segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Humor: 10 coisas que não se deve fazer no avião

Não estamos prontos para enfrentar um Impacto Profundo, concluem cientistas

Um novo relatório, preparado pelos cientistas do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos, levantou as ações necessárias e as opções disponíveis para identificar e enfrentar a ameaça de corpos celestes que ameacem colidir com a Terra.

As conclusões não são muito tranquilizadoras, mas apontam caminhos a serem seguidos para mudar a situação atual.

Meta imprecisa

O relatório estabelece novas ações possíveis que a NASA poderá utilizar para detectar asteroides e cometas em risco de colisão com a Terra.

Segundo o relatório, os 4 milhões dólares que os Estados Unidos gastam anualmente para detectar os chamados NEOs (Near-Earth Objects: objetos próximos à Terra) são insuficientes para que a agência espacial cumpra as recomendações feitas pelo Congresso norte-americano.

Em 2005, o Congresso daquele país estabeleceu para a NASA a meta de descobrir 90% dos NEOs com 140 metros de diâmetro ou mais até 2020. Obviamente a meta é imprecisa, já que é impossível descobrir 90% de um total desconhecido. Neste caso, são usadas as estimativas feitas pelos cientistas para o número provável desses objetos que existem no Sistema Solar.

Outra resolução do Congresso foi que o Conselho Nacional de Pesquisas determinasse a melhor maneira de alcançar essa meta. O relatório agora divulgado é a resposta a essa determinação.

Um raio-trator gravitacional usaria uma nave espacial para exercer uma força sobre o objeto, forçando-o a mudar gradualmente sua órbita para evitar a colisão com a Terra

Como encontrar asteroides em rota de colisão

Segundo o relatório, há duas abordagens que permitiriam à NASA alcançar seu objetivo de 2020 - e a abordagem escolhida dependerá das prioridades estabelecidas pelos políticos.

Se terminar o rastreamento dos objetos que ameaçam a Terra o mais próximo possível de 2020 for considerado o mais importante, então a melhor abordagem consistirá na utilização de um telescópio espacial para fazer observações em conjunto com telescópios terrestres adequados.

Se gastar a menor quantidade possível de recursos para cumprir os objetivos for considerado o mais importante, então será preferível usar apenas um telescópio terrestre adequado à tarefa - mas o prazo e a precisão poderão ficar comprometidos.

Monitorar objetos menores

O relatório também recomenda que a NASA monitore objetos menores - entre 30 e 50 metros de diâmetro - uma vez que pesquisas recentes sugerem que impactos de objetos dessas dimensões podem ser altamente destrutivos.

No entanto, o relatório salienta que a procura por objetos menores não deve interferir com o cumprimento do objetivo inicial. E, sobretudo, que, além desse esforço inicial, é necessário o estabelecimento de um esforço internacional para o monitoramento constante dos céus, a fim de detectar todos os NEOs perigosos.

E, segundo os especialistas, é necessário um esforço de pesquisas para estudar melhor os muitos aspectos ainda desconhecidos ligados tanto à detecção dos NEOs quanto às formas de enfrentar um eventual impacto.

O Observatório de Arecibo, em Porto Rico e o Goldstone Deep Space Communications Complex são vistos como essenciais nesse esforço. Embora estas instalações não sejam capazes de descobrir NEOs, eles desempenham um papel importante na determinação precisa das órbitas e da caracterização das propriedades de NEOs assim que eles são descobertos.

O tamanho do perigo

Os NEOs são asteroides e cometas que orbitam o Sol e que se aproximam ou cruzam a órbita da Terra. Um asteroide ou cometa que, calcula-se, tinha 10 km de diâmetro atingiu a península de Yucatán 65 milhões de anos atrás, causando uma devastação global, provavelmente eliminando um grande número de espécies animais e vegetais.

As pesquisas indicam que objetos tão grandes atingem a Terra apenas uma vez a cada 100 milhões de anos, em média.

Os estudos indicam que objetos menores do que os 140 metros de diâmetro que a NASA foi encarregada de identificar causariam prejuízos regionais. Esses impactos acontecem, em média, a cada 30.000 anos.

Até agora, a NASA tem sido muito bem-sucedida na detecção e rastreamento de objetos a partir de 1 km de diâmetro.

Embora os impactos gigantes sejam raros, um único impacto desses seria capaz de infligir danos extremos, levantando o clássico problema de como enfrentar uma possibilidade que é, ao mesmo tempo, tão rara e tão ameaçadora.

Técnicas de defesa contra os impactos

O relatório também analisa os métodos para se defender contra o impacto dos NEOS. Esses métodos são novos e ainda pouco estudados e avaliados, e nenhuma abordagem sozinha idealizada até hoje seria eficaz contra todos os tipos de objetos que podem colidir com a Terra.

Mas, desde que o alerta seja dado com uma antecedência suficiente, um conjunto com quatro tipos de mitigação seria adequado para enfrentar a ameaça de praticamente todos os NEOs, à exceção apenas daqueles realmente grandes.

Defesa civil

A chamada "defesa civil" é uma medida eficaz e economicamente viável para salvar vidas no caso de impactos de NEOs menores, sendo também uma parte necessária do esforço de mitigação para eventos maiores.

A defesa civil inclui a evacuação as áreas ameaçadas, a acomodação da população em abrigos e a criação de uma infraestrutura de emergência.

Raio-trator gravitacional

As técnicas conhecidas como raio-trator gravitacional usariam uma nave espacial para exercer uma força sobre o objeto, forçando-o a mudar gradualmente sua órbita para evitar a colisão com a Terra.

Esta técnica, contudo, seria prática apenas para NEOs pequenos (até 100 metros de diâmetro) ou, eventualmente, de médias dimensões (algumas centenas de metros).

Além disso, sua utilização exigiria que o impacto fosse previsto com décadas de antecedência. E, no entender dos especialistas, o raio-trator de gravidade, que poderia puxar ou empurrar o objeto lentamente, ainda está muito longe de ser viável dado o nível atual das tecnologias espaciais.

Métodos cinéticos

Os métodos cinéticos - colidir um veículo espacial contra o NEO para alterar sua órbita - poderiam ser uma boa defesa contra os objetos de tamanho médio (entre algumas centenas de metros e 1 quilômetro de diâmetro), mas também exigiria décadas de antecipação nas previsões do impacto.

Explosões nucleares

As explosões nucleares representam, segundo as conclusões do relatório, a única forma prática disponível atualmente para lidar com objetos grandes (com diâmetros maiores do que 1 km) ou como um sistema de backup para os NEOs menores se os outros métodos falharem.

Desconhecimento geral

A má notícia é que, apesar de todos estes métodos serem conceitualmente válidos, nenhuns deles está pronto para ser implementado a curto prazo, afirma o relatório.

A defesa civil e os projéteis para o impacto cinético são provavelmente os métodos mais próximos da prontidão, mas mesmo eles precisam ser mais estudados antes que se deposite muita confiança em sua eficácia.

Dado o nível atual de quase desconhecimento sobre muitos aspectos da ameaça representada pelos NEOs e das formas de lidar com eles, o relatório recomenda a criação de um programa científico revisado pelos pares - a norma padrão de realização de pesquisas reconhecidas como científicas - para estudar a questão a fundo.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA

Como lidar com o jat lag

A rapidez com que os aviões nos transportam em torno do globo terrestre troca completamente as voltas ao nosso organismo. Saiba como minimizar o desconforto

O termo jat lag designa o estado de desequilíbrio entre o ritmo biológico do organismo humano e os indicadores externos ambientais que normalmente lhe servem de referência, causado pelas viagens de avião que cruzam o globo terrestre em direção a leste ou a oeste.

Como a luz do Sol é a referência mais importante de todas, não é de estranhar que o nosso "relógio biológico" se desoriente quando atravessamos rapidamente vários fusos horários e alteramos a sequência habitual do dia e da noite, dos períodos de atividade e de sono. A duração do voo pode influenciar o grau de cansaço, mas é menos relevante: por exemplo, atravessar os EUA de leste a oeste (três fusos horários) causa mais jat lag do que um voo de norte para sul com a mesma duração.

Desconforto

Quanto maior é a diferença horária entre o local de partida e o de chegada, mais acentuado é o jet lag e mais tempo é preciso para acertar o nosso organismo com o hora do destino: em média, cerca de um dia de recuperação por cada hora de diferença.

Verifica-se, ainda, que voar para leste causa um jat lag mais intenso do que no sentido inverso, embora não se conheça, ao certo, a causa.

A desorientação gerada pelo jat lag pode manifestar-se de várias formas. Os sintomas mais comuns são distúrbios de sono, insónia, cansaço, irritação, dores de cabeça, problemas de estômago e intestinais, diminuição do rendimento físico e mental. Mas podem surgir, também, diarreia, enjoos, taquicardia, desorientação, perdas de memórias e até acne.

