sexta-feira, 9 de abril de 2010

Resposta à revista Veja

Na edição nº 2159 da revista Veja, publicada neste domingo (4/4), a matéria de capa "O Insuportável Peso de Voar" é tendenciosa e traz informações equivocadas.

Atendimento da Infraero à Revista:

A Infraero foi procurada pela revista, que demandava dados estatísticos sobre os principais aeroportos da Rede. Essas informações – que revelam a grandiosidade dos nossos equipamentos e os esforços que devem ser empreendidos pela Empresa para que eles continuem atendendo à demanda – foram encaminhadas à publicação, que pouco fez uso delas, optando por uma crítica inconsistente. Números foram editados e comparados com a clara intenção de atingir a imagem da Empresa, e tentando minimizar os esforços realizados para a segurança e melhoria do conforto dos passageiros.

É importante, aliás, destacar o caráter editorial da matéria, onde opiniões da revista – ou de outros interessados – foram mais relevantes que os números divulgados - estes sim, traços verdadeiros dos 67 aeroportos administrados pela Infraero. Números esses que foram repassados de forma integral aos repórteres da revista e que poderiam expressar com exatidão a realidade dos aeroportos, sem padecer em "achismos" inconsistentes.

Caráter parcial

O caráter parcial da matéria se evidencia pela escolha das pessoas ouvidas pela revista. Dos nove passageiros entrevistados, por exemplo, oito reclamam de serviços ou situações que não são de competência da Infraero, como atrasos de voos, lotação em aeronaves, atraso na conexão e overbooking. Essas reclamações são imputadas indiretamente à Infraero, buscando ludibriar o leitor desavisado, levando-o a crer que essas faltas são cometidas pela administração aeroportuária.

Copa de 2014

A Infraero publica, periodicamente, o cronograma de investimentos previstos ou em andamento nos aeroportos da Rede Infraero, inclusive naqueles que serão sede da Copa 2014. Esse documento foi encaminhado aos repórteres que assinam a matéria.

Diante do exposto, é fácil constatar que a matéria reflete interesses de alguns segmentos, que talvez pouco se importem com a função real dos aeroportos – ou da Infraero - que é a de unir o país de Norte a Sul, possibilitando a integração do território nacional e o crescimento econômico e turístico de todo o País. E mais, ignoram que a Empresa tem trabalhado por uma gestão transparente e focada no cumprimento de suas metas a partir de um trabalho sério e técnico de todos os empregados que fazem a Infraero. Desta forma, a Empresa vai persistir em sua função de oferecer, com segurança e conforto, a infraestrutura aeroportuária.

Equívocos:

1) "Os pátios dos principais aeroportos do país estão saturados".

Verdade: Apenas três aeroportos apresentam gargalos nos horários de pico: Guarulhos, Brasília e Salvador. É importante destacar que a infraestrutura está disponibilizada nessas localidades durante 24 horas e que existem diversos horários disponíveis para uso das companhias aéreas. Estas, entretanto, insistem em manter concentradas suas operações nos horários de pico.

2) "As companhias aéreas anunciam investimentos bilionários para colocar dezenas de novas aeronaves nos céus do Brasil nos próximos anos, sem contrapartida na ampliação da capacidade dos pátios, pistas e terminais."

Verdade: Da mesma forma, a Infraero anunciou investimentos da ordem de R$ 6,4 bilhões – constantes do PAC - até 2014 em aeroportos relacionados com a Copa-2014 e demais aeroportos.

3) "Isso significa que o ruim vai piorar. O caos parece inevitável mesmo antes de o Brasil sediar uma Copa do Mundo em 2014 e um evento ainda mais complexo, os Jogos Olímpicos, em 2016."

Verdade: A previsão de caos não tem fundamento. É verdade que se os investimentos não forem realizados haverá problemas para atendimento da demanda, entretanto esse cenário não é sequer plausível, vez que os investimentos estão programados, muitos projetos estão prontos, licitações estão em andamento e obras já estão em curso. Assim como se previu caos nos aeroportos na alta temporada 2009/2010, em seu lugar o que se viu foram voos com 84% de pontualidade. A Infraero continuará a assegurar o atendimento com conforto e segurança aos passageiros nos próximos anos.

4) "A construção e a operação dos aeroportos no Brasil são monopólio da Infraero, órgão do Ministério da Defesa que historicamente logrou se destacar no mundo estatal como um dos mais eivados de corrupção e marcados pela incompetência e politicagem." + "A Infraero, estatal responsável por administrar os aeroportos do país desde 1972 e que sempre foi comandada por técnicos, transformou-se num antro de dirigentes corrompidos e contratos superfaturados. Milhões de reais que deveriam ter sido gastos em obras de infraestrutura foram parar no bolso de políticos, lobistas e empresários. A Polícia Federal e o Ministério Público abriram investigações criminais que correm até hoje na Justiça."

Verdade: É uma afirmação leviana e desrespeitosa. Uma empresa com 37 anos de existência, segunda maior operadora de aeroportos do mundo em número de terminais e terceira em número de passageiros, é também forte integradora nacional e tem papel fundamental no desenvolvimento econômico do interior do País. A Empresa passou por relevantes mudanças voltadas à reestruturação de sua gestão, alteração do Estatuto Social, que pôs fim aos contratos especiais de empregados que não eram do quadro orgânico da Empresa, e tem sua Diretoria Executiva toda formada por empregados da Infraero. As irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União e as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público contam com irrestrito apoio da Infraero, que deseja ver sanados todos os questionamentos a fim de dar continuidade às últimas gestões, com transparência e eficiência.

5) "O Estado brasileiro não tem capacidade nem recursos em volume suficiente para custear as obras de ampliação dos aeroportos já existentes e para a construção de novos no ritmo exigido pela demanda atual e futura."

Verdade: É, no mínimo, controverso afirmar que o Estado brasileiro não tem capacidade para construção de novos aeroportos no ritmo exigido pela demanda atual e futura, se a Rede existente foi totalmente construída por este mesmo Estado, por meio da mesma Infraero. Por outro lado, não há falta de recursos, que estão assegurados para os investimentos a curto, médio e longo prazos.

6) "O número de brasileiros que viajam de avião dobrou nos últimos cinco anos. A notícia só não é melhor porque os viajantes são submetidos a momentos infernais nos superlotados aeroportos do Brasil."

Verdade: Ao mesmo tempo em que o movimento cresceu, todo o setor aéreo se empenhou em atender à demanda, caso contrário não haveria suporte ao rápido crescimento e cenas críticas do passado teriam se repetido, o que não ocorreu. O aperfeiçoamento e a adequação do sistema são constantes. A superlotação de um aeroporto em dado momento pode ser resultado de diversos fatores: climáticos, de tráfego aéreo, da companhia aérea e mesmo de desajuste pontual da infraestrutura. A má fé surge quando se imputa à Infraero todos os motivos de um aeroporto apresentar alta lotação em dado momento.

7) "A Infraero não tem recursos nem condições técnicas para dar conta da atual demanda – quanto mais dos imensos desafios que se avizinham."

Verdade: Como já dito, não há falta de recursos. A contribuição da Infraero ao País nas últimas décadas pode ser comprovada com a administração de 67 aeroportos, 34 Terminais de Logística de Carga, 68 Grupamentos de Navegação Aérea, 50 Unidades Técnicas de Aeronavegação. A opinião da revista não encontra suporte na história da infraestrutura aeroportuária brasileira, na situação atual dos aeroportos, nem nas avaliações de entidades internacionais a que nossos aeroportos são periodicamente submetidos.

8) "Hoje, os grandes aeroportos recebem mais passageiros do que sua capacidade comporta, tornando um suplício o embarque e o desembarque nos horários de maior movimento. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) recomenda que as obras de ampliação e remodelação dos aeroportos sejam feitas tendo em vista que eles operem 40% abaixo de sua capacidade máxima – justamente para absorver sem traumas as demandas nos períodos de pico e o aumento natural do tráfego aéreo. Na contramão dessa norma, os principais aeroportos brasileiros operam 30% acima de sua capacidade."

Verdade: A percepção de capacidade esgotada nos principais aeroportos é sempre feita com base na hora pico, ou seja, horários concorridos tanto por passageiros como pelas empresas aéreas. Há de se ressaltar a ociosidade existente na maior parte do dia e da noite, cujos horários não são explorados. A Iata, como representante das companhias aéreas, evidentemente defende que os investimentos propiciem infraestrutura com grandes disponibilidades para manterem sua malha aérea de forma a maximizar seus lucros, utilizando essa infraestrutura sempre nos horários de maior demanda por parte dos passageiros. A Infraero, como operadora aeroportuária, tem como missão otimizar o uso dos aeroportos, tornando eficaz o investimento realizado, sem, é claro, se descuidar do adequado conforto aos passageiros.

