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sábado, 24 de junho de 2023

Dados da ANAC apontam que 7,3 milhões de passageiros voaram de avião em maio

Aeroporto Internacional de Brasília (Imagem: Inframerica)
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) divulgou nesta sexta-feira (23), dados do mês de maio que apontam que o setor aéreo segue em plena recuperação dos seus indicadores. A demanda, medida por passageiros-quilômetros pagos transportados (RPK), e a oferta por voos, aferida por assentos-quilômetros ofertados (ASK), superaram pela primeira vez, juntos, os índices de 2019, ano pré-pandemia de covid-19.

Segundo a Agência, a demanda (RPK) doméstica, em maio de 2023, foi 7% maior do que a registrada em maio de 2019, marcando o primeiro mês que que o índice é superior ao registrado antes da pandemia de covid-19. Já oferta (ASK), representou aumento de 13,8% quando comparado ao mesmo período de 2019, o que já tinha acontecido em fevereiro de 2023. Os dados do transporte aéreo estão disponíveis para acesso no Painel de Demanda e Oferta, atualizados mensalmente pela ANAC.

O número de passageiros transportados no mercado nacional também é destaque. Foram 7,3 milhões de passageiros, a maior movimentação para o mês de maio desde 2015, quando foram transportados 7,6 milhões de viajantes. Ao longo os cinco primeiros meses de 2023, o Brasil já registrou 36,6 milhões de passageiros.


Mercado Internacional

No mercado internacional, os indicadores de demanda e oferta não superaram os índices de maio de 2019, variando negativamente em 12,1% e 9,5%, respectivamente. O número de passageiros transportados foi de 1,6 milhão, o que representa 86,1% da movimentação em maio de 2019. Contudo, o transporte de carga internacional continua o ritmo de crescimento e registrou um índice de 9,6% acima do que o apurado no mesmo período de 2019.

Comparação dos resultados

Os resultados do mercado do transporte aéreo brasileiro estão comparados com o ano de 2019, ano pré-pandemia de covid-19, para retratar a realidade do transporte aéreo antes de ser atingido pela restrição de mobilidade da população. Os dados monitorados pela ANAC continuarão a ser apresentados nessa base de comparação até o final de 2023.

segunda-feira, 29 de maio de 2023

Anac apreende aviões clandestinos em Goiás após denúncias

Além de aviões apreendidos pela Anac, funcionários foram levados para a delegacia por não estarem aptos para manutenção e construção.


Após denúncias sobre a manutenção e a construção clandestina de aeronaves, fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Serviço Aéreo do Estado de Goiás (Saeg) apreenderam aeronaves e motores de uma empresa, na capital goiana. Três funcionários do local foram conduzidos à delegacia por suspeita de trabalho irregular.

Os fiscais confirmaram a prática irregular e apreenderam três aeronaves e 35 blocos de motor. Já os três trabalhadores foram autuadas pela Policia Militar por exercício ilegal da profissão de mecânico de manutenção. A operação aconteceu na sexta-feira (26/5), nas proximidades do aeródromo de Goiânia.

Sem habilitação


De acordo com a Polícia Civil, os funcionários do local não tinham habilitação legal, conforme exige o Regulamento Brasileiro de Aviãção Civil (RBAC 43).

Segundo a corporação, os fiscais da Anac apreenderam as aeronaves e motores como medidas administrativas contra o estabelecimento. A polícia determinou ainda a autuação em flagrante dos três funcionários e foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Conforme Anac, a construção e a manutenção de aeronaves só podem ser realizadas por profissionais credenciados e habilitados pela agência. O exercício ilegal da profissão configura infração a lei de contravenção penal. As possíveis infrações contra o setor aéreo podem ser denunciadas pelo serviço de atendimento “Fale com a ANAC”, por meio do telefone 163 ou pelo site. As denúncias podem ser feitas de forma anônima.

Via Metrópoles

domingo, 30 de abril de 2023

Passageiros podem ser obrigados a despachar bagagem de mão? Entenda as regras dentro dos aviões

Segundo especialista ouvido pelo g1, o comandante da aeronave é autoridade máxima, e o que vale é a determinação dele – desde que não utilize excesso de poder e siga o Código Brasileiro de Aeronáutica. Em Salvador, caso de mulher negra expulsa de um avião neste sábado é apontado por advogado como racismo.

Ação no Aeroporto de Brasília para orientar passageiros sobre bagagens de mão
(Foto: Inframérica/Divulgação)
O caso de uma mulher expulsa de um avião da Gol na madrugada deste sábado (29) levantou questionamentos sobre as regras de transporte de itens pessoais nos voos. Segundo especialista ouvido pelo g1, o comandante da aeronave é autoridade máxima, e o que vale é a determinação dele – desde que não utilize excesso de poder e siga o Código Brasileiro de Aeronáutica (entenda mais abaixo).

No caso em questão – tratado como racismo por uma testemunha –, comandante e tripulantes pediram que a mulher negra, já dentro do avião, despachasse a bagagem de mão antes da decolagem de Salvador para São Paulo. O pedido foi recusado por ela, afirmando que seu notebook estava dentro da mochila e seria prejudicado se fosse despachado.

Os funcionários da companhia determinaram, então, que ela despachasse ou saísse do voo. Após a expulsão – realizada com o apoio de três agentes da Polícia Federal –, a Gol afirmou, em nota, que a mulher não seguiu viagem porque "não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo".

A companhia também lamentou os transtornos e ressaltou que segue apurando o caso. Já o advogado da mulher afirmou ter visto racismo estrutural. Disse ainda que ela está muito abalada.

Afinal, os passageiros podem ser obrigados a despachar bagagem de mão?


Para o especialista em Direito Aeronáutico Felipe Bonsenso, dependendo da situação, sim. Ele explica que não há um artigo dentro do Código Brasileiro de Aeronáutica que estabeleça diretamente a obrigatoriedade de despache. Essa definição, portanto, cabe às companhias, considerando se há ou não espaço dentro das aeronaves.

"Pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, o comandante e a tripulação têm autoridade dentro da aeronave. Portanto, se na visão do comandante e da tripulação não há mais espaço para bagagem, o passageiro não poderá empurrar no compartimento. Terá que despachar", explica.

Ele pondera, no entanto, que isso não pode ser feito de maneira arbitrária. Ou seja, se há espaço e a bagagem de mão está dentro das regras da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), não há porque exigir o despache (veja mais abaixo o peso e as permitidas).

"Se é mochila e cabe no espaço à frente do assento, por exemplo, é permitido. Se é um notebook, você pode ficar com esse item, inclusive utilizando o espaço destinado no assento da frente."

Regras para bagagens de mão

A Anac estabelece que o passageiro tem direito de levar com ele, na cabine da aeronave, até 10 quilos sem qualquer custo extra. A agência pondera, no entanto, que as dimensões dessas malas e a quantidade de volumes são determinadas pelas companhias aéreas.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a bagagem de mão deve ter as dimensões máximas de 55 cm X 35 cm x 25 cm – incluindo alças, rodinhas e bolsos externos –, tanto em voos nacionais quanto internacionais, além de respeitar o peso limite de 10 quilos.

Tamanho da bagagem de mão permitida (Imagem: Reprodução/Abear)
Ainda segundo a Abear, companhias permitem também que o viajante leve gratuitamente um item pessoal, que pode ser uma bolsa pequena, uma pasta de trabalho ou uma mochila para notebook, por exemplo.

As medidas máximas desse item – válidas para a Latam e Voepass – devem ser de 45 cm X 35 cm X 20 cm. A Gol considera 43 cm X 32 cm X 22 cm como dimensões-limite, enquanto a Rima Aviação não permite o transporte de mais um item a bordo.

Segundo a Anac, não podem ser levados na bagagem de mão:

Armas – de fogo, de pressão, de choque elétrico ou químicas (inclusive réplicas ou de brinquedo), estilingue, sprays de pimenta, ácidos ou neutralizantes.

Objetos pontiagudos ou cortantes – machados, picadores de gelo, estiletes, equipamentos de artes marciais, navalhas, facas, tesouras, canivetes ou instrumentos multifuncionais com lâminas superiores a 6 cm.

Ferramentas de trabalho – pés de cabra e alavancas similares, furadeiras e brocas (inclusive portáteis e sem fio), chaves de fendas e cinzéis com lâmina ou haste superior a 6 cm, serras (inclusive portáteis ou sem fio), maçaricos, martelos, marretas, pistolas de pregos (e similares), dispositivos de alarmes.

Substâncias explosivas, incendiárias ou inflamáveis – explosivos, munições, espoletas, fusíveis, detonadores, estopins, minas, granadas ou similares, fogos de artifício, cartuchos geradores de fumaça, dinamite, pólvora, pós metálicos e similares, líquidos inflamáveis, aerossóis, gases inflamáveis, isqueiros do tipo maçarico, repelentes de animais em aerossóis.

Substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos – cloro, alvejantes líquidos, baterias com líquidos corrosivos derramáveis, mercúrio, ácidos, venenos, materiais infecciosos e radioativos.

Via g1

terça-feira, 11 de abril de 2023

Registro brasileiro de aeronaves agora tem acesso via aplicativo do RAB em dispositivos móveis

Exemplos de matrículas de registro, que podem ser consultadas no aplicativo do RAB
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou na última semana que passou a disponibilizar a consulta ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) através de um aplicativo em dispositivos móveis, o que permite acesso mais rápido para a consulta dos registros de aeronaves.

O acesso a essas informações é instantâneo, bastando informar o número da matrícula do avião, helicóptero ou qualquer outro tipo de aeronave registrada para obtenção da sua situação de aeronavegabilidade e demais dados públicos.

A instalação é fácil e rápida. Veja como instalar o RAB Consulta no smartphone:

1º Passo

Após acessar o site Consulta RAB (https://sistemas.anac.gov.br/aeronaves/cons_rab.asp) no seu dispositivo móvel, clique no banner que aparecerá na parte superior, que apresenta o texto “Obtenha o app do Consulta RAB”.

2º Passo

Confirme a instalação do aplicativo e aguarde ser concluída.

3º Passo

Pronto! Agora é só clicar no ícone do Consulta RAB que aparece no seu dispositivo.

E se o banner não aparecer, como descrito no 1º Passo?

É só realizar os seguintes passos:

Android


2º Clique no ícone inferior direito e selecione a opção “Adicionar a página a”;

3º Selecione a opção “Tela de aplicativos”;

4º Por fim, clique na opção “Instalar”.

iOS


2º Clique no ícone inferior central da tela com uma seta para cima e selecione a opção “Adicionar à Tela de Início”;

3º Por fim, clique na opção “Adicionar”.

Nos últimos anos a Agência Nacional de Aviação Civil vem implementando avanços nos sistemas com foco na melhoria da experiência do usuário. As páginas com tecnologia PWA, ou Aplicação Web Progressiva, oferecem uma experiência do usuário aprimorada, alterando a aparência de websites quando são acessados em telas pequenas e permitindo que possam ser instalados como aplicativos nativos em dispositivos móveis, sem perda de velocidade, capacidade de resposta e alcance de sites com acesso automático a bancos de dados.

Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB)

O Registro Aeronáutico Brasileiro é o banco de dados em que estão registradas todas as aeronaves que operam ou já operaram com matrícula brasileira.

Nele, estão disponíveis informações como Proprietário, Operador, Fabricante, Ano de Fabricação, Modelo, Número de Série, Peso Máximo de Decolagem, autorizações operacionais, situação de aeronavegabilidade, entre outras.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Vertical Aerospace conversa com a ANAC para a certificação da aeronave VX4 no Brasil

Aeronave eVTOl VX4 nas cores da Gol Linhas Aéreas (Imagem: Avolon)
Ao informar nesta última semana que obteve sua Aprovação de Organização de Design (DOA), a primeira emitida pela Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA-UK) para um fabricante de aeronaves elétricas de pouso e decolagem na vertical (eVTOL), a Vertical Aerospace afirmou que também está em negociações com a Agência Nacional de Aviação Civil do Brasil, a ANAC, sobre o futuro programa de validação do VX4 no país.

A fabricante britânica busca a certificação de sua aeronave eVTOL no Brasil porque a Gol Linhas Aéreas tem um acordo com a empresa Avolon, de leasing aeronáutico, para receber até 250 unidades da aeronave eVTOL VX4.

Além da Gol e Avolon, os clientes incluem companhias aéreas, locadoras de aeronaves, operadoras de helicópteros e grupos de turismo, incluindo American Airlines, Virgin Atlantic, Bristow, Marubeni, Iberojet e FLYINGGROUP, bem como Japan Airlines (JAL), Air Greenland, Gozen Holding e AirAsia por meio de posicionamentos da Avolon.

A Vertical também iniciou formalmente seus esforços de certificação no Japão, após a aceitação do programa de validação do VX4 pelo Agência de Aviação Civil do Japão (JCAB). A fabricante considera este um mercado-chave para seu projeto, estando bem posicionada no país, tendo feito parceria com a Japan Airlines (JAL), por meio da colocação de até 100 pré-encomendas do VX4 pela Avolon, bem como com a Marubeni Corporation para até 200 pré-encomendas do VX4.

Além da CAA-UK, ANAC e JCAB, os processos de certificação também incluem a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (EASA) e a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA). Segundo a Vertical, o estabelecimento dessa ampla coalizão de reguladores permitirá à fabricante colocar o VX4 em serviço internacionalmente.

O VX4 eVTOL da Vertical foi projetado para transportar um piloto e até quatro passageiros, percorrendo distâncias de até 100 milhas (161 km) e atingindo uma velocidade de cruzeiro de 150 milhas por hora (241 km/h), produzindo ruído mínimo e zero emissões operacionais.

Tendo recebido sua permissão para voar da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido em setembro de 2022, o protótipo do VX4 realizou com sucesso testes de voo pilotado. A Vertical está agora nas próximas etapas do programa de testes de voo, que deverá atingir maiores altitudes e velocidades, além de demonstrar a transição do voo vertical para o horizontal.

Via Murilo Basseto (Aeroin)