quinta-feira, 16 de abril de 2009

Helicópteros vão custar 50 milhões de euros por ano

Frota terá um valor elevado por ter sido comprada a fornecedores diferentes

A manutenção dos helicópteros dos três ramos das Forças Armadas vai custar, em 2011 ou 2012, cerca de 50 milhões de euros por ano, afirmou esta quarta-feira o director-geral de Armamento no Parlamento, noticia a Lusa.

O almirante Viegas Filipe, director-geral de Armamento e Equipamento de Defesa, reuniu-se esta quarta-feira, à porta fechada, com os deputados da comissão parlamentar de Defesa Nacional sobre os investimentos nesta área integrados na Lei de Programação Militar (LPM).

O valor da manutenção da frota de helicópteros dos três ramos, quando estiver completa, terá um valor elevado dado que foram comprados a fornecedores diferentes.

Até 2012, está prevista a entrega dos NH-90, de transporte e projecção de forças, que se juntam aos Lynx, da Marinha, e aos EH-101, da Força Aérea.

Pronto para ser lançado, à espera de «luz verde» do Governo, está o concurso para o helicóptero de reconhecimento do Exército, que vai substituir os velhos Allouette, anunciou o almirante aos deputados.

Em lançamento, para este ano, está igualmente o concurso para a modernização dos aviões de transporte C-130 à Lockheed Martin, acrescentou o director-geral do Armamento e Equipamento do Ministério da Defesa.

Atrasado está o programa de modernização dos F-16, parte dos quais deveriam ser vendidos no âmbito da LPM.

O presidente da comissão de Defesa Nacional, Miranda Calha, disse que a reunião se destinou a dar uma «informação aos deputados sobre o progresso geral do reequipamento das Forças Armadas» que tem tido «uma evolução positiva».

Fonte: TVi 24

Muda o nome do aeroporto de Boa Vista (RR)

Aeroporto Internacional de Boa Vista-Atlas Brasil Cantanhede. Esta é a nova denominação do complexo aeroportuário da capital de Roraima, depois de sancionada a Lei 11.920/2009. A nova denominação é uma homenagem o pioneiro piloto de aeronaves, Atlas Brasil Cantanhede, desbravador do Território Federal de Rio Branco e depois de Roraima, na década de 50, quando esta era uma região praticamente isolada do restante do território brasileiro.

Nos últimos anos, o aeroporto recebeu obras de ampliação e reforma. Com a execução das melhorias, a área do terminal foi ampliada de 4.958m² para 7.003,84m², o que possibilitará a elevação da capacidade, passando de 270 mil para 330 mil passageiros por ano.

O Aeroporto Internacional de Boa Vista foi construído sobre a área onde o piloto pioneiro mantinha seu hangar.

Fonte: Agência Estado - Foto: Walmir

Máquina de segurança em aeroportos vê imagem da pessoa nua

Uma coluna da semana passada no “The New York Times” sobre uma proposta da Administração da Segurança do Transporte foi seguida de milhares de e-mails. O texto apresentava um plano para colocar máquinas que projetam a imagem de todo o corpo em substituição aos detectores de metal nos aeroportos.

Poucos apoiaram a declaração da agência de que o “whole-body imager” (projetor de corpo inteiro, em tradução livre) – do tipo que fornece uma imagem do corpo nu – seria bem recebido pelo público.

Atualmente, a agência está testando suas máquinas em 19 aeroportos, e seus oficiais disseram que a aceitação dos passageiros foi alta. Eles também disseram que, em testes, passageiros passavam pelo controle com a mesma velocidade daqueles que passavam no detector de metais.

Originalmente, o “whole-body imaging” foi proposto como uma alternativa para os relativamente poucos passageiros escolhidos para uma segunda checagem, permitindo-os a optar pela máquina que passa a imagem do corpo ao invés da revista física. Agora que a agência está propondo o uso da máquina no sistema de segurança primário, muito mais pessoas parecem estar dando atenção às implicações.

Invasão de privacidade

Laura Holmes Jost, de Miami Beach, é uma delas. Jost e seu marido são donos de uma empresa de investimentos de bens imobiliários e viajam ao menos uma vez por semana. Em uma entrevista na semana passada, ela disse saber que as máquinas estavam sendo testadas e jurou ficar longe delas.

No entanto, inconscientemente, ela acabou indo a uma delas em um aeroporto de Miami.

“Eu estava estressada e com pressa”, disse ela, sobre o momento em que uma segurança a direcionou para uma máquina que se parecia com uma cabine. Jost disse ter achado que era outro tipo de máquina, daquelas chamadas dispositivo peixe-bola, que busca por traços de explosivos.

“Quando descobri, me senti realmente violada e brava comigo mesma”, disse. “Eu venho tentando evitar essas máquinas e literalmente entrei em uma delas sem saber. Eu realmente não liguei os pontos até que estava sentada no avião e disse: meu Deus, aquela era uma daquelas máquinas de despir a pessoa”.

Foi assim que ela descreveu o processo:

“Eles me pediram para entrar na cabine e apontaram os pontos no chão onde eu deveria colocar os pés. Fizeram-me levantar os braços, e então o homem saiu da máquina, fechou a porta e algo começou a girar em volta de mim como se estivesse fazendo um raio-x. Então, a porta se abriu.

“O homem me pediu para virar de lado e havia outro par de marcas no chão para eu pisar. A porta se fechou novamente, algo girou em volta de mim de novo, a porta se abriu. Fiquei esperando lá fora enquanto o homem pegava as informações de uma luz na frente da máquina, o que eu acho que era uma pessoa em outro local dizendo, ‘OK, ela está limpa’.”

Uso abusivo das imagens

Como Jost, muitas pessoas que protestam contra a natureza invasiva dessas máquinas insistem que não são puritanos. Na Europa, por exemplo, a oposição furiosa está fazendo de tudo para evitar que as máquinas sejam colocadas nos aeroportos.

Esses projetores receberão uma atenção mais detalhada e intensa do público com o crescimento da tecnologia de segurança do “brave new world” (livro de Aldous Huxley que fala sobre uma sociedade altamente controlada). Mas a avaliação pessoal de Jost, que reflete as opiniões ouvidas de outros viajantes, merece uma consideração séria.

“Quando eu descobri o que aconteceu, me senti violada”, disse ela. “Eu não quero um estranho olhando uma imagem minha, nua, na sala ao lado. É uma invasão do meu direito de privacidade”.

Ela disse ter ficado incrédula com a declaração da agência de segurança de que os passageiros que participaram dos testes se moveram na mesma velocidade que aqueles que passaram nos detectores de metais – isto é, em poucos segundos. “Demorou cerca de dois minutos”, disse.

A agência também alega que a capacidade da máquina de armazenar as imagens dos passageiros será desativada. Porém, muitas pessoas que ouvi disseram que mesmo assim se preocupam com a possibilidade de imagens de pessoas nuas serem armazenadas e usadas com abuso.

“Você realmente acha que se a Angelina Jolie ou a Britney Spears passarem nessa máquina, não haverá pessoas tentando descobrir como pegar essas fotos?”, questionou Jost.

Fonte: Joe Sharkey (New York Times) via Último Segundo (IG) - Imagem: www.tsa.gov

Coulthard na F1 dos céus

O ex-piloto de F1 David Coulthard voou num dos aviões da Red Bull Air Race sobre o novo circuito de F1 de Abu Dhabi.

Apesar de ter deixado a Formula1, pelo menos enquanto piloto, David Coulthard continua a gostar de acelerar a altas velocidades. Ontem voou juntamente com o campeão de 2008 da Red Bull Air Race, Hanne Arch, sobre o novo circuito de Yas Marina em Abu Dhabi, que vai servir de palco à prova local do Mundial de F1 deste ano.

Coulthard ocupou um lugar no avião de 2 lugares pilotado por Sergio Pla, e depois da experiencia de 45 minutos, o ex-piloto de F1 agradecia o facto de voltar a terra firme, “Na 1ª volta senti o meu estômago a desaparecer e voltar à minha garganta quando começou a ele começou a voar para cima e para baixo”. Apesar do enjoo o escocês gostou da experiencia e encontrou alguns paralelismos com a disciplina máxima do desporto automóvel, “é como um carro d F1 dos céus mas atinge muitos mais Gs que um carro de corridas”.

Sobre o novo circuito de F1 que está nascer em Abu Dhabi, desenhado pelo arquitecto alemão Hermann Tilke, Coulthard elogiou a rapidez de construção na região, uma vez que o circuito já tem algum alcatrão colocado faltando apenas algumas curvas, mas a prova de Formula1 é apenas em Novembro. O traçado também é do agrado do piloto que deixou escapar com alguma nostalgia: “Eu gostava de ter a oportunidade de correr nele”.

Fonte: SCN Sportcanal (Portugal)

Homem que jogou avião contra estacionamento de shopping não usou álcool ou drogas, diz laudo

O laudo do exames toxicológicos feitos nos corpos de Cleber Barbosa da Silva, de 31 anos, e da filha dele, Penélope Barbosa Correia, de 5 anos, descartaram a presença de álcool ou drogas. Os dois morreram na queda de uma aeronave pilotada por Kléber no estacionamento de um shopping em Goiânia, no último dia 12 de março. Segundo o laudo divulgado nesta quarta-feira, pelo perito criminal Rodrigo Medeiros, foram analisados 75 itens, que demonstraram resultados negativos.

O passo a passo do acidente - clique na imagem para ampliá-la

Kleber roubou um avião no aeroclube de Luziânia e fez manobras perigosas sobre Goiânia até a aeronave despencar no estacionamento do shopping Flamboyant.O avião monomotor de prefixo PT-VFI caiu por volta de 18h30m, depois de sobrevoar a cidade por cerca de uma hora antes da queda. Ninguém estava no estacionamento do shopping no momento da queda da aeronave e não houve feridos, mas 23 carros foram danificados.

A tragédia começou a ser desenhada no início da tarde do dia 12, quando Kléber chegou ao apartamento da família, em um prédio em Aparecida de Goiânia, e agrediu a esposa na frente da única filha do casal. Silva forçou a mulher, Érika, e a filha a entrarem no carro e disse que eles iriam a um passeio em Anápolis. O casal acabou discutindo. Na rodovia, ele agrediu a mulher na cabeça com um extintor de incêndio e a jogou fora do carro. A mulher foi largada à beira da rodovia, com lesões no crânio e no corpo. Para a polícia, Kléber teria acreditado que ela estava morta.

De lá, ele partiu com a criança rumo ao aeroblube de Luziânia, onde fingiu que alugaria o avião de pequeno porte. Ele rendeu o piloto na pista, obrigando-o a descer do avião e assumiu o comando. Durante o tempo que sobrevoou Goiânia, ele desligou todos os aparelhos de comunicação da aeronave. Monitorado pelo avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e por um helicóptero do Grupo de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar (Graer), deu vários rasantes sobre a cidade de Goiânia até cair no estacionamento do shopping.

O avião chegou a ser perseguido por um Mirage da FAB antes de se espatifar no estacionamento do shopping. A aeronave passou bem perto de um Boeing que acabara de pousar e da torre de controle do Aeroporto Santa Genoveva. Por conta das manobras perigosas, os pousos e decolagens no aeroporto chegaram a ser suspensos por uma hora. Kleber ainda sobrevoou muito baixo o Hospital de Urgências de Goiânia, onde a sogra e a cunhada trabalham, e um prédio no Setor Pedro Ludovico.

No Buriti Shopping, na Avenida Rio Verde, limite de Goiânia e Aparecida, aterrorizou visitantes do parque de diversões montado próximo ao shopping. Um tio de Érika chegou a falar com Silva por celular, mas disse que ele estava determinado a matar a filha e se suicidar.

Segundo a polícia, a intenção de Silva era jogar o avião em cima do shopping. Dez mil pessoas estavam no centro de compras no momento do acidente. Ele não teria conseguido jogar o avião exatamente sobre o shopping porque o combustível teria acabado, o que explicaria o fato de a aeronave não ter explodido na queda. Silva não tinha brevê, mas era apaixonado por aviões e sabia pilotar.

Ele é acusado de estuprar uma menina de 13 anos, em Aparecida de Goiânia, três dias antes da tragédia. Um dia antes, ele havia sido identificado pela polícia e estava sendo procurado. O caso deve ser arquivado.

Fonte: O Globo - Imagem: correioweb.com.br

China: Pequim vai ter segundo aeroporto nos próximos 5 anos

A China vai construir um segundo aeroporto em Pequim nos próximos seis anos, com capacidade para 60 milhões de passageiros por ano, anunciou ontem a imprensa oficial.

O novo aeroporto começará a ser construído em 2010 no distrito de Daxing, sul de Pequim, e estará concluído em 2005, disse um responsável da Comissão Municipal de Desenvolvimento e Reforma citado pelo China Daily, o jornal oficial de língua inglesa.

Pequim tem já um aeroporto internacional capaz de movimentar 76 milhões de passageiros por ano, situado no nordeste da cidade.

O actual aeroporto tem o maior terminal do Mundo, desenhado pelo arquitecto britânico Norman Foster e inaugurado pouco antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, no Verão de 2008.

Trata-se do monumental Terminal 3, que custou cerca de 27 mil milhões de yuan (3 mil milhões de euros).

A construção de um segundo aeroporto para a capital chinesa terá sido decidida em 2003, disse a imprensa chinesa.

A vizinha cidade de Tianjin e a província de Hebei, que confina também com a capital, queriam acolher na sua área a nova infra-estrutura, mas, aparentemente, as suas pretensões foram preteridas pelo governo central.

Fonte: Lusa (Portugal)

Congresso banca passagens aéreas para Galisteu e astros da Globo

A Câmara dos Deputados pagou passagens aéreas para os atores Kayky Brito, Sthefany Brito e Samara Felippo participarem do Carnaval fora de época em Natal. Os bilhetes saíram da cota do deputado Federal Fábio Faria (PMN-RN), dono do camarote Athlética, um dos que mais teve a participação de celebridades em 2009. As informações são do site Congresso Em Foco.

O deputado Fábio Faria também utilizou a cota parlamentar para pagar sete viagens para Adriane Galisteu, que até março era sua namorada, e a mãe dela, dona Emma, entre entre 2007 e 2008.

Um dos trechos pagos com recursos da Câmara transportou Emma de Miami, nos Estados Unidos, a Guarulhos, em janeiro de 2008.

Um outro bilhete para a mãe da apresentadora também foi emitido em 21 de dezembro de 2007, juntamente com a passagem de volta do empresário Cláudio Torelli, amigo de Adriane. Torelli e Emma acompanharam Galisteu, em viagem de férias aos Estados Unidos.

O benefício também foi utilizado pelo deputado para bancar a viagem da então namorada de São Paulo a Natal, em junho de 2007, e do Rio a São Paulo, em companhia da mãe. Adriane e Emma viajaram, na ocasião, na companhia do próprio deputado. Somadas, as passagens da apresentadora, da mãe e do amigo custaram à Câmara cerca de R$ 11 mil.

Ainda de acordo com o Congresso em Foco, o dono da academia Athlética Club – que dá nome ao camarote que mantém em sociedade com o empresário Marcus Buaiz, marido da cantora Wanessa Camargo – Fábio Faria utilizou a cota parlamentar em benefício de seu empreendimento, em 2007.

Além disso, também foram comprados bilhetes aéreos para os atores globais Stephany e Kayky Brito e Samara Felippo, emitidos no dia 30 de novembro de 2007. Os dois irmãos viajaram do aeroporto do Galeão, no Rio, a Natal.

Até Preta Gil entrou na história. Na mesma data, foi expedida uma passagem, com o mesmo trajeto, em nome da cantora. Mas a passagem, da Gol foi cancelada. Também foram cancelados, posteriormente, dois bilhetes da Varig em favor das atrizes Priscila Fantin, ex-namorada de Fábio Faria, e Débora Secco.

Pelo menos outras duas pessoas ligadas ao meio artístico também voaram, na mesma ocasião, com os créditos da Câmara: a empresária Maiz Oliveira, sobrinha da atriz Luma de Oliveira, e o cantor Fábio Mondego, vocalista da banda Los Imposibles, dos atores Marcelo Serrado e Marcelo Novaes. As passagens emitidas em nome dos artistas, pela Gol, custaram R$ 5.326,72.

Outras três pessoas ligadas ao mundo das celebridades também viajaram na cota do deputado: o estilista Ian Acioli, a joalheira Roseli Duque e o jornalista Nelson Sacho, assessor de imprensa de Adriane Galisteu.

Defesa

Em entrevista ao site Congresso em Foco, o assessor de Galisteu, Nelson Sacho, disse que ele e Galisteu não tinham conhecimento do uso da cota parlamentar de Faria.

“A Adriane sempre pagou as passagens”, disse ele, acrescentando que “teve momentos em que até pagou para ele (o deputado). Mas quando eles estavam namorando, teve momentos em que, de repente, ele pagou.”

Sacho frisou ainda, que tanto ele quanto Galisteu não tiveram nenhuma ciência do fato.

Essa foi a mesma explicação do empresário de Samara Felippo, Caio Fischer.

“O Fábio é nosso amigo, é educado, ele nos convidou e foi ótimo. Eu não sei nada sobre isso. Tem que falar com ele.”

Já a assessoria de Kayky e Stephany não respondeu as perguntas da reportagem. Não foram localizados Cláudio Torelli, Ian Acioli, Roseli Duque e Viviane Teles.

De acordo com o Congresso Em Foco, a assessoria de imprensa do deputado do Rio Grande do Norte respondeu que já providenciou o reembolso:

“Sobre a emissão de passagens aéreas em nome das três pessoas citadas pelo repórter, com destino a Natal, na cota do gabinete de Fábio Faria (PMN), vimos informar que os valores já foram ressarcidos pelo deputado federal”, informou o texto, enviado por e-mail.

Fonte: Jornal do Povo de Três Lagoas

Cresce movimento internacional no Aeroporto de Recife

O Aeroporto Internacional do Recife é um dos aeroportos que mais crescem em movimento de aeronaves e passageiros em 2009, de acordo com a Infraero. Num momento em que o Governo discute possibilidades de desenvolvimento da malha aérea no Nordeste, os números apresentados pela Infraero comprovam que é grande o potencial de crescimento da Região.

Na contramão da crise, em janeiro e fevereiro, o aeroporto acumulou crescimento de 31,65% no movimento de vôos internacionais. Essa variação, segundo a superintendência do aeroporto, é decorrente do ingresso de novas companhias aéreas que iniciaram operações a partir do segundo semestre do ano passado. Por esse motivo, estima-se crescimento semelhante também em março e abril. Em comparação com o mesmo período de 2008, o aumento foi de 7,1% para passageiros (domésticos e internacionais) e 2,3% para aeronaves. O movimento de carga aérea para exportação também subiu 10,3%.

No ranking nacional, o aeroporto ocupa o 6º lugar em número de passageiros (879 mil até fevereiro) e o 5º em movimento de carga aérea (6,7 mil toneladas até fevereiro). No registro de pousos e decolagens, está entre os dez mais movimentados do Brasil, com cerca de 11 milhões de operações. À sua frente, em volume de passageiros estão Guarulhos (em 1º), seguido de Galeão, Congonhas, Salvador e Brasília.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Avião desaparecido há 15 dias com 7 pessoas a bordo é achado

Um pequeno avião que desapareceu há duas semanas com sete tripulantes no norte das Filipinas foi encontrado hoje na selva e não há sobreviventes.

O aparelho, com capacidade para 10 passageiros, foi achado pelos serviços de resgate numa área montanhosa da província de Cagayan, cerca de 400 quilómetros ao norte da capital, como informou o chefe da polícia regional, o superintendente Roberto Damian.

O pequeno avião saiu em dois de Abril da vizinha província de Isabela, mas desapareceu do radar 35 minutos após descolar. Por enquanto, não se sabe as causas do acidente.

Fonte: Angola Press

Governo e Embraer firmam contrato para produção de aviões de defesa

O governo federal e a Embraer firmaram contrato hoje de US$ 1,4 bilhão para produção e modernização de aviões para a Aeronáutica e Marinha. O principal projeto é a fabricação de um novo tipo de avião cargueiro, o KC-390, que vai substituir os Hercules C-130 atualmente em uso. A primeira unidade é prevista para estar voando dentro de sete anos.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ressaltou que o projeto é prioritário para possibilitar agilidade nas operações militares e também nas ações sociais em todo o país. "O novo avião aumenta a capacidade de missões com caráter humanitário, deslocar hospitais de campanha para as diversas regiões", disse o ministro, destacando que, nos lugares mais distantes, como as fronteiras amazônicas, o apoio logístico prestado pela Aeronáutica é vital para os batalhões do Exército.

O KC-390 terá capacidade para transportar 19 toneladas ou 80 soldados armados e aterrissar em pistas curtas, de até mil metros. Como é um avião a jato, a velocidade de cruzeiro será ao redor dos 800 km/h. O projeto do cargueiro é estimado pela Embraer em US$ 1,3 bilhão.

O vice-presidente do Mercado de Defesa e Governo da Embraer, Orlando Ferreira Neto, afirmou que existe uma demanda mundial para este tipo de avião, estimada em 700 unidades, e que a empresa enxerga um potencial de exportação de US$ 18 bilhões nos próximos 15 anos.

A empresa também assinou contrato para a modernização de 12 caças AF1 e AF1A, usados no porta-aviões São Paulo, no valor de US$ 140 milhões. Segundo a Marinha, as aeronaves ainda são do final da década de 1970.

O acordo entre o governo e a Embraer foi firmado durante a feira de material de defesa Latin America Aero and Defense (LAAD), que acontece até amanhã, no Riocentro, no Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil via Valor Online

Avião cai na Bolívia

Quatro pessoas morreram quando um avião Cessna-210 caiu na Bolívia oriental, relatou uma rádio local na segunda-feira.

O acidente ocorreu imediatamente depois da decolagem, em Santa Cruz de la Serra, no domingo (12).

Quatro corpos, incluindo o do piloto e de um médico, foram recuperados no local, duas outras pessoas foram hospitalizadas, mas não resistiram aos ferimentos.

Os oficiais locais da aviação investigam o acidente.

Fonte: Pravda.ru

Webjet troca voos regulares por charteres em 3 cidades

Após a reformulação da malha, implementada no dia 9 de março, a Webjet deixou de fazer voos regulares para as cidades de Ilhéus, Maceió e Porto Seguro. Segundo a companhia, a empresa está realizando a manutenção programada das aeronaves e precisava redefinir a utilização dos equipamentos, focando rotas mais rentáveis. As três cidades citadas apresentam menor demanda no período de baixa estação.

Segundo a assessoria de imprensa da Webjet, as cidades não deixaram de ser atendidas e estão recebendo charteres regulares aos finais de semana realizados a partir de um acordo com a operadora CVC. “A Webjet reconhece a importância dessas cidades e das operações na região Nordeste na estratégia de crescimento da companhia, e ampliará sua oferta na cidade nos finais de semana com a operação de fretamentos regulares, em parceria com a CVC”, disse a empresa em comunicado. A assessoria de imprensa disse ainda que os voos regulares para Ilhéus, Maceió e Porto Seguro devem voltar a partir de maio ou junho, quando será finalizado o processo de manutenção dos aviões.

A Webjet aguarda ainda aprovação da Anac para começar a operar voos regulares a partir do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A empresa já solicitou três frequências (ida e volta) para Brasília e outras duas para Confins (BH) e espera que a autorização da agência reguladora saia ainda este mês. Ainda de acordo com a assessoria da Webjet, há pedidos de mais frequências a partir do Santos Dumont para outros destinos.

Fonte: Felipe Niemeyer (Panrotas)

Trip Linhas Aéreas inicia voos de Salvador a Aracaju

A TRIP Linhas Aéreas – controlada de forma igualitária pelos grupos Caprioli e Águia Branca e líder na aviação regional –, iniciou no dia 13 de abril, a rota Salvador – Aracaju – Recife / Recife – Aracaju – Salvador. Os trechos estão disponíveis de Segunda-feira a Sábado (ida), às 7h, e de Domingo a Sexta-feira (volta), às 19h45. Para beneficiar ainda mais os usuários do percurso, a companhia oferece tarifas promocionais a partir de R$ 149,00 por trecho.

A partir de Recife a companhia tem ainda operações que ligam a cidade a Natal e Fernando de Noronha. As passagens podem ser adquiridas no site www.voetrip.com.br.

Os voos são realizados com o ATR 72-500, para 68 passageiros. Esta é uma aeronave de concepção moderna e confortável, turbo-hélices de última geração, fabricado pelas empresas Aeroespatiale (França) e a Alenia (Itália), que fazem parte do consórcio Airbus. Com baixo nível de ruído e emissão de gases, a aeronave segue os mais modernos padrões ambientais. É equipada ainda com a nova “Elegance Cabin”, com amplo espaço interno e com inovações tecnológicas em comunicações e ferramentas de navegação. Suas características fazem desse avião o equipamento turbo-propulsor mais moderno da atualidade, utilizado por mais de 60 empresas aéreas em todo o mundo.

Fonte: Jornal da Mídia

Embraer e FAB firmam acordo para produção de avião militar

A Embraer produzirá um avião militar de transporte em colaboração com a Força Aérea Brasileira (FAB), que comprará as primeiras unidades da aeronave em virtude de um acordo bilateral assinado nesta terça-feira (14).

O desenvolvimento do projeto vai exigir investimentos de US$ 1,3 bilhão até 2015, quando o protótipo deve estar concluído, afirmou o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, em entrevista.

O avião, batizado de KC-390, terá uma cabina ampla, com uma rampa traseira que facilitará o carregamento de veículos blindados e que poderá ser adaptada para missões de evacuação médica, explicou a empresa em comunicado.

O KC-390 poderá ser reabastecido durante o voo e terá capacidade para fornecer combustível a outras aeronaves, tanto no ar como em terra.

Além disso, incluirá a tecnologia "fly-by-wire", que facilita o trabalho dos pilotos, aumentando a segurança em pistas curtas e sem preparação adequada.

A aeronave será um "produto altamente eficiente" para as missões de transporte de carga e reabastecimento da FAB, e também será exportada em "grandes volumes", destacou Fleury Curado.

O acordo foi assinado entre o presidente da Embraer e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na presença do comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, durante a feira "Latin America Aerospace & Defense", que vai até sexta-feira no Rio de Janeiro.

Além deste acordo, a Embraer assinou hoje um convênio com a Marinha para modernizar 12 aviões de combate McDonnell Douglas A-4 Skyhawk.

O programa, cujos investimentos chegarão a US$ 140 milhões, abrange a recuperação dos aviões e a implementação de novos instrumentos, radares e sistemas de geração elétrica e de oxigênio.

Fonte: EFE via G1 - Imagens: divulgação

Empresa aérea deve pagar R$ 17 mil a passageira

A empresa aérea United Airlines foi condenada a pagar indenização de R$ 17 mil por danos morais à passageira Juliana Danies, que teve dois dias de atraso em seu vôo para Aspen (EUA). A demora ocorreu devido a problemas técnicos na aeronave. Além disso, no segundo dia, um defeito nas turbinas do avião provocou pouso de emergência no aeroporto do Rio. A passageira alegou que ficou em pânico e desistiu de viajar. A 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aumentou o valor da indenização. Cabe recurso.

A United Airlines foi condenada em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 12 mil por danos morais à autora da ação. Ambas as partes recorreram. A empresa pediu improcedência do pedido ou a redução da indenização. Já a autora pediu o aumento da verba indenizatória.

Os desembargadores entenderam que a indenização deveria aumentar para “patamares mais adequados aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade”. Segundo o desembargador Cherubin Helcias Schwartz Júnior, relator do processo, não há dúvida quanto aos sentimentos de revolta e agonia da autora ao ter que retornar duas vezes ao Rio de Janeiro, e na segunda por motivos de defeito na turbina da aeronave, resultando em pouso de emergência e pânico na aeronave.

“A indenização deve representar caráter punitivo, intimidatório e de exemplaridade ao causador do dano, bem como proporcionar ao ofendido uma compensação pelo dissabor vivenciado. Sem configurar, contudo, enriquecimento ilícito”, concluiu o relator.

Fonte: Conjur (com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ)

Morales: sinto vergonha de usar aviões de Venezuela, Brasil e Argentina

O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta terça-feira que sente "muita vergonha" de usar aviões emprestados de Argentina, Venezuela e Brasil em suas viagens ao exterior mas que, apesar disso, desistiu de comprar uma aeronave.

O dinheiro reservado para isso será aplicado no financiamento de um padrão eleitoral biométrico (que inclui impressões digitais, fotografias e assinaturas scaneadas de todos os cidadãos habilitadas para votar) e que custará 35 milhões de dólares.

"Tínhamos destinado uma parte do orçamento para comprar um avião, mas não conseguiremos", afirmou Morales durante o ato de promulgação da lei que regerá as eleições de 6 de dezembro próximo, nas quais voltará a se apresentar como candidato.

O presidente só se desloca em território boliviano num pequeno aparelho da Força Aérea Boliviana, com capacidade para seis pessoas e num helicóptero venezuelano Superpuma.

A adoção de um novo padrão eleitoral foi exigido pela oposição, por suspeitar de que o registro manual dos inscritos poderia beneficiar o presidente numa nova disputa eleitoral.

Depois de promulgada a lei eleitoral - pela qual realizou uma greve de fome de seis dias - Morales considera a possibilidade de assistir a uma reunião de países da Alba, a Alternativa Bolivariana para as Américas, nesta quarta-feira, e a Cúpula das Américas, em Trinidad y Tobago, de 17 a 19 de abril.

Fonte: AFP

Crise não compromete orçamento do Ministério da Defesa

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou nesta quarta-feira (14) que a crise econômica internacional vá comprometer o orçamento de sua pasta. Segundo ele, o Plano Estratégico de Defesa tem características de médio e longo prazos. "Não temos nada a ver com o curto prazo e essa crise, todos esperamos, é de curto prazo", disse ele em entrevista, durante visita à feira Latin America Aerospace & Defense (LAAD), no Riocentro.

Jobim destacou que os grandes projetos do setor recebem financiamento internacional e que "estão na linha de políticas anticíclicas, que geram emprego, tecnologia e promovem o desenvolvimento nacional. Se estivéssemos só comprando, teríamos problemas, mas estamos induzindo a produção nacional", acrescentou.

O ministro afirmou ainda que o Brasil tem buscado parcerias com diversos países, em condições de igualdade. Ele disse que o Brasil não é só comprador e que o importante é haver troca de interesses entre as Nações.

Sobre os aeroportos brasileiros, Jobim informou que estão programados investimentos de R$ 325 milhões para modernizar os terminais administrados pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Ainda nesta terça-feira (14), o ministro assina acordo com a Embraer para a compra de um avião cargueiro para a Força Aérea Brasileira (FAB) e estará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vai percorrer os estandes da LAAD, considerada o maior evento do setor de defesa e segurança da América Latina.

Fonte: DCI

Embraer entrega 40 aeronaves no trimestre

A Embraer entregou 40 aeronaves para os segmentos de aviação comercial e executiva no primeiro trimestre de 2009. Em 31 de março, a carteira de pedidos firmes da empresa totalizava US$ 19,7 bilhões. Das 40 aeronaves entregues pela companhia no período, 32 foram para o segmento de aviação comercial e oito para o de aviação executiva

No trimestre, a Embraer entregou os primeiros jatos 195 para a Air Dolomiti, companhia aérea regional do norte da Itália pertencente à Lufthansa, e a Fuji Dream Airlines, do Japão, recebeu o primeiro 170.

No mesmo período, a ECC Leasing Company Limited, subsidiária integral da Embraer com sede na Irlanda, fechou contrato com o Departamento da Polícia Federal (DPF) do Brasil para a venda de um segundo jato ERJ 145 usado.

Fonte: InvestNews

AVIAÇÃO: Setor encolhe e fica mais competitivo, mas ações sobem

Os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de março não trazem grandes surpresas. Menor quantidade de voos e demanda prejudicada e mais competição com a entrada da Azul. Apesar dos primeiros números de recuperação da demanda doméstica, a taxa de ocupação baixa ainda prejudica a eficiência operacional das aéreas.

O desempenho das duas companhias aéreas listadas em bolsa, entretanto, surpreende durante este mês. Os papéis da TAM, até o último fechamento, marcavam alta de 32% em abril, acima da valorização obtida pelo Ibovespa no período, que chegou a 12,4%. Os papéis da GOL também avançam. Até o encerramento do último pregão a alta chegava a 11%.

No período, o petróleo negociado em Nova York está praticamente estável, com alta de 1%. Na última sessão fechou vendido a US$ 50,14, o que não traz muitas pressões de custo. O dólar comercial caiu cerca de 6% no mês, o que também traz algum conforto para as despesas, bastante atreladas à moeda estrangeira.

Segundo os analistas, parte do desempenho do setor também tem sido afetado pelo movimento de alta da bolsa brasileira de uma forma geral e o retorno dos investidores estrangeiros, porém outros fatores beneficiam a TAM. Para a Bradesco Corretora, a TAM 'é menos sensível à desaceleração da economia dada sua maior exposição a passageiros do segmento de negócios', além do melhor performance no mercado internacional, setor deixado de lado pela GOL e Varig desde o final do ano passado, quando cortou rotas.

Este, segundo os analistas da Link Corretora é outro problema para a GOL: 'A empresa não tem conseguido reduzir a oferta na mesma velocidade que a redução da demanda'. Tal ineficiência levou a redução sucessiva nos últimos meses da taxa de ocupação internacional da companhia. Em março, o load factor chegou a 43,5%, 11,8 p.p. abaixo do mesmo período do ano anterior.

Depois dos números da Anac de março, os analistas não alteraram as recomendações. Para o Bradesco ambas companhias estão classificadas como Alta Performance, com o preço-alvo às ações preferenciais da GOL em R$ 17 e de R$ 40 para as da TAM. A Itaú Securities tem recomendação sector-perform - em linha com a média do setor - à GOL, e underperform - desempenho abaixo da média do setor - para a TAM. A Link Corretora manteve a recomendação neutra ao setor.

Fonte: Gustavo Kahil (InvestNews)

Governo estuda licitar rotas aéreas de menor interesse

Para aumentar a malha aérea brasileira e expandi-la para o interior, o governo está estudando licitar rotas áreas de menor interesse garantindo exclusividade de operação aos vencedores por um determinado período, disse nesta terça-feira o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

De acordo com o ministro, a liberdade que as companhias áreas têm para escolher suas rotas limitou a aviação brasileira às principais cidades do país, o que poderia ser resolvido com a licitação de novas rotas para destinos de menor interesse.

"(A liberdade de rotas) fez com que o Brasil, em termos de aviação, esteja ainda no Tratado de Tordesilhas", disse Jobim a jornalistas, citando o acordo assinado em 1494 entre Portugal e Espanha que dividiu a recém-descoberta América entre ambos os países.

O mercado brasileiro de aviação está praticamente dividido entre as companhias TAM e Gol, que operam grande quantidade voos circulando pela faixa mais costeira do país.

"Vamos ter uma mudança no que diz respeito às linhas de média e baixa densidade. Rotas de alta densidade continuam com liberdade total. Mas queremos fazer uma licitação das outras rotas, outorgando uma exclusividade durante um período aos vencedores para criar mercado", acrescentou o ministro, durante a feira de aviação e defesa Laad 2009, no Rio de Janeiro.

A proposta, que de acordo com o ministro já foi levada ao presidente Luiz Inácio da Silva, também pode incluir vôos para o continente africano.

"Hoje todos os voos do Brasil para a África são operados por empresas da África do Sul e de Angola. Queremos abrir esse mercado para as empresas brasileiras também através dessas licitações."

Fonte: Pedro Fonseca - Edição de Alberto Alerigi Jr. (Reuters/Brasil Online)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Em Marte, robô da Nasa tem problemas no computador

Dificuldades podem estar ligadas a uma recente atualização de software, diz gerente do projeto

Ilustração do robô Spirit numa paisagem marciana

O robô Spirit da Nasa, em Marte já há vários anos, desligou e voltou a ligar seu computador inexplicavelmente pelo menos duas vezes.

O gerente do projeto, John Callas, no laboratório de propulsão a Jato da agência espacial, disse, na segunda-feira, 13, que o robô encontra-se em um modo de operação estável, chamado "automodo", e pode se manter assim por algum tempo, até que o problema seja diagnosticado.

Os desligamentos ocorreram durante o fim de semana.

Callas disse que as baterias estão carregadas, os painéis solares produzem energia e a temperatura está dentro da faixa aceitável.

A equipe do robô investiga se o problema poderia estar relacionado às recentes atualizações do software de bordo.

Spirit e seu "irmão gêmeo", Opportunity, exploram o planeta vermelho desde 2004.

Fonte: estadão.com.br - Foto: NASA

Vitória da Conquista e Ilhéus aguardam definições sobre aeroportos

Uma semana depois de ter dito em entrevista à TV Bahia que os novos aeroportos de Vitória da Conquista e Ilhéus podem estar prontos em até dois anos, o governador Jaques Wagner ainda não entrou em contato com os representantes do setor aéreo nas cidades até a manhã desta terça-feira (14).

José Maria Caires, presidente da Conquista Pode Voar Mais Alto, afirmou que a cidade possui três áreas em que o novo aeroporto poderia ser construído. Mas até o momento, ainda está aguardando alguma definição oficial do Estado para apresentar as possibilidades.

Já em Ilhéus, o terminal está com dificuldades em sua operação, devido as restrições impostas em 2008 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fonte: Correio (com informações do Bahia Meio Dia)

Pista de pouso e decolagem de Iguatu (BA) reabre

O Aeroporto Regional Dr. Francisco Tomé da Frota, de Iguatu, recebeu reformas e voltou a funcionar

Após dois meses fechado para pousos e decolagens, o Aeroporto Regional Dr. Francisco Tomé da Frota, nesta cidade, foi reaberto. Nesse período, operários trabalharam na restauração da pista de 1100 metros de extensão, que foi recapeada, e no serviço de sinalização horizontal, concluído na semana passada. A reforma custou ao Governo do Estado R$ 558 mil.

Os trabalhos foram realizados pela construtora Esse Engenharia, em parceria com a empresa Tecnologia Aplicada à Pavimentação. A reforma da pista era uma reivindicação de empresários locais que utilizam o aeroporto e dos pilotos das aeronaves. Nos últimos três anos, o asfalto apresentava rachaduras que vinham aumentando de tamanho e havia pequenas pedras soltas na pista, que poderiam provocar acidentes se atingissem as turbinas.

Iguatu não é rota de vôos comerciais. Enquanto ficou fechado, os pousos e decolagens foram transferidos para o Aeroporto Regional do Cariri. A previsão inicial de conclusão dos serviços era para 14 de março passado, quase um mês, mas o prazo foi ampliado, em virtude da ocorrência de chuvas.


Agora a pista está boa, mas surgem novas demandas. O terminal de embarque é considerado deficiente e necessita de serviços de reforma. O comandante Lima, da empresa aérea Easy Air, disse que as obras de recapeamento do asfalto melhoraram a pista que estava irregular. Havia risco de acidente até para pouso e decolagens de aeronaves de pequeno porte. “Agora, o terminal de embarque necessita ser restaurado para oferecer mais conforto aos visitantes e passageiros”, comentou Lima.

O piloto Jair Oliveira, que utiliza o aeroporto de Iguatu, há mais de 10 anos, aprovou a reforma. “A pista nova oferece boas condições até para vôos noturnos porque melhorou a visibilidade”, disse. “Antes a pista estava irregular, com rachaduras e havia também problemas com a iluminação”.

Diariamente, o Aeroporto Regional de Iguatu recebe vôos de uma aeronave de pequeno porte que recolhe o malote bancário de dezenas de agências da região Centro-Sul para o serviço de compensação. Durante o período de reforma, esse serviço foi transferido para a região do Cariri, ampliando o tempo de viagem dos motoristas encarregados do recebimento pela manhã e entrega dos cheques, que era realizada no início da noite.

Nova tecnologia

O engenheiro Maurício de Castro informou que, em face do uso de nova tecnologia utilizada na obra, houve uma economia significativa para o Estado, em torno de R$ 1,5 milhão. “O asfalto recebeu três camadas, uma para acabar com as fissuras existentes na pista e mais duas para melhorar a estrutura. A nova pista terá uma vida útil de até 10 anos”.

Em 21 de fevereiro passado, o jornal Diário do Nordeste publicou reportagem sobre a suspensão dos vôos temporariamente no Aeroporto de Iguatu e o início dos serviços de reforma. O aeroporto tem capacidade de receber aeronaves de pequeno e médio porte de até 30 passageiros. Atende às necessidades da região com vôos fretados. O balizamento da pista, com 1.410m, permite pousos e também decolagens noturnos. Foi homologado pela Anac no ano de 1997.

Mais informações:

Aeroporto Regional de Iguatu
(88) 3582.4693

Fonte e foto: Honório Barbosa (Diário do Nordeste)

Voo sobre a Baía de Guanabara

Sentar no cockpit de um helicóptero e sobrevoar os bondinhos do Pão de Açúcar. Esta é proposta do simulador que a Brasil Avionics (Bravio) levou para a Laad. A empresa nacional fabrica aparelhos empregados em treinamento de pilotos.

O equipamento leva o aluno a um "voo" pelas belezas cariocas, saindo do Aeroporto Santos Dumont, no Aterro do Flamengo. A aventura simula 15 minutos de pilotagem no helicóptero Esquilo, igual ao utilizado pela Polícia Militar. A réplica da cabine é usada em escolas de pilotagem profissional nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Fonte: Extra Online

O primeiro protótipo de uma casa para a Lua

A casa lunar inflável

A NASA apresentou em 2007 o primeiro protótipo de uma casa lunar. O projeto de um módulo inflável foi escolhido como um dos mais viáveis para a construção de uma casa na Lua, que deverá ser ocupada pelos astronautas quando a exploração do nosso satélite natural recomeçar, por volta do ano 2020.

Antes disso, a casa lunar deverá ser testada exaustivamente aqui na Terra, e nos locais mais inóspitos de que dispomos. Não poderia ser diferente. Para garantir a sobrevivência dos astronautas na Lua, a residência deverá não apenas ser resistente a micrometeoritos e ao insistente pó lunar, como também ser capaz de monitorar sua própria estrutura e integridade.

Esse monitoramento constante, inclusive com a capacidade de auto-restauração, é importante porque as casas lunares inicialmente não terão ocupantes o tempo todo. Elas deverão ser resistentes o suficientes para ficarem "abandonadas" por vários meses, no intervalo entre as missões. Mas nada pode estar errado quando uma nova tripulação chegar.

O plano da exploração lunar deverá começar com várias visitas à Lua, cada uma com sete dias de duração, com uma tripulação de quatro astronautas. Quando essas missões tiveram levado equipamentos e suprimentos suficientes, as visitas passarão para duas semanas, depois para dois meses e, finalmente, as missões serão como as da Estação Espacial Internacional, que atualmente duram 180 dias.

Estruturas infláveis como estas poderão servir como câmaras para armazenamento de suprimentos, equipamentos e material de apoio, assim como servir como conexão entre outras construções.

Embora a poeira lunar, chamada regolito, seja uma preocupação constante da NASA por ser tão fina que consegue penetrar em virtualmente qualquer equipamento, ela será de grande valia para as casas lunares infláveis: essas acomodações serão recobertas intencionalmente com a própria poeira, que fornecerá um escudo natural contra radiação.

Fonte: Site Inovação Tecnológica (em 12/03/2007) - Foto: NASA

Robô construirá primeira casa na Lua

O robô Roony, que deverá montar uma casa inflável experimental na Lua em 2012

Pesquisadores da Universidade Malardalen, na Suécia, estão projetando um robô que deverá ser capaz de sair autonomamente de um foguete pousado na Lua, escolher um lugar adequado nas proximidades e construir uma casa.

Primeira casa espacial

O objetivo é grandioso, mas os passos estão sendo dados um cada vez. A primeira versão, que os pesquisadores esperam colocar na Lua em 2012, deverá ser capaz de transportar e montar uma casa de demonstração, algo mais parecido com uma barraca do que verdadeiramente com uma casa.

Aquela que poderá ser chamada de a primeira casa espacial terá uma massa de 5 quilogramas, tudo empacotado em um volume de 6 litros. Depois de montada, a casa lunar terá um ambiente de 10 metros quadrados.

Pedreiro robótico

Como se trata de um experimento de demonstração, os cientistas não estão se propondo a construir algo habitável. Construções habitáveis na Lua deverão pesar muito mais, devido tanto à necessidade de pressurização quanto à proteção contra a radiação e o impacto de meteoritos.

Contudo, o conceito de utilização de um robô específico para a construção automatizada de instalações na Lua é promissor. O robô, que já foi batizado de Roony, será construído em um projeto totalmente levado a cabo por estudantes da Universidade.

Tecnologias da NASA

Os primeiros protótipos de casas lunares da NASA também são infláveis. Para protegê-las contra radiação e impactos de meteoritos, a proposta é recobri-las com poeira lunar.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: Mälardalen University

Acadêmicos desenvolvem protótipo de avião e simulador de voo

Eduardo Vieira, Willian Almeida e Rafael Gonçalves, acadêmicos de Engenharia Mecânica

Os acadêmicos do curso de Engenharia Mecânica, vinculados ao Grupo de Pesquisa em Aerodinâmica (GPA) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), coordenado pelo professor Cláudio Rodrigues Olinto, desenvolveram o protótipo de um avião e um simulador de voo.

A ideia de iniciar este projeto surgiu há cerca de dois anos, quando quatro alunos da Engenharia Mecânica procuraram o professor Olinto com a proposta de construir o protótipo. Segundo um dos integrantes do grupo e acadêmico do curso, Willian Almeida, o projeto teve início com a pesquisa de material que normalmente não é estudado em sala de aula, e hoje conta com a participação de 15 estudantes. "Iniciamos a pesquisa bibliográfica sobre aerodinâmica e estrutura de aeronaves, que não são matérias previstas na grade curricular do curso", conta.

O primeiro projeto aerodinâmico da equipe, um aeromodelo artesanal, inscrito na 9ª SAE Brasil Aerodesign, realizada em 2007, obteve a 40ª colocação na classificação geral entre 74 equipes e a 35ª colocação na competição de voo. Com o avião aperfeiçoado na competição de 2008, a equipe melhorou a colocação, ficando na 28ª posição entre as 77 equipes nacionais e internacionais.

Investimentos

A confecção da peça custou cerca de R$ 500. Para participar da próxima edição do evento, o grupo quer aperfeiçoar ainda mais o protótipo. Para isso, busca apoio para financiar o desenvolvimento de um novo modelo, cujo projeto estrutural e aerodinâmico deve começar dentro de um mês e meio. Já a segunda etapa do trabalho, visa a testar a eficiência do aeromodelo. A 11ª edição da SAE Brasil Aerodesign acontece de 23 a 25 de outubro, em São José dos Campos, São Paulo.

Festa do Mar

Os visitantes do estande da Furg na 12ª Festa do Mar puderam conferir o protótipo, que é feito de madeira balsa, isopor, fibra de vidro, fita adesiva e náilon, entre outros materiais, tem aproximadamente cinco quilos e suporta transportar o dobro do seu peso. No espaço, era demonstrado ainda o simulador, que reproduz digitalmente situações de voo.

Fonte: Jornal Agora (RS) - Foto: Andréia Pires (ACS/FURG)

Dassault aposta em independência para vencer

Custou um pouco mas a Dassault Aviation, que fabrica o caça Rafale, um dos três pré-qualificados para o projeto FX-2 da FAB - a concorrência de US$ 2 bilhões que definirá o substituto dos veteraníssimos Mirage 015 - apresentou à imprensa alguns dos argumentos que o grupo considera mais fortes para vencer a disputa. O jato francês acabou de ser submetido a uma sessão de provas por parte de pilotos brasileiros, como uma das etapas obrigatórias para essa fase da licitação - os outros concorrentes, o F-18 Super Hornet da Boeing e o Gripen NG, da Saab, passaram também por verificações similares. Para o vice-presidente senior de vendas para a América, África e Ásia, Jean Pierre Chabriol, o caça francês é um equipamento bastante completo e com vantagens que, a seu ver, podem fazer a balança pender para o lado da França quando vier o anúncio oficial, no segundo semestre.

"O Rafale é um projeto 100% francês, o que significa que todos os equipamentos embarcados no jato são produzidos por empresas do País. Isso é um componente importante sobretudo porque o comprador quer soberania com esse equipamento", afirmou Chabriol a jornalistas brasileiros em um almoço ontem, no Rio. O executivo está na cidade para participar da maior feira de material bélico da América Latina, a LAADE, que será aberta oficialmente hoje no Riocentro.

O executivo da Dassault aposta nessa característica do projeto do Rafale - sucessor do Mirage - como uma importante vantagem na decisão do Ministério da Defesa brasileiro em relação aos caças. Diferentemente do Super Hornet e do Gripen, no caso francês os componentes e os softwares, que são na prática o coração do projeto, independem de uma liberação por parte dos governos aos quais os fornecedores estão ligados. No caso do caça sueco, por exemplo, as turbinas são de fabricação americana.

Outros componentes, mais sensíveis - como o radar AESA de múltipla funcionalidade - demandam também negociações. O radar do jato francês foi um dos primeiros desse tipo a entrar em funcionamento como informa Gérard Christmann, gerente da divisão aeroespacial da Thales, fabricante do equipamento.

Para Chabriol, outro ponto importante a favor do Rafale está no relacionamento especial desenvolvido pelos governos francês e brasileiro nesse caso específico. Ao contrário do modelo americano, no qual a participação do legislativo e de secretarias de governo é indispensável à aprovação da abertura de softwares e outras tecnologias, a Dassault entrou na concorrência tranquila.

"Quando apresentamos as nossas primeiras propostas, já tínhamos 100% de toda a transferência de tecnologia possível no projeto do jato autorizada pelo Executivo, a quem cabe esse tipo de deliberação", explica o vice-presidente da Dassault, lembrando que isso se dá também no âmbito de uma série de iniciativas que aproximaram bastante os dois países (como no caso do contrato fechado com a marinha brasileira para a construção de quatro submarinos convencionais Scorpene e mais o casco do submarino nuclear brasileiro). A questão da transferência de tecnologia também é abrangente, com possibilidades na área de defesa e na civil, como em nanotecnologia. Em uma apresentação recente na Fiesp, pelo menos 150 empresas brasileiras se mostraram dispostas a participar.

O executivo alinhou três pontos que acredita serem essenciais e a vantagem do Rafale na disputa: independência - já que o Brasil terá toda a tecnologia de que necessita para ter uma aeronave que lhe dê vantagem estratégica, um argumento geopolítico evitado pelos concorrentes - dissuasão - o jato vem sendo testado em situações de combate diversas no Afeganistão - e perenidade - projetos dessa natureza são para durar em torno de 40 anos e nesse caso a manutenção é um item crucial.

É possível, pela proposta francesa, que a um determinado momento o caça seja fabricado no Brasil. Um detalhe interessante chamou a atenção para o caça: tal qual o Super Hornet, o Rafale também equipa a marinha francesa. Mas ao contrário do avião americano e do jato sueco, que não podem ser utilizados no porta-aviões São Paulo, o Rafale pousa e decola tranquilamente do navio. E precisa apenas de duas pessoas e uma hora de trabalho para ter o motor retirado.

Fonte: Marcelo Ambrosio (Gazeta Mercantil)

Madrugada nos céus do Brasil

Voo que não chega nunca

Foi de terça para quarta, semana passada, mas vale a pena contar. O voo JJ-3549 da TAM, que deveria decolar do Aeroporto Eduardo Gomes, de Manaus, à 1h30 da madrugada, com previsão de chegada ao Rio de Janeiro às 6h15, impôs aos passageiros a tortura de quase nove horas no interior do Air Bus de prefixo PR-MHB, que só desceu no Rio, acredite, perto de 10h.

A odisseia começou quando foi detectada uma pane no medidor de combustível do tanque na asa direita. Sem ter como garantir que estava totalmente abastecido para o percurso de 3h40min, o comandante resolveu esperar pelo sinal verde dos técnicos da voadora, o que demorou... hora e meia.

Vai voar...

Quando enfim a aeronave se preparava para taxiar, passageiros notaram um vazamento no tal tanque que dera problema, e gritaram para alertar a tripulação.

O comandante interrompeu o procedimento e explicou que era só um excesso de combustível que saíra de uma espécie de "ladrão" do tanque, mas alguns passageiros se negaram a continuar no voo e exigiram que a tripulação os deixasse desembarcar.

Já com quase duas horas de atraso, as vítimas que seguiram a bordo tiveram de esperar que a bagagem dos que desistiram da viagem fosse localizada e retirada do compartimento de bagagem, o que resultou numa interminável confusão, e mais demora.

E as conexões?

Diversos passageiros que fariam conexão no Rio também tiveram de desembarcar e ser remanejados para outros voos, o que causou ainda mais atraso.

Entre eles, estava, acredite de novo, um que iria para João Pessoa.

E para comer...

Com tanta confusão, os passageiros a bordo tiveram direito a um café da manhã improvisado com o que seria a ceia.

Cardápio: duas (isso mesmo, duas) torradas, um minúsculo potinho de geléia, um queijinho e um cookie, com suco de caixa ou refrigerante.

Fonte: Blog do Ancelmo (O Globo)

Ultraleve cai em fazenda de Palmital; piloto sobrevive, mas passageiro morre

A queda de um ultraleve resultou na morte do eletricista Douglas do Nascimento, de 34 anos, no início da noite de sábado. O mecânico e piloto da aeronave, Márcio de Souza Lacerda, de 30 anos, com apenas alguns ferimentos leves provocados pela queda, foi encaminhado à Santa Casa de Palmital, onde foi medicado. Ele deixou a unidade hospitalar na tarde de domingo. Segundo a Polícia Militar, o acidente aéreo aconteceu por volta das 18 horas do dia 11, na Fazenda Natal, bairro rural Três Ilhas, em Palmital. A aeronave sofreu a queda logo após ter decolado de uma chácara.

O ultraleve teria se desestabilizado quando tentava passar sob uma linha de transmissão de energia e se chocado com algumas árvores, em uma mata. Desgovernado, o avião caiu numa plantação de soja. O piloto saiu da aeronave andando normalmente e mostrava-se consciente. Ele foi levado ao Pronto-Socorro por uma viatura da Polícia Militar. Douglas do Nascimento, inconsciente, com ferimentos na cabeça, foi socorrido por uma ambulância da Prefeitura de Plamital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu quando chegou ao hospital.

O corpo do eletricista Douglas Nascimento foi levado para o Necrotério de Assis, onde foi submetido ao exame necroscópico pelo Instituto Médico Legal. Os exames devem apontar as causas da morte. O sepultamento do passageiro do ultraleve aconteceu na tarde de domingo, em Palmital.

O delegado de polícia Mário Sérgio Gonçalves Bicalho informou que irá instaurar inquérito policial para apurar as causas do acidente. O mecânico tem habilitação para voar com certificado expedido pela Sociedade Brasileira de Ultraleve e seu exame médico venceria apenas no próximo mês de maio. Ele deverá ser interrogado pelo delegado Mário Bicalho durante o inquérito policial.

Fonte: Jornal de Assis

Skytrax distingue Czech Airlines como melhor companhia da Europa Central

A companhia aérea Czech Airlines foi distinguida pelos Skytrax World Airline Awards 2009 como a melhor companhia da Europa Central, um prémio que para a transportadora “é de muito valor, uma vez que é atribuído pelos próprios passageiros num época de crise económica”, afirma Radomír Lašák, presidente da Czech Arlines, numa nota enviada à comunicação social.

A publicação britânica Skytrax distingue anualmente as melhores companhias aéreas com base num inquérito aplicado a passageiros de várias transportadoras. Nesta, que foi já a 10ª edição destes prémios, a Skytrax inquiriu cerca de 15 milhões de passageiros ao longo de 10 meses.

A qualidade dos serviços de bordo da Czech Airlines foi um dos tópicos mais enfatizados pelos inquiridos, com especial destaque para o catering e conforto do avião, bem como os serviços de aeroporto da companhia, nomeadamente ao nível da protecção de bagagens e das viagens de táxi gratuitas e do corredor rápido no aeroporto para passageiros em Business Class.

A Czech Airlines é membro da aliança Skyteam e, em 2008, transportou 5,6 milhões de passageiros entre os 129 destinos para onde voa.

Fonte: Turisver (Portugal)

Passageiro pousa avião depois de piloto morrer em pleno voo, no EUA

Morte ocorreu logo depois da decolagem. Havia seis pessoas a bordo da aeronave.

Um passageiro conseguiu pousar um avião bimotor depois que o piloto morreu em pleno voo neste domingo, quando sobrevoava o estado norte-americano da Flórida. As seis pessoas a bordo escaparam com vida. Segundo informações do G1, o piloto teria morrido logo depois de decolar de um aeroporto em Naples. A aeronave já estava a uma altura de 10 mil pés.

O passageiro que tomou controle da aeronave tem licença para dirigir monomotores, mas não estava habilitado a voar o King Air, que é maior. Um controlador de voo o ajudou a pousar, telefonando para um amigo de Connecticut que conhecia o avião e transmitiu instruções. O pouso ocorreu em segurança no aeroporto internacional do sudoeste da Flórida, em Fort Myers.

Fontes: G1 / Diário de Canoas

Projecto de avião não tripulado da Lokheed vai funcionar para o mercado externo

O projecto do novo avião não-tripulado com a Lockheed Martin prevê que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções de bens para exportação, disse hoje à agência Lusa fonte do promotor do projecto (PEMAs).

"O projecto do consórcio (PAIC) em que participam doze empresas portuguesas tem uma vertente internacionalização, prevendo que Portugal funcione como base de testes para produção de soluções e bens exportáveis", explicou a mesma fonte.

O Portuguese Aerospace Industrial Consortium (PAIC) será responsável pelo desenvolvimento dos sistemas de aviação sem piloto (UAV) e a aeronave, um P-3C, poderá operar com diversos sistemas para fins civis, nomeadamente de observação florestal.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros para os próximos cinco anos, tendo o PAIC sido hoje constituído pelos principais responsáveis das doze entidades que constituíram o grupo português.

"Este foi o primeiro acto que culminará na terça-feira, no Ministério da Economia e da Inovação, em Lisboa, com uma sessão de apresentação, em linhas gerais, do projecto, numa sessão que envolverá [também] os actores políticos", salientou a fonte.

Segundo esta, "a proposta da PEMAs [que conta com três anos de trabalho] foi apresentado à Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), tendo a Lockheed Martin aceite a sugestão".

A constituição hoje do consórcio vai permitir às 12 empresas portuguesas "ganharem em dimensão e complementaridade" para responderem a uma produção tão complexa.

A área de desenvolvimento de aeronaves não tripuladas para aplicações civis "é muito apetecível e constitui um mercado emergente nos próximos dez anos", sublinhou.

O investimento no projecto está estimado em 10 milhões de euros, dos quais já estão cativos pelas empresas 1,5 milhões de euros entre 1999 até ao primeiro trimestre de 2010, prevendo-se que a restante parcela venha do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional).

Na terça-feira, o PMAs, chefe do consórcio PAIC, organiza às 15:00 horas no Ministério da Economia, em Lisboa, sob os auspícios da Comissão Portuguesa de Contrapartidas (CPC) uma sessão de apresentação geral do projecto.

O evento contará com a presença do presidente da CPC, embaixador Pedro Catarino, o presidente do PEMAS, José Rui Marcelino e o presidente interino do PAIC, Gustavo Ribeiro Dias.

Por confirmar estão os ministros da Defesa, Nuno Severiano Teixeira e da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, fazendo-se no entanto representar na sessão.

O consórcio inclui a Active Space Tecnologies, CeNTI, Critical Software, Edisoft, Empordef, Ibermoldes, INEGI, PEMAS, PIEP, Skysoft e Tekever.

Fontes: Lusa / Expresso (Portugal)

Lula dá nome de líder da Revolução Acreana ao Aeroporto de Rio Branco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Nelson Jobim, da Defesa, assinaram um decreto que denomina de Plácido de Castro o Aeroporto Internacional de Rio Branco (AC).

O nome do coronel gaúcho José Plácido de Castro, que liderou, entre agosto de 1902 e janeiro de 1903, a Revolução Acreana contra o domínio da Bolívia na região, subtitui o do general ditador Emílio Garrastazu Médici, que foi presidente do Brasil no período de 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974.

No dia 20 de março, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) excluiu o aeroporto de Rio Branco da lista de aeroportos internacionais do Brasil.

A decisão foi tomada por causa das péssimas condições da pista de pouso, que não oferece condições para que aeronaves como as da Gol, com 187 passageiros, e da TAM, para 174 passageiros, operem em segurança.

Faz seis anos que foi aprovado, em decisão terminativa da Comissão de Educação do Senado, o projeto que deu nova denominação ao aeroporto.

A proposta de mudança nasceu de uma negociação ocorrida na comissão entre o então senador Nabor Júnior (PMDB-AC) e a senadora Marina Silva (PT). Nabor pretendia denominar o aeroporto de Senador Oscar Passos. Por sua vez, Marina queria homenagear o líder seringueiro Chico Mendes.

Foi necessário que a então senadora gaúcha Emilia Fernandes, m 2002, promovesse o acordo que permitiu que Nabor Júnior e Marina Silva abrissem mão de seus projetos para celebrar a memória de Plácido de Castro.

O decreto foi assinado na quarta-feira, 9.

Fonte: Altino Machado (Blog da Amazônia - Terra) - Foto: Sérgio Vale

Parentes reclamam de dificuldade para receber seguro da queda de Bandeirante em Manaus

Os advogados Josmeyr Oliveira, da Alves Oliveira & Seidl, de São Paulo, e Ernesto Costa, de Manaus, que representam familiares de 20 das 24 vítimas fatais do acidente com o avião Bandeirante da Manaus Aerotáxi, reclamam de burocracia no pagamento dos valores referentes ao seguro de Responsabilidade da Empresa de Transporte Aéreo (Reta), a que os familiares têm direito.

A aeronave caiu no Rio Manacapuru, nas proximidades do município do mesmo nome, em fevereiro deste ano, matando 24 das 28 pessoas a bordo.

Segundo disseram os advogados ao jornal A Crítica, a Bradesco Seguro teria informado que pagará aos beneficiários apenas R$ 14 mil, por vítima, a título de seguro obrigatório. Para os dois advogados, o valor deve ser de R$ 40 mil por vítima.

O advogado Josmeyr Oliveira explica que a Resolução nº 37/94 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), fixou o valor do seguro obrigatório em R$ 14.223,00 por vítima. No entanto, segundo ele, este valor foi reajustado para R$ 40 mil por uma nova resolução da Anac, em agosto de 2008.

- A Bradesco Seguros alega, no entanto, que a apólice foi contratada com a Manaus Táxi Aéreo em data anterior à última resolução da Anac e que deve prevalecer o valor de R$ 14 mil por vítima - afirmou Oliveira.

A demora no pagamento do seguro obrigatório também foi criticada pelo advogado.

- Estão exigindo das famílias laudos, alvarás, uma série de documentos, criando uma série de exigências. Numa situação normal, o seguro já teria sido pago. A companhia aérea está se omitindo, repassou a responsabilidade à seguradora que, por sua vez, está fazendo exigências absurdas - disse Oliveira.

Fonte: Portal Amazônia via O Globo

Helibras e Eurocopter elegem Brasil para receber primeiro simulador de voo da América Latina

A Helibras e a Eurocopter anunciam o desenvolvimento de um simulador de voo do helicóptero EC-725, que ficará baseado no Estado do Rio de Janeiro.

A iniciativa é parte de um investimento da ordem de 150 a 200 milhões de euros no projeto EC-725, que prevê o fornecimento de 50 aeronaves às Forças Armadas brasileiras por meio de um consórcio formado entre Helibras e Eurocopter. Entre os principais investimentos estão a ampliação da capacidade de produção da fábrica em Itajubá/MG e o aumento do quadro de profissionais da companhia, dos atuais 300 para 600 colaboradores até 2011.

Com 30 anos de operação no Brasil, a Helibras participa com 53% da frota brasileira de helicópteros a turbina, que somadas ultrapassam 1,3 milhão de horas de voo. No segmento militar, a empresa detém 66% de participação no mercado, operando cerca de 150 dos 228 helicópteros que compõem a frota nacional das Forças Armadas. Concebido para recriar a cabine de pilotagem e as missões das aeronaves EC-725, o simulador entrará em operação no Brasil no final de 2010 e permitirá a formação dos pilotos que irão operar os helicópteros na Marinha, no Exército e na Força Aérea. O simulador reforça a segurança de voo e oferece uma formação completa independente das condições climáticas e da disponibilidade de aeronaves, permitindo recriar as mais complexas missões sem o menor risco.

“A instalação de um simulador completo de voo no Brasil é uma parte essencial do sucesso do programa EC725. Para as Forças Armadas, que terão sempre ao seu alcance uma ferramenta excelente permitindo o treinamento inicial das tripulações e a manutenção de seu nível de adestramento, em condições econômicas favoráveis e sem que a disponibilidade dos helicópteros para atender missões reais seja prejudicada pela realização de missões de instrução. Para o país também, porque o centro de simulação instalado no Rio de Janeiro irá atrair alunos do exterior, militares e civis, gerando ingresso de divisas direta e indiretamente”, explica Jean-Noel Hardy, presidente da Helibras.

“A estratégia da Eurocopter é desenvolver atividades de suporte e serviços e privilegiar uma política ativa de formação de pilotos. Nos últimos meses, inauguramos diversos simuladores: para os modelos EC-225 (na França), EC-135 (na Alemanha e nos Estados Unidos) e NH90 (na Alemanha). O próximo passo é a implantação do simulador do EC-725 no Brasil, que ampliará nossa oferta e atenderá à expectativa de nossos clientes que estão baseados nesta região estratégica em crescimento”, afirma Lutz Bertling, presidente da Eurocopter.

Comprometida com sua política de internacionalização, a Eurocopter possui forte presença na América Latina. A Helibras foi criada em 1978 no Brasil, a Eurocopter México em 1982 e a Eurocopter Chile em 2001. Mais de 500 profissionais atuam hoje nessas três subsidiárias do Grupo, totalizando cerca de 1000 helicópteros em operação na região, o que representa 50% dos mercados civil e parapúblico. Atualmente, a Eurocopter é o único fabricante do setor com presença industrial na América Latina, tendo no Brasil a produção da linha Esquilo e, em breve, também do EC-725. Além de sua capacidade produtiva na Helibras, o grupo desenvolve atividades de personalização, manutenção e serviços nos três países.

O crescimento sustentado da Eurocopter na América Latina permitirá que a empresa acentue sua presença na região. Além do contrato firmado entre o governo brasileiro e o consórcio Helibras/Eurocopter para fornecimento de 50 modelos EC-725, o Ministério de Defesa do México encomendou em março deste ano um lote de seis aeronaves EC-725.

Fonte: Aviação Brasil

Acidente com Apollo 13 foi há 39 anos

A missão lunar Apollo 13 podia ter acabado em tragédia, mas acabou por ser um dos mais heróicos episódios da história da exploração espacial. E celebrizou uma frase: “Houston, we have a problem...”.

A 13 de Abril de 1970, a colisão da Apollo 13 com um meteorito provocou a explosão dos tanques de oxigénio que garantiam o funcionamento do equipamento de manutenção de vida no módulo de comando da nave. Ao cabo de quase 56 horas no espaço, ficaram imediatamente comprometidas as condições de sobrevivência no interior do aparelho.

A bordo seguiam os astronautas Jim Lovell, Jack Sweigert e Fred Haise, mas foi Thomas Kenneth Mattingly, um quarto elemento da tripulação – que não chegou a embarcar por motivo de doença –, quem evitou o pior.

Mattingly conhecia a fundo as especificidades técnicas da missão e acompanhou, na base, em Houston, as operações de salvamento dos colegas.

Perante os perigos associados ao incidente, Mattingly deu instruções precisas para que fossem transferidos para o módulo lunar, até que estivesse garantido o regresso à Terra no módulo de comando, com as mínimas condições de sobrevivência. Este é um facto pouco mencionado nas várias pesquisas sobre a história da Apollo 13, mas que, para Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL), foi decisivo para o regresso seguro da missão à Terra.

O conhecido filme ”Apollo 13” é uma reconstituição muito fiel desses acontecimentos: “É interessante que a história acabou por correr bem, mas aquela equipa da NASA fez um esforço tremendo para salvar a missão e contou com a ajuda decisiva de Ken Mattingly”, afirma este especialista, que seguiu os acontecimentos ao ritmo que a divulgação da época permitia.

Em 1970, Agostinho era um jovem aspirante a astrónomo que vivia em Lourenço Marques, hoje Maputo, capital de Moçambique. “Ia seguindo as notícias do que acontecia pelos jornais e pela rádio, enquanto o resto do mundo podia seguir tudo pela televisão”, recorda.

Os astronautas da Apollo 13 regressaram sãos e salvos a 17 de Abril de 1970, tendo sido resgatados no Oceano Pacífico pelo navio USS Iwo Jima.

Novas tecnologias: os riscos de sempre

Em quase 40 anos, a exploração espacial registou um enorme desenvolvimento tecnológico, mas há riscos que persistem.

Rui Agostinho lembra que “o aperfeiçoamento dos aparelhos colocados em órbita não significa que estejam mais protegidos dos objectos estranhos que circulam no espaço exterior. Os micrometeoritos e o lixo espacial abundam e situações como esta podem acontecer em qualquer altura. A nossa sorte é que, apesar de tudo, as naves que enviamos para o espaço são tão pequenas que basta esses objectos passarem dois ou três metros ao lado para não haver qualquer problema”. Ou seja, a probabilidade de ocorrerem situações graves “é baixa, mas tal não é impossível”, adverte o director do OAL.

Space Shuttle mudou mentalidade

A exploração do espaço está cheia de episódios mais ou menos marcantes que, de alguma maneira, contribuíram para o debate sobre as questões de segurança.

Rui Agostinho não considera, no entanto, que o incidente da Apollo 13 tenha sido o que mais contribuiu para uma maior cultura de segurança. Os acidentes do programa Space Shuttle (o mais recente foi a tragédia do vaivém Columbia, em Fevereiro de 2003), “esses sim, trouxeram mudanças importantes e levaram a que houvesse alterações de filosofias de trabalho e de segurança dentro da NASA”

Fonte: Rádio Renascença (Portugal)

Batalhas aéreas

Após 50 anos, os aviões-tanque KC-135 mostram os sinais da idade e deflagram uma guerra pela sua substituição.

O KC-135 abastece um sobre o céu do Afeganistão - Clique na foto para ampliá-la

O cockpit da aeronave de 1957 ainda tem o buraco no teto que, no passado, era usado pela tripulação para navegar se orientando pelas estrelas. As mãos dos pilotos já desgastaram a tinta preta do controle usado para guiar o avião. Grandes remendos de fitas prateadas sustentam a tubulação da cabine. E o membro mais velho da tripulação de uma recente missão de treinamento era sete anos mais novo do que o aparelho.

Depois de mais de 50 anos servindo como uma espécie de posto de combustível aéreo – e após uma década de tentativas de substituí-los –, os aviões-tanque KC-135 da força aérea dos EUA (USAF, na sigla em inglês) começam a mostrar os sinais da idade. Apesar disso, eles ainda são muito necessários para uma tarefa crítica: manter os jatos de caça e outros aviões militares americanos voando mais tempo e pela maior distância possível.

Os KC-135, a versão militar do antigo Boeing 707 adaptada para reabastecimento em vôo e transporte de carga, foram construídos no final dos anos 50 e início dos 60. Deveriam ficar em operação por supostamente 20 anos. Mas continuam voando por conta do fracasso nas tentativas de substituir a frota de 450 dessas aeronaves.

Na semana passada, o secretário de Defesa, Robert Gates, anunciou que uma nova licitação para substituir os antigos aviões-tanque, no valor de US$ 35 bilhões, será lançada até o meio do ano. Mas os problemas continuam.

O contrato chegou a ser concedido à Northrop, que propôs um avião maior e com mais capacidade de carga (o KC-30). Mas a Boeing, sua principal (e praticamente única) concorrente, desafiou a decisão, com o apoio de políticos e sindicatos – e terminou bem-sucedida. Sua proposta é o KC-767, versão militar do jato de passageiros 767.

Mesmo que um vencedor seja definido ainda este ano, levará anos até que o novo avião chegue à pista de decolagem. E apenas 20 unidades poderão ser entregues anualmente, o que estenderá o prazo de substituição para 25 anos. Isso significa que o KC-135 testará os limites da capacidade da USAF de manter uma aeronave antiga voando. Alguns desses aviões geriátricos poderão atingir os 80 anos em atividade e eventualmente ficarem mais tempo na oficina do que no céu. Isso se não surgir um grande problema, como rachaduras na estrutura, que forçará a substituição de um grande número de a­viões de uma única vez.

– Até certo ponto, o KC-135 não é mais capaz de realizar suas missões como efetivamente deveria – afirma o tenente-coronel e piloto Robert Blake, lotado na base aérea de Andrews.

O custo das missões, de fato, está crescendo. O Pentágono já transferiu cerca de US$ 3 bilhões inicialmente destinados ao novo avião-tanque para reparos nos velhos KC-135. Um estudo da força aérea estima que o custo de manutenção crescerá cerca de 50% até 2040, chegando a US$ 3 bilhões anuais. Nesse ritmo, o valor gasto em reparos chegará perto dos US$ 100 bilhões previstos para a substituição de todos os KC-135. Por isso, o comando da força aérea norte-americana diz que é melhor investir em um novo avião-tanque do que gastar tanto dinheiro com um aparelho já com meio século de idade, e que continua envelhecendo a cada dia.

– É como equipar um carro velho com coisas modernas. Sai muito caro – afirma o general Arthur Lichte, chefe do comando móvel da força aérea, que inclui os aviões KC-135.

Todo ano, cerca de 75 aviões passam por grandes reparos, a um custo de US$ 7 milhões por aeronave. Isso representa meio bilhão de dólares anuais, e não inclui os consertos regulares feitos pelos mecânicos nas bases em que os KC-135 ficam estacionados. Outras grandes revisões gerais estão a caminho. Por volta de 2018, por exemplo, muitos aviões precisarão de nova fiação.

Essa reforma geral será um momento crítico. Cerca de 91 mil quilos de combustível podem ser armazenados nas asas e no corpo de um KC-135. Esse combustível já permitiu que grandes bombardeiros atacassem Bagdá, no Iraque, após decolarem do Missouri, numa viagem de cerca de 11,5 mil quilômetros. Também abasteceu aviões médicos levando feridos, além de cargueiros transportando comida e remédios para áreas de desastre.

Enquanto isso, a animosidade entre Boeing e Northrop e seus aliados contribui para o fracasso das três tentativas feitas ao longo de uma década para a construção dos primeiros 179 jatos. Para acelerar a produção, alguns congressistas sugerem comprar aviões das duas companhias, mas o secretário Gates não concorda. Enquanto isso, as relíquias das eras Einsenhover e Kennedy continuam voando.

Fonte: Zero Hora - Foto: defenseindustrydaily.com