domingo, 11 de outubro de 2009

Por que a crença em alienígenas?

Por Rodolpho Gauthier Cardoso dos Santos *

Há milhares de anos, seres humanos têm visto coisas no céu que não conseguem identificar de imediato. De modo geral, as interpretações seguiram as ideias em voga em cada época. Assim, visões ocorridas na Antiguidade tiveram conotações religiosas. Do mesmo modo, objetos aéreos desconhecidos vistos nos Estados Unidos em 1896 e 1897 foram interpretados como dirigíveis secretos, pois o país acreditava que uma máquina voadora desse tipo estava para ser inventada. Nessa época, ninguém apostava que máquinas voadoras mais pesadas que o ar fossem a verdadeira solução para a aviação, como provou Santos Dumont. No século XX, objetos e fenômenos aéreos desconhecidos continuaram sendo vistos, mas foram associados a naves de outros planetas. Por que isso aconteceu?

O início

Em 24 de junho de 1947, o empresário norte-americano Kenneth Arnold (1915-1984) disse ter visto estranhos objetos voadores enquanto pilotava seu avião próximo ao Monte Rainier, no estado de Washington. Segundo ele, os objetos eram parecidos com bumerangues e faziam movimentos ondulares, parecidos com o que acontece quando se joga um disco sobre a superfície da água. No dia seguinte, Arnold relatou sua observação a um jornal local, mas não foi bem compreendido. Ao redigir a notícia, o jornalista se confundiu e escreveu que os objetos tinham forma de disco. A partir daí, surgiu a expressão flying saucer, que foi traduzida como disco voador. Em pouco tempo, esse termo ficou famoso e passou a agregar todas as observações de fenômenos e objetos aéreos que não eram imediatamente reconhecidos, mesmo aqueles que não tinham a ver com formas circulares.

O curioso é que nem Arnold nem a maioria das pessoas que tomaram conhecimento do assunto em 1947 pensou que os discos voadores fossem naves extraterrestres. Antes de ir aos jornais, Arnold foi até o escritório do Federal Bureau of Investigation (FBI), pois pensava ter visto mísseis russos teleguiados. Vivia-se o início da Guerra Fria. Como o piloto norte-americano, muitos imaginaram que algum artefato militar secreto dos Estados Unidos ou da União Soviética poderia estar por trás das observações.

A associação entre discos voadores e naves de outros planetas só ganhou força mesmo alguns anos depois, quando o escritor norte-americano Donald Keyhoe (1897-1988) apostou nessa ideia. No início dos anos 1950, a indústria cultural percebeu quanto os extraterrestres poderiam ser lucrativos. A partir de então, filmes, livros, gibis e outros produtos culturais com a temática passaram a ser produzidos e consumidos em abundância.

A ideia de viajantes espaciais fazia bastante sentido naquele contexto. Há anos, revistas e jornais vinham noticiando que as viagens humanas pelo espaço estavam próximas. Alguns otimistas apostavam que elas tardariam apenas alguns anos. Aluízio Barata, um cronista brasileiro, escreveu em 1952: “O voo na estratosfera e o voo foguete já estão vindo. São a maravilha dos nossos dias”.

Havia realmente motivos para ser otimista em relação à astronáutica naqueles anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, a tecnologia dos foguetes havia se desenvolvido bastante com os V-2, mísseis balísticos alemães que chegavam a atingir 80 quilômetros de altitude a uma velocidade supersônica. Eles foram os primeiros objetos terrestres a se aproximarem do limite do espaço exterior. Embora os V-2 não tenham alterado significativamente os rumos da guerra, sua invenção revolucionou a exploração espacial. A partir dessa tecnologia, norte-americanos e soviéticos passaram a desenvolver foguetes para testes militares e científicos. Em 1947, pequenos animais já eram lançados para fora da atmosfera em experiências. Em fevereiro de 1949, o foguete norte-americano V-2/WAC Corporal bateu um recorde ao atingir a altitude de quase 400 quilômetros.

Todas essas conquistas eram largamente noticiadas. Para se ter uma ideia da popularidade da exploração espacial, em março de 1950, dois malandros conseguiram vender a um lavrador mineiro uma ação de uma companhia chamada Discos Voador S/A, destinada à exploração de rotas interplanetárias. Bem antes do lançamento do Sputnik, o primeiro satélite artificial, o assunto já estava nas ruas. No entanto, todo esse progresso tecnológico abria um precedente: se os humanos podiam sonhar com as viagens espaciais, como não pensar que seres extraterrestres já possuíam tal tecnologia?

Além disso, a teoria de que os discos voadores eram alienígenas se aproveitava da impossibilidade dos astrônomos provarem que não existe vida inteligente fora da Terra. Em um universo tão grande, não se pode chegar a tal conclusão. Assim, o cosmos se configurou como terreno no qual quase tudo era possível, já que pouca coisa podia ser negada e tampouco confirmada pela ciência. Se os astrônomos contestassem a existência de vida inteligente em Marte, restavam possibilidades em Vênus e em outros bilhões de planetas. Como escreveu o historiador inglês Eric Hobsbawm, diante de um cosmos gigantesco e desconhecido, todos estavam igualmente impotentes.

Essa situação era frequentemente ilustrada pela seguinte frase: “Há mais coisas entre o céu e a Terra, (...), do que supõe a nossa vã filosofia”. Retirada da peça Hamlet, de William Shakespeare (1564-1616), a sentença transformou-se em lugar comum e, por muito tempo, simbolizou a crença dos aficionados e místicos na permanência dos mistérios da natureza, mesmo diante do avanço da ciência.

Marte, o queridinho

Tão logo os discos voadores foram associados a naves de outros mundos, Marte apareceu como o planeta preferido nos romances e filmes de ficção. Essa predileção, no entanto, era relativamente antiga. Começara, principalmente, com um milionário norte-americano excêntrico chamado Percival Lowell (1855-1916). No final do século XIX, Lowell montou seu próprio observatório e passou a defender publicamente que Marte era um mundo agonizante, com um sistema de canais que trazia água dos polos para as regiões centrais. Pouco depois, essas ideias chegaram até o escritor inglês Herbert George Wells (1866-1946). Ele escreveu A guerra dos mundos, um aclamado romance que narra a invasão da Terra por marcianos em fuga do seu planeta moribundo.

Com o imenso sucesso do livro, começaram a surgir muitas variações sobre esse tema. O episódio mais famoso, sem dúvida, ocorreu em 30 de outubro de 1938, quando um programa de rádio norte-americano apresentado por Orson Welles (1915-1985) fez uma dramatização da invasão marciana. Milhões de pessoas ficaram apavoradas e pensaram que uma catástrofe realmente estava acontecendo. Ao contrário do que muita gente imagina, porém, nem todos acharam que os marcianos eram os culpados. Durante aquele mês, o noticiário radiofônico vinha sendo frequentemente interrompido pelas notícias da ocupação nazista na região dos Sudetos, na Tchecoslováquia. Alguns acreditavam que uma nova guerra mundial estava prestes a começar e pensavam que Hitler, e não os marcianos, podia estar por trás dos ataques narrados pelo rádio.

De qualquer modo, o episódio ajudou a promover os habitantes do planeta vermelho, que passaram a protagonizar gibis, seriados e filmes. Nem sempre, porém, havia criatividade ao imaginá-los. Eles eram retratados ora como seres híbridos com deformações de animais terrestres, como insetos e répteis, ora como humanóides, parecidos conosco. Nesse caso, a ficção estava bem longe da ciência. Muitos biólogos acreditam que os seres inteligentes do universo, caso existam, devem ser muito diferentes fisicamente dos humanos. Afinal, eles surgiram em outro ambiente e, portanto, passaram por um processo de seleção natural completamente distinto. A preferência por extraterrestres de forma humanóide vem da dificuldade em pensarmos coisas além de nós. Quando imaginamos a forma física de seres inteligentes no universo, quase sempre nos usamos como modelos e não conseguimos nos desvencilhar do antropomorfismo.

Os marcianos da ficção, porém, não faziam o mesmo sucesso entre os cientistas. Os astrônomos da década de 1950 não acreditavam na possibilidade de vida inteligente no planeta vermelho. Alguns achavam que, caso existisse vida naquele local, ela estaria restrita a pequenos organismos, como musgos e liquens. Isso, no entanto, não bastou para aplacar a sede de mistério dos aficionados.

As especulações só diminuíram pra valer a partir de 1965, quando a ciência conseguiu provar a inexistência de vida inteligente em Marte. Naquele ano, a sonda norte-americana Mariner-4 fotografou o planeta a apenas dez quilômetros de sua superfície. As imagens e os dados mostraram um cenário desolador: atmosfera de dióxido de carbono, temperaturas baixíssimas e ausência de camada protetora contra raios cósmicos que ameaçam a vida. Não havia nenhum sinal de canais ou de civilizações avançadas sobrevivendo em ambiente tão hostil. Nem o mais pessimista dos astrônomos pensou em encontrar cenário tão adverso. Marte, que muitos acreditavam ser semelhante à Terra, é mais parecido com a Lua.

Alienígenas, um ótimo negócio

Oitenta e sete filmes sobre exploração espacial e visitantes extraterrestres foram produzidos no Ocidente durante a década de 1950. Como se vê, o tema se tornou uma grande fonte de lucros para a indústria cultural. E não era para menos. A ideia de seres de outros planetas trazia consigo muitas possibilidades imaginativas. Eles podiam ser bonzinhos, maus, ter forma humana ou de inseto, falar inglês ou uma língua incompreensível. Podiam, enfim, ser adaptados e acionados em inúmeras situações. Na maioria das vezes, eram o “outro”, aquele ser desconhecido que nos ajuda a perceber nossa própria condição.

Alguns meios de comunicação, no entanto, exageravam na empolgação. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a revista O Cruzeiro, a mais vendida do país nos anos 1950. Em maio do ano de 1952, a revista publicou cinco fotografias de um disco voador que sobrevoava a região da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Segundo a reportagem, dois jornalistas da publicação tinham sido os únicos sortudos a flagrar o estranho objeto. O assunto foi tratado como furo internacional e ajudou a vender muitos, muitos exemplares. Curiosamente, a Aeronáutica brasileira abriu um inquérito e concluiu pela autenticidade das imagens. O episódio, porém, não passou de uma retumbante fraude.

Nos anos seguintes, O Cruzeiro continuou explorando o tema de maneira sensacionalista. A comunidade científica nacional pouco pôde fazer. Ainda era pequena e pouco articulada. Para se ter uma ideia, até a fundação do primeiro curso de graduação em astronomia, em 1958, os poucos astrônomos brasileiros eram recrutados entre estudantes de engenharia e técnicos com formação secundária.

Uma das poucas vozes a se levantar contra o sensacionalismo foi a do engenheiro militar aposentado Ary Maurell Lobo (1900-1974), que dirigia a revista Ciência Popular. Lobo declarou enfaticamente que as fotos da Barra da Tijuca eram uma fraude. Chegou a chamar os autores das imagens de ladinos (espertalhões). Mas sua atuação era restrita. Em 1957, por exemplo, Ciência Popular vendia 15 mil exemplares, enquanto a tiragem de O Cruzeiro era superior a 450 mil.

No entanto, essa exploração comercial do tema trouxe indiretamente alguns benefícios. Afinal, foram os filmes, livros, gibis e revistas que fizeram com que bilhões de pessoas se interessassem pelo que existe além da Terra. Sem esse entusiasmo, dificilmente haveria condições políticas para se investir pesado nas viagens espaciais e em programas como o Search for Extra-Terrestrial Intelligence (Seti), que busca civilizações alienígenas através de sinais de rádio provenientes do universo. Sem aqueles produtos culturais, teria sido muito mais difícil convencer o Ocidente a aplicar seus impostos em iniciativas tão caras e arriscadas.

Além disso, a ficção científica planetária e as discussões sobre discos voadores influenciaram muitas crianças. O astrônomo norte-americano Carl Sagan (1934-1996), por exemplo, reconheceu a grande influência das leituras infantis na escolha de sua carreira. Ao utilizar a ciência para buscar vida em outros planetas, Sagan e muitos outros buscaram descobrir o quanto de realidade havia na ficção.

O papel dos astrônomos

Nem sempre os discos voadores ficaram restritos ao mundo da ficção. Como se sabe, muita gente alega tê-los visto. Nessas ocasiões, os astrônomos costumam ser convidados a opinar. Em março de 1950, por exemplo, o Brasil vivia uma onda de relatos de discos voadores e o professor Mário Rodrigues de Souza (1889-1973), antigo assistente-chefe do Observatório Nacional, foi entrevistado. Para ele, a maioria dos casos daquele momento tinha a ver com o planeta Vênus que, segundo seus cálculos, estava em uma de suas fases de maior brilho. O astro podia ser visto inclusive durante o dia. Acontecimentos posteriores mostraram que ele estava certo. Nos dias seguintes, surgiram pequenas e esparsas notas nos jornais que noticiavam confusões com o planeta Vênus em cidades como Rio de Janeiro, Campinas e Botucatu. O mesmo erro, informava a imprensa internacional, havia ocorrido no México, na Bolívia e na Argentina.

Outros fenômenos astronômicos, como meteoritos, estrelas e até cometas podem ser tomados, com alguma imaginação, por discos voadores. Mas nem sempre os astrônomos estiveram dispostos a resolver esses casos. Com frequência evitavam o assunto, porque o enxergavam como uma ameaça à sua reputação, já que a especulação fantasiosa nesse campo sempre foi muito grande.

Recentemente, o astrônomo norte-americano Steven J. Dick criticou essa negligência da comunidade científica, que, segundo seu ponto de vista, favoreceu o avanço do sensacionalismo. Ele parece estar certo. Para acabar com incômodas perguntas sobre discos voadores que lhes são feitas tão frequentemente, os astrônomos precisam mostrar à sociedade que muitos fenômenos astronômicos podem ser confundidos com óvnis (objetos voadores não identificados) e que o olho humano pode ser extremamente impreciso. Além disso, devem esclarecer que o método científico é muito rigoroso ao estabelecer verdades. Que vídeos, fotos e testemunhos não podem ser considerados provas inquestionáveis das visitas alienígenas. E que essas provas, se existem, ainda não foram apresentadas publicamente por ninguém.

Não deixa de ser curioso, contudo, que os astrônomos tenham que combater hoje uma crença que só existe devido aos avanços na astronomia e na astronáutica ocorridos no século XX. Sem eles, os discos voadores provavelmente continuariam sendo interpretados como um mistério relacionado às questões militares, como aconteceu nos seus primeiros anos. O desenvolvimento dessas duas áreas abriu espaço para uma nova questão: serão eles de outros planetas? Isso ocorreu porque nenhum outro período histórico esteve tão ligado culturalmente ao que existe além da Terra quanto o século XX. Em nenhum outro momento da nossa história, a ideia de visitantes extraterrestres pareceu tão verossímil.

* Rodolpho Gauthier Cardoso dos Santos é mestre em história pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), autor da dissertação A invenção dos discos voadores – Guerra Fria, imprensa e ciência no Brasil (1947-1958), financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

Fonte: www.comciencia.br

Objeto não identificado agora cruza espaço aéreo de Porto Velho (RO)

Na noite da última terça-feira (06), seis moradores do bairro Floresta, zona Sul de Porto Velho, avistaram um objeto não identificado no espaço aéreo de Rondônia. Segundo eles o objeto tinha o tamanho de uma garrafa de 2 litros e ficou cinco segundo no espaço. A cauda de fogo do objeto não identificado, de acordo com as testemunhas oculares, diminuía nas frações de segundos em que ela percorria no ar. Para eles o mais interessante e bonito, foi a parte frontal do objeto, pois havia uma cor azul muito forte que encantou à todos e logo em seguida continuou cruzando o espaço.

A reportagem do Rondoniaovivo.com entrou em contato com a Base Aérea de Rondônia, para tentar saber sobre registros recentes de objetos não identificados no espaço aéreo do Estado e de acordo com o técnico responsável toda e qualquer informação ligada a aeronaves identificadas e não identificas são repassadas para Brasília (DF), precisamente para o Centro de Comunicação da Aeronáutica do Brasil, mas não foi possível obter contato, pois os telefones repassados para a redação ou estavam ocupados ou desligados.

No início do mês de junho 2009 o primeiro caso a ser divulgado com exclusividade pelo jornal eletrônico foi sobre um objeto não identificado que caiu no pequeno povoado de Surpresa, uma reserva indígena que fica próximo do município de Guajará-Mirim, localizado em Rondônia. Equipes da FAB, Polícia Federal e Polícia Militar, fizeram buscas por mais de duas semanas e fonte extra-oficiais informaram a equipe de reportagem do Rondoniaovivo.com que o objeto era parte de um satélite norte-americano.

No último dia 02 de setembro de 2009, quem avistou um objeto não identificado no espaço aéreo de Rondônia foram os moradores do município de Jaru, que registraram com máquinas fotográficas uma “Bola de Fogo” cruzando o céu daquele município.

SAIBA MAIS

MISTÉRIO - Exército, FAB e Polícias Militar e Federal investigam "bola de fogo" que caiu próximo a Guajará-Mirim

MISTÉRIO II - Equipes continuam nas buscas da mistériosa bola de fogo que caiu em Rondônia

BOLA DE FOGO III – Após três dias de buscas equipes da FAB, Polícia Militar e Federal não encontram vestígios de objeto não identificado

“Bola de fogo” que caiu do céu próximo de Guajará-Mirim pode ser satélite norte-americano

BOLA DE FOGO – Fotos autenticam passagem de estranho objeto por céus de Rondônia - Confira fotos

Fonte: Maique Pinto (Rondoniaovivo.com) - Foto -Ilustrativa

Apesar da crise, Brasil tem recorde de viagens em 2009

Os prazos longos de financiamento e a guerra tarifária entre as companhias aéreas estão fazendo com o que o setor de turismo já comemore o ano de 2009. Mesmo com a crise e a queda do dólar, as viagens domésticas devem crescer 10% este ano, enquanto as internacionais cairão 5%, segundo previsão da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav). Dados do Ministério do Turismo mostram que o número de brasileiros transportados este ano é recorde. De janeiro a agosto, foram 35 milhões viajando dentro do País, 20% mais que o mesmo período de 2008 e o melhor resultado dos últimos 40 anos.

A CVC, maior operadora de viagens do Brasil, prevê alcançar a marca de 2 milhões de turistas transportados em 2009 - 300 mil a mais que no ano passado. A movimentação deve fazer a companhia ter o melhor faturamento de sua história, 16% acima do registrado em 2008. Para o presidente da CVC, Valter Patriani, o segundo semestre aquecido compensou o primeiro, quando a insegurança trazida pela crise global atrapalhou o setor. "O dólar baixo barateou as viagens internacionais e atiçou o mercado doméstico. Ninguém quer perder mercado." Ou seja, para competir com os destinos internacionais, hotéis e agências de viagens tiveram de reduzir suas tarifas.

Ao mesmo tempo, a disputa entre as empresas aéreas esquentou, com novatas como Azul e WebJet tentando conquistar mercado. O resultado foram promoções e descontos em todas as companhias. Na Ocean Air, por exemplo, é possível comprar passagens para cidades do Nordeste e o Rio de Janeiro em 12 parcelas de R$ 5 a R$ 10. A Gol também apostou no financiamento - está oferecendo pagamento em 10 vezes, sem juros - e a Azul tem pacotes especiais, como o que permite viajar, pagando R$ 499, para o máximo de cidades possíveis no prazo de 30 dias.

Para o diretor de Assuntos Internacionais da Abav, Leonel Rossi Júnior, a guerra das tarifas foi um dos motivos que animou os turistas a viajar pelo Brasil. Ele estima que os preços das passagens aéreas nacionais tenham caído 20% este ano, em relação a 2008. Além disso, a gripe suína, que acabou desestimulando passeios para destinos populares entre brasileiros, como Argentina e Chile, e a grande quantidade de feriados no ano também ajudaram o setor. "Quando as viagens internacionais começaram a se recuperar da subida do dólar, no início do ano, veio a gripe", explica.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Nesta segunda-feira tem mais uma edição da Expoaer em Canoas (RS)

O evento terá o ponto alto às 16 horas com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça

Os portões da Base Aérea de Canoas (Baco), na Augusto Severo, 1.700, bairro Nossa Senhora das Graças, estarão abertos por oito horas nesta segunda-feira para mais uma edição da Exposição de Aeronáutica (Expoaer 2009). O evento, que acontece anualmente sempre no Dia da Criança, se inicia às 10 horas e terá o ponto alto às 16 horas com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. A novidade ficará a cargo do Hangar da Leitura, espaço dedicado à cultura durante a feira. A entrada é franca e para participar de sorteios é preciso doar um quilo de alimento não-perecível, agasalho ou brinquedo. A expectativa dos organizadores é de que 50 mil pessoas passem pelo evento que termina às 18 horas. Caso a chuva persista, as manobras aéreas serão suspensas.

A apresentação da Esquadrilha da Fumaça será o ponto alto do evento com sete aviões tucanos desenhando no céu de Canoas. Os acrobatas do céu já estão em Canoas. Os visitantes poderão conhecer de perto o caça A-1, o Lockhead C-130 (o Hércules), o avião-radar R99, além dos caças F-5 e do Bandeirantes. Entre os helicópteros estarão os modelos Bell da Marinha de Rio Grande e Ximango da Brigada Militar.

Durante o feriado de Nossa Senhora Aparecida a população contará com passe-livre em todas as linhas urbanas. Os ônibus com destino à Expoaer vão circular com intervalos de 20 minutos. Haverá ainda um terminal a uma quadra da Baco, na esquina das ruas Itália e Alberto Bins. Os visitantes da feira contarão também com um ponto de táxi em frente ao Cssgapa.

Fonte: Diário de Canoas - Imagens: Divulgação

Defesa Nacional

Prioridade para a Amazônia

Reforçar a segurança nas fronteiras brasileiras a oeste, na Região Amazônica, é prioridade para o Brasil


Os olhos do mundo, pelo imenso potencial e riquezas, voltam-se para a Amazônia. E é para resguardar esse patrimônio, que é sempre alvo de interesses diversos, que o Brasil pretende dobrar o número de unidades de vigilância do Exército na fronteira da Amazônia nos próximos dez anos. Trata-se do segundo chamado para a região. Pela segunda vez, o Governo Federal quer mais brasileiros na Amazônia. Tanto civis como militares.

Para mais um esforço nacional de defesa, os brasileiros estão sendo chamados para a Amazônia. O primeiro chamamento foi há 67 anos, quando a Amazônia Legal era "invadida" por cerca de 60 mil sertanejos - quase todos nordestinos . Foram denominados "Soldados da Borracha". Em 1945, já no fim da II Guerra Mundial, cerca de 30 mil seringueiros haviam desaparecido na selva. Atenderam o governo e foram esquecidos.

Os cearenses Hipólito Pereira da Silva e sua mulher, Paulina Pereira da Silva, por exemplo, morreram sem sequer saber que ajudaram a produzir uma média de 800 mil toneladas de borracha por ano.

Transferência

Ações como a transferência de unidades militares de várias regiões do País para a Amazônia também fazem parte desse chamamento. O Ceará perdeu, no final de 2001, o 10º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) para Rondônia, e muitas outras unidades militares do Sul e Sudeste do País também se transferiram para a Região Amazônica. O objetivo é reforçar a segurança nas fronteiras brasileiras a oeste, diante do esvaziamento demográfico das áreas mais remotas e a intensificação das práticas ilícitas na região.

Enquanto as preocupações mais agudas do Ministério da Defesa estão no Norte, no Oeste e no Atlântico Sul, hoje, as principais unidades do Exército estão situadas no Sudeste e no Sul do Brasil. Já a esquadra da Marinha concentra-se no Rio de Janeiro e as instalações tec-nológicas da Força Aérea estão quase todas em São José dos Campos, São Paulo.

Apesar disso, as Forças Armadas Brasileiras ainda são a mais efetiva presença do Estado Brasileiro na região amazônica.

A ocupação militar dessa área, conforme o Ministério da Defesa, é uma das diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, lançada no final do ano passado. No entanto, muitas outras políticas, como o Programa Calha Norte, vinham sendo realizadas antes com esse objetivo.

Controle, mobilidade e presença é o tripé que sustenta a defesa da Amazônia a partir da nova estratégia. Conforme a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, o governo brasileiro pretende dobrar o número de unidades de vigilância do Exército na fronteira Amazônia na próxima década. A meta, segundo o setor, é construir 28 novos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) em áreas indígenas entre 2010 e 2018. No mesmo período, o Ministério da Defesa e o Exército também querem modernizar os 21 pelotões que já garantem a defesa da região.

Pelas estimativas iniciais do Ministério, será necessário R$ 1 bilhão para construir os novos pelotões que ficarão localizados em 28 municípios dos seis estados amazônicos. Outros R$ 140 milhões serão demandados para adequar a infraestrutura dos já existentes.

Atualmente, o Exército tem 124 organizações militares em 58 localidades da região amazônica. A Marinha tem dois distritos navais (Manaus e Belém) e 11 capitanias/delegacias. A Aeronáutica, um Comando Aéreo, sete bases aéreas e quatro unidades áreas.

Reforço

A Marinha, segundo a assessoria do Ministério, também receberá um reforço na região amazônica. A meta é criar mais dois batalhões de operações ribeirinhas, um em Tabatinga (AM) e outro em Ladário (MS). Além disso, um Sistema de Gerenciamento da Amazônia, que prevê a instalação de 33 capitanias, delegacias e agências.

Para a FAB, será necessário adquirir aeronaves de caça, desenvolver aeronaves de transporte de reabastecimento em voo, estruturar e lançar veículo lançador de satélites, modernizar o Centro de Lançamento de Alcântara, fabricar veículos aéreos não tripulados e, ainda, adquirir helicópteros.

LITORAL BRASILEIRO

Áreas do pré-sal demandam reforço

Com as recentes descobertas do petróleo na camada de pré-sal do litoral brasileiro, os olhos do mundo estão novamente voltados para o Brasil, o que demanda também reforço na defesa.

Para instituições como o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a utilização, pelos Estados Unidos (EUA), de bases militares na Colômbia e a reativação da sua Quarta Frota da Marinha de Guerra que circula em mares de países da América Latina representam risco.

Estratégia

Isso porque, conforme artigo do diretor do Cebrapaz, Rubens Diniz, o fato está diretamente relacionado com as recentes descobertas das reservas de petróleo do pré-sal. Segundo ele, a complexa rede de localizações avançadas, Frota Naval (Quarta Frota) e radares, faz com que os EUA tenham o controle do espaço aéreo das fronteiras brasileiras, além de ocuparem posições estratégicas no oceano Atlântico, na faixa onde está localizado o pré-sal, e nas fronteiras da Amazônia brasileira.

A grande dúvida é se, com o reforço de defesa na região amazônica, existe a possibilidade de o restante do País ficar descoberto, vulnerável a riscos. Segundo o Ministério da Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa definiu como objetivos estratégicos e táticos da Marinha a negação do uso do mar a qualquer concentração de forças inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder.

Esses objetivos têm como focos a defesa das plataformas petrolíferas, das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras e a prontidão para responder à ameaça. No entanto, para cumprir esses objetivos, a Marinha brasileira terá de contar com força naval submarina de envergadura - submarinos convencionais e de propulsão nuclear - e deve dobrar o efetivo, estabelecido hoje em 50 mil militares. Com relação ao retorno da Quarta Frota, o Ministério da Defesa avalia que se trata de uma reorganização administrativa feita pela Forças Armadas dos Estados Unidos e não representa risco ao País.

ANÁLISE

Vigilância e proteção para a soberania

O Diário do Nordeste publicou, na semana passada, reportagem sobre a urgência da compra de 34 aviões caças, quatro submarinos convencionais e um atômico - além de receber transferências de tecnologias. Na verdade, há mais que uma urgência. Com o programa do petróleo extraído do pré-sal, a vigilância da Marinha de Guerra Brasileira tem de cuidar da segurança de 3,5 milhões de quilômetros quadrados do nosso mar territorial.

Mas há um componente adicional preocupante: a reativação, neste ano, da Quarta Frota Naval dos Estados Unidos da América. Significa que, além dos satélites espiões que esquadrinham nosso País e outros vizinhos, a frota dos Estados Unidos estará monitorando comunicações de civis e militares de toda a América Latina, Central e Caribe, como já aconteceu no passado.

A presença americana na Colômbia, com duas bases aéreas e a expectativa de construir mais cinco, deixa em desequilíbrio as forças armadas da América Latina e de países vizinhos. Um exemplo é a precisão das comunicações com os caças que combatem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Permitem que o inimigo seja eliminado com um míssil ao desligar o celular. Mesmo processo que já matou líderes da Al Qaeda, no Iraque.

Com a construção de mais cinco bases aéreas e a presença da Quarta Frota, as Américas Latina e Central, por exemplo, terão de encontrar novos caminhos em termos de comunicações e combate. O Exército Brasileiro, como já vem fazendo, deve aumentar as Brigadas e Infantaria de Selva, porque o terreno, na Amazônia, onde apenas 2% dos raios solares incidem, não permite uma guerra convencional, mas em formato de guerrilha.

Por isso, transferir tropas do Nordeste, Sul e Sudeste do País, garantindo 7.727 quilômetros quadrados de fronteiras secas a Oeste do Brasil, é uma decisão importante do Ministério da Defesa e das Forças Armadas do Brasil.

Fonte: Carlos Célio de Sousa e Paola Vasconcelos (Diário do Nordeste) - Fotos: Eduardo Queiroz

AEA pede prolongamento da isenção de uso de slots aeroportuários

A Associação Européia de Companhias Aéreas apela a que a União Européia prolongue a isenção da obrigatoriedade do uso de slots aeroportuários atribuídos às companhias, que termina no fim de Outubro.

Perante resultados com variações negativas em 2009 face há um ano já negativo como 2008 (ver notícia), a AEA pede um prolongamento da isenção de obrigatoriedade de uso dos slots aeroportuários, horários atribuídos às companhias para aterragens e descolagens em cada aeroporto. A isenção vigorou durante a época de Verão na aviação, estando prestes a terminar, no fim deste mês. “Precisamos urgentemente de uma decisão da UE para prolongar a isenção no Inverno.

As regras de atribuição de slots foram concebidas para épocas de crescimento econômico, e produzem os efeitos errados em épocas de crise. E é durante esta crise sem precedentes, agora, que todas as companhias aéreas precisam saber se podem ajustar com flexibilidade ou não”, pede o secretário-geral da AEA, Ulrich Schulte-Strathaus.

No início de Maio passado, perante as quebras no tráfego, a União Européia, numa decisão aprovada por muito larga maioria no Parlamento Europeu, isentou as companhias aéreas européias da obrigação de usarem os slots que lhes estavam atribuídos, permitindo-lhes dimensionar a sua oferta mais de acordo com o tráfego, estancando custos operacionais e prejuízos.

Em condições normais, quando as companhias aéreas não utilizam mais de 80 % dos slots que lhes estão atribuídos num aeroporto, perdem esse direito para outra companhia neles interessada, sendo estes intervalos de tempo bastante cobiçados, ainda mais quando existe a garantia de que o direito transita de um ano para o outro, se a companhia efetivamente usar 80% ou mais desses slots, o que protege a planificação plurianual das companhias aéreas.

Mas em tempos de grandes reduções de tráfego a obrigatoriedade de usar os slots torna-se um impedimento à redução de oferta e dos custos das companhias, pelo que a isenção temporária permite reduzir custos sem perda de direitos. Já em 2001 e 2003 a UE tinha aplicado esta medida, perante as quebras de tráfego então verificadas. Como é natural, se as companhias aéreas aplaudem esta medida, já os aeroportos e respectivas associações, nem tanto, pois representa uma redução nas suas receitas.

Fonte: Turisver (Portugal)

Fundador do Cirque du Soleil retorna em segurança do espaço

O fundador do Cirque du Soleil, o bilionário canadense Guy Laliberte, retornou com segurança à Terra neste domingo após passar cerca de duas semanas no espaço. A nave espacial russa Soyuz TMA-16 aterrissou no Cazaquistão, como planejado, dois dias depois de o empresário ter comandado um show da Estação Espacial Internacional para alertar sobre a escassez de água no mundo.

Laliberte, que usou um nariz de palhaço vermelho durante todo período da viagem, tem 50 anos e já foi engolidor de fogo. Ele teria pago mais de US$ 35 milhões para se tornar o sétimo turista espacial.

Do espaço, ele fez uma apresentação de duas horas chamada de "Movimentando Estrelas e Terra pela Água", conectando a estação espacial internacional com cantores, dançarinos e celebridades em 14 cidades do mundo no que organizadores chamaram de o primeiro evento do tipo a ser apresentado do espaço.

Confira o vídeo do show de Laliberte no espaço

Ele estava acompanho de outros dois tripulantes: o russo Gennady Padalka, comandante da Expedição 20 da estação especial, e o engenheiro de voos americano Michael Barratt, que permaneceram mais de seis meses no espaço.

Laliberte, que transformou a paixão por acrobacia e pelas encenações circenses em um império global da área de entretenimento, descreveu sua viagem como "a primeira missão social poética no espaço."

Fonte: O Globo – Foto: NASA

Turquia: Canceladas manobras aéreas militares para impedir participação de Israel

O primeiro-ministro turco, Recep Erdogan, mandou cancelar manobras aéreas internacionais na Turquia para impedir que aviões israelitas participem nos exercícios, escreve hoje o jornal Haaretz.

Erdogan foi coagido a esta decisão por pressões da opinião pública turca neste fim de semana tendentes a impedir a aviação militar israelita de bombardear a Faixa de Gaza entre Dezembro e Janeiro, na previ sível última ofensiva militar utilizando o espaço aéreo turco.

Israel participa há vários anos em operações da NATO no Mediterrâneo Oriental, embora não seja membro da organização.

A exclusão de Israel dos exercícios anuais a partir de bases aéreas turcas suscitou a indignação dos Estados Unidos e da Itália, que já admitiu retirar os seus aviões das operações se Israel for marginado.

Fonte: Agência Lusa (Portugal)

sábado, 10 de outubro de 2009

Foto do Dia

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McDonnell Douglas DC-10-40, prefixo N160US, da Northwest Airlines, coberto de gelo, após uma noite fria. A aeronave foi fotografada em novembro de 1998 no Aeroporto Amsterdam - Schiphol (AMS/EHAM), na Holanda.

Foto:
AirNikon Collection-Pima Air and Space Museum (Airliners.net)

Duas pessoas morrem e 2 ficam feridas em choque de aviões nos EUA

Duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas hoje (10) quando dois aviões pequenos se chocaram no ar sobre a Louisiana, informou a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), que investiga as causas do acidente.

Uma porta-voz da FAA, Lynn Lunsford, explicou que em cada um dos dois aviões, ambos Cessna 150, estavam duas pessoas quando bateram perto do aeroporto municipal de Pineville.

As equipes de resgate encontraram dois corpos em um dos aviões. Os dois ocupantes do segundo aparelho foram internados em um hospital próximo.

Em um dos aviões poderiam ter voado um instrutor e um aluno, segundo as autoridades.

Fontes: EFE via G1 - Foto: EFE

Nota do autor:

Não vi divulgado, mas, provavelmente, as aeronoves participavam do "Fall Fly-in and Aircraft Display" no Aeroporto Municipal de Pineville (2L0), em Pineville, Louisiana, EUA (foto abaixo).

Foto: www.pineville.net

Governo quer doar aeronaves a vizinhos na América Latina

O governo Lula encaminhou nesta semana ao Congresso Nacional pedido que, se atendido, resultará na autorização da doação em todo o seu mandato de pelo menos 27 aeronaves a outros países, em especial Bolívia, Equador e Paraguai.

Lula enviou na quarta-feira dois projetos de lei em que manifesta intenção de transmitir gratuitamente quatro helicópteros e um avião da Força Aérea Brasileira à Bolívia e ao Equador, pedido que se soma a outro, feito em maio, que pretende beneficiar o Paraguai com três aviões de ataque.

Bolívia e Equador, que estão entre os principais destinatários das doações, fazem parte da Alba, a aliança regional de esquerda liderada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que cedeu aviões ao governo do boliviano Evo Morales. Há alguns dias, Chavez fechou acordos de cooperação com o Equador, de Rafael Correa.

As doações pretendidas pelo governo foram defendidas pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, sob o argumento, entre outros, de que os atos reforçarão o bom relacionamento com os países beneficiados, "estreitando ainda mais os laços de cooperação mútua".

No documento assinado por ele, e que acompanha os projetos, Jobim argumenta que a FAB possui exemplares mais modernos e econômicos e que a medida evitará gastos de manutenção, já que as aeronaves que serão doadas estão desativadas ou serão substituídas.

Antes de Lula, a Folha localizou nos registros da Câmara dos Deputados doação só nos governos de Itamar Franco (1992-1994) e de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), quando o Congresso autorizou a cessão de monomotores à Bolívia e ao Paraguai.

A primeira doação do governo Lula foi autorizada com a aprovação de lei em 2004 para o Senegal.

Os três projetos que tramitam no Congresso preveem a doação de três aviões de treinamento e ataque para o Paraguai, quatro helicópteros para a Bolívia e um avião de transporte de tropas ao Equador.

A doação para o Paraguai já foi aprovada por unanimidade por três comissões do Congresso. "A iniciativa se coaduna com os princípios constitucionais que norteiam as relações internacionais do Brasil", escreveu em seu relatório o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Procurada ontem pela manhã, a assessoria do Ministério da Defesa informou à noite que não conseguiria responder a tempo aos questionamentos.

O brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, afirmou que todas as doações autorizadas pelo Congresso foram efetivadas: "Essas doações têm um certo caráter imperialista. Eu me lembro que um dos primeiros aviões que usei foi um F-80 doado pelos EUA, vindo da Guerra da Coreia [1950-53], todo furado de bala. Mas os que nós doamos não, foram todos revisados, estavam em perfeita condição".

Brasil finaliza agora processo de aquisição de 36 caças. Na disputa, estão modelos da França, da Suécia e dos EUA.

Fonte: Ranier Bragon (Folha de S.Paulo)

Bolívia diz que comprará jatos chineses para combate às drogas

A Bolívia pretende comprar seis aviões militares leves chineses no valor de quase 58 milhões de dólares para combater o narcotráfico no país, que é o terceiro maior produtor mundial de cocaína, anunciou no sábado o presidente esquerdista Evo Morales.

"Na semana passada emitimos um decreto para ... a compra de seis aeronaves K-8 da China", disse Morales em discurso feito em La Paz para comemorar o 52 aniversário da força aérea boliviana.

Morales disse que seu governo decidiu comprar o K-8 Karakorum (foto), um jato de treinamento que pode ser usado como avião leve de ataque, depois de o governo americano ter impedido o país de comprar aviões semelhantes da República Tcheca.

O principal aliado regional de Morales, o presidente venezuelano Hugo Chávez, também está comprando jatos chineses K-8 para perseguir aviões que transportam cocaína. Os jatos vão substituir a compra de Super Tucanos brasileiros, que foi impedida por um embargo de armas dos EUA.

A Bolívia é o terceiro maior produtor mundial de cocaína, depois da Colômbia e do Peru. Ela vem se desentendendo com Washington desde que Morales expulsou do país o embaixador e agentes antidrogas americanos, acusando-os de conspirar para derrubá-lo do poder.

Desde que chegou à Presidência, em 2006, Morales, índio aimará que cultivou coca no passado, vem promovendo reformas controversas para ajudar a maioria indígena pobre do país andino.

A folha de coca é o principal ingrediente da cocaína, mas índios da Bolívia e em toda a região andina a usam em rituais e a mascam para aproveitar suas propriedades medicinais e nutritivas.

Morales também disse que a Bolívia está negociando a aquisição de um Antonov da fabricante de aviões russa Ilyushin, para ser usado como o avião presidencial, e que a empresa estuda a possibilidade de construir um centro de reparo de aviões no país.

No mês passado, Morales anunciou um plano para adquirir um satélite de comunicações chinês no valor de até 300 milhões de dólares.

Fonte: Eduardo Garcia (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Foto: FAS

Gol proíbe uso de celular em voos, Anac diz que uso é permitido

A Gol anda proibindo algumas pessoas de usarem celulares durantes voos, mesmo no modo avião -quando o sinal é cortado e o aparelho funciona como outro eletrônico qualquer e faz as vezes de player de MP3 ou vídeo, videogame portátil ou mesmo um PDA.

A empresa diz estar seguindo normas da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), já o órgão diz que a regulamentação apenas prevê que os aparelhos fiquem desligados durante o pouso e decolagem. Durante o voo, é recomendado que o aparelho fique desligado ou em modo avião.

A Anac ressalta que a decisão cabe a cada companhia, mas que a Agência não proíbe o uso.

E você, já teve que desligar o celular durante algum voo?

Fonte: GigaBlog do UOL Tecnologia

Infraero e Peru fazem parceria que incentivará a aviação civil regional

O Presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, se encontrou na última quinta-feira (08/10) com o ministro do Comércio Exterior e do Turismo do Peru, Martin Perez, na cidade de São Paulo (SP). O objetivo foi dar continuidade aos assuntos da futura parceria entre Brasil e Peru para incentivo à aviação civil regional. A Infraero acredita que a parceria estreitará relações entre os dois países, bem como aprimorará o desenvolvimento comercial entre as partes. "Iniciativas nesse sentido terão todo apoio do governo brasileiro ", garantiu Murilo ao ministro peruano.

A parceria vai de encontro ao objetivo do ministro da Defesa, Nelson Jobim, de aproximar as cidades fronteiriças do Brasil com o Peru. Na reunião foram discutidas possibilidades de desenvolvimento de criação de linhas aéreas regionais, inicialmente a partir do aeroporto de Cruzeiro do Sul (RS), inaugurado pelo presidente Lula em abril desse ano. "O governo do Peru vê com bons olhos viabilizar essa ligação através dos vôos regionais e aprimorar a relação entre os dois países", declarou Perez.

Murilo apresentou à comitiva dados sobre a infraestrutura e capacidade operacional do aeroporto fronteiriço e explicou que esses aeroportos são estratégicos para a ligação entre países vizinhos, o que viabiliza estreitar o relacionamento entre as partes. "Esse encontro reforça a amizade do Brasil e Peru e consagra a missão da Infraero em integrar o País com a América do Sul, " reforçou o presidente

Estavam presentes no encontro o embaixador do Peru no Brasil, Hugo de Zela, o presidente da Câmara Binacional de Comercio e Integración Perú Brasil (Capebras), Miguel Veja Alvear, além do diretor de Operações e Engenharia da Infraero, João Jordão e o assessor da Presidência da empresa Marcos Munhoz.

Fonte: Mercado & Eventos

Escola de Ciências Aeronáuticas de Taubaté abre inscrições para processo seletivo na terça

São 69 vagas para o curso técnico em mecânica de aeronaves

A Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas de Taubaté inicia na próxima terça-feira (13) o processo seletivo para a formação de turmas em 2010. São 69 vagas para o curso técnico em mecânica de aeronaves em três habilitações: aviônicos, célula e grupo motopropulsor.

As inscrições vão até o dia 7 de novembro e podem ser realizadas na escola, que fica na avenida Tomé Portes Del Rey, 507. O horário de atendimento é de segunda à sexta, das 2 e meia da tarde às 10 da noite, e aos sábados, das 9 às 11 e meia da manhã.

Para o processo seletivo o candidato deve ter o segundo grau completo, não possuir diploma de curso superior e pagar o valor de R$ 28. A prova será aplicada no dia 22 de novembro.

Outras informações podem ser obtidas no telefone da escola (12) 3608 7579.

Fonte: VNews

Venezuela doa caças para a força aérea do Equador

Dassault Mirage 50 DV da Força Aérea da Venezuela

O presidente Hugo Chávez, da Venezuela, doou seis supersônicos Mirage-50 à aviação militar do Equador. Os aviões, comprados da França há pouco mais de 30 anos na versão III, foram revitalizados, recebendo o motor e o radar do tipo 50. Toda a frota de 22 caças foi desativada em julho por determinação de Chávez. Os jatos entregues à força aérea equatoriana passaram por revisão.

Chávez ofereceu ao governo de Rafael Correa linha de crédito para comprar 12 caças usados Atlas-Cheetah, uma configuração do Mirage III desenvolvido pela África do Sul. O lote completo - mais peças, documentação e componentes - é estimado em US$ 90 milhões. O ministro adjunto de Relações Exteriores de Quito, Lautaro Pozo, disse que há outras ofertas em avaliação, referência indireta a aeronaves desse tipo disponíveis em Israel e no Paquistão.

O Equador já empregou esse modelo de caça. Atualmente, só duas unidades estão em condições de uso limitado: ambas estariam voando sem os radares.Os jatos Mirage-50 cedidos pela Venezuela tem cinco anos, no mínimo, de vida útil. Levam 4,4 toneladas de cargas de combate. Têm autonomia de 2,4 mil quilômetros e voam a 2.200 km/h. O processo de transferência será acompanhado por mecânicos e pilotos venezuelanos.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo - Foto: xdrfvg - Ratones de Hangar 5 años

Governo Federal libera R$ 24 milhões aos aeroportos amazonenses

O governo federal liberou R$ 24,4 milhões para as obras de modernização dos aeródromos no interior do Amazonas. Os municípios contemplados são Borba, Barcelos, Fonte Boa, Lábrea, Manicoré, Maués, Parintins, Santa Isabel do Rio Negro e São Paulo de Olivença. Todos eles estavam na lista dos aeroportos amazonenses com pedido de interdição feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Na época, um relatório da Agência dizia que os locais não ofereciam segurança para pouso e decolagem de aeronaves, aumentando as chances de acidentes aéreos. O aporte de recursos para as obras era visto como medida emergencial.

A liberação dos recursos foi anunciada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em resposta à deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB) que já vinha acompanhando o problema junto ao ministério.

De acordo com o ministro, ainda falta descentralizar R$ 20 milhões, perfazendo um total de investimentos de R$ 49.963.591,78 que serão usados no biênio 2009/2010. Os recursos serão usados nos serviços é de infra-estrutura e na adequação ao combate de incêndios. No ano passado, foram liberados apenas R$ 5,4 milhões.

Segundo a deputada Vanessa, o valor liberado até agora ainda é pouco, uma vez que é preciso mais de R$ 100 milhões para revitalizar os aeroportos que, em muitos caos, são a única opção de transporte em vários municípios do interior do Amazonas. “Os aeroportos modernizados vão trazer benefícios para a economia e o turismo, bem como para o bem-estar da população em geral”, disse a parlamentar.

Fonte: Iram Alfaia (Portal Vermelho)

Anac passa a divulgar novos voos autorizados na internet

Informações sobre todos os voos regulares autorizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) agência reguladora, nacionais e internacionais, agora estão na internet, com atualização diária. Os passageiros podem consultar tanto os voos que já estão em operação quanto aqueles que irão entrar em vigor em datas próximas. Estão disponíveis as informações de todas as companhias nacionais e estrangeiras incluindo os aeroportos de origem e destino, frequência do voo, horários de partida e chegada, número de etapas, aeronave utilizada, quantidade de assentos e o número do voo. Além dos voos já autorizados, empresas aéreas e analistas de mercado também já podem consultar detalhes sobre a tramitação de pedidos de voos feitos à Anac, como pareceres, status da solicitação e dados do solicitante.

Segundo a tabela e voos autorizados pela Anac, entrarão em vigor ainda este ano, voos internacionais da Air Europa, Aerovias de Mexico e Air Italy. Os passageiros que procuram voos do Brasil para outros países já contam hoje com 878 voos diretos por semana. São rotas de 40 companhias aéreas para 29 países, incluindo as principais nações da Europa (Alemanha, Espanha, França, Grã-Bretanha, Holanda, Itália, Portugal e Suíça), América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), toda a América do Sul e ainda voos diretos para os Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Angola, Senegal, Cabo Verde e Panamá. Outros 17 voos internacionais diretos já foram autorizados pela Anac e irão entrar em vigor até o fim deste ano. “O interesse pelo Brasil, o crescimento da demanda e a renegociação de acordos bilaterais com outros países permitem que as empresas continuem ampliando a oferta de voos, favorecendo os passageiros”, disse a agência em nota.

Para acessar a página dos voos autorizados, clique aqui.

Fonte: Portal Panrotas

Avião da Easy Air - que presta serviço ao governo do Ceará - é interditado

A empresa de táxi-aéreo que presta serviço ao Governo do Estado do Ceará, Easy Air, teve uma de suas quatro aeronaves interditadas ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Após quatro dias de vistoria, foram identificadas "irregularidades no cumprimento dos programas de manutenção" de um dos aviões, que, segundo a Agência, estava com a "segurança operacional" dos voos comprometida.

As informações foram repassadas ao "O Povo" por meio da assessoria de imprensa da Anac, que não pôde detalhar, de imediato, que deficiências foram encontradas. Ainda de acordo com a assessoria, as outras aeronaves fiscalizadas também tiveram ressalvas nos programas de manutenção, mas não apresentaram risco de segurança. A empresa terá um mês para resolver as pendências.

O diretor-executivo da Easy Air, comandante Felipe Alberto, negou que qualquer aeronave tenha sido interditada. Mesmo confrontado com as informações da Anac, ele garantiu, com tranquilidade, que todos os aviões passaram no teste. "Estamos com todos os voos funcionando normalmente", afirmou.

"O Povo" procurou o governador Cid Gomes (PSB), que, por meio de sua assessoria de imprensa, preferiu não se pronunciar sobre o caso, até que seja feita uma comunicação oficial.

Fonte: O Povo Online - Fotos: Jarbas Oliveira/Folha Imagem e reprodução

Nota do Autor: A Easy Air é também conhecida como "Cid Gomes Airlines". Veja matéria da Revista Época clicando AQUI.

Gol levanta R$ 1,02 bilhão em oferta de ações

A oferta de ações da companhia aérea Gol movimentou um total de R$ 1,026 bilhão, segundo informações enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa conseguiu um preço de R$ 16,50 por ação, o que representa um desconto de 3,28% em relação ao fechamento do pregão de anteontem (R$ 17,06).

Em relação à cotação da companhia na bolsa antes do anúncio da oferta, de R$ 19,84, a queda chega a 16,83%.

Pelo menos mais quatro empresas devem vir a mercado este mês: a incorporadora Brookfield, o frigorífico Marfrig e a empresa de concessões rodoviárias CCR, além da abertura de capital da Cetip.

Fonte: Agência Estado via iG

Plano de Estímulo e Fomento do Transporte Aéreo Regional será apresentado pelo Ministério da Defesa

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional(Abetar) e a Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Aéreo Regional (FPDTAR) promovem na próxima terça-feira (13/10), uma reunião na sede da Confederação Nacional do Transporte, em Brasília, para a apresentação do Plano de Estímulo e Fomento do Transporte Aéreo Regional.

O plano será apresentado pelo secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, Brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery e pelo diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil (DEPAC), Fernando Antônio Ribeiro Soares.

Para o presidente da Abetar, Apostole Lazaro Chryssafidis, a implantação do plano garantirá ao transporte aéreo regional brasileiro uma nova cara. "Estamos ansiosos para conhecer os detalhes deste plano, em parte já comentado pelo Ministro Jobim, em outras reuniões. O país passa por um bom momento e acredito que se as medidas de fomento forem implementadas, o Transporte Aéreo Regional terá uma nova cara, com maior competitividade, melhor prestação de serviço ao nosso passageiro e um aumento na capilaridade da nossa malha aérea, integrando não só o nosso território, mas os voos transfronteiriços", disse Chryssafidis, que destaca o papel de liderança do Brasil.

O Ministério do Turismo será representado pelo vice-ministro Mário Moyses e o Ministério da Fazenda, pelo secretário-adjunto da Secretaria de Política Econômica, Dyogo Henrique de Oliveira.

Também já confirmaram presença, a presidente do Fornatur (Fórum dos Dirigentes e Secretários Estaduais do Turismo), a secretária de Turismo do Mato Grosso do Sul, Nilde Brum e o coordenador da Comissão de Aviação do Fornatur, secretário de Turismo do Piauí, Silvio Leite.

Fonte: Mercado & Eventos

OAG prevê para este mês mais 1% de capacidade aérea

A capacidade aérea global vai aumentar este mês em 1% face a Outubro de 2008, no qual tivera uma redução de 1%, segundo a OAG, que quanto ao número de voos prevê uma redução de 1% em cima de um corte de 3% em Outubro de 2008, face ao mês homólogo de 2007.

A empresa, que se apresenta como líder mundial na recolha e divulgação de dados do sector da aviação, indica que a capacidade está abaixo da registrada em Setembro passado, que foi de 1,4%.

Este mês, as companhias aéreas mundiais deverão oferecer um total de 299,9 milhões de lugares, para um total de 2,4 milhões de voos, menos 1% que em Outubro de 2008.
Em Setembro, o número de frequências registrou uma queda de 0,6%.

Fonte: PressTur

Presidente da Infraero: 'Tom Jobim vai virar um canteiro de obras'

Recém-empossado na presidência da Infraero, o carioca Murilo Barboza (foto) põe na conta do governo estadual a responsabilidade por eventuais atrasos nas obras do Aeroporto Internacional Tom Jobim para a realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Ele disse ao GLOBO que falta um plano viário para melhorar o acesso ao local e que a estatal depende disso para começar a construir, por exemplo, um edifício-garagem no Terminal 1.

O que a Infraero pretende fazer para melhorar a infraestrutura aeroportuária do país?

Murilo Barboza: Temos um planejamento que vai até 2025. No meio desse período, temos dois eventos importantíssimos, Copa e Olimpíadas, mas meu cronograma vai além. Para esses eventos, em 2010 e 2011, estarei com os projetos executivos e as licitações das obras do Programa de Aceleração do Crescimento prontos. Vários aeroportos vão virar um canteiro de obras. No Galeão, eu melhoro o Terminal 1 e termino todo o Terminal 2, e aí ele passa de uma ordem de nove milhões para quase 20 milhões de passageiros ao ano. Vou fazer melhorias na pista e construir um prédio de estacionamento.

Quais aeroportos são os mais importantes hoje?

Barboza: São os que vão estar diretamente envolvidos com a Copa. O desafio é preparar toda essa estrutura sem esquecer do resto da rede (67 aeroportos, 34 terminais de carga e 80 postos de navegação aérea). Não posso descuidar, pois algumas regiões não param de crescer.

Há alguma ação específica para o Rio, que vai sediar as Olimpíadas?

Barboza: Ainda este mês, pretendo criar uma superintendência regional específica para o Rio de Janeiro, por conta da Copa e, depois, das Olimpíadas. Quero ter um núcleo do nível mais elevado trabalhando lá. Hoje a superintendência pega o Rio, Minas e algumas cidades do Centro-Oeste. A nova vai ficar com Santos Dumont, Jacarepaguá, Galeão, Macaé e Campos. Terá uma estrutura de engenharia própria, quase uma outra empresa.

Fonte: O Globo - Foto: Givaldo Barbosa

Companhia aérea líbia instala telefonia e Internet em aviões

Os serviços serão oferecidos a partir de 2010

A companhia aérea líbia Libyan Airlines vai oferecer, a partir de 2010, serviços de telefonia móvel e Internet aos seus passageiros, sendo assim a primeira transportadora em África a anunciar tais serviços.

Para isto, a companhia assinou em Tripoli um acordo com a empresa francesa de comunicações "One Air" para equipar os seus novos aviões com o serviço de telefonia móvel e Internet.

A Libyan Airlines comprou recentemente sete novos aviões do modelo Airbus A320, para serem entregues em 2010, para assegurar ligações com a Europa, o Oriente Médio e África, segundo informou uma fonte da companhia.

Assim, os seus passageiros poderão efetuar chamadas telefônicas, enviar mensagens SMS através dos seus portáteis, além da utilização da Internet com o envio e a consulta de mensagens eletrónicas.

A assinatura do acordo ocorreu durante a terceira edição do Salão Líbio da Aeronáutica LAVEZ 2009, que terminou quinta-feira no Aeroporto de Maatigua, em Tripoli.

Fonte: Angop via África 21

Presidente da Infraero implanta novas longarinas em Congonhas

Na manhã da última sexta-feira (9/10), o presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, visitou o Aeroporto de São Paulo verificando, pessoalmente, as longarinas desenvolvidas em Congonhas contendo tomadas para uso de passageiros que portam laptop. Murilo foi o incentivador do projeto que conheceu em Congonhas, quando fez sua primeira visita como presidente da estatal. "A presidência já tinha como uma de suas metas instalar mais pontos de energia, nos principais aeroportos do país. Congonhas saiu na frente e em breve este projeto estará implantado na rede Infraero", pontuou o presidente.

Neste feriado de outubro, o Aeroporto paulistano já estará contando com 60 longarinas equipadas com tomadas individuais para cada assento. Essas longarinas estão distribuídas em todas as áreas de circulação do Aeroporto. "Em Congonhas é essencial ter este tipo de serviço, que continue, melhorando sempre", comenta o passageiro Rafael Dannemann, enquanto trabalhava em seu notebook nesta sexta-feira.

Congonhas possui, atualmente, quatro mil cadeiras no terminal, agrupadas em 800 longarinas de cinco lugares. O primeiro protótipo foi instalado na área de embarque, durante o feriado de 7 de setembro oferecendo seis assentos. Após aprovação dos usuários e de acordo com sugestão do presidente, o projeto foi expandido para mais 300 assentos.

Para segurança do usuário, todas as longarinas terão etiquetas indicando a tensão disponibilizada: 127 ou 220 volts. A instalação foi programada, utilizando materiais conforme a normatização vigente (NBR -5410) como, por exemplo, tomadas de três pinos do tipo universal, ponto de aterramento para proteção em curto circuito, terminais com prensa cabo para resistir à força de tração, fitas elásticas de alta resistência para prender os cabos à estrutura da longarina e entradas de tomadas que permitem ligar várias longarinas juntas.

Outras áreas do Aeroporto de Congonhas também foram visitadas pelo presidente nesse mesmo dia, entre elas a área que será viabilizada em Congonhas para futuras instalações de um terminal de cargas doméstico. A visita foi encerrada após o presidente conhecer as obras do pátio de aeronaves, que passa por reformas de adequação e servirá como estacionamento das aeronaves utilizadas pela Força Aérea Brasileira.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Infraero

Atenção, srs. passageiros: favor ir ao banheiro antes de embarcar

Companhia aérea japonesa pede a passageiros que utilizem o banheiro antes do voo para tentar diminuir as emissões de carbono

A empresa aérea japonesa All Nippon Airways introduziu uma nova norma antes do embarque: seus atendentes pedem aos passageiros que utilizem o banheiro antes do voo. Dessa forma, a companhia pretende reduzir as emissões de carbono, já que utilizaria menos combustível a cada voo.

Avião da All Nippon Airways: bexigas vazias é igual a menos emissões

Com a medida, a empresa espera economizar pelo menos cinco toneladas em emissão de carbono a cada mês.

Segundo a All Nippon Airways (ANA), é uma questão matemática: passageiros com a bexiga vazia ficam mais leves, o que por sua vez faz com que a própria aeronave fique mais leve e use menos combustível, poluindo menos o planeta.

A norma, que começou a valer desde o dia 1º de outubro, será adotada inicialmente como um experimento pelo período de um mês em todos os 42 voos da companhia. Uma reportagem da rede de televisão NHK revelou que a ANA tem planos de expandir a medida se os resultados se mostrarem positivos e forem bem recebidos também pelos passageiros.

Os voos aéreos são a maior fonte de emissões de dióxido de carbono, respondendo por mais de 600 milhões de toneladas de gases de efeito estufa em um ano.

Engraçado é imaginar um funcionário da empresa chegando ao passageiro e dizendo: “perdão... o senhor não gostaria de usar o nosso toalete antes de embarcar?”.

Fontes: Época Negócios Online / R7

Tradutores, sismógrafos, tudo para fazer voar o Dreamliner

Para colocar o problemático projeto do avião 787 Dreamliner de volta nos trilhos depois de mais de dois anos de atraso, os executivos da Boeing Co. em apostam intérpretes para 28 línguas, sismógrafos e câmeras de vídeo de alta resolução.

Esses recursos são cruciais para realizar uma grande reviravolta dos métodos de produção que, algo a Boeing espera que ajude a melhor Controlar e acelerar seu atrasado Esforço para decolar o Dreamliner. A gigante aeroespacial americana está correndo contra o tempo porque se expandiu demais seis anos atrás, quando resolveu Criar o jato de passageiros mais avançado do mundo mas não se preparou suficientemente para uma complexidade do projeto.

Na época, um Boeing tomou uma decisão inédita de terceirizar a maior parte do processo de fabricação do jato. A Boeing projetou e fabricou todos os seus aviões anteriores, arcando com todas as despesas. Mas nenhum década início da atual, quando o tráfego aéreo desabou depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, os executivos da Boeing começaram a reclamar do investimento de mais de E.U. $ 10 bilhões para Projetar um novo avião. Em vez disso, os Fornecedores é que iriam financiar o desenvolvimento de suas peças para o projeto, compartilhando custos e riscos. Os investidores gostaram da idéia, impulsionando uma cotação E.U. da Boeing de 31 dólares em agosto de 2003 para E.U. $ 107 em julho de 2007.

Mas quando os operários começaram um montar o primeiro Dreamliner, na mesma época em que uma ação chegou ao auge, como falhas do sistema se tornaram evidentes à medida que piorava uma qualidade e peças importantes não eram concluídas. Muitos Fornecedores Estavam acostumados uma fabricar peças com base em planos da Boeing e não Estavam prontos para administrar sub-empreiteiros ou Obter A aprovação das Autoridades de segurança para as peças. Outros não conseguiram aumentar com uma produção Necessária uma rapidez. A Boeing, que já tinha cortado engenheiros para baixar custos, se viu Incapaz de Monitorar e corrigir os problemas.

"O plano inicial ultrapassou nossa Capacidade de executa-lo", disse o diretor-presidente da Boeing, Jim McNerney. "Acho que erramos a mão já no início deste programa."

Um Boeing vem resolver os problemas tentando fazer nos últimos meses Dreamliner melhorando uma comunicação, assumindo importantes linhas de produção e aumentando o número de engenheiros supervisionando o trabalho.

Scott Carson, que chefia uma divisão de aviões comerciais da Boeing, que implantou muitas das mudanças iniciais, deixou o cargo em 1o de setembro e disse que vai sair da empresa até o fim do ano. Um Boeing Afirmou que seu sucessor e Carson, Jim Albaugh, não Estavam disponíveis para comentar.

O primeiro voo de teste do Dreamliner, que um Boeing cancelou repentinamente em junho por causa de um problema técnico, agora está marcado para o fim do ano. A primeira entrega, para uma companhia japonesa All Nippon Airways Co., está prometida para o quarto trimestre do ano que vem.

Pessoas próximas do programa dizem que o primeiro voo de teste DEVE seguir o cronograma, mas a primeira entrega pode não ocorrer nenhum prazo. Fornecedores e clientes aplaudiram como mudanças recentes da Boeing, mas dizem que vai demorar meses para saber se elas vão dar certo.

Um elemento crucial para o Manter um Boeing 787 no caminho certo, enquanto começa a construir os 850 aviões pedidos já, é uma sala de controle no melhor estilo da Nasa - oficialmente chamada de Centro de Integração da Produção, uma sala de controle que funciona 24 horas por dia.

Amplas Uma das paredes de vidro da sala dá de frente para uma linha de montagem final do Dreamliner, onde as asas são instaladas na fuselagem. Do outro lado há 24 Telões com informações sobre remessas de peças do exterior, urgentes problemas técnicos e até mesmo terremotos que pueden desalinhas máquinas nas fábricas e causar atrasos.

Fornecedores em lugares tão distantes quanto Austrália, Itália, Japão e Rússia se pueden comunicar Através dos tradutores para mostrar aos engenheiros da Boeing imagens em close das peças, graças as câmeras portáteis de alta definição.

Robert Noble, diretor de administração de Fornecedores da Boeing, diz que comunicação em tempo real acabou com o problema gerado por trocas de e-mails de Engenheiros em lados opostos do planeta. "Vários dias Isso elimina do prazo para resolver esses problemas", diz,.

Mesmo assim, os problemas da Boeing com o Dreamliner já causaram ampla repercussão. Os brinquedinhos vêm enfrentando problemas financeiros por causa dos atrasos e muitos estão hesitando em investir pesado. Isso pode Gerar problemas para um Boeing nos próximos meses, enquanto tenta negociar com os Fornecedores para uma Aumentar a produção.

Fonte: Daniel Michaels e Peter Sanders (The Wall Street Journal) - Foto: Divulgação/Boeing

Avião sofre forte despressurização no Chile e deixa passageiros em pânico

Um avião da empresa aérea chilena Sky Airline sofreu ontem (9) um problema de despressurização durante um voo entre Puerto Montt e Santiago, gerando pânico entre seus passageiros.

Segundo a empresa, em comunicado, a falha ocorreu quando o avião estava descendo para 26.500 pés. "O capitão informou que o avião iria descer para 10 mil pés, enquanto a tripulação se dirigia para atender aos passageiros. Não houve risco para a aeronave."

O Boeing 737-200 que estava conduzindo uma ligação entre o Aeroporto Regional de El Tepual Puerto Montt (Chile) e o Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez de Santiago (Chile), com escala em Aeroporto Internacional Carriel Sur de Concepción, foi se aproximando do último aeroporto, a 25.000 pés (~ 8.300 m), onde uma falha súbita em seu sistema de pressurização forçou o piloto a fazer uma descida de emergência. Nesse instante, as máscaras prostraram-se diante dos narizes dos passageiros, causando pânico entre eles.

O avião aterrissou no Aeroporto Internacional Carriel Sur de Concepción em meio a veículos de segurança e houve apenas ferimentos leves. Vários passageiros sofreram barotrauma (manifestação patológica ligada a variações de pressão no interior do corpo) e sangramento no nariz, e foram tratados no momento da chegada. O incidente foi comentado na imprensa chilena, pois a atriz Claudia Perez estava entre os passageiros a bordo no momento do incidente.

A companhia aérea informou que um buraco foi aberto no casco do avião, causando a descompressão. No entanto não houve perigo para a aeronave ou para os ocupantes.

Fontes: latercera.com / Crash-Aérien / Aviation Herald

Investigadores franceses chegam ao Brasil para tentar elucidar o acidente com o Airbus da Air France

Uma delegação da França desembarca amanhã no Brasil para trabalhar na apuração sobre o acidente com o voo 447 da Air France. Os investigadores querem coletar provas e ouvir depoimentos que possam ajudar na composição do quebra-cabeça para, enfim, explicar quais fatores provocaram a queda do Airbus que decolou do Rio de Janeiro em direção a Paris na noite de 31 de março.

A comitiva vai visitar os estados de Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. O grupo solicitou audiências com autoridades brasileiras. A ideia é conversar com oficiais que participaram do trabalho de resgate e fazer acordos de cooperação para acelerar o trabalho de apuração. O roteiro inclui ainda uma passagem por Brasília. Na terça-feira pela manhã, os investigadores se reúnem com o secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior.

“É a primeira grande delegação que vem ao Brasil. É muito importante a troca de informações em casos como esse e um acordo de cooperação entre os dois países garante isso”, destacou o secretário. Além de ouvir depoimentos e coletar provas, os franceses vão pedir a órgãos brasileiros, como o Ministério Público e a Aeronáutica, que auxiliem nos trabalhos de investigação com a abertura de procedimentos aqui no Brasil.

O acidente com o Airbus da Air France matou 228 pessoas, entre passageiros e tripulantes, e ainda está rodeado de dúvidas. Nesta semana, o sindicato de pilotos da companhia elaborou um relatório para a Justiça francesa em que aponta a falha nas sondas pitot como a principal causa do acidente com o 447.

Essas sondas ficam do lado de fora da aeronave e fornecem dados ao piloto para que ele possa controlar a velocidade. Irregularidades no equipamento podem comprometer o equilíbrio do voo. O relatório do sindicato dos pilotos vai contra as afirmações dos investigadores do acidente, que no último relatório, apresentado em julho, afastaram problemas nas sondas como causa do acidente.

Reclamação

Os familiares de brasileiros mortos no voo da Air France reclamam que não foram avisados da visita dos investigadores ao Brasil. O presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo Air France 447, Nelson Marinho, lamentou a falta de transparência sobre o andamento das apurações. “Queremos apenas ser informados de forma clara sobre o que esta sendo feito, para que as famílias brasileiras não passem por um sofrimento ainda maior.”

A associação entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) em 24 de agosto para pedir que as autoridades adotem medidas que garantam a investigação e a determinação das responsabilidades criminais pelo acidente. A principal argumentação dos familiares é que os investigadores franceses fazem uma investigação de cunho administrativo e não para apontar culpados pelo acidente.

Na tarde da próxima quarta-feira, integrantes da associação vão se reunir com representantes da Air France e do governo francês em Brasília para discutir medidas que a companhia aérea pode adotar para auxiliar os familiares, como assistência psicológica e o encaminhamento das indenizações.

Confira a infografia do acidente com o voo 447 da Air France no Oceano Atlântico

Fonte: Alana Rizzo e Diego Moraes (Correio Braziliense)

Alemanha: Pilotos alertam para aumento de tentativas de perturbação com focos de laser nos aeroportos

Os pilotos alemães advertiram hoje para o aumento de casos de tentativas de ofuscação com focos de laser nos aeroportos, sublinhando que tais práticas podem provocar graves acidentes, se perderem momentaneamente o controlo das aeronaves.

Os incidentes deste gênero “têm aumentado nas últimas semanas, e consideramo-los extremamente perigosos”, disse hoje a porta-voz da Segurança Aeronáutica Alemã (DFS), Kristina Kelek, em Frankfurt.

A DFS registrou ultimamente tentativas de ofuscar os pilotos com focos de laser nos aeroportos de Berlim, Bremen, Hamburgo, Saarbruecken, Stuttgart e Colônia/Bonn, acrescentou Kelek.

“Estamos muito preocupados com este problema. Sobretudo em Berlim e em Hamburgo há casos quase todos os dias”, afirmou, por sua vez, o presidente do Cockpit (Sindicato dos Pilotos), Joerg Handweg.

Em Tegel, principal aeroporto da capital alemã, a polícia registrou quatro tentativas de perturbar os pilotos com focos de laser entre 21 de Setembro e 04 de Outubro, e em Schoenefeld, o outro aeroporto berlinense, seis casos nas últimas semanas, disse um porta-voz das forças da ordem.

'“Alguns colegas nossos disseram que foram diretamente atingidos nos olhos pelos focos de laser, o que significa que podem perder a orientação durante alguns segundos, ou mesmo minutos, com grandes riscos para a aterragem”, sublinhou Handweg.

Até agora, o recurso aos focos de laser parecia estar remetido aos estádios de futebol, onde por vezes são utilizados por alguns adeptos para tentar perturbar o goleiro da equipe adversária.

A venda de projetores de laser é livre na Alemanha, e até podem ser adquiridos laser da classe 3 ou da classe 4, mais poderosos, para uso privado.

Quem for apanhado a tentar ofuscar um piloto durante a aterragem ou descolagem pode ser punido, no entanto, com prisão até 10 anos, pelo crime de grave perturbação do tráfego aéreo.

Fonte: Correio da Manhã (Portugal)

Cão da polícia militar americana salta de paraquedas

Sargento saltou com animal amarrado ao corpo.

Dupla desceu cerca de 4 mil metros a 190 km/h.


Fasco saltou amarrado em sargento

Um paraquedista da polícia militar americana fez um salto com um cachorro amarrado ao corpo durante um exercício de treinamento no estado de Missouri, nos EUA.

Nas fotos divulgadas pelo jornal "Metro", o cachorro Fasco aparece instantes antes do salto e no exato momento em que ele e o sargento Chris Lalonde saltam de um helicóptero.

O animal aguentou bem a descida de quase 4 mil metros a uma velocidade de até 190 km/h. "Foi incrível. Ele estava um pouco inseguro, mas quando chegamos ele relaxou", contou o sargento, enquanto levava o cão para um segundo salto.

Fonte: G1 - Fotos: Reprodução/Metro.co.uk

Boeing pode ser prejudicada por corte de gastos militares

Voando em ventos contrários

Quando o senador John McCain defendeu em debate recente no plenário do Senado o cancelamento de uma verba de US$ 2,5 bilhões para a aquisição de aviões de transporte militar, ele se queixou de que os legisladores "mal conseguem caminhar por estes corredores sem tropeçar em um lobista da Boeing". McCain contava com o apoio do presidente Barack Obama, em seu esforço por remover do projeto de verbas militares para o próximo exercício a produção do avião de carga C-17, o que permitiria que as verbas sejam desviadas para outras prioridades militares. Mas também existem milhares de empregos em jogo. Os esforços da gigante aerospacial -que conta com 23 lobistas registrados- deram resultado. Esta semana, o Senado votou pela preservação dos aviões, e um comitê de conferência entre o Senado e a Câmara dos Deputados em breve terá a palavra final sobre o número de aviões novos que serão adquiridos.

Um caça F-18 sendo construído em St. Louis
Foto: Dilip Vishwanat (The New York Times)

A Boeing precisa de qualquer vitória que conseguir, hoje em dia. Sua principal fonte de receita nova, o jato comercial Dreamliner, está com dois anos de atraso e o orçamento do projeto foi estourado em bilhões de dólares. A Boeing também anunciou esta semana que faria uma provisão contábil de US$ 1 bilhão para prejuízos com um avião de carga comercial.

E embora a companhia tenha ampliado consideravelmente as suas vendas no setor de defesa, nos últimos anos, ficou claro que a era das vacas gordas está chegando ao fim no campo militar, e a Boeing talvez saia perdendo mais que qualquer outra companhia.

Desde que o governo Obama começou a reduzir as aquisições de sistemas de armas, no segundo trimestre, a Boeing sofreu mais perdas do que qualquer de suas rivais. Os esforços da empresa para criar novos sistemas de combate para o exército e um programa de defesa contra mísseis foram severamente reduzidos. E dezenas de bilhões de dólares em potenciais encomendas evaporaram com o cancelamento ou adiamento de planos para novos sistemas pelo Departamento da Defesa.

A Boeing reagiu com uma retomada de seus esforços de lobby em benefícios de alguns de seus programas mais lucrativos, como o C-17 e o caça F/A-18. A empresa, sediada em Chicago, expandiu suas vendas militares no exterior e está se dedicando a novas áreas, como aviões de espionagem não tripulados e segurança cibernética.

O avião de carga C-17 - Foto: Ian Hitchcock / Getty Images

A companhia também voltou a batalhar por um contrato de US$ 50 bilhões para a construção de aviões de reabastecimento aéreo, o único programa militar de grande porte que está no horizonte.

A despeito das pressões quanto aos gastos militares, executivos da Boeing dizem que ela conseguirá manter sua atual receita com encomendas militares por mais dois anos, e afirmam que a expectativa depois disso é de retomada do crescimento. Mas analistas militares questionam a capacidade da empresa para substituir todos os pedidos que está perdendo. Com o aperto no orçamento do Pentágono, os problemas da Boeing podem servir de alerta antecipado aos demais grupos de defesa.

"O setor de defesa está enfrentando o fato de que as grandes elevações de verbas dos anos Bush acabaram", disse Loren Thomson, analista do Lexington Institute, uma organização de pesquisa parcialmente financiada por empresas do setor bélico. "E o gasto com armas está começando a se reduzir com tanta rapidez que a maioria das empresas enfrentará dificuldade para compensar a perda por meio de outras fontes de receita".

De fato, os planos para novos cortes em sistemas avançados não param de surgir, à medida que as forças armadas preparam novos planos quinquenais de orçamento cujo foco está nas armas convencionais.

Por conta das guerras no Irã e Afeganistão e de todos os programas de modernização empreendidos, o orçamento do Pentágono subiu em 72% desde o ano fiscal de 2000, em números ponderados pela inflação, e agora atinge os US$ 640 bilhões anuais. O secretário da Defesa Robert Gates afirmou que gostaria de manter os gastos estáveis.

Mas os custos crescentes do pessoal militar e uma transição rumo a sistemas mais simples, tais como aviões de controle remoto, vêm reduzindo as verbas disponíveis para armas mais avançadas. E os executivos da Boeing e outras empresas reconhecem que a crise fiscal do governo deve resultar em novos cortes.

"Não existe dúvida de que o investimento em tecnologia para a defesa será menor no futuro", disse W. James McNerney, presidente-executivo da Boeing, em entrevista recente.

A divisão militar da Boeing deve faturar entre US$ 33 bilhões e US$ 34 bilhões este ano, cerca de metade do total da empresa. Isso se compara a apenas US$ 18 bilhões em 1997, quando a Boeing tomou o controle da McDonnell Douglas e de outras empresas do setor bélico, como forma de compensar os ciclos de expansão e contração usuais no setor de aviação civil.

O Congresso concordou em comprar mais jatos Boeing F/A-18 que o Pentágono pediu, ea Boeing intensificou sua pressão sobre alguns de seus programas mais rentáveis
Foto: Dilip Vishwanat (The New York Times)

Depois dos ataques terroristas de 2001, a disparada nos gastos do Pentágono compensou a forte queda nas encomendas de jatos comerciais. Mas executivos da Boeing afirmam que ficou claro já na campanha presidencial do ano passado que os gastos militares seriam analisados com mais atenção pelo novo presidente, e isso levou McNerney a ampliar os esforços de lobby de sua companhia.

McCain denunciou um escândalo de corrupção que envolvia a primeira tentativa da Boeing para conquistar o contrato de produção dos aviões-tanque, em 2003. Durante a campanha presidencial, Obama também prometeu fiscalização mais severa dos processos de aquisição do Pentágono.

"Jim decidiu que era necessário pensar no futuro, sabendo que, não importa que a vitória fosse de Obama ou de McCain, haveria mudança", disse Timothy Keating, ex-diretor legislativo da Casa Branca no governo Clinton e hoje diretor da equipe de lobby da Boeing.

McNerney contratou Keating como vice-presidente sênior em maio de 2008, e Keating, por sua vez, contratou antigos assessores do Congresso para a equipe de lobby da Boeing.

Antes da votação sobre o C-17, o lobby da Boeing enfatizou que havia cerca de 30 mil postos de trabalho em jogo, incluídos os funcionários da fábrica em que o avião é montado, na Califórnia, e os de fornecedores de componentes distribuídos por 44 Estados.

A Câmara dos Deputados aprovou a aquisição de mais três aviões, ao preço de US$ 250 milhões por unidades, e o Senado aprovou 10; os assessores do Congresso acreditam que o comitê de conciliação entre deputados e senadores deve optar pelos 10 aviões, ou total próximo.

As duas casas também votaram em favor da aquisição de nove caças Boeing F/A-18 a mais do que o Pentágono havia solicitado, com dispêndio adicional da ordem de US$ 500 milhões.

Mas embora os aviões adicionais devam sustentar o faturamento da Boeing em curto prazo, os cortes no programa de modernização do exército e no de defesa contra mísseis "deixaram um rombo monstruoso" na base de receita da empresa, diz James McAleese, consultor militar de McLean, Virgínia.

McAleese diz que a Boeing conquistou esses contratos ao oferecer visões grandiosas quanto ao que sua tecnologia poderia realizar, e ao prometer que cuidaria ela mesma de gerir as dezenas de subcontratadas envolvidas. Mas o programa do exército e o defesa contra mísseis sofreram atrasos devido a dificuldades tecnológicas, e o Pentágono decidiu economizar dinheiro retomando o controle de parte do processo de gestão.

Os líderes do Pentágono também decidiram adiar outros contratos que a Boeing estava disputando, entre os quais um programa de US$ 15 bilhões para a produção de helicópteros de busca e salvamento e um projeto de desenvolvimento de um novo bombardeiro invisível ao radar.

Em contraste, a Lockheed Martin, a maior companhia do setor de defesa, administra o maior programa atual do Pentágono, o do F-35 Joint Strike Fighter, com verbas de US$ 300 bilhões, que substituirá o F/A-18 e outros aviões. A Lockheed Martin também está conquistando boa parte do trabalho de defesa contra mísseis que a Boeing está perdendo na Europa.

Mas os helicópteros da empresa continuam muito requisitados no Iraque e Afeganistão, e ela também está construindo um novo avião de combate a submarinos, o P-8A. Juntas, essas aeronaves podem arrecadar entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões em receitas adicionais na próxima década.

As vendas internacionais de armas da Boeing também estão em alta, e respondem agora por 16% de seus negócios militares, ante 5% em 2004. A divisão de apoio do grupo, que faz manutenção de aviões e provê serviços logísticos, também mostra rápido crescimento.

Com as demais grandes empresas do ramo, a Boeing adquiriu diversas pequenas companhias para ajudar no seu ingresso em segmentos como a segurança cibernética e os aviões sem piloto. Ela também planeja trabalhar para outras agências do governo, como o Departamento da Energia.

Dennis Muilenburg, chefe da unidade militar da Boeing
Foto: Dilip Vishwanat (The New York Times)

"Assim, embora a receita de um segmento possa estar se estagnando ou em queda, haverá crescimento em outras, o que propiciará um equilíbrio", disse Dennis Muilenburg, o novo chefe da divisão militar da Boeing.

Mas a concorrência nesses setores deve ser feroz. A maior incógnita para a Boeing é o contrato para o novo avião-tanque, que parte de US$ 50 bilhões e poderá atingir mais de US$ 100 bilhões.

A Northrop Grumman e a empresa francesa que fabrica os aviões Airbus formaram a parceria vencedora do contrato, no ano passado. Mas auditores do governo suspenderam a concorrência depois que a Boeing alegou que a avaliação havia sido injusta.

Desta vez, a força aérea desenvolveu uma escala numérica de avaliação, para tentar reduzir o efeito dos lobbies e fazer da concorrência uma simples disputa pelo mais baixo preço.

"Esse é o grande programa em cuja captura nos concentraremos este ano", disse McNerney.

Fonte: Christopher Drew (The New York Times) via Invertia