quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Aconteceu em 4 de agosto de 2009: Acidente durante aterrissagem na Tailândia do voo 266 da Bangkok Airways


Em 4 de agosto de 2009, o voo 266 era um voo doméstico regular de passageiros do aeroporto de Krabi para o aeroporto de Samui, na Tailândia, operado pelo ATR 72-212A, prefixo HS-PGL, da Bangkok Airways (foto acima). A ilha resort de Koh Samui fica a cerca de 300 milhas (480 km) ao sul de Bangkok.


Essa aeronave fez seu primeiro voo em 6 de junho de 2001 com matrícula francesa F-WWER. Entrou em serviço na Bangkok Airways em 16 de julho de 2001, registrando novamente o HS-PGL. Em 29 de maio de 2006, entrou em serviço na Siem Reap Airways International, retornando à Bangkok Airways em 7 de janeiro de 2009, após a Siem Reap Airways International cessar suas atividades. A aeronave foi chamada de 'Pha Ngan', e estava em serviço há aproximadamente 20.000 horas.

Com 68 passageiros e quatro tripulantes a bordo, após um voo sem intercorrências de Krabi, a tripulação iniciou a abordagem ao Aeroporto de Koh Samui. As condições no destino eram marginais com tempo tempestuoso, ventos e turbulências. 

Por volta das 14h15 (hora local - 07h15 UTC), ao pousar na pista 35 do aeroporto de Samui, a aeronave saltou e pousou pela segunda vez. em seguida, derrapou e desviou da linha central para a esquerda, saindo da pista, rolando por uma área gramada e acabando por colidir com a estrutura de concreto da velha torre de controle do aeroporto, que era usada como estação de combate a incêndios.


O capitão foi morto e o copiloto - preso nas ferragens por mais de duas horas - ficou gravemente ferido, pois a área da cabine foi destruída com o impacto. O copiloto teve lesões nas pernas. 

Um total de 41 pessoas ficaram feridas. Lesões graves incluíram quatro passageiros - dois britânicos, um italiano e um suíço quebraram as pernas, enquanto dois outros britânicos sofreram ferimentos menos graves. 


A fuselagem da aeronave passou alguns anos armazenada em diferentes beiradas de estradas de Samui antes de ser afundada no mar em outubro de 2013, como parte do Projeto de Recife Artificial Majcha Air Samui.


Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, BBC e baaa-acro)

Aconteceu em 4 de agosto de 1979: Colisão com montanha de avião da Indian Airlines deixa 45 mortos


Em 4 de agosto de 1979, a aeronave HAL-748-224 Srs. 2, prefixo VT-DXJ, da Indian Airlines (Foto acima), fabricada pela Hindustan Aeronautics Ltda. em 1968, estava operando uma viagem programada de ida e volta entre Bombaim e Pune, na Índia.

Após a decolagem de Pune, a aeronave estabeleceu contato com o Bombay Radar e transmitiu seu ETA Bombay. O voo, com 41 passageiros e quatro tripulantes a bordo, transcorreu dentro da normalidade até a aproximação final ao aeroporto de destino. Ao se aproximar do Aeroporto de Bombaim pelo sudeste à noite, a tripulação encontrou problemas técnicos.

O avião atingiu a encosta do Monte Kisoli, a apenas três minutos antes do horário programado para pousar no Aeroporto Santa Cruz de Bombaim, numa área localizada a 30 km a sudeste do aeroporto. Todas as 45 pessoas a bordo morreram.


As operações salvamento e resgate foram prejudicadas pela falta de visibilidade e fortes chuvas no local da queda. Os destroços foram encontrados poucas horas depois. A aeronave foi destruída devido ao impacto e fogo pós-impacto.

Embora um relatório de inquérito leve o usual prolongado período de tempo para se materializar, existe a possibilidade de que os instrumentos da aeronave não funcionaram corretamente, levando o piloto a acreditar que estava voando em sua altura normal de 3.000 pés, enquanto a aeronave estava realmente voando a um altitude de apenas 1.100 pés quando caiu.

Outros fatores sustentam essa teoria. A aeronave estava voando através de uma forte tempestade elétrica quando o acidente ocorreu e a visibilidade foi reduzida a zero. Mas isso, no entanto, não esconde o fato de que este foi o 14º grande acidente da Indian Airlines desde 1962, e o segundo em quatro meses.

Por Jorge Tadeu (com ASN, Indian Today e baaa-acro)

Vídeo: Entrevista - Boa conversa com veterano aviador e caçador da FAB


O Cel Av Ajax acima de tudo é um grande amigo, ele tem meu respeito, é uma pessoa franca e tem uma memória privilegiada, além do que um grande aviador e caçador. Voou máquinas quentes na FAB. 

Via Canal Porta de Hangar de Ricardo Beccari

Em números: conheça os aviões de caça da Força Aérea de Taiwan

Pilotos de caças F-16V da Força Aérea de Taiwan (ROCAF) corem para seus aviões
durante um treinamento (Foto: I-Hwa Cheng/Bloomberg)
A recente visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara de de Representantes dos EUA, em Taiwan esfriou ainda mais as relações entre Taipé, Pequim e Washington. A presença de Pelosi foi suficiente para a China iniciar uma série de exercícios militares na Província de Fujian, distante algumas centenas de quilômetros da ilha vista pelos chineses como um território rebelde.

Como de praxe, a Força Aérea de Taiwan, oficialmente chamada de Força Aérea da República da China (ROCAF), despachou alguns de seus 384 aviões de caça e deixou outros de prontidão para conter qualquer agressão mais grave de Pequim.

