segunda-feira, 24 de maio de 2010

Chinês puxa avião com corda presa em suas pálpebras

O chinês Dong Changsheng, de 50 anos, conseguiu cumprir a façanha de puxar um avião de meia tonelada por cinco metros com uma corda enganchada em suas pálpebras.

Dong, que é praticante de Kung Fu há 40 anos, levou menos de um minuto para realizar o desafio, que aconteceu durante um festival cultural em Changchun, na China.

"Eu já tinha feito isso com um carro antes, mas esta foi a primeira vez que puxei um avião", disse o chinês ao jornal City Daily.

Apesar da impressionante façanha, ele achou o desafio mais fácil do que pensava. "Para ser sincero, eu não usei toda a minha força e acho que poderia puxar o avião por um distância até três vezes maior".

"Eu uso toda a força do meu corpo. É muito perigoso que uma pessoa comum tente fazer o mesmo. Não quero que ninguém me copie", alerta Dong.

Fonte: Vírgula - Fotos: Getty Images

Perícia prévia indica falha do piloto ao tentar pousar na Índia

Análise das caixas-pretas explicará causas da explosão de avião na Índia, em que oito sobreviveram

Das 166 pessoas que estavam a bordo do avião que caiu sábado em Mangalore (sexta-feira à noite no horário do Brasil), oito sobreviveram ao incêndio no Boeing 737. Até ontem, 146 corpos já haviam sido identificados e entregues às famílias, informou a companhia Air India Express. Também foram encontradas as caixas-pretas do avião em meio aos destroços. Uma equipe especializadas dos Estados Unidos está na Índia para ajudar a investigar as causas do acidente.

As informações técnicas preliminares indicam que o piloto errou o procedimento de aterrissagem. Ele teria voado por 600 metros a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teve distância suficiente para pousar. Chovia forte na hora do acidente. O piloto tinha 10 mil horas de experiência de voo, contaram ontem os jornais locais. O aeroporto, construído há quatro anos, em princípio está dentro das normas de aviação.

– Nós não tínhamos esperanças de sobreviver, mas sobrevivemos. Assim que o avião pousou, em segundos, a explosão aconteceu – relatou um indiano identificado como Pradeep, que conseguiu escapar da fuselagem antes do incêndio, quando a aeronave bateu em um conjunto de montanhas.

– O avião deu uma guinada e foi em direção a umas árvores na lateral e a cabine se encheu de fumaça. Eu fiquei preso em alguns cabos, mas dei um jeito de me livrar – disse o passageiro Farooq, ainda no hospital, com braços, pernas e rosto queimados.

De acordo com o jornal britânico The Daily Telegraph, uma criança de sete anos retirada com vida dos destroços morreu no hospital. Havia 19 crianças entre os passageiros. A maioria morreu quando o avião atingiu o solo ou com o fogo que consumiu os restos da aeronave. Ontem, havia dificuldade para identificar os corpos carbonizados.

De acordo com autoridades da Air India em Dubai, não havia estrangeiros a bordo. Um porta-voz da Air India, K. Swaminathan, disse que o aparelho, que transportava 160 passageiros e seis tripulantes, passou da pista e caiu a um quilômetro do aeroporto de Mangalore.

Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Rafiq Maqboll/AP

Mudanças saudáveis. Mas serão factíveis?

Há menos de um mês, em uma reunião no Instituto de Engenharia, identificou-se que as necessidades de investimentos em nossos aeroportos para atender à demanda de 2014 serão superiores às que haviam sido indicadas pela Infraero. O ano é especial pela Copa, mas temos de atender ao crescimento do tráfego aéreo, que dobrou nos últimos dez anos e tende a crescer. O mercado doméstico é nosso e permanente - e a Copa é passageira.

No planejamento de atividades entre 2010 e 2016, é notável a mudança observada na Infraero: aumento de investimentos e relação das obras a serem feitas e indicação clara da demanda associada à Copa. Há, assim, um aumento saudável de transparência. Mas cabe uma questão: o planejamento poderá ser cumprido? A Autoridade Pública Olímpica (APO) criada pela MP 489 certamente ajudará, uma vez que, apesar de referir-se ao Estado e ao município do Rio, contempla também a "infraestrutura aeroportuária necessária para a realização" da Copa de 2014. Esperando que essa MP não permita um aumento desnecessário de gastos, ainda assim haverá tempo? Como ficam as licenças ambientais? Mudanças boas parecem chegar. Que venham para ficar e impliquem custos menores para o contribuinte e para o usuário.

Análise: Jorge Eduardo Leal Medeiros - O Estado de S.Paulo (Foi Chefe de Gabinete da ANAC, Diretor da VASP e da VARIG e é engenheiro de aeronáutica e professor de aeroportos e transporte aéreo da POLI-USP)

Aeroportos da Copa terão 15 terminais provisórios para 2014

Para contornar gargalos, Infraero anuncia obras de ampliação para 12 cidades-sede; Cumbica vai ganhar 14 mil m² e capacidade para receber mais 3 milhões de passageiros

Entre 2009 e 2014, a Infraero estima que o número de passageiros nos aeroportos brasileiros cresça 51% - de 128 milhões para 190 milhões. A estimativa é do Planejamento de Investimentos da Infraero para o período entre 2010 e 2016, um diagnóstico dos principais aeroportos, divulgado nesta segunda-feira, 24. A maior aposta para resolver os gargalos é a criação de 15 Módulos Operacionais Provisórios (MOPs) em 12 aeroportos chaves.

No Estado de São Paulo, a mudança mais significativa deverá ser no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. O local, segundo o planejamento da Infraero, vai ganhar o maior MOP, com 14 mil metros quadrados e capacidade para receber 3 milhões de passageiros por ano - o equivalente ao movimento atual do Aeroporto de Viracopos, em Campinas.

De acordo com a estimativa da estatal, Cumbica terá um aumento de 21 para 35 milhões de passageiros entre 2010 e 2014. Segundo a Infraero, os MOPs representam uma solução de baixo custo (R$ 2,5 mil/m²) às obras definitivas e poderão ser reaproveitados em aeroportos menores. As 12 cidades-sede da Copa têm 16 aeroportos, que compreendem 83% do tráfego aéreo do Brasil, informa o estudo.

O plano prevê também ações das companhias aéreas. A instalação de mais balcões de check-in e o aumento na utilização de terminais de autoatendimento nos MOPs, por exemplo, ficarão a cargo das empresas. O investimento total previsto é de R$ 6,4 bilhões em aeroportos de todo o País, sendo R$ 5,3 bi apenas para as cidades-sede da Copa de 2014.

Fonte: Bruno Tavares e Gabriel Vituri (estadão.com.br)

Sem obras, aeroportos já estarão saturados antes do mundial

Terminais mais críticos são Cumbica e JK, em Brasília, com gargalos em pátios e aviões e nos terminais de embarque

Se nada for feito para reverter o quadro atual, 15 dos 16 aeroportos das cidades-sede da Copa correm o risco de estar saturados em 2014. A maioria já tem limitações ou gargalos operacionais em pátios, pistas e/ou terminais de passageiros. O único que está (e continuará) livre de problemas é o Galeão, no Rio. O diagnóstico foi feito com base no estudo da consultoria McKinsey, contratada pelo BNDES para elaborar uma radiografia do setor.

A Copa deve trazer de 3% a 4% mais passageiros para os aeroportos do País, segundo a McKinsey. Isso sem contar o crescimento natural de um dos setores mais aquecidos da economia, que nos últimos anos registrou expansão de dois dígitos. Num cenário "pessimista", de crescimento econômico de 5% ao ano e manutenção do valor das passagens, a consultoria prevê que o mercado avance 36% até 2014. No quadro "otimista", com Produto Interno Bruto (PIB) de 7% ao ano e queda de 5% das tarifas, o crescimento da aviação nacional deve atingir 57%.

