terça-feira, 10 de julho de 2012

Avião que atingiu paraquedista passará por perícia em Boituva, SP

Técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) irão fazer uma perícia no avião que se chocou contra um paraquedista em queda livre na tarde desta segunda-feira (09) em Boituva (SP). O acidente ocorreu por volta das 17h, no Centro de Paraquedismo da cidade. 

Em depoimento na noite desta segunda-feira, o piloto do avião, Douglas Leonardo de Oliviera, contou à polícia que era a 11ª decolagem dele no dia. Assim que os paraquedistas saltaram, ele relatou que deu um mergulho, manobra comum nesse tipo de voo. Logo depois teria sentido um impacto na asa esquerda da aeronave e só ficou sabendo o que aconteceu quando já estava no solo. 

Sete paraquedistas saltaram da aeronave e três se envolveram no acidente. Alex Adelmann, de 33 anos, morreu. Ele fazia a gravação das manobras de outros dois paraquedistas que faziam um salto duplo, em que duas pessoas usam o mesmo equipamento. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que fez o socorro após o acidente, Alex teria sido atingido pela asa do avião. Os paraquedistas Conrado Alvares e Wanderson Carlos Campos Andrade, que são do Maranhão também foram atingidos e sofreram fraturas nas pernas. Ambos foram levados ao hospital da cidade e depois transferidos para o Hospital Regional de Sorocaba.

Leia também: Corpo do paraquedista atingido por avião é cremado em São Paulo.


Fonte: G1 Itapetininga e Região - Imagem: Reprodução da TV

Polícia ouve testemunhas de acidente que matou paraquedista

A Polícia Civil de Boituva (SP) começou as investigações sobre o acidente que matou o paraquedista Alex Adelmann e deixou outros dois feridos na tarde desta segunda-feira (9) em Boituva (SP). Testemunhas do acidente foram ouvidas, entre elas, o piloto do avião que teria provocado o acidente.


De acordo com a polícia, os três paraquedistas faziam salto de instrução. Alex Adelmann fazia a gravação das manobras. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que fez o socorro após o acidente, Alex teria sido atingido pela asa do avião e lançado contra os companheiros, os paraquedistas Conrado Alvares e Wanderson Carlos Campos Andrade que são do Maranhão. 

Alex teria ficado inconsciente com o choque. O paraquedas, que dispõe de um dispositivo de segurança, ao não ser acionado manualmente entrou em operação automática e abriu o equipamento, evitando o impacto com o solo. O rapaz chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro da cidade com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu. Os dois feridos conseguiram acionar os paraquedas e chegaram ao solo com fraturas. 

Em depoimento, o piloto disse que sentiu o impacto, mas só descobriu o acidente após pousar a aeronave. A batida contra os paraquedistas provocou avarias, mas essas não prejudicaram o pouso. 

Segundo a polícia, o piloto trabalha em uma empresa que presta serviços às escolas de saltos do Centro Nacional de Paraquedismo de Boituva. O piloto tem experiência nas manobras, entre elas, o mergulho para acompanhar a queda dos paraquedistas. O piloto afirmou ao delegado que fez todos os procedimentos de rotina na manobra e não soube explicar como o acidente aconteceu. 

O corpo de Alex Adelmann foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Itapetininga onde foi constatado um traumatismo na parte traseira da cabeça. 

O paraquedista Conrado Alveres sofreu fraturas nas duas pernas e será transferido para o Hospital Regional de Sorocaba (SP), onde deverá passar por cirurgia. Já Wanderson Carlos Campos Andrade teve fratura em um dos pés e também deverá ser levado para Sorocaba. 

Fonte: Gláucia Souza (G1 Itapetininga e Região - com colaboração de Leandro Rossito/TV Tem) - Foto: Reprodução/Rede Globo

Paraquedista morre após ser atingido por avião durante salto em Boituva

Acidente foi na tarde desta segunda-feira (09).

Outros dois paraquedistas também foram atingidos e sofreram fraturas.


Três paraquedistas foram atingidos por um avião durante um salto na tarde desta segunda-feira (9) em Boituva (SP), conhecida como a capital nacional do paraquedismo. As primeiras informações passadas pelo Corpo de Bombeiros indicam que as vítimas fizeram o salto e ainda estavam em queda livre quando foram atingidas por um avião. 

Ainda segundo os bombeiros, o paraquedista Alex Adelmann gravava o salto de outros dois profissionais, Conrado Alvares e Wanderson Carlos Campos Andrade. Alex teria sido o primeiro a ser atingido pelo avião e foi lançado contra os companheiros. 

Alex ficou inconsciente com o choque. O paraquedas, que dispõe de um dispositivo de segurança, ao não ser acionado manualmente entrou em operação automática e abriu o equipamento, evitando o impacto com o solo. O rapaz chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro da cidade com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu. Os dois feridos conseguiram acionar os paraquedas e chegaram ao solo com fraturas nas pernas e seguem internados com estado de saúde considerado sem gravidade. 

Alex, de macacão branco, foi instrutor do corintiano que 
pagou uma promessa neste domingo no Fantástico

Alex, que era paraquedista desde 1994, obteve junto com mais 13 atletas o Recorde Brasileiro de Maior Formação em Queda Livre Vertical, que foi obtido em março na cidade de Piracicaba. Ele participou neste domingo de uma reportagem exibida no Fantástico, onde foi o instrutor do corintiano que estava pagando uma promessa com um salto de paraquedas. 

O avião que atingiu os paraquedistas prestava serviços ao Centro Nacional de Paraquedismo. Ainda não há informação se a aeronave é a mesma da qual as vítimas saltaram. A escola em que Alex trabalhava não quis falar sobre o acidente.


Fonte: G1 Itapetininga e Região - Imagens: Reprodução/TV Tem

Bomba guiada foi testada com sucesso em caça Rafale

A empresa americana Raytheon demonstrou com sucesso as capacidades de tecnologia sem fios de guiação de bombas Enhanced Paveway II no avião caça Rafale da Marinha da França.


A tecnologia WiPAK torna possivel transformar bombas tradicionais em bombas teleguiadas com a ajuda de recetor sem fios montado na bomba e um transmissor no cockpit do piloto. O sistema Enhanced Paveway II compreende um conjunto de lemes e uma ogiva dotada de sistema de controlo a laser e GPS. O sistema é universal, podendo ser montado nos 17 modelos de aviões em 42 países.

Na França, as bombas aéreas com base na tecnologia Enhanced Paveway II eram usadas com sucesso nos aviões de assalto Super Etendard no decorrer dos últimos seis anos. Por exemplo, as bombas guiadas foram utilizadas na operação militar de OTAN contra a Líbia em 2011. 

Fonte: Voz da Rússia - Foto: defenseindustrydaily.com

Passageiro denuncia irregularidades no transporte de animais em avião

Gata apresentou problemas de comportamento após voo para Belém. 

Companhia aérea diz que está investigando o caso. 

O diretor teatral Marcelo Gasparini e a esposa, que estavam se mudando de Campinas (SP) para Belém, decidiram trazer seus gatos através do serviço de transporte animal oferecido por uma companhia aérea. Para contratar o serviço, o casal pagou uma taxa de R$ 325, recebendo autorização para trazer um dos animais dentro da cabine do avião. O outro, por ser maior, foi levado no porão da aeronave. 

