quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Exército israelense investe em robôs para auxiliar soldados

A indústria militar israelense atende uma demanda de exércitos no mundo todo cada vez mais robotizados, com novos sistemas através de controle remoto que assumem progressivamente as missões de patrulha, reconhecimento e ataque em lugar dos soldados.

Aviões, helicópteros, patrulheiros de fronteiras terrestres e marítimas, e ambulâncias são os máximos expoentes de uma indústria que, como se tratasse de um videogame, procura deixar o soldado em um lugar seguro na retaguarda.

"Trata-se de uma tendência generalizada nos exércitos mais avançados do mundo e pouco a pouco estes aparelhos vão entrando cada vez mais em serviço", disseram fontes deste setor, que dedicam cada vez mais recursos à fabricação de veículos não tripulados ou avançados dispositivos eletrônicos autônomos.

Muitos destes robôs estão ainda em uma fase muito adiantada de desenvolvimento, mas na atualidade já há dezenas de veículos não tripulados nas fileiras do Exército israelense e de outros do mundo.


O Departamento de Sistemas Motorizados da Brigada Tecnológica Terrestre do Exército Israelense tem sob sua responsabilidade o manejo do Guardium (foto acima), um pequeno veículo terrestre não tripulado (UGV, na sigla em inglês) fabricado pelas Indústrias Aeroespaciais Israelenses (IAI).

Uma de suas missões primordiais em Israel é a proteção por controle remoto da sempre volátil fronteira com a Faixa de Gaza, onde são frequentes os ataques de milicianos palestinos contra unidades militares que patrulham a cerca eletrônica de separação.

Em princípio capaz de realizar sua missão de forma automática, o robô é controlado à distância por um "piloto" que pode intervir em qualquer momento e anular completamente sua autonomia.

O Guardium foi concebido para as missões mais díspares, desde a vigilância de instalações sensíveis até as de uma prisão civil ou uma reserva de animais no coração da África, e em sua versão militar será dotado de armas e de um sistema de aquisição de alvos, segundo seu fabricante.


Este robô terrestre tem sua versão marítima no Protector (foto acima), um navio não tripulado, que com seus nove metros de comprimento foi desenvolvido pela empresa Rafael como um sistema naval de combate integral por controle remoto (USV).

De grande poder de manobra e indetectável, o Protetor pode realizar uma ampla gama de missões na proteção de costas e navios, sem expor o soldado a nenhum risco pessoal.

Potentes câmaras e sensores oferecem ao "piloto" a possibilidade de detectar, a quilômetros de distância, tudo o que acontece na superfície do mar e, se fosse necessário, acionar as armas de pequeno calibre que leva em coberta.

Ambos os sistemas chegaram ao mundo muito após seu gêmeo aéreo, os aviões-espião sem pilotos, mais popularmente conhecidos como "drones" (besouros) por causa do penetrante barulho de seu motor.

Hoje de estendido uso em qualquer Exército, os primeiros aviões não pilotados entraram em serviço com a Força Aérea israelense há cerca de 15 anos, e prestaram serviço em cenários bélicos por todo o mundo. 


Um dos pioneiros foi o obsoleto MK-I, usado para missões de reconhecimento que agora ficaram nas mãos de outros aparelhos mais modernos, entre eles o MK-III (foto acima) e o Herón.


A estes lhe seguiram outros aviões não tripulados aos quais meios especializados atribuem capacidade ofensiva, como é o caso do Heron TP (foto acima), que com a envergadura de um Boeing 737 tem autonomia suficiente para chegar ao Irã.


Ou os polivalentes da série Hermes, desenvolvidos pela Elbit Systems, fabricante também de um dos poucos aparelhos aéreos de apoio tático à infantaria, o Skylark (foto acima).

De apenas três metros de envergadura e desmontável, este pequeno avião permite a qualquer unidade terrestre a possibilidade de ver tudo o que acontece a seu redor.

"Ele nos oferece uma informação que de fato não existia até agora, nem em nosso Exército nem no de outros países", explicou o tenente Nir Zabarsky, comandante da unidade de reconhecimento que opera estes aparelhos.

É que sendo o quarto maior exportador do mundo em sistemas e serviços de assessoria militar - em 2010 superou US$ 7,4 bilhões -, a indústria israelense da defesa parece afiançar-se no lema de "mais rápido, mais alto e cada vez menor".


Os microaviões Mosquito (foto acima) e Ghost (foto abaixo) pertencem a uma nova geração de diminutos aparelhos para a guerra urbana, a luta contra o narcotráfico e o terrorismo. Mas não têm em absoluto a última palavra.


"O futuro está na nanotecnologia" - costuma dizer o presidente israelense, Shimon Peres - porque na guerra moderna "de nada serve um bombardeiro de US$ 100 milhões para matar um terrorista suicida".

Favorável desde sempre à ciência, Peres constituiu em 2006 um grupo de trabalho de 15 cientistas israelenses com o propósito de enfrentar os desafios do futuro, e que trabalham em sistemas tão inauditos que em muitos casos nem sequer o cinema de ficção científica chegou a imaginar, como por exemplo uma vespa biônica espiã.