Gasto

Para conseguir dar conta dessa demanda, a Infraero estima que será necessário aumentar em 41% a capacidade dos 16 aeroportos brasileiros até 2014 ? dos atuais 114 milhões de passageiros por ano para 160,7 milhões. Nos próximos quatro anos, o investimento total na rede de aeroportos do País será de R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 3,9 bilhões virão de recursos próprios da Infraero e R$ 2,5 bilhões, de recursos da União.

Os dois terminais mais críticos hoje são Cumbica e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Ambos apresentam gargalos em pátios e aeronaves e nos terminais de passageiros nos horários de pico. Os chamados Módulos Operacionais Provisórios (MOPs) são a principal aposta da Infraero para amenizar a superlotação dos terminais. O Juscelino Kubitschek deve inaugurar o primeiro dos dois MOPs planejados em agosto. A previsão é de que Cumbica disponha de uma estrutura similar em dezembro. As obras nos sistemas de pátio e pistas serão feitas pelo Exército.

O Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo, vivem situações parecidas, uma vez que os dois têm operações limitadas. O aeroporto carioca leva uma ligeira vantagem, por apresentar um terminal de passageiros mais amplo do que o paulistano. A única reforma prevista para Congonhas até 2014 é a expansão da ala de check-in, o que deve elevar a capacidade do aeroporto em 3 milhões de passageiros/ano.

Aperto

O pacote de obras anunciado pela Infraero só deve surtir efeito significativo para os passageiros de aeroportos paulistas em 2012. É quando, segundo previsão da estatal, a capacidade instalada dos principais terminais (Guarulhos, Viracopos, Congonhas e São José dos Campos) deve superar a demanda. Daqui a dois anos, a procura projetada para os quatro aeroportos é de 43,1 milhões de passageiros por ano, ante uma capacidade prevista de 47,3 milhões.

Fonte: Fonte: Bruno Tavares (estadão.com.br)

Congonhas será ampliado para Copa

Pacote de obras da Infraero prevê 20 novos balcões de check-in; capacidade crescerá 20%, chegando a 17,5 milhões de passageiros/ano

Em expansão: Estatal destaca que operação não vai mudar e restrição ao número de voos será mantida; passageiros aprovam, mas vizinhos ampliam queixas

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) vai expandir a ala de check-in do Aeroporto de Congonhas. A ampliação do mais controverso terminal do País faz parte do amplo pacote de obras lançado pela estatal para tentar aplacar a crescente demanda do setor aéreo e atender com padrões mínimos de conforto os milhões de turistas que vão cruzar o Brasil durante a Copa de 2014.

Em fevereiro de 2012, quando a Infraero planeja entregar a nova ala, a capacidade do aeroporto vai saltar dos atuais 14,5 milhões de passageiros por ano para 17,5 milhões (20,6%), o que o consolidará como o segundo terminal aéreo do País, atrás apenas de Cumbica, em Guarulhos.

No centro do projeto, a que o Estado teve acesso na íntegra, estão 14 dos 16 aeroportos das 12 cidades-sede do mundial. Quase metade das 50 folhas de apresentação do plano é dedicada aos aeroportos de São Paulo. O presidente da estatal, Murilo Barboza, reconhece a importância da Copa, mas defende que a reforma dos aeroportos tenha como meta suprir o aumento da demanda do setor. "Se esse objetivo for alcançado, o evento Copa estará bem atendido", assevera. O planejamento foi elaborado com base no diagnóstico feito pela consultoria McKinsey, cujo resultado será divulgado hoje.

A intervenção em Congonhas criará 20 novos balcões de check-in, ocupando o espaço deixado pelo extinto 4.º Serviço Regional de Aviação Civil (Serac 4). A obra pode parecer tímida diante das necessidades, mas representará acréscimo de 25% sobre o total de 80 guichês existentes. Pela demanda atual, de 13,7 milhões de passageiros ao ano, é como se cada check-in do aeroporto atendesse cerca de 500 pessoas por dia. Nos dias e horários de maior movimento, as filas de espera chegam à calçada.

A estatal assegura que a ampliação não terá reflexos na operação do aeroporto, limitado em 34 movimentos (pousos ou decolagens) por hora desde a tragédia do voo 3054 da TAM, que matou 199 pessoas em 2007. "O único objetivo é oferecer conforto ao passageiro, que não quer perder tempo no check-in", afirma o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Jaime Parreira. "Não está prevista nenhuma mudança operacional, mesmo porque isso não compete à Infraero."

A restrição do número de movimentos em Congonhas foi determinada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), órgão da Aeronáutica. Consultado, o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, chefe do Decea, ratificou a informação. "O número de movimentos permanece o mesmo e não há estudos para alterá-lo", afirmou.

A reforma do check-in de Congonhas é, de certa forma, o item final de um conjunto de obras iniciadas em 2004, que incluíram a reforma e a ampliação do terminal de passageiros, instalação de pontes de embarque (fingers, no jargão em inglês) e do estacionamento subterrâneo. A reforma é alvo de ação na Justiça por suspeita de superfaturamento.

Polêmica

Como tudo que envolve Congonhas, antes mesmo de sair do papel a obra já começa a causar polêmica. Acostumado ao caos do aeroporto, o administrador de empresas Philippe Gedeon, de 31 anos, abriu um sorriso ao tomar conhecimento de projeto de ampliação do check-in. "É ali que está o problema do aeroporto. Num dia normal, perco no mínimo 40 minutos para despachar minha bagagem", conta. "É quase o tempo de voo até o Rio, onde moro."

Vizinha de Congonhas e presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), Sandra Assali criticou a reforma do aeroporto. "Se você imaginar que são 80 check-ins hoje e 34 movimentos por hora, acho que não tem porque aumentar. Para mim, vai significar aumento de capacidade. Isso ainda não tinha aparecido. Vejo como preocupante. É prenúncio de maior movimento. Congonhas não poderia inventar nada sem antes cumprir 100% do EIA-Rima (estudo de impacto ambiental)." No fim de 2009, a Abrapavaa ingressou com ação civil na Justiça Federal para que a Infraero cumprisse as determinações ambientais. A liminar foi concedida em parte - exige que a estatal cumpra apenas os requisitos de segurança de voo.

Um setentão em processo de mudança contínua

1936
Inaugurado em 12 de abril, com pista de terra

Década de 40
Início das obras das três pistas; uma foi concluída

Década de 60
Congonhas se torna a "praia de paulista"

Década de 90
Após o Plano Real, há sinais de saturação

2007
Pista principal foi interditada e reformada

Fonte: Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo - Foto: Cleyton de Souza/AE

Tripulantes da Turkish Airlines poderão entrar em greve

A companhia aérea Turkish Airlines recebeu uma notificação de greve do sindicato Hava Is que reúne mais de 11 mil trabalhadores.

No seguimento desta notificação a companhia e o sindicato irão iniciar um período de 60 dias de conversações.

As reivindicações do sindicato são pela melhoria das condições salariais e pelo número de horas de trabalho, diz a imprensa internacional que acrescenta que o rápido crescimento da companhia, que pretende ser a terceira maior da Europa, significou um aumento do número de horas de trabalho para os pilotos e tripulantes.

O sindicato quer diminuir este número para ir ao encontro do estabelecido pelos padrões de segurança aeronáutica da Europa e Estados Unidos.

Segundo a lei turca qualquer notificação de greve deve ser entregue com seis dias de antecedência e o Estado pode adiar paralisações em empresas estratégicas como é o caso da Turkish Airlines onde tem uma participação de 49%.

Fonte: Presstur (Portugal)

Angola: Aeroportos de Catumbela e Lubango podem receber voos internacionais

Os aeroportos do Lubango (foto) e da Catumbela, em Angola, estão a ser preparados para daqui a um ou dois anos poderem receber voos internacionais, anunciou a administradora da Empresa Nacional de Exploração e Navegação Aérea, ENANA, Dulce Manuel.

Segundo a administradora da ENANA, as obras de remodelação no aeroporto do Lubango estão concluídas, aguardando-se pela conclusão das obras do aeroporto da Catumbela para desenvolver tal serviço.

“Vamos esperar que haja companhias que queiram operar nestes aeroportos tão logo as condições estejam, criadas”, explicou.
Segundo a responsável da ENANA, o aeroporto de Luanda tem tido um movimento de mais de 100 aeronaves por dia, número que tende a aumentar, quer a nível doméstico, como internacional.

Atualmente, operam com frequência, no país, catorze companhias aéreas estrangeiras. Um total de três, designadamente Delta Air Line (EUA), Quénia Air Ways e a companhia aérea da Libéria estão interessadas em estabelecer ligações aéreas com Luanda.

O diretor do aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Joaquim Cunha, reconheceu haver um ligeiro atraso na segunda fase do programa de reabilitação e modernização do aeroporto.

“Verificou-se um ligeiro atraso na conclusão das áreas comercial e shopping”, disse, garantindo que, nos próximos quatro meses, terminam as obras na zona de embarque do terminal doméstico.

Sobre o novo terminal de carga, Joaquim Cunha disse que, a partir de Junho, o Terminal de Carga 2 vai apresentar outras condições de acomodação da carga do passageiro.

O diretor do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro salientou que, no âmbito da reabilitação e modernização do aeroporto, vai ser aberta uma nova área de operações da TAAG e aeroportuária, onde deve funcionar a direcção do aeroporto.

“No terminal doméstico temos uma área completamente reabilitada, que é a de desembarque. As condições de recepção de passageiros são óptimas e estamos a fazer tudo para que a área de partida tenha melhores condições”, adiantou.

Para além de Luanda, os aeroportos da Catumbela, Benguela, Malanje e Uíge estão a beneficiar de obras para receber o Boeing 737-700 da TAAG.

Joaquim Cunha afirmou que a reabilitação de alguns aeroportos vai permitir o tráfego de voos nocturnos, como já pode acontecer nos aeroportos de Cabinda, Lubango e Ongiva. Numa segunda fase, estão a ser preparados os aeroportos da Catumbela, Humbo e Namibe.

“Este projecto vai fazer com que a grelha da TAAG e de outras companhias seja feita com maior acomodação e vai nos permitir receber mais voos domésticos nos variados aeroportos do país”, concluiu Joaquim Cunha.

Fonte e foto: Jornal de Angola

Nova licença para aterro em Belo Horizonte só depende de segurança para aviões

A última vistoria da Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Central Metropolitana (Supram-Central), em março, não detectou irregularidades na operação do Centro de Tratamento de Resíduos Macaúbas (CTR Macaúbas). O aterro sanitário recebe o lixo de Belo Horizonte, Caeté, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ibirité, além dos resíduos sólidos de Sabará, na Região Metropolitana de BH. Segundo o órgão estadual, formado por membros da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e Instituto Estadual de Florestas (IEF), não foram identificados pontos de vazamento de chorume, nem contaminação do Rio das Velhas, que fica a 300 metros do empreendimento, administrado pela Vital Engenharia.

Leia também: BH corre risco de não ter onde jogar o lixo.

Licenciado em 2005 pela Feam, o CTR Macaúbas, que começou a ser implantado em 2003, está passando por processo de análise da renovação da licença de operação, que originalmente o autoriza a funcionar por 25 anos. “Já foram feitas vistorias e estamos solicitando mais informações à empresa. Havia alguns focos de erosão e um dique de contenção de solos insuficiente, mas a Vital Engenharia fez as correções, evitando que o solo seja levado até o Rio das Velhas”, afirma a analista técnica da Supram Iara Righi Amaral Furtado, responsável pela renovação da licença. Ela esclarece que estudos geotécnicos apresentados mostram que, mesmo localizado ao lado de uma pedreira, o aterro não está sob risco. “A empresa é obrigada a fazer monitoramento geotécnico periódico, além de análises da água, do entorno e do chorume.”

A única pendência para a renovação da licença, que venceu em 2009 e continua válida no período em que o processo está aberto, são documentos relativos à área de segurança aeroportuária (ASA), prevista na Resolução nº 4 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), de 1995. Trata-se do perímetro, com raio de 13 ou 20 quilômetros em torno dos aeroportos, em que são proibidas atividades que atraiam pássaros. Estão nesta lista lixões, aterros controlados, matadouros, cortumes e certas culturas agrícolas. O aterro sanitário de Sabará está a menos de 10 quilômetros do aeroporto da Pampulha, em BH. “Estamos aguardando os últimos documentos para verificar se não há atração de aves. Até hoje, as vistorias não detectaram aglomeração significativa, mas queremos nos certificar disso”, detalha Iara.

Em nota, a Vital Engenharia afasta o perigo aviário. “Um aterro sanitário devidamente licenciado e fiscalizado por órgão ambiental competente não é um ‘vazadouro de lixo’ e assim sendo não é um local de atração de aves . Em um aterro sanitário são tomadas todas as medidas técnicas consagradas na engenharia que impedem a presença de aves e, portanto, não oferecem qualquer perigo às operações aéreas”. Assim que o processo for concluído na Supram, o pedido de renovação da licença será encaminhado ao Conselho de Política Ambiental (Copam) para votação.

Fonte: Flávia Ayer (Estado de Minas) via Portal UAI - Imagem ilustrativa: Blog Cirandeira

Puma Air apresenta nova marca

Entre as novidades, companhia aérea terá voos diários

A Puma Air Linhas Aéreas mudou de nome e de cara. A empresa desenvolveu uma nova identidade visual e slogan, retirando o 'Linhas Aéreas' de sua nomenclatura. Sob o mote "Puma Air. Viajando sem Limites" a companhia começa a realizar voos diários para as cidades de Belém, Macapá e Guarulhos.

A nova marca já está na papelaria, nos uniformes da equipe e na fuselagem das aeronaves, além das lojas nos aeroportos de Belém e Macapá. A agência Conceptiva é quem assina o projeto.

Fonte: Thiago Terra (Portal Exame) - Imagens: Divulgação/Puma Air

Vulcão islandês para de expelir cinzas

Eyjafjallajokul

Nuvens de cinzas expelida pelo vulcão Eyjafjallajokull em meados de abril

O vulcão islandês Eyjafjallajokul reduziu significativamente sua atividade e estaria jorrando vapor ao invés de cinzas, de acordo com o Instituto Meteorológico da Islândia. O abrandamento da atividade vulcânica é uma boa notícia para as companhias aéreas e para os milhões de passageiros que tem planos de viagem num futuro próximo. No mês passado, as cinzas do vulcão islandês levaram ao fechamento de grande parte do espaço aéreo europeu durante uma semana, provocando cancelamentos de cerca de cem mil voos na Europa e transtornos para centenas de milhares de passageiros no mundo todo.

- O vulcão parece estar adormecido, a atividade diminuiu drasticamente nos últimos dois dias e no momento ele não está expelindo nada... não há magma - disse o meteorologista Jonsson Þorsteinn à CNN.

Medições indicam que a temperatura na cratera beira os 100 ° C, o que corrobora a informação de que o vulcão estava jorrando vapor.

Para o geofísico Steinunn Jakobsdottir, a atividade sísmica é baixa, mas não inexistente.

- A atividade vulcânica está diminuindo... Está tudo calmo agora.

No entanto, os cientistas advertem que o vulcão pode entrar em erupção novamente, e que era impossível prever quando.

- Ainda há alguma atividade, alguns tremores, é possível que ele volte a entrar em erupção, mas quando é uma pergunta que ninguém pode responder - disse Jonsson Þorsteinn.

A cinza vulcânica não apenas reduz a visibilidade, mas afeta os controles de voo, fazendo com que os motores a jato venham a falhar.

O Eyjafjallajokul entrou em erupção em abril, após quase dois séculos de inatividade. Em sua última erupção, em 1821, suas emissões duraram mais de dois anos. A densa nuvem de cinzas que ele expeliu para a atmosfera impossibilitou o tráfego aéreo internacional por vários dias.

Fonte: O Globo (Agências Internacionais) - Foto: Reuters

Para driblar atraso, piloto de avião pede pizza para passageiros

O piloto decidiu pedir pizza e ainda fez questão de servir os passageiros

"Senhores passageiros, em virtude de uma forte tempestade teremos que pousar a aeronave e aguardar em solo", anunciou o comandante de um voo da companhia americana Southwest Airlines na última terça-feira (18).

Obviamente, a mensagem foi recebida com vaias e reclamações pelos passageiros que seguiam de Fort Lauderdale, na Flórida, para Denver, no Colorado, mas algo saboroso estava por trás disso... Para driblar a fome e a espera de duas horas, o comandante anunciou que iria pediz pizza para todos.

Mais 30 minutinhos de espera e as tais pizzas desembarcaram quentinhas dentro do avião. A companhia gostou da iniciativa do comandante e decidiu ampliar o pedido. Assim, 40 pizzas foram entregues para os três aviões da Southwest que aguardavam na pista do aeroporto de Pueblo.

Segundo relatos de um dos passageiros do voo, o próprio comandante fez questão de servir seus passageiros. "Chegamos em Denver com quatro horas de atraso, mas tivemos uma experiência inesquecível", disse o passageiro James Mino, segundo o canal 7NEWS.

Pelas fotos tiradas pelos próprios passageiros, dá pra perceber que o tal pouso de emergência foi realmente divertido. Só nos resta imaginar o tamanho da fila do banheiro depois de tantas pizzas...

Fonte: virgula.uol.com.br - Fotos: Reprodução/7NEWS

Pessoal de bordo da Taag está capacitado a atender emergências médicas

O porta-voz da Comissão de Refundação da Transportadora Aérea Angolana (Taag), Rui Carreira, afirmou hoje, quinta-feira, em Luanda, que o pessoal de bordo da companhia tem treino específico de salvamento e apoio a emergências médicas que possam surgir em pleno voo.

Em declarações prestadas à Angop, no Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro”, em Luanda, Rui Carreira esclareceu que embora não sejam necessariamente especialistas em saúde, o pessoal de bordo tem treino específico para acudir determinadas situações de saúde.

“Nós temos em cada voo a caixa de primeiros socorros e quites médicos, que têm os equipamentos necessários para se prestar os primeiros socorros, como equipamentos para medir a tensão arterial, temperatura corporal, pulsação e outros”, garantiu, acrescentando os voos Taag dispõem dos medicamentos exigidos pela legislação aeronáutica.

Segundo disse, o pessoal de bordo está também capacitado a assistir serviços de parto, recordando que a companhia angolana já viveu esta experiência quando uma criança nasceu num dos aviões da companhia, tendo, na altura, sido apelidado de bebé da Taag.

Quando a situação se complica, explicou, é norma em termos de companhias de aviação perguntar-se, entre os passageiros, se existe algum médico que possa ajudar no controlo da situação.

“Outra medida também usual em casos críticos de saúde é a aterragem no aeroporto mais próximo, para que o passageiro possa então ser assistido com maior eficiência”, sustentou.

Sublinhou que não é uma exigência das autoridades que superintendem a navegação aérea a nível do mundo que em cada voo se faça transportar um médico ou especialista em saúde.

Segundo disse, o pessoal de bordo (da Taag) tem beneficiado de treinamento específico e preparação em hospitais, com acompanhamento de médicos, para que possa prestar uma assistência satisfatória aos passageiros que venham a sentir-se mal durante os voos.

Fonte: Angola Press

Nenhum sobrevivente do avião que se despenhou há uma semana

Nenhum dos 44 ocupantes do avião comercial que caiu há uma semana nas montanhas ao norte de Cabul sobreviveu ao acidente, anunciou hoje o Ministério da Defesa do Afeganistão.

"Não há nenhum sinal de sobreviventes do acidente. Não há um único cadáver que esteja inteiro. Apenas dois corpos têm quase a forma de corpos, os restantes estão em pedaços", disse o porta-voz da Defesa, Mohammad Zahir Azimi.

O avião, um Antonov 24 da companhia Pamir Airways, caiu dia 17 de maio com 44 pessoas a bordo, entre as quais três britânicos, um norte-americano e dois outros estrangeiros cujas nacionalidades não foram divulgadas.

Os restos do aparelho, que caiu numa zona muito acidentada, só foram detetados na quinta-feira, quando um avião de reconhecimento norte-americano avistou e fotografou a cauda do avião (foto acima) nas montanhas de Shakar Dará, a cerca de vinte quilômetros ao norte da capital afegã.

A maior parte dos corpos foram encontrados na sexta-feira, a mais de 4000 metros de altitude. O estado em que se encontravam sugere que o impacto foi extremamente violento.

As más condições meteorológicas podem ter estado na origem do acidente no voo que fazia a ligação entre Kunduz (norte) e Cabul, ocorrido 37 minutos depois da decolagem.

Equipes de socorro realizam hoje uma última busca mas, até ao momento, não encontraram qualquer sobrevivente, apenas cadáveres.

"Ontem (domingo) foi o último dia de buscas e pensamos que todos os restos dos corpos haviam sido encontrados, mas continuamos hoje para o caso de não terem sido", indicou o porta-voz do Ministério dos Transportes, Nagialai Qalatwal.

As autoridades afegãs devem enviar para a Rússia a caixa-preta encontrada na sexta-feira. "Não temos tecnologia para analisar a caixa-preta e, como se trata de um avião russo, vamos enviá-la para a Rússia para determinar a causa do acidente", disse o porta-voz.

Fonte: TSF Rádio Notícias - Foto: Reuters

Problemas com voo impedem amistoso entre México e Inglaterra

Uma ave bateu no avião da equipe nacional mexicana e atrasou sua chegada em Londres

A seleção mexicana perdeu um amistoso, que seria realizado nesta segunda-feira, contra a Inglaterra. Com problemas no voo, em razão de um choque de um pássaro contra a janela do piloto, a equipe continua em Nuremberg, na Alemanha, onde seria feita a conexão.

"Um pássaro bateu no vidro do para-brisa do piloto e um técnico teve que vir para Frankfurt para fazer a revisão da aeronave. É o protocolo da Alemanha, são as leis do país", disse De la Torre, depois da chegada da equipe nacional mexicana para seu hotel Londres.

Já a seleção inglesa, que estava na Áustria, retornou a seu país, onde receberia o adversário. Ainda não se sabe se a partida será remarcada.

Este seria o primeiro treino do México fora de casa. A seleção de Aguirre ainda tem jogos contra Holanda, Gâmbia e Itália. A equipe faz sua estreia no Mundial no dia 11 de junho, contra a África do Sul.

Fonte: Ricardo Setyon (Terra) / AFP

Avião com Gilberto Gil derrapa na Argentina e não fere ninguém

Um avião da Aerolineas Argentinas derrapou, na noite deste domingo (23), na pista do aeroporto de Buenos Aires, na Argentina. No momento do incidente chovia forte na cidade. As pistas do aeroporto foram fechadas. O cantor Gilberto Gil e sua banda estavam no avião, mas não houve vítimas.

Vários brasileiros, entre eles o presidente da Sociedade Pestalozi do Brasil, Sergio Nogueira Lopes, aguardavam para embarcar de volta ao Brasil. "Não há previsão para a normalização do tráfego aéreo. Meu voo seria o de 16h55. Mas agora vamos todos voltar ao hotel. Graças a Deus não houve vítimas", disse Lopes.

Fonte: O Dia Online

Nota do Autor:

Conforme noticiado ontem neste Blog, houve uma derrapagem com o avião Bombardier Learjet 60, prefixo LV-CCO, no Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires. Resta conformar se a notícia do "O Dia" refere-se a outra aeronave.

Brasileiro que viajava no Legacy conta como foi acidente com Boeing

Ex-funcionário da Embraer deixou o interior de SP e se mudou para os EUA.

Ao Fantástico, ele relembra como tripulação reagiu à tragédia com Boeing.


Três anos e sete meses depois de sobreviver a uma das maiores tragédias da história da aviação brasileira, Daniel Bachmann decidiu romper o silêncio. O ex-funcionário da Embraer estava no jato Legacy que se chocou sobre a floresta amazônica com um Boeing da Gol que ia de Manaus para Brasília. O acidente, ocorrido em 29 de setembro de 2006, deixou 154 mortos.



O avião era pilotado pelos americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino. Bachmann acompanhava os clientes e um repórter americano na entrega de mais um jato executivo da Embraer. Ele e os outros que viajavam na aeronave não viram quando o Boeing 737 que viajava na direção oposta se chocou contra a asa esquerda do Legacy 600. “Que diabos foi isso?”, disse um dos pilotos. A pergunta ficou arquivada nas gravações de voz de tudo o que se passou na cabine durante a viagem.

O ex-funcionário da Embraer disse que não imaginou naquele momento que o problema tivesse sido causado por uma colisão. Eles só pensavam em sobreviver. "Houve um som de alarme, o mapa tinha caído no chão. Foi quando olhamos pela janela e vimos um pedaço da asa faltando". Nos minutos seguintes, da cabine dos passageiros, Bachmann viu uma súbita troca de comando. Era a primeira vez que Joe Lepore pilotava um Legacy. "O co-piloto falou: ‘Então eu assumo’".

Jan Paul Paladino preparava o pouso de emergência e todos se preparavam para morrer. "A asa estava abrindo, a chapa em cima estava levantando, os rebites saindo e combustível escorrendo em cima da asa", lembra o brasileiro. A descida improvisada na base aérea da Serra do Cachimbo era cambaleante e pouco depois do pouso chegou a notícia da tragédia.

Mudança

Bachmann se mudou de São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde fica a sede da Embraer, para a pequena Owasso, no estado de Oklahoma, no interior dos Estados Unidos. Foi na nova casa da família que Bachmann recebeu o Fantástico para uma entrevista exclusiva. Casado, três filhos, ele queria recomeçar a vida.

No Brasil, não se sentia à vontade pra dar entrevista. Lembrava do acidente a cada instante, teve problemas cardíacos e temia acabar como bode expiatório, principalmente depois que deputados disseram que ele mentia pra defender os pilotos.

“Eu não conheço detalhes específicos sobre os processos que cada piloto faz. Quando eu cheguei, a aeronave estava ligada, pronta para partir e eu estava entrando com os clientes”, disse. Apesar disso, Bachmann avalia os problemas na comunicação da cabine do Legacy com a torre do aeroporto de Brasília. “Talvez, ao longo da comunicação que eles (pilotos) tiveram, quando receberam de Brasilia "manter", interpretaram manter ordem que tinham recebido em São José de ir até Manaus a 37 mil”.

“Manter”, segundo a interpretação dos pilotos, era manter a altitude de 37 mil pés no trecho entre Brasília e Manaus. Mas "manter", segundo o controlador, era manter o plano de voo original e mudar de altitude, o que tiraria o Legacy do caminho do Boeing. O ex-funcionário revela que as falhas persistiram até o último minuto. "Houve uma falha de comunicação também entre o controlador da torre na Serra do Cachimbo e o piloto. Uma questão de inglês e de medida, o comprimento: 2600 pés ou 2600 metros de pista, então o piloto teve que assumir a menor das duas, na dúvida", disse.

Processos

Os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino foram acusados por uma série de imperícias e negligências durante o procedimento de voo. Na Justiça brasileira, chegaram a ser absolvidos em primeira instância e recebidos como heróis nos Estados Unidos. Mas a Associação dos Parentes e Amigos das vítimas conseguiu reverter a decisão no tribunal e ainda pediu uma nova perícia das caixas pretas dos aviões. E o resultado levou à abertura de um novo processo contra os pilotos americanos.

Segundo o perito Roberto Petrarka, a caixa preta do Legacy revelou que eles nunca chegaram a acionar um equipamento fundamental para voar, conhecido como TCAS (Traffic Collision Avoidance System). O TCAS é um sistema anticolisão e a visão do piloto. Em velocidades e altas velocidades, a visão do piloto não consegue ver outro avião se aproximado. E o TCAS faz isso em 360 graus, de qualquer posição que venha o avião, que possa significar um risco de colisão.

Dentro da cabine, um dos pilotos chegou a perguntar se o TCAS estava desligado. “Desligado”, o outro confirmou. E a caixa preta do Legacy registra desde a movimentação da aeronave em solo até momentos após a colisão.

Em abril deste ano, as informações da nova perícia foram encaminhadas pra agência que controla a aviação civil americana, o FAA, com o pedido de que Lepore e Paladino tivessem seus brevês cassados. A resposta do órgão foi que não tomaria nenhuma providência com relação aos dois pilotos.

Em outubro de 2009, outros dois pilotos americanos tiveram suas licenças imediatamente suspensas pelo mesmo órgão, porque passaram o ponto de pouso e seguiram por outros 230 quilômetros por completa distração.

“As 154 pessoas que morreram não são ninguém?”, pergunta Roseane, parente de uma das vítimas. O marido de Rosane estava no Boeing da Gol. A filha do casal, hoje com 7 anos, ainda guarda o perfume e as pantufas dele no corredor. “Essa ferida só vai fechar quando os responsáveis por essas mortes paguem na forma da lei por esse crime que eles cometeram”.

Apenas 23 das 154 famílias das vítimas ainda não chegaram a um acordo sobre a indenização pela tragédia. Se condenados, a pena para Jan Paul Paladino e Joe Lepore é de um a três anos de detenção.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

Avião aborta decolagem após avaria em motor na Itália

O Airbus A320-214, prefixo SU-LBJ, da empresa egípcia de voos charter Lotus Air, teve que abortar a decolagem no Aeroporto de Turim (TRN/LIMF), na Itália, na madrugada deste domingo (23).

O Airbus envolvido no incidente em foto de 25.11.2007
Foto:
Irfan Caliskan - AirTeamImages (Airliners.net)

A aeronave partia para o voo LU-7032 de Turim, na Itália, para Sharm el Sheikh, no Egito, com 171 passageiros, estava ainda em baixa velocidade na pista 36 em baixa velocidade na pista 36 quando o motor esquerdo (CFM56) falhou emitindo um forte estrondo e enchendo a pista com destroços e óleo. O avião desacelerou de forma segura.

O aeroporto foi fechado por cerca de 30 minutos para limpeza da pista.

O motor esquerdo avariado - Foto: Fabio Braghini

Fonte: Aviation Herald

domingo, 23 de maio de 2010

Foto do Dia

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Vista noturna do Aeroporto Helsinki-Vantaa (HEL/EFHK), na Finlândia, em 23 de agosto de 2005.


Foto: Marko Koponen (Airliners.net)

Quatro mortos em acidente de helicóptero na Alemanha

Os quatro ocupantes de um helicóptero morreram em um acidente na Alemanha neste domingo (23).

A queda da aeronave particular Fairchild-Hiller FH-1100, prefixo N6005N, ocorreu às 16:40 (hora local) perto de uma rodovia em Schleiz, uma cidade do Distrito de Saale-Orla, na Turingia, na Alemanha.

Um porta-voz da policia conformou que não houve sobreviventes. A identidade dos mortos ainda não foi determinada. Todas as quatro vítimas eram homens. O helicóptero caiu com tanta violência que o teto da cabine ficou destruído junto com o rotor.

A polícia e os bombeiros foram para o local com um grande contingente O tráfego na rodovia não foi prejudicado. A causa do acidente ainda é desconhecida.

Fontes: bild.de / bz-berlin.de / ASN - Fotos do local do acidente: dpa - Foto da aeronave: Johannes Herrmann (JetPhotos)

UPS deve cortar 300 pilotos

A UPS irá cortar 54 pilotos e poderá cortar outros 250 até o final do ano, de acordo com a empresa e com o sindicato da empresa, que representa os 2.800 pilotos da UPS.

A UPS afirmou em fevereiro que cortaria "pelo menos" 300 pilotos, em várias fases, ao menos que chegasse a um acordo com o sindicato dos pilotos para cortar custos.

No ano passado, a companhia e o sindicato chegaram à um acordo "em uma variedade de passos voluntários" para cortar 90 milhões de dólares em custos; em contrapartida, a empresa prometeu que não haveria demissões até o começo de abril desse ano. Contudo, a UPS afirmou que a queda na demanda e a frota mais moderna, que não necessita de tantos pilotos, e os custos crescentes com a aposentadoria dos pilotos levaria ao corte de funcionários.

Assista a reportagem (em inglês):




Fontes: Jetsite via Fórum Contato Radar / WHAS11.com

Aeroporto de Seul é o anti-Cumbica

Eleito por cinco anos consecutivos como o melhor do mundo, Incheon faz desembarque em apenas 13 minutos

Software informa horas pico e organiza equipes; passageiros passam por imigração com digitais, sem preencher fichas

Hall do aeroporto de Incheon, em Seul, que recebe 30 milhões de passageiros por ano, mas tem capacidade para 44 milhões; ampliação em estudo permitirá uso por 62 milhões

Com três dias de antecedência, as equipes de imigração e alfândega do aeroporto internacional de Seul sabem quais serão as horas de pico de chegada e embarque e os guichês são ocupados para evitar qualquer fila.

Um programa de computador é atualizado diariamente pelas companhias aéreas, que informam a previsão do número de passageiros dos voos nos dias seguintes. Com equipes flexíveis, se mais gente é esperada no desembarque, é para lá que os funcionários vão.

Um passageiro gasta em média 13 minutos somando imigração e alfândega ao desembarcar e 16 minutos na hora de embarque (a média internacional é 45 minutos e 60 minutos respectivamente, mas em Cumbica a chegada ultrapassa os 90 min).

Por cinco anos consecutivos, o aeroporto de Seul recebeu o prêmio de melhor aeroporto do mundo pelo Conselho Internacional de Aeroportos, a partir de pesquisas de satisfação de passageiros.

Tudo o que a Infraero nem sonha em oferecer ao usuário brasileiro reluz em Seul.

Para evitar longas filas de passageiros do próprio país no desembarque, a administração começou a gravar as digitais dos passageiros coreanos. Na chegada, eles tocam uma tela (como as usadas por alguns prédios comerciais no Brasil) e são liberados, sem preencher fichas.

"Os coreanos passam direto e assim sobra mais pessoal para receber os visitantes estrangeiros", diz o vice-diretor do Departamento de Imigração, Weol Soo Kim. "Desde 2001, o número de passageiros dobrou, mas nossa equipe é a mesma".

Self-Service

O autoatendimento é comum no aeroporto. Há terminais com telas sensíveis ao toque (touch screen) com informações em coreano, inglês, chinês e japonês, que são usados no check-in e até para oferecer sinalização aos passageiros.

Com a leitura do código de barras de seu cartão de embarque, você é informado de onde é o seu portão de embarque e quantos minutos você leva para chegar lá.

As linhas aéreas estão agrupadas pelas alianças a que pertencem (Star Alliance, Sky Team e One World). Por compartilhar códigos, elas se socorrem em momentos de grande demanda.

Nos 23 carrosséis para a entrega de bagagens, a primeira mala chega em média 10 minutos após a aterrissagem. O sistema de entrega é formado por 88 km de esteiras, que incluem até carrinhos por onde as malas deslizam como em uma montanha russa.

Desenvolvido pela alemã Siemens e operado pela coreana Poscon, o sistema custou US$ 375 milhões.

As bagagens percorrem 21 km de esteiras a 90 metros por minuto e os demais 67 km a 420 metros por minuto. O número de malas desviadas é o menor entre grandes aeroportos do mundo, de 0,29 por 10 mil peças (em Londres, é de 10 por 100 mil).

Apesar de 55 km distante do centro de Seul, um trem a 120 km/h liga o terminal ao centro em 28 minutos. As estações do trem são ligadas às de metrô na cidade.

O planejamento a longo prazo vem desde a inauguração, em 2001, na cidade-satélite de Incheon, que dá nome ao aeroporto, instalado em uma ilha criada por aterros.

À época, recebia 17 milhões de passageiros, mas tinha capacidade para 44 milhões. Hoje são 30 milhões, mas estuda uma ampliação para 62 milhões.

Fonte: Raul Juste Lores (jornal Folha de S.Paulo) - Foto:Divulgação/Incheon

Quase pronto, aeroporto de Cajazeiras deverá ser inaugurado em julho

As obras do Aeroporto de Cajazeiras, na cidade de Cajazeiras, na Paraíba, estão em ritmo acelerado, segundo informações do engenheiro do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), Valcir Henriques.

Nesta segunda-feira, 24, a empresa responsável pelas obras do aeroporto, a CCM (Construtora Centro de Minas), dará início à construção da base da pista de pouso e decolagem, que estará pronta até o início de julho.

Segundo Valcir Henriques, as obras de terraplanagem já estão em fase de conclusão e no momento está sendo construída a terraplanagem de estacionamento das aeronaves.

“O único problema que poderia atrapalhar as obras seriam as chuvas. Entretanto, como estas estão muito irregulares, isso não é mais empecilho para os serviços”, salientou.

Fonte: Raquel Alexandre (Diário do Sertão) via Paraíba.com.br

British Airways se prepara para greve de cinco dias

A empresa aérea British Airways finalizou neste domingo um plano de contingência, antes de uma greve das tripulações que deverá começar nesta segunda-feira (24), após o fracasso das negociações da companhia com os sindicatos.

As tripulações planejaram mais duas greves de cinco dias, uma a partir de 30 de maio e outra a partir de 5 de junho. A British Airways informou neste domingo (23) que espera operar mais de 60% dos seus voos de longa distância a partir do Aeroporto de Heathrow e mais da metade dos voos de curta distância, bem como todos os voos e serviços no Aeroporto de Gatwick. As informações são da Dow Jones.

Fonte: André Lachini (Agência Estado)

Aeroporto de Dourados recebe carrinhos de bagagens

O Aeroporto Francisco de Matos Pereira, em Dourados, Mato Grosso do Sul, continua recebendo novos equipamentos e materiais para funcionar de acordo com as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Depois de ter recebido uma esteira de raio-X para bagagens, o que vai proporcionar mais segurança aos voos, chegaram os bancos para a sala de espera e 30 carrinhos para transportar bagagens.

O prefeito de Dourados, Ari Artuzi, que tem acompanhado essas modificações, disse que está contente porque a parceria com o governo do Estado nesse trabalho está permitindo dotar o município de um Aeroporto compatível com o porte da cidade e que suprirá as necessidades dos usuários por mais alguns anos. De acordo com o prefeito, o desenvolvimento do município exige isso.

Segundo o secretário de Agricultura, Indústria, Comércio e Turismo, Maurício Peralta, a Prefeitura já se preocupou também com o setor administrativo do Aeroporto e qualificou funcionários, através de cursos específicos para aqueles que atuam na área aeroportuária, ministrados por representantes da Infraero. Essas pessoas já estão atuando no local, bem como a Guarda Municipal de Dourados que designou uma equipe para segurança permanente no local.

Bombeiros

Outra alteração já concretizada está relacionada ao Corpo de Bombeiros. Uma nova viatura especializada e preparada para combater incêndios em Aeroportos já está à disposição no local, adequada ao porte das aeronaves que passam por Dourados. Conforme consta, a viatura anterior não era compatível com a aeronave da Trip Linhas Aéreas, que faz voos regulares do município para outras localidades do Brasil e teve que ser substituída.

Fonte: O Documento - Foto: conventiondourados.com.br

Prosseguem operações de busca de Avião desaparecido na sexta-feira em Angola

As operações de busca, salvamento e resgate da aeronave Beech King Air B200, de propriedade da empresa angolana Chicoil, terão continuidade com a implementação do Sistema Nacional de Protecção Civil que vai accionar mecanismos para integração de meios necessários.

