quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Misterioso avião não tripulado é avistado na Coreia do Norte

Uma misteriosa aeronave apareceu perto de um enorme hangar de uma base aérea da Coreia do Norte.


Novas imagens de satélite mostram um veículo aéreo não tripulado na Base Aérea de Panghyon em Kusong, Pyongan-bukto, na Coreia do Norte.

Especialistas em aviação identificaram as aeronaves como uma plataforma de vigilância e reconhecimento aéreo.


O objeto visto na imagem de satélite particularmente se parece muito com a versão chinesa da aeronave pilotada remotamente MQ-9 da General Atomics dos EUA. A envergadura e o design lembram visualmente o CASC Rainbow CH-4.

Anteriormente, veículos aéreos não tripulados deste tipo e tamanho não foram vistos na Coreia do Norte. Aparentemente, Pyongyang está tentando obter um drone de ataque contra o pano de fundo dos sucessos do Bayraktar TB-2 turco e do norte americano Reaper em vários conflitos militares nos últimos anos.

Vídeo: Pela primeira vez, um grande Airbus A400M libera em pleno voo um Do-DT25

Do-DT25 sendo liberado do A400M (Imagem: Airbus)
O primeiro lançamento e operação do mundo de um demonstrador de teste de voo Remote Carrier a partir de um grande avião Airbus A400M em voo foi completado com sucesso, segundo reporta nessa segunda-feira, 12 de dezembro, a Airbus e seus parceiros Bundeswehr (forças armadas da República Federal da Alemanha), Centro Aeroespacial Alemão DLR e as empresas alemãs SFL e Geradts.

Multiplicar a força e ampliar o alcance dos sistemas não tripulados será um dos papéis futuros das aeronaves de transporte militar da Airbus no Futuro Sistema Aéreo de Combate (FCAS – Future Combat Air System).


O dispositivo para lançar Remote Carriers de um A400M em voo foi desenvolvido em apenas seis meses. Para o voo de teste, ele foi carregado na rampa de um A400M da Bundeswehr, de onde foi lançado o demonstrador Remote Carrier, um drone Airbus Do-DT25 modificado.

Após o lançamento, os motores do Do-DT25 foram ligados e ele continuou em modo de voo motorizado. A tripulação a bordo do A400M então passou o controle para um operador no solo, que comandou e pousou o drone com segurança.

“A excelente colaboração com nossos clientes e parceiros alemães na campanha A400M UAV Launcher é mais uma prova de como o desenvolvimento do FCAS levará a inovação e as tecnologias para o próximo nível”, disse o CEO da Airbus Defense and Space, Michael Schoellhorn. “O FCAS como um sistema de sistemas está começando a tomar forma agora.”

Portadores remotos serão um componente importante do FCAS. Eles voarão em estreita cooperação com aeronaves tripuladas e apoiarão os pilotos em suas tarefas e missões.

Aeronaves de transporte militar como o A400M desempenharão um papel importante: como aeronaves-mãe, elas levarão os Remote Carriers o mais próximo possível de suas áreas de operação antes de liberar até 50 pequenos ou até 12 pesados Remote Carriers. Estes irão então juntar-se a aeronaves tripuladas, operando com um elevado grau de automação, embora sempre sob o controle de um piloto.

Para preparar o A400M UAV Launcher para a campanha de teste, Airbus, Centro Técnico de Aeronaves e Equipamentos Aeronáuticos da Bundeswehr (WTD 61), DLR, SFL e Geradts aplicaram novas formas de trabalho, como prototipagem rápida e uma abordagem de teste de voo conjunta.

Isso permitiu que a equipe multidisciplinar desenvolvesse e integrasse o sistema, trazendo-o para o contexto de sistemas-de-sistemas necessários em um tempo muito curto, pronto para testes de voo.

Ao longo do desenvolvimento, esta configuração industrial flexível e novas formas colaborativas de trabalho foram apoiadas pelo escritório de compras alemão, o BAAINBw.

Via Murilo Basseto (Aeroin) - Com informações da Airbus

China testou um sistema de trampolim para separar uma aeronave hipersônica de um veículo de lançamento

(Foto via Xinhua)
Cientistas chineses testaram com sucesso o método “avô” de lançar uma aeronave de um porta-aviões usando um trampolim em relação a aeronaves hipersônicas. O momento de separação da aeronave do porta-aviões em velocidades hipersônicas ocorre em condições ambientais extremamente difíceis. Hoje, não há como separar com segurança o porta-aviões e a aeronave no ar. O sistema de separação de trampolim pode ser uma dessas soluções, o que foi mostrado no experimento.

O experimento foi realizado no túnel de vento hipersônico JF-12. A maquete do ônibus espacial (aeronave) em escala 1:80 partiu do layout do porta-aviões de 1 metro de comprimento. A partida do porta-aviões foi realizada a uma velocidade de Mach 7. Demorou menos de 1 s para separar o modelo da aeronave do porta-aviões. Conforme mostrado em câmera lenta, a turbulência da onda de choque que se aproximava levantou primeiro o nariz da aeronave e depois sua cauda ao atingir a borda da plataforma. A dinâmica observada mostrou a possibilidade de separação segura da aeronave e do porta-aviões em velocidade hipersônica.

(Imagens: Acta Aeronautica et Astronautica Sinica)
Ao contrário do trampolim de um porta-aviões, não havia sustentação física em uma plataforma de porta-aviões hipersônico. Sua superfície era perfeitamente plana, o que não interferia na separação segura da aeronave. No futuro, esses sistemas podem fornecer voos suborbitais de um ponto a outro da Terra e voos espaciais. O avião-cápsula de passageiros não é capaz de acelerar sozinho para velocidades hipersônicas, mas o veículo de lançamento pode lidar facilmente com isso.

O trampolim modificado mostrou-se bastante adequado para o sistema de separação cápsula-carreador. Os cálculos mostraram que um ônibus de 87 toneladas não gastará mais do que 1/10 da potência de seu motor ao se afastar da plataforma, e a própria partida ocorrerá em 8 segundos. Em outras palavras, não são necessários propulsores adicionais para separar a aeronave do porta-aviões, o que tornará o projeto mais simples e confiável.

Filme 'Sequestro do Voo 375' terá estrutura inédita no cinema nacional

História sobre o sequestro de um avião da Vasp em 1988, produzida pela Escarlate e distribuída pela Disney, terá cenas reais de caças da FAB. Copiloto foi morto com tiro na cabeça, e piloto, considerado herói.


A ideia inicial — em 2012 — era produzir um documentário. Mas o projeto ganhou corpo e vai se tornar uma megaprodução do cinema nacional. A mudança ocorreu por conta da determinação da produtora Joana Henning, CEO da Escarlate Conteúdos Audiovisuais. Joana e sua equipe trabalharam em vários detalhes até levarem a proposta à Disney.

As gravações começaram em 16 de novembro de 2022, e a conclusão está prevista para o final da primeira quinzena de janeiro de 2023. Um dos principais sets é o Museu da Aeronáutica no Rio de Janeiro, MUSAL, onde são feitas todas as cenas externas do Boeing 737-200 da Vasp, simulando o ambiente outdoor de um aeroporto em pleno funcionamento, com embarque da tripulação e passageiros no voo 375, além de detalhes de cabine da aeronave.

Também no MUSAL foram gravadas cenas das negociações que, simulando o que aconteceu no aeroporto Santa Genoveva — em Goiânia — naquele 29 de setembro de 1988, quando a Polícia Federal instalou um posto de comando em terra de onde partiam as negociações com o sequestrador Raimundo Nonato Alves da Conceição.

O criminoso, que portava uma revólver calibre 32, matou o copiloto Salvador Evangelista com um tiro na nuca após este tentar contato com o controle de tráfego aéreo. Raimundo Nonato planejava jogar o avião com 98 passageiros e 7 tripulantes no Palácio do Planalto por ter perdido suas economias com os planos econômicos do governo do presidente José Sarney.

Desde o último 18 de novembro as gravações partiram para São Paulo, onde serão feitas todas as cenas relativas à torre de comando Brasília, do Cindacta, que — na realidade — se localiza em Brasília. Foi montada uma estrutura que simula todos os consoles Controle de Tráfego Aéreo (ATC) da década de 1980, onde os controladores receberam o sinal do código transponder 7500 do voo da Vasp, que representa que o avião está sob interferência ilícita, geralmente um sequestro de aeronave ou quando alguém é feito refém a bordo.

Também em São Paulo foram gravadas todas as cenas referentes às movimentações dos aeroportos de Brasília e Confins em 1988, já que o voo da Vasp cumpria várias escalas.

A estrutura montada no set de filmagem: reprodução de um Boeing 737-200
A maior locação do filme está no Pavilhão Santa Cruz, em São Bernardo do Campo, São Paulo, onde foram construídas duas estruturas gigantes que simulam o interior do Boeing 737-200. O cenário abriga as cenas internas da aeronave, tanto da cabine de comando quanto da área de passageiros. Com essa estrutura, inédita no cinema nacional, tem sido possível simular as manobras feitas pelo piloto Fernando Murilo em 1988, sem necessidade de trucagem de câmera, oferecendo muito mais realidade aos movimentos que ocorreram durante o sequestro. Murilo realizou um movimento denominado "tonneau", em que a aeronave executa um giro completo através de seu eixo longitudinal. Os técnicos da Boeing que investigaram o incidente ficaram surpresos com o movimento do avião. E, para captar esse "acontecimento aeronáutico" do episódio, a tecnologia e o capricho da equipe foram essenciais.

"Não giramos a câmera, e sim o avião e dentro dele, com todos os atores e o elenco de apoio", diz um técnico que participa das gravações.

Nesta terça-feira (13), a equipe do Sequestro do Voo 375 volta ao Rio de Janeiro, com gravações na Base Aérea de Santa Cruz, onde jatos F5 da Força Aérea Brasileira vão decolar para um treinamento de rotina de seus pilotos. A equipe do filme aproveitará a movimentação dos caças para a captação de imagens de pousos e decolagens, além de manobras de aproximação e escolta.

Assim que o Cindacta foi comunicado do sequestro, a Força Aérea despachou caças F5 para interceptar o Boeing 737-200. O comandante Murilo sabia que, se insistisse na aproximação para o Palácio do Planalto, a FAB não hesitaria em derrubar o avião da Vasp. Murilo então desviou para Goiânia, onde pousou com os tanques do jato praticamente vazios.

Na etapa seguinte às gravações serão iniciadas as fases de montagem e finalização. A previsão de estreia nos cinemas é em outubro de 2023.

O elenco principal terá nomes como Danilo Grangheia, César Melo, Jorge Paz, Juliana Alves, Arianne Botelho, Wagner Santisteban, Diego Montez, Roberta Gualda e Gabriel Godoy.

O roteiro é de Lusa Silvestre e Mikael Albuquerque, baseado em argumento e pesquisa do jornalista Constancio Viana. A produção executiva é de Paula Torres e Joanna Henning, e a direção, de Marcus Baldini.

Via Luiz Fara Monteiro (R7) - Imagens: Divulgação/Escarlarte

Por que é importante o uso correto da máscara em aviões

Sentados muito próximos uns dos outros, passageiros acabam se expondo ao risco de infecção pelo vírus transmitido principalmente pelo ar.

Em época de férias e festas de final de ano, voos têm decolado lotados
 (Foto: Ronaldo Bernardi/Agencia RBS)
Com o retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões devido ao aumento dos casos de covid-19, renova-se o esforço de explicar à população por que a medida, anunciada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de novembro, é importante. Ainda que nenhum passageiro seja autorizado a embarcar sem o equipamento de proteção individual (EPI), muitos o utilizam incorretamente ou o dispensam para além do momento das refeições, quando a retirada é momentaneamente permitida.


Em época de férias e festas de final de ano, voos têm decolado lotados. Sentados muito próximos uns dos outros, os usuários acabam se expondo ao risco de infecção pelo coronavírus, transmitido principalmente pelo ar, por meio de gotículas expelidas pela boca e pelo nariz. Juliane Fleck, doutora em Ciências Farmacêuticas e coordenadora do mestrado em Virologia da Universidade Feevale, de Novo Hamburgo, recomenda o uso correto e permanente durante os deslocamentos aéreos. Com o relaxamento de outras medidas de contenção, o intenso trânsito mundial de viajantes e os percentuais ainda altos de indivíduos sem o esquema vacinal completo (incluindo as doses de reforço), criam-se oportunidades para a maior circulação do vírus e, consequentemente, o surgimento de variantes que escapem ao poder dos imunizantes.

— Variantes conseguem ser transmitidas de maneira eficiente mesmo para quem está vacinado. Vacinas não impedem a infecção. Elas nos auxiliam muito a diminuir os casos graves e as mortes. Nos resolveram o problema da superlotação do sistema de saúde, mas a transmissão continua ocorrendo, especialmente para quem não tem o esquema completo — diz Juliane.

Ainda que a maior parte dos casos atuais sejam brandos, Juliane destaca que, com um grande número de infectados, podem aumentar também os casos graves, seja por particularidades genéticas ou comprometimento do organismo (doenças do sistema imune ou comorbidades). Não é esperado, novamente, o surgimento de variantes tão virulentas, mas também se recomenda a utilização correta de máscaras em ônibus, especialmente no caso de muita gente, ventilação precária e longas distâncias a serem percorridas. Vale o mesmo conselho para ambientes fechados e com aglomerações, em geral. Decretos sobre o uso do acessório no transporte público variam conforme a localidade.

A professora da Feevale lembra que outros vírus, como o da gripe, também podem ser evitados com máscaras de boa qualidade bem ajustadas no rosto — cobrindo nariz, boca e queixo.

— Usando máscara, conseguimos preservar a saúde da maioria. Por mais que a infecção por covid seja mais leve agora, sempre há perdas. A pessoa não fica bem, diminuem as possibilidades de aproveitar o tempo com a família e de desempenhar suas atividades. E já há vários relatos mostrando que reinfecções com variantes da Ômicron têm provocado maior frequência de covid longa ou de sequelas mais limitadoras em relação à primeira infecção — explica Juliane.


Alessandro Pasqualotto, chefe do Serviço de Infectologia da Santa Casa de Porto Alegre e presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia, entende o cansaço generalizado com esse tipo de medida, mas acredita ser prudente o uso correto do EPI em aviões por se tratar de local muito propício à transmissão. Os mais cuidadosos devem ser os integrantes de grupos de risco, como imunossuprimidos, idosos, gestantes e indivíduos com comorbidades. Para esses, o ideal é optar pelos modelos PFF2 ou N95 (com elásticos presos na cabeça e no pescoço), que vedam melhor. Os demais passageiros podem escolher, se desejarem, uma máscara cirúrgica de tripla camada.

— Não acho que todo mundo tenha que usar PFF2 dentro do avião. Traz mais proteção, mas são menos confortáveis. Quem precisa de proteção maior são os mais vulneráveis. Para a população em geral, vacinada, o risco é muito pequeno com a covid de hoje — argumenta o infectologista.

Quanto a outros espaços, que não adotam mais a exigência de máscara, o médico orienta que cada um analise a sua própria percepção de risco.

— Pessoas vacinadas e sem comorbidades não teriam por que usar máscara. Quem se entender mais seguro (de máscara) ou sob maior risco (sem máscara) que use — diz Pasqualotto.

Como orientação geral aos usuários de avião, os especialistas recomendam que não se retire a máscara na hora de tossir ou espirrar e que se mantenha uma boa higiene das mãos. Se possível, quando estiver sentado ao lado de pessoas estranhas ou que não convivam no mesmo domicílio, o ideal é que a retirada das máscaras para beber ou comer não seja feita de forma simultânea — ou seja, aguarde o vizinho de assento fazer a refeição e recolocar o acessório para depois retirar a sua proteção.

Vídeo: Como diferenciar um Airbus de um Boeing?

Vídeo: Canal Aviões & Músicas

Tendências e desafios que podem moldar o mercado de frete aéreo em 2023


Tem sido um desafio para muitas indústrias em todo o mundo, e o mercado de carga aérea não é exceção. Com problemas externos em curso, o setor enfrentou desafios em toda a linha.

“O início de 2022 viu sanções e fechamentos do espaço aéreo introduzidos após a invasão russa da Ucrânia. Isso teve sérias implicações, que incluíram a necessidade de reencaminhamento significativo devido a zonas de exclusão aérea, bem como o aumento global do preço do petróleo bruto atingindo uma alta de $ 122,71 em junho. Esses preços mais altos do petróleo não apenas tiveram um efeito direto na própria indústria de carga aérea, mas também nos consumidores e clientes que pagaram a conta”, afirmou Angus Hind, Diretor de Ar e Mar (Europa Air & Sea).

Juntamente com novos surtos de Covid nos principais centros de exportação chineses de Xangai e Shenzhen, o vírus causou mais perturbações nos últimos 12 meses. Empresas como a Foxconn, uma das maiores fornecedoras da Apple, suspenderam as operações em Shenzhen enquanto a China bloqueava o centro de tecnologia e várias outras regiões para conter o pior surto de Covid no país em dois anos.

O crescente congestionamento nos portos e greves em vários setores também significou que a mudança para a demanda por frete aéreo aumentou. Como resultado, as taxas de frete aéreo em 2022 permaneceram relativamente altas em comparação com as tendências que vimos em outros modais de frete.

“No entanto, embora 2023 pareça marcado por alguma turbulência ao longo do caminho, há esperança de um futuro melhor. Então, o que está no pipeline para os próximos 12 meses? Embora muitos de nós esperássemos que as cadeias de suprimentos voltassem à normalidade até o final de 2022, os analistas previram que é improvável que o equilíbrio retorne antes do final de 2023”, acrescentou Hind.

O mundo lá fora


Questões externas continuarão a ser um dos principais desafios no setor de frete aéreo até 2023. Greves em vários setores terão um efeito indireto no setor de logística, o que significa que as empresas precisam ter planos e políticas de contingência rígidos para proteger não apenas eles mesmos, mas também seus clientes.

“A guerra na Ucrânia ainda está criando incertezas, e quem sabe qual será o real impacto disso. Mas com sanções de zonas de exclusão aérea e custos crescentes devido a desvios de rota, a guerra apresentará um número significativo de obstáculos”, disse Hind.

Espera-se que a conversa em andamento sobre os preços da energia e do petróleo se estabeleça no segundo semestre de 2023. Como todos que enfrentam ramificações no custo de vida, uma queda nos preços do petróleo e da energia deve impactar positivamente os clientes, pois as empresas reduzem as taxas em correlação com os preços dos combustíveis.

“Como sabemos, o custo de vida é um dos principais problemas que os consumidores e as empresas enfrentam. Com os tomadores de decisões financeiras em todos os setores buscando apertar os cintos, garantir que o movimento de mercadorias e o uso de serviços de frete permaneçam tranquilos será um problema contínuo”, afirmou Hind.

Movimento do Espaço Aéreo


Atualmente, companhias aéreas como a ANA no Japão e a Singapore Airlines ainda não voltaram à capacidade de voo pré-Covid, mas esperam estar no final de 2023/2024. Após um 2022 instável, juntamente com taxas altíssimas, gradualmente veremos os preços se estabilizarem. Para a indústria, a Europa Sea & Air espera ver um aumento no número de clientes de carga aérea devoluções de frete aéreo como método preferido de transporte de mercadorias. No entanto, apesar dos sinais encorajadores, é provável que demore muitos anos até que os volumes de frete aéreo retornem aos níveis pré-Covid.

“À medida que a indústria da aviação continua a se abrir de forma constante, vamos testemunhar uma mudança no mercado à medida que vemos o aumento da capacidade, reduzindo a proporção de oferta e demanda”, explicou Hind.

Encontrando o equilíbrio entre Oferta e Demanda


Espera-se que o apetite global por carga continue diminuindo em linha com 2022 para o primeiro semestre de 2023, com o custo de vida sendo um dos principais impulsionadores. Juntamente com o fato de que as taxas de frete marítimo caíram 85% no ano passado, isso significa que os fretes aéreo e marítimo estiveram em níveis comparáveis ​​por um curto período de tempo, um conjunto de dados que anteriormente nunca teria estado no mesmo nível.

“As tarifas são um dos principais impulsionadores do equilíbrio do mercado e, no segundo semestre de 2023, devemos começar a ver os custos diminuindo gradualmente de acordo com a oferta e a demanda, à medida que aumenta a aceitação de aviões de passageiros. Embora sempre veremos picos nas remessas de frete em grandes feriados, como o Ano Novo Chinês e a Semana Dourada, o volume de frete ainda deve ser menor em comparação com os dois anos anteriores, devido à demanda mundial não ser tão alta ”, disse Hind.

Informação em Tempo Real


Embora a aceitação do serviço de frete aéreo ainda não seja tão alta quanto antes da Covid, as expectativas dos clientes mudaram. Graças ao aumento do uso de tecnologia no local de trabalho e à dependência de ferramentas digitais para melhorar a eficiência, as tecnologias acessíveis são o futuro do setor de frete.

“Operando em um mundo onde nos tornamos tão acostumados a ter acesso instantâneo a informações com o toque de um botão, à medida que avançamos para 2023, os clientes desejarão ter a opção de rastrear e localizar cargas em tempo real. Os clientes vão querer acessar portais on-line para cotar, rastrear e reservar remessas na origem. Esta é uma tendência que veremos aumentar exponencialmente, bem como uma que muitas empresas, incluindo a Europa Air & Sea, introduzirão”, acrescentou Hind.

Expandindo a 'pegada'


A pesquisa revelou que 80% das empresas do Reino Unido que comercializam no exterior planejam aumentar sua presença global nos próximos cinco anos, uma oportunidade com enorme potencial para o setor de frete aéreo. Com muitas rotas principais não operando diariamente no momento, a menos que seja geograficamente viável e financeiramente viável, 2023 pode ser o ano em que as rotas de aviação mais distantes serão finalmente exploradas.

“Também começaremos a ver empresas de logística expandindo seus escritórios físicos para refletir a crescente demanda das empresas, com empresas como a Europa Air & Sea abrindo novos escritórios no primeiro trimestre de 2023 em Delhi e Rotterdam, com mais a seguir”, previu Hind. . “Como os últimos anos mostraram e à medida que nos aproximamos de 2023, as empresas de frete aéreo e logística precisam planejar e se preparar para qualquer desafio que possa surgir pela frente.”

Via Aircargoweek

Nova lei ambiental europeia pode deixar passagens aéreas mais caras


A União Europeia assinou uma nova lei ambiental que forçará as companhias aéreas a pagar mais pelo uso de combustíveis fósseis que emitem CO2, podendo com isso impactar o preço das passagens aéreas.

A medida foi tomada para levar as companhias aéreas a reduzir sua dependência de fontes tradicionais de combustível que emitem dióxido de carbono e avançar para soluções mais ecológicas. Atualmente, as empresas aéreas na Europa devem solicitar licenças do mercado de carbono da União Europeia para cobrir suas emissões de CO2.

Até agora, a UE distribuiu a maioria dessas licenças gratuitamente. Mas, de acordo com a agência de notícias Reuters, essas licenças gratuitas devem ser eliminadas até 2026. Serão disponibilizadas apenas para companhias aéreas que usam combustíveis de aviação sustentáveis (SAF) para compensá-las pelos custos adicionais de tais combustíveis, que são muito mais caros que o querosene.

Passagens aéreas ficarão mais caras?


É provável que sim.

Embora a União Europeia tenha até agora limitado a regra para cobrir apenas os voos que decolam e pousam dentro do bloco, entende-se que está se considerando estender a decisão para cobrir as emissões de todos os voos que partem da UE.

Se a ICAO, agência de aviação da ONU, atingir suas metas ecológicas de emissão zero para 2050, isso provavelmente terá seu próprio impacto nos preços das passagens, de acordo com Willie Walsh, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo.

O que dizem as Companhias Aéreas


A EasyJet reagiu à notícia, dizendo que “a precificação do carbono na aviação está quebrada”.

Um porta-voz da companhia aérea disse a um site internacional que estava “muito decepcionado” com a decisão, que efetivamente pune apenas as transportadoras de curta distância por usar combustível fóssil para alimentar seus aviões, apesar dos voos de longa distância serem muito piores para o meio ambiente.

“Este é um resultado muito ruim para o meio ambiente e para os cidadãos europeus”, disseram eles. “Os voos de longo curso representam cerca de 60% das emissões dos voos que partem dos aeroportos europeus, mas continuarão a ser excluídos da precificação do carbono na UE.”

Com que rapidez a indústria da aviação está “tornando-se verde”?


A IATA – Associação Internacional de Transportes Aéreos, que representa os interesses de 300 companhias aéreas em todo o mundo, estabelece padrões de segurança e sustentabilidade para a indústria da aviação. Em outubro passado, cerca de 200 países se comprometeram a reduzir a poluição provocada pela aviação.

A transição para combustíveis sustentáveis ajudará a indústria a atingir sua meta de zero emissões líquidas até 2050, uma resolução aprovada pela IATA. E entidade estima que 65% da contribuição para alcançar o zero líquido na aviação virá do combustível de aviação sustentável, com outros 13% provenientes de novas tecnologias.

Atualmente, os motores a jato são certificados para operar usando até 50% SAF, mas é provável que aumente para 100% à medida que a tecnologia melhore. A IATA espera que o SAF represente apenas 5% da redução de CO2 até 2030, mas cresça para 17,5% até 2035.

Ativistas ambientais, no entanto, dizem que muito pouco está sendo feito pelas companhias aéreas – e governos – para alcançar o zero líquido até 2050. Eles dizem que as emissões de voos internacionais deveriam ter sido adicionadas ao mercado de carbono anos atrás.

Por quantas emissões de CO2 a indústria da aviação é responsável?


De acordo com o Air Travel Action Group, os voos produziram 915 milhões de toneladas de CO2 em 2019 – cerca de 2,1% de todas as emissões de dióxido de carbono induzidas pelo homem.

Ele diz que a indústria da aviação como um todo, no entanto, produz cerca de 12% das emissões de todas as fontes de transporte, em comparação com 74% do transporte rodoviário.

A indústria está melhorando, no entanto, embora lentamente. A Agência Internacional de Energia relata que as aeronaves que saem das linhas de produção hoje são cerca de 85% mais eficientes do que os jatos da década de 1960 e cerca de 20% mais eficientes do que os aviões que estão substituindo.

A própria eficiência de combustível melhorou 1,9% a cada ano entre 2010 e 2019, demonstrando que o combustível de aeronaves se tornou mais sustentável ao longo dos anos.

O que é SAF


Combustível de aviação sustentável (SAF) é um termo geral usado para cobrir uma variedade de tipos de combustível não fóssil que estão sendo desenvolvidos para levar a aviação a um futuro mais ecológico.

O principal desafio para os fabricantes é torná-los o mais semelhantes possível ao combustível de aviação comum, evitando a adaptação de aeronaves ou motores para acomodá-lo. Estes são conhecidos como combustíveis “drop-in”, pois podem ser facilmente incorporados aos sistemas de abastecimento existentes nos aeroportos.

Onde os combustíveis fósseis levam milhões de anos para se formar no subsolo, o SAF é produzido a partir de materiais que já existem acima do solo e em nosso meio ambiente. Eles incluem gases residuais, resíduos agrícolas e florestais, resíduos domésticos e comerciais e até mesmo óleo de cozinha reciclado.

Crucialmente, embora o SAF ainda libere os mesmos produtos químicos na atmosfera que os combustíveis fósseis quando queimados no motor de um avião, eles cortam 80% das emissões criadas na fabricação de combustível para aviação.

Via Isabela Dutra (Pontos pra Voar)

FAB acompanha experimento científico na atmosfera Amazônica

Impactos das mudanças climáticas no funcionamento do ecossistema amazônico está entre os possíveis resultados da observação.


A Força Aérea Brasileira (FAB) acompanha um experimento científico inédito na Amazônia, o chamado CAFE-Brazil – Chemistry of the Amazonian Atmosphere-Field Experiment in Brazil. Por dois meses, dezembro e janeiro, a atmosfera amazônica será analisada em detalhes, com um avião especial, um barco da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), medidas na torre ATTO (Amazon Tall Tower Observatory), e um novo radar em Balbina, localizada a cerca de 150 Km ao Norte de Manaus.

O experimento CAFE-Brazil é uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a Universidade de São Paulo (USP), e a UEA, tendo do lado alemão a coordenação do Instituto Max Planck de Química.

Os cientistas pretendem compreender os processos químicos naturais na interação entre a floresta, a atmosfera e o intenso ciclo hidrológico que são acoplados por processos ainda não conhecidos totalmente. Os resultados devem ajudar a explicar como, por exemplo, a floresta influencia no clima da região e os impactos das mudanças climáticas no funcionamento do ecossistema amazônico.


Com isso, a FAB recebeu solicitação do Ministério da Defesa para autorizar o sobrevoo, em território nacional, da aeronave alemã HALO (High Altitude and Long Range Research Aircraft). Após análise minuciosa do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), assessorou-se pela continuidade dos aspectos operacionais, relacionados ao voo.

Os voos, que cobrirão toda a Amazônia, seguirão padrões definidos para medir perfis verticais do solo à alta atmosfera e com extensos transectos horizontais. O plano também inclui os chamados voos em hélice, durante os quais o HALO irá espiralar de baixas altitudes até uma altitude de 15 quilômetros. As medições de aeronaves serão fundamentais para descobrir como os processos de oxidação atmosférica ocorrem na troposfera acima da floresta amazônica e como eles influenciam a formação e o crescimento de partículas de aerossóis, que são de importância central como núcleos de condensação de nuvens.


Para acompanhar o experimento, o COMAE enviou o Major Especialista em Fotografia Edinelson Ferreira de Sena, Doutorando em Geociências Aplicadas, para participar como observador aéreo e analista dos sistemas sensores aeroembarcados, com o propósito de proporcionar a segurança necessária ao cumprimento dos planejamentos e execução dos voos em território nacional. “Ter a oportunidade de conhecer o projeto e vivenciar esse experimento é algo único, pois a ciência é fundamental para definição de estratégias de preservação e conservação da Floresta Amazônica. Além disso, como especialista em Sensoriamento Remoto, considero justo e perfeito colocar em prática metodologias inovadoras de coleta e análise de dados, em prol da ordem e do progresso do Brasil”, finaliza o Major Sena.

Aeronave especial, barco, radar e torre ajudam a desvendar os segredos da floresta e da atmosfera amazônica

Equipe multidisciplinar envolvendo cientistas brasileiros e alemães investiga com instrumentos inovadores processos físico-químicos na interação entre a floresta e a atmosfera da Amazônia.

Os voos, que cobrirão toda a Amazônia, seguirão padrões definidos para medir perfis verticais
do solo à alta atmosfera (Foto: Luiz Augusto Machado e Lucía Barreiros/Flickr)
Dezembro começa com a largada de um grande e inédito experimento científico na Amazônia, o Chemistry of the Amazonian Atmosphere-Field Experiment in Brazil (Cafe-Brazil). Por dois meses, a atmosfera amazônica será analisada em detalhes, com um avião especial, um barco da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), medidas na torre Amazon Tall Tower Observatory (ATTO) e um novo radar em Balbina, localizada a cerca de 150 quilômetros (km) ao norte de Manaus.

O experimento é uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a USP e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), tendo do lado alemão a coordenação do Instituto Max Planck de Química. Os cientistas querem compreender os processos químicos naturais na interação entre a floresta, a atmosfera e o intenso ciclo hidrológico que são acoplados por processos ainda não conhecidos totalmente. Os resultados devem ajudar a explicar como, por exemplo, a floresta influencia o clima da região e os impactos das mudanças climáticas no funcionamento do ecossistema amazônico.

Um dos diferenciais do Cafe-Brazil é a instrumentação especial do avião. O experimento é centrado em medidas da aeronave de pesquisa Halo (High Altitude and Long Range Research Aircraft), operado pelo Centro Aeroespacial Alemão (DLR). O Halo é um avião de grande porte, com características especiais, capaz de voar a 15 km de altitude, na interface entre a troposfera e a estratosfera, e que pode cobrir grandes extensões com medidas detalhadas de processos atmosféricos e medidas de gases e partículas de aerossóis.

“Com ele, vamos estudar as partículas de aerossóis e gases que são responsáveis pelo intenso ciclo hidrológico amazônico, desvendando os mecanismos de nucleação de partículas na alta atmosfera, produzidas a partir da oxidação química de compostos orgânicos voláteis emitidos pela floresta na baixa atmosfera”, explica o físico Paulo Artaxo, do Instituto de Física (IF) da USP.

Luiz Augusto Machado, do Inpe e USP, explica que a meteorologia peculiar da Amazônia transporta esses gases para a alta atmosfera, e as nuvens trazem de volta estas partículas. O avião Halo é equipado com 19 instrumentos especiais, que medirão dezenas de parâmetros físico-químicos de gases e partículas, tais como compostos orgânicos voláteis, óxidos de enxofre e nitrogênio, monóxido de carbono, metano, ozônio, radicais livres e água.

Parceria estratégica


Inpa, Inpe, USP e Max Planck têm parceria de longa data, estudando gases-traços, aerossóis e nuvens sobre a Amazônia há mais de 25 anos. Com a implantação da torre ATTO, projeto conjunto germano-brasileiro iniciado em 2008, operada pelo Inpa, e a participação de pesquisadores da UEA, a colaboração ganhou ainda mais envergadura científica. “Teremos o avião Halo, o barco da UEA e a instrumentação da torre ATTO integrados nesse experimento. Não se faz ciência isoladamente, e a parceria com as instituições locais é mais que essencial, é estratégica”, diz Artaxo.

Para Beto Quesada, cientista do Inpa, a parceria Inpa-Instituto Max Planck na operação e manutenção da torre ATTO tem fornecido informações científicas “extraordinárias” sobre o funcionamento do ecossistema amazônico. Além dele, também participam Bruno Takeshi (Inpa) e Sergio Duvoisin (UEA).

Dirceu Herdies, do Inpe, afirma que o experimento Cafe-Brazil abre novas perspectivas sobre as ligações entre alta altitude e biologia florestal, conectadas por convecção vertical e correntes descendentes, e complementará as medições de longo prazo na torre ATTO. Associado a essas medidas, o estudo contará com extensa componente de modelagem atmosférica, coordenada por Dirceu, que utilizará modelos regionais com componentes químicas em alta resolução.

“A Amazônia é crítica para as mudanças climáticas globais, e precisamos entender melhor as ligações entre as emissões florestais, o transporte atmosférico e o impacto das mudanças climáticas na floresta. As estratégias de preservação da floresta amazônica precisam ser baseadas na ciência para serem efetivas, e experimentos como este fornecem a base para proteger a floresta amazônica”, acrescenta Artaxo.

Jos Lelieveld, líder científico da expedição e diretor do Instituto Max Planck de Química, diz que a expectativa é obter novas informações sobre os processos químicos na atmosfera acima da floresta tropical e também sobre as interações entre a biosfera e a atmosfera, a fim de explicar melhor o papel fundamental da floresta tropical no sistema terrestre.

Joachim Curtius, cientista atmosférico experimental e professor da Universidade Goethe, em Frankfurt, comentou estar “ansioso” pelos voos de pesquisa: “Estamos felizes em fazer parte desse importante projeto e que ele possa finalmente começar”, disse, referindo-se à longa espera – o experimento deveria ter sido lançado na primavera de 2020, mas foi adiado devido à pandemia do coronavírus. “Nosso foco é a formação de partículas a partir de gases-traços emitidos pela floresta”, complementa.

Medidas aéreas, na superfície e fluviais


Os voos, que cobrirão toda a Amazônia, seguirão padrões definidos para medir perfis verticais do solo à alta atmosfera. O plano também inclui os chamados voos em hélice, durante os quais o Halo irá voar em espiral de baixas altitudes até uma altitude de 15 quilômetros. As medições de aeronaves serão fundamentais para descobrir como os processos de oxidação atmosférica ocorrem na troposfera acima da floresta amazônica e como eles influenciam a formação e o crescimento de partículas de aerossóis, que são de importância central como núcleos de condensação de nuvens.

Os cientistas também querem encontrar a resposta para a questão de por que a natureza autolimpante da atmosfera não ocorre na floresta tropical, embora grandes quantidades de radicais hidroxila sejam constantemente consumidas. O composto químico é considerado um detergente para a atmosfera porque oxida poluentes como o metano e produz produtos de reação solúveis em água que são lavados do ar com a chuva.

Os estudos do avião Halo serão complementados por medidas detalhadas e similares sendo realizadas na torre ATTO, a uma altura de 325 metros, localizada no meio da floresta amazônica. Além das observações climáticas em diferentes alturas na atmosfera, as medidas na torre ATTO permitirão um grande detalhamento no topo das árvores e dentro do dossel da floresta. “Uma vez que um conjunto semelhante de instrumentos é implantado na torre ATTO como no avião Halo, isso oferece uma oportunidade única de vincular as medições diretamente acima da floresta tropical”, explica Machado.

Uma terceira componente do experimento será executada em janeiro, com uma expedição fluvial em um barco científico da UEA, coordenada pelo professor Sergio Duvoisin, que irá percorrer o longo trajeto de Manaus a São Gabriel da Cachoeira, no Alto Rio Negro, realizando medidas similares às do avião e da torre ATTO. O barco da UEA também é instrumentalizado para medida de gases de efeito estufa e aerossóis biogênicos emitidos pela vegetação, explica Lucana Rizzo, da USP, que também coordena as medidas fluviais.

Ciência é fundamental


A floresta amazônica tem importância ecológica global. Além de realizar a fotossíntese, essencial para a atmosfera planetária, atua como agente estabilizador do clima do planeta e influencia os ciclos da água e do carbono. Também produz grandes quantidades de compostos orgânicos voláteis (VOCs), como isopreno, que após oxidação formam partículas de aerossóis, que são essenciais para a formação de nuvens e precipitação (chuva). Pela sua localização tropical, a convecção profunda transporta essas componentes para a alta atmosfera, onde participam da circulação atmosférica global.

De acordo com os cientistas, os VOCs, vapor de água e ozônio sofrem alterações químicas na atmosfera, que envolve os radicais hidroxila. Este composto químico oxida poluentes como o metano, um potente gás de efeito estufa. Todos estes processos afetam as emissões e absorção de dióxido de carbono, o principal gás de efeito estufa, responsável pelo aquecimento global.

Experimentos científicos como o Cafe-Brazil são essenciais para conhecermos processos críticos que envolvem as florestas tropicais como a Amazônia. A ciência é fundamental para definirmos estratégias de conservação da floresta amazônica. Reduzir o desmatamento e a degradação florestal é fundamental para podermos ter a chance de limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius. A Amazônia é chave na manutenção do clima global”, conclui Artaxo.

O experimento Cafe-Brazil conta com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e do Instituto Max Planck de Química (MPIC).

Via Adrielly Kilryann, do Jornal da USP (Com informações do Instituto Max Planck de Química, Goethe University Frankfurt, IF-USP e Inpa)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

10 principais desafios na identificação de aeronaves


Milhares 
de tipos de aeronaves foram fabricadas durante o último século. Mesmo o mais experiente observador de aviões não seria capaz de reconhecê-los todos. Afinal, existem muitos modelos e variações.

Mas ser capaz de identificá-los todos não é necessário. A maioria das aeronaves pertence a várias categorias amplas e, dentro dessas categorias, há um punhado de fabricantes e modelos dominantes. Claro, todos nós amamos o exótico e o incomum , mas é mais provável que encontremos os tipos populares e mais comuns, procurados pelas grandes companhias aéreas.

Agora, existem muitos motivos para querer identificar uma aeronave. Você pode simplesmente desejar satisfazer sua curiosidade ou impressionar seus amigos com seus conhecimentos de aviação. Ou você pode estar pensando em se aventurar na arte de localizar aviões. Quer você planeje fazer isso seriamente e publique fotos online para que todos vejam, ou apenas queira ficar perto de aeroportos e apreciar a vista de graciosas máquinas voadoras, ser capaz de distinguir as aeronaves é importante.

Para facilitar a tarefa, a equipe da AeroTime compilou uma lista das causas mais comuns de confusão para observadores de aviões novatos e veteranos. Esta lista pode ser usada como um guia para iniciantes na localização de aviões ou até mesmo como material de referência durante suas aventuras de localização de aviões. Pode até ser usado como uma lista de curiosidades a serem lembradas.

Os pontos não são listados em ordem de importância. W e também decidiram limitar esta lista io aeronave comercial. Os aviões militares garantem uma lista própria, assim como os jatos executivos.

Então, sem mais delongas, aqui estão os 10 principais desafios da AeroTime na identificação de aeronaves.

10. Os jumbos: Boeing 747 e Airbus A380



Os dois andares, os jatos jumbo, os pesos pesados. Seus maiores aviões de passageiros receberam vários apelidos.

Embora existam apenas dois deles, ambos são uma fonte de fascínio e empolgação sem fim para os entusiastas da aviação. Apesar do fato de os aviões serem, na verdade, bastante diferentes na aparência, os leigos tendem a confundir os dois. O Boeing 747 foi a primeira aeronave de corpo largo e corredor duplo do mundo quando foi lançado em 1970. Com o passar dos anos, versões maiores e aprimoradas foram criadas e sua produção continua até hoje. Apelidado de 'jumbo jet', foi o maior avião comercial do mundo até que seu concorrente, o Airbus A380, decolou em 2005.

Em muitos aspectos, as aeronaves são muito diferentes. O 747 é americano, o A380 é europeu. O 747 é pontudo, o A380 é liso. O 747 costuma estar no topo da lista das aeronaves mais bonitas de todos os tempos, enquanto o A380 é... polêmico.

Mas a maneira mais fácil de distingui- los é por meio de um recurso exclusivo - o segundo baralho. No Boeing 747, o segundo convés é pequeno, não ultrapassando a metade do comprimento da aeronave. Em comparação, o segundo andar do Airbus A380 abrange o comprimento de toda a fuselagem. Quando você percebe isso, torna-se incrivelmente fácil diferenciar esses dois aviões à primeira vista.

E mesmo que isso não seja suficiente, basta verificar seus narizes . O bico pontudo do 747, com janelas da cabine na parte superior, é muito fácil de distinguir do focinho atarracado e arredondado do A380.

9. Os cavalos de batalha: Airbus A320 e Boeing 737



Simplificando, se você embarcou em um voo em uma aeronave nos últimos anos, é mais provável que voou em um Boeing 737 ou um Airbus A320.

Esses dois tipos são os aviões a jato mais produzidos no mundo . T aqui estão, literalmente, milhares deles no céu a qualquer momento do dia, e eles voam pessoas nas rotas mais populares, muitas vezes dentro do mesmo país ou mesmo continente. E eles são extremamente semelhantes entre si na aparência.

Eles são de tamanho semelhante , sentando aproximadamente entre 100 e 200 pessoas, e entre 30-40 metros (100-130 pés) de comprimento. Ambos têm um motor sob cada asa e três conjuntos de conjuntos de trens de pouso (um na frente, dois no meio). O fato de ambos possuírem muitas modificações com detalhes diferentes também não ajuda na hora de tentar diferenciá-los.

Mas existem alguns recursos importantes que podem ajuda- lo a distingui-los.

Primeiro , podemos dar uma olhada no nariz. Voltando à comparação entre o Airbus A380 e o Boeing 747, esses aviões menores realmente parecem versões miniaturizadas de seus primos gigantescos. O A320 tem um nariz arredondado e atarracado, e o 737 tem aquele bico Boeing reconhecível. Pode-se até argumentar que o 737 parece quase com mais raiva, com os cantos das janelas da cabine inclinados para cima. Em comparação, o visual do A320 é um pouco simples.

Se o nariz não estiver visível, essas aeronaves também apresentam características distintivas em seus contos. Todas as modificações modernas do Boeing 737 têm uma barbatana dorsal, uma pequena extensão que atravessa a parte de trás da fuselagem e se funde com a barbatana traseira. A cauda do A320 sobressai sem qualquer transição gradual.

8. Diminuindo: Airbus A220 e E-jets da Embraer



Enquanto o duopólio da Airbus e da Boeing domina o mercado de grandes jatos, as aeronaves menores, projetadas para rotas regionais, são em sua maioria fabricadas por outras empresas, principalmente a brasileira Embraer e a canadense Bombardier.

Mas há empresas com modelos concorrentes, a Embraer família E-Jet e a família Bombardier CSeries, que ponte a diferença entre as pequenas e grandes aviões. Eles são quase comparáveis ​​ao Boeing 737 / Airbus A220 duo em tamanho, embora sejam um pouco menores.

O Bombardier CSeries foi vendido para a Airbus e se tornou o A220 (a história completa, embora longa demais para ser incluída nesta lista), a mais nova adição à linha do fabricante europeu. Assim, os maiores players no topo do mercado regional são o Embraer E-Jet e o Airbus A220. E, sim, você adivinhou, eles são muito semelhantes na aparência.

Embora apenas pelo tamanho eles estejam próximos do 737 / A320, distinguir os regionais dos principais é bastante fácil. Os narizes dos dois jatos menores são como bicos pontiagudos e estão inclinados para baixo, como se os aviões fossem tímidos e olhassem para os pés. Se você vir um pequeno jato duplo com o nariz apontado para baixo, é o A220 ou um dos E-Jets.

Mas como podemos distinguir entre eles? Existem vários recursos pequenos, mas úteis, que podem nos ajudar a fazer isso.

Em primeiro lugar , os E-Jets, que incluem o E170, E175, E190, E195, bem como o E175-E2, E190-E2 e E195-E2 (sim, há muitos Es) têm cantos de janela de cockpit quadrados. Em comparação, as janelas do cockpit do Airbus A220 têm uma forma mais complexa, que se afina em direção à parte inferior. Este é um recurso em todas as variantes de ambos os modelos e pode ser facilmente localizado, mesmo se os narizes da aeronave parecerem semelhantes.

Em segundo lugar, a Embraer tende a utilizar também quadrados em suas cabines de passageiros. Os E-jets têm janelas de passageiro quadradas, com altura e largura iguais. Enquanto isso, o A220 tem janelas alongadas que são mais altas do que largas.

Por fim, a Embraer gosta de expor sua unidade de potência auxiliar (APU), um terceiro motor adicional que fica na parte traseira do avião. Em todos os E-jets, seu revestimento metálico é proeminentemente visível, saindo logo abaixo da barbatana vertical. No A220, o APU está profundamente embutido na fuselagem e apenas uma pequena porta de exaustão é visível.

7: Motores nas costas: Bombardier C RJ vs. os outros



Se você for ainda menor que o A220 e o E-Jet, mas não o bastante para se encontrar entre jatos executivos e turboélices, você estará no mundo dos jatos regionais. Eles são bastante diferentes das aeronaves que discutimos anteriormente.

Estes aviões são pequenos com motores perto de suas caudas. No passado, muitos dos grandes aviões comerciais tinham essa localização de motor. Mas agora eles são extremamente raros, e um motor na parte de trás se tornou uma coisa dos regionais.

O mais popular é a família CRJ da Bombardier, uma coleção de aeronaves que a Bombardier afirma ser o jato regional mais produzido do mundo. Eles são aeronaves com bico e dois motores perto da cauda. Existem pelo menos uma dúzia de variantes e modificações do muito pequeno CRJ100 para o muito maior CRJ1000, todos com dois recursos muito distintos. O bico inclinado para baixo (semelhante ao E-Jet e ao A220) e uma cauda em T, uma cauda que tem estabilizadores horizontais montados no topo de uma barbatana caudal, uma visão um tanto incomum na aviação moderna.

Esses recursos são importantes porque há uma série de jatos regionais mais antigos semelhantes ao ERJ. Nenhum deles é tão numeroso, mas se considerados juntos, eles quase superam o modelo mais popular da Bombardier.

O primeiro é a família Embraer ERJ - principal concorrente do CRJ, e uma aeronave que a imita em quase todos os sentidos. O ERJ é um pouco menos popular, porém, e foi descontinuado em 2020. Embora o bico do ERJ seja muito semelhante ao do CRJ, é decididamente mais pontudo e mais longo, uma característica que é muito proeminente quando vista de lado, mas não tão visível de outras direções. É aí que as janelas entram: assim como nossa comparação de E-Jet revelou, a Embraer gosta de suas janelas quadradas, e é aí que o recurso surge novamente.

O segundo é o Boeing 717 e seus irmãos mais velhos - o MD-80 e o MD-90. Todos os três são essencialmente a mesma aeronave, projetada por McDonnel Douglas e rebatizada pela Boeing na década de 1990. Embora todos tenham sido descontinuados, centenas deles permanecem operacionais, principalmente nos Estados Unidos, e desempenham praticamente a mesma função que os modelos maiores do CRJ. O 717, o MD-80 e o MD-90 não têm bico Boeing - seus narizes são bem atarracados, o que os diferencia do CRJ.

E por último, tem o COMAC ARJ21. Embora seja improvável que apareça no Ocidente, na Ásia representa uma séria ameaça para a Embraer e a Bombardier - e é a primeira tentativa da China de produzir em massa um avião moderno. Às vezes acusado de ser uma cópia do MD-90, tem o nariz atarracado e janelas ovais.

6. Cada vez mais: Airbus A300, A310 e 330



A Airbus é um conglomerado de fabricantes de aeronaves europeus que se uniram na década de 1960 na tentativa de resistir à concorrência das empresas americanas.

Sua primeira criação, o Airbus A300, foi revolucionário. O jato preencheu a lacuna entre os aviões intercontinentais de grande porte e as aeronaves intracontinentais menores.

Com o passar dos anos, o A300 se transformou no A310 e A330, três modelos que estão muito inter-relacionados e permanecem populares até hoje. Enquanto o A300 e o A310 foram descontinuados em favor do A330, os modelos mais antigos ainda podem ser encontrados em todo o mundo.

Então, como podemos diferenciá-los? Agora, esta é uma tarefa difícil, especialmente se considerarmos que todas as três aeronaves são derivadas umas das outras e têm fuselagens quase do mesmo formato.

Mas existem algumas diferenças notáveis. O Airbus A330, que é o mais novo e mais produzido das três aeronaves, tem um grande bojo na parte inferior, bem entre as asas. Esse recurso exclusivo é extremamente perceptível à primeira vista.

Embora o A300 e o A310 sejam mais difíceis de distinguir, existem alguns recursos diferentes.

Em primeiro lugar , o A310 é geralmente mais curto. Mas, considerando que eles raramente são encontrados um ao lado do outro, esta não é uma informação particularmente útil. Em seguida, o A300 não tem uma saída de emergência acima da asa. O A310 é um pouco mais novo e teve que cumprir diferentes regulamentações, que exigiam a porta adicional. No entanto, a porta não está presente nas versões de carga da aeronave.

Mas, se você conseguir perceber os dois primeiros pontos, e em seguida reconhecer o bojo do A330, pode contar-se como um verdadeiro aficionado da aeronáutica europeia. Parabéns.

5. Ainda maior: Boeing 777 e 767



O 767 foi a resposta da Boeing ao Airbus A300 , um jato menor de corpo largo para as ocasiões em que o 737 não é suficiente. Então, no final dos anos 1980, a Boeing projetou o primeiro jato bimotor verdadeiramente intercontinental, o 777, preenchendo a lacuna entre o 747 e o 767.

Primeiro, tanto o 767 quanto o 777 devem ser diferenciados do Airbus 300 e seus derivados. Esta é uma tarefa fácil.

Enquanto as três largas-corpos têm nariz um tanto similares (o bico Boeing desaparece aqui), Boeings têm o A330-like protuberância em suas barrigas, que é bastante acentuada, mas ainda visivelmente menores do que a Airbus. O A330 também tem um recurso sutil, herdado de seus primos mais velhos, a janela "entalhada" da cabine. Parece que falta um dos cantos. Boeings não tem isso.

Agora, de volta ao 777 e ao 767. O primeiro é obviamente maior, mas é um pouco difícil de ver sem olhar para eles lado a lado. O 767 também é muito mais antigo e, embora muitos não permaneçam voando hoje, ainda há o suficiente para causar alguma confusão.

Então, onde procurar? Existem duas características principais. 

Em primeiro lugar, como é muito maior, o 777 é mais pesado e requer um trem de pouso muito mais robusto, com seis rodas em cada montagem em comparação com as quatro do 767. Em segundo lugar, de certos ângulos, pode parecer que o 777 tentou aumentar a curvatura do 747, já que a fuselagem do jato duplo tem uma protuberância distinta logo atrás da cabine. E, por último, o escapamento APU do 777 é plano, enquanto o mesmo recurso no 767 é arredondado - tornando-os bastante reconhecíveis por trás.

4. Os novatos: Airbus A350 XWB e Boeing 787 Dreamliner



As duas aeronaves são bastante novas e sua característica mais notável é o uso intenso dos mais modernos materiais compostos. Mas todas as aeronaves modernas são pintadas, então, infelizmente, não é possível ver se o avião é feito de metal ou fibra de carbono.

No entanto, as aeronaves são um tanto semelhantes. Ambos são grandes corpos intercontinentais. O 787 é alternativa da Boeing ao Airbus A330 eo A350 é tomada Airbus sobre os 777. concorrentes ferozes Embora ligeiramente diferente em tamanho, eles são considerados, principalmente porque eles foram concebidos e projetados no início do 21 st século.

Eles também são bastante semelhantes. Ambos têm narizes inclinados para baixo, uma característica que os distingue de carros largos mais antigos, como o 777 e o A330. Mas eles também são muito maiores do que o A220 e os E-Jets. Tanto o comprimento quanto a envergadura são quase duas vezes maiores, uma característica que é especialmente notável se você der uma olhada nas janelas.

Então, como podemos diferenciá-los? Bem, isso é realmente muito fácil.

Muito parecido com todas as aeronaves de última geração da Boeing, o 787 possui um escapamento dentado em seus motores (que é um recurso que você não poderá perder depois de notar pela primeira vez). Os motores do A350 são lisos, mas a aeronave possui um detalhe distinto - os 'óculos de sol'.

Todas as aeronaves deste modelo têm um contorno preto pintado ao redor das janelas de sua cabine, um recurso que a Airbus incluiu em todas as novas aeronaves, incluindo as famílias A320 e A330. Então, depois de notar o contorno, agora você só precisa escolher entre um punhado de modelos Airbus. E, devido ao tamanho e formato do nariz, eles são fáceis de distinguir

Ah, e as pontas das asas do 787 e do A350 também são bem diferentes. A Airbus incluiu winglets pronunciados em todos os seus planos deste modelo e as pontas inclinadas para cima graciosamente. Em comparação, a Boeing optou por extensões de asa horizontais, que se dobram ligeiramente para trás e fazem a asa do 787 parecer a de uma andorinha.

3. Os clássicos: reconhecendo diferentes gerações de Boeing 737



Então, agora você pode identificar a diferença entre os modelos de aeronaves. E agora?

A próxima etapa é reconhecer as diferentes gerações e variantes do mesmo modelo. Vamos começar pelo avião comercial mais popular de todos.

