quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Passageiro leva projetor para dentro do avião e passa filme no compartimento de bagagem

(Reprodução do vídeo abaixo)
No último mês, uma postagem ganhou engajamento em uma conta de mídia social no Instagram, mostrando como um passageiro usou a porta do compartimento de bagagem superior para projetar um filme. Na ocasião, o viajante exibiu o filme: “Sr. & Sra. Smith”.

Tal ação foi controversa. A empresa aérea Southwest Airlines, em cujo voo foi registrada a imagem, permite que os passageiros assistam a vídeos ou filmes em seus dispositivos desde que não incomodem outros viajantes. Desta forma, a iniciativa foi comentada com opiniões mistas nas redes sociais, com pessoas a favor ou contrárias ao ato.

A publicação contou com imagens que mostram a projeção brilhando no teto durante o voo, com o restante da cabine escuro, provavelmente já em etapa de cruzeiro, emulando um verdadeiro cinema a bordo.

Ainda que os demais passageiros pudessem ver as imagens, é improvável que estivesse escutando o áudio do filme, pois isso certamente seria do desagrado de outros ocupantes da aeronave. Segundo alguns comentários nas redes, até mesmo as imagens projetadas poderiam incomodar, embora muitas outras pessoas tenham achado a iniciativa divertida.


Vídeo: O que é aquele orifício na cauda dos aviões?


Vídeo: Engenheiros da Coreia do Sul criam robô humanoide que pode pilotar avião

Chamado de Pibot, o robô é capaz de realizar toda a sequência de voo, da partida até a decolagem, usando tecnologias de inteligência artificial e robótica


Imagine um cenário em que você embarca em um avião cuja viagem não será comandada por uma pessoa, mas sim, por um robô. Esta cena, embora bastante futurista, pode não ser uma realidade tão distante se depender de uma equipe de engenheiros do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia (KAIST), localizado na Coreia do Sul. Os pesquisadores estão desenvolvendo um robô humanoide que poderá pilotar um avião por conta própria.

O “piloto” é chamado de Pibot. Combinando tecnologias de inteligência artificial e robótica, a equipe desenvolveu um robô que pode sentar-se em uma cabine normal e realizar toda a sequência de voo, desde a partida da aeronave até o taxiamento, decolagem e pouso, cruzeiro e ciclismo, usando alavancas de controle e painel de instrumentos regulares, de acordo com a KAIST.

O comando de um avião pelo piloto não-humano poderia ser feito sem modificar nenhuma parte da aeronave. Segundo a KAIST, em comunicado, “esta é uma diferença fundamental que distingue esta tecnologia das funções existentes de piloto automático ou aeronaves não tripuladas”.

Enquanto os robôs existentes geralmente realizam movimentos repetidos em uma posição fixa, o Pibot pode analisar o estado da cabine e situação fora da aeronave usando uma câmera embutida, diz a KAIST. Também consegue controlar a precisão dos vários interruptores da cabine de pilotagem e, mesmo durante uma turbulência severa, consegue manusear com precisão seus braços e mãos robóticas.

Outro grande diferencial é que o Pibot consegue memorizar todas as cartas de navegação aeronáutica Jeppesen de todo o mundo, um feito estatisticamente impossível para os pilotos humanos realizarem. Da mesma forma, com a ajuda do ChatGPT, ele também consegue lembrar de todo o Quick Reference Handbook (QRF), uma espécie de manual da aviação que contém todos os procedimentos aplicáveis para condições não normais e de emergência.

Um dos diferenciais do Pibot, segundo a equipe de pesquisadores, é que ele pode comandar o avião sem a necessidade de modificar qualquer parte da aeronave. 


Assim, ele também está apto para responder imediatamente a várias situações, bem como calcular rotas seguras em tempo real com base no estado do voo da aeronave, com tempos de resposta de emergência mais rápido do que os pilotos humanos.

A equipe de pesquisa planeja, em algum momento, poder usar o piloto robô para comandar uma aeronave leve da vida real para verificar suas habilidades. Em caso de resultados positivos, no futuro, os pesquisadores pretendem comercializar o Pibot.

“Esperamos que eles (os robôs humanoides) sejam aplicados em vários outros veículos, como carros e caminhões militares, pois podem controlar uma ampla gama de equipamentos. Eles serão particularmente úteis em situações em que os recursos militares estão gravemente esgotados”, disse em comunicado o professor David Hyunchul Shim, da KAIST, que liderou o estudo.

Via Estadão e Cavok - Fotos: Divulgação/KAIST

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Melhor comida de avião do mundo: chef elege 10 aéreas com menu mais gostoso

O chef Dennis Littley acredita que é possível ter grandes experiências gastronômicas nos ares
 (Imagem: Aureliy/Getty Images/iStockphoto)
Comida de avião é famosa por ter uma má reputação: todo viajante guarda uma história de experiência de bordo ruim graças a um prato ou lanche pouco saboroso, frio ou até insuficiente para matar a fome no percurso. No entanto, este cenário começa a mudar.

Ao menos, é no que acredita o chef americano Dennis Littley, que, além de ter mais de 40 anos de cozinha, é reconhecido pelo seu trabalho no site Ask Chef Dennis, além de diversas participações com suas receitas em veículos de mídia internacionais.

À revista Forbes dos EUA, chef Dennis contou por que anda de olhos abertos em relação aos cardápios das aéreas. "A comida de avião passou por uma grande revolução na última década. De ingredientes frescos regionais a menus sob medida, as companhias estão transformando as refeições de bordo em experiências culinárias únicas", acredita.

Com seu olho apurado, ele ainda indicou as dez companhias que, em sua opinião, tem servido os mais deliciosos pratos durante seus voos. Confira e boa viagem (gastronômica):

Singapore Airlines



"Seu [programa] Book the Cook inclui uma ampla variedade de pratos de diversas cozinhas. Por exemplo, você pode encontrar Lagosta à Thermidor, filé bovino grelhado ou Nasi Lemak, um tradicional prato da Malásia."

Qatar Airways



"Com a Qatar Airways, você pode esperar refeições de diversos pratos com opções que variam do Mezze árabe a doces delicados de sobremesa. Na classe executiva, eles oferecem serviço de 'jantar sob medida', que permite aos passageiros comer a qualquer hora que desejem."

Emirates



"A Emirates oferece pratos inspirados pela cozinha regional dependendo do destino do voo, como refeições árabes, japonesas ou indianas."

Turkish Airlines



"O programa The Flying Chef da classe executiva serve pratos feitos especialmente para o passageiro e a sensação é de jantar em um restaurante sobre as nuvens. Eles também são conhecidos por sua ampla variedade de sobremesas turcas."

ANA (All Nippon Airways)



"A ANA oferece uma variedade de opções de refeições, inclusive uma tradicionalmente japonesa consistindo de entrada, prato principal (como sushi ou peixe grelhado) e uma sobremesa."

Cathay Pacific



"Refeições em voos da Cathay Pacific geralmente são feitas com ingredientes sustentáveis de produtores regionais. Eles servem uma variedade de pratos asiáticos e ocidentais, frequentemente harmonizados com vinhos premiados."

Etihad Airways



"Eles servem uma refeição de múltiplos pratos, mesmo na classe econômica, que pode incluir salada, prato principal, sobremesa e queijos. Eles dão a opção de três pratos principais e, nas classes superiores, oferecem um serviço de jantar sob medida."

EVA Air



"Conhecidos por suas refeições 'Star Chef' na classe Royal Laurel (executiva), a EVA Air oferece tanto cozinha ocidental quanto asiática. Eles também têm uma singular refeição temática da Hello Kitty para os fãs da personagem."

Qantas



"Dependendo da duração de seu voo, a Qantas oferece uma variedade de refeições, de pratos leves a um serviço de jantar completo. Eles frequentemente têm um menu sazonal com ingredientes australianos e uma lista extensa de vinhos, que inclui rótulos australianos e neozelandeses."

Lufthansa



"As refeições de bordo da Lufthansa geralmente incluem especialidades regionais alemãs, como pratos com linguiças, sauerkraut ou pretzels. Eles também oferecem uma seleção de pratos internacionais."

O famoso Air Force One decolou uma vez a mais do que aterrissou

O então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à porta do seu avião presidencial,
o Air Force One (Foto: Lawrence Jackson/White House)
A maior parte das pessoas identifica facilmente o Air Force One — o mítico 747 azul e branco que transporta o presidente dos Estados Unidos. Mas na realidade, o Air Force One não é uma única aeronave — e levantou voo mais uma vez do que as que aterrissou. Concretamente, mais uma vez.

E não, o Air Force One nunca teve um acidente de que estejamos esquecendo, nunca caiu, nem colidiu no ar com outro avião. A razão é diferente, a passamos a explicar.

O termo “Air Force One”, na realidade, não designa uma aeronave específica. É o nome de código dado a qualquer aeronave em que se encontre o Presidente dos Estados Unidos.

Ou seja, no momento em que o presidente norte-americano põe pé num avião, esse avião torna-se o “Air Force One”. Se a aeronave em causa for do exército, passa a ser o “Army One”, se for da marinha, ganha o nome de “Navy One”.

No entanto, a maior parte das viagens do presidente dos EUA são realizadas em dois aviões Boeing VC-25A — variantes militares do Boeing 747-200B, altamente modificadas e personalizadas para responder às necessidades logísticas do presidente e da sua administração.


Mais do que um meio de transporte, o Air Force One é um símbolo da presidência dos Estados Unidos, sendo usado em visitas oficiais a outros países. É também uma plataforma de comando móvel, que no caso de uma crise permite manter o governo dos Estados Unidos em funcionamento — a partir do ar.

Mas voltando ao assunto inicial, como é então que o Air Force One aterrissou menos uma vez do que levantou voo?

Aconteceu no dia 9 de agosto de 1974.

Nesse dia, na sequência do famoso Escândalo Watargate, o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, foi forçado a demitir-se e entregar a presidência ao vice-presidente Gerald Ford.


No momento em que Ford prestava juramento como novo Comandante em Chefe e presidente dos Estados Unidos, Nixon estava a bordo do Air Force One.

Assim, no instante em que o novo presidente assinou o decreto de nomeação, Nixon deixou de ser presidente — e a aeronave que tinha levantado voo como Air Force One deixou de o ser, tendo aterrissado, uns minutos mais tarde, com o mais singelo nome de código de SAM 27000.

Via ZAP (Portugal)

Aconteceu em 22 de agosto de 2020: Avião da South West Aviation cai em área residencial do Sudão do Sul


Em 22 de agosto de 2020, uma aeronave turboélice An-26 da South West Aviation caiu ao decolar do aeroporto de Juba em Juba, no Sudão do Sul, para um voo fretado de carga doméstica para Aweil e Wau, no Sudão do Sul.

A South West Aviation Co. Ltd., fundada em 2017, é uma companhia aérea de passageiros e carga com sede em Juba , Sudão do Sul. A companhia aérea foi responsável pela queda fatal de um L-410 Turbolet em Juba em 2018. Na sequência desse acidente, o presidente Salva Kiir proibiu aeronaves com mais de 20 anos de idade de operar voos de passageiros. 


Logo após a decolagem da pista 31 do aeroporto de Juba, durante a escalada, a aeronave Antonov An-26B, prefixo EX-126, da South West Aviation (na foto acima, ainda voando para a Sky Way Air), perdeu altura e caiu na área residencial do referendo de Hai, a 4 km a noroeste do Aeroporto de Juba.


As oito pessoas na aeronave (3 sul-sudaneses e 5 russos) e nove (sul-sudaneses) pessoas em solo morreram na queda do avião. 


Houve um sobrevivente relatado que foi levado para um hospital em estado crítico. De acordo com o ministro dos Transportes do Sudão do Sul, Madut Biar Yol, havia cinco tripulantes, todos russos. 

O clima não foi considerado um fator para o acidente. De acordo com os primeiros relatórios, o avião caiu em uma área residencial e queimou quando os residentes se aproximaram.


Alguns relatórios indicaram que a aeronave estava em um voo fretado para o Programa Alimentar Mundial (PMA) quando caiu, e carregava peças sobressalentes, motocicletas, alimentos, bem como salários de funcionários de ONGs, embora o PMA posteriormente tenha esclarecido que a aeronave havia de fato sido fretada pela Galaxy Star International, uma empresa local que fornece serviços para o WFP e outras agências da ONU.


O presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, exortou o Ministério dos Transportes a "aderir aos padrões internacionais" ao avaliar a aeronavegabilidade das aeronaves, acrescentando "Sei que é difícil lidar com a tragédia dessa natureza, mas vamos trabalhar duro para encontrar a causa deste acidente e usar as lições aprendidas com ele para prevenir a ocorrência de tragédias semelhantes no futuro".

Foi relatado que a aeronave estava carregada com 8 toneladas de carga, enquanto o máximo permitido seria de 5,5 toneladas.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, ASN e baaa-acro