A informação vem expressa numa nota informativa da Comissão Nacional de Protecção Civil, enviada hoje à Angop, após uma reunião realizada na manhã de hoje pelo Grupo Técnico deste organismo, ressaltando que as buscas efectuadas desde o dia 21 de Maio até ao momento foram "sem sucesso".

O documento realça que que serão usados meios como helicópteros da Polícia Nacional e da Força Áerea Nacional, assim como embarcações do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, Capitania do Porto de Luanda e da Marinha de Guerra de Angola.

Segundo ainda a nota, depois de ouvidas as intervenções dos participantes a reunião, concluiu-se pela necessidade de se intensificar as acções de recolha de informações sobre as prováveis causas do desaparecimento da aeronave, bem como as acções coordenadas do Sistema Nacional de Protecção Civil, para busca, salvamento e resgate dos ocupantes da aeronave para cumprimento dos prazos das normas internacionais sobre as operações de socorro.

A identificação e criação de grupos e distribuição de tarefas e a mobilização de meios e recursos suplementares dos diferentes sectores e operadores aéreos marítimos foram igualmente algumas das conclusões do encontro.

O avião do grupo empresarial angolano “Chicoil”, com dois tripulantes e um passageiro a bordo, este último de nacionalidade mauritânia , desapareceu na madrugada do dia 21 de Maio no território nacional.

A referida aeronave era proveniente de Ponta Negra, República do Congo, e havia solicitado já a torre de controlo do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro a autorização para aterragem cerca das 23H20, 01, do dia 21 de Maio.

Lê-se ainda no documento que "às 23H29.19, o control de Luanda (ACC), em repetidas chamadas até as 23H36,41 não obteve respostas da aeronave, tendo em seguida accionado o Serviço de Emergência Aeronautico".

Fizeram parte da aludida reunião, presidida pelo vice-ministro do Interior para a Protecção Civil e Bombeiros, representantes do Serviço Nacional de Protecção Civil, Forças Armadas Angolanas (FAA), nomedamente da Força Aérea Nacional e Marinha de Guerra, Comando Provincial do Bengo da Polícia Nacional, Insituto Nacional de Aviação Civil, Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos, Ministério da Assistência e Reinserção Social (Minars), Capitania de Luanda e Instituto Nacional de Emergências Médicas.

Fonte: Angola Press

Mauritânia confirma morte em acidente aéreo de empresário mauritano em Angola

Um empresário mauritano, Rachid Moustapha, ex- candidato às eleições presidenciais de Março de 2007, morreu num acidente de avião em Angola, soube a PANA sábado em Nouakchott junto do seu círculo social.

"Acabo de obter a confirmação da sua morte junto do Ministério mauritano dos Negócios Estrangeiros", declarou à PANA Abdou Ould Mustapha, o pai do defunto, a que se juntaram igualmente outros parentes de Rachid Moustapha.

Um avião da empresa angolana Chicoil, com dois membros de tripulação e um passageiro (Rachid Moustapha) a bordo, de nacionalidade mauritana, desapareceu sexta-feira em território angolano, quando efectuava a ligação Ponta Negra, no Congo, e Luanda, em Angola.

Em Nouakchott, a família e os amigos políticos de Rachid Mustapha estão consternados pela nova confirmação do desaparecimento trágico deste rico empresário mauritano que vivia em Angola.

Um jornalista, Nema Omar, ex-responsável pela comunicação do candidato Moustapha às presidenciais de 2007, declarou que a confirmação foi dada depois de vários contactos entre autoridades mauritanas, angolanas e congolesas.

Fonte: Panapress

Aeroporto regional de Buenos Aires é fechado após acidente com jato

Avião saiu da pista quando aterrissava; voos estão sendo desviados para Ezeiza e San Fernando

Um acidente envolvendo um pequeno avião que saiu da pista quando aterrissava no aeroporto Jorge Newbery, de Buenos Aires, obrigou neste domingo, 23, o fechamento deste terminal aéreo, informaram autoridades da Aviação Civil.

O incidente, que não teve vítimas, ocorreu às 18:10 (hora local) quando a aeronave procedente de Misiones, no norte do país, saiu da pista de aterrissagem e foi parar no gramado do aeroporto, em meio a um intenso temporal. O avião privado Bombardier Learjet 60, prefixo LV-CCO (fotos acima), tinha sete passageiros e dois tripulantes a bordo.

Os voos com destino ou origem no terminal aéreo foram desviados para o aeroporto de Ezeiza e para San Fernando.

O temporal que atinge Buenos Aires obrigou a suspender parte dos atos programados para a comemoração do Bicentenário da Revolução de Maio, que conduziu à independência argentina.

Fonte: EFE via Estadão - Foto: SebaF28 (JetPhotos e AviationCorner.net)

Ônibus espacial Atlantis deixa estação espacial

Chegada a centro espacial nos EUA está previsto para quarta-feira (26).

Missão foi a última do ônibus espacial, que será aposentado.


O ônibus espacial Atlantis partiu da Estação Espacial Internacional no domingo, deixando para trás o que um astronauta chamou de "palácio" no espaço que está 98 por cento completo depois de 12 anos de construção.

O ônibus espacial e seis astronautas norte-americanos devem retornar ao Centro Espacial Kennedy na Flórida nesta quarta-feira.

O voo é a missão final no espaço para o Atlantis, com as naves irmãs Discovery e Endeavour programadas para as últimas missões em setembro e novembro.

A agência espacial dos EUA, a Nasa, está aposentando os ônibus por motivos de custo e segurança, e porque os pesados transportadores não serão mais necessários uma vez que a estação espacial, projeto de 100 bilhões de dólares e 16 nações, estiver completa.

"Esse lugar agora é um palácio", disse a jornalistas o astronauta da Atlantis Piers Sellers durante uma ligação feita do espaço nesse domingo. "Me diverti muito explorando ele. É realmente magnífico."

Equipes da Atlantis e da estação espacial se despedem neste domingo (23)

O Atlantis chegou à estação espacial no dia 16 de maio para entregar um novo módulo de ancoragem russo e um laboratório de pesquisa, baterias novas para um sistema de energia solar, uma antena reserva de comunicação, uma nova plataforma para um guindaste robótico, experiências científicas e mantimentos para os seis membros da tripulação que estão a bordo.

Esta foi a 32ª missão espacial do Atlantis e a 132ª realizada das naves desde o início do serviço em abril de 1981.

"Tivemos uma ótima experiência juntos", disse o comandante do Atlantis, Ken Ham, antes de se despedir, junto com seus colegas tripulantes, da equipe que permaneceu na estação. "Nos veremos novamente na superfície do planeta Terra em breve."

O ônibus espacial partiu da estação às 11h22 (12h22, horário de Brasília), enquanto as naves viajavam 355 quilômetros acima do Oceano Índico.

Veja algumas das fotos mais bonitas da história do ônibus espacial Atlantis

Fontes: Reuters via O Globo / EFE via G1 - Foto: Nasa/Divulgação/Reuters / NASA TV

Investigadores localizam gravador de voz da Air India

Equipes de investigação encontraram neste domingo, além das caixas-pretas do Boeing 737-800 da Air India Express, que caiu ontem, o gravador de voz da aeronave, que registra as conversas dos pilotos na cabine.

A queda ocorreu numa encosta, durante uma tentativa de pouso no aeroporto de Bajpe, no sul da Índia. O avião pegou fogo em seguida. O acidente matou 158 pessoas e teve 8 sobreviventes, que conseguiram sair da aeronave antes de ela ser consumida pelas chamas. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Fonte: Agência Estado - Foto ilustrativa: scrapetv.com

Ministro de Aviação Civil renuncia após acidente aéreo que matou 158 na Índia

O ministro de Aviação Civil, Praful Patel, ofereceu sua renúncia neste sábado, ao responsabilizar-se pelo acidente do avião da Air India Express, que matou 158 dos 166 a bordo. O avião saiu da pista e explodiu ao aterrissar no aeroporto de Bajpe, em Mangalore, no sul do país.

Singh teria respondido que Patel não precisava renunciar e que deveria focar em enfrentar a situação.

Segundo o próprio ministro contou aos repórteres, singh afirmou que certas coisas estão fora do nosso controle. "Se há qualquer erro para ser corrigido, ele deve ser corrigido", disse Singh, segundo relato de Patel.

Quando questionado sobre a renúncia, Patel afirmou que os assuntos discutidos não devem vir a público.

Muitos questionaram as condições da pista do aeroporto de Bajpe e especularam que esta seria a causa do acidente.

O próprio Patel, contudo, disse mais cedo que as informações preliminares indicam que o piloto do Boeing-737 errou o procedimento de aterrissagem.

O piloto voou por 2.000 pés, cerca de 600 metros, a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teria tido distância suficiente para fazer a aterrissagem na pista do aeroporto de Bajpe, em Mangalore, no sul da Índia.

Patel disse ainda que a pista em que o avião da Air India Express aterrissou era a maior das duas do aeroporto. Ela tinha 8.000 pés (cerca de 2.400 metros), contra 6.000 pés (cerca de 1.800 metros) da outra.

Ele disse a repórteres que a observação preliminar mostrou que não havia problemas com a pista do aeroporto, construída há apenas quatro anos, e nem com o Boeing-737 da Air India Express, uma companhia de baixo custo pertencente a estatal Air India.

Patel disse que o piloto Zlatko Glusica, britânico de origem sérvia, e o copiloto H S Ahluwalia conheciam o aeroporto e já haviam feito diversas aterrissagens no local.

A imprensa local afirmou mais cedo que o piloto tem mais de 10 mil horas de experiência de voo. No momento do acidente, chovia forte em Mangalore.

O ministro afirmou ainda, segundo o jornal, que os dados iniciais mostram que o quociente de fricção da pista estava correto e foi certificado pela DGAC - o que significaria que o avião não derrapou pela má qualidade da pista.

Mais cedo, o vice-presidente da Air India Express, V.P. Agarwal, disse a jornalistas que o piloto não demonstrou qualquer motivo de preocupação quando recebeu autorização para pousar e teve visibilidade suficiente. Segundo a imprensa local, chovia no momento da aterrissagem.

Ele disse ainda que uma investigação detalhada será realizada peça Direção Geral de Aviação Civil para verificar com certeza a causa da tragédia.

"A DGAC ordenou uma investigação. A AIr India também formou uma equipe, liderada pelo diretor executivo, para estabelecer as circunstâncias, coletar dados e ajudar a DGAC", disse.

A caixa-preta, que armazena rodos os dados do avião e as conversas entre os pilotos e a Torre de Controle, já foi recuperada. Os seus dados, contudo, ainda não foram avaliados.

Indenização

O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, anunciou neste sábado que o governo vai pagar uma indenização de 200 mil rúpias indianas (cerca de R$ 8.000) para cada família das vítimas.

O premiê anunciou ainda uma indenização de 50 mil rúpias indianas (cerca de R$ 2.000) para cada um dos oito sobreviventes da tragédia. O dinheiro virá do Fundo de Auxílio Nacional.

Singh cancelou ainda, em respeito às vítimas, um evento para comemorar o primeiro ano do governo UPA.

Sobreviventes

Falando às câmeras de televisão, um sobrevivente disse que ter havido um "problema" com a pista porque o avião começou a tremer quando tocou o chão.

O passageiro, que sofreu queimaduras no rosto e fugiu do avião por uma das rachaduras na fuselagem, disse ainda que uma das rodas do avião quebrou e, logo após, houve uma explosão.

O aeroporto de Bajpe está localizado numa colina cercada por vales e desfiladeiros e é considerado um dos mais complicados da Índia para pousos e decolagens.

Outro sobrevivente, identificado como Mainkutty Kerala, disse que "não houve nenhum aviso de qualquer problema aos passageiros e parecia uma aterragem tranquila".

"Imediatamente após tocar o solo, o avião fez um movimento brusco e logo caiu em um bloco, algo como um edifício", descreveu.

"O avião quebrou na metade e pegou fogo", acrescentou Mainkutty, que escapou por uma brecha, juntamente com outros quatro ou cinco passageiros.

"Eu renasci", disse o passageiro sem ferimentos graves, Puttur Ismail Abdullah, que descreveu a explosão à PTI.

Ele disse que a roda do avião explodiu quando o avião caiu e que conseguiu manter a calma, desatar o cinto de segurança e escapar por um buraco na parte de cima do Boeing. Ele correu cerca de 500 metros até que alguns moradores vieram em seu socorro.

Fonte: Folha Online - Foto: PTI

Investigadores inspecionam destroços de Boeing na Índia

Ministro da Aviação Civil diz que piloto pode ter errado.

Acidente deixou 158 mortos; oito pessoas sobreviveram.


Uma equipe de investigadores da Direção Geral de Aviação Civil (DGCA) recomeçou neste domingo (23) o trabalho de inspeção dos destroços do Boeing 737-800 da Air India Expresse, que saiu da pista ao pousar em Mangalore, na Índia, e pegou fogo numa região de floresta, matando 158 pessoas no sábado (22).

Os especialistas vasculham o local do acidente à procura de pistas ou provas que ajudem a esclarecer a tragédia, e também buscam as caixas-pretas, equipamento essencial para explicar o acidente.

Investigadores inspecionam destroços do avião que pegou fogo e matou 158 na Índia

Erro do piloto

De acordo com o ministro da Aviação Civil indiano, Praful Patel, a hipótese mais provável até agora para explicar a tragédia estaria num erro do piloto durante o procedimento de pouso. Uma falha na aterrissagem pode ser uma das causas do acidente. O avião saiu da pista e se incendiou depois de pousar no aeroporto de Mangalore, no sul da Índia.

Segundo o jornal "Times of India", Patel disse que o piloto Zlatko Glusica, que tinha mais de 10 mil horas de voo, e o copiloto, H S Ahluwali, conheciam o aeroporto e já haviam feito diversas aterrissagens no local. Apesar disso, a aproximação teria sido feita a 2.000 pés, cerca de 600 metros a mais do que deveria sobre a pista e, por isso, não teria tido distância suficiente para o pouso.

Ao se sentir "moralmente responsável" pelo acidente, Patel chegou a renunciar o cargo, de acordo com o "Times of India", mas o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, rejeitou o pedido. Ele afirmou que o ministro da Aviação não precisava renunciar e que deveria focar em enfrentar a situação.

Segundo o porta-voz da companhia aérea, K. Swaminathan, o avião transportava 160 passageiros e seis tripulantes. Oito dos 166 ocupantes do avião foram resgatadas com vida dos destroços, entre elas uma criança. O voo IX-812 saiu de Dubai, nos Emirados Árabes.

Chuva e visibilidade baixa

Mangalore está situada 400 km a oeste de Bangalore, capital do estado de Karnataka. O aeroporto fica numa região cercada por montanhas. No momento do acidente, por volta das 6h30 (horário local, 22h30 de sexta-feira, 21, no Brasil), chovia muito e a visibilidade era baixa, segundo autoridades aeroportuárias.

Dezenas de equipes de resgate e salvamento foram deslocadas para o local do acidente. A elas se somaram moradores da região.

O último acidente aéreo de grandes proporções na Índia ocorreu em 17 de julho de 2000, quando um Boeing 737 da indiana Alliance Air caiu em um bairro residencial próximo ao aeroporto de Patna (leste), matando 61 pessoas.

Líbia

Na semana passada, um avião Airbus A330 operado pela companhia líbia Afriqiyah Airways, que partiu de Johannesburgo, na África do Sul, com 104 pessoas caiu na região do aeroporto da capital da Líbia: 103 morreram. O único sobrevivente foi um menino holandês.

Fonte: G1 (com informações das agências de notícias EFE, France Presse e Reuters) - Foto: Sarkar Dibyangshu/AFP Photo