sábado, 14 de fevereiro de 2009

Trabalho no ar: busca por comissários deve crescer em 2009; conheça profissão

A aviação brasileira cresceu 8% no ano passado, apesar da crise. "O que impulsionou o setor foi, além da aquisição de novas aeronaves pelas empresas nacionais, a chegada de novas empresas estrangeiras e a maior demanda pelo serviço, com a renda do brasileiro subindo", afirmou o diretor presidente do CEAB (Centro Educacional da Aviação do Brasil), Salmeron Cardoso.

Para este ano, a perspectiva é de que o mercado aumente entre 3% e 4%, em meio a novidades: a chegada da Etihad Airways, que já possui autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para atuar no País, bem como da Air Arabia e da Rak Airways. "Isso vai acirrar a concorrência, aumentar a qualidade do serviço prestado e exigir mais qualificação dos profissionais", completou.

É por causa dessa situação no mercado de aviação brasileiro que, de acordo com Cardoso, os comissários de bordo têm sido cada vez mais requisitados. "Com mais essas companhias, certamente a busca por comissários formados aqui aumentará. Isto porque as empresas dão atenção especial para profissionais oriundos dos países nos quais fazem voos".

E o Brasil já tem um destaque no mercado de comissários internacional, devido ao procedimento a que é submetido o profissional para poder voar.

Saiba mais sobre a profissão

Na realidade, uma pessoa que queira ser comissária precisa apenas do segundo grau completo. Existem algumas restrições. A primeira é em relação à altura: as mulheres têm que medir entre 1,58 metros e 1,78 metros e o peso deve ser proporcional à altura. Já os homens devem medir entre 1,65 metros e 1,85 metros.

Normalmente, quem procura a profissão são mulheres, apesar de existirem muitos homens na área. Nos dois casos, a contratação acontece mais entre pessoas com idade até 30 anos. Não que as demais não tenham oportunidades, mas elas são mais escassas.

Completado o Ensino Médio, a orientação é para que se busque um curso homologado pela Anac. Nele, serão lecionadas as seguintes disciplinas: Segurança e Emergência, Sobrevivência na Selva, Combate ao Fogo, Marinharia, Sobrevivência no Mar, Deserto e Gelo. Em algumas delas, será preciso realizar curso prático.

Além disso, ainda existem as seguintes matérias: Regulamentos da Profissão, Direito Trabalhista e Previdenciário, Código Brasileiro de Aeronáutica, Sistema de Aviação Civil Nacional e Internacional, bem como Primeiros Socorros, Medicina Aeroespacial, Higiene e Saúde, Conhecimentos Gerais de Aeronaves, Teoria de Vôo, Navegação Aérea e Meteorologia.

O curso tem média de quatro meses, em que a pessoa é submetida a provas, sendo que a última é aplicada pela Anac, responsável por certificar o aluno.

Investimento x retorno

De acordo com Cardoso, um curso regular custa em média R$ 1.936, mas o retorno compensa. Um comissário iniciante, com menos de seis meses de carreira, ganha um salário em torno de R$ 900 e R$ 1,2 mil.

Não para por aí: esses profissionais ainda ganham a cada hora ou quilômetro rodado, de acordo com as regras da companhia, 20% de insalubridade e mais o dinheiro destinado para a alimentação que, no caso de voos internacionais, chega a US$ 1,5 mil mensais.

O diretor presidente afirmou que, em muitos casos, os comissários sequer chegam a mexer no salário, deixando-o para um investimento ou para pagar parcelas de financiamento de imóveis e carros.

Quando chega ao cargo de chefe de equipe, ou começa a fazer vôo internacional, a pessoa pode ter um salário de R$ 5 mil.

Fonte: Flávia Furlan Nunes (InfoMoney)

Rússia afirma ter superioridade tecnológica frente à OTAN na disputa pelo Ártico

Uma autoridade russa afirmou ontem que só Moscou possui tecnologia eficaz em condições extremas, num comentário às declarações de altos funcionários da OTAN, segundo as quais a região do Ártico é estrategicamente importante para a Aliança Atlântica.

O assessor do presidente russo Dmitri Medvedev para a Cooperação Internacional no Árctico e Antárctida, Artur Tchilingarov, afirmou que a OTAN não tem possibilidades técnicas para aumentar a presença militar no Ártico.

"Só o nosso país possui tecnologia única, capaz de resolver, ao mais alto nível, diferentes tarefas em condições árticas extremas, nada se pode comparar à nossa frota de quebra-gelos quanto à mobilidade e eficácia", declarou.
Também conhecido pelas expedições árticas e antárticas, Tchilingarov recordou que os cientistas russos estão na fase terminal dos trabalhos de construção do avião Ilyushin 114, preparado para aterrissar no gelo.

"O Governo já deu ordens e nós planejamos, no fim do ano, começar os ensaios de aterrissagem do aparelho no gelo", afirmou.

No entanto, Tchilingarov mostrou-se aberto à cooperação internacional, nomeadamente com a OTAN.

"Para nós, o Ártico continua a ser uma direção geopolítica importantíssima, mas estamos prontos ao diálogo, tanto através das organizações internacionais, como diretamente", frisou.

O assessor presidencial anunciou também que a Rússia decidiu construir um poderoso observatório científico no arquipélago de Schpizbergern, território norueguês sob administração russa.

A Região do Ártico, com uma área de cerca de 13 milhões de quilômetros quadrados e rica em hidrocarbonetos e metais, é disputada por países como a Rússia, EUA, Canadá, Dinamarca, Islândia e Noruega.

Fonte: Oje (Portugal)

ISS: risco de acidente é 'muito pequeno', tranquiliza Nasa

A colisão sem precedentes nesta terça-feira entre dois satélites "aumenta" os riscos de acidentes para a Estação Espacial Internacional (ISS), mas eles permanecem "muito pequenos", considerou nesta quinta-feira a agência espacial americana (Nasa).

"Os especialistas da Nasa concluíram que os riscos para a Estação Espacial (ISS) aumentaram, (mas) consideram que permanecem muito pequenos e dentro dos limites aceitáveis", disse à AFP o porta-voz da Nasa John Yembrick.

Um satélite comercial americano foi destruído após uma colisão no espaço na terça-feira com um satélite militar russo, um tipo de acidente particularmente raro que deixou duas nuvens de fragmentos no espaço.

A Nasa considerou que a amplitude dessas duas nuvens poderá apenas ser determinada em algumas semanas.

A estação ISS e seus três ocupantes estão em órbita a uma altitude de cerca de 350 km, longe do local onde ocorreu a colisão.

Por outro lado, os satélites de observação da Terra da Nasa e o telescópio espacial Hubble estão em órbita a altitudes mais elevadas e, portanto, mais expostos a uma colisão com os fragmentos.

"Os satélites de observação da Terra da Nasa estão em órbita a uma altitude de cerca de 707 km, não muito distantes da altitude de 790 km da colisão", ressaltou a agência.

Em relação ao lançamento pela Nasa do ônibus espacial Discovery em direção à ISS no dia 22 de fevereiro, William Jeffs, um porta-voz da agência espacial em Houston (Texas, sul) afirmou à AFP: "No momento, não há riscos de adiarmos o lançamento".

Fonte: AFP

Europeus fazem simulação de 'tráfego intenso' de satélites no espaço

Cerca de 12 mil objetos giram ao redor do planeta atualmente.

Imagens da ESA (Agência Espacial Européia) ajudam a entender colisão.

As imagens impressionam. São parte de uma simulação da ESA (Agência Espacial Européia) para mostrar onde estão os mais de 12 mil satélites artificiais da Terra, colocados em órbita por foguetes nos últimos 50 anos. Olhando para elas, fica mais fácil entender como, apesar de todo o esforço de rastreio feito por agências espaciais ao redor do mundo, dois satélites, um russo e um americano, colidiram no espaço, sobre a Sibéria.

Imagem da Agência Espacial Européia mostra como é o 'congestionamento' de satélites em órbita

Nas imagens, há um exagero, claro: os satélites na verdade são bem menores do que parecem na simulação, em comparação com o tamanho da Terra. Por isso, ao tirar fotos de nosso planeta, as sondas espaciais não revelam a montanha de metal, lixo e painéis fotovoltaicos que gira o tempo todo sobre nossas cabeças. Ainda assim, está tudo lá.

