sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Um estudante morre e outro fica em estado crítico após acidente de avião nos EUA

O Socata TB-20 Trinidad em 2006

Um estudante morreu e outro ficou gravemente ferido após o pequeno avião o Socata TB-20 Trinidad, prefixo N597TB, da universidade onde estudavam, a Universidade de Dubuque, no Iowa, realizar uma aterrissagem forçada e explodir em chamas em Cassville, no sudoeste do Wisconsin (EUA) na quarta-feira (03).

A universidade informou os nomes dos estudantes: Cory Alsip, de Illinois, e Grant Vogt de Dubuque. Eles estavam voando no pequeno avião que se acidentou pouco antes das 16:00 (hora local) na Aldeia de Cassville, Wisconsin. Ambos foram hospitalizados em estado grave, mas uma semana depois, um deles não resistiu aos ferimentos e morreu.

O avião explodiu após atingir uma árvore e vários edifícios. O incêndio espalhou para duas cabanas em Eagle Roost Resort, próximo ao aeroporto.

Embora não seja possível afirmar com certeza o que exatamente aconteceu, afigura-se, baseado no depoimento de uma testemunha ocular da Universidade da Trindade, que a aeronave estava em aproximação para aterrissagem no aeroporto Cassville e apresentou um problema. Os aviadores foram capazes de aterrissar o avião em uma estrada, o avião continuou em toda uma área de estacionamento e acabou passando entre duas cabanas. Um incêndio irrompeu e os estudantes foram capazes de sair do avião antes de ele ser totalmente queimado.

Fonte: KCRG-TV9 - Fotos do acidente: Robert Wildman - Foto do avião: Brett Holt

Lula confirma concessão do Galeão e Viracopos, diz Cabral

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), informou nesta quinta-feira, 4, que recebeu um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a tarde confirmando que o governo federal vai permitir a concessão à iniciativa privada do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antonio Carlos Jobim e do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, em São Paulo. Cabral está em Londres desde segunda-feira, em missão com empresário e secretários.

O governador propôs ao presidente que o Galeão passasse para a administração privada em razão da candidatura do Rio para as Olimpíadas de 2016. Segundo ele, que chamou o aeroporto de "rodoviária de quinta categoria", esse ponto teve avaliação negativa do Comitê Olímpico Internacional (COI). O governador considera a questão o pior entrave para a candidatura, superando inclusive a violência na cidade.

Conforme Cabral, Lula afirmou no telefonema que se reuniu com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, nesta semana e que o modelo de concessão deve ser finalizado nas próximas semanas. O processo ficará sob a responsabilidade de Jobim.

Fonte: O Estado S. Paulo

Área de escape em Congonhas é descartada pelas autoridades

A discussão sobre a construção de uma área de escape no Aeroporto de Congonhas é retomada depois do acidente com um avião bimotor, que saiu da pista na tarde de quarta-feira, 3, após tentar abortar a decolagem. No entanto, a proposta apresentada pela Prefeitura de São Paulo de estender a área de escape do Aeroporto de Congonhas, feita no fim do ano passado, depois do acidente da TAM, parou no Ministério da Defesa, que descartou a idéia.

A Prefeitura chegou a mandar o plano de desapropriação de 2 mil imóveis para a ampliação da pista, mas, segundo a assessoria de imprensa do ministério, "foi avaliado que não haveria infra-estrutura urbana que comportasse o aumento no movimento de automóveis e passageiros na região do aeroporto". De acordo com a assessoria de imprensa do prefeito Gilberto Kassab, não seria possível dar início às desapropriações se o governo federal não fosse parceiro no projeto, que custaria R$ 500 milhões.

A instalação de áreas de escape em Congonhas foi anunciada com alarde, assim como a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo, que também foi engavetada e nunca mais comentada. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirma que Congonhas conquistou, em julho, segurança "absoluta", após as mudanças realizadas no aeroporto.

No entanto, só um item do pacote de medidas anunciado em 2007 para aumentar a segurança continua em vigor: o número de pousos e decolagens, que antes da tragédia do vôo 3054 da TAM chegava a 44 por hora, hoje é de 30 para a aviação comercial e 4 para a geral (táxis aéreos e jatos executivos). O terminal, porém, continua a ser um dos mais movimentados do País - só atrás de Cumbica, em Guarulhos.

Jobim assumiu o cargo há um ano, depois do acidente da TAM - em 17 de julho de 2007 -, prometendo um choque de gestão no setor aéreo. Mas em janeiro as restrições em Congonhas começaram a ser revistas. O ministro decretou a "inviabilidade técnica" da terceira pista de Cumbica, revogou a norma que proibia escalas e conexões em Congonhas (apontadas como culpadas pelo colapso da malha aérea) e recuou da decisão de vetar chegadas e partidas de vôos para mais de 1,5 mil quilômetros de distância.

"Congonhas opera muito próximo do limite da segurança", diz Respício do Espírito Santo Filho, professor de Transporte Aéreo da UFRJ e presidente do Instituto Cepta, especializado em estudos do transporte aéreo. "Ali não há margem para erros."

Fonte: Estadão.com

Ministro da Defesa pede estudo para evitar novos acidentes em Congonhas

Nelson Jobim quer saber que tipo de proteção pode ser colocada na pista.

Presidente da Infraero citou colocação de tela de aço no local.


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao comentar o acidente desta quarta-feira (3) com um táxi aéreo no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, informou que pediu às autoridades aeronáuticas que sejam estudados quais tipos de proteção poderiam ser instaladas na pista para evitar desastres com aviões que eventualmente ultrapassem a cabeceira. Jobim deu as informações ao ser abordado por jornalistas na saída do Ministério da Defesa.

Jobim afirmou que a proteção não pode ser um muro e sim algum outro tipo de mecanismo. O ministro citou a possibilidade de instalação de uma rede. Sobre a possibilidade de colocação de um concreto poroso no chão da pista para interromper o percurso do avião, o ministro disse que isso exigiria uma ampliação do comprimento da pista numa área de grande densidade de edificações.

Já o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, citou a possibilidade de colocação de concreto poroso e a de instalação de uma tela de aço. Após audiência com Jobim, Gaudenzi afirmou que o acidente com o táxi aéreo não teve relação com as características da pista. Ele disse que, embora a apuração das causas do acidente ainda não tenha sido concluída, o acidente está relacionado a problemas ocorridos com o avião.

Gaudenzi disse que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já tem estudos destinados à melhoria da segurança no Aeroporto de Congonhas. No entanto, o presidente da Infraero fez a ressalva de que a implantação de medidas de segurança não é algo que possa ser feito rapidamente.

Derrapagem

Na tarde desta quarta-feira, um bimotor que ia para São José dos Campos, a 91 km de São Paulo, derrapou na cabeceira da pista de Congonhas. A aeronave ficou pendurada em um barranco do aeroporto e quase caia na pista local da Avenida Washington Luís.

Fonte: Agência Estado

Resgatados corpos de vítimas de avião na República Democrática do Congo

Os corpos dos 17 ocupantes do avião que caiu na segunda-feira no nordeste da República Democrática do Congo (RDC), foram recuperados, disseram hoje, em Kinshasa, porta-vozes da missão de observação da ONU (Monuc), cujos efetivos ficaram a cargo das operações de resgate.

Os restos mortais de 15 passageiros e dois tripulantes da aeronave acidentada, um Beechcraft 1900 fretado pela da companhia aérea sul-africana CemAir, serão levados a Bukavu, capital da província nordeste de Kivu Sul, em cujas cercanias aconteceu o acidente, disseram as fontes.

A equipe de resgate da Monuc só conseguiu chegar hoje ao local onde o avião caiu, porque o lugar se encontra em uma zona de floresta impenetrável e os helicópteros da missão da ONU, que descobriram o aparelho na terça-feira, não podiam aterrissar.

Segundo especialistas da autoridade que controla as vias aéreas do país, o avião bateu contra uma montanha na reserva de Kahuzi-Bienga, devido, provavelmente, às más condições meteorológicas que imperavam na área no dia do acidente.

Fonte: EFE

Gelo no combustível fez Boeing pousar na grama em Londres, diz investigação

Avião com 152 pessoas a bordo teve pouso forçado em 17 de janeiro.

Investigadores propõem medidas para evitar acidentes semelhantes.


Foto mostra o Boeing logo após o pouso forçado, em 17 de janeiro deste ano

O acidente que forçou um avião da British Airways a fazer um pouso forçado no aeroporto britânico de Heathrow em janeiro passado foi provocado pela formação de gelo em seu sistema de combustível, disseram nesta quinta-feira (4) os responsáveis pela investigação.

A comissão britânica que investiga acidentes aéreos recomendou que todas as empresas que têm Boeings 777 tomem medidas preventivas para reduzir o risco da repetição de um desastre semelhante.

Em janeiro, os pilotos conseguiram pousar o avião, aos trancos mas em segurança, sobre a grama, pouco antes da pista. Os 136 passageiros e 16 tripulantes escaparam sem ferimentos graves.

O avião ficou com sua fuselagem e suas asas bastante danificadas.

Os investigadores acreditam que o combustível vazou, fazendo que os motores perdessem poder um minuto antes do avião pousar, em um incidente qualificado de "único". Mas ainda não se sabe como o gelo teria se formado.

O relatório diz: "A investigação mostrou que o vazamento de combustível para ambos os motores foi restrito; mais provavelmente devido ao gelo dentro do sistema de alimentação de combustível."

"O gelo deve ter sido formado por água que se formou naturalmente no combustível enquanto a aeronave operava por um longo período, com baixo fluxo de combustível, em um ambiente inusualmente frio."

O avião, que vinha da China, voou através de ar frio na Sibéria, em seu caminho para Heathrow, em 17 de janeiro.

A temperatura do combustível despencou para 34 graus Celsius negativos, mas o combustível de aviação geralmente não congela até atingir menos 57 graus.

Investigadores disseram: "É a primeira vez que isso ocorre em 6,5 milhões de horas de vôo", referindo-se a todos os Boeing 777 que usam esse tipo de motor, o Trent 800, desde 1996.

Os investigadores recomendaram que as autoridades de aviação de EUA e Europa, além dos fabricantes do avião e de seus motores, Boeing e Rolls-Royce respectivamente, introduzam medidas de emergência para reduzir o risco de outro incidente semelhante.

O relatório também sugere que as agências de aviação considerem as implicações do incidente para outros modelos de avião e pede a revisão dos requerimentos para novos motores.

A investigação sobre o pouso de emergência continua na sede da Boieng em Seattle, Washington, e na base da Rolls Royce, em Derby, na Inglaterra.

Fonte: AFP - Foto: AP

Trip Linhas Aéreas vende parte do capital para americana SkyWest

Companhia poderá adquirir até 20% do controle da em três anos.

Segundo Trip, negócio conclui ciclo de captação da empresa.


A Trip Linhas Aéreas anunciou nesta quinta-feira (4) a conclusão de um acordo com a empresa de aviação regional americana SkyWest para a venda de uma parcela de seu capital.

Segundo a companhia, em uma primeira etapa a SkyWest adquiriu 6,7% de seu capital. A plano de investimentos prevê outras duas etapas até 2010, quando o aporte poderá chegar a US$ 30 milhões, com o controle de até 20% do capital da Trip.

De acordo com a Trip, o acordo conclui um ciclo de captação de recursos realizado nos últimos anos, que resultou em investimentos de cerca de US$ 150 milhões. “Estes investimentos permitem acelerar a expansão da nossa frota, crescer e concretizar o projeto mais expressivo da aviação regional do Brasil”, afirmou em comunicado Renan Chieppe, presidente do Conselho de Administração.

A Trip continuará sendo controlada pelos frupos Caprioli e Águia Branca de modo igualitário. O Conselho de administraão da companhia terá um novo membro indicado pela SkyWest, passando a contar com oito integrantes.

Operadora

As companhias informaram que a SkyWest é detentora da quarta maior frota de aviões comerciais do mundo, com aproximadamente 442 aeronaves. A empresa é a principal operadora de aviões regionais tanto para Delta quanto para a United Airlines, fazendo a distribuição destas empresas pelas cidades americanas.

A SkyWest afirma que a associação trará ganhos de escala em nível mundial e a transferência do know-how para a Trip em áreas como operação, manutenção e financiamentos internacionais de aeronaves.

“Após 16 meses de negociação, concluímos que há uma positiva convergência de visões e interesses entre as duas empresas e que o negócio permitirá fornecer conhecimento e experiência para promover no Brasil o modelo de aviação regional que estamos desenvolvendo com sucesso no mercado americano”, diz Jerry Atkin, Presidente do Conselho e CEO da empresa dos EUA.

Fonte: G1

Avião particular de Sonia Gandhi faz pouso de emergência na Índia

Incidente ocorreu em aeroporto na cidade de Bangalore.

Problema técnico no motor obrigou aeronave a descer.


Um avião Falcon no qual viajava a presidente do governante Partido do Congresso, Sonia Gandhi, fez nesta quinta-feira (4) uma aterrissagem de emergência em um aeroporto da cidade indiana de Bangalore.

Gandhi viajava de Nova Déli à localidade de Coimbatore, quando um problema técnico no motor da aeronave obrigou a fazer aterrissagem em Bangalore, segundo uma fonte das autoridades aeroportuárias, citada pela agência "Ians".

"O avião fez uma aterrissagem de emergência por causa de um problema no motor da parte direita", disse a fonte.

A presidente do Partido do Congresso viajava junto com o ministro das Finanças indiano, P. Chidambaram.

Segundo um dirigente da formação governante, Gandhi voou logo após com outro avião à cidade de Chennai, capital do estado de Tamil Nadu, onde também fica Coimbatore.

Sonia Gandhi deve participar de um comício em uma localidade de Tamil Nadu.

Fonte: EFE

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Dez anos da maior tragédia da aviação suíça

Memorial

O 03 de setembro de 1998 foi um dia negro na história da aviação suíça. A queda de um MD-11 da Swissair perto de Halifax, com a morte das 229 pessoas, marcou o começo do fim da companhia suíça.

Após a falência da Swissair, grande parte da frota de MD-11 foi incorporada pela Swiss. Algumas aeronaves são usadas ainda hoje pela TAM. A tragédia teve conseqüências também para a segurança aérea.

Dez anos após a catástrofe de Halifax, foi realizada na madrugada desta quarta-feira (03/09) uma cerimônia em memória das 229 vítimas, na província da Nova Escócia, na costa canadense. O governador Rodney MacDonald lembrou a tragédia e a ajuda prestada pelos moradores locais, bem como pediu orações pelos parentes das vítimas.

Para elas, a lembrança da perda de entes queridos dói até hoje. Na madrugada de 03 de setembro de 1998, no vôo SR 111, que partira de Nova York com destino a Genebra, ocorreu um incêndio no cockpit de um MD-11 da Swissair.

Não houve tempo para um pouso de emergência. O avião caiu no mar na costa da aldeia de pescadores Peggy Cove, perto de Halifax, no Canadá. Nenhum dos 215 passageiros – entre eles 41 suíços – e 14 tripulantes sobreviveu.

Bom gerenciamento da crise

Até aquele dia, a Swissair tinha a fama de ser uma companhia extremamente segura. Somente um acidente com um DC-8 na aterrissagem em Atenas, em 7 de outubro de 1979, havia sido atribuído a falha humana. O capitão e o primeiro oficial foram condenados a cinco anos de prisão em 1983.

Após o acidente de Halifax, a consternação com que direção da Swissair informou a opinião pública foi vista positivamente no país e no exterior. Nos EUA, o gerenciamento da crise pelos suíços foi considerado exemplar. Ninguém podia imaginar que, cinco anos depois, o grupo Swissair iria à falência.

As investigações do acidente pela autoridade de segurança aérea canadense duraram quatro anos e custaram 39 milhões de dólares. Durante meses, mergulhadores resgataram do fundo do mar os destroços da aeronave. Dos cadáveres apenas foram encontradas pedaços, o que dificultou a identificação.

Lições da tragédia

O friburguês Jean Overney, ex-diretor do Escritório de Investigações de Acidentes Aéreos (BEAA), foi um dos primeiros a chegar a Halifax na manhã de 03 de setembro de 1998. "Foi uma catástrofe aérea excepcional, um caso único", diz em entrevista à swissinfo por ocasião do décimo aniversário do acidente.

Ele contou que sua primeira tarefa foi montar uma equipe de investigadores. "O grosso do trabalho foi, primeiramente, recuperar os cadáveres. Fui umas vinte vezes ao Canadá. Duas pessoas do BEEA participaram das investigações", lembra.

A experiência dessa investigação ajudou o engenheiro e piloto a gerenciar outras catástrofes: os acidentes da Crossair em Nassenwil e em Bassersdorf, e a colisão de dois aviões no ar em Ueberlingen. Jean Overney deixou a direção do BEEA em maio passado, mas ainda presta assessoria ao seu sucessor.

Profissionalmente, ele diz ter aprendido no caso Halifax novas técnicas de recuperação de memórias de computador. "Também seguimos uma excelente escola de comunicação com a imprensa. Os canadenses haviam tido uma experiência ruim anos antes e tinham aprendido a lição. É preciso ser muito aberto com a imprensa", diz Overney.

"Nossa missão como administração suíça é tranqüilizar as pessoas. Nesses casos, somos um pouco como sacerdotes. Consolamos, escutamos. É preciso levar a sério todas as solicitações", afirma.

Descoberta para mais segurança

O fato de a investigação não ter permitido descobrir a causa definitiva da catástrofe não deixou Overney frustrado. "Descobrimos algo muito importante, que um isolante elétrico havia sido aprovado em testes, mas que não resistia a um curto-circuito como o que ocorreu no vôo SR 111. Isso permitiu modificar as regras de certificação. Certamente teria sido melhor se tivéssemos encontrado a causa do curto-circuito. Em geral, encontramos a causa final das catástrofes. Mas, neste caso, as investigações levaram a descobertas que me permitem dizer que essas 299 pessoas não morreram em vão."

Em conseqüência da catástrofe de Halifax, foram feitas 14 recomendações de segurança para a aviação civil. Hoje, quando se desenvolve fumaça a bordo, é imediatamente preparado um pouso de emergência no aeroporto mais próximo.

A maior parte da frota de MD-11 continuou ativa até 2004 na Swiss, sucessora da falida Swissair. Segundo o jornal NZZ, algumas aeronaves ainda hoje são usadas pela Varig. Em Peggy Cove, um monumento lembra o mais grave acidente da história da aviação suíça.

Fonte: Swissinfo / Agências

Sete pessoas morrem em queda de helicóptero em Dubai

Sete pessoas morreram na quarta-feira (03) às 20:20 (hora local) a 70 quilômetros da costa de Dubai devido à queda do helicóptero Bell 212 no qual viajavam, informaram hoje fontes oficiais.

A chefe de relações públicas da aviação civil de Dubai, Hanan al-Moussa, confirmou que as vítimas eram dois indianos, um americano, um britânico, um venezuelano, um filipino e um paquistanês.

O aparelho, modelo B212 pertencente à Aero Gulf e de uso civil, caiu em águas do Golfo Pérsico pouco após decolar do aeroporto internacional de Dubai com destino a uma das estações de extração de petróleo do golfo.

Tanto passageiros quanto tripulantes morreram instantaneamente, segundo fontes da aviação civil de Dubai.

Moussa disse que foi criada uma comissão para investigar as causas do acidente.

Fonte: EFE / Reuters

Acidente da Spanair foi provocado por falha dos flaps

O acidente com um avião da Spanair, que deixou 154 mortos e 18 feridos em 20 de agosto em Madri, não foi provocado pelos motores e sim por uma falha na intervenção dos lemes (flaps), afirma o jornal Wall Street Journal (WSJ).

O jornal econômico destaca em sua edição européia que teve acesso às primeiras conclusões da análise das caixas-pretas do avião, que estão em um laboratório especializado na Inglaterra.

O WSJ afirma que o MD-82 tentou decolar no aeroporto de Barajas sem os "flaps", mas sem os mesmos é impossível ganhar altura. Os investigadores estariam tentando descobrir o motivo pelo qual nenhum controlador deu o sinal de alerta ao piloto.

O Sindicato Espanhol de Pilotos de Linhas Aéreas (SEPLA) manifestou "perplexidade" com o suposto vazamento de dados confidenciais sobre a investigação do acidente ao jornal americano.

Ao problema dos flaps se somou uma aparente falha dos circuitos elétricos, que impediu o alerta aos pilotos sobre o problema, acrescenta o jornal.

Os motores funcionaram normalmente e não pegaram fogo como sustentaram as primeiras hipóteses sobre o acidente, completa o WSJ.

Fonte: AFP

Avião que derrapou em Congonhas é removido após 12 horas


O bimotor que derrapou e saiu da pista no Aeroporto de Congonhas, na Zona sul de São Paulo, foi removido por volta das 4 horas desta quinta-feira (4), numa operação que começou pouco depois de 23 horas da quarta (3). Logo após a retirada, às 6h, Congonhas abriu, operando normalmente.

Um guindaste foi utilizado para içar a aeronave, que, abastecida pesaria cerca de cinco toneladas. O avião foi levado para um hangar do aeroporto.

Durante o trabalho de remoção da aeronave, água foi jogada no avião para evitar risco de incêndio e explosão. Segundo os bombeiros, era possível ter sobrado combustível nos tanques do bimotor.

Fonte: G1

Mais fotos do avião que derrapou em Congonhas


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Aeronáutica investiga se pane em motor causou derrapagem em Congonhas

A Aeronáutica começou a investigar as causas da derrapagem de um avião bimotor na tarde desta quarta-feira (3) no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Os investigadores trabalham com a hipótese de que uma pane no motor esquerdo teria feito o avião desviar na cabeceira da pista.

