quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Bandidos voltam a atirar em helicóptero da polícia no Rio

Aeronave voltava de uma operação em favela da zona norte da capital fluminense; ninguém ficou ferido

Cerca de 50 agentes da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas) fizeram uma operação na comunidade do Arará, em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (11). Um helicóptero que participava da ação foi alvo de tiros de traficantes quando saía da favela do Arará em direção ao morro do Salgueiro, na Tijuca, quando deixava o local. A aeronave conseguiu pousar na Coordenadoria de Operações Aéreas, na Lagoa, na zona sul, sem feridos ou problemas aparentes.

Segundo a polícia, o objetivo da operação no Arará era combater o tráfico de drogas e de armas. Na chegada à favela houve troca de tiros, mas ninguém ficou ferido. Uma mulher de 38 anos, suspeita de gerenciar o tráfico de drogas na comunidade, foi presa.

No último dia 17 de outubro, um helicóptero da polícia foi atingido por traficantes que brigavam pelo controle dos pontos de vendas de drogas do morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte. Três policiais morreram.

Fonte: Fernando de Oliveira (R7) - Imagem ilustrativa

20 anos da queda do Muro de Berlim - Como funcionava o setor aéreo numa cidade dividida? - Parte 3

Ponte aérea de Berlim

Quando a partilha da Alemanha foi acordada entre os aliados ocidentais e a União Soviética, foi determinado que o território do III Reich seria dividido em várias áreas. Parte da Alemanha passaria a ser território da União Soviética e da Polónia, sendo também estabelecidas três áreas de ocupação divididas entre a União Soviética, os Estados Unidos e a Grã Bretanha. Mais tarde, foi atribuída uma região de ocupação à França.

A capital do III Reich, encontrava-se porém bem no centro da região a atribuir à União Soviética. A desconfiança dos lideres comunistas, para com os países ocidentais era enorme e ainda a guerra não tinha acabado e já circulavam nas fileiras do exército vermelho boatos sobre as intenções americanas de invadir a área soviética.

Estes boatos não tinham substância, mas o enorme e rápido avanço dos grandes exércitos americanos a ocidente, apoiados por um esmagador domínio aéreo e por um índice de motorização muito elevado, levou os soviéticos a desconfiar ainda mais dos ocidentais. Quando os norte-americanos chegaram ao rio Elba em Abril de 1945, eles já estavam entrando claramente no que seria a área de ocupação soviética e isto aumentou ainda mais a desconfiança destes.

Quando a ocupação da Alemanha teve inicio, Berlim, também foi ocupada pelas potências vencedoras na mesma proporção. No entanto, Berlim encontrava-se no meio da área ocupada pela União Soviética, pelo que era na prática uma ilha.

Logo a seguir a Maio de 1945, a população da Alemanha - que tinha ficado na área ocupada pelos soviéticos - começou a fugir para ocidente, e Berlim era a zona onde essa fuga era mais fácil.

O confronto entre os dois blocos estava na altura ao máximo, com o conflito entre soviéticos e norte-americanos atingindo a "guerra quente" na China e na Grécia e com os movimentos pró ocidentais despontando nos territórios ocupados pela União Soviética. Na Alemanha do Leste, os soviéticos começaram um processo de transporte de tudo o que tivesse algum valor, a título de reparações de guerra, o que afetou sobremaneira a depauperada e arruinada economia alemã.

Por tudo isto, e como nas áreas ocupadas pelos ocidentais a situação era um pouco melhor, Berlim era vista como um farol no meio da Europa ocupada pela União Soviética e isso representava para os soviéticos um problema grave. Além disso, quando se realizaram as primeiras eleições, e o partido comunista pró soviético ganhou apenas 19% dos votos, tornou-se evidente que não seria possível controlar a cidade pela via legal e com o desenvolvimento dos planos de auxilio à Europa, nomeadamente o plano Marshall, que implicava o lançamento de uma nova moeda não controlada pela União Soviética o domínio norte-americano ficaria estabelecido. Em 18 de Junho, o plano de lançamento da nova moeda alemã teve inicio e a União Soviética passou à ação.

Estando Berlim no meio da zona de ocupação soviética foi decidido cortar todo o acesso por estrada ou via férrea à cidade. No entanto, um acordo estabelecido anteriormente com os aliados ocidentais manteve aberta a ligação aérea com a cidade.

A possibilidade de comunicação por via aérea não era considerada importante pois a cidade de 2.400.000 habitantes não poderia ser abastecida dessa forma.

O resultado, seria que em vez de um ponto para onde se dirigiam os refugiados europeus, Berlim passaria a ser uma cidade sitiada, que acabaria por ser vencida pela fome e pela doença. Berlim estava para Estaline, destinada a ser um símbolo da decadência do Ocidente. Em 24 de Junho de 1948 todas as ligações com Berlim Ocidental foram interrompidas pelos soviéticos e a cidade ficou tecnicamente cercada.

Logo à meia-noite começaram a ser fechadas as fronteiras.

Às 06:00 da manhã foi cortado o abastecimento de energia elétrica.

No principio da noite, o Marechal Sokolovsky declarou extinto o comando conjunto de Berlim. O Bloqueio tinha começado.

A divisão da Alemanha após a II guerra. A tracejado as áreas de ocupação. As restantes áreas foram incorporadas na Polónia e na Rússia

Para muitos estrategistas ocidentais, generais e políticos, a possibilidade de garantir a segurança de Berlim era mínima. A Alemanha estava arrasada e não tinha meios para se sustentar a si própria, muito menos suportar uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes, o que tinha se transformado numa tarefa impossível de realizar.

Os aviões eram ansiosamente esperados em Berlim

As forças militares dos países ocidentais tinham visto os seus efetivos ser dramaticamente reduzidos a partir de 1945, enquanto que ao contrário a União Soviética mantinha grande parte dos seus militares em armas e em condições de combater.

A ocidente, os Estados Unidos tinham 275 aeronaves operacionais, na maior parte bombardeiros médios e ligeiros e aviões de caça.

Ao contrário, a força aérea soviética dispunha de 4.000 aeronaves e destas 2.500 estavam na Alemanha.

Decisão do presidente Truman

É o presidente norte-americano que vai de forma enérgica decidir em favor de enfrentar os soviéticos e não deixar cair Berlim.

A sua primeira ordem consiste em enviar de emergência para a Alemanha sessenta bombardeiros de longo alcance B-29.

Esta movimentação foi claramente um aviso, pois os B-29 eram os bombardeiros que os Estados Unidos utilizavam para transportar bombas atômicas, as quais a União Soviética ainda não tinha desenvolvido.

No entanto, os B-29 enviados nem sequer tinham sido adaptados para utilizar a bomba e o numero de bombas era muito inferior ao que se pensava.

Inicialmente, e dado que Berlim Ocidental estava dividida em três setores, foi considerada a possibilidade de França, Grã Bretanha e Estados Unidos organizarem separadamente as operações de assistência à cidade. A França porém, estava envolvida em operações na Indochina, pelo que não podia de forma eficaz apoiar Berlim.

Os franceses, no entanto, apoiaram a ponte aérea, embora as suas aeronaves não efetuassem voos.

Abastecimento difícil

Alimentar uma população de mais de dois milhões de habitantes e garantir o fornecimento de combustível através de transporte aéreo é uma tarefa que de inicio parecia completamente impossível.

O cerco de Stalingrado, foi a referência dos soviéticos para a operação de bloqueio a Berlim. Em 1942/1943 em Stalingrado, a Luftwaffe não tinha sido capaz de alimentar e enviar reforços para uma força militar que precisava de receber de 500 a 750 toneladas de provisões por dia. O máximo que tinha sido possível transportar na altura atingira as 90 toneladas.

Em Berlim, embora não fosse necessário transportar armamento, calculava-se que as necessidades totais ultrapassassem as 14.000 toneladas por dia.

Do ponto de vista soviético isto tornava a operação de apoio por via aérea impossível.

A resposta

A operação de abastecimento de Berlim, foi levada a cabo principalmente pela força aérea norte-americana, pela britânica, e igualmente por operadores privados. Trata-se da maior operação de reabastecimento aéreo da História e até aos dias de hoje continua a deter esse recorde, em termos de carga transportada.

Quando começou o bloqueio, a força aérea dos Estados Unidos teria capacidade para transportar 700 toneladas por dia, mas a situação não estava completamente fora de controle. Exemplo disso foi o fato de alguns dias depois do inicio do bloqueio as autoridades soviéticas terem oferecido leite à população de Berlim, numa tentativa de ganhar apoios, tendo recebido uma resposta negativa. Os soviéticos não sabiam que tinham sido criados estoques de leite em pó e leite condensado que permitiam responder às necessidades imediatas da população juvenil.

As operações dependiam das pistas de aviação da capital alemã, as quais tinham sido construídas antes da guerra e não tinham condições adequadas para uma operação de transporte aéreo maciça.

A cidade de Berlim, também foi dividida entre os vencedores. A leste, as regiões mais agricolas como Marzan e, a ocidente, as áreas mais industriais como Spandau. Era a Ocidente que se encontravam as principais pistas de Berlim

O principal aeroporto de Berlim estava localizado em Tempelhof, com três pistas (1.620m 1.706m e 1.613m). Era o aeroporto internacional da cidade, e encontrava-se na zona americana.

As três pistas não eram pavimentadas, e a pavimentação teve que ser efetuada pelos americanos. Embora não tivesse pistas pavimentadas, Tempelhof tinha uma enorme área de parqueamento e um gigantesco terminal. Essas edificações anteriores à guerra demonstraram ser de grande utilidade durante o bloqueio.

Na zona britânica encontrava-se o aeródromo militar de Gatow, construído em 1936 pela Luftwaffe, o qual também foi utilizado para a ponte aérea, tendo também que ser pavimentado para permitir a sua utilização pelos aviões de transporte. Gatow foi o aeroporto com mais tráfego comercial, durante a operação.

O vital tráfego comercial é normalmente esquecido, mas as aeronaves que voavam para Berlim também eram utilizadas para transportar produtos fabricados dentro da cidade para o resto da Alemanha.

Além destas pistas, na zona francesa foi construído um terceiro aeroporto com uma pista em Tegel com 1.680 metros. Tegel era um aeródromo de treinamento e precisou ser construído praticamente de raiz já depois do inicio do bloqueio. Para a sua construção foram utilizados os destroços dos bombardeamentos de Berlim.

Chegada do primeiro avião da ponte aérea, um C-54, em Tegel

A ponte aérea e as bases nos Açores

A operação implicava um enorme esforço logístico não só para garantir que as mercadorias chegassem aos três aeroportos de Berlim, como também exigiam um esforço enorme nos vários aeroportos que apoiavam as operações. É nessa altura que a importância estratégica dos Açores se torna evidente no contexto da guerra fria. Praticamente todos os C-52 norte-americanos que se dirigiam a Berlim, vindos dos Estados Unidos, atravessavam o Atlântico fazendo escala nos Açores.

A importância dos Açores para a ponte aérea levou a que, quando foi discutida a entrada de Portugal para a OTAN e vários setores nos Estados Unidos afirmaram que Portugal não sendo uma democracia não deveria fazer parte da aliança, foram confrontados com uma sarcástica resposta por parte de um oficial norte-americano: "Não sei qual o nível de liberdade que eles têm em Portugal, mas eles têm os Açores e isso basta-me".

O acesso a Berlim foi feito através de três corredores que continuaram abertos. Tendo como referência o caso de Stalingrado, menos de seis anos antes, as autoridades soviéticas não consideravam possível abastecer a cidade por via aérea.

Os meios

Em 1948, a aeronave que existia em maior numero era o DC-3 "Dakota", conhecido como C-47 na Força Aérea norte-americana. Os britânicos também utilizavam essa aeronave, juntamente com outras de fabricação própria. Depois do C-47, que tinha capacidade para transportar 3.5 toneladas, outras aeronaves começaram a ser utilizadas. Do lado americano O C-47 foi rapidamente substituído pelo mais recente e maior C-54 "Skymaster", capaz de transportar mais de 8 toneladas e que praticamente entrou em serviço em Berlim. O numero de aeronaves foi aumentando progressivamente.

Foi estabelecida uma organização de comando compartimentada em que as aeronaves eram divididas conforme o tipo de produto a ser transportado.

Os norte-americanos foram responsáveis pelo transporte do produto mais vital, o carvão. Os americanos tentaram efetuar as operações recorrendo ao maior numero de aeronaves possível, mas de um único tipo, pelo que passaram do DC-3/C-47 para o C-54, que quando a operação chegou ao fim era o principal avião norte-americano em utilização.

Já os britânicos, que tinham sob sua responsabilidade 40% da ponte aérea, transportaram muito mais alimentos e tráfego mais convencional. Sem os mesmos recursos dos norte-americanos, os britânicos foram forçados a utilizar vários tipos de aeronaves, o que complicava as coisas do ponto de vista da logística.

No entanto, os britânicos utilizaram meios mais sofisticados que os norte-americanos para guiar as aeronaves através dos corredores de acesso a Berlim. Esta seria a razão que explicaria por que tenham sofrido menos acidentes aéreos.

A 30 de Junho, já tinham sido colocados cerca de 100 transportes C-47 a serviço da ponte aérea.

Em Julho, a Lockeed começou a entregar o cargueiro C-54 "Skymaster", que foi de imediato colocado ao serviço. Em Outubro, o DC-3/C-47 foi retirado de serviço em Berlim e em Janeiro de 1949, 224 aeronaves C-54 estavam a serviço da ponte aérea do lado norte-americano. Os britânicos utilizaram um total de 101 aeronaves.

Nos dias finais do bloqueio, os norte-americanos introduziram mesmo o novo C-97 "Stratofreighter" a título experimental. Tratava-se de uma aeronave com capacidade para transportar 20 toneladas. Embora a cidade de Berlim nunca tivesse sido abastecida de tudo o que necessitava, era evidente que as necessidades básicas da população estavam sendo garantidas. O bloqueio tinha fracassado.

Consequências e o fim do bloqueio

Com o bloqueio de Berlim, ficou evidente que as potências ocidentais teriam que se unir para garantir uma capacidade efetiva de resistência perante o poder da União Soviética, que continuava a manter fortíssimos efetivos na Europa Ocidental.

O bloqueio foi - provavelmente - a principal razão que leva à criação da OTAN nesse mesmo ano de 1949.

Os resultados esperados pelas autoridades soviéticas nunca foram atingidos. Tendo tentado no inicio da operação aparecer como força salvadora que estava disponível para salvar os berlinenses (se estes aceitassem o controle comunista), a União Soviética era vista cada vez mais como um regime que tinha como objetivo vencer os berlinenses pela fome.

Internacionalmente, a ponte aérea para Berlim transformou-se num símbolo de resistência e de luta pela Liberdade. Berlim, transformou-se com o tempo numa dor de cabeça que as autoridades soviéticas não tinham como resolver.

Os contatos para renegociar a situação começaram em Fevereiro de 1949 e, perante o fracasso, o fim do bloqueio foi anunciado em 4 de Maio desse ano, e marcado para o dia 12 de Maio.

Às 06:30 da manhã desse dia, o primeiro veículo britânico vindo da Alemanha Ocidental entrava na cidade de Berlim.

A operação de transporte aéreo no entanto, continuou por mais alguns meses, pois havia o receio de que a União Soviética pudesse voltar a bloquear a cidade e também porque era impossível terminar uma operação com a envergadura da que tinha sido montada.

O bloqueio de Berlim e o seu fracasso, constituíram o primeiro claro revés da União Soviética, numa guerra fria que terminaria com a sua derrota.

Aviação Comercial

A Lufthansa, fundada em 6 de janeiro de 1926 em Berlim, numa fusão entre a Deutsche Aero Lloyd (DAL) e Junkers Luftverkehr, teve suas atividades encerradas em 1945.

A Lufthansa foi recriada em 6 de janeiro de 1953 como "Aktiengesellschaft für Luftverkehrsbedarf", "Luftag", e foi renomeada em 6 de agosto de 1954 como "Deutsche Lufthansa Aktiengesellschaft". A "nova Lufthansa" de 1953 não é sucessora legal da Lufthansa fundada em 1926 que existiu durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1° de abril de 1955 a Lufthansa retoma suas operações na Alemanha. As operações internacionais também foram retomadas no dia 15 de maio de 1955, com vôos para diversos locais da Europa, seguido pelo seviço para a cidade estadunidense de Nova Iorque em 8 junho de mesmo ano, usando aviões da Lockheed, do modelo Super Contellation. As rotas pelo o Oceano Atlântico foram retomadas em agosto de 1956.

A Alemanha Oriental tentou estabelecer sua própria companhia aérea na década de 1950 usando o nome Lufthansa, mas isto resultou em uma disputa com a Alemanha Alemanha Ocidental, onde a companhia já estava operando. A Alemanha Oriental renomeou o nome de sua companhia para Interflug, que cessou suas operações em 1991. A Lufthansa foi proibida de sobrevoar no lado ocidental de Berlim até o fim do regime do Sozialistische Einheitspartei Deutschlands, abreviado em potuguês com a sigla PSUA, e em alemão pela sigla SED.