As preocupações de segurança são maiores para missões tripuladas. Em caso de uma colisão de algum desses satélites com a Estação Espacial Internacional, é improvável que os tripulantes do complexo orbital pudessem sobreviver. Daí a necessidade de monitorar de perto tudo que é colocado em órbita da Terra.

Em órbitas mais distantes, o tráfego também é intenso

Fonte: G1 - Imagens: ESA/AFP

Air France tem prejuízo operacional de € 194 milhões

A companhia aérea Air France registrou um prejuízo operacional de € 194 milhões no terceiro trimestre fiscal, refletindo os efeitos da crise financeira mundial sobre a maior empresa do setor na Europa. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia apresentado um lucro operacional de € 311 milhões.

Entre outubro e dezembro de 2008, a receita da Air France recuou 0,1%, para € 5,973 bilhões, gerando um prejuízo líquido de € 505 milhões, ante ganho de € 139 milhões visto um ano antes.

Ainda assim, a aérea francesa espera encerrar o ano fiscal, que termina em março deste ano, com resultado positivo. Para atingir esta meta, a companhia deverá fazer frente ao mercado de transporte de cargas que enfrenta um cenário bastante negativo.

Em comunicado, a Air France informou que pretende continuar cortando custos para aumentar suas reservas de capital. De acordo com a imprensa francesa, há forte possibilidade de que a Air France demita entre 1.000 e 1.200 funcionários para reduzir seus custos operacionais.

Fonte: InvestNews

Avião aterrissa em segurança apesar de incêndio no motor

O voo 273 da Southwest Airlines aterrissou em segurança, nesta quinta-feira (12), em Las Vegas (EUA), depois de ter sido detectado um incêndio no motor direito, disseram fontes oficiais à BNO News. O avião transportava 118 pessoas e dirigia-se a Nova Iorque.

O avião, o Boeing 737-700, prefixo N773SA, decolou do Aeroporto Internacional McCarran, em Las Vegas, e pouco depois o motor incendiou-se. "A tripulação desligou o motor e o avião retornou ao aeroporto", disse Ian Gregor, porta-voz da Autoridade Federal de Aviação Federal (FAA). O incidente durou cerca de 20 minutos.

Ainda não são conhecidas as causas do incêndio, mas a FAA já iniciou uma investigação. Não há registo de ferimentos entre os passageiros, mas os serviços de emergência deslocaram-se para o local.

Fontes: SIC Online (Portugal) / avherald.com

Obra é suspensa em aeroporto de Rondônia

Foram suspensos os recursos para a reforma e ampliação do aeroporto José Coleto (foto), em Jí-Paraná, a 373 km da capital. Segundo nota da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ao governo de Rondônia, os cortes se deram devido aos limites orçamentários e financeiros por parte do Governo Federal ao Poder Executivo.

O governador Ivo Cassol criticou a decisão e declarou que o governo federal não priorizou a obra.

O recurso havia sido anunciado pelo deputado federal Anselmo de Jesus (PT) no fim de 2008 e seria aplicado na reforma e ampliação da pista.

Verba

Conforme a assessoria de imprensa do deputado, após participar de uma reunião com a Agência Nacional de Viação Civil (Anac), foi garantida a liberação de R$ 16.016.031 a partir de março.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Jí-Paraná, Marcito Pinto, está preocupado com o corte financeiro.

“Dependemos de do aeroporto para trazer empresários e investidores ao município”, diz o presidente da Associação.

Marcito Pinto prevê prejuízos para a economia local com a parada das obras no aeroporto.

Fonte: Jornal Diário da Amazônia - Foto: Portal Jipa

Foto gigante de top model de biquíni vira estampa de avião

Aeronave com foto da namorada de DiCaprio fará voos limitados de Nova York a Las Vegas

A top model israelense Bar Refaeli posa em frente ao Boeing 737-700 da Southwest Airlines ilustrado com uma foto sua em tamanho gigante.

A imagem é capa da edição 2009 da 'Sports Illustrated'. A aeronave fará voos de Nova York a Las Vegas por tempo limitado.

Fontes: abril.com / 180graus - Fotos: AFP

Bombardier envia técnicos para investigar acidente aéreo

A aeronáutica canadense Bombardier disse ontem que enviou uma equipe de técnicos a Buffalo, no estado de Nova York (EUA) para ajudar na investigação do acidente de um avião Dash 8 Q400, fabricado por ela, que caiu nesta madrugada matando 50 pessoas.

"Expressamos nossas condolências às famílias dos que morreram neste acidente. A Bombardier enviou uma equipe ao local para ajudar o Conselho de Segurança do Transporte americano em sua investigação", afirmou em nota a companhia.

O acidente aconteceu quando o voo 3407 procedia a aterrissar no aeroporto internacional de Niágara, em Buffalo.

A companhia aérea Colgan Air informou que as vítimas do acidente aéreo são 50, das quais 44 passageiros, quatro membros da tripulação, um piloto que não estava em serviço e uma pessoa que estava na casa contra a qual o avião se chocou.

A Bombardier vendeu o Dash 8 Q400, um avião propulsionado a turbo para distâncias curtas, a numerosas companhias aéreas de todo o mundo.

Em 2007, a companhia aérea escandinava SAS anunciou que deixaria de utilizar o modelo Q400 por não confiar em sua segurança, após uma série de avarias no trem de aterrissagem em três dos 27 aviões de sua frota.

No ano passado, a SAS afirmou que a Bombardier pagaria 100 milhões de euros pelas avarias.

O pagamento foi efetuado em forma de desconto com a compra de 13 aviões CRJ900 e de 14 do modelo Q400.

As ações de Bombardier caíram 3,12% hoje na Bolsa de Toronto após as notícias do acidente.

Fonte: EFE

Falta de nota técnica da Anac impede retorno de operação sem restições em Ilhéus

O aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, não voltou a operar sem restrições nesta sexta-feira, 13, como estava previsto. A retomada de todas as operações só será possível a partir da próxima sexta-feira, 20, segundo informações da Assessoria Geral de Comunicação Social do Governo do Estado da Bahia.

As operações só poderão voltar ao normal quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitir a Nota Técnica de Aviação (NTA) com os novos parâmetros para operação do aeroporto, com orientações para os pilotos e companhias aéreas. Até o início da noite de quinta-feira, 12, a nota não havia sido emitida, o que impediu que o aeroporto Jorge Amado voltasse a funcionar normalmente nesta sexta.

Há cinco meses, as operações de aterrissagens e decolagens de voos noturnos por meio de instrumentos foram suspensas. Na noite da última quarta-feira, 11, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, comunicou por telefone ao governador Jaques Wagner o retorno à operações normais do aeroporto de Ilhéus.

Fonte: A Tarde On Line - Foto: Google via ilheusamado.com.br

Não existe um método funcional de limpar o espaço

Desde o início da navegação espacial em 1957, com o lançamento do satélite russo Sputnik, a humanidade encheu o espaço de lixo em excesso. Se calcula que desde então mais de 110.000 peças , a maioria - menores que um calhau, rodeiam a Terra.

O lixo espacial procedeu, sobre tudo de 180 explosões de foguetes e satélites, segundo as estimativas da Nasa. Aos componentes de naves espaciais somam-se as coisas perdidas pelos astronautas e cosmonautas. Esta bagunça rodeia o nosso planeta e se movimenta com a velocidade de 28.000 quilômetros por hora.

Entretanto, não existe um método funcional de limpar o espaço. As autoridades de vigilância espacial russa e norte-americana controlam somente cerca de 10.000 peças de diâmetro maior que 10 sentimentos para evitar colisões com satélites.

Mais de 17.000 objetos chocaram contra o nosso planeta desde o ano 1962. Assim, em 2002 a parte do foguete Ariane, lançado em 1985, caiu sobre uma casa na Uganda. A estação espacial “Mir”, depois de 15 anos em funcionamento, caiu no Oceano Pacífico no litoral na Nova Zelândia.

A área mais lotada de fragmentos encontra-se entre 885 km e 1005 km de altitude e isso representa um risco menor para os vôos espaciais tripulados. A Estação Espacial Internacional orbita a 402 quilômetros e o alcance do ônibus espacial não supera os 603 . Mas o depósito de lixo orbital poderá representar um perigo para voos comerciais e científicos.

Fonte: Lyuba Lulko (Pravda)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Conheça os dois satélites que colidiram no espaço

O lixo espacial é um problema crescente para todos os veículos em órbita. Esta é uma ilustração artística do problema

O que já era há muito tempo previsto e, de certa forma, até mesmo esperado, finalmente aconteceu: dois satélites artificiais chocaram-se violentamente no espaço, espalhando destroços por uma região entre 500 e 1.300 quilômetros de altitude.

