quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Boeing da Air New Zealand é obrigado a pousar após cheiro de queimado na cabine

Nesta quarta-feira (2), o Boeing 737-300, da Air New Zealand, que fazia o voo NZ-535 de Auckland para Christchurch, na Nova Zelândia, com 95 passageiros e 5 tripulantes a bordo, foi desviado para Wellington, também na Nova Zelândia, após a tripulação perceber um forte cheiro de borracha queimada a bordo.

O avião pousou em segurança às 15:35 (hora local) no Aeroporto Internacional de Wellington. O cheiro foi atribuído a um selo defeituoso em um aparelho de ar condicionado.

Fontes: NZPA / ASN / Aviation Herald

Queda de helicóptero mata um nos EUA

Aeronave chocou-se contra casa em Jackson, no Mississippi.

Uma pessoa ficou gravemente ferida.


Agentes federais observam nesta quarta-feira a trajetória do helicóptero que caiu no dia anterior (1) em Jackson, Mississippi. A aeronave, um Robinson R44, prefixo N33PX, da Webb Group FLP, chocou-se contra uma casa desocupada próximo ao aeroporto Hawkins, mas não chegou a pegar fogo - Fotos: AP

Uma das pessoa que estava a bordo morreu e a outra ficou gravemente ferida, segundo as autoridades. Não houve vítimas no solo. Os motivos do acidente ainda são desconhecidos.

Mais fotos do acidente:

Fotos: Kenny Short (The Clarion-Ledger)

Fontes: The Clarion-Ledger / AP via G1 / ASN

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cauda de Airbus atinge a pista no momento da decolagem da Itália

Na terça-feira (1) o Airbus A320-200, prefixo LZ-BHC, em nome da Air Vallée (Balkan Holidays Air) para realizar o voo DO-5379 de Verona a Roma Fiumicino (Itália), a cauda da aeronave atingiu a pista do aeroporto de Verona durante o procedimento de decolagem, causando pânico a bordo. Em seguida, a tripulação decidiu retornar para o aeroporto.

O Agência Nacional para a Segurança da Aviação (ANSV) da Itália, abriu um inquérito afirmando que os danos ao avião levou a agência a taxar a ocorrência como um acidente. Segundo ANSV o avião estava fazendo a rota Verona-Roma-Hurghada.

Segundo o aeroporto de Roma Fiumicino, o avião deveria chegar a Hurghada (Egito) após uma escala em Verona.

Fontes: Lunione Sarda (Itália) / Aviation Herald / ASN

Sata Handling assinou com Primera Air Scandinavian

A direção-geral de “handling” da SATA Air Açores assinou um contrato de serviços de assistência em terra com a Primera Air Scandinavian, companhia aérea escandinava do Primera Travel Group.

O contrato é para serviços de “handling” no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada. O Primera Travel Group inclui os operadores Solresor e Bravo Tours, com atividade nos Açores. Em 2008 o grupo faturou mais de 850 milhões de Euros e transportou mais de 1,3 milhões de passageiros para diversos destinos.

Quanto à Sata Handling, foi recentemente distinguida com a certificação ISO 9001:2008, atestando a qualidade do seu serviço às companhias aéreas e aos passageiros, tendo sido a primeira empresa de handling portuguesa a ser certificada pela APCER com a nova norma.

Fonte: Turisver (Portugal)

Senado aprova empréstimo externo de 1,76 bilhão de euros visando a aquisição de 50 helicópteros de médio porte

O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Resolução do Senado (PRS) 55/09 que autoriza a contratação de empréstimo externo de 1,76 bilhão de euros visando a aquisição de 50 helicópteros de médio porte para emprego das três Forças. As aeronaves serão fornecidas pelo consórcio Helibras e Eurocopter, entre 2010 e 2016. Ao Comando da Aeronáutica caberão 18 unidades, e aos Comandos do Exército e da Marinha, 16 unidades cada.

O plenário aprovou ainda o PRS 54/09, que autoriza a contratação de um empréstimo externo pelo Brasil no valor total de 4,32 bilhões de euros. Os recursos, fornecidos por um consórcio de bancos, destinam-se ao programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha.

O Prosub prevê a construção em série de quatro submarinos convencionais no Brasil, com aquisição de tecnologia de projeto e de construção dessas embarcações; o projeto e a construção de um estaleiro dedicado à construção de submarinos nucleares e convencionais; o projeto e a construção de uma base de apoio de submarinos convencionais e nucleares; e o projeto e a construção de um submarino nuclear.

Em audiência na semana passada na Câmara, Jobim defendeu a compra dos submarinos franceses pelo Brasil e disse que serão necessários 6,9 bilhões de euros para que o Brasil se torne autônomo na construção de submarinos. O governo financiará esse valor em cerca de 20 anos. Esse é o tempo necessário para que o primeiro submarino fique pronto.

O ministro disse ainda que a França foi o único país que se dispôs a transferir tecnologia. E explicou na ocasião por que não optou pela proposta da Alemanha, de valor mais baixo:

- Os franceses foram os únicos que se dispuseram a isso, a transferir tecnologia. E os alemães não têm experiência na construção de submarinos de propulsão nuclear.

Fonte: Agência Senado via O Globo

Duas novas companhias devem começar a voar no Brasil ainda este ano

Sol Linhas Aéreas, do Paraná, diz estar pronta para decolar ainda este mês

O aumento de 6,57% no volume de passageiros de voos domésticos brasileiros de janeiro a julho deste ano - em comparação com o mesmo período de 2008 - incentiva investimentos no setor e o surgimento de novas companhias aéreas nacionais. Duas empresas devem começar a operar ainda este ano, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A Sol Linhas Aéreas, de Cascavel (PR), teve a concessão operacional autorizada e terá voos domésticos regulares de passageiros, carga e mala postal. Agora, só falta assinar o contrato de concessão para que a empresa solicite rotas e horários de voos e comece a vender passagens. Ainda assim, a companhia já informa em seu site que começará a voar ainda este mês.

Inicialmente, a rota atendida pela Sol deve atender às cidades paranaenses de Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu e Maringá. Mas já está nos planos da empresa a ampliação do serviço para o restante do estado, além de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e do Paraguai.

A segunda nova companhia brasileira é a Nordeste Aviação Regional Linhas Aéreas (Noar). Ela também já tem autorização de funcionamento jurídico, mas ainda precisa obter o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) para começar os trabalhos efetivamente.

Fonte: Veja.com - Foto: Divulgação

Sol Linhas Aéreas obtém concessão para operar voos regulares

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou ontem a concessão para a Sol Linhas Aéreas operar voos regulares de passageiros, carga e mala postal. A empresa paranaense, da cidade de Cascavel, poderá solicitar rotas e horários de voos, além de iniciar a venda de bilhetes, assim que assinar o contrato de concessão, que será válido por 10 anos.

A Sol, que será a 20ª companhia aérea brasileira de voos regulares de passageiros, teve sua concessão aprovada depois de cumprir todos os requisitos legais, desde a Autorização de Funcionamento Jurídico, expedido pela Anac para a empresa em 15 de outubro de 2008, até a obtenção do Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), obtido em 31 de julho de 2009.

Em nota, a Anac ressaltou que, embora o cenário externo seja de dificuldades no setor aéreo, no Brasil a aviação regular mantém o crescimento. O volume de passageiros transportados em voos domésticos acumula 6,57% de crescimento de janeiro a julho de 2009, comparado ao mesmo período de 2008.

Fonte: Valor Online via O Globo

Legacy 600 é exibido pela Embraer na Asian Aerospace Expo 2009

Aeronave seguirá para uma turnê de demonstração na China continental após o evento

A Embraer participará da Asian Aerospace EXPO 2009 (www.asianaerospace.com/en/Home), entre os dias 8 e 10 de setembro, no Aeroporto Internacional de Hong Kong. Os representantes da Empresa atenderão ao público na Suíte 2, no Business Aviation Centre do aeroporto, enquanto o jato executivo Legacy 600, da categoria super midsize, estará em exibição na exposição estática número 9.

