segunda-feira, 14 de julho de 2008

Aeroporto de Uberaba é reinaugurado com dobro da capacidade operacional

O Aeroporto de Uberaba em 1957

O Aeroporto Mário de Almeida Franco, em Uberaba (MG), a 550 quilômetros de Belo Horizonte, foi reinaugurado nesta segunda (14), depois de 19 meses do início das obras que ampliaram sua área de 975 metros quadrados para dois mil metros quadrados.

Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), administradora do aeroporto, as obras de ampliação do terminal de passageiros e do setor administrativo, de reforma das salas de embarque e desembarque, de modernização das áreas de check-in e de navegação aérea, e de construção de um segundo piso dotado de auditório e a implantação de um elevador de acesso à torre de controle, custaram cerca de R$ 6 milhões.

De acordo com a Infraero, além de propiciar mais conforto aos usuários, a revitalização vai praticamente dobrar a capacidade operacional do aeroporto, que estava preste a atingir seu limite máximo, que era de 130 mil passageiros anuais.

Em 2007, entre embarques e desembarques, 90 mil usuários circularam pelo local. Somente nos cinco primeiros meses deste ano, o fluxo de passageiros já chegou aos 38 mil.

Com a ampliação, o aeroporto será capaz de receber até 200 mil passageiros por ano. Atualmente, segundo a estatal, operam no aeroporto as empresas aéreas Trip, OceanAir e AirMinas.

A cerimônia de inauguração, realizada esta manhã, contou com a presença do ministro da Defesa, Nelson Jobim, do presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sergio Gaudenzi, do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e de um representante da secretaria estadual de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais.

Fonte: Agência Brasil - Foto: Fundação Cultural de Uberaba

Northwest demite 2,5 mil funciónários

A crise do petróleo tem acertado em cheio nas companhias aéreas americanas, que estão cortando custos onde podem, incluindo rotas não rentáveis e funcionários.

A Northwest anunciou o corte de 2,5 mil empregos e a criação de uma taxa de US$ 15 pela primeira mala despachada, o que já está sendo praticado também por outras companhias. Antes, apenas a segunda mala tinha uma taxa, de US$ 25.

Fonte: Panrotas

Britânicos acusados de complô para derrubar aviões se declaram culpados

Três dos oito britânicos acusados de conspirar em 2006 para derrubar aviões comerciais se declararam hoje culpados diante do tribunal de Woolwich, sul de Londres.

Os três, junto com outros dois acusados, se declararam culpados de conspirar para causar explosões e para provocar alteração da ordem pública ao divulgar vídeos nos quais ameaçavam com a realização ataques suicidas.

A admissão de culpabilidade foi conhecida durante o julgamento que aconteceu no tribunal de Woolwich contra os oito acusados de complô descoberto em agosto de 2006.

Os três que admitiram a acusação de conspirar para causar explosões e alterar a ordem pública são Abdullah Ahmed Ali (de 27 anos), Assad Sarwar (de 28) e Tanvir Hussain (de 27), enquanto os outros dois que reconheceram a segunda acusação são Ibrahim Savant (de 27 anos) e Umar Islam (de 30).

O júri, integrado por 12 pessoas, terá de decidir se os outros cinco acusados do complô para tentar explodir aviões são culpados e também se os três que não admitiram causar moléstias públicas são culpados por esta acusação.

Além disso, o júri deverá decidir se os oito são culpados de conspirar para assassinar - acusação negada por todos.

Segundo a Polícia, o complô consistia em fabricar bombas que alguns dos acusados levariam a bordo de aviões de passageiros do aeroporto londrino de Heathrow para o Canadá e, principalmente, para os Estados Unidos.

Fonte: EFE

Avião de controle remoto permite vigilância sem risco

Aparelho pode ser empregado na luta contra o tráfico de drogas.

'Carcará' pesa dois quilos e tem menos de um metro e meio de envergadura.



Ele parece um pássaro, talvez um urubu. Mas pode ser uma arma em defesa da segurança pública. Contra o tráfico de drogas, por exemplo.

Câmeras de vigilância estão em todas as partes. Agora, elas também voam. De longe, a câmera de vídeo de uma pequena aeronave é parecida com um pássaro, e por isto ganhou o apelido de 'Carcará'.

Com dois quilos de peso e menos de um metro e meio de envergadura, o 'Carcará' foi criado por dois jovens empreendedores brasileiros.

O aparelho segue os princípios dos aviões de brinquedo controlados por rádio, mas é muito mais sofisticado. Ele captura imagens, que são mostradas em tempo real por um programa de computador.

O avião até fala. Em inglês, ele diz “perigo: baixa altitude”. A Marinha brasileira já está usando o Carcará para operações táticas.

Sem arriscar vidas

Esta tecnologia, que vem sendo utilizada na ocupação do Iraque, permite vigiar e filmar quaisquer objetivos sem pôr vidas em risco, já que o avião não tem tripulação.

A Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro assistiu a demonstrações no exterior e agora vai conhecer o Carcará, em apresentação marcada para esta semana.

“Você pode usar um aparelho desse para acompanhar o tráfico de drogas. Por exemplo, para acompanhar a entrada e saída dos locais em que se acredita que haja concentração de drogas. Se eu acredito que existe um cativeiro em alguma região, eu posso usar um aparelho desse para cobrir uma grande área. Com isso, você consegue melhorar a sua capacidade de vigilância reduzindo seu custo. E isso é uma tendência”, explica Hélio Moura, professor de Gestão de Segurança.

Autonomia

Um dos modelos pode voar durante uma hora e meia, num raio de oito quilômetros. Chega a 3.000 metros de altura, e tem velocidade máxima de 75 quilômetros por hora.

Ele funciona assim: satélites enviam sinais a uma das três antenas que o aparelho carrega. O avião sabe então em que lugar está. A segunda antena se comunica com o programa de controle que, em terra, transmite ao avião a direção desejada.

Uma vez no ar, a aeronave segue as ordens pelo programa. E a terceira antena cuida do envio das imagens capturadas pela câmera. “Esse avião tem uma câmera que gira 360 graus, ela é retrátil. E com essa câmera você consegue clicar num alvo, e ele segue automaticamente esse alvo”, esclarece o empresário Gabriel Klabin.

O uso desta tecnologia não se limita à segurança pública e à defesa. Ela serve também para planejamento de trânsito, monitoramento ambiental e pesquisas agrícolas.

Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)

Conheça os 8 aeroportos mais perigosos do mundo

Pista pequena, cidade perto da área de aterrissagem, obstáculos próximos da zona de aproximação e regiões onde ventos cruzados são comuns podem transformar o pouso ou a decolagem em um desafio até para os pilotos mais experientes. Conheça alguns aeroportos que reúnem essas características.

Gibraltar
Gibraltar (Reino Unido) - Em Gibraltar, além de uma avenida que cruza a pista, há um morro que dificulta a decolagem

A cerca de 500 m do centro da cidade, parte da pista do aeroporto de Gibraltar foi construída sobre um aterro durante a Segunda Guerra Mundial para uso militar. Hoje, recebe vôos comerciais de Portugal e do Reino Unido. Em um dia bom, os ventos que passam pela face rochosa de 400 m que fica em um dos lados do terminal fazem o avião balançar um pouco. Sem falar da avenida que cruza a pista e tem o trânsito interrompido nos poucos e decolagens.

Funchal, Ilha da Madeira, Portugal

Portugal - Com parte da pista construída sobre colunas, o aeroporto da Ilha da Madeira e foi escolhido como uma das "100 Obras de Engenharia Civil do Século XX"

Portugal - Parte da pista, que tem 2.700, é construída sobre cerca de 180 colunas de 70 m cada

Portugal - Construído em uma encosta, o aeroporto da Ilha da Madeira tem um morro de um lado e o mar do outro

De um lado, o oceano; de outro, uma montanha. Assim é a curta pista do aeroporto Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal. São pouco mais de 2.700 m construídos sobre cerca de 180 colunas, cada uma com 70 m de altura. Em 2004, o aeroporto inaugurado em junho de 1964 ganhou o Prêmio Mundial de Engenharia de Estruturas e foi escolhido como uma das "100 Obras de Engenharia Civil do Século XX".

Barra, Escócia

Escócia - Foto de 1957 mostra passageiros embarcando no aeroporto de Barra, onde a pista é uma praia

O aeroporto de Barra, na Escócia, é um dos dois aeroportos do mundo que recebem vôos comerciais usando uma praia como pista (o outro fica em Fraser Island, na Austrália). Não há asfalto e nem luzes na pista para auxiliar a aterrissagem (exceto quando moradores deixam os faróis do carro acesos no estacionamento). Na torre de controle há uma luz que avisa quando um vôo está chegando e um sinal que avisa para os pedestres ficarem atentos à biruta.

