quinta-feira, 5 de maio de 2022

Hoje na História: 5 de maio de 1947 - Primeiro voo da companhia aérea Alitalia


A companhia aérea Alitalia foi fundada em 16 de setembro de 1946, tendo realizado o voo inaugural a 5 de maio de 1947 com a aeronave de três motores Fiat G-12 Alcione, prefixo I-DALH, que fez a viagem entre Turim, Roma e Catânia. Naquele ano a companhia atingiu o número de 10.000 passageiros transportados. 


No ano seguinte, em março de 1948, a companhia faz o seu primeiro voo intercontinental tendo partido de Milão com destino a diversas cidades da América do Sul (Natal, Rio de Janeiro e Buenos Aires), depois de fazer escala em Dakar, no Senegal. Em 1957, a companhia adquiriu a Linee Aeree Italiane, ficando com o nome oficial Alitalia Linee Aeree Italiane.


Na década de 1990, a companhia transportou mais de 25 milhões de passageiros. Em 1997 criou a subsidiária regional Alitalia Express (para voos domésticos e voos de curto alcance para destinos europeus) e em 2001 juntou-se à aliança mundial de companhias aéreas SkyTeam. Em novembro de 2003, a empresa anunciou o corte de 2.700 funcionários para preparar a companhia para a fusão com o grupo Air France-KLM. 


Em abril de 2004, a Alitalia adquiriu a falida linha aérea regional Gandalf Airlines, para ter direito a maior participações em aeroportos europeus, principalmente Milão (Linate) e Paris (Charles De Gaulle).

Depois do fracasso nas negociações para a venda da companhia aérea para o grupo Air France-KLM, no começo de 2008, em 28 de agosto, a Alitalia pediu ao Tribunal de Roma autorização para declarar estado de insolvência, e assim receber uma administração extraordinária para sair da crise financeira na qual se encontrava. Esta declaração é parecida com a nova lei de falências que vigora no Brasil, na qual o caso mais famoso foi da Varig, que entrou primeiramente em processo de recuperação judicial.


O administrador extraordinário, escolhido pelo Primeiro Ministro Silvio Berlusconi, foi o ex-ministro da Fazenda, Augusto Fantozzi. Depois, o grupo Air France-KLM e o grupo Lufthansa demonstraram interesse em adquirir parte da empresa aérea.


Em 2008 Alitalia Linhas Aéreas deixou de existir e nasceu a Alitalia Linhas Aéreas Italianas. Essa nova empresa nasceu da divisão da Alitalia sem dividas da Alitalia com dividas e da fusão com Air One. Hoje a Alitalia é também conhecida como "Nova Alitalia".

Airbus A330-200, EI-EJI
Em 2009 foi vendida à Air France por 25 por cento do capital da empresa, com opção de aumento da sua participação no capital da empresa em 2013, ano que acaba a obrigação da atual dona, a holding chamada CAI, de manter a sua maioria das ações na Alitalia.

Em 2010, a Air France é o maior acionista isolado da Alitalia (o que dizer que a Air France não tem a maioria das ações em absoluto, mas ela detém o maior número de ações em confronto aos outros acionistas singulares). 


O grupo Air France-KLM tem planos de unir a Alitalia com suas subsidiárias Air France, KLM e Delta Airlines. Assim fazendo, ela poderá retornar a ser a maior companhia aérea do mundo, posição perdida depois da fusão da Continental Airlines com a United Airlines. Atualmente entre essas empresas há somente um acordo de compartilhamento de rotas, entre a Europa e os Estados Unidos.

Avião falso do filme "Top Gun: Maverick" enganou satélites chineses, diz produtor

Satélites se deslocaram para fotografar o ficcional avião hiperssônico Darkstar.

Uma espiada no Darkstar no trailer oficial de “Top Gun: Maverick” (captura de tela do YouTube )
O produtor Jerry Bruckeimer diz que o avião Darkstar, criado especialmente para o filme Top Gun: Maverick, conseguiu enganar satélites chineses e fazê-los saírem de sua órbita usual para fotografá-lo - mesmo que não fosse inteiramente operacional.

Em entrevista ao Sandboxx, Bruckheimer contou que a informação veio da própria Marinha dos EUA: "Eles nos disseram que isso tinha acontecido, que um satélite chinês fotografou nosso avião. Eles realmente acharam que era real, porque construímos da forma certa".

O produtor ainda revelou que o Darkstar foi criado pelo diretor Joseph Kosinski ao lado de duas empresas que trabalham rotineiramente com os militares americanos: a Skunk Works e a Loockheed. "Eles se divertiram muito com esse projeto", disse.

O próprio Kosinski explicou a decisão de fazer o avião da forma mais realista possível: "Ele aparece no filme ao lado de aeronaves reais como F-18, P-51 e muitas outras. Para que o público comprasse nosso avião como real, trabalhamos junto com as mesmas empresas que criam os verdadeiros".

"Top Gun: Maverick's" Darkstar parece terrivelmente familiar quando você dá uma olhada
nas representações artísticas do SR-72 como este da Lockheed, e isso não é por acaso
Top Gun: Maverick acompanha Pete Mitchell (Tom Cruise) depois de mais de trinta anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha. Atualmente ele é um corajoso piloto de testes e continua evitando o seu avanço na patente, que o colocaria fora das aeronaves.

Agora, quando ele precisa treinar um destacamento de graduados Top Gun para uma missão especializada da qual nenhum piloto vivo jamais participou, Maverick conhece o tenente Bradley Bradshaw (Miles Teller), filho do falecido amigo de Maverick e Oficial de Interceptação de Radar, tenente Nick Bradshaw.

"Top Gun: Maverick" chega aos cinemas em 26 de maio.


Paraquedas de bombeiro não abre durante salto de avião e ele se vira no ar em Boituva (SP)


Tenente-coronel dos bombeiros Heitor Fernandes estava em treinamento com colegas quando aconteceu o incidente. Ele acionou o paraquedas reserva e conseguiu pousar em segurança.

Bombeiro aciona paraquedas reserva para pousar em segurança (Reprodução do Vídeo)
O paraquedas principal do tenente-coronel dos bombeiros de Mato Grosso, Heitor Fernandes da Luz, teve uma pane e não abriu após ele saltar do avião durante o treinamento de especialização de salvamento em altura, nesta terça-feira (3). O incidente aconteceu em Boituva (SP), um dos maiores centros de paraquedismo da América Latina.

Ele acionou o paraquedas reserva e conseguiu descer em segurança, apesar do susto.

O episódio foi gravado pelos colegas de curso dos bombeiros. Nas imagens é possível ver Heitor rodopiando no ar ao tentar ativar o equipamento principal e perceber a pane.

Tenente coronel de Mato Grosso teve pane no paraquedas principal e acionou o reserva
para descer em segurança (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Heitor contou que se comunicou com os colegas e, de imediato, puxou a cordinha do equipamento reserva.

"Eu fui o primeiro a saltar da última aeronave e meu paraquedas teve uma pane. Mas como é uma fita, isso era improvável de acontecer, mas aconteceu. Uma das linhas ficou por cima do paraquedas e não tinha sustentação, o que fazia descer rápido", explicou.

Tenente coronel Heitor precisou acionar o paraquedas reserva em treinamento (Foto: Reprodução)
Segundo Heitor, eles treinam intensamente em solo um dia antes do salto para saber como lidar com situações emergenciais como essa.

"Do lado direito puxei a corda e soltou o paraquedas principal. Tive uma leve queda até acionar o reserva do lado esquerdo. Graças a Deus deu tudo certo", disse.


Por Rogério Júnior e Leonardo Almeida, g1 MT e TV Centro América

Avião da Polícia Nacional do Equador cai no mar e deixa seis feridos

Aeronave caiu próximo ao balneário de Camarones, na província de Guayas; pescadores resgataram os ocupantes, entre eles um detento de alta periculosidade que participaria de uma audiência judicial.


O avião Piper PA-31-350 Navajo Chieftain, prefixo PN-216, da Polícia Nacional do Equador, caiu e seus seis ocupantes ficaram feridos, em grande parte, com queimaduras de primeiro grau, segundo divulgação da corporação. 

O acidente acontece nesta quarta-feira (4) nas proximidades da costa do Oceano Pacífico. A aeronave foi ao solo perto do balneário de Camarones, na província de Guayas, que faz fronteira com a Colômbia. 

A Polícia Nacional informa que pescadores da região resgataram os ocupantes do avião, que foram encaminhados para unidades de saúde próximas para atendimento. Entre eles estava um detento de alta periculosidade, que estava sendo transferido para a cidade de Manta, capital da província de Manabí, onde participaria de audiência judicial.


O acidente aconteceu no quinto dia de Estado de Exceção decretado pelo governo nas províncias de Esmeraldas, Manabí e Guayas, para fazer frente à violência e insegurança causada por organizações criminosas, principalmente, ligadas com o narcotráfico. Nos últimos meses, se tornaram frequentes os achados de corpos decapitados, assim como assassinatos por encomenda, principalmente, nos arredores de Guayaquil.

Via Jovem Pan, EFE e ASN

Caças da FAB desaparecem em foto realizada sobre Porto Alegre (RS)

Camuflagem padrão da FAB permitiu que os aviões ficassem quase invisíveis na imagem.

Caças F-5 Tiger se misturam a paisagem da cidade de Porto Alegre (Foto via Redes Sociais)
Uma foto que mostra caças F-5EM da FAB sobre Porto Alegre viralizou nas redes sociais. O que era pra ser uma simples imagem dos aviões com a cidade ao fundo está rendendo comentários, posts e curiosidade sobre a camuflagem dos caças da FAB.

Ao todo, são nove caças do Esquadrão Pampa, sediado em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Os aviões estavam retornado da base aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, onde participaram, no dia 22 de abril, da cerimônia do Dia da Aviação de Caça.

Chama a atenção a camuflagem dos aviões na foto, sendo necessário dar zoom e prestar atenção para achar todos os caças. As cores verde escuro e cinza se misturam com o fundo, composto pela vegetação e os prédios da grande Porto Alegre.

O objetivo das pinturas é este mesmo, dificultar a visualização das aeronaves, seja por cima, por baixo ou pelo lado, o que em um combate à moda antiga é um fator decisivo. Porém, no combate contemporâneo, envolvendo mísseis além do alcance visual, disparados dezenas de quilômetros de distância do alvo, a furtividade ao radar é fundamental. Em casos de combate aproximado, uma boa camuflagem ainda hoje pode significar a sobrevivência da aeronave e seu piloto.


Durante toda a história da FAB os aviões de combate colecionaram pinturas, inclusive algumas comemorativas. Antes da modernização nos 2000, os F-5 brasileiros ostentaram cores mescladas entre um amarelo enferrujado e um verde mais claro, enquanto outros eram em tons de cinzas.

Outro avião a ter sua pintura alterada foi o A-1 AMX, que incialmente era cinza, mas depois passou para o padrão verde e cinza, similar aos F-5.

AMX é fruto de uma parceria entre o Brasil e a Itália e foi muito importante para
outros projetos da Embraer (Foto: FAB/Johnson)
Aliás, desde começo dos anos 2000 a FAB optou por patronizar a maioria das aeronaves com cores camufladas em tons de verde e cinza, desde os F-5, A-1 e A-29, até os C-95 Bandeirante, C-130 Hercules e os novos KC-390.

Entretanto, com os Gripen F-39 o padrão será baseado no esquema cinza, de superioridade aérea, sem outros tons de cores diversas.

Os primeiros Gripen F-39E estão em meio a testes para obter a Certificação Militar de Tipo (Foto: Saab)
Via André Magalhães (Aeromagazine)

Passageira impedida de entrar num avião após sua roupa ser considerada muito reveladora

Foto: Carlos R (cedida)
Uma jovem de 19 anos foi às redes sociais para expor uma situação por que passou antes de embarcar num voo da empresa low cost americana Southwest. Identificada como Bailee Pearson, a garota compartilhou no Twitter que seu embarque em Boise foi conturbado após uma funcionária da companhia ter gritado com ela por causa de sua vestimenta.

“Seus peitos estão saindo”, teria dito a funcionária, antes de dizer que a jovem não poderia embarcar no avião, caso não colocasse uma peça de roupa que cobrisse mais seu corpo.

A publicação da moça ganhou repercussão e levou a empresa aérea a se posicionar, dizendo que estava “sentida em ouvir a versão dada por ela e que leva questões como essas muito à sério”. A Southwest também pediu que a garota enviasse uma mensagem direta pela rede social, a fim de identificar em qual voo ocorreu tal evento.

Casos como esse têm se multiplicado e envolvem as mais variadas empresas aéreas. Aparentemente, tudo gira em torno de quão claras podem ser as regras. O site da Southwest na internet, por exemplo, possui regras genéricas para vestimenta à bordo, apenas ressaltando que “roupas ofensivas não são permitidas”, mas não detalhando.

Tal abordagem genérica dá espaço a diferentes interpretações por parte de sua equipe, que totaliza mais de 54 mil pessoas, e dá espaço para discussões em aeroportos, que se trasladam para as redes sociais, sendo prejudiciais para todos os lados.

A publicação de Pearson pode ser vista abaixo, incorporada do Twitter, junto com as variadas reações de outros usuários da rede.


PF apreende avião e 77kg de ouro avaliados em R$ 23 milhões

Documentos apontam que a origem do metal é do Pará e Mato Grosso.

Barras de ouro apreendidas pela PF; valor total é estimado em R$ 23 milhões (Foto: Divulgação/PF)
A Polícia Federal apreendeu 77 quilos de ouro que estavam sendo transportados num avião particular turboélice King Air, no Aeroporto Estadual de Sorocaba, Bertrand Leupolz. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (5).

A PF, que já monitorava o avião e com apoio da Polícia Militar Rodoviária, esperou que os seis ocupantes da aeronave, todos brasileiros, descarregassem três malas e as pusessem em dois veículos, que foram parados a altura do km 74 da Rodovia Castelo Branco no sentido da capital paulista.

No interior delas, havia barras de ouro, uma quarta mala e vários documentos.

Os seis homens foram levados para a PF de Sorocaba, onde foi instaurado um inquérito para apurar o crime de receptação e possível usurpação de bens da União.

Segundo a PF, o avião foi apreendido e os 77 quilos de ouro foram encaminhados para pericia. Documentos apontam que a origem do metal é do Pará e Mato Grosso. O valor estimado do ouro é de R$ 23 milhões.


Via CNN e Metrópoles

Homem que foi amarrado a cadeira de avião após apalpar comissários é condenado


Um homem de 23 anos foi condenado a dois meses de detenção após apalpar e agredir comissários de bordo em um avião nos Estados Unidos. O episódio havia acontecido em julho do ano passado.

Identificado como Maxwell Berry, o rapaz foi flagrado, em imagens que viralizaram nas redes sociais, amarrado a uma cadeira do voo com fita adesiva.

A medida foi tomada pelos tripulantes do avião depois de o jovem desrespeitar alguns dos funcionários do voo. O rapaz apalpou dois deles, além de agredir um terceiro durante a viagem de Filadélfia para Miami.

Tudo começou quando o acusado ingeriu bebidas alcoólicas e encostou o copo vazio nas costas de uma aeromoça. Pouco depois, o rapaz derrubou o drinque na própria camiseta, andou pela cabine e apalpou e agrediu funcionários que tentavam ajudá-lo.

Segundo o jornal ABC News, Maxwell confessou as acusações de agressão durante seu julgamento. Desta forma, foi condenado a 60 dias de prisão, além de um ano de liberdade condicional, e recebeu multa de US$ 15 mil (R$ 73,7 mil).

Advogado de defesa do acusado, Jason Kreiss afirmou que seu cliente é "um bom homem que cometeu um ato ruim, que não foi planejado".

Durante o julgamento, Maxwell desculpou-se e assumiu total responsabilidade pelo episódio.

Via Yahoo! Notícias

quarta-feira, 4 de maio de 2022

04 de maio é 'Star Wars Day': A "Força" está nos céus - "Star Wars" estampa aviões comerciais pelo mundo

Várias operadoras diferentes anunciaram a franquia de ficção científica com pinturas especiais.

Boeing 737-824, prefixo N36272, da United Airlines, "Star Wars-The Rise of Skywalker"
(Foto: Vincenzo Pace)
Para os fãs de ficção científica em todo o mundo, hoje marca o Star Wars Day, comemorado em 4 de maio de cada ano para comemorar informalmente os filmes. A data foi escolhida porque soa como " que a força esteja com você ", um bordão chave dos filmes. Com isso em mente, vamos verificar quais operadoras tiveram pinturas de Star Wars.

United Airlines


Como visto na imagem em destaque na parte superior do artigo, a United Airlines usou um de seus Boeing 737-800 para anunciar a popular franquia de filmes. De acordo com o ATDB.aero, a aeronave (N36272) recebeu sua pintura especial em novembro de 2019. Isso coincidiu com o lançamento de Star Wars: The Rise of Skywalker no mês seguinte.

O lado azul da pintura especial (Foto: United Airlines)
O que tornou esta pintura ainda mais especial foi o fato de ser diferente em cada lado. De fato, o lado direito da aeronave tinha um winglet vermelho, enquanto o da esquerda era azul. Estes representam as duas facções opostas do filme, cujas naves espaciais também são vistas em seus respectivos lados do avião. O 737, que foi originalmente entregue à Continental Airlines em 2001, usou a pintura até fevereiro deste ano.

LATAM


A LATAM, especificamente sua divisão brasileira, é outro exemplo de transportadora que lançou uma pintura temática de Star Wars em 2019. Esse esquema de cores específico foi aplicado em setembro daquele ano a um Boeing 777-300ER registrado como PT-MUA.

O Boeing 777-32W(ER), prefixo PT-MUA, da LATAM, continua a usar sua pintura
com tema de Star Wars hoje (Foto: Vincenzo Pace)
Em vez de anunciar um determinado filme da franquia, ele funciona como um outdoor móvel para a área de Star Wars: Galaxy's Edge no Disneyland Resort na Califórnia e no Walt Disney World Resort na Flórida. O design apresenta o icônico e distinto capacete do stormtrooper, que pode ser visto em sua cauda e nariz.

ANA


A transportadora japonesa ANA , conhecida na íntegra como All Nippon Airways, na verdade tinha três aeronaves com pinturas baseadas em Star Wars em sua frota até recentemente. Isso chegou ao fim no início deste ano , quando removeu o JA789A, um Boeing 777-300ER de 12 anos cuja pintura lembrava o droide astromecânico BB-8, de sua frota.

A ANA tem laços estreitos com a franquia Star Wars (Foto: Getty Images)
No entanto, dois jatos de Star Wars permanecem na frota da ANA hoje, com estes também se assemelhando a alguns dos droides mais icônicos da franquia. Por exemplo, JA743A é um Boeing 777-200ER cuja pintura amarela homenageia o poliglota C-3PO . Enquanto isso, a pintura vista no JA-873A, um Boeing 787-9, é baseado no R2-D2.

Virgin Atlantic


Como vimos anteriormente, a abertura de Star Wars: Galaxy's Edge em dois parques temáticos da Disney nos EUA levou a LATAM a criar uma pintura especial para comemorar o assunto. Acontece que a gigante sul-americana não foi a única transportadora a ter essa ideia. De fato, a Virgin Atlantic também marcou a abertura com uma pintura de 747.

Boeing 747, prefixo G-VLIP, da Virgin Atlantic, encerrou sua carreira vestindo a pintura
de Star Wars (Foto: Adam Moreira via Wikimedia Commons)
Como visto na fotografia acima, isso foi aplicado a um Boeing 747-400 registrado como G-VLIP e apresentava a icônica espaçonave 'Millenium Falcon'. Curiosamente, Star Wars não foi a primeira franquia de filmes promovida pela aeronave , pois também usava anteriormente uma pintura de Harry Potter. A aeronave de dois andares foi aposentada em 2020.

Com informações do Simple Flying

Aconteceu em 4 de maio de 2002: Queda do voo EAS Airlines 4226 sobre casas deixa 155 mortos na Nigéria

O voo 4226 da EAS Airlines era um voo regular entre as cidades nigerianas de Kano (Aeroporto Internacional Mallam Aminu Kano) e Lagos (Aeroporto Internacional Murtala Muhammed), ambos na Nigéria.


O avião, o BAC One-Eleven 525FT, prefixo 5N-EFS, da  EAS Airlines (foto acima), levava a bordo 69 passageiros e 8 tripulantes. O piloto era o capitão Inneh Peter e o copiloto era o primeiro oficial CE Adegboye. Os engenheiros de voo eram Emmanuel Idoko e Muhammad Sarki. Peros Doris era o chefe dos comissários de bordo e Iwenofu Nenne, Naomi Ukpong e Nwokeji Ifeyinwa eram as comissários de bordo.

O voo 4226 decolou do Aeroporto Internacional de Kano às 13h32, horário local. O avião começou a desviar de um lado para o outro. Durante a subida inicial, o capitão Peter relatou à torre de controle que estava tendo uma falha no motor e avisou que retornaria ao aeroporto.

Aproximadamente às 14:35 hora local (13h35 UTC), o voo 4226 não conseguiu alcançar a pista do aeroporto e fez uma aterrissagem forçada em uma área residencial da cidade chamada Gwammaja. 

As pessoas no solo que testemunharam o avião vindo em sua direção, correram para um lugar seguro. O voo 4226 atingiu várias estruturas no solo, incluindo uma escola local e duas mesquitas, caiu e pegou fogo. A maioria dos edifícios desabou devido ao desastre. 

O acidente resultou na morte de 64 passageiros e 7 tripulantes, além de pelo menos 78 civis no solo.


Testemunhas afirmaram que os sobreviventes no solo começaram a chorar e gritar, correndo para o local do acidente para procurar seus parentes presos dentro dos escombros. De acordo com uma testemunha ocular, eles ouviram vários pedidos de ajuda de dentro do avião. Os bombeiros correram para o local. No entanto, devido à falta de água na área, os bombeiros não conseguiram apagar o fogo.

Quatro sobreviventes foram resgatados vivos dos destroços. Entre eles estava um passageiro libanês, um general do exército e um comissário de bordo. Um sobrevivente foi encontrado com "um osso projetando-se da testa". 


Vinte e seis corpos foram recuperados do local do acidente. As autoridades coletaram informações sobre as vítimas. Os voluntários disseram à Agência de Notícias da Nigéria que três alunos de uma escola local que foi atingida pelo avião ficaram presos dentro dos escombros. O diretor foi resgatado. Soldados e policiais enviados para o local.

As equipes de resgate recuperaram mais de 70 corpos no local do acidente. As autoridades afirmaram que o necrotério local estava lotado devido ao número de mortos. Seus corpos foram transportados para o Hospital Universitário Aminu Kano. Trabalhadores de emergência fora de serviço foram chamados para trabalhar em resposta à crise do desastre.


O presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, interrompeu sua visita aos estados da África Austral e ordenou uma investigação imediata do acidente. Todas as bandeiras nigerianas seriam hasteadas a meio mastro em toda a Nigéria em resposta ao acidente, acrescentou ele mais tarde.

O emir de Kano, Ado Bayero, junto com o governador do estado de Kano, Rabiu Isa Kuamkwaso, visitaram o local do acidente. Posteriormente, o emir e o governador expressaram sua solidariedade aos parentes das vítimas. O serviço religioso foi realizado nas mesquitas locais na época do acidente.

O voo 4226 transportava 69 passageiros e 8 tripulantes no momento da queda, ao contrário dos relatórios iniciais que afirmavam que o avião transportava 105 passageiros. 17 passageiros embarcaram no avião em Kano. 

A maioria dos passageiros era nigeriana, com um libanês confirmado a bordo do voo 4226. Várias pessoas foram resgatadas com vida dos destroços. No entanto, um sobrevivente, identificado como General do Exército Bozegha, sucumbiu aos ferimentos no dia seguinte. Os sobreviventes foram identificados como Idowu Adebayo, a comissária de bordo Naomi Ukpong, Adesina BA, Najeeb Ibrahim e o Brigadeiro General EO Ikewugha. Todos eles sofreram queimaduras.

Entre os passageiros estava o Ministro do Esporte da Nigéria, Ishaya Mark Aku . Ele estava a caminho de assistir a um compromisso oficial. Três clérigos católicos também foram confirmados a bordo do voo 4226. Eles foram identificados como Rev. Damap K., Rev. Anegbe CJ e Rev. Sister Benrett. A equipe administrativa da Autoridade Nacional de Energia Elétrica de Jos, Sulaiman Olayinka Oye-shola, também foi confirmada para estar a bordo.


As autoridades nigerianas abriram uma investigação sobre o acidente, com a ministra da Aviação, Kema Chikwe, instituído um painel para investigar o acidente. As câmaras legislativas federais superiores da Nigéria iniciaram uma sessão pública no mesmo dia do acidente, discutindo sobre o acidente como parte da investigação. 

O diretor-gerente da EAS Airlines, Idris Wada, insistiu que o avião ainda estava em boas condições. Ele acrescentou mais tarde que a Lloyds Insurance, seguradora da aeronave BAC 1-11-500 envolvida no acidente, enviou um representante de Londres para investigar a causa do acidente. 

Segundo ele, a aeronave envolvida no acidente estava equipada com o motor de um avião aterrado da EAS Airlines BAC 1-11 quatro dias antes do acidente, o que gerou questionamentos no Senado. Ele afirmou que a prática não era incomum na indústria de aviação. 


Ambos os gravadores (dados e voz) foram enviados ao Reino Unido para análise posterior. Na sequência de uma investigação do Ministro da Aviação da Nigéria, a causa da queda foi considerada um erro do piloto. 

Os resultados da investigação indicaram que os motores falharam após a ingestão de uma grande quantidade de poeira. Isso ocorreu porque o piloto ultrapassou a pista e continuou a decolagem através de uma área gramada no final da pista.

Após a falha do motor, o avião desceu rapidamente para a área vizinha de Gwammaja, em Kano, destruindo várias estruturas no solo. A queda resultou na morte de todos, exceto seis pessoas a bordo (cinco passageiros e um membro da tripulação), além de 78 civis no solo.


O voo 4226 é o acidente de aviação mais mortal envolvendo um BAC One-Eleven. Uma investigação subsequente conduzida pelas autoridades nigerianas concluiu que o acidente foi causado por erro do piloto.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro)

Aconteceu em 4 de maio de 1949: A Tragédia de Superga, que vitimou o time do Torino da Itália


Antecedentes


Durante a disputa de um amistoso entre Itália e Portugal, realizado em 27 de fevereiro de 1949, a seleção italiana aplicou uma goleada de 4 a 1 sobre o adversário. Prestes a encerrar a carreira, Francisco Ferreira, capitão da equipe portuguesa, convenceu os dirigentes italianos a marcarem um amistoso entre o clube de Ferreira, o Benfica e o Torino, tetracampeão italiano. 

Última partida disputada pelo Grande Torino, contra o Benfica, em Portugal (Foto: Bob Thomas)
Inicialmente contrário à disputa de um amistoso durante a reta final do campeonato italiano, o presidente do Torino, Ferrucio Novo, resolveu confirmar o amistoso para o dia 3 de maio em Lisboa. A partida foi disputada no dia 3 de maio e seria vencida pelo Benfica por 4 a 3 diante de um público de 40 mil pessoas.

Aeronave

O Fiat G.212CP, prefixo I-ELCE, da ALI - Avio Linee Italiane, envolvido no acidente
O Fiat G.212CP era um dos mais recentes projetos aeronáuticos da indústria italiana do Pós-Guerra. Criado como uma versão alongada do Fiat G.12, esse trimotor seria inicialmente desenvolvido para o transporte militar. 

Com a necessidade de reconstruir o setor de aviação civil do país, a Fiat adaptou o projeto e produziu a versão CP, com capacidade para 34 passageiros. A aeronave acidentada foi construída em 1947 e era a 5ª construída tendo recebida o prefixo I-ELCE.

Acidente


A aeronave Fiat G.212CP, prefixo I-ELCE, da ALI - Avio Linee Italiane (foto acima), decolou às 9h52min do Aeroporto da Portela, em Lisboa, Portugal, levando a bordo 27 passageiros e quatro tripulantes. 

Conforme programado, o avião fez escala para reabastecimento em Barcelona às 13h15min. A decolagem do aeroporto de Barcelona ocorreu às 14h50min. 

Ao aproximar-se do espaço aéreo italiano, a tripulação recebe informe meteorológico indicando denso nevoeiro, com visibilidade horizontal abaixo de 40 m. Com isso, as 16h59, o comandante Pierluigi Meroni avisou a torre de Turim que estava iniciando os procedimentos de aproximação visual para realizar a aterrissagem.

Durante a manobra de aproximação, a aeronave desceu perigosamente e às 17h05 horas, bateu em cheio contra o muro posterior da Basílica de Superga, matando instantaneamente todos os 31 a bordo.


Vítimas



Fotos da tragédia



Consequências


A tragédia abalou profundamente a Itália. Cerca de 500 mil pessoas acompanharam o cortejo fúnebre da equipa, realizado no dia 6 de maio. O Torino era o melhor time da época, apelidado de Grande Torino, seria 4 vezes campeão de forma consecutiva e caminhava para o 5º título. 

Após a tragédia, a equipe do Torino decidiu colocar jogadores juvenis para concluir as 4 rodadas restantes do campeonato, no que foi seguida pelos principais times italianos. No final do campeonato, o Torino conquistou seu 5.º título.

O acidente acabou com a base da seleção italiana, que disputaria a Copa de 1950 no Brasil, viajando de navio (por conta do temor de nova tragédia aérea). A Itália foi eliminada na primeira fase. 

No dia do funeral, os jogadores foram saudados por quase um milhão de pessoas que saíram às ruas para se despedirem dos heróis italianos. Mais do que jogadores, os atletas eram conhecidos na sociedade, donos de comércios locais e presentes em suas comunidades.


Desde então, o clube nunca conseguiu deixar para trás seu passado. O acidente aéreo passou a ser uma marca profunda no torcedor do Torino e na cultura local. As marcas esportivas, no entanto, são bastante visíveis. O clube só voltou a ser campeão em 1968, da Copa da Itália. 

O jejum na Série A terminou 27 anos depois da tragédia, na temporada 1975/76. Só voltou a comemorar título em 1993, de novo da Copa, enquanto viu o rival da cidade, a Juventus, crescer e dominar o futebol no país. Em respeito pela data, os dois times decidiram antecipar o clássico da cidade para esta sexta-feira.

A tragédia de Superga foi uma metáfora dos tempos vividos na Itália à época. Da frustração com a guerra, a equipe do Torino deu alegria a um povo sofrido com a destruição e a desesperança. Mas foi vítima do tempo. Neste caso, da maneira mais trágica possível.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, GE e baaa-acro)

Hoje na História: 4 de maio de 1943 - Ataque aliado na 2ª Guerra contou com o ator Clark Gable na equipe

102º PBCW Lead. Comandante da Aeronave / Capitão Piloto William R. Calhoun Jr. / Tenente-Coronel Co-Piloto William A. Hatcher, comandante, 351º Grupo de Bombardeio. Da esquerda para a direita: Sargento Willam C. Mulgrew, Artilheiro da Torre de Bola; Sargento Richard C. Fortunak, Artilheiro de Cintura Esquerda; Sargento Técnico Roman R. Zaorski, Engenheiro de Voo / Artilheiro de Torre; Sargento Murel A. Murphy, Artilheiro de Cintura Direita; Capitão Robert J. Yonkman, Bombardier; Tenente Coronel William A. Hatcher, Co-Piloto; Capitão William R. Calhoun, Comandante / Piloto de Aeronave; 1º Tenente Joseph M. Strickland, Navigator; Sargento Técnico Charles R. Terry, Operador de Rádio; Sargento Willard W. Stephen, Tail Gunner; Capitão Clark Gable, Top Gunner (Foto: Força Aérea dos EUA)
Em 4 de maio de 1943, a VIII Missão de Comando de Bombardeiros nº 54 foi um ataque às fábricas de montagem da Ford e da General Motors em Antuérpia, na Bélgica. 

79 B-17s da 1ª Asa de Bombardeio foram designados, com outros 33 bombardeiros preparando um desvio ao largo da costa. Cada B-17 foi carregado com cinco bombas de alto explosivo de 1.000 libras (453,6 kg). Entre 1839-1843 horas, 65 B-17s atingiram o alvo e lançaram 161,5 toneladas (146,5 toneladas métricas) de bombas de uma altitude de 23.500 pés (7.163 metros). Os resultados foram considerados muito bons.

Dezesseis B-17s foram danificados por artilharia antiaérea e caças alemães, com 3 aviadores americanos feridos. Os artilheiros a bordo dos bombardeiros reivindicaram dez caças inimigos destruídos e um danificado. Eles gastaram 21.907 cartuchos de munição de metralhadora calibre .50. A duração total da missão foi de 4 horas e 30 minutos.

A nave principal de um grupo composto formado por esquadrões do 91º, 303º e 305º Grupos de Bombardeio foi o Boeing B-17F-27-BO Flying Fortress 41-24635. Ele havia sido chamado de The 8 Ball Mk. II por sua tripulação, liderada pelo capitão William R. Calhoun, Jr. (o primeiro The 8 Ball do capitão Calhoun , 41-24581, foi danificado além do reparo, 20 de dezembro de 1942).

A aeronave 'The 8 Ball Mk. II' foi designada para o 359º Esquadrão de Bombardeio, 303º Grupo de Bombardeio (Pesado), na RAF Polebrook (Estação 110 da Força Aérea), em Northamptonshire, Inglaterra.

Para a Missão No. 54, o Capitão Calhoun foi o comandante da aeronave enquanto o Tenente Coronel WA Hatcher, o comandante recém-designado do 351º Grupo de Bombardeio (Pesado), voou como copiloto.

Foto do ataque à fábrica da General Motors, em Antuérpia, na Bélgica (Foto: Força Aérea dos EUA)
Após a missão, o capitão Calhoun disse: “Foi uma boa missão, no que me diz respeito. Meu bombardeiro, capitão Robert Yonkman, me disse que o bombardeio foi realmente incrível.”

O tenente-coronel Hatcher disse: “Foi meu segundo ataque e foi muito melhor do que o primeiro, que foi o Bremen. Eles me disseram que o bombardeio foi perfeito. Estou aprendendo muito a cada vez.”

O 8 Ball Mk II foi ligeiramente danificado nesta missão. O 1º Tenente Navigator Joseph Strickland relatou: “Uma cápsula de 20 mm cortou minha bota voadora quase pela metade. Acredito que foi um bombardeio tão bom quanto nós. Nunca vi tantos lutadores na minha vida. Tanto nossos quanto os alemães.”

O Capitão William R. Calhoun Jr. e o Capitão Clark Gable após a missão em Antuérpia, em 4 de maio de 1943. Aos 24 anos, o capitão Calhoun foi promovido ao posto de tenente-coronel. As folhas de carvalho prateado, insígnia de sua nova posição, foram fixadas pelo capitão Gable (Foto: Força Aérea dos EUA)
Também a bordo do The 8 Ball Mk II estava o capitão William Clark Gable, Air Corps, Exército dos Estados Unidos. Depois que sua esposa, Carole Lombard, morreu em um acidente de avião, em 16 de janeiro de 1942, o ator de cinema mundialmente famoso se alistou no US Army Air Corps, com a intenção de se tornar um artilheiro de um bombardeiro. Logo depois de se alistar, porém, ele foi enviado para a Escola de Candidatos a Oficiais e depois de se formar foi comissionado um segundo-tenente.

Sr. e Sra. Clark Gable
O Tenente General Henry H. Arnold, Comandante Geral das Forças Aéreas do Exército dos EUA, designou o Tenente Gable para fazer um filme de recrutamento sobre artilheiros em combate. Gable foi então mandado para uma escola de tiro aéreo e depois para um treinamento de fotografia. 

Ele foi colocado no comando de uma unidade de filme de 6 homens e designado para o 351º Grupo de Bombardeio (Pesado) enquanto eles passavam pelo treinamento e eram enviados para a 8ª Força Aérea da Inglaterra.

O Tenente Clark Gable com um cinto de cartuchos de metralhadora calibre .50
Clark Gable, agora capitão, queria filmar a bordo de um bombardeiro com uma tripulação de combate altamente experiente, então ele e o comandante de seu grupo, o tenente-coronel Hatcher, voaram com a tripulação do capitão Calhoun.

A missão de 4 de maio de 1943 foi a primeira missão de combate de Gable. Como artilheiro qualificado, ele pilotava uma metralhadora Browning AN-M2 .50.

O Capitão Clark Gable manejando uma metralhadora BrowningAN-M2, calibre .50,
a bordo de um bombardeiro B-17 (Foto: Força Aérea dos EUA)
O filme de recrutamento de Gable foi concluído vários meses depois. Era intitulado “Combat America”.
Cartaz da produção de Gable, “Combat America”.
Dois meses depois, em 20 de dezembro de 1942, durante uma missão de bombardeio em Ronilly-sur-Seine, França, o 8 Ball foi fortemente danificado. Chegando à Inglaterra, o capitão Calhoun ordenou que a tripulação saltasse, então ele e o copiloto Major Eugene Romig pousaram o bombardeiro na RAF Bovington, Hertfordshire. O avião foi danificado além do reparo.

O 'The 8 Ball', o Boeing B-17F-25-BO Flying Fortress 41-24581 (Foto: Força Aérea dos EUA)
O capitão Calhoun comandou o 359º Esquadrão de Bombardeio de 6 de março a 22 de novembro de 1943. Ele foi promovido a major em 5 de junho de 1943. Em seguida, foi designado como Diretor de Operações e Oficial Executivo da 41ª Ala de Bombardeio de Combate (Pesado).

O bombardeiro pilotado pelo coronel Calhoun em 4 de maio de 1943, Boeing B-17F-27-BO Flying Fortress 41-24635, The 8 Ball Mk. II, foi desmontado em 8 de fevereiro de 1945.

Por Jorge Tadeu com informações do site This Day in Aviation History

Carga aérea é atingida com queda na demanda em março, diz IATA

A carga aérea sofreu uma queda anual de 5,2% na demanda em março, mostram os últimos números da IATA.


Assim como os mercados de transporte aéreo de passageiros estão se recuperando, os efeitos combinados da Omicron na Ásia, a guerra Rússia/Ucrânia e um cenário operacional desafiador contribuíram para um declínio no frete aéreo, revela a mais recente análise global dos mercados de carga aérea da associação.

Voltando às comparações de tráfego ano a ano, em vez de corresponder ao período de pandemia de 2019, a demanda de carga está abaixo dos níveis pré-COVID-19 e a capacidade permanece restrita.

A demanda global, medida em carga-tonelada-quilômetro (CTKs), caiu 5,2% em relação a março de 2021 (uma queda de 5,4% nas operações internacionais).

A capacidade foi 1,2% superior à de março de 2021 (+2,6% para operações internacionais). “Embora isso esteja em território positivo, é um declínio significativo em relação ao aumento anual de 11,2% em fevereiro. A Ásia e a Europa sofreram as maiores quedas de capacidade”, aponta um comunicado.

A IATA diz que vários fatores no ambiente operacional atual devem ser observados: a guerra na Ucrânia levou a uma queda na capacidade de carga para servir a Europa, pois várias companhias aéreas com sede na Rússia e na Ucrânia eram os principais players de carga; Além disso, as sanções contra a Rússia levaram a interrupções na fabricação e o aumento dos preços do petróleo está tendo um impacto econômico negativo, incluindo o aumento dos custos de envio, relata a associação.

Novos pedidos de exportação, um indicador importante da demanda de carga, estão encolhendo em todos os mercados, exceto nos EUA. O indicador Purchasing Managers' Index (PMI), que acompanha os novos pedidos globais de exportação, caiu para 48,2 em março, o menor desde julho de 2020, aponta o comunicado da IATA.

O comércio de bens globais continuou a diminuir em 2022, com a economia da China crescendo mais lentamente em grande parte por causa dos bloqueios relacionados ao COVID-19 – e as interrupções na cadeia de suprimentos foram amplificadas ainda mais pela guerra na Ucrânia.

“Os mercados de carga aérea refletem os desenvolvimentos econômicos globais. Em março, o ambiente comercial piorou”, diz o diretor-geral da IATA, Willie Walsh.

A combinação da guerra na Ucrânia e a disseminação da variante Omicron na Ásia levaram ao aumento dos custos de energia, exacerbaram as interrupções na cadeia de suprimentos e alimentaram a pressão inflacionária. Como resultado, em comparação com um ano atrás, há menos mercadorias sendo enviadas – inclusive por via aérea.

“A paz na Ucrânia e uma mudança na política de COVID-19 da China fariam muito para aliviar os ventos contrários do setor. Como nenhum dos dois parece provável no curto prazo, podemos esperar desafios crescentes para a carga aérea, assim como os mercados de passageiros estão acelerando sua recuperação”, acrescenta Walsh.

Com informações de aircargoeye.com e avitrader.com