer vôo internacional, a pessoa pode ter um salário de R$ 5 mil.

Fonte: Flávia Furlan Nunes (InfoMoney)

Rússia afirma ter superioridade tecnológica frente à OTAN na disputa pelo Ártico

Uma autoridade russa afirmou ontem que só Moscou possui tecnologia eficaz em condições extremas, num comentário às declarações de altos funcionários da OTAN, segundo as quais a região do Ártico é estrategicamente importante para a Aliança Atlântica.

O assessor do presidente russo Dmitri Medvedev para a Cooperação Internacional no Árctico e Antárctida, Artur Tchilingarov, afirmou que a OTAN não tem possibilidades técnicas para aumentar a presença militar no Ártico.

"Só o nosso país possui tecnologia única, capaz de resolver, ao mais alto nível, diferentes tarefas em condições árticas extremas, nada se pode comparar à nossa frota de quebra-gelos quanto à mobilidade e eficácia", declarou.
Também conhecido pelas expedições árticas e antárticas, Tchilingarov recordou que os cientistas russos estão na fase terminal dos trabalhos de construção do avião Ilyushin 114, preparado para aterrissar no gelo.

"O Governo já deu ordens e nós planejamos, no fim do ano, começar os ensaios de aterrissagem do aparelho no gelo", afirmou.

No entanto, Tchilingarov mostrou-se aberto à cooperação internacional, nomeadamente com a OTAN.

"Para nós, o Ártico continua a ser uma direção geopolítica importantíssima, mas estamos prontos ao diálogo, tanto através das organizações internacionais, como diretamente", frisou.

O assessor presidencial anunciou também que a Rússia decidiu construir um poderoso observatório científico no arquipélago de Schpizbergern, território norueguês sob administração russa.

A Região do Ártico, com uma área de cerca de 13 milhões de quilômetros quadrados e rica em hidrocarbonetos e metais, é disputada por países como a Rússia, EUA, Canadá, Dinamarca, Islândia e Noruega.

Fonte: Oje (Portugal)

ISS: risco de acidente é 'muito pequeno', tranquiliza Nasa

A colisão sem precedentes nesta terça-feira entre dois satélites "aumenta" os riscos de acidentes para a Estação Espacial Internacional (ISS), mas eles permanecem "muito pequenos", considerou nesta quinta-feira a agência espacial americana (Nasa).

"Os especialistas da Nasa concluíram que os riscos para a Estação Espacial (ISS) aumentaram, (mas) consideram que permanecem muito pequenos e dentro dos limites aceitáveis", disse à AFP o porta-voz da Nasa John Yembrick.

Um satélite comercial americano foi destruído após uma colisão no espaço na terça-feira com um satélite militar russo, um tipo de acidente particularmente raro que deixou duas nuvens de fragmentos no espaço.

A Nasa considerou que a amplitude dessas duas nuvens poderá apenas ser determinada em algumas semanas.

A estação ISS e seus três ocupantes estão em órbita a uma altitude de cerca de 350 km, longe do local onde ocorreu a colisão.

Por outro lado, os satélites de observação da Terra da Nasa e o telescópio espacial Hubble estão em órbita a altitudes mais elevadas e, portanto, mais expostos a uma colisão com os fragmentos.

"Os satélites de observação da Terra da Nasa estão em órbita a uma altitude de cerca de 707 km, não muito distantes da altitude de 790 km da colisão", ressaltou a agência.

Em relação ao lançamento pela Nasa do ônibus espacial Discovery em direção à ISS no dia 22 de fevereiro, William Jeffs, um porta-voz da agência espacial em Houston (Texas, sul) afirmou à AFP: "No momento, não há riscos de adiarmos o lançamento".

Fonte: AFP

Europeus fazem simulação de 'tráfego intenso' de satélites no espaço

Cerca de 12 mil objetos giram ao redor do planeta atualmente.

Imagens da ESA (Agência Espacial Européia) ajudam a entender colisão.

As imagens impressionam. São parte de uma simulação da ESA (Agência Espacial Européia) para mostrar onde estão os mais de 12 mil satélites artificiais da Terra, colocados em órbita por foguetes nos últimos 50 anos. Olhando para elas, fica mais fácil entender como, apesar de todo o esforço de rastreio feito por agências espaciais ao redor do mundo, dois satélites, um russo e um americano, colidiram no espaço, sobre a Sibéria.

Imagem da Agência Espacial Européia mostra como é o 'congestionamento' de satélites em órbita

Nas imagens, há um exagero, claro: os satélites na verdade são bem menores do que parecem na simulação, em comparação com o tamanho da Terra. Por isso, ao tirar fotos de nosso planeta, as sondas espaciais não revelam a montanha de metal, lixo e painéis fotovoltaicos que gira o tempo todo sobre nossas cabeças. Ainda assim, está tudo lá.

As preocupações de segurança são maiores para missões tripuladas. Em caso de uma colisão de algum desses satélites com a Estação Espacial Internacional, é improvável que os tripulantes do complexo orbital pudessem sobreviver. Daí a necessidade de monitorar de perto tudo que é colocado em órbita da Terra.

Em órbitas mais distantes, o tráfego também é intenso

Fonte: G1 - Imagens: ESA/AFP

Air France tem prejuízo operacional de € 194 milhões

A companhia aérea Air France registrou um prejuízo operacional de € 194 milhões no terceiro trimestre fiscal, refletindo os efeitos da crise financeira mundial sobre a maior empresa do setor na Europa. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia apresentado um lucro operacional de € 311 milhões.

Entre outubro e dezembro de 2008, a receita da Air France recuou 0,1%, para € 5,973 bilhões, gerando um prejuízo líquido de € 505 milhões, ante ganho de € 139 milhões visto um ano antes.

Ainda assim, a aérea francesa espera encerrar o ano fiscal, que termina em março deste ano, com resultado positivo. Para atingir esta meta, a companhia deverá fazer frente ao mercado de transporte de cargas que enfrenta um cenário bastante negativo.

Em comunicado, a Air France informou que pretende continuar cortando custos para aumentar suas reservas de capital. De acordo com a imprensa francesa, há forte possibilidade de que a Air France demita entre 1.000 e 1.200 funcionários para reduzir seus custos operacionais.

Fonte: InvestNews

Avião aterrissa em segurança apesar de incêndio no motor

O voo 273 da Southwest Airlines aterrissou em segurança, nesta quinta-feira (12), em Las Vegas (EUA), depois de ter sido detectado um incêndio no motor direito, disseram fontes oficiais à BNO News. O avião transportava 118 pessoas e dirigia-se a Nova Iorque.

O avião, o Boeing 737-700, prefixo N773SA, decolou do Aeroporto Internacional McCarran, em Las Vegas, e pouco depois o motor incendiou-se. "A tripulação desligou o motor e o avião retornou ao aeroporto", disse Ian Gregor, porta-voz da Autoridade Federal de Aviação Federal (FAA). O incidente durou cerca de 20 minutos.

Ainda não são conhecidas as causas do incêndio, mas a FAA já iniciou uma investigação. Não há registo de ferimentos entre os passageiros, mas os serviços de emergência deslocaram-se para o local.

Fontes: SIC Online (Portugal) / avherald.com

Obra é suspensa em aeroporto de Rondônia

Foram suspensos os recursos para a reforma e ampliação do aeroporto José Coleto (foto), em Jí-Paraná, a 373 km da capital. Segundo nota da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao governo de Rondônia, os cortes se deram devido aos limites orçamentários e financeiros por parte do Governo Federal ao Poder Executivo.

O governador Ivo Cassol criticou a decisão e declarou que o governo federal não priorizou a obra.

O recurso havia sido anunciado pelo deputado federal Anselmo de Jesus (PT) no fim de 2008 e seria aplicado na reforma e ampliação da pista.

Verba

Conforme a assessoria de imprensa do deputado, após participar de uma reunião com a Agência Nacional de Viação Civil (Anac), foi garantida a liberação de R$ 16.016.031 a partir de março.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Jí-Paraná, Marcito Pinto, está preocupado com o corte financeiro.

“Dependemos de do aeroporto para trazer empresários e investidores ao município”, diz o presidente da Associação.

Marcito Pinto prevê prejuízos para a economia local com a parada das obras no aeroporto.

Fonte: Jornal Diário da Amazônia - Foto: Portal Jipa

Foto gigante de top model de biquíni vira estampa de avião

Aeronave com foto da namorada de DiCaprio fará voos limitados de Nova York a Las Vegas

A top model israelense Bar Refaeli posa em frente ao Boeing 737-700 da Southwest Airlines ilustrado com uma foto sua em tamanho gigante.

A imagem é capa da edição 2009 da 'Sports Illustrated'. A aeronave fará voos de Nova York a Las Vegas por tempo limitado.

Fontes: abril.com / 180graus - Fotos: AFP

Bombardier envia técnicos para investigar acidente aéreo

A aeronáutica canadense Bombardier disse ontem que enviou uma equipe de técnicos a Buffalo, no estado de Nova York (EUA) para ajudar na investigação do acidente de um avião Dash 8 Q400, fabricado por ela, que caiu nesta madrugada matando 50 pessoas.

"Expressamos nossas condolências às famílias dos que morreram neste acidente. A Bombardier enviou uma equipe ao local para ajudar o Conselho de Segurança do Transporte americano em sua investigação", afirmou em nota a companhia.

O acidente aconteceu quando o voo 3407 procedia a aterrissar no aeroporto internacional de Niágara, em Buffalo.

A companhia aérea Colgan Air informou que as vítimas do acidente aéreo são 50, das quais 44 passageiros, quatro membros da tripulação, um piloto que não estava em serviço e uma pessoa que estava na casa contra a qual o avião se chocou.

A Bombardier vendeu o Dash 8 Q400, um avião propulsionado a turbo para distâncias curtas, a numerosas companhias aéreas de todo o mundo.

Em 2007, a companhia aérea escandinava SAS anunciou que deixaria de utilizar o modelo Q400 por não confiar em sua segurança, após uma série de avarias no trem de aterrissagem em três dos 27 aviões de sua frota.

No ano passado, a SAS afirmou que a Bombardier pagaria 100 milhões de euros pelas avarias.

O pagamento foi efetuado em forma de desconto com a compra de 13 aviões CRJ900 e de 14 do modelo Q400.

As ações de Bombardier caíram 3,12% hoje na Bolsa de Toronto após as notícias do acidente.

Fonte: EFE