O 737 é fabricado pela Boeing há mais de meio século. A aeronave tem mais de uma dúzia de variantes, e existem até variantes dessas variantes, o que significa que a família 737 é realmente muito extensa. Mas eles podem ser agrupados em quatro gerações, cada uma correspondendo a avanços significativos que a Boeing fez durante a atualização da aeronave.

A primeira geração, o Boeing 737-100 e o 737-200, não é particularmente relevante porque, hoje em dia, está quase exclusivamente relegado aos museus. No entanto, se você tiver a sorte de encontrar um voando, distingui-lo dos 737s posteriores é bastante fácil. Você só precisa olhar os motores. Por ser bastante antigo, o Boeing vintage provavelmente terá motores estreitos e alongados. Além disso, eles não têm a conhecida barbatana dorsal. Mas não se preocupe, você não vai confundi-lo com o Airbus A320.

A segunda geração, chamada de 'Classic', inclui três variantes: 737-300, 737-400 e 737-500. Eles só diferem em comprimento e, portanto, só podem ser diferenciados com a experiência de julgar à distância.

Muito parecido com a terceira geração, que é apropriadamente chamada de 'Próxima Geração' (NG), eles têm motores modernos e grandes que receberam o apelido de 'Bolsa de Hamster' por terem uma aparência distintamente achatada.

Os NGs (737-600, 737-700, 737-800 e 737-900) substituíram os clássicos na década de 1990. Eles têm motores semelhantes, mas apresentam uma inovação distinta: winglets. Enquanto as asas dos Clássicos terminam em um corte abrupto, os NGs são elegantemente dobrados. Alguns winglets NG são inclinados para cima, enquanto outros têm um ramo adicional voltado para baixo.

E quanto ao MAX ? A característica mais marcante da quarta geração do 737 é, obviamente, a polêmica que o cerca. B ut que é difícil de detectar. A segunda diferença, compartilhada por todas as aeronaves MAX, são os motores. A Boeing colocou esses itens mais à frente, uma decisão que gerou a polêmica mencionada. Os motores também apresentam o mesmo escapamento dentado do 787.

Mas a maior diferença, mais uma vez, está nos winglets: os MAXes eliminam curvas graciosas e têm dois pequenos triângulos nas pontas das asas, um deles voltado para baixo e outro - para cima.

2. Reconhecer diferentes variantes do Airbus A320



O Airbus A320, o maior concorrente do Boeing 737, não possui tantas gerações. Mas isso não significa que a aeronave carece de variação.

O A320 é uma variante básica lançada pela Airbus na década de 1980. Toda a família tem o seu nome, visto que foi inicialmente desenvolvida em três variantes adicionais: A318, A319 e A321.

Os quatro aviões diferem visualmente, mas apenas pelo comprimento. O A318 é o mais curto e o A321 é o mais longo. Além do número de janelas e portas laterais, a aeronave carece de outras características distintivas. Você precisa realmente estudar essas fotos para treinar seus olhos.

Na década de 2010, a Airbus atualizou o modelo, referindo-se à nova geração como A320neo (o 'neo' significa 'nova opção de motor'), e renomeou retroativamente a geração original de 'CEO' (opção de motor atual).

Por si só, os novos motores não são tão fáceis de detectar , especialmente porque ambas as gerações podem ter vários motores diferentes de formas contrastantes. No entanto, esta também é sua única característica distintiva, já que outras melhorias, como aviônicos avançados, não são fáceis de detectar de fora.

Outra coisa que você pode observar são os winglets. Em meados dos anos 2000 , a Airbus lançou os Sharklets, winglets que se dobram graciosamente para fora e para cima. Todas as aeronaves 'neo' são equipadas com isso por padrão, enquanto os CEOs podem exibir uma grande variedade ou até mesmo nenhuma. Infelizmente, a Airbus também oferece a instalação de Sharklets em seus modelos mais antigos, então você não pode confiar apenas neste recurso.

Mais uma vez, distinguir entre diferentes aeronaves Airbus é difícil. Aperfeiçoar os olhos para reconhecê-los de relance requer ainda mais habilidade do que distinguir o A300 do A310. Portanto, qualquer pessoa que possa fazer isso tem a marca de um observador verdadeiramente habilidoso.

1. As Rainhas: reconhecendo diferentes gerações de Boeing 747



Começamos com os jumbos, e com os jumbos vamos acabar.

Ser um fã do 747 é um sinal revelador do nerd da aviação. Embora diferenciar entre a 'Rainha dos céus' e seu concorrente, o Airbus A380, não seja muito difícil, localizar vários tipos de Rainha é uma tarefa decididamente mais difícil.

Ao contrário do 737, algumas das variantes do Queen não se enquadram em gerações perfeitas e sua característica mais marcante é o comprimento da fuselagem.

A variante mais reconhecível é o 747SP. É curto, atarracado e quase extinto. O 747SP foi feito encurtando a base do 747-100, assim como o 747-200 foi feito alongando-o. Todas as três variantes não estão mais em uso comercial , mas podem ser encontradas em algumas frotas governamentais.

O 747-300 e o 747-400 podem ser descritos aproximadamente como segunda geração, e eles têm um segundo deck distinto e alongado. O -300 também foi aposentado por todos os operadores comerciais. Portanto, se você vir um 747 e não for um 747-8, provavelmente é o 747-400.

A última 'geração' de 747s foi desenvolvida nos anos 2000 , mais ou menos como uma resposta ao Airbus A380. Sua característica mais marcante são os escapes de motor dentados reconhecíveis, como os encontrados no 787 e no 737 MAX.

Apenas duas variantes foram feitas, o 747-8I de passageiro e o 747-8F de carga. Então, se a aeronave tem janelas, é o I, e se não tem, é o F.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu (com informações de AeroTime)

B747 SOFIA aposentado da NASA faz voo final para Pima Air & Space Museum

(Foto: Jim Ross/NASA)
A aeronave do Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha (SOFIA) da NASA foi retirada para o Pima Air & Space Museum em Tucson, Arizona, após a conclusão de sua missão.

O jato Boeing 747SP 'SOFIA', que foi modificado para transportar um telescópio refletor, realizou seu voo final do Armstrong Flight Research Center da NASA em Palmdale, Califórnia, para Tucson em 13 de dezembro de 2022, informou a NASA em um comunicado .

A aeronave eventualmente estará em exibição pública no Pima Air & Space Museum, acrescentou o comunicado.

“A missão SOFIA tem um poderoso potencial para inspirar, desde suas descobertas sobre o desconhecido em nosso universo, até as conquistas da engenharia que abriram novos caminhos, até a cooperação internacional que tornou tudo isso possível”, disse Paul Hertz, consultor sênior do Science Direção de Missões da NASA.


Embora o Boeing 747SP da NASA tenha sido aposentado, Hertz disse que o SOFIA continuará a envolver uma nova geração diversificada de cientistas, engenheiros e exploradores.

Um sucesso de oito anos


O desenvolvimento inicial da aeronave SOFIA começou em 1996, com o jato atingindo plena capacidade operacional em 2014.

Desde 2014, o SOFIA completou uma missão primária de cinco anos em 2019 e concluiu uma extensão de missão de três anos em 2022, observou a NASA em um comunicado divulgado em abril de 2022.

O jato SOFIA estava equipado com uma grande porta na fuselagem que permanecia aberta enquanto a aeronave estava em voo. Durante o vôo, o telescópio refletor observaria a luz infravermelha da Lua, planetas, estrelas, regiões formadoras de estrelas e galáxias próximas.

Uma avaliação feita pelo relatório Decadal Survey on Astronomy and Astrophysics 2020 das Academias Nacionais concluiu que a produtividade científica do SOFIA não justificava seus custos operacionais. O relatório constatou que as capacidades do SOFIA não se sobrepunham significativamente às prioridades científicas identificadas pela Pesquisa Decadal para a próxima década.


As operações da missão SOFIA foram concluídas em 30 de setembro de 2022.

Via Aero Time