Localizado no principal destino de negócios da Ásia, Hong Kong, o lema do evento é: O Lugar Certo. As Pessoas Certas. O Valor Certo. Realizada em conjunto com a Pacific Aviation Training (APATS), Aircraft EXPO interiors, Air Freight Asia (AFA), e Asian Business Aviation (ABA), a Asian Aerospace tem como foco o desenvolvimento de assuntos relacionados com a aviação comercial na China e no restante da Ásia.

Imediatamente após a exposição aeronáutica, o Legacy 600 seguirá para uma turnê de demonstração em quatro cidades da China continental. De 10 a 15 de setembro, o avião estará em Pequim, Xangai, Nanquim e Kunming, como parte da maior turnê asiática já anunciada pela Empresa. O alcance do Legacy 600 permite cobrir toda a China, Japão, Coréia e o Sudeste Asiático, partindo de Pequim, Xangai, Hong Kong ou Kunming.

Fonte: Diário do Turismo - Imagem: Divulgação

Participação acionária nas empresas aéreas

Em recente sentença inédita no país, o juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, da 5ªVara Federal do Distrito Federal, julgou que empresas brasileiras prestadoras de serviços aéreos públicos podem ser integralmente detidas por estrangeiros, porquanto o artigo 181 do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA), que limita a participação estrangeira a 20% do capital com direito a voto, estaria revogado pelo artigo 3º da Emenda Constitucional nº 6.

Essa sentença, que confirmou liminar concedida em mandado de segurança, pode ser considerada o início de um novo paradigma da aviação brasileira, porquanto direcionará sólidos mecanismos de investimento na infraestrutura aeronáutica do país. Com razão o magistrado.

Com efeito, o artigo 181 do CBA determina que a concessão para exploração de serviços aéreos públicos somente será outorgada a pessoa jurídica brasileira que tiver sede no Brasil, direção confiada exclusivamente a brasileiros e, por fim, pelo menos 4/5 do capital com direito a voto pertencentes a brasileiros. A mesma regra se aplica às sociedades anônimas que explorem o transporte aéreo não-regular ou de serviços especializados.

Como o artigo 181 do CBA é anterior à Constituição, poder-se-ia entender que ele foi recebido, em parte, pelo artigo 171 desta - porquanto seu comando exigia unicamente o controle efetivo do capital votante pertencente a brasileiros - e não os 4/5 previstos no CBA, que, de forma supostamente protecionista, permitia a atribuição de tratamento jurídico diferenciado para a empresa brasileira de capital nacional em comparação à de capital transnacional. É o que igualmente entende o magistrado acima referido: o dispositivo teria sido inicialmente recepcionado pela Constituição de 1988, já que essa, em seu artigo 171, conceituou a empresa brasileira de capital nacional, permitindo que fosse exigido que determinado setores fossem reservados a essas empresas.

O primeiro ponto que se nota é que o artigo 171 da lei maior eliminou a dicotomia empresa nacional x empresa não-nacional, em discussão infraconstitucional à época, para instituir um novo debate, desta feita acerca da abrangência das definições empresa brasileira x empresa brasileira de capital nacional. Fato inegável é que, ao serem criados novos conceitos em 1988, a matéria foi constitucionalizada, de maneira que se eliminou qualquer possibilidade de a lei ordinária ir além do quanto estabelecido pela Constituição, é dizer, não mais do que o texto constitucional poderia o legislador ordinário.

Contudo, o discrimen outorgado à empresa brasileira de capital nacional parece ter-se mostrado, em pouquíssimo tempo, contrário ao fenômeno jurídico pátrio, de modo que foi expressamente revogado pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995.

Realmente, em bom tempo o poder soberano, por meio do Congresso Nacional, conscientizou-se de que a discriminação do capital estrangeiro não somente deixava de proteger o mercado brasileiro, como o enfraquecia perante o desenvolvimento global e o dinamismo inerente ao sistema econômico mundial. De conseguinte, desde então não é possível ao legislador ordinário estabelecer diferenças de tratamento entre empresas aéreas brasileiras no que tange à origem de seu capital. Iniciou-se uma nova filosofia.

Acrescente-se que o artigo 172 da Constituição não tem o condão de recepcionar o artigo 181 do CBA, uma vez que ele tão somente determina à lei ordinária disciplinar os investimentos de capital estrangeiro no país, mas não restringir sua participação, como o fazem, "exempli gratia", o artigo 192, com relação às instituições que compõem o sistema financeiro nacional, o artigo 190, quanto à aquisição ou arrendamento de propriedade rural, o artigo 199, parágrafo 3º , acerca da assistência à saúde no país, o artigo 222, caput, com relação às empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens e, ainda, o parágrafo 1º desse dispositivo, quanto à participação estrangeira nessas companhias.

Esse mesmo raciocínio é exteriorizado pelo magistrado, ao declinar que é certo que o artigo 172 da Constituição estabelece que "a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros", mas não como admitir que o mesmo possa ser interpretado para permitir restrições a esse capital em setores não explicitamente previstos na Constituição, pois essa interpretação nulificaria, em termos práticos, a revogação do artigo 171 pela Emenda nº 6, de 1995.

E conclui o magistrado: com essa revogação, portanto, caíram todas as discriminações contra empresas brasileiras em virtude da origem do seu capital. Em outras palavras, a lei não mais pode discriminar entre empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro, ou seja, desde que uma empresa seja brasileira (constituída no Brasil e sujeita às leis brasileiras) a origem do seu capital seria irrelevante. Tal tipo de discriminação, assim, só seria possível, hoje, nos casos previstos na própria Constituição, como ocorre com as empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens, objeto de tratamento especial no artigo 222 da Constituição. Assim, tenho que o artigo 181 do CBA não mais está em vigor.

Ora, caso o serviço de transporte aéreo público seja tido por estratégico para a independência, interesse e soberania nacionais, esse serviço deve ser sim disciplinado e fiscalizado, mas não em seu critério subjetivo (relacionado à natureza do capital da pessoa que o exerce), e sim em seu critério objetivo (prestação do serviço público), sob pena de intervenção, ex vi do que preconiza o artigo 188 do CBA.

Outrossim, há de se considerar ainda - ao lado do normativismo legal - que, quanto aos aspectos sociais e econômicos, a revogação do artigo 181 é aplaudida pela Secretaria de Acompanhamento Econômico, para a qual o aporte de capital estrangeiro em maior grau proporcionaria às empresas acesso a importantes recursos financeiros. A mesma secretaria, já no ano de 2008, descreve que tal limitação se reflete na capacidade de financiamento das empresas nacionais. Em se tratando de um mercado com diversos custos atrelados à moeda estrangeira, a impossibilidade de se obter parceiros estrangeiros com maior acesso aos recursos financeiros se apresenta como uma barreira ao desenvolvimento de novas empresas, ao fortalecimento das atuais e, por conseguinte, do setor. Outro aspecto negativo dessa restrição é a impossibilidade de contar com a experiência internacional na gestão da empresa aérea por parte de um eventual acionista estratégico atuante no setor.

Se a própria ANAC reconhece que as empresas aéreas estrangeiras já transportam mais de 2/3 dos passageiros para ou do país, os respectivos investimentos no setor e, consequentemente, geração de riquezas, continuarão - caso essa situação se perpetue - a ser implementados no exterior ao invés de no Brasil. Se por um lado as empresas aéreas estrangeiras trazem e levam o passageiro, por outro lado os proventos desses serviços ficam em sua grande maioria em solo alienígena.

