quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Livro conta histórias de mulheres que pilotaram aviões de combate na 2ª Guerra

Obra reúne depoimentos de cinco pilotos que integravam equipe de órgão que dava suporte aos transportes aéreos no Reino Unido


Acaba de chegar às livrarias britânicas um lançamento com relatos históricos sobre a coragem de pilotos de aviões de combate durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, o novo livro, escrito pela jornalista britânica Jacky Hyams, se diferencia de outros do gênero num ponto: os cinco pilotos que enchem suas páginas com depoimentos são mulheres.

Muitos se surpreendem ao saber que havia mulheres pilotos. Elas não eram muitas e não participavam de batalhas, mas pilotavam os aviões dentro do Reino Unido - entre fábricas, unidades de manutenção e, a partir destas, para os pilotos nas frentes de batalha.

O livro de Hyams, intitulado "The Female Few: Spitfire Heroines of the Air Transport Auxiliary", é um tributo às "heroínas" que trabalhavam para o órgão que dava suporte aos transportes aéreos no país, o Air Transport Auxiliary - ou ATA.

"Um total de 1.245 pilotos e engenheiros voavam para o Air Transport Auxiliary", disse Hyams à Rádio 4 da BBC. "Destes, 15%, ou 168, eram mulheres".

Aventura 

Entre elas, estava a ex-piloto Joy Lofthouse, hoje com 89 anos. Com voz firme e cheia de vida, ela também falou à Rádio 4. "Comecei em 1943", disse. "Faltavam pilotos qualificados e eu vi um anúncio em uma revista dizendo que eles estavam oferecendo treinamento. Então, me inscrevi. Eu nem sabia dirigir carros, mas consegui ser selecionada."

Lofthouse disse que sua principal tarefa era pilotar Spitfires, mas explicou que pilotou um total de 18 modelos diferentes, a maioria monomotores. "Meu favorito era o Spitfire. Era um aviãozinho tão compacto, fácil de manobrar, suave no toque, era como se (o próprio piloto) tivesse asas e pudesse voar."

As mulheres eram pilotos civis mas, tecnicamente, voavam dentro da Royal Air Force - a Força Aérea britânica. Sua função era pegar os aviões na fábrica e levá-los às unidades de manutenção onde eram equipados com rádios e armas. Por conta disso, tinham de pilotar qualquer avião que aparecesse - mesmo os modelos que nunca haviam pilotado antes.

"Tínhamos uma pasta chamada Ferry Pilot's Notes (notas do piloto de transporte)", contou Lofthouse. "Se você se deparava com um avião que nunca tinha pilotado antes, abria a página correspondente na pasta e ela dizia exatamente as velocidades de decolagem, de aterrissagem, de perda de sustentação - quase tudo o que você precisava saber. Eu acho que não era muito diferente do que você entrar em carros de marcas diferentes hoje em dia. Não parecia muito difícil", disse a ex-piloto.

Apesar da modéstia de Lofthouse e das outras pilotos entrevistadas, Hyams ressalta que o trabalho que faziam não era seguro de maneira alguma. "O tipo de voo que faziam seria considerado impensável hoje", explicou. "Na maior parte do tempo, voavam às cegas (sem instrumentos) e no terrível clima inglês, ou seja, se você entrasse em uma nuvem ruim, podia se ver em grave perigo".

Além disso, elas voavam sem rádio. De fato, de um total de 173 pilotos da ATA mortos durante a guerra, 16 eram mulheres.

Destemidas

Uma das entrevistadas por Hyams, a ex-piloto Mary Ellis, contou que uma amiga que trabalhava para a ATA morreu em serviço Ellis pilotava um avião levando uma engenheira como passageira quando a aeronave caiu. Ela escapou com vida, recebeu alguns dias de folga para se recuperar e logo estava de volta pilotando.

Em seus depoimentos, as pilotos contaram que não havia ressentimento ou atitudes machistas por parte dos homens na época. Ao contrário. Às vezes, quando um avião aterrissava e uma mulher saía da cabine do piloto, notava-se nos homens um sentimento de admiração, elas disseram. Até porque, em certas ocasiões, as mulheres pilotavam sozinhas aviões que normalmente eram tripulados por até cinco homens.

Mas as pilotos explicaram que quando voavam tinham de se concentrar tanto no que faziam que não sobrava tempo para sentir medo. "Éramos tão jovens, nada nos assustava naquele tempo", contou Lofthouse. "Era tudo parte do esforço de guerra e sentia que tinha muita sorte em poder fazer algo tão recompensador. Eu teria adorado se pudesse ter continuado a voar, pilotando aviões mais velozes e maiores, mas a guerra terminou antes de que eu pudesse fazer isso."

Lição de Vida

Refletindo sobre o período, Lofthouse acha que a experiência fez dela e das colegas pilotos pessoas mais aventureiras. "Meu lema, mais tarde, era: melhor fracassar do que lamentar. Você sentia que podia encarar a vida e lidar com qualquer situação, porque tinha feito coisas como essas durante a guerra."

Ela confessou, no entanto, que sentiu muita saudade quando tudo terminou. "Quando tive de deixar todos os meus amigos e toda essa empolgação para trás, me perguntei: 'O que vou fazer com o resto da minha vida?'"  

Fonte: BBC Brasil via iG - Imagem: Reprodução

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Vai viajar de avião? Dores e doenças causadas por desconforto podem ser evitadas

Poltronas apertadas, falta de espaço entre elas, impossibilidade de esticar pernas, braços... tirar um cochilo tranquilo é privilégio de poucos. Viajar de avião, há muito, perdeu o glamour de outros tempos. Mais do que a desassociação do tíquete aéreo a um luxo, o que assusta o passageiro é a perda de conforto no trajeto. Dores, incômodos e o risco de desenvolver doenças mais sérias, como a trombose, são reais, mas podem ser evitadas tomando algumas precauções.

Pouco espaço entre as poltronas é queixa recorrente dos passageiros

São duas as mais importantes regras para quer bem-estar durante e após o voo: sentar corretamente e caminhar na aeronave. A cada 45 minutos de voo, recomenda-se levantar por um ou dois minutos. "Diferentemente do que se pensa, a coluna sofre mais quando estamos sentados do que em pé. Sentado, a bacia tende a rodar para trás e deixa a lordose lombar reta. Em vez de ficar em repouso, ela passa horas a fio esticada, o que leva à lesão muscular e pode causar inflamação", relata o médico Rodrigo Castro, ortopedista especialista em cirurgia de coluna.

Para chegar ao destino sem aquela incômoda sensação de corpo doído, o passageiro deve ficar atento a cinco dicas do médico. A primeira é dar preferência a aeronaves que tenham suporte para os pés. "Sem o apoio, as pernas vão ficar penduradas e o retorno do sangue nas veias não vai se dar corretamente. A congestão leva à formação de varizes e dores nas pernas", alerta. Observar a forma de se sentar é a segunda dica preciosa. Nada de deixar o corpo "enterrado" na poltrona. A nádega e a coluna torácica (a parte do meio das costas) devem estar apoiadas no encosto, não a coluna lombar [ver ilustração abaixo]. "Como as cadeiras do avião são retas, vale pedir um travesseiro, enrolar um casaco ou uma toalha de rosto logo acima da nádega", diz o ortopedista Rodrigo Castro.


O próximo passo é jogar a poltrona para trás assim que permitido. Com a cadeira reclinada, o peso do corpo vai para trás e não carrega diretamente a coluna. Quem for aproveitar a viagem para ler deve prestar atenção na posição dos cotovelos. "O ideal é apoiá-los no suporte do braço lateral, lembrando que a revista deve ir até o olho e não o contrário. Para não forçar a coluna cervical, é melhor segurar o livro no ar a olhar para baixo", aponta. Por último, o alívio para quem consegue dormir no voo se dará com o uso do apoio de cabeça - acolchoados em infláveis em forma de "c". "Em vez da dor nas costas, o passageiro poderá ganhar um torcicolo", observa.

Síndrome

Se a viagem é mais longa, logo tem quem tema a tão falada trombose venosa. A doença, de tão popular, ganhou o apelido de Síndrome da Classe Média. "Trata-se da formação de coágulos dentro da veia. Quando diagnosticada, é preciso de tratamento para evitar desde a progressão até a embolia pulmonar, que é a migração do coágulo da perna para o pulmão. Em alguns casos, pode ser fatal", esclarece o cirurgião vascular Walter Von Sohsten. A receita para se prevenir é movimentar os membros do corpo dentro da aeronave. Além de caminhadas, evitar roupas justas e compressões - como posicionar uma perna em cima da outra ou apoiar bolsas no colo - também vale.

Outro alerta do cirurgião é em relação a bebidas durante o voo. Ele explica que quanto mais álcool se bebe, naturalmente, mais se urina. Por consequência, ocorre a desidratação do corpo, e o sangue fica mais viscoso - o que pode predispor a trombose venosa. Ao contrário, a ingestão de água e suco é benéfica. "A cabine do avião é fechada e o ar, mais seco. Perde-se mais líquido. Por isso o ideal é beber bastante, mas evitar o álcool", afirma Von Sohsten.

Fonte: NE10 - Imagens: Reprodução

Jatos de água 'criam' arco-íris em lançamento de avião

Nova aeronave foi batizada depois do primeiro voo de Tóquio para Seattle.

Cena aconteceu nesta segunda (1°) no aeroporto internacional de Seattle.


Um banho de batismo em uma aeronave operada pela All Nippon Airways formou um arco-íris no aeroporto de Seattle, nos EUA, nesta segunda (1°). 




Dois caminhões de bombeiros jogaram jatos de água durante a cerimônia oficial de boas-vindas ao Boeing, depois da aterrissagem no primeiro dia de serviço da aeronave na rota Seattle-Tóquio.

Fonte: G1 - Fotos: Foto: Ted S. Warren / Lui Kit Wong

Avião da Qatar Airways faz pouso de emergência na Nigéria


O Airbus A330-302, prefixo A7-AEE da companhia aérea Qatar Airways procedente de Doha realizou neste sábado (29/09) sem problemas um pouso de emergência em Lagos, capital econômica da Nigéria, depois de detectado um problema em seus pneus, informou a aviação civil.

"O avião aterrissou sem problemas", afirmou Harold Demuren, diretor da Aviação Civil nigeriana. 

"Perdemos um dos pneus. Agora estamos rebocando a aeronave", acrescentou. O avião pousou no aeroporto Murtala Mohammed International. Demuren informou ainda que nenhum passageiro ficou ferido durante o pouso de emergência.

O voo QR592 da Qatar Airways, que Demuren identificou como um Airbus A330, cobria a rota regular entre Doha e Lagos, mas informou sobre o problema às autoridades do aeroporto nigeriano.

Fontes: Terra / Aviation Herald

Mostra em avião bate recorde de altitude


Um Antonov 225, de fabricação soviética, foi transformado em galeria de arte e entrou para o livro Guinness dos recordes por abrigar a mostra de arte mais alta do mundo. 

O Antonov é o maior avião de carga já produzido, projetado para carregar o ônibus espacial soviético Buran, tanques e outros grandes equipamentos militares, mas na Ucrânia foi adaptado para receber obras de arte.

Dentro do gigante foram expostas 500 obras de 120 artistas. As peças foram emprestadas de diversas cidades da Ucrânia. 

Num voo de exercício durante uma feira de aviação em Kiev, o Antonov chegou a 10.150 metros - oficialmente batendo o recorde. Um estímulo a mais para entusiastas da aviação - que mesmo antes do recorde, já se aglomeravam para admirar a possante aeronave.

Fonte: Terra - Foto: Reprodução

Helibras vai fornecer 14 helicópteros à Líder Aviação


O presidente da Helibras, Eduardo Marson, informou hoje que a empresa assinará um memorando de entendimento com a Líder Aviação para a venda de 14 helicópteros do modelo EC225.

As aeronaves, uma versão civil do modelo EC725, fornecido para as Forças Armadas Brasileiras, serão utilizadas pela Líder para atender às demandas da Petrobras e de outras empresas do setor, especialmente no transporte para plataformas de petróleo.

Lutz Bertling, presidente do grupo francês Eurocopter, controlador da Helibras, informou que a fabricante estará capacitada para projetar e produzir um helicóptero 100% nacional até meados de 2020.

A Helibras também assinou contrato com a brasileira Inbra Aerospace para fornecer blindagem de 48 helicópteros EC-725, que estão sendo fornecidos para as Forças Armadas Brasileiras.

Fonte: Valor OnLine - Foto: Reprodução

Conceito de avião executivo alia velocidade e conforto

O designer Samir Sadikhov desenvolveu um conceito de jato executivo que combina elementos de caças de combate supersônicos e jatos de transporte de pequeno porte. Com o nome de Falcon S, o avião apresenta turbina F119 da Pratt & Whitney - a mesma utilizada pela aeronave americana F-22 -, que permite superar a velocidade da propagação do som.

A proposta é construir um jato executivo com o desenho inspirado em caças de combate

De acordo com o designer, a aeronave tem um sistema de asas flutuantes, cauda dupla no estilo dois em um, capacidade de operar em altitudes elevadas e de realizar a travessia transatlântica. O desenho anguloso e refinado lhe confere um estilo futurista, mas ao mesmo tempo discreto. Será este o futuro da aviação comercial?

Aeronave será capaz de alcançar velocidades supersônicas

Fonte: Rafael Jandre (TechTudo) - Fotos: Reprodução

Tanque de combustível de hidroavião explode na decolagem e fere 3 no AM

Passageiros do avião tiveram queimaduras de terceiro grau, diz FAB.

Acidente aconteceu na região de Aruaú, no interior do Amazonas.


O tanque de combustível de um hidroavião Lake Buccaneer LA-4-200, de prefixo PT-LJO, explodiu na manhã desta segunda (1) no momento da decolagem, ferindo três passageiros da aeronave. O acidente aconteceu na região de Aruaú, próximo a Anavilhanas, no interior do Amazonas.

Segundo informações da tenente Areta, da Força Aérea Brasileira, o piloto, de 50 anos, o copiloto, 21, e o passageiro, de 38 anos, sofreram queimaduras de terceiro grau e foram encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto-Socorro mais próximo da região e depois trazidos a Manaus por um helicóptero Harpia da Aeronáutica. Eles desembarcaram no aeroporto de Ponta Pelada, Zona Sul da capital, no fim da manhã desta segunda.

Vítimas chegaram no aeroporto de Ponta Pelada para serem encaminhados ao hospital, em Manaus


Fonte e fotos: Camila Henriques/G1 AM

Anac diz que aeroporto de Cascavel não tem problemas de segurança

Órgão investiga o que aconteceu com aeronave da Azul após sair da pista.

Anac vai avaliar necessidade de ações da empresa ou do aeroporto.


A Agência Nacional de Aviação (Anac) disse, em nota, nesta segunda-feira (1º), que “não há indícios de condição de segurança inferior à estabelecida pelos requisitos técnicos de infraestrutura vigentes” no Aeroporto Adalberto Mendes da Silva, em Cascavel, no oeste do Paraná.

Segundo a Anac, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) está investigando o que aconteceu com a aeronave Azul que saiu da pista após tentar, por duas vezes, pousar no Aeroporto. O avião levava 49 passageiros e ninguém ficou ferido.

A nota diz ainda que a investigação levará em conta vários fatores além da condição climática. “A experiência do piloto ou co-piloto da aeronave, condições da aeronave, fatores de segurança e, até mesmo, condições climáticas”.

Após a conclusão, o Cenipa vai encaminhar para a Anac um relatório da investigação para a agência avaliar se há necessidade de alguma ação por parte do operador do aeródromo, no caso a Companhia de Engenharia de Transportes e Trânsito (Cettrans) ou companhia aérea.

O presidente da Companhia de Engenharia de Transportes e Trânsito (Cettrans), Paulo Porsch, também falou nesta segunda-feira (1º) sobre a suspensão temporária dos voos das empresas Azul e Trip no Aeroporto de Cascavel. Segundo ele, a Cettrans está pedindo para que as empresas voltem imediatamente a operar na cidade.

Porsch afirmou que a Anac faz vistorias no aeroporto pelo menos uma vez ao mês e que nenhuma irregularidade foi encontrada. “Se fosse o caso, certamente nós teríamos algum tipo de suspensão das atividades por conta da própria Anac. Então, novamente, o aeroporto continua operando, continua funcionando, está aberto para pousos e decolagens, inclusive, nesta segunda-feira”, disse.

Ele disse ainda que o incidente ocorrido com a aeronave da Azul foi um caso isolado. “O aeroporto tem totais condições de segurança, a pista oferece qualidade, oferece segurança para pousos e decolagens. Eventualmente, ventos e a própria neblina podem fazer com que haja alguma restrição pontual (...). Os aviões recebem eventualmente, sim, ventos cruzados quando fazem procedimentos de pouso ou decolagens, mas isso é uma condição climática, uma condição eventual”, garantiu.

Vereadores pedem explicação

Os vereadores Julio Cesar Leme da Silva, Aldino Gugu Bueno e Leonardo Mion, que fazem parte da comissão de aviação, obras públicas e urbanismo da Câmara de Vereadores de Cascavel, convocaram, em sessão realizada nesta segunda-feira (1º), o secretário de Obras Paulo Gorski e o presidente da Cettrans Paulo Porsch para comparecerem na próxima sessão de segunda-feira (8). Os parlamentares pedem explicações sobre a suspensão temporária das empresas, mesmo após as reformas no Aeroporto.

Leia, também:

Avião sai da pista após duas tentativas de pouso, no Paraná; veja o vídeo

'Pensei que ia morrer', diz passageiro de avião que saiu da pista no Paraná.

Fonte: G1 PR - Foto: Reprodução da TV

Eurocopter cederá tecnologia para primeiro helicóptero brasileiro


O presidente da Eurocopter, Lutz Bertling, comprometeu-se nesta terça-feira a transferir tecnologia para o Brasil para o desenvolvimento do primeiro helicóptero 100% nacional, desde o design até a fabricação. 

Bertling disse que está 'preparado' para discutir com a presidente Dilma Rousseff o acordo de transferência tecnológica que teria como objetivo lançar no mercado o primeiro helicóptero totalmente brasileiro em 2020.

O responsável da Eurocopter fez o anúncio durante a inauguração de uma nova linha de produção da Helibras, filial da companhia europeia, na cidade de Itajubá, em Minas Gerais.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, comemorou o 'compromisso' assumido pela empresa europeia, o que dará um 'grande impulso' para a indústria do país.

'A decisão da companhia francesa reflete a percepção de que o Brasil pode ser um centro de produção mundial de helicópteros, inicialmente para a América do Sul e América Latina, para vários tipos de helicópteros', disse Amorim em declarações a jornalistas.

Com a nova fábrica da Helibras inaugurada hoje, 50% das peças dos helicópteros serão fabricados em território nacional.

Durante a inauguração, a Helibras assinou um contrato com a companhia Inbra Aerospace para o fornecimento da blindagem do modelo EC725.

Inicialmente, a nova linha de produção se encarregará da fabricação de 50 helicópteros militares EC725 comprados pelas Forças Armadas em 2008 por R$ 4,96 bilhões.

Os quatro primeiros helicópteros já foram entregues, outros três estão previstos para o fim deste ano e o restante até o final de 2017.

A Helibras também vai produzir a versão civil da mesma aeronave, o modelo EC225, que está orientado para operações offshore (transporte entre o continente e as plataformas de petróleo), e o modelo AS350 Esquilo, um helicóptero de pequenas dimensões e o mais vendido no mercado nacional.

A nova unidade da fábrica tem 12.500 metros quadrados e exigiu um investimento de R$ 420 milhões. 

Para atender à demanda de produção, a Helibras dobrou o número de trabalhadores, de 300 para 700 empregados.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Divulgação/Helibras

Atividades do Aeroclube de MS são suspensas pela Anac

Local fica impossibilitado de ministrar aulas de pilotagem, diz assessoria.

Determinação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira. 


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu as atividades do Aeroclube de Mato Grosso do Sul, que fica proibido de fornecer curso teórico e prático de pilotagem ou proporcionar qualquer tipo de atividade aérea. A determinação foi publicada nesta segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União. O G1 tentou entrar em contato com o presidente do local, Luiz David Figueiró, que não atendeu o celular e, de acordo com sua secretária, está viajando.

Segundo a assessoria da agência, o aeroclube não renovou a permissão para ministrar a capacitação. Um processo administrativo foi aberto para apurar possíveis irregularidades e uma vistoria técnica chegou a ser feita.

O aeroclube foi comunicado a respeito da determinação no dia 26 de setembro.

A Anac não informou quais problemas foram identificados, mas afirmou que é preciso apresentar solução para as faltas apontadas para que a suspensão seja revogada.

Não há, conforme a assessoria, prazo para a regularização, podendo o aeroclube a qualquer tempo fazer um pedido para reaver a autorização para aulas.

Fonte: G1 MS - Foto: www.aeroclubems.com.br

Crescimento do mercado de aviação inspira projetos inovadores

A previsão é que o tráfego aéreo vá seguir crescendo a taxas de mais de 5% ao ano pelos próximos 20 anos. Um dos projetos é de um avião híbrido. 


O mercado de aviação tem muitos planos para continuar crescendo. Projetos que até parecem obra de ficção.

A previsão é que o tráfego aéreo vá seguir crescendo a taxas de mais de 5% ao ano pelos próximos 20 anos. O maior mercado continua a ser de aviões de 100 a 200 passageiros. Mas existe algo diferente no ar.

A Feira de Aviação de Istambul é uma das principais de um mercado que procura novos fregueses para um produto menor e mais exclusivo.

Ter um avião no passado era coisa para poucos. Claro continua sendo, mas esse número aumentou - e muito - nos últimos cinco anos. Globalização, trabalho, novos mercados, necessidade de rapidez.

Um homem que vende aviões ha 25 anos diz que antes se comprava por prestígio, mas que nos últimos anos isso vem mudando. “Uma empresa, um homem de negócios tem que ter. Não é um luxo, é um investimento”, ele diz.

Quando se pensa em relação ao futuro da aviação existem sérias restrições em relação à tecnologia e ao meio ambiente. Um dos projetos é de um avião híbrido, que como um carro seja capaz de combinar motores que usem combustível e eletricidade.

Mas existe outro que talvez também se inspire nos minaretes do oriente. Estamos falando de foguetes tripulados, capazes de velocidades hipersônicas. Em vez dos 2.4 mil quilômetros por hora que o Concorde podia atingir, 6.12 mil quilômetros por hora, cinco vezes a velocidade do som. Um voo Rio-Paris em duas horas, em vez das 11 de um avião normal.

Existem obstáculos técnicos e ecológicos a esses foguetes, mas o principal ainda é o econômico. Afinal, quanto custaria uma passagem em um foguete desses?


Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Caça A-29 Super Tucano será novo avião da Esquadrilha da Fumaça


A Esquadrilha da Fumaça tem novidade para 2013. Daqui a um ano, deverão começar as apresentações com o caça A-29 Super Tucano. Os novos aviões, fabricados pela Embraer, têm mais que o dobro de potência dos T-27 Tucano que hoje equipam o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), nome oficial da Esquadrilha. As apresentações vão mudar, inclusive com a volta da manobra conhecida como “Lancevack”, quando o avião faz uma série de "cambalhotas" rápidas pra frente.

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Gol anuncia compra de 60 aviões da Boeing

Novas aeronaves serão entregues a partir de 2018.

737 MAX está sendo desenvolvido com ajuda de profissionais da Gol.

À esquerda, Constantino Jr., presidente do conselho de administração da Gol, 
e à direita o presidente da companhia, Paulo Kakinoff 

A empresa aérea Gol anunciou nesta segunda-feira (1º) que irá comprar 60 aviões 737 MAX da Boeing, que deverão ser entregues a partir de 2018.

"A companhia utilizará os novos aviões, principalmente, para a renovação de sua frota no futuro", diz a companhia em nota.

O gasto da Gol com a encomenda dos 60 novos aviões 737 Max será de US$ 6 bilhões, já que cada aeronave custa por volta de US$ 100 milhões. Os pedidos dos 60 aviões, que serão entregues até 2026, são todos pedidos firmes, ou seja, confirmados.

“O que temos é opção de calendarização (de alteração das datas de entrega das aeronaves)”, afirmou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

Segundo ele, a forma de pagamento será definida de acordo com o momento econômico de cada entrega, podendo ser leasing, financiamento. Em relação à entrega das aeronaves, a companhia informou que duas aeronaves do novo modelo serão entregues já em 2018.

A compra – anunciada como a “maior encomenda em número de aviões de uma companhia na história da aviação da América do Sul” – feita no momento em que a empresa enfrenta resultados negativos, não foi vista como uma contradição pelo presidente da Gol.

“O prejuízo é uma questão transitória na nossa avaliação, o fato de fazer a maior compra da nossa história atesta isso. É uma renovação da nossa convicção de que é algo transitório. Para a empresa a alta dos combustíveis é um momento que estamos vivendo hoje”, disse Paulo Kakinoff. “Num horizonte de médio prazo devemos voltar a ter um ambiente competitivo saudável e sustentável que irá viabilizar o caminho para a compra que estamos anunciando hoje”, afirmou.

A Gol teve prejuízo no segundo trimestre deste ano, de R$ 354,6 milhões, e defende que os resultados são decorrentes da depreciação do real frente ao dólar, do aumento bem maior que o esperado nas despesas com combustível e o aumento dos custos das tarifas aeroportuárias nos principais aeroportos do país. 

Kakinoff abriu a entrevista coletiva de imprensa anunciando que o acordo de compra havia sido firmado minutos antes do anúncio, divulgado logo após o fechamento do mercado financeiro nesta segunda. “Estamos decidindo os nossos próximos 15 anos em relação ao tipo de equipamento com os quais devemos operar”, disse Adalberto Bogsan, vice presidente de operações da Gol.

O 737 Max está sendo desenvolvido pela fabricante norte-americana Boeing em conjunto com engenheiros e técnicos da Gol, segundo os executivos. Os destaques da compra das novas aeronaves são, segundo a Gol, a menor quantidade de combustível que ele carrega, que dá menor peso e maior performance ao avião, e as “radial tires”, pneus com menor peso e maior durabilidade. "Estas e outras inovações reduzirão o consumo de combustível e a emissão de gases poluentes em até 13%, na comparação com os Boeing 737 Next Generation (usados atualmente pela companhia)", disse a empresa.

Fonte e foto: Simone Cunha (G1)

sábado, 29 de setembro de 2012

Veja o vídeo do acidente durante show aéreo na Indonésia

 

 Editado em 03.10.12

Avião colide com prédio durante show aéreo e mata dois na Indonésia

Acidente ocorreu em Bandung, durante festa de aniversário da cidade.

Vítimas são piloto e copiloto.


Duas pessoas morreram neste sábado (29) quando o avião FFA AS/SA 202/18A3 Bravo, prefixo PK-AFL, pertencente a Indonesian Aerosport Federation, que realizava acrobacias aéreas bateu contra um edifício durante uma exibição em um aeroporto na ilha de Java, na Indonésia, informou a imprensa local. 

As vítimas são o piloto e o copiloto do pequeno avião que colidiu contra um prédio próximo ao aeroporto de Hussein Sastranegara, na cidade de Bandung, durante um espetáculo para comemorar o 202º aniversário do município.

As imagens do acidente foram captadas pelas câmaras da televisão local, que transmitia o evento "Bandung Air Show 2012".

Uma grande coluna de fumaça preta surgiu após o impacto. Esta não é a primeira vez que ocorre um acidente fatal neste evento: em 2010, o piloto Alejandro Supelli morreu quando o Cessna que dirigia se chocou contra o solo.

Fonte: EFE via G1 / ASN - Foto: AFP/Timur Matahari

Peixes, cavalos e girafas ajudam aéreas a suportar crise

O transporte de animais vivos ajudou as companhias aéreas a suportar os altos e baixos do setor de carga aérea nos últimos anos.

"É algo que se manteve relativamente constante durante a crise. Não há grande volatilidade", afirma Axel Heitmann, diretor do Terminal de Animais da Lufthansa Cargo em Frankfurt.

A Lufthansa Cargo prevê que o transporte de animais tenha crescimento de receita entre 3% e 4% neste ano, diz Heitmann. Já o volume geral de negócios da empresa nos primeiros seis meses do ano teve queda de 9,2%.


A KLM Cargo, parte da Air France-KLM, que despacha de "abelhas a girafas, de peixinhos a cavalos", diz não ter sofrido queda de demanda no segmento de carga animal.

Já no setor como um todo, a demanda de carga aérea declinou 2,8% nos sete meses até julho, de acordo com a Iata, a organização setorial do transporte aéreo.

Isso ocorre porque os animais podem ser muito valiosos, e os proprietários estão mais preocupados com segurança do que com custo.

Transportar um cavalo da Europa para a América do Norte pode custar de € 5.000 a € 8.000, ante € 800 para um cão de porte médio.

A logística é complicada. Os rinocerontes, por exemplo, só podem viajar sedados. E as girafas correm tamanho risco de ataque cardíaco que precisam ser acostumadas gradualmente ao ruído do avião antes da decolagem.

Fonte: Reuters via jornal Folha de S.Paulo - Tradução: Paulo Migliacci - Foto: Reprodução

Setor aéreo quer maior articulação com o governo

Para melhorar sua articulação com o governo, as companhias aéreas lançaram uma nova associação, a Abear. "Nossa pauta não é reivindicatória, mas desenvolvimentista", diz o presidente da Gol, Paulo Sérgio Kakinoff. Ele defende uma maior participação do setor privado nas discussões governamentais que afetam as aéreas.

"O setor é fundamental para o desenvolvimento do país. Quando falamos de inclusão social, expansão econômica dentro do território, estamos falando da expansão da aviação". Entre as pautas defendidas pela Abear está o fim da diferença de tributação do querosene de aviação entre os Estados.

Além de fatores externos, como dólar valorizado, baixo crescimento econômico e petróleo acima de US$ 100, o setor sofre com o aumento de tarifas aeroportuárias. "A vida não está nada fácil", diz Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul.

"Mas a vida fica mais ou menos fácil dependendo do modelo de negócios. Com aviões menores, acreditamos estar melhor posicionados para enfrentar períodos de baixa demanda", afirma Beting. A TAM não quis dar entrevista.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Prejuízo bilionário das aéreas faz governo acender 'luz amarela'

Os prejuízos registrados por companhias aéreas neste ano fizeram acender a "luz amarela" para o governo federal. O receio refere-se aos impactos que os resultados negativos possam ter sobre os preços de passagens e a saúde financeira das empresas.

A preocupação foi externada pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a representantes do setor de turismo durante reunião fechada no Palácio do Planalto anteontem.

Estavam presentes representantes de associações, entre elas, a recém-criada Abear (Associação Brasileira das Companhias Aéreas).

Durante o encontro, um dos presentes citou o prejuízo bilionário registrado pelas companhias Gol e TAM no segundo trimestre deste ano --juntas, duas registraram perdas de R$ 1,6 bilhão-- e disse que "luzes vermelhas" deveriam ser acesas por conta desses resultados.

Gleisi admitiu, então, que essa era uma preocupação do governo e que a "luz amarela" estava acesa.

A ministra, na reunião, afirmou: "A questão da aviação comercial também é algo que nos preocupa, acendeu a luz amarela. Nós temos que conversar muito com aqueles moços ali, para ver o que está acontecendo, porque é uma concessão, um serviço público concedido. É o direito de ir e vir das pessoas".

"Eu nunca vi o governo manifestar preocupação antes. Espero que não seja só discurso, senão poderá ser tarde demais", diz a diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.

Entre os presentes na reunião, estava o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. À Folha ele admitiu que as "perspectivas são negativas" para os números dos próximos trimestres.

Contudo, afirmou que as companhias "não pretendem" aumentar os preços das passagens aéreas. No lançamento da Abear, em agosto, os presidentes da TAM e da Gol disseram que a tendência era de aumento nos preços.

A Casa Civil, em nota, disse que a preocupação mencionada na reunião "diz respeito à garantia e qualidade da prestação de serviços por parte das empresas aéreas à população".

O órgão afirma que "cobrará medidas que devem ser tomadas pelas companhias para eficiência de sua gestão".

A pasta não menciona no documento ações do governo para reduzir o custo dos combustíveis e o das tarifas de aeronavegação --mencionados pelas aéreas como responsáveis por parte do prejuízo.

A Casa Civil citou a recente desoneração da folha de pagamento das empresas como uma medida para conter a sangria das aéreas, mas a Abrae diz que a medida não é suficiente.

Do prejuízo de R$ 1,6 bilhão, o alívio sobre a folha cobre apenas R$ 300 milhões, segundo Sanovicz. 

Fonte: Breno Costa (jornal Folha de S.Paulo)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Peritos examinam defeito em avião da TAM que fez pouso de emergência

Airbus A330 decolou do Rio de Janeiro com destino a Nova York. Piloto sobrevoou aeroporto por 45 minutos para liberar combustível e diminuir o risco de um grave acidente.


Peritos estão investigando o defeito que obrigou o piloto de um Airbus da TAM a fazer um pouso de emergência, nesta quarta-feira (26), em Nova York. O avião sobrevoou o aeroporto por 45 minutos para liberar combustível e diminuir o risco de um acidente grave.

Parecia um pouso tranquilo, mas a tensão entre as 190 pessoas que estavam a bordo era enorme. Antes de tocar na pista do aeroporto de Nova York, o Airbus A330 da TAM estava com as duas rodas da frente viradas para o lado e não para frente como deveria. Uma foto esclarece como estavam as rodas da frente momentos antes do pouso.

O avião decolou do Rio de Janeiro pouco depois da 1h com destino a Nova York. O Jornal Nacional teve acesso ao áudio da conversa entre a tripulação e a torre de controle. Na aproximação do aeroporto JFK, a torre relata que as rodas da frente estão viradas para o lado.

“A roda dianteira parece estar na posição errada", anuncia um funcionário.

Por segurança, o comandante do avião pede equipes de emergência, reinicia o sistema do trem de pouso e diz que tudo parece normal.

"Nós já reiniciamos e tudo parece normal aqui”, diz ele.

A torre insiste que o trem de pouso está virado.

"Não parece estar normal, parece estar travado a 90 graus”, alerta.

No pouso, o piloto, o brasileiro Moacir de Oliveira, de 58 anos, retarda ao máximo baixar o nariz do avião. Ao tocar as rodas de trás na pista, o trem de pouso da frente volta à posição normal, em cima da hora. O voo termina sem problemas.

Às TVs americanas, uma brasileira relatou os momentos de pânico. "Minha mãe, todo mundo chorando dentro do avião”, disse ela.

O presidente da Associação de Pilotos, George Sucupira, explica que o trem de pouso do Airbus tem que fazer um giro na hora de baixar até encaixar na posição correta.

 “Poderia arrancar o trem de pouso, quebrar o trem de pouso. Ai ele bateria com o nariz no chão e teria outras consequências. O avião teria saído da pista”, ressalta.

Ele elogiou o piloto da TAM. “Ele foi perfeito e teve muita sorte. A competência sempre é seguida pela sorte”.

Não foi a primeira vez que uma aeronave Airbus apresentou esse tipo de problema. Em 2005, um A-320, da companhia americana Jetblue, aterrisou em Los Angeles com as rodas da frente viradas para o lado. Houve fogo na parte dianteira, mas ninguém ficou ferido.

Por telefone, o Jornal Nacional conversou com a assessora de imprensa da Airbus, que não permitiu que a conversa fosse gravada. Ela disse que a empresa ainda está buscando informações com as autoridades de Nova York e com a companhia brasileira para entender melhor o que aconteceu com o avião da TAM. Quando outro caso semelhante foi mencionado, que ocorreu também com um avião da Airbus, ela disse que não iria falar sobre o assunto.

A TAM declarou que as decisões para o pouso foram tomadas em conjunto pela tripulação, a empresa no Brasil e a torre de controle nos Estados Unidos. Segundo a TAM, o avião estava com a manutenção rigorosamente em dia.


 Fonte: Jornal Nacional - Imagem: Reprodução da TV

Veja vídeos sobre o acidente com avião no Nepal



Fonte: YouTube

Veja mais fotos do acidente com avião no Nepal











Fotos: AP / AFP / Reuters

Queda de avião mata 19 no Nepal

Acidente matou turistas britânicos e chineses.

Segundo a polícia, incêndio levou piloto a tentar pouso de emergência.


Um avião com 19 pessoas a bordo caiu nesta sexta-feira (28) próximo ao Aeroporto de Katmandu, capital do Nepal, e não há sobreviventes, informou a polícia.

"Os 19 passageiros do avião da Sita Air estão mortos. O acidente ocorreu a menos de 1 km do aeroporto", disse o porta-voz da polícia Binod Singh.

"O acidente matou 12 estrangeiros, sendo sete turistas britânicos e cinco chineses. Os outros sete mortos são nepaleses, incluindo os integrantes da tripulação", afirmou Singh. 


O avião Dornier 228-202, prefixo 9N-AHA, da Sita Air, seguia para Lukla (voo 601), uma pequena cidade do noroeste do país que é ponto de partida para o Everest, a montanha mais alta do planeta.

O acidente ocorreu por volta das 6h30 (21h45 de quinta-feira, 27, em Brasília) e logo após a queda, dezenas de soldados que estavam na região para apagar as chamas.

"Parece que o piloto tentou pousar no leito do rio Manohara, mas o avião se incendiou", disse Singh.

"Viu que o avião tentou pousar. Ele pegou fogo e havia pessoas gritando em seu interior. Acredito que os pilotos tentaram pousar no rio", revelou uma testemunha à "Kantipur Television".


Os aviões são um importante meio de transporte no Nepal, país de montanhas e de estradas precárias.

O Nepal tem 16 companhias aéreas domésticas e 49 aeroportos. Os acidentes aéreos são relativamente frequentes no Nepal, em meio a condições meteorológicas adversas e a pistas de pouso difíceis.

Fontes: France Presse / G1 / Terra / ASN / Aviation Herald - Fotos: Reuters / AP

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Na era dourada da aviação, serviço de bordo no Brasil já foi campeão

Os homens colocavam seus melhores ternos e as mulheres, os vestidos mais elegantes. O jantar era servido em porcelana japonesa e o vinho, em taça de cristal. Viajar de avião, anos atrás, não significava apenas se deslocar de uma cidade para outra. Nos anos de ouro da aviação brasileira, voar era participar de um evento requintado, pelo qual poucos podiam pagar.

Nos anos 60, mesmo quem viajava na classe econômica da Varig
tinha acesso a refeição completa - Foto: Flap Internacional

Hoje, espremer as pernas entre as poltronas, pagar por um lanche frio com suco de caixinha e às vezes até para levar bagagem de mão são hábitos que fazem parte do cotidiano de quem voa de avião, especialmente nos voos domésticos.

Quase nada lembra as poltronas largas, as refeições completas e os mimos como as caixas de chocolate suíço e os vidrinhos de perfume francês que já fizeram parte da realidade dos passageiros. Aviões de grande porte chegavam a contar com 15 comissários de bordo, além de seis profissionais na cabine de comando.

A escritora Claudia Vasconcelos foi comissária (ou aeromoça, como se falava na época) da Varig por 30 anos. Começou a trabalhar na empresa nos anos 70, quando mesmo o passageiro da classe econômica tinha acesso a um atendimento de alto padrão.

Antes da refeição, todos recebiam toalhinhas úmidas para limpar as mãos. "Na primeira classe, o serviço de caviar da Varig virou uma grande sensação", conta ela. "Mas, mesmo na classe econômica, a refeição era servida em louça e o passageiro recebia talheres de metal e copo de vidro." Ao fim da refeição, um café quente devidamente acompanhado por chocolate suíço.

Serviço da Varig recebeu prêmio de melhor do mundo

O serviço de bordo da Varig, detalhado por Claudia Vasconcelos no livro "Estrela brasileira" (Editora KBR), chegou a ser premiado como o melhor do mundo em 1979 pela revista americana Air Transport World.

"O Brasil nunca foi lançador de tendência nesse sentido, mas a Varig tinha um serviço excepcional", diz o diretor de Comunicação e Marca da Azul, Gianfranco Beting. Entusiasta do assunto, Panda, como gosta de ser chamado, é autor do livro "Varig, eterna pioneira" (Editora PUC-RS e Beting Books).

Serviço de bordo da Varig na década de 90 - Foto: Divulgação

Panda diz que o serviço da Varig começou a se diferenciar quando a empresa começou a operar uma rota entre o Brasil e os Estados Unidos, passando a disputar passageiros com a americana Pan Am.

"Ou a empresa estabelecia um padrão muito bom de atendimento ou era carta fora do baralho", diz. "No caso da Varig, um grande diferencial eram os profissionais. A companhia tinha um time muito bom e investia muito em treinamento."

Para compensar deficiências em terra, empresa investia no atendimento no ar

Um dos grandes responsáveis pela excelência do serviço, até hoje lembrado pelos seus ex-subordinados como uma referência, foi Sérgio Prates. Ele entrou na Varig em 1956 e, entre 1971 e 1990, dirigiu o serviço de bordo da empresa.

Era sua responsabilidade administrar o setor de compras, a estocagem do material, os profissionais e as cozinhas da empresa. Para preparar a refeição que seria servida a bordo, a Varig chegou a ter cozinhas próprias em Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, Nova York e Lisboa. 

Funcionárias preparam serviço de bordo da Vasp na década de 70 - Foto: Divulgação

Economista por formação, Prates chegou a comandar 6.100 funcionários. Evita, no entanto, pegar para si todos os elogios à excelência do serviço. "Não fui o idealizador do serviço de bordo da Varig, fui o continuador", diz.

Prates afirma que o maior responsável pela fama que o serviço da Varig ganhou foi o ex-presidente da companhia, Ruben Berta (1907-1966).

"Ele sabia que era difícil oferecer excelência no serviço de terra por causa da deficiente infraestrutura aeroportuária e das condições meteorológicas. Via, então, que investir em um bom serviço de bordo era uma maneira de compensar o passageiro."

Transbrasil servia feijoada a bordo

Outras companhias brasileiras, como a Transbrasil e a Vasp, também chegaram a oferecer serviços de bordo que ficaram na memória dos brasileiros. A Transbrasil, por exemplo, chegou a servir feijoada a bordo nas décadas de 80 e 90.

Sobremesas oferecidas a bordo pela Transbrasil nos anos 70 - Foto: Flap Internacional

Na Vasp, mesmo os voos da ponte aérea Rio-São Paulo contavam com canapés de entrada, refeição quente e diversas opções de bebida, como uísque, vinho e cerveja. O carrinho, que hoje inexiste em alguns voos, passava pelo menos duas vezes pelos corredores para os clientes se servirem.

"Às vezes a bebida alcoólica era até um problema, porque não podíamos falar 'não' a um passageiro e alguns deles se excediam", diz a ex-comissária da Vasp Marlene Ruza, conhecida como "Isa", atual diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Aeromoças passavam por seleção rigorosa

Outra grande preocupação das empresas era com a apresentação dos comissários e comissárias. Seus uniformes seguiam as últimas tendências de moda, e acessórios como luvas, chapéus e echarpes faziam parte do figurino. O estilista Clodovil (1937-2009) foi responsável pelo uniforme dos tripulantes da Vasp por dez anos, a partir de 1963.

Chapéus faziam parte dos uniformes das comissárias da Vasp em 1970 - Foto: Divulgação

Os profissionais eram treinados pelas próprias empresas e o processo de seleção era rigoroso. Peso proporcional à altura ("bem" proporcional, no caso das mulheres, mostra anúncio de recrutamento da Varig dos anos 60) e dentição perfeita eram alguns dos requisitos.

Era preciso, ainda, participar de cursos que ensinavam a história das empresas e habilidades como a realização de partos a bordo. Ainda assim, "toda jovem tinha o sonho de ser aeromoça", diz Claudia Vasconcelos, ex-Varig.


Fonte: Aiana Freitas (UOL - 06.07.12)

'Mão de Deus' salva avião da TAM de acidente nos EUA

Defeito no trem de pouso dianteiro, virado de lado, foi corrigido quando a aeronave estava a apenas 15 metros da pista do Aeroporto JFK, em Nova York

Imagem divulgada pelo órgão de aviação de Nova York mostra trem de pouso do 
avião da TAM na posição errada - Foto: Mark Szemberski/NYC Aviation

Os passageiros do voo JJ8078 da TAM, que decolou na madrugada desta quarta-feira do Rio de Janeiro com destino a Nova York, podem se considerar salvos por um "milagre". Pelo menos é assim que um funcionário da equipe de resgate do aeroporto JFK explica como as 190 pessoas a bordo da aeronave escaparam de um acidente pouco antes da aterrissagem, perto do meio-dia.

Um defeito no trem de pouso dianteiro, que estava virado de lado e poderia levar o Airbus 330 a aterrissar com o nariz direto no chão, foi corrigido a apenas 15 metros da pista, deixando o trem de pouso travado na posição correta. "Foi como se a mão de Deus virasse as rodas", disse ao jornal New York Post um dos membros da equipe de resgate do aeroporto, colocada a postos diante da possibilidade do acidente. 

"Todos estavam em pânico dentro do avião", revelou a passageira Anna Maria Falcão à rede americana ABC. "Até a tripulação andava de um lado a outro em pânico, dizendo 'Não se preocupem, ninguém vai morrer'. Muita gente estava chorando", afirmou a brasileira, que viajava a Nova York com a mãe, o marido e o filho de um ano.

Segundo um morador de São Paulo ouvido pela emissora o capitão do Airbus procurou manter os passageiros calmos, dizendo que sua equipe "sabia o que estava fazendo". No momento em que a aeronave finalmente tocou o chão, o alívio foi imediato: o pouso acabou sendo perfeito, dispensando as medidas de emergência. Ninguém ficou ferido.

Procedimentos

O defeito no trem de pouso foi percebido pela torre de controle. Por duas vezes, o avião deu voltas em torno do aeroporto para que os controladores de voo avaliassem se havia condições de aterrissagem. Dentro do Airbus, a tripulação comunicou que nenhum problema havia sido detectado, mas a torre insistiu que o trem de pouso parecia virado 90 graus para o lado.

Fontes do aeroporto JFK afirmaram ao site especializado The Aviation Herald que a tripulação foi aconselhada pelo setor de manutenção da TAM a resetar uma chave ligada ao manche do trem de pouso. Mesmo depois do procedimento, a torre afirmou que o equipamento parecia não estar funcionando como deveria. Pouco antes de tocar o chão, no entanto, as rodas se endireitaram. Em nota, a TAM afirmou que "que tripulação tomou todas as medidas de precaução necessárias, e a aterrissagem ocorreu em total segurança, às 11h56".

Veja imagens do pouso do Airbus da TAM em reportagem da TV americana:


Fonte: Veja.com

MAIS

Aeronave: Airbus A330-223
Prefixo: PT-MVQ
Operadora: TAM Linhas Aéreas
Voo: JJ-8078

Reformulação do 777 causa alvoroço na Boeing

A Boeing Co. está lutando com um dos problemas mais espinhosos do mundo dos negócios: Como e quando substituir um produto de sucesso?


O grande jato bimotor 777 fabricado pela empresa aerospacial americana precisa de uma reforma, segundo as companhias aéreas e licenciadas que fizeram do 777 sua aeronave principal nas rotas de longa distância, desde o seu lançamento em 1995.

O 777 paga as contas da Boeing, gerando até US$ 1,2 bilhão em receitas a cada mês, com base no preço médio de venda do modelo maior e mais popular, segundo a Avitas, consultoria do setor aéreo.

É muito dinheiro para arriscar em um novo projeto, mas as encomendas para o 777, que no momento não tem rival, estão diminuindo, agora que as aéreas esperam a próxima geração desse jato e um modelo concorrente que já está no horizonte, da fabricante europeia Airbus.

Lutas internas irromperam nos últimos meses na Boeing sobre como manter o custo do novo jato sob controle, disseram pessoas da empresa e executivos do setor aéreo. Clientes importantes também discordam do projeto final da aeronave.

O debate interno foi intensificado pelos tropeços da Boeing ao renovar seu 737, uma nave de corredor único, e os anos de atraso e bilhões de dólares de excesso de custos no seu mais recente grande projeto em desenvolvimento, o 787 Dreamliner. Mas a disputa sobre como construir um novo 777 com um preço de venda realista é um aspecto fundamental do complexo processo de conceber e projetar uma aeronave.

"É um processo minucioso, com vigorosas discussões em curso, para garantir que chegaremos ao mercado com o avião certo, na hora certa, alavancando a tecnologia certa e com o esquema econômico certo", disse a Boeing em um comunicado.

No início do ano, a Boeing parecia ter um roteiro bem claro a seguir. Apelidado de 777X, o proposto jato, um modelo renovado, incluía uma asa nova, turbinas atualizadas e outras melhorias para aumentar o desempenho. Mas seus planos não estão tão claros hoje, dizem os clientes. A Boeing está fazendo grandes cortes para reduzir os custos do seu novo e ambicioso projeto, embora o plano atual seja o preferido da Dubai Emirates Airline, a maior cliente do 777.

"Eu deixei bem claro para [o diretor-presidente da Boeing] Jim McNerney que esse era um produto que eles deveriam considerar seriamente. Eles estavam entusiasmados, mas depois parece que tudo deu errado", disse Tim Clark, diretor-presidente da Emirates. Clark informou que expressaria suas opiniões novamente em um discurso hoje para o Câmara de Comércio Britânica-Americana, em Seattle, no Estado americano de Washington, perto de onde a Boeing fábrica o 777.

Em agosto, Ray Conner, o novo diretor-presidente da divisão comercial da Boeing, procurou contradizer uma reportagem de um jornal de Seattle segundo a qual o trabalho no projeto 777X estava se desacelerando. Conner mandou uma nota aos funcionários dizendo: "Quando estivermos satisfeitos com os riscos, os custos e o cronograma, além de muitos outros fatores importantes, nossa intenção é apresentar um plano" aos clientes e ao conselho administrativo, no fim de 2012 ou início de 2013.

A Boeing já precisou tomar decisões difíceis. No ano passado, a empresa foi obrigada a renovar às pressas, em vez de substituir, seu modelo mais vendido, o jato 737 de um corredor, depois que a AMR Corp., controladora da American Airlines, que antes tinha uma frota inteiramente Boeing, dividiu seu pedido entre a Boeing e a Airbus, unidade da European Aeronautic Defence & Space Co., encomendando centenas de jatos Airbus renovados.

Lars Andersen, ex-gerente de programa do 777 que ajudou a projetar a aeronave original na década de 1990, foi convidado a suspender sua aposentadoria em 2010 para trabalhar no 777X. Ele e sua pequena equipe apresentaram o que seria o avião comercial mais eficiente já vendido, superando até mesmo o desempenho do Dreamliner, de acordo com conversas com os clientes e documentos obtidos pelo The Wall Street Journal.

Os planos apresentados às empresas aéreas eram para uma aeronave com economia de combustível 21% maior do que o modelo mais recente do jato, o 777-300ER, e custo de operação 16% menor. O 777 atualizado, que se inspirou no Dreamliner para suas asas de compósito de fibra de carbono, seria ainda maior do que o jumbo747 de dois andares da empresa. A Boeing iria alongar o corpo do avião em dois modelos e instalar novos motores.

Depois de ultrapassar o orçamento no Dreamliner, a Boeing, que também estava gastando dinheiro para atualizar seu 737 e para desenvolver um novo avião-tanque para a Força Aérea americana, procurava conservar recursos. A equipe de Andersen entregou o que as aéreas queriam, mas os enormes custos de desenvolvimento do gigantesco jato de alto desempenho implicariam um preço de venda igualmente elevado.  

Agora, depois de 18 meses de estudos, a Boeing, como parte de suas iniciativas de corte de custos, está reexaminando a ideia de uma aeronave menos custosa, um 777X com asa metálica, que conservaria dois terços da asa atual. Mas o design menos ambicioso da Boeing seria de 3% a 4% menos eficiente do que o modelo com fibra de carbono, segundo um possível cliente.

"Assim como todos os outros esforços de desenvolvimento de aeronaves, este é um processo interativo. Deixamos que os dados vindos de nossos estudos e os subsídios dos nossos clientes indiquem o rumo para o melhor projeto", informou a Boeing.

Com o atraso na entrega do Dreamliner e o Airbus 350 ainda parado, as aéreas se voltaram para modelos mais velhos, o 777 e o A330 de corredor duplo, enquanto a demanda por viagens aéreas continua se ampliando.

Adam Pilarski, da Avitas, diz que o tempo favorece a Boeing, pois o A350 da Airbus, cuja meta é tornar obsoleto o 777-300ER, também enfrenta atrasos. Ele está programado para entrar em serviço em 2017, e não em 2015, como planejado anteriormente.

Fonte: Jon Ostrower (Colaborou Daniel Michaels) para o Wall Street Journal

São Roque, SP, terá aeroporto executivo em megaempreendimento

Aeroporto servirá como suporte durante a Copa e Olimpíadas.

Mercado brasileiro neste segmento é o segundo maior do mundo.

Empreendimento terá um investimento de aproximadamente R$ 1,6 bilhão

O município de São Roque (SP), distante a 55 km de São Paulo, deverá ganhar um aeroporto até a Copa do Mundo no Brasil, em 2014. O projeto encabeçado pela empresa JHSF em parceria com a CFly Aviation reunirá, além do aeroporto executivo localizado no km 60 da Rodovia Castello Branco, um shopping center, residências e um centro empresarial de alto padrão, centro de convenções, campus universitário até um centro médico-hospitalar.

O empreendimento ocupará uma área de 7 milhões de m2 e terá um investimento de aproximadamente R$ 1,6 bilhão. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou que recebeu o pedido de autorização prévia de construção do aeroporto, que foi concedida em fevereiro deste ano.

O aeroporto deverá servir de suporte durante os movimentados períodos da Copa do Mundo e Olimpíadas. O empreendimento terá duas pistas: uma de 2.470 metros e outra de 2 mil metros, que atenderão também voos intercontinentais. Segundo a JHSF, a extensão destas pistas permite peso máximo de decolagem de 99% dos modelos dos jatos corporativos existentes.


A empresa estima que serão gerados cerca de cinco mil empregos diretos e indiretos na fase de construção e operação do 'Catarina', nome dado pela empresa ao megaempreendimento. Ainda segundo a construtora responsável pelo projeto, o aeroporto contará com áreas capazes de abrigar diversos hangares de pernoite, oficinas de manutenção, locais para indústria aeronáutica e sistemas que permitem realizar procedimento de instrumentos de aproximação de precisão.

Fonte: Mariana Lanfranchi Do G1 Sorocaba e Jundiaí - Imagem: Divulgação/Assessoria de impresa JHSF

Hangares do Aeródromo de Limeira (SP) têm diversos instrumentos furtados

Polícia Civil ainda não tem pistas de quem teria invadido o local para furtar.

Prefeitura, dona do local, diz que objetos não são de sua responsabilidade.


Dois hangares do Aeródromo de Limeira (SP), no bairro Santa Eulália, foram invadidos e furtados na quarta-feira (26). Segundo o vice-presidente da Associação Limeirense de Aviação Leve (ALAL), Tadeu Benedito Leme, foram levados diversos instrumentos e ferramentas aeronáuticas. É a segunda vez que o local é invadido desde sua interdição, no começo deste ano.

Segundo a Polícia, não há imagens ou qualquer elemento que identifique quem tenha cometido a ação e quantas pessoas teriam praticado o furto.

A Prefeitura da cidade, que é proprietária do local, informou em nota que os objetos furtados são de pertences particulares de pessoas que ainda não retiraram suas aeronaves do Aeródromo, e encontram-se depositadas em hangares ainda existentes na área, não sendo portanto de responsabilidade do Município. A Polícia Civil está investigando o caso.

Fonte: G1 Piracicaba e Região - Foto: Reprodução/EPTV