quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Avião com mais de 500 kg de cocaína é perseguido por caça da FAB e faz pouso forçado em área rural do interior de SP; tripulação foge

Aeronave de pequeno porte foi parar em uma plantação de soja em Caporanga, distrito de Santa Cruz do Rio Pardo (SP); segundo a polícia, dois ocupantes conseguiram fugir e são procurados.

Avião de pequeno porte fez pouso forçado em área rural de Santa Cruz do Rio Pardo
(Foto: Igor Rosa/TV TEM)
O avião de pequeno porte Neiva/Embraer EMB-720 Minuano, prefixo PT-EYL, que fez pouso forçado na área rural de Caporanga, distrito de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), na manhã desta quarta-feira (18), estava transportando mais de 500 quilos pasta base de cocaína e era perseguido por um caça da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Polícia Federal (PF) investiga se o avião chegou a ser alvejado, mas a Polícia Civil de Santa Cruz do Rio Pardo confirmou que a queda aconteceu durante um pouso forçado.


Segundo as primeiras informações passadas pela Polícia Militar de Ourinhos, dois homens estariam na aeronave e conseguiram fugir em meio à plantação. Em nota, a PF só confirma por enquanto a existência do piloto no avião.

(Foto: Polícia Rodoviária/Divulgação)
Os suspeitos são procurados pelos policiais que foram ao local, inclusive, com apoio do helicóptero Águia, da base da Polícia Militar de Bauru (SP), e de cães farejadores.

A aeronave e a droga foram levadas para a sede da PF de Marília. Após a contagem da apreensão, a PF informou que foram contabilizados 500 tabletes da droga, sendo 250 de cocaína e outros 250 de pasta base de cocaína. A pesagem final registrou 528,5 quilos de droga.

A reportagem apurou que a aeronave estava com Certificado Aeronavegabilidade (CA) suspenso. O CA é documento emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Interior do avião estava totalmente ocupado por fardos com tabletes de pasta base de cocaína
(Foto: Polícia Federal/Divulgação)
A PF de Marília informou em nota que a aeronave sobrevoava o oeste do estado de São Paulo, vindo da região fronteiriça, sendo acompanhada desde então por uma aeronave da FAB, que ordenou que o piloto efetivasse o pouso imediato em um aeroporto ou aeródromo da região.

O piloto, no entanto, não atendeu à determinação e realizou o pouso forçado na área rural, o que danificou o avião.

Sem plano de voo


A FAB confirmou a interceptação na manhã desta quarta-feira da aeronave que vinha do Paraguai e entrou no espaço aéreo brasileiro. Na operação, a FAB utilizou os caças A-29 Super Tucano.

 (Foto: Redes Sociais/Reprodução)
Os radares dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) detectaram a aeronave entrando no território nacional por volta das 7h20.

Como não havia plano de voo, os caças foram acionados, segundo a FAB, “com todas as suas capacidades de emprego”.

Neste momento, os meios de defesa aérea foram acionados. A PF também foi avisada, segundo a FAB, por se tratar de uma aeronave fazendo uma rota de tráfico de drogas já conhecida.

Na operação de interceptação, FAB utilizou os caças A-29 Super Tucano
(Foto: CB Silva Lopes/FAB/Divulgação)
Via g1, TVTEM, Canal Rural e ANAC

Vídeo: Vazamento de combustível da asa direita impede voo da JetBlue no Aeroporto LaGuardia, em Nova York

A aeronave Airbus A320-232, prefixo (N568JB, da JetBlue, construída em 2003, parou na pista de táxi enquanto taxiava para o voo B61942 para Denver, devido à descarga de combustível da asa direita no Aeroporto LaGuardia de Nova York nesta quarta-feira 18 de janeiro.


A aeronave foi rebocada de volta ao portão de embarque, e retornou ao serviço para o voo B6499 para Orlando, após manutenção.

Localização de onde a aeronave parou devido ao incidente
Via FL360aero

Cinco pessoas roubam avião na Argentina e morrem na queda da aeronave

Com os destroços da aeronave, autoridades encontraram uma arma, dinheiro e um boné do clube de futebol paraguaio Cerro Porteño.


Cinco pessoas que haviam roubado um avião de um hangar na província argentina de Chaco morreram, nesta quarta-feira (18), na queda e incêndio da aeronave, onde foram encontrados uma arma, dinheiro e um boné do clube de futebol paraguaio Cerro Porteño.

A aeronave particular, o Cessna T206H Turbo Stationair HD, prefixo LV-HKX, caiu pouco depois de decolar, a sete quilômetros de Villa Angela, perto da fronteira com o Paraguai.

"Se caísse na cidade seria uma tragédia", disse à imprensa local o promotor Sergio Ríos, responsável pela investigação do acidente.

O aeroclube de onde os ladrões roubaram o avião (Foto via chacodiapordia.com)
No local, encontraram uma pistola calibre 9mm, dinheiro em guaranis (moeda paraguaia) e um boné do Cerro Porteño, o que sugere aos investigadores que os criminosos possam ser paraguaios.

"Já nos comunicamos com a Junta de Investigação de Acidentes de Aviação Civil (Jiaac) e protegemos o local, exceto pela retirada dos corpos", explicou o promotor à rádio argentina LT7.

Ríos alertou que a identificação das vítimas será difícil porque o avião pegou fogo no acidente.


Dois trabalhadores rurais testemunharam a aeronave perdendo altura, desabando e pegando fogo, e então chamaram a polícia, relatou o jornal "Norte de Chaco".

"Explicaram-me que o avião tem um sistema de travamento que fica oculto, e quando decolaram se esqueceram de abrir essa 'válvula' e ficaram sem gasolina. Nem todos sabem onde fica essa passagem de combustível", afirmou Ríos.

O monomotor de cinco lugares, que foi roubado na madrugada de quarta-feira, pertencia a um empresário agropecuário da área que havia comprado a aeronave recentemente. O promotor estimou seu custo em US$ 1,55 milhão.

A arma encontrada no local do acidente (Foto via infobae.com)
No avião, foi encontrado também um telefone via satélite, o que indicaria "certa organização". Também segundo o promotor, o grupo "contava com uma logística muito significativa", já que conseguiu burlar uma série de alarmes "altamente sofisticados" para realizar o roubo.

Os cinco corpos sem vida encontrados, por ordem do Ministério Público, foram transferidos no Móvel Tanatológico do Corpo de Bombeiros para a morgue do Hospital local, para a respetiva autópsia e identificação dos corpos.

Nesse sentido, o Ministro da Segurança anunciou que as equipes locais de investigação serão reforçadas com pessoal das Direções Gerais da Polícia do Chaco, com sede em Resistencia, que já foram transferidos para a cidade de Villa Ángela.

Toda a Divisão Criminal de toda a Polícia do Chaco foi enviada a essa cidade: “Com isso, serão realizadas todas as perícias pertinentes e a partir delas serão seguidas todas as linhas investigativas que possam surgir”, concluiu.

Via AFP, Infobae, Chaco Dia Por Dia e ASN

Voo da JetBlue colide com outro avião da mesma empresa no aeroporto JFK, segundo incidente incomum em dias

Após uma quase colisão entre dois aviões no aeroporto JFK na última sexta-feira, um avião da JetBlue atingiu outro na quarta-feira (18).


Airbus A321-231 (WL), prefixo N954JB, da JetBlue, que partia para um voo de Nova York para Porto Rico colidiu com outro avião Airbus A320 da mesma empresa na área do portão na quarta-feira, a segunda vez em questão de dias que dois aviões sofreram um incidente incomum no aeroporto JFK.

O voo 1603 "entrou em contato leve com uma aeronave estacionada e desocupada durante o pushback", disse um porta-voz da JetBlue em um comunicado. O avião voltou ao portão; nenhum ferimento foi relatado.

A FAA confirmou que o avião da JetBlue atingiu a cauda de outro avião da JetBlue, ambos Airbus A320. A agência disse que investigaria o incidente, e a companhia aérea disse que os dois aviões ficariam fora de serviço.

"O voo 1603 da JetBlue atingiu a cauda de uma aeronave estacionada da JetBlue enquanto se afastava do portão por volta das 7h no Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Nova York. O voo estava indo para o Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marin em San Juan, Porto Rico. Ambos aeronaves eram Airbus 320. Nenhum ferimento foi relatado e a FAA irá investigar", disse a FAA em um comunicado.

(Imagem: Reprodução da ABC7NY)
Um passageiro a bordo disse à NBC New York que o piloto não conseguiu explicar o que estava acontecendo depois que ele disse que eles "esbarraram no avião atrás de nós". O passageiro acrescentou que não sentiu nada. As fotos que ele tirou depois mostraram a área lotada do portão enquanto os passageiros desciam do avião e, eventualmente, entravam em outro rumo a San Juan.


Nesse caso, um Boeing 737 da Delta Air Lines parou de decolar quando um voo da American Airlines cruzou a pista. Os passageiros a bordo dessa aeronave disseram que sentiram um solavanco repentino quando pararam. A FAA posteriormente disse que os aviões passaram a cerca de 1.000 pés um do outro.

O NTSB também está investigando esse incidente.

"Você olha para todos os erros porque pode ser indicativo de outras coisas, outros problemas", disse o Dr. Michael Canders, diretor do setor de aviação do Farmingdale State College. Ele disse que os investigadores provavelmente farão uma revisão completa das operações do aeroporto.

No caso mais recente, ele disse que um operador de rebocador estaria operando o avião em pushback, com olhos e ouvidos do piloto e observadores de segurança no solo chamados “wing walkers”. Canders disse que todos os pontos de contato estarão sob escrutínio.

"Não gosto de especular, mas parece um erro humano, que é um resultado típico ou uma causa provável típica para esses tipos de incidentes", disse Canders.

Não ficou imediatamente claro com que frequência um evento como o de quarta-feira ocorre, mas Canders acredita que receberá mais atenção por causa da quase colisão anterior em cima dele. Ambas as aeronaves estão fora de serviço para inspeção.

Via NBC e ASN

Piloto morre em acidente de avião perto do aeroporto de Modesto, na Califórnia (EUA)

Um piloto morreu depois que um pequeno avião caiu perto do aeroporto de Modesto na quarta-feira, disseram as autoridades.



O escritório do xerife do condado de Stanislaus confirma que o piloto era a única pessoa no bimotor Cessna 414, prefixo N4765G, da Aircraft Charter and Leasing, que caiu em um campo perto do aeroporto na quarta-feira (18). O piloto, um homem que ainda não foi identificado morreu.


Informações preliminares indicam que o avião apresentou "algum tipo de mau funcionamento após a decolagem". Várias testemunhas viram a aeronave em uma "curva para a esquerda" antes de "mergulhar de nariz no solo".

Exatamente o que levou ao acidente não está claro, mas a FAA e o National Transportation Safety Board estarão investigando. 

(Foto via aalfaro@modbee.com)
A polícia de Ceres disse que a Mitchell Road foi fechada ao norte da Hatch Road para o tráfego no sentido norte devido ao incidente.

Via The Modesto Bee, CBS Sacramento e ASN

Quatro membros da igreja de Germantown morrem em queda de avião no Texas


Quatro pessoas morreram, incluindo o proprietário de um seleiro nacional baseado em Yoakum, quando o pequeno avião Piper PA-46-350P Malibu Mirage JetPROP DLX, prefixo N963MA, registrado para SCT Enterprises, caiu fora da cidade na manhã de terça-feira (17), enquanto se dirigia para o Aeroporto Municipal de Yoakum, no Texas, para pousar. Uma pessoa foi hospitalizada em estado estável, disseram as autoridades.

A equipe de emergência permaneceu no local do acidente perto da County Road 462 e da Farm-to-Market Road 318 por horas após o acidente das 10h49.


A aeronave Piper foi construída em 2008 e foi certificada para voar em novembro, de acordo com os registros da FAA. É de propriedade da SCT Enterprises, de Germantown, Tennessee, de acordo com a FAA.

O Sargento Ruben San Miguel, porta-voz do Departamento de Segurança Pública do Texas, disse na terça-feira que a aeronave era um monomotor Piper Mirage. Ele disse que os investigadores da Federal Aviation Administration e do National Transportation Safety Board foram enviados ao local do acidente, mas eles podem não começar a investigação até quarta-feira.


“Ele estava se preparando para pousar no aeroporto quando caiu neste campo aberto”, disse San Miguel. Ele disse que uma pessoa conseguiu sair do avião e foi levada para o Citizens Medical Center, em Victoria, em condição estável. Quatro outras pessoas no avião morreram.

San Miguel não quis identificar as vítimas, mas uma igreja em Germantown listou as vítimas como pastores, presbíteros e membros, de acordo com Action News 5 em Memphis.


A Harvest Church em Germantown identificou os quatro membros mortos como Pastor Executivo Bill Garner, Elder Steve Tucker, Tyler Patterson e Tyler Springer. O sobrevivente, de acordo com a igreja, era o Pastor Kennon Vaughan.

Via ASN e Victoria Advocate

Virgin Atlantic enfrenta multa de US$ 1,05 milhão por operar voos com o código da Delta Air Lines em Bagdá durante a proibição de voos da FAA


Codeshares são bem-vindos, de fato uma maneira inteligente de aumentar a cobertura e ganhar algum dinheiro, mas não são rosas o tempo todo, especificamente quando as operadoras não cumprem as conformidades adicionais dos reguladores.

O Departamento de Transportes dos EUA (DOT) multou a Virgin Atlantic em US$ 1,05 milhão por operar voos com o código da Delta Air Lines (DL) em regiões nas quais a proibição de voos da Federal Aviation Administration (FAA) estava em vigor. A companhia aérea foi ordenada a cessar e desistir de futuras violações semelhantes.

A Virgin Atlantic disse que os sobrevoos proibidos foram inadvertidos e, mediante notificação do Departamento (DOT), imediatamente redirecionou os voos para evitar o espaço aéreo em questão e informou seu Conselho e liderança sênior sobre o assunto.

A transportadora declarou: "A Virgin Atlantic leva a sério sua responsabilidade de cumprir todos os regulamentos e requisitos do Departamento em suas licenças operacionais, incluindo a exigência de não operar voos com o código designador de uma companhia aérea dos EUA que entrem, saiam ou transitem no espaço aéreo de qualquer área para cujo espaço aéreo a FAA tenha emitiu uma proibição de voo para a aviação civil dos EUA. A Virgin Atlantic declara que historicamente cumpriu com esse requisito, que possui um forte histórico de segurança e uma cultura robusta de conformidade regulatória e que é líder do setor em segurança da aviação em todo o mundo."

Como a violação aconteceu?


A investigação do Escritório de Proteção ao Consumidor de Aviação do Departamento revelou que, entre 16 de setembro de 2020 e 16 de setembro de 2021, a Virgin Atlantic operou um número significativo de voos com o código DL em espaço aéreo restrito no Iraque, Bagdá FIR (ORBB) em altitudes abaixo do FL320, enquanto um Aviso da FAA para Missões Aéreas (NOTAM) estava em vigor.

A Região de Informação de Voo (FIR) de Bagdá (ORBB), no Iraque
As condições do DOT sob ordens de emergência do Administrador da FAA por meio de Missões Aéreas (NOTAMs) e Regulamentos Federais Especiais de Aviação (SFARs) tornam tais proibições de voo aplicáveis ​​a transportadoras aéreas estrangeiras quando transportam o código de uma transportadora aérea dos EUA.

O Departamento de Transporte dos EUA declarou: "Uma investigação do Office of Aviation Consumer Protection (OACP) do Departamento revelou que, entre 16 de setembro de 2020 e 16 de setembro de 2021, a Virgin Atlantic operou um número significativo de voos com o código DL entre o Reino Unido e a Índia, na área afetada pelo NOTAM KICZ A0036/20.5 Ao operar voos com o código DL em espaço aéreo no qual a FAA proibiu os operadores e aviadores americanos de voar, a Virgin Atlantic operou em violação das condições de sua declaração de autorização. Como resultado, a Virgin Atlantic violou 49 USC § 41301. Ao carregar o código DL em voos no espaço aéreo em que a FAA proíbe as transportadoras americanas de voar, a Virgin Atlantic operou violando as condições de sua declaração de autorização e violando a lei federal."

A Virgin Atlantic culpou a escassez de mão de obra pandêmica do COVID-19 como uma das razões para a violação: "A Virgin Atlantic afirma que seus sobrevoos proibidos foram inadvertidos, causados ​​por interrupções operacionais e perda de pessoal devido à pandemia de COVID-19. A Virgin Atlantic afirma que as rotas de voo problemáticas, que violavam os padrões da FAA, eram permitidas pelos padrões do governo estrangeiro."

A Virgin Atlantic reconheceu a violação


A Virgin Atlantic declara que aceita a responsabilidade por sua falha inadvertida em cumprir os regulamentos e requisitos do Departamento, mas que qualquer penalidade imposta deve ser mitigada significativamente, dadas as circunstâncias. No entanto, para resolver este assunto sem litígio, a Virgin Atlantic concordou com este acordo de compromisso.

A fim de evitar litígios e sem admitir ou negar as violações descritas acima, a Virgin Atlantic concorda com a emissão desta ordem para cessar e desistir de futuras violações de 49 USC § 41301 e com a avaliação de $ 1.050.000 em comprometimento de possíveis penalidades civis caso contrário devido e pagável de acordo com 49 USC § 46301.

O Departamento de Transportes dos EUA ordenou o pagamento por meio do canal Pay.gov, na conta do Tesouro dos EUA, e informou: "Condenamos a Virgin Atlantic a pagar a multa calculada no Parágrafo 4 do Pedido, acima, por meio do Pay.gov, na conta do Tesouro dos Estados Unidos. O pagamento será feito de acordo com as instruções contidas no Anexo a este pedido. O não pagamento da multa conforme ordenado sujeitará a Virgin Atlantic à cobrança de juros, multa e encargos de cobrança de acordo com a Lei de Cobrança de Dívidas e a outras ações de execução por descumprimento desta ordem."

O Departamento de Transportes dos EUA pediu à Virgin Atlantic que pague o valor total em parcelas, ordenou: "Atribuímos à Virgin Atlantic US$ 1.050.000 em comprometimento de penalidades civis que, de outra forma, poderiam ser avaliadas pelas violações descritas acima. Desse valor total, $ 175.000 serão devidos e pagos dentro de 60 dias a partir da data de emissão deste pedido. Dois pagamentos iguais adicionais de $ 175.000 serão devidos e pagáveis ​​dentro de 150 dias e 240 dias a partir da emissão deste pedido. Os US$ 525.000 restantes se tornarão devidos e pagáveis ​​se, dentro de um ano a partir da data de emissão deste pedido, a Virgin Atlantic violar as cláusulas de cessação e desistência ou de pagamento deste pedido, caso em que todo o valor não pago será devido e pagável imediatamente e a Virgin Atlantic poderá estar sujeito a ação de execução adicional por descumprimento desta ordem."

Via FL360aero (Fonte: DOT 2023-1-7 Consent Order (Virgin Atlantic Airways Limited))

Dois dias, dois vazamentos: dados sensíveis do F-15 postados por fã do game 'War Thunder'

(Foto: Periam Photography/Shutterstock.com)
Uma série de documentos restritos sobre o caça McDonnell Douglas F-15E Strike Eagle foi postado no fórum de um videogame online, War Thunder.

O vazamento ocorre apenas um dia depois que o jogo ganhou as manchetes após a postagem de um usuário que continha um documento restrito sobre o General Dynamics F-16 Fighting Falcon.

O novo vazamento parece ter consistido em vários manuais de software do Programa de Voo Operacional (OFP) para o F-15E, incluindo alguns sobre controles de voo, navegação, direcionamento e sistemas de armas.

As informações fornecidas na postagem indicam que os documentos foram originalmente publicados entre 1998 e 2000 e pertenciam à suíte OFP 3. A suíte foi atualizada várias vezes nas últimas décadas e não está claro se a antiga ainda está em uso.

Os documentos foram publicados no fórum do War Thunder em 18 de janeiro de 2022, pelo usuário RanchSauce39. A postagem foi excluída pela Gaijin Entertainment, indica a discussão no fórum.

Uma captura de tela da postagem foi preservada e divulgada nas redes sociais; algumas capturas de tela dos manuais, compartilhadas por RanchSauce39, também foram postadas no mesmo tópico, pois os usuários argumentaram se continham materiais classificados.


Os moderadores do fórum pareciam concordar que, embora os documentos fossem desclassificados, sua publicação era restrita e proibida tanto pela lei dos Estados Unidos quanto pelas regras do fórum. A AeroTime não teve chance de confirmar isso.

O vazamento anterior continha documentos desclassificados, mas também restritos, e consistia em um manual de voo detalhando o uso do míssil ar-ar avançado de médio alcance AIM-120 (AMRAAM) no F-16.

Era significativamente menor em escala do que o último vazamento do F-15 e continha documentos em uma variante mais antiga do F-16.

Base de fãs preocupantemente apaixonada


War Thunder – um jogo online no qual os jogadores usam vários veículos militares para lutar entre si – é conhecido por seus jogadores compartilharem informações confidenciais online.

Os usuários geralmente obtêm e publicam os materiais na tentativa de convencer os desenvolvedores do jogo a ajustar o desempenho dos veículos representados no jogo.

Manuais restritos e outros documentos sobre os tanques Challenger, Leclerc e Type 99, o helicóptero de ataque Eurocopter Tiger e outros tipos de tecnologia militar da vida real foram publicados nos fóruns do jogo.

Na maioria dos casos, os documentos foram disponibilizados em outros lugares na internet e republicados por usuários do War Thunder.

As regras do fórum do jogo proíbem a publicação de qualquer tipo de material restrito, portanto, em todos os casos mencionados, os documentos foram removidos pelos moderadores ou pelos desenvolvedores do jogo.

Os desenvolvedores também não baseiam as representações de veículos no jogo em tais materiais, disse Anton Yudintsev, fundador da Gaijin Entertainment, em um comentário ao AeroTime.

“Sempre excluímos postagens contendo informações classificadas ou restritas de nosso fórum o mais rápido possível. Proibimos nossos usuários de compartilhar documentos como este em nossas plataformas. Lembramos repetidamente aos nossos usuários que é ilegal e inútil, então eles nunca devem fazer isso”, acrescentou Yudintsev.

Via Aerotime Hub

O que são voos parabólicos e para que servem?

Os voos parabólicos permitem que os passageiros experimentem a ausência de peso durante as manobras de gravidade zero.

(Foto: NASA)
Voos parabólicos são voos parcialmente de gravidade zero (Zero-G) onde manobras específicas de alto ângulo são executadas. Os voos parabólicos fornecem uma sensação semelhante de gravidade zero que é obtida brevemente ao andar no topo de uma montanha-russa. O piloto tem uma breve sensação de ausência de peso até que a gravidade assuma o controle.

Aeronaves especializadas realizam voos parabólicos, imitando a curva de uma parábola, em movimentos de subida e descida de 45 graus. Os passageiros experimentam 20-25 segundos de microgravidade, seguidos de um aumento de gravidade de até 2 g. Um vôo parabólico típico pode durar de duas a três horas com quase 30 episódios de falta de peso.

Airbus A310 Zero G


A Novespace usa um Airbus A310 especializado para realizar voos científicos e de descoberta em gravidade zero na Europa. Com sede em Bordeaux, na França, a empresa oferece aos pesquisadores e ao público uma experiência de gravidade zero a bordo de suas aeronaves Airbus . Equipas multidisciplinares de vários países europeus partilham o laboratório voador a bordo do A310. As equipes colaboram para compartilhar dados e conhecimento para aprofundar a pesquisa espacial.

(Foto: Novespace)
Os voos Discovery são oferecidos ao público que deseja vivenciar uma sensação de ausência de gravidade semelhante à vivida pelos astronautas no espaço. Os voos Discovery geralmente são limitados a 15 parábolas, onde os passageiros experimentam sensações de gravidade zero.

Etapas do voo


Existem três estágios de um vôo parabólico. O pull-up da parábola, a curva parabólica e o pull-out da parábola. No estágio pull-up, o nariz da aeronave é elevado a cerca de 45 graus por cerca de 20 segundos. Durante esse tempo, os passageiros experimentam hipergravidade (aproximadamente 1,8 g).

No segundo estágio, os pilotos reduzem a potência dos motores e a aeronave entra em uma trajetória parabólica de gravidade zero. Durante esse tempo, os passageiros experimentam ausência de peso por cerca de 20 segundos.

(Foto: Sergey Kohl/Shutterstock)
No estágio pull-out, os pilotos inclinam o nariz da aeronave para baixo em aproximadamente 45 graus. Os passageiros mais uma vez experimentam hipergravidade por cerca de 20 segundos antes que a potência do motor seja aumentada e a aeronave nivele.

Para que são normalmente usados ​​os voos parabólicos?


Cientistas e pesquisadores conduzem voos de gravidade reduzida para testar os efeitos da microgravidade em pessoas e aeronaves. Esses voos são realizados dentro dos limites de segurança da aeronave e dos limites de gravidade possíveis para humanos. Os vôos parabólicos são frequentemente conduzidos para validar instrumentos espaciais e treinar astronautas para suas missões reais no espaço sideral.

Para voos científicos, o ângulo de ataque da aeronave é ajustado com precisão para simular os níveis de gravidade no destino visado. Os pesquisadores testam várias curvas parabólicas para variar a gravidade resultante entre 0 e 1 g.

(Foto: VanderWolf Images/Shutterstock)
Por exemplo, um voo científico que estuda as condições ambientais lunares estimulará os níveis de gravidade lunar (0,16 g) para pesquisa e treinamento de pessoal. Da mesma forma, os níveis de gravidade marciana de 0,38 g também são testados para fins de pesquisa e treinamento.

Os dados obtidos de voos parabólicos podem ser modificados e testados posteriormente para alcançar resultados desejáveis ​​para missões espaciais. A NASA usa esses voos para pesquisar e treinar astronautas que trabalham em várias missões espaciais, incluindo a Estação Espacial Internacional.

Com informações do Simple Flying

Por que ficamos alcoolizados mais rápido no avião?

Beber um uísque dentro do avião pode te deixar nas alturas, literalmente — e mais do que se você bebesse essa mesma dose na sua casa.


Isso acontece principalmente porque o nível de oxigênio no seu sangue está mais baixo devido à pressão atmosférica de dentro da cabine. Mesmo com a pressurização, ela é menor do que estamos acostumados em terra.

Com um nível menor de oxigênio, os órgãos funcionam mais lentamente e a bebida permanece mais tempo dentro de você, aumentando o efeito.

Se você fizesse uma festa em uma montanha de 2 mil metros de altura, também ficaria no mesmo “grau”. E tem mais: como o ar dentro do avião é muito seco, o passageiro pode desidratar mais rápido do que se estivesse tomando uma no solo.

Outra coisa: o álcool demora mais ou menos uma hora para fazer efeito. Aquela segunda ou terceira taça de vinho porque a primeira "não bateu" pode sobrecarregar o fígado, que já está funcionando mais devagar por conta da altitude, e gerar os efeitos da famosa ressaca.

Não quer passar vexame no voo? A dica amiga é ingerir água junto e também evitar comidas muito salgadas. Boa sorte para você que embarcou ao lado de alguém que está a fim de afogar as mágoas.

Como os aviões manobram quando estão no solo?

Aviões usam pequeno 'volante', pedal e até freio para fazer curvas em terra.

Avião manobra no solo com ajuda de uma espécie de volante e dos pedais
(Foto: Divulgação/Airbus)
Quando um avião está no solo, suas manobras são diferentes daquelas realizadas no ar. Se enquanto está voando ele usa, prioritariamente, o manche para movimentar a aeronave, em solo, outros dois dispositivos se tornam fundamentais.

Um deles é o pedal, que ajuda o avião a virar de duas maneiras: direcionando ou freando as rodas. O outro é o " nose wheel tiller" (leme da roda do nariz), que consiste em um volante, só que apenas para o trem de pouso do nariz da aeronave.

Pequeno "volante"


Cabine de um Boeing 747, com destaque para o 'tiller', espécie de volante para facilitar as
manobras no solo (Foto: Divulgação/Christian Junker)
O tiller é mais parecido com o volante de um carro, e é encontrado em aviões maiores. Seu papel é o de girar as rodas do trem de pouso do nariz do avião.

Com ele, é possível que o avião faça curvas mais acentuadas, de até 75º para cada lado, por exemplo. Ele fica localizado próximo da mão esquerda do piloto ou direita do copiloto, pouco abaixo da janela, na maioria das vezes.

Seu funcionamento é como o de um carro, com um sistema de engrenagens atreladas à roda que são acionadas de maneira elétrica ou hidráulica após o piloto manipular o mecanismo na cabine. Em baixas velocidades, ele pode ser utilizado sem problemas.

Conforme a velocidade do avião vai aumentando na decolagem, esse sistema perde sua eficiência, até mesmo pelo fato de que o avião começa a ganhar sustentação e vai saindo do solo.

Em situações como essa, é prioritário que o piloto passe a usar os pedais para manter o controle da guinada do avião.

Pedais


Outra maneira de mudar a direção do avião no solo é o pedal, que também tem função primordial em voo, mas, em terra, se torna essencial para manobrar o avião. Diferentemente de um carro, cada pedal do avião tem duas formas de serem acionados.

Em voo, ao apertar o pedal por inteiro, ele aciona o leme de direção do avião, que é responsável pelo movimento de guinada em torno do eixo vertical da aeronave. Em solo, quando o motor está com uma certa potência, o leme também consegue reproduzir o movimento em voo, mudando a direção do avião.

Já em baixas velocidades, ao apertar o pedal por inteiro, ele pode movimentar a roda do trem de pouso para um lado e para o outro. Esse movimento, entretanto, não é grande, como em um carro, restringindo a curva.

Freio ajuda


Cabine de comando de um Airbus A350 XWB: como o avião consegue manobrar no solo?
(Foto: Divulgação/Joao Carlos Medau)
Em algumas situações, quando se aperta apenas a ponta dos pedais, com a ponta dos pés, eles não movimentam o leme de direção nem o trem de pouso do avião, mas freiam as rodas do respectivo lado onde está sendo acionado.

Assim, se o piloto quiser fazer uma curva para a direita, deve pressionar a ponta do pedal direito para que a roda do mesmo lado freie, enquanto a do lado esquerdo estará livre para girar.

Como a roda ficará parada, o seu atrito com o solo será muito maior do que se estivesse rodando, e isso desgasta o pneu mais rápido. Por isso, essa não é a manobra mais desejada quando se está em solo, costumando-se optar por virar o trem de pouso para o lado desejado.

Por Alexandre Saconi (UOL)

Os comissários de bordo podem usar o hijab?

Companhias aéreas diferentes têm regras diferentes.

(Foto: Saudia)
Tornar-se uma comissária de bordo usando um hijab costuma ser um assunto difícil. Hijab, que significa 'véu', também se refere à cobertura da cabeça usada por algumas mulheres muçulmanas. Significa modéstia e privacidade e apenas revela o rosto. Nos últimos anos, tornou-se mais aceito que as mulheres que usam o hijab podem se tornar comissárias de bordo.

Mais recentemente


A British Airways anunciou seus novos uniformes no início de 2023 e de fato incluiu uma opção para usuários de hijab. Westjet, Air Canada e US Airways também permitem que os comissários de bordo usem um hijab para fins religiosos. 


Anteriormente, você só podia se candidatar a um emprego de comissário de bordo em uma companhia aérea estritamente islâmica, como Rayani Air (agora extinta), Royal Brunei Airlines ou Ariana Afghan Airlines. Claro, companhias aéreas em países muçulmanos como Afeganistão, Indonésia, Egito, Arábia Saudita e Irã sempre aceitaram o hijab como parte do uniforme.

Função do comissário de bordo


A segurança é a preocupação mais importante e as companhias aéreas não permitirão niqabs ou burkas, pois não atendem às diretrizes uniformes . Considerando também que é uma função voltada para o cliente, é importante que o rosto seja visto. No entanto, os hijabs estão se tornando aceitáveis ​​e não são vistos como um comprometimento da segurança ou do serviço. 

Comissárias de bordo da Citilink indonesia (Foto: Citilink Indonesia)
Mesmo no Oriente Médio, o álcool costuma ser servido a bordo da aeronave como parte do serviço de bordo. Isso também pode ser problemático e é considerado 'haram' ou proibido. Nesse caso, cabe ao candidato decidir o que é certo para ele. A maioria das companhias aéreas declara em seus requisitos de recrutamento que os candidatos serão obrigados a servir álcool a bordo e podem ser solicitados a tirar o hijab.

Diretrizes para os uniformes


Os padrões uniformes das companhias aéreas são conhecidos por serem rígidos, pois os comissários de bordo são os representantes da companhia aérea. Companhias aéreas como a British Airways e a Emirates estão mais do que dispostas a trabalhar com indivíduos que desejam usar o hijab para fins religiosos. Eles permitem um hijab especialmente projetado que combina com o uniforme, mas ainda deve ser usado de uma certa maneira e em conformidade com os padrões uniformes.

(Foto: Flyadeal)
Muitas companhias aéreas do Oriente Médio têm uniformes que incorporam chapéu e véu. Isso inclui Oman Air, Emirates, Gulf Air, Saudia e Nasjet. Dão um ar mais modesto; no entanto, eles são retirados após o embarque da aeronave e recolocados pouco antes do desembarque. A Malaysian Airlines não permite hijab como uniforme.

Outras companhias aéreas


Algumas companhias aéreas vêm incorporando ativamente o hijab no uniforme do comissário de bordo há muitos anos. Estes incluem Egyptair, Citilink Indonesia, Garuda Indonesia e Lion Air, embora o hijab não seja usado por todos os comissários de bordo. As companhias aéreas charter, como a Air Atlantic Icelandic, especializam-se no fornecimento de voos para o Hajj e fornecerão coberturas de cabeça para as tripulantes femininas.

Na Arábia Saudita, algumas companhias aéreas, como Flyadeal e Saudia, relaxaram um pouco o uniforme. Em alguns países, como Indonésia e Kuwait, foi sugerido que os uniformes dos comissários de bordo ainda não são conservadores o suficiente. Tanto é assim que alguns voos só têm tripulantes de cabine masculinos a bordo.

Com informações do Simple Flying

Menor avião do mundo media menos que um carro e chegava a 305 km/h


Os céus costumam ser tomados por gigantes. Seja o Antonov An-225 Mriya, o maior avião em capacidade de carga, o Airbus A380, que leva mais passageiros, ou, até mesmo, o Stratolaunch, que tem a maior distância de ponta a ponta da asa, todos lutam pelo título de maior do mundo.

Entretanto, o menor avião tripulado conhecido é um feito nos Estados Unidos com capacidade para apenas uma pessoa, o Starr Bumble Bee II.

Foi criado por Robert H. Starr e tinha asas muito pequenas, o que dava a impressão de que não conseguiria voar. O biplano ainda possuía a pintura em amarelo e preto, lembrando a figura popular de uma abelha.

Bumble Bee II, o menor avião tripulado do mundo, com capacidade para apenas uma pessoa
Suas dimensões são inferiores à de um carro popular, com altura de 1,2 metro, comprimento de 2,69 metros e 1,68 metro de distância de ponta a ponta das asas. Um carro como o Fiat Strada, o mais vendido de 2021, tem largura de 1,73 metro e 4,46 metros de comprimento.

Foi criado por causa de uma rivalidade

O Bumble Bee II foi construído unicamente para cumprir o título de menor do mundo. Esse desejo de seu criador vinha de uma rivalidade com os antigos recordistas na modalidade, Ray and Donald Stits.

Robert Starr havia participado como projetista e piloto de outros dois modelos que tinham o título de menores em tamanho. Um desses projetos foi o Stits SA-2A "Sky Baby", desenvolvido com Ray.

Como não se sentiu devidamente reconhecido pelos seus esforços, ele quis tomar para si próprio esse recorde, desenhando um avião unicamente para essa finalidade, o Bumble Bee I (imagens abaixo).

O Bumble Bee I

Esse avião começou a ser desenvolvido a partir de 1979, e ficou pronto em 1984, batendo o novo recorde. Entretanto, Donald, filho de Ray, produziu o Stits Baby Bird, retomando a marca de menor avião do mundo na sequência.

Persistência para retomar o recorde

À época, Starr não aceitou perder sua conquista, dizendo que o avião concorrente não era capaz de "acomodar um piloto de tamanho normal". Robert não desistiu de seu objetivo e criou o Bumble Bee II.

Ele voou pela primeira vez em 2 de abril de 1988, deixando sua marca até hoje no "Guinness Book", o livro dos recordes, como o menor avião pilotado do mundo.


Acidente quase fatal

Cerca de um mês depois do voo que registrou o Bumble Bee II na história, o avião ficou destruído em um acidente. No dia 5 de maio de 1988, a aeronave, que era muito difícil de ser controlada, sofreu uma queda, e sua estrutura ficou completamente danificada.

Robert Starr, que pilotava o avião naquele momento, ficou seriamente machucado, mas se recuperou tempos depois. Em 1990, o projetista doou o Bumble Bee I ao Museu aeroespacial Pima, nos Estados Unidos.

Ficha Técnica

  • Nome: Starr Bumble Bee II
  • Primeiro voo: 2 de abril de 1988
  • Capacidade: Uma pessoa (piloto)
  • Envergadura: 1,68 metro
  • Altura: 1,2 metro
  • Comprimento: 2,69 metros
  • Peso vazio: 180 kg
  • Peso máximo de decolagem: 260 kg (incluindo piloto e combustível)
  • Capacidade do tanque: 11,35 litros
  • Velocidade máxima: 305 km/h

Por Alexandre Saconi (UOL) e Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) - Imagens: Reprodução

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

História: Milagre no voo 85 da Northwest Airlines – Como 4 pilotos salvaram 404 vidas?


Em 9 de outubro de 2002, por volta das 17h40, horário de verão do Alasca, um Boeing 747-400 da Northwest Airlines experimentou um evento de hardover do leme inferior enquanto navegava no FL350. O leme inferior esquerdo desviou para seu limite de descarga sem intervenção da tripulação, o que forçou os pilotos a usar todo o leme superior direito e o aileron direito para manter a altitude e o curso.

Tudo graças aos dois lemes suportados e operados de forma independente (superior e inferior) do Boeing 747-400. Se este fosse um leme, os pilotos não teriam autoridade de controle suficiente para manter o avião na posição vertical contra a força exercida pelo leme. É um dos poucos jatos comerciais da Boeing com leme dividido, fato que pode ter ajudado a evitar um incidente grave.

Detalhes do voo


O Boeing 747-400, com matrícula N661US, realizava o voo Northwest 35 do Aeroporto Metropolitano de Detroit Wayne County, nos Estados Unidos, para o Aeroporto Internacional de Narita, no Japão, com 386 passageiros e 18 tripulantes a bordo. A aeronave envolvida foi o protótipo Boeing 747-400 construído para testes de voo como N401PW. Posteriormente, foi entregue à Northwest Airlines, o cliente de lançamento do 747-400 em 8 de dezembro de 1989.

Enquanto navegava no FL350, a aeronave rolou abruptamente para uma margem esquerda de 30 a 40 graus. Inicialmente, o capitão Geib acreditou que havia ocorrido uma falha no motor e recuperou a aeronave rapidamente. No momento do incidente, o capitão Frank Geib e o primeiro oficial Mike Fagan haviam acabado de assumir o controle da aeronave, permitindo que o capitão sênior John Hanson e o primeiro oficial David Smith descansassem. O capitão sênior Hanson sentiu a aeronave realizando uma manobra muito estranha e sentiu que algo estava errado. Quando o interesse do capitão aumentou, a tripulação em repouso recebeu a chamada de emergência da cabine. Há um carrilhão que eles podem tocar. E quando o sinal soar, significa que precisamos de você imediatamente no cockpit. Hanson entrou novamente na cabine e viu o capitão Gibe segurando a pressão total do leme com a perna direita.

“O leme inferior tinha ido inexplicavelmente e repentinamente para a esquerda. Normalmente era limitado pela aeronave a seis graus de lançamento do leme em altitude, e o leme passou de zero a quase dezoito graus em menos de um segundo”, declarou o Capitão John Hanson.


Desvio para Ancorage



Pouco depois de todos os membros da tripulação entrarem na cabine, o capitão Hanson percebeu que o piloto automático não iria lidar com isso e desligou o piloto automático. A tripulação do cockpit passou a pegar o manual de operação do cockpit, que é um manual vermelho projetado para cobrir todas as emergências que a tripulação possa encontrar. Infelizmente, a situação em que se encontrava o voo 85 não constava no manual.

Nesse ponto, a tripulação declarou emergência e iniciou um desvio para Anchorage. No entanto, quando a tripulação decidiu declarar emergência, o avião estava em uma zona morta de comunicação entre a América do Norte e a Ásia. Incapaz de declarar uma emergência enquanto sobrevoava o Mar de Bering, a tripulação contatou outro voo 19 da Northwest Airlines, que ajudou o voo 85 a declarar a emergência por estar mais perto do Alasca.

Embora a qualidade não fosse tão boa, eles conseguiram entrar em uma teleconferência com a equipe da Northwest Airlines em Minneapolis-St. Paul via rádio HF. Infelizmente, ninguém na teleconferência poderia sugerir uma maneira de trazer o leme de volta. A única sugestão que o Flight 85 recebeu foi do gerente de treinamento, que sugeriu adicionar um pouco de velocidade extra à final.

Tendo observado toda a situação minuciosamente, o capitão Hanson pensou e decidiu assumir o controle da aeronave.

“Sendo o capitão sênior, assumindo a responsabilidade, se alguém vai arranhar meu avião, quero que seja eu. E eu disse a Frank que ele fez um trabalho fabuloso com a recuperação inicial, estava fazendo um bom trabalho pilotando, mas que eu exerceria meu direito de voltar ao assento. A reação de Frank foi: não tenho problemas com isso”, disse o capitão John Hanson.

Pouco depois de declarar emergência e iniciar um desvio para Anchorage, a tripulação decidiu fazer uma reunião com a tripulação de cabine. A tripulação convidou o comissário, que é o principal comissário de bordo e intérprete, até a cabine e fizeram uma reunião. A tripulação informou a situação e decidiu informar os passageiros sobre o problema. Pela próxima hora e meia, a tripulação usou lemes superiores opostos, ailerons e empuxo diferencial para manter o controle da aeronave e evitar que ela rolasse para a esquerda.

A pista 6R de Anchorage foi escolhida pela tripulação para realizar o pouso de emergência. “A única desvantagem era que, se você chega perto da pista e decide que não parece bom e vai dar a volta, você está indo direto para uma cordilheira. E é cerca de - apenas cerca de sete ou oito milhas fora do final da pista.

“Então a resposta para isso foi, faça certo da primeira vez. Não saia por aí”, explicou o capitão Hanson.

Aterrissagem



Enquanto a tripulação se preparava para a aproximação, eles decidiram usar o leme montado na parede esquerda do cockpit, muito parecido com o volante do seu carro, para virar a roda do nariz enquanto o F/O ia agarrar a alavanca de controle. A tripulação usou o empuxo assimétrico do motor para manter o avião alinhado na pista. Isso significava que eles reduziram a potência do motor no lado direito e adicionaram potência no lado esquerdo. Nesta ocorrência, contra-atacou a deflexão do leme.

O capitão Hanson se estabilizou como pôde e colocou a aeronave bem no ponto de pouso, baixou o nariz para a pista e tentou desviar. Ele então soltou o volante e disse: “Mike, você entendeu, eu agarrei o leme”.

No pouso, a aeronave desviou para a esquerda. Os pilotos usaram os freios certos e os três reversores de empuxo disponíveis - o reversor nº 2 estava inoperante para parar a aeronave. Eles ultrapassaram a cabeceira da pista a 185 nós – cerca de 30 nós mais rápido do que um pouso típico de um B-747-400. Eles haviam ajustado os freios em um ajuste de freio automático muito alto porque a aeronave ainda estava tentando desviar. A aeronave foi desviar até o ponto até que o leme não estivesse mais em vigor.


Testemunhas oculares no Aeroporto Internacional Ted Stevens, em Anchorage, disseram que as rodas e os freios eram todos vermelho-cereja de tão quentes. O controlador de solo de Anchorage informou aos pilotos que todas as rodas do lado esquerdo da aeronave estavam brilhando em vermelho devido à parada de energia máxima. Eles esperaram que os freios e as rodas esfriassem antes de serem rebocados até o portão. Todos os 404 passageiros e tripulantes expiraram e desembarcaram do 747 sem nenhum ferimento, com os passageiros agradecendo e elogiando os tripulantes por sua louvável pilotagem. Ao chegar ao portão, a tripulação inspecionou a cauda e viu que o leme inferior ainda estava totalmente desviado para a esquerda.

Os tripulantes do voo 85 receberam o Prêmio Superior de Aeronaves no Banquete Anual de Prêmios de Segurança Aérea da ALPA por sua habilidade em pousar um Boeing 747 com um leme rígido. O Superior Airmanship Award é um prêmio da aviação concedido pela Air Line Pilots Association (ALPA).

O presidente da ALPA, capitão Duane Woerth, destacou que essa era uma daquelas situações que comprovam o velho ditado: “o vôo não termina até que você esteja no portão com o freio de estacionamento acionado”.

Investigação do NTSB


O National Transportation Safety Board (NTSB) lançou uma investigação sobre este evento que revelou que a carcaça de alumínio forjado (manifold) do módulo de controle de potência do leme inferior foi fraturada, permitindo que o pistão do amortecedor de guinada se deslocasse além de sua posição normal. Isso resultou em uma entrada de comando totalmente à esquerda para a válvula de controle principal, levando os dois atuadores para a posição do leme totalmente à esquerda. Os investigadores do NTSB examinaram o gravador de dados de voo, que mostrou uma deflexão inicial não comandada do leme inferior de 17,5 graus para a esquerda. No entanto, como a aeronave desacelerou durante a aproximação e pouso, a deflexão aumentou subsequentemente para 32 graus (total) de deflexão esquerda para o restante do voo.

Durante uma entrevista com o investigador encarregado do NTSB, o capitão disse que ele e o primeiro oficial executaram os procedimentos de emergência disponíveis, mas nenhum deles conseguiu corrigir o problema. Ele explicou que como a velocidade diminuiu durante a aproximação para pouso, o leme inferior desviou mais para a esquerda. Durante a aproximação e pouso, a tripulação usou potência diferencial para auxiliar no controle direcional.

Resposta da tripulação do cockpit


Comentando sobre o voo 85, o capitão Hanson disse: “Esta foi uma aplicação clássica de CRM [gerenciamento de recursos da tripulação]. Fomos abençoados e sortudos por termos um reforço total [da tripulação de voo]. Tínhamos quatro pilotos para trabalhar juntos no cockpit. Tínhamos um excelente grupo de comissários de bordo a bordo; isso se tornou importante mais tarde porque informamos isso como uma emergência 'vermelha', o que significa que há pelo menos uma chance sólida de você ter que evacuar. Não tínhamos certeza se conseguiríamos manter o avião na pista.”

O capitão Hanson afirmou: “O programa CIRP vale 10 vezes o que nos custa. Só posso imaginar o quão importante é o programa CIRP para os pilotos que têm resultados menos bem-sucedidos em suas situações.”

O Programa de Resposta a Incidentes Críticos (CIRP) é um programa que usa colegas e cônjuges de pilotos (ou seja, pilotos especificamente treinados e certificados para fornecer suporte no gerenciamento de estresse de incidentes críticos) para ajudar outros membros da tripulação de voo - incluindo investigadores de acidentes e suas famílias a se recuperarem de um acidente, incidente ou outra situação estressante. Ele é projetado para fornecer educação pré-incidente e serviços de intervenção em crise pós-incidente/acidente.

Imagem dos membros da tripulação do voo 85 da Northwest (Foto via Wikimedia)
O primeiro-oficial Fagan agradeceu a “Deus por estar conosco na cabine de comando naquela noite” e “ao departamento de treinamento da Northwest por nos dar um treinamento tão bom”.

O primeiro-oficial Dave Smith disse que gostaria de agradecer a “todos os representantes da ALPA por sua dedicação e sacrifício… a esta profissão e pela causa da segurança”.

Após o incidente, a Boeing emitiu o Boletim de Serviço de Alerta 747-27A2397, datado de 24 de julho de 2003, que recomendou aos operadores que realizassem uma inspeção ultrassônica dos módulos de controle de potência do leme inferior e superior pertinentes.

A Federal Aviation Administration (FAA) também emitiu um Aviso de Proposta de Criação de Regras (NPRM), “Diretiva de Aeronavegabilidade; Boeing Model 747-400, -400D e -400F Series Airplanes”, publicado no Federal Register em 28 de agosto de 2003, o que tornaria essa inspeção obrigatória nos modelos de aeronaves afetados. Uma proposta de substituição a esta diretiva foi publicada no final de 2008.

Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu via Sam Chui com NTSB , ALPA e Wikimedia

Vídeo: Maior avião do mundo quebra novo recorde; assista

Maior que um campo de futebol, o Stratolaunch Roc voou por seis horas acima do deserto em seu 9º teste; assista ao vídeo.

(Imagem: Divulgação/Stratolaunch)
O gigantesco Stratolaunch Roc, maior avião do mundo após o Antonov An-225 Mriya ser destruído na guerra entre Rússia e Ucrânia, bateu o recorde de tempo no ar na última sexta-feira (13). A aeronave que voou por seis horas acima do deserto de Mojave, na Califórnia, Estados Unidos, em seu 9º teste, possui:
  • 117 metros de envergadura – maior que um campo de futebol
  • 73 metros de comprimento
  • 15 metros de altura
  • 6 motores Pratt & Whitney PW4056 turbofan com 252.4 kN
“Nossa incrível equipe continua progredindo em nosso cronograma de testes e é por meio de seu trabalho árduo que nos aproximamos mais do que nunca da separação segura e de nossos primeiros testes de voo hipersônico”, declarou Zachary Krevor, CEO e presidente da Stratolaunch.


Hipersônico Talon da Stratolaunch


Esses voos serão seguidos em breve por testes hipersônicos, com o Roc levando o banco de testes Talon-A da empresa, um veículo movido a foguete capaz de transportar cargas úteis personalizáveis ​​e atingir velocidades acima de Mach 5. O novo maior avião do mundo poderá lançar vários veículos hipersônicos em uma única missão.

(Imagem: Divulgação/Stratolaunch)
Para essa função, a aeronave faz uso de um pilão, responsável para carregar e soltar o Talon-A. Durante este sétimo voo, um pilão recém-instalado foi testado, juntamente com as características de manuseio do avião.


A Stratolaunch integrou recentemente o TA-0, o primeiro hipersônico de testes Talon-A, indicando que o transporte e o lançamento desses veículos podem ser testados em breve. Em paralelo, está sendo realizada a integração do sistema para o veículo de testes de voo hipersônico TA-1 e para um terceiro, TA-2 – primeiro veículo reutilizável da empresa. A Stratolaunch espera que os serviços de voo hipersônico estejam disponíveis para clientes governamentais e comerciais já no ano que vem.