Ao desembarcar na capital paraense, no último dia 27 de junho, Gasparini ficou revoltado ao constatar a situação em que estava a caixa de transporte e a gata. "A caixa estava toda quebrada, com fitas adesivas e lacres para segurar a grade protetora, além de estar pingando urina. E a minha gata estava muito assustada, mal deixou encostar nela", lembra. 

Caixa que transportava gato vinha de Campinas/São Paulo para Belém
Foto: Marcelo Gasparini/Arquivo Pessoal

Segundo Gasparini, ainda no aeroporto de Campinas, o casal já estava preocupado com o fato da gata ter que ir no porão do avião. "Tentamos conversar com os funcionários mas não teve como levá-la na cabine. Mas eles nos garantiram que a gatinha teria tratamento especial, e a moça inclusive me pediu pra acompanhar o transporte até o bagageiro, e vi que realmente, levaram ela com todo o cuidado mesmo", conta. 

Ao fazer uma conexão em Brasília, Gasparini solicitou aos funcionários da companhia aérea que dessem água para a gata. "Primeiramente eles negaram, e também não permitiram que eu mesmo o fizesse. Mas aí insisti e eles acabaram deixando, e eu fui lá, e ela bebeu água da minha mão mesmo. A caixa estava em bom estado, ainda. A gatinha estava assustada, claro, mas um estresse comum de viagem", explica. 

Os problemas aconteceram a partir daí, segundo Gasparini. "Quando chegamos em Belém, ficamos aguardando instruções de como seria o desembarque dela, porque as caixas com animais não são trazidas pela esteira. Até que trouxeram em mãos a caixa toda quebrada, cheia de adesivos, com um buraco imenso, por onde ela poderia escapar a qualquer momento. Os funcionários me entregaram e foram embora sem dar explicações", afirma. 

Animal ficou assustado e ainda apresenta comportamento violento
Foto: Marcelo Gasparini/Arquivo Pessoal

Ao procurar a companhia aérea para fazer uma reclamação no aeroporto de Belém, Gasparini conta que não teve sucesso. "Uma moça registrou uma espécie de boletim de danificação de bagagem, mas nada além disso. Não houve reembolso, nem retratação. Pedi que eles me dessem outra caixa, mas eles disseram que eu teria que comprar uma caixa nova para depois, se fosse o caso, eles me reembolsarem", comenta. 

Animal apresentou alterações de comportamento 

Mais do que o prejuízo financeiro, Gasparini diz que os danos psicológicos provocados no animal e a situação constrangedora vivida por ele e pela família, são irreparáveis. "Nossa família está estranhando o comportamento da gata, que até tentou atacar várias pessoas que são acostumadas a conviver com ela. É um processo muito triste, porque ela não permite uma aproximação, não deixa a gente fazer carinho, nem brinca, só fica dentro do armário. Eu fui lesado como consumidor, como tutor e como ser humano. O que a gente quer agora é que haja uma retratação, e queremos saber o que aconteceu. Se a empresa oferece este serviço, que o faça de forma satisfatória e comprometida", ressalta. 

De acordo com Gasparini, a companhia aérea entrou em contato dias após o ocorrido, somente depois que ele publicou reclamações e fotos do animal nas redes sociais e em um site que agrupa denúncias e reclamações de vários internautas. 

Em nota, a TAM informou que adota todos os procedimentos de segurança necessários para o transporte de animais nas aeronaves. A companhia disse ainda, que está apurando o que ocorreu durante o transporte da gata, "que não sofreu nenhum dano físico". A empresa afirma que já entrou em contato com o cliente para eventuais esclarecimentos. 

Segundo o advogado Carlos Augusto Rezende Junior, os prejuízos financeiros neste caso são mínimos, se comparados ao dano moral sofrido pelo cliente enquanto consumidor e tutor de um animal de estimação. "Nesta situação há duas esferas de punição por dano moral, uma que diz respeito ao sofrimento que o tutor passou junto com o animal, porque existe uma relação afetiva entre eles, e a outra que compreende o aparente descaso da empresa com a situação, já que não houve nenhuma medida imediata para amenizar a situação, como a substituição da caixa, por exemplo", explica. 

Veterinária diz que animais devem ser tranquilizados antes de embarcar 

Segundo a veterinária Josyanne Cristine Conceição, o transporte de felinos é muito complicado porque situações de estresse influenciam muito os gatos. "Se malas normais já saem danificadas no aeroporto, imagina um bicho de estimação. Por isso, o transporte de animais, especialmente de felinos, é muito complicado, eles podem ter uma sequela permanente", afirma. 

Sobre a alteração de comportamento que a gata do diretor Marcelo Gasparini apresenta atualmente, a veterinária diz que é uma questão fisiológica, e que o animal pode ter sofrido até mesmo uma parada cardiorrespiratória. "O ideal é que este animal passe por uma avaliação imediata. Assim como ela chegou com estresse, poderia ter outros problemas, especialmente problemas respiratórios. A mudança de comportamento pode ter sido por conta de uma parada cardiorrespiratória, que é comum em felinos por conta do estresse", explica. 

Em casos de viagem, a veterinária informa que os donos de animais devem pedir um laudo atestando que o bicho de estimação está em bom estado de saúde e com as vacinas atualizadas. "Na volta, o dono pode pedir para outro veterinário periciar o animal para atestar quaisquer mudanças de comportamento. O transporte de animais no avião, inclusive, deve ser feito com tranquilização", explica Conceição. 

Fonte: Ingrid Bico (G1 PA)

Boeing anuncia venda de 100 aviões por US$ 9,2 bilhões

Os aviões serão comprados pela companhia de aluguel de aviões GE Capital Aviation Services


A fabricante aeronáutica americana Boeing anunciou nesta quinta-feira que a companhia de aluguel de aviões GE Capital Aviation Services (GECAS) tem a intenção de comprar 75 aeronaves 737 MAX 8 e 25 737-800. 

Caso o pedido seja confirmado, o contrato pode chegar a 9,2 bilhões de dólares a preço de catálogo. 

Na segunda-feira, a empresa americana Air Lease Corporation (ALC) anunciou um pedido de 75 aviões 737 remotorizados a Boeing, por um valor de 7,2 bilhões de dólares a preço de catálogo. 

Também nesta terça-feira, a Cathay Pacific, de Hong Kong, anunciou uma encomenda de 19 Airbus A350-1000 por um preço de catálogo de 3,2 bilhões de dólares. 

Fonte: AFP via Exame.com - Fonte: Paul J. Richards/AFP

Airbus anuncia contrato de US$ 4,2 bilhões

O futuro avião de longo percurso da empresa, o A350-1000, rivalizárá com os 787 e 777 da americana Boeing


A Airbus surpreendeu nesta terça-feira ao anunciar que recebeu um pedido de 4,2 bilhões de dólares para seu futuro avião de longo percurso A350-1000, que rivalizárá com os 787 e 777 da americana Boeing, no segundo dia do salão aeronáutico de Farnborough. 

A companhia aérea Cathay Pacific, de Hong Kong, comprará 10 Airbus de longo alcance A350-1000, os maiores desta série de aviões do fabricante europeu, por um preço de catálogo de 3,2 bilhões de dólares. 

Além disso, mudou um pedido de 16 A350-900 por outro de A350-1000, explicou o diretor comercial da Airbus, John Leahy, o que eleva o valor total da transação a US$ 4,2 bilhões. 

O A350, construído principalmente com materiais compostos de fibra de carbono, tem três versões: A350-900 (300 lugares em configuração três classes), esperado para 2014, A350-800 (250 lugares), disponível em 2016, e A350-1000 (350 lugares), que deve ficar pronto apenas em 2017. 

A Airbus totalizava no fim de junho 548 pedidos de A350, incluindo 62 para o A350-1000. 

Fonte: AFP via Exame.com - Fonte: Michael Urban/AFP

Feira na Inglaterra tem avião gigante e novidade brasileira


Começou nesta segunda-feira em Farnborough, a cerca de 50 km de Londres, a feira de aviação que leva o nome da cidade. Dentre os destaques de 2012 estão as novidades A350XWB, da Airbus; o novo 737 MAX, da Boeing; e o futuro jato executivo da brasileira Embraer, o L500. Ainda chamam a atenção a exposição de gigantes da aviação como o A380 - maior aviação de passageiros do mundo -, o militar A400M, também da Airbus, e um McDonell Douglas KDC-10 modificado para servir como aeronave de reabastecimento em voo.



Farnborough é uma das duas maiores feiras de aviação comercial do mundo. Ela ocorre sempre em anos pares, para poder revesar com Le Bourget - no subúrbio de Paris - que acontece em anos ímpares e é o outro grande evento deste tipo no mundo. Neste ano, os organizadores de Farnborough tiveram algumas dificuldades extras para superar antes de começar a feira. A primeira foi a "concorrência" com outro grande evento que acontece em Londres neste mês: a Olimpíada. Por isso, alguns trâmites burocráticos, como vistos e permissões de pouso de aeronaves foram atrasados. Um dos reflexos é a ausência de uma das atrações mais divulgadas pela organização: a exposição dos caças russos Sukhoi SU 27, que fariam sua primeira aparição longe de sua terra natal. 

Outra dificuldade foi o chuvoso verão inglês deste ano, que transformou algumas áreas do aeroporto de Farnborough, onde acontece a feira, em verdadeiros lamaçais. A organização utilizou brita para cobrir algumas dessas áreas, mas outras tiveram que ser isoladas devido ao piso encharcado. 

Dentre as curiosidades está até um carro de Fórmula 1 da Caterham, que correu ontem o Grande Prêmio de Silverstone, vizinha de Farnborough, e que tem entre seus patrocinadores uma companhia aérea. 

Além das novidades em aviação comercial e executiva, Farnborough também reúne apresentações de aviões militares. A feira deste ano foi aberta com a apresentação de caças da força aérea real, que sobrevoaram o local. O evento fica aberto apenas restrito a expositores e imprensa até sábado, quando recebe também o público em geral. 

» Saiba como é construído o maior avião do mundo.

» Veja mais fotos do evento.

Fonte e foto: Gustavo Rosilho (Terra)

Airbus mostra como vamos voar em 2050 e faz sondagem para conhecer os desejos dos passageiros

É quase ficção científica a antecipação da Airbus sobre o avião do futuro e as futuras viagens aéreas


Se há sectores que costumam estar sempre na vanguarda da inovação tecnológica, a aviação comercial é um deles. E, em vésperas do Salão Aeronáutico Internacional de Farnborough, nos arredores de Londres, a Airbus acaba de divulgar os resultados de uma sondagem global realizada ao longo dos últimos dois anos a quase dois milhões de passageiros. 

O estudo revela que os passageiros esperam que em 2050 a sua experiência de voo seja mais sustentável e menos stressante, mas acima de tudo, mais personalizada, apesar da proliferação dos media sociais. 

De acordo com o estudo, 63% das pessoas em todo o mundo dizem que vão voar com muito mais frequência em 2050, e 60% mostram-se convictas de que as redes sociais não vão substituir o contacto directo e pessoal e esperam também um atendimento mais personalizado na aviação. 

A Airbus deu uma ajuda e divulgou o seu avião protótipo que exibe uma fuselagem longa e mais estreita com uma aparência claramente futurística. 


A cabine inteligente de pilotagem é praticamente transparente com total visibilidade para os passageiros. 

Os aviões deixarão de ter primeira classe, executiva e económica e serão divididos de uma forma mais flexível, com ofertas personalizadas e desenhadas para que os passageiros desfrutem de maior relax, interactividade e espaços de trabalho. 

Por exemplo, nos casos em que os aviões não tenham a lotação esgotada, os lugares sobrantes desaparecem e todos os outros lugares se redistribuem automaticamente, partilhando o espaço sobrante a favor de cada passageiro a bordo. 

Os aviões serão construídos com membranas inteligentes que passam do opaco ao transparente, sob comando, permitindo uma visão panorâmica nas janelas ou no tecto do aparelho. 

A Airbus trabalha em modelos de avião com zonas completas de relax, com aromoterapia e outros tratamentos como acupunctura. Os aviões terão uma zona tecnológica onde os passageiros se poderão conectar ao mundo exterior e, no centro da fuselagem, uma “zona comum interactiva” onde poderão jogar golfe virtual. 

Naturalmente, há muitas reservas e cepticismo face às inspiradoras imagens divulgadas pela construtora aeronáutica europeia sobre o quão fabulosas vão ser as futuras viagens aéreas a realizar sob o mínimo stress possível. Observadores da indústria dizem que os protótipos da aviação raramente são construídos depois com os desenhos futuristas que os construtores prometem.

“O avião vai ser um verdadeiro www (World Wide Web)”, garante Charles Champion, presidente-executivo responsável pelo sector de engenharia da Airbus. “Os resultados do estudo efectuado pela companhia mostram que não há nada melhor do que o contacto pessoal. O mundo está envolvido numa teia de rotas aéreas que, por sua vez, criam redes sociais e económicas em permanente expansão e que representa 57 milhões de empregos, 35% do comércio mundial e 2,2 mil milhões de dólares do PIB global”, sublinha. 

“Desde o lançamento do programa Future by Airbus temos conseguido envolver pessoas de 192 países em torno do futuro das viagens aéreas. Isto resultou no nosso revolucionário programa, intitulado Airbus Concept Plane and Cabin, que proporciona uma antecipação das tendências de inovação e das questões ambientais. Fica claro que as pessoas estão entusiasmadas em relação ao futuro no que diz respeito às experiências de voo e nós queremos que elas façam parte da construção desse futuro”, diz Charles Champion. 

No entanto, Champion salienta que à medida que mais pessoas voam com maior frequência, maiores são as suas expectativas em relação ao “end-to-end passenger experience” (tudo o que ocorre entre a compra do bilhete e a chegada ao destino). 

O estudo da Airbus apresenta uma lista das queixas frequentes dos passageiros. Entre elas, estão as filas nos controlos de segurança, a demora no check-in e na recolha de bagagem, e as esperas prolongadas nos aeroportos.

