segunda-feira, 5 de abril de 2010

Militares dos EUA atiraram contra civis no Iraque, mostra vídeo divulgado na internet

Um vídeo divulgado na internet nesta segunda-feira (5), no qual militares norte-americanos aparecem disparando indistintamente contra crianças e pessoas desarmadas, pode provar que o Exército dos Estados Unidos se omitiu sobre os eventos de 12 de julho de 2007, quando mais de dez iraquianos morreram e duas crianças ficaram feridas em uma ofensiva militar.

O vídeo em preto e branco é acompanhado pelo áudio da conversa dos militares norte-americanos durante a operação. É possível ver um grupo andando pelas ruas de Bagdá (Iraque), em seguida se ouve os pilotos identificando-os como rebeldes e as pessoas são baleadas. Em terra, uma van aparece para resgatar os feridos e também é bombardeada.

Ao todo, mais de dez pessoas morrem, entre as quais o fotógrafo da agência Reuters Namir Noor-Eldeen, 22, e seu piloto, Saeed Chmagh, 40. Duas crianças ficam seriamente feridas.

“Reuters tem tentado ter acesso ao vídeo pelo Ato de Liberdade de Informação, sem sucesso, desde a época do ataque. O vídeo, feito do ponto de vista de uma arma de um helicóptero Apache, claramente mostra um massacre sem provocação de um funcionário da Reuters ferido e daqueles que foram resgatá-lo”, afirma o site wikilieaks.org, que divulgou o vídeo.

Militar visualiza jornalista da Reuters com câmera e imagina que é um rebelde

Câmera fotográfica na mão do fotógrafo é confundida com arma

Militar pede para atirar quando alguém tenta levar repórter ferido para uma van

Após disparos, uma menina ferida é tirada da van e levada no colo por um militar

Versão dos militares

No dia seguinte ao ataque, o Exército americano explicou a morte dos funcionários da agência como parte de um confronto entre suas tropas e insurgentes.

De acordo com os militares, os helicópteros se encaminharam para o local para dar apoio a uma equipe em terra que combatia tropas insurgentes munidas de armas de fogo e lança-granadas. De cima, os pilotos teriam visto pessoas armadas no chão e levado o massacre adiante.

Uma investigação militar posterior concluiu que um conjunto de lentes de longo alcance para uma máquina fotográfica tinham sido confundidos na ocasião com um lança-granadas.

Os militares concluíram que a ação foi “adequada”, uma vez que os fotógrafos teriam se misturado com insurgentes, e sua diferenciação foi dificultada pela presença dos equipamentos, de acordo com documentos referidos pela agência AP.

O site que publicou o vídeo afirma que recebeu o material em sigilo e fez todos os esforços para comprovar a autenticidade do vídeo. Uma autoridade militar veterana, que pediu para não ser identificada, confirmou à agência AP que a gravação é autêntica.

Durante a gravação, é possível ouvir os militares zombando das pessoas alvejadas. “Ah, yeah, olha só esses malditos mortos. Bacana”, um atirador afirma.

Quando as tropas do solo chegam ao local, encontram duas crianças dentro da van bombardeada. É possível ver as crianças sendo carregadas por militares e um soldado afirma que elas deveriam ser levadas a um hospital.

“Bem, é culpa deles se trazem suas crianças para a batalha”, afirma uma voz no cockpit.

Os vídeos abaixo contém imagens fortes

Versão resumida



Versão total



Fontes: UOL Notícias (com agências internacionais e BBC) / Site Desastres Aéreos / Site WikiLeaks / Site Collateral Murder - Imagens: Reprodução

Placa protetora do motor cai, e avião volta ao aeroporto logo após decolar nos EUA

Incidente ocorreu em Newark com aeronave da Jet Blue.

Não houve feridos, segundo autoridades do aeroporto.


Um voo da empresa americana Jet Blue teve de retornar ao aeroporto internacional de Newark nesta segunda-feira (4) porque uma placa do motor esquerdo caiu logo depois da decolagem da pista 22R.

Jenn Friedberg, porta-voz do aeroporto, disse que o voo B6-507 seguia de Newark (NJ) para Fort Lauderdale, na Flórida, com 134 passageiros a bordo, quando a cobertura de metal caiu, por volta das 6h15 locais.

A aeronave, o Airbus A320-200, prefixo N535JB, continuou a decolagem, estabilizado em 3.000 pés, para, em seguida, realizar uma aterrissagem segura na pista 22L, cerca de 12 minutos após a partida.

A pista 22R teve que ser fechada para coletar os detritos. Ninguém se machucou.

A empresa informou que, por conta do atraso, os passageiros que estavam a bordo terão seu dinheiro da passagem devolvido e receberão uma passagem grátis no futuro.


Fontes: AP via G1 / Aviation Herald - Fotos: Reprodução/My Fox NY

São Tomé: STP Airways continua impedida de voar na Europa

278 transportadoras aéreas de 17 países estão na lista de proibição

A companhia aérea de bandeira são-tomense, STP Airways, mantém-se na lista de proibições de voo no espaço europeu, devido ao não cumprimento de requisitos de segurança.

Recorde-se que na última reunião da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI, apesar de os casos da TAAG e da STP Airways não terem sido focados especificamente na reunião, as limitações que lhes foram impostas tinham por base o cumprimento de exigências de segurança. Embora continuassem a operar com ligações para Portugal devido a circunstâncias especiais, a Comissão Europeia mantinha-as na lista de proibição de voo no espaço dos 27, em observância com diretrizes de segurança da OACI.

A União Europeia (UE) levantou, na passada terça-feira, a proibição à TAAG, fixando-lhe algumas restrições às operações, mas manteve a STP Airways na lista das 278 transportadoras aéreas de 17 países, cujos voos se mantêm vedados na Europa.

Uma das recomendações saídas da conferência é a de que a OACI dê prioridade ao objectivo de melhorar a segurança na aviação e de contribuir para a redução do número de acidentes aéreos, e que, por seu lado, os países apoiem o quadro normativo de segurança da organização. Aproveitando, por falar em lista negra, gostaria de informar aos leitores deste blog que o site tripulacao combr continua copiando textos e imagens deste blog Notícias sobre Aviação sem dar crédito, mostrando uma tremenda cara de pau de seus proprietários.

Fonte: Opção Turismo (Portugal)

Qantas pinta Boeing 747 para Copa da África do Sul

A Qantas Airways apresentou na semana passada, na Austrália, o Boeing 747-438, prefixo VH-OJS, que recebeu uma pintura especial alusiva à Copa do Mundo de Futebol na África do Sul.

A companhia vai transportar a seleção australiana no dia 26 de maio, em um voo entre Melbourne e Johannesburgo. Esse voo também será vendido para consumidores finais.

Na Copa do Mundo, a Austrália divide o Grupo D junto com Alemanha, Sérvia e Gana.

Fontes: Portal Panrotas / blog.seattlepi.com - Foto: John Adlard

São Paulo recebe Feira Nacional de Aviação Civil

A terceira edição da Feira Nacional de Aviação Civil será realizada entre os dias 28 e 30 de maio em São Paulo, ao lado do Aeroporto de Congonhas. O evento, que deve receber mais de 50 mil pessoas, terá exposição de aviões e helicópteros, além de oficinas e outras atividades.

No primeiro dia, o acesso à feira será restrito aos alunos de escolas públicas. Nos outros dois dias, será aberto ao público. A entrada é gratuita, mas os visitantes podem doar um quilo de alimento não-perecível. O evento é organizado pela Sator e conta com o apoio da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A feira já passou por Brasília, em 2008, e pelo Rio de Janeiro, em 2009.

Fonte: Mercado & Eventos

‘Sentimento é de orgulho e alívio’, diz piloto que resgatou perdidos em mata

Piloto de helicóptero conta como foi resgate de grupo perdido em SP.

Capitão da PM fez quatro voos e salvou 12 pessoas.


Helicóptero Águia e equipamentos usados pela PM durante resgate do grupo que ficou perdido na Serra do Mar

Foi com um sentimento de orgulho e alívio que o capitão Adriani José de Souza, comandante de aeronave da Base de Radiopatrulha Aérea de Praia Grande da Polícia Militar, terminou sua jornada de trabalho no domingo (4). Ele participou do resgate de um grupo de pessoas que ficou perdido na mata ao sair de Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, com destino a Mongaguá, no litoral paulista. O mau tempo atrapalhou a continuidade da operação de resgate, mas 12 pessoas puderam ser resgatadas por um dos helicópteros Águia da PM.

“O sentimento da nossa equipe é de orgulho, uma sensação de alívio. Algumas pessoas que resgatamos já tinham perdido as esperanças depois de passar duas noites na mata”, contou Souza ao G1 na manhã desta segunda-feira (5). De folga depois do intenso domingo de trabalho, ele contou que no domingo, logo após chegar à base do grupamento em Praia Grande, no litoral paulista, policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE) da PM chegaram ao local solicitando o apoio para o resgate do grupo.

“Eles já tinham as coordenadas de onde o pessoal estava na mata. Como as pessoas estavam debilitadas fisicamente, o resgate teria que ser aéreo”, contou o capitão. Logo em seguida, foi iniciado o planejamento de voo, com a verificação das condições meteorológicas, do combustível necessário, dos equipamentos de resgate e salvamento – como materiais para rapel – e dos equipamentos de primeiros socorros. Após a pesagem de tudo isso e o cálculo de voo, o helicóptero saiu da base com três policiais locais e dois membros do COE.

Rapel foi usado em resgate

A chegada ao local onde o grupo esperava o resgate foi intensa. “Chegando ao local todas as pessoas começaram a acenar. Nos aproximamos da copa das árvores, gesticulamos para acalmá-las e os dois policiais do COE desceram de rapel”, contou Souza. Como não seria possível uma maior aproximação, o grupo foi desviado para uma área próxima de mata mais aberta, onde havia uma confluência de rios e a aeronave poderia chegar mais perto do solo. “Era preciso só cortar alguns arbustos próximos às pedras”, afirmou.

Cortados os arbustos, o helicóptero chegou a 50 centímetros do solo, na técnica chamada embarque a baixa altura, utilizada quando não é possível pousar. As três primeiras vítimas foram resgatadas – a ordem estabelecida para o embarque foi de pessoas mais debilitadas, mulheres, idosos e homens. Nesse momento, começaram os agradecimentos. “Nós não perguntamos nada pois estamos concentrados no voo, mas eles agradecem, batem no ombro, dizem ‘Graças a Deus que vocês chegaram’.”

Segundo o capitão, o voo entre o local onde o grupo estava, no meio da mata, e a base do grupamento durava seis minutos. Assim que as vítimas eram deixadas na base, o helicóptero retornava para fazer mais salvamentos. No total, foram feitas quatro viagens, com 12 passageiros resgatados. No quinto voo para a mata, as condições do tempo pioraram e não foi possível chegar ao local. Estavam planejadas, inicialmente, nova viagens.

“Ficamos 40 minutos tentando, mas não conseguimos chegar ao local. Não havia visibilidade, o vale estava todo com uma densa camada de nuvens baixas. E a operação precisa ser visual”, contou Souza. Os policiais retornaram então para a base em Praia Grande e fizeram uma nova tentativa mais tarde. Desta vez, conseguiram chegar ao local onde o grupo foi encontrado – entretanto, os policiais do COE já haviam seguido à pé junto à linha férrea, de onde foram resgatados.

Apesar de todos terem sido resgatados bem, o mau tempo frustrou parte da operação de resgate. “O tempo prejudicou totalmente a operação, foi o único problema. A gente tentou, mas temos que ir até o limite de segurança”, explicou o capitão, que revezou a pilotagem do helicóptero com o tenente Rodrigues, que também participou da operação.

Alerta

Apesar de este grupo, com 25 pessoas na mata, ter sido o maior do qual o capitão Souza participou da operação de resgate, trabalhos como este, segundo ele, são recorrentes na base de Praia Grande. “Para a nossa base do litoral é uma ocorrência que acontece todos os anos”, afirmou.

Por isso, a Polícia Militar alerta sobre alguns cuidados que devem ser tomados por grupos de pessoas que querem fazer trilhas pela mata. Como a região fica dentro de um parque estadual, é recomendado avisar ao parque responsável, assim como aos bombeiros e à Polícia Ambiental sobre o trajeto que será feito – assim, caso algo ocorra, o grupo poderá ser localizado mais facilmente.

Além disso, a PM recomenda que as pessoas se informem sobre restrições nos locais por onde irão passar e sobre os equipamentos e roupas necessárias para a trilha. Também é importante procurar um guia especializado e autorizado pelo parque onde se encontra a mata.

Fonte e foto: Juliana Cardilli (G1)

Resgate de grupo perdido na Serra do Mar usou helicóptero e trem

Mau tempo não permitiu que todos fossem retirados por helicóptero.

Maioria teve de pegar um trem de carga para chegar a local seguro.



O grupo de 28 pessoas que se perdeu na mata fechada da Serra do Mar, no Litoral Sul de São Paulo, comemorou o reencontro com a família no final da noite deste domingo (4) após quase três dias de uma aventura que virou um pesadelo. Por causa do mau tempo, o resgate da maior parte dos localizados não pôde ser feito de helicóptero. Eles tiveram de caminhar até uma linha de trem e pegar um vagão de carga para chegar a local seguro.

De acordo com o tenente da Polícia Militar Álvaro Zocchio Júnior, o resgate foi difícil por causa da vegetação e da chuva.

Como as condições meteorológicas não permitiram que todas as pessoas fossem resgatadas de helicóptero, a equipe do Comando de Operações Especiais (COE) decidiu seguir com o grupo até uma linha férrea que corta a Serra do Mar. Eles desceram a serra em um vagão de carga e seguiram a pé até uma base da empresa que administra a ferrovia. Depois de quase três dias perdidos, eles sentiram a emoção no reencontro com a família e o agradecimento com a equipe de resgate.

Foram momentos de pânico. Tínhamos muita preocupação em saber como sair do lugar que não se tinha acesso nenhum"

"Nós passamos maus bocados", disse a dona de casa Antônia Lemos de Souza, que precisou de atendimento médico. Ele seguiu no passeio com o marido e a filha. "O pior foram vários abismos, nós ficamos na beira de um rio e, conforme foi chovendo, a água foi subindo e tivemos de nos abrigar em cima de uma pedra", disse Léia Gomes de Souza. "Foram momentos de pânico. Tínhamos muita preocupação em saber como sair do lugar que não se tinha acesso nenhum", destacou o vendedor José Eduardo Neto.

"Quando vimos o helicóptero, todo mundo, inclusive os homens, chorou de emoção", ressaltou Léia.

Perdidos na mata

O grupo se perdeu durante um passeio que saiu de Parelheiros, na Zona Sul da capital paulista, com destino a Mongaguá, no litoral do estado. As pessoas foram localizadas pelo Comando de Operações Especiais (COE) da PM, em um local de difícil acesso.

Ao perceberem que estavam perdidos, três homens decidiram descer a serra em busca de ajuda. Na tarde de sábado, conseguiram contato com os bombeiros por celular. Segundo informações da TV Tribuna, eles passaram as referências de onde estavam e foram resgatados em Cubatão, embaixo de um viaduto da Rodovia dos Imigrantes.

Os três homens, com idades entre 21 e 29 anos, foram levados para o posto dos bombeiros de São Vicente. Não estavam machucados e apenas aparentavam

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia São Paulo)

Após 3 anos e meio, índios voltam a pedir retirada dos destroços do Boeing da Gol

Após três anos e meio do acidente do voo 1907 da Gol, que vitimou 154 pessoas, no norte de Mato Grosso, os índios que vivem na reserva Kapot/Jarina voltam a pedir a retirada dos destroços do Boeing da floresta Amazônica. A Fundação Nacional do Índio (Funai) de Colíder (MT) informou que vai fazer um estudo ambiental na região para avaliar os danos provocados pela queda da aeronave e pela presença das peças do avião no local.

A Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Mato Grosso enviaram à Funai, na segunda quinzena de março, um relatório com informações sobre os problemas ambientais registrados pelos índios na região do acidente, ocorrido em setembro de 2006. A assessoria do governo estadual informou que só após análise do documento é que a ténicos ambientais poderão dizer o que deverá ser feito na reserva indígena.

O cacique Raoni Metuktire (foto), da tribo kaiapó, disse ao G1 que a água na região ficou contaminada após o acidente. "Bebemos água com gosto ruim. A pesca e a caça na região estão ruins também. Já pedi para tirar tudo de lá e até agora ninguém foi fazer alguma coisa. O lugar é reserva indígena que precisa ser preservada."

A reivindicação pela remoção dos destroços já havia sido feita pelo administrador regional da Funai em Colíder, Megaron Txucarramae, em 2008.

Raoni afirmou ainda que vai pedir um posicionamento da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Gol sobre o que ele julga ser um descaso com a floresta amazônica. "Eu vou cobrar a retirada do avião de lá. Estragaram a terra do índio. Vou viajar para Brasília e para São Paulo falar com quem tem que tirar tudo de lá."

Além da remoção dos destroços, Raoni quer levar ambientalistas para o local e fazer um relatório detalhado sobre os impactos provocados pelo acidente na reserva indígena. "Vamos pedir indenização por causa dos danos". Segundo a Funai de Colíder, o estudo ambiental será feito por engenheiros ambientais e técnicos do Instituto Raoni, presidido pelo cacique homônimo.

Reserva indígena isolada

A área onde ocorreu o acidente com o Boeing da Gol tem 6.350km² e fica na reserva indígena Kapot/Jarina, que abriga cerca de mil índios das aldeias Kapot, Metuktire e Piaraçú.

Raoni afirmou que a reportagem do G1 foi a última equipe a entrar no local do acidente. "Nenhum índio pisou no local desde a expedição feita em 2007 com o Coronel Marcos Marinho, marido de uma das vítimas da queda do avião". O local ficou fechado desde então, afirmou o cacique.

Outro lado

Em nota, a Gol informou que contratou uma empresa para estudar o impacto ambiental causado dos restos da aeronave e que o laudo não só apontou a inexistência de dano permanente, como concluiu que qualquer tentativa de retirar os destroços causaria novos danos, já que seria necessária a abertura de outras clareiras, com derrubada de árvores.

A FAB informou ao G1 que os destroços pertencem ao proprietário da aeronave e não tem atribuição legal de fazer retirada das peças do local do acidente.

Bedjai Txucarramae diz que não permitiria mais jornalistas no local do acidente (07/10/2007).

Veja infográfico do G1 mostrando o local do acidente.

Veja vídeos da expedição que o G1 fez ao local do acidente em 2007.

Leia mais sobre a queda do Boeing da Gol.


Fonte e foto: Glauco Araújo (G1)

Rússia poderá vender US$ 5 bilhões em armas à Venezuela, diz Putin

A valor da venda de armamentos russos para a Venezuela pode chegar a US$ 5 bilhões, disse o primeiro-ministro Vladimir Putin nesta segunda-feira, depois de retornar de sua visita à nação sul-americana. Durante a passagem de Putin por Caracas, Rússia e Venezuela fecharam um acordo para um projeto no setor petrolífero.

Os negócios entre Caracas e Moscou podem incluir tanques T-72 e o sistema avançado antimísseis S-300, segundo informações da agência RIA. Nos últimos anos, a Venezuela já gastou cerca de US$ 4 bilhões em armamentos russos - entre eles, o caças Sukhoi e rifles Kalashnikov.

O governo dos EUA frequentemente manifesta preocupação quanto à venda de armas russas à Venezuela, um dos seus inimigos na América Latina. Chávez diz que o seu plano militarista é uma resposta ao aumento da presença armada americana na região, principalmente na vizinha Colômbia.

No domingo, o presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu ao premier o aumento da presença russa na América Latina. Morales participou de reunião entre Hugo Chávez e Putin.

- Pedi em reunião com o premier russo que haja maior presença russa na América Latina, que a Rússia volte com força à América Latina - afirmou o líder boliviano. - O pedido que fiz foi como relançar as nossas relações diplomáticas, de comércio, investimento e cooperação - acrescentou.

No ano passado, a Bolívia pediu à Rússia um crédito para comprar um avião presidencial. O novo Antonov AN-148 (foto acima) substituirá o pequeno Sabre, americano, fabricado em 1970.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: Hangar do Vinna

Empresários de São José dos Campos (SP) propõem que novos caças da FAB sejam fabricados no Brasil

Medida beneficiaria desenvolvimento do Vale do Paraíba

Representantes de oito entidades empresariais de São José dos Campos apresentaram a proposta que será levada ao ministro da defesa Nelson Jobim. Eles querem que os caças que vão reequipar a Força Aérea Brasileira sejam fabricados no Brasil, na Embraer. O contrato forçaria a transferência de tecnologia, que está prevista na concorrência.

“Isso foi feito nos Estados Unidos na década de 30 e ainda continua sendo feito. Produtos de defesa são comprados via alguma empresa nacional, porque a tecnologia fica na empresa nacional para interesse estratégico e deixa a indústria nacional forte”, diz Emanuel Fernandes, deputado federal.

No programa FX-2, a Força Aérea Brasileira vai comprar 36 novos caças para substituir os Mirages. Disputam a concorrência a empresa americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab.

O grupo defende que a fabricação dos caças no Brasil beneficiaria não apenas a Embraer, mas pelo menos 40 empresas fornecedoras diretas da fabricante. “Se a gente for só comprar esse avião pronto para montar aqui, nós vamos gerar 1 emprego. Projetando e montando ele aqui, dentro da Embraer, o processo na cadeia é muito maior, vamos gerar de 10 a 15 empregos”, explica Almir Fernandes, diretor do Ciesp.

A proposta será apresentada na quarta-feira (7), na Comissão Nacional de Defesa. A Embraer não se pronunciou sobre o assunto.

Fonte: VNews

Metalúrgicos do ABC pedem a Lula que compre caças suecos

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou sua carreira como líder sindical e político, pediu hoje a ele que escolha comprar os aviões suecos Gripen na licitação aberta para adquirir 36 caças.

O apoio formal aos caças suecos foi expresso pelos dirigentes do sindicato em um documento divulgado hoje em São Bernardo do Campo, berço político de Lula.

Os três finalistas na licitação aberta pela Força Aérea Brasileira para a compra dos aviões militares são os Gripen NG, da fabricante sueca Saab; os F-18 Super Hornet, da americana Boeing; e os Rafale, da francesa Dassault.

O Governo prevê anunciar o vencedor nas próximas semanas.

Embora as autoridades brasileiras ainda analisem as ofertas das fabricantes, Lula já manifestou preferência pelos Rafale em um encontro que teve em setembro passado com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Ambos anunciaram então a intenção de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico" e Lula disse que seu Governo abriria negociações com a Dassault para a compra dos Rafale.

Apesar da preferência de Lula, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC manifestou em comunicado que "o projeto Gripen conquistou o apoio do movimento sindical e da Prefeitura de São Bernardo do Campo depois de a Saab, empresa sueca que fabrica os caças, anunciar que o possível contrato prevê investimentos e transferência de tecnologia ao Brasil".

Para os sindicalistas, a opção pelo avião sueco gerará investimentos e empregos diretos em São Bernardo do Campo, município industrial da Grande São Paulo.

O documento dos metalúrgicos foi divulgado durante uma entrevista coletiva que o presidente do sindicato, Sérgio Nobre, ofereceu junto ao prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, um correligionário e amigo próximo de Lula.

No ato também participou o líder sindical sueco Stefan Lofven, presidente da IF Metall, maior sindicato dos metalúrgicos na indústria automotiva da Suécia.

"O foco principal da luta sindical é o emprego. Se o Governo opta pelo modelo sueco, haverá transferência de tecnologia e geração de empregos no setor metalúrgico no ABC", afirmou Nobre.

"Trata-se de uma oportunidade única para a real transferência de tecnologia ao Brasil e de ampla geração de empregos", acrescentou Marinho, que no mês passado viajou à Suécia para se reunir com os dirigentes da Saab.

Fonte: EFE via G1

Queda de avião mata dois na Dinamarca

Aeronave de pequeno porte caiu próximo a estrada.

Duas pessoas ficaram gravemente feridas.


Duas pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas quando o avião Piper PA-28-151 Warrior, prefixo OY-TOH, caiu na manhã desta segunda-feira (5) perto de Saeby, em Jutland, na Dinamarca.

"Nós sabemos que quatro pessoas estavam a bordo do avião e dois deles eram adultos e duas delas eram adolescentes", informou Soren Pejtersen, porta-voz da polícia do norte de Jutland.

A imprensa dinamarquesa disse que os dois mortos eram os pais dos adolescentes, mas Pejtersen disse que não poderia confirmar a idade do falecido, porque as famílias ainda não haviam sido notificadas.

O Piper decolou da ilha de Laesoe entre a Dinamarca e a Suécia nesta segunda-feira. Ele caiu a algumas centenas de metros da costa leste de Jutland após se chocar contra algumas árvores na região de Saeby.

Fontes: swedishwire.com / bt.dk / nyhederne.tv2.dk / BNSA / ASN - Fotos: Martin Sonne-Schmidt (BT) / Anders Larsen (oy-reg.dk)

Falha em válvula pode ter obrigado helicóptero da PM a pousar em Florianópolis (SC)

Aterrissagem preventiva foi em um campo de futebol do bairro Itacorubi

O problema no helicóptero Águia 2, da Polícia Militar, pode estar ligado à falha em um válvula que controla a entrada de ar no motor, permitindo a combustão. A aeronave fez um pouso forçado na tarde deste domingo em Florianópolis quando atendia a uma ocorrência no Morro do Quilombo, no bairro Itacorubi, região central da cidade.

Segundo o comandante do Batalhão de Aviação da Polícia Militar, tenente-coronel Milton Kern Pinto, quando há falha na válvula, o motor tem pequenos apagões.

No momento do problema, a tripulação - aproveitando, tripulação é o nome de um site que copia todos os posts do blog noticias sobre aviação sem dar crédito - pôde ouvir estrondos vindos da aeronave. Para prevenir um apagamento completo do motor, o Águia 2 pousou no campo de futebol do Paula Ramos Júnior Futebol Clube, próximo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A Polícia Militar informou que o pouso não foi uma operação de emergência, mas de precaução. A aeronave é do modelo Esquilo, fabricado em 1983.

De acordo com Milton, uma equipe da Helisul, empresa responsável pelo aluguel e pela manutenção do helicóptero, foi até o local neste domingo, fez a revisão da válvula e realizou novos testes, mas não conseguiu solucionar o problema.

A inspeção deve continuar nesta segunda-feira. A aeronave permanece no campo de futebol, protegida por uma viatura da PM, segundo o comandante.

Quatro militares estavam na aeronave pilotada pelo comandante Adilson Bornhoffen. Ainda conforme Milton, a falha é incomum e foi descrita em um relatório interno da PM.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: Ricardo Duarte

Brasil terá seu próprio foguete espacial em 2014, informa governo

Propulsor servirá para colocar em órbita pequenos satélites.

Daqui a quatro anos o Brasil será capaz de lançar seu próprio foguete para colocar um satélite em órbita, informou ao G1 a Agência Espacial Brasileira (AEB). O propulsor será uma versão repaginada do VLS (Veículo Lançador de Satélite), da mesma família do foguete que explodiu em Alcântara (MA) em 2003, matando 21 pessoas.

“De 2003 para cá houve uma grande revisão do projeto do VLS”, conta o diretor de política espacial e investimentos estratégicos da AEB, Himilcon Carvalho.

O primeiro teste com o VLS-1, como é chamado o foguete, está previsto para 2012, informa Carvalho. Nessa fase, serão acionados apenas os dois primeiros estágios do propulsor, que ficam na parte inferior. Em 2013 se prevê um voo com a carga total, mas ainda experimental. “Em 2014 vamos poder colocar um satélite em órbita”, afirma.

O cronograma está atrasado. No Programa Nacional de Atividades Espaciais, formulado em 2005, o lançamento oficial do VLS-1 estava previsto para 2007. “Muitas vezes a gente se depara com dificuldades técnicas”, conta Carvalho. Uma delas, segundo ele, é a dificuldade de comprar componentes eletrônicos do exterior, já que essas peças também podem ser usadas com fins militares, e seu mercado é restrito.

Enquanto o VLS não fica pronto, o Brasil contrata serviços no exterior para lançar seus satélites. Hoje há três equipamentos brasileiros em órbita. Dois deles – os SCD 1 e 2 – captam informações sobre dados ambientais (nível de rios, quantidade de chuvas) de centenas de estações espalhadas pelo Brasil.

Um satélite mais avançado, chamado CBERS-2B, tira fotos do planeta e ajuda o Brasil a monitorar o desmatamento da Amazônia. O equipamento, fabricado em parceria com a China, já é o terceiro de uma família de cinco membros – mais dois devem ser lançados até 2014.

Na fila de desenvolvimento também estão outros satélites brasileiros: o Amazônia-1, que terá uma câmera com maior ângulo de visão do que o CBERS, e o Lattes, que irá analisar partículas nocivas que vêm do espaço e atingem a terra, além de descobrir fontes de raio-x no centro da via láctea.

“Tendo o Amazonia-1 e o CBERS conseguiremos fotografar o mundo todo em três dias”, informa o coordenador de Gestão Tecnológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Marco Antonio Chamon.

Nenhum dos satélites previstos, contudo, poderá ser carregado pela versão do VLS que ficará pronta em 2014. Eles são muito pesados para a capacidade do foguete, que provavelmente fará seu vôo de estreia com um equipamento menor, como o satélite universitário Itasat, que está sendo planejado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Com os pés no chão

Ao contrário dos EUA e da Rússia, o Brasil não tem grandes pretensões de exploração espacial, como a confecção de naves espaciais ou a construção de máquinas que explorem outros planetas, informa Carvalho.

“O grande objetivo da política espacial [brasileira] é dominar a tecnologia espacial para a solução dos grandes problemas nacionais e em benefício da sociedade brasileira”, explica. “Quando olhamos aquecimento global, poluição, desmatamento, vemos que há uma série de questões importantes que têm impacto direto sobre a sociedade brasileira.”

Por isso, todos os satélites que planejados ou em órbita olham para a terra, e não para as estrelas. A única exceção seria o Lattes, que analisará raios-x do espaço. Da mesma forma, o Brasil também não planeja ter astronautas. Segundo Carvalho, os experimentos científicos nacionais que precisam ser feitos no espaço serão enviados por meio de missões de outros países.

Clique aqui e veja infográfico com a estrutura do programa espacial brasileiro.

Fonte: Iberê Thenório (G1) - Foto: AEB/Divulgação

Comandante afirma que Esquadrilha da Fumaça voltará "o quanto antes" às apresentações

Líder lamentou a morte do "amigo" Anderson Amaro Fernandes em Lages, na sexta-feira

A Esquadrilha da Fumaça pretende voltar o quanto antes ao calendário de apresentações. A garantia é do comandante-líder do grupo, tenente-coronel José Aguinaldo de Moura.

— É isso que a população brasileira espera de nós — enfatizou.

O depoimento foi dado um pouco antes de o grupo deixar Lages, às 7h25min de sábado, em direção à Academia da Força Aérea Brasileira (FAB) em Pirassununga (SP), onde fica a sede da Esquadrilha, local do velório do corpo do capitão Anderson Amaro Fernandes, de 33 anos.

O capitão morreu na queda de uma aeronave do grupo às 17h25min de sexta-feira, durante apresentação no Aeroporto Federal de Lages para um público de cerca de 15 mil pessoas. Em um caixão lacrado, um avião levou o corpo de Anderson para Pirassununga, à 1h30min de sábado.

Á tarde, o corpo do piloto foi levado para Fortaleza, no Ceará, terra natal do piloto. O sepultamento ocorreu num cemitério da cidade. Fernandes deixou a mulher e a filha.

Investigação

A queda já começou a ser investigada pela Aeronáutica. Ainda na noite de sexta, chegaram à cidade catarinense, vindos de Brasília, peritos do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), órgão ligado à FAB.

Os primeiros levantamentos foram feitos logo após a tragédia pelos membros da Esquadrilha. Assim que eles deixaram Lages, os peritos do Cenipa, com o auxílio do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, iniciaram os seus trabalhos.

Eles fizeram medições, coletaram peças, anotaram dados, produziram fotografias e filmagens do local, dos destroços do avião e de detalhes que possam ajudar a apontar as causas do acidente.

Conversa por rádio

Como estes aviões não têm caixa preta, será fundamental ouvir os outros seis pilotos que participavam da apresentação para saber se Fernandes fez algum comentário por rádio. Imagens feitas e cedidas por pessoas que acompanhavam o show também serão analisadas.

— As investigações não terão o objetivo de apontar um culpado para a tragédia, mas saber qual foi o problema e trabalhar na sua solução para evitar novos acidentes — explica o major Henrique Rubens Balta de Oliveira, do Cenipa.

Os destroços do avião seriam encaminhados ainda no sábado à base aérea de Florianópolis. O Cenipa tem um prazo de 30 dias para emitir um relatório inicial, mas todo o processo de investigação pode levar até um ano para ser concluído.

Apresentações suspensas

Enquanto isso, a Esquadrilha da Fumaça está com as atividades temporariamente suspensas, segundo o comandante-líder.

Os dois shows que estavam previstos para o fim de semana, nas cidades paranaenses de São José dos Pinhais e Londrina, foram cancelados.

Desde 1982, quando a Esquadrilha passou a utilizar os aviões T-27, o acidente em Lages foi o segundo fatal. Por uma trágica coincidência, o primeiro havia sido também em Santa Catarina, no dia 1º de maio de 1995, em Rio Negrinho, no Planalto Norte, com a morte do capitão Cláudio Gonçalves Gamba, de 31 anos.

O acidente

A tragédia ocorreu por volta das 17h30min desta sexta-feira, diante de centenas de pessoas que acompanhavam a apresentação da esquadrilha em comemoração aos 68 anos do Aeroclube de Lages, na Serra Catarinense.

O piloto não conseguiu concluir uma manobra e o avião explodiu ao cair às margens da pista do Aeroporto Federal de Guarujá, onde ocorria a apresentação.

As causas ainda são desconhecidas. Mas o piloto, que morreu na hora, era um dos mais experientes do grupo, com mais de 3,5 mil horas de voo e 180 apresentações.

Dados da aeronave T-27

Fabricante: EMBRAER — Brasil
Emprego: Treinamento
Características: Monoplano, asa baixa, monomotor turboélice
Motor: Turboélice Pratt & Whitney PT6A-25C de 750 Shp
Envergadura: 11,14 m
Comprimento: 9,86 m
Altura: 3,40 m
Peso vazio: 1.810 Kg
Peso máximo: 3.175 Kg
Velocidade máxima: 457 Km/h
Teto: 9.936 m
Alcance: 2.112 Km

Fonte: Diário Catarinense - Foto: Divulgação/clicrbs.com.br

Começa disputa por novos voos entre EUA e Brasil

O Departamento de Transportes americano (DOT) abriu as inscrições para as companhias aéreas que desejam concorrer às 14 frequências entre os Estados Unidos e o Brasil, que estarão disponíveis a partir de 1º de outubro deste ano. São 14 frequências semanais, parte do acordo firmado entre os governos brasileiro e americano em 2008. É a última etapa desse acordo.

As frequências podem ser usadas para qualquer destino no Brasil, mas devem atender às restrições de infraestrutura da autoridade brasileira (Anac) em relação a Guarulhos (SP). Quando essas restrições forem removidas (e a infraestrutura melhorada, consequentemente) as empresas poderão voar para São Paulo.

Fonte: Portal Panrotas

Fotografias aéreas coloridas ajudam na avaliação de produtividade de grãos

O trabalho foi realizado em duas lavouras monitoradas intensivamente como áreas-piloto de agricultura de precisão no Brasil.

Vários dados estão sendo obtidos como mapeamento de produtividade, levantamentos de propriedades físicas e químicas do solo, pragas, doenças e plantas invasoras, bem como fotografias aéreas coloridas no formato 35 mm.

As fotografias receberam orientação por bandeiras georreferenciadas em solo com DGPS para a correção geométrica das imagens e, após selecionadas, foram digitalizadas por meio de scanner. Foram, então, analisados os coeficientes de determinação entre o valor digital das imagens e a produtividade. Os coeficientes de determinação para as duas áreas, em todos os períodos analisados, apresentaram valores baixos, não havendo correspondência entre os valores digitais das imagens e as produtividades.

Fonte: Agrolink via Só Notícias - Foto: BBC Brasil

Com voos atrasados, passageiros lotam saguão do Aeroporto de Congonhas

Atrasos seriam reflexo do fechamento de aeroportos no domingo.

Congonhas fechou apenas para vistoria das pistas, garante Infraero.


Passageiros lotavam no fim da manhã desta segunda-feira (5) o saguão de check-in das companhias aéreas no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. No final da manhã, 56,5% das partidas estavam atrasadas. Às 11h30, a fila se estendia pelo corredor das lojas e chegava à área dos restaurantes. Desde a abertura, o aeroporto operava apenas por instrumentos devido ao mau tempo.

Em Congonhas, até as 12h, segundo balanço da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) , 52 dos 92 voos previstos para partir de São Paulo tiveram atrasos superiores a 30 minutos, o que representa 56,5% do total. Entre 11h e 12h, foram 18 partidas atrasadas. Dois voos acabaram cancelados. No Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, são 27 das 94 partidas atrasadas (28,7%), com quatro cancelamentos.

Funcionários de companhias aéreas informavam aos passageiros que os atrasos eram reflexos dos seguidos fechamentos do aeroporto durante a manhã. A situação só começou a se normalizar, segundo esses mesmos funcionários, por volta das 10h30. Nos painéis de informações espalhados pelo aeroporto, ao lado de vários voos havia um aviso para que os passageiros procurassem as companhias aéreas.

A advogada Ana Paula Rossi, 30 anos, deveria embarcar para o Rio no voo nas 9h50 desta segunda. Por volta das 12h40, ela ainda aguardava a confirmação da decolagem do seu voo que, segundo ela, ainda não havia previsão. Ela chegou a ficar na área de embarque do aeroporto, mas saii porque o local está complemante lotado.

“As filas estavam enormes até para comer. Está tudo lotado não tem nem onde sentar”, afirmou a advogada. Ela mora na capital fluminense e tinha uma audiência de trabalho às 14h30 lá. Por causa do atraso, o outro advogado precisou ir no lugar dela.

Infraero nega fechamento do aeroporto

Durante a manhã desta segunda, a Infraero no Rio informou que o aeroporto de São Paulo ficou fechado devido às más condições meteorológicas na capital paulista. A empresa disse que o fechamento durou cerca de 15 minutos, diferentemente do que havia informado mais cedo.

O primeiro voo do Rio para Congonhas decolou, segundo a Infraero, às 9h55. Às 12h, a movimentação no Santos Dumont era grande e havia filas. O aeroporto operava apenas por instrumentos.

A Infraero negou o fechamento de Congonhas, e confirmou apenas duas paradas para vistoria da pista, entre 6h06 e 6h12 e das 7h52 às 7h55. Desde a abertura, o aeroporto operava apenas por instrumentos devido ao mau tempo. A Infraero também confirmou que, entre 9h e 9h45, o teto estava baixo, mas afirmou que isso não impossibilitou as operações.

Por volta das 12h, a assessoria do Comando da Aeronáutica informou ao G1 que, a princípio, o que provocava os atrasos em Congonhas era o efeito cascata dos fechamentos do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na noite de domingo (4). Por causa do acúmulo dos voos, foi realizado um gerenciamento para regularizar a situação.

No Santos Dumont, até o final da manhã, do total de 142 voos programados para esta segunda-feira (73 de partida e 69 de chegada no Santos Dumont), 11 foram cancelados (4 que partiriam do Rio e 9 que pousariam no Santos Dumont) e 91 voos estão atrasados (55 de partida e 36 de chegada no Rio).

Fonte e foto: Luciana Bonadio (G1)

Ações de companhias aéreas não decolam

Tarifas em queda e custos em alta afastam investidores e papéis caem até 20%, apesar do cenário otimista para o setor

Uma combinação de aumento de custos de operação e queda das tarifas tem atrasado a decolagem das companhias aéreas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) neste ano. As ações de TAM e Gol lideram as perdas do Ibovespa, o principal índice da Bolsa, nos últimos três meses: o maior tombo é da TAM, que recua 20,3% até a última quinta-feira, enquanto a Gol perdeu 9,78% no período, um dos piores desempenhos. Em valor de mercado, as duas aéreas encolheram quase R$ 2 bilhões no trimestre.

Os analistas seguem apostando, no entanto, na recuperação dos papéis, especialmente após o balanço positivo da TAM divulgado na semana passada. Mas alertam aos investidores sobre a volatilidade dessas ações.

O tombo das aéreas tem surpreendido o mercado. Os papéis estavam na carteira de ações recomendadas de dez entre dez corretoras no início deste ano, ao lado de siderúrgicas, construtoras e bancos.

O cenário era de aumento do número de passageiros e alta na tarifa média praticada, no embalo da recuperação da economia. Mas a previsão se confirmou apenas em parte.

Felipe Rocha, da Link Investimentos, diz que o esperado aumento da tarifa de aviação ainda não aconteceu. Na verdade, o efeito é contrário. Números da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o valor pago por um passageiro para voar um quilômetro no país — o chamado yield — caiu 17% desde dezembro de 2009, para R$ 0,40.

— No ano passado houve guerra tarifária entre as companhias e os preços médios recuaram. Mesmo assim, as ações das aéreas subiram porque analistas esperavam recuperação das tarifas neste ano. Mas, como isso ainda não aconteceu, investidores ficaram frustrados e venderam os papéis — afirma Rocha

Em Nova York, ADRs também acumulam queda As ações do setor subiram fortemente no ano passado, tanto TAM (100,16%) quanto Gol (163,17%). Seria natural, portanto, investidores aproveitarem o momento para embolsar os ganhos. Mas Rocha lembra que outras empresas também tiveram forte alta em 2009 e, mesmo assim, seguem com ganhos em 2010.

Além das tarifas, as empresas têm sido pressionadas pelo aumento da Querosene de Aviação Civil (QAV), item com maior peso nos custos da operação. O combustível valorizou-se 19% desde março do ano passado, puxado pela recuperação do preço do barril de petróleo no mercado internacional. O querosene representa algo como um terço dos custos.

Para Rocha, a cotação do petróleo não deve dar folga neste ano, oscilando entre US$ 80 e US$ 90. Por isso, as companhias aéreas tornam-se um investimento ainda incerto.

— O cenário das empresas de aviação é volátil, muda bem rápido. Tanto no Brasil quanto no exterior. Tem ainda a variável do câmbio. Elas têm custos que não conseguem controlar, mesmo que se protejam com mecanismos de mercado.

Em Nova York, as ADRs (American Depositary Receipts, espécie de recibos de ações negociados na Bolsa americana) também foram afetadas neste ano. As da TAM, por exemplo, acumulam uma queda de 23,36% neste ano. As da Gol têm perda de 16,62%.

Para Marco Saravalle, da Coinvalores, o avanço de pequenas companhias aéreas — como Azul e Webjet — tem incomodado, principalmente a TAM. A participação de mercado da empresa caiu de 49,8% para 42,4% na comparação entre fevereiro de 2010 e o mesmo mês do ano passado. Melhor adaptada ao modelo de baixo custo das novas aéreas, a Gol praticamente manteve seu market share.

Saravelle acredita na recuperação de Gol e TAM na Bovespa ao longo deste ano. Ele cita dois motivos para isso: as ações ficaram mais baratas, atraindo compradores, e as perspectivas de crescimento do setor são positivas: — Existe uma classe média crescente no Brasil que vai viajar de avião no mercado doméstico e pela América Latina — acrescenta.

Mais empresas do setor devem abrir capital Segundo a Anac, o mercado de aviação civil registrou um crescimento de 43% no número de passageiros transportados em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2009. A Anac acredita que o setor terá uma alta de 10% ou mais do número das passagens emitidas neste ano.

Para Brian Moretti, da corretora Planner, o balanço divulgado pela TAM reforça o quadro. A empresa teve lucro líquido de R$ 143,9 milhões no quarto trimestre de 2009, invertendo o prejuízo de R$ 1,2 bilhão de um ano antes. Segundo ele, a TAM tornou-se a “melhor oportunidade” do mercado. A ação está na carteira da corretora e deve permanecer em abril.

— O mesmo vale para a Gol, que está melhor posicionada em termos de preços para atrair a nova classe média e crescer — afirma Moretti.

Na última quarta-feira, após a divulgação do balanço, as ações da TAM subiram 7,04%, cotadas a R$ 30,40. O desempenho puxou os papéis da rival Gol, que fecharam em alta de 2,67%, a R$ 22,30.

Nos próximos anos, os investidores devem ter mais opções de ações do setor. Segundo o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, a empresa não descarta realizar um IPO (oferta pública inicial, na sigla em inglês) entre 2011 e 2012. Ele afirma que a empresa não estabeleceu o IPO como meta e não tem dificuldade de caixa, mas reconhece a possibilidade.

— Os sócios da Azul sabem que o IPO é mais do que uma possibilidade, é um plano de médio prazo — diz Beting.

Fonte: Bruno Villas Bôas (Agência O Globo) via O Globo

Como pagar menos para voar

AVIAÇÃO EM SC

Com mais linhas e companhias aéreas à disposição, passageiro deve pesquisar promoções

Voar é um verbo cada vez mais conjugado em Santa Catarina. Os quatro aeroportos administrados pela Infraero no Estado registraram crescimento recorde de 38,2% no primeiro bimestre. A explicação para o crescimento se resume a uma única palavra: concorrência. Nunca a aviação regional teve tanto peso no país. Em fevereiro últimos números divulgados pela Infraero , 16 em cada 100 passageiros voaram em companhias de menor porte. O Aeroporto de Navegantes é o maior exemplo desse sucesso regional. Foi o segundo terminal do país com maior crescimento de embarques e desembarques em 2009 (50,1%). Só perdeu para Viracopos, em Campinas (210%).

– Em abril de 2009, a Azul começou a operar e forçou a concorrência. Quem estava voando por Curitiba ou Florianópolis, voltou a usar Navegantes – observou o superintendente do terminal de Navegantes, Marcos das Neves Souza.

O aeroporto do Vale agora tem opções para Guarulhos (SP), Congonhas (SP), Campinas, Porto Alegre, e, a partir de hoje, a Gol decola para o Aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro).

– Santa Catarina reúne dois mercados importantes: a classe empresarial e a classe média voltada ao turismo – avalia o diretor de Marketing e Vendas da aérea, Evaristo de Paula.

Cinco das seis maiores companhias aéreas do país estão em Santa Catarina – a exceção é a Webjet. Com mais opções, quem pesquisa paga menos. Para quem não viaja a negócios e tem maior facilidade para encaixar datas e horários, existem estratégias que permitem comprar uma passagem aérea mais barata e, ao mesmo tempo, fugir de transtornos.

Compre bilhetes com antecedência e evite os horários movimentados

O conselho número um de especialistas para quem pode planejar a viagem é comprar os bilhetes com antecedência porque, quanto mais próximo do dia do voo, mais cara tende a ser a passagem. Outra advertência é optar por horários e dias da semana com menor movimento para fugir dos efeitos da tradicional lei da oferta e da procura. É aconselhável evitar os horários de quem embarca a trabalho, normalmente partindo no início da manhã e retornando no fim da tarde.

A curtíssimo prazo, para quem é atento ou tem sorte, também é possível encontrar pechinchas, principalmente na baixa temporada. A diretora da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Carmen Marun, observa que as ofertas não têm uma periodicidade definida e, por isso, quem quiser aproveitá-las têm de ser rápido no mouse do computador.


Clique aqui para ver as promoções em SC (em .pdf)

Fonte: Jornal de Santa Catarina

Aeroporto de Chapecó é a 'bola da vez'

AVIAÇÃO EM SC

Além de Navegantes, que atende a região de Blumenau, outro aeroporto que desperta o interesse das companhias aéreas é o de Chapecó. O terminal se encaixa em uma máxima da aviação regional.

– Em trecho com mais de 500 quilômetros, que liga polos regionais, pode pôr avião que funciona – observa Renato Pascowitch, diretor-executivo da Oceanair.

Importante centro do agronegócio catarinense, a cidade fica a sete horas de carro e 11 de ônibus de Florianópolis. Voando, a viagem não dura mais do que 45 minutos de avião, com tarifas bastante competitivas em relação às passagens rodoviárias.

Administrado pela prefeitura de Chapecó, o terminal tem movimento médio de 16 mil passageiros/mês, o que o coloca bem próximo do aeroporto de Joinville – 17,3 mil passageiros/mês em 2009.

Por enquanto, operam em Chapecó a Gol, a Oceanair e a pequena NHT. A Trip pretende se juntar ao grupo o mais rápido possível. Para isso, depende da ampliação do pátio de estacionamento de aeronaves, que terá de dobrar de tamanho, segundo determinação da Anac.

– A base está pronta, temos profissionais de atendimento aeroportuário contratados e treinados – diz Evaristo de Paula, diretor de Marketing e Vendas da Trip.

O diferencial da companhia será um voo direto entre Chapecó e Campo Grande (MS), com escala em Londrina e Maringá. Outras empresas estão na lista de interessadas.

– A Azul pode vir até o fim do ano. Em janeiro, a TAM solicitou informações. E nós entramos em contato com a Webjet para uma linha Porto Alegre–Chapecó–Curitiba. A empresa ficou interessada em conhecer a nossa infraestrutura – revelou o administrador do terminal, João André Marafon.

Fonte: Diário Catarinense - Foto: aviacaosc.blogspot.com

Concorrência faz mercado voar baixo

AVIAÇÃO EM SC

Entrada de companhias aéreas menores impulsionou o crescimento de 38,2% no primeiro bimestre

Voar é um verbo cada vez mais conjugado em Santa Catarina. O Estado não ficou atrás do mercado doméstico nacional, que registrou crescimento recorde de 42,9% em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2009. Nos quatro aeroportos catarinenses administrados pela Infraero, o aumento foi 42,3%.

Na comparação do primeiro bimestre, vantagem para SC: alta de 38,2%, contra 28,2%, levando-se em conta a movimetação total (doméstica e internacional).

A explicação para um crescimento tão expressivo se resume em uma única palavra: concorrência. Nunca a aviação regional teve tanto peso no país. Em fevereiro – últimos números divulgados pela Infraero –, 16 em cada cem passageiros voaram em companhia de menor porte. Desde março, com o início das operações da Trip em Joinville, Criciúma e Navegantes, o Estado conta com cinco das seis maiores companhias aéreas brasileiras. A exceção honrosa é a Webjet, do empresário Guilherme Paulus, que recentemente vendeu a CVC a um fundo de participação americano. O presidente da companhia, Julio Perotti, afirmou que o mercado catarinense ainda está fora dos planos.

Um dos melhores exemplos do potencial do segmento regional é o Aeroporto Internacional de Navegantes (foto), segundo lugar no ranking dos terminais em que o fluxo de passageiros mais cresceu em 2009. A alta foi de impressionantes 50,1%, atrás apenas de Viracopos (210%), em Campinas. A título de comparação, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na Capital, o maior do Estado, cresceu 1,31%. Em Navegantes e Campinas, a propulsão veio das turbinas da novata Azul Linhas Aéreas – a cidade do interior paulista é a base de operações da companhia, fundada em 2008.

– A oferta de voos e preços era reprimida. Em abril de 2009, a Azul começou a operar e forçou a concorrência. Quem estava voando por Curitiba ou Florianópolis, voltou a usar Navegantes – observa o superintendente de Navegantes, Marcos das Neves Souza.

Até março do ano passado, o terminal oferecia voos diretos para Congonhas, em São Paulo. Agora tem opções para Guarulhos, Viracopos, Salgado Filho (Porto Alegre), e, a partir de hoje, a Gol decola para o Galeão (Rio), com tarifas desde R$ 179.

– Antes de disputar os que já existem, podemos atrair novos passageiros. O segredo do sucesso está na estimulação do mercado – diz Gianfranco Beting, diretor de Marketing da Azul.

Ele ressalta o interesse comercial em SC, lembrando que apenas o Estado e Paraná têm duas cidades atendidas pela companhia aérea.

A Trip baixou em SC no mês passado.Começou a operar em Joinville, Criciúma e Navegantes. Em Criciúma, até então atendida apenas pela pequena NHT, voltada para o nicho executivo, o diretor de Marketing e Vendas da aérea, Evaristo de Paula, afirma que a resposta foi boa, especialmente na linha para Porto Alegre.

Em Joinville, maior cidade do Estado, tarifas promocionais a R$ 89,90 para Guarulhos fizeram as gigantes TAM e Gol a baixarem os preços.

– O Estado reúne dois mercados importantes: a classe empresarial e a classe média, voltada a serviços turísticos. O interior tem uma indústria muito forte – avalia Evaristo de Paula.

Clique aqui e veja os números do setor (em .pdf)

Fonte: Eduardo Kormives (Diário de Santa Catarina) - Foto: Jurandyr Nascimento

Fotos do lançamento da Discovery


Fotos: AP / EPA / NASA

Nave Discovery parte rumo à Estação Espacial Internacional

Ônibus espacial tem sete astronautas a bordo.

Pela primeira vez, tripulação inclui três mulheres.




O ônibus espacial norte-americano Discovery partiu nesta segunda-feira (5) rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). A nave decolou do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com sete astronautas a bordo. Pela primeira vez, a tripulação inclui três mulheres, entre elas uma japonesa.

A missão, de 13 dias, é uma das últimas de um ônibus espacial dos EUA, pois no final do ano as naves serão aposentadas pela Nasa.

A Discovery parte com um módulo logístico a bordo. Batizado de Leonard, conta com compartimentos projetados para experimentos científicos na estação espacial. Essa nave também transporta quase duas toneladas de equipamentos e provisões para os ocupantes da estação orbital.

Estão programadas três caminhadas espaciais durante as quais os astronautas vão substituir um tanque de amoníaco no exterior da nave.

A próxima missão da agência espacial norte-americana, a Nasa, será realizada pela nave Atlantis. O lançamento está previsto para o dia 14 de maio.

Fonte: G1 (com informações da Globo News)

domingo, 4 de abril de 2010

Foto do Dia

Clique na imagem para ampliá-la

O Boeing 737-7BC BBJ, prefixo VP-BRT, fotografado no Aeroporto Frankfurt am Main (Rhein-Main AB)(FRA/FRF/EDDF), em 02 de março de 2010. Note os detalhes na pintura da aeronave, que pertence ao milionário russo Roustam Tariko, dono da vodca Imperia e do Banco Russian Standard.


Foto: Stephan Kruse (Airliners.net)

Aeroporto Santos Dumont tem noite de atrasos em voos

Quatro voos previstos para pouso foram transferidos para o Galeão.

Há atrasos em todos os voos entre 20h30 e 21h28.


Passageiros enfrentam uma série de voos atrasados no fim do feriado de Páscoa no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, neste domingo (4).

Segundo a assessoria de imprensa da Infaero, o aeroporto esteve fechado duas vezes por condições meteorológicas neste domingo: das 17h às 18h e das 20h às 20h50.

O G1 apurou que condições climáticas fizeram com que o aeroporto operasse com restrições por volta das 22h. O tempo chuvoso e com ventos torna precária a visibilidade na Cabeceira 2 do Santos Dumont, impedindo que os pousos sejam realizados com segurança.

Por volta das 22h30, a Infraero informou que o Santos Dumont já estava aberto e os voos decolavam e pousavam normalmente.

Os atrasos para os passageiros devem persistir por algumas horas, no entanto, em razão do congestionamento do espaço aéreo pelo acúmulo de voos.

De acordo com informações do balcão de informações da Infraero, nenhum voo decolou entre as 19h e 21h. Além disso, todos os voos previstos para pousar no aeroporto entre 20h30 e 21h28 estavam atrasados por volta das 21h.

No aeroporto, segundo a Infraero, há filas imensas e muitos passageiros insatisfeitos em busca de informações. Muitas pessoas que esperavam para decolar estão sendo transportadas de ônibus para o Aeroporto Internacional do Galeão, para onde vários voos foram transferidos.

Boletim da Infraero das 21h aponta que o aeroporto teve 17,4% (19 voos) dos voos atrasados durante o dia, 13,8% (15) atrasados no momento e 10,1% (11) dos voos cancelados.

A Infraero, no entanto, não soube informar o total de atrasos ou transferências para outros aeroportos. Também não informou as causas dos atrasos.

Fonte: G1 - Foto: Fábio Barros

Torcedores do Racing da Argentina agridem tripulação em voo

Alguns deles ameaçaram atear fogo ao avião

Na manhã de sexta-feira (2), torcedores ('barrabravas') do Racing Club de Avellaneda (Buenos Aires), que voavam de Buenos Aires para Tucumán no voo 4M-4150 da LAN Argentina, para assistir a partida da equipe contra o Atlético Tucumán, atacaram a tripulação do Airbus A320-200 durante o voo.

Os torcedores ameaçaram incendiar a aeronave e o comandante solicitou a intervenção da Polícia de Segurança Aeroportuária momentos antes de aterrissar no Aeroporto Internacional Benjamin Matienzo.

"Pedimos ajuda porque tememos que provoquem danos à aeronave. Já agrediram verbalmente os tripulantes e não sabemos o que mais podem fazer." - solicitou o piloto à Torre.

O avião pousou em segurança e rolou para um local seguro, onde a polícia entrou no avião e levou cerca de 30 torcedores em custódia.

A polícia informou que o grupo se envolveu em disputas verbais com outros passageiros e com a tripulação da cabine. Três deles, posteriormente, agrediram uma aeromoça e ameaçaram incendiar a aeronave. Todos, exceto os três citados, foram liberados após serem identificados e entrevistados pela polícia.

Fontes: El Diario 24 / La Gaceta Tucumán / aeropuertotucuman.blogspot.com / Aviation Herald - Foto: Hector Peralta (La Gaceta)

MAIS

Temporal suspende partida do Racing pelo Campeonato Argentino

Foto: Agência Tucuman

Para onde vão os dejetos dos banheiros dos aviões?

As fezes vão para um reservatório no fundo das aeronaves. No fim da viagem, o reservatório é esvaziado e seu conteúdo segue para a rede de esgoto - o mesmo acontece com o banheiro de ônibus. Os toaletes dos veículos funcionam de maneira parecida à dos banheiros químicos, aquelas privadas móveis de shows ao ar livre, por exemplo. Sem ligações de água, elas são descarregadas na rede sanitária. Mais complicado é o funcionamento dos ônibus espaciais. Lá, os detritos sólidos são comprimidos e descartados após a aterrissagem, enquanto os líquidos podem ser reciclados e reutilizados como água potável. Pobres astronautas!

Descarga airlines

A viagem de primeira classe que o xixi e o cocô fazem nos aviões

1. Assim que a descarga é ativada, um aspirador a vácuo suga o conteúdo da privada. Nos modelos mais modernos não há nenhum pingo de água - sem ela, é mais econômico e evita problemas de pressurização. Para perfumar o ambiente, pouquíssimos mililitros de um desinfetante higienizam o vaso;

2. Dali, a sujeira passa por canos embaixo do piso e chega ao reservatório. Os aviões de viagens intercontinentais, como o Boeing 747, têm dois reservatórios de 250 litros, um ao lado do outro, na parte traseira. Como o reservatório é pressurizado e fica distante, o (mau) cheiro não chega aos passageiros;

3. Por lei, deve haver um banheiro para cada 50 passageiros. Considerando-se que cada pessoa é capaz de eliminar 1,4 litro de cocô e xixi em 24 horas, em uma viagem de São Paulo a Paris, por exemplo, todos os passageiros juntos encheriam um reservatório inteiro e cerca de 20% do outro. Em um Boeing 747, que transporta 416 passageiros, haveria 8 ou 9 banheiros;

4. Quando o avião pousa, um caminhãozinho esvazia os reservatórios. Com uma mangueira acionada por uma bomba, ele suga o esgoto e o armazena em uma caixa. Dali, o veículo segue para uma área coletora do aeroporto, onde despeja o conteúdo em um buraco interligado à rede de esgoto.

O sistema dos sanitários das aeronaves e o equipamento que faz a sucção dos dejetos

No fundo do busão

Fezes recebem bactericida no banheiro dos ônibus

Uma caixa de 50 litros debaixo do vaso sanitário guarda o fruto da descarga. Lá, há 60 mililitros de um bactericida que desintegra o material orgânico e dilui as fezes e a urina, facilitando o tratamento do esgoto. Aquela água que sai da traseira dos ônibus não é xixi, mas água do ar-condicionado. Ufa!

Fonte: Monica Giacomelli e Fabiano Amaral (Superinteressante) - Imagens: Veer / tmh-tools.com

MAIS

Os banheiros dos aviões Airbus usam um sistema de sucção a vácuo de alta velocidade para remover o lixo, que vai para um tanque. Assim que a aeronave pousa no aeroporto, o tanque é esvaziado. Como o sistema opera em conjunto, se um dos banheiros fica entupido, todos os banheiros do mesmo lado da aeronave deixam de funcionar – obrigando o piloto a cancelar o voo.