Fonte: EFE via Terra - Fotos: Reprodução

Legado de uma grande guerra

O plasticomodelista Marco Antonio construiu um museu de miniaturas de aviões que passaram e ainda passam por Natal

São 53 anos de prática e estudo. Paixão foi influenciada pelo avô,
que recebia pilotos alemães em Natal

A Segunda Grande Guerra provocou transformações no comportamento e na paisagem urbana de Natal. Temos ao lado o Trampolim da Vitória, a Base Aérea de Natal e um aeroporto com o nome de um dos pioneiros da aviação mundial: Augusto Severo. No Potengi já pousaram aeroplanos quando a brincadeira de voar era novidade no mundo. Atravessaram o Atlântico em voos históricos e pousaram aqui e na mente de um senhor de 68 anos. Após muita, mas muita dedicação e paciência, o plasticomodelista Marco Antonio construiu um museu de miniaturas de aviões de guerra cujos detalhes, de tão minuciosos, são quase invisíveis a olho nu. 

Trabalho exige atenção, paciência e muita dedicação.
Modelitos podem demorar uma semana ou dois anos.

O painel de comando de uma aeronave já pira qualquer leigo tamanho o número de botões. Imagine se o avião tiver 15 centímetros. Com lupa se percebe melhor cada detalhe. Até um farolete de dez centímetros em tamanho real é colocado no interior da cabine, com um milímetro de tamanho. Se um avião diferente aterrissa na Base Aérea, lá vai Marcão conferir. Bate fotosdos detalhes, compra o kit compatível e monta o avião. Coisa de maluco? Hobby? Não. "Todo trabalhador liberal precisa de uma válvula de escape ou desconta os problemas do expediente em casa", acredita. E Marcão é odontólogo. A habilidade manual, a acuidade, ele também empresta à fabricação de prótese.

O avião movido a laser


Combustível? Luz solar? Vento? Que nada: a fonte de energia do pequeno Stalker é um laser. O modelo de avião, de apenas 3 metros de envergadura, normalmente é usado em operações militares e foi equipado com uma bateria que pode ser alimentada a distância.

Em teste realizado pela empresa LaserMotive, o Stalker permaneceu em funcionamento por mais de 48 horas (12 vezes mais do que se contasse apenas com a carga inicial da bateria). O laser era emitido por um equipamento a 9 metros de distância, captado por uma célula fotovoltáica e convertido em eletricidade. Ao final do voo (feito em um túnel de vento), a bateria do Stalker estava com uma carga maior do que a inicial.

“Alimentação a laser pode realmente estender a capacidade do Stalker”, disse Tom Koonce, um dos responsávels pelo projeto. “Um sistema de recarga do solo para o ar permite um voo de duração praticamente ilimitada e expande o conjunto de missões em que o equipamento pode ser usado”.

Apesar dos resultados animadores, ainda há muito a ser feito – como aumentar a distância que o laser pode alcançar. Para o próximo ano, estão previstos testes em campo, mais próximos de condições reais de voo.


Fonte: MSNBC via hypescience.com

Dono da Azul quer gás natural em avião, e US$ 1 bi para isso

David Neeleman, fundador da Azul no Brasil e da JetBlue nos Estados Unidos, quer arrecadar US$ 1 bilhão para premiar quem transformar a ideia em projeto viável


Para o fundador da Azul, David Neeleman (foto acima), transformar o gás natural em combustível para a aviação mudaria radicalmente o negócio para as companhias. E quem bolasse uma solução viável para a façanha deveria ganhar um prêmio de 1 bilhão de dólares - quantia que ele espera arrecadar em um fundo, com a ajuda de outras companhias aéreas.

Neeleman teria anunciado a proposta em uma conferência do setor aéreo na segunda-feira, em Dallas. Segundo a Business Week, a ideia de utilizar gás natural em voos não está exatamente em fase inicial. A Shell construiu uma planta de 18 bilhões de dólares no Qatar para converter o gás em combustível líquido, a um preço de 80 dólares por barril.

De acordo Neeleman, que também fundou a JetBlue nos Estados Unidos, a alternativa seria mais rentável que o uso de biocombustíveis se esse valor fosse reduzido pela metade. "Se você começa um negócio em que 40% do seu custo é combustível, há apenas um pequeno pedaço que você pode controlar", afirmou. "Quando criei a JetBlue era tudo tão fácil. Era como tirar doce de criança. O combustível mudou toda a dinâmica".

Derivado do petróleo e, portanto, sujeito às oscilações da commodity, o combustível foi apontado como um dos grandes vilões dos balanços das empresas brasileiras no último trimestre, quando GOL e TAM registraram prejuízos de 715 milhões e 928 milhões de reais, respectivamente.

Fonte: Marcela Ayres (Exame.com) - Foto: Marie Hippenmeyer/Divulgação

Veja 14 refeições nada saborosas servidas em aviões


Apesar do serviço de bordo ter melhorado consideravelmente nos últimos anos, como as cadeiras reclináveis, por exemplo, algumas empresas ainda continuam servindo as famosas e nada apetitosas comidas de avião. Segundo o jornal inglês Daily Mail, tratando-se de gastronomia, muitos voos são um verdadeiro pesadelo para os passageiros, que reclamam de falta de sabor nas refeições, de opções para escolher, além das quantidades das porções.


