segunda-feira, 19 de abril de 2010

Fotógrafo e cientista italiano registra erupção de vulcão na Islândia

Fumaça expelida pelo Eyjafjallajökull paralisou sistema aéreo da Europa

A bordo de um helicóptero, o fotógrafo e cientista italiano Marco Fulle registrou as imagens que devem ser as mais impressionantes vistas até agora do vulcão islandês Eyjafjallajökull, responsável pelo caos aéreo na Europa nos últimos dias.

A especialidade de Fulle é registrar atividade vulcânica. É próximo do perigo tem sido caçar vulcões em erupção para fotográfa-los. É na proximidade com o perigo que ele diz se sentir em casa.

Clique aqui para conferir as fotos e ver as imagens ampliadas.

Fonte: Diário Catarinense - Imagem: Reprodução/swisseduc.ch

Senadores franceses vêm ao Brasil fazer lobby pelos caças Rafale

Com a iminência do anúncio da decisão do governo brasileiro do vencedor da disputa pela venda de 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), o presidente do Senado da França, Gérard Larcher, e mais 18 senadores fazem nesta terça-feira uma visita de cortesia ao Congresso Nacional.

A aeronave Rafale, da francesa Dassault, é franca favorita na disputa, segundo declarações públicas do ministro Nelson Jobim (Defesa) e do próprio presidente Lula, que chegou a anunciar a vitória do caça francês no ano passado, mas depois voltou atrás.

O ministro desconsiderou o ranking da Aeronáutica em que o caça sueco Gripen NG ficou em primeiro lugar para renovar a frota da FAB e mandou de volta aos militares um relatório sucinto desqualificando as possibilidades de transferência de tecnologia tanto do caça sueco quanto do norte-americano F-18, afunilando a escolha para o francês Rafale.

A base da justificativa de Jobim, conforme a Folha antecipou em 4 de fevereiro, é que o F-18 é americano e o Gripen NG tem componentes dos EUA, como o motor, e ambos deixariam o Brasil vulnerável.

Os franceses oferecem a melhor política de transferência de tecnologia, de capacitação da indústria nacional e de redução de dependência de fornecedores estrangeiros, segundo avaliação do ministro. O pacote da Dassault deve ficar em cerca de R$ 18 bilhões.

Jobim já entregou seu relatório ao presidente Lula, que deve anunciar o vencedor nos próximos dias.

Fonte: Noeli Menezes (Folha Online)

Delta quer dar quatro frequências do Norte para a American

A disputa entre Delta e American Airlines pelas frequências (ou parte delas) que serão distribuídas pelo governo americano para uso a partir de 1º de outubro entre o Brasil e os Estados Unidos ganha novos rounds. As 14 frequências poderão ser utilizadas em Guarulhos (SP), mas apenas quando a Anac derrubar as restrições de aumento de capacidade para o aeroporto. Mesmo com essa restrição, a concessão é considerada nobre, já que as obras em Guarulhos devem começar em breve.

A American Airlines pediu que o DOT negasse o pedido da Delta, que queria cinco dessas frequências para operar entre São Paulo e Detroit (duas outras ela realocaria de suas rotas já autorizadas).

Em resposta, a Delta sugeriu pegar quatro de suas dez concessões de voos com retrição (Norte/Nordeste do País) e dar para que a American usasse entre Miami e Brasília, que também está na área de restrição. Em contrapartida, ganharia 4 das 14 não restritivas, sabendo que usaria Guarulhos somente quando a ANac autorizasse. Outras sete seriam dadas para a American fazer Rio-Nova York, apesar de achar que a rota está bem servida atualmente, e ainda sobrariam três frequências para outras companhias.

Segundo a argumentação da Delta, a American tem "a parte do leão", ou o filé mignon dos voos no Brasil: 47 voos não restritivos (que incluem Rio e São Paulo) e a Delta apenas 23.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: abcnews.com

Piloto morre em queda de pequeno avião em Indiana, nos EUA

Uma pessoa morreu em um acidente de avião de pequeno porte no sudeste do Indiana nesta segunda-feira (19).

A polícia do estado de Indiana disse que o avião caiu perto de Lancaster, Indiana, nos EUA, pouco antes do meio-dia.

Aos policiais, uma testemunha disse-lhes que o avião parecia estar subindo quando deu um forte solavanco, ficando invertido e, em seguida, caindo direto para o chão.

O avião impactou o solo com tanta força que não foi possível determinar o tipo de aeronave, informaram os serviços de resgate. Não houve incêndio, como resultado do acidente.

O piloto foi identificado como o médico Henry Schirmer Riley, de 81 anos de idade, que era o único ocupante da aeronave.

Mais tarde a aeronave também foi identificada. Era o Piper PA-24-250 Comanche, prefixo N5425P, de propriedade do médico (foto acima). O piloto não foi liberada, mas os policiais disseram que o ocupante foi identificado como um residente na área.

Fontes: wave3.com / wlwt.com / ASN - Fotos (acidente): whas11.com - Foto (avião): abpic.co.uk

Motor de avião pega fogo após colisão com pássaro na Nigéria

Um avião da companhia aérea privada nigeriana Dana Air fez meia volta pouco depois de ter decolado da pista L18 do Aeroporto de Lagos, no sudoeste da Nigéria, devido a um incêndio em um dos seus motores, causado pela ingestão de várias eagrets (foto abaixo - espécie de garça), às 9h20 (hora local) desta segunda-feira (19).

O som incomum do motor da aeronave fez com que as pessoas vizinhas ao aeroporto saíssem de suas casas e escritórios para ver o que acontecia.

Bolas de fogo emanavam do motor esquerdo do McDonnell Douglas MD-83, que levava 97 pessoas a bordo do voo 9J-995 que ia para Abuja, a capital federal da Nigéria.

O dano no motor criou dificuldade em prosseguir a subida, mas o piloto já tinha chegado a um ponto sem retorno. A aeronave prosseguiu até os 5 mil metros e permanceu nessa altitude cerca de 25 minutos.

A apreensão das pessoas a bordo aumentava, já que era esperado um retorno imediato ao aeroporto, uma vez que não seria aconselhável para o piloto continuar o voo para Abuja com apenas um motor.

Exatamente às 9h45, o piloto conseguiu aterrissar o avião na pista 18R, do aeroporto Murtala Mohammed (foto abaixo), utilizada para as operações internacionais, e foi escoltado por uma equipe integrada por bombeiros e membros de outras agências de segurança aeroportuárias até o novo terminal doméstico do aeroporto, o MMA2.

"Todos os 97 passageiros e tripulantes desembarcaram da aeronave em segurança, e o avião foi levado para o hangar. A maioria dos passageiros foram acomodados em voos alternativos da Dana Air para Abuja, enquanto alguns que preferiram a restituição do valor gasto na passagem", informou a companhia aérea.

Fontes: Panapress / All Africa.com / Aviation Herald - Foto (aeronave): Lamidi Bamidele - Foto (Eagret): Munzir Khan

Webcam registra meteoro nos EUA

Uma webcam instalada em um telhado na Universidade de Wisconsin-Madison capturou os segundos finais de uma bola de fogo cruzando o céu.

O flagra aconteceu no dia 14 de Abril, em Wisconsin, quando o meteoro entrou na atmosfera.

Noticiários reportaram que, pouso depois das 22h, os call-centers do telefone de emergência 911 dos Estados Unidos foram inundados de chamados que reportavam o acontecimento.

Segundo a NASA, testemunhas oculares informaram que ele estava se movendo do oeste para leste e se partiu em muitos pedaços. Não se sabe se algum vestígio do corpo celeste sobreviveu ao intenso calor da entrada na atmosfera.

Ainda segundo a NASA, detritos com tamanho suficiente para formar uma bola de fogo entram na atmosfera uma ou duas vezes ao dia.

Dados coletados pelo Centro de Voo Espacial Marshall, no Alabama, indicam que a bola de fogo tinha aproximadamente um metro de comprimento e não estava associada à chuva de meteoros Gamma Virginids, que aconteceu simultaneamente à entrada do meteoro.

Provavelmente, a pequena rocha do espaço surgiu no cinturão de asteróides.

Quando o corpo se desintegrou na atmosfera, liberou energia equivalente à detonação de 20 toneladas de TNT.

A NASA monitora esse tipo de objeto tanto com instrumentos do espaço como com satélites espaciais. O Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra descobre estes corpos e analisa suas órbitas para determinar se algum deles é potencialmente perigoso.

Fonte: Paula Rothman, de INFO Online - Imagem: University of Wisconsin - AOS/SSEC

Balão da NASA regressa a Terra, depois de coletar dados no Espaço

Um balão de 300 metros da NASA regressou a Terra, uma semana depois de ter sido lançado no Espaço, onde esteve a coletar dados sobre o Universo. A "aterrissagem" aconteceu esta segunda-feira (19), em Queensland, na Austrália.

Os cientistas da NASA tinham enviado o aparelho para o Espaço na semana passada, a partir da base da Australian Defence Force Academy (ADFA), no Norte do país. Para já, ficam apenas as poucas fotografias disponibilizadas pela University of North South Wales, porque ainda não foram reveladas informações sobre os dados recolhidos pelo balão.

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Foto: EPA/University of North South Wales

Na Base de Porto Velho, FAB recebe primeiros helicópteros russos de ataque

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a aquisição seguiu os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa

A Base Aérea de Porto Velho recebeu na manhã do sábado (17) os três primeiros helicópteros russos MI-35 de ataque que farão parte da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Negociados com a estatal russa Roboronexport, responsável por toda venda de material de defesa daquele País, os 9 helicópteros restantes serão entregues até o final de 2011.

A compra, formalizada em outubro de 2008, envolve um pacote formado por 12 helicópteros mais armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos, ao custo de US$ 363,9 milhões. Mas, como compensação comercial (off-set), os russos investirão metade do valor da compra na instalação de ferramentas, bancadas e treinamentos parta manutenção, que será feita majoritariamente no Brasil, e treinamento de pilotos e mecânicos, além de um simulador de voo. O valor dessa compensação, no entanto, quando multiplicado por pesos aplicados de acordo com a relevância de cada tecnologia transferida, sobre para mais de 100% do valor da compra, segundo parâmetros da FAB, devendo chegar a 160%.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, comemorou a incorporação do novo equipamento ao seu arsenal. “É uma plataforma guerreira, com capacidade furtiva, armamento de alta precisão e letalidade”. Segundo Saito, as aeronaves estão preparadas para missões de superioridade aérea (domínio aéreo da área de conflito) e de interdição, tanto diurnas quanto noturnas.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse que a aquisição seguiu os preceitos da Estratégia Nacional de Defesa, ao prever a capacitação nacional na manutenção dos equipamentos, embora a quantidade comprada tenha sido pequena para a negociação de fabricação local.

“Os nossos pilotos, engenheiros e mecânicos já estão e continuarão treinamento de últimas técnicas de empregos. Este é o Brasil não comprador líquido. É uma quebra de paradigma. Somos internalizadores de tecnologia, conhecimento e treinamento para o desenvolvimento nacional”, afiremou Jobim.

Com o parque de manutenção instalado, o governo poderá repassar o conhecimento a empresas privadas que possam ampliar a clientela, cuidando inclusive da manutenção de aeronaves de outros países da América do Sul - como Peru, Colômbia, e Venezuela - e da África.

Os helicópteros russos foram batizados pela FAB com a denominação AH-2 Sabre. Na cerimônia de batismo, em vez de champanhe, foi utilizado um cálice de cachaça Faysca, lançada pelo ministro Jobim na fuselagem da aeronave. Foi uma homenagem à própria FAB, pois a bebida é produzida na fazenda da FAB em Pirassununga (SP), onde são produzidos alimentos consumidos pelos alunos da academia da Força Aérea, inclusive industrializados (queijos, iogurtes, embutidos, etc.). A Faysca é muito usada como brinde, em encontros oficiais com forças de outros países.

Fonte: Rondônia Dinâmica - Foto: Diário da Amazônia

Veja a lista dos países da Europa onde há restrições ao tráfego aéreo

Veja abaixo a lista dos países onde ainda havia restrições ao tráfego aéreo nesta segunda-feira devido a nuvem de cinzas expelidas por um vulcão na Irlanda.

Alemanha: nenhum pouso ou decolagem está autorizado pelo menos até 0h de terça-feira (21h de segunda-feira no horário de Brasília)

Bélgica: o espaço aéreo permanece fechado pelo menos até as 18h (15h no horário de Brasília)

Bulgária: reabriu o espaço aéreo apenas para voos acima de 26 mil pés (8 mil metros)

Dinamarca: aviões só podem cruzar o país voando a mais de 35.500 pés (10.800 metros), pelo menos até 0h de terça-feira (21h no horário de Brasília) e pousos não estão autorizados

França: os aeroportos de Paris e da maior parte do país continuarão fechados pelo menos até a manhã de terça-feira. No Sul, aeroportos de Nice, Tolouse, Bordeaux e Marselha foram reabertos

Holanda: o espaço aéreo permaneceria fechado pelo menos até as 12h (9h no horário de Brasília). Todos os voos na Europa partindo ou chegado ao aeroporto de Amsterdam estão cancelados até as 18h (15h no horário de Brasília)

Irlanda: o espaço aéreo ficaria fechado pelo menos até as 12h (9h no horário de Brasília)

Itália: espaço aéreo no Norte do país fechado até 6h de terça-feira (3h no horário de Brasília)

Noruega: algumas partes do país ainda estão sob restrições

Polônia: quatro aeroportos, incluindo Varsóvia e Cracóvia, foram reabertos

Reino Unido: espaço aéreo fechado pelo menos até 0h (22h no horário de Brasília)

Suécia: os aeroportos Arlanda, em Estocolmo, e Landvetter, em Gotenburgo, reabriram com tráfego aéreo limitado

Suíça: espaço aéreo aberto apenas para voos a menos de 21 mil pés (6.400 metros)

Fonte: O Globo (com Agências internacionais)

Como as cinzas prejudicam os aviões

Uma nuvem de cinzas vulcânicas que se desloca para leste a partir da Islândia paralisou a aviação comercial por razões de segurança no norte da Europa, causando amplos transtornos.

Vários aviões comerciais têm feito testes voando através da nuvem de fumaça. Embora não tenham sido notados danos às aeronaves, um caça F-16 da Otan sofreu acúmulo de vidro em seu motor, o que é um dos maiores riscos causados pela poeira vulcânica.

A seguir, algumas explicações sobre essas ameaças:

- O que é a cinza vulcânica?

As colunas de poeira cuspidas pelos vulcões habitualmente contêm minúsculas partículas de vidro, rocha pulverizada e silicatos. O resultado é uma nuvem de material potencialmente letal, como uma lixa.

- Qual é o risco à aviação?

O efeito abrasivo da cinza pode arranhar superfícies aerodinâmicas letais e paralisar o motor da aeronave. Sistemas eletrônicos e de navegação também podem ser prejudicados. Há risco também para os tubos de pitot, sensores de velocidade cujo funcionamento sob gelo ou outros detritos passou a despertar suspeitas depois do acidente com um jato da Air France na rota Rio-Paris, em 2009.

A cinza vulcânica também pode deixar o parabrisas da cabine opaco, dificultando a visão, além de gerar nuvens de ácidos sulfúrico e hidroclorídrico.

- O que acontece dentro da turbina?

As incríveis velocidades e temperaturas dentro de uma turbina moderna geram um problema quando o espaço é invadido por poeira vulcânica. "Os fragmentos de cinza vulcânica têm poucos milímetros de largura, são muito duros e muito afiados. Eles podem entrar no motor e em outras partes do avião e desgastar tudo aquilo com que entrarem em contato", disse Jacques Renvier, diretor técnico da fábrica francesa de motores aéreos Snecma.

Primeiro, a cinza abrasiva pode danificar os compressores que "apertam" o ar, preparando-o para a combustão. Isso já os torna menos estáveis do ponto de vista aerodinâmico.

A partir daí, o ar pressurizado é empurrado para a câmara de combustão, que em altitude de cruzeiro fica a uma temperatura de 1.200C a 2.400C - sob tais condições, os fragmentos se derretem, e esta rocha líquida escorre para as partes mais frias e se solidifica como vidro resfriado.

Bocais projetados para jogarem ar nas turbinas, o que aciona as partes móveis do motor, começam a engrossar por causa da lava. Com isso, a ventilação fica bloqueada, e o bocal se superaquece. Finalmente, os pedaços de lava vedam o escape do ar, podendo fazer com que o motor pare de funcionar e cuspa fogo pela traseira. "Você basicamente sufoca o motor", diz Renvier.

- Por que os aviões não podem simplesmente evitar a nuvem de cinzas?

A cinza vulcânica é invisível para os radares dos aviões, e nem sempre é imediatamente notada pelos pilotos, diz Paul Hayes, diretor de segurança aérea da consultoria britânica de aviação Ascend. "O primeiro alerta é um odor sulfúrico e talvez algum fogo de são Elmo (brilho causado por um tipo de descarga elétrica)."

- Já houve acidentes desse tipo?

Dezenas de pequenos casos já foram relatados, mas ao que se saiba nunca um avião caiu por causa das cinzas vulcânicas. Mas houve pelo menos dois salvamentos miraculosos.

Em 24 de junho de 1982, o piloto de um jumbo da British Airways na rota Kuala Lumpur-Perth calmamente avisou os 247 passageiros, a mais de 10 mil metros de altura, que todos os quatro motores haviam parado de funcionar.

Num incidente que entrou para a história da aviação, o capitão Eric Moody conseguiu fazer o avião planar numa descida de mais de 6.000 metros, e a pouco mais de 4.000 metros conseguiu reativar os motores, um após outro, segundo a Fundação da Segurança de Voo (aviation-safety.net).

Posteriormente, descobriu-se que a combinação da falha das turbinas, do estranho brilho visto em torno do avião e da irritante fumaça sentida dentro da cabina havia ocorrido porque o avião atravessara uma nuvem de cinza resultante da erupção do vulcão Galunggung.

O avião conseguiu pousar com três motores, mas o incidente levou a novos procedimentos aéreos e a exercícios internacionais.

Em 15 de dezembro de 1989, todos os quatro motores de um jumbo da KLM procedente de Amsterdã pararam por causa da ação de cinzas vulcânicas durante os preparativos para o pouso em Anchorage, no Alasca. Novamente, o piloto conseguiu reativar as turbinas, e o avião pousou com segurança, mas fortemente danificado. A Fundação da Segurança Aérea diz que os tripulantes não haviam recebido informações adequadas.

- Como os controladores de voo agem nesses casos?

Em parte por causa dos incidentes da década de 1980, a Organização Internacional da Aviação Civil, ligada à ONU, mantém detalhados planos de contingência, que foram ativados na quinta-feira. Mas a Grã-Bretanha diz que a escala da reação foi algo inédito.

Dentro de seis semanas, as autoridades europeias realizariam o primeiro de dois testes em 2010 sobre como o setor aéreo deveria reagir a erupções vulcânicas.

Fonte: Tim Hepher (Reuters) via O Globo - Imagens: BBC / Wikimedia Commons

Ações de empresas de aviação brasileiras caem na Bovespa

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) voltou a operar em queda nesta segunda-feira, mais uma vez influenciada pelas acusações de fraude envolvendo o Goldman Sachs, divulgadas na última sexta-feira. No entanto, o ritmo de queda diminuiu no final do pregão.

Segundo a Bloomberg, o humor melhorou devido à divulgação de que a decisão de investigar o banco não teria sido unânime dentro da Securities and Exchange Commission (SEC, órgão equivalente à nossa Comissão de Valores Mobiliários).

Depois de cair na mínima a 68.378 pontos, o Ibovespa, índice de referência da Bolsa, fechou com queda 0,47%, aos 69.098 pontos, com giro financeiro de R$ 11,5 bilhões, inflado pelo vencimento de opções. O dólar comercial operou com volatilidade e fechou com queda de 0,40% a R$ 1,755.

Entre as quedas, destaque para as ações de companhias aéreas, que recuaram devido à suspensão de voos na Europa. TAM PN, que chegou a cair mais de 4%, fechou com queda de 2,82% a R$ 31. A ação PN da Gol, companhia com menor número de voos internacionais, também recuou 2,20% a R$ 22,69. A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) estima que as empresas aéreas têm prejuízo de US$ 200 milhões por dia com caos aéreo.

Fonte: Mariana Schreiber (O Globo - com agências)

Ministros da União Europeia chegam a acordo para reduzir restrições ao tráfego aéreo

Com mais de 63 mil voos cancelados e a previsão de que o tráfego aéreo nesta segunda-feira seria equivalente a 30% dos dias normais, países europeus afetados pelas cinzas vulcânicas que provocaram um caos aéreo no continente começaram a anunciar medidas para tentar conter a crise. sob pressão das companhias aéreas pela reabertura do espaço aéreo, ministros do Transporte de países da União Europeia chegaram a um acordo para reduzir gradualmente as restrições impostas aos voos. Segundo o acordo, em uma área os voos ficariam completamente suspensos, em outra todo o tráfego aéreo seria autorizado e em uma terceira área alguns voos seriam permitidos. Espera-se que até a terça-feira sejam operados entre 8.000 e 9.000 voos na Europa.

- A partir da manhã de amanhã (terça-feira) nós deveremos ver mais aviões voando - disse o comissário europeu de transportes, Siim Kallas, acrescentando que os ministros vão discutir os impactos econômicos da crise, que já causou prejuízo estimado em mais de US$ 1 bilhão para as companhias aéreas.

Como resultado a reunião de ministros do Transporte europeus, o representante da Holanda, Camiel Eurlings, disse que partidas do aeroporto de Amsterdam seriam autorizadas na noite desta segunda. O escritório do primeiro-ministro francês, François Fillon, informou que a França também está entre os países onde o espaço aéreo será aberto para alguns voos, sob rigorosas medidas de segurança, em "zonas de precaução", onde o risco é menor. De acordo com o escritório de Fillon, o país também planeja criar, na terça-feira, corredores aéreos para Paris, onde os aeroportos permanecem fechados.

Do outro lado do Atlântico, a Casa Branca afirmou que está estudando com o Departamento de Estado um plano para retirar cerca de 40 mil americanos em vários pontos do Reino Unido.

Em mais uma tentativa de contornar a situação dos cerca de 6,8 milhões de passageiros que já foram afetados, a Lufthansa conseguiu autorização de autoridades da Alemanha para realizar 50 voos com o objetivo de levar 15 mil passageiros de volta ao país, onde o espaço aéreo deverá ficar fechado pelo menos até 0h de terça-feira. A Finlândia também anunciou que abriria uma exceção, permitindo a retomada das operações no aeroporto de Helsinque por oito horas, aproveitando que um buraco havia se aberto na camada de cinzas expelidas pelo vulcão sob a geleira Eyjafjallajokull, na Islândia.

Air France oferece ônibus e navios de guerra resgatam britânicos

O aeroporto internacional de Budapeste também reabriu parcialmente nesta segunda-feira. O primeiro avião a decolar da pista do Ferihegy One pertence à empresa espanhola Canaria Travel Service. O espaço aéreo húngaro, entretanto, permanecerá com restrições, disseram autoridades locais. Enquanto os voos não são liberados, medidas paliativas foram adotadas. A companhia aérea francesa Air France ofereceria ônibus para transportar passageiros dos aeroportos no Sul do país, já reabertos, para a capital.

O governo do Reino Unido mandou navios de guerra da Marinha para resgatar os cidadãos britânicos que ficaram impedidos de atravessar o Canal da Mancha. Autoridades britânicas também anunciaram que as restrições de voos no espaço aéreo escocês serão suspensas na manhã de terça-feira. Outros aeroportos britânicos também poderão ser reabertos ao longo do dia.

UE estuda pacote de compensação financeira

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) criticou a resposta dos governos europeus à crise. Em entrevista à BBC, o diretor-geral da organização, giovanni bisignani, havia classificado a crise como um "vexame" e uma "bagunça". Segundo Bisignani, o impacto ecônomico da crise atual já supera as perdas sofridas pelas companhias aéreas após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Diversas grandes companhias aéreas fizeram voos de teste no fim de semana, sem levar passageiros. Segundo as empresas, os voos mostraram que as autoridades europeias podem ter exagerado na reação à ameça imposta pelas cinzas vulcânicas. A Comisão Europeia estuda um pacote de compensação financeira às companhias aéreas por suas perdas durante este período.

Fonte: O Globo (com Agências internacionais)

MotoGP: Grande Prêmio do Japão adiado por conta de caos aéreo

Foi oficialmente confirmado que o Grande Prêmio do Japão da temporada 2010 da MotoGP, que aconteceria originalmente neste fim de semana no circuito de Motegi, foi adiado devido à erupção do vulcão na Islândia.

O evento será reprogramado devido às sérias dificuldades de transporte das equipes e equipamentos para o outro lado do mundo, já que a erupção vulcânica provocou grandes nuvens de cinzas pelo céu da Europa, dificultando a visibilidade dos pilotos de avião.

Já que estas nuvens de cinzas que ainda ocupam o céu, as companhias aéreas estão se recusando a voar por razões de segurança, e esta situação levou o Gabinete Permanente de Grandes Prêmios, composto pelo Presidente da FIM, Vitto Ippolito, e o Diretor Executivo da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta, entrar num acordo com o Promotor do GP, a Mobilityland Corporation, a adiar a etapa do Japão.

O acordo diz que a etapa será movida para o dia três de outubro, no intervalo do Grande Prêmio de Aragon, no dia 19 de setembro, e do GP da Malásia, no dia 10 de outubro, em Sepang.

Fonte: Equipe MOTO.com.br

Passageiro prejudicado por caos na Europa deve remarcar viagem

Segundo o Procon, remarcação deve ser feita sem cobrança de taxas.

Companhias aéreas têm que se responsabilizar por passageiros em trânsito.


Os passageiros com viagens para a Europa e que não puderem embarcar por conta do caos aéreo naquele continente devem procurar a agência de viagens ou a companhia aérea e remarcar ou cancelar suas passagens, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Se houver desistência do voo, de acordo com a Anac, a companhia aérea tem até 30 dias para fazer a devolução do valor do bilhete.

De acordo com a Fundação Procon de São Paulo, o turista que não conseguiu realizar sua viagem em função de fenômenos naturais, terremotos e outras catástrofes naturais tem o direito de trocar o pacote ou passagem para outra data ou local, sem pagamento de tarifas ou taxas; ou de cancelar o contrato, com direito a restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, sem pagamento de multas.

A Anac informa, no entanto, que a cobrança de taxa de remarcação deve ser negociada com a empresa aérea. Desde sexta-feira, 79 voos foram cancelados só no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, segundo a Infraero.

O Procon orienta o consumidor a procurar a empresa de quem adquiriu o pacote de viagem ou a passagem para compor um acordo. Tudo o que for combinado verbalmente deverá estar documentado e assinado pelas partes.

Outra recomendação dos órgãos de defesa é a de que o consumidor a procure a agência de viagem responsável pelo pacote e passagens adquiridas, que também são responsáveis por dar informações e assistência ao passageiro.

“Quem tirou a passagem por agência de turismo, tem que procurar a agência de turismo para deixar o v=bilhete em aberto”, afirma a coordenadora da Pro Teste, Maria Inês Dolci.

Procurada pelo G1, a TAM informou que está fazendo a remarcação sem cobrar taxas ou diferenças tarifárias. Só no final de semana, a empresa cancelou 24 voos por conta o caos aéreo, para e de Frankfurt, Londres, Paris e Milão. Para a Europa, apenas os voos com destino a Madri estão partindo normalmente.

Passageiros em trânsito

Nos casos em que o passageiro já estiver em trânsito, é preciso procurar a companhia aérea, que deve se responsabilizar pela hospedagem e alimentação até que seja possível embarcar para o destino final. A empresa aérea também pode, alternativamente, oferecer ao passageiro o retorno ao local de origem. A orientação vale também para os passageiros que estão na Europa sem conseguir retornar ao Brasil.

De acordo com o Procon, em casos em que o passageiro já estava em trânsito e ficou preso em um aeroporto, por exemplo, é obrigação da companhia oferecer assistência como alimentação, local para dormir e comunicação.

Se o passageiro se sentir prejudicado, a recomendação da Anac é procurar o Procon, a Justiça, ou a própria Anac. A agência, no entanto, só pode autuar a companhia, mas não indeniza o passageiro.

Informações

De acordo com a Anac, as companhias aéreas têm que informar os passageiros sobre atrasos e cancelamentos, seja por internet ou telefone. Caso isso não aconteça, o passageiro deve reclamar à Anac, pelo telefone 0800 725 4445, que vai checar o ocorrido e pode autuar e até multar a companhia.

Fonte: G1

Europa é criticada por precaução excessiva no fechamento do espaço aéreo

A decisão de fechar quase por completo o espaço aéreo europeu em consequência da nuvem de cinzas vulcânicas gerou críticas de companhias aéreas e especialistas, que questionam se os governos não levaram longe demais o princípio de precaução, como com a gripe H1N1.

O lobby das companhias aéreas, que calculam as perdas em 200 milhões de dólares por dia, foi o estopim das críticas, questionando ainda os argumentos científicos sobre o perigo das partículas que fundamentaram a decisão de manter em terra os aviões e, com isso, centenas de milhares de passageiros.

"Os europeus ainda utilizam um sistema baseado em um modelo teórico, ao invés de adotar uma decisão baseada em fatos e em uma análise dos riscos", declarou em Paris o diretor da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), Giovanni Bisignani, que manifestou a insatisfação das companhias com a gestão dos governos ante a crise.

Com a nuvem de cinzas expelida pelo vulcão da geleira de Eyjafjallajojkull, sul da Islândia, 63.000 voos foram cancelados no espaço aéreo europeu desde quinta-feira.

Passageiro aguarda no aeroporto Fiumicino, perto de Roma

As dúvidas sobre as medidas rígidas europeias surgiram no fim de semana, depois que duas companhias aéreas alemãs realizaram voos domésticos sem passageiros e afirmaram que as aeronaves não apresentaram nenhum dano.

"As companhias aéreas e os transportes europeus consideram que a segurança é uma prioridade absoluta, mas questionam a proporcionalidade das restrições impostas atualmente", advertiu a AIEA, principal associação das linhas aéreas europeias e dos administradores aeroportuários.

Aos questionamentos sobre a pertinência de fechar o espaço aéreo europeu, com um alcance sem precedentes desde os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, se somaram outros sobre a falta de coordenação na resposta dos países europeus, que mantêm a soberania na área de gestão aérea.

Alguns países como a República Tcheca decidiram reabrir nesta segunda-feira o espaço aéreo, mas outros mantêm as restrições.

"É um problema para a Europa. É um caos europeu. Foram necessários cinco dias para organizar uma teleconferência entre os ministros dos Transportes da União Europeia (UE)", reclamou um indignado Bisignani à BBC.

A Iata reúne 230 companhias aéreas, que representam 93% do tráfego comercial internacional.

O presidente da Fundação Schuman, um centro de pesquisas sobre assuntos europeus, Jean Dominique Giuliani, falou de uma "decisão mais motivada pelo medo do que pela ciência".

"O verdadeiro culpado seria este famoso princípio de precaução, este símbolo do medo que aterroriza os que tomam decisões e transfere toda a responsabilidade a uma potência pública?", questionou.

O recurso crescente deste princípio, que já fez os governos adotarem medidas de proibição em casos de dúvidas para não criar problemas, em particular nas áreas da saúde e meio ambiente, já provocou várias polêmicas na Europa.

Um exemplo recente foi a gestão da pandemia de gripe suína (H1N1) em 2009, que resultou em, por exemplo, campanhas de vacinação gigantescas que se mostraram inúteis em muitos casos, já que o vírus era menos contagioso que o previsto.

A crise do mal da vaca louca ou do perigo dos alimentos transgênicos também já passaram por este tipo de debate.

No caso do vulcão islandês, as autoridades justificam a decisão.

"Não acredito que as precauções sejam demasiadas. Aplicamos um método regulamentar, mas antes de mais nada de segurança", afirmou Patrick Gandil, da Direção Geral de Aviação Civil da França.

Um oficial americano informou nesta segunda-feira, em Bruxelas, que foram encontrados restos de vidro na turbina de um avião de combate F16 da Otan durante um voo na Europa ao ser indagado sobre o impacto da nuvem de cinzas vulcânicas na aviação militar.

Fonte: Yacine Le Forestier (AFP)

Pluna penalizará agências por reservas incorretas

A área comercial da Pluna Linhas Aéreas informa aos agentes de viagens que, a partir de 1º de maio, iniciará um processo regular de auditorias para verificar infrações nos procedimentos de reservas.

Segundo a companhia aérea, “a Pluna está realizando um grande esforço para reduzir seus custos de distribuição globais. Temos detectado várias práticas danosas que se originam de reservas desnecessárias ou incorretas por parte das agências”.

Entre as práticas denunciadas pela Pluna estão nomes fictícios, reservas duplicadas, segmentos passivos, bilhetes “frios”, e mesmo reservas sem prazo e bilhete, ocasionando no-show nos aeroportos. “Assim sendo a partir da data informada, e em virtude das resoluções que regem os procedimentos de reservas e as consequências de suas informações previstas no Manual dos Agentes de Viagens (Iata), iniciaremos um processo regular de auditoria que permitirá identificar as infrações, aplicando uma penalização de US$ 5 por cada segmento de reserva considerado incorreto/indevido, além de uma taxa administrativa de US$ 50 por PNR irregular”, diz a companhia em comunicado.

A Pluna explica que a medida tem caráter corretivo e instrutivo. “Por esta razão, solicitamos que nos próximos dias deste mês de abril as agencias possam auditar seus procedimentos internos e ajustá-los (caso necessário) e assim evitando custos adicionais que atentam contra a rentabilidade de nossos negócios”, finaliza.

Fonte: Portal Panrotas

Saiba mais: Dia do Exército

No dia 19 de abril comemora-se o dia do exército brasileiro. A data é marcada pela primeira luta dos povos do Brasil contra a dominação holandesa, em 1648. Os indivíduos que treinam e lutam para defender os espaços e direitos de um país são os integrantes dessa corporação.

O Brasil possui três forças armadas, responsáveis pela defesa do país, e o exército é uma delas.

No período de 1808 até 1967 o responsável pelas ações do exército era o ministério da guerra; entre 1967 e 1999, o controle passou a ser feito pelo ministério do exército. A partir de 1999, criou-se o ministério da defesa, responsável pela defesa nacional, unindo as três forças armadas do país: o exército, a marinha e a aeronáutica.

O comandante supremo do exército brasileiro é o presidente da república, mas existem os cargos hierárquicos dentro da corporação.

As tropas do exército praticam fortes treinamentos, como preparo para operar em circunstâncias de guerra e de conflitos mais extremos. São responsáveis pela segurança da pátria junto às fronteiras, compartilhando tal responsabilidade com os serviços da aeronáutica.

Além disso, o exército participa de campanhas sociais, leva alimentos e faz serviços de atendimento médico às localidades do país que são muito isoladas, onde a população não tem acesso aos mesmos.

Para ingressar no exército do Brasil é necessário participar do alistamento militar, que acontece todos os anos. O serviço militar é obrigatório para os rapazes, que devem se alistar aos dezoito anos de idade. Existem vagas tanto para homens como para mulheres.

Caso haja interesse em participar dessas atividades após os dezoito anos de idade, o candidato deverá apresentar currículo, com graduação superior, podendo exercer cargos mais elevados, como os de tenentes.

A hierarquia do exército está dividida entre a infantaria, a cavalaria e a artilharia, indo de soldados até os cargos da alta patente.

O exército brasileiro é composto ainda por tropas de elite, especializadas em missões não convencionais, como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista, além das especializadas em defender o bioma nacional.

No setor educacional, o exército desenvolve projetos de pesquisa, na área científico-tecnológica, através do IME (Instituto Militar de Engenharia), uma das melhores faculdades do país.

Quanto aos veículos blindados, entre carros de combate, veículos de tropa e outros, possui uma quantidade bem maior que as outras forças do Brasil.

Por ser mais popularmente conhecido, o exército brasileiro é formado com mais de duzentos mil soldados, tendo um cadastro de reserva que chega a quase quatro milhões.

Por Jussara de Barros (Graduada em Pedagogia - Equipe Brasil Escola) - Imagem: Divulgação

Nota do autor: só para lembrar, 19 de abril é, também, o Dia do Índio.

Dia do Exército é comemorado com exposição do Cavex em shopping de Taubaté (SP)

Visitantes poderão utilizar simulador de voo e ter a sensação de como se pilota um helicóptero

Hoje é Dia do Exército Brasileiro. E o Comando de Aviação do Exército de Taubaté realiza uma exposição para mostrar os equipamentos, materiais e trabalhos dos militares, em um shopping da cidade.

Quem prestigiar a exposição poderá ver réplicas de turbinas, uniformes utilizados pela corporação entre diversas outras peças. Segundo o major do Cavex Carlos Brilhante, o objetivo da exposição é estreitar os laços com a sociedade, aproximando-os do dia a dia dos militares. “É importante a gente divulgar nosso trabalho e poder expor o material usado pala viação do exército, já que é de difícil conhecimento da sociedade”, diz.

Todo o armamento exposto é de verdade. “São dois tipos de armamentos usados pela aviação do exército, como um lançador de foguetes e também uma metralhadora, esses dois são aéreos, e utilizados nas aeronaves de ataque”, explica o major.

Um simulador de voo também faz parte da exposição e pode ser utilizado pelos visitantes, que conhecerão como é a sensação de pilotar um helicóptero. “Esse simulador foi todo desenvolvido pelos militares e é de grande proveito para as nossas tripulações, pois serve para o treinamento dos nossos pilotos”, conclui o major Carlos Brilhante.

A exposição está no pátio do Shopping Taubaté e pode ser vista durante todo o dia, até às 22h.

Fonte: VNews - Foto: Reprodução/TV Vanguarda

Neblina e chuva obrigam ao adiamento do pouso do ônibus espacial

Chuva e céu encoberto impedem que o ônibus espacial Discovery retorne à Terra na hora marcada hoje, e a NASA tentará um pouso em uma segunda e última oportunidade nesta segunda se o tempo melhorar.

O Controle de Missão deu as más notícias nas primeiras horas da manhã.

"Eu sei que vocês estão trabalhando duro”, disse o comandante da missão Alan Poindexter. "Estamos ansiosos para que uma melhora no tempo aconteça nas próximas horas."

"Vamos manter os olhos abertos nisso e informamos vocês”, disse o controle de missão.

Até o nascer-do-sol, a chuva que caiu sobre o Centro Espacial Kennedy Space Center de madrugada começou a se mover para a costa. No entanto, grossas nuvens ainda pairam e choveu um pouco – o que abortou a missão de pouso, pois o Controle de Missão não queria correr nenhum risco.

Se o tempo melhorar para uma segunda tentativa, a Discovery irá cruzar os Estados Unidos para voltar para casa da Estação Espacial Internacional.

O rastro brilhante poderia ser visto do chão, enquanto a nave passa pelos estados de Washington, Idaho, Wyoming, Colorado, Kansas, Oklahoma, Arkansas, Mississipi, Alabama, Georgia e, finalmente, Flórida.

A última vez que um ônibus espacial passou por tantos estados americanos foi em 2007. A NASA tentou manter os vôos continentais reduzidos desde que a Columbia sofreu um acidente em 2003 sobre o Texas.

Tipicamente, uma nave retorna do sudeste, passando sobre o pacífico, América Central e Golfo do México. A NASA mudou a rota da Discovery antes da decolagem, em 5 de Abril, para maximizar o tempo de trabalho da equipe em órbita e reduzir a fadiga.

A erupção vulcânica na Islândia, pelo menos, não interferiu com os esforços de trazer a Discovery para casa. Se a tentativa de hoje de trazer a Discovery falhar, a próxima janela será na terça – e há sempre um local alternativo de pouso no sul da Califórnia. A nave tem suprimentos para permanecer em órbita até quarta.

Os astronautas estão encerrando uma viagem bem sucedida de duas semanas a Estação Espacial Internacional. Eles deixaram toneladas de experimentos científicos e equipamentos para os próximos anos de operação. A maior contribuição foi um novo tanque de refrigerador de amônia; foram necessárias três caminhadas no espaço para posicioná-lo. .

Este é o penúltimo voo da Discovery. A NASA tem só mais três voos de ônibus programados. A Atlantis deve decolar em menos de quatro semanas. E a Discovery fará o derradeiro voo dos ônibus espaciais em setembro.

Fonte: INFO Online - Foto: AFP

Crise aérea complica situação econômica da Europa

A erupção do vulcão da Islândia pode complicar a situação econômica da Europa, que estava começando a se recuperar da queda provocada pela crise. Neste primeiro trimestre, várias economias estavam crescendo, como a Inglaterra.

As perspectivas para 2010 eram muito boas, mas esta crise, dependendo da extensão e do tempo, afetará muita gente. Não só as empresas aéreas, que são as primeiras a serem atingidas, já que o prejuízo é de US$ 200 milhões por dia com todos os aviões parados. Mas todo o comércio sofre também, de flores a software, além dos produtos que se deterioram rapidamente e precisam de avião.

Com o tráfego aéreo parado, o efeito na economia é imprevisível, porque todo mundo precisa de logística e esse é um modal importante de qualquer país. A torcida é para que seja só esse vulcão e que seja somente neste momento, mas há cenários piores com a erupção de outros vulcões e deste mesmo que, na última vez em que entrou em atividade, demorou dois anos. Tudo é muito perigoso e a economia europeia, que começava a se recuperar, é afetada.

Ouça aqui o comentário na CBN.

Fonte: MiriamLeitão.com

Caos aéreo põe em risco pacientes que necessitam de transplante na Grã-Bretanha

Uma criança de três anos corre risco de vida em um hospital britânico por causa do caos no tráfego aéreo provocado pelas cinzas de um vulcão na Islândia, que está impedindo a chegada de uma medula óssea do Canadá para um transplante.

Segundo a entidade beneficente britânica Anthony Nolan Trust, que oferece auxílio a pacientes que precisam desse tipo de transplante, 16 pessoas estão em situação crítica por causa da crise que afeta os transportes aéreos na Grã-Bretanha.

Falando à BBC, a assessora de imprensa da entidade, Victoria Moffet, disse que se a suspensão nos voos for mantida, mais e mais pacientes correrão risco de vida.

O espaço aéreo da Grã-Bretanha, encoberto por uma nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia, está fechado desde quinta-feira passada.

Moffet disse que os couriers da entidade, que trabalham como voluntários, estão explorando todas as alternativas possíveis de transportes em um esforço hercúleo para trazer material para os transplantes, pelo continente europeu, para a Grã-Bretanha.

Ela defendeu a ideia de que essas pessoas tenham prioridade na hora de embarcar e contou o caso de uma voluntária que, depois de uma longa jornada por países europeus, conseguiu o último assento livre para viajar para a Inglaterra pelo Eurostar, o trem que cruza o Canal da Mancha.

Drama Humano

Entre os vários casos críticos, chama a atenção o drama de uma criança de três anos que aguarda a chegada de células vitais que deverão ser doadas por uma pessoa no Canadá.

Na expectativa de receber o transplante, ela teve todas as células brancas (ou leucócitos, responsáveis pelo sistema de defesa do organismo) retiradas de seu corpo, em um processo preparatório que dura em torno de quatro dias.

Nesse meio tempo, do outro lado do Atlântico, no Canadá, uma pessoa com o tipo de sangue apropriado se preparava para doar sangue que seria transportado, por avião, para a Grã-Bretanha - mas o procedimento teve de ser suspenso.

O doador é a única pessoa identificada até agora com o exato tipo de sangue necessário para salvar a vida da criança britânica.

Uma vez que as células são extraídas, podem sobreviver por um período máximo de 72 horas.

Moffet disse que, em algumas circunstâncias, o material pode ser congelado, mas, nesse caso específico, cada minuto é vital, porque a criança - cujo nome não pode ser revelado - já teve sua imunidade retirada e corre risco de vida no hospital.

A assessora não soube precisar se a situação da criança pode ser revertida (ou seja, se sua imunidade poderia ser restituída temporariamente) ou por quanto tempo ela poderá sobreviver em isolamento total no hospital.

Ela apelou para que mais pessoas se voluntariem como doadores, especialmente aquelas que vivem na Grã-Bretanha.

A medula óssea é o tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos.

O transplante de medula é indicado como tratamento para algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma.

Fonte: BBC Brasil - Foto: PA

Avião de combate da Otan afetado pela nuvem de cinzas na Europa

Um oficial americano informou nesta segunda-feira (19), em Bruxelas, que foram encontrados restos de vidro na turbina de um avião de combate F-16 da Otan durante um voo na Europa, ao ser indagado sobre o impacto da nuvem de cinzas vulcânicas sobre a aviação militar.

"Foi detectado um processo de cristalização dentro dos motores de um aparelho, que não sofreu, no entanto, qualquer percalço", declarou o oficial.

A cinza vulcânica pode se transformar em vidro a altas temperaturas como, por exemplo, quando entra na turbina de um avião.

"É algo muito sério, que pode começar a ter um impacto real nas capacidades militares", acrescentou a fonte, que não quis ser identificada.

Ele explicou que a execução de vários exercícios militares previstos nos Estados Unidos foi limitada enquanto são estudados os efeitos da nuvem de cinzas nos aparelhos.

Fonte: AFP

Europa cancela 70% dos voos no 5º dia de caos aéreo

Cerca de 20 mil voos não decolarão nesta segunda, informa Eurocontrol.

Espaço aéreo está liberado em alguns países do sul e norte do continente.


Aviões parados em aeroporto de Frankfurt, na Alemanha

A Agência Europeia para a Segurança da Navegação Aérea (Eurocontrol) prevê que entre 8 mil e 9 mil voos decolarão para esta segunda-feira (19) na Europa, 70% a menos dos pousos e decolagens previstos para uma segunda-feira normal.

A nuvem de cinzas gerada pela erupção de um vulcão na Islândia impossibilitará a saída de cerca de 20 mil voos, informou a Eurocontrol, em comunicado, o que, em termos geográficos, significa que 50% do continente europeu ficará paralisado.

No entanto, a agência confirmou que o tráfego aéreo no sul da Europa permanece aberto, em países como Espanha, Portugal, partes da Itália e da França, Bulgária, Grécia, Hungria e Turquia, além de alguns no norte do continente, como Noruega e Suécia.

Já Sérvia, Montenegro e Eslovênia abriram à meia-noite local de domingo seu espaço aéreo, que ficou fechado durante o sábado.

No domingo, a União Europeia previra que metade do tráfego aéreo europeu poderia retornar à normalidade nesta segunda-feira.

Em algumas regiões, o espaço aéreo mais elevado já pode ser utilizado graças à redução dos níveis de cinza, mas é difícil ter acesso a estas zonas já que as que as rodeiam continuam sem poder ser sobrevoadas.

A agência espera divulgar uma nova atualização da situação às 13h30 (horário de Brasília), depois que seus técnicos examinarem a situação e realizarem uma videoconferência com a Comissão Europeia e os países da União Euorpeia (UE) para coordenar uma resposta conjunta.

Canadá

Meteorologistas britânicos afirmam que as cinzas do vulcão podem atingir a costa leste do Canadá nesta segunda-feira durante o dia.

Fonte: G1 (com informações da EFE e Reuters) - Foto: Michael Probst/AP

domingo, 18 de abril de 2010

Foto do Dia

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O Bristol 167 Brabazon Mk1, prefixo G-AGPW, no Aeroporto Farnborough (FAB/EGLF), em Hampshire, na Inglaterra, em 1952. A foto foi tirada por Frank T Taylor e divulgada por seu sobrinho Nicholas Denbow, no site Airliners.net.

Repórteres chegam perto do vulcão na Islândia

Antes de decolar, o piloto do helicóptero avisa que as turbinas podem ser danificadas por causa das cinzas do vulcão. Mesmo assim, nossa equipe decola.



Islândia. Frio e fogo. Na terra do gelo, o planeta mais uma vez mostrou sua força. Pela boca do Eyjafjallajokull. Este é um voo perigoso. Antes de decolar, o piloto do helicóptero nos explica: "Se as cinzas entrarem nas turbinas, o motor será destruído e o seu dia acaba ali." Mesmo assim, decidimos decolar.

Em pouco tempo, encaramos a montanha fumegante. A gigantesca coluna de fumaça tem quase oito quilômetros de altura.Perto dela, os ventos mudam muito rápido.Não podemos ficar mais do que alguns minutos.

Mas é o suficiente para compreender que quem manda aqui é a natureza. A equipe chega a pouco mais de um quilômetro da boca do vulcão. A fumaça e todas as partículas são jogadas para o alto, a quase seis quilômetros de altura. Segundo os geólogos, pode ser só um pequeno aviso de uma gigantesca erupção que pode acontecer a qualquer momento.

Neste domingo (18), a quantidade de cinzas diminuiu. Mas os geólogos avisam: a montanha é como uma panela de pressão: debaixo de todo o gelo, há lava em altíssima temperatura, que ainda pode jorrar a qualquer momento.

Lá embaixo, o pó vulcânico cobre os vilarejos, escurece o dia e espalha um macabro cheiro de enxofre no ar. A chuva de hoje limpou o céu, mas transformou a poeira em barro vulcânico.

O vulcão não fez nenhuma vítima na Islândia. As equipes de resgate conseguiram retirar todos os habitantes dos lugares onde ocorreram avalanches. A maior preocupação agora é reconstruir casas, celeiros e manter os animais confinados porque o que sobrou do pasto está contaminado.

Fonte: Fantástico (TV Globo)

Piloto conta ao Fantástico como foi voar por nuvem de cinzas vulcânicas

Eric Moody passou pelo problema em 1982, com 247 passageiros a bordo.

As quatro turbinas do jumbo perderam força por 15 minutos.



O maior caos da história da aviação já deixou pelo menos 7 milhões de passageiros no mundo sem viajar. Os transtornos são para evitar tragédias - ou pelo menos um susto.

A erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, lançou no ar uma nuvem composta por partículas de vidro, areia e rocha. O fechamento do espaço aéreo europeu, resultado da erupção de um vulcão islandês na última quarta-feira, pode ter provocado o cancelamento de mais de 63 mil voos até este domingo (18).

Na noite de 24 de junho de 1982, havia um vulcão na rota de um jumbo da British Airways. O avião ia de Londres à Nova Zelândia com 247 passageiros a bordo, em uma viagem de maisd e 20 horas.

Durante a noite, o piloto não viu a nuvem de fumaça vulcânica. Quando o avião entrou nela, as quatro turbinas pararam de funcionar. Felizmente, a pane durou só 15 minutos. Para o comandante daquele avião, porém, foi uma eternidade.

Eric Moody jamais vai se esquecer do momento em que as turbinas silenciaram na imensidão do céu. O avião voava a 11 mil metros de altitude quando mergulhou na fumaça carregada de cinzas vulcânicas, que entupiram os motores.

"Tentamos tudo o que aprendemos nos simuladores de vôo", diz Moody. "Nada funcionou. Então decidi embicar o avião pra baixo, pra ganhar velocidade e continuar planando. Enquanto isso, o co-piloto e os mecânicos tentavam religar as turbinas."

"Quando o avião chegou a 7 mil metros, quase a metade da altitude de cruzeiro, estávamos sobre a ilha de Java, na Indonésia. A idéia era tentar pousar no mar", conta o piloto. "Lá pelos 4.000 metros de altitude, tentei avisar os comissários pra que eles tomem as devidas providências'', diz ele. "Ninguém atendeu o intefone. Então usei o alto-falante, que foi ouvido por todos. Fui transparente e sincero, sem perder o otimismo: 'Senhores passageiros, tivemos um problema e perdemos a força das quatro turbinas. Estamos buscando uma solução. Pelo que o chefe dos comissários entre em contato com a cabine de comando'."

Segundo Moody, muitos passageiros começaram a escrever bilhetes de despedida, mas, surpreendentemente, a maioria parecia confiante. Depois de 15 minutos, com o avião já abaixo da nuvem vulcânica, as turbinas voltaram a funcionar.

Por causa do que aconteceu com o comandante britânico, as companhias aéreas não se arriscam mais.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

MAIS

Leia mais: Avião foi “engolido” por nuvens de cinzas nos anos 80.

Dia termina com 25 voos de partida e chegada à Europa cancelados em SP

Só 12 voos indo ou saindo do continente são mantidos, segundo a Infraero.

Nuvem de cinzas de vulcão não se dissipa e complica operações.


Vinte e cinco voos foram cancelados no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo, neste domingo (18), após mais um dia de caos aéreo na Europa, com reflexos em várias partes do mundo. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram suspensas 13 chegadas e 12 partidas.

Os passageiros que tentaram chegar ou sair de cidades como Paris, Londres, Frankfurt, Munique, Amsterdã, Milão e Zurique não conseguiram alcançar seu destino. Voos para Lisboa e Madri têm sido as saídas para quem quer entrar no continente. À noite, apenas voos para essas localidades foram mantidos pelas companhias aéreas, que reclamam das rígidas restrições impostas. A estimativa é que o caos aéreo esteja provocando prejuízos de cerca de R$ 350 milhões por dia às companhias.

Neste domingo, segundo a Infraero, apenas 12 voos saindo ou indo para o continente europeu foram mantidos. Às 20h30, passageiros de dois voos (um para Madri, às 21h05, e outro para Lisboa, às 22h25) faziam o check-in e se preparavam para a decolagem.

A nuvem que se espalhou com a erupção do vulcão é composta por partículas de vidro, areia e rocha. Especialistas acreditam que as cinzas expelidas pelo vulcão possam danificar os aviões, entupindo as turbinas e fazendo com que os motores parem de funcionar em pleno ar.

Além das companhias, passageiros "ilhados" também têm tido que arcar com despesas imprevistas como diárias e alimentação. Muitos decidiram aguardar em hoteis, que têm ficado lotados. O caos aéreo também provocou uma corrida aos guichês de remarcação de passagens.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução/TV Globo

Metade do tráfego aéreo pode voltar ao normal nesta segunda, diz UE

Previsão do tempo diz que céus estão se livrando da nuvem de cinzas.

Alguns aeroportos na França e Alemanha foram reabertos neste domingo.


Metade do tráfego aéreo europeu pode retornar à normalidade nesta segunda-feira (19), anunciou neste domingo (18) a União Europeia. O bloco espera que se confirme a previsão do tempo de que os céus em mais da metade do continente estão se livrando das cinzas vulcânicas que provocaram o caos na avião comercial na região.

Neste domingo, alguns aeroportos no sul da França e na Alemanha foram reabertos. Na Espanha, os aeroportos haviam sido fechados no início do dia mas foram posteriormente reabertos.

Aeroporto quase vazio em Roissy, na França, devido ao cancelamento de voos por conta da nuvem de cinzas

Diego Lopez Garrido, secretário de Estado para Assuntos da União Europeia para a Espanha, país que detém a presidência rotativa da União Europeia, afirmou que "agora é necessário adotar uma abordagem conjunta europeia" em relação à abertura e ao fechamento de aeroportos, no lugar de decisões individuais.

"Provavelmente amanhã metade do território da União Europeia será ativado. Isso significa que metade dos voos vão operar" afirmou Lopez Garrido sobre as condições previstas para esta segunda-feira.

O fechamento do espaço aéreo europeu, resultado da erupção de um vulcão islandês na última quarta-feira, pode ter provocado o cancelamento de mais de 63 mil voos até este domingo, segundo a Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol). Só neste domingo, a previsão é que mais de 20 mil voos sejam cancelados, de um total de 24 mil previstos. . O prejuízo diário é de pelo menos US$ 200 milhões para o setor de aviação, segundo cálculo da Associação Internacional de Transporte Aéreo.

A erupção do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, lançou no ar uma nuvem composta por partículas de vidro, areia e rocha. Especialistas acreditam que as cinzas expelidas pelo vulcão podem danificar seriamente os aviões, entupindo as turbinas e fazendo com que os motores parem de funcionar em pleno ar.

Fonte: G1 (com informações da Agência Estado) - Foto: Michel Euler/AP

Pai e filho sofrem acidente com pequeno avião na Áustria

No Distrito de Schärding, na Áustria, na manhã deste domingo (18), um pequeno avião caiu durante a aproximação para a aterrissagem, a 140 metros da pista do Aeródromo de Suben.

Os dois ocupantes do avião - Alexander P., o pai, de 55 anos de idade, e seu filho Leo P., de 23 anos - ficaram feridos no acidente.

O acidente ocorreu cerca de 140 metros da pista de pouso. O avião de dois lugares com o rapaz de 23 anos no comando, foi atingido por uma rajada de vento e, ao perder o controle, o piloto tentou uma aterrissagem de emergência.

A aeronave HOAC HK36R Super Dimona, prefixo OE-9354 (foto acima em 08.05.08 - Por: Solda Andreas (flugzeugbilder.de)), registrada para ASKÖ Flugsportverein Linz, não conseguiu alcançar a pista e, ao tocar o solo de uma área próxima, o trem de pouso se partiu e o pequeno avião derrapou por toda a área até a parada final. A fuselagem do planador espalhou-se por cerca de 30 metros em todo a área e ficou completamente destruída.

Pai e filho foram hospitalizados com ferimentos de grau ainda indeterminado.

A causa exata do acidente ainda é desconhecida.

Fontes: ooe.orf.at / kurier.at / ASN - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos (acidente): APA / picturenews.at

Cinco coisas que você não sabia sobre o espaço

Para o físico Stephan Hawking, considerado por muitos o maior gênio vivo, até o final deste milênio a humanidade pode ser destruída por milhares de eventos. Vírus geneticamente modificados, meteoros, catástrofes nucleares. Somos tão sujeitos à extinção quanto os dinossauros. A única escapatória para preservar o conhecimento, a arte e a tecnologia seria a colonização do espaço e a criação de uma base de emergência em outros planetas. Essa tese é usada por Jorge Luiz Calife, autor do livro “Como os astronautas vão ao banheiro e outras questões perdidas no espaço” para justificar por que o homem deve continuar investindo milhões na exploração do espaço.

Nas 254 páginas da obra, Calife responde às questões mais corriqueiras e curiosas sobre o Universo e as viagens ao espaço. E para celebrar o Dia Mundial da Astronomia, a Galileu compartilha com você algumas delas. Um belo aperitivo para a humanidade enquanto nem o fim do mundo nem a colonização do espaço chegam...

Como os astronautas vão ao banheiro?

Livro: Editora Record, 254 páginas, R$32,90

A pergunta é tão comum que está até no filme Apollo 13, com Tom Hanks. A resposta depende do tipo de nave em que o astronauta está viajando. Os primeiros astronautas, por exemplo, faziam viagens tão curtas que a nave nem sequer tinha banheiro. O primeiro dispositivo sanitário, que surgiu com as cápsulas Gemini, na década de 60, era bem rudimentar: uma garrafa plástica na qual eles faziam suas necessidades e com as quais tinham que conviver dolorosamente durante todo o tempo da viagem – imagine estar por 14 dias coexistindo com um vaso sanitário sem dar a descarga?

E o constrangimento não tem fim. Enquanto os astronautas do Projeto Apollo passeavam na superfície da Lua, em 1970, eles usavam grandes fraldas descartáveis como se fossem bebês. A primeira nave espacial americana a conter um banheiro decente foi a Skylab, de 1973. Os dejetos depositados em seu vaso sanitário eram guardados em sacos plásticos contendo germicidas – alguns deles eram levados para a Terra para exames mais tarde.

Quando os ônibus espaciais decolaram, a situação mudou de vez. Com a necessidade de transportar tripulações mistas de homens e mulheres, a Nasa teve que achar um jeitinho de garantir privacidade. Tudo que era feito na pequena cabine-banheiro desses ônibus era armazenado em um compartimento lacrado e exposto ao vácuo espacial. O vácuo levava os líquidos e todo o resto era trazido de volta pra Terra, para não emporcalhar o espaço.

O que são as manchas escuras na Lua?

Se você tiver a vista boa e observar a Lua esta noite vai reparar em duas manchas. Um ponto brilhante em uma das extremidades e uma pinta circular, escura, na extremidade oposta. O ponto brilhante é a gigantesca cratera de Tycho – que foi nomeada em homenagem ao astrônomo Tycho Brahe - e a pinta escura é o Mar das Crises. Todos os pontos escuros da superfície da Lua se chamam “mares” porque os astrônomos antigos acreditavam que fossem parte de um oceano lunar. Mais tarde, com a invenção do telescópio, eles descobriram que estas eram na verdade planícies secas, como é o caso do Mar das Crises.

Onde acaba a gravidade?

Quando assistem aos filmes espaciais algumas pessoas pensam que os astronautas estão flutuando porque saíram do campo de gravidade da Terra. Esse pensamento está errado. A gravidade não acaba num ponto qualquer do espaço. A Lua está a 383 mil quilômetros do nosso planeta e ainda sofre atração da gravidade terrestre. As pessoas dentro das naves só flutuam porque estão em queda livre ao redor do planeta. E essa velocidade é tão alta que ela anula a gravidade.

A mesma experiência pode ser repetida aqui mesmo, na Terra. Imagine um elevador cujo cabo foi cortado. Todo mundo dentro dele ficará flutuando dentro da cabine, até que ela toque o chão. Nem mesmo quando uma nave vai em direção a outros planetas ela perde a influência da gravidade. Quando se afasta muito da Terra, ela pode começar a agir sob a influência de outros corpos, como o Sol.

Existe outro Planeta como a Terra?

A agência espacial americana acredita que sim. Só na nossa galáxia devem existir uns mil mundos como a Terra, orbitando outros sóis muito distantes de nós. Em 2012 a Nasa pretende ir à caça dessas possíveis Terras. Eles vão lançar no espaço um telescópio gigante, o Terrestrial Planet Finder (descobridor de planetas terrestres). Esse super telecóspio será capaz de observar planetas do tamanho da Terra até 500 trilhões de quilômetros.

É claro que ninguém espera encontrar um planeta habitado por homens e mulheres como os da Terra. A forma de vida que nós somos hoje é resultado de milhares de acidentes e coincidências ao longo de milhões de anos. Qualquer forma de vida que apareça por aí deve ser tão diferente quanto uma girafa de uma lesma.

De onde vem a lenda, que alimentou tantos filmes de ficção científica, de que existe vida inteligente em Marte?

Tudo começou com os gregos. Quando viam Marte da Terra, assim como hoje, eles enxergavam uma estrela avermelhada como o sangue. Por isso a chamaram de Ares, o deus da guerra. Por associação, eles esperavam que os habitantes desta estrela fossem um povo guerreiro. Em 1877, quando já existia o telescópio, o italiano Giovanni Schiaparelli afirmou que tinha visto “canali” na superfície do Planeta. A palavra italiana quer dizer “trechos navegáveis de um rio”, mas foi erroneamente traduzida para o inglês como “canals”, canais de construção artificial. O mundo todo ficou animado acreditando que ele tinha visto sinais de vida inteligente em Marte.

Um desses entusiasmados era o americano milionário Percival Lowell, que mandou construir um observatório no Arizona crente que descobriria mais sobre a vida inteligente em Marte. Logo saiu por aí dando palestras e desenhando mapas sobres os canais artificiais marcianos que eles haviam construído por todo o planeta para aliviar seus problemas com a seca – mais ou menos como uma gigantesca transposição do São Francisco. Foi por aí que surgiram livros como o de H.G. Wells, que mais tarde daria origem ao filme “A guerra dos Mundos”. Obviamente, em pouco tempo, outros astrônomos descobriram que o ar de Marte era tênue demais para permitir a existência de água líquida em sua superfície e que Lowell estava errado. De toda forma foi um mal-entendido de bons frutos: afinal, o que faríamos com nosso cinema de ficção científica sem os marcianos?

Fonte: Mariana Lucena (Revista Galileu) - Imagens: Agência Shutterstock / Divulgação

Ex-astronauta defende colonização de Marte

Com 734 horas de espaço entre viagens, caminhadas espaciais e visitas à Estação Espacial Internacional, Dan Barry diz que viver em Marte poderá salvar humanidade da extinção

Convidado a dar palestras motivacionais, o engenheiro norte americano Dan Barry, de 56 anos, passou 13 deles tentando entrar na Nasa. Depois de muito insistir e estudar, conseguiu ser uma das pessoas a passar mais horas no espaço: 734. Hoje, aposentado, ele tem uma empresa de robótica e ajuda a pensar soluções para o futuro como professor na University Singularity, a universidade do Google. Galileu ouviu essas histórias e outras, confira a entrevista:

Como você entrou na Nasa?

Sempre quis voar ao espaço desde que me lembro. Pulava do telhado fingindo que sabia voar. Sempre amei estar no ar. Comecei a me candidatar para a Nasa desde que eles começaram a aceitar inscrições. Me inscrevi tantas vezes...

Quantas?

Me inscrevi pela primeira vez em 1978, realmente há muito tempo, fui rejeitado. Em 1979, rejeitado. Em 1980, rejeitado. Em 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, rejeitado. Para mim, 1986 foi um bom ano, porque eles não estavam recebendo inscrições, daí não tinha como ser rejeitado. Tentei em 1987, 1988, 1989... Estava envergonhado de continuar tentando. Pedi uma carta de recomendações a meu chefe, que disse: “Você precisa se concentrar no trabalho, e não ficar pensando em voar para o espaço”. Mas o convenci a escrever em 1989: fui rejeitado. Em 1990, o convenci de novo e fui rejeitado. Ele me disse: “Você é velho demais, nunca vai conseguir”. Liguei para Nasa e perguntei. O cara responsável pela seleção disse “Não, você não é velho, nós sabemos quem você é” – Eu esperava que soubessem mesmo – E ele disse: “Continue se candidatando”.Certo, tentei em 1991, fui rejeitado. Mas, em 1992, fui aceito.

Como conseguiu?

Na Universidade, escrevi uma carta para um astronauta dizendo que o que mais queria era voar ao espaço. E tinha duas escolhas: entrar para as Forças Armadas e me tornar piloto ou continuava estudando engenharia. O que fazer? O astronauta me respondeu com uma longa carta: “Se o que você quer para sua vida é voar em aviões, vá ser piloto. No entanto, se o que gosta de fazer é engenharia, faça engenharia. Você tem que fazer o que ama. Se fizer isso, se tornará o melhor do mundo. Se for o melhor do mundo, encontrará um jeito de relacionar aquilo a voos espaciais. É isso que a Nasa busca: pessoas que são as melhores do mundo em alguma coisa.” As coisas que estudei – engenharia e medicina – eram as que estava interessado em aprender. Um jeito delas serem aplicadas a viagens espaciais é porque quando você vai ao espaço, seus ossos perdem resistência e seus músculos ficam mais fracos. Na medicina, estudei ossos e músculos, sabia que essas coisas importavam à Nasa.

O que você acha do cancelamento das missões Constellation da Nasa (projeto vetado por Obama que visava enviar o homem à Lua novamente até 2020)?

O mais importante é que as pessoas passem a viver não só neste planeta. Precisamos ir à Lua, Marte. Não importa como chegaremos lá. Se for com um programa como Constellation, tudo bem. E, em nosso tempo de vida, saímos de uma época onde todos vivíamos num só lugar a outra onde há gente vivendo fora. Sempre haverá pessoas fora do planeta. Agora mesmo, existem 6 pessoas no espaço. Esta é uma mudança fundamental na existência de nossa espécie. Se formos além disso para chegar à Marte, chegaremos ao ponto onde as pessoas que estão fora da Terra não precisarão mais dela. Hoje, se não ajudarmos às seis pessoas que estão fora da Terra [na Estação Espacial Internacional], elas morrerão. Mas se formos à Marte, é possível viver lá sem precisar de nada da Terra.

Tem certeza?

Absolutamente, Marte é diferente da Lua, onde sempre precisaremos de suporte da Terra. Se tivermos uma existência independente em lá, nada poderá matar a espécie nunca mais. Agora, com impacto de asteroides, problemas ecológicos, bioterrorismo, cada ser humano pode morrer. Vivendo em dois planetas separados, nenhum evento poderá matar a todos. Significa que nossa espécie se tornará imortal, que Star Trek pode ser real. Uma vez vivendo em dois planetas independentes, continuaremos até povoar esta galáxia inteira.

É possível tecnicamente viver em Marte?

Não temos a tecnologia construída, mas entendemos como fazer isso. É realmente uma decisão política: gastar o dinheiro para construir uma tecnologia que já conhecemos para chegar até lá. No início, claro, não seremos independentes. Seremos muito dependentes da Terra. Mas em 50 anos, 100 anos, aquele lugar poderia ser independente. Não podemos fazer isso amanhã, mas podemos começar amanhã.

Não é melhor gastar o dinheiro para resolver os problemas aqui da Terra?

Precisamos ter um equilíbrio entre o dinheiro que gastamos no presente e aquele que investimos no futuro. Se você me perguntar se prefiro gastar um dólar num foguete ou um dólar com um lanche para uma criança faminta, eu diria com a criança, claro. Mas pense em sua vida, você investe para ir à Universidade, é um investimento em seu futuro. A sociedade precisa ter um balanço entre o que gastamos agora e no futuro. Se só tomarmos conta dos problemas de agora, estaremos limitando o futuro. Há muita justificativa em gastar dinheiro com expansão. Nos Estados Unidos, gastamos cerca de 0,6% do orçamento federal em missões espaciais. Acho que é uma quantia razoável.

Você tem uma empresa de robótica, o que podemos esperar desta área no futuro próximo?

Robôs autônomos e para propósitos gerais podem tornar-se companhia, como empregados, guarda-costas ou enfermeiros em hospitais, ajudando a medicar pacientes. Mas o uso real destes robôs, nós não sabemos ainda. Antes, as pessoas não queriam um computador em casa porque não tinham o que fazer com ele e eram caros demais. Hoje, as coisas que um robô faz, você faz muito mais facilmente sozinho. Não há boa razão para você comprar um agora. Naquele tempo, não tínhamos nenhuma noção da importância que os computadores têm hoje. Ninguém imaginou a internet, nem a ficção científica. É a mesma coisa com robôs, quando tivermos eles em nossas casas, vamos encontrar usos fantásticos. Sua existência criará novos usos.

No futuro, a tendência é que os robôs sejam como as pessoas?

Terão características humanas, mas não estou tão interessado em fazer um humano mecânico. Já conheço muito humanos. Apesar de serem assistentes úteis, não acho que esta seja a característica mais importante dos robôs. A Inteligência Artificial vai nos mostrar uma camada diferente. Na medida em que desenvolvermos robôs inteligentes, eles poderão fazer coisas e irão aprender outras formas de pensar o mundo. Inteligência robótica soma-se à inteligência humana, não irá substituí-la. É como hoje, estou conhecendo pessoas de uma outra cultura, só conhecendo você, já estou aprendendo coisas novas. Quero construir um robô que seja como uma cultura diferente.

Na Singularity University vocês discutem desafios da humanidade. Qual é o maior?

Não tentamos dizer este é o maior desafio. Dizemos, estes são os desafios, vamos ver como a tecnologia pode ser aplicada para resolver estes problemas. Pensamos como podemos usar o rápido desenvolvimento tecnológico para prever o futuro. Por exemplo, sei que em cinco anos teremos bons sensores de reconhecimento de voz. Assim, posso começar hoje a construir um robô que vai tirar vantagem disso. Podemos aplicar este mesmo conceito aos grandes desafios da humanidade.

Como foi ver a Terra do espaço?

Da primeira vez, entrei por uma parte onde não haviam janelas, flutuei até uma e vi a Terra. [pausa] É tão bela que nenhuma fotografia poderia te mostrar. O verde da Amazônia é o verde mais profundo que nunca poderemos produzir. O azul da atmosfera tem tantas nuances, do azul mais negro ao mais claro e esbranquiçado. No branco das nuvens contra a escuridão do espaço, o contraste está além do que qualquer câmera jamais poderá registrar. Se quer saber como a Terra é do céu, tem que ir ver. Quando dou palestras, não uso fotos, porque não posso mostrar a beleza da Terra.

Lá de cima, dá também uma noção do quão frágil ela é. A atmosfera é como uma casca de maçâ, tão fina. Do Brasil, consegui ver fumaça da floresta amazônica queimando. Ela percorre todo Oceano Pacífico até o Havaí. Dá para ver como estamos todos conectados, como é frágil. Temos que trabalhar juntos para proteger isso.

Marte poderá ser tão bonito?

Com certeza. Há tanto gelo em Marte. Se derretermos tudo, o planeta ficará debaixo d’água. Há água suficiente para construir uma atmosfera e poderemos transformar Marte para parecer com isto aqui [aponta para algumas árvores na janela]...

Fonte: Denise Dalla Colletta (Revista Galileu) - Foto: Arquivo Pessoal