quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Rússia ridiculariza Suécia após incidente com jato militar


O embaixador russo na Dinamarca ridicularizou, em declarações a um jornal, as autoridades da Suécia a propósito das preocupações destas com o risco de colisão na sexta-feira entre um jato militar russo e um avião comercial.

"As autoridades suecas também disseram recentemente que estava um submarino nas suas águas. Não estava. Agora também dizem que viram alguma coisa. Temo que os suecos visitem a Rua Pusher muitas vezes", declarou Mikhail Vanin ao diário dinamarquês Berlingske, fazendo referência ao bairro de Christiania, em Copenhague, conhecido pelo tráfico de cannabis.

Os militares suecos disseram que um jato militar russo quase colidiu na sexta-feira, a sul da cidade sueca de Malmö, com um avião de passageiros, pouco depois de este ter descolado do Aeroporto Internacional de Copenhague.

Caça russo visto sobre o Mar Báltico

Caças suecos e dinamarqueses foram ativados em resposta ao avião russo que, segundo os militares suecos, se aproximou perigosamente do avião de passageiros, tendo estado a menos de nove quilômetros. A Rússia replicou que o seu avião esteve a "mais de 70 quilômetros".

A Suécia e a Dinamarca chamaram na segunda-feira os embaixadores russos para protestarem contra o incidente, que acorreu num contexto de crescente preocupação na região do Báltico em relação ao comportamento da Rússia, cujos aviões militares contornam regularmente ou violam o espaço aéreo de países vizinhos.

Mikhail Vanin admitiu que os aviões russos estão a patrulhar a área com maior frequência, mas disse que provavelmente é "a resposta às atividades da OTAN e à escalada na região".

"Tenho a certeza que se a OTAN reduzir as suas atividades na região faremos o mesmo. Não provoquem o urso russo", disse ainda o embaixador.

Fonte: Jornal de Notícias (Portugal) - Imagens: Reprodução

Administração Federal de Aviação divulga relatório contendo incidentes com drones

 

Após os pedidos de alguns meios de comunicação, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) divulgou um relatório contendo dados sobre os incidentes com drones - relatados, neste ano, por meio de instalações de controle de tráfego aéreo em todo o país. As informações são do The New York Times.

A lista fornece uma boa ideia do motivo pelo qual a FAA e outros estão cada vez mais preocupados com a segurança das operações com drones, que estão em crescente demanda entre os entusiastas e empresas que querem usá-los para fotografia aérea, monitoramento de doenças na agricultura e exploração de petróleo.

 
Controlar drones com intenção de lucro é ilegal na maioria dos casos nos Estados Unidos, mas é permitido para fins recreativos, desde que os pilotos mantenham-nos abaixo de 12 metros, longe de aeroportos e evitem aviões tradicionais.


Mas nem todo mundo segue as regras. Em comunicado, o FAA disse ter recebido cerca de 25 relatórios em um mês de pilotos que tinham visto drones operando perto de sua aeronave tripulada. "Embora muitos desses avistamentos sejam de pilotos de aviões ou helicópteros, as tripulações de companhias aéreas também relataram terem visto drones voando", diz o comunicado. "Os relatórios variam de avistamentos de aeronaves não tripuladas, sem impacto para outros pilotos e aeronaves, para, em algumas ocasiões, os pilotos tendo que alterar seu rumo para evitar uma aeronave não tripulada”.

O relatório da FAA contendo os incidentes com drones pode ser visto clicando AQUI.

Fonte: Karen Carneti, de INFO Online - Imagens: Reprodução

Conheça o avião que viajará a qualquer lugar em quatro horas

Skylon: avião deve voar a mais de cinco vezes a velocidade do som

Uma empresa britânica está desenvolvendo uma nova tecnologia que promete revolucionar as viagens aéreas (principalmente as espaciais). De acordo com a Reaction Engines, seus aviões serão capazes de viajar a qualquer lugar do mundo em apenas quatro horas. Além disso, a empresa afirma que com a tecnologia será possível fazer voos espaciais com custo mais baixo do que é possível hoje. 

Isso será graças a uma tecnologia que a Reaction Engines batizou de Sabre em suas turbinas. Com ela, aviões deve ser capaz de atingir velocidade Mach 5,5, ou seja, viajará a mais de cinco vezes a velocidade do som – o equivalente a 6,7 mil quilômetros por hora.

Em um vídeo (no final deste texto, em inglês), o engenheiro chefe da empresa, Alan Bond, explica o que permite o Skylon (o avião da empresa) atingir essa velocidade. Basicamente, o grande trunfo é a capacidade de resfriar o ar.

Mais de 1,250 toneladas de ar atmosférico são capturadas pelas turbinas do Skylon enquanto ele voa. Com a tecnologia "precooler", o ar dentro das turbinas é esfriado de uma temperatura de mil graus Celsius para -150 graus. Isso permite que o sistema funcione com um poder muito mais alto do que acontece hoje sem que a turbina sofra com altas temperaturas.

Com isso, uma velocidade muito mais alta pode ser alcançada. A empresa afirma que isso possibilitaria viajar entre pontos distantes do planeta em apenas quatro horas.