“Em Londres, por exemplo, verificamos uma grande preocupação em relação às enormes filas nos aeroportos”, afirma. “As pessoas estão, compreensivelmente, insatisfeitas com isso. Mas a realidade é que essas limitações são apenas o princípio do que irá acontecer, dada a previsão de duplicação do tráfego aéreo nos próximos 15 anos”, diz aquele responsável. 


No que respeita aos aviões do futuro, mais de 90% dos dois mil milhões de euros que a Airbus gasta em investigação e desenvolvimento (I&D) são destinados a melhorar o desempenho ambiental dos seus aviões. A última geração de aparelhos da Airbus inclui o A380, o maior e mais silencioso avião comercial do mundo, o A320neo, e o A350XWB, que permitirá uma poupança de 25% em combustível, disponibilizando simultaneamente mais espaço a bordo para os passageiros. 

Os céticos interrogam-se e dizem que mesmo que estas alterações sejam introduzidas, os passageiros dificilmente viajarão em aviões com esse conforto. E argumentam: companhias “low-cost” como a Ryanair dificilmente vão comprar aviões com este conceito modernista, dado que prefeririam livrar-se dos toilets para obter espaço extra para mais assentos.

Talvez uma companhia rica do Médio Oriente como a Qatar Airways ou a Emirates o venham a fazer, por já possuírem um segmento de luxo. 

Os passageiros, esses podem sonhar à vontade com as viagens do futuro e dar as suas dicas aos construtores, como por exemplo pedir mais espaço, aviões mais silenciosos, maior facilidade de recolha de bagagens e cadeiras mais confortáveis. A Airbus diz que anotou os seus desejos.

Fonte: Sérgio Soares (www.ionline.pt) - Imagens: Divulgação/Airbus

Preço médio da passagem de avião chega a R$ 276 no Brasil

Valor representa queda de 6,8% nas tarifas médias entre 2010 e 2011, segundo Anac 

O preço médio das passagens de avião dentro do Brasil ficou em R$ 276,25 no ano passado, segundo um balanço da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) divulgado nesta segunda-feira (9). Esse valor representa uma queda de 6,8% em relação ao valor médio registrado em 2010, quando o preço médio das tarifas atingiu R$ 296,33. 

Em dezembro de 2011, a tarifa média alcançou R$ 316,28, valor 0,15% menor ao praticado no mesmo mês de 2010. Em relação a novembro de 2011, porém, a queda foi maior, segundo a Anac, já que o valor médio cobrado pelas companhias aéreas foi de R$ 323,92. Isso representa uma redução de 2,35%. 

A agência também indicou que o valor de dezembro de 2011 é menos da metade do valor pago pelo passageiro há nove anos. 

Para chegar ao valor médio, a Anac considera as tarifas aéreas domésticas comercializadas pelas empresas aéreas, independentemente de escalas ou conexões, da antecedência de compra, do dia do voo, do tempo de permanência do passageiro no destino e do canal de venda do bilhete aéreo. 

A agência não considera bilhetes oferecidos gratuitamente, emitidos por meio dos programas de fidelização (milhas), vinculados a pacotes turísticos, tarifas corporativas, tarifas diferenciadas oferecidas a empregados da própria empresa aérea e as tarifas diferenciadas para crianças. 

Os valores são corrigidos pela inflação oficial do governo, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) até o mês mais recente antes da divulgação do relatório.

Fonte: R7

Airbus vai fabricar versão modernizada do A330

Modelo terá capacidade para 240 toneladas d autonomia de 11.020 quilômetros

Fábrica da Airbus: companhia vai oferecer versão modernizada do avião de dois corredores A330 

A Airbus vai oferecer uma versão modernizada do avião de dois corredores A330 para aumentar seu portfólio, disse a fabricante nesta segunda-feira na feira aérea de Farnborough. 

Fontes da indústria tinham dito à Reuters pouco antes que a fabricante iria anunciar uma remodelação parcial do avião, aumentando a capacidade de combustivel ou de carga. 

O A330-300, com capacidade para 240 toneladas, terá uma autonomia de 11.020 quilômetros, o que permitirá ligar Londres a Tóquio, Frankfurt à Cidade do Cabo e Pequim a Melbourne, segundo a fabricante.  

A Airbus está modernizando o A330 enquanto a Boeing está considerando uma versão mais competitiva do 787 Dreamliner. 

A fabricante europeia espera anunciar um comprador para o A330 modernizado ainda nesta semana, durante a feira. 

Fonte: Reuters via Exame.com - Foto: Maurizio Gambarini/AFP

Brasil prolonga por seis meses licitação de aviões de combate

Contrato de 5 bilhões de dólares é disputado pelo modelo Rafale do fabricante francês Dassault, o F/A-18 Super Hornet do norte-americano Boeing e o Gripen NG do sueco Saab

O modelo Rafale (C) do fabricante francês Dassault, um dos que 
disputam a licitação de 5 bilhões de dólares

A Força Aérea brasileira pediu aos três fabricantes de aviões que participam da bilionária licitação para a compra de 36 aviões caça que voltem a manifestar seu interesse e prolongou por seis meses mais a decisão.  

Segundo um comunicado enviado à AFP, a Força Aérea disse que este novo pedido de apresentação das propostas financeiras é um "procedimento normal", enquanto a seleção não é finalizada. 

O contrato de 5 bilhões de dólares é disputado pelo modelo Rafale do fabricante francês Dassault, o F/A-18 Super Hornet do norte-americano Boeing e o Gripen NG do sueco Saab.

O último prazo terminou em 30 de junho e se estenderá agora até o final do ano. 

O diretor da filial brasileira da Dassault, Jean-Marc Merialdo, disse à AFP que se trata da "quarta prorrogação". 

"É simplemente uma questão administrativa, não há nenhum outro motivo", disse. 

Após várias reportagens sugerindo haver restrições orçamentárias, o Brasil deve eleger este ano o vencedor da licitação. 

Uma das principais condições do Brasil aos fabricantes é a transferência total da tecnologia para que a construção das aeronaves seja realizada de forma local, com a possibilidade de venda imediata no mercado regional. 

Neste ponto, o Rafale está melhor posicionado já que o governo francês se comprometeu a uma transferência tecnológica "sem restrições" e o Brasil desconfia que os Estados Unidos farão o mesmo, apesar de seus compromissos, dizem os analistas. 

O preço dos F-18 norte-americanos, no entanto, é melhor. 

Fonte: AFP via Exame.com - Foto: Anne-Christine Poujoulat/AFP

Avião da Air Índia fez pouso de emergência no Paquistão



Um avião da companhia aérea Air India, a caminho de Abu Dhabi para Nova Deli (voo AI-940), fez nesta segunda-feira (9) um pouso de emergência no aeroporto da cidade de Navabshah no sul do Paquistão. 

A bordo do Airbus A319-112, prefixo VT-SCG, estavam 122 passageiros e seis tripulantes. Nenhum ocupante ficou ferido. 

A tripulação foi forçada a pedir permissão para um pouso de emergência depois que os pilotos encontraram uma falha técnica no sistema hidráulico do avião. 

Fonte: Aviation Herald - Fotos: INP / GEO NEWS

Especialista aponta dicas práticas para uma viagem de avião mais confortável no período de férias

Organizar antecipadamente a viagem e compreender a rotina de um aeroporto são orientações que facilitam o embarque e evitam constrangimentos 

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O período de férias está chegando e, junto com ele, a vontade de curtir momentos de descanso e descontração. A ansiedade, peculiar neste período, pode ser responsável por distrações que podem causar dores de cabeça na hora do embarque, no caso de uma viagem com trecho aéreo. Atrasos, cancelamento ou até mesmo a prorrogação da viagem são algumas das ocorrências. 

Para isso, Edson Luiz Gaspar, coordenador do curso de Aviação Civil da Anhembi Morumbi, integrante da rede internacional de universidades Laureate, aponta dicas importantes tanto para os preparativos, como para o dia do embarque. Segundo ele, “fatores como o grande volume de pessoas que passam pelos aeroportos nos períodos de férias, além da ansiedade ou cansaço, acabam provocando distrações que podem prejudicar as férias”. Abaixo algumas dicas práticas: 

Dicas 

1. Materiais permitidos e não permitidos nos voos 

Permitidos: 

- Medicamentos e alimentos dietéticos, incluindo comida de bebês. Sugere-se que transporte a receita ou o documento que comprove a necessidade do medicamento a bordo; 

- Líquidos ou perfumes adquiridos nas lojas do Aeroporto (somente lojas que estejam após a fiscalização do aeroporto). Se estas aquisições forem empacotadas ou seladas na loja, não o abra antes de passar pelo controle da segurança. 

Não permitidos: 

- Líquidos devem ser despachados em bagagem de mão. Só será permitido levar pequenas quantidades, que devem estar em embalagens individuais com um máximo de 100 ml de capacidade cada uma. Estas embalagens devem ser colocadas dentro de um saco plástico transparente com fecho autoadesivo com capacidade não superior a 1 litro por passageiro;

- Além das tradicionais, são considerados líquidos xaropes, sopas, óleos, loções, perfumes, sprays, gels, espuma de barbear, desodorizante, creme dental ou qualquer outro tipo de material com consistência líquida ou pastosa. 

2. Portão de embarque 

- O passageiro deverá ficar atento aos painéis de voos e avisos sonoros, conferindo com frequência o portão de embarque. As trocas dos portões são cada vez mais frequentes e, mesmo com os vários avisos feitos pelas empresas aéreas, passageiros acabam perdendo o voo por não estar atento a este detalhe. 

3. Facilitando o embarque 

Com alguns dias de antecedência, organize em um envelope ou pasta os documentos RG, CNH ou Passaporte (voos internacionais), bem como as informações sobre o voo, como o horário e outros dados. 

4. Evite roubos em aeroportos 

- Nunca solicite informações de estranhos, procure sempre um agente da INFRAERO ou mesmo um policial devidamente identificado; 

- Fique sempre atento a sua bagagem. Os roubos costumam ser realizados por duplas ou trios, sendo que uma das pessoas se aproxima do viajante com o objetivo de distraí-lo, enquanto as outras subtraem as bagagens, principalmente se tiver dinheiro ou eletrônicos; 

- No desembarque, certifique-se de imediato se a bagagem está exatamente como foi despachada. Em caso de dúvidas, procure pelo encarregado da Companhia Aérea utilizada; 

- Nunca abra a bagagem em público; - Se o transporte escolhido for o táxi, prefira empresas cadastradas, anote as placas do veículo enquanto os pertences são guardados no porta-malas; 

- Jamais manuseie dinheiro em público. Incluindo interior de táxis, especialmente em caso de trânsito congestionado; 

- Ao manusear telefones celulares, evite distração em relação à bagagem. 

5. Evite transtornos no detector de metais 

Evite o uso de vestimenta com peças metálicas, cintos com fivelas metálicas, botas, especialmente as femininas (devido o suporte metálico no salto), blusas com botões metálicos, anéis, correntes e pulseiras. 

6. Bagagem/Segurança

Atenção redobrada nas filas de check-in. Neste período a espera é maior e a troca de informações com estranhos fica facilitada. Esta situação exige muito cuidado, não só sob o aspecto de segurança pessoal, mas também em relação ao transporte de bagagem. Já foram registradas ocorrências onde pessoas transportando bagagens com conteúdos impróprios (até mesmo drogas), alegando estar com excesso de bagagem, pedem para que a outra pessoa transporte até o destino. 

7. Pânico durante o voo 

Algumas pessoas com medo de avião, entram em pânico ou estado de ansiedade extrema logo no momento do embarque. Trata-se de uma sensação muito desconfortável, que exige concentração e equilíbrio emocional. Para minimizar este desconforto, a sugestão é que o viajante pense nos benefícios do passeio, como a redução do tempo de deslocamento ou então, no lazer que irá desfrutar no destino, o reencontro com alguém estimado, enfim, lembrar que o voo, por mais ansiedade que possa gerar, também trará muitas coisas boas. 

*Edson Luiz Gaspar é coordenador e professor do Curso Superior de Aviação Civil da Escola de Engenharia e Tecnologia Universidade Anhembi Morumbi. Mestre em Administração de Empresas, pós-graduado e graduado em Análises de Sistemas. Tem experiência na área como piloto comercial de avião, instrutor de voo de avião e helicóptero e elemento credenciado em prevenção de acidentes. 

Informações para a imprensa: 
Fernanda Araújo facosta@anhembi.br 55 (11) 3293-1650 
Ana Paula Martins apmmartins@anhembi.br 55 (11) 3293-1757

Fonte: www.inteligemcia.com.br - Imagem via mulhermariaflor.blogspot.com.br

sábado, 7 de julho de 2012

Veja vídeo e mais informações sobre o acidente com avião da FAB

Aeronave afundou 2 metros no solo.


Uma testemunha do acidente que matou um piloto da Força Aérea Brasileira nesta manhã filmou o local do acidente momentos depois da morte.

A aeronave, um caça, caiu na área rural, na região do Indubrasil, em Campo Grande. De acordo com as primeiras informações do Corpo de Bombeiros, o militar foi ejetado do caça e o corpo foi parar a 150 metros do A-29 Super Tucano, prefixo FAB 5737.


Fonte: Campo Grande News - Foto: Reprodução da TV

Aeronave da FAB cai em área rural e piloto morre em MS

Aeronáutica confirma morte de piloto em queda de caça em Campo Grande.

Caça estava indo com outro avião para treinamento no Pará, diz FAB.

Acidente aconteceu em uma área de pastagem próximo ao Indubrasil.


A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou a morte do piloto após a queda de um caça na manhã deste sábado (7) na área rural de Campo Grande. Entretanto, a instituição ainda não divulgou o nome da vítima porque os familiares não foram comunicados.

O comandante do Esquadrão de Comando da Base Aérea de Campo Grande (BACG), major Luciano Sivieri, disse ao G1 que o A-29 Super Tucano estava indo com outra aeronave do mesmo modelo para um operação de uso de armas na Base Aérea do Cachimbo, em Novo Progresso (PA). Os dois caças pertencem ao Esquadrão Flecha, que está sediado na capital de Mato Grosso do Sul.

Quando uma das aeronaves caiu, a outra voltou para a Base em Campo Grande. Informações preliminares da FAB indicam que o piloto teria tentado ejetar às 7h40 (horário de MS) antes da queda na área de pastagem.

O corpo dele foi localizado em outro local e foi resgatado por helicópteros da Aeronáutica. Com o impacto da queda, a aeronave ficou parcialmente enterrada, ficando apenas com a parte traseira visível.

Trabalhadores de uma indústria da região foram os primeiros que viram o acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a área do acidente foi isolada em um raio de 300 metros porque há risco de explosão, já que houve vazamento de combustível.

Fonte: G1 - Foto: Wendy Tonhati/G1

Falha mecânica pode ter sido a causa da queda de avião em MG

Bimotor de aerolevantamento cai em matagal perto de Espinosa e fogo mata o piloto; dois passageiros escaparam com poucos ferimentos


Falha mecânica pode ter sido a causa da queda do avião bimotor Embraer EMB-820C Navajo, prefixo PT-ENG, pertencente a empresa Microsurvey Aereogeofísica e Consultoria Científica, ontem à tarde (6), na Zona Rural de Espinosa. O piloto da aeronave morreu carbonizado, enquanto outros dois ocupantes conseguiram escapar. 

Os sobreviventes contaram à PM que um dos motores do avião falhou. Em seguida, o outro também parou de funcionar, provocando a queda da aeronave em meio a um matagal da Fazenda Mundão, no povoado de Tanque das Pedras, distante 60 km de Espinosa.

Com o impacto, partes da aeronave se soltaram. Os dois passageiros conseguiram desembarcar e o piloto desmaiou. Os dois homens tentavam retirar o piloto quando o avião começou a pegar fogo, impedindo o resgate.

Laércio Dutra de Lima, de 41 anos, sofreu queimaduras de 1º e 2º graus nas mãos e um corte na perna direita. Ele foi socorrido num posto de saúde de Piranhas, distrito da cidade de Sebastião Laranjeiras, já na Bahia. O outro passageiro, Claudinei Teodoro dos Santos, de 43 anos, sofreu luxação no ombro direito e um ferimento na mão esquerda. O piloto foi identificado como Greenhalgh Marcondes Nunes Lima e tinha cerca de 40 anos.

A aeronave teria saído da cidade de Barreiras, Bahia. No momento do acidente, os três homens sobrevoavam a região para fazer aerolevantamento da área.


Nota do Corpo de Bombeiros:

7º BBM- BOMBEIROS ATENDEM OCORRÊNCIA DE QUEDA DE AERONAVE NA ZONA RURAL DE ESPINOSA/MG

No dia 06 de julho de 2012, por volta das 15:30, o 7º Batalhão de Bombeiros Militar, através do Pelotão de Janaúba/MG, foi acionado para atendimento de ocorrência de queda de uma aeronave na zona rural do município de Espinosa/MG, norte de Minas Gerais. De acordo com relatos, por motivos desconhecidos, um avião do tipo Navajo, conduzindo três pessoas, caiu num local conhecido como Fazenda Mundão, localizado no distrito de Tanque de Pedras, há 60 km de Espinosa/MG. Das vítimas que estava na aeronave, Laércio Dutra de Lima, 41 anos, e Claudinei Teodoro dos Santos, 43 anos, estavam conscientes e orientadas, apresentavam ferimentos leves, e foram conduzidas, por terceiros para um posto de saúde no distrito de Piranhas, município de Sebastião Laranjeiras/BA. Já o piloto da aeronave, Greenhalgh Marcondes Nunes Lima, 41 anos, veio a óbito no local e se encontrava carbonizado nas ferragens do avião, que se incendiou após a queda. No local, as equipes de bombeiros, utilizando técnicas de combate a incêndios, controlaram e extinguiram focos de incêndios próximos à aeronave. Posteriormente, as equipes utilizando técnicas de salvamento terrestre, localizaram e resgataram dos destroços, o corpo carbonizado do piloto, que ficou sob a responsabilidade da equipe de peritos da Polícia Civil.

Fontes: montesclaros.com / ASN - Fotos: Cortesia/Corpo de Bombeiros de Montes Claros

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Avião de pequeno porte cai em Espinosa, na Região Norte de MG

Acidente aconteceu na zona rural da cidade.


De acordo com as primeiras informações dos bombeiros, 1 pessoa morreu.


Um avião de pequeno porte caiu, no fim da tarde de hoje (6), na zona rural de Espinosa, na Região Norte de Minas Gerais. Segundo o Corpo de Bombeiros, três pessoas estavam na aeronave, e de acordo com as primeiras informações, um dos ocupantes morreu. 

Militares de Janaúba, também no Norte de Minas, foram acionados para atender o acidente, que ocorreu no distrito de Tanque de Pedra. Por volta das 20, bombeiros ainda estavam no local e não havia informações sobre o estado de saúde dos feridos.

Fonte: G1 - Mapa: Wikipédia

Queda de avião no Recife já gerou 15 recomendações

Quase um ano depois da queda do avião da Noar, que matou 16 pessoas no Recife em 13 de julho de 2011, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) ainda não concluiu o relatório sobre o acidente, mas as investigações iniciais já geraram 15 recomendações de segurança para o fabricante - a checa LET- e para a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). Uma pane no motor esquerdo durante a decolagem teria desencadeado o acidente.

Entre as recomendações de segurança à LET está a mudança de alguns tópicos no manual de operações do modelo que caiu, o LET 410, "que podem induzir ao erro", diz o Cenipa. Para a Anac, o órgão pediu que acompanhe "mais de perto" o treinamento dos pilotos desse tipo de avião. 

A caixa-preta foi recuperada, mas, por causa da explosão, um dos gravadores - o de dados - estava muito danificado e teve de ser mandado para os Estados Unidos, onde foi feita a leitura. 

"Um ano depois, não temos laudo, não temos pronunciamento da polícia nem apoio do governo", disse Taciana Farias, que perdeu o filho no acidente. A Noar não vai se pronunciar até o relatório final.

Fonte: Agência Estado via G1

Tipos de Caixa-Preta


Fonte: G1

Aeronáutica implanta laboratório para abrir e ler caixas-pretas no Brasil

G1 conheceu como investigação extrai informações sobre tragédias aéreas.


Número de caixas-pretas lidas saltou de 2, em 2009, para 31, em 2011.


A Aeronáutica implantou no ano passado, em Brasília, um laboratório com capacidade de abrir e analisar dados de caixas-pretas de aviões civis e militares que tenham se envolvido em acidentes no Brasil. O G1 visitou o local para acompanhar o trabalho dos especialistas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). 

Após a instalação do Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Gravadores de Voo (Labdata), no ano passado, foram abertas e analisadas no Brasil 31 caixas-pretas de aeronaves ligadas a acidentes. Em 2009, somente dois equipamentos tinham sido lidos após serem enviados para o exterior. 

Dentre as caixas-pretas lidas em 2011 no Brasil há algumas de Bolívia e Colômbia. 

Antes da implantação do laboratório, a Aeronáutica mandava os gravadores para exterior em casos estritamente necessários. Isso porque há custos no deslocamento dos investigadores e a aeronave precisava parar de operar enquanto os dados são obtidos. Foi isso o que ocorreu em 2007 com o gravador do Airbus da TAM que colidiu contra um prédio no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, deixando 199 mortos. 

“Ainda não temos a capacidade total de ler caixas-pretas danificadas (como atingidas fogo, cabos cortados, com interferências ou que sofreram algum dano), pois vamos adquirir em 2012 os kits para leitura mais complexa. Já conseguimos ler alguns gravadores danificados, entre eles o de uma aeronave boliviana e de  um Learjet que caiu na Baía de Guanabara quando faria um pouso no Aeroporto Santos Dumont, e que sofreu oxidação", disse ao G1 o coronel Fernando Camargo, que apurou as causas do acidente da TAM e é gerente do projeto que implantou o Labdata. 

“No caso do Learjet, tivemos que abrir a caixa metálica que protege e tirar a placa de memória, colocando-a em outro gravador do mesmo fabricante para que pudéssemos ler”, acrescenta o oficial. Se aberta de forma inadequada ou por pessoa não treinada, tudo pode ser perdido. 

“O gravador de dados, que registra informações como velocidade, altitude e como se comportaram os sistemas da aeronave, é hoje matéria-prima fundamental para a entender o que ocorreu em um acidente, pois nos dá informações precisas. Já o de voz não é tão imprescindível, usamos apenas diálogos importantes. Às vezes, a Justiça nos pede a transcrição dos diálogos e nem sempre os temos”, explica Camargo. Cada dado que a caixa-preta grava é chamado de "parâmetro". 

Outra caixa-preta que deu trabalho, após ser queimada externamente, foi a do acidente com um LET da companhia Noar, que caiu no Recife em julho, deixando 16 mortos. O gravador de voz foi aberto no Brasil, já o de dados teve de ser levado aos Estados Unidos. "Já em 2010, no caso de um Bandeirante que sofreu um acidente grave e a caixa-preta foi danificada, nem a fabricante conseguiu fazer a leitura e nós não tínhamos o cabo compatível para recuperar as informações. Pela internet ele custava muito caro, mas um amigo conseguiu comprar e nos enviar pelo correio”, relembra. 

O Cenipa é o órgão responsável por investigar acidentes aéreos no Brasil conforme a lei federal de 1982 que criou o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). Segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro Carlos Alberto da Conceição, auditoria da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) apontou que o Cenipa atingiu em 2009 um nível de conformidade de 96% conforme os padrões internacionais, empatado em primeiro lugar com a Agência Européia para a Segurança da Aviacão (Easa). Não é necessária a homoloagação da Icao para o Cenipa possuir um laboratório de caixa-preta. 

Como é o processo

O avião tem duas caixas-pretas, que normalmente ficam na parte traseira da aeronave: uma que armazena os dados do voo- dependendo da aeronave, podem ser até mil parâmetros por até 40 horas - e outra de voz, com os diálogos da cabine. Novos modelo, chamados de combo, unem as duas gravações em uma só caixa. 

Caixa-preta que registrou os dados da tragédia com um LET da Noar, que caiu 
no Recife deixando 16 mortos, foi aberta e lida no Labdata do Cenipa

Quando o gravador não está danificado, não é necessário ser aberto. Um cabo é conectado e, através de sua ligação a um software compatível do fabricante da caixa-preta, é possível recuperar um arquivo com os dados e o áudio. O trabalho mais difícil vem em seguida: a conversão da memória em bits em informações tangíveis sobre o que ocorreu com o avião. 

“Cada tipo de caixa-preta tem uma cablagem (modelo de cabo para download do arquivo bruto) e um software diferente para ser usado. A partir de sua aplicação conjunta, obtemos um arquivo em código binário que armazena os dados sobre o que ocorreu durante o voo. As pessoas não conseguem entender o que houve com o avião apenas olhando os bits, precisamos convertê-los nos dados reais”, diz o oficial. 

Cada sequência de 12 bits é chamada de "palavra". Existem caixas-pretas que gravam de 32 a 1.024 palavras por segundo. Para a conversão, o investigador informa ao computador em quais bits e em quais conjuntos de palavras o software deve buscar os registros do que precisa saber. 

Para entender o que provocou a tragédia, o Cenipa precisa saber em quais palavras cada parâmetro foi gravado. 

Outra análise é feita com a gravação das conversas da cabine, que passa por uma mesa de som onde é possível melhorar a qualidade e separar os quatro canais de áudio (piloto, copiloto, ambiente da cabine e do engenheiro - este último quase não é mais usado). 

Caixas-pretas passam por análise antes da recuperação de dados sobre o acidente

Problemas no Brasil

Dentre preocupações recentes do Cenipa quanto ao registro de dados está no fato de orientar companhias aéreas e pilotos para que, no caso de incidentes graves durante o voo, a caixa-preta seja desligada. Isso porque a gravação é contínua e, ao término do limite da memória, recomeça, perdendo todos os dados antigos. 

A determinação de desconectar a caixa-preta após algo grave é obrigatória procedimentos expedidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas nem sempre cumprida.

Também há uma avaliação sobre o destino final das caixas-pretas após a cópia, como a possibilidade de apagar-se a memória e manter os dados apenas sob poder do órgão que apura a tragédia. 

“Há uma discussão no Grupo Internacional de Investigadores de Gravadores, do qual fazemos parte, sobre o que fazer com as caixas após a leitura. Normalmente, não temos porque manter em nossa posse e devolvemos às empresas. Mas as informações podem em seguida ser copiadas, manipuladas, e usadas para outros fins. Ainda não há um consenso sobre esta questão”, acrescenta o coronel Camargo. 

Em caixas-pretas danificadas, gravador deve ser aberto e módulo de 
memória retirado para que informações possam ser lidas

Para 2012, o Cenipa pretende adquirir para o laboratório kits que permitirão abrir e ler caixas-pretas com problemas ou que foram atingidas pelo fogo, água ou parcialmente destruídas e também uma estação de solda e ferramentas eletrônicas específicas para estes trabalhos, permitindo ao país maior independência na investigação de acidentes aéreos. 



Fonte e fotos: Tahiane Stochero/G1

USP busca voluntários para pesquisa sobre conforto em viagens de avião

Pesquisadores recrutam mil voluntários para participar do estudo.

Laboratório reproduz cabine e condições de voo.



O Centro de Engenharia de Conforto (CEC) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), na capital paulista, recruta voluntários para uma pesquisa com o objetivo de apresentar medidas que possam garantir mais conforto para quem viaja de avião. Pesquisadores buscam mil voluntários para participar do estudo. 

Pessoas habituadas a viagens aéreas terão preferência. Os voluntários serão convocados em julho. Quem quiser participar dos testes pode se inscrever pela página do projeto na internet ou enviar e-mail para conforto@usp.br

O Laboratório de Conforto, que tem cerca de 300 metros quadrados, reproduz uma sala de embarque com uma passarela que dá acesso ao avião. A parte principal da estrutura representa a cabine com 30 assentos, instalada dentro de uma câmara de pressão que reproduz as condições de voo.