F-16V da ROCAF com mísseis anti-navio Harpoon e mísseis ar-ar AMRAAM e Sidewinder (Foto: ROCAF)
Dessa maneira, a ROCAF e seus aviões de ataque e interceptação voltaram a serem alvos de holofotes, especialmente em comparação com os aviões da China. Neste artigo, vamos conhecer quais e quantos jatos de caça a Força Aérea Taiwanesa possui em sua frota.

General Dynamics/Lockheed Martin F-16A/B/V Fighting Falcon


O General Dynamics F-16 norte-americano é, atualmente, o caça mais numeroso na ROCAF, que possui entre 138 e 142 unidades em serviço, distribuídas em duas bases aéreas. Além das aeronaves já em operação, Taiwan adquiriu mais 66 na versão F-16V Block 70.

A história do F-16 em Taiwan começa na década de 1970, quando o país inicialmente demonstrou interesse pelo caça leve, que na época representava o estado da arte em termos de aviação de combate.

F-16A de Taiwan interceptando um bombardeiro chinês H-6 (Foto: Força Aérea Taiwanesa)
No entanto, Taiwan só conseguiu adquirir o F-16 em 1992, quando o então presidente dos EUA George Bush autorizou a venda 150 aviões sob o programa Peace Fenghuang.

As aeronaves eram da versão F-16A/B, mas atualizadas para o padrão Block 20. Upgrades posteriores nos radares, sistemas de autoproteção, armamentos e computadores de voo tornaram os F-16 Block 20 taiwaneses similares aos F-16 MLU encontrados na Europa.

F-16V com bombas GBU-12 e mísseis AIM-9X e AIM-120C
(Foto: Tsungfang Tsai via Scramble Magazine)
Em 2018 a ROCAF recebeu o primeiro F-16A atualizado para o padrão F-16V, e o primeiro esquadrão com os F-16 modernizados foi posto em serviço em novembro de 2021.

Taiwan quer atualizar todos os seus Vipers para essa versão, que traz capacetes com mira/display integrado, radar APG-83 AESA, novas armas e aviônicos. Ademais, a ROCAF também comprou ouros 66 F-16V novos de fábrica.

F-16 recebendo mísseis AIM-9, AIM-120 e AGM-84 nas instalações subterrâneas
da Base Aérea de Chiashan (Foto: ROCAF)
Os F-16 taiwaneses são operados por sete esquadrões, sendo três na Base Aérea de Chiayi e quatro na base de Hualien. Eles podem usar mísseis ar-ar AIM-7 Sparrow, AIM-120 AMRAAM e AIM-9 Sidewinder, bombas guiadas das séries JDAM e Paveway, sensores eletro-ópticos e mísseis antinavio Harpoon.

AIDC F-CK-1 Ching-Kuo


O primeiro e único caça desenvolvido em Taiwan, o Ching-Kuo nasceu da necessidade da ROCAF para um caça moderno depois da negativa dos EUA em vender o F-20 Tigershark e o F-16 na década de 1980, bem como a aproximação entre Washington e Pequim.

Mesmo tendo uma grande parceria com os Estados Unidos, ficou evidente que os taiwaneses precisavam desenvolver suas próprias tecnologias.

Corte esquemático do F-CK-1 (Arte: Mike Badrocke)
Mesmo assim, Washington ajudou no desenvolvimento da aeronave, que tem claras semelhanças com caças F-16 e F/A-18 Hornet. As companhias General Electric, General Dynamics e Honeywell estiveram diretamente envolvidas no design do jato taiwanês. Os tanques subalares também são os mesmos do F-5E/F Tiger II, outro modelo usado por Taiwan.

O Ching-Kuo, também chamado de IDF (Indigenous Defense Fighter), foi projetado e fabricado pela Aerospace Industrial Development Corporation (AIDC), maior empresa aeronáutica de Taiwan. Apesar de ter produzido aviões sob licença e ter desenvolvido aeronaves de treinamento anteriormente, o F-CK-1 foi o primeiro caça de alta performance desenhado no país.

F-CK-1 Ching-Kuo com mísseis ar-ar Sky Sword I e II. O F-CK-1 também usa os
mesmos tanques subalares de 275 galões do F-5 Tiger II (Foto via Cavok Brasil)
A aeronave fez seu primeiro voo em 1989 e entrou em serviço em 1992 como F-CK-1A/B. Os EUA não quiseram fornecer motores avançados desenvolvidos para aeronaves de combate, como o F404 do F/A-18. Dessa forma, a AIDC seguiu com o Honeywell F125-GA-100, uma versão militarizada do turbofan Garrett TFE731 usado em jatos executivos como o Dassault Falcon e Cessna Citation.

O F-CK-1 pode atingir Mach 1.8 (1,8 vezes a velocidade do som) e é certificado para empregar mísseis AIM-9 Sidewinder, Sky Sword I e II, AGM-65 Maverick, Wan Chien e Hsiung Feng II. Cerca de 129 aeronaves estão em operação na ROCAF, divididos em duas bases aéreas (Tainan e Ching Chuan Kang) e cinco esquadrões. Destas, 26 são da versão F-CK-1D de treinamento.

Dassault Mirage 2000-5


Ao mesmo tempo em que buscava comprar o F-16, Taiwan também se voltou para outro fornecedor: a França. A ROCAF adquiriu em 1992 um total 60 caças, sendo 48 Mirage 2000-5EI e 12 2000-5DI, este último de dois assentos. A compra também marcou Taiwan como o primeiro cliente do Mirage 2000-5, na época a versão mais nova e capaz do Mirage 2000.

(Foto: Tsungfang Tsai via Scramble Magazine)
A compra, bastante protestada pela China, também incluiu 960 mísseis MICA de médio alcance, 480 Magic II de curto alcance, pods ASTAC de inteligência eletrônica e casulos de canhão DEFA 554 30mm para os Mirage 2000-5D, que não contam com armamento orgânico.

As aeronaves entraram em operação com a ROCAF a partir de 1997, com a entrega dos primeiros aviões. Apesar de terem apresentado problemas estruturais e de baixa disponibilidade, seguiram em operação após reparos da Dassault.

Caças Mirage 2000 e F-CK-1 da Força Aérea Taiwanesa (Foto: Ministério da Defesa Taiwanês)
Hoje, 55 aviões permanecem em serviço na Base Aérea de Hsinchu, divididos entre dois esquadrões operacionais e um de treinamento.

Northrop F-5E/F Tiger II


Taiwan é um dos maiores e mais famosos operadores do lendário F-5 da Northrop. As primeiras aeronaves, ainda das versões F-5A/B Freedom Fighter, foram entregues em 1965, mas passaram a dar lugar aos F-5E Tiger II a partir de 1973, quando a AIDC começou a produção local das aeronaves sob o programa Peace Tiger.

F-5F Tiger de Taiwan (Foto: Autor desconhecido)
Taiwan executou seis programas Peace Tiger, construindo um total de 308 caças F-5, sendo 242 F-5E e 66 F-5F de dois assentos. A ROCAF também optou por customizações nos caças, como a capacidade para empregar quatro mísseis AIM-9, ao invés de dois, e a compatibilidade com o AGM-65 Maverick. Sete aviões foram convertidos para a versão RF-5E Tigerye, de reconhecimento fotográfico.

Os mais de 300 F-5 Tiger II da ROCAF foram divididos em seis alas de caça, operando nas bases de Taitung, Tainan, Hualien e Chiayi. Com a chegada dos F-CK-1, F-16 e Mirage 2000 na década de 1990, a ROCAF começou a se despedir de vários F-5.

F-5E Tiger II aggressor da ROCAF (Foto: Hsu Chunyuan)
Taiwan chegou a desenvolver um programa de atualização para seus Tigers, chamado de Tiger 2000/2001. Um avião protótipo chegou a receber a modernização, mas a ROCAF optou por não seguir em frente.

Cerca de 62 F-5E/F permanecem em serviço com a Força Aérea de Taiwan, todos alocados aos três esquadrões do 7º Grupo de Caça Tático da Base Aérea de Taitung.

Via Gabriel Centeno (Aeroflap) - com informações de World Air Forces 2022, Taiwan Air Power, Global Fire Power.

Taiwan diz que 27 aviões chineses entraram na zona de defesa aérea da ilha

Em encontro com presidente de Taiwan, presidente da Câmara dos EUA disse que americanos “não abandonarão” ilha.


Taiwan enviou jatos nesta quarta-feira (3) para alertar 27 aeronaves chinesas em sua zona de defesa aérea, afirma um comunicado do Ministério da Defesa de Taiwan sobre o recente aumento nas tensões na ilha.

O governo taiwanês disse que 22 aeronaves chinesas cruzaram a linha mediana do Estreito de Taiwan. A televisão estatal chinesa mostrou, na noite desta quarta, imagens de exercícios militares conduzidos pelo Comando de Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular perto de Taiwan.

A Reuters não pôde verificar de forma independente onde ou quando os exercícios ocorreram. A CCTV mostrou planos militares decolando, navios de guerra navais em patrulha, veículos militares e armas de mísseis participando de exercícios.

Os exercícios visavam “chocar e impedir a grande escalada das recentes ações negativas dos Estados Unidos sobre a questão de Taiwan e um sério aviso às forças de independência de Taiwan”, disse o porta-voz do Comando do Teatro Oriental, Shi Yi.

As tensões entre a China e Taiwan aumentaram após a visita à ilha autogovernada pela presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi. Pelosi deixou Taiwan depois de pedir solidariedade e saudar sua democracia, deixando um rastro de raiva chinesa por sua breve visita à ilha que Pequim reivindica como sua.

O Ministério das Relações Exteriores da China disse que não viu seus exercícios militares em torno de Taiwan causando problemas de liberdade de navegação.

Nancy Pelosi deixa Taiwan e encerra visita que enfureceu China

A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, deixou Taiwan nesta quarta-feira (3) depois de se comprometer com a solidariedade e saudar sua democracia, deixando um rastro de raiva chinesa por sua breve visita à ilha autogovernada que Pequim reivindica como sua.

Pelosi, cuja delegação fez uma parada não anunciada, mas observada de perto, em Taiwan na noite de terça-feira (2) após visitas a Singapura e Malásia, estava programada para continuar sua turnê asiática com paradas na Coreia do Sul e no Japão.

Seu avião decolou de um aeroporto na capital Taipé por volta das 18h, horário local (7h, no horário de Brasília).

Em encontro com presidente de Taiwan, Pelosi diz que EUA “não abandonarão” ilha

A presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse que quer deixar “inequivocamente claro” que os EUA não abandonarão Taiwan, em discurso no escritório presidencial em Taipé nesta quarta-feira (3).

“Hoje, nossa delegação veio a Taiwan para deixar inequivocamente claro que não abandonaremos nosso compromisso com Taiwan e estamos orgulhosos de nossa amizade duradoura”, disse Pelosi, ao lado da presidente Tsai Ing-wen, após receber a mais alta honraria civil de Taiwan.

A presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, recebe a Ordem das Nuvens Propícias com Grande Cordão Especial, a mais alta honraria civil de Taiwan, da presidente da ilha Tsai Ing-wen, no escritório da Presidência (Foto: Getty Images)
“Agora, mais do que nunca, a solidariedade da América com Taiwan é crucial e essa é a mensagem que estamos trazendo aqui hoje”, afirmou ela. “Estou ansiosa para exibir esa honraria no Gabinete da Presidência (da Câmara), ou usá-lo no Capitólio como um símbolo de nossa preciosa amizade”, disse Pelosi sobre a honra civil.

A presidente da ilha agradeceu a Pelosi pela visita e disse que Taipé fará “o que for preciso” para fortalecer sua capacidade de autodefesa.

“Enfrentando ameaças militares deliberadamente intensificadas, Taiwan não vai recuar. Defenderemos firmemente a soberania de nossa nação e continuaremos a manter a linha de defesa da democracia”, disse Tsai no escritório presidencial.

“Ao mesmo tempo, desejamos cooperar e trabalhar em unidade com todas as democracias ao redor do mundo para salvaguardar conjuntamente os valores democráticos”.

Tsai disse que está comprometida em “manter a paz e a estabilidade” no Estreito de Taiwan e prometeu tornar a ilha uma “força estabilizadora chave” para a segurança regional e o desenvolvimento do comércio global.

Ela agradeceu a Pelosi por “expressar a política consistente dos EUA de apoio à autodefesa de Taiwan” e a saudou como uma das “amigos mais dedicados” da ilha democrática.

“Taiwan é um parceiro cooperativo confiável e confiável dos EUA. Continuaremos a trabalhar com o Congresso americano, bem como com o governo, para fortalecer a cooperação em áreas como segurança do Indo-Pacífico, desenvolvimento econômico, cultivo de talentos e cadeias de suprimentos, de modo a elevar ainda mais as nossas relações”, acrescentou.

China classifica visita de Pelosi a Taiwan como “uma farsa completa”

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, atacou a presidente da Câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, nesta quarta-feira (3), chamando sua visita a Taiwan de “farsa completa” e alertando que “aqueles que brincam com fogo perecerão”.

“Os Estados Unidos estão violando a soberania da China sob o pretexto da democracia”, disse Wang a repórteres durante uma reunião com os ministros das Relações Exteriores da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático) no Camboja.

Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em Bali, na Indonésia
(Foto: Stefani Reynolds/Pool via Reuters)
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores chinês criticou Pelosi por “descaradamente” prosseguir com sua visita, alegando que “infringe maliciosamente a soberania da China e se envolve descaradamente em provocações políticas”.

“Isso prova mais uma vez que alguns políticos dos EUA se tornaram ‘encrenqueiros’ das relações China-EUA”, disse o comunicado.

O Escritório de Assuntos de Taiwan da China também disse em um comunicado separado na quarta-feira que Pequim adotará “medidas de punição criminal” para aqueles que forem “obstinados” em apoiar a independência da ilha.

Antes da visita de Pelosi, a China emitiu uma série de alertas furiosos, prometendo tomar “medidas resolutas e vigorosas” se a viagem à ilha prosseguisse.

Após a chegada da líder da Câmara a Taipé na terça-feira (2), os militares da China disseram que iniciariam exercícios em torno de Taiwan e lançariam uma série de “operações militares direcionadas para neutralizar a situação”, segundo declarações do Comando Oriental da China e do Ministério da Defesa.

Via Reuters / CNN

Pais de bebê que morreu em queda de avião em Goiânia devem ser indenizados em mais de R$ 150 mil

Piloto também morreu devido aos ferimentos sofridos no acidente. Laudo apontou falha no motor e imperícia do dono da aeronave.

O avião que caiu sobre casa em Goiânia (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Os pais de um bebê que morreu na queda de um avião experimental em Goiânia deverão ser indenizados em mais de R$ 150 mil. Um relatório apontou que o acidente aconteceu por uma falha no motor e imperícias do piloto, que também morreu devido a ferimentos da queda.

Nehrú El-Aouar, de 59 anos, era o dono do avião e, no dia 11 de agosto de 2018, saiu para fazer um voo junto com o mecânico de aeronaves Reginaldo Ernane Do Amaral e o filho dele, Davi Andrade do Amaral, de 1 ano. Após a decolagem, o motor apresentou problemas e, ao tentar fazer manobras para pousar, Nehrú acabou batendo contra duas casas.

Davi, que estava no colo do pai, chegou a ser resgatado, mas morreu momentos depois. O piloto teve ferimentos graves e morreu no hospital após 18 dias internado. Reginaldo também ficou ferido na queda, mas sobreviveu.

A família de Davi, então, processou as filhas de Nehrú. O caso ainda é passível de recurso. A defesa da família do piloto disse que não vai comentar a sentença.

Um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apontou uma série de fatores irregulares. O avião levava três pessoas, mas foi projetado apenas para duas; o piloto não estava qualificado e tinha pouca experiência; e foi feita uma curva com grande inclinação, causando a perca de sustentação da aeronave.

Além disso, o laudo apontou que o combustível usado para abastecer o avião não estava de acordo com as especificações necessárias e que havia problema no sistema que cuida do resfriamento dos motores. Por fim, o Cenipa apontou que a atitude do piloto, a pouca experiência, as decisões tomadas e a aplicação dos comandos no avião contribuíram para o acidente.

No processo, as filhas de Nehrú tentaram argumentar que o mecânico Reginaldo, que estava no voo, era o responsável pelas manutenções e abastecimentos do avião. Porém, essa hipótese não foi aceita, pois testemunhas contaram que piloto era o responsável por todo processo, nunca tendo visto Reginaldo fazer ajustes na aeronave.

