quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dois morrem em queda de avião na Colômbia

Um avião caiu e morreram queimados seus dois ocupantes, que foram encontrados ontem (03) à noite por membros da Brigada Móvel da Carabinieri (polícia) na área conhecida como El Charcones, na região acidentada do Planeta Rica, departamento de Córdoba, na Colômbia.

A informação foi passada pelo comandante da polícia desse departamento, Coronel Oscar Duque, que observou que o avião decolou às 5:00 da tarde de ontem de Medellin, destinado a Monteria.

Ele disse ignorar pormenores do vôo, mas foi alertado pelas autoridades de Antioquia sobre o desaparecimento do avião bimotor com dois ocupantes, por volta das 8:00 hs. da noite.

Ele informou que os soldados encontraram restos humanos queimados, e que, ontem à noite não haviam sido identificado.

Fontes: Rádio Caracol / El Tiempo

Setor aéreo resume capacidade gerencial de Lula

Há 6 anos no poder, o presidente Lula ainda não conseguiu dar um rumo definitivo e eficaz para o setor aéreo. Ninguém se esquece do caos nos aeroportos há dois anos. Do acidente da TAM em Congonhas. Do acidente da GOL trombando com um jatinho no meio da selva. Dos boicotes e greves dos controladores de vôos. Das filas intermináveis nos aeroportos.

Em agosto de 2007, foi nomeado um novo presidente para a Infraero, a estatal que controla os 67 aeroportos do país. Sérgio Gaudenzi era apoiado pelo então novo ministro da Defesa, Nelson Jobim. A idéia era reformular e modernizar o setor. Pois agora, mais de um ano depois, Gaudenzi pediu demissão (nesta terça-feira, dia 2.dez.08) por discordar da política do governo a respeito de privatizar alguns dos aeroportos mais rentáveis.

Esse caso do setor aéreo exprime de maneira completa e acabada o déficit de capacidade gerencial de governos brasileiros. Todos os governos. FHC fez muito pouco para o setor aéreo. Lula, idem.

Essa falta de gerenciamento é um dos principais gargalos do país. Se não houvesse essa redução do crescimento global e o Brasil seguisse crescendo 6% ao ano, as filas de embarque em Congonhas em breve estariam começando no Parque do Ibirapuera.

O governo Lula se deu ao luxo de nomear um aliado, Sérgio Gaudenzi, para dirigir uma das mais importantes estatais na área de infra-estrutura do país. Depois de 1 ano na cadeira Gaudenzi e governo descobrem que não concordam sobre privatizar ou não privatizar alguns aeroportos. Demorou 1 ano para que as partes descobrissem essa incompatibilidade! 1 ano. Imagine o internauta a perda do ponto de vista gerencial acarretada pela mudança de direção na Infraero.

Não vou nem discutir se é bom ou ruim passar os aeroportos mais rentáveis para a iniciativa privada. O problema é mais embaixo: a completa desorganização federal a respeito do setor aéreo, perpetuando um modelo cheio de deficiências operacionais. Enquanto as dificuldades forem apenas em solo, com as filas quilométricas nos belos (e apertados) saguões de granito dos aeroportos, tudo bem. Estaremos vivos e no lucro. O grave será quando outras catástrofes (toc, toc, toc) acontecerem no ar.

Fonte: Blog do Fernando Rodrigues

Infraero, o grande negócio do 'China'

O Caso Infraero virou literalmente uma novela. Não bastasse o PMDB atiçado atrás da vaga do presidente demissionário Sérgio Gaudenzi, a surpresa vem agora: o ministro da Defesa, Nelson Jobim, riscou o novo plano de vôo da estatal na mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Está praticamente acertada a posse de Guilherme Lagger para janeiro. E daí? Lagger vai tocar o projeto de concessão dos aeroportos do país. O curioso é que ele é o ex-braço direito do empresário chinês-enrolado Lap Wai Chan na Varig, e muito amigo de Roberto Teixeira, o compadre chuta-portas-no-Planalto de Lula. Lagger presidiu a Varig a convite do fundo americano Matlin Patterson, que, diga-se de passagem, já prepara sua aterrissagem na concessão de aeroportos.

É meu

Os americanos da Matlin Patterson querem a concessão do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), um dos maiores terminais de cargas áreas do mundo. Querem operar ali com a Arrow e a VarigLog.

Moldura

Lagger é próximo do Palácio. Tem até foto com o presidente Lula, numa ocasião em que aparecem ele, Lap Chan e o advogado Roberto Teixeira, o compadre.

Derrapadas na pista

Lagger continuou como consultor da Matlin Patterson depois da venda da Varig para a Gol. E chegou a despachar na VarigLog ­ que hoje é uma das maiores devedoras da... Infraero.

Varig, Varig, Varig

A Varig tenta, atualmente, transferir a responsabilidade do passivo para a VRG Linhas Aéreas. E qual foi o primeiro presidente da VRG? Acertou quem disse Guilherme Lagger.

Por pouco

Lagger chegou a ser escalado para depor no Senado, durante aquela confusão envolvendo a ex-diretora da Anac Denise Abreu no caso Varig. Foi salvo.

Fonte: Leando Mazzini (Jornal do Brasil)

Continental Airlines ganha na Justiça direito de não seguir novas regras dos SACs

A empresa aérea Continental Airlines foi a primeira empresa a conseguir na Justiça o direito de não se submeter a parte das novas regras para o atendimento de call centers. Por determinação da 26ª Vara Cível Federal de São Paulo, o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da companhia americana não precisará funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. A empresa também não precisará criar um menu eletrônico de atendimento, criar registro numéricos para as ligações e resolver as reclamações em no máximo cinco dias.

Veja aqui as novas regras que entraram em vigor esta semana.

A Continental Airlines argumentou na ação que sua estrutura operacional é pequena no Brasil, sendo incompatível com as novas regras. Na sua decisão, a juíza federal Silvia Figueiredo Marques atendeu a argumentação da empresa e afirmou que algumas regras do decreto 6.523/08 "desrespeitam o princípio da razoabilidade, ao menos para o caso da impetrante (a Continental Airlines)", empresa que opera apenas dois vôos diários no país.

Na ação, a Continental Airlines argumentou que recebe, em média, apenas uma ligação por dia, não havendo necessidade de manter seu serviço de atendimento funcionando sem interrupção. A empresa disse também que, dado o baixo volume de ligações, não seria necessário um registro numérico do atendimento, bastando o registro através do nome do cliente.

A companhia questionou ainda a obrigatoriedade de criar um menu inicial de atendimento eletrônico, já que seus atendimentos são feitos diretamente por um funcionário. Além disso, a Continental Airlines argumentou que em alguns casos, como extravio de bagagens, não seria possível atender o prazo máximo de cinco dias para resolver o problema.

A juíza federal aceitou esses argumentos. Ela manteve, no entanto, a obrigação de a empresa gravar as ligações, o que, segundo sua decisão, "constitui uma garantia para o consumidor e possibilita a fiscalização das determinações do Decreto". Ela manteve também a obrigação de tornar disponível para o consumidor o acesso ao histórico da reclamação. O governo pode recorrer da decisão.

Precedente

A decisão abre precedente para que outras empresas questionem as regras judicialmente. Segundo o advogado Guilherme Lopes do Amaral, do escritório Felsberg & Associados, que impetrou a ação da Continental Airlines, outras empresas estrangeiras como a American Airlines já entraram na Justiça com pedidos semelhantes.

- Nós questionamos a amplitude das restrições criadas pelo decreto. Elas não se justificam para algumas empresas que têm estrutura operacional menor no país. Qualquer empresa que tenha uma estrutura incompatível com as novas regras pode entrar na Justiça - afirma Amaral.

Fonte: O Globo

Deputados argentinos aprovam expropriação da Aerolíneas

Decisão sobre reestatização da empresa aérea vai agora para o Senado.

Por 152 votos a favor e 84 contra, os deputados argentinos aprovaram, nesta quarta-feira (3), a transformação das companhias aéreas Aerolíneas Argentinas e Austral, que pertencem ao grupo espanhol Marsans, em "bens de utilidade pública" e "sujeitos a expropriação".

Na prática, segundo a imprensa argentina, trata-se de um passo para a "expropriação" das empresas. Tanto que a emissora de televisão TN (Todo Notícias) destacou na noite desta quarta-feira: "Aprovada expropriação da Aerolíneas".

O texto, que surgiu por iniciativa do governo, foi enviado agora ao Senado, onde sua aprovação também é esperada.

O secretário de Transportes do governo da presidente Cristina Kirchner, Ricardo Jaime, destacou que o Estado pagará o valor simbólico de "um peso" pelas companhias, preço que foi estabelecido pelo Congresso Nacional.

Segundo ele, a votação no Senado deverá ser realizada até o dia 20 de dezembro. O projeto de lei estabelece prazo de 180 dias para definição de um plano do Estado para administração das empresas.

Manter funcionando

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Agustín Rossi, do partido Frente para a Vitória (FPV), disse que o objetivo é manter as companhias funcionando, criticando assim a administração que vinha sendo feita.

"Com a expropriação, nosso objetivo é o mesmo de quando queríamos comprá-la: manter os postos de trabalho e favorecer e garantir o turismo no nosso país".

No último mês de julho, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou o envio de um projeto de lei ao Congresso para reestatizar as empresas, abrindo caminho para a compra das companhias.

Mas as diferenças entre os números apresentados pelos donos da Aerolíneas e da Austral e os de uma comissão especial levaram o governo a acelerar a idéia da expropriação.

Assessores das companhias afirmaram às rádios locais que, com a medida, o governo "não pretende pagar pelo que as empresas valem".

No mês passado, diretores do Grupo Marsans afirmaram ainda, como publicou o jornal La Nación, que vão apelar à justiça internacional contra a medida.

Segundo o presidente da comissão bicameral de acompanhamento das privatizações no Parlamento, Mariano West, da base governista, a expropriação é "o melhor caminho" para resolver a atual situação das empresas.

"Nossa proposta é a expropriação e a disposição de pagar as dívidas legítimas destas companhias, mas não as dívidas ilegítimas", disse, ao inaugurar os debates antes da votação.

Por sua vez, o deputado Ariel Basteiro, um dos principais defensores da reestatização, disse que "bem administradas" estas empresas darão lucros.

Dívidas

Integrantes da oposição, no entanto, discordaram. O líder da oposição na Câmara, deputado Federico Pinedo, disse: "Isso é uma derrota para a Argentina. Em vez de se construir uma empresa nova, o Estado assume um passivo milionário. Expropria uma empresa que tem muito mais passivos do que ativos".

Estima-se que as companhias tenham dívidas de cerca de US$ 830 milhões, além de problemas com sua frota de aviões.

A Aerolíneas foi criada na década de 1950 e privatizada em 1991, no governo do ex-presidente Carlos Menem.

De lá para cá, passou por diferentes donos e problemas, como cancelamentos de vôos e protestos, até que a presidente anunciou a reestatização.

Fonte: BBC

Empresas discutem falhas em segurança de aeroporto tailandês

Enquanto as autoridades tailandesas se apressam em normalizar as operações do Aeroporto Internacional Suvarnabhumi, empresas aéreas e diplomatas temem que falhas graves na segurança estejam sendo ignoradas.

A facilidade com que um grupo oposicionista ocupou os aeroportos Suvarnabhumi e Don Muang, ambos em Bangcoc, na semana passada, expôs problemas fundamentais de segurança, que precisam ser resolvidos.

Mas, com a crise econômica provocada pela fuga do turismo do país, em consequência da interdição dos vôos, os envolvidos se sentem pressionados a retomar imediatamente as operações.

Na quinta-feira, embaixadores estrangeiros em Bangcoc divulgaram uma nota conjunta se dizendo "seriamente preocupados" com a vulnerabilidade" dos dois aeroportos.

"Pedimos ao governo da Tailândia que tome todas as medidas necessárias para melhorar a proteção e a segurança de todos os aeroportos tailandeses", disse a nota, firmada por Austrália, Canadá, União Européia, Japão, Coréia, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Ouvidas pela Reuters, empresas aéreas no país também criticaram duramente a reação às ocupações. Há indignação pelo fato de que um aeroporto moderno como o Suvarnabhumi, que custou 4 bilhões de dólares e foi inaugurado há apenas dois anos, tenha sido tomado em minutos por algumas centenas de manifestantes, mesmo que alguns estivessem armados com paus e ferros.

"E se fossem terroristas? E se isso aqui fosse a Índia?", questionou o funcionário de uma empresa, referindo-se aos atentados da semana passada em Mumbai, que mataram 171 pessoas.

O Suvarnabhumi é um ponto de conexão importante no Sudeste Asiático. Por ali passam diariamente centenas de vôos e mais de 150 mil passageiros.

Alguns observadores disseram que a falta de resistência à ocupação é um sintoma da delicada situação política interna da Tailândia. As autoridades não quiseram ou não puderam usar a força contra os manifestantes porque há o sentimento de que parte da respeitada família real apóia os protestos.

O gerente-geral do aeroporto, Serirat Prasutanond, disse à Reuters na quarta-feira, quando visitava o Suvarnabhumi depois da desocupação, que não houve danos. " amam a Tailândia", afirmou.

Mas essa aparente tranquilidade das autoridades em relação às falhas da segurança irrita ainda mais os que exigem mais profissionalismo.

"É uma piada", disse um consultor do setor aéreo, em Cingapura. "Se isso acontecesse aqui ou em Kuala Lumpur, os manifestantes teriam sido alvejados. Não importa quem fosse o responsável pela segurança, logo seriam alvejados."

Funcionários da empresa Aeroportos da Tailândia disseram que o Suvarnabhumi terá suas operações normalizadas até a tarde de sexta-feira, depois de ser devidamente "higienizado" por especialistas em segurança.

Fonte: Reuters

Infraero confirma pedido de demissão de Gaudenzi

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, pediu demissão. A informação foi confirmada ontem pela assessoria do órgão.

Segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos brasileiros, Gaudenzi colocou o cargo à disposição na terça-feira à tarde. O motivo, de acordo com a assessoria, foi a discordância em relação à privatização de alguns aeroportos, medida em estudo pelo governo.

Apesar de já ter entregado a carta de demissão ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, Gaudenzi continuará a cumprir agenda normalmente até a nomeação do substituto. A Infraero informou que o nome do futuro presidente da estatal não está definido e que a indicação cabe ao Ministério da Defesa.

O ministério, no entanto, não confirma oficialmente a saída de Gaudenzi e apenas alega não ter informações sobre o assunto.

Antes de exercer o comando da Infraero, Gaudenzi foi presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). Em agosto do ano passado, ele foi para a Infraero no lugar do brigadeiro José Carlos Pereira. Ele tomou posse poucos dias após Jobim assumir o Ministério da Defesa com a tarefa de resolver a crise no setor aéreo, que tinha se agravado após o acidente com o avião da TAM, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, na semana passada, Gaudenzi disse que a privatização dos aeroportos mais lucrativos prejudicaria o fluxo de caixa da Infraero. Segundo ele, caso a empresa fique apenas com a administração dos aeroportos pouco rentáveis, o órgão não teria como se sustentar e se transformaria numa autarquia totalmente dependente de recursos da União.

Fonte: Agência Brasil

Índia põe aeroportos em alerta máximo

A Índia pôs em alerta máximo três grandes aeroportos do país, com vigilância das Forças Aéreas, para prevenir um atentado no aniversário da demolição de uma mesquita que, há 16 anos, causou uma onda de violência com milhares de vítimas.

Trata-se dos aeródromos de Nova Délhi e de Chennai e Bangalore, estas duas últimas no sul do país, revelou hoje o chefe das Forças Aéreas, Fali Homi Major, segundo a agência "PTI".

"Obtivemos relatórios de inteligência segundo os quais 'militantes' do Paquistão ou do Afeganistão planejavam atacar aeroportos antes do aniversário da demolição da Mesquita Babri", explicou à agência "Ians" uma fonte oficial que pediu o anonimato.

A mesquita, situada na em Ayodhya, no norte, foi tomada e destruída em 6 de dezembro de 1992 por grupos de radicais hindus que disseram que ela tinha sido construída sobre o lugar de nascimento do deus hindu Ram.

Segundo a fonte da "Ians", após o mais recente atentado em Mumbai, estes três aeroportos foram postos em alerta por serem considerados "hipersensíveis". Além disso, o nível de alerta foi elevado em outros 13 terminais aéreos pelo medo de seqüestros de aviões ou outro ato terrorista.

As medidas incluem vigilância aérea de aviões militares, rastreamento com cães nas instalações terrestres e escalação de policiais em vôos de rotas "sensíveis".

Estas e outras medidas de prevenção de futuros atentados foram analisadas ontem em reunião do ministro da Defesa da Índia, A.K.Antony, com os chefes das três Forças Armadas do país.

Na reunião, o ministro pediu às Forças Aéreas que adotassem medidas para prevenir um ataque por ar como o que destruiu as Torres Gêmeas, em Nova York.

Além de discutir planos para reforçar a segurança do litoral indiano (mais de 7,5 mil quilômetros) como a aquisição de radares ou navios de interceptação, os altos comandantes revisaram a situação na fronteira provisória que separa a Caxemira indiana do paquistanês.

Entre outros aspectos, os militares estudaram medidas para prevenir as infiltrações de terroristas por considerar a Caxemira paquistanesa uma área importante de recrutamento e treinamento do terrorismo.

A Índia e Paquistão foram à guerra em duas ocasiões pelo controle da Caxemira, onde há um cessar-fogo provisório desde 2003.

Os dois Estados nucleares do Sul da Ásia protagonizam uma nova escalada de tensão após o ataque terrorista em Mumbai, do que a Índia acusa a um grupo separatista da Caxemira com base no Paquistão.

Fonte: EFE

Aeroporto de Don Muang volta a ter decolagens após fim de ocupação

O primeiro avião comercial decolou esta manhã (local) do aeroporto de Don Muang (foto), o segundo mais importante da capital da Tailândia, depois do fim da ocupação que durou durante mais de uma semana e terminou na última terça-feira.

O aviou comercial decolou com destino à província de Ubon Ratchathani, às 6h (local).

Don Muang, situado 30 quilômetros ao norte de Bangcoc, administra vôos domésticos desde que deixou de ser o principal aeroporto da capital com a inauguração de Suvarnabhumi, em 2006.

O aeroporto internacional de Suvarnabhumi começou a operar ontem, apesar de as autoridades anunciarem que os primeiros vôos decolariam na sexta-feira.

Milhares de seguidores da Aliança do Povo para a Democracia fecharam os dois aeroportos por mais de uma semana, deixando a 350 mil passageiros sem vôos.

Os protestos chegaram ao fim quando o Tribunal Constitucional da Tailândia ordenou a dissolução de três das seis legendas da coalizão de Governo, além de inabilitar 109 políticos por fraude eleitoral, entre eles o primeiro-ministro, Somchai Wongsawat.

Fonte: EFE - Foto: pattayadailynews.com

Agências não respeitam regras do call center

Quem precisa reclamar do atendimento prestado pelas empresas pode recorrer às agências reguladoras, que foram criadas exatamente para atuar como fiscais do mercado. Mas quem controla o serviço delas?



Uma opção para quem precisa reclamar do atendimento prestado pelas empresas é recorrer às agências reguladoras. Elas foram criadas exatamente pra atuar como fiscais do mercado. Mas é aquela velha história: casa de ferreiro, espeto de pau. A reportagem é de Délis Ortiz.

Fátima diz que paga desde outubro por um serviço que não pediu à operadora de celular. Já reclamou várias vezes. Foi ao Procon e nesta terça-feira recorreu de novo à Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações. Depois de 12 minutos não resolveu o problema.

“Não adianta nada reclamar, nem para Anatel nem para operadora nenhuma”, lamenta.

A função das agências é regular e fiscalizar os serviços prestados pelas empresas. Mas as próprias agências não são reguladas por ninguém. Nem o decreto que exige rapidez e eficiência no atendimento ao consumidor vale para elas, que sequer dão exemplo.

O Jornal Nacional testou o atendimento de quatro agências. A Anac, Agência Nacional de Aviação Civil, respondeu logo, mas pediu que a reclamação fosse feita pela internet. E por que não por telefone?

“Se a senhora quiser, a gente pode registrar”, disse a atendente por telefone.

Na Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, a espera foi de três minutos e meio. Com mensagens repetidas.

"Sua ligação é muito importante para a Agência Nacional de Energia Elétrica. No momento todos os nossos atendentes estão ocupados. Por favor, aguarde”, disse a gravação.

Na Anatel, a Agência Nacional de Telecomunicações, foram quase 5 minutos de musiquinha e a ligação caiu. O Jornal Nacional tentou outra vez; mais musiquinha. Resultado: 5m20s até a atendente responder .

Com a Agência Nacional de Transportes Terrestres, o Jornal Nacional nem conseguiu falar. Linha ocupada a tarde toda.

Para a Ordem dos Advogados do Brasil, apesar da autonomia, as agências têm que ser fiscalizadas.

“Hoje a fiscalização principal seria do Ministério Público e há previsão na constituição, artigo 49, de fiscalização pelo Congresso Nacional”, explica o conselheiro da OAB-DF Jacques Veloso de Melo.

A Aneel declarou que a média de espera no atendimento é de 15s, mas que, por causa das chuvas no país, e dos problemas com o fornecimento de energia, o volume de ligações aumentou muito - o que teria causado o atraso.

Segundo a Anatel, o atendimento leva em média 10s. Mas a agência declarou que, com as novas regras para as empresas, houve um aumento do número de ligações, o que pode ter causado uma certa demora.

A Anac informou que foi aberto um processo de licitação para contratar uma empresa de atendimento e reafirmou que a reclamação pode ser feita pela internet ou diretamente nos aeroportos.

Já a Antt reconheceu logo a demora constante e afirmou que o problema é devido ao número insuficiente de funcionários.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Boeing 787 Dreamliner: Contra o tempo

Para solucionar o problema de atraso do novo 787 Dreamliner, a Boeing convocou o veterano Patrick Shanahan, que tem 20 anos de experiência e é um solucionador de crises da companhia. Ele está no comando do projeto e concedeu entrevista à Época NEGÓCIOS. Veja, abaixo, a íntegra da conversa

Época NEGÓCIOS – O que diferencia o Dreamliner de outros aviões?
Patrick Shanahan – Há pelo menos duas diferenças importantes. O primeiro é o material. O 787 é feito em boa parte de fibra de vidro. Não há, na história de aviões comerciais, uma outra aeronave que tenha usado esse componente nessa mesma escala. O 777, por exemplo, tem um estabilizador vertical, uma grande estrutura toda feita em fibra de vidro, mas não há outros aviões grandes com fuselagem e asas de fibra de vidro como este. A segunda é a “cara” do avião. As formas e a arquitetura do Dreamliner são notavelmente diferentes. Essa nova aparência se manifesta em uma melhor experiência de vôo. O passageiro vai perceber uma área mais espaçosa, janelas maiores, mais luz natural. Resumindo, o que diferencia esse avião dos outros é a qualidade do vôo, a qualidade do ar, o espaço ergonômico, uma nova maneira de voar. Para o piloto, a cabine é confortável, clean e traz mais funcionalidade. É possível ficar em pé dentro dela.

NEGÓCIOS – Quais as vantagens de usar fibra de vidro?
Shanahan – A fibra de vidro é melhor do que o aço, porque assinala que o avião tem a mesma força, mas pesa menos - e isso representa um gasto menor de combustível. A combinação mecânica com a fibra de vidro permite que se desenhe as asas e a fuselagem de forma mais aerodinâmica. Somado a isso, há uma vantagem de 20% de eficiência energética quando se compara esse modelo a um do mesmo porte, como um 767. Com os altos preços de petróleo hoje, a vantagem de 20% em eficiência mais a economia em combustível são poderosas formas de economia para as empresas.

NEGÓCIOS – O sr. classificaria o 787 como um “avião verde”?
Shanahan – É muito mais ecologicamente correto, há menos emissão de gases. Quando se queima 20% menos combustível, isso significa 20% menos dióxido de carbono no ar. Além disso, é mais silencioso e há menos material tóxico sendo liberado, uma vez que usa mais fibra de vidro no processo de produção.

NEGÓCIOS – Quais são os maiores desafios do programa 787?
Shanahan – Tecnicamente não tivemos nenhum desafio significante. Até agora, o grande obstáculo tem sido recuperar o tempo perdido, o ritmo de trabalho. Como temos várias atividades correndo ao mesmo tempo, precisamos administrá-las bem.

NEGÓCIOS – Algumas partes da fuselagem tem sido produzidas por outras empresas, em diferentes países. Isso faz a linha de produção do avião ficar mais próxima da linha de produção de um carro. Quais as desvantagens disso?
Shanahan – Se o processo todo não estiver bem coordenado, você terá problemas de prazo. Se sua equipe não está sincronizada, você acaba tendo de fazer o trabalho que inicialmente era responsabilidade do fornecedor. Desta forma, se o sistema está funcionando bem, é realmente eficiente, mas os “soluços” de um fornecedor podem repercutir em toda a cadeia de produção.

NEGÓCIOS – Essa é uma das razões pelas quais a Boeing atrasou em mais de um ano a entrega do 787?
Shanahan – Sim. As falhas na rede de produção dos fornecedores contribuíram para que não recebêssemos o processo finalizado - e a nossa inabilidade de lidar com esses processos não finalizados é que tem atrasado todo o processo. Meu maior desafio tem sido o ritmo de trabalho, conseguir manter a linha de produção funcionando e obedecendo os prazos. Se os fornecedores tivessem mais tempo, eles teriam completado o trabalho e precisaríamos fazer menos por aqui. Mas estamos ficando melhores nisso.

NEGÓCIOS – Não seria possível prever que esses problemas ocorreriam quando no início do processo?
Shanahan – O que tínhamos em mente naquela época era que a integração com os fornecedores seria mais fácil e não teríamos de contar com o nosso time de Seattle. Com o tempo, descobrimos que provavelmente deveríamos ter nos envolvido mais com a engenharia dos nossos parceiros e fornecedores. Mas o estalo veio quando tentamos juntar as partes do avião que chegaram aqui. O que percebemos foi que o trabalho estava incompleto, mas deveríamos ter sido capazes de fazê-lo de forma eficiente, pois temos pessoas muito experientes. Tínhamos o que estava escrito no papel, as peças estavam ali, mas a seqüência do planejamento não funcionou muito bem. Normalmente, quando se inicia um projeto para começar um novo avião, gasta-se de dois a três anos para o planejamento de como será o processo de montagem. Tentamos fazer isso em dois ou três meses. E falhamos.

NEGÓCIOS – E agora? O processo está correndo tranquilamente?
Shanahan – Não. Se estivesse tudo tranquilo, você veria um grande sorriso no meu rosto [risos]. Bem, deixe-me contextualizar isso. Geralmente, projetos de manufatura correm tranquilamente. Essa é a natureza desse tipo de projeto. Mas ainda temos muitos desafios. E os que temos agora são normais para um começo de um sistema de produção. Os grandes, do começo, já os ultrapassamos, mas ainda há alguns pelo caminho para podermos completar o projeto desse novo avião. E não é com a construção de 40 ou 50 aviões que vamos conseguir que as coisas corram bem. Aprendi nesse ramo, depois de 20 anos de experiência, que é raro ter tranquilidade por muito tempo, porque estamos sempre buscando melhorias e essas melhorias “estressam” o sistema.

NEGÓCIOS – Quando a Boeing começa a entregar os novos aviões?
Shanahan – No final de 2009, por volta de setembro. Vamos entregá-los depois de as aeronaves serem certificadas. O programa de certificação requer que a gente use seis aviões para testes de vôo. Esses vôos devem começar no final de 2008.

NEGÓCIOS – A Boeing perderam clientes devido ao atraso do projeto?
Shanahan – Felizmente ainda não. Não tivemos grandes cancelamentos. Estamos trabalhando em nossas falhas, tentando coordenar nosso ritmo de trabalho para evitar quaisquer efeitos colaterais.

NEGÓCIOS – As ações da Boeing caíram bastante no final de 2007. Você diria que isso foi um reflexo do atraso do projeto?
Shanahan – Certamente a performance do 787 foi um fator. Mas há outros problemas: crise nas companhias aéreas, de um modo geral, a situação da economia. Mas claramente a performance desse programa teve efeito no preço das ações. E esse é o meu trabalho, voltar ao plano que prometemos a nossos shareholders.

NEGÓCIOS – Quanto o sr. acha que a empresa vai crescer com a finalização do programa?
Shanahan – Não posso dizer. Mas posso afirmar uma coisa: não importa quanto a empresa crescer, meu chefe vai dizer que não foi o suficiente [risos].

NEGÓCIOS – A Boeing recentemente recuperou a liderança no mercado, depois de ter ficado para trás. Qual foi a razão para a empresa ter perdido a liderança há alguns anos?
Shanahan – Realmente não sei. Mas recuperar valor no mercado é o que nos motiva a desenvolver novos produtos. Isso é o que o 787 representa. Não é algo similar ao que já fizemos no passado, mas um passo corajoso à frente, com novas tecnologias, novos materiais, novo sistema de produção… Isso tudo ajuda a recuperar valor de mercado, a diversidade de clientes. A liderança da empresa agora está disposta a dar esses passos. Temos desafios e se conseguirmos vencê-los, teremos muitos aviões a construir.

NEGÓCIOS – O sr. diria que o 787 é a maior aposta da empresa para retomar a liderança?
Shanahan – No momento é a maior aposta.

Fonte: Época Negócios - Foto: Divulgação

Lançamento de foguete é adiado na Guiana devido a protesto

O lançamento do foguete Ariane 5 (maquete ao lado), inicialmente previsto para 10 de dezembro, a partir de Kourou, Guiana Francesa, foi suspenso indefinidamente devido a protestos da população contra os preços dos combustíveis, disse nesta quarta-feira Patrícia Fonseca, que trabalha no departamento de comunicação do Centro Espacial de Kourou.

Em entrevista por telefone, Fonseca disse que a decisão de suspender o lançamento se deveu "às barricadas que desde o passado dia 24 se verificam em toda a Guiana Francesa, contra os preços dos combustíveis". A data chegou a ser alterada para 16 de dezembro.

Todavia, a continuidade do clima instável, com os protestos liderados por sindicatos, caminhoneiros e motoristas, que exigem uma descida de 0,5 euro nos combustíveis, obrigou os responsáveis pelo Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES) a suspender o lançamento.

"Os protestos são conduzidos por sindicatos e, entretanto, juntou-se um grande movimento social que os apóia. Esta alta de preços atinge a maioria da população e a população, em si, está solidária, com o bloqueio", acrescentou Patrícia Fonseca.

O Ariane 5 deveria colocar em órbita dois satélites da Eutelsat, operador de telecomunicações europeu.

"Não há data prevista sequer neste momento. Enquanto o bloqueio continuar não se pode confirmar nenhuma data precisa. Portanto, neste momento está cancelado", acrescentou.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

Três morrem em acidente aéreo em Porto Rico

O piloto e dois passageiros de um avião que caiu na quarta-feira (03) em Porto Rico, morreram em consequência do acidente, a polícia relatou.

O piloto, que foi identificado como Ken Webster, cuja nacionalidade não foi especificada, levava um casal dos EUA, de sobrenome Turner Tortola para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín, em San Juan, onde planejada pegar um vôo para os EUA, segundo o relatório da polícia.

O avião Rockwell 690B Turbo Commander caiu sobre a floresta da zona de El Yunque, a leste de Porto Rico, por volta das 12:30 pm (hora local), quando seu sinal desapareceu do radar do aeroporto de San Juan, cerca de uma hora depois de ter decolado a partir de Tortola.

Várias pessoas, disse à polícia, viram um pequeno avião com problemas e, em seguida, ouviram uma explosão.

Horas depois, os restos do avião foram encontrados sob uma coluna de fumaça por agentes de um helicóptero da polícia, mas equipes de salvamento deve demoraram algum tempo para chegar ao local devido ao mau tempo, agravado pelo fato de a aeronave ter caído em uma área rochosa de difícil acesso.

Até agora, e enquanto se aguarda o resultado do inquérito, não era conhecida a razão pela qual ocorreu o acidente.

Fontes: EFE / NewsDay

Gaudenzi pede demissão da Infraero

Confirmado

O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, entregou uma carta com pedido de demissão ao ministro de Defesa, Nelson Jobim, na terça-feira, conforme confirmaram, nesta quarta, fontes da estatal que administra os aeroportos mais importantes do Brasil. O pedido de demissão foi aceito pelo ministro. Dois diretores da estatal, o de administração, Raimundo José Miranda, e de operações, brigadeiro Cleonilson Nicácio, também estão demissionários e a tendência é que o restante da diretoria (incluindo áreas financeira, comercial e de engenharia) sigam Gaudenzi.

Gaudenzi se comprometeu que fará todo o processo de transição até a posse do novo presidente. Conforme Ancelmo Gois antecipou em sua coluna, na segunda-feira, o cargo será ocupado por Guilherme Lagger, executivo da TV Bahia, com passagens por Vale e Varig. Seu nome, no entanto, ainda não foi oficialmente confirmado.

Como mostra reportagem do Globo, Lagger ainda não deu a palavra final de que aceita o cargo. Ele teria ficado assustado com o salário de R$ 17 mil (bruto) pago pela Infraero, que considerou baixo, segundo uma fonte. O executivo foi procurado, mas não retornou as ligações.

O pedido de Gaudenzi foi entregue ao ministro da Defesa no início da tarde de terça-feira, antes da reunião do Conselho de Viação Civil (Conac).

Reportagem publicada terça-feira pelo jornal O Globo indicava que o governo federal poderia anunciar a a saída de Gaudenzi a qualquer momento. A substituição teria como objetivo acelerar obras e, principalmente, dar prosseguimento ao projeto de privatização de terminais aeroportuários do país.

A troca tentará dar agilidade à estatal e mantê-la alinhada ao Planalto.

Gaudenzi foi levado ao cargo por Jobim durante o caos aéreo, em agosto de 2007. Os rumores de que ele deixaria a estatal são antigos, mas a situação ficou praticamente insustentável depois que Gaudenzi expôs publicamente seu ponto de vista contrário aos planos do Executivo de repassar alguns aeroportos à iniciativa privada.

Fonte: O Globo

CPI da Varig será acompanha por Comissão de Trabalho

A Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT), vai realizar, nesta quinta-feira, às 10h30, no Palácio Tiradentes, uma audiência para acompanhar os desdobramentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para apurar a venda da Varig, que também era presidida pelo pedetista e teve seus trabalhos encerrados no final de 2007.

De acordo com Ramos, é preciso que haja uma avaliação dos trabalhos que estão sendo realizados após o término da comissão.

- Precisamos saber se o que ficou estabelecido está sendo cumprido. Nosso objetivo é fazer com que os trabalhos não parem - afirma. Foram convidados para a audiência representantes do Ministério Público e dos sindicatos dos Pilotos e dos Comissários de Bordo.

Fonte: JB Online

Dois mortos em queda de avião na Argentina

Acima, o avião envolvido no acidente, parado no Aeroporto Internacional San Fernando, em Buenos Aires, em junho deste ano

O acidente ocorreu depois por volta das 20 (hora local) da terça-feira (02), quando o aparelho, um Piper PA-38 Tomahawk, caiu em El Tigre, na Argentina. Duas pessoas morreram, de acordo com fontes policiais e confirmada por bombeiros.

O acidente ocorreu quando o Piper PA-38 Tomahawk, prefixo LV-ONW, que havia deixado o aeroporto de San Fernando para um vôo de treinamento, caiu por razões que são desconhecidas no local que abriga a fábrica transmissores da Rádio Nacional, na Rota 197 e Via Bancalari.

As vítimas não foram identificadas. "O piloto fez comunicação regular com a torre para a aterrissagem de emergência, mas antes de entrar na fase final, ele caiu", disse à agência Dyn o vice-comodoro Fernando Rubio, chefe da assessoria de imprensa da Força Aérea.

Foram para o local do acidente duas equipes de salvamento e da Defesa Civil. Peritos também se dirigiram ao local para determinar as causas do acidente.

Fontes: La Razon / La Nacion - Foto: Nicolas Rubio - Argentina SpottingTeam

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Empresa aérea quer US$ 561 milhões após bloqueio de aeroportos da Tailândia

Crise política no país fechou aeroportos de Bangcoc por uma semana.

Thai Airways quer que oposicionistas paguem prejuízos com paralisação.

Mapa localiza a Tailândia e sua capital, Bangcoc

A companhia áerea Thai Airways anunciou nesta quarta-feira (3) que exigirá da Aliança do Povo para a Democracia 20 bilhões de bahts (US$ 561 milhões) em indenização por causa do fechamento durante uma semana dos dois aeroportos da capital da Tailândia.

O presidente interino da companhia aérea, Narongsak Sangapong, disse à imprensa que o número não inclui as futuras perdas previstas pela provável queda no número de pessoas que decidirão viajar ao país.

Segundo o Banco da Tailândia (autoridade monetária), a queda durante o próximo ano poderia chegar a 3,5 milhões de turistas depois que até 350 mil pessoas foram prejudicadas pelo fechamento dos aeroportos.

Turistas ocidentais começam a deixar Bangcoc, na Tailândia, nesta quarta-feira (3)

A principal companhia aérea do país teve que cancelar todos seus vôos, mas conseguiu retirar 30 mil de seus 50 mil passageiros através da base militar de U-Tapao, da cidade de Chiang Mai e da ilha de Phuket.

A Thai Airways já sofre desde o início do ano uma situação difícil, por causa da instabilidade nos preços do combustível e da queda no número de viajantes devido à crise econômica mundial, e no segundo trimestre registrou perdas no valor de 9,23 bilhões de bahts (US$ 259 milhões), as maiores em mais de uma década.

A companhia aérea foi a primeira a aterrissar hoje em Suvarnabhumi, uma semana depois de o aeroporto ser ocupado por manifestantes da Aliança, que exigiam a renúncia do primeiro-ministro Somchai Wongsawat, inabilitado depois pelo Tribunal Constitucional por fraude eleitoral.

Na noite de terça-feira, os manifestantes antigovernamentais aceitaram encerrar sua mobilização, após saber da sentença do Tribunal Constitucional.

Suvarnabhumi, o quarto terminal de maior tráfego aéreo da Ásia, funcionará com normalidade em uma ou duas semanas, após a inspeção de todos os sistemas, segundo seus responsáveis.

Fonte: EFE - Foto: AFP

Causa de acidente aéreo que matou 7 na França é desconhecida

O BEA, órgão estatal francês encarregado por acidentes de transportes, disse hoje que ainda não tem elementos que permitam explicar o queda de um Airbus da companhia Air New Zealand, quinta-feira próximo ao litoral da França, durante um vôo de teste.

As sete pessoas que viajavam no Airbus morreram e, segundo o BEA, os membros da tripulação não deram nenhuma indicação de eventuais problemas antes de perder contato com os controladores aéreos.

As caixas-pretas já foram recuperadas e se comprovou que as estruturas resistiram ao impacto e que os cartões de memória "parecem intactos", embora não se tenha conseguido até agora extrair nenhum dado.

Farão falta "trabalhos complementares", ressaltou o BEA, especificando que não é possível prever os resultados dessas operações.

Os investigadores continuarão seu trabalho "em breve" com a busca e a recuperação dos destroços do avião, que se encontram no mar a cerca de 40 metros de profundidade.

Segundo o BEA, o Airbus A320 tinha se submetido em Pepiñán a um trabalho de manutenção em 3 de novembro e o acidente ocorreu quando praticava um vôo de prova e se dispunha a aterrissar no aeroporto dessa cidade do sul da França antes de voar para Frankfurt, na Alemanha.

Na determinação das causas do acidente participam, à parte do BEA, seus colegas da Alemanha (BFU) e Nova Zelândia (TAIC), além de analistas da Airbus e do fabricante dos motores (IAE).

O aparelho, um bimotor e com capacidade para 150 passageiros, tinha sido entregue à companhia neozelandesa em julho de 2005 e acumulava 7 mil horas de vôo, segundo informações a filial do consórcio aeronáutico europeu EADS Airbus.

Fonte: EFE

Acaba bloqueio a aeroporto de Bangcoc

Manifestantes contrários ao governo encerraram o bloqueio de oito dias no principal aeroporto da Tailândia na quarta-feira, aumentando as esperanças de 230 mil turistas, embora ainda não existam sinais do fim da crise política no país.

O banco central reduziu as taxas de juros em surpreendentes 100 pontos-base, para 2,75 por cento, refletindo o impacto das tensões políticas numa economia altamente dependente do turismo e das exportações, que já sofre com os efeitos da crise financeira global.

Um vôo doméstico da Thai Airways pousou às 5h15 (horário de Brasília) e vários vôos internacionais tinham previsão de decolagem para pouco depois disso, Ainda não estava claro, no entanto, quando as operações devem voltar à normalidade.

Ainda comemorando a destituição do governo pela Justiça, milhares de ativistas da Aliança do Povo pela Democracia (APD) abriram caminho para um exército de faxineiros no terminal de Suvarnabhumi, um dos maiores do mundo.

"Tenho forte confiança de que tudo estará bem e voltará ao normal em dois dias", disse à Reuters o gerente-geral do aeroporto Serirat Prasutanond.

Na terça-feira, Serirat havia dito que as checagens de segurança e dos sistemas de computador deixariam o aeroporto fechado até 15 de dezembro.

Independente da data final de abertura do aeroporto, a Tailância parece que ainda ficará politicamente dividida e caótica por bastante tempo.

A dissolução do governista Partido do Poder Popular (PPP) não será suficiente para encerrar as tensões entre a elite da realeza de Bangcoc e a classe média, que desprezam o ex-premiê exilado Thaksin Shinawatra, e os pobres da cidade e as massas rurais que o adoram e continuam a votar em seus aliados.

"A Tailândia segue travada em seu sistema estruturalmente falido por um futuro previsível", disse Kristina Azmi, analista da IHS Global Insight. "O risco de tensões civis está crescendo, e com ele o risco de uma intervenção militar."

Fontes: G1 / Reuters

TAM poderá fazer manutenção em aviões da UE

A TAM informou ontem que seu Centro Tecnológico, em São Carlos, interior de São Paulo, foi certificado pela autoridade aeronáutica européia European Aviation Safety Agency (EASA) para fazer manutenção de aeronaves Airbus A321 e A330. Com isso, a TAM de posse do certificado EASA 145, poderá realizar manutenção em aviões com matrícula em qualquer país da Comunidade Européia, incluindo aeronaves 319/A320/A321/A330 e Fokker-100.

"A obtenção do certificado para os modelos A321 e A330 está alinhada com a estratégia da companhia de transformar o Centro Tecnológico em uma unidade de negócios para prestação de serviços de manutenção de aeronaves para terceiros", informou a TAM.

De acordo com a empresa, a emissão do certificado foi precedida de extensas auditorias, nas quais, todos os processos técnicos e de qualidade do centro foram minuciosamente verificados.

Fonte: InvestNews

Crise atrasa financiamento de aviões da companhia aérea Azul

A restrição de crédito gerada pela crise financeira internacional atrasou o financiamento dos aviões da nova companhia aérea Azul, fundada pelo empresário David Neeleman. Menos de 15 dias antes do início previsto das suas operações, a empresa ainda está assinando os contratos de leasing das primeiras 10 aeronaves das 16 previstas para integrar a frota da empresa até o final de 2009. As outras seis ainda estão sendo negociadas e deverão contar com recursos de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Segundo o presidente da empresa, Pedro Janot, que evitou falar de quanto deve ser a participação do banco de fomento nos próximos financiamentos, as negociações com o BNDES começaram há mais de cinco meses. "Estamos assinando os contratos de leasing dos primeiros dez aviões ao longo dessa semana."

Do total fechado até agora, dois contratos são da modalidade leasing financeiro e oito outros da opção de leasing operacional. O presidente da Azul admite que no auge da crise financeira ficou praticamente impossível conseguir financiamento no mercado, mas ressalta que o crédito já começa a ser restabelecido e que boa parte das instituições voltou a tornar disponíveis recursos no mercado.O vice-presidente operacional da Azul, Miguel Dau, lembra que a empresa já pagou uma entrada de cerca de US$ 40 milhões à Embraer para garantir a encomenda das aeronaves.

A companhia aérea Azul, de David Neeleman, ainda está assinando os contratos de leasing das primeiras 10 aeronaves, das 16 previstas para a frota da empresa, até o final de 2009.

Fonte: DCI

Arqueólogo tenta resgatar história da Ilha do Avião no Amapá

Moradores encontraram, há muitos anos, em Gurupora, no município de Cutias do Araguarí, a 140 km de Macapá, um cemitério de aviões da 2ª Guerra Mundial. Os nativos batizaram o local de “Ilha do Avião”.

O arqueólogo Edinaldo Nunes registrou o achado em 2005, constatando sua autenticidade. Desde então ele estuda os mistérios dos destroços. Segundo ele, o desafio é evitar que a história seja enterrada.

- O terreno é muito encharcado no inverno, e as peças bastante pesadas sempre afundam cada vez mais no solo a cada ano, temos que lutar para não deixar que este registro vire apenas uma lembrança, afirmou o arqueólogo Edinaldo Nunes.

Edinaldo Nunes nunca encontrou os corpos, mas admite a possibilidade deles terem sido enterrados por moradores no próprio local do acidente. O arqueólogo afirma que é mais difícil organizar a pesquisa por causa de saques constantes na região.

O Local

Pesquisas comprovam que no local funcionou uma base dos Estados Unidos da América (EUA). O estudo constata que na época, ao longo do conflito, ocorreram vários desastres aéreos na então desconhecida Floresta Amazônica.

- É preciso percorrer um campo, pantanoso no inverno, de terra seca e dura no verão, para chegar até a o local, após 01h40 de caminhada, é possível encontrar peças de aviões, pedaços de portas, motores e hélices enormes, afirmou o morador da localidade, Reinaldo Barbosa.

Fonte: TV Amapá

Boeing testa arma laser contra mísseis

747 modificado para derrubar míssil balístico atira pela primeira vez em teste realizado na Califórnia

Objetivo da arma é derrubar mísseis conforme voam em direção ao alvo

A Boeing e a Força Aérea dos EUA dispararam, na semana passada, uma arma laser aerotransportada de alta energia equipada em um 747-400F. O teste foi realizado na Base Edwards, na Califórnia.

O objetivo da arma laser é derrubar mísseis conforme voam em direção aos seus alvos. Apesar de já ter sido testada antes, esta foi a primeira vez que a arma foi usada como se estivesse derrubando o alvo de verdade.

O laser foi disparado a partir de um gerador traseiro para o sistema de controle do feixe, que saiu da aeronave pela torre de tiro acoplada ao nariz e atingiu um alvo simulado de um míssil balístico.

O próximo teste – a ser executado no ano que vem – será disparar contra um míssil balístico de verdade.

Fonte: Fernando Fischer (Avião Revue) - Imagem: Divulgação

Gol oferece preços promocionais em rotas requisitadas pela Azul

Quem entrasse na segunda-feira no site da Gol e observasse os vôos com promoção em destaque não teria dúvidas: a companhia aérea é a primeira a reagir explicitamente à estréia da Azul Linhas Aéreas. A vice-líder do mercado brasileiro anunciava "tarifas especiais de alta temporada" exatamente nas quatro rotas em que a Azul pretende voar inicialmente - a partir de Campinas, vôos para as Capitais Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Vitória. É o que revela reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico na edição desta terça-feira.

Há cerca de dez dias,segundo a reportagem, a passagem mais barata da Gol entre Campinas e Salvador, para embarque no início de dezembro, custava R$ 535. Ontem, no site, segundo o Valor Econômico, a empresa anunciava tarifa promocional de R$ 209 para esse trecho. No caso da ligação Campinas-Porto Alegre, o menor preço na semana passada era R$ 329. Na promoção, o vôo é anunciado por R$ 129. Os preços mais baixos valem para quem comprar passagens com intervalo de dez dias entre as datas de ida e de volta. A companhia também anunciava promoções em outros trechos que, ao menos por enquanto, não serão operados pela Azul.

Como a maioria das empresas aéreas, a Gol não divulga a quantidade de bilhetes que está incluída nas promoções. O vice-presidente de uma das quatro principais companhias do mercado ouvido na reportagem, mas que preferiu não ser identificado, acredita que a promoção nesta época do ano serve mais para chamar a atenção do que para encher os aviões.

- É diferente da promoção em maio, junho, quando os vôos ficam vazios e o passageiro pode comprar passagens baratas com facilidade - diz. - Agora, na alta temporada, os vôos ficam cheios e fica difícil comprar o bilhete pelo preço anunciado - diz.

A Gol não deu entrevista ao Valor.

Promoções nesta época do ano não são comuns, justamente porque a demanda é alta e as empresas conseguem encher os vôos cobrando mais. A TAM informou que não pretende fazer promoção específica para a alta temporada ou para a estréia da Azul, mas tem seção fixa de ofertas no seu site. A WebJet e a Trip também não estão anunciando promoções, mas a OceanAir oferece seis trechos com desconto.

Uma outra reação à entrada da Azul - embora bem mais discreta que a da Gol - partiu da Trip. A empresa regional, que tem sua base em Campinas assim como a aérea novata, associou a busca pela expressão "Azul Linhas Aéreas", no Google, ao seu próprio site. Ou seja, toda vez que alguém busca essas palavras, o link patrocinado da Trip aparece no topo da lista de resultados, como um pequeno truque de marketing.

A Azul planeja estrear os vôos comerciais no dia 15 de dezembro. Porém, antes que a empresa possa iniciar a venda de passagens e os vôos de fato, deve aguardar a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil para os vôos solicitados.

Fonte: O Globo

Empregados técnicos e de engenharia da Boeing ratificam contratos

Os empregados técnicos e de engenharia da Boeing, representados pela Society of Professional Engineering Employees in Aerospace (SPEEA - Sociedade dos empregados de engenharia profissionais em aeroespaço) IFPTE Local 2001 ratificaram acordos sindicais coletivos de quatro anos, cobrindo aproximadamente 21.000 empregados em Washington, Oregon, Califórnia e Utah.

A SPEEA anuncia hoje o resultado em seguida a processo de votação pelo correio. Os líderes da Boeing e da SPEEA concordaram em 14 de novembro com os termos do contrato competitivo de mercado.

Para mais informações:

"Esses contratos recompensam nossos empregados por suas contribuições valiosas para o sucesso da Boeing", disse Doug Kight, vice-presidente de Recursos humanos da Boeing. "Esses acordos também nos facultam permanecer competitivos e a posicionar a Boeing para continuar a conquistar novos negócios nesses tempos econômicos desafiadores".

Fonte: Boeing

EuroAtlantic Airways anuncia setor de cargas

O presidente do Conselho de Administração da EuroAtlantic Airways, Tomaz Metello, anunciou que a companhia aérea terá a partir do ano que vem um setor de Cargas. “Portugal é totalmente deficitário neste tipo de equipamentos. Os estudos de mercado, mostram boas performances, como bons resultados e rentabilização”, afirmou o presidente.

A partir de setembro de 2009, a companhia aérea passará a oferecer uma aeronave Boeing 767-300 para estes fins. “As capacidades são bastante atrativas, a uma distância de 5.800 Km, o avião vai poder transportar 56 toneladas de carga. Aumentando o raio de ação para 6.900 Km, a aeronave mostra apenas uma pequena quebra na capacidade, cerca de 51 toneladas, em vôo direto” comentou Metello. Ainda segundo ele, “os indicadores são muito interessante, quer para as exportações, ou o abastecimento do país, em bens e produtos essenciais” finalizou.

Fonte: Brasilturis

Dentro do telescópio voador 747 da NASA

Apesar de ainda levar mais uns três anos até começar com as missões científicas de verdade, o SOFIA (Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha) aerotransportado está ficando obstinadamente mais próximo do dia da sua primeira tarefa. Após duas décadas de pesquisa e 500 milhões de dólares fazendo modificações em um Boeing 747 (incluindo o próprio telescópio de 2,5 metros que você vê sendo testado neste vídeo), o SOFIA ganhou um Fotômetro de Visualização de Imagens de Alta Velocidade para Ocultação há duas semanas, um instrumento que ajudará a medir as atmosferas e superfícies dos objetivos. Agora, a NASA está completando os testes finais na sua Instalação Dryden de Operações de Aeronaves antes do seu primeiro vôo com portas abertas mais pro fim deste ano.

Mas por que vinte anos e tanto dinheiro gasto neste observatório? Bom, apesar de não ser tão espetacular quanto um telescópio espacial, os desafios diários que o SOFIA enfrentará são maiores que os do Hubble. Desde o sistema da porta altamente tecnológica no 747 modificado à tecnologia necessária para compensar a intensa vibração em vôo, o SOFIA precisa de muito mais amor diário que o Hubble.

Na verdade, ele não saiu tão caro assim: a etiqueta de 500 milhões de dólares é uma bela barganha se você considerar os 2,5 bilhões de dólares pagos para a construção do Telescópio Espacial Hubble. Isso sem falar da conta total do Hubble, que inclui as missões de serviço, estimadas em algo entre 4,5 e 6 bilhões de dólares sem contar os mais de 500 milhões que a Europa investiu no projeto.

Com certeza o SOFIA não é tão flexível e não tirará as mesmas fotos comoventes que o Hubble faz. O telescópio é projetado para funcionar somente nos espectros de luz infravermelha e infravermelha distante. Mas, pensando bem, nestas faixas de luz o vôo permitirá que ele obtenha resultados tão bons ou mesmo melhores que os do Hubble (o seu espelho é quase 10cm maior que o do Hubble). Afinal, o SOFIA não terá que lidar com 99% do vapor atmosférico que perturba este tipo de instrumento no solo.

Por outro lado, os consertos nele não exigirão perigosas e custosas missões espaciais. Se ele quebrar, eles o consertarão no hangar.

Os testes no SOFIA começarão neste mês, ao passo que as missões científicas de verdade começarão em 2011, entrando em total operacionalidade em 2014.

Fonte: Gizmodo Brasil

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ANAC autua piloto e empresa proprietária do helicóptero que causou incidente em Ceilândia

A Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC autuou o piloto e a empresa proprietária do helicóptero de matrícula PP-MHB que causou um incidente em Ceilândia – Distrito Federal no dia 17/11/2008.

A Sexta Gerência Regional da ANAC abriu processo administrativo para apurar os fatos e o piloto foi autuado por operar a aeronave abaixo do limite permitido em área de grande circulação de pessoas. O vôo colocou em risco a segurança aérea, derrubando painéis e atingindo pessoas que ficaram feridas. Tanto a documentação do piloto, como da aeronave estão em situação regular na Agência.

Após a notificação, piloto e empresa têm prazo de 20 dias para apresentar defesa. O processo é encaminhado para análise na ANAC e pode resultar em multa. Os valores variam de R$ 1,6 mil a R$ 5 mil para o piloto e de R$ 3,2 mil a R$ 20 mil para a empresa proprietária.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da ANAC

Passagem aérea mais barata da Azul poderá custar até R$ 250

Empresa pretende começar a vender bilhetes na semana que vem.

Expectativa é realizar primeiro vôo no próximo dia 15.


A Azul Linhas Aéreas espera iniciar a venda de passagens, por meio de agências de viagem e pela internet, na próxima semana, tão logo receba a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar vôos nas rotas Campinas-Porto Alegre e Campinas-Salvador.

A expectativa da companhia é realizar o primeiro vôo no dia 15 de dezembro, com as passagens mais baratas vendidas por até R$ 250 cada trecho.

O presidente da companhia, Pedro Janot, afirmou que os passageiros que comprarem com antecedência garantirão os assentos promocionais. Ele revelou que os tíquetes poderão ser parcelados em até seis vezes.

Janot explicou que o projeto da companhia é ter tarifas promocionais com valor 70% inferior aos preços mais altos cobrados pelas concorrentes.

"O país precisa dessa competição, e nós chegamos como uma terceira alternativa para o consumidor. Acho que o cliente vai ganhar muito em relação ao preço do tíquete aéreo no Brasil", frisou Janot, que participou do vôo inaugural da Azul no Rio de Janeiro.

Para iniciar as operações, a empresa já tem prontos dois Embraer 190, cedidos pela JetBlue, companhia norte-americana que também pertence ao dono da Azul, o empresário David Neeleman.

No dia 11 de dezembro chegará o terceiro avião, um Embraer 195, saído da fábrica. A expectativa da empresa é terminar o ano com outros dois E-195, também novos, totalizando uma frota de cinco aeronaves.

Com o aumento do número de aviões, o objetivo da Azul é iniciar em 14 de janeiro as rotas Campinas-Vitória e Campinas-Curitiba, continuando a expansão, de rotas e aviões, até atingir 16 aparelhos em julho ou agosto de 2009.

Fonte: Valor Online

Irã desenvolveu avião invisível para radares, diz militar

O Irã desenvolveu uma aeronave imperceptível a radares, informou o chefe da Força Aérea do país nesta segunda-feira, no último anúncio da República Islâmica sobre o desenvolvimento de equipamentos militares em meio a persistentes tensões com o Ocidente por seus planos nucleares.

O brigadeiro general Hassan Shahsafi também disse que a Força Aérea fez testes com mísseis iranianos guiados por calor, com um alcance de 40 quilômetros, dizendo que há planos para estender a distância máxima de alcance para 100 quilômetros.

O Irã frequentemente anuncia avanços em suas armas, mas analistas ocidentais dizem que é difícil avaliar a veracidade destes anúncios pois poucos detalhes são divulgados. Um analista disse que a tecnologia do país ainda não se compara com as de aparelhos desenvolvidos na Europa, Estados Unidos, China ou Rússia.

Shahsafi disse à rádio estatal que especialistas aeroespaciais iranianos desenvolveram a aeronave e que pesquisadores militares agora procuram fabricar um pequeno protótipo.

"Acho que iremos terminar a parte de pesquisa até o fim do ano e então prosseguiremos para a fase de produção", disse ele, se referindo ao ano iraniano, que termina em março.

No teste de mísseis na segunda-feira, o militar disse que um protótipo perseguiu e derrubou um alvo que foi lançado por um segundo avião caça, informou a Press TV iraniana em seu site.

O Irã frequentemente promove jogos de guerra ou testa armas para mostrar sua determinação para contra-atacar possíveis ataques dos Estados Unidos ou de Israel contra o seu território.

Quarto produtor mundial de petróleo, o Irã diz que suas atividades de enriquecimento de urânio têm como objetivo fornecer combustível para uma rede de usinas nucleares de produção de energia elétrica.

Fonte: Reuters

FAB leva mantimentos para comunidade isolada em SC

Produtos foram levados a ginásio que virou abrigo em Benedito Novo.

Desabrigados ajudam homens da FAB a descarregar aeronave.



Um helicóptero da Força Aérea Brasileira carregado com 1,5 tonelada de mantimentos partiu do Aeroporto de Navegantes (SC), nesta terça-feira (2), para entregar os produtos a uma comunidade isolada em Benedito Novo (SC), outro município atingido pela chuva.

Benedito Novo sofreu com quedas de barreiras e o acesso pelas estradas ainda é muito difícil.

A equipe da FAB foi formada por nove homens. Dois voluntários também viajaram na aeronave para ajudar a distribuir o carregamento. Além de alimentos, o helicóptero levou roupas, calçados e produtos de higiene pessoal para uma área isolada do município.

Mantimentos transportados por helicóptero da FAB são entregues à população em Benedito Novo

Assim que o avião pousou, os desabrigados correram em direção ao avião. Rapidamente, os homens formaram uma fila e, de mão em mão, a carga saiu da aeronave e chegou até o ginásio, que serve de abrigo para cerca de 150 pessoas que perderam suas casas.

De acordo com a FAB, pelo menos 800 pessoas que estão em abrigos da região não poderão retornar para suas casas, pois os imóveis, que ficavam na região do Rio Tigre, foram destruídos. Além de ginásios, igrejas também acomodam famílias.

Maria Simão, de 43 anos, está alojada com dois filhos no local desde a última quarta-feira (26). “O morro deslizou bem perto da minha casa e a parte da entrada está cheia de terra. Derrubou o poste de luz e agora não tenho energia. Tive que vir para cá”, afirmou Maria.

Ela pretende voltar apenas para tentar retirar seus móveis da residência, mas não deve morar de novo ali. “Eu sei que é perigoso, porque vamos ter que sair pelo barranco, mas não tem jeito. Vou ficar sem nada se não arriscar. Mas vou esperar a chuva passar”, disse Maria, que por enquanto ainda não sabe onde vai viver quando tiver de sair do abrigo.

Professora vira cozinheira

Com o fim do ano letivo em cidades atingidas pelas enchentes, os professores estão aproveitando o tempo livre para ajudar as famílias que perderam suas casas. A professora Juraci Bunger trabalha na cozinha do abrigo, em Benedito Novo.

“Como professora, eu venho trabalhar aqui para ajudar essas pessoas. Muitas perderam tudo. Eu tive sorte, porque aconteceram desamentos na minha rua, mas eu não fui atingida”, afirmou.

Fonte: G1 - Foto: Nelson Antoine (Foto Arena / AE)

Avião da TAM com destino a Natal aborta decolagem

Um avião da TAM que iria de Guarulhos (SP) a Natal (RN) abortou a decolagem segundos antes de levantar vôo, ao meio-dia de sábado (29). Com gaúchos entre os 214 passageiros a bordo, turistas e residentes no Nordeste, o vôo 3301 foi cancelado por apresentar problemas mecânicos relacionados à falta de potência nos motores para decolar. O gaúcho Marcos Lewis, assessor de imprensa da Secretaria de Planejamento do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, estava na aeronave e relata que o incidente preocupou os passageiros.

"Chegamos a acelerar o avião para decolar e, cerca de 10 segundos depois, o piloto reduziu, dizendo que não era possível decolar àquela velocidade. Ficamos cerca de meia hora dentro da aeronave até sermos liberados para sair", conta o jornalista.

A assessoria de imprensa da TAM afirma que o airbus 321 está em manutenção para investigar as causas do problema mecânico. Os passageiros foram divididos entre novos vôos com destino a Fortaleza e a Natal, marcados para as 17h.

Fonte: AL 24 Horas

Avião é içado do fundo do Rio Paraná

O avião monomotor que caiu no Rio Paraná, em Foz do Iguaçu, no domingo (30), foi içado na tarde desta segunda-feira (1º) e será levado para Arapongas, no Norte do Estado. Paulo de Oliveira, proprietário do avião monomotor modelo Corisco, da Embraer, contratou uma equipe particular para retirar o avião da água.

A aeronave fez um pouso de emergência na manhã de domingo (30), menos de um minuto depois de ter decolado da estância Hércules, uma pista particular para pousos e decolagens em Foz do Iguaçu. Ainda não se sabe o motivo da queda do avião.

No final da tarde desta segunda-feira, oficiais da Aeronáutica estiveram no porto de Foz do Iguaçu para fazer uma vistoria na aeronave. Até o início da tarde a perícia estava prevista para ser feita na oficina Fênix, em Arapongas.

O avião foi içado do fundo do rio com a ajuda de três lanchas pequenas, mas ainda não foi retirado 100% da água, devido a forte correnteza do rio. Apenas algumas partes foram desmontadas para o transporte da aeronave. A carenagem do motor já foi retirada e ainda devem ser desmontadas as asas. A previsão é que o trabalho seja concluído na terça-feira.

Conforme o empresário Paulo de Oliveira, o avião passou por uma revisão na última quarta-feira (26) e não apresentou problema. Somente a perícia no motor poderá explicar o que aconteceu. Oliveira acredita o acidente foi uma fatalidade.

Vôo baixo

Após a decolagem, o avião não conseguiu altitude. O piloto ficou voando baixo, para evitar torres de alta tensão. Após passar em baixo da Ponte de Amizade o piloto resolveu pousar na água, porque não havia outra opção.

Oliveira e o piloto Heitor Martins Júnior estavam com suas esposas quando o avião pousou no rio. Eles voltavam de Foz do Iguaçu para Piraju, interior de São Paulo. Apesar do susto, Oliveira disse que ninguém entrou em pânico porque o piloto é bastante experiente e orientou todos os passageiros. O avião caiu na água com as portas abertas, as pessoas saíram rapidamente e nadaram cerca de 30 metros até a margem brasileira. Em cinco minuos o avião afundou.

Fonte: Gazeta do Povo - Fotos: Christian Rizzi

Arik Air recebe primeira aeronave A340-500

A Arik Air, companhia aérea com atuação na Nigéria, informou hoje que recebeu a primeira aeronave A340-500 em cerimônia realizada na sede da Airbus em Toulouse, na França. Esta é a primeira aeronave de três compradas pela empresa. O objetivo é a utilização de rotas de longa distância como Londres, Nova York e Houston.

Em comunicado, Arumemi-Johnson, presidente da Arik Air, afirmou que a entrega os torna a primeira empresa aérea da África a operar esse modelo. "Isso nos permitirá iniciar vôos intercontinentais, ligando a Nigéria aos EUA e ao Reino Unido, usando tecnologia de ponta," enfatiza.

Fonte: InvestNews

Governo chinês proíbe compra de aviões comerciais

Decisão é baseada em previsão de queda no transporte aéreo devido à crise financeira

De acordo com informações publicadas pelo jornal Shanghai Daily, o governo da China mandou as companhias aéreas do país suspenderem a aquisição de aviões comerciais durante a crise econômica mundial.

Para Liu Shaocheng, chefe da divisão de políticas e pesquisa da Administração de Aviação Civil da China, o desaquecimento econômico mundial fará com que o transporte aéreo chinês caia nos próximos três anos.

As companhias aéreas ainda poderão comprar os aviões cuja aquisição foi aprovada antes da decisão, e assinar algumas novas encomendas no próximo mês.

Fonte: Fernando Fischer (Avião Revue)

Aviação turca bombardeia posições curdas no norte do Iraque

Aviões do Exército turco bombardearam nesta segunda-feira posições de rebeldes curdos no norte do Iraque, anunciou o Estado-Maior em comunicado publicado em Ancara.

A operação tinha como alvo posições do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) na área de Zap, na região do norte do Iraque controlada pelos curdos, segundo o comunicado.

Todos os aviões voltaram à base após cumprir a missão.

O Exército turco conduziu uma operação aérea semelhante em 28 de outubro.

Segundo Ancara, cerca de 2.000 rebeldes do PKK estão entrincheirados nas montanhas do norte do Iraque, onde podem circular com facilidade e receber armas e explosivos que utilizam para cometer atentados na Turquia.

Os enfrentamentos entre rebeldes curdos e forças de segurança turcas já deixaram cerca de 45.000 mortos desde 1984.

A Turquia acusou diversas vezes o Iraque de tolerar e até de ajudar o PKK, considerado uma organização terrorista por Ancara, pelos Estados Unidos e pela União Européia.

Fonte: AFP

Copa Airlines recebe 15º Embraer 190

A Copa Airlines acaba de receber sua 15ª aeronave Embraer 190. Com a aquisição de mais este avião da fabricante brasileira, a Copa chega a um total de 42 aviões e mantém sua frota como uma das mais jovens das Américas, com idade média de 4,2 anos.

Além das 15 aeronaves Embraer 190, a companhia aérea conta com 27 Boeing 737 Next Generation.

"O novo Embraer 190 reúne a mais avançada tecnologia de navegação e uma configuração que garante mais comodidade a nossos clientes, características essenciais para oferecer um atendimento de nível mundial aos passageiros", comenta Pedro Heilbron, presidente executivo da Copa Airlines.

O Embraer 190 é parte importante do plano de expansão da companhia aérea, que inclui a aquisição de modernas aeronaves, propiciando a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. No Brasil, a aeronave é utilizada nas quatro freqüências semanais a partir de Manaus.

O avião tem capacidade para acomodar 94 passageiros - 10 na classe executiva e 84 na classe econômica. A cabine apresenta dois assentos em cada lado do corredor, sem assento central, sendo mais cômoda e atrativa aos passageiros.

Fonte: Aviação Brasil

Avião passa sob Ponte da Amizade e faz pouso forçado no Rio Paraná

O Corisco no Litoral da Região dos Lagos, RJ

O monomotor Neiva EMB-711C Corisco, prefixo PT-NIQ, fez um pouso de emergência por volta das 9h50 de domingo (30) no Rio Paraná, menos de um minuto após ter decolado da estância Hércules, um aeroporto para aeronaves de pequeno porte em Foz, próximo à fronteira com o Paraguai. Os três passageiros e o piloto conseguiram sair do avião e nadar cerca de 30 metros até às margens.

O piloto Heitor Martins Júnior disse que a aeronave, que iria para Fartura (SP), começou a perder potência logo após decolar e a opção mais viável foi tentar o pouso de emergência no rio. Antes de pousar, o avião chegou a passar por baixo da Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai. Tocou a água a cerca de 5 km do aeroporto e levou cinco minutos para afundar. Foi o tempo para o piloto destravar as portas e os passageiros, entre eles duas mulheres, soltarem os cintos de segurança.

O funileiro Geomar dos Santos, de 30 anos, que pescava no local viu o avião voando baixo, ligou para os bombeiros e saiu para ajudar os passageiros. No início da noite, os bombeiros suspenderam os trabalhos pararetirar o avião do rio. Uma perícia será feita no motor para identificar a causa do acidente.

Fonte: Gazeta do Povo (PR) / ANAC - Foto: Hugo Moss

Ocupação de aeroportos tailandeses acaba na quarta-feira

O movimento Aliança Popular pela Democracia (APD) vai encerrar a ocupação dos aeroportos de Bangcoc Suvernabhumi e Don Muang na quarta-feira, disse o líder do grupo, Sondhi Limthongkul, nesta terça-feira.

Sondhi afirmou, em uma entrevista coletiva, que o movimento deve começar a retirada das pessoas às 10h da manhã (5h no Brasil). Ele também pediu o encerramento dos protestos políticos da APD em toda a Tailândia.

O órgão operador dos aeroportos vai informar na quarta-feira, depois que os manifestantes se retirarem, a partir de quando os vôos voltarão a funcionar normalmente, disse uma autoridade nesta terça.

"Na tarde de amanhã, devo divulgar um comunicado sobre quando voltaremos ao normal", disse à Reuters Seritat Prasutanond, chefe dos aeroportos da Tailândia.

Em um comunicado publicado antes dos manifestantes anunciarem o fim dos protestos, Seritat disse que os aeroportos continuariam fechados até o dia 15 de dezembro.

A APD decidiu encerrar a ocupação dos aeroportos após a Justiça tailandesa ter afastado o premiê Somchai Wongsawat e dissolvido partidos de sua coalizão.

Fonte: Bithoon Amorn e Ed Cropley (Reuters)