Perigo do lixo espacial

O grande volume de lixo espacial, principalmente de artefatos que já não funcionam e são abandonados, torna cada vez maior a probabilidade de que haja choques entre eles. Este é o primeiro caso de acidente deste de tipo de grandes proporções. Houve dois outros casos registrados, um em 2005 e outro em 1991, mas os dois envolvendo apenas fragmentos isolados.

Sobre a responsabilidade pelo acidente, Nicholas Johnson, coordenador da área de detritos espaciais da NASA, não teve palavras tranquilizadoras: "Eles voaram um na direção do outro. Não há preferencial lá em cima. Nós não temos um controle de tráfego no espaço. Não há maneira de saber o que está vindo na sua direção."

Choque entre satélites

O choque ocorreu às 14h56 no horário de Brasília, da última terça-feira, dia 10/02. O acidente envolveu um satélite norte-americano de comunicações, pertencente à empresa Iridium, que estava em operação, e um satélite militar russo, já desativado.

O acidente ocorreu a 790 km de altitude, quando os dois satélites estavam sobre o nordeste da Sibéria, criando uma gigantesca nuvem de escombros que está se espalhando. Somente nas próximas semanas os engenheiros conseguirão ter um mapeamento completo dos novos destroços. O mais provável é que a maior parte deles venha a se queimar ao reentrar na atmosfera da Terra.

Detritos espaciais

Várias agências espaciais continuamente pedaços de lixo espacial maiores do que 10 centímetros. Nos Estados Unidos, este trabalho é feito pelo projeto U.S. STRATCOM, coordenado pelos militares. Calcula-se que existiam, antes do acidente desta terça-feira, cerca de 18.000 desses detritos espaciais.

Nas 24 horas que se seguiram à colisão entre os dois satélites, os engenheiros conseguiram mapear cerca de 600 pedaços, embora ainda não tenham informações suficientes sobre as dimensões de cada um deles. Este número deverá crescer continuamente nos próximos dias.

Riscos do acidente

O acidente eleva o nível de risco de novos acidentes, embora não seja possível ainda prever se outros satélites tenham que passar por reposicionamentos ou mesmo venham a ser ameaçados. Mas os dois não estavam nesta órbita por acaso - esta é uma altitude muito importante para as telecomunicações, e há inúmeros satélites nas proximidades.

Sobre os riscos para a Estação Espacial Internacional, que orbita a cerca de 400 km de altitude, a NASA e a Roscosmos, a agência espacial russa, não se entendem. Os russos afirmam que não há perigo, mas a NASA disse que o perigo existe e que alguns dos detritos já poderiam estar na altitude da ISS.

Já o Telescópio Espacial Hubble está realmente dentro da área ocupada pelos novos destroços.

Satélite Iridium-33

O satélite norte-americano pertence à empresa privada Iridium, que opera uma constelação de 66 satélites, responsáveis por um sistema de comunicação para telefones celulares via satélite. Foram lançados 95 desses satélites, mas muitos deles tiveram problemas e deixaram de funcionar. Cinco deles reentraram na atmosfera e se queimaram

O satélite que se envolveu na colisão, o Iridium-33, estava em funcionamento. A empresa anunciou que movimentará um dos seus satélites de reserva para o local do Iridium-33.

Cosmos-2251

O satélite russo aparentemente também era voltado para telecomunicações mas, por ser de uso militar, não há grandes informações sobre ele. Seu nome era Cosmos-2251, um satélite da série Strela-2M.

O Cosmos-2251, que pesava 900 kg, foi lançado em 26 de Junho de 1993. Ele substituiu o Cosmos-2112, lançado três anos antes e que deixara de funcionar. Estima-se que o Cosmos-2251 tenha sido desativado no máximo 10 anos depois do seu lançamento, mas não há informações oficiais a respeito.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cientistas tentam determinar ameaça ligada a colisão de satélites

Risco pode ser considerável para telescópio espacial e outros objetos.

Preocupação com Estação Espacial Internacional é pequena.


Os cientistas estão acompanhando com grande atenção os destroços orbitais que surgiram quando dois satélites de comunicação, um americano e um russo, colidiram centenas de quilômetros acima da Terra. De acordo com a Nasa, deve levar semanas até que a magnitude da pancada seja conhecida e as possíveis ameaças contra outros satélites, ou mesmo contra o Telescópio Espacial Hubble, sejam determinadas.

Concepção artística mostra como era o satélite americano antes da pancada

Segundo a agência espacial americana, trata-se do primeiro impacto de alta velocidade entre dois satélites intactos. De acordo com a Nasa, os riscos para a Estação Espacial Internacional e seus astronautas é baixo, porque ela orbita a Terra mais de 400 km abaixo do local da colisão. A Roscosmos, agência espacial russa, concorda. Também não deve haver perigo para o lançamento do ônibus espacial no próximo dia 22, mas isso terá de ser reavaliado nos próximos dias.

De acordo com Nicholas Johnson, especialista em lixo espacial do Centro Espacial Houston, o risco de danos é maior para o Telescópio Espacial Hubble e para os satélites de observação da Terra, que estão numa órbita mais alta e mais próxima do campo de destroços.

A colisão envolveu um satélite comercial americano Iridium, lançado em 1997, e um satélite russo colocado em órbita em 1993, que aparentemente não estava mais funcionando e tinha ficado fora de controle. Ninguém tem idéia de quantos pedaços sobraram da batida - podem ficar na casa das dezenas ou das centenas.

A estimativa dos pesquisadores é de que existem cerca de 17 mil pedaços de destroços de origem tecnológica girando em torno da Terra hoje. A situação é tão séria que esses cacos são considerados hoje a pior ameaça aos vôos dos ônibus espaciais, e a Nasa diz esperar que o problema se torne cada vez mais sério nas próximas décadas.

Fonte: Marcia Dunn (Associated Press) via G1 - Foto: AP/Nasa

Trem de pouso falha em avião da British, e 4 ficam feridos

Passageiros usaram escorregadores de emergência para deixarem um jato da British Airways que bateu de bico no chão ao pousar na sexta-feira (13) em Londres, ferindo quatro pessoas, segundo autoridades.



A causa do acidente foi um defeito no trem de pouso dianteiro do modelo Avro RJ 146 que fazia o voo BA 8456, procedente de Amsterdã, com 67 passageiros e 4 tripulantes a bordo, segundo a empresa.

"Por precaução, os escorregadores de emergência foram abertos e os passageiros foram retirados pelos escorregadores para a pista", disse a BA em nota.

O Serviço de Ambulâncias de Londres enviou seis equipes ao aeroporto e atendeu quatro pessoas com ferimentos leves. A BA disse que uma pessoa chegou a ser hospitalizada.

"Parecia que ele estava vindo um pouco mais rápido, e no pouso a roda dianteira desabou", disse o passageiro Justin Fletcher à TV BBC.

"Houve obviamente um barulho altíssimo conforme o avião se arrastava. Depois os comissários foram rápidos em retirar todos", afirmou ele. "Todos estavam bastante calmos e lidaram com tudo isso bastante bem."

O fotógrafo da Reuters Andrew Winning, que estava no local, disse que o avião parou na metade da pista, com o nariz preso ao chão e as rampas de emergência abertas. O aparelho estava cercado por vários veículos de emergência.

Uma porta-voz dos bombeiros disse que os passageiros e tripulantes deixaram o avião antes da chegada dos serviços de emergência. Não houve incêndio nem a necessidade de intervenção dos bombeiros, segundo ela.


Fontes: Adrian Croft e Dominic Evans (Reuters) / Globo News via G1

Obras do Aeroporto de Registro (SP) serão retomadas

O governo do Estado vai retomar as obras de instalação do Aeroporto de Registro. A informação é do deputado estadual Samuel Moreira, que vem discutindo o assunto junto às secretarias de Transportes e de Desenvolvimento.

No dia 4 de fevereiro, Samuel reuniu-se com o secretário de Transportes, Mauro Arce, e com o superintendente do Departamento Aeroviário de São Paulo (Daesp – órgão da secretaria), Sérgio Augusto de Arruda Camargo. Na manhã de quinta-feira, dia 12, o aeroporto de Registro foi um dos temas tratados durante audiência com o secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.