Pensando nisso, o site AirlineMeals, reúne mais de 26 mil fotos de refeições servidas em aviões enviadas pelos passageiros. Os internautas postam a foto, comentam o cardápio e dizem também o nome da companhia aérea. São mais de 600 empresas expostas no site.

Nesta imagem, por exemplo, o passageiro descreveu a refeição como 
algo que nem um jovem comeria após de uma noite na balada.

Segundo este turista, apesar da grande quantidade de opções, 
o sabor da comida não estava nada bom.

Esta refeição servida pela Malasya Airlines mistura em um único recipiente 
salsicha de frango, purê de batatas, vegetais cozidos, omelete e salada.

Apesar do sabor estar bom, este passageiro da American Airlines
questionou não ser uma boa ideia servirem feijão em um avião.

Este passageiro comentou que a refeição da British Airlines é revoltante.
"A comida está boiando em uma água que não sei de onde vem".

Este outro viajante da Lufthansa disse que a aparência do presunto
estava horrível e poderia ser até perigoso comê-lo.

O passageiro que recebeu este café da manhã em um avião disse que,
pela quantidade e opções, só podia ser brincadeira.

Esta pizza servida pela Air Transat em uma viagem entre o Canadá e a Alemanha 
não ficou nada saborosa depois de ter sido esquentada no microondas.

O passageiro da Aerolineas Argentinas apenas disse não ter comentários para 
pequena quantidade de comida oferecida no café da manhã.

A imagem da refeição da Delta foi postada por alguém indignado com 
falta de sabor e de opções para a classe standard da companhia.

Segundo o passageiro da Ukraine International: "isto não é nem um sanduíche!" 

A comida não parecia muito saborosa para quem viajava de Aegean Airlines entre Madria e Atenas

Fonte: Terra - Fotos: AirlinesMeals/Reprodução

Avião transmite chaves criptográficas quânticas com estação em solo


Um dos procedimentos necessários para a comunicação criptografada é a passagem para a estação receptora da chave criptográfica que será usada para descriptografar a mensagem. Só que esta passagem tem que ser feita de forma segura: se algum inimigo conseguir uma cópia da chave, ele também vai ter condições de descriptografar a mensagem e conhecer seu conteúdo.

A Distribuição de Chaves Quântica (QKD) é feita usando fótons polarizados de formas diferentes para representar zeros e uns, e a segurança da transmissão é garantida pelas leis da mecânica quântica – qualquer leitura da chave vai perturbar a polarização, e a estação receptora vai ficar sabendo que a chave foi comprometida e não deve ser utilizada.

Até hoje, a transmissão das chaves só havia sido feita entre estações em solo, e consiste basicamente no transmissor apontando um raio laser em direção do receptor e usando o máximo de precisão para evitar que fótons sejam perdidos pelo caminho e possam ser interceptados.

Em um trabalho apresentado na QCrypt Conference, em 12 de setembro, Sebastian Nauerth e colegas da Universidade Ludwig Maximilian, de Munique, Alemanha, anunciaram ter conseguido fazer a transmissão de uma aeronave para terra, um passo a mais na direção de fazer QKD via satélite, o que permitiria que mensagens protegidas fossem transmitidas pelo mundo.

O avião voou a uma altitude de 20 km e a uma velocidade de aproximadamente 300 km/h, o que fez com que o alinhamento dos pulsos de laser infravermelhos com a estação fosse um desafio – qualquer desvio limitaria o número de fótons que atingiriam o alvo.

Os pesquisadores mantiveram o laser alinhado usando espelhos tanto na aeronave quanto em solo. A experiência foi feita logo depois do pôr-do-sol, para evitar a interferência da luz do sol, e durou 10 minutos, suficientes para transmitir uma chave longa o suficiente para criptografar 10 KB de dados.

O próximo passo será disparar o laser a partir de um satélite para uma estação em terra, o que é bem mais difícil.

Enquanto isto, pesquisadores da ESA, a agência espacial européia, quebraram o recorde de teletransporte quântico em uma estação óptica de solo nas ilhas espanholas das Canárias, usando o emaranhamento quântico para transmitir mensagens de forma mais segura. Eles teletransportaram estados quânticos por uma distância de 143 km, quebrando o recorde anterior de 97 km.

Fonte: NewScientist via Cesar Grossmann (hypescience.com)

Avião comprado pelo governo para vigiar fronteiras está parado desde janeiro

A Polícia Federal explicou por meio de nota que adequações necessárias ao projeto original estão sendo realizadas para que a aeronave retome suas operações em breve. Ainda não existe prazo para que o avião entre em ação.


Uma das estrelas da campanha da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2010, o avião não tripulado que seria a principal arma para combater o tráfico de drogas nas fronteiras não voa desde janeiro deste ano por falta de contrato de manutenção.

Uma cláusula da compra do sistema, feito junto à empresa israelense IAI (Israel Aerospace Industries), impede a aeronave de voar sem o contrato de manutenção.