O mal-estar é geral e afeta os planos físico, mental e emocional. O grau é variável e depende de cada pessoa, do seu estado geral, dos sintomas manifesta, da duração e da frequência dos voos.

Quem é afetado

Os passageiros sofrem mais do que as tripulações dos aviões, que já estão habituadas aos fatores que o originam e, além disso, movimentam-se mais durante os voos.

Por outro lado, as pessoas que têm uma rotina de vida muito rígida são as que sofrem mais com o jet lag. Ao que parece, quem tem um dia-a-dia variado e imprevisível consegue ajustar mais facilmente os seus ritmos biológicos às mudanças. As pessoas que dormem bem e as crianças muito pequenas também têm, geralmente, menos problemas em adaptar-se a novos padrões.

O jet lag pode afetar qualquer um de nós. Mas convém lembrar que todos os nossos ciclos internos são programáveis, como os computadores, e por isso podemos sempre melhorar a resistência e a capacidade de adaptação do organismo. Um bom estado geral de saúde é fundamental. E os truques que aqui lhe sugerimos também podem ajudar.

Medidas de prevenção

Antes do voo:

• Evite fazer refeições pesadas; durma bem na noite anterior

• Se o destino tem mais de 5 horas de diferença horária, comece a alterar progressivamente os seus horários nesse sentido uns dias antes

• Faça exercício nos dias anteriores e caminhe no aeroporto

• Evite consumir café, chá, bebidas gasosas e álcool

Durante o voo:

• Use roupas largas e sapatos confortáveis

• Acerte o quanto antes o relógio para a hora do destino

• Faça uma refeição leve. Beba água frequentemente

• Evite consumir café, chá, bebidas gasosas e álcool

• Não fique de pernas cruzadas

• Tente dormir

• De duas em duas horas, levante-se, estique os braços e as pernas e ande um pouco na cabine de passageiros

À chegada:

• Faça uma caminhada no aeroporto

• Assim que puder, ponha as pernas para cima

• Tome um ducha revigorante

• Passe o máximo de tempo possível em áreas externas, ou pelo menos em locais com janelas, para se habituar às novas condições de luz

• Deite-se só quando chegar a noite, mesmo que esteja muito cansado, para acertar o sono

• Viajando a serviço, organize a agenda para nunca ir diretamente do aeroporto para uma reunião importante

• Programe as atividades mais exigentes para as horas em que estará com mais energia: à noite, se voou para leste, de manhã, se voou para oeste

Fonte: Vera Saldanha (Rotas & Destinos) - Ilustrações: André Kano

Companhias aéreas vão demorar três anos para se recuperar da crise

A indústria das companhias aéreas vai demorar três anos a recuperar da queda no tráfego aéreo provocado pela maior recessão dos últimos sessenta anos, segundo disse o presidente da Associação de Transporte Aéreo Internacional (ATAI - IATA, em inglês), Giovanni Bisigani à Bloomberg.

Nos últimos dez anos a industria de transporte aéreo perdeu 50 mil milhões de dólares, sendo que só no ano passado registaram um prejuízo de 11 mil milhões de dólares, penalizada por uma queda de 80 mil milhões de dólares nas receitas.

“Estes números são verdadeiramente chocantes”, disse Bisigani numa entrevista dada à Bloomberg, em Singapura. “A indústria terá um grande acréscimo de capacidade. O acréscimo significará que os preços e as taxas vão cair, por isso a recuperação ao nível dos lucros será ainda mais difícil”.

Este ano, espera-se que a industria ainda registe um prejuízo líquido de 5,6 mil milhões de dólares, segundo estima a associação da indústria de transporte aéreo. A financeira internacional e a recessão económica custaram à indústria de transporte aéreo, dois anos e meio de crescimento do tráfego de passageiros e três anos e meio, do tráfego de mercadorias.

As linhas aéreas mundiais sofreram a maior recessão desde a Segunda Guerra Mundial no ano passado, segundo dados da ATAI divulgados a 27 de Janeiro. A queda do transporte aéreo levou companhias como a British Airwais, a Singapore Airlines e a TAP a registarem prejuízos e levou a Japan Airlines a pedir falência.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal)

Obama cancela programa de novos veículos espaciais da Nasa

2015 é a previsão de lançamento dos primeiros voos comerciais à ISS

O foguete Ares 1 na plataforma de lançamento

O presidente norte-americano Barack Obama anunciou nesta segunda-feira o plano de orçamento dos Estados Unidos para 2011, gerando reflexos nas planos astronômicos do país. Entre as medidas para reduzir o déficit, Obama decidiu abandonar o programa Constellation, que pretendia construção de voos tripulados espaciais pela Nasa (agência espacial americana).

O projeto, de alto valor simbólico para os Estados Unidos, permitiria enviar novamente o homem à Lua, mas já tinha uma redução de gastos prevista. "Propomos a anulação do programa Constellation da Nasa, fazendo outros investimentos em pesquisas e desenvolvimento", disse o responsável pelo orçamento do governo, Peter Orszag.

O programa Constellation foi lançado em 2004 pelo ex-presidente George W. Bush, após a explosão do Columbia em 2003. Os demais ônibus espaciais devem sair de funcionamento este ano. O programa previa o retorno dos americanos à Lua até 2020 e, além disso, voos tripulados até Marte.

Segundo estimativas, a Nasa já gastou pouco mais de US$ 9 bilhões no programa, que tem grande apoio no Congresso. O Executivo, que deve propor um aumento no orçamento da agência de US$ 5,9 bilhões para cinco anos, pretende estimular o desenvolvimento de veículos e lançadores comerciais para a Estação Espacial Internacional (ISS), com um primeiro voo previsto para, na melhor das hipóteses, 2015.

Fonte: eBand (com AFP) - Foto: AFP

Começa nessa terça julgamento pelo acidente do Concorde da Air France

Acidente com 113 mortes ocorreu em julho de 2000, perto de Paris.

Maioria das famílias aceitou as indenizações das companhias aéreas.

O julgamento pelo acidente do Concorde da Air France começa nesta terça-feira (2) na França, quase dez anos depois que o avião supersônico caiu minutos após decolar do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em um desastre aéreo no qual 113 pessoas morreram.

No banco dos réus estarão cinco pessoas, além da companhia aérea Continental Airlines, proprietária de um avião que, minutos antes do acidente, tinha perdido uma lâmina de titânio na pista. O julgamento ocorrerá no Tribunal Correcional de Pontoise, nos arredores de Paris. Os réus são acusados de "homicídios involuntários" em um julgamento que está programado para durar quatro meses.

O Concorde decolou em 25 de julho de 2000 com destino a Nova York e com 100 passageiros a bordo, a maioria deles alemães, além de nove membros da tripulação.

Concorde pega fogo em acidente que causou 113 mortes em 2000 na França

Logo após a decolagem, foi constatado um incêndio em uma de suas asas e, minutos depois, o aparelho supersônico caiu sobre um hotel da cidade de Gonesse, vizinha ao aeroporto. Todos os ocupantes do avião morreram, além de quatro pessoas que estavam em terra.

Dezoito meses de pesquisas dirigidas pelo Escritório de Investigação e Análise (BEA) concluíram que o acidente ocorreu porque o avião atropelou durante a manobra de decolagem a lâmina metálica de 4,5 quilogramas de peso perdida minutos antes por um DC-10 da Continental Airlines.

Um dos pneus do Concorde explodiu e seus restos perfuraram um de seus depósitos, que pegou fogo.

O avião voou durante vários minutos em chamas em uma asa. No entanto, os pilotos, que pretenderam fazer uma aterrissagem de emergência no aeroporto vizinho de Le Bourget, perderam o controle.

Após oito meses de instrução, o caso chega aos tribunais com uma acusação contra a Continental Airlines e contra cinco pessoas físicas.

A linha de defesa adotada pela Continental será de desvincular o acidente do atropelo da lâmina metálica.

Os advogados da companhia aérea se sustentam nos testemunhos que asseguram ter visto chamas no avião um minuto antes de passar pela área onde estava a lâmina metálica perdida pelo DC-10.

Eles afirmam que a investigação não foi feita de forma completa e sustentam que o Concorde tinha uma falha.

Entre os acusadores, estarão 24 famílias das vítimas, já que a maioria preferiu aceitar as altas indenizações oferecidas pela Air France e, em menor medida, pela Continental Airlines.

Fonte: EFE via G1 - Foto: Toshihiko Sato/AP

Saiba mais: o Airbus A330-200F

O Airbus A300-200 Freighter está destinado a substituir os envelhecidos cargueiros de longo curso em operação.

Com a intenção de fabricá-lo desde meados de 2000, a Airbus, no Farnborough Air Show de 2006 anunciou o lançamento da versão, e foi muito bem aceita pelos clientes.