De acordo com o deputado, foi encontrada uma solução para contornar o problema relacionado a duas das áreas desapropriadas, que estão subjúdice e emperram a continuidade dos trabalhos de implantação do aeroporto. “As duas áreas em questão, em uma das pontas da pista, seriam usadas para espaço de escape. Então, ficou definido que o comprimento da pista será reduzido, trazendo a área de escape mais para trás, fora do limite dos terrenos que têm ação na Justiça. Assim, as obras podem prosseguir, mesmo enquanto esse assunto não é resolvido”, explica o deputado.

Samuel ressalta que ainda não há definição de prazo para a retomada dos trabalhos, mas conta com a garantia da Secretaria: “Os secretários Arce e Alckmin, o superintendente do Daesp e o próprio governador José Serra sabem que o aeroporto é um item estratégico nas ações pelo desenvolvimento do Vale do Ribeira”, afirma.

Fonte: Diário de Iguape

Rússia: Aviões russos desaparecidos em Angola "ressuscitam" em filme de Hollywood

Alguns dos aviões russos Antonov que desapareceram em Angola durante a guerra entre o MPLA e a UNITA foram utilizados na rodagem do filme O Senhor da Guerra, revela a revista russa Ekho, que saiu nas bancas nesta sexta-feira.

O principal herói desse filme de Holywood é o traficante de armas soviético Iúri Orlov, interpretado pelo actor Nicolas Cage e que teve como modelo Victor But, russo que foi detido em 2008, na Tailândia, a pedido das autoridades norte-americanas.

Entre outros crimes, But, antigo militar russo que domina perfeitamente o português e trabalhou em Angola e Moçambique, é acusado de traficar armas.

"Quando estavam a ver esse filme, os nossos especialistas em aviação ficaram atónitos com uma descoberta inesperada. Segundo alguns sinais externos, um dos aviões que participou nas filmagens é um dos aparelhos Antonov 12 que desapareceram em Angola e são procurados internacionalmente", declarou à Ekho o piloto de testes russo Serguei Kudrichov, que dirige uma organização social que tenta descobrir o paradeiro de tripulações russas desaparecidas em Angola.

"Isto é uma nova pista", afirmou Kudrichov à Agência Lusa, acrescentando que "na natureza, não existem dois aviões iguais. São como as impressões digitais. Cada um tem as suas particularidades: cabinas, asas, fuselagem, aparelhos externos".

"A nossa organização falou com especialistas e pilotos que se recordam de todas as particularidades do avião que desapareceu em África. Claro que se trata de um reconhecimento visual, que não dispensa uma análise directa do aparelho", precisa o piloto russo.

Kudrichov disse à Lusa que a organização que dirige - "Pelo Regresso a Casa" - vai pedir esclarecimentos aos produtores de "O Senhor da Guerra".

Entre 1997 e 1998, nos céus de Angola desapareceram cinco aviões com 23 tripulantes, cidadãos da Bielorrússia, Rússia, Moldova e Ucrânia.

Em Janeiro de 1998, um Antonov 12 desapareceu depois de ter descolado do aeroporto angolano de N´zaje. Entre os passageiros estava o cidadão português António Horta.

Serguei Kudrichov e os familiares dos pilotos russos desaparecidos não têm dúvidas de que é preciso continuar a procurar os aviões, considerando que os aparelhos não se despenharam, mas são utilizados em negócios poucos transparentes em África.

"Num encontro com os familiares dos desaparecidos, o general Roberto Leal Ramos Monteiro `Ngongo`, então embaixador angolano na Rússia, reconheceu que os serviços secretos angolanos teriam interceptado uma comunicação de rádio do comandante Stadnik sobre o desvio da tripulação do Antonov-12 e sobre o seu trabalho na mira de metralhadoras", recorda Kudrichov.

"Recentemente, encontrámos dois aviões semelhantes aos que procuramos há já dez anos. O nosso perito, que se arriscou a aproximar-se deles, reconheceu-os como `nossos` por uma série de sinais", adiantou.

"Teve de se afastar rapidamente dos aparelhos devido à pressão da segurança", prossegue Kudrichov, e acrescenta, mostrando fotografias aéreas dos aparelhos: "isto confirma essa informação".

O piloto russo não revela o nome do aeródromo em que foram vistos os aparelhos russos por razões de segurança das tripulações, mas a agência Lusa apurou que se trata de um país vizinho de Angola.

"Acreditamos que as pessoas que procuramos podem estar nas mãos de uma `terceira força`, que actua em todo o Sul de África. Nessas regiões há minas de ouro, diamantes e platina e, frequentemente, são controladas por mercenários que garantem os interesses de homens de negócios estrangeiros", frisou.

Fonte: Agência Lusa

Equipes de resgate acham caixas-pretas do avião que caiu em Buffalo matando 50

Aeronave caiu sobre casa em subúrbio de cidade do estado de Nova York.

Autoridades admitem que não têm ideia sobre os motivos do acidente.



As equipes de resgate encontraram nesta sexta-feira (13) as caixas-pretas do avião que caiu sobre uma casa em um subúrbio da cidade de Buffalo, no estado americano de Nova York, matando 50 pessoas . A informação é do Conselho Nacional de Segurança no Transporte.

CLIQUE AQUI E VEJA COMO FOI O ACIDENTE

Elas serão levadas à sede do conselho, em Washington, para serem analisadas, segundo o porta-voz Ted Lopatkiewicz.

A investigação do acidente deve levar tempo, disseram os responsáveis pela apuração. Eles admitiram ainda não ter ideia do motivo do acidente.

"Vamos apurar todas as possibilidades sobre o que pode ter causado. Isso tomará tempo", disse Steve Chealander, do Conselho Nacional de Segurança no Transporte.

CLIQUE AQUI E VEJA FOTOS DO LOCAL DO ACIDENTE

Fontes: Jornal Hoje (TV Globo) / G1 (com agências internacionais)

Acidente na pista de aeroporto na Suiça mata duas pessoas

Duas pessoas morreram nesta quinta-feira (12) quando o avião em que estavam tentava aterrissar no Aeroporto St. Moritz-Samedan (SMV).

Uma terceira pessoa que estava a bordo ficou gravemente ferida.

Quando o Dassault Falcon 100, prefixo VP-BAF, da empresa Laret Aviation, tentava aterrissar, o avião atingiu um banco neve ao lado da pista danificando seriamente sua estrutura que chegou a se partir.

A aeronave havia partido de Viena.

Na sexta-feira passada um avião ultrapassou a pista do mesmo aeroporto, mas não houve vítimas.

Localizado a 1707 metros acima do nível do mar, Samedan, perto do resort de St. Moritz, é a pista mais elevada da Europa.

Fontes: swissinfo / ASN

Informações sobre o avião que caiu em Buffalo, nos EUA

Modelo: de Havilland Canada DHC-8-402 Q400
Operador: Colgan Air
Prefixo: N200WQ
C/n / msn: 4200
Ano do primeiro voo: 2008
Tripulação: 4 / Fatalidades: 4
Passageiros: 44 / Fatalidades: 44
Total: Ocupantes: 48 / Fatalidades: 48
Vítimas em solo: 1
Local do acidente: a 10 km (6.3 mls) a NE do Aeroporto Internacional Buffalo/Niagara (BUF/KBUF), Nova York, EUA
Fase do voo: aproximação
Natureza do voo: Transporte doméstico de passageiros
Aeroporto de origem: Aeroporto Internacional Newark-Liberty (EWR/KEWR), Nova Jersey, EUA
Aeroporto de destino: Aeroporto Internacional Buffalo/Niagara (BUF/KBUF), Nova York, EUA
Voo número: 3407

Fonte: ASN

Avião cai em Nova York e mata 49 pessoas

Um avião da Continental Airlines, que teria decolado de Newark, Nova Jersey, caiu em uma área residencial de Clarence Center, no subúrbio de Buffalo, no estado de Nova York, às 22h10 (horário local) de quinta-feira (12), matando seus 48 ocupantes, informou a Federal Aviation Administration (Administração Federal de Aviação, FAA), na madrugada desta sexta-feira (13).




A FAA disse que a aeronave do voo 3407 transportava 44 passageiros e quatro tripulantes, e caiu sobre uma casa. Autoridades locais confirmaram a morte de uma pessoa em terra, totalizando 49 mortes até agora.

O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), Ted Lopatkiewicz, disse em coletiva de imprensa que o voo da Continental caiu a cerca de 11 km do aeroporto de Buffalo.

Imagens da CNN mostram uma área em chamas. A rede de TV informa que pelo menos 12 casas foram interditadas na região.

