sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Queda de helicóptero militar no México deixa 2 mortos

Equipes inspecionam os destroços do helicóptero - Foto: EFE

O mesmo helicóptero fotografado em Toluca, em 09.04.2005
Foto:
Eduardo Salazar

Peritos analisaram, nesta sexta-feira, os destroços do helicóptero Mi-8MTV-1, prefixo AMHT-208, da marinha do México caiu durante um treinamento na divisa dos Estados de Veracruz e Puebla, ontem (10). O acidente deixou dois mortos e outros três feridos, informou a AP.

As causas do acidente ainda são desconhecidas. Uma autoridade disse que o helicóptero de fabricação russa participava de um treinamento quando o piloto emitiu um pedido de ajuda. Havia chuva e neblina no momento da queda.

Fontes: Terra / ASN / myaviation.net

Aterrissagem de emergência devido a indisposição de piloto

Foto ilustrativa

Um helicóptero Bell de combate a incêndios florestais aterrissou esta quinta-feira (10) de emergência em Barrô, concelho de Resende (região Norte de Portugal), devido a uma indisposição do piloto, disse à Agência Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu.

"O helicóptero ia para um incêndio em Avões, no concelho de Lamego, o piloto sentiu-se mal e, por precaução, decidiu aterrar", cerca das 14:00, contou.

O piloto encontra-se bem e "nem quis ir ao hospital", acrescentou.

Segundo a fonte do CDOS, esta aterragem, mesmo sendo de emergência, terá de ser investigada pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).

Fontes: Ag. Lusa/AO Online (Portugal) - Foto: Cláudia Lima da Costa (tvi24)

Foguete japonês foi lançado hoje para abastecimento da ISS

O veículo vai chegar à estação dia 17 de Setembro

O veículo de transferência de carga japonês H-2 saiu hoje do Centro Espacial de Tanegashima, uma ilha no Sul do Japão, e vai em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), levando consigo alimentos, equipamentos. O H-2 saiu às 02h01 (hora local) acoplado ao foguete H-2B.

O sucesso do lançamento é um marco na história espacial do Japão, já que é a primeira viagem deste veículo de transferência não tripulado. O novo sistema de transporte é importante para o abastecimento da ISS à medida que os ônibus espaciais da NASA vão saindo de circulação durante o próximo ano.

“Estamos tão orgulhosos de ficar com esta nova responsabilidade de fornecer um sistema de transporte de cargas ao programa da ISS”, disse Masazumi Miyake, um dos gestores do projeto da Agência de Exploração Espacial do Japão. “A JAXA está entrando agora numa nova era.”

O veículo vai chegar à estação dia 17 de Setembro. Transporta três toneladas de alimentos, equipamento, mantimentos e material de experiências, incluindo dois aparelhos de monitorização terrestre que irão ajudar a seguir as alterações climáticas.

Fonte: Público (Portugal) - Fotos: JAXA/Kyodo Photo

Mau tempo na Flórida forçará "Discovery" a descer na Califórnia

Nasa atrasa retorno do "Discovery" à Terra devido ao mau tempo

Céu fechado no Centro Espacial Kennedy

O ônibus espacial "Discovery" descerá hoje na pista da base Edwards da Força Aérea, na Califórnia, devido ao mau tempo na Flórida, onde duas aterrissagens já haviam sido adiadas.

A medida, que segue aos dois cancelamentos de descida na Flórida feitos também pelo mau tempo, foi anunciada depois que os meteorologistas da Nasa (agência espacial americana) informaram serem mínimas as possibilidades de melhora nas próximas horas.

Segundo a Nasa, no momento as condições meteorológicas são ideais para a descida na base Edwards.

A nave acenderá os motores para abandonar sua órbita às 20h47 (Brasília), e espera-se que toque a pista de aterrissagem às 21h53.

Em caso de algum problema, o acendimento dos motores para uma segunda tentativa se iniciaria às 22h23, com uma aterrissagem prevista para 23h28.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: EFE/AFP

Aviões da 'esquadrilha da fumaça' francesa treinam para exibição no Rio

Leitores do G1 flagraram nesta sexta-feira (11) os ensaios de aviões franceses da Patrouille de France na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ).

A equipe, similar à Esquadrilha da Fumaça brasileira, participou dos desfiles de 7 de Setembro em Brasília e apresenta neste sábado (12) no Rio.

Patrouille de France treina para exibição de sábado na Barra da Tijuca - Foto: Vitor Moura Pinheiro Clemon (VC no G1)

Segundo o leitor Adriano Chaves, por volta das 13h, os aviões realizaram diversas manobras e fizeram um show acrobático, soltando fumaças brancas, azuis e vermelhas. Terminaram o show de cerca de 30 minutos formando um coração vermelho com flecha branca o cortando.

Um navio da Marinha esteve aportado desde as 10h, realizando treinamento. Após o show, o navio voltou ao porto.

Caças franceses fazem show na Barra da Tijuca - Foto: Johann Sepp Guttmman Daross (VC no G1)

Esquadrilha da fumaça na Barra da Tijuca - Foto: Maria José Celestino da Silva (VC no G1)

Nesta sexta-feira, quem passeava pela orla da Barra presenciou um show aéreo com caças franceses - Foto: Reynaldo Dias de Moraes (VC no G1)

Fonte: VC no G1

Reveja 20 fotos marcantes dos ataques de 11 de setembro

Aeronave segue para uma das torres do World Trade Center - Foto: AP

Fumaça sai de torre do World Trade Center atingida por aeronave, em 11 de setembro de 2001, em Nova York - Foto: AP

Explosão acontece quando segundo avião se choca contra o prédio - Foto: AP

Destroços da explosão caem após choque da segunda aeronave contra o prédio - Foto: AP

Imagem mostra queda de uma pessoa que pulou da torre norte do World Trade Center - Foto: AP

Homens correm de fumaça e destroços causados pela queda da construção - Foto: AP

Dezenas de pessoas observam enquanto as torres do edifício caem - Foto: AP

Membros da equipe de resgate removem homem que estava dentro de uma das torres do World Trade Center - Foto: Reuters

Bombeiros e equipes de resgate fazem buscas na área do edifício, no dia seguinte aos ataques - Foto: AP

Bombeiros de Nova York erguem bandeira dos Estados Unidos dos destroços da construção - Fonte: AP

Membros da equipe de resgate caminham em frente aos destroços da base do World Trade Center - Foto: AFP

Caminhão da Coca-Cola coberto de fuligem é fotografado no local da queda das torres - Foto: AP

Governador de Nova York na época, George Pataki (esq.), prefeito Rudolph Giuliani (centro) e a então senadora Hillary Clinton (dir.) visitam o local dos ataques - Foto: AFP

Fumaça sai de parte destruída do Pentágono, após o prédio ser atingido por um avião - Foto: AFP

Então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush (centro) visita área atingida do Pentágono - Foto: AP

Em um hospital da Faixa de Gaza, líder palestino Yasser Arafat (dir.) doa sangue para apoiar as vítimas dos atentados nos Estados Unidos, um dia depois dos ataques - Foto: AFP

Rifle, capacete e botas do marinheiro Sean Patrick Tallon são exibidos em homenagem ao militar, que morreu no atentado ao World Trade Center - Foto: Getty Images


Em 2007, flores são colocadas em um espelho d'água para lembrar as vítimas dos ataques - Foto: Getty Images

Em maio de 2009, o príncipe Harry, da Inglaterra, presta homenagem às vítimas dos atentados no local onde ficavam as torres - Foto: Getty Images

Em 2006, feixes de luz representam as torres do World Trade Center durante homenagem às vítimas dos ataques - Foto: Getty Images

Fonte: Terra

11/9: Bush pregava vingança, e Obama, cautela "apesar da raiva"

"Hoje nossos prezados cidadãos, nosso modo de vida, nossa própria liberdade foi atacada em uma série de atos terroristas deliberados e mortais". Assim começava o discurso em rede nacional do então presidente dos Estados Unidos George W. Bush na noite de 11 de setembro de 2001, lançando as bases para a resposta militar norte-americana no Afeganistão e no Iraque no contexto da "guerra contra o terror" que se iniciava. Entre as poucas vozes que pediam moderação naquele momento, um desconhecido político do Senado de Illinois alertava: "apesar de nossa raiva, precisamos ter certeza de que nenhuma ação militar dos EUA tire a vida de civis no exterior". A afirmação, que foi publicada em um jornal local, era de Barack Obama.

Naquele dia, quatro aeronaves civis foram tomadas por terroristas. Uma delas caiu em uma área desabitada na Pensilvânia, outra se chocou contra o Pentágono, em Washington, e as últimas duas foram responsáveis pela cena que se gravou na memória de toda a nossa geração: o ataque ao World Trade Center, as Torres Gêmeas de Nova York. Ao todo, os ataques deixaram cerca de três mil mortos.

"Estamos em busca daqueles que estão por trás destes atos", prosseguia o discurso de Bush naquela noite. "Não faremos distinção entre os terroristas que cometeram estes atos e aqueles que os dão proteção".

Menos de um mês depois do atentado, Estados Unidos e seus aliados iniciaram um ataque aéreo no Afeganistão, onde estaria escondido o saudita Osama bin Laden - líder da Al Qaeda, a quem Washington atribuiu a autoria dos ataques. Essa era a primeira grande ação internacional de um presidente que estava há apenas nove meses no poder e até então era visto como um político provinciano criado no Texas que havia rejeitado o Protocolo de Kyoto destinado a combater o aquecimento global. Dois anos depois, Bush também lideraria a invasão ao Iraque, sob alegação de que o país dispunha de armas biológicas. Nos dois países - Afeganistão e Iraque - estimativas de ONGs falam de mais de cem mil mortes civis até agora.

Memória UOL: Álbuns de fotos

A reação de Obama

Na época em que os ataques de 11 de Setembro aconteceram, Obama era um proeminente político com uma cadeira no Senado de Illinois, e se dedicava a cuidar de sua segunda filha, Sasha, então com três meses de idade.

Ao contrário dos demais políticos locais, que no dia seguinte ao atentado, segundo a revista "New Yorker", mantiveram suas agendas de discussões em seus distritos eleitorais sem grandes mudanças, Obama parece ter refletido sobre os acontecimentos de 11 de Setembro. Uma resposta de Obama a essa questão de âmbito internacional foi publicada no "Hyde Park Herald" em 19 de setembro:

"Ainda que eu espere por medidas de paz e conforto para as famílias atingidas, eu também espero que nós, enquanto nação, tiremos alguma medida de sabedoria desta tragédia", escrevia o jovem político, que já havia passado pelas prestigiosas universidades de Columbia e Harvard.

"Certas lições imediatas são claras", continuava, citando medidas de segurança nos aeroportos e revisão do sistema de inteligência dos EUA. "Contudo, devemos nos empenhar em uma tarefa mais difícil: entender a origem desta loucura. A essência desta tragédia, me parece, deriva de uma fundamental falta de empatia entre os que realizaram os ataques: a inabilidade de imaginar, ou se conectar, com o sofrimento dos outros".

Obama concluía que essa "falta de empatia" não era inata, nem relacionada com determinada "cultura, religião ou etnia", mas era canalizada por "demagogos e fanáticos", ao crescer em ambientes de "pobreza, ignorância e desespero". A solução, portanto, deveria ser trabalhar pela "esperança das crianças" no Oriente Médio, na África, na Ásia, na América Latina, no Leste Europeu.

Depois disso, Obama iria ganhar cada vez mais destaque. Em 2004, é eleito membro do Senado nacional e, no ano seguinte, já é considerado uma estrela nacional. Nas primárias democratas de 2008, Obama supera a ex-primeira-dama Hillary Clinton e, finalmente, derrota o republicano John McCain nas eleições presidenciais, com uma campanha baseada na ideias de "mudança" e "esperança".

Em janeiro de 2009, depois de críticas e sapatadas, Bush deixou o cargo de presidente, em meio a uma forte crise econômica, e voltou para seu rancho no Texas, onde está escrevendo um livro sobre "as decisões difíceis" que tomou no poder. Obama, por sua vez, está próximo de completar nove meses como o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, em um governo que, oito anos depois, ainda sente os efeitos de 11 de setembro de 2001.

Fonte: Thiago Scarelli (UOL Notícias) - Fotos: Reuters

11/9: "Pensamos que o ataque fosse o fundo do poço"



Oito anos depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001, pai de um dos brasileiros mortos no ataque conta em entrevista ao UOL Notícias o que sentiu ao acompanhar as imagens das torres pela televisão. Ivan Fairbanks Barbosa diz ter imaginado que o ataque seria o fundo do poço, o ponto mais baixo da violência, e que levaria o mundo a buscar novas soluções, e que a realidade não seguiu esse caminho. Para o dramaturgo Gerald Thomas, que testemunhou os ataques, não existem palavras para descrever a queda das Torres Gêmeas de Nova York.

Fonte: TV UOL

Trabalhadores que ajudaram no 11/9 têm problemas de saúde



Oito anos depois dos ataques às torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, muitos trabalhadores que ajudaram nos resgates de vítimas e na recuperação deles estão doentes e morrendo. Eles reclamam que não estão sendo atendidos por planos de saúde e querem mudanças na legislação para ver suas necessidades atendidas.

Reportagem: Reuters - Narração: Marcelle Ribeiro via TV UOL

Nova York fica em silêncio pelas vítimas no 8º ano do 11 de Setembro

População reuniu-se próximo ao Marco Zero, palco dos ataques.

Em Washington, Obama afirmou que a dor pelas perdas não passa.



A cidade de Nova York ficou em silêncio nesta sexta-feira (11) em homenagem às vítimas do 11 de Setembro, oito anos depois dos ataques terroristas.

"Enquanto nossos corações se voltam para aqueles que perdemos, também lembramos todos os que espontaneamente ajudaram no que puderam e como puderam", disse o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, antes de pedir que os presentes se unissem à homenagem em lembrança das vítimas.

Veja mais fotos das cerimônias

Sinos soaram em igrejas da cidade, e centenas de pessoas reuniram-se em um parque próximo ao Marco Zero, local dos ataques. Eles ficaram em silêncio entre 8h46 e 9h03 locais (9h46 e 10h03 de Brasília), hora em que os aviões sequestrados chocaram-se contra as torres do World Trade Center.

A multidão, menor que nos anos anteriores, enfrentava chuva e ventos.

Parente de vítima do 11 de Setembro chora na manhã desta sexta-feira (11) no Zuccotti Park, em Manhattan, próximo ao local do atentado de 2001. A cidade fez um minuto de silêncio em memória dos 8 anos dos ataques

Obama

Em Washintgon, o presidente Barack Obama também liderou um minuto de silêncio. O ato comemorativo ocorreu nos jardins da Casa Branca, em um dia que amanheceu chuvoso e cinza.

Obama esteve acompanhado de sua esposa Michelle, que estava vestida de luto.

O presidente dos EUA, Barack Obama, e a primeira-dama, Michelle, durante minuto de silêncio nesta sexta-feira (11) na Casa Branca

No Pentágono, o presidente afirmou que, mesmo com o passar dos anos, a dor pelas perdas provocadas pelo ataque não passa. Ele reafirmou que os EUA não vão ceder em sua luta contra a rede terrorista da al-Qaeda, responsabilizada pelos ataques.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP

Novas imagens de 11 de Setembro são divulgadas na internet

O site Make History publicou imagens inéditas do atentado de 11 de Setembro nesta quinta-feira. O vídeo amador foi feito no bairro do Brooklyn, em Nova York. Veja o momento em que o 2º avião atingiu uma das torres, enquanto o primeiro edifício está envolto por uma fumaça preta.



Fonte: Folha Online

Oito anos depois, novo WTC ainda engatinha

Clique na imagem para ampliá-la

Obras sofrem com desentendimentos entre construtora e governoO que era para ser o símbolo da soberania americana sobre os terroristas – que ousaram atacar a nação mais poderosa do mundo – tornou-se um embaraçoso vazio de 64,7 mil m². Oito anos depois do fatídico 11 de setembro de 2001, a reconstrução do local onde ficava o World Trade Center (WTC), em Nova York, engatinha – e gerou desentendimentos entre os responsáveis pelas obras.

Segundo o projeto, o novo WTC “criará um futuro mais iluminado para o Centro de Nova York, com espaço comercial, um moderno e mais conveniente sistema de transporte e mais um destino cultural”. Ainda assim, atrasos e problemas financeiros colocaram o projeto em xeque.

Um mercado de crédito em colapso e prazos descumpridos conspiraram para colocar o dono do terreno, a Autoridade Portuária de NY e Nova Jersey, do governo, em atritos com o maior arrendatário, a construtora Larry Silverstein.

“Estar nesse ponto em que estamos é embaraçoso”, declarou o porta-voz da Assembleia do Estado de Nova York, Sheldon Silver.

Há progressos, é verdade. Algumas obras já começaram (veja quadro abaixo). Mas quatro prédios comerciais, em especial, correm o risco de mudanças ou até de não saírem do papel. Quando a Autoridade Portuária liberou o terreno para as construções, em outubro do ano passado, a crise estourou. De repente, Silverstein não conseguiu garantir os empréstimos para finalizar as obras.

Um acordo impõe um prazo máximo de cinco anos para a Silverstein finalizar as torres – caso contrário, as perderá para a Autoridade Portuária. A contagem regressiva começou em 24 de agosto, quando foi entregue o último terreno para construir os edifícios.

Enquanto isso, a perspectiva de homenagear os 3 mil mortos do maior atentado da história em 2011, quando se completam os dez anos da tragédia, está cada vez mais pessimista.

Clique aqui e veja o projeto (em .pdf)

Fonte: A Notícia

Imagens de como está o mentor do 11 de Setembro seis anos depois caem na rede

Pode não parecer, mas as fotos acima mostram o mesmo homem: Khaled Sheikh Mohammed, o mentor dos atentados de 11 de setembro contra as torres do Wolrd Trade Center e o Pentágono. Seis anos e três meses em Guantánamo separam uma imagem da outra. A da esquerda foi tirada no Paquistão, em março de 2003, quando Mohammed foi preso. A segunda é de junho deste ano, onde se vê um Mohammed com a barba longa, turbante e uma túnica branca. Em teoria, a fotografia era somente para proveito da família do suposto terrorista, mas nos últimos dias apareceu em várias páginas extremistas da Web, informa o "El País".

Em fevereiro deste ano, o Exército americano deu permissão à Cruz Vermelha para tirar fotos dos presos e enviá-las aos familiares. O comitê internacional da organização assegurou que as fotografias foram enviadas única e exclusivamente aos parentes de Mohammed, apesar de as imagens terem surgido na internet este ano, segundo Jarret Brachman, o ex-diretor de investigação do centro contra o terrorismo da academia militar de West Point. Brachman afirmou que as imagens "humanizam" o suposto terrorista e que, em datas tão marcantes como o aniversário do atentado em Nova York, na sexta-feira, poderiam encorajar outros fundamentalistas.

Mohammed admitiu ter planejado os ataques, segundo o Exército dos Estados Unidos. Em 2008, ele foi acusado por crimes de guerra e assassinato por uma comissão militar americana e pode receber pena de morte, caso condenado.

Fonte: O Globo - Fotos: AFP

Oito anos depois do 11/9, Al-Qaeda causa menos medo, mas ainda ameaça os EUA

Em meio a destroços, o homem pergunta se alguém precisa de ajuda, após o colapso da torre 1 do World Trade Center, em Nova York

Na mensagem de vídeo, o nº 2 da al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, lamenta a morte de al Masri e abu Khabab no Paquistão

Oito anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, a Al-Qaeda, embora enfraquecida, permanece sendo um inimigo temido, capaz de atacar, asseguram as autoridades norte-americanas, que tentam convencer uma opinião pública cansada por duas longas guerras.

A rede extremista ainda "é muito capaz de atacar os Estados Unidos e está muito concentrada nesse objetivo", segundo o chefe do Estado-Maior norte-americano, Michael Mullen.

Apesar da mudança de governo em Washington, a cruzada lançada por George W. Bush continua na ordem do dia: seu sucessor Barack Obama assegura que a guerra no Afeganistão tem como objetivo "desorganizar, desmantelar e derrotar a Al-Qaeda" refugiada no vizinho Paquistão.

A caça aos autores dos atentados que deixaram cerca de 3.000 mortos nos Estados Unidos, contribuiu para o declínio da organização de Osama bin Laden.

Ela perdeu o seu refúgio no Afeganistão após a derrubada, no final de 2001, do regime de seus aliados talibãs e várias figuras-chaves da rede foram capturadas.

Depois de julho de 2008, onze dirigentes da Al-Qaeda ou aliados foram mortos, dentre os quais Abu Khabab al-Masri, especialista em armas químicas e biológicas da Al-Qaeda, e Baitullah Mehsud, líder dos talibãs paquistaneses.

Depois dos atentados em Londres, em julho de 2005, o grupo terrorista não praticou novos ataques no Ocidente.

Um declínio que leva alguns especialistas a duvidarem da realidade da ameaça.

"Vinte e um anos após a sua fundação, a Al-Qaeda está na defensiva, e parece estar sem fôlego. A organização investiu muito na invasão americana do Iraque, mas seu braço local perdeu força (...) a partir de 2006-2007", declarou à AFP Jean-Pierre Filiu, professor no Instituto de Estudos Políticos de Paris.

Essa análise não é compartilhada pelos serviços de inteligência norte-americanos.

"A Al-Qaeda está sob forte pressão neste momento. Mas não nos enganemos: ela ainda representa uma séria ameaça para os Estados Unidos e para nossos aliados", assegura uma autoridade norte-americana da luta antiterrorista, mencionando suas capacidades de recrutamento, treinamento e financiamento. "É um inimigo tenaz".

A rede reconstitui santuários nas zonas tribais paquistanesas, onde estariam refugiados Osama bin Laden e seu braço direito Ayman al-Zawahiri, e de onde apoiam a insurreição dos talibãs no Afeganistão.

Washington se preocupa também com a transformação da Al-Qaeda em uma rede de pequenas franquias terroristas disseminadas por Ásia, Oriente Médio e África, em particular em Estados instáveis como a Somália ou o Iêmen, de onde o grupo preparou uma tentativa de atentado suicida neste verão (hemisfério norte) contra o chefe saudita da luta antiterrorista.

Apesar de tudo, essa ameaça não parece ser mais convincente para a opinião pública norte-americana, cansada após duas guerras que já custaram a vida de mais de 5.000 soldados norte-americanos. Seis norte-americanos em cada 10 são hoje contra o conflito no Afeganistão, segundo uma recente pesquisa.

"Muitas pessoas estão cansadas desta luta contra o terrorismo, em particular em tempos de crise econômica. Não houve mais atentados nos Estados Unidos. Elas dizem que tudo isso é exagerado", lamenta Bruce Hoffman, especialista da Universidade de Georgetown, em Washington.

"Para mim, é certo que teremos em pouco tempo um atentado maior contra os Estados Unidos se nos retirarmos do Afeganistão. No caso do Vietnã, estava claro que os Vietcongs não iam se lançar em nossa perseguição em caso de retirada. Lá é diferente. Eles nos caçarão".

Fonte: Daphné Benoit (AFP)

A sequência dos ataques de 11/9 que marcaram para sempre os EUA

Os atentados de 11 de setembro de 2001, os mais letais cometidos em solo americano, foram realizados por 19 terroristas da rede Al-Qaeda, que seqüestraram quatro aviões comerciais para atacar os principais símbolos de Nova York e Washington.

Duas aeronaves foram lançadas contra as Torres Gêmeas do World Trade Center de Nova York e uma terceira contra o Pentágono, sede do Departamento da Defesa dos Estados Unidos, em Washington. Um quarto avião caiu em um campo na Pensilvânia, aparentemente depois que os passageiros lutaram com os seqüestradores.

A seguir, a sequência dos fatos:

8:46 (9H46 de Brasília) - Um avião Boeing 767 da American Airlines com 92 pessoas a bordo, incluindo cinco seqüestradores, se choca contra uma das Torres Gêmeas do World Trade Center (WTC) de Nova York.

9:03 (10H03) - Um avião Boeing 767 da United Airlines com 65 pessoas a bordo, incluindo cinco seqüestradores, se choca contra a outra Torre Gêmea do WTC e provoca uma grande explosão.

9:30 (10H30) - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que estava em Sarasota (Flórida), declara que os atos se tratam "aparentemente de um ataque terrorista" e ordena uma "investigação completa para prender e punir os terroristas".

9:43 (10H43) - Um avião Boeing 757 da American Airlines com 64 pessoas a bordo, incluindo cinco seqüestradores, cai sobre o Pentágono, em Washington DC, provocando duas explosões.

9:45 (10H45) - As autoridades da aviação civil (FAA) ordenam o cancelamento de todos os vôos comerciais no país.

9:45 (10H45) - Em Washington DC, a Casa Branca é evacuada. Pouco depois o Pentágono (Departamento de Defesa) também é evacuado.

9:53 (10H53) - O Departamento de Estado é evacuado.

10:05 (11H05) - Uma das Torres Gêmeas do WTC desaba em meio a uma gigantesca nuvem de poeira.

10:10 (11H10) - Um avião Boeing 757 da United Airlines que viajava de Newark (Nova Jersey, nordeste) para San Francisco (Califórnia, oeste) com 44 pessoas a bordo, incluindo quatro terroristas, cai em um campo no estado da Pennsylvania.

10:28 (11H28) - A segunda Torre Gêmea do WTC desaba e espalha milhares de toneladas de escombros pelas ruas próximas. Uma monstruosa nuvem de poeira negra cobre todo o sul da ilha de Manhattan.

11:02 (12H02) - O prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, pede aos nova-iorquinos que abandonem o sul da ilha de Manhattan.

13:04 (14H04) - O presidente Bush, que havia viajado para a Louisiana (sul), declara que as Forças Armadas dos Estados Unidos estão em "estado de alerta máximo" e promete "perseguir e castigar" os responsáveis pelos atentados.

13:50 (14H50) - O prefeito de Washington, Anthony Williams, decreta "estado de emergência" na capital federal por um período indeterminado.

14:00 (15H00) - Todos as bolsas de valores americanas permanecem fechadas durante a tarde, anuncia a Comissão de Operações na Bolsa dos Estados Unidos (SEC).

15:35 (16H35) - Um alto funcionário do governo americano, que pede para não ser identificado, diz que o líder terrorista Osama Bin Laden é o principal suspeito de envolvimento nos atentados.

16:54 (27H54) - O balanço de mortos nos atentados não será conhecido no mesmo dia, mas será "maior do que qualquer um de nós é capaz de suportar", afirma o prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.

17:25 (18H25) - Um edifício de 47 andares vizinho às Torres Gêmeas desaba após um incêndio de várias horas.

18:54 (19H54 GMT) - O presidente Bush retorna à Casa Branca.

20:30 (21H30) - Em pronunciamento transmitido pela televisão, Bush afirma que milhares de pessoas morreram e declara que, no momento de punir, Washington não fará distinção entre os terroristas autores dos ataques e aqueles que os protegem.

Fonte: AFP

11 de setembro de 2001 - Parte 4

Especulações e teorias conspiratórias

Vídeo divulgado pelo governo estadunidense do momento em que voo 77 da American Airlines atinge o Pentágono

Após as colisões contra as estruturas que formam a alma dos americanos, tem havido muita especulação sobre seu planejamento na derrubada desses ícones, em especial relacionadas com a possibilidade de haver mais seqüestradores que iriam executar o ataque surpresa. Atrás dessa procura desesperada por informações, formou-se uma comissão para organizar as inúmeras hipóteses. No entanto, principal até agora, a comissão do 11 de Setembro não conseguiu explicar, de forma racional e coerente, os inúmeros fenômenos que rondam esses eventos e, mesmo sabendo que existe muita informação disponível na Internet, apoiada por milhares de peritos, que põem em litígio as versões oficiais do 11 de Setembro, apresentando para isso as mais variadas provas científicas, até agora nada de novo foi acrescentado.

Local da queda do voo 93 da United Airlines em Shanksville, Pensilvânia

Os adeptos da teoria da conspiração usam o fato da área de impacto feita no Pentágono ser relativamente pequena e por supostamente não constar no seu perímetro a existência das asas do avião. Fato facilmente desmentido quando analisada as centenas de imagens do local do choque, onde constam centenas de fragmentos da aeronave. Entretanto, algumas testemunhas afiançam que se deram 2 explosões e nessa altura não viram o embate de nenhum avião. Enquanto centenas de outras afirmam terem visto o avião mergulhar contra o edifício.

O quarto avião seqüestrado teria sido derrubado propositalmente pelos terroristas que estavam em seu comando, quando deram-se conta de que não resistiriam a uma rebelião organizada pelos passageiros. A aeronave caiu em um campo próximo a Shanksville, Pensilvânia. Para alguns permanece o questionamento, do suposto fato de que não foi encontrado nenhum corpo ou partes deles. Os teólogos da conspiração afirmam que um médico legista, jamais identificado e que esteve no local da queda afirmou: "Apenas observei um monte de metal calcinado como se tivesse sido jogado do ar no local e policiais de um lado para o outro, mas nem um corpo…"

A queda do WTC

Escombros do World Trade Center

Existe muita especulação sobre as causas do efeito da explosão, observado nos desabamentos das Torres Gêmeas do WTC. Embora sem precedentes na história, a razão de tal queda tão sincronizada acontecer ainda é um mistério para a ciência, gerando debates entre arquitetos, engenheiros de estrutura e agências governamentais, todas voltadas à segurança do meio ambiente e interessadas nas respostas ao seguinte questionamento: "Até que ponto os cálculos matemáticos e as técnicas de implosão programadas atenderiam ao desmanche das grandes estruturas?" Antes de tomar qualquer conclusão, saibamos que aqueles anéis horizontais nas torres não eram meros enfeites, e sim, dois andares reforçados para suportar o colapso dos andares acima. Mas, como dito antes, ainda é um mistério.

Sobre as colisões, deve-se considerar que a força dos impactos com as torres foram relativamente nulas, tendo em vista o efeito trespassador observado quando as velocidades relativas são muito grandes.

A fumaça sobe do local onde se erguia o WTC, em 11 de setembro de 2001

Contudo, a queima de 91m³ (24.000 galões) de querosene líquidos "praticamente injetados dentro das torres", somado ao design do WTC e às zonas de baixa pressão localizadas nas aberturas "as janelas panorâmicas dos andares superiores por onde os destroços da aeronave abriram fendas", deram início ao efeito chaminé acelerado. Esse efeito acontece quando a convecção de gases numa chaminé é apressada pelo calor das chamas em seu interior. O alto poder calórico conseguido nesses ciclos promove uma reação semelhante ao jato de um maçarico. Essa seria pois, a causa da falência localizada na estrutura do WTC e que deu início ao aspecto de uma implosão programada.

Há também a hipótese de que o impacto dos Boeings, somado à queima de 91m³ de fogo, tenha debilitado muito o aço estrutural dos andares da batida dos aviões. Com as colunas de aço que sustentavam os andares superiores comprometidas, as fendas abertas nos edifícios acabaram não suportando o peso dos 20 andares acima do impacto e eles afundaram sobre as torres. O peso deles ao cair foi esmagando andar por andar até os dois colossos de 110 andares estarem no chão.

Suposto envolvimento das redes de televisão

Segundo uma teoria denominada Media Hoax/TV Fakery, o segundo avião visto ao vivo na televisão por milhões de espectadores, foi introduzido digitalmente por software CGI em tempo real pela CNN e Fox News. O fato de não ter sido mostrado o impacto frontal, teria tornado a produção do suposto vídeo muito fácil. Os outros vídeos mostrando impactos frontais teriam sido produzidos depois. As testemunhas que diziam ter visto os aviões colidir contra as torres teriam quase todas ligações com os mídias, começando pela primeira a "depor", quatro minutos depois do primeira explosão, o vice-presidente da CNN.

Fonte: Wikipédia - Fotos: US National Park Service of the 9/11 terrorist attacks in New York City

11 de setembro de 2001 - Parte 3

Responsabilidade

Al-Qaeda

O FBI, trabalhando junto com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, identificou os 19 sequestradores falecidos em apenas 72 horas. Poucos tinham tratado de ocultar seus nomes ou cartões de crédito, e eram quase os únicos passageiros de origem árabe nos voos. Assim, o FBI pode determinar seus nomes e em muitos casos detalhes como a data de nascimento, residências conhecidas ou possíveis, o estado do visto, e a identidade específica dos suspeitos pilotos.

Bandeira da Al-Qaeda

As investigações do Governo dos Estados Unidos incluíram a operação do FBI, a maior da história com mais de 7.000 agentes envolvidos. Os resultados desta determinaram que Al-Qaeda e Osama bin Laden tinham responsabilidade dos atentados. A idêntica conclusão chegaram às investigações do governo britânico.

Sua declaração de guerra santa contra os Estados Unidos, e uma frota firmada por Bin Laden e outros chamando a matar a civis norte-americanos em 1998, são consideradas por muitos como evidência de sua motivação para cometer estes atos.

No dia 16 de setembro de 2001, Bin Laden negou qualquer participação nos atentados lendo um comunicado que foi emitido por ele por um canal de televisão via satélite do Qatar, a Al Jazeera e posteriormente emitido em numerosas cadeias americanas: "Insisto que não executei este ato, que parece ter sido executado por indivíduos com seus próprios motivos."

Khalid Sheikh depois de sua captura no Paquistão, considerado o autor intelectual do ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center

Entretanto, em novembro de 2001, as Forças Armadas dos Estados Unidos da América encontraram uma fita de vídeo caseiro de uma casa destruída em Jalalabad, Afeganistão, onde Osama bin Laden fala com Khaled al-Harbi. Em várias partes da fita, Bin Laden reconhece ter planejado os ataques: "Nós calculamos por adiantado a quantidade de baixas do inimigo, que morreriam devido ficarem presos na torre. Nós calculamos que os andares que deveriam ser prejudicados eram três ou quatro. Eu era o mais otimista de todos devido a minha experiência neste campo. Eu pensava que o fogo da gasolina do avião derreteria a estrutura de ferro do edifício e somente faria colapsar a área onde o avião se chocara e os andares acima. Isso era todo o que esperávamos."

No dia 27 de dezembro de 2001, foi difundido outro vídeo de Bin Laden no qual afirma: "Ocidente em geral, e os Estados Unidos em particular, têm um ódio pelo islã. O terrorismo contra os EUA é benéfico e está justificado".

Pouco antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2004, em um comunicado por vídeo, Bin Laden reconheceu publicamente a responsabilidade da al-Qaeda nos atentados dos Estados Unidos, e admitiu sua implicação direta nos ataques. Disse "nós decidimos destruir as torres na América. Deus sabe que não nos ocorreu originalmente essa idéia, mas nossa paciência se esgotou diante da injustiça e inflexibilidade da aliança entre Americanos e Israelenses contra o nosso povo na Palestina e no Líbano e então a idéia surgiu na minha mente."

Em uma fita de áudio transmitida pela Al Jazeera em 21 de maio de 2006, Bin Laden disse que ele dirigiu pessoalmente aos 19 sequestradores. Outro vídeo obtido pela Al Jazeera em setembro de 2006 mostra Osama bin Laden com Ramzi Binalshibh, assim como a dois sequestradores, Hamza al-Ghamdi e Wail al-Shehri, fazendo preparações para os atentados.

A Comissão Nacional sobre os Ataques Terroristas contra os Estados Unidos foi formada pelo governo dos Estados Unidos e é habitualmente conhecida como Comissão 11 de setembro. Publicou uma informação em 22 de julho de 2004, concluindo que os atentados foram elaborados e executados por membros da al-Qaeda. No informe da Comissão se encontra: "Os conspiradores de 11 de setembro gastaram finalmente entre $400.000 e $500.000 USD para planificar e conduzir seu ataque, mas as origens específicas do dinheiro usado para executar os ataques permanece desconhecido."

Motivações do ataque

Segundo conclusões das investigações oficiais do governo americano, os ataques cumpriam com a intenção declarada da Al-Qaeda, expressada na fatwa de 1998 de Osama bin Laden, Aymán al-Zawahirí, Abu-Yasir Rifa'i Ahmad Taha, Shaykh Mir Hamzah, e Fazlur Rahman (emir do Movimento Yihadista de Bangladesh).

A fatwa lista três "crimes e pecados" cometidos pelos Estados Unidos:

> Apoio militar a Israel.
> Ocupação militar da península arábica.
> Agressão contra o povo do Iraque.

Os sequestradores

Mohamed Atta, suposto terrorista que assumiu o comando do voo 11 da American Airlines

Marwan al-Shehhi, suposto terrorista que assumiu o comando do voo 175 da United Airlines

Dezenove homens árabes embarcaram nos quatro aviões, cinco em cada um, exceto no voo 93 da United Airlines, que teve quatro sequestradores. Dos terroristas, 15 eram da Arábia Saudita, dois eram dos Emirados Árabes Unidos, um era do Egito, e um do Líbano. Em geral, eram pessoas com estudos e de famílias de posses.

A lista completa é:

Voo 11 da American Airlines:

Mohamed Atta (egípcio e suposto piloto)
Waleed al-Shehri (saudita)
Wail al-Shehri (saudita)
Abdulaziz al-Omari (saudita)
Satam al-Suqami (saudita)

Voo 175 da United Airlines:

Marwan al-Shehhi (dos Emirados Árabes Unidos e suposto piloto)
Fayez Banihammad (dos Emirados Árabes Unidos)
Mohand al-Shehri (saudita)
Hamzeh al-Ghamdi (saudita)
Ahmed al-Ghamdi (saudita)

Voo 77 da American Airlines:

Hani Hanjour (saudita e suposto piloto)
Khalid al-Mihdhar (saudita)
Majed Moqed (saudita)
Nawaf al-Hazmi (saudita)
Salem al-Hazmi (saudita)

Voo 93 da United Airlines:

Ziad Jarrah (Libanês e suposto piloto)
Ahmed al-Haznawi (saudita)
Ahmed al-Nami (saudita)
Saeed al-Ghamdi (saudita)

Entre os destroços do avião da Pensilvânia, restou praticamente intacta a fotografia do passaporte de um dos supostos terroristas, Ziad Samir Jarrah.

Outros seqüestradores potenciais

Vinte e sete membros da Al-Qaeda tentaram entrar nos Estados Unidos para tomar parte no atentado. Finalmente, somente 19 participaram. Os outros oitos são chamados de o vigésimo seqüestrador:

Zacarias Moussaoui

Ramzi Binalshibh supostamente queria formar parte dos ataques, mas lhe foi negado o visto para entrar no país.

Mohamed al-Kahtani, cidadão da Arábia Saudita pode também ter planejado unir-se aos seqüestradores, mas autoridades do Serviço de Imigração dos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Orlando negaram sua entrada ao país. Foi capturado posteriormente no Afeganistão e feito prisioneiro em Guantánamo.

Zacarias Moussaoui, segundo se informou, foi considerado como um possível substituto de Ziad Jarrah quando este ameaçou abandonar tudo devido a tensões entre os seqüestradores. Supostamente, a Al-Qaeda não confiava nele e se desfez da idéia. Foi preso em 16 de agosto de 2001, quatro semanas antes dos ataques por assuntos de imigração, ainda que os agentes do FBI acreditassem que ele tinha intenções violentas. Tinha recebido treinamento de voo nesse mesmo ano. Em abril de 2005, Moussaoui se declarou culpado de conspirar para o sequestro dos aviões e de participação na Al-Qaeda, mas negou ter conhecimento dos ataques de 11 de setembro. Moussaoui afirmou em março de 2006 que sob a direção pessoal de Osama bin Laden, em colaboração com Richard Reid, deveria sequestrar um quinto avião e jogar-lo contra a Casa Branca.

Seus advogados defensores disseram tratar-se de uma fantasia de Moussaoui, que nunca foi operativo da Al-Qaeda. Em um vídeo de maio de 2006, Osama bin Laden afirmou que Moussaoui não tinha conexão alguma com os sucessos de 11 de setembro dizendo que sabia disto pois "fui responsável de confiança dos 19 irmãos que levaram a cabo o ataque".

Em 3 de maio de 2006, um jurado federal recusou a pena de morte para os acusados e os condenou a 6 cadeias perpétuas em prisão sem condicional.

Em juízo, o agente do FBI Greg Jones testemunhou que com anterioridade aos ataques já havia avisado a seu supervisor Michael Maltbie, de que "evitara que Zacarias Moussaoui jogasse um avião contra o World Trade Center." Maltbie tinha se negado a atuar em 70 petições de outro agente, Harry Samit, para buscar o computador de Moussaoui.

Outros membros da Al-Qaeda que tentaram participar mas não conseguiram foram Saeed al-Ghamdi, Mushabib al-Hamlan, Zakariyah Essabar, Ali Abdul Aziz Ali, e Tawfiq bin Attash.

Grupos de apoio

Dentro dos Estados Unidos

Por volta de 1.200 estrangeiros foram presos e encarcerados secretamente em relação à investigação dos ataques de 11 de setembro, ainda que o governo não tenha divulgado o número exato.

Os métodos utilizados pelo Estado para investigar e deter suspeitos tem sido severamente criticados por organizações de direitos humanos como Human Rights Watch e chefes de governo como a chanceler alemã Angela Merkel.

Até agora o governo dos Estados Unidos não falou a ninguém dos participantes da conspiração que realizaram as operações em terra.

Célula de apoio na Espanha

No dia 26 de setembro de 2005, a Audiência Nacional da Espanha dirigida pelo juiz Baltasar Garzón condenou a Abu Dahdah a 27 anos de prisão por conspiração nos atentados de 11 de setembro e por ser parte da organização terrorista Al-Qaeda. Ao mesmo tempo, outros 17 membros da Al-Qaeda foram condenados a penas de entre 6 e 12 anos. Em 16 de fevereiro de 2006, o Tribunal Supremo baixou a pena de Abu Dahdah a 12 anos porque considerou que sua participação na conspiração não estava provada.