Inicialmente a empresa trabalha com a turbina em um avião não tripulado para transporte de cargas espaciais. Uma versão do avião para transporte de passageiros está em desenvolvimento.

Uma parceria com a Agência Espacial Europeia está trabalhando para deixar a tecnologia economicamente viável. Por enquanto, eles trabalham com um jato com capacidade para 300 passageiros. De acordo com a empresa, um número menor deixaria o projeto inviável por conta do preço por passageiro.

O Skylon e sua tecnologia ainda estão em desenvolvimento e testes. A previsão é que eles possam ser usados comercialmente a partir de 2019.

Veja um vídeo do engenheiro chefe explicando a tecnologia (em inglês):


Fonte: Victor Caputo, de EXAME.com - Imagens: Reprodução

Vídeo impressionante de uma terrível turbulência num voo Seul-Dallas esta semana

Nesta terça-feira, 16 de dezembro, o Boeing 777 do voo 280 da American Airlines decolou do aeroporto de Incheon em Seul, capital da Coréia do Sul, com 240 passageiros e 15 tripulantes em direção a Dallas, nos Estados Unidos.

Ao atravessar o Oceano Pacífico, a 8 mil pés de altura, o avião encontrou uma tempestade de grandes proporções, obrigando o piloto a notificar os controladores do aeroporto de Narita em Tóquio, que estavam atravessando 'turbulências intensas". 

Veja primeiro a simulação do que aconteceu, da Tomo News. Ajuste em Settings para Captions, Tradução e Português, se vc quiser):



O mais impressionante é este vídeo, registrado durante o pior da Turbulência, num vídeo vertical:

  

Aqui, o melhor vídeo, registrado pelo passageiro John Mitchell, publicado no Washington Post: 


Alguns passageiros e tripulantes sofreram ferimentos e foram atendidos, mas nada fatal, felizmente.  

Fonte: Rosana Hermann (Querido Leitor - R7)

Imóveis atingidos por avião de Eduardo Campos ficarão isentos de pagamento de impostos até 2016

Vítimas terão perdão de pagamentos deste ano, além de 2015 e 2016.

No total, 10 imóveis e seis comércios serão beneficiados pelo projeto.


Os moradores e comerciantes de Santos, no litoral de São Paulo, que tiveram seus imóveis atingidos pelo avião que vitimou o então presidenciável Eduardo Campos, assessores e pilotos, em agosto deste ano, terão o perdão dos impostos municipais deste ano e dos anos de 2015 e 2016. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa irá sancionar a lei, que beneficiará munícipes e comerciantes com a isenção de impostos como IPTU e ISS.

Segundo Paulo Alexandre, o projeto já está encaminhado. "Nós entregamos esse projeto de lei à Câmara devido os prejuízos que essas famílias tiveram por conta do acidente. Para conseguirmos essa isenção, precisamos da autorização do Legislativo, ao qual já fizemos o pedido e ele foi aceito. Agora, vamos colocá-lo em prática", afirma o Prefeito de Santos.

De acordo com a prefeitura, o projeto, que também restituirá os valores pagos por moradores e comerciantes pelas taxas já citadas, passa por trâmites burocráticos para ser assinado.

No total, serão 10 imóveis beneficiados com a isenção e remissão de IPTU e da Taxa de Remoção de Lixo Domiciliar e seis estabelecimentos comerciais serão beneficiados com isenção e a remissão do ISS e da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento.

O projeto utilizou como critério que os danos sofridos pelos imóveis comerciais devem ter causado sua interdição pelas autoridades competentes por mais de três dias após a data do acidente. Para comerciantes, além do critério já citado, as atividades comerciais do beneficiados devem ter sido interrompidas por, pelo menos, duas semanas, após a data do acidente.

Após aprovadas as leis, os interessados terão um prazo de 120 dias, após a publicação no Diário Oficial da cidade, para solicitar a remissão e a isenção dos tributários.

http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/morte-de-eduardo-campos/infografico/index.html
 Clique AQUI e acesse a página sobre o acidente.

Fonte: Guilherme Lucio e Mariane Rossi (G1 Santos) - Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Site suíço vende passagens em voo sem gravidade por um terço do preço

Um site suíço colocou à venda 150 lugares num voo sem força da gravidade a 825 euros cada, o que representa um terço do preço habitual.


O voo acontecerá num avião Airbus especialmente projetado, com base no aeroporto militar de Payerne, região central da Suíça. 

O voo parabólico permite suspender durante alguns instantes a força da gravidade terrestre, graças a uma série de manobras específicas de subida e descida. 

A empresa QoQa.ch de vendas online, que afirma que a promoção é motivada pelo aniversário do site, destacou que, além da promoção, é impossível conseguir outros voos deste tipo atualmente, já que estão lotados.

No ano passado, o QoQa.ch vendeu relógios da marca Rolex por metade do preço para celebrar o seu 8º aniversário. Antes, o site vendeu automóveis Twingo e Porsche a preços reduzidos.

Fonte: Diário Digital - Foto: Reprodução

China: Homem abre porta de emergência do avião para "tomar ar"

Um homem que viajava de avião pela primeira vez, abriu a porta de emergência quando estava prestes a decolar.


De acordo com a imprensa local, o passageiro só "queria tomar ar", não tendo noção do perigo que podia correr.