Veja fotos do local da queda do avião no subúrbio de Buffalo

O diário "The Buffalo News", citando uma fonte aeroportuária, assinala que o avião era um Dash Q400 Bombardier, operado pela Colgan Airways, para a companhia aérea Continental.
A rede CNN teve acesso ao áudio da comunicação entre a torre de comando e a tripulação antes do acidente. Segundo a rede, não havia nada de incomum na voz dos tripulantes. Cerca de dois minutos depois, os controladores tentaram contato e não conseguiram. Pediram então para que um avião que estava por perto para avistar o Dash, e o piloto respondeu que não via nada.

Em entrevista à CNN, Keith Burtis, que mora na cidade, disse que estava dirigindo rumo a uma loja a cerca de 1,5 km do local do acidente quando o avião caiu. “Foi um estrondo”, contou. “Como se fosse um pequeno terremoto".

Companhia aérea lança comunicado

Em mensagem em seu site, a Continental Airlines expressa pesar e solidariedade com os familiares das vítimas. A empresa diz que vai montar um ponto de assistência às famílias na cidade e divulgou um telefone para informações: 55-1-800-621-3263.

Imagens de área incendiada em Buffalo, após queda de avião nos EUA

Fontes: G1 / Globo News / EFE / France Presse / Reuters - Foto: Ap Photo

Avião da Continental Express cai no estado de Nova York

Um avião Dash 8 da Continental Express, que teria decolado de Newark, Nova Jersey, com 48 pessoas a bordo, no voo 3407, caiu em uma área residencial nas proximidades do aeroporto de Buffalo, no estado de Nova York, por volta de 22h10 de quinta-feira (12), informou a rede de TV norte-americana CNN, na madrugada desta sexta-feira (13).

O site The Buffalo News, citando o aeroporto como fonte, fala em 49 mortos: 44 passageiros, 4 tripulantes e 1 pessoa em solo.

Continental Express é a marca de funcionamento de um determinado número de companhias aéreas regionais independentes que fornecem aviões para voos regionais trabalhando em associação com a Continental Airlines.

O voo 3407 era operado pela Colgan Air, com sede em Manassas, Virginia.

Mais informações em instantes.

Fontes: CNN / The New York Times / Buffalo News

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Irã anuncia novo sistema antiaéreo

O Irã desenvolveu um novo sistema de Defesa antiaéreo capaz de interceptar de forma simultânea mísseis e aviões de combate, anunciou hoje o ministro da Defesa iraniano, Mustafa Mohammed Najjar.

"É um sistema antiaéreo de longa distância capaz de identificar vários alvos, apontar contra eles e destrui-los de forma simultânea em uma grande altura", explicou o general iraniano durante a abertura de uma exibição das "conquistas militares da revolução".

O novo sistema é muito similar ao polêmico sistema russo de Defesa aérea terra-ar S-300, cuja venda o Irã supostamente tinha solicitado a Moscou, segundo a emissora local "PressTV".

A pedido dos Estados Unidos, a comunidade internacional impôs na década de 80 um estrito embargo militar ao regime islâmico iraniano.

Mesmo assim, o Irã pôs em andamento em 1992 um programa de armamento próprio com o qual conseguiu desenvolver até mesmo mísseis de longo alcance, capazes de atingir alvos a mais de 2.000 quilômetros de distância.

Nos últimos meses, se especulou a possibilidade de um ataque aéreo contra as usinas nucleares do Irã, diante dos temores de que o país desenvolva um programa para desenvolver a bomba atômica.

A comunidade internacional acusa o regime dos aiatolás de esconder um projeto paralelo para a aquisição de um arsenal de armas nucleares, o é negado pelo Irã.

Fonte: EFE via G1

União Europeia obriga TAP a reforçar tripulações

A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) está a preparar uma adenda à legislação comunitária, que obrigará as companhias aéreas a rever os horários de determinadas rotas ou a reforçar o pessoal de voo.

A aplicação do novo regulamento europeu sobre tempos limite de voo (Flight Time Limitations) vai forçar companhias aéreas como a TAP a alterar a sua operação, optando por aviões de maiores de dimensões e pela contratação de mais pilotos e pessoal de cabina. Uma primeira versão do documento já foi enviada à Comissão Europeia, para ratificação.

Em causa estão, sobretudo, os voos realizados em horário nocturno, "em que o tempo máximo de trabalho não poderá exceder as 10 horas, contras as actuais 13 ou 14 horas", afirma um comunicado da ECA (European Cockpit Association). "A fadiga contribui para 15 a 20% de todos os acidentes fatais causados por erro humano", acrescenta a mesma organização.

"Em alternativa, a TAP terá de reforçar as tripulações nas rotas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, à imagem do que sucede com nos voos para Joanesburgo e Maputo", sugere Cruz dos Santos, comandante e responsável pelo gabinete de segurança aérea da APPLA (Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea).

Por outro lado, poderá ter de trocar os aviões de médio curso Airbus A320 com que opera rotas de longo curso para África - Dakar, Bissau, Sal e Praia - dado que estes aparelhos não possuem as zonas de descanso para as tripulações previstas no Artigo 17º do Decreto-Lei nº 139/2004, de 5 de Junho: "devem existir a bordo cadeiras confortáveis e reclináveis, separadas da cabina de pilotagem e isoladas dos passageiros, para descanso de um terço ou de um quarto dos tripulantes de cabina, consoante o período de serviço de voo seja superior a 16 horas ou entre 14 e 16 horas".

Igualmente afectadas, poderão estar as companhias aéreas operadoras de voos charter ou especializadas no transporte de carga aérea, que não possuam aparelhos adaptados à nova legislação. Numa primeira reacção, a Associação das Companhias Aéreas Europeias (AEA) veio alertar em comunicado, para a "impossibilidade de realizar algumas ligações aéreas de muito longo curso, como os voos Europa-Japão, que as companhias têm efectuado nos últimos 30 anos, sem incidentes".

No seguimento de um estudo médico e científico aos tempos limite de voo, cujas conclusões acabam de ser publicadas, a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) concluiu que "os riscos de acidentes eram 1,7 vezes superiores em horários de trabalho superiores a 10-12 horas, e 5,5 vezes superiores em horários de 13 ou mais horas". Nesse sentido, recomendou à Comissão Europeia a aplicação imediata das directivas técnicas contidas na regulação EU-OPS 1 (Subpart Q) aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu, em Dezembro de 2006.

Os Estados Membros dispunham de 18 meses para o fazer (prazo que terminou em Julho de 2008), mas poucos o terão feito, incluindo Portugal. O Expresso solicitou ao INAC (Instituto Nacional da Aviação Civil) uma posição oficial sobre este atraso e das razões que levaram Portugal a pedir uma derrogação da sua aplicação. O regulador terá de conciliar o novo regulamento com as leis nacionais que, nalguns casos, é mais restritiva.

"O não cumprimento do regulamento de segurança aérea da União Europeia poderá, em situação limite, conduzir à imobilização das aeronaves", afirma a ECA. Consciente de que a redução significativa dos tempos de trabalho colide com os interesses económicos dos operadores, esta associação de pilotos alerta para eventuais tentativas de matricular os aviões em países fora da União Europeia.

Para a TAP, as conclusões do estudo sobre Limites de Tempo de Voo encomendado pela EASA "estão desajustadas das expectativas do legislador (UE) e, sem promover ganhos adicionais de segurança, teriam como única consequência ocasionar um brutal aumento de custos das companhias europeias, colocando-as ainda em desvantagem competitiva com as de outras regiões".

"A AEA, que exige que o estudo seja revisto antes de se iniciar o processo regulatório, está a desenvolver diversas iniciativas junto de diversas entidades da UE para que as suas posições sejam consideradas. A TAP, como membro da AEA, concorda com estas posições e aguarda que o desenrolar do processo conduza a resultados em que sejam harmonizados os interesses dos passageiros, dos tripulantes e das companhias", conclui o porta-voz da transportadora aérea nacional.

Fonte: Expresso.pt (Portugal)

Satélites russo e americano colidem no espaço

Dois satélites de comunicações, um russo e outro americano, colidiram a uma altura de quase 800 quilômetros sobre a Sibéria, confirmaram ontem fontes da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

A colisão, que na terça-feira passada produziu uma nuvem de escombros, gerou perigo para a Estação Espacial Internacional (ISS), que viaja a uma órbita de cerca de 400 quilômetros de altura, segundo fontes da Nasa.

Um porta-voz da Nasa, citado pelo diário "The Washington Post", diz que a dispersão dos escombros da colisão poderia obrigar os ocupantes da ISS a fazer uma manobra.

Qualquer objeto no espaço se desloca a uma velocidade de 28 mil km/h e uma colisão com outro que se desloque em direção oposta resultaria em uma desintegração total.

No entanto, a Nasa informou que cientistas da agência espacial "determinaram que o risco é muito pequeno e está dentro dos limites aceitáveis".

Segundo a Nasa, os satélites que se chocaram foram postos em órbita em 1997, pelos EUA, e em 1993, pela Rússia.

Fonte: EFE via G1

Audiência Pública - Aeroporto de Congonhas

Audiência Publica Contra a Desapropriação dos Imoveis do Jabaquara para Ampliação do Aeroporto de Congonhas

Estarão presentes representantes da Prefeitura, da Infraero e do Ministério Público.

Sua participação é muito importante, pois discutiremos a possibilidade de revertermos essa situação afinal, estão sendo ignorados: o desejo dos moradores da região que não querem sair de suas residências, o impacto ambiental causado e, principalmente, a falta de segurança que Congonhas representa hoje, como também, para o seu entorno.

Local: Assembléia Legislativa de São Paulo
Auditório Franco Montoro

Data: 17 de fevereiro de 2009 (3a.feira)

Horário: 19 horas

Endereço: Av.Pedro Alvares Cabral, 201 - Ibirapuera - SP

Air France tem nova identidade gráfica

A Air France revelou ontem a nova identidade gráfica cuja substituição nos aviões será feita de forma progressiva para evitar custos extraordinários.

A integração do novo logótipo será feita ao ritmo de entrega dos novos aviões e nas operações de manutenção da frota ocasiões que se aproveitarão para pintar os aparelhos, diz uma nota da comapnhia aérea.

O novo logótipo foi criado pela agência Brandimage e lê-se numa só palavra e pretende transmitir uma imagem de companhia fiel à sua identidade nacional e aos valores que lhes estão ligados, diz um comunicado da empresa que cita François Brousse, director de comunicação da Air France.

O executivo acrescenta que ao mesmo tempo que transmite essa imagem de fidelidade nacional, a companhia, através da criação do grupo Air France-KLM, tornou-se também numa marca mundial dos quais mais de metade dos clientes são estrangeiros.

O novo logótipo, visto como “elegante e moderno” mantém as cores nacionais da bandeira francesa, o azul marinho, o branco e o vermelho e “traduz a evolução que a Air France teve ao longo dos últimos anos” e, graças à co-habitação entre o antigo e novo logótipo, permite assegurar uma transição progressiva aos olhos dos clientes, diz ainda o executivo citado no comunicado.

Fonte: PressTur (Portugal)

Israel lança novo ataque aéreo contra sul da Faixa de Gaza

A Força Aérea israelense atacou, na madrugada desta quinta-feira, uma posição do Hamas no sul da Faixa de Gaza, sem deixar feridos, informaram testemunhas e fontes palestinas de segurança.

Um helicóptero de assalto lançou dois mísseis contra o quartel-general dos serviços de segurança em Khan Yunis e causou danos materiais, acrescentaram.

Esse QG já havia sido atacado na ofensiva militar de 22 dias que Israel lançou em 27 de dezembro contra o Hamas, destacaram.

Interrogado pela AFP, um porta-voz militar não quis comentar o ataque aéreo.

Fonte: AFP via G1

Embraer quer vender mais aviões militares para a Índia

A Embraer espera vender mais aviões militares para a Índia, aproveitando o plano de modernização das forças de defesa do país. Em 2007, a companhia apresentou uma proposta para atender ao pedido do governo indiano de nove aviões multimissão.

"Estamos esperando uma resposta do governo indiano", disse Sérgio Bellato Alves, diretor de Marketing e Vendas da Embraer para a Ásia - Mercado de Defesa e Governo. O executivo participa, em Bangalore, da 7ª Exposição Internacional Aeroespacial e de Defesa - Aero India 2009.

Alves não quis revelar o valor estimado da possível encomenda. A Embraer já vendeu cinco jatos executivos Legacy 600 para o governo indiano, sendo quatro para a Força Aérea Indiana e um para a Força de Segurança das Fronteiras.

Cada jato vale cerca de US$ 20 milhões. O executivo disse que a empresa vê um bom progresso no programa de aviões militares para o governo indiano.

Sob o programa, a companhia brasileira entregará três jatos EMB 145 AEW&C (Alerta Aéreo Antecipado e Controle, na sigla em inglês), equipados com avançados sistemas eletrônicos que serão desenvolvidos pela Organização para Pesquisas e Desenvolvimento de Defesa (DRDO, na sigla em inglês) da Índia.

"Estamos na fase de desenho do programa, recebendo as especificações da DRDO para as modificações dos jatos", afirmou Alves. A entrega do primeiro jato EMB 145 para o governo indiano está programada para 2011.

"Há um mercado para o projeto (com a DRDO)", disse Alves. "Se formos bem sucedidos em fornecer à DRDO uma boa plataforma e a DRDO puder vir com um bom radar e um bom sistema de comando e controle, haverá espaço para o governo indiano exportar isso", afirmou o executivo. Além dos segmentos de defesa e de governo, a Embraer já está presente no mercado indiano de jatos executivos e comerciais. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado

Robô da NASA será capaz de fazer rapel espacial

Axel Rover bem poderia ser o nome de um robô roqueiro. Mas é o mais recente modelo de robô explorador espacial, criado por engenheiros da NASA e do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ele será também o primeiro robô capaz de fazer rapel.

Protótipo do Axel Rover, escavando o solo para coleta de amostras durante um exercício de demonstração

Aonde ninguém jamais foi antes

O objetivo era construir um robô pequeno e versátil, capaz de subir ladeiras íngremes, andar sem problemas por terrenos altamente irregulares e entrar e sair de crateras profundas.

"O Axel aumenta nossa capacidade para explorar terrenos que não fomos capazes de explorar no passado, tais como as crateras profundas com escarpas quase verticais," afirma Issa A.D. Nesnas, coordenador do projeto.

"Além disso, como o Axel é relativamente leve, uma missão poderá levar vários Axels. Isto nos dará a oportunidade de sermos mais agressivos com o terreno que iremos explorar, ao mesmo tempo mantendo o risco da missão como um todo em níveis aceitáveis," diz Nesnas.

Sensores inerciais

O novo robô espacial tem apenas três motores, um para cada uma das duas rodas e um terceiro para controlar uma espécie de braço, que se estende a partir do centro do corpo cilíndrico.

O braço do Axel contém uma concha para coletar amostras do solo da Lua ou de outro planeta, mais provavelmente de Marte. Ele também possui duas câmeras digitais que capturam imagens 3D.

Como o braço é capaz de girar autonomamente, as câmeras podem capturar imagens panorâmicas, com cobertura de 360º.

O corpo cilíndrico do robô leva todo o seu "cérebro eletrônico", além dos sistemas de comunicação sem fios e de um sistema de sensores inerciais, que o tornam capaz de cumprir o trajeto autonomamente, quaisquer que sejam as característica do relevo.

Rapel espacial

Para descer ladeiras mais íngreme, o Axel possui um cabo que pode ser usado como âncora.

Lançado sobre uma pedra, por exemplo, o robô poderá fazer uma espécie de rapel espacial, descendo para explorar as profundezas de uma cratera sem o perigo de cair lá dentro ou de não conseguir mais sair.

Depois de fotografar o local e capturar amostras do terreno, o cabo é recolhido, içando o robô de volta para sua posição original.

Ainda não há previsão de quando o Axel será escalado para sua primeira missão.

Fonte: Inovação Tecnológica - Imagem: NASA/JPL

Mudanças na frota da Continental Airlines

Durante o último trimestre, a Continental Airlines quinta maior companhia aérea do mundo, deu continuidade ao seu programa de renovação de frota, iniciado em 1997. Nesses 12 anos, a companhia registrou um aumento de 36% em eficiência de combustível. Nos últimos meses de 2008, a empresa adicionou aeronaves mais modernas à sua frota, além de instalar winglets – componente aerodinâmico que diminui a pressão do ar nas asas dos aviões – em modelos que já possuía.

A empresa recebeu no último trimestre de 2008 dois Boeing 737-900ER e dois 737-800. Já as winglets foram instaladas em 14 Boeing 737-500, totalizando mais de 270 aeronaves que contam com o equipamento. Agora, toda a frota de 737-700, 800, 900 e 757-200, além de alguns modelos 727-300 e 500, possuem o equipamento. Essa peça diminui em até 5% o consumo e emissão de combustível.

No mesmo período, 12 aviões Boeing 737 antigos foram retirados da frota da Continental. Dois 737-500 foram vendidos para uma companhia de locações russa e duas 737-300 foram aposentadas. Além disso, a empresa devolveu três 737-500 e cinco 737-300 que estavam alugados, ao final dos contratos.

Novas datas de entrega

Como resultado de recentes reajustes sofridos pela Boeing, a Continental está agendada para receber 13 Boeing 737-900ER em 2009. além de 11 Boeing 737 e dois Boeing 777 em 2010. A companhia realizou, ainda, um acordo no qual alugaria quatro 757-300 adicionais da Boeing Capital Corporation e espera colocá-los em operação no primeiro semestre de 2010, após modificações necessárias para que os aviões entrem nos padrões da companhia.

Fonte: Brasilturis

A400M, projeto militar europeu, em risco

Os líderes europeus são desafiados a intervir, impedindo os crónicos adiamentos do maior projecto militar europeu, o avião de transporte pesado A400M. Em causa estão as ambições militares dos “27” e cerca de 30 mil empregos.

O alerta partiu de senadores franceses, que estão preocupados com os custos de novos adiamentos no projecto, orçado em 20 mil milhões de euros.

Os membros do Senado francês já mostraram a intenção de enviar um relatório de 90 páginas ao Presidente Nicolas Sarkozy, com a situação detalhada do programa liderado pela Airbus.

“Se queremos salvar o avião, os Governos têm de se envolver, para além dos Parlamentos. Pedimos ao Presidente que se empenhe neste dossier”, explica Josselin de Rohan, senadora do UMP.

O relatório aponta o dedo à EADS, parceira da Airbus, pelos atrasos, motivados pelo empenho noutro projecto: o do chamado Superjumbo, o A380. Por outro lado, desmente o argumento da empresa de que os atrasos estão relacionados, apenas, com o fornecedor de motores.

A EADS diz que o A400M está atrasado três a quatro anos e que a produção inicial deverá ser desacelerada, com uma maior partilha dos riscos do projecto.

O relatório não explica quanto custaria um novo adiamento, mas lembra que já foram gastos 5 mil milhões de euros no desenvolvimento do projecto por parte dos sete países da NATO que apostaram forte no A400M: França, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Turquia.

E acabar com o projeto?

O presidente da Comissão Financeira do senado francês, o ex-ministro das Finanças Jean Arthuis, diz que seria “impensável” dar uma machadada no projecto, numa altura em que se dão apoios extra à banca e à indústria automóvel. Teria um “impacto desastroso ao nível social e económico”.

Londres já ameaçou abandonar o projecto do A400M a menos que seja apressada a entrega dos seus aviões, mas a França não parece disposta a abdicar de algumas das suas unidades em favor dos britânicos, numa altura em que se prepara para regressar ao comando da estrutura da NATO.

De acordo com uma fonte ligada ao projecto, está previsto no acordo que os Governos destes sete países podem cancelar as suas encomendas se os primeiros voos forem feitos mais do que 14 meses após a data prevista. O problema é que essa data nunca foi revelada, apesar de a Airbus já terá avançado publicamente que teria o aparelho a voar em Janeiro de 2008, o que não aconteceu.

O relatório contradiz o argumento da indústria de que o projecto se atrasou irremediavelmente com a recusa em equipar o A400M com os motores canadianos Pratt & Whitney, escolhidos pela Airbus.

Os britânicos da Rolls-Royce, em conjunto com os franceses da Safran e outras empresas espanholas e alemãs foram convidados a criar e produzir o maior motor de avião construído no Ocidente para preservar milhares de empregos, em detrimento da proposta da Pratt & Whitney.

A Airbus diz que o consórcio falhou na entrega de software para o motor, embora os construtores do motor neguem.

O relatório enumera também problemas noutros componentes básicos, considerados tão importantes como a questão dos motores. É citada a questão do Sistema de Gestão de Voo, o “cérebro” do avião, fornecido pelo grupo francês de electrónica militar Thales, bem como o sistema de GPS, fornecido pela Safran através da sua filial Sagem. Ambos têm de ser simplificados, diz o relatório.

De acordo com o Financial Times, os atrasos crónicos já motivaram desentendimentos entre os espanhóis na EADS (que até agora controlava o projecto do A400M) e a direcção da Airbus em Toulouse, que tomaram entretanto o rumo do projecto.

Fonte: Rádio Renascença (Portugal)

United transporta 6 milhões de passageiros no mês

A United Airlines transportou 4,220 milhões de passageiros em sua unidade principal e 1,806 milhão nas empresas regionais filiadas ao sistema United Express durante o mês de janeiro, somando 6,026 milhões passageiros. O índice de aproveitamento foi de 76,0% na unidade principal e de 68,8% no sistema regional, para um índice total de 75,2%.

O número de passageiros por quilômetro (RPK), incluindo vôos fretados, na unidade principal, totalizou 12.307.419,000. Já o número de assentos por quilômetro oferecidos (ASK), na unidade principal atingiu 16.185.584,000.

Fonte: InvestNews

Tam registra participação de 84,4% no mercado internacional

A Tam apresentou um crescimento de 11,8% em RPK doméstico (demanda) comparado ao mesmo período do ano anterior e um aumento de 13,8% em ASK doméstico (oferta). Em janeiro a demanda da indústria cresceu 9,6%, e a oferta 9,8%. A participação de mercado doméstico (RPK) foi de 49,5%, um crescimento de 1,0 p.p. quando comparado com mesmo período do ano anterior. O load factor doméstico da Tam atingiu 72,1% ficando 0,6 p.p. acima dos 71,5% de média do mercado.

No mercado internacional, a Tam obteve um crescimento de 16,0% em RPK comparado com o mesmo período de 2008, enquanto o crescimento de ASK foi de 18,9%. A participação de mercado da Tam no mês de janeiro foi de 84,4%, representando um crescimento de 17,4 p.p. comparado com mesmo período de 2008. O load factor internacional da Tam atingiu 77,9%, mantendo-se 4,1 p.p. acima da média do mercado que foi de 73,8%.

Fonte: Mercado & Eventos

GOL implementa ações e atinge 94% de pontualidade

Companhia melhora desempenho operacional e mantém eficiência no período do Carnaval

A GOL informa que melhorou significativamente seus índices de eficiência operacional. Entre os dias 14 de janeiro e 9 de fevereiro, a Companhia registrou redução acentuada em voos atrasados, aumentando a pontualidade de 68,3% para 94%. Esse desempenho é resultado de uma série de medidas que a GOL adotou em consonância com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Desde o dia 18 de janeiro, conforme agenda programada, os sistemas de check-in da GOL e da VARIG estão completamente integrados, o que permitiu a unificação dos processos e otimizou o fluxo de atendimento aos clientes nos balcões. A Companhia também investiu ainda mais na capacitação dos seus colaboradores de aeroportos e reformulou escalas de trabalho, além de aumentar o quadro com a contratação de novos atendentes e terceirizados em serviços de rampa e handling.

Em outra frente, a GOL realizou ajustes pontuais em sua malha aérea, sobretudo nos horários de voos que partiam simultaneamente e em conexões. Com isso, conseguiu adequar o tempo de permanência das aeronaves em solo e agilizar as operações.

As medidas foram acompanhadas de um reforço no monitoramento dos indicadores operacionais diários, com a participação de integrantes de todas as áreas envolvidas na operação. Com esse reforço, a Companhia espera obter maior eficácia nas suas ações tanto preventivas quanto corretivas.

Adicionalmente, a GOL anuncia que está em processo de implementação de totens para autoatendimento nos terminais que ocupa nos principais aeroportos brasileiros. A instalação da facilidade em Guarulhos (São Paulo) e no Galeão/Tom Jobim (Rio de Janeiro) está agendada para o dia 16 de fevereiro e deve agilizar o check-in, contribuindo para a redução de filas.

A Companhia também reformulou sua rede elétrica que alimenta as áreas envolvidas na operação erradicando possíveis panes, como as ocorridas em dezembro de 2008.

Ações para o Carnaval - A GOL implementou mudanças em seu plano de contingência para finais de semana e feriados prolongados. Para o Carnaval, a Companhia vai estipular novas escalas de plantão e reforço das equipes de terra, com o recrutamento de colaboradores de diversas bases. Além disso, alocará suporte adicional à Manutenção e à infraestrutura de TI, que serão acompanhadas em plantões ininterruptos. Durante todo o feriado, a GOL manterá três aeronaves reserva e tripulações nos aeroportos mais movimentados onde opera. E, seguindo com sua filosofia de oferecer o melhor serviço do mercado, a Companhia ressalta que não pratica overbooking, diretriz que sustenta desde o início de suas operações.

Com estas medidas, a GOL espera manter bons índices de eficiência operacional e reitera seu compromisso com a qualidade no atendimento aos seus clientes.

Perfil da GOL

A GOL, companhia aérea brasileira de baixo custo, oferece cerca de 800 voos diários para 49 destinos que conectam todas as mais importantes cidades do Brasil e os dez principais mercados internacionais na América do Sul. A Companhia opera uma frota jovem e moderna de Boeing 737 Next Generation, as aeronaves mais seguras e confortáveis da classe, com baixos custos com manutenção, combustível e treinamento, e altos índices de utilização e eficiência. O serviço da Companhia – com as marcas GOL, VARIG, GOLLOG, SMILES e Voe Fácil – oferece aos seus clientes a melhor relação custo-benefício do mercado.

Fonte: Portal Fator Brasil

Aeroporto de Ilhéus volta a operar sem restrições nesta sexta (13)

O Aeroporto Jorge Amado, em Ilhéus, deverá voltar a funcionar normalmente a partir desta sexta-feira (13) - pelo menos foi o que prometeu o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao governador Jaques Wagner.

A liberação acontece depois de quase 6 meses de restrição. Os obstáculos apontados pelos técnicos do DAC foram solucionados - o pavimento de um hotel que fica na cabeceira da pista chegou a ser demolido.

Segundo a assessoria de comunicação do governo, o Departamento de Aviação Civil (DAC) deverá emitir uma Nota Técnica de Aviação (NTA) nesta quinta, com novos parâmetros para orientar companhias aéreas e pilotos sobre o aeroporto. Agora, será permitida a aproximação por instrumento das aeronaves até 1.500 pés. A regra vale para vôos noturnos ou diurnos.

Fonte: correio24horas.globo.com - Foto: ilheusamado.com.br

Anac fechará 30 helipontos irregulares

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai fechar cerca de 30 helipontos, que estão em funcionamento ou em construção, na cidade de São Paulo devido a irregularidades em relação à legislação municipal. Além disso, em março a agência deve publicar uma resolução para que todos os helipontos irregulares, 40% de um total de 214, regularizem-se até julho de 2009.

Os 30 pontos correspondem a pedidos de autorização que não se adequaram de nenhum modo aos requisitos da Prefeitura e, portanto, não podem funcionar. A Anac não informou quantos deles estão efetivamente funcionando, quantos ainda estão em construção e quantos ainda não saíram do papel. Já em relação aos outros 85 helipontos com algum problema, haverá prazo para adaptação.

"A maioria das irregularidades é de fácil resolução. Alguns casos apresentam problemas de proximidade com outros helipontos, mas vamos tentar coordenar as operações de pousos e decolagens para que não seja necessário fechar nenhum deles", afirmou o diretor da Anac, Alexandre Gomes de Barros, durante um seminário nesta terça-feira para determinar como será feita a regularização.

São Paulo tem hoje a maior frota de helicópteros do mundo, 309 no total, equivalente a 26% de toda a frota nacional, que é de 1.194. Está à frente de Nova York, que possui cerca de 200 aeronaves deste tipo. Não bastassem os helicópteros registrados no município, a Anac ainda calcula que outras dezenas de aeronaves de várias localidades circulem diariamente na capital paulista.

O crescimento da frota, resultado de estabilização da economia brasileira até meados de 2008, também fez com que a cidade tivesse uma proliferação de helipontos. Pelos registros da Anac são 214, mas a Prefeitura estima que muitas "lajes de emergência" também são usadas para pousos e decolagens, fazendo o número subir para cerca de 270. A quantia é 50% maior que todos os helipontos registrados no Reino Unido.

"A situação dos helipontos é complexa", enfatizou o diretor da Anac. Se considerados todos os registrados pela agência, apenas 80 deles estão em conformidade com a legislação municipal e, segundo a arquiteta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Nádia Marzola, a maioria sequer entrou com o pedido de autorização na Prefeitura. "Além dos 80 que estão em ordem, temos apenas 50 processo em análise", explicou.

O "x" da questão

Barros admite que a até pouco tempo havia pouco ou quase nenhum relacionamento entre membros da Anac e da Prefeitura para cuidar da questão. Todos os proprietários de helipontos aprovados pela agência apenas fazem uma declaração que cumprem as normas municipais e não precisam apresentar nenhum documento.

Uma das mudanças que a Anac deve considerar ao elaborar as regras para regulamentação é justamente passar a exigir os documentos municipais antes da liberação do tráfego aéreo. À Prefeitura cabe analisar todos os aspectos da área onde o heliponto será instalado e seus impactos na região, enquanto a agência é responsável por analisar as normas técnicas de estrutura e sinalização desses helipontos para garantir a segurança.

A aprovação também passa por uma análise do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP). Este órgão avalia a interferência que aquele heliponto causará no tráfego aéreo. Hoje, segundo o chefe do SRPV-SP, coronel Frederico Moretti, existe uma orientação para que na região de aproximação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, não seja construído mais nenhum heliponto. Essa região, que inclui a área da Avenida Paulista e da Avenida Luiz Carlos Berrini, é justamente a que concentra os locais para pousos e decolagens de helicópteros - cerca de 130.

De acordo com Moretti, a região tem um número aceitável para manter a segurança no voo tanto de helicópteros e aviões e, apesar do entendimento que o ideal é evitar novos helipontos nas proximidades do aeroporto, ele afirma que todos os pedidos são analisados.

O controle

Com tantos helicópteros assim voando pela cidade, fez-se necessário criar um controle específico para essas aeronaves. Desde 2004, todo piloto que entra no quadrilátero formando pelas Avenidas Paulista e Jaguaré, Ponte do Morumbi e o Aeroporto de Congonhas passa a ser orientado por um controlador de voo. A coordenação - única no mundo - é para compatibilizar o voo dessas aeronaves com os aviões em manobras de aproximação para o aeroporto.

Em 2003, quando o controle ainda não existia, o SRPV-SP registrou 79 situações de risco, nas quais helicópteros infringiam, continuamente, os valores de separação mínima com os aviões. De 2005 até hoje, esses números de ocorrências reduziram drasticamente para um ou dois casos. Por ano, é preciso coordenar no quadrilátero pelo menos 200.000 voos de aviões e 60.000 movimentos de helicópteros.

O reflexo no chão

Assim como carros, caminhões e ônibus, helicópteros também fazem barulho, e quem está no chão reclama. Para a integrante do Movimento Defenda São Paulo Márcia Vairolette, uma das opções para minimizar os transtornos de pousos e decolagens em áreas predominantemente residenciais seria eleger um heliponto para ser compartilhado por outras pessoas na mesma área.

"Seria escolhido um ponto que é menos residencial, onde o incômodo não seria muito grande", disse Márcia. Ela acredita, porém, que falta vontade política para fechar muitos helipontos, uma vez que eles servem a empresários e pessoas importantes.

O diretor de Segurança de Voo da Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros (Abraphe), Hoel Tadeu de Carvalho, contesta a solução. Para ele, eliminar vários pontos de pouso e decolagens apenas vai agravar o problema em outro lugar. "Alguns helipontos têm 2 ou 3 pousos por dia. Agora, se ele for fechado e essas operações mudarem para um ponto apenas, haverá muito mais barulho no outro lugar", explicou.

Carvalho afirmou que a Abraphe tem orientado os pilotos a fazerem determinadas manobras na hora de pousar ou decolar que diminuem o ruído causado pelos helicópteros, é o programa "voando amigavelmente". Além disso, a associação tem apoiado as iniciativas de autorregulamentação de alguns helipontos, em que são fixados horários ou número de operações.

Até março, a Anac deve definir como os helipontos irregulares devem agir para se adequarem. Nos casos em que nada for feito, o diretor da agência afirma que medidas drásticas, como o fechamento de mais locais, poderão ser tomadas.

Fonte: Camilla Rigi (Veja)