9) "A situação, que é ruim, deve se tornar caótica na Copa do Mundo de 2014, quando o tráfego aéreo no país, segundo as estimativas, será 49% maior do que hoje".

Verdade: A situação se tornará caótica se os investimentos não forem realizados, o que não é plausível. Os investimentos estão programados e serão suficientes para atendimento da demanda. Em relação à Copa 2014, a expectativa, baseada nas experiências de outros países, é que ocorra um crescimento de movimento de passageiros de 10% nos dois meses relativos ao período do evento, sendo tal situação já considerada no nosso planejamento.

10) "Filas quilométricas no check-in – O número de guichês no check-in em todos os dezesseis aeroportos da Copa precisa ser ampliado."

Verdade: Filas não podem ser atribuídas apenas à falta de guichês. Quem opera os guichês são as companhias aéreas e muitas vezes ocorrem problemas diversos como queda no sistema das companhias, guichês sem atendentes, situações essas que também geram filas.

11) "Superlotação nas salas de embarque. De acordo com a Iata, a ocupação ideal de uma sala de embarque, para que se garanta um mínimo de conforto aos passageiros, não deve ultrapassar a média de aproximadamente uma pessoa por metro quadrado. Nos aeroportos de Congonhas, Confins, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza, nos horários de maior movimento, essa média é maior."

Verdade: Outra conclusão errônea. As salas de embarque são projetadas para o atendimento em condições normais de operação, ao longo do dia. Entretanto, vários motivos concorrem para que a sala de embarque fique lotada: atrasos e cancelamentos de voos, retardos de decolagem de aeronaves por condições climáticas adversas, dentre outras, ocasionando, eventualmente, acúmulo de passageiros.

12) "Demora na retirada das bagagens – As esteiras dos aeroportos brasileiros são obsoletas e não atendem à demanda. Por elas passam, em média, 600 bagagens por hora, enquanto em aeroportos internacionais do exterior o ritmo chega a 2 000 malas por hora. Nesse quesito, a pior situação é a dos aeroportos de Curitiba e Salvador, onde as esteiras, em péssimo estado de conservação, chegam a danificar as malas."

Verdade: A devolução das bagagens não é de responsabilidade da Infraero, que apenas disponibiliza os sistemas de esteiras para operação das companhias aéreas. Há possibilidade de paradas para manutenção preventiva e corretiva. Não há como atribuir os atrasos à citada obsolescência que a revista fez de forma generalizada, mesmo porque esses equipamentos foram dimensionados à demanda projetada nesses aeroportos, sendo constantemente programadas revitalizações.

13) "Falta de vagas para os aviões nos pátios – Frequentemente os passageiros ficam de castigo, dentro do avião, à espera de outra aeronave decolar e ceder espaço para o desembarque. Os casos mais dramáticos são os de Guarulhos e Brasília, aeroportos em que os passageiros ficam retidos dentro do avião por até meia hora por causa dessa limitação."

Verdade: É fato que há gargalo de pátio nos horários de pico em Guarulhos e Brasília, mas não é fator preponderante de espera dentro de avião. Na maioria dos casos, a espera ocorre porque outros voos que deveriam ter decolado não saíram por motivos afetos às companhias aéreas, ou ao tráfego aéreo, mesmo havendo folga de cerca de 30 minutos entre as operações. A revista maliciosamente imputa o problema mais uma vez somente à Infraero.

14) "Em Guarulhos, um problema crítico é o fluxo de passageiros que chegam do exterior. Primeiro, formam-se longas filas no setor de imigração para apresentar o passaporte aos agentes da Polícia Federal. Há apenas vinte guichês para isso. Para efeito de comparação, o aeroporto de Seul, que recebe 30 milhões de passageiros por ano, 11 milhões a mais que Guarulhos, conta com 120 postos de inspeção de passaportes. Depois, nova fila se forma na alfândega, para a entrega de um papelete de "nada a declarar" à Receita Federal. Ao todo, pode-se levar duas horas entre cruzar a porta do avião e sair do terminal. Mesmo que as autoridades resolvessem agilizar o desembarque em Guarulhos, faltaria espaço físico para ampliar as instalações da Polícia Federal e da alfândega. O problema só seria resolvido, em parte, com a construção do terceiro terminal do aeroporto, já prevista, mas que até hoje não saiu do papel."

Verdade: A Infraero reformulou, há quatro meses, todo o layout da área de embarque internacional do Aeroporto de Guarulhos que resultou em aumento de 31% nas estações de trabalho da Polícia Federal nesse setor, ampliando os atuais 22 para 29 balcões. O sistema de verificação da Receita Federal também foi otimizado. Paralelo a isso, encontra-se em curso a implantação de Módulos Operacionais que garantirão ampliação das áreas de desembarque internacional, enquanto as obras definitivas não ficam prontas. Em relação ao terceiro terminal de passageiros, o projeto está sendo totalmente reformulado para se enquadrar nos atuais requisitos dos grandes aeroportos internacionais, inclusive para atendimento ao Airbus A380.

15) "A grande novidade do novo aeroporto de Natal, contudo, é que ele será o primeiro do Brasil que escapará da gerência ruinosa da Infraero."

Verdade: Esta grande novidade tem investimentos, até o momento, integrais realizados pela Infraero, com recursos próprios e do Governo Federal, que devem chegar a R$ 213 milhões. Até 2009 foram investidos na pista, mediante contratação do Batalhão de Engenharia do Exército, o montante de R$ 52,6 milhões, e estão previstos para este ano mais R$ 65,7 milhões nas obras que abrangem também toda a infraestrutura dos sistemas de pistas e pátios. Por outro lado, é importante destacar que a proposta do Governo Federal é a de realizar licitação para concessão do novo terminal, o que só se efetivará se houver interesse por parte da iniciativa privada. A revista, além de tratar como certa a concessão do aeroporto, omite que os investimentos até então foram realizados pela Infraero.

16) "O último aeroporto de grande porte construído no Brasil foi o de Palmas, capital do Tocantins. As demais obras aeroportuárias tocadas pela Infraero são pouco mais que remendos em instalações já saturadas, cujo resultado não deve causar alívio duradouro no congestionamento dos aeroportos."

Verdade: A Infraero concluiu em 2009 dois terminais: de Cruzeiro do Sul, no Acre, e de Boa Vista, em Roraima, e implantou Módulo Operacional em Florianópolis. O Aeroporto de Palmas foi inaugurado em 2002. Depois dele diversos empreendimentos de vulto foram inaugurados como: Recife (2004), Congonhas (2004/2007), Campinas (2005), Santos Dumont (2007), Brasília (2003), Joinville (2004), Uberlândia (2005), Maceió (2005), Uberaba (2008), Navegantes (2004) e João Pessoa (2007), além de importantes obras de infraestrutura como a segunda pista de Brasília (2005), Terminal de Cargas de Fortaleza (2008), terceiro Terminal de Cargas de Manaus (2004), acesso viário de Salvador (2008), reforma das alas B e C do Terminal de Passageiros 1 do Galeão (2010), dentre outros.

Assessoria de Imprensa - Infraero
imprensa@infraero.gov.br

Via: Adm. Vinicius Costa Formiga Cavaco (Administradores.com.br)

O insuportável peso de voar - 2

FAMOSOS E ANÔNIMOS: TODOS SOFREM

O show do atraso - O paulistano Felipe Andreoli, repórter do programa CQC, voa em média oito vezes por semana a trabalho. Para se precaver, marca todos os voos com duas horas de folga. Mesmo assim, às vezes chega atrasado. No mês passado, deixou uma plateia inteira na mão no Rio de Janeiro porque não conseguiu chegar a tempo para fazer um show. “Tive de devolver o dinheiro dos ingressos”, ele lamenta.

Engarrafamento de aeronaves - A atriz Larissa Maciel, 32 anos, viveu um pesadelo no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. Ao pousar ali devido a um temporal, seu avião, que vinha do Rio de Janeiro, ficou parado em meio a uma frota de mais oito, todos no aguardo de uma vaga para o desembarque dos passageiros. A espera durou cinco horas. “O comandante se limitou a dizer que Viracopos não tinha infraestrutura para receber tanta gente.”

Dezessete horas para chegar ao Maranhão - A enfermeira Paula Sodré, 30 anos, passou por diversos sufocos numa única viagem, de Ribeirão Preto a São Luís. Contabilizados os atrasos, um overbooking numa das conexões e ainda uma escala fora do previsto, em Manaus, a epopeia, que deveria consumir seis horas, durou dezessete. “O pior é que vivi tudo isso sem receber sequer um pedido de desculpas.”