Por outro lado, reconhecida a revogação do artigo 181 do CBA, os investidores estrangeiros direcionarão seus olhares às empresas aéreas e à infraestrutura aeronáutica do País (muito distante, portanto, do capital especulativo). A concorrência seria instigada e o custo das passagens fatalmente reduzido, com pagamento de tributos locais nas mais diversas atividades secundárias ao negócio principal. Aeronautas, aeroviários e trabalhadores brasileiros em geral seriam, ao lado dos passageiros, claramente favorecidos, combatendo-se a pobreza e os fatores de marginalização e se promovendo, ainda, a integração social dos setores desfavorecidos. Aí estão as reais bases da soberania nacional, que não pode ser hoje encarada enquanto princípio positivo e irretorquível desatrelado do ser e do surgimento de novas formas de interconexão e interdependência entre os povos. Como bem discorreu o magistrado, não desconheço que muitos países importantes impõem restrições ao controle das suas companhias aéreas com base na origem do capital controlador, mas a questão tem de ser solucionada à luz da nossa própria Constituição, que não mais aceita discriminação contra o capital estrangeiro, salvo quando ela mesma dispõe em sentido contrário.

Em que consiste hoje, pois, o artigo 181 do CBA? Ele inexiste. Não pode gerar e não gera quaisquer efeitos.

Fonte: Guilherme Abdalla (advogado e vice-presidente da Comissão de Direito Aeronáutico da Ordem dos Advogados do Brasil, da seccional de São Paulo) via Diário do Turismo

Trator em Sertãozinho (SP) corta cabo e tira Cindacta-1 do ar

Corte de fibra ótica também aconteceu em MG e deixou parte do país sem controle aéreo

Obra em galeria pluvial em Sertãozinho encontrou os cabos

O rompimento de cabos de fibra ótica da Embratel por um trator em Sertãozinho e um caminhão em Sete Lagoas (MG) tiraram do ar os radares do controle aéreo do Cindacta-1, em Brasília. O sistema ficou fora do ar por 27 minutos. A Aeronáutica não informou se o apagão trouxe riscos para os aviões entre 11h15 e 11h42 de ontem, mas decolagens tiveram de ser adiadas.

Em Sertãozinho, uma retroescavadeira contratada pela prefeitura rompeu acidentalmente um dos cabos de fibra ótica pela manhã, na Cohab 7. O veículo escavava o chão para a colocação de galerias de águas pluviais. Chamadas interurbanas com o uso do código da Embratel foram afetadas para usuários de Sertãozinho.

Já em Sete Lagoas, o rompimento do cabo foi provocado por um caminhão que trabalhava em obras para duplicação de rodovia.

Com os dois acidentes, o Cindacta-1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) teve a operação de rádio afetada e precisou buscar frequências alternativas. O sistema só foi totalmente restabelecido às 15h15. O Cindacta-1 controla 45% do tráfego aéreo do País.

O secretário de Obras de Sertãozinho, Alberto Dominguez Canovas, afirmou que o rompimento dos cabos foi acidental. "O local não estava sinalizado", disse Canovas.

Fonte: Ricardo Canaveze (Jornal A Cidade) - Foto: Matheus Urenha (A Cidade)

MAIS

No mapa, a localização do município de Sertãozinho, em São Paulo
Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu

Anac desconhece projeto de nova cia. aérea de Brasília

A agência de notícias Comex-DF, voltada aos segmentos diplomático e de comercio exterior, anunciou que a partir de dezembro deste ano, começarão a pousar nas pistas do Aeroporto Internacional de Brasília os aviões da Clean Air Transportes Aéreos, primeira companhia brasiliense. Com voos diários, a empresa faria três rotas ligando Brasília a Natal, a Porto Alegre e a Manaus e as operações começariam com aeronaves L410 de fabricação tcheco-russa com 19 assentos, dois Tu-204 com capacidade de até 210 passageiros e um cargueiro. A matéria indicava como fonte o diretor comercial da nova empresa, Mohamad Said.

A assessoria de imprensa da Agência Nacional de Aviação Civil informou que as áreas técnicas responsáveis pelos processos de autorização para as companhias requerentes desconhecem a notícia e que não houve nenhuma entrada de processos relacionados à Clean Air. A agência acrescenta que o trâmite para que uma empresa aérea comece a voar é demorado, o que já inviabilizaria o incício das operações de uma nova empresa até dezembro.

Fonte: Panrotas

Avião do vice-presidente sul-africano aterrissa de emergência na República Democrática do Congo

O avião do Vice-Presidente da África do Sul, que regressava da Líbia, teve de aterrissar de emergência, sem obstáculo, segunda-feira (31), num aeroporto não sinalizado do nordeste da República Democrática do Congo (RDC), na sequência de um problema de combustível, soube-se hoje, terça-feira, junto das autoridades congolesas.

O avião, um DC 9 que devia dirigir-se à África do Sul teve de fazer uma escala técnica prevista em Bangui, na República Centro Africana (RCA) por causa do mau tempo.

"Não lhe restava mais que 35 minutos de vôo. O piloto foi obrigado a aterrar no aeroporto mais próximo", foi o que fez de "emergência sobre a pista não sinalizada de Gbadolite", próximo da fronteira com a RCA, explicou à AFP o ministro congolês dos Transportes, Mathieu Pita.

Não houve prejuizos nem feridos, acrescentou.

O Vice-Presidente sul-africano, Kgalema Motlanthe, que viajava com o seu ministro da Defesa Lindiwe Sisulu, regressava da Cimeira extraordinária da União Africana (UA) em Tripoli.

Eles passaram a noite em Gbadolite e serão levados de Kinshasa para Bangui por um jacto que nós colocamos à sua disposição esperando o abastecimento do avião pela Missão da ONU na RDC", segundo Pita.

O aeroporto de Gbadolite (província do Equador), utilizado no seu tempo pelo antigo presidente Mobutu Sese Seko que que tinha uma residência na cidade, não é mais sinalizada há dez anos.

Fonte: Angop

Licitação do Aeroporto de São Gonçalo atrasa novamente e sairá apenas em novembro

Croqui do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante
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A governadora Wilma de Faria apostava que seria setembro, a ministra Dilma Roussef anunciou outubro, mas o edital de licitação do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante deverá sair mesmo apenas em novembro.

Depois de passar pelo BNDES, o processo está agora na Agência Nacional de Aviação Civil e ainda retornará para a instituição financeira.

Resultado, mais atraso para o início do processo licitatório.

Fonte: Anna Ruth Dantas (Tribuna do Norte) - Imagem: natalmetropole.rn.gov.br

Copa Airlines e Singapore Technolgies Aerospace firmam acordo

A Copa Airlines, subsidiária da Copa Holdings, renovou por mais três anos o acordo para serviços de manutenção de sua frota com a Panama Aerospace Engineering (PAE), subsidiária da ST Aerospace, companhia dedicada à manutenção, reparo e revisão de aeronaves em escala mundial. A assinatura do acordo permite incrementar a excelência da frota da Copa Airlines e da Aero República, que consiste em 54 aviões - 28 Boeing 737-Next Generation e 26 Embraer 190.

Para o Panamá, o acordo movimenta em torno de US$ 18,5 milhões e 220 profissionais, além de acarretar mais oportunidades de desenvolvimento profissional de panamenhos interessados em seguir carreira técnica na aviação, especialmente na área de manutenção de aeronaves.

"Temos grande satisfação em renovar este contrato, já que desde o início dos trabalhos com a ST Aerospace no Panamá, a Copa Airlines obteve um grau ainda maior de eficiência na manutenção das aeronaves. E isto não se traduz apenas em ganho de tempo e redução de custos, como também nos possibilita ter uma melhor disposição de aeronaves para nossa operação", relata Pedro Heilbron , presidente executivo da Copa Airlines. "Com a parceria, o Panamá continua a ser um dos principais centros de manutenção aeronáutica na América Latina".

