terça-feira, 30 de março de 2010

Justiça quer em 48h relatório do acidente da TAM em SP

Procuradoria quer documento para decidir inquérito do maior acidente aéreo do País

A juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo, deu prazo de 48 horas para que o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), encaminhe cópia assinada e rubricada do relatório final sobre a tragédia do voo 3054 da TAM, sob pena de enquadrá-lo por crime desobediência.

O pedido atende a solicitação do procurador da República Rodrigo De Grandis, que aguarda o documento para decidir se oferece denúncia (acusação formal à Justiça), pede novas diligências ou arquiva o inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar responsabilidades no maior acidente aéreo do País. O desastre ocorrido em 17 de julho de 2007 no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, deixou 199 mortos.

A investigação da PF concluiu que os pilotos da TAM foram os únicos culpados pela tragédia. O relatório do Cenipa, no entanto, indica que as dificuldades de operação em Congonhas, a pressão silenciosa da companhia aérea para que se evitasse pousar em aeroportos alternativos em dias de chuva, as condições meteorológicas adversas naquele dia e até a conjuntura da crise aérea tiveram influência negativa sobre a tripulação, que num descuido teria deixado de seguir o correto procedimento para o uso das manetes (espécie de aceleradores do avião).

Em outubro do ano passado, a magistrada já havia fixado prazo de 30 dias para que o Cenipa apresentasse cópia do relatório final do acidente. Entretanto, o material juntado pelos militares ao processo teria vindo sem assinaturas ou rubricas dos responsáveis pela apuração. Em sua petição, De Grandis sustenta que, dessa forma, o documento não tem valor jurídico.

Procurado ontem, Kersul disse que não se opõe a entregar o relatório ao Ministério Público Federal (MPF). "Fiz contato com o gabinete do De Grandis na semana passada porque queria uma cópia do pedido dele, que até hoje não recebi", assinalou. "Não temos nada a esconder, mesmo porque está tudo no site do Cenipa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Avião cai no México deixando dois mortos

O avião Cessna 185, prefixo XB-HNP, caiu no último domingo (28) na floresta de Lacandona, no Estado de Chiapas, no sudoeste do México. O acidente provocou a morte dos dois ocupantes da aeronave (o piloto Alfonso Vega e o ocupante conhecido como Porfirio) e feriu uma pessoa que estava em terra, Javier Jiménez, de 37 anos.

"A aeronave caiu nas imediações da comunidade de Santa Lucia e no acidente morreram o piloto e seu ajudante; outra pessoa que estava no lugar ficou ferida", disse um policial de Ocosingo, localidade com 50 mil habitantes.

O voo comercial partiu às 11h locais (13h de Brasília) do domingo de Ocosingo, mas após uma hora de voo caiu na floresta de Lacandona, disse o policial.

As autoridades locais disseram ainda não saber as causas do acidente.

Fontes: Folha Online / El Universal

Voo da Gol atrasa mais de 4 horas na madrugada de hoje em Campo Grande (MS)

Segundo a Infraero, o voo 1218, da Gol, que vem de Congonhas (SP) e deveria pousar no Aeroporto Internacional de Campo Grande às 22h27, atrasou 4 horas e 18 minutos, e somente aterrisou às 2h55. O motivo do atraso não foi informado.

Desde então, o Aeroporto opera normalmente nesta manhã de terça-feira (30), sem restrições para pousos ou decolagens.

Fonte: A Crítica de Campo Grande

Aeroporto é única obra na região Norte do Estado de Santa Catarina

Um único projeto da região Norte do Estado de Santa Catarina foi incluído na segunda edição do PAC: é o projeto executivo para ampliação da pista e do pátio de estacionamento de aeronaves do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola, em Joinville. O empreendimento é o único do segmento aeroportuário em Santa Catarina.

Um convênio para definir as responsabilidades da Prefeitura e da Infraero no processo está sendo finalizado. O projeto prevê a ampliação da pista para cerca de 2 mil metros. Atualmente, ela tem 1.640. A Infraero já anunciou uma licitação para contratar empresas interessadas em fazer os estudos para a ampliação. Os envelopes devem ser abertos em 16 de abril.

A ampliação da pista pode permitir as operações com aviões de maior porte e que possam transportar mais carga. Não há prazo definido para as obras. Atualmente, o aeroporto é utilizado por aviões que transportam até 144 passageiros.

Fonte: A Notícia

3ª pista do Afonso Pena vai recomeçar do zero

O poder público e a iniciativa privada terão de trabalhar muito para que a construção da terceira pista no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, se concretize.

Avião decola do Afonso Pena: terceira pista alavancaria transporte de cargas

Apesar de estar incluída no PAC 2, com investimento previsto de R$ 320 milhões, a obra precisa vencer muitos obstáculos para sair do papel. Além de recomeçarem do “zero” – é preciso refazer projetos preliminares, desapropriar áreas e realocar famílias –, os envolvidos com o projeto precisam de uma boa articulação para mostrar ao governo federal a necessidade da obra e, com isso, garantir os recursos necessários.

Dentro do Ministério da Defesa – ao qual está subordinada a Infraero, estatal que administra os aeroportos – há departamentos importantes que ainda não têm conhecimento da necessidade da construção da terceira pista. A Secretaria de Aviação Civil, que define as políticas públicas para o setor e subsidia as decisões da pasta, está nessa situação. “Não temos aqui nenhum estudo em termos de mercado sobre o Afonso Pena. Sem elementos mais concretos, fica um pleito como vários outros que recebemos. Para nós defendermos a obra, a gente precisa de algo mais robusto”, relata Fernando Ribeiro Soares, diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil.

A terceira pista é fundamental para alavancar o transporte de cargas no Aeroporto Afonso Pena. O projeto em estudo há anos prevê uma faixa pavimentada de 3.400 metros de extensão – 65% maior do que a pista principal utilizada atualmente. “Há uma competição muito grande por recursos entre aeroportos que querem aumentar a movimentação de cargas. Quanto melhor a demanda for comprovada, mais chances há para se obter os recursos”, explica Soares.

O coordenador do grupo de trabalho no Afonso Pena, Walmor Weiss, diz que a demanda já está “totalmente comprovada” e foi encaminhada à Infraero. Um dos levantamentos feitos pelo grupo – que reúne diversas entidades paranaenses, o governo estadual e prefeituras – mostra que a demanda potencial para o aeroporto era de 45,3 mil toneladas em 2007. Esse número é quase seis vezes maior do que o efetivamente movimentado naquele ano: 7,7 mil toneladas.

Mas Weiss confirma que a concretização da terceira pista exige bastante trabalho. Segundo ele, a Infraero precisa finalizar um levantamento preliminar para depois o poder público fazer a desapropriação dos terrenos necessários. Segundo a prefeitura de São José dos Pinhais, são cerca de 200 lotes, e o custo estimado para desapropriá-los é de R$ 75 milhões.

O PAC 2 também destina R$ 42,1 milhões para ampliação do terminal de passageiros do Afonso Pena – projeto prioritário para a Copa de 2014.

Fonte: Rosana Félix (Gazeta do Povo) - Antônio Costa (GP)

PAC-2 reserva apenas R$ 3 bilhões para aeroportos a partir de 2011

O Brasil vai sediar, num espaço de dois anos, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Mas a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) destinou apenas R$ 3 bilhões para investimentos em 14 aeroportos a partir de 2011, 60% dos quais desembolsados pela Infraero. Para se ter uma ideia de como o número é modesto, o projeto de construção de um terceiro terminal de passageiros no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), que dorme na gaveta do governo, está projetado em R$ 1,5 bilhão.

Além do orçamento enxuto para o setor, o PAC-2 peca pela superficialidade das intervenções. Os terminais internacionais de Brasília e Guarulhos - que, com Congonhas (SP), fecha o trio dos aeroportos mais movimentados do Brasil - têm como nova ação programada a instalação de terminais itinerantes, que são módulos de ferro e alumínio: um em Brasília e dois em Guarulhos. As demais obras nestes aeroportos já estão em curso.

No Aeroporto Antonio Carlos Jobim, o Galeão, que no PAC atual teve a reforma da pista e dos terminais de passageiros e carga como destaques, a ação principal é a modernização dos dois terminais de passageiros. Mas os valores individuais das obras sequer foram informados.

Na lista de projetos, apenas duas ampliações

No total, 14 aeroportos terão intervenções monitoradas pelo PAC-2. A maior parte delas está focada nos terminais de passageiros, seguida por pista, pátio e torre de controle. Só há dois projetos de ampliação analisados no programa divulgado nesta segunda-feira, nos terminais de Joinville (SC) e Santarém (PA).

Na apresentação do novo programa, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, admitiu que havia ações emergenciais no planejamento de aeroportos e que será grande o desafio:

- Teremos os dois maiores eventos esportivos do planeta, quando nossa capacidade logística será testada no limite.

O presidente da Infraero, Murilo Barboza, destacou que ainda existem cerca de R$ 3 bilhões em obras nos aeroportos, previstas no PAC em andamento. A secretária-executiva do programa, Miriam Belchior, que assumirá a coordenação do PAC no lugar de Dilma, explicou que os recursos de empreendimentos em execução entrarão nos restos a pagar, ou seja, serão incorporados às contas futuras.

Procurado para comentar se os investimentos previstos no PAC-2 são suficientes para preparar os aeroportos para os jogos da Copa e Olimpíadas, o Ministério da Defesa informou que o valor é "o ponto de chegada, não é o ponto de partida".

Apontada como o possível grande diferencial do programa, a área de mobilidade urbana, também essencial aos eventos esportivos, teve apenas diretrizes reveladas. Foram reservados R$ 18 bilhões para a construção de metrôs, veículos leves sobre trilhos (VLT), BRTs (Bus Rapid Transport, semelhantes aos ônibus articulados de Curitiba) e corredores de ônibus.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, explicou que a lista de projetos sairá das negociações com os demais entes da federação, que ocorrerão entre abril e junho:

- Nós vamos negociar com cada prefeitura e governo estadual e vamos exigir que sejam regiões metropolitanas com pelo menos 3 milhões de habitantes, porque não há recurso para todo mundo.

Fonte: O Globo

OGMA negocia produção em Portugal de novo avião militar

Oficinas de Alverca concorrem para fabricar componentes para o CK-390 (imagem abaixo), o novo avião militar da Embraer. Montagem do avião em Portugal ainda é uma hipótese.

A OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal está a negociar o fabrico de componentes para o novo avião militar da Embraer, apurou o Diário Económico. O processo, que está a ser intermediado directamente pelo Ministério da Defesa e a quem cabe a decisão final, ainda se encontra numa fase embrionária, mas o Governo português e a fabricante brasileira têm trabalhado no sentido de integrar Portugal no programa do CK-390, que poderá substituir os actuais C-130H da Força Aérea Portuguesa.

Os contactos intensificaram-se desde o Verão passado, após o lançamento da primeira pedra da primeira fábrica da Embraer, em Évora. O argumento, do lado português, é a valência da OGMA no fabrico de materiais compósitos (peças em plástico e fibra, que são mais leves).

Para já, a possibilidade da montagem final do avião também ser feita em Portugal ainda não foi definida, mas também não está afastada, de acordo com as fontes contactadas pelo Diário Económico. Até porque, garantem, ainda é cedo para definir essas questões.

Fonte: Cátia Simões e Ana Maria Gonçalves (Económico - Portugal) - Imagem: Divulgação

Aeronáutica aceitará casados e 'baixinhos' no concurso para sargentos

Órgão acatou recomendação do Ministério Público Federal de Goiás.

Edital do concurso atual para 493 vagas foi retificado.


A Aeronáutica acatou a recomendação do Ministério Público Federal de Goiás (MPF/GO) e aceitará candidatos casados e com estatura inferior a 1,60 m nos concursos para formação de sargento, o que antes era proibido pelo edital do concurso.

O concurso em andamento, que oferece 493 vagas, teve o edital retificado e as duas exigências foram canceladas.

Em decisão liminar, a Justiça Federal já havia determinado o fim das cláusulas excludentes em concurso de 2009, disse o MPF de Goiás.

Mesmo assim, a Aeronáutica manteve no edital deste ano as cláusulas. Por conta do ocorrido, MPF/GO expediu nova recomendação, no dia 18 de março, pelo cumprimento daquela decisão judicial no atual processo seletivo.

O diretor-geral de ensino da Aeronáutica, tenente-brigadeiro João Manoel Sadim de Rezende, disse ao MPF que a recomendação foi acatada, uma vez que a Aeronáutica está “ciente do dever constitucional de garantir a defesa dos poderes constitucionais, da lei e da ordem.”

Fonte: G1 - Foto: Divulgação

MAIS

Confira lista de concursos e oportunidades em diversas áreas.

Aeronáutica abre concurso para 160 vagas no controle de tráfego aéreo

A Aeronáutica receberá, de 29 de abril a 20 de maio, inscrições de interessados em concorrer a 160 vagas no Curso de Formação de Sargentos, na especialidade de controle de tráfego aéreo. Podem concorrer rapazes, com idade até 23 anos e o ensino médio completo. Os interessados poderão fazer a inscrição pelo site http://www.fab.mil.br/. Veja AQUI o edital.

Fonte: Extra Online

Gol prevê crescimento da base de clientes Smiles e de serviço de venda a bordo para 2010 e 2011

A Gol Linhas Aéreas prevê o crescimento da sua base de clientes Smiles para 9,1 milhões até o final de 2010. Isso significa um avanço de 40%, tendo em vista que em dezembro de 2009 o número era de 6,5 milhões. Atualmente são 6,7 milhões de clientes.

A companhia também prevê expansão do seu serviço de bordo auxiliar, oferecido desde abril de 2009, de 42 voos diários para cerca de 50% de seus voos diários até o final de 2010.

De acordo com a Gol, as receitas auxiliares também terão crescimento e devem representar até 20% da receita liquida de 2011. Isso se deve, segundo a companhia, à expansão do programa VoeFácil, foco na unidade de serviços de cargas, venda a bordo, e outros produtos a serem lançados por ela ou pelos seus parceiros comerciais, que virão a explorar sua plataforma e-commerce.

Fonte: Mercado & Eventos

O Custo Brasil de um Aeroporto

A experiência é com o aeroporto do Galeão, o quarto do Brasil, logo atrás de Guarulhos, Congonhas e Brasília, que está em obras para a Copa e as Olimpíadas. Mas é provavelmente a mesma para todos os grandes aeroportos.

Quase cinqüenta banheiros já foram reformados. Mas todo fim de semana a Infraero tem que repor cerca de 100 peças novas. Torneiras roubadas, vasos quebrados, e até espelhos desaparecidos. Cada criança e adolescente pedinte, que consegue entrar no saguão ou ficar na calçada, faz cerca de 70 reais por quatro horas de trabalho.

Ganha provavelmente mais e trabalha provavelmente menos, do que seus pais se forem trabalhadores de carteira assinada. Os taxistas em vez de irem ao banheiro, pela pressa e comodidade não raramente usam as paredes e cantos.

Estes são pequenos exemplos, mas somem todos, multipliquem e terão uma idéia dos aumentados custos de limpeza, segurança e manutenção de um aeroporto. Este é um dos aspectos do que se denomina custo brasil.

Custo Brasil é uma expressão tipo slogan que inventaram para significar o custo adicional que o Brasil tem no cenário da competição global, e que não deveria ter. Daí o custo Brasil como lentidão da justiça. O custo Brasil como burocratização. O custo Brasil como sobrecarga na folha de pagamento. E por aí vamos. O que está por detrás deste custo Brasil dos aeroportos? E como evitá-lo?

Trata-se de um custo de falta de educação do exercício da cidadania. Não é um custo de falta de educação para o exercício de uma profissão, ou de uma qualificação técnica. É outro custo de educação, que não se aprende na escola. Mas poderia aprender.

Como se comportar diante do patrimônio público? Como se responsabilizar, como ser controlado? Como conviver na coletividade? Não se nasce sabendo. Mais do que educação é um processo positivo de socialização. Mas isto se aprende também. Basta lembrar que na China, antes da Olimpíada o governo fez campanha para mudar o hábito milenar das pessoas cuspirem no chão. Lá, hábito. Cá, falta de educação.

Administrar um aeroporto, segundo Willer Furtado, superintendente da Infraero, é administrar não apenas, no Galeão por exemplo, cerca de mil funcionários, mas administrar uma comunidade de cerca de 26 mil pessoas.

E como em toda a comunidade, problemas de educação surgem também. Em geral só se fala dos milhões que necessitam para completar obras. As obras vão estar prontas, tudo indica. Já a educação, não sei. O Brasil é um país curioso.

É capaz de ter sofisticadas disciplinas obrigatórias para o primeiro grau e ensino médio como arte e sociologia, mas na escola não se ensina, ou se ensina apenas excepcionalmente, cidadania, direitos, deveres, comportamento.

Acresça ainda outro fator lembrado pelo superintendente. Nos últimos anos uma nova classe social, de menor rendimento, teve felizmente acesso ao transporte aéreo. O que é muito positivo. Mas não tem a menor idéia do que seja check-in ou gate.

A maioria do quotidiano de um aeroporto é em inglês. E será mais ainda nas Olimpíadas. Não é por menos que na Coréia, os operários são alfabetizados nas duas línguas há décadas: inglês e coreano. Não é questão de desnacionalização. É questão de nacionalização no global.

Este descomportamento perceptível na comunidade de um aeroporto não é um comportamento mal educado, nem é natural do brasileiro, nem destino inevitável. É típico de um país onde a ascensão social está acelerada.

A família de ontem tem menos renda e menos educação do que a família de amanhã. Não pode transmitir o que não tem. Quem tem que fazê-lo e rápido é o governo e a sociedade civil organizada, no caso, as cooperativas de taxi, as companhias aéreas, os proprietários lojistas, a prefeitura, pois nem só de segurança vive um aeroporto ou um país.

Por: Joaquim Falcão via Blog do Noblat

Passaredo inicia operações para Recife

O voo inaugural da companhia aérea Passaredo desembarcou hoje (30/03) no Aeroporto Internacional de Guararapes, em Recife (PE). O voo, que será diário, parte de Ribeirão Preto (SP) em uma aeronave com capacidade para 50 passageiros.

"Os negócios entre São Paulo e Pernambuco serão aquecidos, já que os dois estados lidam com o mercado sucroalcooleiro", afirma o assessor especial da Empetur (Empresa de Turismo de Pernambuco), Gilson Azevedo. De acordo com a Empetur, a companhia já estuda a viabilidade de rotas para Petrolina e Caruaru. O aeroporto de Petrolina registrou movimentação recorde em 2009, com 207.200 passageiros, crescimento de 31% em comparação com 2008.

Fonte: Mercado & Eventos

Gol iniciará voos regulares para a República Dominicana

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes anuncia que vai lançar operações regulares em um novo destino internacional: Punta Cana, na República Dominicana. Os voos, que já foram aprovados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e demais autoridades pertinentes, terão início em 3 de abril. O destino já vem sendo atendido pela companhia com voos fretados.

"Identificamos grande demanda de passageiros para o destino, que tem forte apelo para turistas. Com o lançamento da base, além de atendermos esse público e o de Caracas, onde em breve também venderemos as passagens para a República Dominicana, aumentaremos o índice de utilização diária de nossas aeronaves.", diz Leonardo Pereira, Vice-Presidente Executivo da Gol.

A nova operação regular, que inicialmente será semanal, realizada aos sábados, partirá dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e São Paulo às 9h00 e 11h05 (horários locais), respectivamente fazendo escala em Caracas, na Venezuela, às 15h30 (horário local). Da capital venezuelana, decolará para Punta Cana às 16h10 (horário local), com chegada prevista para as 18h15 (horário local). No sentido inverso, a aeronave vai partir da República Dominicana às 21h00 (horário local), pousando em Caracas às 22h05 (horário local), de onde seguirá para São Paulo e Rio de Janeiro às 22h45 e 7h00 (horários locais).

A rota será realizada com aeronaves Boeing 737-800 Next Generation e operada pela marca Varig.

Fonte: Mercado & Eventos

Novas regras prometem mudanças no céu

Em um mês, Anac e Ministério da Defesa anunciaram classificação de poltronas de avião, lanche em caso de atraso, aeroportos ampliados. Será o fim do desconforto?

Informação sobre o espaço disponível na poltrona do avião antes de comprar o bilhete. Direito a lanchinho ou reembolso em caso de atraso no voo. Novas empresas em Congonhas. O mês de março foi movimentado para o setor aéreo brasileiro. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério da Defesa anunciaram mudanças para melhorar a vida dos passageiros e preparar o País para os dois grandes eventos esportivos da próxima década, Copa e Olimpíada.


Algumas novidades passam a valer já em abril. Outras devem virar realidade em até um ano ? e as maiores mudanças têm data de implementação indefinida. A seguir, um resumo das alterações, com prazos para serem cobrados dos responsáveis.

Atraso e cancelamento

Como fica

Passageiros de voos atrasados, cancelados ou interrompidos terão prioridade (em relação a quem ainda não comprou passagem) na primeira aeronave que siga para o destino, mesmo que seja da concorrente. Se o viajante preferir, a empresa é obrigada a fornecer transporte complementar até o destino final. Atraso superior a 4 horas dá direito a desistência e reembolso imediato pela passagem quitada, no caso de pagamento em parcelas, a devolução depende da política da operadora do cartão.

Os inconvenientes serão amenizados com direito a comunicação por telefone ou internet (após 1 hora de atraso), alimentação (2 horas) e sala vip ou hotel (de 4 horas em diante). Passageiros a bordo do avião parado no pátio terão os mesmos benefícios.

As regras valem também para o overbooking, quando a empresa vende mais passagens que os assentos disponíveis no avião. O descumprimento das novas normas resulta em multa às companhias no valor de R$ 4 mil a R$ 10 mil.

Quando e de quem cobrar

A partir de junho, da Anac.

Novos voos

Como fica

O aeroporto de Congonhas vai ganhar mais 101 voos. Hoje, um movimento (pouso ou decolagem) é registrado a cada dois minutos. Por sorteio, a Anac redistribuiu os horários (conhecidos como slots), o que abriu espaço para Azul, NHT e Webjet se juntarem a Gol, TAM e Ocean Air, que já operam em Congonhas. Assim, o total de horários aumentará dos atuais 2.984 por dia para 3.186.

Você deve estar pensando em mais atrasos e filas. Não necessariamente. "O impacto será pequeno porque a maioria dos novos horários se concentra nos fins de semana", diz o consultor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio. Especialistas dizem que o aeroporto não está sobrecarregado (hoje, são 37 mil passageiros por dia), já que o número de voos por hora caiu de 44 para 32 após o acidente com o voo 3054 da TAM, em 2007. É esperar e conferir.

Quando e de quem cobrar

As empresas aéreas vão apresentar suas novas rotas em abril.

"Puxadinhos"

Como fica

O aeroporto de Cumbica ganhará três estruturas provisórias de metal e vidro e aumentará a área do terminal de passageiros enquanto as obras de ampliação não saem do papel. Os "puxadinhos" serão usados para embarque, desembarque e estacionamento e devem crescer em 3 milhões o número de passageiros a cada ano ? atualmente, 21,7 milhões. Viracopos, em Campinas, e Galeão, no Rio, também receberão as estruturas.

Quando e de quem cobrar

Os módulos provisórios serão instalados até janeiro. As reformas, diz o Ministério da Defesa, ficam prontas antes da Copa de 2014

Poltronas

Como fica

Mais de dois anos depois de o ministro da Defesa, Nelson Jobim, do alto de seus 1,90 metro, reclamar em público do aperto nas classes econômicas das aeronaves de companhias aéreas brasileiras, a Anac criou uma etiqueta para classificar a distância entre as poltronas. São cinco faixas, de A a E, da mais espaçosa para a mais apertada (veja ao lado). As medidas foram definidas de acordo com o corpo do brasileiro médio. A classificação deverá ser mostrada nos sistemas de venda de passagens e também colada nos aviões. Aeronaves classificadas na categoria A receberão selo de qualidade.

Quando e de quem cobrar

Março de 2011 é a data limite para as companhias aéreas fazerem as adaptações necessárias.

Fonte: Mônica Cardoso (O Estado de S.Paulo)

Azul amplia a disputa no transporte de carga

Com plano de tornar-se o novo grande participante do mercado de transporte de carga aérea no País, a companhia Azul Linhas Aéreas aposta nesse nicho ao prever a criação de um centro de distribuição no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A meta é transportar 50 toneladas de carga por dia, ante as 15 toneladas transportadas atualmente, ou seja, atingir sua capacidade máxima. A companhia, que tem pouco mais de um ano em operação, pensa em transformar o aeroporto em uma das suas principais bases de operação de carga, e afirma que terá lucro operacional ainda este ano.

Concorrente das líderes Absa Cargo, JadLog, Variglog, TAM Cargo e Gollog, a Azul Cargo prevê ampliar sua área de cobertura a 3.800 cidades, ante os 2.000 municípios atendidos atualmente, por meio de um maior número de rotas e de aviões. "Este ano ampliaremos nossa malha ao receber mais sete aviões, o que nos possibilita atingir a meta. A estratégia é usar nossos porões: enquanto transportamos nossos clientes, levamos as entregas também", comentou o diretor de Logística da Azul Cargo, Antônio Flávio Costa, na sede da empresa, em Alphaville (SP).

Segundo o diretor, a empresa tem planos concretos de construir um centro de distribuição (CD) em Congonhas, para facilitar o acesso dos clientes. "A maioria dos nossos clientes está em São Paulo, por isso temos interesse em criar um CD lá", disse. Criada em agosto de 2009, a Azul Cargo utiliza parte do espaço disponível nos porões das aeronaves para transportar entregas. Cada aeronave pode transportar em média 800 quilos de carga por voo. "A ideia é levar ao transporte de carga os mesmos diferenciais da nossa companhia: a pontualidade, a regularidade e o serviço de qualidade. Além disso, nós não misturamos carga de passageiros às entregas", contou Costa.

Apesar de a Azul já possuir um avião cargueiro e pretender ampliar a sua base para somente então testar o grande avião, Costa garante: "Temos de ampliar os nossos negócios para usar um avião cargueiro, entretanto faremos testes com o avião sem pintura até o final do ano".

O resultado apresentado pelo setor de transporte aéreo de cargas no País, incluindo embarques no mercado doméstico, exportações e importações, que registrou queda de 12,37% em 2009, se comparado ao ano anterior, de acordo com dados levantados pela Infraero.

Passageiros

Neste ano, a empresa espera atingir a marca de quatro milhões de passageiros ao ampliar sua oferta de voos e conseguir novas rotas. "Estamos em pleno crescimento, a ideia é atender nossos clientes ainda melhor, com boas promoções, mais horários e ligação entre mais cidades", disse o diretor de Marketing da companhia, Gianfranco Beting.

Outra sugestão feita pelo executivo é que o governo federal privatize alguns terminais portuários. "Se o governo liberasse, nós temos interesse em construir um terminal aeroportuário. Isso já feito em outros países e dá muito certo", frisou Beting.

Com uma média de 80% de ocupação em seus voos, Beting ressaltou que isso já era esperado porque a estratégia da empresa é trabalhar com aviões menores, que se encaixam melhor com o mercado interno brasileiro. "Optamos por aviões menores por acreditar que seria melhor para o mercado brasileiro, e isso deu certo. Agora temos aviões pequenos, que pousam em diferentes aeroportos, com muito mais espaço para o passageiro, e pouca ociosidade de espaço", emendou ele.

Mesmo tendo entrado em operação aos pés de uma crise econômica mundial, o diretor de Marketing da Azul ressaltou que a aérea não poderia ter entrado em melhor momento, pois, apesar de o setor estar abalado pela crise, a companhia conseguiu fazer ótimos negócios. "Compramos aeronaves, e não tivemos de esperar tanto para recebê-las. Se fosse antes, estaríamos hoje com a metade da frota atual. Com a crise, muitos pedidos foram cancelados, ou adiados, e conseguíamos adquirir mais aviões em menos tempo", comentou Beting.

Slots

Recentes declarações da empresa mostram que a Azul segue descontente em relação aos oito horários de pouso e decolagem (slots) recebidos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por serem horários de fim de semana, o que traria à companhia um custo operacional muito alto, tanto que Gianfranco Beting se mostrou irritado em relação ao assunto. "Levando em consideração o numero de slots que tem o aeroporto, essa divisão não me parece justa. Onde está a maior concorrência? Isso é coisa para inglês ver. Vamos entrar [em Congonhas] para guardar espaço, como TAM, Gol, e Ocean Air fizeram", desabafou. Entretanto, ontem a Azul divulgou que voará de Congonhas a Porto Seguro (BA), mas não confirmou a quantidade de voos e os horários que pretende operar.

Concorrência

Uma das maiores de carga expressa, a TAM Cargo também tem planos ousados e pretende investir este ano em fidelização dos clientes, ampliação de acordos corporativos e melhorias nos serviços, depois de um período ruim para o setor no ano passado. "A desaceleração da economia mundial impactou negativamente em nosso negócio de cargas, reduzindo principalmente os volumes transportados. Contudo, nossa queda foi menor do que a retração apresentada pelo mercado", disse o diretor da empresa, Carlos Amodeo.

Com planos de ampliar a disputa no transporte aéreo de carga, a Azul Cargo prevê criar um centro de distribuição no Aeroporto de Congonhas, com meta de transportar 50 toneladas por dia, ante as 15 toneladas atuais.

Fonte: DCI

Bêbado descansa em turbina de avião na Índia

Sujeito encheu a cara de birita e foi dar um rolê em um lugar inusitado

Um sujeito com a cabeça calibrada de birita foi encontrado na turbina de um avião no meio da pista do aeroporto internacional Indira Gandhi, em Nova Delhi, na Índia, segundo o jornal australiano The Times of India.

O figuraça foi achado quando um engenheiro e um especialista em segurança aérea notaram uma perna balançando na parte de trás da turbina.

Eles chegaram a achar que estavam vendo algum tipo de ilusão e correram para confirmar que aquilo era real.

O aeroporto Indira Gandhi, em Nova Delhi soltou um comunicado dizendo que esse tipo de incidente era inédito.

O avião, um Airbus A-320 da Indian Airlines, se preparava para fazer o primeiro voo do dia. Dali duas horas, a aeronave decolaria para Raipur.

O bêbado afirmou que entrou no aeroporto escondido em um caminhão. Ele caminhou até a aérea operacional e resolveu tirar um cochilo na turbina. O incidente ainda está sendo investigado.

Fonte: R7 - Foto: Divulgação/Indian Airlines

Armas apreendidas com empresário no Aeroporto Salgado Filho

Agentes da Polícia Federal detiveram no final de semana, no Aeroporto Salgado Filho, um empresário que transportava equipamento para recarga de munição de diversos calibres, inclusive para fuzil AR-15 e pistola .40, ambos de calibre restrito.

O maquinário necessita de autorização especial do Exército para ser importado.

O homem de 56 anos veio de Miami (EUA) a Porto Alegre, onde desembarcou na tarde de sábado. Policiais ainda apreenderam na residência dele quatro pistolas e três armas de caça sem registro federal, além de munição. O empresário já havia sido preso em 1990 por tráfico de munição. Ele será indiciado por contrabando e posse ilegal de arma de fogo.

Fonte: Zero Hora - Foto: Mariane B S Ferreira

Tam ganha novas certificações para manutenção

O Centro Tecnológico da Tam, unidade de MRO (Maintenance, Repair and Overhaul), em São Carlos (SP), acaba de ser certificado pela autoridade aeronáutica do Equador (Dirección General de Aviación Civil) para prestar serviços de manutenção em aeronaves Airbus A318/A319/A320/A321 e Fokker-100, com matrícula naquele país, e os componentes.

A companhia obteve também a certificação da autoridade aeronáutica das Antilhas Holandesas (Directorate of Civil Aviation) para a manutenção de aeronaves Fokker-100 da companhia aérea Dutch Antilles Express (DEA).

A Tam já está certificada pelas autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos (Federal Aviation Administration - FAA), da Europa (European Aviation Safety Agency - EASA), do Brasil (Agência Nacional de Aviação Civil - Anac) e de diversos países da América do Sul para realizar todas as grandes manutenções programadas (checks C e D) em aeronaves Airbus A318/319/A320/A321/A330 e Boeing 767, tanto de sua própria frota como de outros clientes, além de aviões Fokker-100. Desde janeiro de 2007, a Tam possui também a certificação IOSA (IATA Operational Safety Audit), o mais completo e aceito atestado internacional em segurança operacional.

Fonte: Portal Panrotas

Helicóptero no valor de R$ 6 mi será adquirida pelo Estado do Tocantins

O Secretário da Segurança Pública, Geraldo Donizette Carmo de Moraes, assinou na manhã desta terça-feira, 30, o contrato para aquisição de um helicóptero, modelo AS 350 B-3, para o Tocantins.

O convênio firmado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) é de US$ 3.315.000, o que corresponde a aproximadamente R$ 6 mi e a aeronave deve ser entregue até dezembro deste ano.

O Governo do Tocantins já efetuou o pagamento de 50% do valor total do helicóptero e ainda em 2010, a aeronave será usada pela Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

“Nossa maior preocupação é garantir a segurança do cidadão tocantinense. A aquisição desta aeronave será um grande passo para a Segurança Pública do Tocantins”, ressaltou o Secretário Geraldo Donizette.

Fonte: Portal Stylo (com informações da SSP)

Deputado pede investigação sobre uso ilegal de aeronaves pelo governo do Maranhão

O líder da oposição, deputado Edivaldo Holanda (PTC), encaminhou à Procuradora Regional Eleitoral, Carolina da Hora, documento solicitando que ela adote procedimentos investigatórios para apurar o uso ilegal de aeronaves do estado pelo atual governo.

O Jornal “Fatos dos Municípios” na edição dos dias 19 a 26 deste mês, noticia, com destaque de capa e uma ampla matéria nas páginas 06 e 07, inclusive com fotos coloridas, o uso do Helicóptero Esquilo HB-350 B, prefixo PT-HNU, da Táxi Aéreo Paradela (TAP), contratado pela Secretaria de Estado da Saúde, em missão nitidamente político eleitoreira, conduzindo o prefeito Neném Mourão (PRB), do município de Buriti de Inácia Vaz, que voltava à sua cidade após o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) mantê-lo no cargo.

“O uso de aeronaves do estado para fins políticos eleitorais, se constitui em um abuso de poder econômico e uma afronta à sociedade. Essas aeronaves foram contratadas pelo Governo do Estado com o objetivo de transportar enfermos, em estado grave, das regiões mais distantes do estado e não para uso pessoal. Esse governo desrespeita o povo do Maranhão, que vivencia no momento, um perigoso surto da Gripe A, e corre sérios riscos de contaminação por falta de vacina”, declarou o petecista.

Edivaldo Holanda afirmou que é notória a situação caótica da saúde pública no Estado, especialmente o atendimento médico hospitalar. Ele ressaltou a falta de médicos, materiais, remédios, ou seja, tudo para que o cidadão tenha um atendimento digno. Segundo ele, os principais hospitais de referência, que atendiam ainda que precariamente a população, estão desativados ou se encontram fechados para reformas, muitas delas aliás, de duvidosa necessidade.

“Enquanto isso, os secretários do governo que deveriam zelar pelo bom emprego dos recursos públicos, utilizam um helicóptero, que poderia estar a serviço da saúde da população, para fazer um ato de nítido cunho eleitoral”, disse Holanda.

Fonte: Jornal Pequeno

Serra enfrenta tempestade durante voo: 'Foi um terror'

A cinco dias de deixar o posto de governador de São Paulo, o presidenciável do PSDB, José Serra, passou por um susto hoje, a bordo de um helicóptero. O tucano seguia da Avenida Paulista, na região central da capital do Estado, para a favela de Paraisópolis, na zona sul, quando a aeronave entrou em uma tempestade. O secretário de Desenvolvimento e possível candidato do PSDB ao governo paulista, Geraldo Alckmin, acompanhava Serra.

O helicóptero decolou do alto de um prédio da Paulista pouco antes das 15 horas, depois de Serra inspecionar a Linha 4 - Amarela do Metrô. No caminho até Paraisópolis, onde ele inaugurou uma escola técnica estadual, surgiu a tempestade. "Entramos numa baita tromba d''água. Foi um terror", contou. "O piloto disse que não tinha problema, mas foi um teste para os nervos, um estresse enorme. Mesmo assim, aqui estamos, sãos e salvos."

O governador fez questão de contar o incidente nos três eventos a que foi, dois deles no Palácio dos Bandeirantes. Serra aproveitou para pedir desculpas pelo "atraso monumental". A agenda pública do tucano começou às 13 horas - 1h30 após o previsto - e terminou às 17h.

Fonte: Carolina Freitas (Agência Estado)

TAM festejará entrada na Star Alliance com eventos no Rio e em São Paulo

A companhia aérea TAM prepara dois eventos no Rio de Janeiro e em São Paulo para comemorar em 13 de maio sua entrada na Star Alliance, a maior aliança mundial de companhias aéreas comerciais, informaram hoje porta-vozes da empresa.

Os eventos reunirão executivos da TAM e de algumas das companhias aliadas, assim como convidados especiais.

A partir dessa data, a TAM passará a ser a única companhia aérea da América Latina a compartilhar os produtos e os serviços oferecidos pelas 26 companhias aéreas que fazem parte da aliança, entre as quais figuram gigantes como United Airlines e Lufthansa.

A entrada da TAM na Star Alliance foi anunciada em 7 de outubro do ano passado e a companhia conseguiu concluir no primeiro trimestre deste ano o processo de integração ao sistema que permite compartilhar voos para até 1.077 destinos em 175 países.

A TAM ocupará na aliança um lugar que já pertenceu à Varig, cujos ativos foram adquiridos pela Gol.

Com a entrada da companhia aérea na Star Alliance, os clientes TAM Fidelidade também passarão a compartilhar os programas de milhagem das companhias associadas.

A empresa, com participação de 42,4% no mercado brasileiro de voos domésticos, voa para 43 destinos no país com seus aviões próprios e para 83 com os de companhias aéreas regionais com as quais tem acordos comerciais.

Maior empresa aérea do Brasil, a TAM oferece voos diretos a 18 destinos no exterior.

Fonte: EFE via G1

TAAG já pode voar para toda a Europa

A companhia aérea angolana TAAG vai passar a poder voar para todos os destinos da União Europeia (UE) «sob determinadas condições estritas e com aeronaves específicas». O anúncio foi feito esta terça-feira pela Comissão Europeia, tendo actualizado a “lista negra” das companhias aéreas proibidas de voas no espaço da UE.

Até agora, a TAAG apenas voava para Lisboa. A actualização da lista mantém as transportadoras angolanas proibidas de voas no espaço dos 27, mas a TAAG vê as suas restrições serem «parcialmente levantadas sob determinadas condições».

«A autoridade de aviação civil de Angola é convidada a intensificar a fiscalização sobre todas as transportadoras e continuar o processo de voltar a certificar as outras transportadoras aéreas angolanas que continuam proibidas de operar na UE», lê-se num comunicado, citado pelo Jornal de Notícias.

Fonte: A Bola (Portugal)

Aviação mundial vai atingir níveis pré-crise em dois a três meses – prevê IATA

A procura de transporte aéreo internacional deverá regressar aos níveis pré-crise económica e financeira mundial “em dois a três meses”, defendeu hoje director-geral e CEO da IATA, Giovanni Bisignani, ao comentar a evolução do sector em Fevereiro, em que face a 2009 o tráfego de passageiros cresceu 9,5% e o transporte de carga subiu 26,5%.

De acordo com a IATA, com esses crescimentos, a aviação mundial não atingiu os níveis do período anterior a Setembro de 2008, quando a falência do Lehman Brothers desencadeou uma recessão a nível mundial, mas ficou a apenas 1,4% no tráfego de passageiros e 3% no transporte de carga.

“Estamos a caminhar na direcção certa”, comentou Giovanni Bisignani, que não deixou de alertar que, porém, ainda não se pode considerar que se trata de uma completa recuperação.

A informação da IATA indica que em Fevereiro, as locomotivas do crescimento do tráfego de passageiros, medido em RPK (passageiros x quilómetros), foram o Médio Oriente, com um aumento de 25,8%, e a Ásia/Pacífico, com um crescimento de 13,5%.

A Europa, com +4,3%, e a América do Norte, com +4,4%, foram as regiões onde os crescimentos foram mais modestos.

Em relação à Europa, a IATA diz que o “magro” crescimento reflecte a morosidade das economias, a subida do desemprego e as greves no sector. Quanto à América do Norte, a Associação assinala que os consumidores continuam a optar por reduzir o endividamento em lugar de gastar, o que leva a que a procura de viagens continue relativamente fraca.

O crescimento em África foi de 9,8% e na América Latina foi de 8,5%.

Nos primeiros dois meses deste ano, face ao período homólogo de 2009, no qual o tráfego mundial atingiu os níveis mais baixos da crise, o crescimento médio é de 7,9%, com aumentos de 24,5% no Médio Oriente, 10% na Ásia/Pacífico, 9,9% na América Latina, 9,3% em África e 3,5% tanto na Europa como na América do Norte.

O destaque da IATA, no entanto, vai para a taxa de ocupação dos voos, que foi de 75,5% em Fevereiro e está numa média de 75,9% nos primeiros dois meses.

A IATA assinala que, porém, é preciso ter em conta que Fevereiro é tradicionalmente o mês mais fraco do ano e que se ajustada pela sazonalidade, a taxa neste mês sobe para 79,3%, que é um nível recorde para este período.

Os dados da IATA mostram que genericamente as companhias aéreas estão a manter as políticas de contenção da oferta que adoptaram a partir da eclosão da crise, o que levou a que em Fevereiro o aumento da capacidade colocada no mercado (medida em ASK, lugares x quilómetros) tenha sido de apenas 1,9% e nos primeiros dois meses esteja em 1,4%.

As companhias mais conservadoras estão a ser as norte-americanas, que em Fevereiro reduziram a capacidade em 3%, e as europeias, que também reduziram a oferta, em 0,5%.

No pólo oposto estiveram as companhias do Médio Oriente, que subiram a oferta em 15,5%, seguindo-se as africanas, com +9,2%, as da Ásia/Pacífico, com +2,1%, e as da América Latina, com +1,2%.

As companhias da Ásia/Pacífico tiveram a taxa de ocupação mais elevada em Fevereiro, nos 78,5%, seguindo-se as da América Latina, com 77,2%, as da América do Norte, com 75,2%, as da Europa, com 74,6%, as do Médio Oriente, com 73,8%, e as de África, com 65,3%.

Fonte: Presstur

Jackson Square Aviation é lançada com compromisso de capital de $500 milhões

A Jackson Square Aviation tem o prazer de anunciar sua formação juntamente com um compromisso de capital de $500 milhões com sua empresa controladora (JSA International Holdings, L.P.) de fundos de investimento administrados pela Oaktree Capital Management, L.P. Dirigida pelo experiente trio de leasing de aeronave formado por Richard Wiley, Toby Bright e Scott Weiss, a Jackson Square tem a intenção de se tornar a fornecedora líder em capital de leasing para companhias aéreas de passageiros e carga do mundo inteiro. A equipe de gestão que anteriormente dirigiu a Pegasus Aviation e a Sky Holding investe com a Oaktree desde a metade dos anos noventa e já começou a empregar o tão necessário capital no setor de companhias aéreas.

"Havíamos anunciado em dezembro que a Sky está sendo parceira da Oaktree, e estamos empolgados pelo lançamento da nova marca Jackson Square no mercado", afirmou Richard Wiley, Presidente e CEO da Jackson Square. "Temos planos de crescimento ambiciosos para os próximos dois anos e, com $500 milhões em ajuda da Oaktree, estamos bem posicionados para servir nossos clientes, financiando mais de $2 bilhões das aeronaves Boeing e Airbus anualmente. A ênfase da Jackson Square é em contratos de venda e arrendamento com cláusula de recompra (sale/leasebacks) de tecnologia de futura geração, para todas as companhias aéreas mais importantes do mundo. A Sky continuará a executar seus negócios existentes separadamente, principalmente a gestão de uma grande frota de aeronaves".

A Jackson Square já efetuou transações com dois de seus clientes, a Avianca e a Air Berlin, para sale/leasebacks de 10 B737NG e aeronaves da família A320. Estas transações demonstram o compromisso da Jackson Square com o crescimento em um ambiente de desafios. "Iniciamos a aquisição de aeronave exatamente no momento em que nossos clientes mais precisam do capital de leasing", afirmou Toby Bright, Chefe de Marketing da Jackson Square. "Nesse ambiente, agregamos um enorme valor em forma de nosso alcance setorial, expertise, flexibilidade e forte suporte financeiro".

A Jackson Square Aviation está localizada na Jackson Square Historic District of São Francisco, adjacente ao centro financeiro da cidade e local de uma mistura eclética de lojas, galerias e restaurantes. "É um grande lar para nós", observa Scott Weiss, COO e Chefe dos Mercados de Capital da Jackson Square. "O distrito de Jacson Square reflete muito da personalidade de nossa firma: em nossa indústria de capital intensivo e de alto custo nos esforçamos para manter nosso espírito empresarial e proposta realista aos serviços ao cliente".

Sobre a Jackson Square Aviation, LLC: A Jackson Square é uma empresa de leasing de aeronave de serviço completo com sede em São Francisco, escritórios em Seattle, Miami e Buenos Aires, e com escritórios europeus e asiáticos sendo inaugurados em 2010. A equipe de gestão, que havia trabalhado junto na Pegasus Aviation e na Sky Holding, possui mais de 100 anos de experiência industrial combinada. A equipe já adquiriu coletivamente mais de $10 bilhões de aeronaves, comprou e/ou renegociou mais de 400 aeronaves, e tem desenvolvido relacionamentos com mais de 30 credores comerciais e bancos de investimento da Europa, Ásia e América do Norte.

Sobre a Oaktree Capital Management, L.P.: A Oaktree é uma alternativa global principal e gestora de investimento não tradicional com aproximadamente $73 bilhões em ativo sob gestão na data de 31 de dezembro de 2009. A firma dá ênfase a uma proposta oportunista de investimentos, de valor orientado e risco controlado em capital privado especializado (inclusive infraestrutura de energia elétrica), dívidas difíceis, obrigações de alto investimento e conversíveis, imóveis, mercado emergente e finança do mezanino. A Oaktree foi fundada em 1995 por um grupo de diretores que tem trabalhado junto desde a metade dos anos oitenta. Com sede em Los Ângeles, a firma tem hoje aproximadamente 600 empregados e escritórios em 14 cidades no mundo todo.

Fonte: Yahoo! Notícias

segunda-feira, 29 de março de 2010

Foto do Dia

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O McDonnell Douglas MD-82 (DC-9-82), prefixo PJ-MDC, da Insel Air, aproximando-se do Aeroporto St. Maarten - Princess Juliana (SXM/TNCM), passando sobre Maho Beach, nas Antilhas Holandesas, em 09 de março de 2010.


Foto: Zaninger Jonathan (Airliners.net)

Aeroporto de Singapura recebe prêmio de Melhor Aeroporto do Mundo 2010

Os vencedores do Skytrax World Airport Awards foram anunciados em cerimônia em Bruxelas, na Bélgica, como parte do Passenger Terminal Expo., pela alta administração de aeroportos em todo o mundo.

Trinta prêmios diferentes foram apresentados pelo presidente da Skytrax, Edward Plaisted.

O título de melhor aeroporto do mundo foi para o Aeroporto Changi, de Singapura, denominado Aeroporto do Ano 2010, tendo recebido também os títulos de Melhor Aeroporto em áreas de lazer e amenidades e de Melhor Aeroporto da Ásia.


Top 10 dos melhores aeroportos do mundo (entre parenteses, a colocação em 2009)

1 - Singapore Changi Airport (3)

2 - Incheon International Airport (1)

3 - Hong Kong International Airport (2)

4 - Munich Airport (5)

5 - Kuala Lumpur International Airport (7)

6 - Zurich Airport (4)

7 - Amsterdam Schiphol Airport (8)

8 - Beijing Capital International Airport (17)

9 - Auckland International Airport (10)

10 - Bangkok Suvarnabhumi Airport (16)

Na América do Sul, os melhores foram:


1 - Aeroporto de Lima, Peru

2 - Aeroporto de Santiago, Chile

3 - Aeroporto de Buenos Aires, Argentina

Fonte: worldairportawards.com

Brasileiro estreia em penúltimo no Air Race, mas ganha elogios do campeão

Adilson Kindlemann cai para a repescagem e fica em 14º; inglês Paul Bonhomme vence a prova de abertura do Mundial em Abu Dhabi

O estreante Adilson evitou a desclassificação e cumpriu o percurso até o fim na prova no sábado

O brasileiro Adilson Kindlemann terminou em 14º e penúltimo lugar em sua estreia no Mundial de Air Race, na etapa de Abu Dhabi, realizada no sábado. O fato de ter completado a prova como calouro, no entanto, atraiu elogios do vencedor da prova e atual campeão mundial, o inglês Paul Bonhomme. Para Adilson, levar o avião em perfeitas condições até o fim, mesmo com ventos fortes e temperatura alta. foi uma vitória pessoal.

- Foi uma condição totalmente diferente do treino de sexta, com um vento muito mais forte, então é como se fosse novamente meu primeiro dia no circuito de Abu Dhabi - explicou Adilson.

O estreante Adilson evitou a desclassificação e cumpriu o percurso até o fim na prova deste sábado

Ao fim da prova, Bonhomme elogiou o brasileiro:

- No Air Race, estamos no nível mais alto de pilotagem do mundo. Para qualquer estreante, é um grande passo. Não se esqueça de que Hannes Arch passou de estreante inexperiente em 2007 para campeão do mundo no ano seguinte - lembrou o inglês.

Com a vitória deste sábado, Bonhomme garantiu seu 12º triunfo na carreira ao cravar o tempo de 1m14s06. O também inglês Nigel Lamb e o húngaro Peter Besenyei completaram o pódio.

- Foi uma das etapas mais difíceis que já disputamos. Espero que ano que vem as temperaturas estejam mais baixas. Ar quente e aviões de corrida não combinam muito bem - disse.

Paul Bonhomme faturou a primeira etapa

Adilson vai competir novamente em Perth, na Austrália, daqui a três semanas, nos dias 17 e 18 de abril. Nos dias 8 e 9 de maio, será realizada a etapa do Rio de Janeiro.

Confira os resultados da etapa de Abu Dhabi:

FINAL FOUR:

1) Paul Bonhomme, GBR, 1:14.06
2) Nigel Lamb, GBR, 1:14.92
3) Peter Besenyei, HUN, 1:21.18
4) Michael Goulian, EUA, DNS (problema mecânico)

SUPER EIGHT:

5) Peter McLeod, CAN, 1:20.40
6) Kirby Chambliss, EUA, DSQ
7) Matthias Dolderer, ALE, DSQ
8) Matt Hall, AUS, DNS (problema mecânico)

TOP-12:

9) Nicolas Ivanoff, FRA, 1:22.76
10) Yoshihide Muroya, JAP, 1:23.76
11) Hannes Arch, AUT, DSQ
12) Alejandro MacLean, ESP, DNS (problema mecânico)

REPESCAGEM:

13) Martin Sonka, TCH, 1:39.78
14) Adilson Kindlemann, BRA, 1:56.57
15) Sergey Rakhmanin, RUS, DSQ

Confira aqui a galeria com as melhores fotos da etapa de Abu Dhabi.

Fonte: Globoesporte.com - Fotos: Divulgação / Getty Image

Vinho brasileiro nas alturas

À primeira vista, um rótulo ser associado a comida de avião não é lá muito positivo, levando em conta que os cardápios servidos a bordo são geralmente alvos de críticas, perdendo em desprezo apenas para a culinária hospitalar. Mas para as vinícolas, a inclusão na carta de uma companhia aérea pode ser uma ótima oportunidade, e uma marca brasileira acaba de dar um importante passo nesse mercado.

Embora a negociação não esteja fechada, o Salton Volpi Chardonnay teve seu embarque autorizado nas aeronaves da empresa alemã Lufthansa. E outras três cantinas nacionais (Boscato, Casa Valduga e Miolo) estão em fila de espera, contando com a indicação do master of wine Markus Del Monego e o peso dos prêmios recebidos na Anuga Wine Special, feira realizada na Alemanha no final do ano passado. Com essas referências, as vinícolas gaúchas esperam também ser credenciadas pela Lufthansa.

Como voar nem sempre é barato, estar presente nas refeições nas alturas significa se aproximar de um público de poder aquisitivo interessante para qualquer cantina, por isso a disputa por uma vaga. Existe inclusive um concurso internacional que anualmente indica as melhores seleções enológicas das companhias aéreas. O Cellars in the Sky Awards é promovido pela revista Business Traveller e na última edição deu à TAM o troféu de melhor branco servido em primeira classe, no caso o Michel Picard Puligny-Montrachet 1er Cru Les Chalumeaux 2006, da região da Borgonha, na França.

Além de divulgação alternativa, conquistar um assento nesse mercado representa vendas garantidas. Para se ter uma ideia, só a companhia portuguesa TAP, que renovou sua carta de 15 rótulos na virada do ano, prevê um consumo de 660 mil garrafas em suas aeronaves ao longo de 2010.

Fonte: Maurício Roloff (Pioneiro) - Foto: Divulgação

Queda de avião em área residencial mata um no Quênia

Acidente com monomotor ocorreu na cidade de Dagoretti.

Piloto morreu, mas não há notícias sobre vítimas em terra.


Bombeiros e policiais quenianos trabalham em local de acidente aéreo nesta segunda-feira (29) em área residencial da cidade de Dagoretti.

O piloto morreu na queda. Não há informações sobre vítimas no solo.

Fonte: G1 - Fotos: AP / Stephen Mudiari

Acidentes aéreos devem cair 45% em seis anos

A Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) anunciou nesta segunda-feira em Montreal que espera reduzir em 45% a taxa de acidentes aéreos no mundo em seis anos, apesar de prever um aumento de 10% ao ano do tráfego aéreo nos próximos anos.

Para alcançar esse objetivo, a OACI aposta, entre outras ações, em um aumento de 10% ao ano do nível de aplicação das normas internacionais por seus 190 Estados membros, graças a novos poderes.

O plano foi divulgado pela diretora da denominada comissão técnica de "navegação aérea" da OACI, Nancy Graham, na abertura nesta segunda-feira à tarde em Montreal (Canadá) de uma conferência extraordinária da agência da ONU, reunindo cerca de 660 delegados de 150 países.

O número de acidentes mortais no mundo caiu quase pela metade nos últimos dez anos, passando de 26 em 2000 para 14 em 2009, enquanto o número de vítimas foi de 654, contra 955 de antes, indicou Graham. Entretando, a taxa global de acidentes "infelizmente permaneceu estável" durante o mesmo período, ou seja, em cerca de quatro por um milhão de voos por ano.

Fonte: AFP

Empresa aérea é condenada a pagar R$ 43 mil por danos morais

A juíza Fabiana da Cunha Pasqua, em substituição na 22ª Vara Cível de Belo Horizonte, determinou à United Airlines Inc. o pagamento de R$ 43 mil a um advogado e à sua família por danos morais. Ela avaliou que a família passou por uma situação que foi “muito além do mero dissabor, do que se poderia considerar tolerável”.

De acordo com o processo, o advogado programou uma viagem ao exterior com a sua família. Ele, sua mulher e dois filhos embarcaram em São Paulo e, após 40 minutos de voo, a aeronave apresentou problemas. Depois de algumas horas de pânico e histeria entre os passageiros, o piloto conseguiu fazer um pouso de emergência.

No aeroporto, o advogado ficou sabendo que, naquela mesma noite, outros dois aviões da companhia apresentaram panes mecânicas, sendo forçados a retornar ao aeroporto. No dia seguinte, a família embarcou em outra aeronave da mesma companhia, mas esta, novamente, apresentou problemas, causando novo pânico e novo retorno. Os passageiros tomaram conhecimento de que o avião em que estavam era um dos que tinham apresentado problemas na noite anterior.

Após dois dias, a família chegou ao seu destino. Mas na data do retorno ao Brasil, teve mais problemas: o voo da mesma companhia aérea foi cancelado, devido à prática de overbooking (situação em que são vendidas mais passagens do que o número de assentos disponíveis). Quando a família finalmente chegou ao Brasil, o advogado teve a sua bagagem extraviada.

Caso fortuito

A companhia aérea contestou os fatos, alegando que o evento foi um caso fortuito, isto é, um imprevisto. Negou a ocorrência do overbooking e do extravio da bagagem. Documentos e depoimentos, no entanto, confirmaram a ocorrência de overbooking e comprovaram que, por três vezes consecutivas e em curto período de tempo, os aviões da companhia apresentaram defeito em voos destinados aos EUA.

A magistrada não verificou nos autos a ocorrência de caso fortuito, força maior ou quaisquer das excludentes previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Ela esclareceu que o Código Civil, ao tratar do transporte de pessoas, estabelece em seu artigo 734 que somente motivo de força maior é capaz de elidir a responsabilidade da transportadora. Assim, a juíza concluiu que os eventos foram previsíveis e evitáveis. “A companhia agiu de forma temerária, visto que disponibilizou voos em aeronaves com reiterados problemas.”

Fabiana Pasqua constatou ainda que os danos sofridos pela família foram graves: a vida foi exposta desnecessariamente ao perigo, houve sensação de pânico e dois dias foram perdidos. “Não se pode tolerar que os dias de descanso programados por uma família sejam desperdiçados ou transformados em momentos de sofrimento por prestação de serviço defeituosa”, concluiu.

A decisão está sujeita a recurso.

Fonte: Fórum Lafayette via Portal UAI

Diretoria do Snea é reeleita para triênio 2010/2013

As empresas aéreas brasileiras reconduziram, em assembleia, a atual diretoria colegiada do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) para mais um mandato à frente da entidade, no triênio 2010/2013. O órgão representativo do setor permanecerá sob o comando de José Márcio Mollo, presidente, e dos diretores Ronaldo Jenkins, Técnico, e Arturo Spadale, administrativo financeiro. O Snea representa 22 empresas aéreas, sendo 12 nacionais e dez estrangeiras.

Na mesma assembleia, foi eleito também o Conselho Consultivo do sindicato, constituído pelos presidentes e representantes das empresas aéreas nacionais fialiadas: Absa, Air Minas, Azul, Master Top, NHT, OceanAir, Pantanal, Passaredo, Tam, Trip, VRG (Grupo Gol) e WebJet.

Veja os nomes que compõem a diretoria e o conselho consultivo do Snea:

Presidente: José Mário Caprioli dos Santos – Trip (diretor presidente)
Suplente: Renan Chieppe (presidente do Conselho de Administração da Trip)
Secretário Geral: José de Anchieta Hélcias (Consultor)

Conselho Consultivo

ABSA - Norberto Maria Jochmann (diretor presidente)
Air Minas - Urubatan Helou (diretor presidente)
Azul – Adalberto Febeliano (diretor de Relações Institucionais)
Gol - Constantino de Oliveira Júnior (diretor presidente)
Gol – Henrique Constantino (membro do Conselho de Administração da Gol)
Gol – Alberto Fajerman (diretor de Relações Institucionais)
Suplente: Carla Coelho (diretora jurídica)
NHT - Pedro Antonio Teixeira (diretor presidente)
OceanAir – Renato Pascowith (diretor executivo)
Psntnal – Euzébio Angelotti (diretor administrativo)
Passaredo - José Luiz Felício Filho (diretor presidente)
Tam – Líbano Barroso (diretor presidente)
Tam – Paulo Castello Branco (vice presidente comercial e Planejamento)
Tam – Basílio Dias (gerente de Assuntos Regulatórios)
Suplente: Luiz Claúdio Aguiar (diretor jurídico)
Webjet – Júlio Rudge Perotti (diretor presidente)

Fonte: Snea via Portal Panrotas

MPF-ES entra com ação para barrar ampliação de aeroporto

O Ministério Público Federal no Espírito Santo entrou com uma ação contra a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) nesta segunda-feira para tentar impedir a retomada das obras de ampliação das pistas do aeroporto de Vitória.

Na liminar, o MPF pede que a Infraero deve atualize os planos Diretor e Específico de Zona de Proteção Aeroportuária e os submeta à aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e no Comando da Aeronáutica antes de continuar as obras.

O plano Diretor, que orienta a implantação, desenvolvimento e ampliação de aeroportos, diz que a pista atual de 1.750 m passe a ter 1.900 m quando ampliada. Porém, a proposta da Infraero é de que a pista atual tenha 2.180 m e a projetada 2.535 m.

Já o plano Específico de Proteção de Zona Aeroportuária, que determina a área de proteção no entorno do aeroporto, também deve ser atualizado, de acordo com o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, já que a ampliação da pista modifica a zona de proteção. Segundo o procurador, construções próximas à pista ampliada podem atrapalhar o pouso e a decolagem de aeronaves e oferecer riscos à segurança da população local e usuários do aeroporto.

Mazzoco afirma ainda que a Infraero precisa atualizar e oficializar os planos para que não haja um desperdício de gasto público, caso seja impossível ampliar o comprimento das pistas por razões de segurança. De acordo com o MPF, as obras estão orçadas em R$ 115 milhões.

Fonte: Terra - Foto: es.gov.br

Caso Gol-Legacy: Procuradoria recorre contra absolvição de dois controladores de voo

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR-1) recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) contra a absolvição de dois controladores de voo envolvidos no caso Gol-Legacy. Em 2006, a colisão do Legacy com um avião da Gol causou a morte de 154 pessoas no norte de Mato Grosso. Se condenados, os controladores poderão pegar de dois a sete anos de prisão.

Em dezembro de 2008, o TRF-1 confirmou a absolvição dos pilotos do avião Legacy, de dois controladores de voo e a absolvição parcial de outros dois, afirmando que não houve negligência pelos servidores públicos.

Segundo o procurador regional, Osnir Belice "os controladores teriam agido com negligência sim, já que não adotaram as medidas necessárias para evitar a colisão das aeronaves, o que os torna diretamente culpados no caso".

As investigações comprovaram que os controladores demoraram a tentar estabelecer contato com o Legacy, mesmo sabendo que o avião entraria em uma área crítica, que apresentava falhas de cobertura de radar. Além disso, não alteraram a frequência do canal de contato - o que possibilitaria a comunicação entre a torre e o avião - e não avisaram ao superior imediato a ocorrência do problema.

Os controladores também teriam violado o item 14.7.5 das Instruções do Comando da Aeronautica (ICA), ao não avisarem o piloto do Legacy que o transponder da aeronave estava desligado. Quando o Legacy entrou na região de controle da Amazônia, os controladores pararam de tentar contato com os pilotos, deixando a responsabilidade com a outra área de controle, e não alertaram para as dificuldades de contato com o avião.

Fonte: O Globo

Balão fica preso em torre de telefonia durante festival em Santa Maria (RS)

Vento e pouca visibilidade ocasionaram o acidente

Um balão ficou preso em torre de telefonia durante festival de balonismo em Santa Maria, na manhã deste domingo (28). Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos. Por volta das 10h, a equipe do Corpo de Bombeiro trabalhava na remoção do balão que ainda está sobre a torre que fica no centro da cidade.

O acidente ocorreu em função do vento e da pouca visibilidade. O sistema de telefonia da cidade não foi afetado. A equipe participava do Segundo Festival Internacional de Balonismo que encerra hoje na cidade.

Confira fotos do 2º Festival Internacional de Balonismo de Santa Maria.

Fonte: Zero Hora - Fotos: Ronald Mendes / Roselaine R Zanini

Foto inédita de Mimas, uma das luas de Saturno, lembra Pac-Man

Melhor mapa de temperatura já obtido do satélite foi divulgado pela Nasa.

Imagem foi captada pela sonda Cassini, que orbita o planeta desde 2004.

Referências pop - Imagens de uma das luas de Saturno lembram a Estrela da Morte de Guerra nas Estrelas e o game clássico Pac-Man

O mapa de temperatura com a maior resolução já obtida de Mimas, uma das luas de Saturno, trouxe uma surpresa para os cientistas da Nasa, a agência espacial americana. Obtida pela sonda Cassini, a imagem lembra Pac-Man, game clássico dos anos 80, prestes a devorar um biscoito ou algo que o valha. Mimas, uma lua pequena e gelada, também aparece na imagem à direita, em luz visível. Essa imagem também foi alvo de comparações, desta vez com a Estrela da Morte de “Guerra nas Estrelas”.

A Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997. O nome é uma homenagem ao italiano Jean-Dominique Cassini (1625-1712), que descobriu 4 das dezenas de luas de Saturno: Jápeto (ou Iapetus), Reia (ou Rhea), Tétis (ou Tethys) e Dione. Com 5,6 toneladas, a Cassini chegou a Saturno em meados de 2004, após sete anos de viagem. A sonda completou um período inicial de quatro anos de missão em junho de 2008. Como continuou plenamente operacional depois disso, está fazendo ‘hora-extra’ desde então, com sucesso.

Veja também: Sonda flagra luas de Saturno em novos ângulos.

Fonte: G1 - Foto: Nasa / JPL / Goddard / SWRI / SSI

Parentes de vítimas do voo da Air France entram com ação nos EUA

Parentes dos passageiros mortos no acidente do ano passado com um avião da Air France na costa do Brasil entraram com cerca de duas dezenas de ações judiciais por morte acidental em Miami contra a Airbus, alegando que a fabricante da aeronave A330 caiu devido a falhas no avião e de componentes fabricados nos Estados Unidos.

A Airbus, unidade da Companhia Europeia de Defesa Aeronáutica e Espacial, classificou as ações como sem fundamento.

"Não acreditamos que elas estejam bem fundamentadas", disse o porta-voz da Airbus Americas, Clay McConnell. "Agiremos para que elas sejam indeferidas."

Os processos foram abertos numa corte distrital dos Estados Unidos pelas famílias dos passageiros a bordo do voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico em 1 de junho de 2009, cerca de 3 horas e meia depois de decolar do Rio de Janeiro.

A aeronave que iria para Paris, na França, caiu no mar a 1.088 quilômetros da costa brasileira durante uma tempestade, matando todas as 228 pessoas a bordo.

A agência de investigação de acidentes aéreos da França (BEA, na sigla em francês) conduz um inquérito sobre o acidente, mas ainda não esclareceu qual foi a causa do desastre.

Na semana passada, a agência retomou as buscas pelas caixas-pretas do avião, que se acredita que estejam a uma profundidade de 4 mil metros no Atlântico perto da costa do nordeste brasileiro.

Um escritório de advocacia de Miami chamado Podhurst Orseck abriu 23 ações judiciais por morte acidental na Flórida em nome das famílias dos passageiros e espera abrir outros 10 nas próximas semanas, disse o advogado do escritório Steve Marks.

As ações idênticas alegam que o avião caiu porque defeitos de design e fabricação teriam deixado os pilotos sem dados precisos para manter altitude e velocidade de voo.

As especulações sobre a causa do acidente durante a tempestade concentram-se no possível congelamento dos sensores de velocidade da aeronave, que aparentemente deram leituras inconsistentes e podem ter afetado outros sistemas.

As ações afirmam que o radar meteorológico, o detector de gelo e o anemômetro forneceram informações erradas, enquanto outro equipamento apresentou falha e os motores não tiveram força o suficiente para fazer a aeronave se recuperar de uma perda na velocidade.

Entre os acusados estão a Airbus e o Thales Group, da França, e suas subsidiárias norte-americanas. Também estão citadas as companhias norte-americanas Honeywell International Inc, Motorola Inc, Intel Corp, Rockwell Collins, Hamilton Sundstrand Corp, General Electric, Goodrich Corp, Rosemount Aerospace, Dupont Co, Judd Wire Co e Raychem Co.

Marks, o advogado dos reclamantes em Miami, afirmou que as ações são da alçada das cortes norte-americanas porque as companhias ou têm sede ou operam nos Estados Unidos.

"Como muitas empresas norte-americanas são fabricantes de componentes, o sistema jurídico dos Estados Unidos tem um interesse singular em garantir que os céus estejam seguros", afirmou Marks.

O desastre foi o primeiro acidente fatal envolvendo um A330 em operação, que voou pela primeira vez em 1992, afirmou o porta-voz da Airbus McConnell, acrescentando que 667 aeronaves desse modelo estão atualmente em atividade.

Sete pessoas morreram durante um voo de teste de 1994 em Toulouse, na França, num acidente atribuído a erro do piloto.

A Air France não é citada nos processos, porque leis e tratados diferentes governam a imputabilidade da companhia aérea, afirmou Marks.

O governo brasileiro formou um comitê de compensação com as seguradoras da Air France e as famílias das vítimas para determinar o valor do pagamento às famílias.

Neste mês, uma seguradora da Air France, a Axa, anunciou que iria recorrer da decisão de um tribunal brasileiro para que a companhia aérea pagasse 1,16 milhão de dólares de indenização para uma família de vítima. A seguradora disse então que não aceitava a decisão como precedente, porque a indenização deveria ser decidida pelo comitê.

Fonte: Jane Sutton (Reuters) via O Globo