segunda-feira, 21 de junho de 2010

Encontrados destroços de avião que estava desaparecido na África

Todos os 11 ocupantes morreram no acidente.

Milionário australiano do setor da mineração estava a bordo.


Foto do local da queda - AFP/French Army via Aviation Herald

Equipes de resgate encontraram na segunda-feira (21) os destroços do avião que levava executivos de uma mineradora australiana que estavam desaparecidos na região central da África desde sábado (19).

Um helicóptero mobilizado pela empresa mineradora localizou a área da queda no cume ocidental do Monte Avima, em Sangha, no Congo, próximo a fronteira com Camarões e Gabão.

Uma equipe com 10 militares franceses, incluindo médicos, foi enviada imediatamente ao local do acidente através de helicóptero. Quase duas horas depois, a empresa foi informada que não havia sobreviventes.

Havia 11 pessoas a bordo (dois tripulantes e nove passageiros), das seguintes nacionalidades: seis australianos, dois franceses, dois britânicos e um americano, incluindo o magnata da mineração Ken Talbot, um dos homens mais ricos da Austrália, e cinco executivos de três mineradoras australianas - Gindalbie, Sundance Resources e Western Areas.

Os cinco executivos australianos: LtoR Craig Oliver, John Carr-Gregg, Ken Talbot, Geoff Wedlock e Don Lewis

O avião CASA C-212-CB Aviocar 100, prefixo TN-AFA, acidentado, sumiu logo depois de ter decolado sábado (19) do Aeroporto de Yaounde, capital de Camarões, rumo a Yangadou, no Congo.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / The Sydney Morning Herald / ABC Online via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: NBK / sundanceresources.com.au / Site Desastres Aéreos / Michael Fabry (JetPhotos) - Mapa: itouchmap.com - Atualizado em 12.07.10 com o modelo e o prefixo correto da aeronave, foto do local da queda e número de vítimas - Agradecimento: Simon Hradecky (Aviation Herald)

Avião com 101 passageiros se acidenta na decolagem na R.D. do Congo

Restos do pneu estourado atingem sistema hidráulico da aeronave e causa pane no motor esquerdo

O avião saiu da pista ao realizar o pouso de emergência


Um avião das linhas domésticas da República Democrática do Congo (RDC) acidentou hoje (segunda-feira, 21) em Kinshasa quando um pneu arrebentou na decolagem, sem causar vítimas entre os 101 passageiros a seu bordo, segundo informações de um correspondente da AFP.

O avião McDonnell Douglas MD-82 da companhia congolesa Hewa Bora Airways fez meia volta pouco depois de sua decolagem do aeroporto de Kinshasa (Kinshasa-N'Djili) quando o piloto constatou um arrebentamento de um dos pneus da aeronave, que efetuava a ligação Kinshasa-Goma (leste) via Kisangani (nordeste) no voo EO-121.

Segundo o correspondente da AFP, testemunha do acidente, o piloto pousou num terreno coberto de capim junto ao aeroporto, após ter despejado o combustível do reservatório do aparelho para evitar uma explosão.

O acidente não causou nenhuma vítima entre os 101 passageiros.

A empresa disse que um pneu do avião sofreu uma ruptura durante a decolagem devido à má condição do asfalto da pista.

"Devido ao estado deplorável da pista do aeroporto de Kinshasa, um dos pneus do nosso avião sofreu uma ruptura na decolagem. Os destroços do pneu danificaram um circuito hidráulico do avião e do motor esquerdo", disse a companhia em um comunicado em seu website.

O piloto "seguiu os procedimentos operacionais da empresa e tomou a decisão de retornar ao aeroporto de Kinshasa usando um motor na aterrissagem, sem causar ferimentos, pouco antes do meio-dia (11:00 GMT).

Ele disse que a falha hidráulica impediu o trem de pouso de ser implantado e fez com que o avião ultrapassasse a pista.

Os acidentes de aviação são frequentes na RDC, e todas as companhias aéreas congolesas - cinquenta identificadas - figuram na lista negra da União Europeia, que lhes interditou o sobrevoo de seu espaço aéreo.

O acidente o mais mortífero até a data ocorreu em 15 de Abril de 2008, da mesma companhia Hewa Bora, quando um avião caiu próximo do aeroporto de Goma, causando cinquenta mortes e mais de uma centena de feridos.

Em seu site na internet, a companhia apresenta-se como a "número um" na RDC.

Fontes: Angola Press / ASN / Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: Site da Empresa - Mapa: Google Earth

Como as seleções participantes da Copa do Mundo 2010 viajaram para África do Sul

O Blog Notícias sobre Aviação buscou informações sobre como as 32 seleções participantes da Copa do Mundo 2010 viajaram para a África do Sul. Não foi possível até o momento obter todos os dados, mas, em alguns casos há informações mais detalhadas e fotos das aeronaves. Se você tiver mais informações, mande, por gentileza, que publicarei dando o crédito à informação.

África do Sul
Anfitriã

Alemanha

Lufthansa
Airbus A380-841(D-AIMA)
Foto: Fynn Wolfram
Rota: FRA-JNB (voo LH2010 - inaugural)

Argélia

Air Algerie
Airbus A330-200 (7T-VJW)
Foto: Helmut Bierbaum
Rota: ALG-JNB (charter)

Argentina

SAA - South African Airways
Airbus A340-200 (voo SA227 - regular)
Rota: EZE-JNB

Austrália

Qantas
Boeing 747-438 (VH-OJS)
Foto: Herzer Laurenz
Rota: MEL-JNB (charter)

Brasil

TAM
Airbus A330-223 (PT-MVN)
Foto: Globespotter Photostream
Rota: CWB-BSB-JNB (charter)

Camarões

MD-80
Foto: Hussein Malla (AP)

Chile

LAN Airlines
Boeing 767-316/ER (CC-CWG)
Foto: Sean Mowatt
Rota: SCL-MQP (voo LAN1356)

Coreia do Norte

Air France
Airbus A340-300
Rota: FNJ-KIX-JNB

Coreia do Sul

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: ICN-NRT-VIE-JNB

Costa do Marfim
?

Dinamarca

Swiss International Air Lines
Airbus A340-313X (HB-JMO)
Foto: Dominik Zimmermann
Rota: CPH-JNB (regular)

Eslováquia
?

Eslovênia
?

Espanha

Iberia
Airbus A340-313X (EC-KZI)("Miguel Hernandez")
Foto: Christophe Ramos
Rota: MAD-JNB (charter)

Estados Unidos

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: IAD-JNB (voo SA208 - regular)

França

Blue Line
Airbus A310-325/ET (F-HBOY)
Foto: Fabio Ferioli - Spot IT
Rota: RUN-JNB (charter)

Gana

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: LHR-JNB

Grécia

Hellenic Imperial Airways
Boeing 747-200B

Holanda

KLM Royal Dutch Airlines
Rota: AMS-CDG

Air France
Airbus A380-800
Rota: CDG-JNB (regular)

Honduras

TACA
?
Rota (TACA): TGU-SAL-LIM-GRU

TAM
Airbus A330 -223 (PT-MVM)
Foto: Sean Mowatt
Rota (TAM): GRU-JNB

Inglaterra

Virgin Atlantic Airways
Airbus A340-642 (G-VRED)
Foto: Mark Kwiatkowski
Rota: LHR-JNB (regular)

Itália

Alitalia
Boeing 777-243/ER (I-DISA)
Foto: Sean Mowatt
Rota: MXP-JNB (voo AZ8080)

Japão

JAL - Japan Airlines
Boeing 747-446 (JA8918)
Foto: Remo Garone
Rota: NRT-GVA-CPT (charter)

México

Lufthansa
Boeing 747-400
Rota: FRA-JNB (voo 5467 - regular)

Nigéria

Arik Air
Airbus A340-500
Foto: Skyscrapercity.com
Rota: LHR-DUR

Nova Zelândia

Emirates
Rota: GRZ-FRA-DXB-JNB

Paraguai

SAA - South African Airways
Rota: MAD-JNB

Portugal

TAP Portugal
Airbus A340-312 (CS-TOC)
Foto: Diego Ruiz de Vargas - Iberian Spotters
Rota: LIS-JNB

Sérvia

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Foto: Reprodução/YouTube
Rota: MUC-JNB (regular)

Suiça

Swiss International Air Lines
Airbus A340-313X (HB-JMN)
Foto: Ben Wang
Rota: ZRH-JNB (voo LX288 - regular)

Uruguai

Hi Fly
Airbus A340-313X (CS-TQM)
Foto: Tiago Palla - Portugal Spotters
Rota: MVD-EZE-JNB

Fontes: Jon Ostrower (Flightglobal.com) / Site Desastres Aéreos / Airliners.net / 2010 FIFA World Cup Developments / via Blog Notícias sobre Aviação

Inglaterra segue na liderança do Red Bull Air Race

Bem diferente do desempenho na Copa do Mundo, a Inglaterra é o país que domina a temporada 2010 do Red Bull Air Race. E neste domingo, dia 20, os ingleses mostraram que quando o assunto é Corrida Aérea são eles que saem na frente. Líder do campeonato, com 53 pontos, o inglês Paul Bonhomme foi o campeão da quinta etapa do Mundial, realizado pela primeira vez na cidade de Nova York. Nigel Lamb, também britânico, ficou em segundo e o norte-americano Kirby Chambliss em terceiro.

Desta vez, a prova foi realizada no rio Hudson, próximo à Estátua da Liberdade, cartão postal da big apple. Bonhomme ganhou ao percorrer os 5 quilômetros de percurso em apenas 1 minuto, 10 segundos e 1 centésimo. Com o triunfo, o piloto conquista a décima segunda vitória em sua história no Mundial.

Além da habilidade do piloto inglês, o erro do austríaco Hannes Arch na finalíssima favoreceu a chegada de Bonhomme ao primeiro lugar no pódio. Campeão da etapa Rio de Janeiro, Arch aniquilou qualquer chance de ganhar a corrida ao estourar um dos Air Gates, e ser penalizado.

Na classificação geral, o líder Bonhomme (53 pontos) é seguido pelo austríaco Hannes Arch com 48 pontos. Nigel Lamb está em terceiro com 47 pontos. “Foi incrível e que visual! Pude apreciá-lo durante toda a prova. Foi um dia em que me concentrei em mim, no meu avião e no circuito da prova. Agora, acho que posso comemorar um pouco”, disse o campeão.

Próxima corrida está marcada para o dia 08 de agosto em Lausitz, Alemanha. Depois, o Mundial de Corrida Aérea segue para Budapeste (Hungria) no dia 20/08, e encerra a temporada 2010 no dia 05 de setembro em Lisboa (Portugal).

Classificação geral

Primeiro lugar: Paul Bonhomme (GBR) – 53 pontos
Segundo lugar: Hannes Arch (AUT) – 48 pontos
Terceiro lugar: Nigel Lamb (GBR) – 47 pontos
Quarto lugar: Kirby Chambliss (EUA) – 35 pontos
Quinto lugar: Pete McLeod (CAN) – 29 pontos

Fonte: 360graus.terra.com.br - Foto: Divulgação/Red Bull Air Race

"Santos Dumont chinês" constrói o próprio avião para realizar sonho de voar

Um sapateiro chinês que sequer completou o ensino fundamental fez o primeiro voo em sua aeronave caseira. Huang Jianjun, de 34 anos, abandonou o trabalho na indústria de calçados em 2004 para se dedicar ao sonho de voar.

Ele começou a comprar livros para estudar aviação e projetar sua aeronave. "Eu sempre quis fazer meu próprio avião", disse Huang ao China News Network.

Após seis anos e um gasto de cerca de 10 mil euros, o chinês finalmente decolou em seu avião. O aparelho atingiu uma altura de 500 metros até retornar à Terra com sucesso.

Agora, ele não quer voltar a trabalhar como sapateiro e só pensa em continuar aprimorando seu projeto. Em outras palavras, Huang Jianjun é praticamente um Santos Dumont made in China...

Fonte: virgula.uol.com.br - Foto: Reprodução/Orange News

Número de aéreas é recorde, mas menos cidades são atendidas

Aviação: Com custos mais elevados, companhias regionais buscam rotas mais rentáveis até em capitais.

A aviação comercial brasileira vive um momento peculiar em termos de porte. São 27 empresas nacionais, 56 internacionais, 419 aeronaves e 49.331 trabalhadores, segundo dados do Anuário Estatístico do Transporte aéreo de 2009, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Como o primeiro estudo desse tipo que consta no site da Anac é de 1995, possivelmente o setor tem hoje a maior operação de sua história.

Apesar da marca recorde, as 27 empresas aéreas brasileiras em operação atendem hoje 121 cidades, sendo que em 1998, quando existiam 22 companhias, 169 municípios eram servidos pelo transporte aéreo. O levantamento foi realizado pelo Valor, em parceria com a Anac. Os dados foram obtidos dos anuários de 1995 a 2009.

Para empresários e especialistas do setor, o levantamento mostra as dificuldades que companhias aéreas regionais estão enfrentando. Com infraestrutura inadequada em cidades de médio e pequeno porte, algumas delas estão tendo de arcar com recursos próprios para ter condições mínimas de operação e segurança.

Como as empresas regionais de pequeno porte operam com pouca escala, com aviões para até 20 passageiros, seus custos são maiores do que as de grande porte, que usam aviões com configuração a partir de 140 assentos. Por isso, algumas delas buscam operar em cidades de grande porte, as que oferecem um operação mais rentável.

"Se não houver investimento em infraestrutura aeroportuária, empresas regionais poderão sair do mercado ou mudar para cidades maiores para sobreviver", afirma o presidente e fundador da Sol Linhas Aéreas, Marcos Solano Vale. A companhia iniciou sua operação em outubro de 2009, ligando cidades do interior do Paraná, como Cascavel, a Curitiba.

A Sol reduziu sua operação em 50%, conta Solano. Atualmente são quatro voos diários entre Cascavel e Curitiba. Em julho deverão ser seis frequências e, em agosto, a empresa deve retomar seu ritmo inicial, mas possivelmente com uma novidade: voos para Florianópolis.

"A aviação regional é um produto caro. O avião pequeno é um produto mais caro. A operação regional não é um produto de massa", diz o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini.

A Secretaria de Aviação Civil (SAC), do Ministério da Defesa, trabalha em três frentes para estimular a aviação regional. O diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil do ministério, Fernando Antônio Ribeiro Soares, diz que não há um pacote de medidas. Ele conta que as três áreas nas quais o ministério trabalha são infraestrutura aeroportuária, financiamento e incentivo para que o transporte aéreo possa chegar em determinadas localidades.

"Algumas medidas já estão em implementação, outras em estudo, mas para contribuir para o desenvolvimento das linhas regionais e não das empresas individualmente", diz Soares. Ele afirma não acreditar que os gargalos de infraestrutura estariam levando a uma mudança de perfil da aviação regional, em busca de grandes cidades.

O superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Anac, Juliano Noman, tem opinião parecida. "O mercado hoje é mais sustentável e mais racional. Vejo uma aviação regional mais forte a cada dia", diz.

Entre algumas das medidas para incentivar a aviação regional, a Secretaria de Aviação Civil está trabalhando na reformatação do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), lançado no ano passado, com recursos da ordem de R$ 100 milhões por ano.

Outra frente é o incentivo à utilização de aeroportos de cidades com média ou baixa densidade de tráfego aéreo. A consultoria Mckinsey concluiu recentemente um estudo que identificou 69 aeroportos que podem receber rotas subsidiadas. O custo anual poderia chegar a R$ 200 milhões. "As companhias menores têm um custo até quatro vezes maior do que as grandes", afirma o consultor e associado da Mckinsey Arlindo Eira Filho.

"As empresas regionais têm potencial de crescimento dentro do seu mercado de média e baixa densidade. Se elas atuam com linhas "troncais", é mais para complementar os seus serviços", diz o presidente da Trip, José Mário Caprioli.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor Econômico)

Austrália diz que morte de 4 soldados em queda de helicóptero foi acidente

O ministro da Defesa da Austrália, John Faulkner, disse que a morte hoje (21) de quatro soldados, sendo três australianos e uma norte-americano, na queda de um helicóptero no Afeganistão foi um acidente.

Além disso, outros sete militares australianos ficaram feridos, dos quais dois se encontram em estado "muito grave".

O helicóptero Boeing CH-47D Chinook transportava 15 pessoas quando caiu por causas que ainda estão sendo investigadas, mas o Ministério da Defesa não divulgou a nacionalidade das outras cinco pessoas.

O incidente "não foi resultado de ação inimiga", assegurou, em entrevista coletiva, Faulkner, que não divulgou a identidade da outra vítima.

Por sua parte, o chefe do serviço Aéreo de Defesa australiana, Angus Houston, disse que outros helicópteros da coalizão internacional estavam perto e "puderam aterrissar imediatamente e retirar os feridos".

"Não tenho certeza do que aconteceu, uma investigação deverá determinar. (...) Prefiro não especular sobre a causa no momento", acrescentou.

Fonte: EFE via EPA

Alunos acham caverna em Marte

Estudantes da sétima série da Califórnia encontram uma caverna em Marte.

Usando uma câmera a bordo da nave Mars Odyssey, que orbita o planeta vermelho, eles observaram tubos de lava que, muito provavelmente, indicam a existência de um caverna.

Dezesseis alunos do professor Dennis Mitchell, da escola Evergreen, em Cottonwood, estavam examinando esses tubos como parte de um projeto chamado Mars Student Imaging Program, oferecido pela NASA e pela Universidade Estadual do Arizona.

Como parte do programa, os estudantes devem elaborar uma pergunta e então apontar a câmera que orbita Marte para fotografar uma localização geográfica que ajude a esclarecer a questão.

A Mars Odyssey está orbitando o planeta desde 2001, mandando dados e imagens da superfície e permitindo a comunicação com os veículos terrestres no planeta vermelho, Spirit e Opportunity.

Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU

Americano substitui japonês no posto de "astronauta twitteiro"

Douglas Wheelock já começou a enviar fotos tiradas do espaço pela internet

Quando o astronauta japonês Soichi Noguchi voltou para a Terra no começo deste mês, depois de uma temporada na ISS (Estação Espacial Internacional), os usuários do Twitter ficaram "órfãos" das belas imagens feitas por ele no espaço e enviadas pela internet. Mas, ao que parece, Noguchi ganhou um substituto à altura: o norte-americano Douglas H. Wheelock, que chegou ao laboratório espacial na última quinta-feira (17), já começou a postar boas fotos pelo Twitter.

Neste domingo (20), Wheelock mostrou aos internautas o nascer do Sol (Aurora Astral - foto acima) visto a partir da estação, um laboratório que fica a cerca de 400 km da Terra. Depois, publicou a imagem, reproduzida acima, de uma cena que ele classificou como "obra de arte de tirar o fôlego": a aurora austral sobre o céu do polo Sul.

As auroras ocorrem pela interação entre o vento solar (correntes de partículas eletricamente carregadas emitidas pelo Sol) e moléculas de gás existentes na atmosfera da Terra. Quando as partículas de vento solar atingem o planeta, são atraídas por seu campo e se deslocam para os polos, onde se chocam com moléculas de regiões altas da atmosfera. O processo faz com que seja emitida uma forte luz, que pode ser vista a olho nu. Aurora austral é o nome que esse fenômeno recebe quando acontece próximo ao polo Sul.

O perfil de Wheelock no Twitter é Astro_Wheels.

Fonte: R7

Alemanha lança satélite para fazer mapa tridimensional da Terra

TanDEM-X vai se unir ao TerraSAR-X para mapear os 150 milhões de quilômetros quadrados da superfície terrestre.

Foi lançado nesta segunda-feira (21) o satélite TanDEM-X, com a missão de compilar o mais preciso mapa em três dimensões da superfície da Terra.

O radar alemão vai voar em formação com um outro satélite idêntico, chamado TerraSAR-X, lançado em 2007.

Juntos, os dois satélites vão medir a variação de altura em todo o globo.

O mapa em três dimensões poderá ser usado para vários fins, entre eles auxiliar aviões militares a voar em alturas extremamente baixas e ajudar equipes de resgate a avaliar onde foram os piores estragos após um terremoto, por exemplo.

"Nosso objetivo é gerar um modelo com resolução e qualidade que não existem hoje", explicou Vark Helfritz, da empresa de imagens por satélite Infoterra GmbH.

"Esse será um produto verdadeiramente global e 'sem costuras' - não será uma 'colcha de retalhos' de dados enviados por diferentes satélites e colocados juntos", disse ele à BBC News.

O TanDEM-X foi levado para o espaço por um míssil balístico intercontinental adaptado, partindo do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Órbita

O foguete foi lançado às 5h14 da manhã, hora de Brasília, e um sinal confirmando a separação do satélite foi recebido 29 minutos depois por uma estação de rastreamento na Antártida.

O novo satélite foi colocado em uma órbita polar paralela à órbita do TerraSAR-X, cerca de 514 km acima do planeta.

"É a primeira vez que dois satélites foram colocados em formação tão próxima", disse o brigadeiro Thomas Reiter, ex-astronauta e atual membro do painel executivo do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).

"Suas órbitas os aproximam com um mínimo de distância de cerca de 200 metros. Isso será bastante desafiador para os controladores da missão, como você pode imaginar."

Os radares vão emitir pulsos constantes de micro-ondas contra a superfície do planeta. Ao medir o tempo que sinais levam para retornar à sua fonte de origem, os instrumentos determinam as diferenças de altura.

O fato de os dois satélites estarem em formação tão próxima vai permitir que um deles aja como um transmissor/receptor e o outro como um segundo receptor.

Aplicações

Para que o satélite consiga mapear todos os 150 milhões de quilômetros quadrados da superfície da Terra serão necessários pelo menos três anos.

As observações por radar já têm extenso uso em aplicações militares, civis e científicas, como nas recentes avaliações de fenômenos como a erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, e o vazamento de petróleo no Golfo do México.

A visão de micro-ondas do TerraSAR-X permitiu que especialistas pudessem acompanhar e avaliar o status do vulcão islandês apesar de ele estar coberto por uma nuvem de cinzas. No caso do vazamento, o satélite pode acompanhar o avanço da mancha de óleo no mar durante o dia e à noite, graças aos sinais de radar refletidos das águas poluídas.

Com a melhoria na precisão dos dados enviados pelo TanDEM, as aplicações deverão ser estendidas e aprofundadas.

Operadores de celulares, por exemplo, vão usar o modelo digital de elevação para escolher os melhores locais para a instalação de mastros; o setor de aviação poderá usar os dados para planejar rotas aéreas mais seguras; planejadores urbanos poderão avaliar riscos de enchentes com mais precisão e autoridades marítimas poderão usar a informação para rastrear piratas e navios de pesca ilegais.

A missão TerraSAR-X/TanDEM-X é operada por uma parceria público-privada. A Agência Espacial Alemã é dona do hardware, a EADS Astrium construiu os satélites e a Infoterra tem os direitos comerciais exclusivos sobre os dados.

Já há planos para lançar um outro satélite, para dar continuidade ao trabalho dessa missão.

O próximo passo seria uma tecnologia de alta resolução e de grande alcance que permitiria que imagens de grande escala da superfície, extremamente detalhadas, sejam registradas em uma única passagem.

Assista ao lançamento do satélite TanDEM-X:




Fonte: BBC via G1 - Imagem: DLR/Divulgação

Em exame no Senado, o controle de aves nas imediações de aeroportos

A fim de reduzir o risco de acidentes decorrentes da colisão de aeronaves com pássaros, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado vota, nesta terça-feira (22), projeto destinado a reger o uso do solo em áreas próximas a aeroportos.

De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), os três maiores aeroportos brasileiros registram quase oito incidentes entre aviões e aves a cada mês. O Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, lidera a lista de aeronaves que se chocam com pássaros. Em 2008, foram 50 registros. Aparecem, em seguida, os Aeroportos Internacionais de Guarulhos, com 25 registros, e o de Congonhas, com 16, ambos em São Paulo.

De autoria do deputado Deley (PSC-RJ), o projeto (PLC 74/09) já foi votado pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e, depois da CMA, será enviado ao exame da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), que o analisará em decisão terminativa.

O projeto distribui em sete capítulos as regras para a diminuição do risco de acidentes aeronáuticos com aves e define como Área de Segurança Aeroportuária (ASA) o entorno dos aeródromos, ou seja, o espaço circular do território, situado em um ou mais municípios, definido a partir do centro da pista de pouso e decolagem, cujos uso e ocupação se sujeitam a restrições especiais.

Veja o que o projeto determina:

a) proibição de implantação de atividade atrativa de aves;

b) cessação, imediata ou gradual, de atividade desse tipo já existente. O responsável deverá observar a legislação ambiental, inclusive quanto à recuperação da área degradada;

c) adequação das atividades com potencial de atração de aves a parâmetros definidos pela autoridade competente no âmbito da aviação;

d) implantação e operação condicionadas de atividades com potencial de atração de aves, como as indústrias de alimentos cujos resíduos podem alimentá-las.

Relator da matéria na CMA, o senador Jefferson Praia (PDT-AM) propõe várias alterações ao projeto, por isso seu voto é pela aprovação de um substitutivo ao texto. Ele deseja, entre outras mudanças, que se enfatize, no corpo da proposição, a responsabilidade da administração municipal na fiscalização e no controle das atividades que atraem pássaros. E afirma em seu relatório:

"O problema que se quer mitigar consiste no risco de colisão entre uma aeronave e um animal voador, normalmente uma ave, denominado pelos especialistas como Perigo Aviário. Apesar da maioria das colisões não causarem acidentes aéreos fatais (aproximadamente um caso em cada bilhão de horas de voo), o Perigo Aviário, no mundo, gera anualmente prejuízos estimados em US$ 1,2 bilhão".

Fonte: Teresa Cardoso/Agência Senado

Saiba mais: Onde comprar moeda estrangeira antes de viajar ao exterior

Economista explica diferenças entre dólar turismo, comercial e paralelo

Os gastos de brasileiros no exterior quase dobraram nos primeiros quatro meses deste ano em relação a igual período de 2009. Dados divulgados nesta terça-feira (25) pelo Banco Central mostram que o volume saltou de R$ 5 bilhões (US$ 2,687 bilhões) para R$ 8,6 bilhões (US$ 4,569 bilhões) no período. Para quem tem viagem marcada para o exterior, os especialistas recomendam a compra de dólares - ou outra moeda estrangeira – antes de embarcar.

Você sabe onde comprar dólares? O BC informa que só podem vender moedas estrangeiras os bancos credenciados. Entretanto, é possível comprar também em agências de viagens ou casas de câmbio. Mas, nestes casos, o risco de adquirir notas falsas é maior e o prejuízo será do comprador.

O BC permite, porém, que as empresas de turismo façam acordos com prestadores de serviço que agilizem “a compra e a venda de moeda estrangeira em espécie, cheques ou cheques de viagem de até US$ 3.000 por operação”. O BC disponibiliza uma lista (veja aqui) de empresas e instituições (geralmente ligadas ao turismo) que podem vender moedas estrangeiras.

Cada dólar tem um valor?

Quando o turista for comprar dólares para viajar, provavelmente pagará valor diferente daqueles que aparecem nas cotações dos telejornais. O economista do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo) Gílson Garófalo explica que isso ocorre porque, quando se vai viajar, compra-se o dólar turismo - que basicamente serve como parâmetro para as tarifas aéreas e para os turistas.

Já o comercial é usado como base para a compra e venda de mercadorias de estabelecimentos comerciais legais. Por último, o dólar paralelo é o que os economistas chamam de câmbio negro. Isso porque a venda é “escondida” e ocorre nas ruas, geralmente entre pessoas físicas.

Por causa dessa variação de nomes e valores, o BC recomenda aos interessados fazerem pesquisa de preços de moedas estrangeiras porque “a taxa de câmbio pode ser livremente negociada entre o cliente e a instituição financeira autorizada a operar no mercado de câmbio”.

Fonte: Raphael Hakime (R7) - Foto: Bruno Vincent/Getty Images

Brasileiro pode levar até US$ 10 mil para outro país

BC recomenda pesquisa de preço antes de adquirir moeda estrangeira; veja onde comprar

A classe média brasileira, cuja renda mensal vai de R$ 1.115 a R$ 4.807, ganhou quase 30 milhões de pessoas nos últimos anos. Estima-se que essa fatia da população esteja em torno de 90 milhões pessoas atualmente. Com o aumento do poder aquisitivo e do emprego em alta, o brasileiro viaja e gasta cada vez mais em outros países.

Os dados do Banco Central comprovam esse aumento. Os gastos de brasileiros no exterior quase dobraram nos primeiros quatro meses deste ano em relação a igual período de 2009. Dados divulgados recentemente pelo Banco Central mostram que o volume saltou de R$ 5 bilhões (US$ 2,687 bilhões) para R$ 8,6 bilhões (US$ 4,569 bilhões) no período.

Com as férias de julho e a viagem chegando, surgem as dúvidas: onde comprar dólares? Há uma casa de câmbio oficial? Como declarar os dólares no Imposto de Renda?

O BC informou em nota ao R7 que só estão autorizados a vender moeda estrangeira bancos credenciados e a Caixa, além de sociedades de crédito, corretoras de títulos e valores monetários e corretoras de câmbio - voltados mais para negócios com empresas ou grandes compradores.

O economista do Corecon-SP (Conselho Regional de Economia de São Paulo) Gílson Garófalo explica que é possível comprar moeda estrangeira em qualquer banco autorizado [alguns tradicionais oferecem essa possibilidade] a operar com câmbio ou nas casas de câmbio, mas "normalmente se vende apenas o dólar e o euro”.

- Legalmente, você pode sair do país com até US$ 10 mil ou o equivalente em outra moeda. Acima desse valor, você precisa da uma declaração da Receita Federal ou do Banco Central. Normalmente, isso é feito no próprio aeroporto. Desde que você prove a origem, nada impede que você saia do país com o dinheiro.

O economista ressalta, entretanto, que esse dinheiro pode passar por tributação quando chegar ao destino. Para quem precisa ou simplesmente quer levar mais dinheiro para o exterior, Garófalo indica o cheque de viagem (traveler check), que permite ao turista circular pela cidade sem carregar dinheiro em espécie.

- Além dos traveler checks, você consegue sacar importâncias [dinheiro] na moeda local, independentemente do país em que esteja, e comprar com o cartão de crédito. O limite do cartão de crédito vira dinheiro para saque lá fora. Então, antes de viajar, você pode pedir um aumento do limite.

Fonte: R7 - Foto por Chung Sung-Jun/Getty Images

Retomadas buscas do avião desaparecido na África

As buscas retomaram hoje (segunda-feira) de manhã ao mesmo tempo no Camarões e no Congo para encontrar um avião desaparecido desde sábado entre Yaoundé e a pequena cidade de Yangadou no noroeste do Congo com 11 pessoas à bordo, declararam responsáveis.

"As buscas retomaram com muito mais acuidade. Dispomos de todos os meios para aumentar a eficácia das buscas. Dois helicópteros suplementares foram postos a disposição das equipas de busca", afirmou à AFP o ministro camaronês da Comunicação Issa Tchiroma Bakary.

No Congo, o coronel Pomphile Akoli-Awaya, Comissário do aeroporto Maya-Maya de Brazzaville, precisou que o avião de buscas, que passou a noite em Ouesso, em Sangha, região onde se encontra Yangadou, também retomou as as buscas.

"Estamos na estação seca e por conseguinte há frequentemente nevoeiro na zona florestal. Não é fácil", sublinhou o coronel Akoli-Awaya. "Vai ser necessário recorrer aos pigmeus que têm uma facilidade de mobilidade na floresta para esta operação", acrescentou.

Seis Australianos, dois Franceses, dois Britânicos e um Americano estavam à bordo.

O avião, o Casa C212 Aviocar, prefixo TN-AFD (foto acima), explorado pela companhia congolesa Aero-Services, partiu sábado de manhã de Yaoundé e devia aterrar em Yangadou, pequena cidade mineira congolesa que dispõe de um aeródromo onde apenas podem aterrar pequenos aparelhos.

A Austrália prometeu grandes esforços para encontrar o aparelho e os seus passageiros entre os quais a figura Ken Talbot, um dos homens mais ricos da Austrália e um dos directores de Sundance Resources, companhia mineira australiana.

A bordo estava igualmente lugar Geoff Wedlock, presidente de Sundance e antigo patrão da divisão minéria de ferro do grupo anglo-australiano BHP Billiton, bem como Natasha Frasco Brian, uma francesa que vive em Brisbane, na Austrália, membro do estado-maior de Talbot.

O aparelho era fretado pela Cam Iron, filial de Sundance Resources.

Fonte: Angop / Site Desastres Aéreos - Foto: Michael Fabry (JetPhotos)

Melhor aeroporto da Europa para a ACI é o de Barcelona

O Conselho de Aeroportos Internacionais (ACI, siglas em inglês), durante sua assembléia geral completada neste final de semana em Milão, qualificou o aeroporto internacional de El Prat, em Barcelona, como o melhor da Europa em relação a infraestruturas gerais.

A qualidade de serviços, oferta comercial e segurança do aeroporto da segunda maior cidade da Espanha foram as indicações de suporte para a escolha. No ano passado a premiação foi dada ao Schiphol, de Amsterdan.

Um outro detalhe também justificou a escolha da aeroporto da cidade catalã. Foi o primeiro da Europa a obter o certificado ISO 14.001. Seu tráfego anual tem capacidade acima de 25 milhões de passageiros.

A ACI representa mais de 400 aeroporto em 46 paises europeus, com 90% do tráfego comercial aéreo do continente.

Fonte: Brasilturis - Foto: jorgetutor.com

Ilha de Santo Antão, Cabo Verde, terá um aeroporto

O próximo grande investimento para a ilha de Santo Antão, Cabo Verde, vai ser o aeroporto, cujos estudos estao já concluídos, afirmou quinta-feira, em Porto Novo, o primeiro-ministro cabo-verdiano citado pela agência noticiosa Inforpress.

De acordo com José Maria Neves, que falava no acto de lançamento da primeira fase das obras de expansão e modernização do porto de Porto Novo, o novo aeroporto, a ser construído em Porto Novo, vai permitir que a ilha de Santo Antão ganhe a "batalha do desenvolvimento".

Por seu turno, o ministro de Estado e das Infra-estruturas, Transportes e Telecomunicações, Manuel Inocêncio Sousa, anunciou que Cabo Verde terá, dentro de dois anos, uma nova e moderna frota de navios tipo "roll-on/roll-off", formada por várias unidades que vão permitir uma transformação dos transportes marítimos inter-ilhas.

De acordo com Inocêncio Sousa, o governo está a investir, neste momento, cerca de 300 milhões de euros na modernização de todos os portos de Cabo Verde, investimentos que constituem “um elemento essencial” no processo de desenvolvimento do país.

O projecto de ampliação e infra-estruturação do porto do Porto Novo, que estará pronto em Outubro de 2011, tem como objectivo dar resposta às necessidades de desenvolvimento económico e social dessa região, fomentando a qualidade nos transportes marítimos de carga e de passageiros.

De acordo com dados oficiais, este projecto instalará uma capacidade operacional suficiente para responder ao aumento do tráfego portuário nos próximos 20 anos, assegurando operações portuárias rápidas, eficientes e em segurança.

Fonte: macauhub - Mapa: caboverde.com

Portugal: Falta de espaço impede ampliação das atividades do Aero Clube do Porto

O Aero Clube do Porto, oficialmente fundado em 1935 mas que conta com uma história de 80 anos, debate-se actualmente com um problema de falta de espaço.

O aeródromo da Maia tem sido usado como apoio às provas da Red Bull Air Race no Porto

A operar no aeródromo da Maia desde 1995, a associação pretende instalar uma oficina de manutenção aeronáutica que lhe permita reduzir os custos de funcionamento e, assim, relançar a actividade. Todavia, o clube não tem, para já, contado com a colaboração da Câmara da Maia para a cedência do espaço de hangar necessário à concretização do projecto.

"Já solicitámos a cedência do meio hangar de que precisamos, mas a abertura tem sido nenhuma", diz Domingos Rosinha, presidente do aeroclube, recordando que a existência do aeródromo maiato se deve, em grande parte, à associação, que apresentou a ideia ao ex-autarca Vieira de Carvalho. "Temos ideias, já começámos a fazer algumas coisas, a escola de pilotagem está a funcionar, mas precisamos das oficinas para reduzir custos e comprar um novo avião para o funcionamento das aulas", explicou aquele responsável ao PÚBLICO.

Segundo os responsáveis do clube, a falta de interesse da Câmara da Maia no projecto poderá estar relacionada com alguma indefinição quanto ao futuro do aeródromo, para o qual está a ser feito um estudo de viabilidade económica. Para além do Aero Clube do Porto, operam na pista de Vilar de Luz uma escola de pára-quedismo e uma escola profissional de pilotagem, à qual a autarquia tem dado prioridade. "Neste momento estamos limitados à emissão de brevets para entusiastas e ao aluguer de horas de voo para pilotos que querem chegar às linhas aéreas, mas mesmo isto é feito em condições muito precárias", refere Domingos Rosinha.

Fundador do aeroporto

Antes de se mudar para o aeródromo da Maia, a associação funcionou durante várias décadas no Aeroporto de Pedras Rubras, que também ajudou a criar, tendo sido "praticamente corrida" das instalações aquando do início das obras de beneficiação e ampliação da aerogare do Francisco Sá Carneiro. O clube viu, então, serem destruídos o hangar, a escola e as demais instalações de que dispunha no local, tendo recorrido ao Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto para tentar ser ressarcido por essas perdas. O processo, porém, arrasta-se há cerca de dez anos e só recentemente decorreram as alegações finais.

O Aero Clube do Porto é uma instituição de utilidade pública e, para além das actividades normais de uma associação deste género, garante, durante o Verão, voos de vigilância dos fogos florestais.

Fonte: Público.pt - Foto: Fernando Veludo/NFACTOS

All Nippon Airways vai comprar 15 jatos MRJ da Mitsubishi Aircraft

A ANA - All Nippon Airways vai comprar 15 aviões de uma unidade de aviação da Mitsubishi Heavy Industries por cerca de 69,2 bilhões de ienes (763 milhões de dólares), em um contrato que impulsiona o projeto do Japão de entrar no mercado regional.

A Mitsubishi Aircraft Corp está ampliando esforços para atrair mais clientes para os jatos MRJ, o primeiro desenvolvido no Japão e que vai fazer concorrência ante os aviões regionais da Embraer.

A ANA informou em comunicado que a encomenda dos 15 jatos MRJ90, de 90 lugares, deve ser entregue entre abril de 2013 e março de 2018.

Os aviões são parte da encomenda de 25 MRJs que a ANA fez em março de 2008. A companhia aérea não havia até agora revelado o preço e outros detalhes do pedido.

Fonte: Mariko Katsumura (Reuters) via Yahoo! Notícias - Imagem: Divulgação

domingo, 20 de junho de 2010

Avião sofre forte turbulência e quatro ficam feridos no Japão

Três membros da tripulação e um passageiro a bordo de um avião da empresa tailandesa Thai Airways ficaram feridos quando a aeronave foi atingida por forte turbulência sobre o Oceano Pacífico, próximo a Osaka, no Japão, na manhã deste domingo (20).

O Boeing 777-2D7, prefixo HS-TJG, realizava o voo TG-622 que havia decolado no sábado (19) à noite de Bangkok, na Tailândia, em direção a Osaka, no Japão, com 227 passageiros e 17 tripulantes.

Quando realizava a abordagem para o Aeroporto Internacional Kansai, em Osaka, por volta das 06:50 (hora local), descendo da altitude de 18 mil pés, o avião encontrou uma forte turbulência. Três tripulantes e um passageiro sofreram ferimentos.

O avião prosseguiu para uma aterrissagem segura em Osaka 15 minutos depois do incidente (foto acima). Os quatro feridos foram levados para hospitais locais.

O avião foi capaz de realizar o voo TG-623 de regresso a Tailândia no horário programado para a partida, 4,5 horas após a chegada em Osaka.

Fontes: The Japan Times / Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: Kiodo Photo

Após pane em motor, avião retorna a aeroporto na Áustria

Neste domingo (20), o avião De Havilland Canada DHC-8-314Q Dash 8, prefixo OE-LTP, da empresa Austrian Arrows (Tyrolean Airways), teve que retornar ao aeroporto logo após a decolagem.

O avião havia partido para realizar o voo OS-9725 a partir de Innsbruck, na Áustria, para Mali Losinj, na Croácia, com 47 pessoas a bordo.

Dezenove minutos após a decolagem do Aeroporto de Innsbruck, quando sobrevoava o vale do Rio Inn, sobre o município de Jenbach, no Distrito de Schwaz, em Tyrol, a tripulação relatou uma falha em seu motor esquerdo (PW123).

A tripulação desligou o motor e regressou para o Aeroporto Innsbruck, onde pousou em segurança na pista 26. A aeronave recebeu o socorro dos serviços de emergência na área de taxiamento do aeroporto (foto acima).

A Austrian Airlines informou que a tripulação recebeu uma indicação anormal sobre um dos dois motores e, portanto, o desativou antes de retornar ao aeroporto.

Fonte: Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: zeitungsfoto.at

Caças holandeses decolam para interceptar avião de passageiros turco que estava sem comunicação

Neste domingo (20) caças holandeses interceptaram um avião de passageiros turco, após este não responder às mensagens de rádio. A aeronave ficou 40 minutos sem comunicação.

O Airbus A321-231, prefixo TC-OAI, de propriedade da Onur Air (foto acima), realizava o voo 8Q-749 entre Antalya, na Turquia, e Dublin, na Irlanda.

Quando a aeronave sobrevoava Praga, na República Checa, a 32 mil pés de altitude, perdeu o contato com o Controle de Tráfego Aéreo, não conseguindo mais manter contato por rádio com os controladores de tráfego aéreo.

O avião continuou voando por toda a República Checa e, posteriormente, pelo espaço aéreo da Alemanha sem nenhum tipo de comunicação.

Prestes a entrar em espaço aéreo holandês, cerca de 40 minutos depois do último contato via rádio, a comunicação foi restabelecida pela tripulação, que explicou que a perda de comunicação foi devido a uma falha.

Naquele momento, dois caças F16 da Real Força Aérea da Holanda (foto acima) já haviam decolado do Aeródromo de Volkel (Holanda) para interceptar o Airbus próximo a fronteira alemã.

O reestabelecimento da comunicação se deu antes que houvesse a interceptação pelos dois aviões de combate. Os caças retornaram à Base Aérea de Volkel.

O avião prosseguiu para Dublin, onde realizou uma aterrissagem segura cerca de duas horas após a comunicação ser perdida.

Foi a primeira vez que este ano que caças decolaram para interceptar um avião de passageiros. No ano passado houve seis incidentes desse tipo.

Em 2005, a companhia aérea Turkish foi impedida de aterrissar na Holanda e em outros países europeus devido a preocupações com segurança.

O voo 8Q-750, de regresso a Antalya, na Turquia, partiu de Dublin com um atraso de 90 minutos.

Fontes: Rádio Netherlands Worldwide / Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: James Mepsted (Airliners.net) / ANP (caças)

Ultraleve cai em praia da Região dos Lagos do Rio e piloto é resgatado com vida

Segundo bombeiros, na queda, ele fraturou braços e costelas.

Agora, equipes tentam encontrar aeronave, que afundou no local.

Um ultraleve caiu na manhã deste domingo (20) na Praia de Itaipuaçu, em Maricá, na Região dos Lagos do Rio. Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 11h e o piloto foi resgatado por um salva-vidas do local com a ajuda de um pescador.

Uma lancha, um bote e um helicóptero dos bombeiros ajudaram nos trabalho e ainda há equipes à procura da aeronave, que afundou. De acordo com a corporação, ele sofreu fraturas nos braços e nas costelas e foi levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio.

Fonte: G1

Anac leva até 4 anos para receber multa de empresas

Só agora, quatro anos depois, a Anac, órgão federal que lançou na semana passada normas para punir empresas aéreas por má qualidade no serviço, está concluindo processos abertos contra as companhias pelo caos durante o apagão nos aeroportos, em 2006.

A demora, além de postergar punições por cancelamentos de voos e overbooking, levou a Agência Nacional de Aviação Civil, criada em 2006, a receber só 17,5% das multas dadas até 2009. Foram 10.293 autuações.

Em termos comparativos, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) recebeu no período 82,6% das multas, a ANA (Agência Nacional de Águas), 72,5% e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), 65,8%.

Segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), entraram nos cofres da Anac apenas R$ 9,8 milhões das multas do período, com um desempenho que, entre as agências, só fica à frente da ANS (Agência Nacional de Saúde) e da Ancine (cinema).

Com as novas regras, que passaram a vigorar dia 13, a Anac tornou mais ágil a devolução do valor do bilhete quando o passageiro desiste de uma viagem em atraso.

Lentidão

Caso a Anac mantenha esse ritmo, quem for prejudicado agora corre o risco de só ver a companhia punida por volta de 2014, perto da Copa do Mundo no Brasil.

Para a aluna de psicologia Mariana Cicolo Lacaze, 24, passaram-se três anos sem que tenha visto punida a companhia que a deixou dois dias, entre idas e vindas da casa da mãe, em Goiânia (GO), e o aeroporto. Ela tentava embarcar para São Paulo.

Com a passagem marcada para as 18h de um domingo, ela, o irmão e um casal de amigos só conseguiram chegar em casa, em São Paulo, na quarta-feira seguinte.

"No primeiro dia, disseram que a gente embarcaria à 1h da segunda-feira, depois ficou para as 8h. Entramos no avião na noite de terça, aí não pudemos aterrissar em Cumbica e fomos até Viracopos [Campinas]. Não tinha escada, e ficamos uma hora e meia esperando até descermos", lembra.

Irritado, o grupo buscou dois caminhos: uma ação na Justiça e uma reclamação na Anac, que só no último dia 2 julgou um recurso da Gol contra a multa de R$ 7.000, que foi rejeitado.

Em processos internos da Anac, a Folha encontrou casos originados até em 2005. O Judiciário, no caso de Mariana, foi mais ágil. "Vencemos a ação na Justiça, mas a empresa recorreu", diz.

O quadro mostra que persiste a impunidade contra empresas que prejudicam usuários, diz Walter Moura, secretário-geral do Brasicon (Instituto Brasileiro de Direito e Política do Consumidor).

"As regras saem, mas não dá em nada para o setor privado. Isso tem um viés antipedagógico para as empresas. Se não há multa, por que ela vai melhorar o serviço?", diz Moura.

Outro lado

O Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aéreas) diz que as companhias acabam pagando por problemas de infraestrutura aeroportuária e meteorologia, quando é indagado sobre a qualidade do serviço prestado.

Mesmo as novas regras, que sofreram resistências das empresas antes de serem implantadas, não implicam em nenhum problema novo, diz o comandante Ronaldo Jenkins, diretor do Snea.

"Pagamos o pato pela falta de estrutura, pelo humor de são Pedro, por coisas das quais não temos controle."

Segundo o comandante Jenkins, "a Anac antecipou o prazo máximo para atendermos algumas coisas. Só que as empresas já faziam isso". "Não deixamos de dar suporte ao passageiro, mesmo quando havia somente o sistema anterior de normas."

ANAC

A Anac não contesta que haja um represamento das autuações aplicadas às empresas aéreas, mas diz que vem adotando, há dois anos, medidas para acelerar o julgamento de recursos de multas, o que já deu resultados.

Em 2008, estavam parados na burocracia interna um total de 25 mil processos de autuação, que, conforme a agência, foram sendo encaminhados desde então.

Os números de arrecadação com multas, ainda segundo a Anac, atestam o aumento da eficiência --foram R$ 807 mil em 2007, R$ 1,67 milhão no ano seguinte e R$ 7,3 milhões no ano passado.

Neste ano, com a realização de uma espécie de "mutirões", com sessões extras das juntas julgadores de recursos, o valor subiu para R$ 8,2 milhões, quase equivalente a toda a receita com multas desde 2005.

Até o final do ano, a agência pretende concluir mais 3.000 processos, segundo sua assessoria de imprensa.

Fonte: José Ernesto Credendio (Folha Online)

Estudo encomendado pelo governo é contrário a projeto em São Paulo

Estudo encomendado pelo governo à consultoria McKinsey rejeita a hipótese de construção de um novo aeroporto em São Paulo.

Segundo a pesquisa, a construção não é uma alternativa atraente, pois resultaria em maior divisão da demanda e em pior configuração econômica como centro de distribuição de voos.

Segundo a Folha apurou, essa é também a avaliação do governo. Na visão do Ministério da Defesa e da Casa Civil, a exploração de um novo aeroporto pela iniciativa privada em São Paulo neste momento abriria espaço para a canibalização de Guarulhos.

A avaliação é que o modelo está mais em linha com aeroportos menores ou em novos mercados em expansão.

O diagnóstico da McKinsey indica que 13 dos 20 principais aeroportos já têm gargalos. O caso mais crítico é o de São Paulo, que concentra cerca de 25% do tráfego total. O estudo foi financiado com recursos do BNDES.

Para resolver o descompasso em relação ao crescimento da demanda, o estudo afirma que serão necessários investimentos em infraestrutura da ordem de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões ao longo dos próximos 20 anos.

Uma das conclusões é que os investimentos da Infraero estão abaixo do necessário.

Demanda

Em 2009, São Paulo registrou em Guarulhos, Congonhas e Viracopos 38,5 milhões de passageiros, com um crescimento da demanda de 8,1% em relação a 2008.

Nos cálculos da McKinsey, até 2030 a demanda em SP deve atingir 91 milhões. Na prática, é preciso ampliar a capacidade até lá com o equivalente a três aeroportos de Guarulhos. Em todo o país, a estimativa é que a demanda alcance 310 milhões de passageiros por ano até 2030.

Em 20 anos, Guarulhos deveria ter sua capacidade ampliada para ao menos 35 milhões de passageiros, e Viracopos, para 60 milhões. O estudo recomenda ainda que o governo invista no acesso ferroviário aos aeroportos.

Fonte: Janaina Lage e Plínio Fraga (jornal Folha de S.Paulo)

Setor aéreo se opõe a aeroporto privado

Companhias resistem a projeto das construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez na Grande São Paulo

Temor é que modelo de gestão privada em um novo aeroporto no Estado acabe gerando escalada de tarifas

A proposta das empreiteiras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez de construir e administrar um novo aeroporto em São Paulo, apresentada ao BNDES, enfrentará resistência do setor aéreo.

A Folha apurou que as companhias aéreas temem uma escalada no valor das tarifas se for adotado um modelo de gestão privado.

O projeto das construtoras depende de mudanças no marco regulatório dos aeroportos, hoje administrados pela estatal Infraero. Para convencer o governo, as construtoras argumentam que o aeroporto ficaria pronto para a Copa de 2014.

Em conversas privadas, executivos de grandes companhias demonstraram insatisfação por nunca terem sido chamadas pelo governo a opinar sobre o modelo de concessão de aeroportos.

As companhias defendem a competição entre os aeroportos -sejam eles públicos, sejam privados. Argumentam que, mesmo sob gestão da Infraero, seria possível haver competição. Bastaria permitir a cobrança diferenciada de tarifas entre aeroportos. Hoje as empresas pagam a mesma tarifa para pousar ou decolar de qualquer local.

Procurado, o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) não quis comentar a proposta das construtoras. Por meio de sua assessoria, declarou que não defende nenhum modelo em particular. "Queremos apenas um aeroporto seguro, com condições de infraestrutura que nos garanta prestar bons serviços aos usuários."

No passado, a TAM chegou a defender o modelo privado. Depois que deixou a presidência da TAM, em 2007, Marco Bologna foi presidir a construtura WTorre com a missão de criar uma operadora de aeroportos com a participação da TAM S.A. O projeto não vingou. Bologna voltou para o grupo e hoje preside a TAM S.A.

Se aceito, o projeto das construtoras pode quebrar o plano do governo federal, que incluía a construção da segunda pista no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, distante 90 km de São Paulo, e a construção do TAV (Trem de Alta Velocidade).

O projeto do governo considera a receita que será obtida no trecho São Paulo-Campinas. Sem Viracopos, o fluxo de passageiros do trem fica mais comprometido.

A tendência é que os consórcios interessados em disputar o leilão do TAV queiram obter garantias do governo de que Viracopos de fato se tornará um aeroporto de grande porte. O projeto, previsto para o município de Caieiras, cria essa dúvida.

Área

A proposta de um aeroporto em Caieiras surpreendeu a cidade. O prefeito Roberto Hamamoto (DEM) disse que desconhece o local onde pode ser instalado o empreendimento. "Todos sabem que a topografia da cidade não é muito favorável. Um projeto desse porte implica grande movimentação de terra", diz.

A Camargo não informou a localização do eventual projeto. A empresa tem 5,5 milhões de metros quadrados para um projeto imobiliário, ainda não aprovado pela prefeitura. O terreno foi adquirido da Melhoramentos.

De acordo com o prefeito, boa parte do terreno não dispõe de escritura definitiva. O terreno ocupa 45% do território de Caieiras, entretanto ainda há discussão sobre a demarcação. "Essa área da Camargo jamais poderá ser usada como aeroporto. Não permitirei isso", diz ele.

Fonte: Mariana Barbosa E Agnaldo Brito (jornal Folha de S.Paulo)

Mais um passo para ampliar o Aeroporto Internacional Salgado Filho

A Secretaria do Planejamento Municipal concluiu o Estudo de Viabilidade Urbanística (EVU) para a ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital. O projeto prevê o aumento dos atuais 2,28 mil metros para 3,2 mil metros.

O estudo foi aprovado no início do mês pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano Ambiental, depois de receber parecer favorável da Comissão de Análise Urbanística e Gerenciamento da prefeitura. O EVU foi entregue ao superintendente do aeroporto, Jorge Herdina.

A obra é necessária para a expansão comercial dos negócios do Estado e para a realização da Copa de 2014 na Capital. Para isso, porém, será preciso a conclusão da remoção dos casebres situados na cabeceira, na Vila Dique. Além disso, o aumento é vital para a instalação de equipamentos mais modernos para voo em neblina.

Sem a ampliação da pista, não pode ser instalado o equipamento ILS-2, que propicia pousos e decolagens em dias de pouca visibilidade.

Para instalar os dois conjuntos de aparelhos que compõem o ILS-2, o glideslope e o localizer, é necessário colocá-los onde estão hoje as vilas.

Mesmo que a retirada das casas seja rápida, só as obras nas pistas levarão três anos, porque é necessário aterramento de áreas alagadiças e descanso do terreno, antes de pavimentá-lo.

Fonte: Zero Hora - Foto: estado.rs.gov.br