Em relação à Copa Airlines, a iniciativa representa notáveis benefícios no que se refere à manutenção e revisão constante de seus aviões, o que inclui desde inspeções maiores como Chequeos C, modificações coordenadas con os fabricantes, pintura externa, entre outros trabalhos. Essas atividades são realizadas nas instalações da PAE, situadas na antiga base aérea de Howard na Cidade do Panamá. A PAE disponibiliza à Copa Airlines ter assistência técnica para suas aeronaves próxima ao seu centro de conexões, o Hub das Américas no Aeroporto Internacional de Tocumén.

Fonte: Diário do Turismo

Expressjet, dos EUA, Chega a 5 milhões de horas de vôo com a frota de jatos ERJ 145

Maior operadora da aeronave em todo o mundo comemora marco histórico.

A Embraer celebra junto com a ExpressJet Airlines, cliente com base na cidade de Houston, nos Estados Unidos, que opera exclusivamente mais de 240 jatos ERJ 145, mais um momento histórico desta parceria: cinco milhões de horas de vôo com sua frota de aeronaves ERJ 145, em operação desde 1996.

“Na qualidade de primeiro cliente da frota ERJ 145 da Embraer, nós realmente valorizamos nosso relacionamento com a Empresa”, disse Jay Perez, vice-presidente de Pessoal e Material de Serviços da ExpressJet Airlines. “Nos tornamos a operadora do equipamento Embraer mais confiável do mundo e estamos orgulhosos por completar cinco milhões de horas de vôo com uma taxa de término na manutenção de mais de 99,9%”, acrescentou Perez.

“Em nome dos empregados da Embraer, em todo o mundo, parabenizamos a ExpressJet por este feito extraordinário. O relacionamento e o sucesso mútuo que dividimos com este cliente especial nos honra e orgulha profundamente”, afirmou Bruce Peddle, diretor para América do Norte – Aviação Comercial, durante breve cerimônia no hub da ExpressJet, na qual foi oferecida uma placa comemorativa às equipes de gerenciamento e manutenção da companhia aérea.

Perfil da ExpressJet Airlines

A ExpressJet Holdings (NYSE: XJT) opera diversas divisões destinadas a potencializar a experiência de gerenciamento, eficiência e economia de escala presente nas suas subsidiárias, incluindo a ExpressJet Airlines, Inc., e a ExpressJet Services, LLC. A ExpressJet Airlines atende a 128 destinos regulares na América do Norte e no Caribe, com aproximadamente 1.160 partidas diárias. As operações incluem um contrato de capacidade de compra com a Continental, fornecendo aos clientes opções de vôos fretados personalizados, com 41 e 50 assentos (www.ExpressJet.com/charter), além de serviços de aviação e de solo a terceiros. www.ExpressJet.com.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: Divulgação

EUA querem usar aviões não-tripulados na América Latina

Armamento ultramoderno já foi testado em El Salvador e agora integra arsenal contra traficantes

Aviões não-tripulados foram usados nas guerras do Iraque e contra o terror

Os EUA estão transferindo para a América Latina uma de suas principais inovações militares, aprimorada no Iraque e na fronteira entre Afeganistão e Paquistão: os aviões não-tripulados de combate (UAV, na sigla em inglês). Da guerra ao terror na Ásia, o armamento deve ser levado para a guerra às drogas nas Américas. Em vez de membros da Al-Qaeda e do Taleban, os alvos serão traficantes latinos.

Apesar de sua grande capacidade de ataque, os UAVs devem ser inicialmente empregados em operações de vigilância na região. Estima-se que os EUA tenham atualmente 7 mil dessas aeronaves espalhadas pelo mundo - em 2000, elas não chegavam a 100.

O Comando Sul do Pentágono (Sothcom), que atua na América do Sul, Central e Caribe, confirmou ter realizado em maio dez missões de "batismo de fogo" do armamento no continente. Em uma delas, um aparelho ultramoderno modelo Heron decolou da base aérea americana de Compala, em El Salvador, e permaneceu por 20 horas despercebido filmando um barco. Suspeitava-se que a embarcação transportava drogas pela costa do Pacífico.

Segundo militares, as informações detalhadas fornecidas pela aeronave provaram que se tratava de um transporte de narcóticos. Com o sinal verde, a polícia salvadorenha entrou em ação. "Foi um início histórico", comemorou à revista Time o comandante da Marinha Kevin Quarder, responsável pela operação batizada de "Monitoreo".

Discrição

Até agora, os EUA só confirmaram testes em El Salvador. Mas Vanda Felbab-Brown, especialista em narcotráfico da Universidade Georgetown, afirmou ao Estado que "inevitavelmente essa nova tecnologia será usada também na fronteira dos EUA com o México" - principal front da nova guerra de Washington às drogas.

Além de México e El Salvador, Vanda lista Guatemala, Colômbia e Peru como países que devem entrar na zona de ação dos UAVs. Discreto, o armamento deve evitar polêmicas como a causada pelo acordo entre Washington e Bogotá que autoriza a ampliação de militares dos EUA na Colômbia.

A opção pelos UAVs na América Latina começou a ganhar força em 2003 com a captura de quatro seguranças privados dos EUA pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os americanos estavam em um avião Cessna abatido enquanto fazia uma operação de vigilância na selva colombiana. Eles passaram cinco anos em cativeiro e foram libertados em julho de 2008, juntamente com a ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt.

Aviões não-tripulados seriam "ideais para trabalhos sujos, por isso essa é uma escolha inteligente", afirma Peter Singer, da Brookings Institution. "Não podemos pedir a equipes antidrogas que mantenham os olhos abertos por 20 horas seguidas. Poupa-se muito dinheiro se você distingue rapidamente uma lancha rápida carregada com cocaína de um barco com uma festa de estudantes."

Primeira força policial do mundo a usar aeronaves não-tripuladas, a Polícia Federal (PF) adquiriu em julho três Herons. O equipamento ainda está em fase de testes.

Fonte: Roberto Simon (O Estado de S. Paulo) - Foto: Reuters

Finger do Aeroporto Santos Dumont foi canibalizado pela Infraero

Finger do Aeroporto Santos Dumont

A expansão do número de voos no Santos Dumont mostra falta de planejamento — e não só pelo barulho dos aviões em certas áreas residenciais do Rio.

Um dos fingers (passarelas que ligam os portões de embarque às aeronaves) foi canibalizado pela Infraero para suprir a falta de peças de reposição.

Fonte: Blog do Ancelmo Gois via Fórum Contato Radar - Foto: André Bonacin

Pilotos acusam Air France de encobrir causa de acidente

Os pilotos da Air France-KLM acusaram os investigadores de acidentes da companhia de tentar encobrir a causa da queda do Airbus que fazia o voo 447, do Rio de Janeiro a Paris. O avião desapareceu no dia 31 de maio e caiu na região do arquipélago de Fernando de Noronha, matando 228 pessoas. "Eles estão tentando culpar os pilotos, eles não querem a verdade", afirmou Gerard Arnoux, porta-voz do Sindicato dos Pilotos da Air France, segundo a edição de hoje do jornal britânico "The Times". "A arquitetura dos sistemas da Airbus está em questão."

De acordo com o periódico, as famílias das vítimas e os sindicatos dos pilotos estão preocupados com o que consideram uma tentativa do órgão estatal Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em inglês) e da Air France-KLM de causar confusão sobre o que causou o acidente. Arnoux, comandante de Airbus, disse que o BEA está tentando esconder seu fracasso anterior em agir sobre as conhecidas falhas dos sensores de velocidade, conhecidos como tubos pitot, nos aviões da Airbus.

As famílias acusaram a Air France e o BEA de desonestidade. Christophe Guillot-Noël, que preside uma associação de familiares das vítimas, disse que o presidente da companhia aérea, Pierre-Henri Gourgeon, está reservadamente culpando os pilotos. O relatório da BEA foi influenciado por políticos, disse Guillot-Noël.

O "The Times" lembra que, no final de julho, a Agência Europeia de Segurança da Aviação havia ordenado a substituição dos pitots fabricados na França pelos produzidos nos Estados Unidos em todos os Airbus de longo alcance. Na segunda-feira, diz o jornal, o diretor do BEA, Paul-Louis Arslanian, culpou a tripulação. De acordo com a publicação, Arslanian afirmou que há décadas as tripulações vinham aprendendo a lidar com falhas nas leituras de velocidade dos aviões.