Lukla, Nepal

Localizado a mais de 2.700 m acima do nível do mar, o aeroporto de Lukla, no Nepal, tem uma pista de apenas 527 m de comprimento, 20 m de largura e uma inclinação de 11 graus, além de uma enorme montanha que se eleva a 900 m em uma de suas cabeceiras. Por isso apenas helicópteros e aviões de pequeno porte podem aterrissar lá. Apesar das pequenas dimensões, Lukla é bastante movimentado por se o início da jornada ao monte Everest.

Courchevel, França

Assim como em Lukla, o aeroporto de Courchevel tem a pista inclinada, mas, neste caso, são 18,5 graus. Construído em uma área de esqui nos Alpes Franceses, ele foi usado na abertura do filme 007 - O Amanhã Nunca Morre. Segundo o The Times, "aterrissar no Courchevel dá medo, mas o pior é decolar, já que a visão de dentro do avião é prejudicada por causa da inclinação da pista." Não há vôos comerciais até ele.

St. Martin, Antilhas Holandesas

Antilhas Holandesas (Holanda) - No aeroporto de St. Martin, grandes aviões passam a poucos metros dos banhistas

O aeroporto de St. Martin é famoso pelas aterrissagens de grandes aviões em sua pista curta (cerca de 2.180 m). Com uma das cabeceiras localizadas a poucos metros da praia, é comum que banhistas se agrupem para acompanhar a chegada das aeronaves, que passam a pouco mais de 20 m de suas cabeças. Aberto em 1942 para fins militares, o Aeroporto Internacional Princesa Juliana começou a receber vôos civis no ano seguinte, em 1943.

Kai Tak, Hong Kong, China

Hong Kong (China) - No acidente, ocorrido em 1997, um Boeing da China Airlines atravessou a pista e acabou no mar

Hong Kong (China) - Equipes de resgate retiram da água o avião que se acidentou no antigo aeroporto de Hong Kong

Hong Kong (China) - Depois do acidente, o aeroporto Kai Tak foi aposentado

Fechado em 1998, o antigo Aeroporto Internacional de Hong Kong (conhecido como Kai Tak) reunia duas características que tornam um aeroporto perigoso: zona urbana próxima a uma das cabeceiras da pista e obstáculos dificultando a decolagem e/ou aproximação. O obstáculo, no caso, é um morro. Em 1997, avião da China Airlines aterrissou com muita velocidade, atravessou a pista e acabou no mar. Deu lugar ao Chek Lap Kok Airport.

Saba, Antilhas Holandesas

O fator de perigo deste aeroporto é o local onde a pista foi construída: uma ponta rochosa da ilha que avança para o mar. Por isso, ambas as cabeceiras terminam com desfiladeiros de rochas que terminam no oceano. Ou seja, não há área de escape. Na pista, há um X que indica que o aeroporto está fechado para a aviação comercial. Saba fica perto de St. Martin. Inclusive é possível ver o Aeroporto Juancho E. Yrausquin de alguns pontos da ilha.

Redação Terra - Fotos: Divulgação / AFP / Getty Images / Flickr

Jornal inglês publica lista de aeroportos perigosos

No aeroporto de St. Martin, grandes aviões passam a poucos metros dos banhistas

Nesta semana, o jornal britânico The Times publicou uma lista com alguns dos mais perigosos aeroportos do mundo. São pistas geralmente construídas em locais com uma geografia particular, como montanhas e ilhas, ou em grandes cidades, onde a zona urbana fica muito próxima da área de pouso e decolagem de grandes aviões. Chegar nesses aeroportos é, para a maioria dos passageiros, um momento de apreensão. Pilotos afirmam o contrário, afinal, eles estão preparados para enfrentar esse tipo de situação, mas dizem que obstáculos perto da pista podem ser, sim, um fator de risco.

Outras características que tornariam um aeroporto "assustador" são contornadas pelos profissionais e pelo uso adequado dos equipamentos. Para o piloto amador e escritor Ivan Sant'Anna, autor dos livros Caixa Preta - que conta a história de três acidentes históricos da aviação brasileira - e Plano de Ataque - sobre os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos -, não há problemas maiores em uma das características às vezes relacionada ao risco em pousos e decolagens: o tamanho da pista. Ele ressalta, no entanto, que, pistas de tamanho reduzido devem ser utilizadas por aviões de tamanho apropriado.

Sant'Anna chama atenção para aeroportos que têm obstáculos próximos. "Obstáculos nas cabeceiras e morros próximos da pista são elementos que tornam a decolagem e a aterrissagem perigosas. É o caso do Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde a ponte Rio-Niterói exerce um certo perigo para o aeroporto", explica. Além da ponte, Sant'Anna chama a atenção para as barcas que fazem a travessia na Baía da Guanabara. "Elas ficam muito próximas da cabeceira da pista, e um dia podem ser atingidas".

A opinião de Sant'Anna é compartilhada pelo piloto aposentado Flavio Costa. O comandante, que voou por empresas como Varig, TAM, Cruzeiro e Vasp, diz que, em locais em que a geografia é marcada por morros ou montanhas, há muitos ventos cruzados, e isso é um fator de risco na hora de qualquer pouso e decolagem. Ele explica também que essas elevações influenciam o ângulo e a velocidade de chegada ou de saída do avião.

Costa citou uma situação vivida por ele em 1995, quando trouxe de volta ao Brasil a equipe do Grêmio, que acabara de conquistar a Taça Libertadores em Medelin, na Colômbia. "Em Medelin, o aeroporto (Olaya Herrera) só funciona durante o dia, mas naquela oportunidade recebemos uma autorização especial para decolar durante a madrugada, por volta das 2h30. A aeronave foi preparada por uma equipe local, que acabou abusando da carga", conta.

O ex-piloto explicou que, com excesso de peso, o avião teve dificuldade para atingir a velocidade mínima para levantar vôo. E não só isso: depois de estar no ar, teve dificuldade para fazer uma curva à direita necessária para evitar o choque nas montanhas. "Na cabeceira da pista, eu não enxergava nada. Só sabia que teria de virar algumas milhas após a decolagem, mas o avião sequer saía do chão. Foi a pior decolagem da minha vida".

Localizado a mais de 1,5 mil metros acima do nível do mar, o Olaya Herrera é apenas um dos aeroportos construídos em meio a montanhas. Alguns, como o nepalês de Lukla, o francês de Courchevel e o argentino de Bariloche, estão encravados nas próprias encostas montanhosas e ainda têm a pista inclinada. Mas o pior mesmo são os obstáculos que obrigam o piloto a fazer curvas fechadas para pousar, como no terminal Kai Tak, em Hong Kong, fechado em 1998.

Neste aeroporto, um ano antes, um Boeing 747 da China Airlines tocou o solo com velocidade superior à recomendada e, depois de cruzar os mais de 3,3 mil metros de pista, acabou no mar. "Eu tinha acabado de pousar e, quando vi, o avião está com a barriga dentro d'água". Costa, que também vôou por empresas da China e da Indonésia, explica que no antigo aeroporto de Hong Kong, a aproximação era feita próxima a um morro, e antes da aterrissagem a aeronave passava muito próxima de um movimentado bairro residencial.

Para Costa, apesar de assustador, o fato de um avião voar baixo sobre casas, ruas ou até mesmo sobre as cabeças das pessoas - como é o caso do Aeroporto Internacional Princesa Juliana, em St. Martin, nas Antilhas Holandesas, onde a cabeceira da pista fica a poucos metros de uma praia - não representa perigo. "Todo o pouso é calculado. O piloto sabe exatamente onde a aeronave vai tocar a pista. Mas quando o avião chega muito baixo, como no caso de St. Martin, provavelmente é erro do piloto", explica.

Para ele, o perigo maior do aeroporto famoso por reunir turistas na cabeceira da pista está na decolagem, que geralmente é realizada para o outro lado. "Em St. Martin, as decolagens são orientadas para um morro. Nessa hora, com o avião pesado, se o motor não corresponder, o risco é grande".

Fonte: Terra - Foto: Divulgação

Família recebe pertences de vítima de acidente da TAM

Parentes de Michelle Leite, de 26 anos, pedem justiça.

Corpo de comissária nunca foi encontrado.



O acidente com o Airbus A320 da TAM, em 17 de julho do ano passado, matou 187 pessoas que estavam na aeronave e mais 12, em terra. O corpo da comissária Michelle Leite nunca foi encontrado. Morta aos 26 anos, ela teve um sepultamento simbólico dois meses depois do acidente.

No sábado passado (12), a mãe, a tia e as irmãs foram à delegacia para saber do andamento das investigações e buscar as últimas lembranças de Michelle: objetos pessoais que estavam entre os destroços do avião.