O A330-200F é capaz de transportar 64 toneladas de carga em voos de até 7.400 km, ou 69 toneladas em trechos mais curtos, de 5.930 km.

Para ser possível a acomodação de todos os pallets e containers, foi necessária uma adaptação no projeto da aeronave. O trem de pouso dianteiro precisou ser deslocado para frente e parte de sua estrutura ficou do lado de fora da fuselagem, sendo necessária a instalação de uma cobertura de material composto, o que, sem dúvida, marcará o visual do jato.

As opções de motores são Pratt & Whitney PW4000 ou Rolls-Royce Trent 700.

Até agora, o A330-200F ganhou 64 encomendas firmes de nove clientes no mundo inteiro.

ESPECIFICAÇÕES

Dimensões

Comprimento total: 58,8 m (192 ft 9 polegadas)

Altura: 17,4 m (58 pés 1 pol)

Diâmetro da fuselagem: 5,64 m (18 ft 6 polegadas)

Máxima largura da plataforma principal compartimento de carga: 5,28 m (17 pés 4 pol)

Comprimento do convés principal do compartimento de carga: 40,8 m (133 ft 1 in)

Wingspan (geométrico): 60,3 m (197 ft 10 polegadas)

Área da Asa (referência): 362 m2 (3.890 ft2)

Wing sweep (25%): 30 graus

Distância entre eixos: 22,2 m (72 ft 10 polegadas)

Leme: 10,69 m (35 pés 1 pol)

Dados básicos de operação

Motores: dois PW4000 RR Trent 700

Propulsão do motor: 303-316 kN (68,000-71,100 lb. slst)

Volume da plataforma principal: 336 m3 (11.866 ft3)

Max Range - modo de intervalo (modo de carga): 7.400 km (5.930 Km)

Volume útil total: 475 m3 (16.775 ft3)

Peso

Peso máximo - modo de intervalo (Modo de carga) 227,9 (233) toneladas

Peso máximo de decolagem - modo de intervalo (modo de carga) 227 (233) toneladas

Peso máximo de pouso - modo de intervalo (modo de carga) 182 (187) toneladas

Peso máximo sem combustível - modo de intervalo (modo de carga) 173 (178) toneladas

Capacidade máxima de combustível: 97.530 litros (25.770 gal - EUA)

Capacidade de carga estrutural - modo de intervalo (modo de carga) 64 (69) toneladas

Fonte: Airbus

Maior feira de aviação da Ásia exibe novo avião da Airbus

Mesmo ainda sentindo os efeitos da crise global, o mercado de aviação volta os olhos para o primeiro grande evento do setor de 2010, o Singapore Airshow. A feira que abre as portas para o público a partir de amanhã em Cingapura conta com o novo cargueiro de médio porte da Airbus, que promete mais eficiência ao transporte de cargas.

O A330-200F foi construído com base na aeronave de passageiros A330 e realizou seu primeiro voo em novembro de 2009. Com a primeira entrega prevista para o segundo semestre deste ano, o cargueiro já tem 67 pedidos firmes.

Além da novidade da Airbus, a feira de Cingapura tem estandes de 800 empresas, de 40 países, em um espaço 50% maior que em 2009. Os organizadores apostam no fato de que o mercado asiático é visto como um dos mais promissores do setor.


Fonte: Terra - Fotos: biznes.onet.pl

'Passei fome', diz brasileira que ficou 'ilhada' pelas chuvas em Machu Picchu

Chegou nesta segunda (1º) ao aeroporto do Galeão, no Rio, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com 62 turistas brasileiros que ficaram uma semana ilhados em Águas Calientes, próximo à cidade inca de Machu Picchu, no Peru, devido às fortes chuvas que atingiram a região.




"Tive de dormir no chão, passei fome. Porque, na verdade, até teria dinheiro, mas não tinha como sacar", disse uma brasileira ao desembarcar. Ela reclamou da falta de assistência e disse que o vice-prefeito da cidade demorou a aparecer. "Até então ninguém tinha falado nada. Ficou um disse me disse, um falou isso, outro falou aquilo, a gente ficou de mãos atadas lá."

O Peru foi atingido por enchentes no início da semana, decorrentes de fortes chuvas. Pelo menos dez pessoas morreram, e mais de mil turistas, entre eles cerca de 280 brasileiros, ficaram ilhados em Águas Calientes. Ao menos cinco mil casas foram destruídas, e 29 mil famílias estão desabrigadas.

Os turistas foram aos poucos retirados de helicóptero, conforme permitiam as condições climáticas.

Segundo a FAB, um dos turistas resgatados disse ter ficado ilhado com a mulher e dois filhos junto com o grupo de 280 brasileiros. O avião que faz o transporte dos brasileiros, um C-130 Hércules, de carga, deixou 14 toneladas de alimentos no Peru.

De acordo com nota divulgada pela Força Aérea, o embaixador do Brasil no Peru, Jorge Taunay, acompanhou o embarque dos brasileiros em Cusco. À FAB Taunay disse que o governo peruano ajudou no resgate dos brasileiros. "Foi uma ponte aérea que primou pela eficiência na logística e na técnica."

Brasileiros fazem fila para passar pela imigração peruana antes de embarcar em avião da FAB de volta ao Brasil - Foto: Força Aérea Brasileira

Fonte: G1 (com informações da TV Globo)

Brasileiros resgatados pela FAB no Peru chegam ao Rio

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) transportando os 62 brasileiros que estavam isolados em Aguascalientes, perto de Machu Picchu, no Peru, chegaram ao Rio de Janeiro às 4h30 desta segunda-feira. Eles embarcaram no final da tarde em Cuzco (17h50) e fizeram uma escala técnica em Brasília antes de chegar na cidade.

Segundo a FAB, muitos dos parentes dos passageiros estavam no local para recebê-los. Os passageiros que moram no Rio já estão com suas famílias e muitos familiares de outros estados também estavam presentes na Base Aérea do Galeão, onde ocorreu o desembarque.

O avião C-130 Hércules é o mesmo que enviou 14 toneladas de alimentos para ajudar as pessoas afetadas pelas enchentes no Peru. - Não temos palavras para agradecer aos irmãos brasileiros pelo calor humano e pela solidariedade - afirmou Hugo Sayan, presidente Regional de Cuzco.

Um dos passageiros do avião era o contador Mauro Fornazari, de Santa Catarina. Ele viajava com a mulher e os dois filhos pela América Latina quando ficou isolado por conta das enchentes. Segundo ele, pelo menos 280 brasileiros estavam na região atingida por fortes chuvas.

A advogada Flávia Faria, do Rio de Janeiro, também estava no avião. Para ela, a maior lição dessas férias foi a solidariedade entre as pessoas. - Até desconhecidos se acolhiam como uma família - disse.

No aeroporto de Cuzco, o embaixador do Brasil no Peru, Jorge Taunay, elogiou o governo peruano pela eficiência no resgate dos turistas que estavam isolados em Águas Calientes: ''Foi uma ponte aérea que primou pela eficiência na logística e na técnica''.

O número de mortos por causa das graves enchentes que atingiram o sul do Peru nos últimos dias subiu para 20 no sábado, segundo anunciou o governo do país. As autoridades afirmam ainda que pelo menos outras cinco pessoas estão desaparecidas e outras 40 mil foram afetadas pelo desastre.

Na noite de sexta-feira, a polícia peruana concluiu a retirada por helicóptero dos últimos turistas e moradores que estavam isolados na cidade de Águascalientes, perto de Machu Picchu. Entre os quase 4 mil retidos após fortes chuvas e inundações no último domingo, estavam 278 brasileiros - 68 deles resgatados na sexta-feira.

O temporal que atingiu a região de Cuzco deixou milhares de turistas ilhados, mas não danificou as ruínas de Machu Picchu, informaram no sábado as autoridades locais.

Fonte: Terra via JB Online - Arte: G1

O engenheiro misterioso

A intrigante desenvoltura do ex-assessor da Infraero junto a empreiteiros, obras, editais...

A obra na pista de Congonhas e o ex-assessor Loyo: rastilho de pólvora
Fotos: Tiago Queiroz/AE / Romero Accioly/DP

O deputado Carlos Wilson, do PT de Pernambuco, não tem tido sossego desde que estourou a crise aérea no país. Há dias, trocou farpas em público com seu sucessor na Infraero, a estatal que cuida dos aeroportos. Ele foi acusado de ser responsável pelo inexplicável atraso de quatro anos no início das obras de ampliação da pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Carlos Wilson presidiu a Infraero entre 2003 e 2006. As obras só começaram na semana passada. Antes disso, Carlos Wilson começou a ter dores de cabeça com o festival de denúncias de irregularidades na Infraero durante a sua gestão – fraudes, superfaturamento, desvio de dinheiro. Recentemente, indagado sobre o que contaria à CPI do Apagão Aéreo caso viesse a ser convocado para depor, ele disse o seguinte: "Não serei um novo Roberto Jefferson". Quis dizer que não tinha denúncias a fazer, mas houve quem interpretasse sua declaração como um recado tranqüilizador aos amigos. Com a instalação da CPI, os sobressaltos do deputado tendem a ficar mais intensos. Sua próxima preocupação deve ser um personagem habituado a trabalhar longe dos holofotes: o engenheiro Eurico José Berardo Loyo, pernambucano de 66 anos, que foi braço-direito de Wilson na Infrareo.

Wilson: ele já disse que não é o novo Roberto Jefferson
Foto: Andre Dusek/AE

Como assessor especial, Eurico Loyo deveria trabalhar como um consultor do presidente da Infraero, mas foi muito mais longe: virou um diretor de engenharia informal. Curiosamente, até licitações para contratar empreiteiras acabaram sob sua coordenação. Loyo elaborava editais. Loyo tocava obras, obras de milhões de reais. Loyo ouvia o pleito de empreiteiros. Loyo recebia lobistas. Loyo, com tanto assédio, era mais solicitado do que o próprio presidente Carlos Wilson, mas ninguém estava se enganando de endereço. O amigão Wilson lhe deu poderes luminosos. Loyo fazia mais. Há suspeitas de que chegou a se reunir com empreiteiras, dividir obras pelo país afora e só depois lançar edital de licitação. Certa vez, o acerto teria incomodado uma empreiteira, que ameaçou pôr a boca no trombone, mas, depois de pegar umas obrinhas, teria se esquecido da indignação. O certo é que a faina de Loyo deixou um tal rastilho de pólvora dentro da Infraero que o atual presidente da estatal, brigadeiro José Carlos Pereira, o chamou para uma conversa. Queria saber se os "boatos" eram verdadeiros. Loyo disse que era tudo intriga.

"Meu trabalho era técnico, porque não entendia nada de aeroportos", diz ele. "Nunca criei dificuldades e nunca pedi nada a ninguém." E por que então fazia até mudanças em editais de licitações? Ele diz que era só para facilitar a formação de consórcios. Os serviços de Loyo são velhos conhecidos de Carlos Wilson. No governo passado, Wilson, que ainda não havia trocado o PSDB pelo PT, indicou Loyo para chefiar o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, em Pernambuco. Loyo aceitou, embora o órgão sempre tenha sido um antro de corrupção. Antes de ingressar no mundo estatal, Loyo foi um empreiteiro de bom porte em Pernambuco. Sua empresa quebrou na década de 80. "Fechei as portas quando percebi que as coisas não andavam sem corrupção", diz ele. É uma explicação interessante. Deixou a iniciativa privada enojado com a corrupção e foi trabalhar num dos órgãos mais corrompidos do serviço público federal. Uma hora ainda poderá ser acusado de separar o Loyo do trigo.

Fonte: Policarpo Junior (Veja.com)

'Minha vida é limpa', diz ex-assessor da Infraero

O engenheiro Eurico Loyo, ex-assessor especial da presidência da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), negou categoricamente que tenha recebido vantagens da empreiteira Queiroz Galvão. De acordo com investigação da Polícia Federal (PF) na Operação Caixa-Preta, Loyo teria se beneficiado do estreito relacionamento com representantes da Queiroz Galvão na aquisição de um imóvel de "alto padrão" em Recife (PE). "Ninguém vai conseguir provar qualquer envolvimento meu com atos de corrupção. Minha vida é limpa. Minha declaração de rendas é página aberta."

Ele integrou a Comissão de Licitação nas obras dos aeroportos de Vitória, Goiânia, Macapá e Santos Dumont. "Muita coisa é dita sem nenhum tipo de comprovação", reage. "Eu não tenho nenhum envolvimento com absolutamente nada, nunca participei de licitações porque não era minha função. Não vão encontrar assinatura minha." Ele afirmou que não sabia de seu indiciamento. "Se eu estivesse tão bem de vida já teria me aposentado. Não posso parar de trabalhar porque não tenho poupança suficiente para viver de renda. Essa história da Queiroz Galvão é uma mentira. Prezo pela moralidade."

O engenheiro rechaçou a versão da PF sobre suposto "prêmio" da empreiteira. "O apartamento foi adquirido por minha ex-mulher e está declarado. Com o divórcio o imóvel ficou para ela. Fechamos a compra por meio da venda de outro apartamento, fruto de herança de uma tia da minha ex-mulher. Ainda paguei 30 prestações."

Os advogados Renato Vieira e André Kehdi, criminalistas que defendem a ex-diretora de Engenharia da Infraero, Eleuza Lores, - acusada pela PF de ganhar benesses da empresa Andrade Gutierrez - informaram que ela está à disposição da Justiça. Eles ressaltaram que pediram acesso ao inquérito, mas não foram atendidos. "Pleiteamos várias vezes que Eleuza fosse ouvida, mas a PF desconsiderou e a indiciou indiretamente."

A defesa alerta que o Superior Tribunal de Justiça já suspendeu o indiciamento da ex-diretora. Os advogados ingressaram com habeas-corpus, acolhido liminarmente pelo ministro Napoleão Maia, que considerou não caber indiciamento na ausência de acórdão do Tribunal de Contas da União. Vieira e Kehdi repudiam a acusação da PF.

Empreiteiras

A Andrade Gutierrez diz que o encontro de seus executivos com a engenheira ocorreu em 12 de setembro de 2008, quando ela estava licenciada da Infraero. O objetivo foi discutir eventual consultoria de Eleuza à empresa, mas o contrato não saiu. O custo das passagens aéreas ficou sob responsabilidade da empresa. A Queiroz Galvão informou que não iria se manifestar porque não teve acesso ao inquérito.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Juros do parcelamento de empresas aéreas fazem valor final de passagens subir até 150%

A possibilidade de parcelar a passagem aérea em até 60 vezes representa um perigo para o orçamento familiar. Com a facilidade na hora de pagar a viagem das férias, o custo com a operação financeira, já que os juros podem chegar a altísssimos 5,99% ao mês, ou cerca de 100% ao ano, encarece o bilhete aéreo em até 150%, segundo revela reportagem de Erica Ribeiro e Bruno Rosa em reportagem publicada na edição desta segunda-feira do GLOBO.

É o caso do trecho de ida e volta do Rio para Santiago, no Chile. Comprando pela Gol, o preço à vista sai a R$ 1.612,74. Mas se o passageiro optar pelo parcelamento em 36 vezes oferecido pela companhia aérea, com juros de 5,99% ao mês, o mesmo bilhete custará R$ 4.040,64. O trecho Rio-Salvador pela empresa tem o mesmo avanço. A passagem salta de R$ 1.127,24 para R$ 2.824,20.

Os cálculos foram feitos pelo economista Nelson de Souza, professor do Ibmec-RJ. O valor da passagem se refere a um bilhete de ida e volta na primeira semana de fevereiro. Segundo especialistas em finanças pessoais, o ideal é fugir das altas taxas de juros e evitar parcelamentos prolongados, para não prejudicar o fluxo de caixa do orçamento.

A maioria das companhias aéreas, como GOL, TAM, Azul, Air France e Delta parcelam em até seis vezes sem juros, dependendo do destino da viagem. Porém, o fato de a parcela caber no bolso muitas vezes se torna o grande atrativo para quem quer viajar e não tem como pagar á vista.

- Pesquisar as taxas de juros é fundamental. Não tem sentido pagar 5,99% ao mês de juros para comprar uma passagem aérea, já que existem linhas de empréstimo pessoal no banco, que cobram em média 4,82% por mês. Para quem quer viajar e não tem condições financeiras de comprar de uma vez só, o melhor é pegar um empréstimo em alguma instituição financeira e pagar o bilhete à vista. Assim, troca-se o que seria uma dívida cara por uma um pouco mais em conta - atesta Miguel de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac).

Opções de parcelamento não faltam quando o assunto é viajar. A Trip selou parceria com o Banco do Brasil e concede pagamento parcelado em até 60 meses, com juros de 2,1% ao mês. A TAM também fechou parcerias semelhantes, embora com menos prestações: as taxas são de 1,99% ao mês para quem pagar em até 24 vezes; 2,29% ao mês para parcelamentos de 25 a 36 meses e 2,59% ao mês para quem optar por parcelar a compra de bilhetes de 26 a 48 vezes. A vigência é até 31 de janeiro.

O analista de comunicação Bruno Morais (foto), de 28 anos, parcelou a compra do bilhete em suas últimas férias, quando esteve em Berlim e outras cidades europeias. Chegou a pesquisar maneiras de financiar a viagem em parcelas menores e sem juros, mas achou que o valor pesaria demais no orçamento. Por isso, financiou em mais parcelas e pagou R$ 700 a mais somente com os juros.

- Decidi parcelar para não adiar as férias e a vontade de conhecer a Europa. Tracei todas as possibilidades de pagamento e não tive escolha. Mas valeu a pena assim mesmo - diz Morais, que já planeja a próxima viagem. - Se eu não conseguir juntar dinheiro, provavelmente vou optar por parcelar.

Fonte: O Globo - Foto: Carlos Ivan/Agência O Globo

PF: empreiteira deu até imóvel a ex-assessor da Infraero

A Operação Caixa Preta - investigação da Polícia Federal (PF) que aponta desvio de R$ 991,8 milhões em obras de dez aeroportos contratadas no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006 - relata casos de ex-dirigentes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que teriam recebido vantagens, benefícios e prêmios, inclusive passagens aéreas, dinheiro e apartamento de luxo, de empreiteiras supostamente beneficiadas em licitações fraudulentas.

Alvo do inquérito, Eleuza Lores, ex-diretora de Engenharia da Infraero, movimentou "mais de R$ 2 milhões" naquele período, revela a quebra de seu sigilo bancário. "Valores muito superiores à renda da empregada pública recebidos, ao que tudo indica, como proveito dos crimes investigados", assinala o relatório final da missão policial, à página 58.

Segundo a PF, Eleuza mantinha seis contas correntes em instituições financeiras, "não se sabendo, nos dias de hoje, onde se encontram depositados ou em que foram aplicados". Ao abordar contatos da ex-diretora com executivos de construtoras, a PF questiona: "Por qual razão Eleuza patrocinou interesses alheios? Ora, para receber vantagens financeiras, ocultando-lhes a origem."

A PF indiciou Eleuza pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, peculato e fraude à licitação. O indiciamento foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O inquérito mostra que ela teve despesas com passagens aéreas pagas pela construtora Andrade Gutierrez, em 2008 - a PF não cita essa empreiteira como envolvida em fraudes à lei de licitações. Eleuza caiu na malha de interceptações telefônicas da PF. As escutas revelam intenso contato entre ex-diretores da Infraero e construtoras.

O relatório - documento de 188 páginas entregue à Justiça Federal em Brasília - inclui no rol de suspeitos os contratos da Infraero para reformas e ampliações dos aeroportos de Corumbá, Congonhas e Guarulhos (SP), Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A PF sustenta que a malversação de recursos da União é resultado de um esquema de fraudes e superfaturamento montado pela cúpula da estatal na gestão Carlos Wilson (2003-2006) - ex-deputado e ex-senador que morreu em abril de 2009.

Apartamento

Engenheiro civil, Eurico Loyo, ex-assessor especial da presidência da Infraero, teria se beneficiado do estreito relacionamento com representantes da Queiroz Galvão na aquisição de um imóvel de "alto padrão" em Recife (PE). Indícios do suposto favorecimento surgiram da consulta às declarações ao Imposto de Renda de Loyo. Em 2007, ele informou aquisição de um apartamento de 4 quartos em uma área nobre de Recife no valor de R$ 281 mil.

Ele usou como permuta um imóvel de R$ 230 mil, mas que havia sido declarado no ano anterior pelo valor de R$ 110 mil. "Como a Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário é empresa do grupo Queiroz Galvão, suspeita-se que esta supervalorização do imóvel permutado, na verdade, nada mais é que um ?prêmio? da Queiroz Galvão por conta de sua atuação nas licitações fraudulentas da Infraero", assinala o agente Liu Tse Ming.

Loyo afirma que não tinha "nenhuma responsabilidade" nas licitações. Mas a PF identificou intenso contato telefônico dele com duas empreiteiras contratadas para executar parte das obras.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

domingo, 31 de janeiro de 2010

Foto do Dia

Clique na imagem para ampliá-la

O piloto do Airbus A310-325/ET, prefixo CS-TKN, da SATA International, foi surpreendido pela força do vento no Aeroporto de Lajes, nos Açores, em 20 de novembro de 2009, e ficou bem próximo de um desastre total, uma vez que a asa quase tocou o chão! É possível ver também a sobrecarga no trem de pouso principal direito. Nesse dia as rajadas de vento chegaram aos 44 nós (81,54 Km/h) e uma forte turbulência foi relatada. Felizmente tudo acabou bem.

Foto: Paulo Santos - Azores Spotters (Airliners.net)

Medo de avião tem um remédio: o personal flyer

As estatísticas mostram que é pequeno o risco de um acidente aéreo ocorrer, mas muita gente sofre durante uma viagem de avião

Pode ser uma leve tensão ou um pânico completo. Mas o medo de voar afeta muita gente. Mesmo que o transporte aéreo seja considerado um dos mais seguros do mundo, há quem prefira encarar as perigosas estradas brasileiras ou mesmo desista de viajar. Tudo para não se ver a quilômetros de altura. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope em 2003, 42% dos brasileiros admitem que sentem medo logo após o avião decolar. Embora grande parte das pessoas reconheça que o risco de um acidente aéreo é baixo, a maioria dos passageiros não se sente confortável até que o alto-falante autorize o desembarque.

O casal Débora e Max: ela viaja tranquila, enquanto ele teme os pousos e as decolagens

O aumento do número de passageiros no país e acidentes aéreos que ocorreram nos últimos anos levaram ao crescimento de um novo serviço: o de personal flyer. Trata-se de um profissional que acompanha pessoas com muito medo de voar e explica todos os detalhes do voo, o que geralmente deixa o passageiro mais tranquilo e seguro. O serviço custa, em média, U$100 por hora, além das despesas de deslocamento até o aeroporto e as passagens aéreas.

Um dos pioneiros desse serviço no Brasil, o ex-piloto Luiz Bassani explica que o medo está associado ao desconhecimento do que se passa dentro de um avião. "É aí que entra o personal flyer, que explica absolutamente tudo, como o avião está voando, como é o funcionamento da aeronave. Quando o passageiro entende que está tudo sob controle, ele perde esse medo", diz. Bassani garante que o serviço é disputado, fazendo até duas viagens por semana. Geralmente, são trajetos mais curtos, que proporcionam uma experiência suficiente para a pessoa perder a insegurança.

Ele conta que, quando o passageiro compreende que a chance de um problema no ar é remota, o medo diminui bastante. "Mostramos, por exemplo, que, se as turbinas pararem, o avião não cai. E que o movimento das asas é o que as impede de se quebrarem. Sem essas informações, a pessoa pode entrar em pânico sem necessidade alguma", completa. "Claro que quando há uma perda repentina de altitude ou o avião passa por uma situação atípica, é normal sentir medo. O que não podemos deixar acontecer é o medo dominar a pessoa", completa o autor do livro O mundo do avião (Editora Globo), que desvenda para o público leigo o funcionamento de uma aeronave.

As companhias aéreas garantem que os aviões continuam sendo o meio de transporte mais seguro do mundo. De acordo com o comandante Sérgio Quito, diretor de segurança operacional da Gol, as empresas trabalham constantemente na prevenção de acidentes. "Assim como existe medicina preventiva, as companhias trabalham em conjunto e com órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para evitar qualquer tipo de problema, seja no ar ou em terra", explica.

Ele assegura que os aviões e aeroportos brasileiros são de padrão internacional e oferecem total segurança. "Todas as aeronaves possuem sistemas duplicados ou triplicados. Caso algum falhe, há outras opções. Além disso, todos os aeroportos são certificados internacionalmente, possuindo condições seguras de receber pousos e decolagens", completa o diretor.

Tensão

Casal que viaja junto nem sempre compartilha o mesmo medo. É assim com a nutricionista Débora Melo, 24 anos, e o empresário Max Lânio, 32. Enquanto ela viaja tranquila, ele sofre um pouco. "Eu penso nas estatísticas. A chance de um avião cair é muito pequena, então eu não vejo problema algum (em voar)", conta ela. Já Max acredita que algumas fases do voo são especialmente perigosas. "Eu fico tenso principalmente no pouso, que é quando eu acho que a chance de um acidente é maior."

Nesse aspecto, o empresário tem um pouco de razão. De acordo com Sérgio Quito, os momentos de pouso e decolagem realmente são mais delicados. "Quando o avião sai do chão ou volta à terra, os cuidados com segurança são redobrados. Por isso, mesmo nessas horas, o passageiro não precisa ter medo", assegura.

Para a psicóloga Neuza Corassa, do Centro de Psicologia Especializado em Medos, a principal razão do medo de voar está na sensação que as pessoas têm de não poder controlar a situação. "Quando voamos, não temos controle algum sobre o que acontece, e isso deixa as pessoas inseguras. Você não tem possibilidade alguma de agir caso ocorra algum problema."

Para ela, a fobia de aviões também é muito presente em pessoas que têm dificuldade de entrega. "Quando voamos, ficamos totalmente à mercê de outras pessoas. Assim, temos que confiar totalmente na equipe que controla o avião. Os indivíduos que normalmente não se sentem bem quando dependem do outro são os que mais sofrem com o problema", completa.

O engenheiro curitibano Murilo Júnior, 53 anos, faz parte do grupo que viaja tranquilo. Para ele, o risco de acidentes está presente em todos os meios de transportes. "Não me preocupo, porque sei que mesmo andando a pé posso sofrer algum acidente. Se fosse deixar de fazer alguma coisa por medo, eu não sairia na rua", conta.

Menos otimista é o também engenheiro Paulo Guimarães, 56 anos. Ele conta que, mesmo acreditando na segurança das aeronaves, não se sente tranquilo lá em cima. "Não que eu deixe de viajar por medo, mas não consigo relaxar e ficar confortável. Acabo tenso. Por isso, quando posso, troco o avião pelo carro", diz. Quem pensa da mesma forma é a funcionária pública baiana Tânia Medina, 47. "Sou dessas que fica tensa o caminho todo, mas não desisto de viajar só por causa disso", completa.

Fonte: Correio Braziliense - Foto: Elio Rizzo (CB/DA Press)

EUA retomarão voos de retirada de feridos do Haiti

Governo disse que retomada ocorrerá em até 12 horas; voos haviam sido suspensos na quarta-feira.

O governo dos Estados Unidos anunciou a retomada dos voos militares que levam pacientes vítimas do terremoto no Haiti para serem tratados na Flórida, segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca neste domingo.

Os militares americanos interromperam os voos na última quarta-feira. Um porta-voz da Casa Branca disse à BBC que a decisão teve "motivos logísticos" e não por causa dos custos, como havia sido noticiado anteriormente.

Segundo a Casa Branca, os voos serão retomados nas próximas 12 horas.

"Depois de receber garantias de que existe capacidade adicional tanto aqui como nos nossos parceiros internacionais, determinamos que vamos retomar esses voos críticos", disse o porta-voz Tommy Vietor no comunicado.

A decisão sobre a retomada dos voos ocorre após o alerta, feito por médicos americanos que atuam no Haiti, de que milhares de pessoas gravemente feridas no terremoto do último dia 12 poderiam morrer por causa da decisão dos Estados Unidos de suspender os voos.

"A consequência para crianças com o peito esmagado, que estão com ajuda de máquinas para seguir respirando, e também para alguns adultos é que eles vão morrer", disse à BBC o médico americano Barth Green, que está trabalhando em um hospital de emergência montado no aeroporto de Porto Príncipe.

Segundo ele, há centenas de milhares de haitianos gravemente feridos e incapacitados. "Só estamos tentando mandar algumas centenas para os Estados Unidos. É uma questão realmente pequena."

Disputa interna

Segundo o jornal americano The New York Times, representantes militares americanos teriam dito que os voos foram suspensos por causa de uma disputa entre quem pagaria pelo tratamento dos haitianos - se o governo federal ou o Estado da Flórida.

"Aparentemente, alguns Estados não querem aceitar a entrada de pacientes haitianos", disse um porta-voz do Comando de Transportes americano.

"Conseguimos gerenciar as missões de evacuação aérea, mas sem um destino, não podemos levar ninguém. Se não temos permissão para levar esses pacientes, ou se ninguém quer cuidar deles, não podemos fazer nada. É simples", disse o porta-voz, que se recusou a dizer quais Estados estão recusando os haitianos.

Um assessor do governo da Flórida disse não saber de hospitais que estivessem rejeitando pacientes.

Na última terça-feira, o governador Charlie Crist, que é republicano, enviou uma carta ao Departamento de Saúde pedindo que o governo federal acione o Sistema Médico Nacional para Desastres, que ormalmente paga para o tratamento de vítimas de catástrofes dentro dos Estados Unidos.

"O sistema de saúde da Flórida está rapidamente chegando a um ponto de saturação, principalmente na área de tratamento de vítimas altamente traumatizadas", diz a carta.

Centenas de pacientes com fraturas na coluna, queimaduras e outros ferimentos graves foram levados para os Estados Unidos desde o terremoto, que deixou até 200 mil mortos.

Fonte: BBC Brasil via Estadão - Arte: AFP

Desaparecimento de helicóptero por 4 horas dá susto em famílias

O desaparecimento momentâneo de um helicóptero, que transportava dois empresários maranhenses – além do piloto –, ontem à tarde, deu um susto nos familiares dos ocupantes.

O aparelho, do mesmo modelo (Robinson R-44) que caiu em dezembro, em Carolina, matando duas pessoas, desapareceu quando ia de São Luís a Alcântara, com três pessoas – o empresário Elias Rebelo Júnior (conhecido como “Teté”), um empresário e o piloto. O helicóptero saiu de São Luís cerca de 14h e uma hora depois ainda não havia chegado ao destino. O percurso é feito por ar em cerca de 30 minutos.

A apreensão dos familiares só terminou quando eles receberam a informação, aproximadamente às 19h, de que o helicóptero – de propriedade do empresário Marcos Regadas, dono da construtora Franere –, teve de descer, num pouso normal, em Raposa, por falta de combustível.

No dia 23 de dezembro passado, um helicóptero Robinson R-44, prefixo PR-VVC, caiu no município de Carolina, matando seus dois ocupantes – o piloto Enndel Gabriel, 36 anos, e o co-piloto Aloysio Teixeira Barbosa, 54 anos.

Aloysio, natural do Rio de Janeiro, era casado com a diretora pedagógica do Colégio Dom Bosco, Raíssa Murad, filha do casal Ceres/Roosevelt Murad, proprietários da instituição e da faculdade UNDB. Já o paranaense Enndel Gabriel mantinha sociedade na Construtora Angra com Marquinhos Regadas – filho de Marcos Regadas, da Franere – e era namorado de Daniele Leite, filha do prefeito de Sucupira do Riachão, Juvenal Leite de Oliveira (PMDB), e morava no Condomínio Toscana, na Ponta do Farol, em São Luís.

Fonte: Oswaldo Viviani (Jornal Pequeno)

Odone afirma que obras no Salgado Filho dependem de transferências de vilas

Aeroporto de Porto Alegre é o segundo pior das cidades-sede da Copa 2014

Salgado Filho precisa receber melhorias para a Copa de 2014

O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, é o segundo pior entre 16 pesquisados nas 12 cidades brasileiras que serão sede da Copa de 2014. Paulo Odone, secretário extraordinário do Mundial de 2014, comentou o dado na noite deste sábado. Segundo ele, as obras de ampliação do aeroporto dependem da remoção de habitações das vilas Dique e Nazaré. O trabalho tem sido feito pela Prefeitura de Porto Alegre.

– O que eles estão preocupados é com a capacidade, se a Infraero vai duplicá-lo (o aeroporto) e vai transferir o terminal de cargas. E há uma dificuldade que a prefeitura está cumprindo de transferências das vilas Dique e Nazaré, que são pequenas cidades de ocupação irregular e que estão sendo transferidas para casas que a prefeitura fez – declarou.

– Se isso for realizado, a Infraero precisa cumprir com a parte dela de duplicar a estação de passageiros e colocar os novos instrumentos na pista alongada – completou.

Odone explicou ainda que o Governo do Estado tem mantido contato com o Governo Federal para que não ocorram atrasos. O secretário espera que as obras deslanchem a partir de março:

– Estamos em contato com o ministro Jobim. O coordenador da Infraero esteve conosco. Eles estão preocupados com a parte que ficou com o Estado, mas que precisa a União ajudar para a Copa, de também desapropriar uma fatia da Vila Floresta. Mas estão preocupados com a Vila Dique e Nazaré, que sejam desocupadas para que a obra possa proseguir. Espero que a partir de março esteja em andamento forte – comentou.

Fonte: José Alberto Andrade (Rádio Gaúcha) via Zero Hora - Foto: Valdir Friolin

Avião da Guicango faz aterrissagem de emergência em Angola

Um avião Yakovlev Yak-40, prefixo D2-FES , pertencente a companhia de aviação privada angolana Guicango, efetuou ao meio da tarde deste domingo (31), uma aterrissagem de emergência “de barriga” no Aeroporto de Luanda, sem contudo causar vítimas entre os passageiros e a tripulação, segundo constatou a Angop no local.

A aeronave era proveniente da província de Cabinda e transportava 34 passageiros e três tripulantes de nacionalidade russa, país de fabricação da aeronave que, às 15:13 (hora local - 14:13 Z) enfrentou problemas mecânicos para descer os trens de pouso para efetuar um contato normal com a pista.

De acordo com o diretor operacional do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, engenheiro Costa Lima, o incidente deveu-se a problemas de ordem mecânica, visto que a tripulação ao aproximar-se da pista reportou a torre de controle uma situação de emergência devido a existência de anomalias na retirada dos trens de aterrissagem.

A referida aeronave, informou, efetuou um aterragem “de barriga” por cerca de 250 metros da cabeceira da pista 2-5 até a sua imobilização no local onde os bombeiros e outros serviços de emergência aeroportuária aguardavam pelo aparelho.

O avião ficou parado no referido local e foi retirada a sua bateria para evitar qualquer problema elétrico. Cerca de 30 minutos depois, o avião foi removido da pista.

a qualquer momento, será removida do local contanto a direção do aeroporto com a colaboração da Ghassit, empresa de assistência as aeronaves em terra, e a Força Aérea Nacional (FAN).

O engenheiro que reconfirmou que todos os elementos que viajaram na aeronave encontram-se com saúde sem nenhum tipo de problemas, acrescentou que neste momento a pista esta inoperante e a qualquer instantes a mesma volta a receber aviões, uma vez que o Instituto Nacional de Aviação Civil (Inavic) esta já também a fazer o seu trabalho e nada impede que ela seja reaberta, sublinhou.

Falando a Angop depois do incidente, Roberto Daniel, um dos passageiros a bordo da aeronave, deu a conhecer que o aparelho começou a enfrentar problemas mecânicos ainda na pista do aeroporto de Cabinda, onde os tripulantes procuraram melhorar a avaria realizando alguns exercícios de reparação durante cerca de 30 minutos.

Depois dessa operação, a tripulação conseguiu colocar a aeronave no ar mas, “mesmo assim, para eu que já estou habituado a viajar de avião, comecei a desconfiar e disse ao meu colega de assento que este aparelho não está bom”.

Por sua vez, Arlindo Miranda apela as autoridades de direito para controlar e fiscalizar bem o funcionamento desse tipo de aviões antigos para que situações piores não aconteçam, como o caso de acidentes onde há mortes.

“Deus estava connosco e estes pilotos são mesmo experientes senão o avião já podia cair há muito tempo e podia acontecer o pior”, desabafou o viajante enfurecido.


Segundo informações, existem poucos acidentes aéreos registados em Angola recentemente envolvendo aparelhos de marca Yak-40, com excepção a um registado por volta da década de 1990 na região da Matala, província da Huila.

Fontes: Angop - Mapa: Cortesia/Google Earth

Falsa ameaça de bomba em avião fecha aeroporto na Colômbia

Uma falsa ameaça de bomba em um avião comercial obrigou hoje o fechamento por várias horas do aeroporto internacional Ernesto Cortizos, em Barranquilla (Colômbia).

Segundo o gerente do aeroporto, Raúl Riveira, as operações foram suspensas a partir das 10h15 (12h15, Brasília), quando um avião da companhia aérea Aerorepública, com 99 passageiros, teve que ser esvaziado por uma ameaça de bomba por telefone.

"As autoridades não reportaram nada, então, aparentemente se tratou de um alarme falso. Já o avião tem caminho livre para decolar e (o aeroporto) voltou à normalidade", disse Riveira.

Outros voos, entre eles um da companhia aérea Avianca com destino a Miami (EUA), saíram com mais de três horas de atraso.

O comandante da Polícia de Barranquilla, Jorge Gutiérrez, confirmou à rádio local "RCN" que a torre de controle do aeroporto recebeu uma ligação dizendo que no voo 7935 da Aerorepública, que ia para Bogotá, havia uma bomba.

De acordo com ele, a aeronave foi cercada por homens da Polícia e cães treinados para detectar explosivos.

"O procedimento preventivo é evacuar o avião e proceder com uma minuciosa inspeção dos passageiros, da bagagem de mão e do bagageiro", explicou.


Fonte: EFE via G1 - Foto: rpp.com.pe

Aeroporto de Rondonópolis (MT) vai receber da FAB caminhão AP-2

O Aeroporto Municipal Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, deve receber em breve, o caminhão AP-2, específico para combater o fogo. A previsão é feita pelo deputado federal Valtenir Pereira que já assegurou o compromisso do comandante geral da Força Aérea Brasileira - FAB, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, de disponibilizar a viatura para a cidade pólo da Região Sul do Estado. Com a conquista, o aeroporto deve passar a operar com capacidade para receber aeronaves de médio e grande porte.

Valtenir Pereira que apoia o prefeito José Carlos do Pátio no projeto de funcionalidade do aeroporto, deve tratar dos últimos detalhes para transferência do veículo em reunião com o comandante da 6ª Regional da FAB, major brigadeiro Ricardo Machado Vieira, na quarta-feira, dia 3 de fevereiro, em Brasília. O parlamentar avalia que o encontro vai servir para resolver a burocracia e oficializar a doação do AP-2 para o município.

O deputado que já intermediou encontros e conversas do prefeito com o comandante da 6ª Regional, promete envolver o governador Blairo Maggi nas últimas discussões em prol do Aeroporto Marinho Franco. Valtenir Pereira disse que vai ligar para Maggi durante a audiência com o major brigadeiro Machado, para facilitar o contato entre os dois e agilizar o processo que vai beneficiar toda a população de Rondonópolis e região.

Equipado com o caminhão AP-2 o Aeroporto Marinho Franco atende as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil – Anac e adquire condições para receber vôos comerciais, com capacidade para até 200 passageiros. O major brigadeiro Machado fez uma vistoria no aeroporto, no dia 17 de novembro do ano passado.

A visita técnica também foi articulada pelo deputado Valtenir Pereira, com o objetivo de acelerar o processo de elevação da categoria do aeroporto de 2 para 5 e promover melhorias no sistema de transporte aéreo da cidade que recebe o título de capital do agronegócio e desponta como futuro pólo industrial de Mato Grosso.

Fonte: Olhar Direto - Foto: Cleverton Neves/Só Notícias

Expedição Travessia do Aconcágua em Balão de Ar Quente

A previsão do tempo nos próximos dias na região dos Andes será responsável pela união do Chile e da Argentina, através de um voo histórico realizado em balão de ar quente, pelos pilotos Joseph Maria Llado Costa, da Espanha, e Uwe Schneider, da Alemanha.

A Federação Aeronáutica Espanhola e a Associação Iberoamericana de Aeronáutica já enviaram notificações aos órgãos dos dois países, além de divulgar a façanha nos jornais e na mídia, buscando o apoio de todos para a realização e sucesso do voo, que está previsto para acontecer entre os dias 1° e 12 de fevereiro.

A expedição intitulada “Travessia do Aconcágua” tem como objetivo percorrer uma rota de 300 km, sobrevoando a Coordilheira dos Andes de oeste para leste, nas proximidades do Aconcágua, a uma altitude média de 8.000 m e com duração de 5 horas. A Travessia será realizada a bordo de um balão N-180 Ecomagic, que possui uma autonomia de voo aproximadamente 40% superior aos balões convencionais.

A decolagem deve acontecer nas primeiras horas da manhã, na região dos Andes Chilenos, rumando para Mendoza. A união dos dois países celebra desde as alturas o bicentenário das independências latino-americanas, a liberdade e autonomia como nações soberanas, que este ano é comemorado também no Chile e Argentina.

Segundo a Associação Argentina de Globonautica, “a Travessia do Aconcágua tem um alto interesse aerodesportivo e cultural”, além de ter o apoio de diversas entidades aeronáuticas, como a Real Federación Aeronautica Española, que é membro da Federation Aeronautique Internationale.

O Cmdte. Eduardo Vaqués Correa, presidente da AGG, destaca também que em 24 de junho de 1916, os argentinos Angel Zuloaga e Eduardo Bradley, por ocasião das comemorações do Centenário da Independência da Argentina, cruazaram a Coordilheira dos Andes, decolando do Chile e pousando em segurança em Usapallata. Na ocasião, foram declarados heróis pelo Congresso da Argentina, recebendo honras em todo o mundo.

Durante a última semana, o balão Aconcágua, que fará a Travessia, realizou um voo de testes sobre os Alpes, pousando na Itália. Tudo correu muito bem e a equipe aguarda ansiosamente as previsões do tempo para esta próxima semana nos céus do Chile e Argentina.

Bons ventos!


Leia também: http://www.balonismonoar.com.br

Fonte: Gabriela Slavec (360graus.terra.com.br) - Fotos (travessia do Aconcágua): Divulgação

FAB transporta 62 brasileiros que estavam isolados no Peru

Sessenta e dois dos brasileiros que estavam isolados em Águas Calientes, perto de Machu Picchu, no Peru, estão a caminho do Brasil em um avião C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB). Eles embarcaram às 17h50, na cidade peruana de Cuzco. A aeronave fará uma escala técnica em Rio Branco, no Acre, e deve chegar ao Rio de Janeiro às 4h.

Um dos passageiros é o contador Mauro Fornazari, de Santa Catarina. Ele viajava com a mulher e os dois filhos pela América Latina quando ficou isolado por conta das enchentes. Segundo ele, pelo menos 280 brasileiros estavam na região atingida por fortes chuvas. A advogada Flávia Faria, do Rio de Janeiro, também está no avião. Para ela, a maior lição dessas férias foi a solidariedade entre as pessoas. "Até desconhecidos se acolhiam como uma família", disse.

O avião da FAB foi o mesmo que levou 14 t de alimentos para ajudar as pessoas afetadas pelas enchentes no Peru. A doação foi recebida pelo Presidente Regional de Cuzco, Hugo Sayan. "Não temos palavras para agradecer aos irmãos brasileiros pelo calor humano e pela solidariedade ", afirmou.

No aeroporto de Cuzco, o embaixador do Brasil no Peru, Jorge Taunay, elogiou o governo peruano pela eficiência no resgate dos turistas que estavam isolados em Águas Calientes: "Foi uma ponte aérea que primou pela eficiência na logística e na técnica".

Fonte: Terra

Ex-diretor da Infraero ganhou apartamento de empreiteira, diz PF

Operação Caixa Preta

Eleuza Lores movimentou "mais de R$ 2 milhões" no período investigado, revela a quebra de seu sigilo bancário

A Operação Caixa Preta

Investigação da Polícia Federal que aponta desvio de R$ 991,8 milhões em obras de dez aeroportos contratadas no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2006 - relata casos de ex-dirigentes da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que teriam recebido vantagens, benefícios e prêmios, inclusive passagens aéreas, dinheiro e apartamento de luxo, de empreiteiras supostamente beneficiadas em licitações fraudulentas.

Alvo do inquérito da PF, Eleuza Lores , ex-diretora de Engenharia da Infraero, movimentou "mais de R$ 2 milhões" naquele período, revela a quebra de seu sigilo bancário. "Valores muito superiores à renda da empregada pública recebidos, ao que tudo indica, como proveito dos crimes investigados", assinala o relatório final da missão policial, à página 58.

Segundo a PF, Eleuza mantinha seis contas correntes em instituições financeiras, "não se sabendo, nos dias de hoje, onde se encontram depositados ou em que foram aplicados". Ao abordar contatos da ex-diretora com executivos de construtoras, a PF questiona: "Por qual razão Eleuza patrocinou interesses alheios? Ora, para receber vantagens financeiras, ocultando-lhes a origem."

O relatório

O documento de 188 páginas entregue à Justiça Federal em Brasília - inclui no rol de suspeitos os contratos da Infraero para reformas e ampliações dos aeroportos de Corumbá, Congonhas, Guarulhos, Brasília, Goiânia, Cuiabá, Macapá, Uberlândia, Vitória e Santos Dumont. A PF sustenta que a malversação de recursos da União é resultado de um esquema de fraudes e superfaturamento montado pela cúpula da estatal na gestão Carlos Wilson (2003-2006) - ex-deputado e ex-senador que morreu em abril de 2009.

Escuta

A PF indiciou Eleuza pelos crimes de corrupção, formação de quadrilha, peculato e fraude à licitação. O indiciamento foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O inquérito mostra que ela teve despesas com passagens aéreas pagas pela construtora Andrade Gutierrez, em 2008 - a PF não cita essa empreiteira como envolvida em fraudes à lei de licitações. Eleuza caiu na malha de interceptações telefônicas da PF. As escutas revelam intenso contato entre ex-diretores da Infraero e construtoras.

Em diálogo interceptado às 11h01 de 9 de setembro de 2008, Eleuza conversa com um homem identificado como Renato - a PF conclui ser Renato Torres de Faria, suplente de Ricardo Coutinho de Sena, integrante do conselho de administração da empresa A.G. Concessões, sub-holding do Grupo Andrade Gutierrez.

"Eu sempre pego passagem pelo meu marido, o benefício, e a Varig cancelou provisoriamente esse benefício, então vocês (Andrade Gutierrez) teriam que mandar a passagem, é possível?", solicita a ex-diretora. "Claro, ué, sem problema", responde Renato. A conversa gravada que reforça a suspeita da PF sobre a aliança entre ex-dirigentes da Infraero e empreiteiras está transcrito à página 53 do relatório Caixa Preta.

Documento recolhido por agentes federais e reproduzido à página 54 comprova que as passagens aéreas usadas por Eleuza para viajar de Brasília para Belo Horizonte - e o retorno à capital federal - foram custeadas pela Andrade Gutierrez. A PF monitorou a ex-diretora em Minas. Vigiou seus passos desde o desembarque no Aeroporto de Confins até a sede da construtora. Naquele dia Eleuza, Faria e Sena almoçaram no restaurante A Favorita.

À época, Eleuza já havia deixado a direção de Engenharia da Infraero. A PF, no entanto, encontrou indícios da "ascendência" dela sobre empregados da estatal. "Como permanecer cega ao superfaturamento de R$ 1 bilhão?", questionam os delegados federais César Leandro Hübner e Felipe Alcântara de Barros Leal.

Segundo a PF, o relatório analítico da CPI do Apagão Aéreo concluiu que Eleuza "patrocinou e intermediou interesse privado junto à Infraero, visando favorecer terceiros, em especial a Queiroz Galvão, com a qual trocou 46 chamadas telefônicas no período, e a construtora Andrade Gutierrez".

A PF espreitou Eleuza também numa viagem que ela fez a Recife, em 13 de março de 2009, quando se reuniu com Carlos Wilson, Eurico Bernardo Loyo, ex-assessor da presidência da Infraero, e João Pacífico, executivo da Construtora Odebrecht, "a fim de tratar sobre a obra do aeroporto de Goiânia".

Apartamento

Engenheiro civil, Eurico Loyo, ex-assessor da presidência da Infraero, teria se beneficiado do estreito relacionamento com representantes da Queiroz Galvão na aquisição de um imóvel de "alto padrão" em Recife (PE). Indícios do suposto favorecimento surgiram da consulta às declarações ao Imposto de Renda de Loyo. Em 2007, ele informou aquisição de um apartamento de 4 quartos - duas suítes - em uma área nobre de Recife no valor de R$ 281 mil.

Ele usou como permuta um imóvel de R$ 230 mil, mas que havia sido declarado no ano anterior pelo valor de R$ 110 mil. "Como a Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário é empresa do grupo Queiroz Galvão, suspeita-se que esta supervalorização do imóvel permutado, na verdade, nada mais é que um ‘prêmio’ da Queiroz Galvão por conta de sua atuação nas licitações fraudulentas da Infraero", assinala o agente Liu Tse Ming.

Loyo afirma que não tinha "nenhuma responsabilidade" nas licitações. Mas a PF identificou intenso contato telefônico dele com duas empreiteiras contratadas para executar parte das obras. A quebra do sigilo de Loyo mostra 94 ligações dele para celulares da Queiroz Galvão e outras 47 para um número da Consbem Construções e Comércio, que participou de licitações na Infraero.

Fonte: Agência Estado via Bem Paraná

Chinês que 'morou' três meses em aeroporto de Tóquio encerra protesto

Um dissidente chinês que estava há quase três meses "morando" no aeroporto mais movimentado do Japão concordou neste domingo em deixar o local e tentar voltar a seu país.

Feng Zhenghu, de 55 anos, decidiu permancer na área de desembarque do aeorporto de Narita, em Tóquio, em novembro passado, depois de ter sua entrada na China recusada quatro vezes.

Ele havia ido ao Japão para visitar sua irmã, mas na volta enfrentou problemas ou com as companhias aéreas - que recusaram seu embarque - ou com as autoridades chinesas - que rejeitaram sua entrada em Xangai e o mandaram de volta a Tóquio.

De posse de um celular e um laptop, ele passou a narrar sua experiência em um blog e através do site Twitter.

'Mendigo'

Segundo a organização de defesa dos direitos humanos, Zheng é "um ativista de destaque" e já ficou preso durante três anos por suas atividades.

Ele disse que decidiu sair do aeroporto depois de ter sido visitado por autoridades chinesas, apesar de não ter revelado o conteúdo da conversa.

Zheng deve entrar no Japão na próxima terça-feira e tentar voltar para a China depois.

Desde novembro, ele está em uma área pequena entre o desembarque dos aviões e os guichês da imigração japonesa, por onde passam diariamente milhares de pessoas.

Em uma entrevista à BBC em dezembro, Zheng disse que estava sobrevivendo graças a alimentos deixados pelos passageiros.

"Não tem chuveiro, banheira. É muito difícil psicologicamente porque as pessoas olham para mim como se eu fosse um mendigo. Me sinto envergonhado", afirmou.

"A única coisa que quero agora é ir para o meu país e ir para minha casa", disse ele, na época.



Fonte: BBC Brasil via O Globo / China Digital Times - Fotos: Cindy Drukier/The Epoch Times