sexta-feira, 5 de junho de 2009

Aeronaves utilizadas nas operações de busca e resgate

Imagem mostra as aeronaves utilizadas pela FAB nas buscas pelos destroços do Airbus A330 da Air France - Imagem: FAB/Divulgação

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Avião Hércules da FAB usado nas buscas pelos destroços é visto estacionado em Recife (PE) - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Tripulantes de avião-radar francês retornam à base militar em Dakar, no Senegal - Foto: AP

Aeronave da Marinha francesa chega à base militar em Natal após participar de operações de buscas - Foto: AP

Helicóptero da FAB parte de Fernando de Noronha para fazer buscas na área onde destroços foram encontrados - Foto: Reuters

Aeronave da Força Aérea Brasileira chega à base militar de Natal após operações de busca ao avião da Air France - Foto: AP

Avião manobra no aeroporto de Fernando de Noronha - Foto: FAB/Divulgação

Aeronave da FAB se prepara para decolar em Fernando de Noronha - Foto: FAB/Divulgação

Helicóptero da FAB deixa base aérea de Natal (RN) para ajudar nas buscas por destroços - Foto: AP

Militares franceses desembarcam de avião de monitoramento por radares após realizarem buscas no Oceano Atlântico, em Dakar (Senegal) - Foto: Reuters

Avião da FAB se prepara para decolar em Fernando de Noronha - Foto: AFP

Avião R99 da Força Aérea Brasileira (FAB) decola de aeroporto em Fernando de Noronha para auxiliar na busca pelos destroços do vôo AF 447 da Air France - Foto: AFP

Avião militar francês que ajudará na busca pelas caixas pretas chega ao aeroporto de Dacar - Foto: EFE

Aeronave Hércules C-130 da FAB, com imagens dos destroços do airbus da Air France, desce na base aérea de Natal - Foto: Jr Santos/Tribuna do Norte/Especial para Terra

Dois pilotos revisam aeronave R-99 da FAB em Fernando de Noronha. O avião possui um radar e um sensor infravermelho para captar objetos no mar e medir diferenças de temperatura - Foto: EFE

Helicóptero da FAB que fazia buscas na costa brasileira se prepara para descer em Fernando de Noronha - Foto: AP

Aeronave francesa se prepara para deixar a base aérea de Dakar (Senegal) para ajudar nas buscas pelos destroços do vôo AF 447- Foto: AP

Helicóptero da FAB chega a base militar de Natal (RN) para ajudar nas buscas aos destroços - Foto: Reuters

Avião militar francês chega a base de Natal (RN) para ajudar nas buscas pelos destroços do vôo AF 447 - Foto: Reuters

Avião da FAB se prepara para decolar no aeroporto de Fernando de Noronha para participar das buscas pela aeronave desaparecida - Foto: AFP

Imagem de arquivo mostra Embraer E-99 da FAB equipado com radares, semelhante ao usado nas buscas pelos destroços - Foto: AFP

Fonte geral: Terra

Entenda como funcionam as caixas-pretas de um avião

Dispositivo resiste a fogo, água, impacto e pressão.

Falta de energia elétrica não atrapalha gravação de informações.


CLIQUE AQUI E CONHEÇA O FUNCIONAMENTO DAS CAIXAS-PRETAS

Apesar de provavelmente estar em uma área de grande profundidade no oceano, a caixa-preta do Airbus da Air France que caiu no Atlântico deve ter sobrevivido ao impacto e ter seus dados intactos. O dispositivo é feito para suportar a pressão de até seis quilômetros de profundidade.

Mesmo no caso de uma pane elétrica, a caixa preta continuaria registrando dados. “A caixa-preta tem uma bateria própria, que é acionada quando ela se solta do avião ou quando ele apresenta uma pane elétrica. Assim ela continua registrando dados até o momento de um eventual impacto”, explica o professor de engenharia aeronáutica da USP Fernando Catalano.

O que chamamos de “caixa-preta”, na verdade, são duas caixas separadas de cor laranja. Em uma ficam gravados os dados do voo, como altitude e velocidade. Na outra, ficam registradas as comunicações feitas no cockpit.

Os dados são gravados em múltiplas cópias em chips, guardados em um cilindro de aço ou titânio. Para minimizar o impacto, eles são protegidos por borracha de silicone. Para proteger as informações são colocados isolantes térmicos e contra água.

“A caixa-preta é muito resistente. Ela aguenta altas temperaturas, um forte impacto, pode ficar submersa e seus dados continuarão intactos”, diz Catalano.

Depois do impacto, o dispositivo é programado para emitir um sinal para que possa ser localizado por até 30 dias. O sinal do avião da Air France ainda não foi encontrado.

Para o professor, seria difícil construir uma caixa-preta tão resistente e capaz de flutuar. “Ela é muito pesada”, afirma. Além disso, se ela flutuasse, seria levada pelas correntes marítimas - dificultando sua localização.

Fonte: Marília Juste (G1)

França investiga "homicídio involuntário" no voo AF 447

Mancha de óleo foi deixada no mar após o acidente com o avião da Air France


O Tribunal de Paris anunciou nesta sexta-feira a abertura de uma investigação por "homicídio involuntário" em relação ao desaparecimento do avião da Air France que fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris com 228 pessoas a bordo.

"A investigação não é contra ninguém em particular", afirmou o tribunal em comunicado, no qual informa que a juíza instrutora será Sylvie Zimmerman.

A corte informou ainda que a Promotoria de Paris enviou uma carta a cada família das vítimas para notificar sobre o procedimento penal e informar da designação de associações de ajuda aos afetados.

Além disso, comunicou a abertura do correspondente processo civil no Tribunal de Grande Instância da capital francesa.

Fonte: EFE via Terra - Foto: FAB/Divulgação

É pouco provável encontrar vítimas, diz Aeronáutica sobre acidente com Airbus



O brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Aeronáutica, afirmou nesta manhã em Recife (PE) que é cada vez mais remota a possibilidade de encontrar algum sobrevivente do voo AF 447 da Air France, que desapareceu durante o trajeto Rio-Paris na noite do último domingo (31) com 228 pessoas a bordo. "Hoje já fica muito pouco provável encontrar vítimas", disse.

Hoje, em comunicado, a Air France informou que a partir de domingo, 7 de junho de 2009, o voo AF 447, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Charles de Gaulle (Paris), receberá a numeração AF 445. O voo AF 444 entre Paris e Rio de Janeiro mantém a numeração.

Segundo Cardoso, os destroços recolhidos ontem pelos navios serão trazidos hoje para Fernando de Noronha. O material que não for do Airbus da Air France será analisado e descartado. "Foram localizadas uma mancha de querosene, uma poltrona, alguns pedaços da aeronave, fiação e peças da parte interna da aeronave".

De acordo com o brigadeiro, a "meteorologia da área (de busca) está bastante prejudicada", mas mesmo assim os aviões de busca estão no local. "Temos hoje mais cinco áreas previstas para serem feitas as buscas".

O brigadeiro afirmou ainda que 13 parentes dos passageiros estão em Recife para entender melhor a operação de resgate e conhecer a aeronave que faz as buscas no oceano Atlântico, mas negou que os familiares vão para Fernando de Noronha e que irão acompanhar as buscas. "Nós trazemos o piloto para conversar com os familiares, mas eles não vão pra Fernando de Noronha". "É um missão complexa, que dura várias horas, seria desgastante (para os familiares)", acrescentou.