Fontes: Wikipédia / areamilitar.net / dw-world.de

20 anos da queda do Muro de Berlim - Como funcionava o setor aéreo numa cidade dividida? - Parte 2

1945: Aliados aprovam três corredores aéreos até Berlim

No dia 22 de novembro de 1945, os vencedores da 2ª Guerra Mundial criaram três corredores aéreos para ligar a parte ocidental do país, ocupada por franceses, britânicos e americanos, com Berlim Ocidental, isolada dentro da Alemanha de regime comunista.

Aviões garantiram suprimento de Berlim Ocidental

Ninguém imaginava que, três anos depois, estas ligações garantiriam a sobrevivência de Berlim Ocidental, durante o bloqueio, pelos soviéticos, do acesso terrestre. Os corredores decidiram a primeira batalha da Guerra Fria em favor dos Aliados.

Imagine a dificuldade de abastecer uma metrópole apenas pelo ar, com a resistência dos soviéticos. E isto no final dos anos 1940. A façanha, entre 1948 e 1949, entrou para a história da aviação e ainda hoje serve como exemplo de solidariedade humana. O feito só se tornou possível graças a uma decisão das quatro potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, em novembro de 1945.

Os Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e União Soviética criaram três corredores aéreos de 32 quilômetros de largura ligando Berlim e Frankfurt, Munique e Hamburgo, sem lhes dar uma função específica.

Em represália à adoção de uma moeda própria no setor ocidental da Alemanha, em junho de 1948, os soviéticos fecharam os caminhos de acesso terrestre, cortando o abastecimento de Berlim Ocidental, que era uma ilha dentro da Alemanha Oriental. Iniciou-se aí a operação de abastecimento aéreo que durou 462 dias e que reforçou a disposição alemã ocidental de cooperar com as potências capitalistas.

Aviões de todo o mundo para a Alemanha

De todos os cantos do mundo, foram mobilizados aviões norte-americanos em direção à Alemanha. Os dois milhões de berlinenses ocidentais necessitavam de 13 mil toneladas de alimentos e combustível por dia. Os britânicos começaram a participar desta ponte aérea no terceiro dia. No início da operação, a 26 de junho de 1948, foram transportadas apenas 500 toneladas, o que levou os soviéticos a não a entenderem como ameaça e não a levaram muito a sério.

Ao final da ponte aérea, em 1949, um total de 280 aeronaves chegava a transportar diariamente 15 mil toneladas de produtos. Era avião partindo a cada minuto. Em certos momentos, havia até cinco grupos de 12 a 15 aviões voando uns sobre os outros num dos corredores aéreos. A logística tinha que funcionar perfeitamente. Começaram aí os primeiros controles de tráfego aéreo. Nos quase 300 mil vôos da operação, aconteceram relativamente poucos acidentes: 126, com 76 mortos.

Berlim não parou, a cidade não se curvou ao bloqueio. A produção da indústria era levada pelos aviões, que traziam os objetos de consumo de fora. Dois empreendimentos sensacionais da ponte aérea a Berlim Ocidental foram o fornecimento de 1500 toneladas de material para a construção do aeroporto de Tegel e o envio de milhares de pinheiros para as tradicionais árvores de Natal, naquele dezembro de 1949.

Chocolate em pára-quedas feitos de lenços

Alguns pilotos criaram a Operação Papai Noel, em que os alemães ocidentais enviavam caixas de presentes a amigos e parentes em Berlim Ocidental. Um gesto muito especial foi iniciado pelo piloto norte-americano Gail Halvorsen, que as crianças apelidaram carinhosamente de "Rosinenbomber" (bombardeiro de passas). Ele jogava barras de chocolate em pára-quedas em miniatura feitos com lenços. Quando seu superior tomou conhecimento da operação, resolveu ampliá-la.

Ex-piloto da missão Rosinenbomber, Gail Halvorsen, no fechamento da base aérea dos EUA em Frankfurt, em outubro e 2005

Toda a Força Aérea e a população norte-americana começaram a juntar chocolates e gomas de mascar em pequenos pára-quedas de papel, arremessados às crianças pouco antes da aterrissagem no aeroporto. O alemão Hans-Peter Fahrun lembra da alegria que sentiu quando conseguiu apanhar um dos pacotinhos, em 1949, enquanto brincava com amigos num campo de futebol.

Kenneth Slaker, um dos pilotos que participaram da operação, confessa que, em certos momentos, sentia-se um anjo: "Eu respeitava os alemães por eles terem sobrevivido à guerra. Naquele momento, eram nossos amigos e ajudá-los foi a principal tarefa da minha vida."

Ursula Alker ajudava a abrir e distribuir os pacotes de mantimentos no aeroporto de Berlim-Gatow: "Cerca de seis aviões eram desembarcados ao mesmo tempo. Havia duas pistas em uso e uma terceira estava sendo construída. Nunca esquecerei do cheiro das cenouras e batatas desidratadas."

20 anos da queda do Muro de Berlim - Como funcionava o setor aéreo numa cidade dividida? - Parte 1

HISTÓRIA

Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas. Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética passaram a comandar e administrar cada uma destas regiões.

No ano de 1949, os países capitalistas (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Oriental). O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado a República Democrática da Alemanha (Alemanha Ocidental), seguindo o sistema socialista, pró-soviético.

Até o ano de 1961, os cidadãos berlinenses podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade. Porém, em agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores. Decretou também leis proibindo a passagem das pessoas para o setor ocidental da cidade.

O muro, que começou a ser construído em 13 de agosto de 1961, não respeitou casas, prédios ou ruas. Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia. O muro chegou a ser reforçado por quatro vezes. Possuía cercas elétricas e valas para dificultar a passagem. Havia cerca de 300 torres de vigilância com soldados preparados para atirar.

Em 9 de novembro de 1989, com a crise do sistema socialista no leste da Europa e o fim deste sistema na Alemanha Oriental, ocorreu a queda do muro. Cidadãos da Alemanha foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro. O ato simbólico representou também o fim da Guerra Fria e o primeiro passo na reintegração da Alemanha.

O MURO

O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) foi uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético.

Construção do muro em 1961

Construído na madrugada de 13 de Agosto de 1961, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.

Posição e traçado do Muro de Berlim e seus postos de fronteira (1989)

A distinta e muito mais longa fronteira interna alemã demarcava a fronteira entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. Ambas as fronteiras passaram a simbolizar a chamada "cortina de ferro" entre a Europa Ocidental e o Bloco de Leste.

QUEDA DO MURO

Alemães em pé em cima do muro, em 1989, ele começaria a ser destruído no dia seguinte

O Muro de Berlim começou a ser derrubado na noite de 9 de Novembro de 1989 depois de 28 anos de existência. O evento é conhecido como a queda do muro. Antes da sua queda, houve grandes manifestações em que, entre outras coisas, se pedia a liberdade de viajar. Além disto, houve um enorme fluxo de refugiados ao Ocidente, pelas embaixadas da RFA, principalmente em Praga e Varsóvia, e pela fronteira recém-aberta entre a Hungria e a Áustria, perto do lago de Neusiedl.

O impulso decisivo para a queda do muro foi um mal-entendido entre o governo da RDA. Na tarde do dia 9 de Novembro houve uma conferência de imprensa, transmitida ao vivo na televisão alemã-oriental. Günter Schabowski, membro do Politburo do SED, anunciou uma decisão do conselho dos ministros de abolir imediatamente e completamente as restrições de viagens ao Oeste. Esta decisão deveria ser publicada só no dia seguinte, para anteriormente informar todas as agências governamentais.

O muro de Berlim e o Portão de brandeburgo ao fundo em 9 de novembro de 1989

Pouco depois deste anúncio houve notícias sobre a abertura do Muro na rádio e televisão ocidental. Milhares de pessoas marcharam aos postos fronteiriços e pediram a abertura da fronteira. Nesta altura, nem as unidades militares, nem as unidades de controle de passaportes haviam sido instruídas. Por causa da força da multidão, e porque os guardas da fronteira não sabiam o que fazer, a fronteira abriu-se no posto de Bornholmer Strabe, às 23 h, mais tarde em outras partes do centro de Berlim, e na fronteira ocidental. Muitas pessoas viram a abertura da fronteira na televisão e pouco depois marcharam à fronteira. Como muitas pessoas já dormiam quando a fronteira se abriu, na manhã do dia 10 de Novembro havia grandes multidões de pessoas querendo passar pela fronteira.

Superavião pousa no aeroporto de Cabo Frio com dois helicópteros

O avião cargueiro Antonov AN-124, fabricado na Ucrânia, pousou na manhã desta quarta-feira no Aeroporto Internacional de Cabo Frio. De acordo com a Operadora Costa do Sol, que administra o aeroporto, o Antonov toruxe dois helicópteros EC225 da BHS, empresa especializada no transporte de passageiros para as plataformas de petróleo.



O avião, que transporta até 150 toneladas de carga, veio da Noruega e foi o primeiro de uma operação que deve importar ainda mais dois outros helicópteros. O Antonov AN-124 é considerado o maior avião de transporte do mundo, superado apenas pelo AN-225, que transporta o Buran, ônibus espacial russo.

O secretário de Desenvolvimento de Cabo Frio, Carlos Victor Mendes, disse que o pouso do Antonov AN-124 comprova que o aeroporto de Cabo Frio está pronto para receber qualquer tipo de aeronave com carga para a indústria do petróleo:

- Em menos de meia hora após o pouso do avião, a carga já estava nos hangares, o que comprova também a qualidade da logística do aeroporto, o que é importante para atrair mais cargas para Cabo Frio, gerando mais empregos e beneficiando a economia da Região dos Lagos - disse o secretário.

Fonte: Paulo Roberto Araújo (O Globo) - Foto: Divulgação

MAIS

O maior avião de carga do mundo é o Antonov An-225.

Parlamentares dos EUA se opõem a compra de aviões da Embraer

Dois parlamentares dos Estados Unidos disseram na terça-feira ter escrito para o secretário de Defesa, Robert Gates, pedindo que ele se oponha a qualquer negociação para que os EUA adquiram aviões de ataque leve fabricados pela Embraer.

O senador Sam Brownback e o deputado Todd Tiahrt, ambos do Kansas, pediram, em carta datada de 9 de novembro, que Gates confirme se o governo norte-americano manteve ou planeja manter qualquer discussão sobre a compra ou arrendamento de pelo menos 100 aviões Super Tucanos.

"Escrevemos para expressar nossa enfática e inequívoca objeção a qualquer acordo desse tipo", disseram os parlamentares na carta, divulgada em comunicado.

Eles disseram que um acordo do tipo prejulgaria uma análise em andamento pela Força Aérea para plataformas alternativas que possam realizar missões de ataque leve e reconhecimento armado, que pode abrir caminho para um financiamento para um programa desse tipo a partir de 2011.

Eles acrescentaram que os militares norte-americanos já investiram pesadamente no desenvolvimento do Hawker-Beechcraft AT-6B, fabricado pela empresa privada Hawker-Beechcraft, no Kansas.

Segundo os parlamentares, não permitir que a empresa dispute a concorrência provocará "objeções enfáticas do Congresso".

O Senado e a Câmara aprovaram, cada uma, projetos que pedem uma "competição total e aberta para o arrendamento ou compra de aviões de ataque leve".

"Na crise atual da aviação, seria irresponsável para o departamento tomar quaisquer medidas na direção de comprar ou arrendar um avião estrangeiro quando uma opção fabricada nos Estados Unidos está disponível para qualquer competição que possa resultar (da análise de alternativas)", disseram.

Fonte: Reuters/Brasil Online via Globo

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Corpo de espanhol extraviado pela Air Berlin já descansa em paz

O caixão carregando o corpo do falecido espanhol, Rafael Domínguez Domínguez, em Palma de Maiorca, na Espanha, e "perdido" na sexta-feira (6) foi encontrado no dia seguinte e levado para Jerez de la Frontera, também na Espanha, onde pode ser recebido por seus irmãos e, depois, incinerado.

O caixão de Rafael Domínguez logo após a chegada ao Aeroporto de Jerez de la Frontera

O calvário da família Dominguez começou quando o voo da Air Berlin, proveniente de Palma de Maiorca chegou ao aeroporto de Jerez sem o caixão de Rafael Dominguez Dominguez, que havia morrido na terça-feira passada. Para surpresa da família, o caixão havia sido extraviado.

O caixão, segundo a versão da AENA (Aeropuertos Españoles y Navegación Aérea), não pode ser enviado na sexta-feira no voo BER7588 da Air Berlin porque os documentos apresentados pelos familiares não estavam completos. Em razão disso, o caixão, que já estava sendo transportado para a aeronave, teve que ser levado de volta ao terminal do aeroporto de Palma de Maiorca.

Os parentes, no entanto, continuam a negar a versão oficial e asseguram que "a documentação estava em ordem desde quinta-feira passada, o que foi confirmado pela nossa companhia de seguros".

A verdade é que, contrariamente ao que tinha sido comunicado à família em primeira instância, o caixão levando o corpo de Rafael, iniciou a sua viagem para Jerez as três da tarde de sábado.

No Aeroporto de Jerez esperavam pelo caixão vários parentes, que exibiam fotos de Rafael. A Guardia Civil de Jerez exigiu a presença de um dos oito irmãos do falecido para fazer a entrega do caixão em um dos hangares do aeroporto.

Imediatamente depois, um carro funerário transportou o caixão para um necrotério, onde foi realizado um velório e uma missa antes da incineração do corpo.

O cortejo fúnebre que levou os restos mortais para o local do velório

Antonio, um dos oito irmãos de Rafael, disse que a família apresentaria uma queixa nesta semana, possivelmente contra a companhia Air Berlin, porque o que aconteceu não foi normal. "Nós temos o relatório da Guardia Civil, que nos tratou de maneira extraordinária, e temos a documentação que entregamos no aeroporto de Palma de Maiorca para poder transladar o nosso irmão até Jerez. Nosso advogado vai dizer se devemos processar a Air Berlin ou o Aeroporto de Palma de Maiorca".

"E é que a Air Berlin nos disse que eles se limitam a transportar o que lhe é entregue pelo setor de cargas do do aeroporto, mas essa desculpa não nos vale. Nós contratamos essa empresa para nos trazer o caixão na sexta-feira e, nesse voo, ele não veio. Se eles o esqueceram e o colocaram em outro avião ou algo assim, é certo que eles tinham a intenção de enviá-lo, porque o meu irmão Manuel, que estava no mesmo voo, assistiu da janela do avião, o caixão sendo levado primeiro em direção ao avião e, depois, desviado para outra parte da pista com várias malas".

A família disse que "até agora não houve nenhum pedido formal de desculpas, apesar da gravidade do que aconteceu".

Fonte: EuropaSur - Tradução: Jorge Tadeu (Notícias sobre Aviação) - Fotos: EuropaSur

Avião derrapa na pista molhada na Índia

Um avião da Kingfisher Airlines derrapou em uma pista molhada do Aeroporto Internacional Mumbai-Chhatrapati Shivaji, em Mumbai, na Índia, na noite (hora local) desta terça-feira (10), quanto aterrissava vindo do Aeroporto Bhavnagar, também na Índia (voo IT-4124).

Depois de fortes chuvas, as companhias aéreas cogitaram suspender as operações, mas isso não foi feito.

Um pequeno incêndio começou quando o avião ATR-72-212A, prefixo VT-KAC, pousou o nariz para baixo em uma área gramada. A Kingfisher alegou que nenhum dos 42 passageiros e dos quatro tripulantes ficaram feridos.

A companhia aérea disse que não tinha certeza sobre como ocorreu o incidente.

No mês passado, o Mumbai International Airport Limited, empresa que administra o aeroporto, tinha anunciado que, por alguns meses, a pista principal ficaria total ou parcialmente fechada às terças-feiras a partir das 18 horas para manutenção.

Desde 27 de outubro, a pista permaneceu fechada entre meio-dia e 13 horas às terças-feiras. Após esse horário, um trecho de 1.700 m é aberto na extremidade ocidental para as descolagens e aterrissagens de aviões de pequeno porte.

Veja o vídeo




Fontes: The Telegraph Calcutá / ASN / Aviation Herald - Mapa: cortesia do Google Earth - Fotos: AP

Menos americanos pegarão avião para o Dia de Ação de Graças

Menos americanos pegarão um avião para se reunir com a família este ano por ocasião do Dia de Ação de Graças, no fim de novembro, um fim de semana tradicionalmente muito movimentado, informaram as companhias aéreas domésticas, que atribuíram esse fato à recessão.

A Associação Americana de Transporte Aéreo (ATA), que agrupa as grandes companhias aéreas, calcula que o número de passageiros caíra 4% este ano em relação a 2008, no longo fim de semana de 26 a 30 de novembro.

Em novembro de 2008, em plena recessão, o número de viajantes durante o Thanksgiving se reduziu em 10% em relação ao ano anterior, a maior queda em sete anos.

Esta nova queda acontece apesar das reduções das tarifas realizadas pelo setor nos últimos meses. As tarifas caíram 13% no segundo trimestre de 2009 em relação ao ano anterior nos vôos domésticos e este é seu nível mais baixo desde 1998.

Fonte: AFP

Site do Aeroporto de Viracopos terá sistema de cotação de fretes

O Viracopos Portal de Serviços, site desenvolvido pela Web Info e que reúne os serviços do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, terá um Sistema de Cotação de Fretes.

A ferramenta busca permitir que os usuários cotem de uma só vez o frete de qualquer tipo de carga nas várias empresas de logística cadastradas.

Para utilizar o sistema, o usuário deve preencher um formulário no site, com solicitação de orçamento e seleção das empresas que deseja cotar. O sistema irá enviar o pedido às companhias cadastradas e encaminhará os orçamentos ao requerente.

As empresas cadastradas atuam em diferentes seguimentos, como transportes aéreo, multimodal e rodoviário (nacional e internacional), distribuição, transporte de produtos perigosos, despachantes aduaneiros e comissárias, agentes de carga e operadores logísticos.

Interessados em fazer parte do portal Viracorpos ou do Sistema de Cotação de Fretes devem entrar em contato com a Web Info pelo telefone (19) 3725.6275.

Fonte: Juliana Franzon (Baguete Jornalismo Digital)

Aeroporto de Cachoeiro (ES) pode ser liberado para voos comerciais à noite

Uma missão da Força Aérea Brasileira chegou nesta terça-feira (10) a Cachoeiro de Itapemirim para inspecionar o aeroporto local (foto abaixo) e verificar se o terminal, interditado para pousos e decolagens durante à noite desde 2005, é seguro para receber voos noturnos.

Os trabalhos acontecem até a próxima quinta-feira (12) com medição da pista e análise dos obstáculos, que são os morros próximos. Vão ser consideradas a altura e a distância que eles se encontram do local.

A interdição do aeroporto para uso noturno aconteceu por decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) devido à falta de iluminação na pista. Com a limitação de horário se tornou mais difícil convencer empresas de aviação comercial a colocar uma linha para Cachoeiro.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Coelho, o trabalho da prefeitura para desinterditar o aeroporto teve que começar do zero este ano. "O prefeito Carlos Casteglione pediu para tentarmos a reabertura. Fomos procurar a Anac e não havia nenhum processo, nem sequer um ofício, pedindo a desinterdição", comentou.

Em março, uma reunião entre o secretário e representantes da agência concretizou a inspeção desta semana. "Estamos na expectativa desta liberação. As perdas que sofremos não foram apenas econômicas. Nossa Santa Casa se tornou referência em captação de órgãos para transplantes e já houve casos de órgãos serem perdidos porque o avião não podia pousar aqui à noite", recordou Casteglione.

Depois da inspeção, a prefeitura vai ser informada de que medidas devem ser tomadas para a liberação dos pousos e decolagens noturnos. "Talvez precisaremos fazer pequenos ajustes, mas o aeroporto está equipado, reformado e com a pista adequada, por isso estamos confiantes na liberação", completou.

Fonte: Gazeta Online (com informações da Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim) - Foto: Divulgação

Caso Aerus: idosos protestam no Aeroporto Salgado Filho

Grupo cobra acordo sobre a situação de aposentados e participantes do fundo de previdência privada

Dezenas de idosos participaram na tarde desta terça-feira de uma manifestação em frente ao guichê da antiga Varig no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O grupo protesta contra a demora para definição de um acordo sobre a situação de aposentados e participantes do fundo de previdência privada Aerus (veja abaixo).

Com cartazes, manifestantes chegaram a deitar no chão do aeroporto

Amanhã deve ser julgada a antecipação de tutela que reconhece a responsabilidade do governo de pagar as pensões, explica o diretor do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, Gerson Dias de Oliveira.

— Estamos realizando uma mobilização para chamar a atenção sobre o processo de amanhã. Cerca de 300 aposentados já morreram por falta de dinheiro para remédios. A situação é de extrema preocupação — lamenta Oliveira.

Na semana passada, uma reunião realizada entre representantes do governo e trabalhadores da antiga Varig não conseguiu realizar o acordo entre as partes sobre o Aerus. O balanço preliminar apresentado pela Advocacia Geral da União (AGU) mostrou que a dívida da Varig com a União supera em R$ 1,2 bilhão o valor devido pelo governo federal à empresa. Essa diferença, segundo a secretária-geral de Contencioso da AGU, Grace Maria Fernandes Mendonça, inviabilizaria um encontro de contas.

A manifestação de hoje chamou a atenção do estudante de Gestão Pública Daniel Kieling, 27 anos, que ligou para o Pelas Ruas. Se você tem alguma notícia, envie uma sugestão por e-mail ( pelasruas@zerohora.com.br) ou pelo telefone: (51) 9981-9891.

O Aerus

- É um fundo de previdência privada que reúne diversas empresas ligadas ao setor de aviação.

- Criado em 1982, o Aerus tem dois planos destinados a ex-funcionários da Varig.

- Os planos foram liquidados por determinação do governo em 2007, e os beneficiários recebem apenas parte dos recursos, que estão sendo distribuídos aos participantes aposentados mensalmente.

Fonte: Zero Hora - Foto: Divulgação

Ryanair cancela suas seis rotas para Basiléia, na Suíça

A principal empresa aérea low cost decidiu que não vai operar mais a partir do dia 2 de dezembro do aeroporto da Basiléia, na Suíça. A paralização de seis rotas foi tomada pela Ryanair depois que o aeroporto local recusou-se à reduzir as elevadas taxas para compensar as tarifas baixas pagas pelos passageiros no atual período.

Com isto não serão mais operados 18 voos semanais, com 250 mil passageiros por ano e cerca de 250 empregos locais serão cancelados. Serão encerrados os vôos para Alicante (Espanha), Cagliari (Itália), Marselha (França), Cidade do Porto, Estocolmo e Londres.

A Ryanair havia oferecido ao aeroporto de Basiléia, mais 13 voos por semana com alcance de 200 mil novos passageiros, em troca da redução das taxas aeroportuárias. Com outros aeroportos de custo elevado, como os de Dublin e o Sansted, em Londres, a empresa segue negociando.

Fonte: Brasilturis

ITA projeta aeronaves com Dassault

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) vai utilizar soluções da Dassault Systèmes para um projeto de automação de montagem estrutural de aeronaves desenvolvido em parceria com a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).

Com a implementação da solução Delmia - Manufacturing Engineer Academic Bundle, a expectativa é desenvolver um processo de automação robótica para a montagem de estruturas de aeronaves.

O projeto foi iniciado com o lançamento do Laboratório de Automação da Montagem Estrutural de Aeronaves (Lame), em junho deste ano.

De acordo com Luís Gonzaga Trabasso, coordenador da Graduação de Engenharia Mecânica e Aeronáutica do ITA e coordenador do projeto, a Embraer já utiliza a Delmia para realizar simulações.

Instalado em uma área de 300 m2, o Lame complementa a infraestrutura do Centro de Competência em Manufatura da Divisão de Engenharia Mecânica do ITA. O novo espaço permite, também, capacitar recursos humanos nesta área tecnológica.

Especializada em soluções 3D e PLM, a Dassault Systèmes atende a mais de 115 mil clientes em 80 países. Além do Delia, o portifólio da companhia é composto pelos softwares Catia, para desenho do produto virtual, SolidWorks, para desenho mecânico 3D; Simulia, para avaliação virtual; Enovia, para gerenciamento colaborativo do ciclo de vida de produtos e 3Dvia, para experiências em 3D online.

Fonte: Baguete Jornalismo Digital

Observatórios da Nasa divulgam foto de turbulência no coração da Via Láctea

Fotos inéditas do turbulento centro da Via Láctea foram divulgadas nesta terça-feira pela Nasa. As imagens foram feitas pelo telescópio Hubble, o telescópio Spitzer Space e pelo aparelho de raio-x Chandra. As imagens divulgadas hoje serão distribuídas pela instituição para mais de 150 museus, planetários, bibliotecas e escolas nos Estados Unidos.

Vídeo: As novas imagens da Via Láctea

Nas fotos, é possível perceber a evolução da galáxia: estão retratadas na imagens do nascimento de estrelas, de estrelas jovens e velhas, e de buracos negros. A divulgação das imagens faz parte das comemorações da Nasa do Ano Internacional da Astronomia. Mais imagens podem ser vistas no site hubblesite.org.

Fonte: O Globo - Foto: HubbleSite/Divulgação

Alitalia tem resultado operacional positivo de €15 milhões

O Comitê Executivo da Alitalia presidido por Roberto Colaninno, reuniu-se no último dia 5, em Roma, na Itália, e examinou os resultados do terceiro trimestre do balanço consolidado do Grupo, apresentado pelo CEO, Rocco Sabelli.

No terceiro trimestre, o Grupo Alitalia obteve resultado operacional positivo de 15 milhões de euros, mostrando melhora em comparação com as perdas do primeiro trimestre (-210 milhões de euros) e do segundo trimestre (-63 milhões de euros). Consequentemente, o prejuízo operacional dos primeiros nove meses, de 13 de janeiro (data do início da empresa) a 30 setembro, caiu para 258 milhões de euros.