Elas levaram um urso de pelúcia que pertenceria à vítima. “A gente só espera justiça mesmo, porque ela a gente não vai ter mais”, diz Mara Aparecida do Amaral, tia de Michelle.

Informada pelo Fantástico sobre as primeiras conclusões da polícia, a TAM preferiu não gravar entrevista. No relatório da empresa sobre assistência às famílias das vítimas, consta que 155 parentes receberam adiantamento de indenizações e 78 acordos finais já foram pagos.

A polícia de São Paulo aguarda o resultado de mais laudos para concluir o inquérito, o que deve acontecer daqui a dois meses.

Fontes: G1 / Fantástico (TV Globo)

Governo estudou criar um Proar para salvar Varig

A Varig era um problema em busca de uma solução desde o início do governo Lula. De 2003 até a venda ao fundo Matlin Patterson, por meio da VarigLog, em leilão judicial em julho de 2006, foram muitas as propostas de solução para a companhia discutidas no governo: fusão com a TAM, intervenção, liquidação extrajudicial, estatização e recuperação judicial. Antes da entrada de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, no caso Varig - como advogado do fundo americano interessado em comprar a empresa -, a proposta que mais ganhou força no governo foi a do chamado "Proar".

Uma adaptação do Proer, programa de socorro ao sistema financeiro, para o setor aéreo, o Proar chegou muito perto de ser implementado no fim de 2004. Mas as razões que levaram o governo a abandonar a proposta nunca foram bem explicadas. O Proar nasceu no Ministério da Fazenda, como uma idéia do então procurador-geral da Fazenda, Manoel Felipe Rego Brandão - o mesmo procurador afastado por se opor à idéia da não sucessão de dívidas da Varig. A idéia era criar um regime especial temporário que permitisse que a Varig pudesse ser liquidada e a parte boa vendida ao setor privado, garantindo a continuidade das operações e da marca. Foram cerca de três meses de reuniões entre Casa Civil, Fazenda e Defesa, até que se chegou a uma proposta que previa a venda da Varig à TAM e à Gol, por US$ 1 bilhão.

As duas companhias deveriam montar uma terceira empresa para adquirir a parte boa da Varig, em sociedade. A TAM ficaria com as linhas internacionais de longo curso e a Gol, com o mercado doméstico. O dinheiro pago pelas duas empresas estava carimbado: US$ 350 milhões iria para o pagamento das dívidas trabalhistas. O fundo de pensão Aerus receberia outros US$ 350 milhões. E os US$ 300 milhões restantes cobririam o passivo de milhas Smiles e de passagens já pagas e ainda não usadas.

"As duas companhias iam pagar um preço justo pela Varig", lembra um alto executivo do setor envolvido nas negociações. O preço, explica, embutia o valor da marca Varig e também a proteção do regime especial contra a sucessão de dívidas. "A MP tinha tudo para funcionar, como funcionou com os bancos no Brasil, e lá fora com a Swissair e com o Bear Sterns. O que fizeram com o Bear Sterns também foi um Proer." A MP não resolvia uma questão que tampouco foi resolvida com a "solução de mercado" e a venda para o fundo Matlin Patterson. As dívidas com a União, de mais de R$ 5 bilhões, seriam pagas com a ação de defasagem tarifária que a Varig move contra o governo.

A proposta do Proar era defendida pelos então ministros da Fazenda, Antonio Palocci, da Casa Civil, José Dirceu, e da Defesa, José Viegas. Uma medida provisória determinando a liquidação da companhia chegou a ser escrita e ficou muito próxima de ser assinada. Mas, com a saída de Viegas, em novembro de 2004, a proposta perdeu força. Seu substituto, o vice-presidente e novo ministro da Defesa, José Alencar, preferia falar em "solução de mercado". O governo passou então a defender a inclusão do setor aéreo na Lei de Recuperação Judicial, o que ocorreu em junho de 2005. Logo surgiram as propostas da TAP, defendida por Alencar, e do Matlin Patterson.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

sábado, 12 de julho de 2008

Polícia Científica descarta falha mecânica em manetes de avião da TAM

Exames conduzidos por peritos registraram 1,8 mil imagens do equipamento.

Um dos manetes permaneceu em posição de aceleração durante pouso.


O laudo do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica de São Paulo, que apura as causas do acidente da TAM em 17 de julho passado, ainda não concluiu por que o motor direito da aeronave permaneceu acelerando na hora do pouso no Aeroporto de Congonhas, enquanto o esquerdo desacelerava.

Escombros do prédio da TAM Express atingido em julho de 2007 pelo Airbus A320

Entretanto, o perito criminal Antônio Nogueira, responsável pelo laudo do IC, tem ao menos uma certeza: não houve falha mecânica nos manetes (sistema que comanda a potência dos motores). “Nós fizemos muitos exames, radiografias, fusão de material, microscopia eletrônica, tomografia e nada ficou revelado (no sistema de manetes).”

Feitos com equipamentos cedidos pela Airbus, fabricante da aeronave, os exames foram realizados na França por uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Aeronáutica, segundo relato do perito criminal.

"Foram registradas 1,8 mil imagens dos manetes na tentativa de reconstituir o que ocorreu pouco antes do acidente, sem encontrar vestígios de falha mecânica", disse o perito que atuou com o Cenipa nesta fase investigatória.

Manetes

Quando pousou em Congonhas, às 18h50 de 17 de julho passado, a aeronave estava com um dos reversos (sistema de frei aerodinâmico do motor) inoperante (pinado).

Até fevereiro de 2007, a Airbus orientava, no caso de a aeronave estar com um dos reversos pinado, que os manetes fosssem passados de “climb” (acelaração) para “idle” (espécie de ponto morto) momentos antes da aterrissagem. Ao tocar a pista, o piloto deveria manter em “idle” o manete ligado ao reverso travado e levar o outro manete à posição “reverse”. Com isso, o avião ganharia 55 metros de pista, explica o perito.

Entretanto, essa orientação foi revista e, segundo Antônio Nogueira, a fabricante passou a sugerir aos pilotos que, antes do pouso, puxem os manetes da posição “climb” para “idle” e, na aterrissagem, posicionem os dois manetes na posição de reverso. Foi o que o comandante da aeronave fez ao pousar no mesmo dia em Porto Alegre.

Mas, de acordo com o perito criminal, devido a relatos de que a pista de Congonhas estava escorregadia, alguns pilotos decidiram adotar o procedimento anterior para ganhar 55 metros de pista.

“Provavelmente, como ele (piloto) estava acostumado a puxar os dois manetes até a posição de reverso e, de repente, tentou voltar para uma coisa que ele não se lembrava mais direito, em uma situação de ter apenas um reverso e a torre informando que a pista estava escorregadia... Vai ver que nesta situação, de muita informação negativa ao mesmo tempo, ele foi adotar o procedimento antigo e esqueceu uma (manete) lá em cima (‘climb’). Pode ter sido uma das causas”, avalia o perito criminal, que evita usar a expressão “erro humano”.

Gráficos elaborados a partir da caixa-preta de dados da aeronave mostram que, na hora do pouso, um manete permaneceu acelerando e o outro passou por “idle” e depois para “reverse”.

Culpa

O promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo também avalia que a pista escorregadia do aeroporto e o pouso com um dos reversos inoperante podem ter levado o piloto a cometer um equívoco na hora da aterrissagem.

“Dentre os vários fatores que contribuíram (para o acidente), um deles seria o equívoco do posicionamento do manete de aceleração, levando em consideração o sistema inseguro que naquela oportunidade se apresentava”, diz o promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo, que vê indício de culpa grave em “sete a dez pessoas”.

Fonte: G1 - Foto: Reuters

Condições da pista levaram ao acidente em Congonhas, diz promotor

Piloto pode ter mudado operação devido à pista escorregadia e reverso inoperante.

IC descarta falha mecânica; sete pessoas devem responder por homicídio culposo.

Um ano após o acidente da aeronave da TAM próximo ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, que matou 199 pessoas, os relatórios da Aeronáutica e do Instituto de Criminalística (IC), que apuram as causas da tragédia, ainda não ficaram prontos. Entretanto, investigações acompanhadas pelo Ministério Público de São Paulo apontam que a pista escorregadia do aeroporto e o pouso com um dos reversos (freio aerodinâmico do motor) inoperante podem ter levado o piloto a cometer um equívoco na hora da aterrissagem.

Delegado Antonio Carlos Barbosa checa inquérito de cerca de 13 mil páginas que apura acidente da TAM

“Dentre os vários fatores que contribuíram (para o acidente), um deles seria o equívoco do posicionamento do manete de aceleração, levando em consideração o sistema inseguro que naquela oportunidade se apresentava”, diz o promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo, que vê indício de culpa grave em “sete a dez pessoas”.