Os 13 parentes foram recebidos por Cardoso e pelo comandante do 3º Distrito Naval, almirante Edison Lawrence Mariath Dantas. "Responderemos a qualquer pergunta para que não fique nenhuma dúvida", comentou Cardoso.

Cardoso disse que não sabe a localização exata dos três navios da Marinha que estão no local e reafirmou que o Brasil não irá trabalhar na "busca dos motivos que possam ter sido a causa do acidente".

Ontem (3), ao confirmar que o Comando da Aeronáutica havia convidado os parentes que quisessem conhecer a sede do órgão onde está concentrada a coordenação das buscas a corpos e a destroços do Airbus A330, Cardoso explicou que a visita seria breve, mas serviria para que os interessados conhecessem detalhes do trabalho dos militares.

"Isso serviria também para que eles tomassem conhecimento das dificuldades do nosso trabalho. Todos querem respostas que não podemos dar devido às dificuldades inerentes a uma busca no mar", disse Cardoso.

O grupo de familiares partiu da Base Aérea do Rio de Janeiro por volta das 7h de hoje (5) em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A previsão é de que a reunião com as autoridades militares presentes ao Cindacta 3 termine perto da hora do almoço. Após o encontro, os familiares retornarão ao Rio de Janeiro, onde participarão de missa em homenagem aos passageiros e tripulantes do voo AF 447.

A presidente da Abrapavaa (Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos), Sandra Assali, chegou nesta manhã ao hotel Windsor, onde se encontram os familiares dos passageiros do voo AF 447, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Sandra pretende dar apoio e algumas orientações às famílias. "Eles têm todo o direito de estarem cheios de esperanças. Não foi encontrado absolutamente nada", afirmou a presidente da associação.

Velocidades incoerentes

Em um comunicado à imprensa, o Centro de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês) afirmou que é possível estabelecer, "a partir da avaliação das mensagens automáticas transmitidas pelo avião, uma incoerência das diferentes velocidades medidas".

A aeronave possui diferentes aparelhos para mensurar a velocidade, e os investigadores disseram que havia "uma incoerência entre essas velocidades".

Ainda segundo o comunicado, a investigação permite confirmar que o avião voava em uma zona de forte tempestade no momento em que teria ocorrido o acidente.

A nota diz que "esses são os únicos elementos estabelecidos" e pede que se evitem "todas as interpretações apressada ou especulação". Nos últimos dias, as autoridades francesas têm pedido "cautela" na divulgação de informações sobre o acidente.

Nos últimos cinco dias, desde que as buscas pelo Airbus tiveram início na costa brasileira, a aproximadamente 650 km ao norte de Fernando de Noronha, 11 aeronaves da FAB já sobrevoaram uma área de 185.349 km², o equivalente ao território do Estado do Acre, em busca de sobreviventes, corpos e destroços.

Fonte: UOL Notícias

Air France mudará nome de voo Rio-Paris para AF445

Comunicado foi emitido pela empresa na manhã desta sexta-feira (5).

Buscas por aeronave continuam.


A companhia aérea Air France informou em comunicado nesta sexta-feira (5) que a partir de domingo, dia 7, o voo AF 447, entre os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Charles de Gaule (Paris), receberá a numeração AF 445. O acidente com a aeronave que fazia essa rota no último domingo permanece sem esclarecimento. O Airbus desapareceu sobre o oceano com 228 pessoas a bordo.

Segundo a empresa, o voo AF 444 entre Paris e Rio de Janeiro irá continuar com a mesma numeração.

A empresa Airbus avisou para seus clientes do A330 (mesmo modelo da aeronave que desapareceu) para que alertassem as tripulações a seguir os procedimentos padrões caso suspeitem que os indicadores de velocidade estejam falhando.

Fonte: G1

Infográfico



Clique aqui e acesse o Infográfico original.

Fonte: AFP via UOL Notícias

Buscas vão para 5º dia; área vasculhada é do tamanho do Acre

A Aeronáutica informou que, nesta quinta-feira, aviões militares completaram a busca pelos destroços e vítimas do vôo 447 da Air France em uma cobertura de 185.349 km², uma área equivalente ao território do Estado do Acre. Não houve resultados pelo quarto dia seguido, após as autoridades constatarem que os primeiros materiais retirados do Atlântico não pertencem à aeronave

Ao longo do dia, aeronaves continuaram avistando vestígios isolados nas áreas de busca, tais como manchas de óleo e bóias. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), as buscas seguirão a mesma conduta adotada nos dias anteriores, sendo que três navios da Marinha do Brasil estão na área das buscas em condições de resgatar eventuais destroços localizados.

Um suporte utilizado no transporte de cargas (pallet) de 2,5 m² e duas bóias, que se pensava que fossem do avião acidentado, foram os primeiros materiais recuperados pela Marinha brasileira em uma extensa área do Atlântico. Mas a análise do material coletado pela fragata Constituição na manhã de hoje demonstrou que os destroços não pertenciam ao vôo AF 447.

"O pallet que foi achado não fazia parte da aeronave", disse o brigadeiro-general Ramón Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo ele, o suporte achado é de madeira e os usados em aviões costumam ser de alumínio por ser um metal leve. "Até o momento, nenhum pedaço da aeronave foi recuperado", afirmou o militar, que disse ainda que os aviões da FAB detectaram restos do avião flutuando no mar, mas até agora nenhum deles pôde ser recolhido por navios porque as correntes marinhas os arrastam por quilômetros.

Nem a FAB, que varre desde a segunda-feira a região onde se acredita ter acontecido o acidente, nem a Marinha, que enviou cinco navios à área, encontraram sobreviventes, corpos ou pertences de passageiros e tripulantes.

"Estamos com mais de 100 horas desde o acidente e cada vez é mais remota essa possibilidade" de encontrar sobreviventes, disse o oficial, que acrescentou que amanhã tentarão recolher do mar alguns dos pedaços do avião avistados nos três últimos dias.

Fonte: Terra (com informações da EFE)

Nota da Marinha sobre as buscas

A Marinha do Brasil informa que a Fragata “Constituição”, realizando buscas ao avião Air France AF 447, recebeu informações das aeronaves da FAB sobre o avistamento, às 11:40 desta manhã, de um objeto a cerca de 500 km do Arquipélago de Fernando de Noronha. O helicóptero LYNX da Fragata recolheu um estrado de madeira de dimensões 1,20 x 0,80 x 0,15 cm, sem nenhuma identificação. Não é possível afirmar que o estrado encontrado pertence à aeronave da Air France.

A 80 km do local do recolhimento a Fragata avistou uma mancha de óleo no mar. O Navio recolheu amostras deste óleo para posterior análise.

Não é possível, até o momento, afirmar que o estrado de madeira e o óleo encontrados pertencem ao avião da Air France.

As condições metereológicas na área de busca:

- céu meio encoberto;
- vento NE com intensidade de 6 nos;
- visibilidade 8 a 10 mn;
- temperatura do ar 28ºC ;
- estado do mar 2 (ondas de 0,5 a 1 metro);
- temperatura da água do mar 28ºC; e
- corrente NE com 0,8 nós.