No caso do avião da Air France, "algumas destas flutuações nos dados de velocidade talvez não tenham sido suficientemente levadas em conta no treinamento dos pilotos", afirmou Arslanian, segundo o "Times". O diário britânico afirma ainda que o BEA não espera chegar a uma conclusão sobre as causas do acidentes antes de 18 meses.

Fonte: Agência Estado via UOL Notícias

Aeronave da GOL que ia para o Recife pousa em Vitória após emergência médica

Um Boeing 737 da GOL realizou um pouso não programado em Vitória (ES) às 08:54 hs. desta quarta-feira (02) após uma emergência médica a bordo.

O voo estava cumprindo o trecho do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, para o Aeroporto Internacional de Recife, voo 1660, quando um passageiro passou mal e solicitou ao Centro Brasília para retornar ao Aeroporto do Galeão.

Às 08:40 hs. foi solicitado prosseguir para Vitória, onde estava localizado o aeroporto mais próximo.

Segundo o piloto relatou ao Centro Brasília, um médico da FAB que estava a bordo do avião fez o diagnóstico e o passageiro estava convulsionando e apresentando quadro de hipertensão.

Em seguida, a aeronave bloqueou o VOR VTR com proa do mar para circular para a pista 05 do Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, onde pousou em segurança às 08:54 hs.

O suporte médico do aeroporto já aguardava a chegada da aeronave com um ambulância para prestar socorro ao passageiro.

Às 09:30 hs. a aeronave decolou da pista 05 retomando o voo para Recife (foto acima).

Fonte e foto: http://vixagora.blogspot.com/

Pássaro entra em turbina de avião da Gol que seguia para Salvador

Ao perceber o problema, piloto retornou ao Rio.

Passageiros foram transferidos para outro aeronave.


Um pássaro entrou na turbina de um avião da Gol, que seguia do Rio com destino a Salvador. O episódio aconteceu na manhã desta quarta-feira (2) logo após o avião decolar do Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, por volta das 7h40.

A assessoria da companhia aérea informou que o piloto, ao perceber o problema, retornou ao Aeroporto Tom Jobim. Segundo a Gol, não houve problema na aterrissagem do avião.

A empresa informou ainda que, os 76 passageiros que estavam na aeronave foram transferidos para outro voo, que decolou por volta das 10h30 desta quarta-feira.

Fonte: G1

Boeing 747 ajuda a combater incêndios na Califórnia

Avião de grandes dimensões tem sido utilizado na batalha contra os incêndios no norte de Los Angeles

O Boeing 747-200 Supertanker (modificado), da Evergreen International Aviation, com um tanque de grandes dimensões, consegue despejar aproximadamente 20.000 litros de retardadores de fogo numa única descarga. Essa técnica está sendo utilizada para combater os incêndios na Califórnia, que continuam incrontroláveis.

De acordo com a "Sky News", este método tem sido desenvolvido pelos bombeiros, pois tem-se revelado mais eficaz, informa o diretor do departamento de incêndios, Del Walters.

O aumento na humidade e a descida da temperatura também ajudou as tripulações a avançar de forma eficaz contra os incêndios. No entanto, o comandante Mike Dietrich advertiu que ainda existe o perigo de uma grande destruição. As autoridades advertem que ainda pode levar até duas semanas até que os incêndios sejam controlados.

Até ao momento, os incêndios florestais já consumiram mais de 100.000 hectares de floresta, tendo destruído 62 casas desde quarta-feira passada e 10.000 pessoas já foram evacuadas.

O estado já gastou mais de metade da sua dotação anual de combate a incêndios em apenas dois meses para o ano fiscal e antes do início da época de incêndios tradicionais.

Veja o vídeo



Fontes: IOL Diário (Portugal) / blog.seattlepi.com - Fotos: Divulgação

Astronautas completam 1ª caminhada da missão do "Discovery" à ISS

Objetivo era a troca de tanque

Astronautas ficam sem comunicações durante caminhada espacial fora da ISS


O início da primeira missão da tripulação do Discovery

Acima, reprodução de imagem de vídeo mostra a caminhada espacial dos astronautas Danny Olivas (E) e Nicole Sto

Os astronautas John Olivas e Nicole Stott completaram nesta quarta-feira a primeira das três caminhadas da missão do ônibus espacial "Discovery" à Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês).

Olivas e Stott retornaram ao compartimento de descompressão às 1h19 de Brasília desta quarta-feira após uma jornada de trabalho de mais de seis horas na qual tiraram um tanque de amoníaco da viga central da ISS.

Esse tanque, que será substituído em outra caminhada espacial, faz parte do sistema de esfriamento do complexo "Alfa" que órbita a Terra a 385 quilômetros da superfície.

Olivas e Stott desconectaram um tanque de 1,5m de comprimento, 2m de largura e 1,2m de altura, uma carga enorme para uma caminhada espacial, apesar dos objetos não pesarem tanto no espaço.

Um tanque cheio será instalado na noite de quinta-feira na segunda caminhada espacial desta missão. O tanque velho estava na ISS desde 2002.

O único problema para a primeira incursão da missão STS-128 ocorreu quando se interromperam as comunicações durante mais de meia hora entre os astronautas e o controle da missão no Centro Johnson de Voos Espaciais da Nasa em Houston.

"Não há nenhum problema vinculado à missão", disse o comentarista da missão que recebe o sinal desde o espaço através de uma antena em White Sands (Novo México).

Os astronautas também recolheram materiais processados durante experimentos científicos assim como uma prova, também científica, realizada no laboratório "Columbus" da Agência Espacial Europeia (ESA) e os transferiram ao Discovery para serem trazidos à Terra.

A segunda caminhada espacial será realizada por Olivas e pelo astronauta sueco Christer Fuglesang, outro integrante da missão, na próxima quinta-feira.

Fonte: EFE via EPA / O Globo - Fotos: NASA

Aeroporto de Maringá recebeu segundo voo internacional neste segunda-feira

O Aeroporto Regional Silvio Name Junior recebeu nesta segunda-feira (31) seu segundo voo internacional trazendo equipamentos eletrônicos dos Estados Unidos para empresas de Maringá e região.

Foram desembarcados no Terminal de Cargas Internacional do Aeroporto 20 toneladas de equipamentos importados por quatro empresas. Os produtos internacionais que chegam a Maringá são trazidos pela aeronave Boeing 767 – 300 F, da companhia Lan Chile/ABSA Cargo Airlines.

Com a internacionalização do aeroporto Maringá passa primeiramente a receber voos dos Estados Unidos a cada quinze dias. A previsão é de receber no início das operações cem toneladas de cargas internacionais por mês.

O superintendente do Porto Seco, Marcos Capelazzi, explica que tudo está ocorrendo dentro do programado. “O volume de cargas que recebemos neste primeiro mês está dentro do previsto. O próximo voo que chegará dia 9 deverá trazer um número maior de equipamentos, para isso estamos buscando empresas de Maringá e do Paraná para utilizarem nosso aeroporto”.

Para o prefeito a elevação da categoria do aeroporto para internacional transforma Maringá num polo logístico. “Receber esses voos internacionais é marco para a economia da cidade e da região. Poucas cidades do Brasil estão nesse patamar. Agora vamos continuar trabalhando para receber voos semanais e exportar nossas mercadorias”.

Fonte: HNews - Foto: aeroportodemaringa.blogspot.com

Polícia Federal ganha novo avião para operações de segurança

O ministro da Justiça, Tarso Genro, e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, apresentam nesta quarta-feira o novo avião que será usado nas operações da PF e da Secretaria Nacional de Segurança Pública. A cerimônia deve estar ocorrendo neste instante (11h30) no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília.

O avião é fabricado pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), tem capacidade para 50 pessoas e autonomia ampliada. Ele será usado em transferências de presos sob responsabilidade do Departamento Penitenciário Federal e no transporte de policiais federais e homens da Força Nacional de Segurança Pública.

Fonte: Agência Brasil via Terra

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Falha na Embratel afetou controle de tráfego aéreo em Brasília

Aeronáutica informou que Cindacta I foi afetado.

Por causa da falha, movimentação aérea sofreu restrições.


A Aeronáutica informou nesta terça-feira (1º) que uma falha na Embratel provocou problemas no Cindacta I, sistema de controle de tráfego aéreo localizado em Brasília. De acordo com o coronel Henry Monhoz, a falha está provocando restrições na movimentação aérea. O Cindacta I é responsável por 45% do controle de tráfego no território brasileiro.

Ainda de acordo com o coronel, a Aeronáutica está investigando o problema. Não se sabe, por enquanto, a extensão dos atrasos nas decolagens. Procurada pelo G1 por volta das 13h45, a Embratel informou que está apurando o caso e prometeu se pronunciar ainda nesta tarde.

O site da Infraero, onde é possível ver a situação dos voos, não estava acessível por volta das 13h40 desta terça. A assessoria de imprensa da Infraero em Cumbica, Guarulhos, na Grande São Paulo, informou que não havia atrasos significativos nos voos que partem do aeroporto e confirmou que o site apresentava problemas de acesso no horário. Segundo a assessoria de imprensa em Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, pousos e decolagens no aeroporto estavam ocorrendo normalmente.

Rompimento de cabos afetou controle aéreo no DF, diz FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou em nota, nesta terça-feira, que o rompimento de dois cabos de fibra ótica da Embratel afetou canais de comunicação do centro de controle áereo da região de Brasília nesta manhã. Por causa disso, as decolagens entre Brasília e São Paulo foram suspensas entre as 11h15 e 11h42.

Os cabos rompidos ficam localizados entre as cidades de Barretos e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e entre Sete Lagoas e Confins, em Minas Gerais. Com o apoio de técnicos da Aeronáutica, o problema foi resolvido pela concessionária de telecomunicações por volta das 15h. Segundo a FAB, as frequências foram restabelecidas às 15h15.

Ainda de acordo com a nota, as decolagens foram sequenciadas de acordo com um planejamento conjunto e colaborativo entre o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), empresas aéreas e Infraero, para evitar atrasos.

Até as 16h, a Infraero registrava dez voos atrasados em Brasília dos 107 programados (9,3%). Em Congonhas, na zona sul de São Paulo, foram registradas 18 decolagens atrasadas em 154 (11,7%). No aeroporto de Guarulhos, o número era um pouco maior: 21 atrasos em 148 voos (14,2%).

Fontes: G1 / Terra

Avião reserva de Lula sofre rachadura no para-brisa em viagem ao ES

Sucatinha

Janela do piloto do Boeing trincou durante o voo devido a curto-circuito.

Com o Aerolula em manutenção, Lula teve de viajar em um jato Legacy.


O avião reserva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um Boeing 737 (foto acima), sofreu uma avaria no trajeto entre Brasília e Vitória (ES) nesta terça-feira (1). Apenas assessores da Presidência estavam no avião. O presidente foi para Vitória num avião Legacy, já que o Airbus presidencial está passando por uma manutenção programada.

Segundo a assessoria da Presidência da República, o sistema que evita que as janelas do piloto embacem sofreu um curto circuito. A falha provocou a rachadura de um dos vidros externos que compõem as camadas da janela. Segundo a assessoria, não houve risco à segurança dos tripulantes e dos passageiros e o voo pôde ser concluído sem problemas.

O Boeing 737 está passando por reparos e poderá ser usado ainda nesta terça-feira para levar os assessores da Presidência de volta a Brasília.

Problemas nos Estados Unidos

Em março passado, outro avião reserva já havia apresentado problemas no retorno dos Estados Unidos, onde Lula teve seu primeiro encontro com o presidente norte-americano, Barack Obama.

Devido a problemas mecânicos, o avião teve de fazer um pouso “brusco” em Brasília, segundo informou na épodca a assessoria da Presidência. Desta vez, porém, Lula estava a bordo. A assessoria da imprensa não confirmou se o avião que teve problema nesta terça foi o mesmo que também teve avarias em março.

Pouco antes de pousar em Brasília, o piloto percebeu que os flaps não respondiam. Os flaps são usados para reduzir a velocidade do avião ainda no ar e permitir que, no pouso, o piloto não precise parar a aeronave apenas usando os freios e os reversos.

Ao perceber o problema, o piloto avisou aos ministros, assessores, e ao presidente que todos deveriam usar o cinto de segurança e que o pouso seria mais "brusco".

Ao pousar, o avião precisou de mais espaço para parar. Também foi acionado um dispositivo que esvazia os pneus da aeronave para evitar que o superaquecimento provoque uma explosão no trem de pouso.

Na mesma viagem o avião titular da Presidência, o Airbus 319 conhecido como Aerolula, também teve problema. A aeronave sofreu avarias na porta quando Lula e ministros já estavam a bordo. Elas foram provocadas, segundo a assessoria, por um problema do carro que suportava a escada usada para que os passageiros entrassem no avião.

Fonte: Jeferson Ribeiro (G1) - Foto: Divulgação

Avião faz pouso de emergência em rodovia dos EUA

Fotos: Steven Senne (AP Photo)

Foto: Bill Greene (Globe)

Bombeiro aplica espuma após pequeno avião fazer pouso forçado em rodovia de Mansfield, EUA - Foto: AP

Um avião de pequeno porte fez nesta terça-feira um pouso de emergência na rodovia interestadual 495, na altura de Mansfield, no estado de Massachusetts (EUA). A aeronave realizava monitoramento do tráfego na estrada, nas proximidades de Boston.

Os dois ocupantes do avião Piper PA-28-151, prefixo N32146, rgistrado para a empresa Plane Nonsense, não sofreram ferimentos, segundo informações da agência AP. Para evitar acidente com o combustível que vazou, bombeiros espalharam espuma na rodovia. A operação produziu um grande engarrafamento.

Fontes: O Globo / ASN

Aéreas dobram prejuízo previsto para 2009 no 1º semestre

As companhias aéreas pelo mundo tiveram prejuízo conjunto de US$ 6 bilhões (R$ 10,8 bilhão) nos seis primeiros meses deste ano, o que significa US$ 1 bilhão (R$ 1,8 bilhão) a cada mês de janeiro a junho. O número divulgado pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) é o dobro da perda prevista pela entidade em dezembro passado para todo o ano de 2009. As informações são da BBC.

Caso fosse mantido esse ritmo, 2009 teria um prejuízo de quatro vezes o previsto inicialmente, mas o cenário para o segundo semestre é menos cinzento. A situação do primeiro semestre foi tão grave que houve perdas nas aéreas inclusive no período entre abril e junho, quando estas empresas normalmente fazem 50% de seus ganhos anuais.

As companhias aéreas da Europa e da Ásia tiveram os piores desempenhos. Doze empresas europeias tiveram perdas de US$ 1,1 bilhão (R$ 2 bilhões) entre abril e junho deste ano em comparação com lucro de US$ 439 milhões (R$ 790 milhões).

Na região Ásia/Pacífico, 16 companhias tiveram aumento de 35% no prejuízo conjunto, que passou de US$ 958 milhões (R$ 1,7 bilhão) no segundo trimestre de 2008 para US$ 1,3 bilhão (R$ 2,3 bilhões) no mesmo período deste ano.

As companhias aéreas da América do Norte não lucraram no primeiro semestre, mas tiveram redução nas perdas, enquanto as empresas da América Latina e do Oriente Médio apresentaram lucros. A culpa pelos resultados é da crise econômica global, que provocou redução nas viagens de avião, tanto as corporativas quanto as de lazer.

A menor procura pelo transporte de carga também é reflexo da crise, na qual as empresas foram obrigadas a embarcar menos produtos. Outro elemento negativo foi o aumento no valor do combustível para aviação, que ajudou, segundo a Iata, a "intensificar a queima de caixa das aéreas".

A boa notícia da Iata é que tanto o transporte de passageiros quanto o de cargas cresceu no início do segundo semestre. Segundo a associação, houve uma alta de 3% em julho em relação ao mês anterior sem, porém, ter voltado sequer perto dos níveis de faturamento de julho do ano passado.

"Houve um incremento em julho, mas o futuro caminha para ser volátil e com recuperação fraca", informou a Iata. Em um olhar mais panorâmico, a aviação também pode comemorar, apesar das más condições, a entrada em serviço de 487 novos aviões em todo o mundo no primeiro semestre de 2009, aumentando o número global de aeronaves em 2%.

Fonte: Terra

70 anos do início da Segunda Guerra: O início do conflito

A Segunda Guerra Mundial teve início em 1º de setembro de 1939 quando as forças da Alemanha nazista de Adolf Hitler invadiram a Polônia. O ataque foi prontamente respondido pelo Reino Unido, França e pela Comunidade das Nações que declararam guerra a Hitler. O Führer pretendia criar uma "nova ordem" na Europa, baseada na superioridade germânica e na eliminação de algumas minorias étnicas e religiosas, como os judeus e os ciganos, bem como deficientes físicos e homossexuais.

A guerra opôs os países aliados e as potências do Eixo e até hoje é o conflito que causou mais vítimas em toda a história: mais de 70 milhões de pessoas morreram nos quase 6 anos de batalhas.

O especial a seguir relembra os fatos, a história e alguns do personagens mais marcantes da primeira fase da 2ª Guerra, período que se encerra em dezembro de 1941 após o ataque japonês a Pearl Harbor que colocou os EUA - até então neutros - no conflito.

Fonte: Terra

Polônia rejeita "reescrever" história da Segunda Guerra

O presidente polonês, Lech Kaczynski, alertou nesta terça-feira contra tentativas de reescrever a história, enquanto quase 20 líderes europeus se reuniam na costa do Báltico para marcar o 70º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial.

A Rússia e seus ex-aliados do Leste Europeu estão em atrito por causa do papel exercido em 1939 pelo então ditador soviético Josef Stálin, cujo acordo com a Alemanha nazista permitiu a invasão da Polônia e o início da guerra.

Enquanto os russos se orgulham profundamente da sua vitória sobre as forças de Adolf Hitler em 1945, os poloneses, bálticos e outros dizem que Stálin também foi diretamente responsável pelo início da guerra, ao dividir a Polônia com Hitler e anexar os países bálticos.

"(Precisamos) nos opor às tentativas de escrever de novo a história, de questionar as verdades da Segunda Guerra Mundial, a escala das vítimas do nazismo e também do comunismo totalitário", escreveu Kaczynski no diário polonês Rzeczpospolita.

Ecoando essa ideia, Adam Michnik, que foi dissidente do regime comunista polonês, escreveu na Gazeta Wyborcza que "para nós, como para muitos democratas russos, Stálin foi um criminoso e agressor". "O criador das terras do Gulag (prisões para dissidentes) é inteiramente comparável a Hitler".

Numa cerimônia realizada antes do alvorecer em Westerplatte, na costa do Báltico, onde os alemães dispararam os primeiros tiros no começo da invasão da Polônia, em 1o de setembro de 1939, Kaczynski comparou o assassinato de 20 mil oficiais poloneses pela União Soviética na floresta de Katyn e em outros lugares ao genocídio nazista contra os judeus.

"Qual é a comparação entre o Holocausto e Katyn? Há uma coisa ligando esses crimes, embora sua escala fosse diferente. Os judeus pereceram porque eram judeus, os oficiais poloneses pereceram porque eram oficiais poloneses", disse.

"Não é que a Polônia tenha de aprender as lições da humildade. Não temos razão para isso. Outros têm - os que causaram a guerra", disse o presidente, um nacionalista conservador, em uma reunião de veteranos de guerra e funcionários do governo.

A Polônia quer que Moscou se desculpe pela decisão de Stálin de matar todo um batalhão polonês em Katyn em 1940.

Durante décadas, os russos atribuíram essas mortes aos nazistas, só admitindo a responsabilidade de Stálin após o fim do regime soviético.

Fonte: Reuters

Há 70 anos começava a 2ª Guerra Mundial

Polônia relembra os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial.

Cerimônia reúne autoridades europeias e norte-americanas.

Monumento foi iluminado e recebeu forte policiamento.





Autoridades europeias e norte-americanas participam nesta terça-feira (1º) de cerimônias na Polônia para relembrar os 70 anos do início da Segunda Guerra Mundial. Líderes poloneses se reunem na península de Westerplatte, em Gdansk, para marcar a exata hora que um navio de guerra alemão bombardeou um pequeno posto da marinha polonesa.

"Westerplatte é um símbolo de uma luta heroica dos fracos contra os fortes", disse o presidente Lech Kaczynski. "É uma prova de patriotismo e de espírito de luta. Glória aos heróis daqueles dias, glória aos heróis de Westerplatte, glória a todos os soldados que lutaram na Segunda Guerra Mundial contra os alemães nazistas e contra os totalitários bolcheviques."

Soldados fazem guarda em frente ao monumento em homenagem à Segunda Guerra Mundial em Westerplatte, na Polônia - Foto: Adam Chelstowski (Reuters)

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin - representantes dos dois países que invadiram a Polônia em setembro de 1939 - participaram da cerimônia. Merkel disse à rede germânica ARD que seu país nunca ia esquecer as "causas e efeitos" da guerra.

Assista abaixo: mais sobre a Segunda Guerra Mundial




Fonte: G1

Avião feito de bolinhas de tênis ganha espaço na entrada do US Open

CURIOSIDADE

Patrocinador exibe réplica a poucos metros do portão do Grand Slam


Quem disse que bolinha de tênis só é arte quando sai das mãos de Roger Federer? Um dos patrocinadores do US Open construiu um avião feito de bolas de tênis. A réplica é exibida a poucos metros dos portões do Complexo de Flushing Meadows, em Nova York, que abriga o Grand Slam americano.

No detalhe, as bolinhas são pintadas nas cores da empresa aérea que patrocina o US Open. O cockpit é reproduzido em preto, enquanto o branco, na parte superior, e o cinza, na inferior, completam a obra.

Fonte: Globoesporte.com - Fotos: Alexandre Cossenza

ISS será chave para ir a Marte, diz cientista

O envio de humanos a Marte exigirá a realização de pesquisas médicas na Estação Espacial Internacional pelo menos até 2020, um prazo cinco anos além do que prevê o atual orçamento da Nasa, segundo a principal cientista da agência espacial norte-americana para esse programa. A estação é um projeto de US$ 100 bilhões e 16 países, que está sendo concluído no ano que vem após mais de dez anos de obras. A prorrogação das suas atividades foi uma surpreendente conclusão da comissão da Presidência norte-americana que avalia o programa espacial tripulado dos EUA.

O relatório deve ser entregue nesta semana à Casa Branca, mas só será divulgado publicamente a partir de meados de setembro.

A comissão concluiu também que o orçamento anual da Nasa, de US$ 18 bilhões - aproximadamente metade para projetos tripulados-, está cerca de US$ 3 bilhões aquém do que seria necessário para realizar a iniciativa Constellation depois da aposentadoria dos ônibus espaciais e da estação. O objetivo do Constellation é levar o homem de volta à Lua, e de lá para Marte.

- A Nasa precisa da ISS (Estação Espacial Internacional) - disse a cientista Julie Robinson. - Uma permanência de seis meses na estação espacial será a melhor analogia que poderemos fazer para um trânsito de seis meses na microgravidade até Marte no futuro.

De acordo com ela, as pesquisas sobre exposição a radiação, perda óssea e outros efeitos das longas viagens espaciais exigem que a estação funcione pelo menos até 2020. Só assim, de acordo com a cientista, será possível concluir que "o próximo passo além da órbita baixa da Terra (será) um passo seguro para a humanidade."

A Nasa pretende gastar cerca de US$ 2,5 bilhões por ano nas operações da estação espacial até 2015.

Em audiências públicas recentes, membros da Comissão de Planos para os Voos Espaciais Humanos disseram que o encerramento do projeto apenas cinco anos depois do fim da sua construção criaria atritos com os sócios Rússia, Europa, Japão e Canadá, que investiram muito no programa e esperam recompensas.

A ex-astronauta Sally Ride, presidente dessa subcomissão, disse que o grupo notou um amplo apoio à continuidade e até ampliação do programa da estação espacial em 2016 e além.

- Não começamos com essa perspectiva - disse Ride. - Não achamos que tirar a ISS em 2016 faça sentido.

Enquanto a Nasa e a Casa Branca começam a avaliar as recomendações da comissão, os 13 tripulantes da Estação e do ônibus Discovery começam em breve a descarregar mais de sete toneladas de novos equipamentos de laboratórios, mantimentos e peças de reposição para o complexo orbital.

Fonte: Reuters via O Globo - Foto: NASA

SkyEurope suspende operação em toda a Europa

A Portway confirmou hoje que a SkyEurope suspendeu "por hoje" toda a sua operação na Europa, acrescentando que desconhece o que se poderá passar daqui em diante. Cerca de 100 passageiros ficaram hoje em Lisboa, sem que tivesse aparecido qualquer avião. "A SkyEurope suspendeu por hoje toda a operação na Europa. Não tenho mais informação sobre se vão operar amanhã (quarta-feira) ou não. Não temos contacto nenhum com eles e é isso que temos estado a dizer aos passageiros", disse à agência Lusa Bruno Andrade, supervisor da área de passageiros da Portway.

Questionado sobre a situação dos passageiros que não puderam embarcar, Bruno Andrade disse que "o aeroporto não pode fazer nada", pelo que todos os problemas "terão de ser resolvidos pelos passageiros".

Os aviões da SkyEurope que deviam sair de Lisboa à 01:30 com destino a Viena e à 01:50 para Praga, respectivamente, "não apareceram", afectando cerca de cem passageiros, afirmaram à agência Lusa funcionários da Portway.

Aqueles funcionários informaram os passageiros que a empresa abriu falência há cerca de um mês e os aviões que deveriam voar de Praga para Lisboa "não apareceram" hoje.

A solução, dizem, é adquirir outro bilhete para o voo TAP, hoje de manhã, ou fazer uma queixa ao Instituto Nacional de Aviação Civil.

A companhia foi também proibida de efectuar descolagens e aterragens nos aeroportos de Bratislava (Eslováquia), de Praga (República Checa) e Paris (França), devido ao não pagamento das dívidas pendentes relativas ao combustível utilizado.

Em comunicado emitido segunda-feira, a direcção da Skyeurope afirma que está a trabalhar para que a situação se resolva o quanto antes e pede compreensão aos passageiros afectados.

A empresa pediu este ano a suspensão dos pagamentos a um tribunal da capital eslovaca, onde tem a sua sede, e está desde Junho sob controlo judicial.

A SkyEurope, fundada em 2003, perdeu no último exercício cerca de 60 milhões de euros, tendo registado uma facturação de 260,9 milhões de euros.

A dívida acumulada total da companhia, que conta actualmente com sete aviões, é de 176,6 milhões de euros.

A SkyEurope operava dede Viena, Bratislava e Praga e entre outros destinos, destacavam-se Lisboa, Barcelona, Bruxelas, Atenas e Bucareste.

Fonte: Jornal de Negócios (Portugal)

França vai retomar buscas de caixa-preta

Três meses após a queda do A310 da Air France que fazia o voo entre o Rio e Paris, o BEA (Escritório de Investigações e Análise) informou que fará uma terceira busca das caixas-pretas da aeronave. Mas a elucidação do acidente só deverá acontecer em "um ano ou um ano e meio".

As declarações foram feitas por Paul-Louis Arslanian, diretor do BEA. A terceira etapa de investigações deve "recomeçar no outono [europeu]. Quando, exatamente, eu não sei".

Fonte: Cíntia Cardoso (jornal Folha de S.Paulo)

Cobrança por lanches em voo revolta passageiros da Gol

Médica organizou abaixo-assinado a bordo e foi repreendida pelo comandante

Passageiros dizem que não foram avisados na compra do bilhete nem no check-in e que comissários manipulavam dinheiro e alimentos


VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL


Em meio a uma turbulência no voo 1667 da Gol no trajeto Recife-São Paulo no fim de semana, uma médica se levanta, vai à frente da passarela do Boeing-737 e reclama em voz alta de uma novidade que pegou todos os passageiros de surpresa: a cobrança por lanches.

Insatisfeita por não ter sido alertada na compra da passagem nem no check-in, a ginecologista Renê Patriota dizia que passaria em todas as fileiras coletando nomes para um abaixo-assinado que daria início a uma ação coletiva contra a Gol.

Ao saber da reação, o comandante mandou avisar, por meio de uma comissária, que pousaria o avião no primeiro aeroporto para expulsar a médica, mas não o fez. Depois, a tripulação informou que a Polícia Federal a esperava em Cumbica.

O protesto continuou e foram colhidas 55 assinaturas entre os 187 passageiros.

Outra reclamação era a manipulação simultânea de dinheiro e de alimento e bebida por comissários. "Eles pegam em dinheiro, não lavam as mãos e servem comida. Nós também não temos como sair para ir ao lavabo antes de comer porque os carrinhos do serviço de bordo estão bloqueando a passagem", disse a passageira Lígia Mafra.

Em nota, a Gol diz que vai apurar o incidente e, se "confirmados erros de procedimento, tomará medidas corretivas para que não voltem a acontecer". Afirma ainda que "o serviço de venda a bordo foi adotado recentemente, após realização de estudos aprofundados e pesquisas com clientes" e que "a iniciativa é inédita no Brasil".

A novidade foi anunciada no alto-falante logo após a decolagem. As aeromoças passaram pelo corredor distribuindo o cardápio e voltaram anotando pedidos e explicando os pratos.

Quem não quis pagar recebeu um punhado de amendoim japonês e um copo de refrigerante ou água. Os comissários explicavam que, devido ao caráter experimental, não sabiam se o o amendoim, que no cardápio custava R$ 3, também seria cobrado no futuro. Por enquanto, diziam, a comida só era vendida em alguns voos como teste.

"Estamos implantando em projeto piloto para sentir a reação", explicava a chefe de cabine Márcia Mendes.

A medida também chateou os comissários. "Vai contra a regulamentação da Aeronáutica. Nos EUA o acordo com a categoria é diferente. Neste voo vendemos todos os lanches, chegamos a faturar R$ 2.000", disse o comissário Juliano Feitosa.

Para o comandante Carlos Camacho, do Sindicato Nacional dos Aeronautas, há "desvio de função". "O comissário é um elemento muito mais ligado à segurança do voo do que à venda de produtos a bordo", diz.

A Anac, que regula o setor, diz não haver lei que obrigue a empresa a oferecer alimentação a bordo nem que regulamente a venda de produtos em voos. O Procon-SP afirma que a companhia pode cobrar desde que avise claramente na compra do bilhete. O passageiro que se sentir prejudicado, diz a fundação, pode registrar queixa no órgão.

Na Europa e nos EUA algumas companhias já cobram pelo lanche, mas a passagem chega a custar menos de 10. Por enquanto, a cobrança do lanche pela Gol ainda não barateou o preço das viagens -muitos passageiros disseram à Folha, que estava no voo, terem pago mais de R$ 1.000 no trecho ida e volta para Recife.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo