terça-feira, 1 de agosto de 2023

Caça mais caro do mundo caiu após turbulência do avião da frente e “bug” no software

Lockheed Martin F-35A Lightining II da USAF (Foto: DepositPhotos)
Uma sequência de eventos e um bug no software do caça mais caro do mundo levaram a perda de uma aeronave nos EUA. O acidente ocorrido em 19 de outubro do ano passado, envolvendo um caça Lockheed Martin F-35A Lightining II da USAF, a Força Aérea dos EUA, teve seu relatório final divulgado esta semana.

A aeronave estava pousando na Base Aérea de Hill, no estado do Utah, quando o piloto de maneira repentina perdeu o controle do jato, que girou e foi em direção ao chão. Por rápida reação, o militar conseguiu ejetar e sofreu apenas ferimentos leves, mas o F-35A ficou totalmente destruído.

Uma investigação foi aberta no ano passado e agora concluída, relatando dois fatores principais: turbulência e problema de software.

Esta imagem de uma investigação da Força Aérea mostra a posição do acidente F-35 logo antes da ejeção do piloto. O jato atingido estava em uma posição que um piloto de teste chamou de virtualmente irrecuperável
Segundo reporta a revista militar Air & Space Forces, o caça F-35 estava voltando de um treinamento junto do seu esquadrão e, como de praxe, estavam fazendo uma aproximação com aeronaves mais próximas uma da outra.

Entretanto, a Torre de Controle da Base Aérea informou aos pilotos que, devido ao vento presente, seria necessário manter uma distância de separação de 2.700 metros, e não 900 metros como é o procedimento padrão.

Esta separação maior faz parte do “Procedimento de Turbulência de Ponta de Asa”. Qualquer aeronave por si só gera um deslocamento de ar, que pode afetar um avião que vem logo atrás, a depender do tamanho e velocidade de ambas as aeronaves. Aumentando a separação, a operação fica mais segura, o que normalmente não é seguido em procedimentos militares já que os aviões voam mais próximo um do outro para evitar exposição ao inimigo.

Mesmo com o aviso da torre, os pilotos seguiram em formação fechada e o segundo caça a pousar acabou enfrentando a turbulência causada pelo primeiro F-35 do esquadrão. Segundo o relatório oficial, o piloto enfrentou a movimentação turbulenta do ar por apenas 3 segundos.

Neste tempo, os sensores de voo (ADS) do lado direito da aeronave desligaram por receberem informações confusas, causadas pela própria turbulência. Com isto os computadores do F-35 usaram apenas as informações dos sensores do lado esquerdo.

Com isso, o próprio avião tentou corrigir os efeitos causados pela turbulência, mas acabou piorando a situação fazendo movimentos bruscos com a superfície de controle da aeronave, levando-a ao descontrole.

Esta ilustração na investigação da Força Aérea mostra o arranjo da formação dos F-35s usando o indicativo 'Legs' pouco antes do acidente de 19 de outubro de 2022. 'Legs 03' foi a aeronave do acidente
Em voos feitos no simulador, a situação foi repetida e comprovado que o piloto não conseguiria sair da condição de descontrole devido à proximidade com o solo. O relatório foi concluído com o fator mais contribuinte sendo o problema no ADS, mas como fator relevante o fato da distância entre aeronaves não ter sido respeitada.

Nasa e Boeing divulgam detalhes de avião sustentável; voo de teste é previsto para 2028

Agência americana e empresa estão trabalhando juntas para desenvolver avião focado na diminuição de emissões de gases de efeito estufa.

Nasa e Boeing desenvolvem nova geração de aviões sustentáveis (Imagem:  Nasa/Divulgação)
A Nasa e a Boeing apresentaram no dia 25 de julho, a nova pintura para o avião X-66A, que será produzido para fazer parte da nova geração de aviões sustentáveis da agência. A pintura foi revelada durante o evento EAA AirVenture Oshkosh.

Segundo comunicado, o X-66A é o primeiro da linha X a ser especificamente focado em ajudar os Estados Unidos a alcançar a meta de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa na aviação, conforme estabelecido no Plano de Ação Climática da Aviação da Casa Branca.

O avião faz parte do projeto Demonstrador de Voo Sustentável, que busca desenvolver "a espinha dorsal das companhias aéreas de passageiros ao redor do mundo" em torno de uma nova geração de aeronaves mais sustentáveis. A Boeing trabalhará em conjunto com a Nasa para construir, testar e voar o X-66A, que será uma aeronave demonstradora em escala real.

"Nosso objetivo é que a parceria (...) ajude a levar a futuras aeronaves comerciais mais eficientes em termos de consumo de combustível, trazendo benefícios ao meio ambiente, à indústria da aviação comercial e aos passageiros em todo o mundo", disse o administrador da Nasa, Bill Nelson, em um comunicado de janeiro. "Se tivermos sucesso, poderemos ver essas tecnologias em aviões comerciais na década de 2030."

O design do avião pretende reduzir 30% das emissões se comparado com a aeronave mais eficiente atualmente, explica a agência. "O X-66A apresenta asas extra longas e finas estabilizadas por tirantes diagonais, conhecida como conceito de Asa Transônica com Tirantes", diz a agência em comunicado. Esse formato contribui em um menor consumo de combustível.

Esse é um projeto de aeronave experimental, disse Bob Pearce, administrador associado da Nasa para a Diretoria de Missões de Pesquisa Aeronáutica, em janeiro. Ainda que o objetivo seja transformar a indústria de aviação comercial, a aeronave está testando a tecnologia, que, segundo ele, é de "alto risco".

Segundo a CNN, o primeiro voo de teste desta aeronave demonstradora em escala real está previsto para ocorrer em 2028. A Nasa espera que um dia a tecnologia atenda aproximadamente metade do mercado comercial com aeronaves de corredor único de curto e médio alcance.

As aeronaves de corredor único respondem por quase metade das emissões de aviação em todo o mundo, segundo a Nasa. A Boeing estima que a demanda por novas aeronaves de corredor único aumentará em 40 mil unidades entre 2035 e 2050.

Via Terra

Por que as altas temperaturas podem tornar os aviões pesados demais para decolar

Segundo os pesquisadores, os aviões obtêm 1% menos elevação a cada 3 graus Celsius de aumento de temperatura e precisam reduzir seu peso, podendo até não embarcar passageiros.

(Foto: Reuters/Michaela Rehle)
O aumento das temperaturas do nosso planeta está dificultando a decolagem de aviões em determinados aeroportos, apresentando mais um desafio para a aviação civil. E à medida que as ondas de calor se tornam mais frequentes, o problema pode se estender a mais voos, forçando as companhias aéreas a deixar os passageiros no solo.

“O desafio básico enfrentado por qualquer aeronave ao decolar é que os aviões são muito pesados e a gravidade quer mantê-los no chão”, diz Paul Williams, professor de ciência atmosférica da Universidade de Reading, no Reino Unido. “Para superar a gravidade, eles precisam gerar sustentação, que é a atmosfera que empurra o avião para cima”.

A sustentação depende de vários fatores, mas um dos mais importantes é a temperatura do ar – e conforme o ar esquenta ele se expande, então o número de moléculas disponíveis para empurrar o avião para cima é reduzido.

Os aviões obtêm 1% menos elevação a cada 3 graus Celsius de aumento de temperatura, disse Williams. “É por isso que o calor extremo dificulta a decolagem dos aviões – e em algumas condições realmente extremas isso pode se tornar totalmente impossível”, disse ele.

O problema atinge principalmente aeroportos em grandes altitudes, onde o ar já é naturalmente mais rarefeito, e com pistas curtas, que deixam o avião com menos espaço para acelerar. De acordo com Williams, se um avião requer 2 mil metros de pista a 20 graus Celsius, vai exigir 2.500 metros a 40 graus Celsius.

Redução da velocidade dos ventos


Williams e sua equipe pesquisaram dados históricos de 10 aeroportos da Grécia, todos caracterizados por altas temperaturas no verão e pistas curtas. Eles encontraram um aquecimento de 0,75 grau Celsius por década desde a década de 1970.

“Também encontramos uma diminuição no vento contrário ao longo da pista, de 2,3 (4,26 km/h) nós por década”, disse Williams. “O vento contrário é benéfico para as decolagens, e há algumas evidências de que a mudança climática está causando o que é chamado de “silêncio global”, e é por isso que os ventos parecem estar diminuindo”.

A equipe então colocou essas temperaturas e ventos contrários em uma calculadora de desempenho de decolagem de aeronaves para uma variedade de tipos diferentes de aeronaves, incluindo o Airbus A320 – um dos aviões mais populares do mundo.

“O que descobrimos foi que o peso máximo de decolagem foi reduzido em 127 quilos a cada ano – isso é aproximadamente equivalente ao peso de um passageiro mais sua mala, o que significa um passageiro a menos a cada ano que pode ser transportado”, diz Williams.

Desde a sua introdução em 1988 até 2017, o A320 teve seu peso máximo de decolagem reduzido em mais de 3.600 quilos no aeroporto Chios Island National, o principal aeroporto do estudo, que tem um comprimento de pista de pouco menos de 1.500 metros.

O City Airport de Londres, no distrito financeiro da capital do Reino Unido, também tem uma pista com pouco menos de 1.500 metros de comprimento. Durante uma onda de calor em 2018, mais de uma dúzia de voos foram forçados a deixar passageiros no solo para decolar com segurança. Um dos voos teve que retirar até 20 pessoas.

Em 2017, dezenas de voos foram totalmente cancelados em poucos dias no aeroporto Sky Harbor International de Phoenix, quando as temperaturas atingiram 48,8 graus Celsius, acima da temperatura operacional máxima para muitos aviões de passageiros.

Um estudo da Universidade de Columbia prevê que, até 2050, uma aeronave típica de fuselagem estreita, como o Boeing 737, terá restrições de peso aumentadas de 50% a 200% durante os meses de verão em quatro grandes aeroportos dos EUA: La Guardia (Nova York), Reagan National Airport (Washington), Denver International e Sky Harbor (Arizona).

Soluções possíveis


Felizmente, as companhias aéreas não são impotentes contra o problema. “Existem muitas soluções em cima da mesa”, diz Williams.

“Uma delas seria programar as partidas longe da parte mais quente do dia, com mais partidas de manhã cedo e tarde da noite, uma tática já usada em áreas quentes como o Oriente Médio”. Aeronaves mais leves também são menos afetadas pelo problema, então isso pode acelerar a adoção de materiais compósitos como fibra de carbono para fuselagens, segundo Williams.

Enquanto isso, fabricantes como a Boeing já estão oferecendo uma opção “quente e alta” em algumas de suas aeronaves, para companhias aéreas que planejam usá-las extensivamente em aeroportos de alta altitude e alta temperatura.

A opção oferece impulso extra e superfícies aerodinâmicas maiores para compensar a perda de sustentação, sem alterar o alcance ou a capacidade de passageiros. Obviamente, uma abordagem mais drástica seria alongar as pistas, embora isso possa não ser possível em todos os aeroportos.

Em alguns casos, onde nenhuma destas soluções é aplicável, os passageiros terão simplesmente de ceder os seus lugares. Mas, diz Williams, isso continuará sendo um problema de nicho no futuro próximo, pelo menos.

“Pessoas sendo retiradas de aeronaves porque está muito quente é raro e continuará sendo raro. A maioria dos aviões nunca está em seu peso máximo de decolagem, então isso acontecerá em casos marginais, principalmente aeroportos com pistas curtas, em grandes altitudes e no verão”, diz ele.

No entanto, o futuro a longo prazo pode ser mais difícil, acrescenta: “Não acho que será uma grande dor de cabeça para a indústria, mas acho que há fortes evidências de que vai piorar”.

Via CNN

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Hoje na História: 31 de julho de 1943 - O dia em que a Força Aérea Brasileira afundou o submarino alemão U-199


No dia 31 de julho de 1943, o submarino alemão U-199 navegava na costa de Cabo Frio em sua caçada sinistra por novas presas. 
O Lobo Cinzento (como era conhecido, pois o mesmo era pintado no estilo camuflado, nas cores cinza-claro, marrom e azul cobalto, tendo, na sua torre, o desenho de uma embarcação viking) partiu de Kiel em 13 de maio de 1943, chegando à sua área de patrulhamento, ao sul do Rio de Janeiro, em 18 de junho do mesmo ano.

Os submarinos do tipo IXD2 (very long-range) da 12º flotilha – Bordeaux – começaram a operar em novembro de 1942. Considerados, na época, como de última geração, eram capazes de executar patrulhas de ataque em regiões afastadas do Atlântico Sul.

Em suas longas jornadas, eram abastecidos em alto mar por unidades submarinas de apoio, chamadas vacas leiteiras, estendendo assim, ainda mais, sua grande autonomia de 44.000 km. Deslocavam 1.600 ton, atingindo, na superfície, a velocidade de 20,8 nós e, submerso, chegavam a 6.9 nós.

Como armamento de convés, tinham um canhão naval de 105 mm, dois canhões antiaéreos – de 37 e 20 mm – e duas metralhadoras pesadas. Podiam operar com 24 torpedos e 44 minas. A tripulação era de 61 homens.

Seu comandante, o Kapitänleutnant (capitão-tenente) Hans-Werner Kraus, de 28 anos. A missão, ao lado de outros submersíveis do Eixo, era interromper o fluxo de navios mercantes que transportavam produtos brasileiros para o esforço de guerra aliado.

Desde sua chegada até o dia 31 de julho, o U-199 já havia afundado ou seriamente danificado os cargueiros Charles Willson Peale, norte-americano (27 de junho) e o inglês Henzada (24 de julho).

No dia 03 de julho, durante a noite, fora atacado e abateu um hidroavião PBM 3 Martin Mariner do VP-74, de um esquadrão americano baseado na Base Aérea do Galeão, comandado pelo Tenente Harold Carey. Toda a tripulação pereceu.

Na tarde de 22 de julho, em um ato de extrema covardia, o submarino atacou e afundou a tiros de canhão o pequeno barco de pesca brasileiro Shangri-lá, matando seus 10 tripulantes.

Na manhã de 31 de julho, navegando na superfície, o Lobo Cinzento avistou um avião ainda distante e o comandante Kraus, na torre, comandou força total à frente e mudança de rota.

Os aviões atacantes

O PBY-5 Catalina Arará

No dia 28 de agosto 1943 foi realizada no aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro, a solenidade de batismo do avião anfíbio PBY-5 Catalina, nomeado de Arará e adquirido por subscrição do povo do Rio de Janeiro para a Aeronáutica.

Antes de ser batizado com o nome de Arará o avião já havia afundado um dos corsários do eixo nas proximidades do litoral do Brasil e o perfil do navio estava pintado em sua carlinga.

PBY-5 Catalina Arará
O Catalina foi batizado com o nome de Arará , em homenagem aos tripulantes do navio de mesmo nome que foi afundado em 17.08.1942 pelo U-507 na costa da Bahia, enquanto tentava resgatar os marinheiros do navio brasileiro Itagiba, torpedeado horas antes no mesmo local pelo mesmo submarino.

Sua tripulação durante a operação de ataque ao U-199 consistia: Piloto, Primeiro-Tenente-Aviador Luís Gomes Ribeiro; Copilotos, Segundo-Tenente-Aviador José Carlos de Miranda Correia e Aspirante-Aviador Alberto Martins Torres (pilotava o avião na hora do ataque); Observador, Capitão-Aviador José Mendes Coutinho Marques (antigo aviador naval); Sargentos Sebastião Domingues, Gilson Albernaz Muniz, Manuel Catafino dos Santos; Cabo Raimundo Henrique de Freitas. Soldado Enísio Silva.

No dia do ataque ao U-199 (31.07.1943) o plano de voo original do PBY-5 Catalina da FAB era fazer a cobertura aérea da saída da Baía de Guanabara até o Cabo Frio para o comboio JT-3 (Rio de Janeiro até Trinidad).

PBM Mariner P-7

PBM-3C Mariner do VP-211 saindo pela barra da baia da Guanabara
Varrendo a frente do comboio, do sul para o norte, paralelamente à rota do comboio JT-3, estava o avião brasileiro PBM Mariner P-7 do esquadrão VP-74 de Aratu (Natal, RN), mas com a esquadrilha deslocada para o Rio de Janeiro. Ele iniciava a operação de varredura das proximidades da Baía de Guanabara, comandado pelo capitão-tenente William F. Smith, quando captou um contato pelo radar, indicando um objeto a 19 milhas de distância.

O Lockheed A-28 Hudson

Lockheed A-28 Hudson tinha como tripulação o Comandado Piloto Capitão-Aviador Almir dos Santos; o Copiloto, Policarpo. Tenente-aviador Sérgio Cândido, Schnoor e os Tripulantes Sargentos João Antônio do Nascimento e Manuel Gomes de Medeiros Filho.

A estratégia de ataque anti submarino dos aviões

A estratégia mais eficiente durante a Segunda Grande Guerra para destruir os submarinos era a utilização de aviões bombardeios. O objetivo dos aviões era em um mergulho rápido, passar sobre o submarino na diagonal. O lançamento de bombas espaçadas deixava cargas explosivas dos dois lados do casco. A tática trazia vantagens, pois escondia algumas das armas de defesa antiaérea dos U-boats atrás da torre.

Além disso, as poderosas bombas MK 44, MK 47, quando explodiam dos dois lados do casco, produziam uma forte torção da embarcação, que facilitava a sua ruptura, além de empenar profundores, eixos, hélices e lemes; o que prejudicava muito a manobrabilidade e capacidade de submersão dos submarinos.

O ataque ao U-199

Iniciava-se o dia 31 de julho de 1943 e uma das últimas ações da guerra submarina em nosso litoral estava prestes a começar.

Partindo do Rio de Janeiro o comboio JT-3 receberia cobertura aérea de dois esquadrões. O esquadrão VP-74 de Aratu, composto por PBMs Mariner, mas deslocado para o Rio de Janeiro, deveria executar a varredura a frente do comboio até o nordeste brasileiro. Apoiando essas operações, o PBY Catalina Arará, do esquadrão do Rio de Janeiro, patrulhava as proximidades da Baía de Guanabara.

O PBY Catalina e o BPM Mariner decolaram da base aérea do Galeão, Rio de janeiro, para cumprir suas respectivas funções na cobertura do comboio

Pouco depois das 7 horas da manhã; o Mariner 74 P-7, que voava a 4.000 pés, captou pelo radar um contacto, a 19 milhas ao sul da Baía de Guanabara, navegando na superfície a 5 nós.

A aeronave seguiu direto para o alvo, a 15 milhas o Mariner pode divisar na superfície agitada uma fina esteira e, finalmente a 5 milhas o U-Boat foi identificado.

O U-199 apresentava uma camuflagem com tons cinza e marrom no casco e, a base da torre de comando e a popa, apresentavam faixas sinuosas brancas semelhantes às ondas no mar.

Rapidamente a tripulação comunicou por rádio ao comando aéreo as coordenadas de 23º 54' S e 042º 54' W (Em frente à Praia de Maricá, RJ.) e iniciou o ataque.

O alarme foi imediatamente atendido pelo Grupo de Bombardeio-médio da FAB no Rio de Janeiro Da base do galeão decolaram dois Mariners, o P-4 primeiro a partir, não foi capaz de localizar o U-199, devido a um erro na localização passada pelo P-7. o Mariner P-2 chegaria no final da ação.

Um Lockheed A-28 Hudson, pilotado pelo Tenente Sérgio Schnoor, com o objetivo de completar o ataque ao U-Boat. Ele iria se juntar ao PBY Catalina (Arará), que já estava no ar em missão de patrulhamento ao norte de Cabo Frio, sob o comando do Capitão Coutinho Marques. As duas aeronaves alcançaram o submarino com 10 minutos de diferença, executando uma ação coordenada.

A cerca de uma milha de distância do ponto, o Mariner embicou em direção ao submarino, já com as portas do compartimento de bombas abertas, objetivando passar na diagonal. Esse ataque permitia maximizar o efeito das bombas e esconder algumas das armas antiaéreas do convés. A partir daí as armas do convés começaram a disparar.

As antiaéreas do U-199 começam a disparar e o avião Mariner responde ao fogo

Segundo a tripulação do Mariner no tombadilho havia: um canhão à vante e um à ré, que parecia ser um obuseiro. Ambos foram empregados durante a aproximação do Mariner e as granadas explodiram entre 100 e 400 pés da fuselagem, sacudindo fortemente o avião. Da torre de comando duas metralhadoras calibre 30 mm., abriram fogo acertando 3 tiros no motor esquerdo. Entre a torre de comando e o canhão de ré, outras duas metralhadoras, possivelmente de 20 mm. procuravam criar uma barreira á aproximação do avião.

A configuração de armas do U-199 é pouco usual para o final da guerra, pois os canhões já haviam sido substituídos por montagens quádruplas de metralhadoras, já que os U-Boats não encontravam mais espaço para ataques da superfície. Porém, essa configuração podia ser alterada pelos capitães.

Durante o mergulho, o Mariner fez uma série de manobras para evitar o pesado fogo antiaéreo e também revidou os tiros do U-199, utilizando seus canhões de proa e disparando mais de 1.200 cartuchos.

Na aproximação final, o Mariner desceu à altitude de 75 pés (23 metros), mesmo sob pesado fogo inimigo. O U-Boat alterou seu curso para apresentar seu través.

O Mariner lançou a bombordo seis bombas MK-47, espaçadas por 65 pés (20 metros), que caíram à frente da torre de comando.

Explosão das primeiras bombas junto ao casco do submarino

Segundo o atirador de cauda, que também disparava suas armas, quatro bombas explodiram próximas ao costado de bombordo. Uma grande nuvem de água encobriu o U-199.

O Mariner fez uma agressiva curva à esquerda, desfechando um segundo ataque pela proa, ao longo do eixo do submarino. As duas bombas restantes foram lançadas de forma certeira a menos de 40 pés (12 metros).

O U-199 começou a emitir forte fumaça negra, deixando uma trilha de óleo na superfície e passou a navegar em círculos, com a popa mergulhada. O primeiro ataque aparentemente conseguiu provocar avarias no casco, lemes e profundores o que dificultou a imersão. Assim, as guarnições continuavam no convés mantendo o bloqueio aéreo.

Sem outras bombas o capitão-tenente Smith, informou pelo rádio que havia atacado um submarino nazista, mas devido ao intenso fogo de seus canhões e das metralhadoras antiaéreas não conseguiu destruí-lo, mas que permaneceria sobrevoando a área, já que o U-Boat, aparentemente muito avariado, não poderia mais mergulhar.

Já sem bombas, o Mariner circula sobre o U-199, incapaz de mergulhar
Quinze minutos depois do ataque, o U-Boat tentou navegar em direção ao norte. O comandante Kraus procurava águas mais rasas (135 metros), a fim de pousar o submarino do fundo, se protegendo do ataque de outros aviões, enquanto providenciava os reparos necessários a sua fuga.

Todas as vezes que o Mariner P-7 se aproximava em mergulho, o submarino alterava seu curso como forma de defesa.

Às 8 horas e 40 minutos o convés foi rapidamente esvaziado e o submarino tentou submergir. A tentativa foi inútil, o U-199 submergiu completamente, porém voltou à tona rapidamente. O U-Boat parecia sem controle, com dificuldade de permanecer na tona e com a popa completamente inundada.

Na superfície, reiniciou a navegação para o norte e a tripulação retornou ao convés, guarnecendo novamente as armas antiaéreas.

O submarino ainda navegou até 9 horas no rumo norte; o ponto do ataque final. Era a Latitude de 23° 47' sul e Longitude de 42° 57' oeste (37 milhas a sul do litoral de Maricá), pouco menos de oito milhas do ponto do primeiro ataque; nesse trajeto, deixou um grande rastro de óleo.

U-199 avariado, navegando em círculos e deixando uma esteira de óleo
Com a chegada do A-28 Hudson do Tenente Schnoor, o Mariner americano manobrou para atrair o fogo do U-Boat. Com isso, o Hudson executou seu ataque, cruzando a proa do submarino e de cerca de 300 pés (100 metros), lançou 2 bombas MK-47 que explodiram a 30 metros do alvo.


Menos de 10 minutos depois chegou a área de combate o PBY Catalina, do Capitão Coutinho. O piloto, poucos dias antes, havia concluído o estágio de treinamento na base da Esquadrilha VP-74, em Aratu, era literalmente seu teste de fogo. Embora a barreira antiaérea continuasse, Coutinho conduziu o Arará para seu primeiro mergulho, atirando contra o submarino e lançando 3 bombas MK-44, que caíram na lateral da aleta de bombordo, fazendo com que o submarino rolasse violentamente para frente e para trás. O Catalina ganhou altura e executou outro mergulho, lançando a terceira bomba que restava. Ela explodiu diretamente sobre a popa do U-199, desfechando o golpe final.


Segundo alguns autores, um terceiro Mariner brasileiro, comandado pelo Tenente Estore Pires, chegou à área da batalha pouco depois, mas sua participação no combate não é clara.

Às 9 horas e 2 minutos, uma hora e quarenta e cinco minutos após o primeiro ataque do Mariner P-2 o U-199 agonizava, a água já atingia a base das armas de convés, diversos tripulantes foram jogados ao mar pela explosão na popa e agora se debatiam no mar agitado.

O comandante Kraus, vendo que não havia esperança, ordenou o abandono do U-199, vários tripulantes saíram pela escotilha da torre e os que estavam sobre o tombadilho atiraram-se ao mar. O afundamento definitivo não demorou mais de três minutos e segundo os tripulantes do Arará ocorreu a 87 km ao sul do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro.

Foi o fim do Lobo Cinzento, primeiro submarino do tipo IXD2 a ser afundado na 2ª Guerra Mundial 

Posição do ataque final ao U-199

Após o naufrágio do U-199


Ambos os aviões lançaram balsas, depois que o submarino desapareceu e permaneceram circulando a área, até serem substituídos por outro avião dos Estados Unidos, que orientou e auxiliou o destreoier USS Barnegat a recolher 12 sobreviventes, inclusive o comandante do U-199, Werner Kraus. O USS Barnegat, também havia recolhido os tripulantes do U-513 afundado ao largo de Santa Catarina em 19 de julho de 1943.

Resgate dos sobreviventes do submarino afundado
Todos alemães foram levados inicialmente para um campo de concentração em Pernambuco - o único existente no Brasil e logo após foram transferidos para os Estados Unidos, onde foram interrogados e permaneceram presos em um campo de concentração, provavelmente no Arizona, até o final da guerra.

Comandante Alberto Martins Torres


O comandante do Arará, Alberto Martins Torres, foi o único brasileiro reconhecido como responsável por um afundamento de submarino alemão. Pelo feito recebeu nos EUA, a medalha Distinguished Flying. No início de 1944 deixou o 1º Grupo de Patrulha, sendo engajado como voluntário para servir no 1º Grupo de Caça (Senta a Pua), seguindo para o teatro de operações da Itália, onde realizou 99 missões de ataque.

Alberto Martins Torres, em seu livro "Overnight Tapachula" (1985, Ed. Revista de Aeronáutica) descreveu o ataque:

“Já a uns 300 metros de altitude e a menos de um quilômetro do submarino podíamos ver nitidamente as suas peças de artilharia e o traçado poligônico de sua camuflagem que variava do cinza claro ao azul cobalto…Percebi uma única chama alaranjada da peça do convés de vante, e, por isso, efetuei alguma ação evasiva até atingir uns cem metros de altitude, quando o avião foi estabilizado para permitir o perfeito lançamento das bombas. Com todas as metralhadoras atirando nos últimos duzentos metros, frente a frente com o objetivo, soltamos a fieira de cargas de profundidade pouco à proa do submarino. Elas detonaram no momento exato em que o U-199 passava sobre as três, uma na proa, uma a meia-nau e outra na popa. A proa do submersível foi lançada fora d’água e, ali mesmo ele parou, dentro dos três círculos de espuma branca deixadas pelas explosões…Em seguida, nós abaixáramos para pouco menos de 50 metros e, colados n’água para menor risco da eventual reação da antiaérea, iniciamos a curva de retorno para a última carga que foi lançada perto da popa do submarino que já então afundava lentamente, parado. Nesta passagem já começavam a saltar de bordo alguns tripulantes…Em poucos segundos o submarino afundou, permanecendo alguns dos seus tripulantes nadando no mar agitado. Atiramos um barco inflável e o PBM, lançou dois. Assistimos aos sobreviventes embarcarem nos três botes de borracha, presos entre si, em comboio. Eram doze. Saberíamos depois que eram o comandante, três oficiais e oito marinheiros”.

No início de 1944, o Tenente Torres deixou o 1º Grupo de Patrulha, seguindo, como voluntário, para servir no 1º Grupo de Aviação de Caça, que iria combater na Itália. O Tenente Torres, pilotando o P-47 Thunderbolt A-4, integrou a esquadrilha vermelha e realizou 99 missões de guerra ofensivas e uma defensiva, completando um total de 100 missões, tendo sido o recordista brasileiro em missões de combate.

Em uma delas, foi condecorado com outra DFC. Recebeu, ainda, dos EUA, a Air Medal com cinco estrelas, valendo cada estrela como mais uma medalha.

Da França, recebeu a La Croix de Guerre Avec Palme e finalmente, no Brasil, foi agraciado com a Cruz de Aviação Fita A, Cruz de Aviação Fita B, Campanha da Itália, Campanha do Atlântico Sul e a Ordem do Mérito Aeronáutico.

Após retornar da Itália, o Tenente Torres foi promovido e licenciado do serviço ativo. O capitão-aviador (R/2) Alberto Martins Torres faleceu em 30 de dezembro de 2001, aos 82 anos, e seu corpo foi cremado em São Paulo.

Antes do falecimento, o então comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça (1° GAvCa), coronel- aviador Márcio Brissola Jordão, em outubro de 2001, prestou-lhe significativa homenagem, mudando o nome do 'Troféu do Piloto mais Eficiente', prêmio conferido anualmente, no final da instrução, ao melhor piloto de caça da Unidade, para 'Troféu Alberto Martins Torres'.

A pedido do Cap Torres, suas cinzas foram lançadas no mar nas cercanias do Aeroporto Santos-Dumont, antiga sede do 1º Grupo de Patrulha, a primeira Unidade em que serviu como oficial da Reserva Convocado da FAB.

Uma aeronave C-115 Búffalo conduziu a urna para o local da cerimônia, escoltada por dois aviões de patrulha, P-95 Bandeirulha do 4º/7º GAv, e dois caças F-5 Tiger, do 1° GAvCa.

Antes do lançamento das cinzas na Baía de Guanabara, os veteranos da FAB saudaram o Capitão Torres com um vibrante "ADELPHI!", seguido por um sonoro "A LA CHASSE!", grito de guerra da aviação de caça brasileira. Em seguida, foi realizado o lançamento das cinzas do nosso herói e de uma coroa de flores, homenagem do Comando da Aeronáutica.

O exemplo daquele punhado de jovens que, na 2ª Guerra Mundial, não hesitou em se sacrificar – no mar, na terra e no ar – pela manutenção dos princípios e valores que forjaram a nacionalidade, deve estar sempre presente nos corações e mentes dos verdadeiros brasileiros.

Consequências

Com o desgaste da guerra e os fortes bombardeios de suas bases os U-boat pararam de atuar no litoral brasileiro em 1944. No dia 30 de abril de 1945 Adolf Hitler se suicidava em seu bunker em Berlim. Assumia as forças armadas alemães o mesmo almirante Dönitz, que estivera a frente da guerra submarina. 

No dia 07 de maio de 1945 ele mesmo assina a rendição da Alemanha. Por rádio, os submarinos remanescentes foram avisados da suspensão das hostilidades. Alguns dos capitães continuaram a navegar por vários dias até que pudessem confirmar as notícias. Vários deles optaram por afundar seus submarinos ao invés de entregá-los aos vitoriosos, como o U-1277, abandonado em Portugal.

A arma submarina alemã teve proporcionalmente as maiores perdas de seus integrantes durante o conflito.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu

Fontes e imagens: DefesaTV / naufragiosdobrasil.com.brsixtant.net / Wikipedia

Aeronaves executivas que foram além do transporte VIP

Algumas aeronaves de negócios foram além do transporte VIP e caçam furacões, mísseis nucleares e realizam voos em estações de esqui.

NC-37B foi criado para coletar uma série de dados táticos (Imagem: Divulgação)
Quando se pensa em aviação de negócios, logo vem à mente a cena de um executivo de terno e gravata conversando ao celular ou em reunião a bordo de um imponente jato. Mas nem sempre as aeronaves largamente utilizadas no transporte VIP se prestam apenas a esse tipo de missão. Em diferentes circunstâncias, aviões e helicópteros vestem outros uniformes, servindo a uma infinidade de operações que nada lembram o clichê.

Rastreamento de Mísseis


Recentemente, o G550 foi extensamente modificado para se tornar uma aeronave especializada em rastreamento de mísseis. 

Designado NC-37B, o modelo recebeu antenas e sistemas de telemetria avançados, que permitem acompanhar e coletar uma série de dados táticos.

Caçador de Furacões


Há vários anos, a NOAA, a agência de oceanos e atmosfera dos Estados Unidos, utiliza um Guflstream G-IV SP para pesquisas relacionadas a furacões e tornados. A aeronave recebeu um sofisticado radar que pode acompanhar o deslocamento de massas de ar e detectar tempestades. 

Os G-IV SP do NOAA voam acima dos furacões coletando dados e complementando as missões dos P-3 Orion, que ocorrem literalmente no olho do furacão.

Voos Regionais


A família CRJ foi uma das mais bem-sucedidas na aviação regional, competindo nos anos 1990 de forma bastante acirrada com a família ERJ da Embraer. 

Em alguns mercados, como o norte-americano, havia quase um domínio dos primeiros CRJ, que eram derivados dos Challenger.

Pronto para Guerra


Quem também gosta de adrenalina é o EC-145 (atual H-145). Convertido em uma plataforma multimissão, passou a ser amplamente utilizado pelos Estados Unidos, onde foi designado UH-72 Lakota. 

O modelo H-145 T2 já foi oferecido ao Brasil como potencial substituto aos helicópteros da Aviação do Exército. A maioria dos helicópteros da Airbus, aliás, tem versões destinadas para uso militar.

Bombeiro e Polícia


No Brasil, o Esquilo é um dos modelos mais populares entre executivos, em especial na cidade de São Paulo, onde também se tornou a principal aeronave da Polícia Militar, atuando em missões de resgate e de policiamento aéreo pelo grupamento Águia.

Diversos estados brasileiros operam com o Esquilo em missões policiais e aeromédicas.

Sinais de Inteligência


O King Air recebeu uma extensa modificação quando se tornou o RC-12 Guardrail, passando a atuar com uma sofisticada plataforma de SIGINT (signals intelligence).

Seu uso é bastante comum durante atividades de "espionagem", ou seja, na obtenção de dados de inteligência baseado nas comunicações inimigas, que vão de exércitos até grupos terroristas usando telefones celulares.

Aeromédico


Praticamente todas aeronaves da aviação de negócios podem ser convertidas como ambulâncias voadoras.

Convertidos em UTI, alguns modelos recebem interiores bastante sofisticados, alguns até com capacidade para realização de cirurgias a bordo.

Sem passageiros, nem pilotos


O veloz e excêntrico Piaggio P.180 Avanti não obteve o sucesso que se imaginava, mesmo com seu design audacioso, mas o fabricante italiano acredita que o P.1HH HammerHead possa ser uma boa solução. 

O modelo se tornou uma aeronave não tripulada para missões de vigilância, inteligência e reconhecimento.

Pretoriano


Pretorianos eram os soldados pertencentes à guarda dos imperadores da Roma antiga. O Praetor 600 da Embraer não perdeu a oportunidade de honrar o legado de seus antecessores sendo oferecido como uma plataforma compacta para um avião de alerta antecipado e inteligência. 

O avião lançado em 2019 e batizado de P600 AEW segue em desenvolvimento pela Embraer.

Sobre a água


Este é o Falcon 900 MPA Maritime Patrol Aircraft, desenvolvido pela Dassault para detectar ameaças vindas do mar e reagir. Com alcance suficiente para realizar missões oceânicas, opera em diferentes marinhas e guardas costeiras.

Derivado do Falcon 900 DX, ganhou uma nova plataforma de equipamentos e diversos sensores para realizar desde missões de combate, como monitoramento de abordagens marítimas e guerra antissubmarino, até operações de paz, como vigilância de vias marítimas de comunicação, busca e salvamento e evacuação médica.

Na neve


Uma modalidade que ganha cada vez mais adeptos entre os amantes de neve é o 'heliski'. Nela os esquiadores usam helicópteros para chegar a lugares inacessíveis, fora de pista, em busca da chamada snow powder (neve recém-caída).

O piloto voa até uma área onde consegue pousar, aterrissa sobre a neve e desembarca os passageiros. De lá, os esquiadores descem a montanha e o helicóptero retorna à base.

Via Edmundo Ubiratan (Aero Magazine)

Com apenas um motor funcionando, avião da Gol desvia de rota e faz pouso de emergência em Vitória

Avião tinha saído do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e seguia para João Pessoa, na Paraíba, quando apresentou um problema técnico em um dos motores e teve que pousar no aeroporto mais próximo.

(Imagem: Reprodução/flightradar24)
O avião Boeing 737-8 MAX, prefixo PR-XMI, da Gol, teve que fazer um pouso de emergência no Aeroporto de Vitória na manhã desta segunda-feira (31) após apresentar um problema em um dos motores. O avião saiu do Rio de Janeiro, do Aeroporto do Galeão (GIG), e seguia para João Pessoa (JPA) quando teve que fazer o pouso com apenas um motor funcionando.

A informação foi confirmada pela empresa Gol. No mapa da FlightRadar, sistema que disponibiliza a visualização em tempo real de aviões no mundo todo, é possível ver que o problema aconteceu enquanto a aeronave estava próxima da cidade de Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia.

A aeronave retornou para Vitória porque, operacionalmente, seria uma alternativa melhor para acomodação dos clientes, segundo a companhia.

O avião realizava o voo G3 1715, com saída às 8h05 do Rio de Janeiro, e a aeronave utilizada era um Boeing 737-800.

Foi nesse momento que o avião teve que voltar utilizando apenas um motor e pousar no aeroporto mais próximo e com estrutura para receber um Boeing , que era o de Vitória. A Gol afirmou que o pouso foi realizado com segurança.

Esse tipo de avião possui dois motores, e teve que voar com apenas um deles funcionando até o aeroporto mais próximo.

(Imagem: Reprodução/flightradar24)
Via g1 e flightradar24

Vídeo: Avião de pequeno porte cai perto de banhistas nos EUA

Aeronave perdeu o controle, bateu no mar e virou com a força do impacto.


O avião de pequeno porte Piper PA-18-150 Super Cub, prefixo N4890P, da Sky Lines Aerial, caiu perto de banhistas, em praia do estado de New Hampshire, nos Estados Unidos. O caso aconteceu no último sábado (29). Vídeo que circula nas redes sociais mostra a aeronave perdendo o controle, batendo na água, e virando com a força do impacto.

Autoridades locais informaram que o avião carregava uma bandeira na praia. Banhistas que estavam no local disseram que o piloto estava abalado após o acidente. Após a queda, é possível ver no vídeo o homem saindo nadando da aeronave.


Segundo a agência de notícias Boston’s News Leader, um grupo de salva-vidas e banhistas conseguiram retirar o avião do oceano. Não há informações de feridos.

Socorristas, incluindo salva-vidas de Hampton Beach, empurram um pequeno avião que caiu na água a cerca de 30 metros da costa por volta do meio-dia de sábado (Foto: Provided/Hampton Fire Department)
Via Band e ASN

Pai que morreu em acidente já postou vídeo com filho pilotando avião em RO

O pecuarista Garon Maia, morto junto com o filho no último sábado (29) após acidente de avião na divisa entre Rondônia e Mato Grosso, postou anteriormente em suas redes sociais um vídeo em que aparece o adolescente de 12 anos pilotando uma aeronave. Não é possível saber em qual data as imagens foram gravadas.

O que aconteceu

Nas imagens, o empresário Garon Maia aparece bebendo cerveja enquanto ensina o filho a pilotar uma aeronave Beechcraft Baron 58, modelo igual ao do bimotor que caiu no último domingo.

Ainda no video, Garon faz um gesto em que sugere esconder a matrícula da aeronave no painel. Neste momento, ele orienta o filho a fazer a decolagem da aeronave, possivelmente em uma fazenda em Nova Conquista, na região de Vilhena (RO).

Acidente aéreo

Ao decolar do aeroporto no sábado, o avião Beechcraft Baron G58 desapareceu do radar minutos depois. O pecuarista e piloto Garon Maia, 42 anos, e seu filho estavam no avião.

O avião bimotor caiu em uma floresta na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.

As causas do acidente vão ser investigadas. Representantes do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão regional do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), foram acionados para a ocorrência e vão investigar a queda do bimotor, informou em nota a FAB (Força Aérea Brasileira).

Via UOL

Aconteceu em 31 de julho de 2018: O dramático acidente com o voo 2431 da Aeroméxico Connect


Em 31 de julho de 2018, o voo 2431 operado pela Aeroméxico Connect e era um voo regular doméstico do Aeroporto Internacional de Durango para o Aeroporto Internacional da Cidade do México, ambas localidades do México.

A aeronave era o Embraer 190AR, prefixo XA-GAL, da Aeroméxico Connect (foto abaixo), que na época havia voado um total de 27.257 horas e tinha 18.200 ciclos de decolagem e pouso. Quando foi fabricada, originalmente a aeronave estava equipada com um radar meteorológico Honeywell WU-880. Este sistema pode detectar tempestades ao longo da trajetória de voo da aeronave e dar aos pilotos uma indicação visual da intensidade da tempestade.´

XA-GAL, a aeronave envolvida no acidente
A aeronave também foi equipada com um sistema de detecção de cisalhamento de vento e orientação de escape que pode detectar as condições de cisalhamento de vento e alertar os pilotos usando uma combinação de alarmes visuais e sonoros. Os alarmes de áudio são desativados no caso de um alarme de áudio de prioridade mais alta, como o alarme do sensor de proximidade do solo.

O piloto no comando do voo era Carlos Galván Meyran, 38 anos, residente na Cidade do México. Ele tinha uma licença de piloto de transporte aéreo e trabalhava na Aeroméxico desde 2010, como piloto desde 2011. Ele tinha um total de 3.700 horas de voo registradas. Galván concluiu seu treinamento de capitão para a série Embraer E-Jet em junho de 2017 e registrou 1.064 horas no tipo. Ele ocupou o assento esquerdo da cabine durante o voo.

O primeiro oficial designado, Daniel Dardon Chávez, tinha licença de piloto de transporte aéreo e um total de 1.973 horas de voo registradas, incluindo 460 horas na aeronave Embraer 190. Ele tinha 25 anos na época e era natural de Metepec, Estado do México. Ele foi certificado para copiloto deste tipo de aeronave em fevereiro de 2018. Durante o voo, ele estava ocupando o assento auxiliar na parte de trás da cabine ao invés do assento à direita normalmente ocupado pelo primeiro oficial.

Outro piloto que voou pela companhia aérea, José Ramón Vázquez, também estava na cabine. Ele tinha uma licença de piloto comercial e tinha um total de 3.296 horas de voo registradas. Ele foi certificado para pilotar as aeronaves Beechcraft King Air F90 e Beechcraft Super King Air 200. Ele estava em processo de treinamento para pilotar os E-Jets, mas até o momento do voo, ele havia recebido apenas a instrução inicial em sala de aula, havia completado 64 horas de tempo de simulador, e ainda não havia recebido sua certificação. Ele não tinha experiência na aeronave Embraer E190. No momento do voo, ele ocupava o assento à direita da cabine normalmente ocupada pelo copiloto, e era o piloto que pilotava o avião até os últimos cinco segundos antes do acidente, quando o capitão Galván assumiu o controle. 

Duas comissárias de bordo estavam na cabine principal. A comissária de bordo sênior trabalhava para a companhia aérea desde junho de 2012 e a comissária de bordo júnior havia sido contratada pela companhia aérea a cerca de uma semana.

Originalmente programado para sair às 14h56 (horário central - UTC -06h00), a partida foi ligeiramente atrasada quando o primeiro oficial observou um vazamento de combustível do motor número um e pediu às equipes de manutenção que investigassem. Foi verificado que a taxa de vazamento estava dentro dos limites seguros. 

A aeronave deixou o portão às 15h14 e seguiu em direção ao final da pista 03, levando a bordo 98 passageiros e 5 tripulantes. Dois dos passageiros eram funcionários da companhia aérea sendo transportados entre os locais, incluindo o piloto em treinamento que estava na cabine. Dos passageiros, excluindo o piloto em treinamento, 31 eram cidadãos mexicanos, 65 eram cidadãos dos Estados Unidos, um era cidadão espanhol e um era cidadão colombiano.


Enquanto o avião taxiava, a chuva começou a cair com intensidade cada vez maior, acompanhada de fortes rajadas de vento. Às 15h18, o controlador de tráfego aéreo relatou ventos de 20 nós (23 mph; 37 km/h) de 90 graus. 


O serviço de informações de voo do aeroporto publicou um boletim meteorológico atualizado às 15h18, indicando a presença de trovoadas e chuva, visibilidade reduzida e a presença de nuvens cumulonimbus. Porém, o controlador de tráfego aéreo não viu essa atualização porque estava trabalhando sozinho e participando do voo 2431.

A chuva ficou tão forte que a torre não conseguia ver a pista. Embora o controlador estivesse na melhor posição para ver a deterioração das condições meteorológicas, ele não informou à aeronave sobre nenhuma de suas observações.


O voo foi liberado para decolagem às 15h21. Fortes rajadas de vento fizeram com que várias árvores fossem arrancadas do aeroporto, derrubando linhas de energia e comunicação. Uma atualização especial do clima foi enviada pelo serviço de informações de voo às 15h22, alertando para trovoada e chuva, 0 pés de visibilidade e diminuição do teto para 0 pés, mas este relatório nunca foi recebido pelo controlador da torre devido ao corte de energia.

A aeronave seguiu pela pista. Depois de atingir a velocidade de 147 nós (169 mph; 272 km/h), o piloto em comando girou os controles para colocar a aeronave no ar e aumentou a marcha quando a aeronave estava 2 pés acima da pista. 


O avião começou sua decolagem com um vento contrário, mas os ventos rapidamente mudaram para um vento cruzado direito de 11 nós (13 mph; 20 km/h), aumentando para 33 nós (38 mph; 61 km/h) enquanto o avião prosseguia pela pista.

O avião atingiu sua altitude máxima de cerca de 30 pés (9 m) e uma velocidade máxima indicada de 151 nós (174 mph; 280 km/h) quando a direção do vento mudou repentinamente para 24 nós (28 mph; 44 km/h) de vento de cauda. O avião perdeu velocidade e altitude rapidamente, e um alarme audível de "NÃO AFUNDAR" soou na cabine. 


Cinco segundos depois, a asa esquerda atingiu a pista e ambos os motores se separaram das asas. O avião derrapou para fora da pista e parou cerca de 1.000 pés (300 m) além do final da pista. Todas as 103 pessoas a bordo do avião conseguiram evacuar e sobreviveram ao acidente antes do início de um incêndio que destruiu a aeronave. Abaixo, vídeo de um passageiro sentado do lado esquerdo da aeronave.


Imediatamente após a queda, os passageiros relataram ter visto fumaça e chamas enquanto corriam para escapar do avião. Alguns passageiros disseram que uma porta foi arrancada e a fuselagem do avião se partiu em duas, permitindo que eles pulassem diretamente de uma lacuna na lateral da aeronave. Abaixo, vídeo de um passageiro sentado do lado direito da aeronave.


A tripulação conseguiu abrir os escorregadores de saída de emergência e evacuar com segurança todos os ocupantes em 90 segundos. Cerca de três a quatro minutos depois de parar, e depois que todos os passageiros foram evacuados, a aeronave explodiu e foi envolvida pelas chamas.


O controlador de tráfego aéreo tentou entrar em contato com a aeronave e, quando não obteve resposta, contatou o controlador do setor de abordagem para ver se eles estavam em contato com a aeronave.

O controlador despachou um veículo de serviço do aeroporto para inspecionar a pista. O motorista viu os motores da aeronave na lateral da pista e a fumaça subindo de fora da pista. Os oficiais do aeroporto ativaram o centro de operação de emergência do aeroporto e enviaram bombeiros para ajudar no resgate e extinguir o incêndio.


Após relatos sobre o acidente, a Aeroméxico enviou uma equipe a Durango para fornecer assistência aos passageiros afetados e suas famílias. A empresa anunciou que cobriria todas as despesas médicas, acomodação, transporte e despesas extras resultantes do acidente. A companhia aérea elogiou as ações da tripulação e disse que a evacuação rápida e eficiente da tripulação do avião foi fundamental para evitar mais ferimentos graves e fatalidades, alem de enfatizar que a experiência e profissionalismo do piloto evitou a perda de vidas no acidente.

Diferentes fontes deram relatórios conflitantes sobre o número de feridos no acidente. O Ministério da Saúde informou inicialmente que havia 18 passageiros feridos. A Cruz Vermelha disse que houve 97 feridos. O governador de Durango disse à mídia que 49 pessoas foram tratadas por ferimentos em hospitais.


Dois dias após o acidente, a Aeroméxico informou que 17 passageiros ainda estavam hospitalizados, 16 estavam em processo de liberação e 24 já haviam sido dispensados ​​dos cuidados médicos. O relatório final do acidente oficial afirmou que houve 14 feridos graves e 25 feridos leves.

O piloto Carlos Galván Meyran sofreu ferimentos graves no acidente, exigindo uma cirurgia de quadril e coluna que os médicos consideraram bem-sucedida. O primeiro oficial designado, Daniel Dardon Chávez, sofreu ferimentos leves. O copiloto Vázquez também recebeu ferimentos leves no acidente. A comissária de bordo sênior sofreu uma fratura na vértebra lombar. A comissária de bordo júnior sofreu ferimentos leves.


Cerca de um mês após o acidente, a Aeroméxico anunciou que os três pilotos que estavam na cabine naquele dia foram demitidos da empresa. Ela disse que, embora não parecesse que o acidente ter sido culpa dos pilotos, eles violaram os procedimentos da empresa ao não seguirem suas funções atribuídas durante o voo, permitindo que o piloto em treinamento assumisse o controle da aeronave. 

O sindicato que representa os pilotos protestou contra a rescisão, dizendo que a decisão foi tomada com base apenas em um relatório preliminar do acidente, e que uma investigação completa sobre o acidente ainda estava em andamento. Pouco depois, a Diretoria Geral de Aeronáutica Civil do México (DGAC) emitiu uma mudança nos regulamentos que proibia as companhias aéreas de permitir que pilotos inativos e comissários de bordo voassem na cabine da aeronave.


Os pilotos da Aeroméxico se opuseram a essa mudança e convocaram uma greve, vendo a retirada repentina de um benefício de viagem como uma violação do acordo coletivo entre o sindicato e a companhia aérea. Após negociações, o sindicato que representa os pilotos concordou com uma mudança no acordo, onde todas as tripulações de voo que não estivessem no trabalho teriam assentos reservados na cabine principal e continuariam sem acesso à cabine.

Pouco depois do acidente, a DGAC anunciou que havia formado uma comissão para investigar o acidente. A comissão recebeu assistência do National Transportation Safety Board e da Federal Aviation Administration, ambos dos Estados Unidos. Assistência adicional foi fornecida pela Embraer SA, que havia construído a aeronave, e pela General Electric Co., que havia construído os motores da aeronave. Os investigadores localizaram rapidamente os gravadores de dados de voo da aeronave e descobriram que estavam em perfeitas condições.

Em 5 de setembro, um pouco mais de um mês após o acidente, José Armando Constantino Tercero, o investigador principal do DGAC, anunciou que a conclusão final ainda não tinha sido alcançada, mas que a causa do acidente parecia ser súbita cisalhamento do vento a partir de uma micro-explosão. Ele disse que os pilotos não haviam recebido nenhum aviso das condições adversas antes do início da decolagem e que nem falha humana nem mecânica pareciam ser responsáveis ​​pelo acidente. 

Ilustração de uma micro-explosão. O ar se move em um movimento descendente
até atingir o nível do solo. Em seguida, ele se espalha em todas as direções.
Ele também disse que a análise do gravador de voz da cabine revelou que um treinamento de piloto não autorizado estava ocorrendo durante o voo, e que o piloto em treinamento ocupava o assento de copiloto e pilotava o avião até pouco antes do acidente.

Isso não estava de acordo com os regulamentos da aviação, e ele disse que um processo administrativo foi iniciado. No entanto, ele ressaltou que nem a presença nem as ações de qualquer um dos pilotos causou o acidente. Pouco depois, a companhia aérea anunciou que havia demitido os três pilotos que estavam na cabine do voo.

Os investigadores realizaram uma série de testes de voo em simuladores de voo completos no México e no Brasil usando as mesmas condições meteorológicas que existiam no momento do voo, com tripulações com níveis de experiência semelhantes aos da tripulação do Voo 2431.


As tripulações do simulador não foram avisadas com antecedência da situação que estavam prestes a enfrentar. Em uma situação, a tripulação de voo ligou o radar meteorológico, reconheceu os sinais de cisalhamento do vento a partir das variações e pistas visuais nos instrumentos e abortou com sucesso a decolagem. 

Em um segundo cenário, as condições climáticas de cisalhamento do vento não foram carregadas no simulador até que a rolagem de decolagem tivesse começado. Nesse caso, o voo simulado atingiu uma altitude máxima de cerca de quinze pés (5 m) antes de perder altitude e impactar o solo com o trem de pouso. O grupo de simuladores concluiu que, como a tripulação não percebeu a presença de cisalhamento do vento durante a decolagem, não poderia ter recuperado a aeronave a tempo de evitar o acidente.


Em 23 de fevereiro de 2019, o relatório final foi divulgado. Concluiu que o acidente foi causado por "impacto na pista causado pela perda de controle do avião durante a fase final da decolagem em decorrência de cisalhamento do vento em baixa altitude que causou perda de velocidade e altitude". A investigação não encontrou nenhum mau funcionamento mecânico na aeronave que levou ao acidente.

O relatório identificou fatores que contribuíram para o acidente causado pela tripulação de voo. Um fator foi que o piloto do avião, que não era instrutor certificado, estava dando uma instrução para um piloto estudante, que estava pilotando o avião na época. Isso causou uma perda de consciência situacional e os pilotos não mantiveram uma "cabine estéril", livre de distrações. 


Ele descobriu que, entre outros erros, o piloto e o piloto estudante não perceberam que o indicador de velocidade no lado do piloto estava fornecendo informações diferentes do indicador de velocidade no lado do copiloto. A notificação desse fato poderia ter fornecido informações sobre as condições climáticas perigosas da época. Além disso, constatou que os pilotos não seguiram os procedimentos operacionais padrão durante o voo.


Os investigadores também identificaram fatores contribuintes relacionados ao controlador de tráfego aéreo. O relatório disse que o controlador da torre falhou em seguir os procedimentos adequados para as condições climáticas, criando a possibilidade de cisalhamento do vento em baixa altitude. Ele culpou o controlador por não informar o voo de partida sobre a visibilidade em rápida deterioração e as mudanças na velocidade e direção do vento. Disse que o controlador não tinha supervisão e assistência adequadas na torre de controle de tráfego aéreo. A investigação fez várias recomendações à companhia aérea para evitar a ocorrência de acidentes semelhantes no futuro.

Por Jorge Tadeu (Desastres Aéreos) com Wikipedia, ASN, The Aviation Herald e baaa-acro