'Nenhum pedaço da aeronave foi recuperado', diz brigadeiro

Segundo ele, prioridade era encontrar sobreviventes ou corpos.

Equipes vão focar a atenção no recolhimento dos destroços




O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou nesta quinta-feira (4), no Recife, que as equipes vão focar a atenção no recolhimento dos destroços a partir de sexta-feira (5). Segundo ele, a prioridade até o momento era encontrar sobreviventes e corpos.

O Airbus da Air France partiu do Rio de Janeiro no domingo (31) em direção a Paris e desapareceu sobre o oceano. A aeronave levava 228 pessoas a bordo.

"A probabilidade de encontrar destroços é a mesma, porque sempre estamos fazendo o avistamento de destroços. No início, nós estávamos deixando que os destroços passassem, porque estávamos mais interessados em tentar descobrir sobreviventes ou corpos", afirmou Cardoso, que ressaltou que a cada minuto diminui a possibilidade de corpos serem encontrados por causa do tempo que passou após o acidente.

"Agora, nós vamos dar uma atenção maior para o recolhimento desses destroços. A partir de amanhã, vamos poder divulgar um pouco mais sobre o que nós encontrarmos, porque já estamos com todos os meios na área para fazer a coleta", afirma.

De acordo com Cardoso, muitos objetos que não fazem parte da aeronave foram recolhidos. Entre eles está um suporte utilizado para acomodação de cargas em aviões, chamado de pallet.

"Confirmamos que o pallet que foi encontrado não fazia parte dos destroços da aeronave. Era um pallet que estava na região, muito mais considerado para nós como um lixo, mas temos que tratar. Qualquer objeto que nós encontrarmos, nós vamos fazer o recolhimento, depois fazer a análise e descartar aqueles que não façam parte da aeronave", disse o brigadeiro.

Mesmo não pertencendo ao avião, o material será levado para Fernando de Noronha e Recife, após análise, será descartado. "Não é possível coletar o material, mesmo que seja lixo, e jogar de volta ao mar. O material vai para a terra e descartado por não fazer parte da investigação."

"Nenhum material do avião foi recolhido", afirmou Cardoso. "O que nós vimos foram materiais pertencentes a uma aeronave que foram deixados por causa da prioridade de busca de corpos, mas até o momento nenhum pedaço da aeronave foi recuperado."

Cardoso explicou que a mancha de óleo avistada no mar não pertence a um avião, porque é uma quantidade muito pequena. "A maior probabilidade é que seja óleo de navio".

No caso do combustível, a probabilidade é que seja do avião, pois a substância encontrada não é usada em barcos.

Fonte: G1

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Resumo das últimas notícias sobre o acidente - 7

ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DO ACIDENTE

QUINTA-FEIRA (4)

- 20h11: Mensagens. A rede de TV francesa France 2 divulgou, segundo a “Época”, o relatório do sistema Acars do Airbus. Ele compila avisos que são enviados automaticamente a partir da aeronave para a base da Air France.

- 19h58: Prioridade. O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou que as equipes vão focar a atenção no recolhimento dos destroços a partir de sexta-feira (5). Segundo ele, a prioridade até o momento era encontrar sobreviventes e corpos.

- 19h52: Identificação. Destroços recolhidos estão sem identificação e, por isso, ainda não é possível dizer que pertencem ao Airbus. De acordo com Edson Lawrence Dantas, do Terceiro Distrito Naval, objetos não têm identificação que comprovam sua procedência.

- 19h46: Tempestade. O avião da Air France que desapareceu quando voava sobre o Atlântico enfrentou "tempestades muito intensas" que não poderiam ser evitadas, informou nesta quinta-feira o serviço meteorológico AccuWeather.

- 19h29: De perto. Nelson Faria Marinho, pai de Nelson Marinho, um dos passageiros do voo, afirmou que vai a Fernando de Noronha na sexta para acompanhar as buscas. Ele disse que vai em um avião da Força Aérea Brasileira, às 7h.

- 19h15: Denúncias. O ministro de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, rebateu as denúncias de que o governo francês estaria omitindo informações sobre as investigações. “Nós não estamos escondendo nada. E não temos razão para esconder”, disse.

- 17h23: Interrogações. Saiba o que ainda é dúvida no acidente.

- 16h49: Engenheiro. O francês Jean Jacques Lozouet, membro da Câmara de Comércio França-Brasil, estava no voo. Ele morava no Rio há 30 anos. Segundo amigos, gostava de jogar golfe e tênis e tinha paixão por gastronomia, música e viagens.

- 16h39: Mantida. Nelson Faria Marinho, pai do passageiro Nelson Marinho, disse que a comissão de familiares vai ser mantida. “A comissão continua. Não é a Anac que vai poder desfazer a nossa comissão. Eu tenho um direito constitucional”, disse.

- 15h27: 'Intimidado'. Maarten Vans Sluys, irmão da jornalista Adriana Francisca Vans Sluys, uma das passageiras do Airbus, disse ter se sentido "intimidado" pela Anac por conta da formação de uma comissão de parentes de vítimas.

- 15h01: Lembrança. Flávio Jacomo lembra de sua prima, a psicóloga Simone Jacomo dos Santos Elias, que estava no voo 447. “Minha querida prima foi sinônimo de bondade e solidariedade. Sempre muito atenciosa e sorridente, adorava rir."

- 14h47: Resgate. A Aeronáutica informou que um helicóptero Lynx resgatou, por volta das 13h desta quinta-feira, um suporte utilizado para acomodação de cargas em aviões, de aproximadamente 2,5 m², e duas boias. Trata-se da primeira peça do Airbus resgatada.

- 14h40: Dor. O ministro de Assuntos Exteriores da França, Bernard Kouchner, disse que a dor da perda de tantas vidas não tem nacionalidade. “Eu tenho a impressão de que essas vítimas, nossas vítimas, nossos desaparecidos, pertencem a todos nós”, afirmou.

- 14h04: Terrorismo. Serviços de inteligência e analistas ainda não viram nada que indique ação terrorista. O fato de ninguém ter reivindicado a responsabilidade e a ausência de comentários em sites ligados a redes de guerrilhas apontam para um acidente.

- 13h25: Carinho. A jornalista Adriana Francisca Van Sluijs, que estava no voo, é lembrada com carinho pelos amigos. Sua viagem foi adiada para o dia 31. “Ela ficou chateada, porque já havia se preparado e sofreria novamente até o embarque”, lembra a amiga Alice Menezes.

- 13h19: Tensão. No quarto dia de trabalho em Fernando de Noronha, o clima ficou tenso. A imprensa, à procura de informações e na expectativa de ver o desembarque do helicóptero blackhawk caso houvesse destroços, entrou em área reservada da Aeronáutica.

- 12h51: Destaque. Fernando de Noronha ganhou evidência não apenas por seus atributos naturais. Adotado como base das Forças Armadas enquanto durarem as buscas, o arquipélago agora é divulgado como ponto de apoio mais próximo ao local da tragédia.

- 12h47: Missa. Uma cerimônia ecumênica foi realizada na Igreja da Candelária, no Centro do Rio, em homenagem às vítimas do acidente. Cerca de mil pessoas participaram do ato, celebrado por representantes de diversas religiões.

- 11h58: Velocidade baixa. O Airbus da Air France que caiu nesta semana na rota Rio-Paris viajava a um velocidade incorreta (mais baixa) antes do acidente, disse o jornal francês "Le Monde" em sua edição desta quinta-feira .

- 11h07: Normal. A tripulação de um voo da companhia alemã Lufthansa em local próximo ao do voo Air France 447 disseram não ter notado "nada de anormal" no trajeto, disse um porta-voz da empresa nesta quinta-feira (4).

- 10h54: Investigador. O investigador-chefe no inquérito sobre as causas do acidente do voo 447, Alain Brouillard, também participou das investigações da catástrofe envolvendo um avião Concorde da Air France, em 2000.

- 10h44: Helicóptero. No início da manhã desta quinta-feira (4), o helicóptero blackhawk da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou depois de ser acionado pelo Salvaéreo Recife para auxiliar no trabalho de buscas aos destroços do Airbus 330.

- 10h16: Peças. Partes internas do avião que fazia o voo AF 447 foram avistadas no mar, na região de buscas, segundo o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo.

- 10h02: Chegou. A fragata Constituição, da Marinha brasileira, com um helicóptero a bordo, chegou nesta quinta-feira (4) ao local do acidente com o avião da Air France.

- 9h45: Sem esperanças. A empresa Air France pediu nesta quinta-feira (4) para famílias das vítimas do voo AF 447 que não tenham esperanças de encontrar sobreviventes da queda do avião. O presidente da companhia, Pierre-Henri Gourgeon, falou com os parentes em uma reunião privada.

- 8h57: Coleta. O trabalho de retirada dos destroços do Airbus que fazia o voo AF 447 deve começar nesta quinta-feira (4), mas vai depender das condições do mar. Todos os destroços encontrados deverão ser entregues à equipe francesa, que investiga as causas do acidente.

- 8h21: Missa. Será realizado às 10h desta quinta-feira (4) um ato ecumênico em homenagem aos passageiros do voo 447 da Air France. A missa acontece na Igreja da Candelária, na Praça Pio X, no Centro do Rio, e contará com a presença do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes.

- 7h38: Causas. Não são apenas os parentes das vítimas que querem respostas. Na França, a imprensa também busca explicações. Nesta quinta-feira (4), os dois principais jornais franceses trazem novidades sobre a tragédia do voo 447.

- 7h00: Acidentes. Toda vez que acontece um acidente aéreo surgem estatísticas mostrando que voar é seguro. Isso não significa, no entanto, que acidentes sejam tão raros assim.


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Fonte: G1

O que é mais perigoso, viajar de avião ou carro?

A Organização Internacional de Aviação Civil diz que "o risco de se morrer num acidente de avião é 29 vezes menor do que andar de carro, 10 vezes menor do que trabalhar, 8 vezes menor do que andar a pé". Ou que a probabilidade de acidentes rodoviários é "266 vezes maior que a dos aéreos".

Há, ainda, quem calcule que o transporte aéreo registra 90 vezes menos vítimas que o de carro. Outros demostram que (ao menos nos EUA) o avião é 11 vezes mais seguro que o carro, e que uma pessoa, voando todos os dias, teria de esperar, em média, 8,1 mil anos antes de ter um acidente fatal. Para os mais otimistas, a espera média para um acidente mortal seria de 20.000 anos: baseando-se nessa lógica, viver seria mais arriscado do que voar, sendo claro que a primeira atividade é condição crônica, sexualmente transmissível, com êxito invariavelmente fatal, que mata em média em menos de 100 anos. Porém não faltam, apesar disso, especialistas heréticos tentando garantir que, pelo contrário, "viagem aérea tem freqüência de acidente fatal quatro vezes maior que dirigir um carro" (2,4 mortos a cada milhão de horas de "exposição").

Mas então, qual é o sentido desses números? É mais arriscado andar de avião, uma caminhada, bicicleta ou ônibus? Esta é uma pergunta cuja única resposta sensata, de fato, é: "depende". Depende do que queremos medir. E de que valor damos a diferentes opções.

Arriscando cálculos

"Fazer comparações estatísticas sobre riscos… É negócio arriscado", sorri Peter B. Ladkin, professor na Faculdade de Tecnologia da Universidade de Bielefeld, Alemanha "Eu não acho que exista algum tipo de número capaz de expressar os variados aspectos do risco em atividades como estas. Mais do que oferecer um número, os estatísticos sugerem identificar uma coleção de parâmetros".

O pesquisador, que escreveu alguns artigos sobre o tema, exemplifica citando as companhias de seguros, que sabem que a idade e a condição do motorista de um veículo são relevantes: ser homem e ser jovem, por exemplo, representam fatores de risco elevados para motoristas de carros. "Quando você entra num carro, faz sentido tentar saber se o motorista (que pode ser você) está sóbrio, se gosta de correr ou fazer racha, e levar isso em conta quando se decide viajar. No entanto, quando pegamos um vôo de uma linha comercial é, em geral, suficiente conhecer o registro de segurança da companhia".

De fato, o risco muda bastante em função da companhia área e da região do mundo em que se está voando: as 25 companhias no topo da lista por número de acidentes (1 em 500 mil decolagens) chegam a ter probabilidade de fazer vítimas doze vezes maiores que as 25 no outro extremo (1 em 6 milhões).

Leonard Evans, físico, pesquisador da General Motors por 30 anos, autor de um livro sobre segurança no trânsito concorda. "Dirigir ou voar: há muitos aspectos para se levar em conta". Pequenos aviões privados, explica, têm risco de acidente até 50 vezes mais elevado do que a aviação comercial, assim como alguns motoristas de carro dirigem de forma, de longe, mais segura que outros. Mas o pesquisador não tem dúvidas quanto ao vilão, do ponto de vista da saúde pública: "os passageiros de companhias aéreas viajam com riscos, em geral, extremamente baixos.

Em 2002, por exemplo, nos EUA foi zero o número de pessoas mortas em acidentes de aviação comercial, enquanto nas rodovias foram 43 mil. Numerosas vidas seriam poupadas, e muitas famílias não estariam devastadas, se as pessoas se dessem conta que o trânsito é um dos riscos maiores que enfrentam".

Por um lado, então, não há dúvida que acidentes de trânsito, diferentemente dos de avião, são um dos grandes problemas de saúde pública no planeta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, morrem, a cada ano, pelo menos um milhão de pessoas por causa de acidentes de trânsito, muitos milhões ficam feridos e o prejuízo para as finanças públicas é imenso (na União Européia, cerca de € 160 bilhões ).

No Brasil, o número de acidentes rodoviários é de arrepiar. De acordo com dados do Ministério da Saúde, são, ao menos, 30 mil vítimas por ano: quase o mesmo número que na União Européia ou nos EUA, mas com um número de carros e de motoristas muito menor (ao redor de 40 milhões). Mas o fato de o carro causar mais vítimas não implica automaticamente que seja menos seguro do que avião, sendo que o tempo que um cidadão comum pode passar num avião é muito menor que o transcorrido ao se locomover por transporte terrestre.