A manutenção não é só para eventuais reparos do avião em caso de acidente. Ela inclui a checagem do equipamento, altamente sofisticado, antes de toda decolagem.

Os Vants (veículos aéreos não tripulado) são aeronaves controladas remotamente, a partir de uma base em terra. A versão comprada pela PF é capaz de fotografar o rosto de um traficante a 9.000 metros de altitude, segundo a empresa israelense.

O sistema completo consumiu cerca de R$ 80 milhões, de acordo com a PF. Inclui uma estação terrestre, equipamentos ópticos que registram e transmitem imagens para uma base terrestre e um segundo Vant que ainda não chegou ao Brasil.

No primeiro ano do governo Dilma, a PF anunciou que o projeto inteiro estava orçado em R$ 655 milhões. O pacote incluía 14 Vants e quatro estações terrestres: no Paraná, em Brasília, em Rondônia e no Estado do Amazonas.

O conjunto seria suficiente para patrulhar os 15.791 quilômetros da fronteira terrestre brasileira, de acordo com o projeto original.

Uma única estação saiu do papel, em São Miguel do Iguaçu (PR), ao lado de Foz de Iguaçu, na tríplice fronteira. Foi inaugurada em novembro de 2011, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Desde então, o projeto já sofreu com falta de combustível e até de uma carreta para transportar o Vant.

O avião voou 400 horas e identificou cerca de 1.200 alvos críticos, como portos e barcos clandestinos. Parou no fim do ano passado porque acabaram as horas de treinamento que a empresa israelense incluiu na venda. Daí a necessidade do contrato de manutenção.

A PF diz que não pode informar sobre o futuro cronograma do projeto por se tratar de "informação reservada". O contrato de manutenção ainda não foi finalizado, segundo a polícia, porque está em fase de "discussão técnica". A instituição considera "normal" o prazo da administração pública.

A manutenção será feita por uma empresa brasileira, que receberá treinamento do fabricante israelense.

Fonte: jornale.com.br - Foto: Divulgação

Clique aqui para assistir a reportagem da TV Globo .

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Emirates planeja emitir títulos para financiar compras de aviões

A Emirates, uma das maiores companhias aéreas do mundo em número de passageiros, planeja emitir títulos como parte da estratégia para financiar as compras bilionárias de avião. "Temos US$ 62 bilhões em encomendas e com certeza vamos ao mercado para as financiar, por meio de vários instrumentos", disse o presidente de companhia de Dubai, Tim Clark, em entrevista na noite de domingo a uma TV local.

"Vamos emitir mais títulos no período próximo", avisou Clark, sem especificar um cronograma nem quanto a companhia planeja levantar. A Emirates, parte do conglomerado estatal Dubai Inc, lançou US$ 1 bilhão em títulos em 2011 com um cupom de 5,125%. A transportadora, tinha um caixa de 15,6 bilhões de dirhams (US$ 4,25 bilhões) em 31 de março. Em junho, a companhia anunciou uma queda de 72% no lucro de 2011, por conta dos maiores gastos com combustível.

Fonte: Reuters via Terra

Helibras inaugurará nova linha produção de helicópteros militares em outubro

Planta em Itajubá, em Minas Gerais, vai montar os novos helicópteros militares EC725 que serão vendidos à Força Aérea do Brasil

A brasileira Helibras, filial da fabricante Eurocopter, inaugurará uma nova linha de produção de helicópteros militares no próximo dia 2 de outubro, informou nesta terça-feira a empresa. A inauguração do novo hangar da fábrica, na cidade de Itajubá, em Minas Gerais, contará com a presença de autoridades locais e do executivo-chefe da Eurocopter, Lutz Bertling, segundo um comunicado.


A nova fábrica se destinará à montagem dos novos helicópteros militares EC725 (foto acima), que serão vendidos à Força Aérea do Brasil, além do modelo AS350 Esquilo. Metade das peças do novo helicóptero militar será fabricada no Brasil e o restante, na França, nas instalações da Eurocopter.

As Forças Armadas brasileiras compraram 50 unidades do EC725 por US$ 2,45 bilhões, segundo um contrato assinado em 2008. O investimento no novo hangar chegou a US$ 208 milhões e incluiu a construção de um banco de testes, um simulador de voo e instalações auxiliares.

Quando o contrato foi assinado, em 2008, a fábrica da Helibras tinha 300 trabalhadores; hoje o quadro de funcionários já foi ampliado para 700 pessoas e chegará a cerca de mil em 2017.

A Helibras também prevê produzir a versão civil do EC725, que se chamará EC225 e servirá para operações de transporte de equipes a plataformas petrolíferas em alto mar. 

Fonte: EFE via iG - Foto: Divulgação

Corpo de piloto é achado em praia da Bahia após sumiço de aeronave

Destroços do bimotor também foram localizados nesta manhã.

Homem vestia uniforme e já foi identificado, informa Infraero.

Bombeiros foram acionados durante a madrugada e foram para local
Foto: Abel Dias/ TV Santa Cruz

Foi encontrado na manhã desta quarta-feira (26) o corpo do piloto da aeronave que desapareceu no sul da Bahia, na noite de segunda-feira (24), ao decolar em direção a Brasília, Distrito Federal, informou a Aeronáutica. Segundo a Infraero, o homem, que vestia uniforme de piloto e estava com a documentação, foi achado a 17 Km da praia, ao norte de Ilhéus, próximo ao condomínio Joia do Atlântico, por volta das 7h. Ele foi identificado como Joá Cardoso Ribeiro, segundo o Corpo de Bombeiros. Foram encontrados ainda destroços da aeronave, um pedaço da urna funerária onde era transportada uma mulher morta, documentos de navegação do bimotor e uma bolsa. 

Equipes da Infraero e da Capitania dos Portos se deslocaram para a região onde os destroços foram achados. Homens do Corpo de Bombeiros estão na praia desde a madrugada, quando foram acionados por pescadores locais.

Pedaço de madeira pode ser parte de caixão que era transportado
Foto: Abel Dias/ TV Santa Cruz

"Recebemos uma ligação por volta das 00h30 de uma pessoa que se identificou como pescador dizendo que havia achado partes da aeronave. Deslocamos uma equipe para lá e verificamos que era verdade. Aguardamos agora a chegada da polícia e do DPT", diz sargento Edileusa, que estava no plantão dos Bombeiros no momento do telefonema.

Buscas

As buscas pela aeronave foram retomadas no início da manhã desta quarta-feira (26), informou a Infraero. De acordo com o órgão, a Marinha também está na região e já acionou uma equipe de mergulhadores para auxiliar nas buscas.

Na terça-feira (25), um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB), duas lanchas da Marinha e o Corpo de Bombeiros procuraram em terra e mar o bimotor Sêneca EMB-810, que transportava o corpo de uma mulher de 61 anos, que morreu afogada na Bahia no sábado (22), além do piloto e o marido da vítima, de 58 anos.

A Aeronáutica afirmou que o helicóptero da FAB percorreu área de 312 km², a pelo menos 20 km da costa. O Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, ficou fechado das 15h45 às 17h30 de terça-feira, devido à ação da Força Aérea Brasileira (FAB) dentro da unidade.

“Os aviões da FAB precisam fazer o procedimento livre de qualquer operação de outros aviões. Nesse período teríamos dois voos, que foram cancelados. As empresas fizeram a remarcação e acomodaram em hotéis as pessoas que viajariam nesses voos", informou o superintendente da Infraero do município, João Bosco Bezerra.


O bimotor saiu de Ilhéus às 22h15 de segunda-feira. A viagem até Brasília deveria durar 3h20, mas, sete minutos depois da decolagem, a torre de controle perdeu contato com o piloto. O pintor Luiz Oliveira observou a partida do avião. "Um jatinho... e logo depois, dez minutos, quando eu vi a sirene do aeroporto tocando bem alta", disse.

A aeronave, de prefixo PT-RDG, estava com documentação em dia, segundo registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ela tinha capacidade para cinco passageiros e peso máximo de decolagem de 2.073 quilos.

Velório suspenso

A família que aguardava a chegada do corpo que estava no avião que desapareceu suspendeu o velório que estava marcado para a manhã de terça-feira, em Brasília. “Estava saindo para o velório quando a irmã da falecida me ligou avisando que o avião com o corpo não chegou e estava desaparecido”, disse ao G1 Ivone Cardoso, amiga da família.

Segundo ela, a mulher que morreu afogada viajava com o marido, a sogra e mais um casal de parentes. Ela se afogou ao cair em um buraco em uma praia do sul da Bahia no sábado. Os parentes retornaram a Brasília no domingo e o marido permaneceu na Bahia esperando a liberação do corpo, que ocorreu na segunda. Ele então alugou a aeronave para fazer o traslado.

Ivone Cardoso afirma que a família não tem muitas informações sobre o desaparecimento do bimotor. “A última notícia que a família teve foi por meio de uma ligação do marido, dizendo que estava embarcando. A família estava esperando no aeroporto e ninguém chegou. Foi aí que a Infraero falou que o jatinho não havia chegado”.

O superintendente da Infraero em Ilhéus disse que o contato com o piloto foi perdido logo após o início do voo. "Logo depois da decolagem, que ocorreu por volta das 23h, não obtivemos mais contato com o piloto, chamamos e ele não retornou. Depois constatamos que a aeronave não chegou ao seu destino e acionamos os órgãos de salvamento".


Fonte: G1 BA

Bombeiros encontram destroços de avião que desapareceu em Ilhéus

Dois pescadores encontraram partes do avião na praia de Mar e Sol e comunicaram aos Bombeiros. Equipe de resgate recolheu poltronas e outros objetos da aeronave

Destroços do avião bimotor que desapareceu depois de decolar do aeroporto de Ilhéus foram encontrados no final da noite desta terça-feira (25). Dois pescadores encontraram partes do avião na praia de Mar e Sol e comunicaram ao Corpo de Bombeiros. Uma equipe de resgate foi até o local e recolheu poltronas e outros objetos da aeronave.

O aeroporto de Ilhéus

O local onde foram encontrados os destroços não estava sendo monitorado pelas equipes de buscas. Isso porque, segundo a TV Bahia, a praia de Mar e Sol fica fora da rota prevista para a aeronave. Ainda não se sabe se o avião desviou do caminho previsto no plano de voo e caiu ou se os destroços foram levados pela correnteza.

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e lanchas da Marinha já recomeçaram as buscas na manhã desta quarta (26). O avião pertencia a Bruno de Sá Martins de Araújo, porém, a Infraero ainda não sabe se ele pilotava no momento do acidente.

A aeronave transportava o corpo de Carita de Souza Ramos, 61 anos, turista goiana que morreu em uma praia no distrito de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, no sul baiano. O viúvo de Carita, José Nilton Ramos, 58 anos, e o piloto estavam no avião, que transportava o corpo para sepultamento em Brasília, onde a vítima morava. O enterro seria na tarde desta terça e foi cancelado.

Segundo a Aeronáutica, as buscas percorreram área de 312 km² e foram feitas por duas lanchas da Marinha, um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) e pelo Corpo de Bombeiros.

O Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, chegou a ficar fechado por duas horas nessa tarde por conta das buscas. De acordo com a Infraero, o bimotor Sêneca EMB-810 estava com a documentação em dia.

Perda de contato

A aeronave partiu de Ilhéus com destino à Brasília por volta das 23h15 da segunda-feira (24) e o voo deveria durar cerca de 3 horas. As buscas estão sendo coordenadas pela Aeronáutica em Brasília através do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).

O helicóptero H34, da Aeronáutica, realiza sobrevoos sobre o mar da região, onde também estão duas embarcações da Delegacia da Capitania dos Portos de Ilhéus, em busca de sinais da aeronave ou das vítimas. Segundo a TV Bahia, moradores viram a aeronave diminuir a altitude a cerca de um quilômetro e meio da costa após o início do voo.

Fonte: correio24horas.com.br - Foto: Divulgação/Infraero

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Piloto e 3 passageiros ficam feridos em acidente com helicóptero em Foz

Aeronave apresentou problema após levantar voo, no Parque Nacional.

Queda de 5 m foi dentro de heliponto, por volta das 11h desta terça (25). 



Quatro pessoas ficaram feridas em um acidente com o helicóptero Bell 206B JetRanger da Helisul Taxi Aéreo em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, no fim da manhã desta terça-feira (25). 

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave apresentou um problema no momento da decolagem do heliponto, que fica na entrada do Parque Nacional do Iguaçu, e caiu cerca de cinco metros de altura.

Um telespectador da RPCTV que não quis se identificar filmou o resgate dos feridos.

A queda foi dentro do heliponto. Segundo o tenente Renato, que atendeu a ocorrência, a aeronave ficou "bastante danificada".

Os três homens e uma mulher que estavam no helicóptero foram encaminhados para dois hospitais da cidade com fraturas e lesões. As vítimas são três turistas e o piloto da aeronave.

Às 13h40, o Hospital Costa Cavalcanti informou ao G1 que recebeu dois homens feridos, de 44 e 29 anos. Eles ainda estavam imobilizados em maca e passavam por exames. Os outros dois feridos foram levados para Hospital Municipal.

As causas do acidente serão apuradas pela Aeronáutica. A empresa proprietária do helicóptero é uma concessionária do Paraque Nacional que vende o serviço de passeios aéreos sobre as Cataratas do Iguaçu.  


Fontes: Ariane Ducati (G1 PR) / ASN - Foto: Giovani Silva/RPC TV

Avião monomotor faz pouso forçado em área rural, no norte do Paraná

Aeronave era usada para o treinamento de novos pilotos.

Instrutor e aluno estavam no avião; ambos tiveram ferimentos leves.




O avião monomotor Cessna 152, prefixo PR-UNO, da Volare Escola de Avião Civil, , usado para o treinamento de novos pilotos, precisou fazer um pouso forçado em uma propriedade rural, na tarde desta segunda-feira (24), em Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná.

De acordo com a Defesa Civil, a aeronave levava um instrutor e um aluno no momento do acidente. Os dois sobreviveram à queda e tiveram apenas ferimentos leves.

O aluno Rafael Bosco Bernardo, 25 anos, sofreu apenas um corte no nariz e o instrutor Guilherme Garcia Machado, 26 anos, saiu ileso do incidente. O piloto da Volare Escola de Avião Civil tem mais de 600 horas de voo e o aluno estava na décima aula. A revisão do monomotor foi realizada no dia 20 de setembro.

O acidente foi por volta das 14h. A aeronave havia decolado do aeroporto 14 Bis, que fica na Zona Norte de Londrina, também no norte do estado.

Pouco antes de pousar, o avião ainda se enroscou com um cabo de energia elétrica, derrubando um poste. A aeronave teve os trens de pouso e a hélice do motor destruídos. A parte da frente do avião também ficou avariada. Uma investigação deve apontar as causas do acidente.

O agricultor Antônio Nascimento conta que presenciou o momento do pouso forçado. “Na hora em que ele passou aqui, não estava fazendo barulho nenhum. Parecia que estava parado [o motor], que estava desligado”, conta.


Fontes: ASN / G1 PR com informações da RPC TV Londrina / Rafael Fantin (Redação Bonde) / Vitor Ogawa (Folha de Londrina) - Fotos: Reprodução da TV / internauta Carlos Costa

Piloto morre em queda de avião em Roraima

Acidente ocorreu às margens da BR-401, a 11 km de Boa Vista.

Aeronave não tinha plano de voo, diz FAB; polícia investiga o caso.

O avião incendiou ao se chocar contra o solo

Na madrugada desta segunda-feira (24), o avião Cesna 210L Centurion II, prefixo PT-KSB, da empresa Paramazônia, caiu em um canavial às margens da BR-401, próximo a cidade de Cantá, em Roraima. 

O piloto, única pessoa a bordo, não resistiu e morreu. 

A aeronave decolou da pista de pouso Barra do Vento e caiu logo em seguida. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o corpo do piloto foi retirado dos destroços. Equipes foram acionadas para apagar as chamas, pois o avião incendiou ao se chocar contra o solo. 

O Serviço Regional de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) enviará uma equipe para o local para investigar as causas da tragédia.

As polícias Civil e Militar apuram se o piloto morto seria um empresário preso sob suspeita de homicídio. O comandante da Base Aérea de Boa Vista, coronel Leonardo Faria, informou que a aeronave que caiu não tinha plano de voo e que a Força Aérea não tinha conhecimento da viagem.

Clique aqui e assista a reportagem.

Fontes: G1 / ASN / Bem Paraná - Foto via BV News

Helicóptero faz pouso forçado perto da Rodovia Ayrton Senna em São Paulo

Duas pessoas estavam a bordo da aeronave e não se feriram.

Acidente aconteceu na altura do km 17 da Rodovia Ayrton Senna.




O helicóptero Robinson R-22 Beta II, prefixo PR-JRG, da empresa Golden Fly Taxi Aereo, fez um pouso forçado na manhã de segunda-feira (24) às margens da rodovia Ayrton Senna, na região de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a aeronave ocupada por duas pessoas era usada para treinamentos de novos pilotos.

O acidente aconteceu às 7h56, no km 17 da rodovia. Ninguém ficou ferido. A corporação chegou a afirmar que se tratava de uma queda, mas corrigiu a informação por volta das 9h. As duas vítimas foram avaliadas pela equipe médica do grupamento aéreo da Polícia Militar.


O piloto usou a região de mata do Parque Ecológico do Tietê para tentar o pouso que acabou danificando o helicóptero. Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas para a região. As causas do incidente serão investigadas.

Fontes: Terra / ASN / G1 - Fotos: Adriano Lima/Terra

Avião com Ann Romney faz pouso de emergência

Candidato Mitt Romney e sua esposa: Ann Romney e seu marido conversaram brevemente após a aterrissagem

Um avião que transportava Ann Romney fez um pouso de emergência em Santa Mônica, no Colorado, na sexta-feira (21), depois que sua cabine ficou cheia de fumaça, informou a campanha do marido dela, o candidato republicano à Presidência dos EUA, Mitt Romney. 

Todos a bordo da aeronave privada saíram ilesos, segundo um porta-voz da campanha. Ann Romney e seu marido conversaram brevemente após a aterrissagem, disse Rick Gurka, assessor de imprensa de Romney, aos repórteres durante viagem com o candidato em Las Vegas.


Um problema elétrico é apontado como a causa da fumaça, de acordo com a secretária de imprensa da campanha de Romney, Andrea Saul, em um tuíte.

Fonte: Reuters via Exame - Fotos: Reprodução

Homem é preso na Itália depois de se passar por piloto de avião

Um homem foi preso na Itália depois de se passar por piloto de avião. Inspirado no filme Prenda-me Se For Capaz, do diretor Steven Spielberg, o homem foi preso quando estava no cockpit de um avião.


Segundo a reportagem do jornal Daily Mail, o homem tem 32 anos e estava desempregado (ele não teve sua identidade revelada), criou um perfil falso no Facebook, onde se chamava Andrea Sirlo (foto acima), no perfil havia varias fotos do homem com uniforme e óculos de aviador.

E não parou por ai, ele falsificou documentos e até mandou comentários falsos no seu perfil na rede social elogiando seu trabalho como piloto. “Andrea” foi preso em um aeroporto em Turim, na Itália, a policia italiana esta comparando o falso piloto ao personagem Frank Abagnale, interpretado por Leonardo DiCaprio no filme.

A policia chegou ate o homem depois de uma denuncia de um funcionário da associação de aviação civil italiana, que desconfiou do homem. A policia acredita que “Andrea” fez ao menos um voo entre a cidade de Turim e Munique, na Alemanha, mas não teria assumido o comando do avião.

Depois de ser preso o homem levou a policia até a garagem de sua casa, onde ele guardava os uniformes usados, e dois livros sobre teoria de voo e um livro sobre registros de aviões.


No filme Prenda-me Se For Capaz (foto acima), Frank Abagnale (Leonardo DiCaprio) era um mestre do disfarce, ele foi médico, advogado e co-piloto, ele aproveita suas habilidades para viver a vida como queria e praticava golpes milionários.

Fonte: Vírgula - Fotos: Reprodução

Portugal: Vidro rachado obriga avião a voltar a Lisboa

Um avião da TAP foi, na tarde da sexta-feira (21), obrigado a regressar ao Aeroporto da Portela, de onde havia partido em direção a Praga, devido ao fato de um dos vidros do 'cockpit' ter rachado durante o voo. 

O avião da TAP decolou de Lisboa às 15.05 horas, com 154 passageiros a bordo, e foi obrigado a voltar à Portela, quando já levava 50 minutos de voo e se encontrava perto de Madrid. 

António Monteiro, porta voz da companhia aérea, explicou ao JN que este tipo de anomalia técnica não oferece qualquer perigo para o avião, mas, por uma questão de protocolo de segurança, o aparelho é obrigado a regressar a terra, para a reparação do vidro. 

"Os vidros do cockpit são compostos por sete camadas, e foi apenas a primeira que rachou", explicou o mesmo responsável. 

O avião regressou, entretanto, a Lisboa, tendo aterrado de forma normal, e não foi preciso montar qualquer operação especial de socorro. 

Fonte: Jornal de Notícias

Avião ultrapassa pista e derrapa na grama ao pousar na Inglaterra

Passageiros foram evacuados e ninguém se machucou.

Eles relatam que o avião pareceu demorar para ativar freios.


Um avião ultrapassou a pista e derrapou na grama ao pousar em um aeroporto da Inglaterra nesta sexta-feira (21) , relata o "The Telegraph". Os passageiros foram evacuados e ninguém se machucou.

O Boeing 737-35B, prefixo LY-SKA, da companhia Aurela partiu de Nice e chegou ao aeroporto de Birmingham (voo ZB-467) aproximadamente às 13h locais (9h de Brasília).

De acordo com a publicação, passageiros relataram que o avião pousou normalmente, mas pareceu demorar para ativar os freios enquanto seguia na pista e foi parar na grama, onde parou bruscamente.

O aeroporto confirmou a ocorrência e informou que ninguém se machucou, mas não informou a causa. Os voos do local foram temporariamentes suspensos, mas a situação já foi normalizada, segundo o jornal.





Fontes: G1 / Aviation Herald - Fotos: Sam Hall (Birmingham Updates) / PA / ITV Central / SWNS

TAM é condenada a indenização por avião que bateu em carro

Companhia aérea já havia sido julgada pelo mesmo acidente, que aconteceu em 1990, em Bauru (SP)


Em 12 de fevereiro de 1990, o Fokker F-27, prefixo PT-LCG, da TAM chocou-se com um veículo na rua ao perder o controle na manobra de aterrissagem em Bauru (SP). Agora, o Superior Tribunal de Justiça condenou a companhia aérea a indenizar em 116.000 reais um passageiro que sofreu lesões na coluna com o acidente. Procurada por EXAME.com, a TAM afirmou que se manifestará nos autos do processo.

Embora tenha passado por uma operação naquele mesmo ano, Carlos Salles começou a manifestar sequelas a partir de 91. Nos anos seguintes, laudos médicos concluíram que "as lesões na coluna cervical (artrose cervical) da vítima decorriam do efeito chicote advindo do acidente aéreo, o qual provocou perda de 20% de sua capacidade laboral."

Salles entrou com uma ação contra a empresa em 94. Na primeira decisão da Justiça, a TAM foi condenada ao pagamento de 200 salários mínimos e a uma pensão mensal vitalícia no valor de 7 salários mínimos. Outros 408 salários mínimos deveriam ser desembolsados pela companhia, em função da incapacidade do passageiro de trabalhar no primeiro ano após o acidente, quando Salles ficou totalmente incapacitado.

A TAM recorreu, solicitando que a segunda perícia não fosse considerada na sentença - o primeiro laudo reconhecia a inexistência de responsabilidade da empresa. A companhia também tentou reduzir o valor das indenizações. Ambos os pedidos foram negados.

Por outro lado, o STJ desvinculou a utilização do salário mínimo como indexador para a atualização do valor devido, o que, segundo o ministro relator do processo, seria inconstitucional.

Outro caso

O mesmo acidente em Bauru fez a companhia arcar com outra indenização determinada pelo STJ em 1999. A família da mulher que conduzia o Santana Quantum que foi atingido pela aeronave também entrou na Justiça. Giselle Savi e seu filho Guilherme morreram carbonizados no acidente.

Na época, um laudo policial teria acusado erro do piloto ao conduzir o Fokker, já que o avião teria tocado na pista muito antes do previsto. Por isso, o STJ entendeu que a TAM teria responsabilidade subjetiva pelo ocorrido.

O marido e os filhos de Giselle foram ressarcidos por danos morais e materiais, em uma indenização estipulada em 1.000 salários mínimos - algo em torno de 136.000 reais, em valores da época . A Justiça também determinou que a empresa pagasse os objetos perdidos no acidente, além de despesas de funeral e uma pensão pela perda de contribuição financeira da vítima maior de idade.

Clique aqui e leia mais sobre esse acidente.

Fonte: Marcela Ayres (Exame.com) - Foto via baaa-acro.com