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terça-feira, 26 de outubro de 2021
Os pousos de aviões mais arrepiantes do mundo
Avião pousa em Sint Maarten, país ao sul de uma ilha caribenha compartilhada com São Martinho (Foto:caribbeanislands.com) |
Madeira, Portugal
A Ilha da Madeira é conhecida pelos seus desembarques cheios de chacoalhões – para alegria dos avgeeks (Foto: divulgação/Aeroporto da Madeira) |
Leh, Índia
Os voos para Leh estão programados apenas para o período da manhã (Foto: Wikimedia Commons) |
Sint Maarten
Os banhistas têm uma vista fantástica dos aviões pousando em Sint Maarten (Foto: reprodução/flickr/alljengi) |
Paro, Butão
Os aviões só podem pousar durante o dia em Paro (Foto: Wikimedia Commons) |
London City, Reino Unido
Os aviões mergulham ao redor de Canary Wharf antes de pousar bruscamente na cidade de Londres (Foto: Reprodução/Oast House Archive) |
Reagan National Airport, EUA
Aviões podem ser vistos voando baixo no Gravelly Point Park, ao norte do Aeroporto Nacional Reagan, com destaque para o obelisco Monumento de Washington ao fundo (Foto: Flickr/Corey Seeman) |
Innsbruck, Áustria
O pouso em Innsbruck é mais difícil do que parece para os passageiros (Foto: Wikimedia Commons) |
Congonhas, Brasil
Congonhas fica bem no meio de São Paulo, com detalhe dos prédios ao fundo a partir da pista central do aeroporto (Foto: Wikimedia Commons) |
Lukla, Nepal
A pista curta e o abismo no final dão fama à Lukla (Foto: Flickr/Frank Kehren) |
St. Helena
O aeroporto de Santa Helena ganhou as manchetes quando foi descoberto que o vento forte em sua localização no topo do penhasco dificultava o pouso dos aviões (Foto: Wikimedia Commons) |
O dia em que os passageiros tiveram que empurrar o avião
Empresa quer realizar voo comercial a cinco vezes a velocidade do som até 2029
Projeto Hermeus quer realizar voo de passageiros a cinco vezes a velocidade do som |
É mesmo possível?
Mais rápido do que nunca
‘Tecnologias maduras’
Motor híbrido permite voar em diferentes velocidade, acima da barreira do som |
Inspiração no SpaceX
Passageiras relatam 'sensação de morte' e trauma após turbulência severa em voo
Rota virou um 'zigue-zague' para tentar contornar as condições meteorológicas (Foto: Reprodução/Flightradar24) |
Passageiras relatam pavor
Rota virou um 'zigue-zague' para tentar contornar as condições meteorológicas (Foto: Reprodução/Flightradar24) |
Mais medo
‘Despencava e voltava’
O que diz a Azul
O que é uma turbulência?
segunda-feira, 25 de outubro de 2021
Refeição diferente entre pilotos, quarto secreto: veja fatos curiosos da aviação
1. Comandante e copiloto têm cardápios diferentes
Comandante e copiloto não comem a mesma comida durante o voo |
2. Oxigênio de emergência dura de 15 a 20 minutos
Oxigênio de emergência dura de 15 a 20 minutos |
3. Aviões fazem ultrapassagens somente pela direita
Aviões fazem ultrapassagens somente pela direita |
4. Radar de avião comercial não detecta outras aeronaves
Radar de avião comercial não detecta outras aeronaves. O equipamento é utilizado para encontrar a presença de água |
5. Aviões têm “quartos secretos”
Alguns aviões têm "quartos secretos" para pilotos e comissários de bordo |
6. Janelas dos aviões são arredondadas por motivos de segurança
Janelas dos aviões são arredondadas por motivos de segurança |
7. Pneu de avião comercial dura menos de um mês
Pneu de avião comercial dura menos de um mês |
8. Avião tem buzina
A exemplo dos carros, aviões comerciais também têm buzinas |
9. Aviões comerciais raramente voam de tanque cheio
Aviões comerciais raramente voam de tanque cheio |
10. Aeronaves contam com algemas a bordo
Toda aeronave comercial conta com algemas a bordo. O modelo é descartável |
Fumaça na cabine força voo da American Airlines a fazer um pouso de emergência
O que é a barreira do som e como funcionam os aviões supersônicos?
Você provavelmente já deve ter visto demonstrações de caças quebrando a barreira do som. Esse fenômeno impressionante pode ser visto em inúmeros vídeos espalhados pela internet, mas com frequência é apresentado às pessoas em eventos públicos e solenidades de alguns países.
Mas o que é o voo supersônico e o que significa quebrar a barreira do som? Como funciona esse efeito capaz de produzir um som tão potente que consegue quebrar vidros, rachar paredes e fazer as pessoas pensarem que estão presenciando um terremoto? Entenda o conceito por trás desse fenômeno incrível e como funcionam os aviões supersônicos.
A propagação do som
Como sabemos, o som viaja como uma onda usando o ar como meio de propagação. O conceito parece abstrato, mas uma analogia facilita a compreensão: ao jogarmos uma pedra em um lago, a onda circular produzida pelo impacto é exatamente o que acontece com o som ao viajar pelo ar.
Se atirarmos várias pedras no mesmo ponto em intervalos regulares, formaremos ondas concêntricas que se expandem em uma velocidade constante. É isso que acontece com um emissor de som, como o avião e seus motores. A velocidade de propagação dessas ondas é o que é chamado de velocidade do som.
Barreira de som
Ao nível do mar, em condições de atmosfera padrão, esta velocidade é de 1.226 km/h – ou 340 m/s, medida que também é bastante utilizada – e diminui com a queda da temperatura do ar. Levando em conta esse conceito, ficou convencionado que, quando um objeto – como um avião – se desloca a uma velocidade igual à do som, ele está voando a "Mach 1". Essa unidade é uma homenagem ao físico austríaco Ernest Mach, que foi o primeiro a conseguir medir a velocidade de propagação do som no ar.
O "Mach 1", o "Mach 2", o "Mach 3", o "Mach 4" e o "Mach 5" (6.130 km/h) nada mais são do que múltiplos da velocidade do som. Acima desse valor, podemos dizer que um objeto atingiu uma velocidade hipersônica, o que só foi possível com alguns caças e aeronaves civis e militares bem específicas.
Quando um objeto qualquer se desloca na atmosfera, ele comprime o ar a sua volta, especialmente aquele que se encontra à sua frente. Assim, são criadas ondas de pressão da mesma maneira que uma pedra que foi atirada em um lago. Se o avião voa a uma velocidade abaixo da do som, as ondas de pressão viajam mais rápido, espalhando-se para todos os lados, inclusive à frente do avião. Assim, o som vai sempre à frente, como no item 1 da figura abaixo.
Porém, se o avião acelerar para uma velocidade igual à do som – o tal Mach 1 –, ou seja, da velocidade de deslocamento de suas ondas de pressão, ele estará acompanhando e comprimindo o ar à sua frente (o seu próprio som) com a mesma velocidade de sua propagação – item 2 acima. O resultado disso é um acúmulo de ondas no nariz do avião – item 4 –, ou aquela "camada de ar branca" que se forma à frente do objeto.
Caso o objeto persista com essa velocidade exata por algum tempo, seria formada à sua frente uma verdadeira muralha de ar, pois todas as ondas criadas ainda continuariam no mesmo lugar em relação ao avião. Esse é o fenômeno batizado de "Barreira Sônica".
Quebrando a barreira
Se o avião em questão continuar acelerando, ultrapassando a barreira do som, ele estará deixando para trás as ondas de pressão que vai produzindo – o item 3 na figura anterior. Contudo, o objeto que estiver viajando no ar só poderá atingir velocidade supersônicas se, entre outros motivos, sua aceleração permitir uma passagem rápida pela velocidade de Mach 1, evitando a formação da Barreira Sônica.
Quando o ar em fluxo supersônico é comprimido, sua pressão e densidade aumentam, formando uma onda de choque. Em voo supersônico – com velocidades acima de Mach 1 –, o avião produz inúmeras dessas ondas, sendo que as mais intensas se originam no nariz e nas partes dianteiras e posterior das asas, além da parte terminal da fuselagem.
Mas e aquele barulho ensurdecedor?
Essas ondas de choque produzidas quando o avião ultrapassa o Mach 1 são as responsáveis por produzir o conhecido estampido desse fenômeno. Esse barulho ensurdecedor é chamado de "estrondo sônico" e sua intensidade dependem de vários fatores, tais como dimensões do objeto, forma e velocidade de voo e altitude.
O mais interessante é saber que essas ondas de choque geradas pelo avião em voo supersônico atingirão o solo depois de sua passagem, já que o objeto é mais veloz. Portanto, uma pessoa que está no solo verá o objeto passar sem escutar ruído algum, até que o som finalmente alcance o ouvido dela. Ou seja: o avião passa antes de seu próprio som.
Quebrando coisas
O estrondo sônico, em algumas ocasiões, pode ser forte o suficiente para produzir danos materiais no solo, como quebrar vidros ou mesmo produzir rachaduras em paredes, muros e outros estragos. Por conta disso, as autoridades limitam a operação de voos em velocidades supersônicas sobre os continentes.
Mas não foi isso que aconteceu no vídeo acima, em que o voo rasante dos caças da Força Aérea Brasileira na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, destruiu quase todos os vidros da fachada do Supremo Tribunal Federal. O fail aconteceu em 2012, durante a troca da bandeira que acontece uma vez por mês na praça dos três poderes. O prejuízo, no final da história, ficou por conta da FAB.
Fonte: Eduardo Harada (tecmundo.com.br)
Hoje na História: 25 de outubro de 1979 - Produção do último McDonnell Douglas Phantom II
McDonnell Douglas F-4E-67-MC Phantom II, 78-0744, o último de 5.057 Phantoms construídos em St. Louis, 25 de outubro de 1979 (McDonnell Douglas Corporation) |
McDonnell Douglas F-4E-67-MC Phantom II 78-0744 nas marcações da Força Aérea dos Estados Unidos (Força aérea dos Estados Unidos) |
Fonte: thisdayinaviation.com