O King Air decolaria para São José dos Campos, a 91 km da capital paulista, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Durante à tarde, a assessoria da Infraero chegou a informar que a aeronave tinha como destino à cidade de São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo. Com a derrapagem, o avião ficou pendurado em um barranco do aeroporto e quase foi parar na pista local da Avenida Washington Luís. Estavam a bordo o piloto, o co-piloto e um passageiro. Os três foram levados para o Hospital Municipal Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, no Jabaquara, na Zona Sul.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, as vítimas tiveram ferimentos leves, foram medicadas e devem ter alta em breve. De acordo com a Infraero, a aeronave pertence a uma empresa do ramo farmacêutico.

O acidente ocorreu às 14h36 e só às 16h o aeroporto foi reaberto para pousos e decolagens. No final da tarde, o Corpo de Bombeiros informou que a aeronave deverá ser removida do local no final desta noite ou na madrugada desta quinta-feira (4). A retirada deverá ser feita com a ajuda de um guindaste, segundo o capitão Cláudio Cubas, do Corpo de Bombeiros.

Ao derrapar na cabeceira da pista até ser contido pelo muro, o avião ficou avariado e houve vazamento de combustível. Para evitar explosão do material inflamável, foram jogadas mantas que absorvem o combustível.

Além disso, o aparelho foi escorado por cabos de aço presos às asas traseiras e conectados a um caminhão de carga para evitar que se movimente. "O avião foi ancorado e estamos com duas viaturas de combate a incêndio de prevenção", disse.

Fonte: G1 - Foto: Internautas

Avião bimotor com 3 pessoas derrapa em Congonhas

O avião bimotor Beech C90B King Air, prefixo PT-PAC (cn LJ-1555), derrapou na pista principal do aeroporto de Congonhas quando tentava decolar nesta quarta-feira (03). As três pessoas que estavam a bordo tiveram ferimentos leves, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Segundo a Infraero, o aeroporto paulistano ficou fechado por uma hora durante a tarde por causa do incidente.

A assessoria de imprensa da Anac disse que a "Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) começou a investigar o caso".

As três pessoas levemente feridas são o piloto, o co-piloto e um passageiro do bimotor, que seguia em direção a São José dos Campos (SP), acrescentou a Anac.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o bimotor parou num lugar bastante próximo àquele em que ocorreu o acidente com um Airbus da TAM em julho do ano passado, matando 199 pessoas.

Cinco equipes dos Bombeiros foram enviadas ao local e, segundo a assessoria de imprensa da corporação, a situação estava sob controle.



Fontes: G1 / AE / Folha Online / SPTV (TV Globo) - Fotos: ETC / Fábio Laranjeira / Jornais

Espanha: Passageiros se negam a viajar após aviso de falha em avião

A metade dos passageiros de um vôo da companhia Air Europa, que fazia a rota entre a ilha de Tenerife (Ilhas Canárias) e a cidade espanhola de Salamanca, se negou nesta quarta-feira (03) a viajar, depois que o comandante avisou sobre uma falha em uma das válvulas do sistema antigelo.

Essa informação foi dada por fontes da companhia aérea espanhola, que precisaram que, apesar da falha, isso não representa perigo para a operabilidade da aeronave.

O incidente ocorreu em um vôo que unia de Tenerife a Salamanca, que opera um avião Boeing 737-800, um dos mais modernos do mundo, e havia 165 passageiros, acrescentaram as fontes.

Após iniciar as manobras para a decolagem, o comandante avisou aos passageiros que tinha sido detectada uma falha na válvula antigelo, "sem a menor importância" para o vôo.

Segundo a companhia, o comandante - "em um afã de transparência" - colocou a possibilidade de mudar a rota e voar a Madri, para ali trocar de avião, mas "uma grande parte" dos viajantes decidiu que não queria voar.

No final, 78 passageiros decidiram ir para Madri, como tinha proposto o comandante, onde está previsto que outro avião os leve a Salamanca.

Os passageiros que optaram por não seguir viagem serão transferidos por terra para o aeroporto de Tenerife Norte, para partir em um vôo da Air Europa para Madri à tarde.

A companhia insistiu em que não houve "nenhum momento de perigo" para os passageiros e defendeu ajudar "a frear esta onda de psicose" após o acidente aéreo no aeroporto de Barajas, em Madri, que, em 20 de agosto, deixou 154 mortos, incluindo brasileiro Ronaldo Gomes Silva.

Fonte: EFE

Carregadores do aeroporto JFK são acusados de roubar US$ 280.000 em jóias

Dois indivíduos que trabalhavam no setor de bagagens da companhia American Airlines dentro da Aeroporto JFK, em Nova York, foram acusados de roubar jóias avaliadas em US$ 280.000.

A Promotoria nova-iorquina informou hoje que os envolvidos, Angelo Riviello e Albert Acevedo, se apropriaram da mala de um joalheiro com viagem marcada para Los Angeles.

No último dia 25, Riviello foi um dos funcionários encarregados da cuidar das malas vôo 201 da American Airlines. Durante o trabalho, se surpreendeu com o peso de uma das bagagens.

"Acho que encontrei algo de bom", comentou o acusado com Acevedo, chefe de plantão da brigada de carregadores no dia do roubo, segundo comunicad da Promotoria.

Acevedo abriu a mala e furtou anéis e outras jóias.

Durante a investigação, Riviello admitiu que recebeu cinco jóias de seu cúmplice e que as escondia em casa dentro do forno microondas.

Por sua vez, Acevedo reconheceu que roubou dois ou três anéis e cerca de 20 pingentes, objetos que manteve escondido no banheiro de casa.

Ambos foram detidos na sexta-feira passada, depois que o joalheiro David Diamond formalizou uma denúncia no aeroporto de Los Angeles sobre o sumiço de sua mala, que tinha 925 jóias.

Fonte: EFE

Cabral: Lula deu aval 'informal' para Rio gerir Galeão

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou que obteve a "aprovação informal" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Antonio Carlos Jobim (Galeão) passe para a administração estadual, informou a assessoria de imprensa do governador. Após a conclusão desse processo, que seria feito por convênio, o governo do Rio iniciará a concessão do aeroporto para a iniciativa privada.

Segundo a assessoria de imprensa, Cabral, que ficará em Londres até sexta-feira em missão com empresários e secretários, afirmou hoje que o Galeão parecia uma "rodoviária de quinta categoria". A preocupação do governador é com a candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Segundo ele, o aeroporto recebeu a pior nota do Comitê Olímpico Internacional (COI) entre os pontos analisados na cidade.

Após audiência com executivos da companhia aérea British Airways, Cabral comentou que o orçamento federal para o Galeão em 2009 será baixo, de R$ 47,4 milhões, ou um terço dos recursos a serem destinados ao Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, que possui movimento cinco vezes menor.

O governador acredita que uma solução para o assunto pode sair ainda neste semestre e que uma posição oficial do governo federal "virá em breve". "Temos que provar, na prática, que seremos capazes de fazer as mudanças no Galeão ou não vamos conseguir realizar os Jogos Olímpicos no Brasil."

Fonte: Agência Estado

Indústria aérea mundial perderá US$ 5,2 bi em 2008

A indústria aérea mundial se encontra em uma situação "extremamente delicada" devido aos altos preços do petróleo e à crescente queda da demanda, o que levará a perdas este ano de US$ 5,2 bilhões, anunciou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

"Estamos no centro de uma tempestade perfeita, em uma situação muito frágil, inclusive naqueles mercados que considerávamos muito robustos, como o da Ásia Pacífico", disse Giovanni Bisignani, diretor-geral Iata, por teleconferência.

Segundo Bisignani, a previsão de perdas para 2008 da Iata se baseia no fato de o petróleo se manter a uma média de US$ 113 o barril.

A estimativa de perdas para o ano é um pouco do "roteiro mais pessimista" que a organização tinha previsto em junho, e segundo o qual a indústria perderia até US$ 6,1 bilhões - calculo feito com o preço médio do petróleo em US$ 135 o barril.

No entanto, os números previstos estão muito acima do roteiro "otimista" de apenas US$ 2,3 bilhões, reconheceu o responsável da Iata.

"A combinação tóxica de altos preços do petróleo e a queda da demanda continuam envenenando a rentabilidade da indústria", destacou.

O preço médio de US$ 113 por barril, embora seja melhor que o temido, "está US$ 40 acima do nível médio de US$ 73 de 2007".

"Isso significa que este ano a indústria pagará por combustível US$ 186 bilhões, ou seja, US$ 50 bilhões mais que em 2007".

A região que terá as piores perdas em 2008 é a América do Norte, com prejuízos de US$ 5 bilhões, o que é muito significativo depois do lucro de US$ 2,8 bilhões em 2007.

"A razão é que essa região está exatamente no olho da tempestade econômica", afirmou Bisignani.

A região da Ásia-Pacífico verá cair seus lucros de US$ 900 milhões em 2007 para US$ 300 milhões em 2008. Já a Europa ganhará este ano somente US$ 300 milhões, contra US$ 2,1 bilhões em 2007.

A América Latina e a África aumentarão suas perdas para US$ 300 milhões e US$ 700, respectivamente.

O Oriente Médio continuará obtendo lucros, que passarão de US$ 300 milhões para US$ 200 milhões.

Segundo as previsões para 2009, anunciadas hoje pela primeira vez pela Iata, as dificuldades continuarão e a indústria terá perdas de US$ 4,1 bilhões, com o preço médio do barril de petróleo em US$ 110.

Bisignani ressaltou a necessidade de a indústria encarar as mudanças para enfrentar uma crise mais severa que as sofridas pela demanda após dois trágicos eventos: o 11 de setembro de 2001 e a epidemia de Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) em 2003.

"As companhias aéreas reduziram seus custos, excluindo o com combustível, em 18% desde 2001. Mas os aeroportos e as prestadoras de serviços de navegação aérea devem se juntar aos esforços. Nossos parceiros devem entender que estamos no centro da tempestade", afirmou.

Fonte: EFE

Trem Bala Rio-SP

O Governo apresentará neste mês de setembro o percurso do trem-bala que ligará o Rio de Janeiro a São Paulo. Ele terá, pelo menos, oito estações: Centro do Rio, Galeão, Resende, São José dos Campos, Guarulhos, Centro de São Paulo, Centro de Campinas e Aeroporto de Viracopos.

O presidente Lula quer inaugurar o trecho paulista do projeto antes do fim do seu governo, em 2010. Para isso, o presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestes, Bernardo Figueiredo, seguirá um cronograma mensal de anuncios.

Em outubro, divulgará as exigências ambientais do projeto. Em Novembro, as projeções de passageiros e de retorno do investimento. No final do ano, o edital da obra estimada entre 10 e 15 bilhões de reais.

O BNDES financiará de 50% a 70% desse valor. Devem participar da concorrência a francesa Alstom, a alemã Siemens, as japonesas Kawasaki e Mitsui, e, possivelmente, a canadense Bombardier.

Fonte: Revista Veja 2076 Coluna Holofote

Helicóptero de apoio médico se acidenta na Venezuela

O helicóptero que se envolveu no acidente

Durante uma missão de apoio médico realizada na terça-feira (02) em Arajameña, região amazônica da Venezuela, o helicóptero de fabricação russa Mil Mi-17, prefixo YV-0111, sofreu um acidente.

Todos seus ocupantes escaparam ilesos, mas a aeronave sofreu danos nas pás do rotor principal entre outras avarias.

Esse helicóptero é, segundo fontes do Serviço de Resgate SAR, parte de um lote de três unidades adquiridas pelo INAC (Instituto Nacional de Aeronáutica Civil) para o serviço de Busca e Salvamento Aeronáutico do país e, aparentemente, seria a segunda que sofre um acidente com danos materiais.

Fonte: Notícias 24 horas (Venezuela) - Foto: José Villapol

Vôo entre João Pessoa e São Paulo é cancelado

Apesar das diversas movimentações para manter o vôo da empresa aérea TAM em João Pessoa, a aeronave que faz o percurso João Pessoa, São Paulo, Florianópolis já foi retirada. A afirmação foi do representante da TAM na Paraíba, Irapuan Veloso.

Segundo as explicações dos representantes nacionais da TAM, a retirada do vôo foi motivada pela difícil fase financeira da empresa, a baixa procura de passagens com saída do Castro Pinto e também os altos preços praticados na capital.

Sobre os reais motivos desta retirada especulou-se que seria pela falta de infra-estrutura do Castro Pinto, o que foi negado, em parte, por Irapuan Veloso, “esse não foi o motivo e sim, realmente o preço das passagens e a cultura do pessoense de comprar passagem com saída de Recife. Esta atitude do pessoense desprestigia a Paraíba, e faz com que as passagens fiquem sempre mais caras, que de outros estados, e ainda coloca a capital fora das grandes promoções da empresa”.

Apesar da diferença de preços, Veloso afirma que as passagens compradas em João Pessoa também traziam muitas benfeitorias para os clientes, como o conforto de estar no aeroporto perto de casa, ter que chegar apenas uma hora antes do vôo e evitar a utilização de estradas e muitas vezes de deixar veículos no estacionamento do aeroporto de Recife.

Indagado sobre a baixa procura por João Pessoa, ele afirmou, “falo como cidadão e não como representante da TAM, além do preço das passagens, João Pessoa precisa ter um aquecimento na sua economia turística, João Pessoa precisa, por exemplo, de um resort e de aparelhos turísticos que aumentem a procura pela capital.”

De acordo com Veloso, João Pessoa deixou de crescer turisticamente e comparou: “por enquanto que perdemos um dos vôos mais importantes do Castro Pinto, que neste mês de Julho teve um crescimento negativo de 10% com relação às demandas de vôos, a cidade de Ilhéus neste mesmo período teve um acréscimo de 100% de demanda, e hoje a TAM aumentou de 5 para 11 vôos naquela localidade”.

“Infelizmente, empresa nenhuma volta ao trabalho por pedidos políticos, é preciso estrutura e uma demanda de compra de passagens”, finaliza Irapuan Veloso, comentando as tentativas políticas de impedir a retirada do vôo.

O Secretário Executivo de Turismo de João Pessoa, Elzário Pereira Junior disse que viu a retirada deste vôo com muita tristeza e que realmente o preço das passagens da TAM em João Pessoa, especialmente para este vôo, são 40% mais caras que nos estados vizinhos. Mas que apesar disso, de acordo dados da INFRAERO o vôo retirado de João Pessoa tinha uma ocupação ‘excelente’ de 70% a 90% dos acentos nos embarques. Ainda, segundo o secretário, o estado oferece a menor taxa alíquota para combustível aeronáutico, que caiu de 17% para 3%, o que com certeza traria benefícios a TAM.

Dados como estes, levantados pelo Secretário junto INFRAERO, foram encaminhados através de uma carta ao presidente da TAM. A carta foi assinada por todo o Trade turístico de João Pessoa, como Abav, Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Sindicato dos Hotéis e Bares, Governo do Estado e Convention & Visitors Bureau.

“Tentamos uma reunião com o presidente da TAM para entregarmos a carta pessoalmente, mas não fomos recebidos. A resposta que recebemos dava desculpas de uma agenda cheia”. O secretário ressaltou que chega a ser uma falta de respeito com o Trade paraibano e principalmente com os clientes da empresa.

Elzário esclareceu, que devido à ‘ordens financeiras’, para diminuir custos e manter preços de passagens, às empresas estão potencializando certos aeroportos e redirecionando os vôos para estes lugares é o chamado HUB (funciona como a peça central). Aumentando transtornos para os passageiros, mas mantendo e aumentando lucros para as empresas. “Apesar de não sermos recebidos estamos esperando um posicionamento verídico do presidente da TAM”, finaliza

Fonte: Jornal Paraíba Mais

Brasileiro morre em aeroporto de Paris por causas desconhecidas

A família de Oscar Kodama, de 28 anos, o maringaense que morreu no domingo (31) em Paris, França, de causas ainda desconhecidas, está revoltada com a falta de informações sobre a morte do comerciante. Segundo Gustavo Kodama, irmão mais velho de Oscar, somente por volta das 13h de segunda-feira (1º) os familiares receberam a notícia do falecimento.

Oscar embarcou às 11h50 de sexta-feira (29) no Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, Norte do Paraná, no vôo JJ-3330, da TAM, que seguiu para o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, São Paulo. Às 23h do mesmo dia, o brasileiro embarcou, junto a um grupo de brasileiros que iria ao Japão, com destino ao Aeroporto Internacional Charles de Gaulle, em Paris, França, no vôo JJ-8096, também da TAM, onde chegou por volta das 15h de sábado (30), horário de Brasília. De lá, ele seguiria para Narita, no Japão.

Segundo informações repassadas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) à família, o comerciante chegou a embarcar no vôo NH-206, da All Nippon Airways (ANA), por volta das 20h, mas, enquanto a aeronave taxiava, começou passar mal. “O avião teria então retornado ao terminal, para que Oscar recebesse tratamento médico”, conta Gustavo. “Ele seria remanejado para outro vôo”, diz. “Depois de ter passado a noite em uma sala de atendimento do aeroporto e ser liberado, ele foi ao balcão da ANA para pedir para embarcar no próximo vôo”.

O problema, relata o irmão, é que Oscar não sabia falar japonês, francês ou inglês. Além de não conseguir se comunicar, ele voltou a passar mal e causou estranheza aos atendentes da companhia aérea. Neste momento, de acordo com as informações do Itamaraty, a empresa acionou a polícia francesa, por considerar o comportamento de Oscar “inadequado”. Depois de interrogado, ele teria sido levado ao Hospital Psiquiátrico Sainte-Anne, em Paris. Ao chegar ao local, os policiais constataram que o brasileiro já havia falecido.

Falta de informações

Gustavo diz que a família está revoltada com a falta de informações sobre o irmão. Ele conta que quando Oscar tentava falar com os funcionários da ANA, um passageiro português que estava no aeroporto francês notou a dificuldade de Oscar e tentou ajudá-lo. “Como meu irmão não conseguia falar direito, esse português só conseguiu anotar o número do telefone aqui no Brasil”, lembra. “A informação passada solidariamente pelo português de que Oscar estava mal foi a primeira que tivemos desde o embarque”, diz. “Aí procuramos a ANA, que informou que ele havia sido retirado do vôo e que não sabia do paradeiro dele”, conta. “Fomos atrás do Consulado Brasileiro em Paris em busca de novas informações sobre o paradeiro do Oscar, mas a resposta só veio na segunda-feira, quando soubemos que ele morreu”.

“Se soubéssemos desde o primeiro momento que ele havia passado mal, poderíamos acompanhar as atividades dele”, diz Gustavo. Com o acionamento da polícia e o interrogatório, o irmão acredita que Oscar perdeu muito tempo de atendimento. “Se soubessem do estado de saúde dele e ele tivesse sido levado para o hospital imediatamente ele poderia estaria vivo”.

Segundo as informações que Itamaraty prestou à família, o Tribunal de Grande Instância de Paris determinou imediata abertura de inquérito. O corpo de Oscar encontra-se no Instituto Médico Legal da capital francesa, onde se fará a necropsia. A previsão que deram à família é de que o corpo leve de sete a 40 dias para ser liberado.

Gustavo diz que a família ainda não sabe como deve proceder para o traslado do corpo do irmão. “Precisamos de mais informações do Itamaraty”, reclama. Segundo ele, uma pesquisa rápida feita pela família apontou que seriam necessários entre R$ 40 mil e R$ 50 mil para o deslocamento do corpo até Maringá.

Viagem

Oscar viajava pela primeira vez para o Japão. Gustavo conta que o irmão recebeu a notícia de que estava contratado pela empreiteira Suri-emu havia uma semana. “Ele estava muito animado com a viagem”, conta. “Dizia que iria juntar dinheiro para comprar um carro para o nosso pai, que mora em Dourados, no Mato Grosso do Sul”, lembra. Oscar era o caçula da família e morava com o irmão mais velho, Vagner, de 37 anos. Os três irmãos trabalhavam na franquia de uma fábrica de purificadores de água em Maringá.

Segundo os irmãos, Oscar embarcou com boa saúde. Ele tinha uma deficiência de nascença na glândula supra-renal, mas tomava os medicamentos Decadron e Florinef para controlá-la.

Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores informa que está acompanhando o caso e que prestará todo o apoio de que a família de Oscar precisar. Ainda segundo o Itamaraty, as investigações realizadas pelas autoridades francesas serão acompanhadas pelo Consulado Brasileiro em Paris.

Fontes: Gazeta do Povo / G1

Avião volta a aeroporto de N.York após suspeita de problema

Piloto sentiu um cheiro incomum na cabine.

Volta ao aeroporto JFK foi só 'medida de precaução'.


Um avião Embraer 190 da companhia americana JetBlue, transportando 59 passageiros, que se dirigiam a Syracuse, no estado de Nova York (vôo 68), retornou nesta terça-feira (2) ao aeroporto internacional John F. Kennedy (JFK) depois que o piloto detectou um cheiro incomum na cabine, confirmou à Agência Efe uma porta-voz da companhia aérea.

É a segunda vez em uma semana que um avião dessa companhia aérea de baixo custo se vê obrigado a retornar ao aeroporto nova-iorquino por causas similares.

Na outra ocasião, o avião da JetBlue, também um Embraer 190, regressou à JFK após o piloto relatar cheirar fumaça na cabine.

A porta-voz assegurou que o piloto decidiu retornar ao aeroporto "como medida de precaução" e insistiu que "não houve nenhuma aterrissagem de emergência".

Segundo o porta-voz, os responsáveis pela manutenção da companhia estão examinando o avião para tentar determinar a causa desse cheiro incomum.

Fontes: Agências Internacionais