Enganado pelo taxista - Em viagem recente de São Paulo ao Rio de Janeiro, o analista de sistemas Fernando Labombarda, 31 anos, viveu momentos de tensão dentro do táxi que pegou no ponto do Santos Dumont. Ao perceber que o motorista dava voltas na cidade alegando se tratar de um atalho, ele resolveu saltar no meio da rua. “Já sabia da má fama do ponto desse aeroporto, mas dessa vez senti a insegurança na própria pele.”

O mistério do embarque - Em março, o casal Markus Runk e Camila Giudice embarcou no Santos Dumont e não foi a lugar algum. Depois de meia hora dentro do avião, desembarcaram para aguardar novo embarque. Por fim, decidiram dormir num hotel e pegar um voo pela manhã. Levando em conta o tempo de espera, a viagem que deveria durar uma hora, demorou quinze.

Uma noite no aeroporto - A chef de cozinha Renata Bessa, 30 anos, foi forçada a passar a noite no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, sem saber se seu voo iria decolar ou não. Em nenhum momento lhe ofereceram comida ou acomodação. “A companhia aérea informava que embarcaríamos dali a meia hora, dali a uma hora, e o embarque não acontecia nunca”, conta.

A conta do tempo perdido - Fabricante de móveis no Rio Grande do Sul, Maristela Cusin Longhi, 48 anos, viaja de avião até oito vezes por mês. Em seu roteiro, ela sempre acrescenta uma hora para compensar os atrasos no avião. No ano passado, a precaução foi superada por um superatraso. A viagem entre Porto Alegre e Londrina, no Paraná, normalmente de duas horas e meia, demorou nove horas. “O mais grave não é o atraso no voo, mas a falta de informação sobre o que está acontecendo.”

Um atraso a cada três voos - O economista carioca Gilberto Braga, 49 anos, fez uma conta: a cada três voos na ponte aérea, trecho que ele percorre semanalmente, um sai com atraso. Depois de perder dezenas de compromissos por isso, tomou a decisão de ir a São Paulo sempre na véspera. Para cobrir o prejuízo do hotel, o economista passou a cobrar 10% a mais por suas consultorias. “No aeroporto, estou sempre pronto para o caos”, diz.

Socos e empurrões em Guarulhos - O voo da publicitária Mariana Tozzini, 25 anos, para Nova York foi cancelado devido a nevascas no destino. No dia seguinte, ela e os outros passageiros tentaram conseguir lugar num avião da mesma companhia, que já estava lotado. O impasse no check-in degenerou em tumulto, com socos e empurrões, que só terminou com a chegada da polícia. “Os passageiros ficaram furiosos porque muitos deles iriam perder reservas e passeios que já estavam pagos”, conta Mariana.

De castigo no avião – Vítima frequente de atraso de voos, a administradora de empresas Cristiane D’Amico, 37 anos, ficou em agonia, já dentro do avião, quando o comandante avisou que a aeronave que seguia de Brasília para São Paulo precisaria passar por manutenção. Preocupada, ela tentou descobrir o motivo, sem sucesso. “Foram quatro horas de confinamento sem nenhuma explicação”, queixa-se.

UM BOM EXEMPLO EM NATAL

Natal, a capital do Rio Grande do Norte, vai ganhar até 2012 um aeroporto exemplar. Localizado em São Gonçalo do Amarante, terá capacidade inicial de 5 milhões de passageiros e 500 000 toneladas de carga por ano. Sua vocação é se tornar o quarto hub – centro de irradiação de voos para outros aeroportos – do Brasil. Hoje, há apenas três aeroportos no país que funcionam como hubs, os de Guarulhos, Congonhas e Brasília. A grande novidade do novo aeroporto de Natal, contudo, é que ele será o primeiro do Brasil que escapará da gerência ruinosa da Infraero.

NO CAMINHO CERTO: Pista do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante: a construção do terminal será entregue à iniciativa privada

A pista foi construída pelas Forças Armadas, mas a missão de erguer o terminal e administrar o aeroporto será entregue à iniciativa privada, em regime de concessão. Há duas semanas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, enviou ao presidente Lula uma proposta nesse sentido. O documento diz que a concessionária responderia diretamente à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e teria autorização para explorar comercialmente o aeroporto por 35 anos, com possibilidade de renovação pelo mesmo período. Blog Notícias sobre Aviação. No momento, está em construção um aeroporto novo em Macapá, capital do Amapá. O último aeroporto de grande porte construído no Brasil foi o de Palmas, capital do Tocantins. As demais obras aeroportuárias tocadas pela Infraero são pouco mais que remendos em instalações já saturadas, cujo resultado não deve causar alívio duradouro no congestionamento dos aeroportos.

Embora a ideia de privatizar qualquer órgão público cause arrepios na administração petista, entregar o aeroporto de Natal à iniciativa privada foi a única alternativa para que ele entre em funcionamento até a Copa do Mundo de 2014. Ele só não é o marco inicial de uma revolução porque o governo não pretende repetir a concessão com outros aeroportos. O ministro Jobim deixa claro que o aeroporto de Natal é uma exceção: “Durante este ano eleitoral, não haverá concessões. Isso aí deixa para o governo seguinte decidir sobre o assunto”.

A CLASSE C VAI AO CÉU

Nos últimos quatro anos, a ascensão de 20 milhões de brasileiros das classes D e E para a classe C mudou o perfil econômico e demográfico do país. A classe C respondeu por 22% dos passageiros transportados pela Gol e por 6% dos que voaram pela TAM em 2009. A substituição do ônibus pelo avião é especialmente vantajosa quando se trata de cobrir grandes distâncias, como aquelas que separam os migrantes nordestinos que vivem no Sudeste de seus estados de origem. “Se somarmos os gastos com alimentação e banho que o passageiro de ônibus costuma ter em três ou quatro dias de viagem, a vantagem de viajar de avião é grande”, diz Líbano Barroso, presidente da TAM. A maranhense Lucélia Pereira (foto), de 32 anos, que vive em São Paulo, concorda. No ano passado, ela fez sua primeira viagem de avião para visitar a família em São Luís. Trocou a viagem de ônibus, que duraria três dias, por um voo de três horas. “Foi maravilhoso”, ela conta.

Fonte: Revista Veja via Blog do Marcelo

O insuportável peso de voar -1

O número de brasileiros que viajam de avião dobrou nos últimos cinco anos. A notícia só não é melhor porque os viajantes são submetidos a momentos infernais nos superlotados aeroportos do Brasil

Entre os fenômenos socioeconômicos produzidos pela estabilização econômica dos últimos quinze anos, o acesso de um número maior de brasileiros às viagens aéreas é o de maior impacto. Viajar frequentemente de avião comercial era coisa de rico nos anos 80. Hoje os aviões se tornaram os ônibus do ar e os aeroportos ficaram barulhentos, lotados e desconfortáveis como as velhas estações rodoviárias. Os números são impressionantes. Em fevereiro deste ano, 10 milhões de passageiros foram transportados em voos domésticos, um aumento de 43% em relação ao mesmo mês no ano passado. A previsão é que, no fim de 2010, o número de passageiros transportados no país supere em 36% o total de 2009.

Os brasileiros só teriam o que comemorar com essa nova realidade, não fosse um grande e incômodo fator: os aeroportos ficaram acanhados demais para tanta gente com bilhete aéreo no bolso. Vislumbra-se um divórcio quando se compara o ímpeto de voar com a capacidade do governo federal de aumentar o potencial dos aeroportos ou construir novos. A quantidade de pessoas que viajam de avião no Brasil praticamente dobrou nos últimos cinco anos. Para atender a essa explosão de demanda por passagens, a partir de 2006 as duas maiores companhias aéreas brasileiras, Tam e Gol, ampliaram sua frota em, respectivamente, 72% e 60%. As duas companhias que dominam o mercado aéreo nacional e as que chegaram para concorrer com elas trabalham agora com agressivos planos de expansão. Será preciso combinar com o governo federal, cuja empresa Infraero tem o monopólio da construção e exploração comercial de todos os aeroportos de uso comercial no país. A Infraero não tem recursos nem condições técnicas para dar conta da atual demanda – quanto mais dos imensos desafios que se avizinham.

Há três explicações convergentes para o aumento do número de passageiros no ar. A primeira delas é a situação econômica favorável. De modo geral, o setor aéreo de um país cresce o dobro da economia como um todo. Entre 2004 e 2009, o PIB acumulado do Brasil somou 24%. O volume de passageiros dobrou no mesmo período. O segundo fator foi a desconcentração do setor com a chegada de novas companhias e a consequente redução no preço das passagens, resultado do aumento da concorrência e da liberdade tarifária. Para atraírem consumidores, as empresas aéreas brasileiras, em média, diminuíram o preço da milha voada de 53 para 41 centavos de real. O valor médio da passagem aérea doméstica caiu de 448 reais para 323 reais. A terceira, que é a mais importante e a mais duradoura explicação para o fenômeno, é a ascensão econômica da classe C. Um em cada dez dos passageiros da Gol nos últimos anos voou pela primeira vez na vida.

MÉXICO REBELDE: Mais estatizante ainda que o Brasil, o México encontrou na iniciativa privada a saída para modernizar seus aeroportos, e começou com o Terminal 1 do Benito Juárez

O gargalo dos aeroportos, infelizmente, pode atrapalhar essa festa nos céus do Brasil. Nas últimas décadas, enquanto a demanda por passagens crescia, a infraestrutura aeroportuária do país foi se deteriorando, sem receber por parte dos sucessivos governos os investimentos necessários para modernizá-la. Hoje, os grandes aeroportos recebem mais passageiros do que sua capacidade comporta, tornando um suplício o embarque e o desembarque nos horários de maior movimento. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) recomenda que as obras de ampliação e remodelação dos aeroportos sejam feitas tendo em vista que eles operem 40% abaixo de sua capacidade máxima – justamente para absorver sem traumas as demandas nos períodos de pico e o aumento natural do tráfego aéreo. Na contramão dessa norma, os principais aeroportos brasileiros operam 30% acima de sua capacidade.

A situação, que é ruim, deve se tornar caótica na Copa do Mundo de 2014, quando o tráfego aéreo no país, segundo as estimativas, será 49% maior do que hoje. Na semana passada, o governo anunciou um reforço de 3 bilhões de reais ao investimento já prometido de 5,5 bilhões nos dezesseis aeroportos das cidades que vão sediar a Copa. Um estudo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), feito em conjunto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que o problema vai continuar quase do mesmo tamanho ainda que essas obras milagrosamente saiam do papel como planejado. Segundo o estudo, com o aumento do número de passageiros nesses quatro anos, os dezesseis aeroportos de cidades-sede da Copa chegarão a 2014 com um déficit de 30% em sua capacidade operacional. Os principais problemas dos grandes aeroportos brasileiros anotados pelos especialistas ouvidos por VEJA são muito familiares aos brasileiros que viajam:

Filas quilométricas no check-in – O número de guichês no check-in em todos os dezesseis aeroportos da Copa precisa ser ampliado. Terceiro maior aeroporto brasileiro em volume de passageiros, o de Brasília é aquele em que o problema é mais grave: as filas, em horários de pico, chegam a 100 metros de comprimento e se estendem até a calçada. Se nada for feito, em 2014 as filas atingirão 200 metros.

Superlotação nas salas de embarque – De acordo com a Iata, a ocupação ideal de uma sala de embarque, para que se garanta um mínimo de conforto aos passageiros, não deve ultrapassar a média de aproximadamente uma pessoa por metro quadrado. Nos aeroportos de Congonhas, Confins, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza, nos horários de maior movimento, essa média é maior.

• Demora na retirada das bagagens – As esteiras dos aeroportos brasileiros são obsoletas e não atendem à demanda. Por elas passam, em média, 600 bagagens por hora, enquanto em aeroportos internacionais do exterior o ritmo chega a 2 000 malas por hora. Nesse quesito, a pior situação é a dos aeroportos de Curitiba e Salvador, onde as esteiras, em péssimo estado de conservação, chegam a danificar as malas.

• Falta de vagas para os aviões nos pátios – Frequentemente os passageiros ficam de castigo, dentro do avião, à espera de outra aeronave decolar e ceder espaço para o desembarque. Os casos mais dramáticos são os de Guarulhos e Brasília, aeroportos em que os passageiros ficam retidos dentro do avião por até meia hora por causa dessa limitação.

Em Guarulhos, um problema crítico é o fluxo de passageiros que chegam do exterior. Primeiro, formam-se longas filas no setor de imigração para apresentar o passaporte aos agentes da Polícia Federal. Há apenas vinte guichês para isso. Para efeito de comparação, o aeroporto de Seul, que recebe 30 milhões de passageiros por ano, 11 milhões a mais que Guarulhos, conta com 120 postos de inspeção de passaportes. Depois, nova fila se forma na alfândega, para a entrega de um papelete de “nada a declarar” à Receita Federal. Ao todo, pode-se levar duas horas entre cruzar a porta do avião e sair do terminal. Mesmo que as autoridades resolvessem agilizar o desembarque em Guarulhos, faltaria espaço físico para ampliar as instalações da Polícia Federal e da alfândega. O problema só seria resolvido, em parte, com a construção do terceiro terminal do aeroporto, já prevista, mas que até hoje não saiu do papel.

Depois do acidente entre o Boeing da Gol e o jatinho Legacy, nos céus da Amazônia, que deixou 154 mortos em 2006, descobriu-se que voar no Brasil era perigoso. Parte da culpa pelo desastre recaiu sobre os controladores de tráfego aéreo, que realizaram uma operação padrão destinada a chamar atenção sobre as más condições de trabalho a que eles eram submetidos e ao sucateamento dos equipamentos que operavam. Foi o início do caos aéreo, em meio ao qual as autoridades anunciaram uma série de medidas para tornar os céus brasileiros mais seguros. Pouco foi feito. O Brasil permanece muito atrás dos países desenvolvidos no que diz respeito à segurança do tráfego aéreo. O espaço aéreo do país é controlado, basicamente, por radares que reportam a softwares o posicionamento das aeronaves em determinada área. O software utilizado hoje é exatamente o mesmo da época do acidente, o X-4000. Algumas cidades, como Curitiba e Florianópolis, até o início deste ano ainda operavam com uma versão anterior a ele. Quando o governo injetou 600 milhões de reais em investimentos no setor, a partir de 2007, parte desse dinheiro foi destinada a levar a essas cidades o já antiquado X-4000. O software ainda se baseia na experiência do controlador no que diz respeito à altitude das aeronaves que sobrevoam uma mesma área. O controlador precisa reportar manualmente ao software qualquer tipo de mudança de posicionamento do avião, informação que é transmitida pelo piloto. Diz o tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo: “Os soft-wares mais modernos fazem isso automaticamente. Informam, por exemplo, distância, desvios e altitude da aeronave. Eles são mais seguros e possibilitam ao controlador operar mais voos ao mesmo tempo”.

Um software mais moderno, chamado Sagitário, está em fase de testes em Curitiba e no espaço aéreo sobre o Atlântico na costa do Nordeste, mas não há previsão de que seja implantado no país. “Não temos verba para comprá-lo”, diz Cardoso. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo calcula que serão necessários 500 milhões de reais para tornar os céus brasileiros seguros. O governo federal reconhece que fez pouco para modernizar os aeroportos e solucionar o nó aéreo, mas avisa que as providências nesse sentido ficarão para o presidente que assumir em 2011. Em sete anos, a política aérea do governo Lula nunca decolou. A Infraero, estatal responsável por administrar os aeroportos do país desde 1972 e que sempre foi comandada por técnicos, transformou-se num antro de dirigentes corrompidos e contratos superfaturados. Milhões de reais que deveriam ter sido gastos em obras de infraestrutura foram parar no bolso de políticos, lobistas e empresários. A Polícia Federal e o Ministério Público abriram investigações criminais que correm até hoje na Justiça. Embora a palavra privatização seja estranha à cartilha do PT, hoje, no governo, prevalece a opinião segundo a qual a melhor solução para modernizar os aeroportos é entregar sua administração à iniciativa privada. Um movimento único nesse sentido foi feito com a construção, ora em andamento, do novo aeroporto de Natal (veja o quadro abaixo),obra prioritária para a Copa do Mundo de 2014. Até as eleições, o governo não vai fazer mais nada porque não quer ter sua imagem ligada à “privatização”, uma saí-da demonizada pela esquerda em pleitos anteriores. O Brasil não pode se dar ao luxo de paralisar a infraestrutura aeroportuária por razões ideológicas. Com um governo ainda mais centralizado que o Brasil, o México recorreu à iniciativa privada para modernizar seus aeroportos. O Terminal 1 do Aeroporto Internacional da Cidade do México foi o primeiro daquele país a ser privatizado, com resultados excelentes em termos de prazo e eficiência.

É vital que o próximo governo encare como prioridade a privatização dos aeroportos brasileiros e sua consequente modernização. Os terminais aéreos são símbolos do estágio civilizatório atingido pelas nações. “Existe uma incompatibilidade simbólica entre a posição que o Brasil ocupa no cenário mundial e a imagem que ele passa ao visitante”, diz o economista Maílson da Nóbrega. “Se o país quer ser grande e respeitado, os aeroportos têm a obrigação de refletir esse crescimento.” O Aeroporto Internacional de Pequim, hoje um dos mais modernos do mundo, deixa os visitantes com a sensação de que seus construtores esperam que a China cresça ainda muito. Até 2007, ele tinha capacidade para 35 milhões de pessoas por ano. Com a Olimpíada de 2008, a expectativa era de que esse movimento dobrasse, o que de fato ocorreu. Ao planejar a ampliação do aeroporto, o governo chinês não se limitou a esse patamar, já alto, mas decidiu ir além, aumentando a sua capacidade para 82 milhões de passageiros. Diz o engenheiro da área de transportes Mário Luiz Ferreira de Mello: “A visão do planejador chinês contrasta com a do brasileiro. Quando uma obra de ampliação de um aeroporto termina por aqui, ela já está aquém da demanda”. Está passando da hora de mudar isso e deixar que o sonho de voar dos brasileiros decole de verdade.

Fonte: Revista Veja via Blog do Marcelo

Sem estrutura, aeroporto de Rondonópolis (MT) deixa de receber mais voos


Manual de Gerenciamento Operacional ainda não foi feito

A demora da prefeitura em confeccionar o Manual de Gerenciamento Operacional para que o aeroporto ‘Maestro Marinho Franco' possa receber mais rotas de vôo, foi tema da última sessão da Câmara Municipal de Rondonópolis (7).

Segundo o vereador Reginaldo Souza Santos (PPS), foi solicitado pela Agencia Nacional de Aviação (Anac) em 30 de julho de 2009 o manual de gerenciamento e até o momento a prefeitura não respondeu o pedido, o que impede que as empresas aumentem o número de rotas no município, como por exemplo, linhas de Rondonópolis para o aeroporto de Guarulhos.

O secretário de Transporte, Transito e Desenvolvimento Urbano, Donizete Aparecido Alves de Souza alega que teve conhecimento da exigência do manual, por parte da Anac, na ultima segunda-feira (05), quando uma empresa propôs a implantação de mais uma linha aérea. "Até o momento trabalhamos sem o manual sem problema algum, a Anac quer que um técnico estude e se responsabilize pela questão operacional, mas já estamos em contato com um técnico", argumenta o secretário.

Donizete disse também que até o final da tarde de hoje (08-04) o técnico estará no aeroporto para analisar e só então começar a criação do manual. O Secretário disse que está procurando atender as exigências da Anac para que o aeroporto possa justamente ser ampliado, inclusive a aquisição de um caminhão do corpo de bombeiro para que fique no aeroporto.

Fonte: Midianews - Foto: Divulgação

Primeiro Airbus da OceanAir já está no Brasil

Agora vai. O projeto de modernização e substituição da frota da OceanAir, que inclui uma mudança 180º na companhia, que deve passar a se chamar Avianca Brasil, entrou na fase prática.

O primeiro A-319, de quatro que chegarão este ano, já está em solo brasileiro (foto), mais especificamente em Natal. O avião fez Tenerife-Natal em seu último trecho e chega amanhã a São Paulo, onde fica "guardado" e em testes até o dia 27 de abril, quando começa suas operações, provavelmente na ponte Rio-São Paulo.

O prefixo do primeiro A-319 da OceanAir é PR-AVB. Esse projeto da OceanAir com certeza vai dar nova cara à competição entre as empresas aéreas nacionais.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Antônio Roberto Rocha

Espanha autoriza extradição de piloto dos "voos da morte" para Argentina

O Governo espanhol aprovou nesta sexta-feira a extradição para a Argentina do ex-piloto militar Julio Alberto Poch, que supostamente participou dos chamados "voos da morte", nos quais mais de mil pessoas desapareceram durante a ditadura.

Poch, que tem nacionalidade holandesa e trabalha como piloto na companhia aérea Transavia, foi preso no dia 22 de setembro no aeroporto de Manises em Valencia pela Polícia espanhola durante uma escala entre esta cidade e Amsterdã.

No dia 15 de janeiro, a Audiência Nacional espanhola ditou uma sentença em que considerava procedente a extradição sempre que se respeitem as garantias em relação a imposição da prisão perpétua ao ex-militar argentino.

Uma vez cumpridas estas garantias, o Governo espanhol concordou hoje com a entrega de Poch.

As autoridades argentinas tinham solicitado à Holanda no final de 2008 a extradição de Poch, após conseguir testemunhas que envolviam o ex-militar nos voos da morte e nas operações da E.S.M.A, centro clandestino de detenção e torturas durante a última ditadura argentina.

Entre esses testemunhos estão as declarações de outro piloto da companhia holandesa Transavia, que afirmou que Poch lhe contou como levava os opositores ao regime nos aviões, além de justificar esse método de extermínio.

Fonte: EFE via EPA - Imagens: EFE / El Clarín

NHT começa a operar no aeroporto de Congonhas

A gaúcha NHT Linhas Aéreas começa a usufruir a partir desta sexta-feira (9) dos slots liberados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com a primeira aterrissagem prevista para as 14h47min. Inicialmente, serão voos diários de segunda a sexta, na rota Curitiba – São Paulo. A escolha deste trecho se deve pela rápida ocupação determinada pela Anac.

Os voos dos finais de semana estão sendo programados ainda pela Anac, devendo ter o início autorizado pela Anac para 25 de abril. Os trechos aos sábados serão: Curitiba – São Paulo, São Paulo – Navegantes (SC) e Campinas - São Paulo, com voos de ida e volta. Já aos domingos a previsão é para os trechos Campinas - São Paulo, São Paulo - Navegantes (SC) e São Paulo – Curitiba.

Fonte: Jornal do Comércio

Vendas de voos pelas agências norte-americanas crescem 19,2% no primeiro trimestre

Mostra força do canal agências de viagens - afirma CEO do ARC

As agências de viagens norte-americanas que processam as suas vendas de voos pelo ARC, tiveram um aumento do montante de vendas em 19,2% no primeiro trimestre deste ano, para 19,763 mil milhões de dólares, com um crescimento de 10,96% nas transacções, para 4,716 milhões.

O ARC, que em Março tinha associadas 188 companhias aéreas e 15.650 balcões de agências de viagens, especificou que as vendas com cartão de crédito cresceram 20,87%, para 17,759 mil milhões de dólares, e as vendas a dinheiro cresceram 6,19%, para 2,004 mil milhões de dólares.

Em número de transacções, o crescimento nas vendas com cartão de crédito foi de 12,15%, para 34,216 milhões, e a dinheiro o aumento foi de 3,07%, para 4,716 milhões.
A informação especifica ainda que as vendas pelas agências de tarifas domésticas têm um aumento de 16,48% no trimestre, para 8,646 mil milhões de dólares, com uma subida do número de transacções em 10,46%, para 27,933 milhões.

Para as tarifas internacionais, o ARC indica que no trimestre há um aumento das transacções em 12,27%, para 10,999 milhões, com um aumento das vendas em 24,08%, para 7,992 mil milhões de dólares.

No montante total de vendas estão incluídos também 2,888 mil milhões de dólares de taxas e sobretaxas, mais 15,74% que nos primeiros três meses de 2009.

Em relação ao mês de Março, o ARC indicou uma subida do montante de vendas das agências de viagens em 29,17%, para 7,598 mil milhões de dólares (incluindo 1,098 mil milhões de dólares de taxas e sobretaxas, mais 23,42% que há um ano), face a um aumento do número de transacções em 14,22%, para 14,294 milhões.

As vendas com cartão de crédito subiram 30,47%, para 6,825 mil milhões de dólares, com um aumento de 14,66% no número de transacções, e as vendas em dinheiro cresceram 18,76%, para 772,2 milhões de dólares, com um aumento das transacções em 11,07%, para 1,725 milhões.

Por segmentos de mercado, o ARC indica que em Março as vendas de tarifas domésticas cresceram 25,67%, para 3,299 mil milhões de dólares, com um aumento do número de transacções em 12,84%, para 10,122 milhões, e as vendas de tarifas internacionais subiram 35,93%, para 3,115 mil milhões de dólares, com o número de transacções a aumentar 17,71%, para 4,171 milhões.

O director de Comunicação do ARC, Allan Mutén, citado em comunicado da empresa, comentou que o mercado está a recuperar desde Novembro de 2009 e atingiu os melhores níveis em Março, quando as vendas a cartão de crédito atingiram o montante mais elevado desde 2001, pré-crise provocada pelos atentados do 11 de Setembro em Nova Iorque e Washington.

“Os fortes volumes de vendas e transacções [processados] pelo ARC são testemunho da força e ‘resiliência” do canal de vendas agências de viagens e do nosso sistema”, destacou por sua vez David Collins, CEO e presidente do ARC, que se define como fornecedora de soluções tecnológicas que presta serviços de compensação e informação.

Anualmente, o ARC, que é comparável aos BSP da IATA, processa cerca de 70 milhões de euros de transacções de companhias aéreas, agências de viagens, departamentos de viagens de empresas, caminhos de ferro e outros fornecedores de viagens.

Fonte: Presstur

Segurança pública de AL será reforçada com aquisição de helicóptero

O governo do Estado em parceria com o governo federal vai adquirir nos próximos meses um helicóptero que ficará responsável pelo patrulhamento aéreo e salvamento em todo o Estado. 80% dos estados brasileiros vão receber uma aeronave para reforço na segurança.

A aeronave custará aos cofres públicos R$ 6,5 milhões. Os recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para essa aquisição já estão depositados em conta do Estado, faltando apenas a Secretaria de Defesa Social concluir os procedimentos para abrir o edital de licitação.

O modelo do helicóptero ainda será escolhido. De acordo com o responsável pela Diretoria Integrada de Operações Aéreas da Defesa Social, coronel PM Marton Dowell, entre as prováveis escolhas estão os modelos: Esquilo B2 e Bell 407. “Vamos escolher o que seja melhor adaptável à nossa realidade”, destacou.

A aeronave, que será personalizada, terá a configuração multimissão equipada com farol de busca, guincho, gamela e portas corrediças, com capacidade para dois pilotos e quatro tripulantes, atingindo um alcance de 600 km em 3 horas de vôo.

De acordo com o piloto Mário Assunção, integrante do DIOPAER, essa aquisição é um grande passo para o estado de Alagoas. “Essa configuração vai atender plenamente às nossas necessidades”, ressaltou.

Para o secretário da Defesa Social, Paulo Rubim, esse helicóptero passa a ser mais um instrumento que vai auxiliar aos órgãos de segurança pública de Alagoas.

Fonte: Agência Alagoas via Primeira Edição

Água e areia invadem Aeroporto Santos Dumont no RJ

Depois da chuva, ressaca causa transtornos na cidade do Rio.

Areia atrapalha manobras no Aeroporto Santos Dumont.




A ressaca que elevou o nível do mar na Baía de Guanabara nesta sexta-feira (9), acabou jogando areia nas pistas do Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Com isso, a extensão das pistas ficou menor, dificultando as manobras de pouso e decolagem.

De acordo com a Infraero, um voo que embarcaria para Belo Horizonte e dois voos que chegariam de São Paulo estão com atraso de 25 minutos.

Fonte: G1

MAIS

Veja a cobertura completa da chuva no Rio.

Avião colide com caminhão tanque em aeroporto nos EUA

Um jato executivo colidiu contra um caminhão tanque de combustível no Aeroporto Internacional Boeing Field-King County (KBFI), em Seattle, Washington, nos EUA, na quinta-feira (8), prendendo o motorista dentro do caminhão.

O Grumman G-1159 Gulfstream IITT, prefixo N706TJ, da JetStar Air, Inc., estava taxiando para a decolagem, quando sua asa esquerda atingiu o caminhão de serviço de abastecimento de combustível por volta das 19:00 (hora local), estilhaçando o vidro lateral do veículo, prendendo o motorista dentro.

Equipes de resgate cortaram o teto do caminhão para liberar o motorista, que parecia estar consciente e alerta. Ele foi levado para o Harborview Medical Center com ferimentos no peito.

Funcionários da Boeing disseram que o avião taxiava em preparação para decolar, mas errou a pista e tentou realzar um "U-Turn" e acabou atingindo o veículo de transporte.

Nenhum dos dois ocupantes da aeronave ficaram feridos.

Funcionários da FAA (Federal Aviation Administration) informaram que pretendiam entrevistar o piloto.



Fontes e fotos: Komo News / kirotv.com / ASN / nwcn.com

Piloto morre em queda de avião do Exército do Paquistão

Um avião em missão de treinamento da Aviação do Exército do Paquistão caiu nesta quinta-feira (8) perto do subúrbio de Peshawar Tagman, no Paquistão.

Segundo fontes militares, a aeronave de dois lugares PAC MFI-17 Mushshak, prefixo 86-5147, ficou destruída, após cair devido a algumas falhas técnicas.

O piloto do avião, Rashid morreu no local.

As equipes de socorro e ambulâncias chegaram rapidamente no local. As forças de segurança confiscaram os destroços do avião.


Fontes e fotos: jazbablog.com / adailynewspaper.com / ASN - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

Grande supermercado pode ser construído próximo a aeroporto e colocar em risco a segurança dos voos e dos clientes

AEROPORTO DE PORTO SEGURO (BA)

Caso haja pane no pouso ou decolagem de um avião, o estabelecimento edificado nas proximidades da cabeceira da pista do aeroporto poderá ser um complicador em caso de acidente


Chegou à redação do “Bahia Dia Dia” a denúncia de um funcionário do aeroporto de Porto Seguro alertando para o que ele chama de uma catástrofe anunciada que poderá ocorrer na cidade.

Segundo ele, uma grande rede de supermercado estaria planejando instalar uma das suas unidades a cerca de 300 metros da pista do aeroporto, no terreno onde fica a Pormal Madeiras. “A Infraero não pode permitir a construção de uma obra tão próxima ao aeroporto e que ficará na rota dos aviões que decolam e aterrissam diariamente em Porto Seguro”, advertiu, acrescentando que caso haja pane no pouso ou decolagem, o estabelecimento edificado nas proximidades da cabeceira da pista, poderá ser um complicador em caso de acidente.

Ainda segundo a mesma fonte, a obra pleiteada também contraria as determinações do Plano de Zoneamento de Ruído da Infraero.

O denunciante deu o exemplo de um hotel construído a mais de 800 metros do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e que o Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV – SP) determinou no ano passado a sua demolição.

Além disso, a localização do empreendimento às margens da BR -367, que tem um fluxo enorme de veículos, mas não possui área de amortecimento, também pode contribuir para agravar os riscos de acidentes automobilísticos e atropelamentos no local.

Fonte: Bahia em Dia

Terminal do aeroporto de Francisco Beltrão (PR) em fase de conclusão

Funcionários municipais e de empresa contratada trabalham em ritmo acelerado para finalizar a obra de ampliação do terminal de embarque e desembarque de passageiros do Aeroporto Municipal Paulo Abdala, em Francisco Beltrão. Neste momento, a atenção é para a colocação de piso, pintura interna e externa, ajardinamento, paisagismo, criação da nova área de estacionamento de veículos, ônibus e taxis.

A Sol Linhas Aéreas demonstrou interesse em colocar uma linha área interligando Beltrão e Pato Branco às regiões Oeste e metropolitana de Curitiba, diariamente. Para a conquista dos slots (autorizações de pousos e decolagens), as duas administrações municipais precisam da licença junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Este será o passo seguinte à conclusão das obras nos aeroportos Paulo Abdala (Francisco Beltrão) e Juvenal Cardoso (Pato Branco).

Fonte: Rádio Independência - Foto: franciscobeltrao.pr.gov.br

PE ganha nova empresa aérea e passagens vão ficar mais baratas

Pernambuco ganhou a primeira empresa aérea do Nordeste brasileiro e a 19a do Brasil. É a Noar S/A inaugurada oficialmente ontem com a presença do governador Eduardo Campos, no hangar do Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre. Durante o evento, a primeira decolagem do voo reuniu o Governador, o presidente da empresa, Vicente Jorge e outros convidados.

Aeronave L-410 da Noar

A expectativa é que os voos da companhia comecem a operar em junho, com a liberação das linhas pela Agência Nacional de Aviação Civil - Anac. Os voos vão ser realizados em aeronaves L410, de fabricação tcheca, com capacidade para 19 passageiros. As decolagens e pousos serão diários entre 7 e 22 h.

Segundo o presidente da Noar, Vicente Jorge, as tarifas praticadas pela empresa devem ficar entre 35% a 40% mais baratas em relação a outras companhias. “Nossa proposta é ser uma empresa de aviação regional transportando passageiros até cidades como Recife, Maceió, Salvador, Fortaleza e Natal”, disse Vicente Jorge. Cidades como Caruaru e Mossoró também devem ganhar voos regulares.

Para Eduardo Campos, a Noar preenche um antigo déficit do transporte aéreo no Nordeste e vem somar-se ao ciclo de crescimento atual da região. “A empresa vai nos ajudar na integração dos Estados. Preencher a malha aérea nordestina é uma tarefa importante para a economia, para o conforto, para o turismo e para nos ajudar a intensificar os negócios aqui”, disse.

Eduardo destacou que os empregos gerados nos últimos anos, bem como a ampliação das políticas sociais e dos créditos, e a valorização do salário mínimo, resultaram numa maior inclusão social e no aumento do consumo, transformando o cenário regional também no setor aéreo. “Viajar de avião deixou de ser um privilégio de uma fatia muito pequena da sociedade e passou a ser um direito de muito mais cidadãos brasileiros, se comparado com 10 anos atrás”, afirmou.

Fonte: fisepe.pe.gov.br - Foto: Mercado & Eventos

Queda de aeronave americana deixa quatro mortos no Afeganistão

Três soldados dos EUA e um trabalhador civil morreram em consequência da queda de uma aeronave das forças americanas no sudeste do Afeganistão por causas "desconhecidas", segundo as forças internacionais da Otan, enquanto os talibãs afirmam tê-la derrubado.

A queda, que aconteceu na noite desta quinta-feira (8), causou também ferimentos a vários soldados, número que a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, na sigla em inglês) não confirmou em comunicado emitido nesta sexta.

O aparelho, um Bell-Boeing CV-22B Osprey - um híbrido entre helicóptero e avião, similar ao da foto acima -, caiu cerca de dez quilômetros a oeste da cidade de Qalat, na província de Zabul, sudeste afegão.

Os feridos foram transportados a uma base próxima para receber tratamento médico após o incidente, cuja autoria foi reivindicada por um porta-voz talibã, Muhamad Yousuf Ahmadi.

"Derrubamos ontem (quinta) à noite um helicóptero na zona de Nawkhez, (uma ação na qual) morreram trinta soldados dos Estados Unidos", declarou Ahmadi à agência afegã "AIP".

Segundo a "AIP", vários aldeões de Qalat disseram ter visto durante a noite um grande número de helicópteros sobrevoando a cidade, supostamente após a queda.

Este é o quarto aparelho das tropas internacionais que se acidenta no Afeganistão desde o último dia 23 de março, o segundo nos últimos dez dias em Zabul, onde caiu um helicóptero no dia 29 de março, embora "sem indícios" que tenha sido derrubado, de acordo com a Isaf.

Também é incidente deste tipo mais grave desde o dia 26 de outubro de 2009, quando morreram 14 americanos, entre militares e civis, vítimas do choque de dois helicópteros e da queda de um terceiro em diferentes pontos do país.

O CV-22 Osprey é um aparelho que o Exército americano usa para trabalhos de infiltração de longo alcance e provisão para as tropas.

Sua tecnologia permite aterrissagens e decolagens como as de um helicóptero, mas a maior potência de seus motores lhe permite voar mais rápido que os helicópteros convencionais.

Fonte: EFE via UOL Notícias - Foto: richard-seaman.com

Astronautas iniciam caminhada no exterior da Estação Espacial Internacional

Trabalho de Rick Mastracchio e Clayton Anderson deve durar mais 6 horas.

Objetivo principal é substituir um depósito de amoníaco.


Os astronautas Rick Mastracchio e Clayton Anderson começaram nesta sexta-feira (9) a primeira das três caminhadas da missão do Discovery na Estação Espacial Internacional (ISS).

Os astronautas abandonaram a escotilha da câmara de descompressão às 2h41 (de Brasília) e devem trabalhar no exterior da plataforma orbital durante aproximadamente seis horas e meia, informou o coordenador da Nasa no Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia, Serguei Puzanov.

O objetivo principal das saídas ao espaço é substituir um depósito de amoníaco.

Astronautas Rick Mastracchio e Clayton Anderson começaram nesta sexta-feira (9) a primeira das três caminhadas da missão do Discovery na Estação Espacial Internacional (ISS)

Durante a primeira caminhada está previsto que Mastracchio e Clayton desliguem as mangueiras do velho tanque e posteriormente desenganchem do compartimento de carga do Discovery o novo depósito.

O tanque será colocado na superfície exterior do laboratório orbital com ajuda de um braço robótico, dirigido do interior da ISS pelos astronautas Jim Dutton e Stéphanie Wilson. Depois, Mastracchio e Clayton poderão fixar o novo depósito.

O velho tanque será devolvido à Terra a bordo do Discovery, cujo retorno ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, está previsto para as 9h29 (de Brasília) de domingo, dia 18 de abril.

Durante as mais de seis horas no exterior, os astronautas realizarão também outras tarefas para a manutenção da plataforma orbital.

"O principal desafio da saída é a coordenação do trabalho entre pessoas e máquinas. É um autêntico trabalho em equipe. Stéphanie e Jim farão sua parte no interior da estação e Clayton e eu no exterior. Naturalmente, todas nossas tarefas serão coordenadas com a Terra", assinalou Mastracchio antes de partir.

Durante as três jornadas de trabalhos no exterior da estação, os astronautas retirarão, além disso, algumas bandejas de experimentos colocadas em missões anteriores e ajustarão um giroscópio na viga principal da estrutura.

A missão do Discovery era entregar à ISS o módulo multiuso "Leonardo", que contém uma série de compartimentos para a realização de experimentos científicos no espaço, assim como um setor dormitório e espaço para equipes.

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA/Reuters

Avião Mirage F1 cai no centro da França sem deixar vítimas

Um avião Dassault Mirage F1CR F1 da Força Aérea francesa em missão de treinamento caiu nesta quinta-feira (8) perto de Orleans, no centro da França, sem deixar vítimas, informou o Serviço de Comunicação da Força Aérea.

A aeronave teve um problema técnico durante o voo, afirmou o comandante Frederic Solano, que não explicou exatamente qual foi a avaria.

O Mirage F1 caiu às 11h40 (6h40 no horário de Brasília) em um campo aberto perto de uma estrada, cerca de 4 km de sua base em Orleans.

O piloto, experiente, conseguiu ejetar-se do avião e o princípio de incêndio foi rapidamente controlado pelos bombeiros, segundo o comandante Solano.

O Mirage F1 CR, do fabricante francês Dassault, é uma aeronave de reconhecimento tático e ataque convencional, que entrou em serviço na Força Aérea Francesa em 1983.

Fontes: France Presse via Folha Online - Foto: larep.com - Mapa: 20minutes.fr

Al Qaeda ameaça atacar na Copa

A Al Qaeda no Magreb Islâmico, braço da rede de terror de Osama bin Laden, prometeu atacar o estádio Royal Bafokeng, em Rustenburg, onde vão jogar EUA x Inglaterra

A Al Qaeda no Magreb Islâmico, braço no norte da África da rede terrorista comandada pelo saudita Osama bin Laden, ameaçou nesta quinta-feira (8) realizar ataques nos jogos da Copa do Mundo de 2010, que será disputada na África do Sul. É a primeira vez que o grupo se manifesta sobre o torneio.

O Royal Bafokeng, em Rustenburg, é o estádio que a Al Qaeda do Magreb Islâmica ameaça explodir

De acordo com o blog World Watch, do canal de televisão americano CBS, a ameaça é centrada no jogo Estados Unidos x Inglaterra, marcado para 12 de junho, em Rustenburg. "Quão incrível seria ver o jogo Estados Unidos x Grã-Bretanha (sic) ser transmitido ao vivo em um estádio cheio de torcedores quando o som de uma explosão rompe nas arquibancadas, o estádio é virado de cabeça para baixo e o número de corpos chega a dezenas, centenas", escreveu o grupo na revista islâmica online Mushtaqun Lel Jannah (algo como Saudades do Paraíso em português).

Segundo a CBS, o grupo ameaçou atacar jogos de qualquer país que esteja envolvido "na cruzada sionista contra o Islã". Além de EUA e Inglaterra, Itália, França, Alemanha, Espanha, Dinamarca, Eslováquia, Austrália, Nova Zelândia, Portugal, Eslovênia e Grécia estão na Copa do Mundo e contribuem, de alguma forma, para o esforço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão.

A Al Qaeda no Magreb Islâmico cita diretamente, ainda que com a grafia errada, o suíço Joseph Blatter, presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa). "Toda a segurança e máquinas de raio-X que a América vai mandar [para a África do Sul] após ler esse artigo não serão capazes de detectar como os explosivos serão colocados no estádio e isso por conta de uma razão simples que vamos anunciar em breve", diz o grupo. ""Então, você está preparado para isso, sr. Platter (sic)?"

A Al Qaeda no Magreb Islâmico é a mesma organização que, em dezembro, conseguiu matar no Afeganistão sete integrantes da CIA, a agência de inteligência dos EUA. Também em dezembro, o mesmo grupo patrocinou a tentativa, por parte do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de tentar derrubar um avião que ia de Amsterdã (Holanda) para Detroit (EUA) com explosivos escondidos na cueca.

Fonte: Revista Época - Foto: Arquivo/Ed. Globo

As principais fusões na aviação em todo o mundo

Confira a lista das aquisições entre companhias aéreas

A Iberia e a British Airways assinaram nesta quinta-feira um contrato de fusão, nos termos e condições de um memorando de acordo assinado pelas duas empresas aéreas em novembro de 2009.

Confira em baixo a lista das principais fusões e aquisições no mundo das companhias aéreas:

Air Canada: 2000 - compra a Canadian Airlines;

Air France: 2004 - compra a KLM Royal Dutch Airlines e muda o nome da companhia para Air France KLM.

Air West: 1968 - a Pacific Air Lines (inicialmente Southwest Airways), Bonanza Air Lines e a West Coast Airlines fundem-se para criar a Air West e em 1970, Howard Hughes compra a Air West e muda-lhe o nome para Hughes Airwest;

AirTran Airlines: 1997 - comprada pela ValuJet Airlines. Mantém o nome AirTran;

Alaska Airlines: 1986 - compra a Jet America Airlines. No mesmo ano aompra a Horizon Air

America West Airlines: 2005 - compra a então falida US Airways e muda-lhe o nome para US Airways;

American Airlines: 1987 - compra a Air California; 1987 - compra a Reno Air; 2001 - compra a TWA;

Canadian Airlines: 1987 - formada pela fusão entre a Canadian Pacific Airlines, Eastern Provincial Airways, Nordair e a Pacific Western Airlines; 1989 - compra a
Wardair; 2000 - comprada pela Air Canada;

Continental Airlines: 1987 - compra a Texas International, a Frontier, a People Express e a New York Air, Delta Air Lines; 1924 - começa a voar como Huff Daland Dusters; 1928 - Huff Daland Dusters é comprada pela C.E. Woolman e passa a ter o nome Delta Air Service; 1953 - comprada pela Chicago and Southern Air Lines, voa nos dois anos seguintes com o nome Delta C&S; 1972 - comprada pela Northeast Airlines; 1984 - estabelece a aliança Delta Connection; 1987 - funde-se com a Western Airlines; 1991 - compra as rotas europeias da Pan Am e compra a Pan Am shuttle; 2010 - funde-se com a Northwest Airlines, mantém o nome Delta e torna-se a maior companhia do mundo em passageiros transportados;

Eastern Airlines: 1991 - cessa as operações já em bancarrota;

Hughes Airwest: 1970 - Howard Hughes compra Air West e muda-lhe o nome para Hughes Airwest; 1980 - A Republic Airlines compra a Hughes Airwest;

KLM Royal Dutch Airlines: 2004 - adquirida pela Air France;

Lufthansa: 2005 - compra a Swiss Air, naquela que é a segunda maior fusão na Europa a seguir à Air France-KLM;

National Airlines: 1979 - funde-se com a Pan Am;

Northeast Airlines: 1972 - comprada pela Delta;

Northwest Airlines: 1927 - começa a transportar passageiros; 1949 - com as novas rotas para o extremo oriente muda o nome para Northwest Orient Airlines; 1986 - Compra a Republic Airlines e corta a palavra Orient do seu nome; 2010 - funde-se com a Delta;

Ozark Airlines: 1986 - Comprada pela TWA;

Pan Am: 1979 - funde-se com a National Airlines; 1991 - a Delta Air Lines compra as rotas europeias da Pan Am e compra a Pan Am Shuttle;

Republic Airlines: 1979 - formada através da fusão da North Central Airlines com a
Southern Airways; 1980 - compra a Hughes Airwest; 1986 - comprada pela Northwest;

Republic Airways Holdings: 2005 - compra a Shuttle America; 2009 ¿ compra a Midwest Airlines; 2009 - compra a Frontier Airlines;

Southwest Airlines: 1985 - compra a Muse Air; 1993 - compra a Morris Air; 2008 - compra ativos da falida ATA Airlines;

Trans World Airlines (TWA): 1986 - compra a Ozark Airlines; 2001 - comprada pela American Airlines;

US Airways: começa como All American Aviation Company, muda o nome para All American Airlines e depois para Allegheny Airlines. Compra a Lake Central Airlines e a Mohawk Airlines, muda nome para USAir; 1987 - compra a Pacific Southwest Airlines e a Piedmont Airlines. Muda nome para US Airways; 2005 - comprada pela America West, mantém o nome US Airways.

Fonte: Agência Financeira - Imagem: pousadadacmradanielecarreiro.blogspot.com

Passagens aéreas têm menor valor desde 2002

Valor pago pelo quilômetro voado é 26,6% inferior ao de fevereiro de 2009

Os preços das passagens de avião no Brasil são os mais baixos desde janeiro de 2002, quando os dados começaram a ser computados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A tendência de queda prossegue mesmo com o crescimento da demanda pelo transporte aéreo doméstico, que foi de quase 43% em fevereiro deste ano em relação ao mesmo mês de 2009.

Em fevereiro, os passageiros pagaram R$ 0,37 por quilômetro voado, valor 26,6% menor do que o do mesmo mês do ano passado e 10,7% inferior ao de janeiro deste ano. Os dados são do relatório Yield Tarifa, consolidado pela Anac a partir dos preços praticados pelas companhias aéreas em 67 ligações aéreas entre capitais e cidades importantes do Brasil.

Para permitir a comparação, os valores são atualizados pela inflação (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-IPCA, do IBGE) e consideram somente as vendas no varejo, excluindo tarifas corporativas, de fretamento e gratuidades. A tarifa média desses voos foi de R$ 253,71, o que representa queda de 28,4% ante fevereiro de 2009 e de 16,8% sobre janeiro deste ano.

Veja a íntegra do relatório aqui.

Fonte: Zero Hora (com informações da ANAC)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Boeing C-17A Globemaster III, prefixo A7-MAB, da Força Aérea do Catar, fotografado em 1 de abril de 2010, próximo ao Aeroporto Malpensa (MXP/LIMC), em Milão, na Itália.


Foto: Lorenzo Giacobbo
(Airliners.net)

Feira da Aviação Civil (SP) tem empresas confirmadas

A terceira edição da Feira Nacional de Aviação Civil, promovida pela Sator com o apoio da Anac, já tem confirmada a participação de algumas empresas.

A Trip deixará em exposição um avião turbohélice ATR-72. A operadora CVC, por sua vez, sorteará dois pacotes turísticos entre os visitantes. O evento será realizado entre 28 e 30 de maio, ao lado do aeroporto de Congonhas, na capital paulista.

Fonte: Portal Panrotas

Diplomata suspeito de detonar bomba em avião é libertado nos EUA

O diplomata catariano Mohammed al Modadi (foto) foi libertado hoje nos Estados Unidos após sua detenção nesta quarta-feira, quando disparou um alerta terrorista ao tentar acender um cigarro dentro de um avião.

Modadi, que tem imunidade diplomática, foi solto sem acusações contra si, disse um porta-voz do escritório de advogados que representa a Embaixada do Catar em Washington.

Segundo um membro da diplomacia cataria citado pelo jornal "Los Angeles Times", Modadi viajava para o estado do Colorado em missão oficial.

Essa missão incluía uma visita ao catariano Ali Marri, que está preso após declarar-se culpado no ano passado de conspiração vinculada aos atentados de 11 de setembro de 2001.

O diplomata foi detido por agentes federais no voo 663 da United Airlines que viajava entre Washington e Denver com mais de 160 pessoas a bordo.

Modadi tentava acender um cigarro em um dos banheiros do avião.

Quando foi confrontado por um membro da tripulação, o diplomata respondeu, de forma sarcástica, que tentava atear fogo a um de seus sapatos.

O embaixador do Catar nos EUA, Ali Bin Fahad al-Hajri, afirmou que o diplomata não tinha nenhuma intenção hostil.

"Sem dúvida não estava envolvido em nenhuma atividade ameaçadora.

Foi um erro e pedimos para que todas as partes relacionadas (ao incidente) evitem formular juízos ou especulações irresponsáveis", acrescentou.

A intervenção dos agentes federais no incidente foi elogiada hoje pela secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano.

"Aplaudo os agentes do voo 663 de United Airlines que responderam a uma ameaça potencial à segurança dos passageiros em pleno voo", disse Napolitano em nota.

"Felizmente este incidente não representou nenhuma ameaça à segurança", acrescentou.

Os EUA já viveram outros casos de tentativas de atentados em pleno voo depois dos de 11 de setembro de 2001. Ainda naquele ano, o americano Richard Reid foi declarado culpado de tentar explodir um avião de passageiros por meio da detonação de explosivos escondidos em seus sapatos.

No último Natal, agentes federais detiveram o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab na cidade de Detroit. Ele foi acusado de tentar detonar explosivos escondidos em suas roupas íntimas em um avião de passageiros procedente de Amsterdã.

Fonte: EFE via iG - Foto: Washington Life