Fonte: G1 - Imagem: Reprodução da TV

Avião dos EUA mata 12 supostos militantes no Paquistão


Um avião norte-americano não-tripulado matou pelo menos 12 supostos militantes nesta sexta-feira quando disparou mísseis contra um complexo no Paquistão perto da fronteira com o Afeganistão, afirmaram autoridades da inteligência paquistanesa. 

O número de mortos no ataque, que aconteceu na região de Dattakhel, no Waziristão do Norte, pode aumentar, segundo as autoridades. 

Muitos paquistaneses dizem que ataques desse tipo que matam civis são uma violação à soberania do Paquistão. Os ataques são um dos vários fatores que estão estremecendo os laços entre o Paquistão e os Estados Unidos. 

Os dois países resolveram uma das disputas mais quentes nesta semana quando a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, se desculpou por um ataque aéreo que matou 24 soldados paquistaneses em novembro. 

O pedido de desculpa fez com que o Paquistão voltasse a permitir que caminhões carregados com produtos da Otan cruzassem a fronteira com o Afeganistão pela primeira vez em mais de sete meses. 

Fonte: Haji Mujtaba, Jibran Ahmad e Saud Mehsud (Reuters) via G1 - Foto: USAF

Piloto enroscado em arbustos é resgatado com helicóptero

Homem foi criticado: 'Desperdício de dinheiro público'. 

Piloto ficou preso em arbustos após seu avião modelo ter sofrido queda. 

Imagem do resgate feito no Reino Unido

Marcus Wilde, um piloto de aeromodelismo de 42 anos, teve que ser resgatado com um helicóptero após se perder em meio a arbustos a procura de seu avião em escala reduzida no Reino Unido, informou o “Daily Telegraph”. Criticado, ele insiste que o resgate não foi um desperdício de dinheiro. 

“Eu fiquei morrendo de medo e achei os comentários das pessoas muito ofensivos”, disse, segundo o jornal. Em fóruns on-line, pessoas disseram que o resgate de uma pessoa perdida em meio a arbustos foi “burro e um desperdício de dinheiro público”. Wilde se disse “bravo e irritado” com as críticas. 

A publicação conta que Wilde estava pilotando seu modelo no condado de Devon, no Reino Unido, quando o avião bateu em arbustos. Ele andou em direção à mata e acabou ficando preso e emaranhado. 

Então, um helicóptero foi enviado ao local para resgatar o homem. “Ele não estava muito machucado (foto de uma de suas pernas, ao lado), mas ele ficou preso muito rápido e pareceu o jeito mais simples de chegar até ele. Foi um resgate fora do normal”, disse um porta-voz da guarda-costeira. 

Fonte: G1 - Fotos via Daily Mail / North Devon

Veja última conversa entre pilotos do AF 447 registrada pela caixa-preta

'Nós vamos bater. Isso não pode ser verdade', diz piloto durante queda.

França conclui investigação de acidente que deixou 228 mortos em 2009. 

Quatro segundos antes do Airbus da Air France bater contra o Oceano Atlântico em 2009, deixando 228 mortos, o copiloto menos experiente, Pierre-Cedric Bonin, de 32 anos, percebeu que o acidente era inevitável e disse: "Nós vamos bater! Isso não pode ser verdade". 

A última conversa registrada pela caixa-preta na cabine foi divulgada nesta quinta-feira (5) pelo BEA (Escritório de Investigação e Análises) junto com o relatório final sobre a tragédia do voo AF 447. A investigação concluiu que falhas humanas e técnicas, como o congelamento dos sensores de velocidade pitot, o automatismo do Airbus, além de falhas no treinamento da tripulação e na coordenação da cabine, provocaram a tragédia. 

Nos segundos finais, Bonin passa o controle da aeronave para o copiloto mais experiente, David Robert, de 37 anos e com 6.547 horas de voo. 

O comandante de bordo, Marc Dubois, de 58 anos e com quase 11 mil horas de voo, retorna à cabine do descanso durante a crise no voo e não assume os comandos. 


Veja abaixo o último trecho da conversa entre os pilotos: 

2h11min21 - Robert - Nós ainda temos os motores. O que está acontecendo (...)? 

2h11min32 - Bonin - (...) eu não tenho mais os controles do avião. Eu não tenho nenhum controle do avião. 

2h11min38 - Robert - Vire à esquerda 

2h11min41 - Bonin - Eu tenho a impressão (que temos) a velocidade 

2h11min43 - (Barulho de abertura da porta da cabine) Dubois - O que vocês estão fazendo?

Robert - O que está acontecendo? Eu não sei, eu não sei o que está acontecendo 

2h11min52 - Dubois - Então peguem os comandos logo 

2h11min58 - Bonin - Acho que temos um problema, que tem muita variação. 

Dubois - Sim.

Bonin - Não tenho mais nenhuma indicação 

2h12min04 - Bonin - Tenho a impressão que nós estamos numa velocidade maluca, não? O que vocês acham? 

2h12min07 - Robert - Não sei, mas não solte (...)

2h12min13 - Robert - O que você acha? O que você acha? O que devemos fazer? 

2h12min15 - Dubois - Eu não sei. Está descendo. 

2h12min26 - Robert - A velocidade? 

2h12min27 - Robert - Você está subindo. Você está caindo, caindo, caindo 

2h12min30 - Bonin - Mas eu estou caindo? 

Robert - Caindo 

2h12min32 - Dubois - Você está subindo 

2h12min33 - Bonin - Eu estou subindo? Ok, então vou descer 

2h12min42 - Bonin - Quanto subimos? 

2h12min44 - Dubois - (...) não é possível! 

2h12min45 - Robert - Como está a altitude? 

Bonin - Estamos caindo ou não? 

Robert - Agora você está caindo 

Dubois - Coloque as asas na horizontal 

Bonin - É o que estou tentando fazer 

Dubois - Coloque as asas na horizontal 

2h13min25 - Bonin - O que está havendo... Por que nós continuamos caindo? 

2h13min28 - Robert - Tente encontrar um jeito de acionar os comandos lá pra cima, os principais etc. 

2h13min36 - Bonin - Nove mil pés 

2h13min39 - Robert - Sobe, sobe, sobe, sobe 

2h13min40 - Bonin - Mas eu estou empinando já há algum tempo 

Dubois - Não, não, não, não suba mais

Robert - Agora caindo 

2h13min45 - Robert - Então me passe os comandos, me dê os comandos 

2h13min46- Bonin - Siga, você tem o controle 

2h14min05 - Dubois - Atenção, você está subindo. 

Robert - Estou empinando? 

Dubouis - Você está subindo 

Bonin - Bem, é o que nós devemos fazer, estamos a 4 mil pés 

2h14min18 - Dubois - Então puxa. Agora, tire! 

2h14min19 - Bonin - Puxa, puxa, puxa, puxa 

2h14min23- Bonin - Nós vamos bater! Isso não pode ser verdade... 

2h14min25- Bonin - Mas o que está acontecendo? 

2h14min28 - Fim das transmissões.



Fonte: G1