As filhas de Nehrú foram condenadas a pagar R$ 150 mil de indenização pela morte do bebê, além dos custos do enterro e R$ 7,5 mil para Reginaldo devido ao tempo em que ficou incapacitado de trabalhar.

Via g1 Goiás

Fotos: Força Aérea dos EUA aposenta o primeiro KC-10 Extender fabricado


O primeiro KC-10A Extender construído para a USAF acaba de ser aposentado, tendo a aeronave realizado vários testes na sua longa vida para confirmar as capacidades do KC-10A junto da Força Aérea dos EUA.

A aeronave não deveria voar por 42 anos, mas a aposentadoria dos KC-10As precisou ser retardada devido a problemas com os novos aviões-tanque KC-46A Pegasus. Em julho de 1980, seu criador McDonnell Douglas os enviou para o ar pela primeira vez e, posteriormente, os colocou em seus ritmos e os otimizou durante inúmeros voos de teste.


No dia 26 de abril, o Museu do Comando de Mobilidade Aérea (Delaware, EUA) recebeu o avião-tanque KC-10A, registro 79-0433, que veio de New Jersey. Foi o primeiro dos 60 reabastecedores KC-10A Extender produzido para a Força Aérea dos Estados Unidos. Fez seu primeiro voo em 12 de julho de 1980, para entrar em serviço em 1º de outubro de 1981. 

Serviu como aeronave de teste para confirmar as capacidades da futura frota KC-10A, como comportamento da aeronave, transporte de carga, reabastecimento de aeronaves que estavam operando na época, etc. A aeronave pertenceu desde 1994 junto ao 32º Esquadrão de Reabastecimento Aéreo, como parte da 305ª Ala de Mobilidade Aérea, estacionada na Base da Força Aérea McGuire, antes da aposentadoria final.


Para John Taylor, diretor do museu, um motivo de grande alegria: “Esta aeronave foi a primeira KC-10 a ser construída e pilotada como um demonstrador – o protótipo de todos os Extenders”, enfatizou Taylor e adicionou: “Nosso museu é um excelente local para tal aeronave. Isso nos permitirá apresentar toda a história de mais de 60 anos de reabastecimento aéreo estratégico e tático – ao lado de um KB-50, um KC-97 e, claro, o KC-135.”


O Museu do Comando de Mobilidade Aérea apresenta principalmente a história das capacidades de transporte e fornecimento da USAAF/USAF. Claro, inclui uma coleção de aviões, desde o planador Waco CG-4A até o avião de transporte estratégico C-5A Galaxy. Várias aeronaves apresentadas são únicas em sua história, como a única aeronave a lançar um ICBM ou a única aeronave de quatro motores a rebocar um planador.

O KC-10 é baseado na aeronave civil DC-10-30 fabricada pela então McDonnell Douglas (comprada em 1997 pela Boeing), do qual usa mais de 88% dos sistemas. Foi desenvolvido para apoiar a frota de aviões-tanque KC-135, mas cujas capacidades são limitadas, já que um KC-10A transporta o dobro de combustível que um KC-135. 


Essa grande capacidade de reabastecimento foi crucial durante a Operação Noble Eagle, destinada a garantir o espaço aéreo dos Estados Unidos e Canadá após os ataques de 11 de setembro de 2001. 

De fato, em menos de 24 horas, o número de caças em Alerta de Reação Rápida passou de 14 a mais de 400, incluindo patrulhas constantes no céu… que precisavam ser reabastecidas.


Com um comprimento de 55 metros, uma envergadura de 50,4 metros e um peso máximo de decolagem de quase 277 toneladas, também supera claramente seu sucessor da Boeing, o KC-46A Pegasus. 

Equipado com três turbofans CF6 da General Electric, o Extender pode absorver quase 166 toneladas de combustível e, além de seu papel principal como avião-tanque, também pode ser usado para transporte de mercadorias e pacientes – ao mesmo tempo, se necessário. Como cargueiro, ele comporta até 27 paletes, que são carregadas e descarregadas através de um portão de carregamento lateral.


O KC-46A Pegasus deve substituir o KC-10As. No entanto, com os problemas com seu sistema de câmeras de reabastecimento, a USAF teve que prolongar a vida útil de sua frota de reabastecedores antigos. A primeira aeronave foi assim aposentada em 13 de julho de 2020, mas algumas aeronaves foram mantidas em serviço ativo para evitar uma lacuna de capacidade. 


Os KC-135 também foram afetados por esta medida. Agora, os dias parecem contados para o KC-10 e KC-135 do AMC já que a USAF e a Boeing parecem ter encontrado uma solução para os Pegasus.

A aeronave KC-10 “79-0433” está programada para ficar na exposição estática durante o show aéreo “Thunder Over Dover” nos dias 21 e 22 de maio antes de realizar o seu trajeto final para o museu na Base Aérea de Dover. Para isso, no entanto, John Taylor e seus funcionários ainda precisam preparar um espaço para expor os três grandes jatos. O Extender será a 36ª aeronaves do Museu do Comando de Mobilidade Aérea.


Anunciado um modelo mecanizado de montar do avião Antonov AN-225; veja como funciona


Enquanto a possível construção do segundo Antonov AN-225 Mriya, o maior avião do mundo, não se torna realidade após o primeiro ter sido destruído no início da guerra na Ucrânia, todos que admiram o icônico jato cargueiro ucraniano terão a oportunidade de construir um com suas próprias mãos, e com mecanismos funcionais.

O modelo mecânico da aeronave AN-225, batizado de “Ukrainian Dream” (Sonho Ucraniano, já que “Mriya” significa “sonho” naquele idioma) é um produto oficialmente licenciado e será produzido sob acordo relevante com a empresa estatal ANTONOV.

O produto é composto de 408 peças para a montagem do Antonov AN-225 mecanizado. Modelos de metal não são tão simples quanto de outros materiais, então os engenheiros e designers trabalharam de forma criativa e desenvolveram muitos esboços e protótipos diferentes até a definição do modelo definitivo, conforme visto no vídeo a seguir:

O modelo da aeronave tem 30,2 centímetros de comprimento por 30,5 de envergadura, e a altura do conjunto avião + suporte mecanizado é de 12,4 centímetros.

(Imagem: Metal Time)

“Este modelo proporcionará horas inesquecíveis de criatividade técnica, decorará sua casa e realizará seu sonho de construir aeronaves lendárias com suas próprias mãos. Além disso, você pode participar da missão histórica!”, descrevem os criadores do modelo, fazendo referência à missão que o projeto terá de apoiar oficialmente:

– A restauração da aeronave Mriya;

– Habitações para funcionários da empresa estatal Antonov, cujas casas foram destruídas; e

– Educação e treinamento de novos engenheiros e pilotos de aviação para a Ucrânia.

Até mesmo o famoso comandante Dmytro Antonov, piloto chefe da Antonov e do AN-225, produziu um vídeo divulgando o projeto e agradecendo à Metal Time pela ação de apoio ao avião e à Ucrânia:

Aqueles que decidirem apoiar o projeto ainda receberão um certificado oficial da Metal Time em nome de Dmytro Antonov.

(Imagem: Metal Time)
Assim como o comandante Dmytro e a empresa Antonov são cooperadores do projeto, a empresa de correios da Ucrânia também é. Assim, destinará uma certa quantidade dos selos postais que foram produzidos em homenagem ao AN-225 para serem utilizados no envio do produto.

(Imagem: Metal Time)
A campanha oficial do projeto está programada para iniciar em 24 de agosto, mas os interessados já podem se cadastrar para serem avisados sobre o lançamento. O cadastro está disponível no site Kickstarter clicando aqui (Nota: o AEROIN e este Blog não tem qualquer relação comercial com o projeto, trazendo o mesmo aos leitores apenas por entender como algo relevante e de interesse de todos que gostam de aviação).

Via Murilo Basseto (Aeroin)

Áudio da chamada para o 911 depois que funcionários da FAA receberam a notícia de que um piloto pulou de um avião de carga


Um dos funcionários da FAA está ao telefone dizendo ao despachante do 911 da Carolina do Norte: “Isto é do aeroporto de Raleigh… Temos um piloto que estava chegando ao campo. Seu copiloto saltou da aeronave. Ele causou impacto no chão e aqui estão as coordenadas.”

O funcionário continuou dizendo que o copiloto “saltou sem o paraquedas, então ele pode ter impacto no chão”.

Ele continuou... “Tenho certeza que o piloto vai ficar abalado. Eu não faço ideia. Ele literalmente apenas disse: 'Meu piloto simplesmente pulou para fora'”.


E, depois, há isso... 'Acho que neste momento, tudo o que podemos fazer é a recuperação. Não sei. Não sei. Essa é a coisa mais louca de todos os tempos.”

Presumivelmente, a ligação para o 911 foi feita para que as autoridades locais pudessem recuperar o corpo, que encontraram em um quintal a 30 milhas do aeroporto.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Série: Os Bombardeiros Alemães da Segunda Guerra Mundial

Junker Ju-388
As forças terrestres da Alemanha nazista invadiram a Polônia no início da Segunda Guerra Mundial, e os bombardeiros da Luftwaffe, a força aérea alemã, iniciaram ataques aéreos em uma vila indefesa, Wieluń, no centro da Polônia. A Alemanha estava convencida de que sua Luftwaffe era imbatível e muito superior às forças aéreas de seus países-alvo com esse sucesso.

O sucesso e o fracasso final da Luftwaffe provam que a tecnologia superior e a expansão da produção sob condições de guerra podem ser altamente bem-sucedidas.

No entanto, a ineficiência e má gestão de forças, programas de design e uma falta geral de conhecimento provariam ser a queda da Alemanha nazista.

O Terceiro Reich existiu de 1933 a 1945, e a Luftwaffe ou força aérea era o braço aéreo da Wehrmacht. A Luftwaffe lutou pela supremacia aérea no sul da Inglaterra até Creta.

Incluía aeronaves avistando comboios inimigos no Ártico, nos oceanos do Pacífico Norte e no interior da Alemanha.

A força aérea alemã foi o principal apoio do Exército alemão e ajudou a contribuir para muitos dos primeiros sucessos do Terceiro Reich de 1939 a 1942. A Luftwaffe continuou a apoiar as forças terrestres alemãs, causando estragos para os Aliados até a rendição final da Alemanha nazista em maio de 1945.

Por que o Terceiro Reich sentiu que tinha uma força aérea superior? A resposta está na aeronave que desenvolveram. Além de sofisticados caças , a Luftwaffe também tinha um poderoso arsenal de aviões bombardeiros.

Bombardeiros de torpedo / mergulho


1. Heinkel He-115


Heinkel He-115
O Heinkel He-115 WWII Luftwaffe de três assentos era um hidroavião usado como bombardeiro torpedeiro e desempenhava funções de hidroavião como reconhecimento e colocação de minas. O He-115 tinha dois motores radiais de nove cilindros refrigerados a ar BMW 132 K de 960 cv (947 cv 720kW). Com configurações diferentes, modelos diferentes podiam acomodar quatro e tinham arranjos de armas exclusivos.

O HE-115 foi usado para lançar minas de paraquedas em águas britânicas perto de portos na costa sul e no rio Tâmisa. O maior sucesso da aeronave veio ao interromper as operações de embarque de comboios aliados do norte da Noruega. O lento e levemente armado He-115 era menos vulnerável no Ártico do que perto da costa inglesa.

O Heinkel He 115 continha armamento composto por duas metralhadoras MG 15 de 7,92 mm. Um estava no nariz e o outro nas posições dorsais. Mais tarde, o HE 115 foi equipado com um canhão fixo de 15 mm para a frente e duas metralhadoras M 17 de 7,92 mm para trás.

2. Junkers Ju-87 (Stuka)


Junkers Ju87G 2 Stuka
O Stuka foi um bombardeiro de mergulho e uma aeronave de ataque ao solo usado pela primeira vez em combate em 1937. Projetado com asas de gaivota invertidas e um trem de pouso fixo salpicado, os ataques aéreos comandados por aeronaves em 1939. Stukas foram essenciais para a conquista da Noruega, Holanda, Bélgica e na França em 1940. Cerca de 6.500 Ju-87s foram construídos entre 1936 e 1944.

Antes que o Junkers Ju-87 fosse totalmente bem-sucedido, ele passou por seis protótipos e alterações de design. O plano final tinha uma seção de asa de centro único e duas seções externas usando quatro juntas universais. Este projeto criou um padrão de asa de gaivota invertida. Esta forma deu ao piloto melhor visibilidade do solo.

O armamento do avião eram duas metralhadoras MG 17 de 7,92 mm, uma em cada asa e operadas por sistema pneumático. O atirador de leitura tinha acesso a uma metralhadora M 15 de 7,92 mm para fins defensivos. O bombardeiro poderia carregar uma bomba de 500 kg se não houvesse um artilheiro traseiro.

3. Junkers Ju-88


Junkers Ju-88
Esta aeronave é uma aeronave bimotora e versátil chamada Schnelbomber (bombardeiro rápido), projetada para ser muito rápida para os caças aliados pegarem. Rapidamente se tornou uma aeronave de combate alemã muito adaptável. O Junker Ju-88 era um bombardeiro, caça noturno, bombardeiro torpedeiro e bomba voadora.

Nenhuma outra aeronave - Aliada ou Eixo - foi continuamente modificada como o Ju-88. O projeto Junkers foi um grande exemplo da filosofia alemã, usando boas fuselagens e modificando-as para diferentes tarefas. Essa foi a ideia alemã de simplificar a produção e as operações de combate.

Um cidadão americano, Alfred Gassner, projetou o Ju-88, e mais de 9.000 dos aviões eram bombardeiros. O Ju-88 era um caça noturno eficaz quando equipado com um radar aéreo alemão, o Telefunken FuG-212. Esta aeronave marcou muitos kills no início da guerra, quando como saqueadores noite, eles visaram bombardeiros britânicos mais de aeródromos Reino Unido.

Bombardeiros Pesados


3. Dornier Do-217


Dornier Do-217E 2
O bombardeiro foi eventualmente desenvolvido com uma grande capacidade de bomba para bombardeios de mergulho, capacidades de ataque marítimo usando bombas planas e missões de longo alcance. Nas Frentes Leste e Oeste, o Dornier Do-217 era um bombardeiro estratégico, bombardeiro torpedeiro e aeronave de reconhecimento.

Ajudou a dirigir ataques por terra ou ataques antinavios na Batalha do Atlântico e na Batalha da Normandia. O Dornier Do-217 foi considerado uma aeronave multifuncional, mas não marchou bem contra os caças aliados.

As áreas da cabine e da tripulação do Do-217 ficavam à frente na área da fuselagem, e vidraças pesadas produziam um afilamento perceptível da fuselagem traseira. O resultado foi uma forma de lápis. Os motores foram montados em um arranjo semelhante a um monoplano de asa alta, e a cauda lembrava um Split-T.

O armamento foi equipado para uma missão necessária, e os carregamentos típicos envolviam canhões de disparo rápido de 7,92 mm, mais canhões de 20 mm. A carga da bomba interna-externa pode ser superior a 8.000 libras.

4. Heinkel He-177


Heinkel He-177
A Luftwaffe usou o Heinkel He-177 durante a Segunda Guerra Mundial como o único bombardeiro pesado de longo alcance da Força Aérea Alemã. A capacidade de carga / alcance do Heinkel He 177 era quase como os bombardeiros pesados ​​de quatro motores usados ​​pelos Aliados na frente de guerra europeia. Este bombardeiro tinha maior velocidade de cruzeiro e máxima que seus homólogos aliados.

A aeronave apresentava muitas falhas de função de projeto, uma das quais era a necessidade de motores de pelo menos 2.000 cavalos de potência. O tamanho do motor não foi comprovado na época, e o sistema Daimler-Benz BD 606 foi coletado além de nacelas apertadas, que pegaram fogo facilmente. O bombardeiro ficou conhecido como o isqueiro de Reich.”

Um design funcional chegou tarde demais na guerra para desempenhar qualquer papel. Alguns aviões foram usados ​​na Frente Oriental, e isso foi visto em um ataque a Veliklyle Luki em 1944. No entanto, essa foi a última vez que o bombardeiro foi usado na guerra.

5. Junkers Ju-290


Junkers Ju-290 A 7
O Junkers Ju-920 era um transporte de longo alcance com quatro motores e bombardeiro pesado usado pela Luftwaffe. Foi desenvolvido a partir de um avião comercial e destinava-se a substituir o lento Focke-Wulf Fw200 Concord como bombardeiro, mas era usado principalmente como transporte.

Em 1943, Hitler viu um protótipo do Junkers Ju-290 e ficou impressionado com seu potencial. Ele pediu um Ju-290 para seu uso pessoal. Por conta das demandas de Hitler, a aeronave foi equipada com um compartimento de passageiros em frente à aeronave feita para Hitler, protegido por uma placa de blindagem de 12 mm e vidro à prova de balas de 50 mm. Uma escotilha de escape especial foi instalada e um paraquedas foi instalado no assento de Hitler.

Hans Baur voou com a aeronave para o aeroporto de Munique em março de 1945, mas pousou no momento em que soou um alerta de ataque aéreo. Ele estacionou o avião em um cabide. Quando voltou para pilotar o avião, Baur descobriu que bombardeiros americanos haviam destruído o hangar e a aeronave.

Bombardeiros médios


6. Heinkel He-111


Heinkel He-111
O Heinkel He-111 era uma “ovelha em pele de lobo” e foi um dos mais importantes bombardeiros médios alemães da Segunda Guerra Mundial. O projeto era uma forma aerodinâmica com aviões principais de asa elíptica. O He-111 serviu em todo o esforço de guerra e podia ser visto em qualquer frente onde os alemães lutaram.

Este bombardeiro médio tornou-se necessário devido às configurações do campo de batalha. Os alemães não gostavam de bombardeiros pesados; acreditava no agrupamento de bombardeiros. Para a Luftwaffe, lutar era difícil com bombardeiros pesados ​​- usados ​​pelos Aliados.

Os Heinkel He-111 eram considerados bombardeiros capazes, mas na Batalha da Grã-Bretanha em 1940, as fraquezas do He-11 provaram que os He-111s deviam desacelerar para superar o perigo e sua rede de armas carecia de capacidade geral. No entanto, o He-111 foi um bombardeiro eficaz e atingiu as infraestruturas militares britânicas como centros de rádio e aeródromos e até mesmo Londres.

Começando com a invasão da União Soviética em 1941, o He-111 foi usado em uma implacável Frente Oriental por anos. Ataques terrestres voando baixo mais os serviços de transporte foram bem-sucedidos por causa dos He-111.

7. Junker Ju-388


Junker Ju-388
O Junker-Ju-388 foi projetado para operação em alta altitude e incluía uma cabine pressurizada para sua tripulação. O Ju-388 foi introduzido no final da guerra e com problemas de produção, e a deterioração da guerra fez com que poucos fossem construídos e usados.

O novo design do bombardeiro médio foi concebido para combater o bombardeiro americano B-29, que deveria atacar a 35.000 pés. Os bombardeiros Ju-388 foram carinhosamente chamados de Stortebecker em homenagem a um sanguinário pirata do Mar Báltico.

Para melhorar o desempenho do Ju-388, o avião foi despojado de quase todo o seu armamento defensivo. Uma única torre de controle remoto substituiu o armamento do avião na seção alta que continha duas metralhadoras MG 131 de 13 mm armadas por um periscópio na cabine do piloto. Uma arma foi montada acima da outra; agora, a torre de cauda do Ju-388 continha um excelente campo de tiro e podia atirar diretamente para a retaguarda.

O Ju-388 usava os motores BMW 01 radial e Jumo 213 série V12. O Ju-388 manteve uma velocidade semelhante aos voos noturnos existentes da Luftwaffe, mas o Ju-388 poderia manter a velocidade em altitudes mais elevadas. Achava-se que a aeronave era capaz de atingir 435 mph.

Bombardeiros leves


8. Arado Ar 234


Arado 234B Blitz
Nos estágios finais da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha construiu o primeiro bombardeiro a jato operacional do mundo, o Arado Ar 234, produzido em número limitado e usado para missões de reconhecimento. Quando usado como bombardeiro, a aeronave provou ser quase impossível de interceptar.

O Arado Ar 234 B Blitz (relâmpago) voou uma missão sobre a cabeça de praia dos Aliados na Normandia em agosto de 1944. A aeronave atingiu uma velocidade máxima de 459 milhas por hora e facilmente escapou aos caças aliados com motor a pistão. O Ar-234 não era tão famoso quanto o jato Messerschmitt Me 262, mas forneceu excelência nas missões que executou.

A aeronave era um bombardeiro a jato bimotor, monoposto, com RATQ. Ele tinha uma envergadura de 47 pés 4 pol. E um comprimento de 141 4t 6 pol. Vazio, o bombardeiro pesava 10.000 libras e sua velocidade máxima era de 459 mph.

9. Dornier Do-17


Dornier Do-17
O Dornier Do-17 carinhosamente chamado de 'Lápis Voador'. Era um bombardeiro leve e fabricado pela Dornier Company. A aeronave foi desenvolvida especificamente como um bombardeiro rápido que poderia ser tão rápido que poderia superar os aviões de combate Aliados.

O Do-17 tinha dois motores instalados em uma estrutura de asa, ou ombro, e tinha uma configuração dupla na cauda. Essa configuração de cauda era um projeto popular devido às capacidades de manobra em altitudes mais baixas. Os aliados acharam o Do-17 mais difícil de acertar do que outros bombardeiros alemães.

O Do-17 foi usado nos primeiros três anos da guerra e operou em diferentes funções na Legião Condor. Foi o principal avião bombardeiro da guerra aérea alemã em 1939-1940. O Do-17 teve ação significativa em todos os principais teatros de campanha como uma aeronave de linha de frente. No final de 1941, a eficácia do Do-17 era limitada devido ao seu carregamento de bombas, e o alcance era limitado.

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Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu