domingo, 28 de junho de 2009

Quatro novos helicópteros Águia serão adquiridos pelo Governo de SP

Um dos atuais helicópteros Águia da Polícia Militar de São Paulo em Ubatuba

O governador José Serra e o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, anunciaram, no início da tarde desta sexta-feira (26), que o Governo do Estado irá adquirir quatro novos helicópteros Águia, que serão incorporados à atual frota de 15 helicópteros da Polícia Militar. As aeronaves devem chegar até maio de 2010 e serão destinadas às quatro regiões do interior paulista que ainda não são atendidas integralmente pelo radiopatrulhamento aéreo. Com isso, todas as sedes de Comando de Policiamento do Interior – nove, no total – possuirão pelo menos um helicóptero Águia. De acordo com Serra, "essas unidades serão entregues gradualmente, entre novembro e maio do ano que vem, ampliando a cobertura da radiopatrulha aérea para todo o Estado".

Serão construídas Bases de Radiopatrulha Aérea (BRPAe) nas cidades de Piracicaba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Sorocaba. Esta medida atende à reivindicação não só dessas cidades, mas das centenas de municípios vizinhos, que agora terão um atendimento mais rápido e eficiente. A presença do Águia nos céus dessas regiões representa um importante reforço em missões de policiamento, resgate de feridos, combate a incêndios, transporte de órgãos, entre outras atribuições.

O processo de compra já está tramitando e as quatro aeronaves custarão cerca de R$ 23,8 milhões. Se somados à construção das bases e às despesas adicionais, como equipamentos, materiais, seguro e outros, os investimentos alcançam R$ 35,9 milhões.

No ano passado, a polícia paulista recebeu três helicópteros – dois para a Polícia Militar e um para a Polícia Civil. Assim como as últimas aquisições, as novas aeronaves, modelo Esquilo AS-350-B2, terão capacidade para seis pessoas e serão equipadas com rádios digitalizados - que permitem a comunicação sem o risco de interceptação; Moving Map - um pequeno computador a bordo da aeronave que pode fornecer mapas e cartas de rotas de um município; farol de busca para localização de pessoas durante o período da noite; guincho para resgate de pessoas e objetos; equipamentos médicos de resgate; maca para remoção; equipamentos de ressuscitação; aparelhos para oxigênio; cordas e ganchos para resgate; esqui com degrau estendido; uma plataforma com degrau para embarque e desembarque de tripulantes com maior segurança; e GPS Garmin - identificador de coordenadas de alta definição, que possui uma interface de melhor qualidade e de fácil acesso.

Conheça as missões atendidas pelos helicópteros Águia

Resgate aeromédico - Suportes avançados de vida, transportando o médico, enfermeiro, equipamentos e materiais necessários até o local da ocorrência no menor tempo possível, para o atendimento pré-hospitalar à vítima.

Remoção aeromédica - Trata-se da remoção de um paciente de um hospital para outro.

Policiamento ostensivo - Um estudo realizado na cidade de Los Angeles (EUA) na década de 60, concluiu que um helicóptero na missão preventiva equivale a 15 viaturas policiais, ou seja, seria necessário esse número de viaturas para que o mesmo número de pessoas sentisse a presença da polícia. Uma única aeronave pode dar suporte a até 37 viaturas.

Policiamento de Choque - É usado nas ações de controle de distúrbios civis (passeatas, rebeliões em presídios, protestos, reintegrações de posse e outras). Além de servir como plataforma de observação, o helicóptero ajuda a manter controle sobre extensas áreas, recebendo e transmitindo informações, dando aos comandantes envolvidos as condições e melhor embasamento para as suas decisões. As aeronaves ainda são empregadas no transporte de equipes especializadas, como o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), o Comando de Operações Especiais (COE), entre outras.

Policiamento de Trânsito - Atua como plataforma de observação. Por não ter limitações quanto ao seu deslocamento, respeitando-se as condições meteorológicas e operacionais, o helicóptero, trabalhando conjuntamente com o Policiamento de Trânsito e com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), realiza voos sobre a região metropolitana de São Paulo observando o fluxo de veículos e detectando pontos de congestionamento, suas causas e orientando as equipes em terra.

Policiamento Ambiental - Os voos com as aeronaves permitem que as equipes de fiscalização acessem, pelo ar, pontos que dificilmente seriam detectados por vias terrestres. Esta ação dinamiza o trabalho das equipes de terra para a autuação dos infratores. Para essa missão também são empregados os aviões do Grupamento.

Combate a incêndios - Em incêndios de grandes proporções, os helicópteros tem múltiplas aplicações: avaliação global da situação para permitir um bom planejamento do combate; resgate de vítimas ou equipes técnicas cercadas pelo fogo, transporte de material e lançamento de água sobre os focos.

Defesa Civil - Nos últimos anos, em grandes desastres ocorridos em São Paulo e até em outros Estados, como em Santa Catarina, os helicópteros mostraram versatilidade socorrendo vítimas, prestando ajuda à população flagelada, resgatando pessoas isoladas, transportando alimentos, remédios, equipes médicas e mesmo sangue humano para cirurgias emergenciais.

Transporte de órgãos - É também um serviço relevante prestado pelo Grupamento, com utilização dos aviões ou helicópteros.

Fonte e foto: Canal de Rio Claro - Foto: Assessoria de Comunicação Social/PMU

Região de Sorocaba (SP) terá helicóptero exclusivo da PM

O Comando de Policiamento do Interior (CPI) 7, sediado em Sorocaba, terá um helicóptero Águia exclusivo para operações policiais e de salvamento até maio do ano que vem. O anúncio foi feito ontem pelo governador José Serra (PSDB) e pelo secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto. O helicóptero modelo Esquilo AS 350 B2 terá base, com hangar, no aeroporto de Sorocaba. Para o comandante do CPI-7, coronel Silvério Leme Filho, a aeronave atenderá necessidades da PM em Sorocaba e mais 78 municípios da região. Um engenheiro já foi designado para projetar a base. Com um helicóptero exclusivo para o CPI-7 não será mais preciso vir aeronave da capital ou de outras regiões do Estado para as operações, como as realizadas quinta-feira e ontem.

O governo estadual adquiriu quatro novos helicópteros para o interior que serão destinados às regiões que ainda não eram atendidas integralmente pelo radiopatrulhamento aéreo: Piracicaba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Sorocaba. Com isso, todas as sedes de Comando de Policiamento do Interior - nove, no total - possuirão pelo menos um helicóptero Águia, informa a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

O processo de compra foi iniciado e as quatro aeronaves custarão R$ 23,8 milhões - R$ 5,9 milhões cada uma. Contando com a construção das bases e despesas adicionais, como equipamentos, materiais e seguro, o investimento total será em torno de R$ 36 milhões. O helicóptero tem capacidade para seis pessoas e inclui uma série de equipamentos: rádio digital, computador de bordo que fornece mapas e rotas, holofote, guincho para resgate de pessoas e objetos, aparelhos médicos de emergência e GPS de alta definição.

A Base de Radiopatrulha Aérea (BRPA) de Sorocaba será construída em área do aeroporto Bertram Luiz Leupolz. Segundo o comandante do CPI-7, o lugar está sendo definido com o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). A base terá hangar para proteger o helicóptero e oficina de manutenção. Os pilotos virão da capital. Leme Filho explica que a permanência da aeronave em Sorocaba demanda uma equipe especializada e logística, que estamos providenciando.

O prazo final para entrega é maio do ano que vem, mas os helicópteros podem chegar antes. As quatro unidades serão incorporadas à atual frota de 15 da PM de São Paulo. O comandante do CPI-7 cita usos específicos do serviço de radiopatrulhamento aéreo: policiamento ostensivo, policiamento ambiental, localização de desmanches clandestinos de veículos, controle de trânsito, socorro médico, transporte de órgãos para transplantes, combate a rebeliões em presídios e atendimento a vítimas de enchentes e de acidentes de grande proporção.

Fonte: Marcelo Roma (Jornal Cruzeiro do Sul) - Foto: Adival B. Pinto

Trip anuncia investimento de R$ 400 milhões em novos aviões

O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, estabeleceu como meta superar a marca de 100 cidades atendidas nos próximos dois anos. Para isso, a empresa pretende investir R$ 400 milhões na ampliação de sua frota de aviões.

"Serão de oito a 10 novos aviões por ano, metade deles turboélices ATR e a outra metade, jatos da Embraer , que serão fundamentais para o nosso crescimento em rotas de longa distância", afirmou Caprioli, na noite da última quarta-feira, durante cerimônia de entrega do terceiro jato Embraer 175, em São José dos Campos.

A companhia conta hoje com uma frota de 25 aeronaves e opera em 73 cidades, mas pretende encerrar 2009 com um total de 30 aeronaves e ampliar a sua cobertura para 80 cidades.

Os novos jatos 175 entram em operação este mês nas novas rotas que interligam o Rio de Janeiro, a partir do aeroporto Santos Dumont, a 42 municípios em todo o Brasil, sendo 13 destinos diretos. Segundo Caprioli, na próxima semana a Trip vai receber a quarta aeronave da Embraer e, em novembro, a última.

A Trip possui ainda opções de compra para mais 10 jatos da Embraer e direito para adquirir outros 15, em um contrato que pode chegar superar US$ 1 bilhão. A compra dos cinco aviões da Embraer está sendo financiada pelo BNDES e pelo Banco do Brasil. A companhia também comprou cinco ATR, dois quais dois já foram entregues e o restante está previsto para o segundo semestre deste ano.

Caprioli disse que ainda está negociando com a Sudene a expansão da companhia na malha aérea regional do Nordeste e que espera uma definição sobre esse tema até o começo de 2010.

"O nosso desafio é vencer no longo prazo. Não estamos preocupados com vitórias de curto prazo. A Trip já é hoje a maior empresa aérea regional do país, por servir o maior número de cidades", disse o executivo.

A expectativa da empresa, acrescenta, é que sua participação de mercado, que em maio foi de 1,32%, atinja 2,5% até o final deste ano. "Esperamos consolidar esse crescimento de participação de mercado durante o segundo semestre com o recebimento dos novos aviões", disse.

Em 2009, a previsão do presidente da Trip é que o faturamento da companhia seja de R$ 520 milhões, o que representa um crescimento de 62% em relação a 2008. Para 2011, Caprioli espera chegar a uma receita de R$ 800 milhões.

Fonte: Virgínia Silveira (Valor Econômico)

Concluídas mais duas etapas do aeroporto de Cacoal (RO)

O aeroporto de Cacoal (foto) teve mais duas etapas concluídas. Tratam-se do pátio de estacionamento de veículos na frente do terminal de passageiros e do acesso do prédio da Secção de Combate a Incêndio (Secinc) até a pista de pouso de decolagem. As obras foram encerradas esta semana e a empreiteira agora concentra os trabalhos na urbanização do local, informou o diretor executivo do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), Dilmar Golin. No local foram investidos mais de R$ 16 milhões, com a contrapartida do Governo do Estado.

No último dia 4 a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) homologou o aeroporto de Cacoal, deixando-o apto a receber vôos de aeronaves de pequeno porte. O Governo do Estado recebeu o comunicado da Anac por meio do DER, responsável pelo projeto do aeródromo e pela pavimentação do pátio de aeronave.

Golin ressaltou que, dentro de poucos meses o aeroporto estará apto a receber vôos de grande porte. Para que isso ocorra, a Anac exigiu a construção de Seção de Combate a Incêndio (Secinc), que está em fase de licitação.

Fonte: Rondonoticias - Foto: rondonia.ro.gov.br

Anac volta a discutir Pampulha e Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) retomará, nas próximas semanas, duas polêmicas que estavam adormecidas e prometem despertar novas disputas: a reabertura do aeroporto da Pampulha (MG) para as grandes companhias aéreas e a redistribuição de espaços em Congonhas (SP).

Ambas estão na pauta da agência reguladora para o segundo semestre e devem esquentar os debates no setor, depois das controvérsias sobre o fim de restrições operacionais no Santos Dumont e a introdução de liberdade tarifária nos voos para Europa e Estados Unidos.

As duas novas ações começaram a ser preparadas na virada do ano, mas a Anac decidiu retirá-las de pauta por uma questão de estratégia. A agência avaliou que o ambiente havia ficado carregado demais após a batalha travada com o governador do Rio, Sérgio Cabral, pela revogação de portaria do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC) que limitava o uso do Santos Dumont para além de voos da ponte aérea Rio-São Paulo. Logo depois, a derrubada de restrições para descontos nas tarifas de rotas internacionais de longo curso provocou fortes queixas da TAM.

Os diretores da Anac preferiram "dar um tempo" na adoção de novas medidas regulatórias para "desanuviar o ambiente". A pauta do segundo semestre começa agitada, com a entrega do modelo para a concessão de aeroportos à iniciativa privada até o fim de julho. Em seguida, a intenção da Anac é retomar a discussão sobre a Pampulha, o aeroporto central de Belo Horizonte, tema considerado de "alta sensibilidade" pela agência. O governador de Minas, Aécio Neves, é contra a ideia e teme o esvaziamento do aeroporto de Confins.

A Anac deverá propor a revogação de portaria do DAC, editada em março de 2005, que limitou o uso da Pampulha à aviação executiva ou a ligações comerciais feitas com turboélices para até 50 passageiros. Na prática, a medida expulsou as empresas de maior porte e desativou voos da Pampulha para outras capitais.

Se for confirmada, depois de consulta pública, a medida permitirá o retorno das grandes aéreas ao aeroporto central de BH e voos, por exemplo, para Congonhas ou Santos Dumont. Para a agência, o efeito da medida será muito menor que a liberação do aeroporto carioca: a Pampulha tem severas restrições no terminal de passageiros, que tem capacidade para a movimentação de não mais do que 400 pessoas por hora, em média. Isso significa duas operações - um pouso e uma decolagem - por hora. Ou seja, a agência descarta uma migração de voos de Confins para a Pampulha e prevê pouquíssimas novas rotas para cada empresa.

Outra questão bastante delicada envolverá o aeroporto de Congonhas, o mais cobiçado do país pelas companhias aéreas. Atualmente, é o único que tem toda a sua grade horária saturada - ou seja, mesmo querendo usá-lo, as empresas não conseguem abrir ou expandir suas operações ali.

Em outubro de 2008, a Anac apresentou regras para redistribuir os "slots" (faixas de horário para pousos e decolagens) de Congonhas. A cada dois anos, pela proposta da agência, até 20% dos slots seriam distribuídos de uma aérea para outra, com base no desempenho operacional das empresas - indicadores como regularidade e pontualidade dos voos realizados.

O assunto é prioritário para todas as grandes empresas. Basta lembrar que um dos motivos alegados pela Gol para comprar a Varig por US$ 320 milhões em 2007 foi a presença da companhia em Congonhas. O envio de contribuições pelas aéreas, durante a fase de consulta pública aberta pela agência reguladora, levou diretores da Anac a considerar algumas mudanças nas regras propostas inicialmente.

Uma provável alteração é o alongamento do tempo de redistribuição de "slots". O prazo de dois anos é considerado insuficiente para deslanchar novas operações - muitas vezes, elas são complexas e podem exigir até o leasing de novas aeronaves; por isso, dois anos seria apertado demais para sentir o retorno dessas investidas. Outra mudança em análise é o uso dos registros de incidentes - como derrapagens - como critério de exame do desempenho operacional.

A divulgação da proposta para redistribuir os "slots" de Congonhas coincidiu com o início das operações da Azul, o que levava muita gente no setor a especular sobre o benefício trazido pela Anac à empresa de David Neeleman. Os comentários acabaram porque, entre as regras sugeridas pela agência, estava a exigência de que companhias interessadas em operar em Congonhas tivessem pelo menos seis meses de atuação no mercado para candidatar-se a receber "slots". Na época, esperava-se que a conclusão das discussões na Anac impediria a Azul de acumular tempo suficiente para o pedido. Agora, a empresa já pode candidatar-se a entrar em Congonhas, mas deverá ter um número bastante limitado de operações. A agência rechaça insinuações de privilégio.

Fonte: Valor Econômico

Após 19 anos, missão da sonda Ulysses vai ser desligada

NASA e ESA anunciaram o desligamento do robô devido a problemas com energia, localização e antenas

O robô Ulysses foi lançado em 1990

A Nasa e a Agência Espacial Europeia (ESA) estão prestes a interromper a missão da sonda que simplesmente não desiste. O robô Ulysses foi lançado em 1990 pelo ônibus espacial Discovery. Ele deveria funcionar por cinco anos, mas está agora próximo dos 19 (com 9, 3 bilhões de quilômetros rodados) e continua funcionando.

Há 16 meses, as duas agências espaciais anunciaram que o Ulysses estava congelando e que deveria parar de funcionar em poucas semanas. De alguma maneira, ele continuou funcionando, mandando importantes informações científicas sobre um ano extraordinariamente calmo para os ventos solares.

Isso vai acabar na terça-feira, 30, quando as agências espaciais vão desligar o transmissor do Ulysses. Representantes afirmam que problemas com energia, localização e antenas fazem com que a sonda não seja mais útil.

Fonte: AP via Estadão.com.br - Imagem: ESA

Atolado, robô Spirit faz novas descobertas em Marte

Rodas girando em falso na areia revelam camadas do solo marciano até então desconhecidas

Os diferentes solos revelados pelo robô; as cores foram intensificadas para reforçar contraste

O robô Spirit, preso em um tipo de solo marciano que dificulta a tração de suas rodas, está tirando vantagem da situação para aprender mais sobre a história do clima do planeta vermelho.

Em abril, o Spirit entrou em uma área composta de pelo menos três camadas de solo, de diferentes cores, escondidas sob um manto de areia escura. Cientistas apelidaram o local de "Troia". Ao girar, as rodas do robô acabaram enterrando-se no local. A equipe responsável pelo robô está há semanas estudando meios de desatolá-lo.

Enquanto espera instruções detalhadas, o Spirit está examinando Troia, que fica a cerca de 3 km do local onde o robô desceu em Marte, em janeiro de 2004.

Segundo um dos cientistas envolvidos no controle do robô, Ray Arvidson, "por sorte, Troia é um dos lugares mais interessantes onde Spirit já esteve. Fomos capazes de estudar cada camada, cada coloração diferentes dos solos interessantes expostos pelas rodas".

"As camadas têm areia basáltica, areia rica em sulfatos e áreas com materiais ricos em sílica, possivelmente separados pelo vento e cimentados por finas camadas de água. Ainda estamos na fase de ter diversas hipóteses", disse Arvidson.

Fonte: Estadão.com.br - Imagem: NASA

Site da Anac abre espaço para avaliação do atendimento das companhias aéreas

Quem viaja de avião agora pode avaliar o serviço e ajudar os próximos passageiros na escolha da empresa aérea que melhor atenda às suas necessidades. Há cerca de um mês, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) criou, em seu site (www.anac.gov.br), espaço para que passageiros deem notas em 11 quesitos como serviço de bordo, conforto dos aviões e pontualidade. Os resultados formam o Ranking Popular da Aviação.

O levantamento baseia-se no modelo de sites de reserva de hotéis do exterior, que exibem notas e comentários dos usuários sobre os estabelecimentos. Segundo o chefe da assessoria de comunicação da Anac, Paulo Henrique de Noronha, são feitas cerca de 10 avaliações por dia. A agência só considera classificadas as companhias com mais de 100 avaliações, que, até ontem, eram apenas a Azul, com média 7,40 em 112 avaliações, TAM, com nota 6,10 e 292 avaliações, e Gol/Varig, com 5,85, em total de 312 notas

“Cada quesito pode ser mais importante para um perfil. Pessoas com deficiência física podem escolher a companhia por sua avaliação no atendimento a necessidades especiais”, afirma ele. “Quem vai fazer viagem mais longa pode valorizar mais o conforto da poltrona”.

A TAM, por meio de sua assessoria de imprensa, considera o ranking espaço democrático para a expressão do público, mas ressalta que a enquete pode levar a distorções. A Gol afirma que qualquer iniciativa de avaliação isenta é positiva. Para o diretor executivo da OceanAir, Renato Pascowitch, ele mostra o que a companhia tem a oferecer além do preço, e ressalta seu benefício para o mercado. “O passageiro pode perceber que as menores são bem avaliadas e passar a ter confiança.”

O ranking faz parte do “Espaço do Passageiro”, um projeto do site da Anac, que, segundo Noronha, deve abrigar, até o final do ano, um fórum onde os usuários poderão dar suas opiniões, páginas com informações sobre as companhias, os atrasos de cada uma e avaliação de aeroportos.

As empresas aéreas também podem tirar benefícios. “Elas fazem pesquisas, mas esta é mais uma ferramenta para diagnosticar onde elas precisam melhorar”, afirma Noronha, da Anac.

Dentre as cinco companhias com mais avaliações em voos domésticos, quatro vêm tendo no quesito ‘atendimento a reclamações’ seu pior desempenho. A Gol tem sua pior nota em ‘serviço de bordo’, e afirma que vem fazendo esforços para dar melhores opções aos passageiros.

Fonte: Jornal da Tarde

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Ryanair só permitirá mala de mão

A Ryanair, maior empresa aérea europeia de baixo custo, proibirá os passageiros de viajar com bagagens a despachar e permitirá apenas as de mão, dentro de seus esforços para reduzir despesas.

A companhia pretende, a partir da próxima primavera (outono no Hemisfério Sul), oferecer autorização "ilimitada" para bagagens de mão que cumpram as dimensões determinadas pelos governos locais e vetar as malas que precisem ser despachadas nos balcões dos aeroportos para os porões de carga dos aviões, segundo afirmou ontem o executivo-chefe da Ryanair, Michael O´Leary. A empresa aérea prevê economia de € 20 milhões por ano com a medida.

"Vamos passar de uma bagagem que precisa ser despachada para mais bagagens de mão", disse O´Leary. "Não é o fim do mundo [...], só soa como algo revolucionário. Posso assegurar que não é."

A Ryanair, com sede em Dublin, havia anunciado planos de deixar de usar os balcões de registro dos passageiros a partir de 1º de outubro, passando o check in para o site da empresa. De acordo com as novas regras de O´Leary, os passageiros terão de levar, eles mesmos, todos seus pertences a bordo do avião. As bagagens serão enviadas para os porões da aeronave só se os compartimentos destinados à bagagem de mão ficarem lotados.

"Colocará uma pressão significativa sobre a infraestrutura de segurança dos aeroportos, mas é mais uma opção de negociação de custos com os aeroportos e os responsáveis por cuidar da bagagem", observou o analista Andrew Lobbenberg, do Royal Bank of Scotland, em Londres, que recomenda a compra das ações da Ryanair.

A autoridade de aviação civil do Reino Unido informou que não estudará o caso até ser comunicada pela Ryanair sobre a promoção da mudança. A BAA, que opera aeroportos como o de Stansted, em Londres, maior centro de operações da Ryanair no Reino Unido, disse que avaliará a proposta mais detalhadamente.

"Hoje, cada aeroporto possui uma política diferente sobre a bagagem de mão, dependendo de suas condições particulares", afirmou o porta-voz da BAA, Stuart Butchers. "Essas políticas são negociadas de forma unilateral entre o operador do aeroporto, as empresas aéreas e o Departamento de Transporte."

O Departamento de Transporte informou ser responsável apenas pelas restrições de volume das bagagens de mão, que devem ter dimensões de 56 cm por 45 cm por 25 cm. O'Leary afirmou ontem que os passageiros poderiam não ter mais como transportar itens como esquis, embora tenha acrescentado que os detalhes ainda precisam ser definidos.

Cerca de 70% dos clientes da Ryanair já viajam sem despachar malas. Atualmente, os passageiros podem levar a bordo no compartimento superior um volume de até dez quilos. Para despachar malas de até 15 quilos, a empresa aérea cobra € 20. Além disso, há uma taxa de € 15 por quilo.

O'Leary também disse ontem que a Ryanair deixará de expandir seus nove centros de operações no Reino Unido como protesto contra os impostos locais sobre viagens. Para o executivo, a taxa de 10 libras esterlinas (US$ 16,5) por passageiro está tornando o Reino Unido "um destino não competitivo". O imposto custará empregos e prejudicará a receita com turismo, segundo O´Leary.

Fonte: Valor Econômico

Polícia explode bomba em aeroporto dos EUA, mas descobre que era uma lata com mangas

Incidente foi registrado no aeroporto de Columbus, em Ohio (EUA).

Esquadrão antibomba foi chamado após raio-x não detectar o produto.

As autoridades do aeroporto de Columbus, no estado de Ohio (EUA), chamaram o esquadrão antibomba depois que os equipamentos de raio-x não detectaram o que estava dentro de uma lata guardada na bagagem de uma passageira, segundo a emissora "10 TV".

Suposta bomba não passava de uma lata de conserva com mangas

Mas, quando explodiram o objeto, descobriram que a suposta bomba não passava de uma lata de conserva com mangas descascadas. De acordo com a reportagem da "10 TV", o incidente foi registrado na última terça-feira (23).

A bagagem estava identificada como comida para bebês, mas as autoridades de segurança do aeroporto ficaram desconfiadas quando a proprietária alegou que a lata continha produtos em conservas.

Fonte: G1 - Imagem: Foto: Reprodução/10 TV

O governo dos EUA autoriza a construção do Spaceport

Aeroporto espacial

A primeira base de lançamento de naves para turismo no cosmo


"O mundo passará a visitar o cosmo com pacotes turísticos que serão fechados como se fôssemos conhecer outros países." A frase é do americano Richard Branson, proprietário da Virgin Galactic, empresa que desenvolve espaçonaves exclusivamente destinadas ao turismo espacial. O seu entusiasmo se justifica: ele comemorou na semana passada a decisão das autoridades do setor da aviação civil dos EUA de dar sinal verde à construção do primeiro porto espacial comercial do planeta. Após dois anos de estudo sobre o impacto ambiental que uma obra dessa natureza acarretaria, a Administração de Aviação Federal (FAA) cedeu a licença. Começa assim a ser construído o Spaceport America, sob a única, mas inegociável exigência, de que os engenheiros envolvidos no projeto "ergam esse sonho da humanidade sobre os alicerces da sustentabilidade, criando uma arquitetura altamente tecnológica, porém verde".

Essa determinação, feita com certa dose de romantismo mas nem por isso pouco enfática, partiu do próprio diretor do Spaceport, o engenheiro Steven Landeene. Segundo ele, a autorização do governo é um passo necessário para se criar um porto espacial comercial totalmente operacional, uma vez que o anseio das pessoas em se lançar nessa jornada é um fato consumado: "Para que elas usem espaçonaves da mesma forma que utilizam aviões é preciso vencer a burocracia. O turismo espacial, até então, era visto como algo distante. Agora está perto porque em 2010 o Spaceport estará operando."

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Entre as montanhas Organ, no deserto do Novo México, centenas de máquinas já começaram a remover a terra. Nem bem iniciaram o seu funcionamento, no entanto, 300 reservas para os voos foram confirmadas e pelo menos 85 mil pessoas estão na fila de espera. Um detalhe importante: existe passagem que custa US$ 200 mil (seis minutos fora da órbita da Terra) e há aquelas que saem por astronômicos US$ 20 milhões (uma semana na Estação Espacial Internacional). "Apesar da crise financeira que atinge todo o mundo, os milionários estão em busca de novas experiências de vida. Eles não encaram uma viagem dessas como artigo de luxo", disse à ISTOE Carolina Perez, dona de uma agência em São Paulo que já possui entre seus clientes pessoas interessadas em fazer o tour da gravidade zero. Enquanto o porto não fica pronto, uma base militar no deserto de Mojave, na Califórnia, funciona provisoriamente como plataforma - afinal, quem despende tanto dinheiro merece mesmo esperar até o ano 2010? Esse é o caso - e o sonho - do empresário e exartista Guy Laliberte, fundador do Cirque du Soleil. Vinte milhões de dólares é a quantia que ele desembolsou para conhecer a Estação Espacial Internacional, a cerca de 350 quilômetros da órbita da Terra. Isso se dará em setembro. Laliberte está contente?

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É claro que sim, mas isso não quer dizer que esteja satisfeito. Ou seja: ele já planeja a sua próxima excursão: "Com a inauguração do Spaceport America ficará mais fácil viajar com frequência para fora do planeta."

O que o empresário quer dizer, em palavras mais diretas, é que a base militar de Mojave pertence à Nasa e ela não está disposta a dividir o tempo todo o palco de lançamento de seus foguetes (em missões científicas) com amadores passeios turísticos. O investimento para se erguer o Spaceport, segundo o seu diretor, passará de US$ 500 milhões. Risco de prejuízo? Difícil. As 300 reservas feitas já montaram um caixa de US$ 60 milhões e ainda há a interminável fila de interessados. Esse aeroporto espacial ocupará uma área de 31 quilômetros quadrados e seu conceito foi desenvolvido por arquitetos americanos e ingleses que previram a utilização de painéis solares para climatização e geração de energia. Na parte exterior, um hangar de nove mil metros quadrados abrigará os veículos White Knight 2 e Space Ship 2, da Virgin Galactic. "Que tal sair em férias e olhar a Terra estando fora dela?", pergunta - e provoca - o empresário Branson.

Fonte: Luciana Sgarbi (IstoÉ) - Imagens: divulgação

Julgamento de ex-astronauta que agrediu rival começa em dezembro

A ex-astronauta da Nasa (agência espacial americana) Lisa Nowak começará a ser julgada em 7 de dezembro pela agressão a uma capitã da Força Aérea que era sua rival num triângulo amoroso.

As audiências do caso serão num tribunal de Orlando, no centro da Flórida. Antes, em 10 de novembro, os advogados de defesa e os promotores terão a chance de apresentar qualquer tipo de moção relacionada ao caso, segundo um documento judicial divulgado na quinta-feira (25).

Nowak, de 44 anos, esteve na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em 2007. Durante a missão, operou um braço robótico durante atividades na plataforma.

Acusada de tentativa de sequestro, agressão física com uma arma e tentativa de roubo de veículo, a ex-astronauta teria espirrado spray de pimenta na capitã Colleen Shipman.

O ataque aconteceu no estacionamento do Aeroporto Internacional de Orlando, depois que Nowak dirigiu 1.800 horas sem parar nem ir ao banheiro para chegar a tempo de encontrar sua rival desembarcando de um voo procedente de Houston (Texas).

À época, Nowak foi detida pela Polícia de Orlando e submetida a um "intenso" interrogatório, que não será usado contra ela no julgamento pelo fato de os investigadores terem violado seus direitos constitucionais.

Segundo os autos do processo, Nowak descobriu o caso entre Shipman e seu ex-amante, o coronel William Oefelien, comandante do ônibus espacial "Discovery". Depois, num ataque de ciúmes, tentou seqüestrar a rival.

Por causa do escândalo, Oefelien e Nowak perderam o emprego na Nasa.

Numa gravação do interrogatório feito pela Polícia, Nowak disse que só queria "assustar" e falar com a concorrente.

Na época da agressão, a ex-astronauta estava deprimida e fora de si, segundo o advogado de defesa Donald Lykkebeck.

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA

Explosão de estrelas explica mistério do programa Apollo

Raios cósmicos gerados na Via Láctea são acelerados pela explosão de estrelas, mostra novo estudo

O remanescente de supernova RCW 86, que fica a 8.200 a anos-luz da Terra e permitiu a descoberta

Combinação de dados do Telescópio Muito Grande do Observatório Europeu Austral (ESO), baseado no Chile, e do observatório orbital Chandra, na Nasa, mostra que os raios cósmicos gerados no interior da Va Láctea são acelerados pelos restos deixados pela explosão de estrelas. O trabalho que descreve a descoberta está publicado no serviço online Science Express, da revista Science.

Durante os voos do Programa Apollo, astronautas informaram ver estranhos lampejos de luz, mesmo com os olhos fechados. De lá para cá, cientistas determinaram que a causa eram raios cósmicos, partículas extremamente energéticas de fora do Sistema Solar que bombardeiam constantemente a atmosfera terrestre.

Os chamados raios cósmicos galácticos, provenientes de fontes no interior da Via Láctea, são em sua maior parte prótons movendo-se perto da velocidade da luz. Esses prótons foram acelerados a energias que superam em muito, até mesmo, as que serão geradas no Grande Colisor de Hádrons (LHC) do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear, o Cern.

"Há tempos que se imaginava que os aceleradores que produzem esses raios cósmicos na Via Láctea são o invólucro em expansão de estrelas que explodiram, mas nossas observações são a prova final que conforma isso", disse a astrônoma Eveline Helder, da Universidade de Utrecht, na Holanda, em nota divulgada pelo ESO.

A equipe de Eveline é a primeira a apresentar uma medição que resolve a dúvida de se as explosões de estrelas geram partículas aceleradas em quantidade suficiente para explicar o número de raios cósmicos que atingem a atmosfera terrestre.

O estudo indica que a resposta é positiva, e mostra quanta energia é transferida, a partir da onda de choque gerada pela explosão, para as partículas que dão origem aos raios cósmicos.

"Quando a estrela explode no que chamamos de supernova, parte da energia é usada na aceleração de algumas partículas a velocidades extremamente altas", disse ela. "Essa energia é usada na aceleração não está disponível para aquecer o gás, que portanto é mais frio do que o esperado".

Os pesquisadores analisaram o remanescente de uma estrela que explodiu no ano 185, e que foi registrada por astrônomos chineses. O remanescente, chamado RCW 86, fica a 8.200 anos-luz.

Fonte: Estadão.com.br - Imagem: NASA

Crea ‘reprova’ estrutura do Aeroporto Marechal Rondon (MT)

Relatório da vistoria realizada pelo órgão aponta deficiências e questiona renovação de alvará de funcionamento por parte da prefeitura de Várzea Grande

Problemas vão desde a sinalização à instalação inadequada de ponto de ônibus na região, diz Crea

O Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, não permite a circulação com autonomia de deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida. É o que aponta o relatório das vistorias feitas no início do mês pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), e que agora confirma o que já era deduzido mesmo pela população local sem olhar técnico. Por falta da estrutura devida, o prédio nem poderia ter o alvará de funcionamento renovado, segundo o Crea. A documentação deve ser ainda investigada.

“Esse espaço público é inacessível, impedindo ou dificultando parcela da população de usufruí-lo”, diz o documento, referindo-se à falta de acessibilidade em espaços que vão desde a sinalização e a estrutura da Superintendência Regional da Infraero - que também compreende ruas e calçadas do entorno - até o inadequado ponto de ônibus instalado nas proximidades pela prefeitura de Várzea Grande.

Segundo o relatório, o aeroporto não atende à legislação que determina as regras de acessibilidade e, por conta disso, a Infraero “não poderia ter renovado seu alvará de funcionamento junto à prefeitura municipal de Várzea Grande, nem sua licença junto ao Corpo de Bombeiros”. O documento, que apresenta uma série de recomendações para melhorias no aeroporto, foi enviado pelo Crea à Infraero e ao procurador da República Gustavo Nogami. Ele ainda não anunciou que medidas adotará.

Coordenador de acessibilidade do Crea, Givaldo Dias Campos enfatiza que a pior carência do aeroporto é o sistema de embarque e desembarque de passageiros com necessidades especiais. O passageiro cadeirante tem de ser carregado, o que é um constrangimento, diz Campos.

O improviso por parte dos funcionários das empresas aéreas ocorre devido à falta de um sistema de embarque por meio de pontes ou aparelhos de elevação como o “ambulift”, mecanismo que ergue o passageiro especial até a entrada da aeronave.

Outro aspecto observado é o acesso à área do aeroporto. Segundo o coordenador de acessibilidade, as rotas de entrada não oferecem sinalização e suporte nem para o deficiente que chega de carro (as vagas especiais estão fora das normas técnicas), ônibus, táxi ou a pé. As calçadas do local não possuem rebaixo e o pavimento é ruim.

Dentro do aeroporto, foram reprovadas também as estruturas da praça de alimentação, banheiros (só há um banheiro unissex com acessibilidade), saguão, espaço da Vigilância Sanitária, Polícia Federal e a sala de embarque, que sequer possui bancos adequados. O Crea recomendará à Procuradoria da República que exija alterações estruturais à Infraero.

Fonte: Renê Dióz (Diário de Cuiabá)

sábado, 27 de junho de 2009

Avião monomotor faz pouso forçado no Pará

Um avião monomotor fez um pouso forçado, na tarde desta sexta-feira (26), na vila de Curuçambada, no município de Cametá, no nordeste do Pará. Na aeronave, estavam o piloto e mais quatro passageiros. Segundo informações da Infraero, o monomotor é um modelo C206, pertencente à empresa Soure Táxi Aéreo. De acordo com Carlindo Cohen, gerente da empresa de táxi aéreo, o avião apresentou problemas durante o voo e precisou pousar.

- Mas ninguém ficou ferido. Ainda não sabemos qual foi o problema, pois o piloto ainda não nos repassou informações - afirmou.

Segundo ele, o avião passava por manutenção constantemente. De acordo com a Infraero, o pouso aconteceu na rua e o avião ficou destruído. O monomotor saiu do aeroporto Julio César, em Belém, em direção à cidade de Baião.

Fonte: Portal: ORM

1º voo: “Piloto de Stallone” faz pouso histórico no Aeroporto de São Raimundo Nonato

O comandante da aeronave, que pela primeira vez, pousou no aeroporto Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato, é o mesmo que participou do filme “Os Mercenários” do ator Silvestre Stallone. O filme foi gravado no Brasil.

Piloto que fez o voo é o mesmo que participou do filme de Silvestre Stallone

Na manhã de ontem (26), o piloto comandou um avião Bandeirante com 15 passageiros entre pesquisadores internacionais e jornalistas e fez um voo histórico para o Piauí. Após sete anos, a pista do aeroporto foi liberada para pousos.

Segundo o comandante do voo, Carlos Edo, oficial da Aeronáutica, a pista é um tapete. “É como uma mesa de sinuca”, comparou, enfatizando a maciez do asfalto.

Em entrevista, o secretário de Turismo, Silvio Leite ficou emocionado ao relembrar que a construção do aeroporto é uma luta antiga. De acordo com ele, o aeroporto é o projeto criado em 2002, o mais antigo do Ministério do Turismo.

Silvio Leite informou ainda que em 30 dias o aeroporto começará a receber voos comerciais. Já na próxima segunda (29) estão previstos pelo menos dez vôos entre aviões da FAB e comerciais. Após o Congresso de Arqueologia, Global Rock Art, está previsto um voo com 66 pessoas que passarão por Salvador, Petrolina, São Raimundo Nonato e Lençóis Maranhenses.

Fonte: Yala Sena (Cidade Verde)

SATA investe 37 milhões de euros nos aeroportos dos Açores

S. Jorge, Graciosa, Pico e Corvo vão sofrer transformações

A SATA vai investir 36,8 milhões de euros nos aeroportos de S. Jorge, Graciosa, Pico e Corvo, anunciou esta sexta-feira o Governo Regional dos Açores, que aprovou a resolução que estabelece aquele plano de investimentos, avança a agência Lusa.

Do plano da SATA, para este ano, constam a ampliação e alargamento da pista de S. Jorge e o reforço do pavimento da pista do aeródromo da ilha do Corvo, a menor do arquipélago.

Este plano abrange ainda o reforço do abastecimento de água do aeródromo de S. Jorge e a fase final de instalação do equipamento ILS no aeroporto do Pico e projeto de construção da torre de controlo do aeródromo da Graciosa.

Reunido em Angra do Heroísmo, Terceira, o executivo açoriano autorizou a abertura de um concurso público para a empreitada de reparação e adaptação ao ensino secundário da Escola Básica e Secundária de Velas, na ilha de S. Jorge, num investimento de 17 milhões de euros.

Ainda no setor da educação, autorizou a abertura de um concurso público para a construção da EB2, 3 de Água de Pau (Lagoa), em São Miguel, por 13,5 milhões de euros.

O Governo Regional aprovou, por outro lado, um diploma que procede à atribuição de um suplemento de disponibilidade permanente para os funcionários ligados à Aerogare Civil das Lajes, na Terceira.

Fonte: Agência Financeira (Portugal)

Marinha prepara homenagem a vítimas do voo 447

Culto ecumênico será realizado na Fragata Bosísio.

Buscas por corpos foram encerradas na sexta-feira.

A Marinha do Brasil deve realizar uma homenagem às vítimas do voo 447, na segunda-feira (29). Uma cerimônia deverá ser realizada a bordo da Fragata Bosísio, que participou da operação de buscas. A previsão é que ocorra um culto ecumênico e que flores sejam jogadas ao mar.

Em nota, a Marinha informa que os parentes das vítimas estão sendo convidados.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

No total, foram resgatados 51 corpos do oceano. As equipes brasileiras encerraram as buscas pelas vítimas na sexta-feira (26). "Embora nosso desejo fosse resgatar 228 pessoas, temos plena consciência de que o melhor foi feito pela Marinha e pela Aeronáutica", afirmou tenente-coronel Henry Munhoz, da Aeronáutica. Ele disse que, desde o dia 12, apenas dois corpos foram encontrados, o último no dia 17.

Mais de 600 peças foram resgatadas do mar. Os destroços e bagagens recolhidos foram entregues às autoridades francesas. Os objetos que ainda estão em navios da Marinha serão entregues nos próximos dias. Assim que deixarem a área de buscas, os navios seguirão para o Recife e Natal.

Técnicos franceses são responsáveis pelas investigações sobre as causas do acidente. A Marinha francesa prossegue com os trabalhos para tentar recuperar a caixa-preta do avião.

Fonte: G1

Coreia do Norte ameaça derrubar aviões espiões do Japão

O Governo da Coreia do Norte ameaçou hoje derrubar qualquer avião japonês que sobrevoar seu território, informou a agência norte-coreana "KCNA".

A advertência foi feita após a detecção de voos espiões ao longo desta semana.
O Exército norte-coreano disse à "KCNA" que "um E-767 (avião espião fabricado pela Boeing) efetuou um voo sobre as águas de Wonsan até as águas a leste de Musudanri, depois de ter decolado de sua base no Japão às 8h30 do dia 25 de junho".

A Coreia do Norte afirmou que não vai tolerar espionagem aérea no país e que vai disparar "sem piedade contra qualquer avião que entrar em seu território, mesmo que seja um só milímetro".

As regiões supostamente sobrevoadas pelo avião espião do Japão ficam no Mar do Leste (ou Mar do Japão), onde certas áreas foram proibidas à navegação até 10 de julho em virtude de manobras militares da Coreia do Norte.

Em Musudanri, localidade que fica próxima a uma das regiões sobrevoadas pelo Japão, fica o principal centro de lançamento de mísseis do regime comunista.

Fonte: EFE via UOL Notícias

OceanAir anuncia promoção com bilhetes a partir de R$ 79

A OceanAir anunciou nesta sexta-feira uma promoção com bilhetes a partir de R$ 79. As passagens devem ser adquiridas até domingo e o embarque realizado até a próxima terça.

De acordo com a aérea são 25 trechos promocionais, entre eles São Paulo-Florianópolis, com saída de Guarulhos por R$ 142 (também para o sentido inverso) e São Paulo-Porto Alegre por R$ 125 (também para o sentido inverso). Já por R$ 79, é possível voar de Curitiba para Porto Alegre (também para o sentido inverso) e por R$ 93, de Belo Horizonte (Confins) para o Rio (Santos Dumont).

Mais informações podem ser encontradas no site da companhia (www.oceanair.com.br) ou pela central telefônica 4004-4040.

Fonte: Terra

FAB e Marinha encerram buscas por vítimas do AF 447

No total, foram recolhidos 51 corpos de passageiros do avião.

Destroços e bagagens foram encaminhados às autoridades francesas.

Equipes de buscas encerraram, nesta sexta-feira (26), os trabalhos de buscas às vítimas do voo 447 da Air France. No total, as equipes de busca recolheram 51 corpos de vítimas.

Cobertura completa: voo 447

Veja galeria de fotos

Os corpos foram entregues à Policia Federal e à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco para os trabalhos de identificação, que foram feitos no Instituto Médico Legal do Recife. Segundo Munhoz, as famílias das vítimas já foram avisadas sobre o fim das operações.

Mais de 600 peças foram resgatadas do mar. Os destroços e bagagens recolhidos foram entregues às autoridades francesas. Os objetos que ainda estão em navios da Marinha serão entregues nos próximos dias. Assim que deixarem a área de buscas, os navios seguirão para o Recife e Natal.

As condições instáveis do tempo na região das buscas prejudicaram o trabalho. De acordo com a Aeronáutica, após passado tantos dias depois do acidente, as equipes não teriam mais condições de avistar sobreviventes ou corpos.

"Embora nosso desejo fosse resgatar 228 pessoas, temos plena consciência de que o melhor foi feito pela Marinha e pela Aeronáutica", afirmou Munhoz.

O tenente-coronel Henry Munhoz afirmou que desde o dia 12 apenas dois corpos foram encontrados, o último no dia 17.

A Marinha francesa prossegue com os trabalhos para tentar recuperar a caixa-preta do avião.

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo deixou o Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha.

Veja a nota oficial sobre o encerramento das buscas:

O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que, ao final do dia de hoje, 26 de junho, foi oficialmente dada por encerrada a maior e mais complexa Operação de Busca e Resgate já realizada pelas forças armadas brasileiras em área marítima, tanto no aspecto duração quanto na magnitude de meios empregados.

Nesses 26 dias de buscas aos passageiros e tripulantes do voo Air France 447, que desapareceu quando voava na rota Rio de Janeiro (RJ) – Paris (França), na noite de 31 de maio de 2009, foram resgatados 51 corpos e mais de 600 partes e componentes estruturais da aeronave, além de bagagens diversas.

A razão técnica que determinou o término das buscas é a impraticabilidade de se avistarem sobreviventes ou corpos, objetivo primordial da Operação, já decorridos 26 dias do acidente. Do dia 12 de junho ao dia 26, período de 15 dias, apenas dois corpos foram resgatados, sendo o último no dia 17. Nos últimos nove dias, nenhum corpo ou despojo foi avistado.

Os 51 corpos resgatados foram entregues à Policia Federal e à Secretaria de Defesa Social de Pernambuco para os trabalhos de identificação. Os destroços da aeronave e as bagagens recolhidas foram entregues ao Bureau D´Enquêtes et D´Analises Pour la Securité de I´Aviation Civile (BEA). A investigação sobre os fatores que contribuíram para o acidente também é de responsabilidade do BEA e conta com o apoio do setor correspondente no Brasil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

Em 26 dias de operação continuada sob responsabilidade do Brasil, em atendimento a compromissos internacionais de busca e salvamento, a Força Aérea Brasileira utilizou 12 aeronaves e contou com o apoio de aviões da França, dos EUA e da Espanha. A Marinha do Brasil atuou com 11 navios em revezamento na área de buscas, totalizando cerca de 35 mil milhas navegadas, aproximadamente oito vezes a extensão da costa brasileira.

Foram voadas cerca de 1500 horas, tendo sido realizadas buscas visuais numa área correspondente a 350 mil quilômetros quadrados, mais de três vezes a dimensão do estado de Pernambuco. O avião R-99, por sua vez, realizou busca
eletrônica numa área correspondente a dois milhões de quilômetros
quadrados, oito vezes a dimensão do estado de São Paulo.

Foram diretamente envolvidos na Operação 1.344 militares da Marinha do Brasil e 268 da FAB, perfazendo mais de 1.600 profissionais nas tarefas de busca, resgate e suporte a essas atividades.

Permanecem na área de buscas os meios navais dedicados a captar emissões das caixas de dados e voz da aeronave acidentada, coordenados pela França.

Toda a Operação de busca esteve sob a responsabilidade direta do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do SALVAERO Recife em coordenação com o SALVAMAR Nordeste, e atendeu ao previsto no anexo 12 da Convenção de Chicago, efetivado em 1950, que estabelece o compromisso dos países signatários com as operações de busca e salvamento nas suas áreas de jurisdição.

Conscientes de suas atribuições, os tripulantes e demais integrantes do Comando da Marinha e do Comando da Aeronáutica fazem do seu labor nessa jornada a maneira justa de ofertar reverência à dor que marca famílias brasileiras e a comunidade internacional.

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA


Fonte: G1

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Curtinhas

“Continental completa 75 anos em Julho”

No dia 15 de Julho, a companhia norte-americana, Continental Airlines, celebra 75 anos de fundação. Em virtude da comemoração a empresa aérea recebeu nesta semana um moderno Boeing 737-900ER.

“ABAV recomenda: sem multas nos cancelamentos por causa da Gripe A

Leonel Rossi Júnior, director de Assuntos Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), afirma que a entidade recomendou às operadoras de turismo que não sejam cobradas multas nos casos de cancelamento de contratos de viagens e pacotes para países considerados de riscos em razão da gripe A.

Fonte: Brasilturis www.brasilturis.com.br

“Azul comemora 650 mil passageiros em seis meses e anuncia rota SP-BH”

No lançamento oficial do seu programa de milhas, Tudo Azul, o presidente da Azul Linhas Aéreas confirmou que nos seis primeiros meses de operação a companhia transportou 650 mil passageiros e anunciou para 10 de Agosto a nova rota São Paulo – Belo Horizonte.

Fonte: Mercado & Eventos www.mercadoeeventos.com.br

“Delta eliminará a sua recém estreada rota Nova Iorque-Valência”

No passado dia 6 de Junho, a Delta Airlines inaugurou a rota Nova Iorque – Valência, convertendo a capital da Comunidade Valenciana no seu quarto destino espanhol e, menos de três semanas depois, a companhia aérea norte-americana anunciou o seu cancelamento, agravando a situação do Aeroporto de Manises.

Fonte geral: Ambitur

Binter com quatro ligações aéreas semanais à Ilha da Madeira

A companhia aérea Binter, das Ilhas Canárias, tem a partir de agora quatro ligações entre a Madeira e as Canárias.

Este anúncio foi feito no mesmo dia em que a companhia batizou (foto acima) um novo avião com o nome Madeira. Numa cerimónia que assinalou também os 20 anos de existência da empresa de Pedro Agustín Castillo, presidente da companhia.

A secretária Regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, foi a madrinha da nova aeronave.

As ligações são feitas entre as duas regiões insulares ao domingo e à quinta-feira, num voo que tem a duração de 80 minutos.

A Binter voa para a Madeira desde 2004 e já está no mercado regional das Canárias desde Março de 1989.

De acordo com dados da companhia, em 2008 transportou um total de dois milhões e novecentas mil pessoas, tendo aumentado o número de voos de 36 para 180.

Fonte: Opção Turismo - Foto: Divulgação

Consumidor não deve pagar multa por cancelamento de viagem, diz Procon

Governo desaconselha viagens para Argentina e Chile devido à nova gripe.

Confira os procedimentos adotados pelas companhias aéreas no país.


Policiais usam máscara no aeroporto de Buenos Aires

Quem pretende cancelar ou remarcar pacotes de viagens com destino à Argentina ou ao Chile, em prevenção ao vírus A (H1N1), o da nova gripe, terá a legislação brasileira a seu favor. Alterar a data ou cancelar em definitivo a compra do roteiro é um direito do consumidor, de acordo com os órgãos de defesa Fundação Procon-SP e Pro Teste - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. As entidades têm como base o Código de Defesa do Consumidor, que estabelece a proteção da vida, saúde e segurança – ou seja, garante a restituição do valor do pacote ou a troca do destino ou da data sem pagamentos de multas, tarifas ou taxas.

O Ministério da Saúde recomendou, nesta terça-feira (23), para que turistas brasileiros não viajem para países com transmissão da nova gripe, principalmente Argentina e Chile. A recomendação foi reforçada pelo secretário de Saúde de São Paulo, Luiz Roberto Barradas Barata. A presidente do Chile, Michelle Bachelet - que é médica - rejeitou nesta quarta-feira (24) a postura do Brasil e disse que a solução não seria fechar as portas à entrada das pessoas. Já a ministra da Saúde da Argentina, Graciela Ocaña, considerou "razoável" que o governo brasileiro tenha recomendado evitar viagens para esses países.

Confira os novos casos pelo país

“É um caso de evitar uma pandemia. O consumidor tem todo o direito de optar pela prevenção da doença e não viajar”, afirma o diretor de atendimento do Procon-SP, Evandro Zuliani. Para cancelar o pacote contratado ou voo o cliente deve entrar em contato previamente com a empresa, via e-mail ou carta registrada, com comprovante de envio e recebimento. Ao formalizar a rescisão do contrato deve-se pedir a devolução dos eventuais valores pagos ou a suspensão do débito dos valores ainda devidos.

A Pro Teste orienta o cliente a guardar todos os comprovantes. A empresa deve informar por escrito sobre o prazo máximo para remarcação da viagem ou as restrições de datas para usar o pacote.

Segundo Zuliani, se o consumidor for obrigado a pagar qualquer tipo de taxa adicional ou multa, deverá registrar, primeiramente, a reclamação pelo número do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da empresa. “Pelo SAC o consumidor formaliza a reclamação”, observa. Caso a questão não seja resolvida em até cinco dias, Zuliani recomenda a procura de um órgão de defesa do consumidor ou de juizados especiais.

De acordo com a associação Pro Teste, o único custo que pode recair sobre o turista é o administrativo. Isso acontece quando as empresas envolvidas já tiveram de arcar com despesas administrativas antes do cancelamento, por exemplo, quando o bilhete aéreo já foi emitido. Porém, a cobrança deve estar prevista em contrato, e as despesas devem estar comprovadas.

Reclamações

Embora a lei defenda o consumidor de situações de risco, entidades como Procon-SP e Pro Teste já têm recebido reclamações de clientes que tiveram de arcar com a taxa da passagem aérea. Segundo a coordenadora institucional do Pro Teste, Maria Inês Dolci, nesse caso, o consumidor deve tratar diretamente com a empresa com a qual fechou a viagem. “A agência de turismo ou a operadora não pode passar a bola para a companhia aérea”, explica.

Entretanto, o consumidor deve estar atento às mudanças de datas e destinos, pois estão sujeitos a reajuste de preços em função do tipo de pacote e do valor da passagem que varia de acordo como o período do ano. “Se o cliente adia a viagem, terá de arcar com o valor da passagem para aquela data, que pode sofrer reajuste entre alta e baixa temporada”, alerta Maria Inês.

Empresas aéreas e de turismo

No cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, as companhias aéreas TAM e Gol afirmam não cobrar taxa de cancelamento e remarcação de passageiros com viagens para a Argentina ou Chile. No entanto, a Gol só considera as passagens adquiridas até 24 de junho.

Já a Lan Chile não cobrará taxa em caso de mudança de data, por outro lado, os cancelamentos serão analisados “caso por caso”.

Companhia aérea/Cancelamento/Mudança de data

- Gol:

Cancelamento: Não será cobrada multa ou taxa de remarcação de passagens adquiridas antes de 24 de junho
Mudança de data: Não será cobrada multa ou taxa de remarcação de passagens adquiridas antes de 24 de junho

- TAM

Cancelamento: Não será cobrada multa ou taxa de remarcação
Mudança de data: Não será cobrada multa ou taxa de remarcação

- Lan Chile

Cancelamento: Cada caso será analisado
Mudança de data: Não será cobrada multa ou taxa de remarcação

Em nota, a TAM afirma que até agora não sentiu nenhum efeito em suas operações devido à nova gripe. A operadora de turismo CVC também diz que até agora não foi afetada pela prevenção à doença.

O presidente da Associação Brasileira de Agência de Viagens (Abav) nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, destacou, em comunicado oficial, que a entidade acompanha a movimentação do mercado e age de forma a proteger as agências de viagens de qualquer ônus. Além disso, a associação busca solução para os casos de cancelamentos e adiamentos de viagens e para os fretamentos de voos para países como Argentina e Chile.

“A ABAV recomenda aos seus associados que procurem negociar com os passageiros, sugerindo adiamento ou troca do destino”, diz o comunicado.

Fonte: Priscila Dal Poggetto (G1) - Foto: AP

MT apresenta à Infraero pedido da construção de novo aeroporto

A construção de um novo aeroporto foi solicitada à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) pelo governo do Estado, ontem, durante audiência do governador Blairo Maggi, e secretários com diretores da Infraero. O pedido do Executivo estadual visa a melhoria do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, pensando inclusive na Copa do Mundo Fifa Brasil 2014, que tem a capital mato-grossense como uma das cidades-sede.

O diretor de operações da Infraero, engenheiro João Márcio Jordão, informou que a solicitação do governo de Mato Grosso será repassada ao presidente da Infraero e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Acompanhado pelo superintendente do aeroporto Marechal Rondon, Sérgio Kennedy Soares Freitas, e o assessor especial da empresa Sérgio Ramos Pinto, ele apresentou ao Estado as modificações no projeto da obra de ampliação do aeroporto.

A ampliação duplicaria a capacidade anual de 1,3 milhão de passageiros para 3 milhões. Já o número de aeronaves vai depender das modificações finais. A previsão inicial da Infraero era concluir as obras de ampliação até 2013, mas por uma determinação da presidência da empresa e do presidente Lula os trabalhos serão acelerados em 40% para que seja entregue em 2012, antes da Copa das Confederações, realizada há um ano da Copa 2014.

“A reivindicação de construção de um novo aeroporto implicaria mais tempo e um maior prazo”, revelou o diretor, ao calcular que seriam necessários de R$ 250 a R$ 300 milhões. A sugestão do governo é construí-lo do outro lado da pista e o prédio onde funciona hoje ficaria à disposição para quaisquer outros tipos de serviços. Segundo o vice-governador do Estado, Silval Barbosa, o que “facilitaria toda a infraestrutura do aeroporto num espaço maior do outro lado da pista”.

Pelo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto dispõe de R$ 30 milhões, mas Jordão adiantou que um novo aporte de recursos, de pelo menos mais R$ 80 milhões, será solicitado para a implantação dos pontos de embarque (corredores sanfonas) que complementam a primeira etapa da obra já concluída.

“Mato Grosso e a capital vão ter um avanço de muitos anos na frente após a Copa e, com isso, temos que preparar toda a nossa infraestrutura. Nós já estamos com uma visão macro de construir o aeroporto e não pensando em 1,5 milhão de passageiros, mas sim em mais de 3 milhões. Nosso Estado continua a crescer, num índice de aproximadamente 10%. É Estado que mais cresce no país, portanto, temos que prever e pensar numa estrutura de aeroporto que realmente venha a suportar esse crescimento”, finalizou Silval Barbosa.

A complementação das obras, acrescentou o diretor de Operações, também traz a melhoria do serviço às pessoas com necessidades especiais. Conforme Jordão, a presidência da Infraero criou uma assessoria própria para cuidar da questão da acessibilidade nos aeroportos do país. Jordão contou ainda que as obras foram suspensas, porque alguns órgãos de controle da Infraero, como a Ouvidoria, pediram mais uma reavaliação do projeto e a possibilidade de duplicação da capacidade.

Acompanharam ainda a audiência, os secretários de Estado Yuri Bastos (Turismo) e Eumar Novacki (Casa Civil e Comunicação Social).

Fonte: Só Notícias

Avião derrapa em aeroporto com secretário do Piauí

O avião que levava o secretário de fazenda do Piauí, Antônio Neto, derrapou na pista do aeroporto de Colônia do Gurguéia, no Piauí, na tarde desta quinta-feira (25), e ficou atravessado no meio da pista.

A aeronave trazia o secretário da cidade de Paulistana. Ele estava se deslocando para Alvorada do Gurguéia, onde participou de algumas inaugurações e visitou projetos agrícolas.

Apesar do susto, nenhum dos ocupantes do avião sofreram qualquer dano.

Fonte: Cidade Verde (com informações do SuldoPiaui.com.br)

Órgão dos EUA investiga falha em sensores de Airbus da TAM

A Agência Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos (NTSB, na sigla em inglês) anunciou, na noite de quinta-feira, que está investigando dois incidentes recentes envolvendo aviões Airbus A330 - sendo um deles da TAM.

O voo da companhia aérea brasileira que está sendo investigado é um que fazia a rota entre Miami e São Paulo no dia 21 de maio.

O outro incidente teria ocorrido na última terça-feira, entre Hong Kong e Tóquio, em um voo operado pela Northwest Airlines, que pertence à companhia americana Delta.

Nos dois casos, o sistema de sensores de velocidade apresentaram falhas durante o voo - um problema que se suspeita ter ocorrido com o Airbus A330 da Air France que caiu no Oceano Atlântico no último dia 31 de maio, com 228 pessoas a bordo.

Sistema de back-up

Segundo um comunicado da NTSB, citado pelos principais jornais americanos, os pilotos do avião da TAM inicialmente "perceberam uma queda abrupta na temperatura externa indicada, seguida de uma perda das informações de velocidade primária e altitude, que durou cerca de cinco minutos".

Ainda de acordo com a agência americana, o piloto automático se desconectou e a tripulação brasileira teve de recorrer a instrumentos de back-up durante alguns minutos.

Já o voo da Northwest Airlines viveu "um incidente possivelmente semelhante", disse o comunicado da NTSB, que não forneceu mais detalhes sobre este voo.

Não houve feridos nem danos às aeronaves nos dois casos.

Troca

Após o acidente do dia 31 de maio, a Air France anunciou que ia acelerar o programa de trocas do sensores de velocidade de sua frota de A330 e A340, iniciado em abril.

A Airbus informou, em entrevista à BBC Brasil, que os novos sensores de velocidade dos aviões da empresa já estavam disponíveis desde 2006 e que uma recomendação para a troca desse equipamento também havia sido feita no mesmo ano, apesar de não ser obrigatória.

Os sensores, chamados "Pitot", medem a pressão do ar e permitem informar a velocidade do avião. Os cálculos da velocidade são utilizados por vários sistemas do avião. Os modelos A330 possuem três sistemas "Pitot" independentes.

Segundo a agência de notícias americana Bloomberg, nos Estados Unidos, as companhias United Airlines, Delta e US Airways, além da irlandesa Air Lingus, teriam anunciado que acelerariam a troca dos sensores suas frotas de Airbus.

Fonte: BBC Brasil via UOL Notícias

quinta-feira, 25 de junho de 2009

PF confirma que mais 1 corpo do AF 447 foi resgatado

A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco e a Polícia Federal informaram no início da noite desta quinta-feira que o despojo encontrado pelas equipes de busca às vítimas do acidente com o voo AF 447 trata-se de um corpo. Com isso, o número de corpos recolhidos passa de 50 para 51. O último corpo havia sido localizado em 16 de junho, há oito dias.

Dos 51 corpos que estão no Instituto de Medicina Legal de Pernambuco, 14 já foram identificados. Segundo a Polícia Federal, as últimas três vítimas foram identificadas na quarta-feira a partir de exames odontológicos.

No 25º dia de procura aos corpos de vítimas do acidente com o voo AF 447, apenas novos possíveis destroços foram avistados pelas equipes. Amanhã à tarde, a fragata Bosísio atracará no Porto do Recife com destroços da aeronave recolhidos nos últimos dias. Eles serão enviados à Marinha francesa.

Fonte: Terra

Aeroporto de Ituiutaba (MG) recebe melhorias

Programa Aeroportuário de Minas Gerais liberou recursos

A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), por meio do Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), concluiu as obras de melhoria no aeroporto de Ituiutaba (foto acima), no Triângulo Mineiro. Foram investidos R$ 300 mil, para correções de talude (morros) dentro do aeroporto.

Além deste investimento, o Aeroporto Tito Teixeira, de Ituiutaba, já recebeu cerca de R$ 1,35 milhão, recursos também oriundos do Proaero. Os recursos foram destinados para melhorias e reformas, e conta com pista de pouso e decolagem com 1.800 metros por 30 metros, terminal de passageiros, taxiway, pátio de estacionamento para aeronaves, hangar, sinalização horizontal, balizamento noturno e estacionamento de veículos, que permitirá atender a demanda da aviação aérea regional e comercial, com vôos regulares de aeronaves de passageiros.

De acordo com secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Fuad Noman, a obra possibilitará novos investimentos e o desenvolvimento do comércio e das indústrias da região. “No Triângulo, a melhoria do aeroporto reflete na economia local, devido ao elevado potencial socioeconômico da região, além da expectativa de demanda acentuada por transporte aéreo regular”.

Desde 2003, o Governo de Minas investiu mais R$ 210 milhões no programa, beneficiando, entre outros, os aeroportos de Frutal (Triângulo Mineiro), Araxá (Alto Paranaíba), Oliveira (Centro-Oeste do Estado), Poços de Caldas (Sul de Minas), São João del-Rei (Campo das Vertentes), Diamantina (Vale do Jequitinhonha), Iturama (Triângulo Mineiro), Manhuaçu (Leste do Estado) e Ituiutaba (Triângulo Mineiro).

Mais investimentos

Para 2009, o Governo do Estado anunciou o início das obras de reforma e melhoramentos em oito aeroportos do interior do Estado. Os investimentos somam cerca de R$ 60 milhões, beneficiando os municípios de Capelinha (Vale do Jequitinhonha), Guaxupé (Sul de Minas), Ouro Fino (Sul de Minas), Lavras (Sul de Minas), Divinópolis (Centro-Oeste do Estado), Curvelo (região Central), Piumhi (Centro-Oeste do Estado) e Passos (Sul de Minas), todos com obra em andamento.

Fonte: Jornal Correio de Uberlândia - Foto: Carlos Siqueira

Congresso Nacional de Aviação Agrícola fecha prometendo repercussão

As queixas sobre o tratamento desigual dos órgãos regulamentadores entre empresas de aviação agrícola e produtores rurais que possuem aviões e a expectativa da regulamentação, até 2011, da homologação da conversão de motores de aeronaves para o uso de álcool combustível estão entre os principais pontos que ainda devem repercutir nos próximos meses, a partir do Congresso Nacional de Aviação Agrícola. A programação começou na última quarta-feira e terminou na sexta, em Cuiabá. O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), que promoveu o encontro, considera o balanço satisfatório.

Também ficou clara no Congresso a preocupação do setor aeroagrícola com o atraso nos testes que comprovariam ou não a eficácia dos novos sistemas de ozonizadores. Equipamento que deve se tornar obrigatório, a partir de 2010, para tratamento de efluentes dos pátios de descontaminação de aeronaves. Além disso, o uso de aviões no combate ao mosquito da dengue e contra o mosquito da febre amarela também esteve na pauta. Assim como a necessidade de qualificação de empresas e pilotos, inclusive incentivando a busca de certificações ISO 9001 e 14001. Tema que abordou indiretamente a preocupação com a segurança nas operações, assunto que ainda teve outras três palestras exclusivas.

AUTORIDADES

“Houve uma grande participação de pilotos, empresários, técnicos e pesquisadores, aliada à boa presença de altas autoridades que representaram os órgãos reguladores da categoria. O resultado foi um elevadíssimo nível técnico nas discussões”, avalia o presidente do Sindag, Júlio Augusto Kämpf. Em resumo, segundo ele, os operadores aeroagrícolas, que vêm ganhando respeito nos últimos anos, agora tiveram um congresso que foi direto ao que interessa.

O Congresso de Aviação Agrícola contou com a presença do secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, tenente-brigadeiro-do-ar Jorge Godinho Barreto Nery, que representou o ministro Nelson Jobim. Também passaram pelo evento o diretor do Departamento de Infraestrutura de Logística da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Biramar Nunes de Lima, que falou em nome do ministro Reinhold Stephanes. Além do chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro-do-ar Jorge Kersul Filho e do gerente-geral de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Senra de Oliveira.

O titular da Gerência Geral de Certificação Operacional da Anac, Jefferson de Lucena Costa também participou dos debates. Assim como o superintendente federal da Agricultura no Mato Grosso, Chico Costa; o diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Cláudio Renato da Silva Patta, e o presidente do Sindicato nacional das Empresas de Táxi Aéreo, Aeroclubes, Aviação Agrícola e de Garimpo, Prestadores de Serviço, Controle e Comunicação, Comércio Aeronáutico e Autônomos (Sinaero), Walter Félix, entre outros.

O encerramento do Congresso Nacional de Aviação Agrícola teve até a presença do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR). Ele esteve na festa de encerramento do evento, que teve churrasco e demonstração aérea no aeródromo da Estância Santa Rita, do Distrito Industrial de Cuiabá. Maggi retornava de um encontro com o presidente Luis Inácio Lula da Silva e parou para cumprimentar o presidente do Sindag, Júlio Kämpf.

PÚBLICO E VITRINE

Em três dias de evento, foram cerca de 780 inscrições para participar de 13 painéis, debates e palestras. Um público que também movimentou os mais de 60 estandes da mostra comercial e técnica que ocorreu junto ao auditório do Congresso, no salão do Hotel Fazenda Mato Grosso. “Este ano foi melhor porque o público foi mais dirigido. Tivemos muitos pilotos e donos de aeroanves”, comenta o administrador da DGPS & Cia, especializada em equipamentos de localização por satélites (GPS) para aeronaves, Augusto Santana.

Na sexta-feira, ele comemorava os resultados da feira. “Nossa meta foi superada, em vendas e em negócios alinhavados.” A opinião de Santana é compartilhada pelo gerente comercial da Embraer/Neiva, Fábio Bertoldi Caretto. “O movimento foi bom e praticamente todo o público eram de clientes ou possível clientela”, ressaltou. Para ele, isso comprovou que o Congresso Sindag está se tornando uma vitrine cada vez mais importante para quem atua no ramo aeroagrícola. As informações são de assessoria de imprensa do Sindag.

Fonte: Agrolink via Safra News

Embraer discute ampliação de linhas de financiamento com o BNDES

O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, afirmou que está discutindo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a ampliação de linhas de financiamento fornecidas pelo banco de fomento aos seus clientes. Por ora, ele trabalha com a expectativa de que, das 110 aeronaves comerciais a serem entregues este ano, cerca de 40 aviões, em torno de 35% do total, contem com incentivo do banco para os clientes. "A persistir a escassez de crédito no mercado, o BNDES tem de manter uma participação no negócio. Isso não é sacrifício, é negócio para o banco", afirmou o executivo, que participou da solenidade de entrega de aeronaves para a Trip Linhas Aéreas, em São José dos Campos, sede da fabricante de aviões.

Curado destacou que, no mercado externo, a participação de bancos de fomento é bem mais expressiva do que no Brasil. Cerca de 90% dos clientes da canadense Bombardier têm, conforme Curado, a ajuda de bancos de fomento. Na França, essa participação estaria em torno dos 50%, por exemplo. Em 2007, a participação do BNDES na concessão de empréstimos a clientes da Embraer era zero porque havia abundância de crédito no mercado. "Hoje em dia a situação é diversa e bancos de fomentos dos países têm de aumentar sua contribuição", afirmou.

Curado comentou que, sem a ajuda no BNDES no fornecimento de recursos a seus clientes, a situação da Embraer estaria mais difícil. Ele disse que o mercado de aviação segue em situação complicada por conta da crise, mas que o setor não sofre a mesma onda de cancelamentos vista no final de 2008. "A estabilidade, neste mercado, já é boa notícia." Ainda assim, ele notou que as vendas estão muito baixas, sendo que os últimos contratos foram fechados com a Aerolíneas Argentinas e a holandesa KLM.

A empresa também espera entregar 45 aeronaves para empresas da China, faltando apenas a aprovação do governo local. Outros cinco aviões já foram entregues para a China. O presidente da companhia enfatizou, porém, que a crise "não é da empresa e a Embraer "não está pior do que ninguém, citando como exemplo a companhia Cessna, dos Estados Unidos, que demitiu 50% de seu efetivo. Curado descartou que a Embraer vá promover nova rodada de demissões. A brasileira demitiu, no começo do ano, 4.200 funcionários, o equivalente a 20% de sua força de trabalho.

Fonte: AE via Jornal Cruzeiro do Sul

Nasa manda missão para estudar presença de água na Lua

Após anos de 'abandono', agência americana volta seus olhos para satélite.

Objetivo final é achar recursos que facilitem missões lunares tripuladas.


Antes de enviar astronautas de volta à Lua, a Nasa quer estudar o território que praticamente ignorou desde a última visita, quase 40 anos atrás. O Lunar Reconnaissance Orbiter realizará a primeira de uma série de missões robotizadas para mapear e medir a Lua com muito mais detalhes do que anteriormente. Um interesse especial é se haveria água congelada e escondida nas sombras de crateras próximas aos pólos lunares.

Concepção artística mostra a sonda ao redor da Lua

“Na verdade, temos poucas informações sobre aquelas áreas da Lua”, disse Craig Tooley, o gerente de projeto da missão. “Temos mapas muito melhores de Marte do que das regiões polares de nossa Lua." Para os ocupantes de um futuro assentamento lunar, o gelo seria uma fonte não só de água potável, mas também de ar e energia. Moléculas de água podem ser quebradas em oxigênio e hidrogênio.

A carga da sona inclui uma câmera que distingue objetos com menos de um metro de comprimento, um instrumento de mapeamento térmico para saber onde pode estar frio o bastante para que o gelo persista sobre a superfície, um altímetro a laser para gerar mapas topográficos e um telescópio de raios cósmicos para medir a radiação na Lua.

Objetivo primário

O objetivo primário da missão é ajudar a Nasa a localizar locais de pouso para os astronautas e planejar como construir uma base lunar. Os dados também serão uma bênção para os cientistas. O gelo, caso exista, poderia oferecer um registro único dos últimos 2 bilhões de anos do Sistema Solar.

Partes das crateras polares ficam em sombra permanente, com temperaturas abaixo dos 185ºC negativos. Cientistas planetários supõem que, quando a Lua foi atingida por cometas, o vapor de água dos impactos poderia ter se acumulado nos locais frios das crateras. Caso isso seja verdade, “a Lua se torna um depósito de registros de antigos impactos”, disse James B. Garvin, cientista-chefe da Nasa.

Em meados da década de 1990, a nave especial Clementine, uma colaboração entre a Nasa e o Departamento de Defesa, descobriu fortes reflexos no radar que sugeriam algo brilhante no fundo das crateras próximas ao polo sul. Em 1998, a nave Lunar Prospector, da Nasa, detectou a presença de hidrogênio, e talvez a explicação mais simples seja que o hitrogênio está dentro das moléculas de água – embora o elemento também possa vir das partículas de vento solar, arremessadas no solo lunar por bilhões de anos.

Os instrumentos a bordo do Lunar Reconnaissance Orbiter são muito mais sensíveis e precisos, e podem trazer uma resposta definitiva. Se isso não for suficiente, uma segunda sonda espacial – que pegará carona com o orbiter – poderia oferecer evidências ainda mais diretas. Como o foguete Atlas V, o transportador do orbiter, é capaz de elevar uma carga mais pesada, a Nasa usou o espaço e peso extras para uma segunda missão – conhecida como Lunar Crater Observation and Sensing Satellite, ou LCROSS.

Após o lançamento, o Orbiter e o LCROSS serão desconectados. O LCROSS ficará preso ao segundo estágio do foguete e passará pela Lua numa órbita polar em volta da Terra. Em outubro, essa órbita cruzará com o caminho da Lua. O LCROSS vai lançar seu estágio superior na direção de uma das crateras polares e fotografar o impacto. Se a nuvem de detritos contiver água congelada, o LCROSS será capaz de detectá-la. Em seguida, ele enviará rapidamente os dados de volta à Terra – antes que ele mesmo se choque com o satélite, quatro minutos depois.

Fonte: Kenneth Chang (New York Times) via G1 - Imagem (concepção artística): NASA