O passageiro, com cerca de 50 anos, viajava entre Hangzhou a Chengdu, num avião da companhia aérea Xiamen Air


Assim que o homem abriu a porta de emergência, o escorregador de emergência foi insuflado, permitindo resolver a situação e evitar que o voo sofresse um atraso.

"Já trabalho nisto há tantos anos e é a primeira vez que vi alguém abrir a porta de emergência", disse um porta-voz da companhia aérea.


"Há advertências sobre a saída de emergência e instruções de como a abrir se for mesmo necessário. No entanto, este passageiro não o fez corretamente", acrescentou.


Este não foi o primeiro caso do gênero a acontecer na China, o que aumenta a preocupação das transportadoras aéreas.
 

Dias antes, um outro passageiro também terá aberto a porta de emergência dizendo que "estava com pressa de sair".

Já na semana passada, um voo da AirAsia foi obrigado a voltar para trás porque um passageiro se irritou com uma aeromoça e lhe atirou água a ferver, atrasando o voo em duas horas. O episódio ficará registrado para a posteridade já que os outros passageiros não perderam tempo a tirar fotografias e a publicá-las nas redes sociais.



Fontes: expresso.sapo.pt / Daily Mail

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Avião com 255 a bordo faz pouso de emergência em Tóquio e 12 passageiros ficam feridos

Voo fazia a rota entre Seul, na Coreia do Sul, e Dallas, nos Estados Unidos.

Vítimas tiveram apenas ferimentos leves, segundo autoridades japonesas.

O Boeing 777-223(ER), prefixo N751AN, da American Airlines, que fazia a rota entre Seul (Coreia do Sul) e Dallas (Estados Unidos) realizou durante a madrugada desta quarta-feira (17) uma aterrissagem de emergência em Tóquio por causa de graves turbulências e 12 passageiros ficaram levemente feridos, informaram as autoridades japonesas.

O voo 280 da companhia aérea americana decolou na noite de terça-feira (16) do aeroporto de Incheon, que serve a capital sul-coreana, e foi obrigado a modificar sua trajetória quando sobrevoava o Oceano Pacífico na altura do centro do arquipélago japonês, disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério dos Transportes do Japão.




Por volta das 20h locais (9h de Brasília), o piloto do Boeing 777 notificou os controladores do aeroporto de Narita, em Tóquio, que a aeronave estava passando por 'intensas turbulências' enquanto voava a uma altitude de 8 mil pés, segundo a mesma fonte.

O avião, que transportava 240 passageiros e uma tripulação de 15 pessoas, aterrissou em Narita pouco antes da 1h local (14h de Brasília da terça-feira).

Pelo menos 12 passageiros tiveram que receber atendimento médico por causa de ferimentos leves como pancadas e fraturas, todos eles de nacionalidade americana e sul-coreana.


 
 


Fontes: EFE via G1 / Aviation Herald - Imagens: Reprodução

Desaparecido há 70 anos, Glenn Miller ainda é único para o jazz

Desaparecido em voo durante a II Guerra Mundial


Quem estava entre as tropas aliadas que haviam libertado a França dos alemães diria que o silêncio daquela manhã de 16 de dezembro de 1944 durou dois séculos. Outros jurariam que sentiram no peito a força de um morteiro nazista. Os soldados receberam as primeiras notícias quando se preparavam para comemorar a vitória ao som da orquestra do major Alton Glenn Miller, um astro, o maior vendedor de discos do mundo desde 1939, o grande Glenn Miller.

O avião monomotor de nove lugares que havia partido com ele de Twinwood, ao sul da Inglaterra, não havia chegado a Paris. Além do músico e do piloto, dois oficiais norte-americanos estavam a bordo. "Eles não chegaram" parecia uma notícia mais devastadora do que "eles morreram".


Mas, talvez, estivessem certos. Glenn Miller apenas não chegou. Setenta anos e um dia depois de desaparecer entre as nuvens de uma noite de tempestade, talvez ele próprio não soubesse em vida ter criado um som de orquestra à prova de temporais. À frente de uma das fundamentais big bands brancas da era do suingue.

Clique AQUI e leia a matéria completa.

Conheça os bastidores da produção de um avião na Embraer

Como se faz um avião


A Embraer é a terceira maior fabricante de jatos do mundo. São mais de 5.000 aeronaves entregues para 86 companhias aéreas, mais de 50 forças armadas e centenas de clientes particulares. 

Exame.com visitou a fábrica sede da Embraer em São José dos Campos para acompanhar o processo de fabricação do Phenom 300, o jato executivo mais vendido do mundo em 2013, com 60 unidades entregues – além de outros modelos com processos similares.

Veja os principais passos a seguir, clicando AQUI.

Jato Legacy 500 obtém certificação de agência europeia


O avião executivo Legacy 500, da Embraer obteve certificação da agência europeia de segurança na aviação, Easa, informou a fabricante brasileira nesta terça-feira.

Com o certificado, o jato está habilitado para entrar em serviço nos países da União Europeia.

A aeronave, um jato executivo de médio porte que tem alcance de cerca de 5.800 quilômetros e capacidade para quatro passageiros, foi certificada no Brasil em agosto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e nos Estados Unidos, em outubro, pela agência FAA.

Fonte: Reuters via Exame.com - Foto: Divulgação/Embraer

Classe econômica da Azul terá 'assento-cama' para passageiros


A Azul anunciou nesta terça-feira (16) que seus aviões terão uma espécie de cama na classe econômica em voos para os Estados Unidos.

O início será no primeiro trimestre do ano que vem, primeiro em dois dos sete aviões Airbus A330 das rotas Campinas-Orlando e Campinas-Fort Lauderdale. A implantação será progressiva em todas as sete aeronaves.

A cama ficará nos quatro assentos das fileiras do meio do avião. Funcionará assim: uma espécie de extensor, acionado, aumentará a superfície das poltronas.

Isso permitirá que um casal se deite lado a lado (algo apertado, a julgar pelas fotos divulgadas) ou fique sentado sobre a poltrona, com mais espaço para as pernas.

Sem preço 


A Azul não divulgou o preço do produto nem em quanto ele aumentará o espaço para os passageiros.

Disse apenas que não será preciso comprar os quatro assentos das fileiras do meio para ter direito à cama, quem comprar três poltronas ganhará a quarta.

Chamado de SkySofa, o assento-cama é inédito no Brasil, mas não no mundo.

Foi criado pela Air New Zealand, da Nova Zelândia, que passou a utilizá-lo em 2010, em voos internacionais. Lá, é chamado de Skycouch (sofá nos céus). O produto fez sucesso entre passageiros, mas críticas apontaram que o espaço era apertado.

Neste ano, foi licenciado para a China Airlines.

Na companhia da Nova Zelândia, comprar a cama custa até 40% em relação a um assento convencional. O uso do assento-cama é proibido em pousos e decolagens.

Fonte: Folha de S.Paulo - Foto: Divulgação

UBI apresenta em Bruxelas um sistema de propulsão inovador

Universidade portuguesa lidera outros cinco parceiros europeus.


Uma equipe multidisciplinar de investigadores de vários países europeus, liderados pelo docente da UBI José Páscoa, vai apresentar no Covent Garden, em Bruxelas os resultados finais do projeto europeu FP7 "Cycloidal Rotor Optimized for Propulsion" (CROP), um sistema de propulsão inovador que permite que um veículo aéreo possa decolar como um helicóptero e voar em alta velocidade como um avião. 

Este conceito único de veículo aéreo é pioneiro na Europa para transporte de carga humana e tem múltiplas aplicações na área dos transportes ou em busca e salvamento. Proveniente da indústria e do meio acadêmico, a equipa desenvolveu o projecto CROP durante os últimos 24 meses, tendo trabalhado sobre este inovador sistema de propulsão de aeronaves baseado no conceito de rotor cycloidal.

O projeto, que agora é concluído com uma demonstração de um protótipo de veículo voador para este sistema não convencional, foi financiado com quase um milhão de euros pela Comissão Europeia. 

Recorde-se que o consórcio liderado pela UBI é constituído por outros cinco parceiros europeus: a Universidade de Sheffield, a Universidade de Bolonha, a empresa alemã GROB AG, a empresa austríaca IAT 21 GmbH e ainda a Universidade de Modena e Reggio-Emilia.


Fontes: cienciahoje.pt / RTP

Crianças jogam bola em pista de aeroporto e quase provocam acidente

Piloto de aeronave de pequeno porte teve de desistir de aterrissagem.

Torre de controle acionou polícia de Guararapes (SP), que as retirou.


Dois meninos, um de seis e outro de oito anos, quase provocaram um acidente no aeroporto de Guararapes (SP), nesta segunda-feira (15). Os dois garotos jogavam bola na pista, enquanto um avião se preparava para pousar.

Segundo informações da polícia, uma aeronave de pequeno porte manobrava para aterrissar no aeroporto da cidade, quando o piloto viu as duas crianças brincando na pista e cancelou a manobra. Ele acionou a torre de controle e a Polícia Militar, que estava perto do local e rapidamente retirou as crianças, que estavam assustadas.

Os meninos disseram aos policiais que queriam apenas jogar bola e não perceberam que estavam na pista. Quando um deles se acalmou, disse aos policiais o local onde mora. Então as crianças foram levadas até a residência, onde um dos tios dos garotos se responsabilizou pelos dois. As crianças não ficaram feridas e passam bem.

Fonte: G1 - Foto: Wikipédia

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

História: O sequestro do voo 114 da Cruzeiro do Sul

Nos primeiros dias de 1970, ex-marido da presidente Dilma e militantes viraram notícia mundial.


Aos 24 anos, a professora Marília Guimarães era peça importante na Vanguarda Popular Revolucionária, a VPR, organização armada de extrema esquerda que lutava contra o regime militar naquele final dos anos 1960...

Clique AQUI e leia o relato completo desse sequestro
no site Desastres Aéreos.

Nasa estuda viabilidade de aviões com um piloto só

No projeto, o copiloto auxilia do solo. Aviões comerciais voam hoje com dois pilotos. No passado, eram exigidos três.


Diante de uma potencial escassez de pilotos de avião e de importantes avanços na automação, pesquisadores do setor aéreo e do governo americano começaram a considerar seriamente o desenvolvimento de jatos capazes de operar com apenas um piloto.

Todos os grandes aviões comerciais de passageiros e serviços de carga hoje voam com pelo menos dois pilotos na cabine de comando. Um novo estudo da Nasa, a agência aeroespacial americana, e da Rockwell Collins Inc. se concentra na ideia provocadora de que os copilotos devem permanecer no chão, ajudando remotamente aviadores solitários na cabine de comando durante os trechos mais difíceis do voo, diz John Borghese, vice-presidente do Centro de Tecnologia Avançada da Rockwell. 

O sucesso do conceito vai depender não só de sua viabilidade técnica, mas também de disposição política e aceitação social. Os pesquisadores não estão endossando o conceito ou desenvolvendo planos específicos para a operação de grandes aviões comerciais com um único piloto. Eles estão, na verdade, buscando analisar as mudanças na tecnologia e nas operações que podem tornar o conceito viável no futuro — mesmo que seja tão distante quanto 2030.

Dos elevadores sem operador lançados há mais de meio século aos avanços dos carros que não precisam de motoristas, a mobilidade humana está se tornando cada vez mais automatizada. O estudo da Nasa reflete não só uma ambição tecnológica, mas preocupações mais práticas: muitas autoridades do setor aéreo temem que a oferta mundial de pilotos se reduzirá nos próximos 20 anos, enquanto o volume de viagens aéreas deve dobrar.

A redução da tripulação na cabine de grandes aviões de carga ou de passageiros — ou mesmo a eliminação total de um piloto — têm sido tópicos de discussões teóricas entre autoridades do setor e pesquisadores por muitos anos. A iniciativa da Nasa é significativa porque eleva a importância do conceito e sinaliza que os técnicos da agência aeroespacial estão convencidos de que ele é digno de mais pesquisa.

O contrato de quatro anos e cerca de US$ 4 milhões foi dado à Rockwell no início do ano, mas a primeira fase só será anunciada hoje. Ela inclui a realização de simulações, a definição de onde a tecnologia é necessária e até testes de voo. A Nasa prevê que os testes da Rockwell devem gerar novos estudos por uma gama de outras empresas e especialistas.

Dentro do conceito estudado pelos pesquisadores, aviadores no solo poderiam ser responsáveis por auxiliar pilotos solitários na cabine de comando de vários aviões, dando assistência virtual durante os períodos mais necessários num espaço aéreo congestionado, durante as manobras de aproximação e aterrissagem ou se algo sair errado.

O estudo sobre como esse conceito pode ser aplicado em grandes aviões “é uma área razoavelmente nova”, diz Parimal Kopardekar, gerente do programa, que está sendo desenvolvido pelo centro de pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia.

Uma mudança radical não deve acontecer em breve, e há um consenso de que a redução da tripulação para aviões de passageiros não será considerada até que ela seja lançada primeiro no setor de cargas. Segundo especialistas e autoridades do setor, é improvável que isso ganhe força muito antes do fim da próxima década.


Os aviões hoje são desenhados para ter dois pilotos nos controles, e reformular aviões existentes “pode ser muito caro e talvez muito difícil” para se obter aprovação regulatória, diz Kopardekar, da Nasa. Autoridades do setor dizem que seriam necessários aviões totalmente novos com cabines de comando criadas com apenas um piloto em mente.

O sistema internacional de aviação atingiu níveis incomparáveis de segurança e confiabilidade, em parte devido à maior automação e a padrões globais amplamente aceitos de comportamento e cooperação na cabine. Estudos iniciais de voos com um só piloto no ar e outro no solo revelaram que a separação frequentemente gera confusão sobre o que o outro está fazendo. A Boeing Co. e a Airbus Group desenharam aviões nos anos 70 cada vez mais automatizados, eliminando um terceiro membro da tripulação de cabine, que costumava ser responsável pelo monitoramento da navegação e dos vários sistemas da aeronave.

Avanços contínuos na automação da cabine e uma melhoria das habilidades de aeronaves não tripuladas transformaram as tecnologias necessárias para operações de companhias aéreas com um menor número de pilotos.

“Fundamentalmente, não é mais uma questão de engenharia”, diz Richard Healing, ex-membro do Conselho Nacional de Segurança do Transporte dos Estados Unidos. “O debate real é sobre como os reguladores e a opinião pública reagirão a essas mudanças, antes impensadas.

Há cerca de 10 anos, a FedEx Corp. abordou informalmente a ideia de reduzir a tripulação de seus aviões de carga de três para dois pilotos em rotas de mais de oito horas sobre águas.

A empresa abandonou a ideia, disseram autoridades do governo na época, basicamente por causa da oposição do sindicato. A Associação dos Pilotos de Companhias Aéreas e a FedEx não quiseram comentar.

A discussão inicial nasceu de um desejo de cortar custos, mas o estudo mais recente da Rockwell é parcialmente inspirado na estimativa de uma escassez de pilotos. A Boeing calcula que serão necessários 533 mil novos pilotos de aviões comerciais nos próximos 20 anos, à medida que o número de milhas voadas dobra. A fabricante de aviões vem alertando que a disponibilidade de pessoal pode não ser suficiente.

Analistas, grupos de trabalho e acadêmicos argumentam que qualquer escassez de pilotos é resultado da falta de disposição do setor de pagar bons salários a eles. A Boeing não quis comentar o estudo da Nasa com a Rockwell.

Fonte: Jon Ostrower e Andy Pasztor (Bloomberg News) - Imagens: Reprodução

Empresa cria poltronas mais finas para dar mais espaço às pernas em voos

Estes assentos foram criados pela Acro com um encosto mais fino,
aumentando o espaço para as pernas

Uma companhia aérea britânica está introduzindo uma poltrona de aeronave que ocupa menos espaço e, segundo a empresa, permite aos passageiros gozar de mais espaço para as pernas na classe econômica.

A cadeira foi invenção do engenheiro britânico Chris Brady, de 1,90m de altura, que se debruçou sobre o problema em parte para resolver o seu próprio apuro.

"Eu estava cansado de bater meus joelhos no assento da frente. Nossa ideia foi criar algo melhor", disse ele.

A poltrona não reclina mas, graças a uma espécie de encosto esculpido, consegue preservar o conforto do passageiro que estiver sentado nela, ao mesmo tempo que dando mais espaço para o de trás.

"Uma expressão da simplicidade", afirmou Brady a respeito de sua invenção.

O britânico já havia trabalhado para a companhia aérea Virgin Atlantic. Em 2008, ele co-fundou a Acro Aircraft Seating perto do aeroporto de Gatwick, nos arredores de Londres, e desenhou o novo produto com ajuda e apoio da Jet2, uma empresa de aviação de baixo custo que opera voos a partir do norte da Inglaterra.

Primeiros pedidos


Geralmente, as companhias aéreas pensam as cadeiras que usam em seus aviões em termos de vida útil. As mais simples, principalmente as que não são reclináveis, têm menos peças, ou seja, menos partes podem dar defeito ou simplesmente quebrar. Daí a menor necessidade de manutenção e troca de peças.

A Acro afirma ter afinado os encostos em apenas alguns centímetros

Outro ponto importante, levando em conta o aumento no preço do combustível, é que as poltronas mais simples, sem o mecanismo para reclinar o encosto, podem ser bem mais leves.

Segundo especialistas, mesmo uma diferença pequena no peso pode significar uma boa economia para a companhia aérea.

A Jet2 já queria comprar poltronas não reclináveis, mas não conseguia encontrá-las. A companhia simplesmente comprava assentos normais e desabilitava o mecanismo para reclinar o encosto, o que não mudava em nada o peso total.

Depois de um longo período de testes para avaliar a segurança destas novas cadeiras, Chris Brady conseguiu seu primeiro contrato com a companhia aérea, que apoiou o projeto desde o começo.

Espaço extra


Em um mercado competitivo como a aviação moderna, soluções para aumentar o espaço dentro de uma cabine de avião não são exatamente fáceis de encontrar.

A retirada de uma fileira de assentos e o aumento do espaço entre as poltronas reduz os lucros de cada voo, dia após dia, mês após mês.

A Jet2, companhia aérea regional da Inglaterra, foi a primeira cliente da Acro

Saídas de emergência nas asas precisaram ser colocadas no plano do avião, então retirar uma fileira de assentos pode não significar espaço extra para os passageiros.

Um Boeing 737, por exemplo, tem a capacidade máxima de 189 passsageiros, estabelecida pela própria Boeing e agências reguladoras do governo. O espaço entre as cadeiras varia entre 73,6 e 76,2 centímetros.

Uma poltrona com encosto de 12,7 centímetros deixa apenas 63,5 centímetros de espaço para o passageiro.

Reduzindo a espessura deste encosto em alguns centímetros, que é o que a Acro e outras empresas estão fazendo, e o passageiro poderá ter até 71,1 centímetros de espaço.

Existe também um ganho de conforto devido ao material usado no estofamento. Isso porque o que parece couro nos assentos dos aviões não é exatamente couro.

A companhia E-Leather, também da Inglaterra, foi fundada por Chris Bevan, um inventor que nunca tinha conseguido emplacar suas criações. Mas ele descobriu uma forma de usar as sobras de couro das fábricas de sapatos e botas em isolamento reciclado.

A E-Leather pega o couro que vai para o lixo e o transforma em rolos de material usado para cobertura. O material atende às exigências dos assentos de aviões, é mais leve que o couro convencional e agradável ao tato.

Outra vantagem: vem em rolos, o diminui a perda de material, algo que não ocorre com o couro.

De uma necessidade pessoal, combinada com vigor empreendedor, nasceu um produto que se converteu em um negócio promissor.

Fonte: Peter Day BBC News - Fotos: Reprodução

Robô humanoide paga bilhete de avião na Alemanha

Athena é o nome do primeiro robô humanoide que "pagou" a sua passagem de avião num voo comercial de Los Angeles para a Alemanha.



Foi através da conta oficial de Twitter do Aeroporto Internacional de Los Angeles que a notícia começou a correr: a de que um robô humanoide, batizado de Athena, seria o primeiro a seguir num voo comercial da companhia Lufthansa como qualquer outro passageiro.

 

O site The Verge noticiou que o robô, que tem uma cabeça, dois braços e duas pernas como qualquer outro ser humano, seguiu acompanhado de dois cientistas, partindo de Los Angeles tendo como destino Alemanha. 


A sua chegada ao aeroporto norte-americano (foto acima) e o processo de check-in foram sendo acompanhados não só através do Twitter do aeroporto, mas também da imprensa local.



Fontes: Diário de Notícias / Daily Mail - Imagens: Reprodução

Helicóptero acidentado em Buritama (SP) voava ilegalmente


O helicóptero que caiu na área rural de Buritama, no último sábado (13), não tinha autorização para voo. Piloto e acompanhante sobreviveram. 

O Certificado de Aeronavegabilidade (CA), documento que aponta se a aeronave está apta ou não para o funcionamento, está cancelado desde julho do ano passado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Essa é terceira vez que o monomotor, modelo Robinson R44, se envolve em acidentes. Os outros dois casos foram em 2005 e 2010. Atualmente, a aeronave está no nome de Antonio Carlos Franco. No primeiro acidente, em 2005, ela pertencia a outra pessoa. O nome não foi divulgado pela Anac.

De acordo com a Agência, a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) da aeronave também está vencida desde julho de 2011. Os dois ocupantes do helicóptero, Antônio Carlos Franco, 64 anos, que estaria pilotando, segundo a Polícia Civil, e Giorgio da Silva Souza, 25 anos, não têm brevê, registro para pilotar aeronaves. Por meio de nota, a Anac informou que aguarda informações oficiais da Aeronáutica para instaurar processo administrativo. "Ao final do processo, se houver comprovação de irregularidades, os responsáveis podem ser autuados e multados, além da possibilidade de suspensão ou cassação de licenças, habilitações e certificados."


O caso pode ser encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), segundo a Agência. "Quando o caso é encerrado, o processo também pode ser encaminhado pela Anac ao MPF para análise do caso na esfera criminal." O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também vai investigar a queda da aeronave O objetivo é levantar todos os fatores que contribuíram para a queda, "para emitir recomendações de segurança, tendo em vista a prevenção de acidentes como características semelhantes". Representantes do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) - responsável por investigar as ocorrências aeronáuticas dos Estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul -, estiveram anteontem, em Buritama, para analisar o local do acidente.

A ocorrência


O helicóptero caiu por voltas das 21h40, no último sábado. A aeronave teria decolado da mesma fazenda que caiu, segundo a Polícia Civil de Buritama. O trajeto feito foi de 50 metros. Souza, que estava como passageiro no monomotor, foi atendido no hospital da cidade e encaminhado ao Hospital de Base (HB), em Rio Preto. Ele fraturou o braço direito, mas passa bem. Já o Franco, que estaria pilotando a aeronave, foi socorrido por familiares. Ele não deu entrada nos hospitais de Buritama e Araçatuba. O Diário tentou entrar em contato com a família das vítimas, mas não localizou alguém para falar sobre o assunto. Nas duas empresas da família Franco, funcionários informaram que os familiares não iam comentar sobre o acidente e as irregularidades.

Fonte: Larissa de Oliveira Diário da Região Digital - Fotos: Rafaela Tavares/Folha da Região

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Helicóptero cai e deixa duas pessoas feridas em área rural de Buritama (SP)

Duas vítimas foram internadas e estão em observação.

Ainda não se sabe o que teria provocado a queda.


O helicóptero Robinson R-44 Astro, prefixo PT-YPW, caiu no final da noite de sábado (13) em uma área da zona rural de Buritama (SP) e deixou duas pessoas feridas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda aconteceu por volta das 22h. As duas vítimas foram levadas para a Santa Casa de Buritama, mas uma delas chegou a ser transferida para o Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP). Segundo o Hospital de Base, a vítima está em observação, mas fora de perigo.

De acordo com testemunhas, piloto e passageiro decolaram da mesma propriedade rural e minutos depois, caíram. “Me ligaram e falaram que caiu o helicóptero e meu irmão estava junto, mas está tudo bem. Ele costuma voar sempre, e nunca aconteceu nada. Foi mais um susto, o helicóptero é da família e sempre é revisado, e nunca tinha acontecido nada”, afirma Giliarde Alan Francisco, irmão da vítima. A vítima que está internada na Santa Casa de Buritama também está em estado estável.


O local da queda está sendo preservado pela Polícia Militar e deverá passar por perícia. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi acionada pela polícia e disse que pode ajudar no caso, mas que a investigação sobre a queda deverá ser feita pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que ainda não se posicionou.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Leia também: Polícia Civil vai investigar queda de helicóptero em área rural de Buritama.

Fontes: G1 Rio Preto e Araçatuba / ASN - Fotos: Patrick Lima/TV TEM

Avião militar russo quase colide com avião comercial próximo à Suécia

Rússia insiste que sue jato se manteve a uma distância segura.

Relações entre Rússia e ocidente estão estremecidas por causa da Ucrânia.


Um avião militar russo quase colidiu com um avião comercial de passageiros no espaço aéreo internacional próximo ao sul da Suécia na sexta-feira (12), disseram autoridades suecas, mas a Rússia insistiu no domingo que seu jato manteve distância segura.

As relações entre a Rússia e o Ocidente têm azedado sobre o papel de Moscou sobre conflito na Ucrânia e anexação da Criméia. Muitos países europeus reagiram com alarme para suspeitas exibições russas de sua proeza militar.

Um esquadrão de navios de guerra russos entraram no Canal da Mancha no mês passado e a Suécia disse que tinha provas de que um submarino estrangeiro estava operando ilegalmente em suas águas, em outubro.

O voo de passageiros SK1755 de sexta-feira saiu da capital dinamarquesa Copenhague com destino à Poznan, na Polônia, foi desviado por autoridades suecas antes de ocorrer uma colisão, disseram as autoridades.

O voo era operado pela Cimber, de propriedade da companhia aérea escandinava SAS.

O Ministério da Defesa da Rússia negou, neste domingo, que seu avião chegou perto de colidir com um avião civil, disse a agência oficial de notícias Tass.


"Um voo foi realizado em estrita conformidade com as regras internacionais sobre o espaço aéreo e não violou as fronteiras de outros países e ficou a uma distância segura das rotas de voo de aviões civis", disseram as notícias, apontando como fonte o porta-voz do Ministério da Defesa Maior General Igor Konashenko.

Um sueco militar disse que o jato russo estava voando com seu "transponder" (um dispositivo de comunicação que torna mais fácil para um avião para ser localizado) desligado, o que torna difícil para o controle de tráfego comercial localizá-lo.

"O avião militar não tinha transponder mas nós o descobrimos em nosso radar e advertimos o controle de tráfego aéreo civil em Malmo", afirmou Daniel Josefsson, do centro de comando de batalha sueco, ao jornal Dagens Nyheter, no sábado.


Fonte: G1 

Aviões antigos da Vasp viram panela e restaurante


Não é só panela velha que faz comida boa. Boeing velho da Vasp também. Quase uma década após o último voo da companhia aérea, em 2005, quatro aviões da empresa viraram utensílios de cozinha. Foram derretidos para dar origem a panelas industriais.

Dos últimos 28 aviões da falida Viação Aérea São Paulo vendidos em leilão para quitar dívidas com credores, dez foram picotados e oferecidos como sucata. O resto pode virar restaurante, boate ou playground. Um deles deve até voltar a funcionar.

É o caso do Boeing-737/200 prefixo PP SMH, que pousou pela última vez em Brasília no dia 15 de janeiro de 2005. No início deste ano, após 25 dias de viagem por terra, ele chegou a Itapejara D'Oeste (a 360 km de Curitiba).

É lá que fica a fazenda do piloto Eloy Biesuz, 60, dono da empresa de táxi-aéreo Helisul. E é lá, no topo de um morro, onde já repousa a aeronave, que ele pretende religá-la. "O Boeing não vai mais voar, mas tudo vai funcionar para a criançada", diz.


Pai de quatro filhos e avô de um menino, ele diz que os mais novos brincam no avião (foto acima). "Eles fingem morar lá dentro, fazem uma bagunça", conta.

Aficionado por aviação, Biesuz planeja construir um platô, onde o Boeing poderá se mover. Para a inauguração, ainda sem data, pretende convidar a tripulação do último voo. O que não será tão difícil de acontecer, porque o empresário tem o nome de toda a equipe. A informação ficou anotada no livro de bordo, deixado no interior do avião.

Biesuz comprou três aeronaves da Vasp. A mais cara (R$ 175 mil) foi a que está em sua fazenda (ele gastou R$ 400 mil no transporte da estrutura de 30 metros de comprimento e quatro de altura). Hoje, um Boeing 737/700, o mais simples da empresa, sai por R$ 207 milhões.

Outra ele doou ao aeroporto de Viracopos, em Campinas, para treinamento dos bombeiros. A terceira foi para uma escola de aviação em São José dos Pinhais (PR).

No cardápio




Quando o avião não é derretido –como fez José Dirceu Gordilho Júnior, 36, dono de uma fundição que vendeu o alumínio de três Boeing e um Airbus a fábricas de panelas em Sorocaba e Cubatão–, os planos são quase sempre transformá-lo em negócio (fotos acima).

É pensando também nas crianças que Mario Valadares, 56, quer fazer de seu Boeing (foto abaixo) um playground no estacionamento de seu shopping em Contagem (MG). Empresários de Brasília, São Luís (MA) e Belo Horizonte (MG) querem montar restaurantes dentro das carcaças. Em Mossoró (RN), o interior será usado como boate.


Já nas cidades de Nanuque (MG), Urutaí (GO) e Petrolina (PE), as aeronaves devem ficar expostas ao lado de bares e restaurantes, segundo seus donos. Rio de Janeiro ou São Paulo pode ganhar um bar. 

Enquanto a maioria dos projetos ainda está no papel, alguns já se dedicam a restaurar as aeronaves. Em uma chácara de Araraquara (SP), o piloto Edinei Capistrano da Silva, 60, está reformando um cargueiro para transformá-lo em um espaço de eventos.

Comprador de dois aviões, ele não descarta aumentar sua coleção. "Se eu tiver oportunidade, quem sabe compro outro." Os da Vasp, porém, já encontraram um dono –mesmo que em cima de um fogão.  
Fontes: Estevão Bertoni (Folha de S.Paulo) - Fotos: Reprodução