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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Ensanguentado, piloto registra consequência do choque entre seu avião e um grande pássaro

Ocorrência com aviador equatoriano é chamada no setor de 'bird strike'. Cena mostra o pássaro gravemente ferido pendurado na cabine de comando, acima do piloto Ariel Valiente.


Uma imagem impressionante ilustrou o resultado de um episódio de colisão de um avião (bird strike) com um pássaro.

Outro ponto que chamou atenção foi a calma do piloto depois que a enorme ave quebrou o para-brisa de sua cabine no Equador, deixando-o coberto de sangue.

A cena do aviador Ariel Valiente se tornou viral depois que o comandante da aeronave registrou o terrível incidente em Vinces, na província de Los Ríos.

Foto ao lado: Pássaro pendurado na cabine de comando, sobre o piloto Ariel Valiente, em ocorrência de 'bird strike' (Imagem: Reprodução)

A filmagem mostra o pássaro gravemente ferido pendurado na cabine acima do piloto, que tem manchas de sangue por todo o rosto e uniforme e continuou a pilotar o avião, independentemente da ocorrência.

Felizmente, o restante do voo no Equador ocorreu sob controle, com a aeronave mantendo sua estabilidade o tempo todo.

As autoridades aeronáuticas ainda não conseguiram determinar a altitude do avião no momento do incidente nem a rota que seguia. O avião é um Thrush 510p, que iria fumigar uma plantação, ou seja, lançar 400 galões de um produto para proteger uma lavoura contra pragas.

Os casos de "bird strike" são comuns na aviação, praticamente diários. Mas o registro no Equador recebeu destaque pelas características da cena.

Em abril, um piloto de avião de passageiros teve que fazer um pouso de emergência depois que um pássaro voou contra um dos motores.

O incidente ocorreu durante o voo AV9377, da companhia aérea Avianca, que partiu da ilha de San Andrés com destino a Bogotá, na Colômbia.

O vídeo mostra chamas saindo de um dos motores da aeronave logo após a decolagem.

O avião foi forçado a retornar ao Aeroporto Internacional Gustavo Rojas Pinilla, em San Andrés, situado no mar do Caribe, na costa da Nicarágua, mas que faz parte da Colômbia.

Na ocasião, o Airbus A 320-214 completou o pouso de emergência com sucesso.

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Dogue Alemão gigante viaja de avião, ocupa dois bancos e viraliza nas redes; vídeo

Dono do cachorro publicou registros da viagem em seu perfil no TikTok: ‘Pessoas chocadas ao ver um cavalo andando em suas direções’, disse.

Dono do cachorro publicou registros da viagem em seu perfil no TikTok
(Imagem: Reprodução/Redes Sociais)
O vídeo de um enorme cachorro da raça Dogue Alemão viajando tranquilamente de avião com seu proprietário viralizou nas redes. Os registros feitos por Gibbon, dono do pet, que se chama Darwin, mostram o animal ao seu lado durante a viagem. O tamanho do bicho, que chega a ocupar dois lugares, impressiona, e chamou atenção de usuários do TikTok, na publicação com quase 2 milhões de interações.

Na legenda da publicação, o proprietário do cachorro escreveu: “Quem disse que Dogues Alemães não são cachorros para avião? Agradecimentos à American Airlines por fazer a nossa mudança para o Brooklyn ser mamão-com-açúcar! (Sim, comprei três assentos para nós no avião)”. Em outro post, ele diz que as pessoas ficaram chocadas ao ver, no aeroporto, “um cavalo” caminhando em suas direções.

@gibbon1215 Who says Great Danes aren’t airplane dogs. Shoutout to @American Airlines for making our move to Brooklyn a piece of cake though! (Yes I bought 3 seats for us on the plane) #greatdane #dog #gay #fyp #tiktok #newyork #brooklyn #doggo ♬ Funny Background - Stefani

Em outro vídeo, Gibbon explica que é portador da Doença de Chron, que afeta todo o trato digestivo. Por conta do problema, precisou ter parte do intestino e do reto removidos em uma cirurgia. É no auxílio com os cuidados que o cachorrão entra em cena. Gibbon relata que sente dores na barriga constantemente. Para ajudar, Darwin foi treinado para descansar a cabeça e outras partes do corpo em cima do dono. Assim, o calor e o peso ajudam a aliviar as dores.

Vou viajar com o pet. Que cuidados tomar?


Uma das relações que se intensificaram após o confinamento por conta da pandemia é a dos humanos com seus pets, e os tutores não querem desgrudar de seus bichinhos nem quando a ideia é planejar férias. Uma pesquisa realizada pelo site Hoteis.com no Brasil aponta que 82% dos participantes querem viajar levando seus animais de estimação após a pandemia. No entanto, nem todos os animais podem viajar ao lado de seus donos, como o grande Darwin.

Em entrevista ao GLOBO durante a pandemia, o veterinário Paulo Abílio, da Fundação Oswaldo Cruz, explicou que os cuidados com os bichinhos começam antes da viagem.

— É preciso lembrar que esses são locais estranhos para o bichinho, mesmo estando ao lado de seus donos. Animais também sentem medo e ansiedade, então, é importante conhecer bem o temperamento do seu pet. Se ele sofre demais longe do dono, vale levá-lo, mas se é muito estressado, por exemplo, é preciso ver se ele se adaptará às condições de viagem e ao local. Animais idosos, ou cães com focinho achatado, demandam cuidados extras, mas todos devem passar pelo veterinário antes de sair de férias, estar com as vacinas em dia e saber as condições do local de destino, se há surto de alguma doença veterinária, por exemplo, para tomar as precauções — reforça Abílio.

Viagens de avião devem ser “muito bem pensadas”, afirmou a também veterinária Teresa Barbosa, já que a pressurização e o confinamento na caixinha de transporte ou no “porão” podem ser estressantes para animais. Nas de carro ou em tranporte rodoviário, é preciso calcular bem o tempo do trajeto. O ideal é ter uma parada a cada duas horas para que ele possa fazer suas necessidades, se refrescar e dar uma voltinha.

— Nas de avião, acho que a pessoa tem que ver se realmente vale a pena levar o bichinho. Quanto tempo ficará longe? Nas de carro, também é necessário saber se o animal pode passar mal, por exemplo. E não esquecer de cinto de segurança, água e refrigeração adequada — reafirma Barbosa.

Via O Globo

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Já viu um touro voar? Entenda como mais de 300 viajaram de avião do Brasil ao Senegal

Operação foi dividida em dois voos que partiram do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP); touros Guzerá vão promover melhoramento genético de rebanhos na África.

Entenda como mais de 300 touros brasileiros viajaram de avião ao Senegal (Fotos: Cristiano Lima/Divulgação)
Baias no lugar das poltronas, temperatura de 15 ºC e nada de lanchinho: em uma operação atípica no início deste mês, 312 touros brasileiros viajaram mais de 5 mil quilômetros de avião para o Senegal, na África.

Os animais foram transportados em dois voos exclusivos, depois de uma compra do governo senegalês, que encomendou touros da raça Guzerá para o melhoramento genético dos rebanhos locais.

Já a escolha pelo avião foi por causa do número de bovinos a serem deslocados, pois, para o transporte em navios, mais comum para cargas vivas, é necessário juntar pelo menos mil animais. O custo total da operação não foi divulgado.

A primeira viagem foi no dia 7 de maio, quando 155 touros da raça Guzerá embarcaram. No dia 10, foram 157, sendo 155 touros Guzerá e um casal da raça Sindi.

Todos saíram do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e aterrissaram no Aeroporto Internacional Blaise Diagne, em Dakar, no Senegal.

Avião que levou touros Guzerá não tinha espaço para passageiros (Foto: Cristiano Lima/Divulgação)

O avião


Para a operação, foi utilizado um Boeing 777F da Ethiopian Airlines, avião com capacidade para transportar 102,8 toneladas, segundo a própria fabricante.

Além dos touros, estavam a bordo somente o piloto, dois tripulantes e o dono da empresa que intermediou a compra dos animais, Cristiano Lima, que detalhou a operação ao g1.

“É um avião cargueiro, onde vão somente as baias com os touros. Junto com o piloto, tem só mais quatro cadeiras, então você vê o piloto pilotando. É uma experiência inédita, inexplicável”, afirma o presidente-executivo da GBC Internacional, responsável pela exportação.

Touros foram colocados em baias de madeira para transporte em avião (Foto: Cristiano Lima/Divulgação)

Por que Viracopos?


O Aeroporto de Viracopos possui o maior terminal de cargas do país. Segundo a direção da unidade, todo o trabalho de transporte de carga viva é realizado com a autorização e fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Em abril, o local já havia recebido o maior transporte de carga viva de sua história. “Duas aeronaves trouxeram 900 suínos reprodutores, de grande porte, utilizando 25 das baias do curral de carga viva”, lembra Marcelo Mota, diretor comercial de Viracopos.

Entenda como 312 touros brasileiros viajaram de avião ao Senegal
(Imagem: Wagner Magalhães/Arte g1)

Voo cheio


Para organizar a viagem dos touros Guzerá, foi necessário checar as medidas do avião. De acordo com o Mapa, é preciso saber peso e densidade dos bichos para estabelecer o número de animais a cada 10 metros quadrados da aeronave, além das dimensões das baias.

No caso da operação para o Senegal, foram organizadas 33 baias de madeira, com capacidade para quatro ou cinco touros cada uma.

Elas foram forradas com palha de arroz para evitar que os dejetos dos animais sujassem a aeronave e foram posicionadas no cargueiro conforme o espaço recomendado, de acordo com Lima.

Imagens gravadas no dia da viagem mostram a operação para carregar as baias, já com os touros, no avião (clique aqui para acessar o vídeo).

Quarentena


A empresa de exportação também destacou que, antes do embarque, os touros ficaram 20 dias em quarentena em uma fazenda em Ibitinga (SP), onde receberam vacinas contra a febre aftosa, contra a brucelose e a tuberculose. Além disso, todos fizeram exame andrológico, para constatar a fertilidade.

“Todo animal foi pesado um a um, e as baias também foram pesadas antes da viagem. Os touros ainda receberam um chip na orelha para que o Ministério da Agricultura possa rastreá-los", conta o dono da companhia.

Veja o trajeto dos touros Guzerá do Brasil ao Senegal (Imagem: Kayan Albertin/Arte g1)

Sem lanche


O trajeto foi de mais de seis horas e, durante este período, os animais ficaram sem alimentação.

“No aeroporto, eles recebem feno e água. Em seguida, a gente coloca os touros nas baias e carrega o avião. Quando chega, descarrega, e os animais vão para o caminhão. Na fazenda, eles recebem alimentação novamente”, detalha o empresário.

Outra medida foi regular a temperatura da aeronave. Segundo Lima, o ar-condicionado foi ajustado entre 15ºC e 18ºC para manter os animais calmos durante a longa viagem.

Durante a operação, veterinários também ficaram à disposição para atender os touros no caso de alguma eventualidade. No entanto, a empresa garantiu que a operação foi concluída com sucesso, sem mortes de animais.

Interesse de longa data


Toda essa operação começou bem antes da chegada ao aeroporto. O trabalho com o gado teve início em 2015, quando o governo do Senegal entrou em contato com GBC Internacional, manifestando interesse em comprar touros brasileiros da raça Guzerá.

Touros ficaram no terminal de cargas do Aeroporto de Viracopos (Foto: Thiago de Jesus/Divulgação)
A raça se destaca por ter dupla aptidão, ou seja, pode ser usada tanto para produção de carne quanto de leite, explica Antônio de Salvo, criador da raça Guzerá em Minas Gerais e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg).

“Normalmente a África compra muito zebu brasileiro. Eu já vendi mais de 100 cabeças pro Senegal porque eles entendem que temos um clima semelhante da África. E eles preferem buscar aqui do que na Índia pela performance, pelo melhoramento que os produtores brasileiros têm", afirma Salvo.

“Eles [senegaleses] querem zebuíno que produza leite, sendo assim você já elimina várias outras raças. Foram atrás do Guzerá porque ele pode fornecer um queijo a cada uma semana, a cada dois dias, e ainda ser um alimento nobre para eles", continua.

Cada baia de madeira tem capacidade para quatro ou cinco touros Guzerá (Foto: Cristiano Lima/Divulgação)
Por isso, ainda em 2015, 360 bovinos dessa raça, entre touros, vacas prenhas e bezerros, foram levados do Brasil ao Senegal. Neste ano, além dos 312 touros Guzerá, um casal da raça Sindi voou para a África.

Com o êxito da operação, foi feito um contrato com o governo senegalês para a exportação de mil touros brasileiros por ano. E a intenção é expandir o programa para outros países do oeste da África.

“Nesse caso, eles tinham pressa por causa de um evento que vai ter ainda em maio com o presidente do Senegal, então compraram 300 touros. Quando comprarem mil, dá para fazer o transporte de navio, e a logística sai pela metade do preço”, afirma Cristiano Lima.

Conheça um gado Guzerá


Animal rústico, de origem indiana, o Guzerá prosperou no Brasil pela fácil adaptação nas propriedades rurais do país.

Segundo o criador Antônio de Salvo, que há quatro gerações trabalha no melhoramento genético da raça, ela é uma das mais puras e antigas do mundo e ajudou a criar boa parte da base zebuína brasileira.

Touro Guzerá prosperou no Brasil pela fácil adaptação nas propriedades rurais do país
 (Foto: Cristiano Lima/Divulgação)

Quanto custa


Um touro Guzerá melhorador, ou seja, que vai servir para procriar e promover o melhoramento genético do rebanho, custa de R$ 12 mil a R$ 30 mil, de acordo com o pecuarista.

Os animais são catalogados pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que tem registros sobre a linhagem do touro e suas características.

Salvo afirma que, mesmo com o alto custo para a compra dos 312 touros, vacinas e toda a logística de transporte aéreo, a operação do governo do Senegal valeu a pena.

Segundo o especialista, a conta é simples: se um touro melhorador reproduz com aproximadamente 40 vacas por ano, os 312 que foram ao Senegal serão pais de cerca de 12.480 novos bezerros, que vão pesar mais que os das gerações anteriores e produzir muito mais carne.

Em dois anos, os bezerros já podem ir para o abate e, conforme Salvo, o valor adquirido com a venda de carne da primeira gestação já deve pagar os custos da compra dos touros e da operação de transporte, e ainda gerar lucro.

Via g1

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Capivara faz avião arremeter em pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio

Após o animal se afastar da pista, o voo pousou normalmente.

Aeroporto Santos Dumont visto do alto do Morro da Urca, no Rio de Janeiro
(Foto: Bruno Martins/Getty Images)
O avião Boeing 737-7K5, prefixo PR-GEQ, da Gol, que fazia o trajeto entre Brasília e o Aeroporto Santos Dumont, arremeteu durante a chegada ao Rio de Janeiro devido à presença de uma capivara na pista no momento do pouso, na tarde da quinta-feira, 11. Após o ocorrido, o avião pousou normalmente.

Segundo a Infraero informou ao Terra, as operações do Aeroporto Santos Dumont chegaram a ser suspensas entre 18h32 e 18h40 por causa da presença da capivara.

O animal estava próximo à Escola Naval, em local fora da área protegida da pista do aeroporto, e foi observado pela equipe operacional até seu completo afastamento. Não houve registro de cancelamentos de voos.

Em nota, a Gol confirmou que a aeronave do voo G3 2077, operado na tarde de quinta, efetuou uma arremetida durante o seu processo de aterrissagem na capital fluminense devido à presença de animal na pista.

"Todo o procedimento seguiu os protocolos de Segurança, valor número 1 da Companhia. Depois de liberada a pista, a aeronave pousou normalmente às 19h05", informou a empresa.

A companhia aérea reforçou que uma arremetida é o ato de descontinuar um procedimento de aproximação. Ela ocorre quando, após análise, o comandante verifica que o pouso não pode seguir cumprindo todos os requisitos de segurança ou por determinação da torre de controle do aeroporto, como neste caso.

Ainda segundo a empresa, a arremetida é uma manobra normal e segura e que permite que os pilotos iniciem nova aproximação em condições mais favoráveis de pista, nesta situação, sem a presença de animais na área de pouso.

Via Terra e flightradar24

sábado, 6 de maio de 2023

Abelhas voltaram a atacar avião

Abelhas fizeram com que um avião da Delta atrasasse sua partida em quatro horas, nos Estados Unidos.

 As abelhas se reuniram na ponta de uma das asas (Foto via @AnjaliEnjeti)
Um enxame de abelhas fez com que um voo da Delta Air Lines atrasasse sua partida em mais de quatro horas, na última quarta-feira (3), em Houston, nos Estados Unidos.

Os insetos ficaram concentrados no wingtip esquerdo do Airbus A320-200, prefixo N339NW, que já estava com as 97 pessoas a bordo que seguiriam para Atlanta (ATL). Elas foram retiradas da aeronave para a remoção das abelhas, que somente foi possível através do procedimento de pushback.

"O voo 1682 da Delta de Houston-Bush para Atlanta sofreu um atraso esta tarde depois que um grupo amigável de abelhas evidentemente queria conversar com o winglet de nossos aviões, sem dúvida para compartilhar as últimas informações sobre as condições de voo no aeroporto", segundo nota divulgada pela Delta.

Em janeiro, um outro enxame fez com que um voo da Latam Airlines fosse cancelado no aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro. Na ocasião, os insetos também ficaram concentrados na asa da aeronave, um Airbus A319-100.

Via Marcel Cardoso (Aero Magazine)

terça-feira, 25 de abril de 2023

Motor de avião pega fogo após ser atingido por gansos nos EUA; veja

Motor de avião é atingido por gansos e pega fogo, nos EUA
O Boeing 737-823, prefixo N972NN, da American Airlines, que ia à Phoenix teve de voltar a Ohio após colidir com um bando de gansos e o motor pegar fogo nos Estados Unidos, segundo o jornal norte-americano NBC News.

De acordo com as autoridades, o choque de um pássaro desativou um motor. A decolagem aconteceu às 7h43 e a colisão com o pássaro aconteceu por volta das 8h, do domingo (23).

A aeronave voltou ao aeroporto logo depois e pousou em segurança, disse a American Airlines em comunicado. Cerca de 173 passageiros estavam no avião e ninguém ficou ferido.

Ainda no comunicado, é dito que o avião pousou "normalmente". "O voo pousou normalmente e taxiou com segurança até o portão por conta própria".


Um passageiro chamado John Fisher disse ao jornal que os passageiros foram rapidamente informados sobre o impacto do pássaro devido aos sons produzidos pela colisão. "Aparentemente, atingimos um bando de gansos e o motor começou a fazer barulhos muito altos de 'clonk, clonk, clonk'", disse ele.


Fisher contou que a resposta foi rápida. "Eles finalmente desligaram o motor e deram meia-volta para o aeroporto".


Via UOL e O Globo

sábado, 15 de abril de 2023

Turbina suga vários pombos no ar, provoca vibração intensa e obriga Airbus com 237 a bordo a retornar

Avião, que fazia voo EI-123, entre Dublin, na Irlanda, e Chicago, nos EUA, precisou fazer pouso de emergência 20 minutos após decolar.

Bombeiros ficaram a postos para evitar qualquer risco de incêndio no avião
O Airbus A330-302, prefixo EI-EIK, da Aer Lingus, com 237 pessoas a bordo, precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto internacional de Dublin, na Irlanda, 20 minutos depois da decolagem na última quinta-feira (13).

Os pilotos do Airbus A330 decolaram com destino a Chicago, nos Estados Unidos, para um voo de cerca de 7h30 de duração, mas, ainda na subida, cruzaram com uma revoada de pombos. A turbina direita do avião sugou alguns animais e provocou vibrações severas na cabine.

A tripulação, então, permaneceu a 3.000 pés de altitude (pouco menos de 1.000 metros de altitude) e retornou ao aeroporto de origem, onde o pouso ocorreu em segurança.

Radar flagrou trajeto de avião que bateu em pombos
Os passageiros relataram, de acordo com o site especializado em aviação Aviation Herald, que o próprio capitação relatou o choque contra o bando de pombos em pleno ar.

O avião permaneceu no solo para reparos no motor, enquanto os passageiros foram realocados em outra aeronave da empresa, de matrícula EI-EIM, e partiram para Chicago 7h30 depois da primeira decolagem.

Um passageiro gravou o pouso e a inspeção dos técnicos no solo. Veja:


Via R7 e ASN

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Avião da Azul colide com pássaros após decolar do aeroporto de Teresina (PI) e faz pouso de emergência

Airbus A320neo, que cumpria a rota entre Teresina e Recife no voo AD2760, decolou às 14h45 e logo reportou que havia colidido com alguma ave, pousando 31 minutos depois.

Aeronave A320neo, da Azul Linhas Aéreas, passou por manutenção após pouso de emergência (Foto: OitoMeia) 
Na tarde de quarta-feira (12/04), o voo da Azul Linhas Aéreas que cumpria a rota Teresina – Recife colidiu com pássaros logo após decolar do Aeroporto Senador Petrônio Portella, na capital piauiense.

Após o “bird strike”, a aeronave, o Airbus A320-251N (A320neo), matrícula PR-YSF, da Azul, pousou em emergência e passou por manutenção no motor. O voo precisou ser cancelado e os passageiros foram remanejados para outros voos.

A aeronave, que decolou às 14h45 do aeroporto de Teresina no voo AD2760, logo reportou que havia colidido com alguma ave e que cumpriria protocolos de segurança para averiguar as condições do avião. Pouco depois, a tripulação decidiu pelo pouso em emergência e após 31 minutos no ar, o avião pousou em segurança no aeroporto de origem.

Rota do voo AD2760 da Azul Linhas Aéreas na tarde desta quarta-feira (12/04) (Reprodução / FlightRadar24)
Em contato do OitoMeia, a Azul Linhas Aéreas informou que o voo cumpriu o padrão de decolagem e retorno ao aeroporto de forma normal é que todos os clientes impactados receberam a devida assistência. Leia a nota na íntegra.

“A Azul informa que a aeronave que fazia o voo AD2760, que partiu de Teresina com destino a Recife, colidiu com um pássaro após a decolagem e retornou ao aeroporto de origem. O pouso e o desembarque dos Clientes ocorreram normalmente. A Azul destaca que os Clientes impactados receberam toda a assistência necessária da equipe local, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A companhia ressalta que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança das operações”

Via Victor Costa (OitoMeia)

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Pilotos de aviões alertam para risco de acidentes com aves em pistas de pouso

Pilotos de avião estão preocupados com a presença de aves nas áreas onde ficam as pistas. Em muitos casos, esses animais são sugados pelas turbinas, que acabam pegando fogo. E nessas situações, os pilotos são obrigados a fazer pousos de emergência.

Avião da LATAM atinge em cheio um carcará no exato momento do pouso em Guarulhos


Um Airbus A319 da LATAM atingiu em cheio um pássaro enquanto pousava no Aeroporto Internacional de Guarulhos e uma câmera flagrou o exato momento.

A colisão aconteceu neste domingo (9) entre um jato Airbus A319 da LATAM que pousava na pista 10R do maior aeroporto do país. Logo após as rodas do trem de pouso principal encostarem no chão, o avião acertou um carcará que voava sobre a pista.

A ave é um parente distinto do Falcão e bastante comum na fauna brasileira, sendo um caçador nativo, se alimentando de pequenos bichos e tendo uma envergadura de mais de um metro. Infelizmente, não é incomum ver este animal ferido em áreas urbanas, assim como próximo de rodovias e aeroportos, que foi o caso de ontem.

O piloto da LATAM, após perceber a colisão da ave com a fuselagem frontal da aeronave, próximo da cabine, informa à torre do Aeroporto de Guarulhos sobre a situação.

A equipe de manejo é acionada imediatamente e aparece com uma camionete para afastar outros animais da pista, assim como recolher a carcaça do carcará atingido, que poderia atrair outras aves, principalmente urubus. O momento do momento e a ação da equipe do aeroporto podem ser vistos em vídeo divulgado pelo canal SBGR Live do Youtube (abaixo).


sexta-feira, 7 de abril de 2023

Brasil tem média de uma colisão entre aviões e pássaros a cada 4h: entenda riscos para aviação comercial

Em Viracopos, voo da Azul precisou retornar 20 minutos após decolagem para pouso não programado. Número de casos impressiona mas, segundo especialista, aeronaves são resistentes e tripulação é "muito bem treinada" para esses casos.

Aeronave que decolou do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, teve bico danificado por ave (Foto: Cleuton Matos)
A colisão de aeronaves com pássaros, conhecida pela tradução em inglês "bird strike", é uma das ocorrências mais reportadas na aviação, segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Em 2022 foram 2.294 casos no Brasil, o que representa uma média de um a cada 4 horas.

Mas, apesar do número elevado de casos, o impacto de uma colisão com aves é pequeno na aviação civil comercial, segundo o especialista Fernando Crescenti, comandante de aviões comerciais.

"Tirando casos raríssimos, os impactos de uma colisão com aves são pequenos em uma aeronave comercial. Eles estão restritos a troca de nariz do avião, inspeção de motor, troca de uma superfície de asa e limpeza. Então, a enorme maioria dos casos não significa absolutamente nada", explicou.

Susto em Campinas


Em Campinas, no último final de semana, um voo da Azul que decolou do Aeroporto Internacional de Viracopos com destino ao Rio de Janeiro (RJ) precisou retornar e fazer um pouso não programado 20 minutos depois por conta do choque com uma ave.

Foi o 18º caso do ano só no terminal de Campinas. Apesar do incidente, não houve problemas no desembarque dos passageiros. Em nota, a Azul informou que os clientes foram reacomodados em outros voos.

Segundo o Anuário de Risco de Fauna, produzido pelo Cenipa em 2022, o crescimento da população de aves em áreas urbanas, a ampliação da frota brasileira de aviões, o aumento da malha aeronáutica e a presença de aeronaves mais rápidas e silenciosas no espaço aéreo brasileiro vêm contribuindo para o aumento da quantidade de colisões reportadas.

Colisão com aves em Viracopos causa estragos em aeronaves (Foto: Reprodução/EPTV)
Ao g1, o especialista explicou que a colisão de aviões com pássaros, na grande maioria dos casos, não representa um problema de segurança de voo.

"O que se faz naturalmente se você tiver uma colisão ou multiplas colisões com aves chegando para pouso, que é o local mais provável, é uma arremetida - um procedimento normal e natural, não tem nada demais - para o piloto fazer uma avaliação de danos. O que o passageiro pode fazer num caso desse é confiar na tripulação. A gente é muito treinado", contou o especialista.

Pouso no Hudson


O caso mais famoso de choque entre avião e pássaros aconteceu em 2009, nos Estados Unidos. O piloto de um Boeing A320 da US Airways fez um pouso de emergência no rio Hudson, em Nova York, após o choque com gansos ter parado os dois motores da aeronave. Os 5 tripulantes e os 150 passageiros sobreviveram.

Passageiros e tripulantes do voo 1549 da US Airways são resgatados após pouso no rio Hudson,
em 15 de janeiro de 2009 (Foto: Reuters)

Pequeno porte


De acordo com o especialista, o risco é maior na colisão com aviões de pequeno porte, principalmente as aeronaves de hélice.

"Diferente das aeronaves comerciais e dos jatos executivos, as aeronaves mais leves não tem o para-brisa delas feito para segurar o impacto de uma ave. Uma aeronave pequena com um impacto frontal de um pássaro pode ser que ele ingresse na aeronave e machuque bastante os ocupantes", explicou.

Apesar do nível de segurança das aeronaves e do treinamento da tripulação, a redução do número de choques de aviões com aves é um desafio para a aviação brasileira.

Aeroportos e empresas aéreas têm incentivado os trabalhos de prevenção a fim de reduzir a presença de pássaros próximos aos aeroportos.

"A sociedade pode nos ajudar como? Não descartando matéria orgânica (lixo) de forma irregular. Isso atrai pássaros grandes, como urubus, e outros pássaros carniceiros", explicou Crescenti.

Via João Alvarenga, g1 Campinas e região

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Piloto sul-africano faz pouso de emergência ao descobrir serpente em avião

Aviador que transportava 4 passageiros em um bimotor Beechcraft Baron 58 viu a cobra ao lado de seu banco e manteve a calma para pousar em segurança no aeroporto mais próximo.

Homens tentam localizar a cobra, que se escondeu dentro do avião
O piloto sul-africano Rudolf Erasmus foi forçado a executar um pouso de emergência depois que descobriu um passageiro indesejado no meio do voo de seu Beechcraft 58 Baron, na última segunda-feira, 3 de abril.

Erasmus disse que estava a 11.000 pés com quatro passageiros quando sentiu algo frio contra seu quadril. Ao olhar para baixo, viu uma Cape Cobra (Naja Nivea), uma das serpentes mais venenosas da África do Sul deslizando ao seu lado.

“Voamos de Worcester e paramos no Aeroporto Internacional Bram Fischer, [na província de] Bloemfontein, para reabastecer e comer alguma coisa. Embarcamos novamente e seguimos para o Aeroporto Nacional Wonderboom, com destino final ao antigo Nelspruit Airfield”, disse Erasmus. Estávamos navegando a 11.000 pés no ar quando senti algo frio contra meu quadril.”

Erasmus disse que inicialmente pensou que era o vazamento de sua garrafa de água, até que ele olhou para baixo e viu a cabeça de uma cobra, que ele pensou ser uma cobra do cabo.

“Fiquei paralisado por um minuto ou dois, porque não queria que os passageiros entrassem em pânico. Eu os informei que uma cobra estava embaixo do meu assento na cabine e eu precisava pousar o avião o mais rápido possível. Felizmente todos permaneceram calmos.”

Erasmus disse que contactou as autoridades na região, que o autorizou a pousar no aeroporto mais próximo em Welkom, segunda maior cidade da província de Free State.

O aviador afirmou que levou entre 10 e 15 minutos para executar o pouso. Os passageiros foram os primeiros a desembarcar.

“Eu fiquei na asa do avião e movi o assento para frente para tentar localizar a cobra, que estava enrolado embaixo do meu assento. Era uma espécie bem grande".

A "cobra do cabo", espécie típica sul-africana, também é conhecida como geelslang (cobra amarela) e bruinkapel (cobra marrom) e pode medir até 1,4 metros.

Cobra-do-cabo, uma das espécies mais venenosas da África do Sul foi vista a bordo de um voo com passageiros
Um profissional foi chamado para capturar a serpente, que saiu debaixo do banco e se escondeu em outro ponto da aeronave. O comentarista oficial do Lowveld Airshow, Brian Emmenis, que é membro do mundo da aviação sul-africana há 40 anos e ganhou vários prêmios em segurança da aviação, estava no aeroporto de Welkom logo após o pouso de Erasmus na segunda-feira.

“Devo elogiar Rudolf Erasmus pela forma como lidou com a situação,” disse Emmenis. Ele disse que Erasmus teve que se concentrar em pilotar a aeronave em um clima muito ruim, sabendo que a cobra estava a bordo, e conseguiu pousar o avião e tirar os passageiros com segurança.

Emmenis disse que, ao chegar, ligou para o chefe do corpo de bombeiros local para enviar o caçador de cobras que trabalhou até tarde da noite para tentar encontrar a cobra. Inicialmente foi espalhada uma camada de farinha ao redor da aeronave, de modo que, se a cobra saísse, deixaria um rastro, mas quando todos voltaram ao aeroporto na manhã de terça, 4 de abril, a cobra parecia estar no avião ainda.

Emmenis disse que os quatro passageiros voltariam para Mbombela, enquanto Erasmus ficaria com o avião enquanto o engenheiro retirava as peças para procurar a cobra.

Via R7

terça-feira, 4 de abril de 2023

Ave colide contra avião e piloto precisa retornar para Viracopos, em Campinas (SP)

Número de aeronaves danificadas neste tipo de ocorrência cresceu 180% no ano passado.


O número de aeronaves danificadas em colisões contra aves, principalmente, urubus, durante operações de pouso ou decolagem no Aeroporto Internacional de Viracopos aumentou 180% em 2022 em comparação com 2021.

No último sábado (1) o avião Embraer 190-400STD, prefixo PS-AEI, da Azul, que realizava um voo que decolou do Aeroporto de Viracopos, às 15h40, com destino ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio de Janeiro, foi obrigado a retornar ao terminal após 20 minutos. No período houve uma colisão com uma ave que sobrevoava o local e danificou o bico da aeronave. A aterrissagem ocorreu sem problemas. 

Na aviação casos como esse são conhecidos como “Bird Strike” e podem provocar queda de aeronaves. Em reportagem do Correio Popular no mês passado, um dos motivos da maior presença de urubus nas proximidades do terminal aéreo ocorre justamente pelo crescimento no descarte de carcaças de animais e de lixo acumulado, normalmente feito por moradores de bairros das imediações próximos a pista de pouso e decolagem.


O impacto de um urubu contra um avião pode causar rombo na fuselagem, quebrar o para-brisa e provocar a falha de uma turbina, pois a ave pode ser sugada. Se as duas turbinas forem atingidas por aves, o risco de queda do avião é muito grande. Por isso, é importante a conscientização da população para não descartar lixo que possa atrair urubus no entorno do aeroporto, em especial nas cabeceiras da pista.

Em nota, a Azul informou que o pouso da aeronave e o desembarque dos passageiros ocorreram normalmente. A empresa destaca que os passageiros impactados pelos cancelamentos receberam toda a assistência necessária da equipe local, conforme prevê a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e foram reacomodados em outros voos da empresa. A companhia lamenta eventuais aborrecimentos ocorridos e ressalta que medidas como essas são necessárias para conferir a segurança de suas operações.

Falcoaria


O Aeroporto Internacional de Viracopos utiliza um dos recursos mais praticados no mundo que é a falcoaria. Diversos aeroportos do mundo já utilizam essa prática milenar contra colisões aéreas como por exemplo o JFK (Nova York), Portela (Lisboa) e Barajas (Madri). No Brasil, a prática foi adotada nos aeroportos da Pampulha e Confins (Belo Horizonte), Galeão (Rio de Janeiro), Salgado Filho (Porto Alegre), Eurico de Aguiar Salles (Vitória), Lauro Carneiro de Loyola (Joinville) e Val-de-Cans/Júlio Cezar Ribeiro (Belém).

Em Campinas, uma empresa terceirizada realiza os serviços com aves de rapina para Viracopos. Segundo a assessoria de imprensa do aeroporto, são voos diários dos predadores como gaviões e falcões em ambiente natural causando medo em outras espécies, fazendo com que elas saiam do local diminuindo a quantidade de colisões com aeronaves nas pistas de pouso e decolagem. Quando uma ave colide com uma aeronave são gastos na recuperação valores exorbitantes, por isso o trabalho com a falcoaria tem o princípio de evitar os gastos e salvar vidas. Outras aves predadas quando percebem a presença das rapinantes, se afastam e não ficam próximas, auxiliando e muito as empresas que operam voos em Viracopos.

A reportagem do Correio Popular procurou o Coordenador de Meio Ambiente do Aeroporto Internacional de Viracopos, Moises Alves de Araújo Júnior, para falar sobre o trabalho terceirizado e quais outras possibilidades de trabalho para evitar as colisões, mas até o fechamento dessa edição ele não retornou.

Falcoaria é a arte de criar, treinar e cuidar de falcões e outras aves de rapina para a caça e exige muita dedicação, paciência e tempo de treino com as aves quase diariamente. Os treinadores tendem a gastar no mínimo 20 minutos e até horas por dia trabalhando com as aves.

Além disso, o pássaro precisará ser tratado diariamente, consumindo alimentos de qualidade e recebendo água fresca. Pesar a ave diariamente também é essencial para garantir que ela permaneça saudável e pronta para a caça.

O choque de aves contra aviões tem sido minimizado graças a técnicas de adestramento de aves de rapina como falcões e gaviões que fazem o monitoramento das pistas dos aeroportos.

quarta-feira, 22 de março de 2023

Caranguejo na pista faz avião da Gol arremeter no Aeroporto de Vitória (ES)

Comandante da aeronave disse que pouso foi adiado para que uma equipe do aeroporto recolhesse o animal. Avião pousou em segurança 10 minutos depois, segundo concessionária.


O Boeing 737-8EH, prefixo PR-GXX, da GOL, precisou arremeter no Aeroporto de Vitória, na noite de segunda-feira (20), devido a um caranguejo que estava na pista. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a asa da aeronave com a voz do comandante ao fundo, que comunica os passageiros sobre o ocorrido.

"Boa noite, senhoras e senhores passageiros, é o comandante falando. Infelizmente, não foi possível o nosso pouso em Vitória. Acredite se quiser, a aeronave que pousou um pouco a nossa frente reportou uma quantidade absurda de caranguejos na pista [risos], acredite se quiser", disse.

O comandante diz ainda que a torre de controle obrigou a aeronave a arremeter para que uma equipe do aeroporto fizesse uma vistoria no local e o recolhimento dos animais.

"Então daqui a 10 a 15 minutos receberemos autorização para prosseguir no pouso em Vitória. Peço desculpas pelo contratempo, mas motivo alheio à vontade de todos da tripulação. Espero contar com a sua compreensão", afirmou o comandante.

A Zurich Airport Brasil, que administra o Aeroporto de Vitória, disse que na verdade apenas um caranguejo estava na pista. Por causa disso, a equipe de fauna do terminal foi acionada.

A empresa reforçou que este é um procedimento padrão e que, logo após a retirada do animal, as operações continuaram normalmente.

O avião que precisou arremeter pousou em segurança cerca de 10 minutos depois da fala do comandante, segundo a concessionária.


Aeroporto no manguezal


De acordo com Marcelo Tavares, biólogo e professor do Departamento de Ciências Biológicas da Ufes, não é incomum que caranguejos apareçam na região, já que o aeroporto fica localizado em uma área de manguezal.

"Ali na região do aeroporto tem o mangue, né? Na verdade, o mangue está entre o aeroporto e a praia e uma parte dos copos de água ali entra dentro da área do aeroporto. Então ali é pra ter caranguejo também", disse o biólogo.

Andada do caranguejo-uçá


Caranguejo-uçá (Foto: Rodrigo Sargaço/TG)
Começou nesta quarta-feira (22) o quinto período da andada do caranguejo-uçá, segundo a Prefeitura de Vitória. As andadas são os períodos reprodutivos dos caranguejos.

Até o dia 27 de março, fica proibida a captura, manutenção em cativeiro, transporte, industrialização, armazenamento e comercialização do caranguejo-uçá.

Via g1 e Aeroin

terça-feira, 21 de março de 2023

Hoje na História: 21 de março de 1962 - Um urso chamado “Yogi” foi ejetado de um supersônico em voo teste

O urso Yogi e a capsula que ele usou durante o voo e a ejeção
Em 21 de março de 1962, um urso negro do sexo feminino de 2 anos chamado “Yogi” foi ejetado de um Convair B-58A Hustler supersônico pela Força Aérea dos Estados Unidos para testar a cápsula de escape da aeronave. 

Ejetado a 35.000 pés (10.668 metros) de um B-58 voando a Mach 1,3 (aproximadamente 870 milhas por hora / 1.400 quilômetros por hora), o urso pousou ileso 7 minutos e 49 segundos depois, no deserto do Texas. O pessoal técnico da Força Aérea correu para o local de pouso e abriu a tampa do casulo.

Testes anteriores com seres humanos resultaram em fatalidades, então foi decidido continuar com assuntos animais enquanto os problemas eram resolvidos. Os ursos negros ('Ursus americanus') foram usados ​​para esses testes porque seus órgãos internos são organizados de forma semelhante aos humanos.

Uma cápsula de fuga é lançada da posição de Oficial de Sistemas de Defesa
de um Convair B-58 Hustler (Foto: Força aérea dos Estados Unidos)
O foguete impulsionador carregou a cápsula 225 pés (69 metros) acima do B-58 antes de começar sua descida.

Infelizmente, embora os ursos tenham sobrevivido aos testes de ejeção, eles foram mortos para que seus órgãos pudessem ser examinados. Isso não seria aceitável hoje.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com This Day in History

segunda-feira, 13 de março de 2023

Airbus A320 da Latam é filmado rejeitando decolagem em alta velocidade após ingerir ave na Colômbia

Cena do vídeo visto mais abaixo nesta matéria
Um incidente envolvendo um Airbus A320 da Latam foi registrado em vídeo, quando a aeronave rejeitou a decolagem em alta velocidade após uma colisão com ave (“bird strike”) e um dos motores ingerir o animal.

A ocorrência aconteceu na sexta-feira, 10 de março, com a aeronave Airbus A320-214, registrada sob a matrícula CC-BAT, da Latam, quando se preparava para realizar o voo LA-4361 de Cúcuta para Medellín, ambas cidades na Colômbia.

Conforme reporta o The Aviation Herald, o jato de pouco mais de 11 anos, e que faz parte da Latam Airlines Chile, acelerou sobre a pista 34 do Aeroporto Internacional Camilo Daza, quando o motor esquerdo ingeriu uma ave. Imediatamente, a tripulação rejeitou a decolagem em alta velocidade, a cerca de 110 nós sobre o solo, pouco mais de 203 km/h.

A aeronave desacelerou com segurança e voltou ao pátio sem maiores intercorrências. O voo foi cancelado e o jato ainda permanece no solo. Um vídeo compartilhado no Twitter mostra o momento em que a aeronave está na corrida para a decolagem, sobre a pista molhada, quando desacelera bruscamente e some sobre a água após o acionamento dos freios e reversores.


sábado, 11 de março de 2023

Boeing 737 da Smartwings faz pouso de emergência no Paquistão após colisão com pássaros


Nesta sexta-feira (10), o Boeing 737-8Z9, prefixo OK-TVX, da Smartwings, arrendado realizando voo 
FZ334 da flydubai, de Karachi, no Paquistão, para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, retornou com segurança ao aeroporto de Karachi após sofrer um ataque de pássaro, 11 minutos após a partida.

Via ASN e Pakistan Aviation News

sábado, 4 de março de 2023

Avião da Air New Zealand para abruptamente por causa de ouriço na pista


O voo da Air New Zealand foi adiado no início desta semana, quando seu caminho cruzou com o de um pequeno mamífero espinhoso.


No aeroporto de Dunedin, na Nova Zelândia, na segunda-feira, 27 de fevereiro, o voo da Air New Zealand, vindo de Auckland havia acabado de pousar no aeroporto de Dunedin quando o piloto com olhos de águia avistou o animal com seus espinhos semelhantes a alfinetes na pista.

O capitão, que estava taxiando o avião no momento, parou abruptamente antes de contar aos passageiros o que havia acontecido. 

O passageiro Arthur Taylor disse ao Stuff : “O capitão disse: 'Sinto muito, vou ter que fazer um anúncio que nunca fiz antes, há um ouriço fugindo'. “O avião parou bruscamente. Acho que eles estavam preocupados em sugar a coisa sangrenta em um motor.

Os bombeiros foram chamados para a pista e trouxeram o ouriço para um local seguro. Os passageiros só tiveram que esperar alguns minutos antes que a viagem recomeçasse.

Um porta-voz do Aeroporto de Dunedin disse que todos são bem-vindos, incluindo ouriços, e que a organização não visa destruir a vida selvagem.

Um porta-voz da Air New Zealand disse ao The Independent: “Podemos confirmar que o NZ675 teve um pequeno atraso de 5 minutos enquanto a aeronave esperava a remoção de um ouriço”.

Embora o ouriço seja um símbolo-chave da simplicidade bucólica no Reino Unido, e seu número cada vez menor seja um grande motivo de preocupação, eles têm uma reputação ligeiramente diferente na Nova Zelândia.

Os adoráveis ​​animais foram introduzidos pelos colonos para lembrá-los de seus jardins na Inglaterra, apenas para eles dominarem uma paisagem com uma cadeia alimentar muito diferente de sua terra natal.

Enquanto na Europa eles são caçados por martas, raposas e texugos, os ouriços da Nova Zelândia quase não têm predadores. Isso permite que eles vaguem por jardins e florestas comendo um grande número de espécies nativas.

Nick Foster, candidato a doutorado na Universidade de Otago, disse que eles comem lagartos nativos, ovos de pássaros e wētā – um grande grilo que não voa, encontrado apenas na Nova Zelândia. 

Um estudo encontrou 283 pernas wētā em um único estômago de ouriço, o que significa que ele comeu cerca de 60 animais em um dia. Como resultado, as autoridades do país lançaram uma campanha para erradicar as adoráveis ​​criaturas até 2050.

“Muitos programas de armadilhas terrestres terão ouriços como parte de sua captura, por exemplo, em áreas abertas como Central Otago, sistemas fluviais trançados em South Canterbury ou ecossistemas florestais em toda a Ilha Norte”, diz o plano do governo.

“Isso ajudará a proteger animais tão diversos quanto kaki/pernilongo preto, besouro Cromwell chafer, Grand skin, andorinha-do-mar de frente negra e weta. "Não os encoraje a entrar em seu quintal criando tocas para eles ou deixando leite de fora. "Prepare uma armadilha adequada para a situação em que você se encontra (subúrbio ou rural)."

Com informações do Mirror