A receita durante o período em questão chegou a 838 milhões de euros, com mais de 6,3 milhões de passageiros transportados, e load factor médio de 74%, mostrando aumento, se comparado aos dois trimestres anteriores (de respectivamente 51% e 65%).

A receita global durante os nove primeiros meses chegou a 2,120 milhões de euros, com mais de 16 milhões de passageiros transportados e load factor médio de 64%. O market-share ficou em 53% do mercado doméstico (51% nos primeiros seis meses) e 20% do mercado internacional (19% nos primeiros seis meses).

Fonte: Portal Panrotas

Oneworld chega a 11 aéreas com Mexicana

A Mexicana passa a ser a 11ª companhia aérea da Oneworld, com sua entrada oficial a partir de hoje na aliança. Com o ingresso da companhia aérea, a aliança passa a oferecer mais de 675 destinos e 550 salas vips em aeroportos de todo o mundo.

Já integram a Oneworld a American Airlines, British Airways, Cathay, Finnair, Iberial, Jal, Lan, Malev, Qantas e Royal Jordanian. O site da aliança é o www.oneworld.com.

Fonte: Portal Panrotas

TAM diminui e GOL amplia participação nos voos nacionais, aponta Anac

Em relação a outubro de 2008, participação da TAM caiu 7,19 pontos percentuais; GOL teve avanço de 1,39 p.p.

Dados divulgados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) nesta terça-feira (10) apontam que as empresas TAM e VRG/GOL apresentaram comportamentos diferentes com relação à participação no total de passageiros transportados no mercado doméstico em outubro deste ano, frente ao mesmo mês de 2008.

Na TAM, o percentual passou de 51,77%, em outubro de 2008, para 44,58%, no mês passado, o que representa uma queda de 7,19 pontos percentuais. Apesar do resultado, a empresa manteve a primeira colocação no ranking de passageiros transportados. Por outro lado, frente a setembro (44,15%), a companhia apresentou leve alta de 0,43 p.p. na participação.

Já a segunda colocada, a VRG/GOL, oscilou de 40,31% registrados em outubro do ano passado para 41,70% (+1,39 p.p.) no mesmo período de 2009. Frente a setembro, quando a participação da companhia no total dos passageiros era de 39,88%, o resultado foi 1,82 p.p. maior.

Outras companhias

No mês passado, a Webjet manteve a terceira colocação no mercado, com 4,47% da participação no total de passageiros transportados em voos domésticos, uma alta de 1,2 p.p. frente ao mesmo mês do ano anterior.

Em quarto lugar, a Azul Linhas Aéreas teve participação ligeiramente inferior, de 4,44%, do total de passageiros transportados. A OceanAir manteve a quinta colocação no mercado, apesar da queda de 0,21 p.p. na participação em um ano, de 2,49% para 2,28%.

A Trip apresentou alta anual em sua participação, de 0,33 p.p., passando de 1,40% em outubro do ano passado para 1,73% no mesmo mês deste ano.

Desembarques internacionais

Considerando-se as viagens internacionais realizadas em outubro, nota-se que a empresa TAM também manteve a liderança do mercado, com 86,77% de participação. Em relação ao mesmo período do ano passado (83,84%), houve alta de 2,93 pontos percentuais.

Já a VRG/GOL atingiu 13,1%, ficando com o segundo lugar. Porém, ela continua registrando queda na participação. Dessa vez, a retração foi de 2,68 pontos percentuais em relação ao décimo mês de 2008, quando alcançou 15,78% de participação.

A Meta, por sua vez, ficou com a terceira posição e 0,13% do mercado. Houve leve recuo, de 0,04 ponto percentual, já que a empresa computava 0,17% há um ano.

Fonte: InfoMoney

Voos no Brasil decolados com atraso aumentam em outubro

A Infraero informou que 13,8% dos voos regulares no Brasil decolaram com atraso de 30 minutos no mês de outubro. A verificação foi feita nos 67 aeroportos que o órgão administra em todo o País.

Dentre as companhias aéreas brasileiras, o maior índice foi o da TAM que saltou de 9,5% em setembro para 14,7% no mês passado, a Gol/Varig passou de 9,5% para 11,7%. A azul teva apenas 6,9% dos seus voos atrasados por 30 minutos.

De acordo com a Infraero, o mau tempo que ocasionou o fechamento de alguns dos principais aeroportos do País no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Brasília e Porto Alegre contribuiu para elevação.

Com relação às empresas estrangeiras que realizam mais de 70 voos no Brasil, as mais pontuais foram a Lan Chile (6,8%), Copa Airlines (7,6%) e Continental Airlines (7,7%). Já as que realizam entre 30 e 70 voos, a Lan Peru (2,2%), a Taca Peru (3,0%), KLM (3,1%) e Emirates (6,5%) não tiveram grandes atrasos.

Fonte: JC Online

Infraero/AP e Prefeitura de Macapá debatem sobre nova pista de pouso do Aeroporto de Macapá

A Prefeitura de Macapá (PMM) e Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero/AP) realizaram hoje (10), na Sala de Reuniões do Palácio Laurindo, na PMM, uma reunião que discutiu sobre impactos ambientais, sociais e econômicos da obra de construção da segunda pista de pouso do Aeroporto Internacional de da capital amapaense. A Universidade de Brasília (UNB), contratada para fazer os estudos do serviço, entregará o relatório em 60 dias.

No encontro ficou decidido que serão realizadas audiências publicas para definir que tipo de pista será construída no terminal. Pelo projeto original, a via seria perpendicular à atual, o que demandaria uma área bem maior. A proposta apresentada pelo município e Estado, prevê que a nova pista seja paralela, com o intuito de aumentar o espaço do entorno, para abrigar projeto urbanístico do Aeroporto.

- As duas propostas serão analisadas a partir do estudo que feito pela UNB e audiências públicas, além de uma pista funcional, objetivamos a segurança da população amapaense, disse o secretário de desenvolvimento urbano e habitacional de Macapá, Alessandro Tavares.

Fonte: Portal Amazônia

Licitação da obra do aeroporto de Ji-Paraná está suspensa por decisão da Justiça

A licitação para a ampliação e reforma geral do Aeroporto José Coleto, em Ji-Paraná, região Central do Estado, está suspensa por determinação do juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, conforme informação da Superintendência de Licitação (Supel).

O projeto da obra é de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER). O diretor-geral do órgão, engenheiro Jacques Albagli, explicou que a licitação é motivo de imbróglio judicial entre as empresas participantes do certame. Disse que a primeira licitação foi cancelada por causa de uma alteração no edital que não teve a devida publicação. Então foi aberta nova licitação. “Uma das empresas que participara da primeira licitação (a qual fora cancelada) entrou com um mandado de segurança solicitando à Justiça que revalidasse a primeira licitação”, detalhou, acrescentando que, “a suspensão da licitação é por tempo indeterminado, aguardando decisão da Justiça.

O diretor do DER acrescentou ainda, que o Governo do Estado realizará todos os reparos necessários na pista de pouso e decolagem, garantindo a operacionalização do Aeroporto José Coleto, até que haja uma decisão da Justiça. “Políticos e empresários de Ji-Paraná estão preocupados com a possível paralisação do aeroporto (devido fissuras na pista) e têm procurado o governador Ivo Cassol, que sinalizou positivamente para que o DER faça os reparos necessários no local”, enfatizou.

Cacoal

O aeroporto de Cacoal, também na região Central do Estado, está próximo de ser entregue à população, restando apenas à conclusão da construção da Seção de Combate a Incêndio (Secinc) para receber nova inspeção do Comando da Aeronáutica (Comar) e ser liberado para voos comerciais. As obras devem ser concluídas até o final do ano. No local foram investidos mais de R$ 16 milhões, com a contrapartida do Estado.

Guajará-Mirim

A reforma geral do terminal de passageiro, a restauração do balizamento noturno e a sinalização horizontal devem ficar prontas até o dia 15 de dezembro. Nesta obra o Governo do Estado investiu R$ 700 mil, oriundos de recursos próprios. O aeroporto de Guajará-Mirim já está homologado.

Fonte: Rondoniaovivo.com

Viracopos quer voos de passageiros vindos da China

O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), viaja para a China para reunião com o governo local

O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), viaja neste mês para a China na tentativa de convencer o governo de Pequim e executivos da empresa aérea Air China a implantar voos de passageiros e de cargas no Aeroporto Internacional de Viracopos. Hélio fez reuniões no último mês com o embaixador da China no Brasil, Quim Chi Aoki, e representantes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para negociar os voos.

O gerente do escritório da Air China na Capital, Dong Ayu, disse ontem (09/11) que, em agosto, a Air China e a TAM fizeram um acordo para a operação de voos compartilhados interligando São Paulo e Pequim. Partindo do Brasil pela TAM, os passageiros têm chance de comprar bilhetes até a capital chinesa, com conexão no Aeroporto de Barajas, em Madri. A partir de 20 de dezembro, informou Ayu, a companhia passará a operar voo próprio de São Paulo a Pequim, com a escala em Madri.