O grupo, composto por servidores federais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero (estatal que administra aeroportos), além de funcionários da TAM, pode ser denunciado à Justiça por homicídio culposo (sem intenção), combinado ao crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, cuja pena varia de um ano e meio a quatro anos de prisão.

A liberação da pista sem o chamado grooving (ranhuras na pista que aumentam a aderência) para aterrissagens em dias chuvosos – à época, pilotos chamavam a pista de “sabonete” – e o pouso do Airbus A320 com um dos reversos inoperante podem ter contribuído para a tragédia, segundo Antônio Nogueira, perito criminal. “Um fator externo ou vários fatores fizeram ele tomar uma decisão errada”, afirma.

Responsável pelo laudo, o engenheiro mecânico descarta a possibilidade de falha mecânica no sistema de manetes. Segundo ele, gráficos elaborados a partir da caixa-preta de dados da aeronave mostram que, no momento do pouso, o manete direito permaneceu acelerando, enquanto o esquerdo passou da posição “idle” (espécie de ponto-morto) e depois para “reverso” (desaceleração).

Denúncia

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Aeronáutica, estima concluir seu relatório no segundo semestre. A coleta de dados já foi encerrada e o Cenipa agora trabalha nas hipóteses do acidente.

O laudo do IC, cujas conclusões também estão sendo elaboradas, deve ser concluído em meados de setembro, segundo estima o perito Antônio Nogueira. A Polícia Civil de São Paulo aguarda a conclusão desse laudo para encerrar o inquérito e remetê-lo ao Ministério Público, o que o delegado Antonio Carlos Barbosa, do 14º Distrito de Polícia, crê que deve ocorrer em outubro próximo.

O inquérito soma cerca de 13 mil páginas. Foram ouvidas até agora 309 pessoas, dentre elas 37 pilotos. “Há indícios de negligência e imprudência”, diz o delegado. O depoimento de Denise Abreu, ex-diretora da Anac, colhido em Brasília por meio de carta precatória, ainda não chegou à polícia. Também deve ser ouvido fora de São Paulo o ex-diretor-presidente da agência Milton Zuanazzi.

A denúncia à Justiça deve ser apresentada só após a apresentação do relatório da Aeronáutica, segundo o promotor Mário Luiz Sarrubbo. Se aceito, o processo poderá correr na Justiça Federal, porque servidores federais devem ser denunciados.

O acidente

O avião da TAM com 187 pessoas a bordo não conseguiu pousar na pista de Congonhas, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express, onde trabalhavam entre 50 e 60 pessoas no momento da colisão.

Além dos ocupantes do avião, outras 12 pessoas que não estavam no avião morreram, elevando para 199 o número de mortos. A aeronave, um Airbus A 320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre às 17h16 de terça-feira (17) e chegou a São Paulo às 18h50.

Fonte: G1 - Foto: Silvia Ribeiro (G1)

Aeroporto divulga imagem de acidente com avião no México

Acidente com DC-9 aconteceu no domingo (6).

O piloto morreu e o co-piloto ficou gravemente ferido.

O circuito interno de um aeroporto mexicano registrou imagens do avião desgovernado no momento da aterrissagem.



Segundo a imprensa mexicana, a aeronave, um DC-9 da companhia aérea USA Jet Airlines, teve problemas no momento de aterrisar e se chocou no solo do aeroporto Plan de Guadalupe, no município de Ramos Arizpe. O vôo vinha de Seaport, no Canadá.

O piloto morreu e o co-piloto ficou gravemente ferido. O acidente aconteceu no domingo passado (6).

Fontes: G1 / GloboNews

Pneus de avião da OceanAir estouram e pista de Guarulhos é fechada



Um avião Fokker 100 da OceanAir, prefixo PR-OAF, procedente de Brasília, causou o fechamento de uma das duas pistas do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde de sexta-feira (11).

Os pneus da aeronave teriam estourado pouco depois da aterrissagem na pista de 3.700 metros. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), os passageiros desembarcaram e ninguém ficou ferido. A estatal informou que aguarda a companhia remover a aeronave para liberar a pista.

Com a ocorrência, apenas a segunda pista foi utilizada, de 3 mil metros. Mas, de acordo com a Infraero, as operações não foram prejudicadas. Até as 18 horas, dos 146 vôos programados, 26 partiram com atrasos superiores a 30 minutos, 17,8% do total, e apenas um acabou cancelado.

Fonte: A Tarde - Vídeo: SPTV (TV Globo)

Ocean Air não se manifesta sobre acidente

A Ocean Air informou somente que não irá falar sobre o acidente. O Fokker 100 da empresa continua no aeroporto. Na sexta, a pista onde o avião pousou ficou fechada por cerca de seis horas. No período, segundo a Infraero, não houve atrasos e nem cancelamentos de vôos porque foi utilizada a segunda pista que existe em Cumbica.

Na tarde de sexta-feira, quatro pneus do Fokker 100 da Ocean Air estouraram no momento da aterissagem. Oitenta e seis passageiros estavam no vôo 6184 que vinha de Brasília. Ninguém se feriu.

Algumas fotos tiradas logo depois do acidente são de uma testemunha que não quis mostrar o rosto. Ela passava pelo local. “Eu estava conversando com um amigo, quando de repente eu vi três explosões. Aí eu olhei em direção à pista e vi uma fumaça, a princípio vindo da parte de trás de um avião da Ocean Air. Depois, quando eu cheguei mais próximo, pude identificar que eram os trens de pouso que tinham estourado ao toque com a pista”, conta a pessoa.

Mas o que faria com que pneus de um avião estourassem em pleno pouso? De acordo com um especialista ouvido pelo SPTV, há pelo menos quatro hipóteses para esse problema. Duas delas são: ou o piloto tentou frear o avião rapidamente ou então houve falta de manutenção da aeronave.

Fonte: SPTV (TV Globo)

Governo pede intervenção na Aerolíneas Argentinas

A Justiça argentina convocou na quinta-feira (10) representantes do governo e da Aerolíneas Argentinas para uma reunião na terça-feira. Na pauta, a crise financeira da companhia aérea. Há falta de pagamento a funcionários, além de cancelamento e atrasos de vôos constantes.

A convocação foi feita após governo e sindicatos de aeroviários apresentarem um pedido de intervenção judicial na empresa, controlada pelo grupo espanhol Marsans.

No início da semana, a falta de pagamentos provocou protestos dos empregados e caos nos vôos da companhia. Anteontem, governo e funcionários acordaram enviar o pedido de intervenção à Justiça. Em troca da ajuda do governo, os trabalhadores se comprometeram a não realizar protestos nos próximos dois meses.

No entanto, ontem, os atrasos voltaram a se repetir, e ao menos nove vôos da empresa foram cancelados, um deles para São Paulo. A Aerolíneas alegou problemas climáticos.

A grave crise da empresa, que tem dívida de US$ 400 milhões e metade da frota parada, aumenta as especulações de que a intervenção judicial seria um primeiro passo do governo para tentar "argentinizar" a Aerolíneas, reestatizando a empresa, privatizada em 1990, ou aumentando a sua participação e a de empresários argentinos no controle da companhia.

A Aerolíneas Argentinas tem 4 vôos por dia de São Paulo para Buenos Aires; por semana, são 28 vôos ao todo. A operação da Varig é do mesmo tamanho.

A TAM opera 42 vôos semanais a partir da capital paulista, mas também voa diretamente para Buenos Aires a partir de outras sete capitais. Já a Gol tem 21 vôos semanais a partir de São Paulo e 2 diários decolando de Porto Alegre. Saindo de Guarulhos, a Lan Chile tem quatro vôos diários e diretos até Buenos Aires. A British Airways, no seu vôo internacional diário entre Londres e São Paulo, faz extensão à Argentina.

Fonte: Folha Online

África chamada a interditar aviões velhos para reduzir acidentes

A taxa dos acidentes aéreos ocorridos no continente poderá registar uma diminuição considerável se as autoridades aeronáuticas nacionais reforçarem a segurança aérea, nomeadamente, pela interdição total dos aparelhos velhos e perigosos, defendeu sexta-feira a Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA).

Num relatório a que a PANA teve acesso no Cairo, a Associação nota que a taxa de acidentes aéreos em África seria muito inferior se houvesse esforços para reduzir as catástrofes aéreas frequentes na República Democrática do Congo (RD Congo), um país cujo território é palco de metade dos acidentes aéreos ocorridos no continente.

A AFRAA considera o espaço aéreo da RD Congo como um ponto negro do continente, pois que mais de 55 por cento dos acidentes aéreos em África ocorreram neste Estado da África Central, cuja rede rodoviária se encontra "num estado deplorável" e o país reputado grande utilizador de aeronaves russas.

"A RD Congo é o único país do continente onde não existem tentativas visíveis de se ocupar da elevada taxa de acidentes registados no continente", indica a AFRAA no seu relatório.

Nas suas estatísticas anuais, a AFRAA, que presta o seu apoio técnico e profissional a 40 importantes companhias aéreas do continente, constata que cerca de 40 acidentes mortais foram registados no mundo em 2007, provocando a morte de 827 pessoas.

Onze destes acidentes ocorreram no continente, com um balanço de 209 mortos, muito mais elevado do que os 138 mortos do ano de 2006.

O secretário-geral da AFRAA, Chritian Folly-Kossi, considera negativa a situação em África onde, explicou, um mês antes do fim do ano passado (em Novembro), África já registava três acidentes mortais a mais que em 2006.

Folly-Kossi defendeu a necessidade de se reduzir o número de acidentes aéreos registados anualmente na RD Congo, julgando este estado de coisas "negativo" à reputação de África.

No seu relatório, a AFRAA revela que "as tentativas de se reduzir a taxa dos acidentes aéreos em África devem priorizar este país, sob pena de nunca se atingir o objectivo traçado pelos ministros africanos responsáveis pelos transportes aéreo de reduzir a taxa dos acidentes aéreos para o nível da média mundial até 2008".

No entanto, a AFRAA está disposta a convocar de 14 a 15 de Julho corrente, em Nairobi, no Quénia, uma conferência para examinar as respostas às catástrofes aéreas como meio de equipar as companhias aéreas do continente em termos de capacidade de intervenção.

Para o director comercial da AFRAA, Raphael Kuuchi, a conferência tem por finalidade suscitar uma tomada de consciência, pelas companhias aéreas do continente africano, dos problemas com que os operadores se confrontam antes, durante e após um acidente.

"Trata-se de encorajar as companhias aéreas a melhor preparar-se para as situações de emergência e responder eficazmente a este tipo de situação", disse.

A AFRAA põe em evidência as respostas estratégias às catástrofes no continente, tendo em conta o papel cada vez maior desempenhado pelos transportes aéreos no desenvolvimento socioeconómico de África.

O espaço aéreo torna-se cada vez mais frequentado, e o mercado africano acolhe um número crescente de companhias aéreas.

Os viajantes africanos que utilizam as linhas aéreas pagam muito mais caro devido a riscos julgados elevados que provocam a subida dos preços de seguro pagos pela maioria das companhias aéreas do continente.

Em África, as companhias aéreas estão igualmente confrontadas com dificuldades de financiamentos, os doadores de fundos potenciais estando geralmente reticentes em abrir-lhes linhas de crédito devido à fraqueza dos lucros arrecadados pelas transportadoras aéreas do continente.

Fonte: Panapress (11/07/08)

Novo jato CSeries da Bombardier leva suspense a Feira de Farnborough

Concepção artística do Bombardier CSeries

Eles vão ou não vão? Essa é a grande questão ao redor da Bombardier antes da abertura na próxima semana da feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra. Investidores aguardam um anúncio da decisão da fabricante canadense sobre o lançamento do jato CSeries.

O jato dará à empresa uma vantagem sobre seus competidores em um momento em que companhias aéreas ao redor do mundo estão enfrentando preços recordes de combustíveis. A Bombardier afirma que o avião tem um consumo de combustível 20 por cento menor que jatos comparáveis atualmente no mercado, bem como um custo operacional 15 por cento menor.

O projeto do jato de longo alcance é direcionado ao mercado de aeronaves de 100 a 149 passageiros, e pode impulsionar a Bombardier em mercados hoje dominados pelas rivais de maior porte: Boeing e Airbus .

Tanto Boeing quanto Airbus ainda não manifestaram interesse em desenvolver um avião que competiria com o CSeries.

"Eles também são ajudados, de acordo com o que vem sendo escrito até agora, pelo fato de que é altamente improvável que a Boeing ou a Airbus oferecerão uma aeronave menor e mais eficiente no consumo até 2018 ou 2020", disse Richard Stoneman, analista da Dundee Capital Markets em Toronto. "Isso deixa uma janela aberta para a Bombardier."

Mas antes de seguir em frente na produção do novo modelo, a Bombardier tem dito que precisa ter pedidos firmes entre 50 a 100 unidades da aeronave.

Condições fracas dos mercados de crédito, combinadas com preços em disparada dos combustíveis podem tornar difícil para a Bombardier obter pedidos firmes suficientes.

Lufthansa, Qatar Airways e International Lease Finance Corp já manifestaram interesse no aparelho, informou a Bombardier.

A companhia canadense também estava negociando com a Northwest Airlines até a fusão dela com a Delta Air Lines.

NOVO NICHO

O CSeries marcará uma saída da Bombardier de suas atuais linhas de jatos regionais e turboélice, que são capazes de transportar até 100 e 80 passageiros, respectivamente.

As principais aeronaves que competiriam contra o CSeries seriam o 737-600 e 737-700, da Boeing, e o A318 e o A319 da Airbus. O analista Jacques Kavafian, analista da Research Capital em Toronto, escreveu em nota que as economias de combustível comparadas com o Boeing 373-700 são estimadas em 2,7 milhões de dólares por ano, assumindo 4 mil horas de vôo.

O CSeries também competiria com o ERJ190 da brasileira Embraer, principal rival da Bombardier. Stoneman disse que a tecnologia por trás do CSeries é mais nova que a do E-jet, dando ao aparelho uma vantagem.

A Bombardier, que também é a maior fabricante de trens do mundo, tem até 31 de janeiro para decidir se seguirá com o lançamento do jato, um prazo que colocaria o avião em serviço em 2013.

Analistas continuam incertos se a Bombardier anunciará o CSeries na feira de Farnborough, a mais prestigiada da indústria de aviação. Os especialistas dão uma chance de 50 por cento de um anúncio ser feito.

Fontes: Reuters / Brasil Online - Imagem: Divulgação (Bombardier)

Quatro feridos em queda de avião na Áustria

Cenas dramáticas no Aeródromo de Mauterndorf (LOSM), na Áustria na sexta-feira (11): um avião desportivo Robin DR.400/180R, prefixo D-EOEW, apresentou problemas logo após a decolagem e caiu vigorosamente em solo. Os três passageiros alemães e o piloto e sofreram ferimentos graves.

Segundo testemunhas, a hélice do avião apresentava pouca velocidade e caiu depois de alguns segundos de vôo. A asa direita ficou a vários metros de profundidade na terra.

Os três passageiros alemães e o piloto foram levados para o hospital.

Os bombeiros de Mauterndorf, Tamsweg, Mariapfarr e de São Miguel, a polícia e a Cruz Vermelha comprareceram no local.

Uma comissão foi instalada para investifar as causas do acidente.

Fonte: Krone (Áustria)

Avião cai perto de Rodovia em Louisiana, nos EUA

Funcionários da FAA (Federal Aviation Administration) estão investigando as causas da queda de um avião Ayres S2R na Rodovia 3091, em em West Baton Rouge Parish, próximo a Erwinville, em Louisiana, Estados Unidos , na sexta-feira (11).

Aparentemente a aeronave atingiu uma uma linha de força, causando a queda. O piloto não ficou seriamente ferido e recusou tratamento, informaram policiais que estiveram no local.

A aeronave caiu sobre uma área que pertence a empresa Cross-Tex Oil and Gas Plant.

Assista a reportagem da WAFB-TV (em inglês)

Fontes: WAFB-TV / ASN - Foto Joe McCoy (WAFB-TV) - Atualizado em 23/07/08 às 00:10 hs.

Avião de propaganda aérea cai na Califórnia

O piloto do avião Piper PA-18A-150 Super Cub, prefixo N7471D, escapou ileso quando seu avião tombou durante uma aterrissagem de emergência em Camarillo, na Califórnia, na quinta-feira (11).

Foi o terceiro acidente envolvendo um pequeno avião em Ventura County nos últimos oito dias.



Matheus Broglio, 28, disse às autoridades que seu Piper PA-18 (avião de reboque de faixas publicitárias) abruptamente ele perdeu potência a cerca de 2000 pés de altitude.

O piloto nascido no brasil alijou a faixa de publicidade antes de definir iniciar o procedimento de descida da aeronave, em uma área próxima a rodovia 101 Sul e da estrada Adolfo.

O avião balançou e desceu rapidamente e atingiu um monte de detritos durante a aerrissagem e terminou de cabeça para baixo, disse Bill Nash, porta-voz do Ventura County Fire Department. Nash disse o banner publicitário caiu no parque industrial.

Felizmente, a aeronave não pegou fogo, disse Nash, o que mostra o capim seco no local da aterrissagem.

Os registros da FAA (Federal Aviation Administration) mostram que o avião azul e branco está registado para a empresa Van Wagner Aerial Media, com base em Hollywood, na Flórida. A Van Wagner é "a maior empresa aérea de publicidade dos Estados Unidos", segundo o seu Web site.

As autoridades foram notificadas da aterrissagem às 14:44 (hora Local), disse Nash.

Ninguém ficou ferido no acidente, que está sob investigação desde quinta-feira.

O incidente ocorreu menos de 24 horas depois de um Cessna 172 ter feito uma aterrissagem de emergência entre a Thousand Oaks e Moorpark.

Fontes: Ventura County Star / ASN - Foto: VCS

Avião cai em Santo Antônio do Leverger (MT). Ninguém fica ferido

Uma aeronave Piper PA-24-260, prefixo PT-CHR caiu no final da tarde de quinta-feira (10) na comunidade denominada Peixinho, em Santo Antônio do Leverger, em Mato Grosso. O local é muito freqüentado por pescadores que vão em busca de pacus, peraputangas e até bagres.

A aeronave ainda continua no local da queda e uma equipe de peritos criminais da 5ª Companhia de Policiamento Militar de Santo Antônio do Leverger, comandada pelo delegado Sidney Caetano de Paiva está no local da queda. Segundo os peritos, o piloto e um outro passageiro, possivelmente mecânica de aeronova, que não tiveram seus nomes revelados nada sofreram com o pouso forçado, devido a falta de combustível. Os peritos informaram ainda que a aeronave, que saiu de Sapezal seguia para o aeroclube da cidade, que fica a cerca de um minuto do local da queda. Ainda não se sabe o que motivou o acidente.

Assista a reportagem da TV Centro América AQUI.

A aeronave pertence a um empresário de Cuiabá José Jaumar Vargase que também está no local acompanhando a perícia que é feita no aparelho. Piloto e mecânico serão intimados a depor para confirmar se o pouso forçado foi devido a falta de combustível.

Fontes: 24HorasNews / TV Centro América - Foto: TVCA

Pouso forçado de monomotor em área rural foi realizado por falta de combustível

O pouso do monomotor assustou aos moradores da região que telefonaram para a 5ª Companhia da Polícia Militar informando que os ocupantes da mesma tinham efetuado disparos contra eles. A PM se deslocou até a região, mas não encontrou os ocupantes da aeronave.

Na manhã de hoje foi constatado que ela pertence ao empresário, domiciliado em Cuiabá, José Jaumar Vargas. Ele informou às polícias que o monomotor saiu de Sapezal e tinha como destino o aeroclube de Santo Antônio do Leveger.

Duas pessoas viajavam no interior do monomotor, um piloto e um segundo passageiro, que seria um mecânico. Nenhum deles sofreu ferimentos no pouso forçado.

O delegado Sidney informou que não foram encontradas cápsulas na área o que indica ser verídica a versão de que os ocupantes da aeronave efetuaram disparos contra os moradores. Ele informou ainda que irá intimar o dono do avião, assim como o piloto e o passageiro para que sejam ouvidos em declarações. Como não existe indicativo de crime não será instaurado inquérito policial.

A Polícia Militar permanece na região isolando a área do acidente enquanto os peritos criminais atuam. Equipe Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também deverá investigar o caso.

Fonte: 24HorasNews

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Avião sai da pista em aterrissagem na Venezuela

Por volta das 08:30 (hora local) desta sexta-feira (11) um avião bimotor de bandeira venezuelana se acidentou durante sua aterrissagem no Aeroporto Internacional de Caracas / Oscar Machado Zuloaga (SVCS), em Charallave, na Venezuela.

Ao aterrissar, o trem de pouso do Cessna 402B, prefixo YV222T, quebrou e o avião se arrastou de nariz saindo da pista e parando na zona de proteção.

O Cessna vinha de Gran Roque, Parque Nacional "Archipiélago de Los Roques", com oito ocupantes que saíram ilesos. A aeronave sofreu danos em sua parte inferior.

Fonte: ORH

Carrapatos atrasam vôo nos Estados Unidos

Alguns carrapatos atrasaram um vôo da companhia United Airlines nos Estados Unidos.

O vôo 1178 de Denver a Des Moines foi atrasado por quase seis horas na terça-feira (08) depois que um passageiro informou uma comissária de bordo que encontrou um carrapato na classe econômica durante um voo de Washington.

A companhia decidiu que não poderia levantar vôo até que tivesse dedetizado a aeronave, então os passageiros tiveram que esperar outro avião que veio de Colorado Spring.

A porta-voz da companhia, Robin Urbanski, disse que entre um e três carrapatos foram encontrados.

Segundo Urbanski, a companhia não sabe como os parasitas foram parar no avião ou de que tipo eram.

O avião com carrapatos havia começado o dia em Chicago.

A aeronave foi dedetizada, verificada e voltou à ativa.

Nenhum carrapato foi encontrado nos passageiros.

Carrapatos são parasitas que podem transmitir uma série de doenças aos humanos. Eles são aracnídeos, um grupo que também inclui aranhas e ácaros.

Fonte: AP

Acidente aéreo nos Alpes Franceses mata o piloto e três adolescentes

Vista da equipe de resgate na área onde encontraram os destroços do avião que caiu em 10 de julho, na montanha Challunes, próximo a Morzine, nos Alpes franceses. Quatro pessoas, incluindo três adolescentes foram mortos

Um piloto de 18 anos e três adolescentes morreram na quinta-feira (19), na queda de um avião Robin 400 no município de La Cote-d'Arbroz, em Haute-Savoie, na França.

O piloto e três adolescentes, com idades compreendidas entre os 14, 15 e 16 anos, eram de Haute-Savoie, de acordo com a polícia local.

Eles estavam em no Clube Aeronáutico de Annemasse, onde o avião decolou para uma passeio turístico.

Testemunhas viram - por volta das 13:30 (hora local) - o avião colidir numa montanha, a cerca de 1.400 metros de altitude, em uma área acessível apenas por uma trilha.

"Eu vi ele cair. Eu estava no meu jardim por volta das 13:20 hs. e eu vi realmente o avião voando baixo", disse a jornalistas, Pierre Tissot, um agricultor aposentado.

"Eu disse: 'ele não passa da ponta do Chalune (2.116 m)'. Ele tentou virar e, em seguida, ele foi em direção a montanha Bolire", prosseguiu.

"Ele veio e ele entrou na reta para dentro da montanha. Eu ouvi um barulho. Uma mulher pensava que se tratava de uma explosão", acrescentou.

"Um helicóptero da guarda civil Bravo Lima e sua tripulação de salvamento em montanha (cinco pessoas, incluindo um médico) foram imediatamente acionados," informou a prefeitura local.

Os destroços do avião, um Robin 400 com capacidade para quatro pessoas, foi localizado rapidamente apesar da dificuldade de acesso à área. "O piloto e três passageiros, todos falecidos, foram retirados por uma equipe dos bombeiros", informou a prefeitura.

Os homens da unidade de investigação criminal da polícia (Gendarmaria) de Haute-Savoie se dirigiram ao local.

Os investigadores terão de realizar exames técnicos nos destroços para determinar a trajetória da aeronave e reconstruir os últimos minutos de vôo.

Um piloto privado necessita de licença (PPL) para conduzir um Robin 400. Não há qualquer idade mínima para começar a formação, mas é necessário ter pelo menos 17 anos para o teste final e para o transporte de passageiros.

Voar na região das montanhas não exige qualquer treinamento especial, mas sim alguma experiência, pois o calor do verão torna o ar mais denso.

Fonte: Le Parisien (França) - Foto: Geraldine Baehr (AFP)

Parquinho da TAM em shopping de São Paulo revolta famílias vítimas da tragédia do vôo 3054

No mês que marca a passagem de um ano do maior acidente da aviação civil brasileira, a TAM criou uma brincadeira de criança que revoltou familiares dos 199 mortos da tragédia aérea de 17 de julho do ano passado. Em um espaço de 120 metros quadrados do Shopping Pátio Higienópolis, na região central da capital, a empresa montou um playground em forma de Airbus, o modelo de aeronave que protagonizou o desastre.

A ação de marketing, destinada a crianças de 4 a 11 anos, contém mensagens institucionais da empresa e espaços em que é possível simulações de vôo e da operação de instrumentos da cabine. O parquinho tem piscina de bolinhas, escorregador, túnel e cama elástica.

- É uma baita falta de respeito. Ao ver aquilo, tive vontade de dizer que a TAM teve o maior acidente da história do país, que matou 199, inclusive o meu pai - afirma a estudante Bianca Baruffaldi, de 21 anos.

- Minha filha ia gritar: 'assassino'. Eu a acalmei, mas senti ânsia de vômito. Não senti raiva nem ódio. Mas fiquei muito revoltada. - diz a pedagoga Iracema Baruffaldi, mãe de Bianca e viúva de Luiz Baruffaldi, morto na tragédia.

Em resposta ao playground, um familiar passeou na tarde desta quarta-feira pelo shopping com camiseta que faz referência ao acidente, em um protesto silencioso. Um grupo de pessoas faria o mesmo à noite.

No lançamento do playground, a TAM afirmou, em informativo oficial, que o objetivo do parquinho é "despertar nas crianças o desejo, o sonho e a paixão pela aviação".

- É uma insensibilidade. Fazem isso e, por outro lado, restringem a ida a São Paulo de familiares para os eventos - diz Dario Scott, presidente da Afavitam (Associação de Familiares de Vítimas da TAM).

Segundo ele, desde abril, a TAM se nega a pagar despesas de viagem de familiares que entraram na Justiça.

- A TAM devia investir mais para aliviar as dores de quem teve a vida afetada (pelo acidente). É importante para a gente participar de orações nessa hora - diz Archelau Xavier, vice-presidente da Afavitam.

Com o apoio da Prefeitura e do governo estadual, a associação organiza uma série de eventos em memória dos 199 mortos a partir da próxima quinta-feira, em São Paulo.

Ação vai durar até o fim de julho

A assessoria da TAM informou que a ação de marketing vai durar até o fim do mês, voltada para as férias escolares, conforme divulgado em boletim informativo no primeiro dia de julho. E apontou também os atendimentos às famílias das vítimas, atualizados mensalmente desde o acidente.

No último boletim, com data de 12 de junho, a TAM detalha o pagamento de 4.048 passagens emitidas a familiares e de R$ 12,3 milhões gastos com hospedagem, alimentação e reembolsos, entre outros itens.

No balanço, a empresa informa também que concedeu 622 planos de saúde por um período de dois anos, parte do acordo firmado com as famílias, e arcou com despesas de mais de 15 mil horas de atendimento psicológico. Em relação a indenizações, foram 75 acordos fechados e pagos, segundo a companhia.

O Shopping Pátio Higienópolis não se manifestou sobre a ação de marketing da TAM realizada dentro do centro comercial paulistano.

Fonte: Fábio Mazzitelli (Diário de S.Paulo)

Cresce movimento nos aeroportos do interior do Estado do Paraná

Na foto, o Aeroporto de Londrina: previsão de recorde de movimento

Até o fim do ano, o Aeroporto Regional Sílvio Name, de Maringá, deve começar a operar vôos internacionais de carga.

O provável início é de um vôo semanal Maringá - Miami, para o qual a administração deve começar a fazer os primeiros contatos comerciais para viabilizar o trajeto. A expectativa é de transporte de 30 a 40 toneladas semanais.

Segundo o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, o projeto de operação para vôos internacionais está em fase de conclusão. O aeroporto já possui portaria que habilita ao tráfego internacional de cargas, concedida em 2007 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Para os próximos três anos, outro projeto é de ampliação da pista principal para 3,65 mil metros. Hoje, a pista tem 2,1 mil metros, tamanho bem próximo da pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena, de São José dos Pinhais, que tem 2,2 mil metros. “Temos área para ampliação e não há problemas com meio ambiente”, apontou Valêncio.

O projeto deve receber investimentos da Anac, por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), com contrapartida do governo do Estado e do município. “Nosso projeto é tornar o Sílvio Name o principal aeroporto de cargas do Paraná. Conseqüentemente, isso atrairia um novo nicho de passageiros”. Hoje, o aeroporto já pode fazer vôos charter internacionais (vôos fretados).

Movimento

O Aeroporto Sílvio Name teve redução de 13% no número de passageiros no primeiro semestre deste ano por causa da saída da TAM. Em abril, a queda atingiu 20%. “A saída não aconteceu por falta de passageiros. A companhia deixou 4,5 mil passageiros sem embarque. Em 2007, o volume de passageiros aumentou em 40% e eles estavam saindo daqui com as aeronaves cheias”, afirmou.

Mas, de acordo com o superintendente, os meses de maio e junho já apontaram para uma recuperação no movimento do aeroporto. “A Gol e a Trip devem anunciar em agosto novos vôos diretos de Maringá para São Paulo, trecho que ficou faltando com a saída da TAM”, anunciou.

Londrina

No Aeroporto de Londrina, a aposta da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) é no recorde de movimento de passageiros neste ano. Em maio, o movimento que foi de mais de 30,7 mil passageiros no mesmo período do ano passado, pulou para mais de 51,2 mil este ano.

Até hoje, o maior movimento foi em 2005, com 523.980 passageiros. Esse número diminuiu para 518.346 em 2006 e 508.685 em 2007. “A aviação é sazonal. Preço do petróleo, saúde financeira das companhias aéreas, crescimento econômico da região e promoção de tarifas são fatores que interferem no movimento”, explicou o superintendente do Aeroporto de Londrina, Carlos Haroldo Novak.

Fonte: Paraná-Online - Foto: João Carlos Frigério (Divulgação)

MPF quer que TAM e Gol reduzam tarifas de assentos com restrições

O MPF (Ministério Público Federal) em Joinville (SC) entrou com ação pedindo que as empresas TAM e Gol sejam obrigadas a informar aos seus passageiros, quando da aquisição dos bilhetes, sobre eventuais limitações existentes nas poltronas de suas aeronaves.

A ação, segundo o MPF, também quer que as empresas reduzam, em, no mínimo, 15% as tarifas quando as poltronas apresentarem qualquer tipo de limitação em relação aos demais assentos das aeronaves.

Para o MPF, a falta de informação, o tratamento desigual (sem redução da tarifa) e a omissão na fiscalização atentam contra os princípios do CDC (Código de Defesa do Consumidor). A ação foi proposta pelos procuradores da República em Joinville Mário Sérgio Ghannagé Barbosa e Tiago Alzuguir Gutierrez.

Em caso de descumprimento, o MPF requer que seja aplicada uma multa de R$ 5 mil, sem afastar as sanções penais, administrativas e civis aplicáveis à espécie.

Inquérito

A ação teve início com a instauração de um inquérito civil público que investigava a venda de bilhetes de passagens aéreas sem informar aos passageiros as eventuais limitações existentes nos assentos de suas aeronaves, em especial a impossibilidade de reclinação das poltronas situadas defronte às portas de saída de emergência.

As operadoras de serviço de transporte aéreo nacional citadas na ação foram a TAM e a Gol, que operam no aeroporto de Joinville.

Caso a ação seja julgada procedente, os procuradores da República requerem que os efeitos sejam estendidos para todos os cidadãos brasileiros, ou, em último caso, aos residentes dos nove municípios que compõem a Subseção Judiciária de Joinville (Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Campo Alegre, Garuva, Itapoá, Joinville, São Francisco do Sul e São João do Itaperiú).

Ação Civil Pública 2008.72.01.002630-1

Fonte: Última Instância (10/07/2008)

Executivo da EADS é preso em investigação sobre uso de informação privilegiada

O diretor da unidade de Dresden (Alemanha) da European Aeronautics Defence and Space (EADS), Andreas Sperl, foi preso na quarta-feira (09) pela polícia francesa, acusado de uso indevido de informações privilegiadas. Sperl, antes de assumir a direção da fábrica, trabalhou como executivo-chefe de finanças do grupo europeu.

O executivo é a quarta pessoa a ser detida por conta da investigação sobre informações privilegiadas das autoridades francesas. Ele, porém, é o único que ainda trabalha na EADS. Além de Sperl, foram detidos também o ex-co-executivo-chefe Noel Forgeard, o ex-vice-executivo-chefe Jean-Paul Gut e o ex-presidente da Airbus (subsidiária da EADS) Gustav Humbert.

Atualmente, há duas investigações em andamento na França avaliando as operações ilícitas de funcionários e ex-trabalhadores da EADS no mercado financeiro, realizadas com base em informações privilegiadas. Uma delas é mantida pela procuradoria de Paris e outra pela Autorité des Marchés Financiers (AMF, a Comissão de Valores Mobiliários da França).

Ambas analisam as vendas de ações da companhia pelos suspeitos realizadas antes de junho de 2006, quando a Airbus anunciou atrasos na produção do superjumbo A380, o que fez despencar as ações da EADS.

Segundo a AMF, Sperl vendeu 58,8 mil ações da companhia entre novembro de 2005 e março de 2006, obtendo um ganho bruto de US$ 1,2 milhão.

No total, a AMF investiga as operações de 17 pessoas. Além de Sperl e dos outros presos, também estão sob suspeita atual presidente e executivo-chefe da Airbus, Thomas Enders, e o atual executivo-chefe da divisão de Defesa e Segurança da EADS.

A EADS confirmou, por meio de seu porta-voz Markus Woelfle, a prisão de Sperl. Ele é inocente até que se prove o contrário, afirmou. Em comunicado do próprio Sperl, lido pelo porta-voz, ele afirma estar convicto de ter agido totalmente de acordo com a lei vigente e com regras internacionais, em suas operações.

Fontes: José Sergio Osse (Valor Online) / Agências Internacionais

Juiz libera R$ 47,5 mi a credores trabalhistas da Varig

Segundo comunicado, pagamento está limitado a cinco salários mínimos para cada trabalhador

O juiz Luiz Roberto Ayoub, coordenador da recuperação judicial da Varig, liberou na quarta-feira, 9, o pagamento de R$ 47,5 milhões para credores trabalhistas da Varig que permanece em recuperação judicial, agora conhecida como Flex. Por meio de comunicado, Ayoub informou que o pagamento está limitado a cinco salários mínimos para cada trabalhador, o que está previsto na Lei de Recuperação Judicial de Empresas.

Os recursos são provenientes de uma antecipação de emissão de papéis de divida (debêntures) realizada pela Gol, que comprou a Varig (VRG) em março do ano passado. No total, foram levantados R$ 95 milhões, por meio de duas emissões de debêntures no valor de R$ 47,5 milhões cada, mais juros de R$ 3,5 milhões.

A outra emissão foi destinada principalmente aos aposentados do fundo de pensão Aerus, que receberam em torno de R$ 30 milhões para amortizar parte da dívida total do fundo, estimada em até R$ 3,5 bilhões. As debêntures fazem parte do plano de recuperação judicial da Varig antiga.

Fonte: Alberto Komatsu (O Estado de S. Paulo)

Embraer vê forte demanda por jatos apesar de crise nos EUA

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, afirmou nesta quarta-feira (09) esperar que a demanda por aviões continue crescendo, apesar da desaceleração da economia americana e dos altos preços do petróleo.

A empresa prevê que os países emergente vão absorver os aviões menores que serão removidos das rotas americanas.

Executivos da Embraer também afirmaram, em teleconferência nesta quarta, que "não há indicações" de nenhum cancelamento ou adiamento em seus pedidos.

Luiz Chiesse, vice-presidente para inteligência de mercado, afirmou que mesmo nos Estados Unidos a demanda por jatos regionais de capacidade maiores estava crescendo. Isto irá beneficiar a Embraer, que é especialita em aviões de pequeno e médio porte, afirmou ele.

"As principais companhias aéreas americanas estão passando de 30-60 lugares para aviões de 60-90 lugares. A tendência é aumentar para os de 75 lugares, enquanto eles estão mantendo aproximadamente 40% dos RJ50s (aviões com capacidade para 50 lugares) em suas frotas para balancear a capacidade e as demandas em diferentes mercados", disse ele.

"Nós esperamos vender vários jatos da família de ERJ170-195 apesar da turbulência... Nossos jatos-E estão subsituindo as aeronaves de maior capacidade à medida que as companhias aéreas estão procurando a capacidade certa para sua demanda", afirmou ele.

Ele disse que a Embraer espera que 250 a 270 jatos de 50 lugares sejam cortados das rotas norte-americanas nos próximos três ou cinco anos. Após este período, o mercado norte-americano deve se estabilizar.

"Estes aviões terão de achar uma outra área para voar se eles não quiserem perder dinheiro - aí entramos nós, as empresas aéreas, bancos que apoiam esta operação. Nós temos um certo compromisso financeiro com estas aeronaves", disse Chiessi.

A Embraer espera que países da antida União Soviética, principalmente a Rússia e a Ucrânia, absorvam estes aviões usados dos Estados Unidos para substituir a antiga frota dos pequenos aviões de fabricação soviética Yak-40s and Tu-134s.

"Existem 458 aviões que precisam de reposição praticamente imediata lá", disse Chiesse, acrescentando que a reposição já começou com a venda da Embraer de jatos ERJ145 para a companhia ucraniana Dniproavia.

A Embraer também espera uma demanda forte da China, onde a aviação regional está em estágio inicial, e no México por novos aviões.

"O crescimento não depende mais tanto dos Estados Unidos", afirmou.

Na Europa, a Embraer projeta que um rápido crescimento da rede ferroviária atinja a demanda por viajens aéreas e aviões, mas afetará menos na demanda por aviões menores do que jatos de grande porte. Estes últimos geralmente sobrevoam rotas entre grandes cidade, que já possuem conecções de trens de alta velocidade.

Referindo-se à competição com a maior rival da Embraer, a canadense Bombardier , Chiesse afirmou que os novos jatos-E da Embraer desfrutam de uma "forte preferência", com 466 aviões encomendados em março de 2008 frente aos 175 da Bombarier.

Fonte: Reuters News

Atraso em programa militar causará perda de US$ 250 milhões para Boeing no segundo trimestre

A Boeing anunciou nesta quinta-feira (10) que seu resultado do segundo trimestre será impactado por uma perda de US$ 250 milhões (US$ 0,22 por ação) antes de impostos. O prejuízo é reflexo dos atrasos relacionados a seu programa de Controle e Alerta Antecipado Aéreo (AEW & C, na sigla em inglês), anunciado anteriormente. A companhia, porém, manteve suas expectativas de lucro por ação para o ano entre US$ 5,70 e US$ 5,85.

Segundo a companhia, ações de melhoria de performance e produtividade devem compensar o prejuízo até o final do ano. A Boeing também afirmou que irá manter sua expectativa de crescimento de dois dígitos nos lucros em 2009, esperando que fique entre US$ 6,80 e US$ 7,00 por ação.

O prejuízo com o programa AEW & C foi causado, principalmente, por problemas no desenvolvimento dos sistemas de suporte terrestre e guerra eletrônica, que levou também a uma necessidade maior de tempo para a integração e teste dessas tecnologias. A fabricante, afirma em nota que já foi feito progresso significativo no desenvolvimento dos radares e do sistema de integração de missões como um todo.

A companhia diz que deve entregar os dois primeiros aviões equipados com esses sistemas, mas com capacidade ainda limitada, em julho de 2009 à Austrália, como parte de um contrato que prevê a venda de seis unidades ao país. Isso representa um atraso de quatro meses em relação ao plano original.

O restante dos aviões, que junto com os dois primeiros então estarão com os sistemas totalmente operacionais, devem chegar aos australianos em 2010. A fabricante diz acreditar que o problema no programa não vai afetar as entregas para outros governos que adquiriram o sistema.

O resultado fechado do segundo trimestre do ano será divulgado, segundo a Boeing, no próximo dia 23 deste mês.

O sistema AEW & C é montado em um avião 737-700 modificado e utilizado em missões de vigilância aérea e marítima e controle de tráfego aéreo em cenários de combate.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Geórgia protesta contra incursão russa em seu espaço aéreo

A Geórgia protestou hoje contra a incursão de aviões de guerra russos em seu espaço aéreo e entrou em contato com seu embaixador em Moscou.

"Tomaremos medidas ativas e contundentes, e hoje mesmo já entramos em contato com o embaixador da Geórgia na Rússia", disse a ministra de Relações Exteriores georgiana, Eka Tkeshelashvili.

A Rússia, ao violar o espaço aéreo do país vizinho, "manifestou mais uma vez de forma eloqüente qual é sua atitude política em relação ao direito internacional e, em geral, para a segurança e a estabilidade no mundo", disse a ministra à imprensa em Tbilisi.

O Ministério de Relações Exteriores da Geórgia informou, por sua vez, que apresentou à embaixada russa uma nota de protesto pela "violação da fronteira e do espaço aéreo do país pelos aviões militares russos".

A Geórgia denunciou ontem que quatro aviões de guerra russos entraram na terça-feira em seu espaço aéreo e sobrevoaram Ossétia do Sul, poucas horas antes de uma visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice ao país.

A Rússia reconheceu hoje essa incursão aérea, mas justificou a ação alegando a necessidade de ter frustrado uma eventual invasão de tropas georgianas na Ossétia do Sul, da qual teria recebido informação, em particular, de suas forças de paz desdobradas nessa região.

Fonte: EFE

Avião militar cai no Paquistão

Uma formação com aviões T-37 da Força Aérea do Paquistão

Um avião da Força Aérea do Paquistão (PAF) caiu no Paquistão, na quinta-feira (10).

"Ambos os pilotos da aeronave ejetaram de maneira segura. Não houve perda de vidas de civis ou propriedade em solo", informou a PAF (Pakistan Air Force).

A aeronave Cessna T-37 realizava uma missão de rotina quando caiu perto da cidade Sakha Kot, a cerca de 55 km ao norte de Risalpur, uma importante base da PAF na Fronteira Noroeste, de acordo com a Associated Press.

"O acidente ocorreu, aparentemente devido a uma avaria técnica", afirma o comunicado.

Uma comissão de inquérito foi instalada pela Força Aérea para determinar a causa do acidente.

É a segunda queda de um avião T-37 nos últimos dois meses.

Fontes: Webindia123 / AP / ASN - Foto: Defense Talk