domingo, 14 de março de 2010

O fim do mundo vem do espaço

Meteoritos, buracos negros ou supernovas podem ditar a extinção da humanidade

Se olhar para o céu à noite, o espaço infinito é salpicado por pequenos pontos de luz. Um refúgio de paz nas alturas. Mas esta imagem serena é uma grande ilusão. A Terra está imersa num ambiente hostil, à mercê das grandes forças cósmicas. À volta do nosso plante explodem estrelas colidem galáxias inteiras e os buracos negros devoram tudo pela frente.

Asteróide Apophis poderá colidir com a Terra

O livro “Death from skyes – These are the ways the worls will end” (A morte vem dos céus – Estes são os modos do mundo acabar) , da Robinbook Editorial, explica que a destruição da Terra é uma questão de tempo. O volume apresenta uma dúzia de cenas assustadoras e relata numa linguagem rigorosa e informativa como estas se podem tornar reais, como afetariam a vida na Terra e se podemos fazer algo para evitá-las.

O autor é o astrônomo Philip Plait, que trabalhou sete anos na NASA e outros tantos como professor. É também o criador do reconhecido blog Bad Astronomy, cujo objetivo principal é refutar questões como a astrologia, o criacionismo ou a conspiração lunar.

Meteoritos

O impacto de um meteorito de grandes dimensões sobre a Terra há 65 milhões de anos acabou com o que eram os reis e senhores do planeta − os dinossauros. A história pode repetir-se e nessa ocasião extinguir-se-ia a raça humana.

Tal como sentencia o livro, “a Terra está situada numa galeria de tiro cósmica e o Universo tem-nos como alvo”. O golpe de um destes projéteis não só afetaria a zona em que caísse. Nesse ponto nasceria uma gigantesca onda sonora que daria várias voltas ao planeta, varrendo tudo o que encontrasse.

O asteróide Apophis, de 250 metros de diâmetro, é uma das rochas extraterrestres com mais probabilidades de acertar na Terra.

Data de impacto: 13 de Abril de 2029.

Como evitar: lançar uma bomba a uns cem metros de distância do asteróide, para desviar a sua trajetória.

Buracos Negros

Nascem da morte de uma estrela, concentram muitíssima massa, um volume muito pequeno e a sua força de atração gravitacional é gigantesca. São, definitivamente, poços sem fundo que devoram tudo aquilo que encontram.

Estima-se que na Via Láctea há dez milhões de buracos negros. Se um se aproximar da Terra o suficiente para haver danos, o primeiro efeito que notaríamos seriam as alterações do efeito gravitacional.

Inicialmente, as sensações seriam subtis, mas acabariam de um modo brutal, causando inundações e tsunamis.

Buracos negros podem vir a engolir o planeta

Em um dado momento, a gravidade do buraco e da Terra estariam similares e começaríamos a flutuar.

Poderia ser uma lufada de ar fresco no meio de tanto caos, mas talvez o medo não nos deixasse desfrutar desta experiência rara. Uma hora depois, a gravidade do buraco negro seria superior à do nosso planeta para crescer e engoli-lo. Isso seria o fim da humanidade e do planeta Terra.

Supernovas

O nascimento de uma supernova só pode ser motivo de emoção e alegria entre os astrônomos. Enquanto observam o seu brilho especialmente intenso no céu noturno, sacam dos seus preciosos telescópios para ver a recém-chegada. Mas se este evento cósmico acontecer demasiado perto da Terra (a menos de 25 anos-luz), a alegria deve converter-se em preocupação.

A explosão dispara uma grande quantidade de raios gama. Se alcançarem a atmosfera da Terra, isto destruiria em metade os níveis de ozônio. Antes disto, ainda atravessariam a Estação Espacial Internacional e matariam os astronautas a bordo. Com a chegada do dia, começaria a pior parte: os raios ultravioletas atravessariam a atmosfera sem que nada os travasse. A luz queimava-nos − a nossa pele não está preparada para suportar estes raios.

Mas este seria o menor dos problemas num planeta onde a base da cadeia alimentar, o fitoplâncton, está morta. Começa assim uma extinção massiva. A estrela mais próxima da Terra com possibilidades de se converter numa supernova é a Betelgeuse, uma supergigante vermelha em Orion, a 430 anos-luz. Não se sabe exatamente quando explodirá, mas acontecerá.

A extinção do Sol

O Sol vai morrer, mas não sozinho. Levará a Terra consigo. A estrela aumenta pouco a pouco de tamanho. Um dia será tão grande que o seu brilho será insuportável, o calor na Terra sufocante e tão extremo que a atmosfera se perderá nos cosmos. Assim será até ao planeta estar tão quente que literalmente derreta.

Falta muito tempo para isto suceder − seis mil milhões de anos.

Até então e entretanto, o astro rei pode dar guerra lançando chamas solares. Estas libertam milhões de partículas subatômicas. Sucedem com frequência e podem causar danos nos satélites artificiais que orbitam o nosso planeta.

O sol pode aquecer tanto ao ponto de derreter com o planeta

Estas labaredas podem ser muito mais violentas, ao ponto de terem consequências catastróficas. Poderiam provocar o caos eletromagnético e destruir os satélites por excesso de calor. Em terra, os cabos de transmissão sofreriam uma sobrecarga repentina de corrente elétrica, quebravam e cairiam que nem chicotes. Os transformadores explodiam. Centenas de milhares de pessoas ficariam sem luz, e numa sociedade onde o bem-estar depende desta energia, muitos morreriam de frio.

Ataque alienígena

A probabilidade que isto suceda é desconhecida porque ainda não se conhece o número de civilizações avançadas que podem existir numa galáxia nem as probabilidades de serem hostis. E muito menos se sabe, mesmo que existam e sejam hostis, se desloquem à Terra para nos aniquilar.

Apesar disto, a probabilidade existe. Plaint imagina alienígenas com uma grande destreza de construção tecnológica em busca de matérias-primas ou um ataque em forma de bactérias ou vírus, mas há que esperar que os avanços da astrobiologia tragam respostas a este assunto, porque ainda não está claro que seriam capazes de sobreviver a uma viagem espacial ou atravessar a nossa atmosfera.

Fonte: Ciência Hoje (Portugal)

Mais de 22 mil itens aguardam seus donos nos aeroportos do sul da Flórida

Setor de Achados & Perdidos nos aeroportos do sul da Flórida estão abarrotados de produtos curiosos

Aparelho de televisão, bíblias, carrinhos de bebê, anel de diamantes e até um refrigerador. Não, não se trata de um bazar ou garage sale: estes são alguns dos mais de 22 mil itens que aguardam seus donos na seção de Achados & Perdidos dos três principais aeroportos do sul da Flórida – Miami, Ft. Lauderdale e Palm Beach. O valor de todas estas mercadorias está em torno de 250 mil dólares, pelos cálculos dos diretores de operação nos três pontos.

“Essa é a prova de quanto estamos ocupados e distraídos nos dias de hoje. Como alguém pode simplesmente esquecer alguns destas mercadorias no avião ou na esteira das malas?”, indaga Brad Hawkins, da Southwest Airlines, companhia que coleta cerca de 12 mil itens abandonados nos voos. O procedimento da empresa é guardar os produtos por 90 dias em seus galpões, mas depois costuma doá-los para instituições de caridade.

Nos aeroportos de Fort Lauderdale e Miami, os bens encontrados nos banheiros, corredores e áreas comuns são levados à leilão e o dinheiro é dado aos condados ou mesmo distribuído entre os estabelecimentos que têm ponto no local.

Mas nem só os itens curiosos são abandonados nos aeroportos: o número de laptops, casacos, óculos, medicamentos e celulares deixados para trás é surpreendente. “Muitas vezes as pessoas preferem largar seus pertences apenas para não pagar excesso de bagagem ou passar pela área de segurança”, acredita Estelle Mastrogiovanni, que trabalha na seção de Achados & Perdidos em Palm Beach.

Fonte: acheiusa.com

Artigo: Clima ruim para os aviões franceses

Como nos bons velhos tempos, antes de Obama, a Europa blasfema os Estados Unidos. Principalmente a França e Alemanha, ou seja, os dois países que criaram a EADS, sociedade que fabrica os aviões Airbus.

E qual é a briga? Os europeus estavam em concorrência com a Boeing para fornecer aviões-tanque para o Exército americano. Um negócio gigantesco: 179 aviões-tanque por US$ 35 bilhões, e essa seria apenas a primeira fatia de um mercado ainda mais vasto, 500 aviões-tanque no valor de US$ 100 bilhões. Trata-se de um negócio que se arrasta há 10 anos. Num primeiro momento, em 2003, o Exército americano preferiu a Boeing. O negócio foi anulado. Cinco anos depois, foi a EADS que venceu a concorrência, em detrimento de uma tradição que reserva o fornecimento de material para o Exército americano às empresas americanas. Uma nova anulação e uma nova licitação. E, novamente, a Boeing ganhou o contrato.

Como a Boeing conseguiu? Para obter esse contrato mirabolante, os europeus se aliaram a uma firma americana, a Northrop Grumman. Mas o edital de concorrência do Exército dos Estados Unidos foi concebido de tal maneira que se adaptou exatamente à oferta da Boeing, e de modo nenhum à proposta da EADS-Northrop. A Northrop, então, desistiu. Por isso, os europeus, perdendo seu aliado americano, abandonaram a disputa. E a Boeing ficou sozinha na concorrência.

A Europa está em cólera. O ministro da Economia alemão, Rainer Brüderle, vociferou: "Nesta atual crise, os menores sinais de protecionismo são perniciosos. Mesmo no campo da defesa, a livre concorrência não deve ser travada." Em Paris, o Quai dOrsay anunciou que "a França, a Comissão Europeia e os parceiros comerciais envolvidos, vão realizar um exame desses novos acontecimentos".

Os jornais foram ainda mais duros. O Le Figaro implicou Obama no caso: "Os democratas que controlam o Congresso passaram essa mensagem, que era preciso deixar o campo livre para a Boeing, que tem necessidade desse contrato para permanecer no campo da aeronáutica militar; a Boeing, cuja sede é em Chicago, feudo de Obama. A Northrop recebeu garantias de que pode conseguir outros contratos. Além disso, ela não podia criar inimizade com seu principal cliente, o Pentágono."

Para a EADS e a Airbus, o revés foi grande, tanto mais que a EADS vem registrando péssimos resultados. Em 2009, a empresa perdeu 763 milhões por causa de problemas com o projeto do Airbus A400M e os efeitos do câmbio euro-dólar, que custaram 1 bilhão à empresa. Aliás, sobre isso, o presidente da EADS, Louis Gallois, disse: "Certo, o euro barateou. Está valendo US$ 1,35. Mas mesmo a esse preço, ele continua muito forte. Não é porque caiu de US$ 1,50 para US$ 1,35 que o problema foi resolvido."

Um outro avião também preocupa os franceses. Não é um Airbus, mas um Dassault, e é precisamente esse Rafale que se espera seja comprado pelo Brasil. Nesse caso também, a França culpa pelo atraso na venda do Rafale os Estados Unidos que, com a oferta do porta-aviões nuclear Carl Wilson e o apoio de Hillary Clinton, tentam fazer vender seus F/A 18. Seria, digamos, uma perspectiva atroz para os americanos ver a França penetrar no mercado aeronáutico brasileiro graças ao Rafale e se propagar, por meio do Brasil, para toda a América do Sul.

Caro Rafale! Há tanto tempo ele está terminado. Crescemos juntos, o Rafale e nós. Foi nos "bons velhos tempos". E há muito tempo tentamos vendê-lo para o mundo inteiro, sem sucesso. E há muito tempo, desde quase a escola primária, foi nos ensinado que ele é o melhor avião do mundo. E nós o apreciamos muito, esse Rafale que jamais alguém quis.

São uns invejosos, uns rancorosos, eis o que são, esses países que não gostam do nosso Rafale.

Hoje, ele é um velho conhecido nosso. Crescemos juntos. É um amigo com quem vivemos algumas aventuras, na época da nossa juventude louca e gostaríamos muito que, antes de morrer, ele tivesse um pequeno prazer, que finalmente conhecesse a gloria planetária que merece, que conseguisse voar pilotado por outros soldados que não os recrutas franceses. É por isso que nós adoramos Lula quando ele disse a Sarkozy que o negócio estava "no bolso".

Além disso, despachamos esses horríveis americanos. E todos esses financistas e contadores, com suas calculadoras, mas tentamos acalmá-los fazendo um desconto de 20%. Mas, agora, um novo "desastre". O rei da Suécia vai passar as férias no Brasil, de 22 a 28 de março, com sua mulher, a rainha Silvia. O que nos faz lembrar, bruscamente e com angústia, que o Rafale não é somente o concorrente do americano F/A 18, mas também de um sueco, o Gripen. Além disso, soubemos que a rainha Silvia é brasileira. Vocês não devem se surpreender, diante disso, porque nós, amigos de infância do Rafale, estamos com o coração um tanto oprimido.

Fonte: Agência Estado via iG

Aeroportos têm tráfego intenso para plataformas

Em Macaé, aeroporto registra 1,5 mil voos, com 25 mil passageiros, por mês Transporte. Helicópteros na pista do aeroporto de Macaé

A cada cinco minutos, os alto-falantes do aeroporto anunciam o próximo voo. Os destinos, porém, não são cidades, mas códigos alfanuméricos, como P-48 ou SS-73. O ritmo do embarque é rápido, mas insuficiente para desafogar o saguão, lotado já nas primeiras horas da manhã por centenas de homens de várias nacionalidades. Conta-se nos dedos o número de mulheres no local.

A cena repete-se todos os dias no saguão reservado à Petrobrás no Aeroporto de Macaé, principal ponto de partida para as sondas e plataformas petrolíferas da Bacia de Campos. São seis guichês de companhias de táxi aéreo que movimentaram, em janeiro, 25.525 passageiros em 1.557 voos - números que contribuem para colocar Macaé, no Rio de Janeiro, à frente de aeroportos de algumas capitais, como Boa Vista e Palmas.

O crescimento das atividades na região e a descoberta do pré-sal levou a Petrobrás a promover mudanças em seu sistema de transporte aéreo. Primeiro, está realocando voos para desafogar Macaé e reduzir risco de acidentes. O Aeroporto de Cabo Frio, por exemplo, vai receber pousos e decolagens para plataformas localizadas mais ao sul da Bacia de Campos. Outras rotas serão deslocadas para a base de Cabo de São Tomé, mais ao norte.

A outra alteração diz respeito à frota de helicópteros, que precisará de aeronaves de grande porte. Seis já chegaram ao Brasil e outras seis são esperadas este ano. "Com o pré-sal, a Petrobrás passou a pedir helicópteros que transportem mais passageiros e tenham mais autonomia", conta o presidente da Líder Táxi Aéreo, Eduardo Vaz.

A empresa encomendou três modelos S-92, fabricado pela americana Sikorsky, que pode transportar até 22 pessoas. Sua frota dedicada ao segmento quase dobrou em cinco anos. No ano passado, a gigante americana Bristow comprou 42,5% do capital da Sikorsky, numa operação que envolveu US$ 180 milhões.

Fonte: Nicola Pamplona (O Estado de S.Paulo) - Foto: Divulgação

Diretores da Saab integram a comitiva sueca que desembarca no país dentro de uma semana

A Suécia se define como um país pacífico. Não participou em nenhuma das duas guerras mundiais do século 20: manteve-se neutra. Nunca se envolveu em confrontos internacionais. No entanto, uma das forças de sua economia é a indústria militar. O país não entra em guerras, mas vende para os outros equipamentos de defesa e ataque. A justificativa é que, para manter a neutralidade, foi preciso investir muito no setor, de modo a não ficar vulnerável. Em outras palavras: proteger-se para não ser atacado. Não toma partido, mas garante lucros no mercado de material bélico.

É o caso, por exemplo, do projeto Gripen NG, da empresa sueca Saab, que concorre na licitação aberta pelo governo brasileiro para a compra de 36 aviões de caça.

Para ganhar a licitação, que envolve bilhões de reais, a Suécia vai insistir no argumento de que, para ser uma potência respeitada, o Brasil precisa ter domínio sobre a tecnologia militar. E isso será assegurado com o desenvolvimento em parceria do Gripen NG. Os suecos prometem partilhar todo o conhecimento que já têm com o Brasil. Acenam até com autonomia, no futuro, para que o nosso país produza e exporte o avião para outros países. Os escandinavos insinuam que, com os franceses e os americanos, concorrentes na licitação da Força Aérea Brasileira (FAB), o Brasil não terá tanta facilidade para absorver tecnologia.

Enfim, é com a esperança de convencer o presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que a direção da Saab desembarca mais uma vez no Brasil, na próxima semana. Dessa vez, integrando uma grande comitiva de 35 empresários suecos que acompanhará o rei Carl Gustaf e a rainha Silvia na visita oficial ao Brasil, entre 23 e 26 de março.

Expectativa

A Suécia está preocupada com a preferência declarada de Lula pelo avião francês, o Rafale. Há grande expectativa pelo resultado da licitação, que ainda não tem data certa para ser divulgado. O anúncio é esperado para abril, já que todas as etapas foram cumpridas. Os suecos pretendem insistir, como ponto a favor, na proposta de financiamento integral do projeto. O Rafale tem componentes produzidos pela Saab e também pelos americanos.

Apostando alto no projeto em parceria com o Brasil, o Ministério da Defesa sueco demonstra incômodo com a possibilidade de a Saab perder para os franceses. E sinaliza que a frustração poderá se converter em falta de interesse por novos projetos com o país. Especula-se sobre a intenção da Saab de comprar ações da Embraer, para fortalecer ainda mais a parceria entre a indústria aeronáutica dos dois países.

Olho para os investimentos

Outra preocupação dos suecos é com o preço e o fornecimento do etanol brasileiro. A Suécia é a maior consumidora do biocombustíveis na Europa e vem importando menos do Brasil, por causa principalmente das oscilações da produção e, consequentemente, do preço. As montadoras de veículos Volvo e a Scania têm interesse direto no assunto, porque investem na produção de ônibus movidos a etanol. Depois do Brasil e da Letônia, a Suécia é o país que mais usa o álcool combustível no mundo.

A agenda dos empresários que acompanham o casal real prevê também uma visita à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde examinarão as dificuldades para a liberação de novos produtos suecos no mercado brasileiro.

O fato de ter se mantido neutra nas guerras mundiais ajudou a Suécia a conseguir uma das maiores taxas de crescimento econômico do mundo entre 1870 e 1970. No século 19, o país escandinavo já esteve entre os mais pobres da Europa. Depois de 100 anos, atingiu o maior PIB per capita do mundo. Antes uma economia fundamentalmente agrícola, tornou-se referência em indústria de ponta e desenvolvimento de tecnologias.

Hoje, a Suécia tem centenas de multinacionais espalhadas pelo mundo, muitas delas atuando no Brasil, como a Ericsson, no setor de telecomunicações. O interesse das empresas suecas pelo Brasil aumentou ainda mais depois que o país foi escolhido para sede da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. O crescimento nos últimos anos e o impacto relativamente ligeiro da crise econômica internacional, em 2008 e 2009, são fatores que reforçam o potencial brasileiro.

Fonte: Samanta Sallum (Correio Braziliense)

TAP: 65 anos nas asas da história

Em 65 anos de existência, as histórias dos voos da TAP cruzaram-se por várias vezes com a História de Portugal: atravessaram rotas coloniais, distribuíram panfletos políticos e chegaram a servir aos passageiros bolinhos de inspiração comunista.

A TAP Portugal (antigamente TAP Air Portugal) é a companhia aérea de bandeira portuguesa e a maior companhia de linha aérea de Portugal. Foi fundada em 14 de Março de 1945. É membro integrante da Star Alliance. Realiza voos para a Europa, América do Norte, América Latina e África, além dos voos domésticos. Em 2007, a TAP adquiriu a companhia aérea Portugália, considerada durante 5 anos consecutivos a melhor companhia aérea regional da Europa. A sigla TAP significa Transportes Aéreos Portugueses, denominação original da empresa.

Os Transportes Aéreos Portugueses foram fundados a 14 de Março de 1945 e no ano seguinte foram comprados os primeiros aviões, DC-3 Dakota.

A 19 de Setembro de 1946 foi aberta a primeira linha comercial, de Lisboa para Madrid. A 31 de Dezembro desse mesmo ano foi aberta a Linha Aérea Imperial, entre Lisboa e Luanda na colónia de Angola e Lourenço Marques (atual Maputo) na colónia de Moçambique, e tinha doze escalas.

A primeira linha doméstica, entre Lisboa e Porto, foi aberta em 1947, no ano em que foram adquiridos aparelhos C-54 Skymaster.

Entretanto, a TAP começou a efectuar voos para Londres (Reino Unido), Paris (França) e Sevilha (Espanha) e, já na década de 50, para o Reino de Marrocos.

Em 1953 a TAP passou a ser uma empresa privada e dois anos mais tarde foram adquiridos dois Super-Constellation, que permitiram a redução da duração da viagem entre Lisboa e Lourenço Marques.

Em 1962 entrou ao serviço da TAP o primeiro avião a jacto, um Caravelle, que fez a ligação Lisboa-Madrid. No ano seguinte os jactos passaram também a servir as rotas para África.

Em 1966 foi inaugurada a linha para o Rio de Janeiro. O dia escolhido foi 17 de Junho, o mesmo que, em 1922, ficou marcado pela chegada a Guanabara do hidroavião Santa Cruz, de Sacadura Cabral e Gago Coutinho, na primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Ainda nesse ano foi aberta a linha para Nova Iorque.

A partir de 1967 a TAP passou a ser a primeira companhia aérea europeia a operar exclusivamente com aviões a jacto.

Dois anos depois foram criados os Transportes Aéreos Continentais (TAC), uma subsidiária da TAP destinada ao serviço de táxi aéreo.

Em 1970 a TAP recebeu a Medalha de Mérito Turístico, pelos serviços prestados ao turismo português. Dois anos mais tarde, a TAP foi de novo premiada, desta vez com o troféu Publituris, que distinguia a melhor companhia de aviação. A transportadora repetiu o feito em 1973 e 1974.

Em 1975 a companhia aérea foi nacionalizada, passando a ser uma Empresa Pública.

Quatro anos mais tarde foi adoptada uma nova imagem e a companhia passou a chamar-se TAP - Air Portugal. Nesse sentido foi criado um novo logótipo, novas decorações dos aviões e novos uniformes. Ainda nesse ano a transportadora recebeu o título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.

Já na década de 80, a TAP destacou-se na reparação de aparelhos de outras companhias internacionais, sendo uma das mais conceituadas do mundo nessa matéria.

Em 1984 constituiu a empresa operadora turística Air Portugal Tours e em 1985 inaugurou o Museu TAP. Neste ano criou a Air Atlantis, empresa subsidiária para operações charter, e a LAR (Linhas Aéreas Regionais), que substituiu os TAC.

Em 1991 a TAP foi transformada em Sociedade Anónima de capitais maioritariamente públicos. No entanto, enfrentou problemas financeiros e em 1994 foi lançado o Plano Estratégico e de Saneamento Económico-Financeiro para recuperação da Empresa.

Cinco anos mais tarde foi lançado o conjunto de Orientações Estratégicas para a TAP do futuro designado “Modernização e Recuperação da TAP”.

No ano seguinte, em 2000, foi fundada a YES, transportadora de voos charter, com 51 por cento do capital a pertencer à TAP.

Em 2001 a TAP Air Portugal passa a ser a companhia aérea europeia com a presença mais marcante no mercado brasileiro. Hoje com voos diários para o Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Recife, Salvador, Natal e Fortaleza.

Em 2005, ano da comemoração do 60 anos da companhia, é alterada a imagem, é criado um novo logotipo e a empresa passa a denominar-se TAP Portugal, passando também a fazer parte da Star Alliance.

A YES devido à má imagem que tinha no mercado é convertida na White, pertencente também ao grupo TAP.

Em 2006, são adquiridos os primeiros Airbus A330 . É vendida a White ao grupo Omni - Aviação e Tecnologia.

Em 2007, a TAP adquiriu ao Banco Espírito Santo a companhia aérea Portugália Airlines. Esta, que foi considerada durante 5 anos consecutivos a melhor companhia aérea regional da Europa, viu mantido o seu nome e logótipo comercial. Contudo, a PGA passou a fazer parte do Grupo TAP. A companhia aérea de bandeira portuguesa comprometeu-se entretanto a renovar a frota de aviões da PGA, embora ainda sem calendarização. O Programa de Cliente Frequente foi transferido para o Programa Victoria da empresa mãe.

A frota de longo curso da Tap Portugal foi recentemente renovada. Os antigos Airbus A310 foram totalmente substituídos por novos Airbus A330-200.

Desde os anos 90 que a TAP tem uma "contrato de exclusividade" com a Airbus, "contrato" este que foi reafirmado nos finais de Novembro de 2007 com a compra de 12 novos A350 XWB e 8 A320 à fabricante europeia, aviões esses, todos novos de fábrica, que entrarão ao serviço da TAP a partir de 2013 e que serão utilizados em novas rotas transatlânticas.

A história da TAP é entristecida por um único acidente que envolveu a morte de passageiros. Aconteceu em 19 de novembro de 1977, quando um avião falhou na aterrissagem no aeroporto da Madeira e caiu ao mar. Morreram 131 pessoas

MAIS

Companhias subsidárias

Air Macau (20%)
Macau Asia Express (10.2%)
Portugália (100%)
PGA Express
Groundforce (Handling) (49.9%)
TAP Maintenance & Engineering (100%)

Destinos TAP Portugal: AQUI.

Site oficial da TAP Portugal: AQUI.

Fontes: Wikipédia - Expresso - Imagens: molho-de-brocolos.blogspot.com

sábado, 13 de março de 2010

Chávez recebe aviões chineses portadores de mísseis, foguetes e bombas

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, liderou hoje o ato de entrega dos quatro primeiros dos 18 aviões K-8W adquiridos na China para treinamento militar, que chegaram dotados de mísseis ar-terra, bombas e foguetes.

Em ato transmitido pela televisão a partir de uma base militar no estado de Lara (noroeste), Chávez compareceu vestido com o uniforme de comandante-em-chefe da Força Armada Bolivariana (FAB) e disse que a chegada das aeronaves transforma "este 13 de março em um dia histórico para a Força Aérea Bolivariana e anti-imperialista".

Com este armamento, aumenta a capacidade militar para "defender a soberania desta terra sagrada e desta revolução", ressaltou.

O preço dos aviões, comprados da Corporação da Indústria de Aviação Chinesa e da Corporação Nacional Chinesa de Aerotecnologia, Importação e Exportação (Catic), não foi revelado.

O vice-presidente da Catic, Yang Ying, declarou em Caracas em meados do ano passado que o acordo de compra e venda incluía "um pacote logístico de apoio de três anos a partir da entrega", além da garantia de um ano e os serviços técnicos durante toda a vida útil dos aviões.

Antes, em fevereiro de 2009, durante uma visita a Caracas do vice-presidente chinês, Xi Jinping, Chávez disse que compraria da China uma rede de radares que, segundo o então chefe do Comando Estratégico Operacional (CEO), general Jesús González, "aumentarão a efetividade" da luta antidrogas.

González mencionou nessa ocasião os "obstáculos enfrentados pela Venezuela" em suas tentativas de adquirir equipamentos aéreos de Brasil e Espanha, diante da proibição dos Estados Unidos de permitir a venda de equipes com componentes ou patentes americanas.

Em 2006, o Governo Chávez comprou da Rússia 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.

Durante uma visita feita a Moscou no ano passado, Chávez disse que a Rússia tinha aprovado um financiamento de US$ 2,2 bilhões para compras de armamento pela Venezuela, o que "tornou viável" a compra do sistema antiaéreo portátil Igla-S e de 92 tanques T-72.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: Latin American Herald Tribune

Avião faz pouso de emergência após ser atingido por um relâmpago nos EUA

Um avião da AirTran Airways aterrissou em segurança no Aeroporto Metropolitano Chattanooga, no Tennessee, EUA, após ser atingido por um raio, na tarde desta sexta-feira (12).

O voo FL-63 do Aeroporto Washington Dulles, em Washington DC para Atlanta, na Georgia, foi desviado para Chattanooga devido ao mau tempo em Atlanta, de acordo com um porta-voz da AirTran.

O piloto do Boeing 717-2BD, prefixo N949AT (foto), que levava 117 passageiros a bordo, pediu para realizar um pouso de emergência após ser atingido por um raio durante o desvio de rota. Foi por "excesso de cautela", segundo o porta-voz da companhia aérea.

O avião pousou em segurança às 16:13 (hora local) e nenhum dos passageiros ficou ferido. Todos eles desceram em segurança do avião. Cinco horas mais tarde, embarcaram em outro Boeing da mesma companhia, chegando a Atlanta com um atraso total de 8 horas.

O porta-voz da AirTran informou que o avião iria ser inspecionado pela equipe de manutenção antes de ser colocado de volta ao serviço.

O avião, chamado de "Magic 1" em homenagem ao time de basquete Orlando Magic, não transportava nesse voo a equipe, que utilizou um voo fretado naquele dia. De acordo com Trish Wingerson do Orlando Magic, a AirTran é patrocinadora do Magic e usa em alguns dos seus aviões o logotipo da equipe.

Fontes: newschannel9.com / Aviation Herald - Foto: Agustin Anaya (Airliners.net)

Fumaça a bordo obriga avião a fazer pouso de emergência no México

Menos de 10 minutos após decolar, o voo doméstico 6701 entre Toluca e Acapulco, no México, da empresa aérea Intejet (Aerolineas ABC), regressou e realizou um pouso de emergência no Aeroporto Internacional de Toluca, após ser detectada fumaça a bordo, sem que se registrassem lesionados, apenas alguns casos de crise nervosa entre os passajeiros.

O incidente com o Airbus A320-200, prefixo XA-IJA (foto), ocorreu às 10:00 (hora local) de sexta-feira (12).

Os passageiros foram os primeiros a informar sobre o incidente através das chamadas redes sociais da internet.

No Twitter, a usuária AdelaTamez publicou: “Fumaça, fumaça no avião da Interjet Toluca-Acapulco, regressou de emergência, jurei que não viveria para contar!”.

No Aeroporto Internacional de Toluca foram ativados os dispositivos de emergência na pista de aterrissagem.

A aeronave pousou usando uma pista alternativa, onde recebeu atenção mecânica. Não houve necessidade da intervenção dos serviços de emergência.

Os passageiros foram acomodados em outro avião, o qual decolou aproximadamente 35 minutos depois para completar a rota prevista.

Fontes: Agencia MVT via milenio.com / Aviation Herald - Foto: T.Laurent (Airliners.net)

Fumaça a bordo obriga avião a desviar rota e fazer pouso de emergência na Suécia

O avião Aerospatiale ATR-42-500, prefixo OY-CIJ, da Cimber Air operando pela SAS (Scandinavian Airlines) foi obrigado a desviar para o Aeroporto Malmö-Sturup na Suécia, onde realizou uma aterrissagem de emergência na noite desta sexta-feira (12).

O avião no aeroporto em Malmoe, após o incidente

O voo QI-2744/SK-2744 de Copenhagen, na Dinamarca, para Palanga, na Lituânia, com 27 passageiros e quatro tripulantes, havia acabado de decolar de Copenhagen, quando uma fumaça começou a aparecer na cabine. O aviso de "apertar o cinto" foi acionado. A tripulação decidiu desviar o voo para o Aeroporto Malmö-Sturup, na Suécia, onde o avião pousou em segurança, às 22:17 (hora local), 16 minutos após a partida.

O voo foi cancelado e os passageiros foram levados de volta a Copenhagen, onde ficaram em hotéis até serem realocados em outros voos no dia seguinte.

A companhia aérea informou que a fumaça foi resultado de um curto-circuito em um dos painéis na cabeceira de um dos assentos.

Fontes: kvp.expressen.se / Aviation Herald - Foto: Patrick Persson

OceanAir muda de nome em abril

No dia 6 de abril, a OceanAir muda de nome e passa a se chamar Avianca.

Fonte: Lauro Jardim (Veja.com)

AF447: seguradora da Air France vai recorrer de decisão da Justiça do Rio

A seguradora da Air France, o grupo francês Axa, apelará da decisão da justiça do Rio de Janeiro, que condenou nesta quinta-feira a companhia aérea francesa a pagar uma indenização de 1,15 milhão de dólares à família de uma das 228 vítimas do acidente com o voo AF447, informou o grupo.

"Apelaremos da sentença, que não pode constituir um precedente", explicou a seguradora.

A Axa considerou a sentença de quinta-feira resultado de um processo aberto fora da câmara de indenização específica, integrada pelo Ministério brasileiro da Justiça, associações de familiares das vítimas e as seguradoras.

A sentença "não cumpre os critérios específicos definidos pela câmara", insistiu.

O juiz brasileiro Mauro Nicolau Junior, da 48ª Câmara Cívil do Rio de Janeiro, condenou na quinta-feira a companhia aérea francesa Air France a pagar 2,04 milhões de reais (1,15 milhão de dólares) por danos morais à família de uma vítima do acidente com o AF447 que, na noite de 1º de junho de 2009, caiu no mar quando voava entre Rio e Paris.

No acidente, morreram 216 passageiros e 12 tripulantes. Muitas famílias entraram na justiça, as últimas em novembro passado, quando parentes de oito vítimas acionaram a justiça em dois estados dos Estados Unidos.

Esta é a primeira vez que a Air France é condenada por uma falha. Uma condenação por "homicídio culposo" está em andamento na França para determinar as causas do acidente com um avião A330 da companhia.

"Esta é a primeira decisão no mundo inteiro sobre este acidente e servirá de exemplo para outras demandas" judiciais de famílias, declarou Anibal Fonseca Lima Filho, advogado que lançou o processo.

Para o advogado Jean-Pierre Bellecave, defensor da associação "Entraide et solidarité" (Ajuda mútua e solidariedade), que reúne 60 famílias de vítimas, a maioria francesas, a decisão brasileira "traz à tona as falhas da Air France e abre a porta para melhores indenizações na França, que são bastante baixas".

Quarenta processos judiciais estão em andamento nos Estados Unidos e o mesmo número no Brasil, o que pode custar caro à Air France, segundo o advogado Denis Chemla, especialista no setor aéreo.

Na França, as associações de famílias das vítimas afirmam que estão se organizando com vistas a um eventual processo civil, necessário para se conseguir uma indenização nos tribunais, diferente do processo penal em andamento.

Jean-Claude Giudicelli, advogado da família de uma das vítimas, a comissária de bordo Carla Mar Amado, pediu na sexta-feira à Justiça francesa que se alinhe à brasileira.

Esta família, assim como muitas outras, não esconde a amargura "diante da lentidão das investigações". Para ela, "a verdade não está no fundo no mar, ela nos cega; está no relatório que destaca as falhas das sondas Pitot".

Em suas considerações, o juiz brasileiro estimou que o acidente "se deveu, em grande parte, à conduta negligente" da Air France, que não corrigiu "uma falha técnica, embora soubesse do problema", explicou o advogado da família de João Tancredo, fazendo alusão às sondas Pitot, que permitem medir a velocidade do avião, apontadas pelos sindicatos de pilotos como causadoras do acidente.

As famílias das vítimas criticaram em várias oportunidades a falta de transparência da Air France e do Escritório de Investigações e Análises (BEA), encarregado da parte técnica da investigação. Algumas delas processaram a Air France.

O BEA reconheceu que as sondas Pitot tinham falhas, mas destacou que elas não permitiam explicar, sozinhas, o acidente.

Fonte: AFP

TAM e GOL estão na lista de reclamações do Procon-SP

O secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Luiz Antonio Marrey, e o diretor-executivo da Fundação Procon-SP, Roberto Pfeiffer, apresentaram hoje o Cadastro de Reclamações Fundamentadas e o ranking das empresas mais reclamadas em 2009.

A área de Serviços foi a que registrou o maior número de reclamações (57%), seguida pela de Assuntos Financeiros (22%). Duas empresas do turismo aparecem no ranking que lista as 20 empresas que mais sofreram reclamações.

A Tam aparece em 15º lugar e a Gol/Varig está em 19º. A lista de Serviços é encabeçada por Telefônica, Eletropaulo, Tim, Claro e Embratel.

Para conferir dados completos do estudo, acesse:

www.procon.sp.gov.br

Fonte: Portal Panrotas

Empresas deverão informar valor total da passagem aérea

De acordo com a resolução nº 38, publicada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nesta sexta-feira (12) no Diário Oficial da União, a partir de agora, os itens referentes à prestação do serviço de transporte aéreo – como adicional de combustível nos voos internacionais – devem estar incluídos no valor informado ao passageiro na hora da consulta sobre o total da passagem. O objetivo da nova regra é tornar mais claras as tarifas aéreas informadas ao passageiro.

Ainda, de acordo com a resolução, os opcionais – como cobranças por vendas via telefone, loja ou agente de viagens; serviço de bordo e bagagens extras – poderão ser incluídos nas tarifas ou ainda cobrados à parte do bilhete de passagem, mas será proibida sua identificação no bilhete como taxa. Esse campo no bilhete é destinado exclusivamente à tarifa de embarque, que varia de acordo com o aeroporto.

A simplificação foi possível depois de uma audiência pública realizada pela Anac. Atualmente, ao consultar o preço de uma passagem aérea – seja na loja, internet, por telefone ou na agência de viagem – o passageiro recebe informação sobre o valor e só ao final da compra fica sabendo de acréscimos como tarifa de embarque, adicional de combustível e de emissão, que normalmente vêm no campo taxa.

Fonte: A Crítica de Campo Grande

Air Europa anuncia nova pausa na rota Salvador-Madri

Após retomar o voo Salvador-Madri, a Air Europa anuncia uma nova pausa no trecho. A rota será operada normalmente até 29 de abril, quando será interrompida e retornará apenas em 2 de novembro, às terças e quintas-feiras e aos sábados.

“A decisão de suspender o voo temporariamente foi tomada por causa do aumento previsto da malha aérea da companhia na Europa”, explicou a gerente comercial Brasil da companhia, Leila Fernandes.

Contudo, a executiva esclarece que, mesmo com a pausa, o voo continua sendo comercializado normalmente. A rota, que é operada há sete anos no País, já havia sido suspendida em 2009.

Fonte: Portal Panrotas

Voos internacionais para a Bahia crescem 100%

Os voos internacionais que ligam a Bahia com Europa, América do Sul e América do Norte cresceram 100% entre janeiro de 2007 e março deste ano. As frequências passaram de 14 para 28 por semana.

De acordo com o secretário de Turismo da Bahia, Domingos Leonelli, a principal conquista do Estado foram os sete voos semanais da American Airlines, que ligam Salvador à cidade de Miami, nos Estados Unidos.

A rota fez com que o número de desembarques norte-americanos saísse de uma média de 2,6 mil, medida entre os anos de 2003 e 2007, para 15 mil em 2008, numa variação de 334%. Além disso, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os norte-americanos representam 12% dos 514 mil estrangeiros que visitam a Bahia.

Fonte: Portal Panrotas

Portugal: simulação de queda de aeronave importante para "afinar procedimentos"

O simulacro da queda de uma aeronave na periferia do aeroporto Francisco Sá Carneiro correu, hoje, "dentro das expetativas" e foi importante para "afinar procedimentos", explicou o comandante do CDOS do Porto.

"Neste momento ainda não se pode fazer um balanço definitivo, [mas] até agora correu tudo dentro de expetativas", salientou o coronel Teixeira Leite, comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Porto, entidade responsável pela organização do Simulacro Águia 10, cerca de uma hora depois do início do exercício.

O simulacro, que para o comandante foi "importante para treinar a interação entre os vários agentes das operações civis" e "fundamental para afinar procedimentos", arrancou cerca das 15:30 com o incêndio do 'avião despenhado'.

Fonte: Agência Lusa via EPA

Recursos federais suspensos para o aeroporto de Jericoacoara

Atendendo a recomendação do Ministério Público Federal no estado do Ceará, o Ministério do Turismo suspendeu os repasses dos recursos federais para o Complexo Aeroportuário do Polo Turístico de Jericoacoara. O entrave, mais uma vez, tem por razão a proximidade entre o empreendimento e a área do Parque Nacional, a 10 km.

Segundo a assessoria do MPF-CE, . a medida deverá vigorar até que o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) faça a análise das questões ambientais referentes à construção.

O secretário de Turismo do Estado Bismarck Maia garante que o projeto licitado está fora desta área. Esclarece que as controvérsias foram causadas por um erro da prefeitura de Cruz, que indicou que parte do empreendimento invadiria a área de amortecimento em 100 metros. A aprovação por parte do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema), com a correção da informação, já está homologada e será encaminhada no decorrer da semana. ‘Apressar a solução da questão é fundamental para não prejudicar com um atraso a seqüência das obras’, diz Bismarck.

O empreendimento terá capacidade de 1,2 mil voos por ano e encurtará o tempo de viagem entre Fortaleza e Jericoacoara em quatro horas - atualmente, o acesso tem demora de cerca de cinco horas, via transporte rodoviário. O projeto, orçado em R$ 60.916.440, deverá agilizar o escoamento das produções agrícolas das regiões próximas, desafogando o principal aeroporto do Ceará, o Pinto Martins, em Fortaleza.

O Aeroporto de Jericoacoara é uma das principais obras previstas para o turismo cearense neste ano e também com influência direta para a região no desenvolvimento do projeto que inclui os Lençóis Maranhenses e o litoral do Piauí.

Fonte: Brasilturis - Mapa: brasil-turismo.com

Polícia prende paraguaio no Aeroporto do Recife com 3,8 quilos de cocaína

É a segunda apreensão da droga no aeroporto em menos de 48 horas

Menos de 48h depois de apreender quatro quilos de cocaína com um professor búlgaro, a polícia realizou outra apreensão da droga no Aeroporto do Recife. No início da madrugada deste sábado (13), Reinaldo Benitez Escobar (foto), paraguaio de 66 anos, foi preso com quase três quilos e 800 gramas do entorpecente.

De acordo com os agentes, ele já foi preso no Paraguai por possuir em sua casa 16 quilos de maconha. No Recife, a droga foi encontrada em uma fiscalização de rotina. Durante entrevista, o estrangeiro ficou bastante nervoso, fato que levantou suspeita. Após revistarem as malas, os policiais encontraram um forro falso onde o criminoso escondia a droga.

Durante interrogatório, ele contou que recebeu a mala de um taxista no Paraná e €1.mil (mil euros) para viajar até Milão, na Itália. Quando a droga fosse entregue, ele receberia mais € 6 mil.

A droga é oriunda da Colômbia e o paraguaio foi autuado por tráfico internacional de entorpecentes. Se condenado, ele pode pegar mais de 20 anos prisão. Ele foi encaminhado ao Cotel.

Búlgaro

Na última quinta-feira (11), a Polícia Federal realizou outra prisão por tráfico internacional de entorpecentes. Desta vez, o professor de línguas Zlatko Zhekov Genev, de 59 anos, da Bulgária, foi encontrado com quase quatro quilos de cocaína. Ele também foi levado ao Cotel.

Fonte: pe360graus.com - Fotos: Reprodução/TV Globo

Mau tempo condiciona voos nos Açores

Desde a noite de sexta-feira que a ilha de São Miguel tem sido assolada por chuva e ventos fortes. Além de estragos causados por derrocadas de terras e quedas de árvores, o mau tempo já impediu a aterrissagem de três voos da SATA com destino a Ponta Delgada.

De acordo com a Rádio Renascença, os três aviões eram provenientes do Canadá, dos EUA e da Madeira. Os dois primeiros foram desviados para o aeroporto de Lisba, tendo o último regressado ao Funchal.

Fonte: A Bola (Portugal) - Mapa: europa.eu

Passageiro é preso tentando embarcar com arma e 30 kg de maconha no Aeroporto de Campo Grande (MS)

Um passageiro foi preso no Aeroporto Internacional de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, ao ser flagrado com 30 quilos de maconha e uma pistola. A prisão foi efetuada por volta das 10h desta sexta-feira (12), pelos policiais federais lotados no estabelecimento.

Bruno da Mota Lopes, 22 anos, auxiliar de escritório, ia para Manaus (AM). Segundo a Polícia Federal, ele teria admitido que receberia R$ 3 mil para levar a droga ao Amazonas. Porém, não informou quem lhe repassou e quem receberia a mercadoria.

A droga e a arma estavam em duas malas. Ao passar pelo raio-x, os agentes desconfiaram de dois objetos em forma de tijolo.

Ao verificar o material – na presença do proprietário, segundo a PF –, encontraram os produtos ilegais.

Por: Marcelo Eduardo - Foto: Deurico (Capital News)

Posseiros atrapalham reforma de aeroporto em Penedo

Invasão de área destinada às obras tem impedido início das obras; DER aguarda nova audiência para retirada de invasores

Um impasse envolvendo cerca de 70 posseiros e a Prefeitura Municipal de Penedo – distante 160 quilômetros de Maceió – resultou na perda de recursos federais destinados à reforma de ampliação do aeroporto da cidade ribeirinha. Isso porque a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) decidiu pela suspensão de convênio firmado com o Governo de Alagoas, no sentido de repassá-lo R$ 3,6 milhões (sendo R$ 600 mil correspondente à contrapartida do Estado) para o início da obra ainda este ano. Com isso, o estado permanecerá sem recurso até que a situação seja resolvida em audiência marcada para o próximo dia 1º de abril, na 3ª Vara Federal, visto que o imbróglio já chegou à Justiça.

De acordo com a gerente de projetos especiais do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), Ana Maria Nascimento, o problema teve início ainda em 2004, quando o órgão, autorizado a proceder a primeira fase da obra, deparou-se com o terreno invadido. No local, reforça a gerente, os posseiros levantaram mais de dez barracos e plantaram macaxeira e cana de açúcar.

“O comando da Aeronáutica, em Recife, tentou retirá-los em dois mil e cinco, solicitando a reintegração de posse, já que a área pertence à União, mas não conseguiu. O tempo passou, a Prefeitura também não conseguiu solucionar a questão, e então chegamos à assinatura do convênio, em dois mil e oito. Um ano depois, em outubro, estávamos prontos para executar a obra, mas a ordem de serviço não nos foi dada”, lembra Nascimento.

A gerente de projetos do DER explica ainda que, com a permanência dos posseiros no local, o órgão não podia, sob nenhuma hipótese, iniciar as obras no local. “Foi quando o Ministério Público se envolveu na questão e a Justiça Federal, em agosto passado, concedeu um prazo, de 30 dias, para a saída das famílias. Além do mais, a agricultura lá desenvolvida é pequena, com oitenta por cento dos posseiros com área plantada”, emendou Nascimento, acrescentando que, no último dia 1º de março, findou o citado prazo.

“A Justiça deu nova chance aos posseiros, concedendo outro prazo para que eles deixem o local e o DER possa, finalmente, iniciar o processo de medição do terreno de 18 hectáres”, complementou a gerente, informando também que, nos próximos 15 dias, uma portaria deverá ser baixada, pondo, definitivamente, um fim à discussão.

As obras compreenderão a reconstrução da pista de pouso e decolagem, reforma da recepção e do estacionamento das aeronaves, além da instalação de cerca de proteção com balizamento noturno, a fim de que possa o aeroporto Freitas Melro possa operar também à noite.

Procurado pela reportagem da Gazetaweb, o prefeito eleito de Penedo, Alexandre Toledo (PSDB) disse não poder se manifestar sobre o assunto, já que o mesmo se encontra na instância judiciária. “Trata-se de um problema que se arrasta desde a década de cinquenta e que depende, prioritariamente, de recursos federais. Contudo, estamos torcendo para que tudo se resolva, a fim de que possamos, com um aeroporto, fomentar ainda mais a economia do nosso município”, resumiu.

Fonte: Bruno Soriano (Gazetaweb)

À espera de novo terminal, Cumbica ganha ''puxadinhos''

Módulos pré-fabricados elevam fluxo de passageiros em 3 milhões; projeto está em estudo

Conclusão das obras do Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo está prevista para abril de 2014, a meses da Copa


O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, vai ganhar três módulos operacionais (MOP) - terminais provisórios. "Eles permitirão 3 milhões a mais de passageiros por ano", informou o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Murilo Marques Barboza.

Os módulos devem começar a operar, "sendo otimista, até janeiro", disse o executivo. No entanto, a Assessoria de Imprensa da estatal informou que a fase atual ainda é de estudos para a licitação. Previsto para abril de 2014, pouco antes da Copa do Mundo no Brasil, o Terminal 3 de Guarulhos terá capacidade para mais 4 milhões de passageiros. Quando estiver pronto, os módulos serão transferidos para outros aeroportos.

Desde abril de 2009, há um MOP em funcionamento em Florianópolis. É uma estrutura pré-fabricada, feita de placas e vidros, com tratamento acústico e climatização. Usado para embarque e desembarque, o módulo catarinense tem mil metros quadrados. Tem café, banca de jornal, banheiros e monitores de vídeo com informações sobre voos.

Um dos MOP em Guarulhos será para embarque, outro para desembarque e um terceiro funcionará como um terminal independente, com espaço para estacionamento.

Outros aeroportos do País também receberão a estrutura modular antes da Copa, incluindo o de Viracopos, em Campinas, e o Galeão, no Rio, de acordo com o presidente da Infraero. Na quarta-feira, foram assinadas as ordens de serviço para instalação em 180 dias de módulos nos Aeroportos de Brasília, de Goiânia e de Vitória.

Até 2014, haverá investimentos de R$ 6 bilhões em aeroportos das 12 cidades-sede da Copa, com mais R$ 2 bilhões adicionais para outros aeroportos. "Não falta recurso. Os aeroportos estarão prontos para a Copa", disse Barboza.

Enquanto as obras não são concluídas, serão utilizadas soluções provisórias para suportar a expansão do mercado aéreo. Para Barboza, o grande desafio da Infraero é o aumento de viagens aéreas por causa do crescimento da economia. "Como a economia está muito bem, as pessoas viajam mais. A taxa de ocupação dos aviões está em 60% a 65%", afirmou Barboza.

EXPANSÃO

A diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, prevê que o crescimento do número de passageiros neste ano seja próximo de 17%, como ocorreu no ano passado.

O crescimento do setor poderia até ter sido maior, considerando que a economia em 2009 recuou 0,2%. Para este ano, as expectativas são de uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) entre 5% e 6%. "Mas tem uma variável que a gente não controla, que é o preço (das passagens)", disse Solange.

A Anac começou por Guarulhos os estudos sobre aeroportos próximos do limite da capacidade. Barboza afirmou que o problema de Cumbica é mais de horários de congestionamento. Ele disse também que há "determinação do ministro (Nelson) Jobim para minimizar os voos de e para Guarulhos e direcionar para o Rio".

Barboza e Solange participaram ontem, no Rio, de cerimônia de protocolo de intenções para a instalação de juizados nos aeroportos das 12 cidades que serão sede da Copa. "É uma iniciativa positiva. Vai ajudar o consumidor", disse Solange.

NÚMEROS

4 milhões de passageiros a mais poderão usar o Aeroporto Internacional de São Paulo quando o Terminal 3 (projeto acima) for entregue

R$ 6 bilhões devem ser investidos nos aeroportos das 12 cidades que serão sede da Copa até 2014, ano do campeonato

Fonte: Estadão - Imagem: figueiredoferraz.com.br

Acidente aéreo deixa 20 feridos na Nigéria

Um avião militar nigeriano se acidentou deixando 20 feridos, noticiou a Agência Nigeriana de Notícias.

A aeronave, o Alenia/Aeritalia G-222 (similar a da foto), prefixo NAF 950, da Força Aérea da Nigéria, que transportava 45 passageiros e sete membros da tripulação, falhou numa aterrissagem de emergência no Aeroporto Internacional de Port Harcourt (sudeste da Nigéria), de acordo com a fonte.

O aparelho fazia uma manobra de simulação de salvamento organizada pela Agência Nacional de Gestão dos Socorros de Emergência (NEMA), mais uma avaria repentina obrigou-o a aterrissar com urgência, indica a fonte.

O avião vinha de Abuja, a capital federal da Nigéria, e as pessoas feridas foram evacuadas para diferentes hospitais da cidade de Port Harcourt, de acordo com a mesma fonte.

Fontes: Panapress / ASN - Foto: 401acmd.net

Abertura de capital da Infraero não sai agora

A abertura do capital da Infraero - a opção do PT para aumentar os investimentos em infraestrutura aeroportuária - esbarra no modelo de administração do setor aéreo e não deverá sair neste governo. Um dos principais entraves é a aprovação de uma lei que transforme a estatal numa empresa de economia mista e tenha ativos para atrair investidores.

Hoje, a Infraero não tem nem a concessão dos aeroportos que administra, tendo absorvidos os terminais por meio de portaria do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Também não há critérios de definição e de reajuste de tarifas aeroportuárias (embarque, pouso e permanência) - principal fonte de receita da estatal.

O diagnóstico preliminar da Infraero foi apresentado pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, quinta-feira, numa reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Paulo Bernardo, e o presidente da Infraero, Murilo Barboza.

Segundo um interlocutor do grupo, numa tentativa de acelerar os estudos sobre a abertura de capital, foi criado um grupo de trabalho com representantes dos órgãos envolvidos, pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem cobrado a conclusão dos trabalhos.

Outra medida que precisa ser acelerada é a definição do contrato de concessão dos aeroportos, em estudo no Ministério da Defesa e na Casa Civil. A norma vai orientar quais aeroportos a Infraero poderá explorar e por quanto tempo. O marco traz regras sobre tarifas.

Outras iniciativas em análise são dar à Infraero um regime especial de contratação de bens e serviços, sem licitação, como na Petrobras, e autonomia para pagar salários, principalmente a engenheiros, de acordo com o mercado

Fonte: Geralda Doca (O Globo)

Falcão robô está sendo testado para afugentar pássaros do Aeroporto Tom Jobim

Modelo de falcão robô da empresa White Flight Brasil

Para afastar os urubus das rotas dos aviões que operam no Aeroporto Internacional Tom Jobim, a Infraero contratou os serviços de um falcão robô. Em teste há uma semana, o aeromodelo (pequeno avião operado por controle remoto) travestido simula o comportamento de uma ave de rapina e dá rasantes para espantar os pássaros. Ainda que incipientes, os primeiros resultados são positivos: já diminuiu a presença de urubus e quero-queros nos arredores das pistas.

O superintendente do aeroporto, André Luis Marques, afirmou ainda ser necessário mais um tempo de testes para ter noção da real eficácia do invento.

- Os pássaros precisam se sentir ameaçados diariamente para não retornarem. Precisam se sentir intimidados - explicou.

O Tom Jobim, como vários aeroportos do país, enfrenta problemas com a presença das aves, que podem se chocar com os aviões. Nos dois primeiros meses deste ano foram registradas quatro ocorrências desse tipo. Nesses acidentes, as aves colidem com as turbinas, com as asas dos aviões e até com as cabines dos comandantes.

O falcão robô, uma engenhoca italiana, foi testado ano passado no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. O equipamento funcionou bem do ponto de vista de seu manuseio. No quesito dispersão de aves, o falcão apresentou resultado eficaz para afastar as principais espécies existentes no local, como quero-quero, carcará, pombo, biguá, maria-faceira e socó. Mas, em relação aos urubus, não foi obtido resultado satisfatório, segundo relatório técnico.

Os testes são acompanhados por um ornitólogo. Se o aparelho for aprovado, a fabricante será contratada como prestadora de serviço.

Fonte: Evandro Éboli (O Globo)

Expansão do Centro de Manutenção da GOL em Confins

Com investimentos de R$ 65 milhões, a expansão do Centro de Manutenção da GOL próximo ao aeroporto internacional de Confins, em Minas Gerais, será mostrada na próxima semana, dia 18, com solenidade na qual estarão o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Junior, o Vice-Presidente Técnico Fernando Rockert de Magalhães, recepcionando autoridades, entre as quais o governador mineiro Aécio Neves e a presidente da Anac, Solange Vieira.

Ao lado direito da Linha Verde para quem sai do aeroporto internacional em direção a Belo Horizonte, o Centro desperta natural atenção desde o início de suas operações, em 2005. Ali são realizados os serviços de manutenção preventiva e pesada de fuselagem, pintura de aeronaves e configuração interna de toda a frota combinada GOL e Varig. Com a expansão, ele passa a ocupar área útil de 107.220 mil m2.

O pátio original foi ampliado em 20 mil m2 e o Centro ganhou um novo hangar, escritórios, almoxarifado, depósitos e áreas de apoio, totalizando outros 28.100 mil metros quadrados.

Um dos marcos no desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte, empregando cerca de 350 colaboradores diretos e 70 indiretos, além de desenvolvimento de projetos sociais e de responsabilidade ambiental, o Centro de Manutenção da GOL vai mostrar o seu crescimento físico e operacional com a visita técnica e cerimônia de inauguração.

Fonte: Brasilturis - Fotos: lagoasanta.com.br / gradesdepiso.net

Família francesa pede equiparação no caso do acidente do AF447

A família francesa de uma aeromoça da Air France morta no acidente do voo AF447, que caiu no oceano Atlântico em junho de 2009 matando todos os passageiros e tripulantes, pediu à justiça francesa que se equipare com a do Brasil.

O juiz brasileiro Mauro Nicolau Junior, da 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou na quinta-feira a companhia aérea Air France a pagar 2,04 milhões de reais por danos morais à família de uma vítima do acidente, ocorrido em 1º de junho de 2009 quando o avião seguia para Paris, após decolar do Rio de Janeiro.

Na França, a família da aeromoça Carla Mar Amado, de 31 anos, anunciou, após a condenação da Air France no Brasil, que pedirá que a justiça francesa se coloque no mesmo nível da brasileira.

"Não pode haver duas justiças: uma justiça brasileira corajosa e uma justiça francesa medrosa", afirmou à AFP Jean Claude Giudicelli, advogado da família da vítima, residente no sul da França.

Segundo o advogado, a família da jovem não esconde o mal-estar frente à "lentidão das investigações" e ante "uma verdade que já é conhecida".

"A verdade não está no fundo do mar, está no relatório que questiona os sensores (de velocidade) Pitot".

O juiz brasileiro acusou a Air France de "conduta negligente".

Na quinta-feira, o Escritório de Investigações e Análises (BEA), organismo francês encarregado da investigação técnica, anunciou o adiamento da retomada das buscas das caixas pretas devido a "dificuldades administrativas e técnicas".

No acidente morreram 216 passageiros e 12 tripulantes. Muitas famílias abriram processos, as últimas em novembro passado, quando parentes de oito vítimas foram à justiça de dois estados dos Estados Unidos.

Fonte: AFP

Crise fez lucro bruto da Infraero cair 40% em 2009

Segundo o relatório financeiro e patrimonial da Infraero, em 2009, foram investidos R$ 425,4 milhões, um aumento de 6,6% em relação a 2008. Desse total, R$ 219,4 milhões referem-se a obras e R$ 206 milhões a equipamentos.

“Esses investimentos foram realizados na construção ou modernização dos aeroportos da Infraero, oferecendo, dessa forma, mais conforto aos passageiros e maior segurança às operações”, destacou o diretor financeiro da Infraero, Mauro Pacheco.

O lucro bruto da estatal foi de R$ 358,9 milhões ante R$ 600,6 milhões, uma queda de 40,2%. Este resultado foi impactado principalmente pela queda das receitas dos terminais de carga, em função da redução das importações, da ordem de 20%. Além disso, houve diminuição no movimento de aeronaves e de passageiros internacionais, com perda de 3,2% e 1,2%, respectivamente.

O baixo desempenho da Infraero em 2009 foi amenizada pela retomada das operações domésticas, que registraram aumento de 15% na movimentação de passageiros e 8,5% no movimento de aeronaves. Vale destacar que os valores das tarifas nesses segmentos são inferiores aos valores das operações internacionais.

As principais obras realizada pela Infraero em 2009 foram a modernização do Terminal 1 e o avanço nas obras para conclusão do Terminal 2 do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antonio Carlos Jobim (RJ), a conclusão do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul (AC), do Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Boa Vista/Atlas Brasil Cantanhade (RR), e do Terminal de Logística de Carga do Aeroporto Internacional de Fortaleza/Pinto Martins (CE).

Fonte: Portal Panrotas

Airbus carrega fuselagem de novo avião militar até a Espanha

Parte da fuselagem do novo avião militar da Airbus, o A400M, foi colocada nesta sexta-feira dentro do cargueiro Super Beluga da companhia em Bremen, na Alemanha, com destino a Sevilha, na Espanha, onde continuará a fase de produção da aeronave.

Nesta semana, o grupo EADS, proprietário da Airbus, divulgou prejuízo de US$ 1,03 bilhão em consequência principalmente das medidas para cobrir os problemas com o avião militar A400M e com o Airbus A380.

O programa do A400M já consumiu cerca de 4,2 bilhões de euros e a primeira entrega está prevista para 2013. Sete países já confirmaram um total de 180 pedidos do avião militar.

Fonte: Terra - Fotos: AP

Falso alarme de bomba obriga Berlusconi a trocar de avião

Um falso alarme de bomba emitido na manhã deste sábado (13) obrigou o premier italiano, Silvio Berlusconi, a substituir o avião Airbus A319-115LR, prefixo I-ECJA, da Eurofly, no qual viajaria de Roma a Milão.

A informação foi confirmada por fontes ligadas à segurança do aeroporto de Ciampino, em Roma. Por volta das 9h30 locais (5h30 em Brasília), uma comunicação via rádio foi ouvida na frequência de serviço do aeroporto.

No áudio, dizia-se que havia uma bomba na aeronave que seria usada pelo primeiro-ministro. Uma inspeção foi imediatamente realizada, mas não se encontrou nenhum artefato.

As autoridades investigam a origem da comunicação. Passado o susto, o premier italiano embarcou em outro avião e chegou a Milão às 13h locais.

Fontes: eBand/Ansa - Foto: Thomas Posch - VAP (Airliners.net)

Não voltar à Lua será 'catastrófico', diz ex-astronauta

Barack Obama cancelou em fevereiro missão espacial da Nasa que previa volta ao satélite em 2020

Astronautas que já foram à Lua criticaram a decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciada no mês passado, de cancelar as missões "Constellation" que promoveriam a volta ao satélite da Terra em 2020.

Em entrevista à BBC, Jim Lovell, o comandante da mal-fadada missão "Apollo 13" - que não conseguiu pousar na Lua por problemas técnicos - afirmou que a decisão de Obama vai ter "consequências catastróficas".

O último homem a pôr os pés na Lua, Eugene Cernan, classificou a decisão de "decepcionante".

As missões "Constellation" tinham sido aprovadas pelo ex-presidente George W. Bush, mas Obama decidiu cancelá-las por considerar o projeto caro demais, "atrasado e pouco inovador".

A agência espacial americana, a Nasa, já tinha investido US$ 9 bilhões no projeto (cerca de R$ 15 bilhões).

Mesmo com o cancelamento de "Constellation", a Nasa ainda pretende enviar astronautas à Lua, mas cada vez mais gente acha que isso jamais voltará a acontecer.

'Liderança moral'

O astronauta Eugene Cernan, que tocou a Lua com a Apollo 17 em 1972, disse que na época não pensou que fosse virar o último homem a pisar em solo lunar.

"Estou muito decepcionado por ainda ser o último homem na Lua. Pensei que fôssemos voltar lá muito antes", disse Cernan à BBC.

Para ele, a volta da Nasa ao satélite é uma responsabilidade para manter a liderança americano tanto na área tecnológica quanto moral.

Cernan diz se tratar de uma "busca por conhecimento". "A curiosidade é a essência da existência humana", disse à BBC.

Opinião parecida com a do comandante Jim Lovell, que considera que "as consequências não foram avaliadas" pelo governo.

"Pessoalmente, acho que as consequências sobre a nossa capacidade de explorar o espaço e sobre as vantagens que podemos obter por causa da tecnologia espacial vão ser catastróficas", disse Lovell.

Já o primeiro homem a ir à Lua, o célebre Neil Armstrong, que pousou com a Apollo 11 em julho de 1969, evitou críticas à decisão de Barack Obama.

Fonte: BBC Brasil via Estadão

Estudante mineiro que foi à Nasa cuidar da saúde dos astronautas conclui estágio

'Foi melhor do que eu esperava', conta Flávio.

Universitário cursa último ano na UFMG.


O estudante mineiro Flávio Henrique de Vasconcelos Alves (foto) voltou satisfeito do estágio que concluiu recentemente em um instituto ligado à Nasa (a agência espacial americana), nos Estados Unidos. Ele colaborou com o departamento responsável pela saúde dos astronautas.

Ainda em 2010, o universitário deve concluir curso de engenharia de controle e automação, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Em dezembro de 2009, Flávio embarcou para Dallas, naquele país, rumo ao National Space Biomedical Research Institute, onde ficou cerca de dois meses. À época, ele explicou ao G1 que trabalharia com análise de sinais e desenvolvimento de ferramentas computacionais aplicadas à engenharia biomédica. Com base em material coletado durante exames médicos que os astronautas fizessem, participaria da elaboração dos cálculos que definiriam o tempo que cada um deles poderia ficar em uma missão espacial.

“No fim, acabei me envolvendo em mais projetos do que o programado incialmente”, contou. “A experiência foi muito melhor do que eu esperava. Eles me apresentaram desafios”.

Após desenvolver um software para a coleta de dados relativos à saúde dos astronautas, por sua iniciativa e que acabou sendo testado e implementado pelo departamento americano, o estudante foi convidado a tentar otimizar um outro programa. Ele teria que, em suma, trabalhar para que essa ferramenta reduzisse seu tempo de processamento. “Deu certo”, conta.

O professor Eduardo Mazoni, da UFMG, teve acesso às apresentações dos trabalhos do universitário. “Ele conseguiu otimização ‘dramática’”, classificou, sobre o resultado obtido pelo aluno em sua segunda tarefa. "Não estive lá, mas nos correspondemos por e-mail algumas vezes", conta.

Da experiência fora, surgiu a ideia para o trabalho de conclusão de curso do estudante neste ano: “quero trabalhar no desenvolvimento de um software simples, que possa ser utilizado em hospitais públicos e faça avaliações cardíacas, ou seja, que identifique os riscos de uma pessoa ter doenças no coração em um prazo de dois anos”.

Caminho até a Nasa

A oportunidade do estágio no instituto americano apareceu a partir do desenvolvimento de um trabalho que ele fez na Inglaterra sob a supervisão de um pesquisador da universidade de Oxford.

Flávio fez um intercâmbio pela UFMG no primeiro semestre de 2009, em Portugal, e enquanto esteve por lá enviou uma sugestão para o trabalho de um pesquisador inglês de Oxford, sobre análise de sinais biomédicos. “Ele gostou do que sugeri e me convidou para estudar por três semanas na Inglaterra. Lá, me deu uma tarefa e acabei desenvolvendo um trabalho com orientação dele”, contou o estudante.

Durante o período em que esteve na Inglaterra, Flávio descobriu as atividades do órgão ligado à Nasa e decidiu que batalharia por um estágio lá.

Após as experiências internacionais, o universitário faz questão de manter a humildade. “Não fiz nada de outro planeta”, diz. “Não quero que fique a impressão de genialidade. Sou um aluno que quer aprender e teve coragem de sair para o mundo”.

“O exemplo do Flávio mostra que esse tipo de experiência está ao alcance de qualquer aluno interessado. Basta saber aproveitar as oportunidades disponíveis e ter coragem para encará-las”, avalia Mazoni.

Fonte: Érica Polo (G1) - Foto: Arquivo Pessoal

Regra da Anac ignora inclinação de poltrona


A classificação das poltronas das aeronaves de acordo com a distância entre os assentos, definida anteontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não resolverá todo o desconforto vivido por passageiros. Como a Anac mediu a distância entre as poltronas na posição vertical para fazer a tabela de classificação, a inclinação não foi considerada.

De acordo com o engenheiro mecânico Reinaldo Sebastião Silva, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o grau de inclinação deveria ser considerado. "Quando a poltrona da frente reclina, geralmente o passageiro fica preso."

Segundo o engenheiro, considerando a distância de 73 centímetros, definida como a faixa A, e uma altura de 70 cm para a poltrona, uma inclinação de 30° corresponde à diminuição de 10 a 15 cm de espaço para o passageiro de trás, na altura do joelho. "O que eles estão fazendo (selo) é bom, mas não vai resolver definitivamente todos os problemas de espaço e desconforto dentro de um avião", avalia o professor.

Segundo a Anac, a inclinação não foi levada em conta porque varia de acordo com o tamanho e o tipo de assento. O órgão optou por definir a distância com a poltrona na vertical porque essa é a posição em que todos os passageiros são obrigados a viajar nos momentos de pouso e decolagem. "Nas outras etapas do voo, depende de cada passageiro reclinar a poltrona total ou parcialmente", informou a Anac, em nota. "Medir as poltronas na vertical é uma forma de uniformizar a medida para todos."

Na Azul, a inclinação corresponde a 10,16 cm, medida semelhante à considerada por Silva como desconfortável. A Gol informou que as poltronas são configuradas para permitir ângulo máximo de inclinação de 102° e as poltronas localizadas à frente das saídas de emergência têm inclinação restrita, para não bloquear a saída.

A TAM informou apenas que a configuração interna das aeronaves "segue os padrões internacionais das empresas que prezam pela qualidade de serviço".

PREÇOS VARIADOS

Na Gol, a distância média entre as poltronas de aeronaves de classe única fica entre 76 cm e 81 cm. A empresa afirmou que na classe Comfort, disponível nos voos operados pela Varig para Aruba, Bogotá e Caracas, o assento do meio é bloqueado e os braços dos demais se expandem para dar mais conforto - são 16 lugares disponíveis.

A tarifa nessa classe, porém, é diferente, segundo a empresa, porque, "além de mais espaço e privacidade a bordo, a Comfort oferece bônus de 150% no acúmulo de milhas Smiles, serviço de bordo com mais opções de pratos quentes, entretenimento de bordo e embarque e desembarque prioritário".

A distância entre as poltronas dos jatos Embraer 190 e 195, da frota da Azul, é de 79 cm. Nas cinco primeiras fileiras há o Espaço Azul, em que a distância entre poltronas é de 86 cm e o passageiro paga R$ 20 a mais pelo assento, por trecho. A companhia informou que não pretende fazer mudanças na estrutura da frota.

Fonte: Agência Estado via iG - Imagem: aerospaceweb.org