Para fazer uma comparação, usualmente se calcula o risco de acidentes fatais por quilômetros percorridos. Assim, o avião aparece facilmente como meio mais seguro: em uma viagem percorre-se trechos que, por terra, poderiam significar horas ou dias de direção. Avaliando o risco deste jeito, nossos pés tornam-se um dos meios de transporte mais arriscados: quanto tempo passado nas ruas, a pé, é necessário para igualar 100 mil quilomêtros percorridos de avião? Usando dados válidos na Europa (onde não há pedestres particularmente ousados), ir de carro implica num risco equivalente a 0,7 fatalidades em 100 milhões de pessoas por quilômetro percorrido. Ao ir a pé o número é 9 vezes maior, enquanto a aviação civil (que empataria com o trem como meio "mais seguro") teria risco 20 vezes menor. Além disso, utilizar quilômetros percorridos para medir riscos pode não fazer muito sentido no caso do avião, pois, dizem alguns especialistas, a probabilidade de acidente depende mais do número de escalas do que da distância (mais de 90% dos acidentes acontecem no final ou no início do voo).

Por isso, alguns acham que o número a se buscar não é o risco considerando-se o trajeto percorrido e, sim, as vítimas por tempo de exposição. A pergunta seria: há mais chances de acidente fatal passando-se uma hora voando num avião ou uma hora num carro? Neste caso, de acordo com os mesmo dados europeus, ônibus e trem se tornam os meios mais seguros (duas fatalidades por 100 milhões de pessoas por hora de viagem), enquanto que o avião seria 8 vezes mais perigoso, e já não tão mais seguro do que ir de carro ou a pé (que empatam, com 25 fatalidades por 100 milhões de pessoas por hora de viagem).

Em outros países do mundo os números mudam, mas os resultados nem tanto. No Brasil, a média de acidentes aéreos por milhão de decolagens oscila a cada ano, mas fica mais ou menos ao redor de 1, o que coloca o país como mais perigoso para se voar do que América do Norte ou União Européia, mas menos que a média da América Latina e bem menos que África (que tem taxa oito vezes maior). Por outro lado, os acidentes fatais de carro são muito freqüentes, tornando o avião, usando-se qualquer escolha razoável sobre como medir o risco, um meio comparativamente mais seguro do que o carro.

Leia o artigo completo clicando AQUI.

Fonte: Com Ciência - SBPC/Labjor - Imagem: Automobile Magazine

Veja estatísticas de acidentes aéreos no mundo

Raios derrubaram aeronaves 15 vezes - 7 de grande porte.

Até agora, 47 acidentes ocorreram em 2009.

Toda vez que acontece um acidente aéreo surgem estatísticas mostrando que voar é seguro. Por exemplo: só no final do ano passado, entre Natal e Ano Novo, morreram 435 pessoas nas estradas brasileiras - quase o dobro das vítimas fatais do voo 447. Essas estatísticas são reais - voar é, de fato, mais seguro que andar de carro. Isso não significa, no entanto, que acidentes sejam tão raros assim. O G1 entrou entrou em contato com Associação Internacional de Transporte Aéreo e com entidades de registro de problemas com aeronaves para levantar as estatísticas que envolvem os acidentes no ar.

No dia do desaparecimento, François Brousse, diretor de Comunicações da Air France, afirmou que a hipótese mais provável era que um raio teria causado um acidente. Segundo dados da Fundação de Segurança de Voo, a última vez que um raio derrubou um avião foi em 2005 e mesmo assim era uma aeronave de pequeno porte. A última vez que um raio derrubou um jato de passageiros, um Boeing 747, foi em 1976.

De acordo com os registros da Fundação, raios derrubaram aviões 15 vezes – e na maioria delas eram aeronaves de pequeno porte (8). A turbulência, outra possível causa do acidente, esteve envolvida em 73 acidentes – o último em 2005, com uma aeronave menor; com um jato de passageiros, em 1998, um Boeing 707. Tempestades derrubaram aviões 20 vezes – a última, um jato de passageiros da Tupolev, em 2006. Um Airbus nunca foi derrubado nem por raios, nem por turbulência, nem por tempestades, segundo as estatísticas.

Histórico a partir de 1918

De acordo com o Escritório de Registros de Acidentes Aéreos (Acro, na sigla em inglês), de Genebra, na Suíça, já ocorreram 47 acidentes aéreos em 2009, com 569 vítimas fatais. O da Air France foi o pior até agora. Na história da aviação mundial, ocorreram 17.369 acidentes – incluindo de jatos a aeronaves convencionais, de voos comercias a militares, de aviões de passageiros a de carga. Ao todo, 121.870 pessoas morreram e 93.624 ficaram feridas.

Em apenas 5,95% dos casos o mau tempo foi considerado a causa principal do acidente. A maioria foi causada por erro humano: 67,57%. Falhas técnicas responderam por 20,72%.

De todos os acidentes, 27,73% ocorreram durante o voo, como aconteceu com o da Air France. A maior parte dos acidentes, 50,39%, no entanto, ocorreu no pouso.

A maioria dos acidentes aéreos ocorre a menos de 10 quilômetros do aeroporto: 53,89%. Aviões caíram no mar, como no caso do acidente do voo 447, em 9,51% dos casos.


Estatística apenas de 2008

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulga todos os anos um relatório sobre as principais causas de acidentes com aeronaves. Em sua 45ª edição, a entidade trouxe uma análise detalhada sobre todos os acidentes de 2008 - 109 ao todo, e 60 deles em fabricantes ocidentais (23 deles fatais) - ano, em que as companhias de todo o mundo voaram quase 62 milhões de horas. O número total é maior que o do ano anterior (100) e que o de 2006 (77), mas o número de mortes diminuiu (de 855 em 2006 e 692 em 2007 para 502 em 2008).

Do número total de acidentes, apenas 7 ocorreram quando o voo estava em altitude de cruzeiro. Os acidentes no pouso também foram maioria: 47.

Dos 23 acidentes com vítimas fatais que aconteceram em aviões de fabricação ocidental em 2008, apenas um ocorreu quando a aeronave estava em altitude de cruzeiro:

De todos os acidentes do ano passado, 29% tiveram uma contribuição meteorológica e em 42% deles houve alguma falha da aeronave.


O relatório também traz alguns dados correlacionados. Por exemplo:

- Dos 109 acidentes, 30 tiveram contribuição de algum problema dentro da cabine.

- 70% envolveram aviões a jato.

- 21% foram fatais.

- 65% envolveram aviões de passageiros, 31% de carga e 4% voos de translados.

- Mais da metade (53%) ocorreu durante o pouso.

- 7% de todos os acidentes envolveram descompressão da cabine.

- Outros 7% envolveram fogo a bordo (como causa, não como consequência).

- Em 37% dos casos em que uma avião saiu da pista, ou o aeroporto estava fora das especificações ou a tripulação cometeu um erro.

- Em 28% das vezes em que uma falha da aeronave causou um acidente, houve erro de manutenção .

- Em 43% dos acidentes ocorridos no pouso foram detectado erros cometidos pela tripulação e falhas em seu treinamento.

Fonte: G1

Avião estava em perfeitas condições, diz órgão francês

Em seu primeiro pronunciamento desde o desaparecimento do Airbus A330-200 da Air France, o Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA, na sigla em francês) da França afirmou ontem que o avião estava em perfeitas condições técnicas antes de decolar. É a primeira certeza de um caso complexo, que pode terminar sem respostas. ?Não sabemos sequer a hora exata do acidente?, disse Paul-Louis Arslanidan, diretor do BEA.

O BEA já trabalha na investigação há 72 horas, com quatro equipes. A primeira participa das pesquisas em alto-mar, a segundo está encarregada de apurar o histórico e as condições de manutenção do avião, outra estuda como se dava o uso do aparelho, e a última já vem investigando os sistemas e os equipamentos do avião, além das mensagens automáticas enviadas durante quatro minutos, a partir das 4h10min (23h10 no horário de Brasília), quando se supõe que tenha ocorrido o acidente. Dois membros dessa última equipe foram enviados ao Brasil e atuam com as autoridades brasileiras.

Sobre os indícios revelados pelas mensagens automáticas, Arslanidan afirmou que são ?provavelmente verdadeiros?, mas pediu ?muito cuidado? com a interpretação. Detalhes da trajetória do voo - como a suposta manutenção dos 35 mil pés de altitude durante a travessia do Atlântico, 2 mil pés a menos que o previsto - vêm sendo analisados. Arslanidan aguarda a localização das caixas-pretas, mas considera a possibilidade de que o trabalho pode acabar sendo feito sem elas.

Ex-piloto, diretor do Museu do Ar e do Espaço do Aeroporto de Le Bourget e membro da BEA, Gérard Feldzer não descartou nenhuma das hipóteses, ?seja um atentado, uma explosão, um incêndio, a perda de sustentação, o congelamento, panes elétricas diversas?. Ontem, um ataque terrorista voltou a ser cogitado após a confirmação da Air France de que em um de seus voos Buenos Aires-Paris houve falsa ameaça de bomba, em 27 de maio. A companhia não revelou detalhes do episódio.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo


MAIS:

Site do Bureau d'Enquêtes et d'Analyses (BEA):

Em francês: www.bea.aero/

Em inglês: www.bea-fr.org/anglaise/

Kenya Airways pretende cobrir todas as capitais africanas

A companhia aérea queniana, Kenya Airways, pretende lançar voos a partir de todas as capitais africanas para evitar aos passageiros do continente as vicissitudes dos múltiplos voos de ligação para a Europa e outros destinos no mundo, anunciou quarta-feira (3) o seu director-geral, Titus Naikuni.

Naikuni afirmou que a companhia tentou lançar voos para Angola e outros destinos lucrativos em África, mas foi frustrada por obstáculos como a ausência de infraestruturas adequadas na maioria dos aeroportos e pelos regulamentos em matéria de espaço aéreo.

Os países africanos mostraram-se reticentes para abrir os seus espaços aéreos a companhias estrangeiras num impulso de proteccionismo que visa preservar as suas empresas nacionais, mas os peritos da aviação declaram que estas companhias nacionais quase obsoletas estão a lutar pela sua sobrevivência.

A União Africana (UA) procura, através das suas estruturas técnicas, liberalizar o espaço aéreo do continente para permitir às companhias exercer as suas actividades livremente.

Todavia, estes esforços demoraram a concretizar-se, senão mesmo mínimos, visto que nenhum novo investimento foi feito para melhorar as infraestruturas aeroportuárias no continente, o que os peritos qualificam de lamentável.

A Kenya Airways, que investiu na melhoria da sua capacidade de gerir a lista crescente dos seus destinos internacionais, instaurou novas infraestruturas na sua placa giratória em Nairobi para lhe permitir assistir os seus passageiros, as suas cargas e assegurar voos seguros.

Pronunciando-se face aos jornalistas depois de lhe ter feito visitar as suas instalações aeroportuárias na região da África Oriental, Naikuni declarou que as pequenas companhias aéreas deverão procurar planos de fusão para sobreviver à mudança radical que se opera no sector da aviação no mundo.

Fonte: Angola Press

RallyAir é lançado oficialmente

Agora é oficial. Guarapuava será a capital nacional do aerodesporto entre os dias 17 e 19 de julho. Com uma solenidade que reuniu imprensa, empresários, autoridades e convidados, no Grande Hotel Guarapuava, foi realizado o lançamento oficial do RallyAir 2009 – navegação aérea de regularidade. A competição será promovido pela Confederação Brasileira de Rally Aéreo e RPC (Rede Paranaense de Comunicação), com apoio do Aeroclube de Guarapuava, ACIG, Unicentro e Prefeitura Municipal.

Depois de Guarapuava, outras quatro cidades nos estados de São Paulo, Minhas Gerais, Goiás e Espirito Santo receberão a prova. Em cada etapa serão, pelo menos, 30 aeronaves de diversos tamanhos e modelos dando um show diferente de tudo que já foi visto e realizado.

Prova

Cada prova consiste em uma competição onde piloto e navegador terão de cumprir um percurso pré-estabelecido. Vence quem conseguir fazer todo o trajeto mais próximo do tempo e da velocidade definidos pela organização. Durante o percurso, os competidores terão, obrigatoriamente, que passar por determinados pontos onde serão aferidos o tempo e a velocidade de cada aeronave.

Piloto e o navegador devem manter as médias anteriormente definidas e seguir o roteiro até o destino final. Uma planilha, distribuída aos participantes, contendo informações de médias horárias, aferições e roteiro servirá de base para o desenvolvimento do rally – semelhante ao praticado em terra. A competição exigirá raciocínio, capacidade de cálculo e um excelente entrosamento entre piloto e navegador. Também fará parte da disputa o cálculo do consumo de combustível de cada aeronave.

Turismo

O RallyAir será oportunidade de lazer, diversão e bons negócios, não somente para os participantes mas para os expectadores e empresários do ramo hoteleiro e gastronômico. De acordo com Alberto Pedroso Junior, membro da comissão organizadora do RallyAir, a intenção é fazer com que cada prova se transforme em um grandioso evento turístico e esportivo. “Pretendemos, colocar à prova a perícia de pilotos e navegadores, testar suas habilidades, qualificá-los profissionalmente e estimular o espírito de competição. Outro objetivo é o incentivo ao turismo por onde o rally passar, pois é uma competição de grande porte que irá movimentar e dar visibilidade a cada cidade que a sediar”, afirmou.

Inovação

Cada uma das provas do RallyAir será um desafio único tanto para o piloto quanto para o navegador, pois nenhuma etapa será igual a outra, devido todas as características peculiares da competição, única em todo mundo. “Já foram realizadas algumas provas festivas com aviões, mas nenhuma do gênero. Não existe nenhuma competição que possa ser comparada com o RallyAir devido as técnicas trazidas do rally terrestre e sua forma de campeonato dividida em etapas”, afirmou, o empresário e campeão de Rally terrestre, Roque Veviurka, promotor do evento.

Site: www.rallyair.com.br

Fonte: Ricardo Tesseroli (Site do Evento)

Aviação do Exército entrega 'Boina Azul' a recrutas incorporados em 2009

O Comando de Aviação do Exército (CAvEx) entregou aos 270 novos soldados incorporados neste ano, a Boina Azul – símbolo da Aviação do Exército.

A cerimônia, realizada no último dia 28, faz parte do calendário de atividades anual de instrução do serviço militar e marca o término do período de instruções básicas dos recrutas.

Segundo informou o CAvEx, o evento teve como objetivo cultivar o espírito de corpo no âmbito da Aviação do Exército.

Visita ao CAvEx

Também na última semana, 500 alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), situada em Campinas, visitaram o Complexo de Aviação do Exército, em Taubaté.

Na oportunidade eles puderam conhecer, além das instalações, as aeronaves existentes em Taubaté e os diversos equipamentos para treinamento de pilotos e mecânicos.

Fonte: Agora Vale

Embraer reforça parceria nos Emirados Árabes

A Embraer reforçou sua parceria com a Falcon Aviation Services (FAS), companhia de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, para serviços de manutenção do jato executivo Lineage 1000, da categoria ultra-large. A FAS tornou-se um Centro de Serviço Autorizado Embraer no Oriente Médio em novembro de 2008, sendo responsável pelos jatos executivos Phenom 100, Phenom 300 e Legacy 600, das categorias entry level, light e super midsize, respectivamente.

"A extensão do acordo ocorre pouco tempo após a primeira entrega do Lineage 1000 a um cliente em Abu Dhabi, em maio", disse o diretor de Suporte e Serviços ao Cliente da Embraer - Europa, África e Oriente Médio - Aviação Executiva, Antonio Martini.

A Falcon Aviation Services opera dois Legacy 600 e receberá mais um neste ano e já encomendou dois jatos Legacy 500, quatro Phenom 300 e dois Lineage 1000. Atualmente, a companhia dos Emirados Árabes está construindo nova instalação para manutenção de jatos com 8 mil metros quadrados no Aeroporto Bateen, em Abu Dhabi, que terá capacidade para receber até três Lineage 1000.

Fonte: Monitor Mercantil

Argentina anuncia parceria com o Chile para construir avião militar

A ministra da Defesa da Argentina, Nilda Garré, anunciou ontem (03) a existência de um projeto conjunto com o Chile para fabricar um avião militar de treinamento na Fábrica Argentina de Aviões, recentemente estatizada pela presidente Cristina Kirchner.

Garré também destacou os acordos assinados recentemente com a Embraer para a produção de aviões militares C170 e C190, para de reposição de frota. A construção das aeronaves será feita na fábrica militar de aviões instalada em Córdoba, centro do país.

A ministra argentina lembrou que "um dos objetivos do Conselho de Defesa Sul-Americano (CDS) é a complementação das industrias de defesa entre os países da região, para que se possa prescindir parcialmente do euro e o dólar".

Sobre o projeto com o Chile, Garré também disse que Santiago "tem o avião Pillan para treinamento, porém necessita modernizá-lo". Além disso, a ministra argentina considera que há "avanços" com a Bolívia para a construção de tanques de patrulha.

Em entrevista coletiva, Garré anunciou ainda que a partir do dia 1º de julho, o controle de tráfico da aviação civil do país será transferido da Força Aérea à Administração Nacional de Aviação Civil, atendendo à reivindicação de sindicatos do setor da aviação comercial do país.

Garré também defendeu a incorporação plena da Venezuela ao Mercosul, vista com maus olhos por alguns industriais locais e membros da oposição. A titular da pasta da Defesa lembrou que a Venezuela é "um país democrático e não há motivos para pedir sua exclusão [do bloco], a não ser pelas reclamações de alguns empresários".

A ministra se referia ao grupo Techint, proprietário de três siderúrgicas que foram nacionalizadas pelo governo do presidente Hugo Chávez. "Estas nacionalizações são uma consequência lógica da nacionalização da Sidor no ano passado, porque eram empresas que funcionavam vinculadas à produção", afirmou.

"Não sei se [a Technit] é argentina, pois algumas informações indicam que é uma multinacional", ironizou Garré.

Fonte: ANSA Latina

Força aérea americana encomenda dois esportivos

Mustang e Challenger foram preparados para recrutar pilotos

Dodge Challenger preparado para recrutar pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos tem cara de poucos amigos

Pode parecer desperdício de dinheiro público, mas a aeronáutica dos Estados Unidos estava precisando de novos recursos para recrutar novos pilotos. Por isso, resolveu encomendar dois esportivos preparados como de fossem jatos de guerra: um Ford Mustang e um Dodge Challenger.

Aparentemente parecem mais um daqueles modelos customizados, com portas que se abrem para cima, rodas enormes e apliques, suspensão rebaixada, apliques de fibra de carbono e potência de sobra sob o capô.

No Mustang instalaram até radares iguais aos que são usados em jatos supersônicos

Por dentro é que a coisa muda. Além dos assentos ejetáveis, instalaram manches no lugar de volantes, um de cada lado, para ajudar no treinamento dos futuros pilotos.

Manches dos dois lados e telas que exibem imagens num ângulo de 360° d Challenger

E os instrumentos convencionais foram substituídos pelos usados na aviação, o que inclui telas que mostram imagens num ângulo de 360° e, no caso do Mustang, existe até um dispositivo que silencia o ronco do motor, como se estivesse a bordo daqueles caças que não podem ser detectados pelos radares quando voam no modo “stealth”.

Painel orginal foi substituído pelo usado na aviação. E o banco é ejetável no Mustang

Fonte: Revista Auto Esporte - Fotos: divulgação

Saiba como é feito o acompanhamento do tráfego aéreo no Brasil

País está em 5º na inspeção da Organização Internacional de Aviação Civil.

Navegação é feitas por radares, mas satélites devem reforçar trabalho.




No Brasil, em 2000, passaram pelos cinco maiores aeroportos do país 40 milhões de passageiros. Em 2008 esse número pulou para quase 66 milhões. Você pode se perguntar: com tantas pessoas viajando, tantos voos partindo de todas as regiões, o risco de dar algo errado é grande? O acompanhamento do tráfego é feito com rigor de olho sempre na segurança.

O Brasil foi classificado em quinto lugar em uma sindicância feita pela Organização Internacional de Aviação Civil. Ficou atrás apenas da Coreia do Sul, Canadá, EUA e Alemanha. Vários aspectos foram avaliados.

Segundo especialistas, os cuidados que garantem a boa posição inluem manutenção a casa quatro meses das aeronaves de companhias aéreas, frequencia da renovação de frota e reavaliação dos profissionais de seis em seis meses.

Com demanda maior ano a ano, é preciso investir também em tecnologia, melhorar o sistema de controle do tráfego aéreo. Essas mudanças devem ser colocadas em prática daqui a 10, 20 anos, mas que estão sendo planejadas há muito tempo.

A Universidade de São Paulo (USP) comparou o sistema atual com a proposta de reestruturação feita pela Organização das Nações Unidas. Agora, a forma de comunicação entre controladores de voo e pilotos é por voz. A intenção da ONU é manter um contato por mensagens de dados, que serão enviadas por equipamentos digitais. Isso vai evitar, por exemplo, a interferência de rádios piratas.

Hoje a navegação e a vigilância são feitas por meio de radares. Aos poucos, os satélites também devem reforçar este trabalho.

O que se ganha com essa mudança? vai ter o rastreamento muito maior das aeronaves. Por exemplo, em regioes oceanicas vai ter um poder de precisao maior e saber onde as aeronaves estão localizadas. Transmitir exatamente a posição e alguma informacao ao piloto sem nenhuma duvida do que ele precisa saber em um determinado momento.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Sindicato oferece suporte técnico às investigações sobre desaparecimento de avião

O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA), sediado em frente ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, se dispôs na terça-feira (2) a colaborar com a Aeronáutica e com a companhia aérea Air France oferecendo suporte técnico às investigações das causas do acidente com o Airbus A330, que desapareceu na madrugada de segunda-feira (1º) quando sobrevoava o oceano Atlântico.

A afirmação é do diretor técnico e coordenador da área de segurança do SNEA, Ronaldo Jenkins. Com 38 anos de experiência, Jenkins é o mais antigo investigador de acidentes aéreos em atuação no país. Ele, no entanto, não arriscou nenhuma teoria sobre a queda do avião.

"Por enquanto, as possíveis causas dependem da imaginação de quem investiga. Se o sujeito tem muita imaginação, poderá ter mais palpites. Se não, terá menos. Acompanhamos o trabalho de resgate dos destroços e recuperação da caixa-preta, não temos no sindicato nenhuma informação privilegiada, nem vamos arriscar palpites".

Segundo Jenkins, este foi o primeiro acidente nesta rota desde o início da era dos jatos, em 1960 - em 1973, um avião da Varig, depois de sair do Rio, partiu-se ao aterrissar na França, no Aeroporto de Orly - o que torna a investigação mais relevante para a aviação civil mundial, na sua avaliação.

O especialista ressaltou que é importante, agora, encontrar a caixa-preta, que prefere chamar de "gravador de voz". Ele, no entanto, não acredita que, nela, se encontrem as razões do acidente.

"O gravador de voz ajuda na análise de uma série de fatores, mas só revela como a tripulação entendeu a situação que estava vivendo", explicou. "Ela a tripulação é treinada a enfrentar problemas em simuladores e está preparada para as eventualidades durante o voo. Neste caso, penso que a situação foi muito drástica e rápida, a tripulação não deve ter tido tempo para reagir."

Na opinião de Jenkins, uma possível pane parcial do sistema elétrico, raios e turbulências não seriam, isoladamente, suficientes para derrubar o Airbus. "A chamada zona de convergência tropical sempre existiu próximo à linha do equador. Nesta época do ano, deveria estar mais acima, no Hemisfério Norte, mas não pode ter causado o acidente. Raio não pega avião, passa por ele, porque avião no ar obviamente não faz o ponto terra que a descarga do raio procura. E a pane elétrica, se aconteceu, foi entre a aeronave e os computadores da empresa que monitoram a situação de voo".

Sem arriscar fazer qualquer especulação sobre a possibilidade de haver sobreviventes, Jenkins disse que, se houver, "vamos achá-lo e ouvir o que aconteceu".

Terça-feira (2), surgiu mais uma história de alguém que deixou de embarcar no voo AF447, da Air France. A publicitária Vera Marci Cano, que deveria ter embarcado no domingo (31) para Paris, seguiu segunda-feira (1º) à tarde para a capital francesa. Segundo ela, não foi uma questão de pressentimento. Vera disse que estava em Porto Alegre e decidiu passar a noite ali antes de embarcar para o Rio de Janeiro e seguir para o exterior. "Não sei o motivo, mas resolvi ficar em Porto Alegre no domingo. Não foi nenhum aviso. Senti isso como uma coisa normal. Às vezes, faço isso. Marco um voo e depois desmarco, gosto até de marcar na última hora", relatou. A publicitária ficará dois meses em Paris, trabalhando e estudando.

Fonte: Agência Brasil via Terra

Esquema europeu de segurança aérea é considerado confiável

Após um acidente aéreo como o da Air France no Atlântico, muitos se fazem a mesma pergunta: será que o avião é um meio de transporte seguro? Sim, cada vez mais, assegura a Agência Europeia de Segurança Aérea.

O avião continua sendo o meio de transporte mais confiável, garantem os especialistas. E há quem vá ainda mais longe, afirmando que o transporte aéreo vem se tornando cada vez mais seguro.

No entanto, uma tragédia como a ocorrida recentemente no Atlântico com o avião da Air France decolado no Rio de Janeiro com destino a Paris reacende o debate sobre a segurança na aviação. Um debate no qual especialistas fazem questão de se pronunciar.

Mecanismos europeus de segurança aérea

"A aviação na Europa é a mais segura do mundo", declarou Elisabeth Schöffmann, porta-voz da Agência Europeia de Segurança Aérea (Aesa), em entrevista à Deutsche Welle. Garantir essa segurança é a meta da Aesa, seja através de uma legislação que obriga as companhias aéreas ao cumprimento de determinadas normas, seja por outras estipulações, inclusive de ordem ambiental.

Ligada à Comissão Europeia, a Aesa cuida da harmonização dos padrões de segurança dentro da Europa, não apenas assessorando as instituições europeias na elaboração das normas, mas também zelando por seu cumprimento. "Nossa principal tarefa é fazer com que as regras sejam respeitadas", afirma Schöffmann.

Um outro âmbito de atuação da Agência Europeia de Segurança Aérea está relacionado à emissão de certificados de segurança e compatibilidade ambiental de aeronaves, motores e componentes. Esse é um elemento-chave da segurança. Um produto da indústria aeronáutica só recebe um certificado da Aesa se cumprir todos os prerrequisitos de segurança.

Além disso, a agência tem a responsabilidade de assegurar a manutenção da aeronavegabilidade de produtos, componentes e equipamentos aeronáuticos durante todo seu ciclo de vida.

Programas exaustivos de segurança

Uma das tarefas fundamentais da Aesa é o controle de segurança – por exemplo, através das inspeções do programa Safa. Essa iniciativa, lançada em 1996 pela Conferência Europeia de Aviação Civil (Ceac), permite aos países europeus realizar inspeções de aeronaves estrangeiras que aterrissem em seus aeroportos.

São inspeções que incluem sobretudo o exame da documentação e dos manuais da aeronave, as licenças da tripulação, as condições aparentes do avião, bem como a existência e o estado dos equipamentos obrigatórios de segurança na cabine de voo.

A análise das informações recolhidas pelo programa Safa possibilitou o estabelecimento de indicadores sobre o nível médio de segurança das linhas aéreas que operam na Europa, o que tem contribuído para identificar potenciais fatores de risco.

Recompilação de dados para aprimorar a segurança

Por fim, a tarefa da Aesa é complementada pela Iniciativa Europeia de Segurança Estratégica (Essi), criada em 2006. Seu objetivo é melhorar ainda mais a segurança na Europa e no resto do mundo através da análise dos dados de segurança e de sua coordenação com base em normas de segurança mundiais. Aqui se analisam, por exemplo, acidentes de aviação passados, além de se buscarem possíveis causas e também soluções preventivas para problemas futuros.

"A Essi é uma iniciativa de segurança fundamentada na cooperação voluntária entre fabricantes, autoridades, operadores e agremiações profissionais", explica Schöffmann. Entre eles, por exemplo, está a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA).

Fonte: Emili Vinagre - Revisão: Rodrigo Abdelmalack (Deutsche Welle)