A estatal Air China é a segunda maior companhia chinesa. É a única a possuir a bandeira nacional em sua frota. Os negócios estão sediados em Pequim, onde existem mais de 120 direções de voo e hoje é a quinta principal empresa aérea do mundo em rotas domésticas.

Um dos maiores interesses do prefeito em relação à instalação de voos de carga em Viracopos para a China é criar condições de exportação mais favoráveis para a chinesa Huawei, empresa que tem um centro de treinamento instalado na área do Tecno Park e é uma das principais fornecedoras mundiais de serviços de telecomunicações. Ela é apontada pelo semanário Businessweek como uma das maiores do mundo. A Huawei é o maior contribuinte de Imposto sobre Serviço (ISS) de Campinas. Suas exportações são feitas pelo Porto de Santos, com grande demora no trajeto marítimo da carga.

Fonte: Agência Anhanguera de Notícias - Foto: Divulgação

Casal britânico é detido por falso alarme de bomba na R.Dominicana

Um casal britânico foi detido no aeroporto de Puerto Plata (foto acima), no norte da República Dominicana, depois que o homem afirmou que estava com uma bomba na bagagem, o que depois se verificou que era falso, informou hoje o Corpo Especializado em Segurança Aeroportuária (Cesa).

Os detidos são Thomas Anthony Ramond e Joanne, que estavam acompanhados dos filhos.

De acordo com um comunicado do Cesa, Thomas - que estava embriagado - disse aos colegas que viajavam no ônibus que os transportava do hotel onde estava hospedado até o terminal aéreo que tinha uma bomba na bagagem.

Isso fez com que alguns passageiros alertassem a companhia aérea pela qual viajariam à Inglaterra sobre a situação.

Após o alarme, os membros do Cesa, junto com a unidade antiexplosivos, inspecionaram as bagagens do casal e dos filhos, "sem encontrar nada comprometedor", acrescentou a fonte.

No entanto, o casal foi entregue à Polícia Turística (Politur).

Fonte: EFE via iG - Foto: DominicanToday.com

Defesa libera R$ 100 mi para obras em aeroportos de 23 Estados

De acordo com portaria publicada no Diário Oficial, plano destina recursos a 'obras priorizadas' no Orçamento

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinou portaria normativa aprovando o Plano de Investimentos de 2009 do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), que beneficia 18 obras em 23 Estados. De acordo com a portaria, publicada nesta terça-feira, 10, no Diário Oficial da União, o plano destina recursos a "obras priorizadas" no Orçamento de 2009, no total de mais de R$ 100 milhões.

Os recursos serão empregados em obras de construção de pistas de pouso e decolagem, reconstrução, ampliação, recapeamento e melhorias. As contrapartidas dos Estados serão de 15% nas áreas definidas como prioritárias e de 30% nos demais casos.

Os valores mais altos foram destinados às obras preliminares na pista de pouso e decolagem Caruari, no município amazonense de Caruari (R$ 10,206 milhões); à construção da pista de pouso e decolagem Santa Magalhães, no município pernambucano de Serra Talhada (R$ 8,726 milhões); à construção da pista de pouso e decolagem Vale do Aço, nos municípios fluminenses de Volta Redonda/Piraí (R$ 8,611 milhões); ao recapeamento da pista de pouso e decolagem Porto Seguro, no município baiano de Porto Seguro (R$ 7,610 milhões); e à reforma e ampliação da pista de pouso e decolagem Estância Santa Maria, no município sulmatogrossense de Campo Grande (R$ 6,378 milhões).

Fonte: Neri Vitor Eich (Agência Estado)

Defesa aprova plano de investimentos para aeroportos

O Ministério da Defesa aprovou o Plano de Investimentos de 2009 do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (PROFAA), para acelerar o desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária no País. A decisão foi aprovada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim e publicada na edição de hoje (dia 10) do Diário Oficial da União.

Considerando a necessidade de alocar recursos do orçamento de 2009 para as obras priorizadas, ficou determinado que os Termos de Convênios que irão detalhar os compromissos dos Estados, para repasse dos recursos, deverão ser assinados até 10 de dezembro de 2009. Os referidos Termos de Convênios só poderão ser celebrados após os Governos Estaduais atenderem algumas exigências, como a obtenção de autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para a construção, a reforma e a ampliação do aeródromo; realização de licitação para a contratação de empresa para a execução das obras, caso não as execute diretamente; e comprovação da existência de recursos de contrapartida.

As contrapartidas estaduais no custeio total dos convênios deverão observar os seguintes percentuais: 15%, no caso dos empreendimentos localizados nas áreas prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), nas áreas da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e na Região Centro-Oeste; e 30% (trinta por cento), no caso dos demais.

Fonte: Portal Panrotas

Brasil e Israel negociam acordo de Defesa, diz Jobim

Brasil e Israel informaram nesta terça-feira que negociam um acordo de cooperação na área de Defesa e se comprometeram a combater o terrorismo, dias antes de o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, visitar o país.

A declaração foi feita durante encontro entre o presidente de Israel, Shimon Peres, e o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim. A imprensa teve acesso a parte da reunião, primeiro compromisso de Peres em sua visita ao Brasil.

Em sua conversa com Peres, Jobim citou as negociações bilaterais, mas não forneceu detalhes e disse que os dois países também conversam sobre os termos de confidencialidade do assunto.

"O acordo está com o Ministério das Relações Exteriores. Eu vou desenvolver estudos e quero ver se já no ano que vem nós podemos assinar", afirmou Jobim em entrevista coletiva após a reunião. O ministro manteve o sigilo das áreas que o acordo abarcará.

"Em todas as trocas e colaborações de Defesa você tem como elemento fundamental a confidencialidade ... Ou seja: você não poder partilhar informações com terceiros", acrescentou.

O ministro, no entanto, revelou o interesse brasileiro no desenvolvimento de sistemas de eletrônica aplicada à aviação em parceria com empresas israelenses.

"Temos todo o interesse nisso de fazer um entendimento com Israel... o que o Brasil quer é chegar ao teto tecnológico", disse, acrescentando que haveria disposição por parte de Israel em desenvolver produtos em conjunto com o país.

Perguntado se Israel ajudaria o Brasil na segurança da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, Jobim afirmou que examinará o assunto. "Está tudo em aberto."

IRÃ

O ministro da Defesa e o presidente israelense também conversaram sobre terrorismo.

"Exércitos tinham leis, uniformes e fronteiras. Hoje, as distâncias são menores. O terrorismo pode aparecer de diversas maneiras", afirmou Peres. "Estamos abertos e estamos esperançosos."

Jobim, por sua vez, destacou o crescimento da importância do Brasil no cenário internacional e disse que o país exerce um papel de moderação na América do Sul. Ele entregou ao presidente israelense cópia da nova estratégia de defesa nacional, a qual inclui medidas para combater ameaças terroristas.

"O mundo não é mais um mundo de conflitos convencionais. O mundo é um mundo de conflitos irregulares", comentou o ministro.

"Podemos caminhar juntos no sentido de buscarmos uma visão nova do mundo que possa conduzir à paz."

Perguntado por jornalistas ao sair da reunião se havia tratado com Peres da visita de Ahmadinejad ao país, Jobim negou.

"Esse não é assunto que cabe conversar... O Brasil fala com todo o mundo, nós falamos com todo o mundo, ou seja, ninguém vai dizer ao Brasil com quem o Brasil deve falar. O Brasil fala com aquele que o Brasil entende que deva falar", ressaltou o ministro aos repórteres.

Fonte: Fernando Exman (Reuters/Brasil Online) via O Globo

Cuiabá vai sediar “1º Heli Pantanal” Encontro Nacional de Helimodelismo

Nos próximos dias 20, 21 e 22 de novembro, Cuiabá vai sediar o “1º Heli Pantanal”, Encontro Nacional de Helimodelismo. Além de reunir os apaixonados pelo esporte – o “1º Heli Pantanal” terá ainda como um dos focos - a assistência social - por meio de arrecadação de alimentos não perecíveis. O evento será coordenado pelo Clube Cuiabano Heligators e a entrada será 1 kg de alimento não perecível e as inscrições poderão ser feitas pelo site: http://www.heligators.com.br/helipantanal

O “1º Heli Pantanal” contará com a presença de pilotos de todo o Brasil e ainda com o melhor piloto de Helicóptero rádio-controlado do mundo, Alan Szabo, clique aqui e veja uma de suas apresentações, voando em um helimodelo T-Rex 700.

Helimodelismo

Hoje existem vários modelos disputando o mercado e as categorias mais conhecidas são os de tamanho 30, 50 e 90. Estes números estão relacionados com a potência dos motores.

Os modelos funcionam à combustão, ou elétricos, que tiveram uma evolução muito grande após o lançamento das baterias de Lithium Polymero. Consegue-se voar até 8 minutos com uma carga completa.

O Helimodelismo surgiu por volta de 1945. Dietrich Shlutter, fundador da Robbe, na Alemanha, fez o primeiro vôo rádio controlado de um Helicóptero.

Os atuais Campeões Brasileiros de FAI F3C, e 3D, são os pilotos Chico Brendler (uma lenda viva do Helimodelismo) e Alexandre Marconi.

Mais informações pelos telefones: (65) 3626-4244 ou 8118-8228.

Fonte: O Documento

Robôs espaciais autônomos farão melhor ciência em mundos desconhecidos

Conceito artístico da sonda orbital, dos balões de ar e dos jipes e outros robôs, todos trocando informações e atuando em conjunto

Novo paradigma da exploração espacial

Um exército de robôs poderá um dia voar sobre as montanhas de Titã, cruzar suas gigantescas dunas e navegar sobre a superfície dos seus lagos salgados. A lua de Saturno é vista hoje como um dos pontos mais promissores para a exploração espacial, devido às suas condições capazes de abrigar princípios de vida.

Ao falar das possibilidades da exploração de Titã, Wolfgang Fink, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que a exploração espacial está para sofrer uma mudança de paradigma. Segundo ele, a próxima geração de exploradores robotizados terá pouco ou nada a ver com os robôs espaciais que vemos hoje.

"Nós estamos deixando a abordagem tradicional de uma única nave espacial robótica, sem nenhuma redundância e comandada a partir da Terra, para outra abordagem, que permitirá ter múltiplos robôs descartáveis de baixo custo, capazes de comandarem a si próprios e se comunicar com vários outros robôs em outros locais," diz Fink.

Geólogos espaciais

Fink e seus colegas estão desenvolvendo softwares autônomos para comandar esses robôs. O objetivo da pesquisa é construir um campo de testes onde vários robôs atuarão em conjunto para reproduzir a forma como um geólogo explora uma região desconhecida, seja ela na Terra, em outros planetas ou luas ou mesmo em um asteroide.

O programa dará aos robôs um comportamento complementar: embora sejam completamente autônomos e capazes de completar sua tarefa individual sem qualquer controle externo, cada robô atuará como membro de uma equipe, podendo ajustar seu comportamento para que o objetivo total da equipe seja atingido.

Esse comportamento em equipe incluirá a identificação de áreas interessantes para a pesquisa e a priorização dentre os alvos a serem estudados, além da identificação de riscos e a tomada de atitudes para contornar esses riscos.

Melhor ciência espacial

Além da independência da equipe de robôs em relação ao centro de comando na Terra e da simplificação da missão, robôs assim poderão enriquecer muito os resultados científicos das missões espaciais.

Por exemplo, os robôs que estão explorando Marte fotografaram redemoinhos de vento na superfície do planeta, cuja existência era desconhecida. Mas o flagrante foi feito por mero acaso - apenas por sorte o redemoinho surgiu no momento em que o robô estava fotografando seus arredores.

Robôs espaciais autônomos poderão agir imediatamente tão logo seus sensores captem algum fenômeno, seja uma tempestade de areia, uma erupção criovulcânica ou um escapamento de metano do solo. E, em vez de uma única foto, uma câmera de alta resolução poderá captar o fenômeno por inteiro, em toda a sua dinâmica.

Operação em camadas

Para a exploração de Titã, os pesquisadores vislumbram uma sonda orbital, circulando ao redor da lua e obtendo uma visão global. Abaixo dela, um balão de grande altitude captará uma visão mais precisa das montanhas, lagos e canais. No solo, um batalhão de jipes robóticos ou robôs aquáticos explorarão os detalhes da superfície.

A sonda em órbita poderá falar diretamente com o balão e fazê-lo voar sobre uma determinada região. O balão, por sua vez, estará em contato com os diversos exploradores robóticos na superfície, comandando-os para explorarem em detalhes as áreas identificadas como mais promissoras.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA/JPL

Tráfego aéreo no País dispara 42% em outubro, diz Anac

O tráfego aéreo de passageiros dentro do Brasil disparou 42% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2008, enquanto a oferta de assentos avançou 20,52% na mesma base de comparação, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

No acumulado de janeiro a outubro, o tráfego aéreo doméstico subiu 13,47% e a oferta de assentos teve crescimento de 13,73%. A líder TAM ficou com 44,58% do mercado interno no mês passado, contra 51,77% em outubro de 2008.

A Gol registrou market share de 41,70% em outubro, acima dos 40,31% do mesmo mês do ano passado. A Azul Linhas Aéreas, que iniciou operações em dezembro de 2008, ficou com 4,44% do mercado interno em outubro, praticamente empatada com a WebJet, que ficou com 4,47% do transporte interno de passageiros no mesmo período.

Já nos voos internacionais, o tráfego de passageiros nos aviões das companhias nacionais subiu 11,85% em outubro contra igual mês de 2008. A oferta de assentos aumentou 7,02% na mesma base de comparação, de acordo com a Anac.

A TAM ficou com 86,77% do total de passageiros transportados para fora do Brasil em outubro, acima dos 83,84% há 1 ano. A Gol obteve market share de 13,10%, inferior aos 15,78% em outubro de 2008.

Às 12h09, as ações da TAM exibiam alta de 0,11%, a R$ 27,76, e as da Gol avançavam 0,98%, para R$ 20,70. No mesmo horário, o Ibovespa apontava desvalorização de 0,46%.

Fonte: Reuters via Terra

União aprova R$ 2,5 milhões para aeroporto de Maringá

Foi aprovado pelo Ministério da Defesa, o investimento de R$ 2,557 milhões para a construção de um novo pátio de manobras no aeroporto regional Silvio Name Junior, em Maringá. A portaria de aprovação foi publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União. O investimento faz parte do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). A obra custará, ao todo, R$ 3,6 milhões. Para complementar o recurso federal, o governo do Paraná concede contrapartida de R$ 1,1 milhão, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (SETR).

O novo pátio do aeroporto será utilizado para as operações de importação e exportação, na área do Terminal Internacional de Cargas de Maringá (Teca Internacional). Com um piso reforçado para suportar o peso das aeronaves cargueiras, o pátio terá cerca de 13 mil m² e poderá receber até quatro grandes aviões de uma só vez. Até o momento, os cargueiros operam no mesmo pátio usado para o desembarque de passageiros no aeroporto de Maringá.

Nesta terça-feira (10), a SETR abriu licitação em Curitiba para o início das obras. A assinatura do contrato, para o início da construção, está prevista para o dia 10 de dezembro, com a execução prevista a partir de janeiro de 2010.

Atualmente, apenas uma empresa opera vôos de carga no aeroporto de Maringá. De acordo com o superintendente dos Terminais Aéreos de Maringá, Marcos Valêncio, outras três empresas demonstraram interesse em incluir o município em suas rotas comerciais. “A rota está se consolidando e precisamos dar condições de logística para que essas empresas se instalem em Maringá”, afirma Valêncio.

Fonte: Vinícius Carvalho (O Dia Maringá) - Foto: André Renato/PMM

Sinop: aeroporto recebe novo caminhão e voos poderão ser normalizados

Depois de meses de espera, o aeroporto João Figueiredo de Sinop recebe, na próxima sexta-feira, o novo caminhão de combate a incêndios.

A viatura, modelo AP2, é uma das exigências para que aeronaves de grande porte possam operar no município. Recentemente, a companhia Trip teve que interromper seus voos com uma aeronave de 72 lugares e passou a utilizar uma menor, com apenas 48, devido a ausência da viatura.

Há poucos dias, a Aeronáutica confirmou a doação de dois caminhões, um para Sinop e outro para Alta Floresta.

Homens do Corpo de Bombeiros serão treinados para operá-lo, atendendo assim as exigências legais para o manuseio do mesmo.

Outra exigência da Anac é que os aeroportos, tanto de Sinop quanto de Alta Floresta se regularizem, já que os locais de pouso e decolagem são chamados de aeródromos e não aeroportos e por isso, não estão autorizados vôos com aeronaves de grande porte.

Um dos projetos é que o aeródromo de Sinop seja federalizado e passe a ser administrado pela Infraero. O pedido já foi feito e há um entendimento das partes neste projeto, porém, depende da autorização do Ministério da Defesa.

O aeroporto de Sinop é apontado como um dos mais estruturados do interior do Estado. A pista tem 1.200 metros, com sistema de iluminação e balizamento. Também possui um terminal com espaço para salas de embarque e desembarque, sala de espera, salas para as agências, lanchonete, entre outras.

Fonte: Tania Rauber (ExpressoMT) - Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso