domingo, 15 de junho de 2008

Queda de avião na Baviera mata três pessoas

Dois homens e uma mulher morreram neste domingo (15) à tarde em Regenstauf (sul da Alemanha), depois que o pequeno avião Beechcraft Bonanza V.35 no qual estavam caiu sobre um campo de milho, pegando fogo em seguida, informou a Polícia local.

Aparentemente, a pequena aeronave decolou por volta de 15h (hora local) do aeroporto de Oberhub e, após meia hora de vôo, o piloto entrou em contato com a torre de controle para informar que tinham problemas.

Segundo o relato policial, o aparelho caiu e pegou fogo em um campo agrícola, a um quilômetro de distância da pista de pouso.

As causas do acidente estão sendo investigadas.

Autoridades do serviço de tráfego aéreo alemão e da Polícia criminal investigam as circunstâncias do acidente.

Fontes: PR Inside (Alemanha) / EFE / ASN - Fotos: DDP

Helicóptero cai em exibição em Utah, nos EUA

O vôo terminou cedo no primeiro dia de uma exibição informal, em Utah, na sexta-feira (13), quando o veterano piloto de helicóptero e piloto de show aéreo Dennis Kenyon caiu com seu Schweitzer 269C, prefixo N54LC, registrado para a LJ AIR INC, em Cedar Valley, UT, nos EUA.

Kenyon sofreu pequenas lesões, mas a aeronave ficou destruída.

Um pequeno grupo de entusiastas da aviação experimental foi ao local da exibição, em West Desert Air Park (UT99), para desfrutar uma demonstração informal de Kenyon, que tem estado envolvido em vendas de helicópteros no sul da Inglaterra desde o início dos anos 1970.

A aeronave levantou vôo por volta das 13:00 (hora local) e realizou algumas demonstrações.

Depois de subir para executar algumas manobras de vôo mais agressivas, Kenton tentou um "wingover". Durante a manobra ele caiu para contra o solo.

À medida que a poeira baixou e as pessoas se aproximaram para ajudar, Kenyon, em meio aos destroços, se levantou e disse: "Sinto-me um estúpido."

A primeira paramédica que chegou ao local da queda perguntou se ele estava bem, ao que respondeu Kenyon, oferecendo uma dança para ela. Ele foi convencido a pegar uma carona para um hospital próximo, a fim de receber alguns pontos, mas apenas depois de concordar em ser entrevistado pelas duas estações de televisão locais e, naturalmente, um pelo investigador da FAA. Kenyon manifestou o desejo de regressar ao evento.


O 269C Schweitzer 1991, N54LC, está registada a LJ Air, Inc., de Las Vegas, NV, uma empresa especializada em locação de aeronaves para formação de pilotos. Kenyon tinha chegado do Reino Unido apenas um dia antes do evento. O veterano piloto disse que já realizou 1.213 demonstrações de vôos em helicóptero, ao longo de um período de 36 anos, até a sexta-feira do acidente.

O aeroporto ficou fechado durante aproximadamente três horas para acomodar uma investigação do acidente por parte da FAA.

O proprietário do Aeroporto, Marcos Pringle, disse que no sábado já iria continuar as atividades como estava previsto.

O cartaz promocional

Fontes: Aero News.net / ASN - Fotos: Aero-News Network

Luxo e ostentação marcam decoração de jatinhos particulares

Clientes pagam milhões de dólares para personalizar os aviões que compram.

As exigências vão de assentos em forma de trono a decoração com ouro.


Aviões têm até escritório e lobby na entrada - Foto: Divulgação (Embraer)

Conforto, beleza, luxo e muita ostentação. Levar para o interior dos jatinhos particulares a decoração que você gostaria em sua casa é a tarefa de profissionais que têm sido muito procurados pelo mercado da aviação executiva. Engenheiros, arquitetos e designers decoram interiores de aviões. E o gosto do cliente vai muito de encontro ao quanto ele pode pagar pelo sonho.

Ter um jato particular ainda é privilégio de poucos no mundo. No entanto, especialistas dizem que o setor da aviação executiva está superaquecido. Só na Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), com sede em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, a fila de espera para a compra de um jatinho que ainda nem é vendido é para 2012. É o caso dos modelos Phenom 100 e Phenom 300, que, mesmo em fase de testes, estão garantidos para 750 clientes.

Quanto mais complicado o pedido, mais caro o produto final - Foto: Carolina Iskandarian (G1)

Quem está com seu "brinquedinho" quer personalizá-lo. Não faltam histórias de consumidores (a identidade de todos é mantida em sigilo) que pintaram suas iniciais na fuselagem, coloriram asas e portas e pediram toques personalíssimos no interior de suas aeronaves. Ao encomendar um avião na Embraer, um príncipe do Oriente Médio queria que seu assento fosse diferenciado dos outros passageiros. "Ele queria que parecesse um trono", conta Fernando Ponzo, que comanda a equipe de design da empresa.

A fabricação de jatinhos para aviação executiva começou na Embraer a partir de 2000, mas, desde 1982, já havia profissionais para ajudar na decoração das aeronaves comerciais. Hoje, são 30 funcionários no setor. Rindo, Ponzo diz que um dos pedidos mais trabalhosos foi de um cliente que queria granito no piso do avião – os materiais mais usados são a madeira e o carpete.

"Tivemos de desenvolver uma tecnologia para o piso não ficar pesado e não comprometer o alcance", conta. A solução foi colocar apenas uma fina camada para dar a aparência do granito, como o comprador queria. “Gostamos de clientes exigentes porque eles nos ajudam a pesquisar mais”, revela o engenheiro. Quanto mais complicado o pedido, mais caro o produto final. Os preços dos jatinhos podem variar de US$ 3 milhões (cerca de R$ 5 milhões) a US$ 45 milhões (cerca de R$ 73 milhões), dependendo do modelo.

Por isso, todo cuidado é pouco. Nos hangares da Embraer, só pessoas autorizadas entram nos aviões particulares em fabricação. A decoração é um toque pessoal, que não pode ser visto por muitos. Quando se pode entrar, é preciso colocar touca e sapatilha. Exagero? “A pessoa que paga milhões de dólares por um avião não quer ver nenhum arranhãozinho quando recebê-lo pronto”, conta um funcionário da empresa. E completa: “A touca é para que o óleo do cabelo não encoste no teto da aeronave”.

O perfil do cliente varia. Os norte-americanos gostam mais de tons mais leves, menos chocantes. Já os compradores do Oriente Médio buscam decorar seus aviões com cores fortes, madeiras escuras e até com detalhes em ouro. “O luxo o Oriente Médio está ligado à cultura deles, ao ouro, ao esbanjamento. Na Europa, o luxo é relacionado ao prazer, ao privilégio”, diz Ponzo.

Na maior parte dos casos, a palavra final é das mulheres dos clientes - Foto: Divulgação (Embraer)

Segurança

Mas nem sempre a exigência pode ser atendida. Quando sai da fábrica, um avião deve preencher todos os requisitos de segurança junto aos órgãos da aviação e isso inclui o tipo de material usado no interior das aeronaves. Por serem inflamáveis, a madeira e os carpetes passam por tratamentos químicos para que queimem menos rápido em caso de incêndio. É uma espécie de impermeabilização. O problema é quando o comprador não entende isso. “Para as demandas esdrúxulas, a gente costuma dizer ‘não’. Mostramos o impacto de tempo, custo e peso”, conta o designer Ricardo Abelheira, que trabalha com Ponzo.

“Às vezes, o cliente quer um carpete roxo. Nesse caso, tudo bem”, completa Abelheira, rindo. Eles contam que o dono de um cassino nos Estados Unidos comprou um jatinho e pintou quatro cartas de baralho na fuselagem. Outro, quis a parte externa do avião toda na cor vinho e pintou na cauda um feto. Difícil entender? Não para esses profissionais, acostumados a pessoas com muito dinheiro. Se a segurança estiver em dia, eles realizam o sonho bancado pelo comprador.

E bota sonho nisso. Os jatinhos Lineage 1000 são o ‘top de linha’ na Embraer. Não se pensa em ter um desses sem ao menos ter US$ 45 milhões no bolso. Por ser o maior, comporta até 19 passageiros, suíte com chuveiro, escritório e lobby (na entrada). O interior dele foi inspirado em hotéis de luxo. “São 70m² de área. Tem gente que mora em apartamentos menores do que isso”, diz Ponzo.

Ele revela que são dadas várias de opções de cores, modelos e formas para pisos, assentos e mobília em geral. Muita coisa vem de trabalhos em conjunto com escritórios especializados no exterior. É só o comprador escolher o que lhe agrada e esperar pelo jatinho pronto. E, na maioria dos casos, a palavra final é das mulheres dos clientes. “Elas dão mais palpite na decoração”.

Mercado promissor

São diversos os motivos que fazem uma pessoa comprar um jato particular. Viajar demais a trabalho, fugir do caos nos aeroportos brasileiros, não se prender aos horários e atrasos das companhias aéreas ou mesmo ter uma aeronave à disposição para passear com a família nos fins de semana. A demanda por pedidos é tanta que a aviação executiva já representa 15% da receita da Embraer. E a previsão dos técnicos é que, em uma década, a frota no mundo dobre. Atualmente, são cerca de 15 mil jatinhos cortando os ares do planeta.

Apesar do crescimento no setor, Ponzo não vê com bons olhos criar a profissão específica de “decorador de interiores de aviões”. Para ele, o “barato” está em poder captar em cada profissional a experiência anterior dele. “Acho que não vale a pena fechar o funil para o design de aviões porque a gente quer buscar novidades”. Novidades que passam até pela cromoterapia.

“A gente estuda a tensão, a ansiedade e o medo. São os fatores humanos. É como a coloração do avião atenua a percepção ruim (em caso de passageiros com medo de voar). Se a sensação no pouso ou na decolagem é ruim, a gente tenta fazer um ajuste sutil na iluminação”, conta Ponzo. Mimos e sutilezas que fazem a diferença e garantem sempre uma boa viagem.

Fonte: G1

Avião-espião mata ativista na fronteira Paquistão-Afeganistão

Um avião-espião sem piloto respondeu a um ataque com um míssil, matando um suposto ativista das zonas tribais da fronteira entre o Paquistão e o Afeganistão, neste sábado (14), informou um responsável das forças de segurança locais.

O incidente ocorreu em Makin, na região do Waziristão Sul, dias depois de um ataque aéreo da coalizão internacional causar a morte de 11 soldados paquistaneses, de acordo com Islamabad.

"Um avião sem piloto estava sobrevoando a zona de Makin, e os extremistas o atingiram com uma granada propulsada", disse à AFP um funcionário que preferiu não se identificar.

"O local de onde a granada foi lançada foi atingido por um míssil disparado pelo avião sem piloto, matando um suposto militante", acrescentou a mesma fonte.

O Exército paquistanês e as forças internacionais no Afeganistão não comentaram o incidente.

Fonte: France Press

Polícia pode concluir inquérito da TAM até outubro

A investigação da polícia civil sobre o acidente com o Airbus A320 da TAM no Aeroporto de Congonhas poderá ser concluída até outubro, segundo a Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054 da TAM (Afavitam).

De acordo com a associação, a estimativa foi dada pelo delegado Antônio Carlos Barbosa, do 27º DP (Campo Belo), responsável pelo inquérito. Pela manhã, ele se reuniu com a associação no hotel Quality Suítes Congonhas, na zona sul de São Paulo. Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado não confirmou a informação.

Para terminar a apuração, o delegado aguarda o laudo do Instituto de Criminalística (IC) e o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente (Cenipa). Presente no encontro, o perito Antônio Nogueira, do IC, disse que o laudo pode ser finalizado em setembro, de acordo com a associação.

Quanto ao relatório do Cenipa, o presidente da Afavitam, Dário Scott, teria sido informado pelo brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro, que o documento já foi concluído e, atualmente, está sendo traduzido para outros idiomas.

Na tarde deste sábado, os familiares das vítimas pretendiam conversar com Kersul, mas ele adiou sua participação no encontro. No horário reservado ao brigadeiro, alunos do Mackenzie exibiriam um documentário com depoimentos de vítimas do acidente, que matou 199 pessoas. A próxima reunião dos familiares ocorrerá em julho.

Fonte: Agência Estado

Relatório da FAB revela despreparo de controladores de vôo

A falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo brasileiro levou a Aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes. Reportagem de Leila Suwwan, publicada na edição deste domingo do jornal "O Globo", mostra que o diagnóstico, apresentado à Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), revela que é possível esperar que o controlador precise, e não consiga, falar inglês com um mínimo de fluência - e isso pode acarretar um incidente classificado como "de severidade maior".

Como este nível de risco está acima do limite tolerado pelos padrões internacionais, a FAB precisou elaborar e implementar um plano com "medidas de mitigação". Entre as medidas está a distribuição dos poucos profissionais fluentes, para assegurar que pelo menos uma pessoa fale inglês nas salas de controle.

O documento da FAB ao qual "O Globo" teve acesso informa que, entre 2003 e 2007, ocorreram dez incidentes (quase acidentes) aéreos em que o (mau) uso do idioma inglês foi um fator que contribuiu para o episódio. Desses, três foram críticos, ou seja, quase implicaram acidente aéreo. Eles ocorreram em 2005, 2006 e 2007 - antes e durante a crise no setor, quando ocorreram os dois acidentes aéreos mais graves da história do país.

A FAB classificou, no entanto, de remota a possibilidade de incidentes ocorrerem por conta de deficiência lingüística dos controladores. Um dos motivos seria o fato de o tráfego internacional representar apenas cerca de 7% do total no país. Mas, ao cruzar variáveis de freqüência dos incidentes com a gravidade dos casos, a FAB, seguindo parâmetros internacionais, teve que incluir o Brasil na categoria de "risco médio". Isso significa que são imprescindíveis medidas para reduzir ao mínimo as chances de ocorrer acidentes. Ainda mais levando-se em conta que o relatório só analisa os impactos da deficiência do inglês, e não outros fatores, como equipamentos, infra-estrutura de aeroportos e carga de trabalho dos controladores.

Fonte: O Globo Online

sábado, 14 de junho de 2008

Ônibus espacial Discovery pousa com sucesso na Flórida

Descida concluiu missão de 15 dias à Estação Espacial Internacional.

Pouso ocorreu às 12h16 no horário de Brasília.




O ônibus espacial Discovery pousou com sucesso neste sábado (14) às 12h16 (horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, Estados Unidos. A nave americana levou a segunda parte do laboratório japonês Kibo para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Houve expectativa para o pouso, pois foram detectadas peças soltas do lado de fora do ônibus espacial.

Inicialmente, a hipótese era de que as peças faziam parte do compartimento de carga ou eram pedaços de gelo. Mas constatou-se que os pedaços soltos eram a mola que protege o ônibus espacial durante o lançamento.

A missão STS-124 durou 15 dias, entre lançamento e pouso. Comandada pelo americano Mark Kelly, a tripulação fez três caminhadas espaciais para instalação do novo módulo - uma tarefa e tanto, já que o Kibo tem o tamanho de um ônibus.

O astronauta Greg Chamitoff, que decolou com o Discovery, fica no complexo orbital até a próxima missão americana. Em seu lugar na nave, volta à Terra Garret Reisman, que passou três meses na estação espacial.

Esta foi a 26ª missão de um ônibus espacial à Estação Espacial Internacional. A Nasa trabalha em ritmo frenético para concluir a construção do complexo orbital até 2010, data em que as velhas naves da agência espacial americana - as únicas no mundo aptas ao serviço - devem ser aposentadas.

Fonte: G1

Vôos diretos entre Taiwan e China vão começar no dia 4

Na primeira reunião oficial entre os dois governos desde 1999, China e Taiwan definiram a data do reinício dos vôos diretos ligando as duas margens do estreito de Taiwan, que estavam suspensos desde 1949.

A partir de 4 de julho, somente nos fins de semana, 36 vôos devem realizar o trajeto -até agora, para ir de Taipé a Pequim era necessário fazer um vôo via Macau ou Hong Kong, ex-colônias respectivamente de Portugal e Reino Unido, hoje regiões administrativas especiais da China.

Não há vôos regulares entre China e Taiwan desde que os nacionalistas chineses liderados por Chiang Kai-shek se refugiaram em Taiwan, em 1949, estabelecendo um regime que não é reconhecido por Pequim, para quem a ilha é uma Província rebelde.

A medida é um sinal da reaproximação entre as duas partes que vem sendo buscada pelo novo presidente taiwanês, Ma Ying-jeou, eleito neste ano com o diálogo com a China como uma de suas plataformas de campanha. A China também quer evitar embates diplomáticos às vésperas da Olimpíada de Pequim, em agosto.

Na reunião de ontem em Pequim, também ficou decidido que a China passará a manter um escritório permanente em Taiwan -e vice-versa- para futuros esforços de aproximação.

"Esperamos chegar a um acordo de princípios", afirmou Yang Shis-fan, porta-voz da Fundação Straits Exchange, organização taiwanesa que enviou delegação com 19 membros à China.

As últimas negociações entre China e Taiwan haviam sido rompidas em 1999, após o então presidente taiwanês, Lee Teng-hui, pedir a Pequim uma "relação de Estado para Estado", batendo de frente com a designação chinesa de Taiwan como sua 23ª Província.

Fontes: Jornal Folha de S.Paulo (13/06/08) / Agências Internacionais

Gisele Bundchen compra o primeiro avião

Todo milionário que se preze tem seu próprio jatinho, não é mesmo? Pois bem, Gisele Bündchen, a modelo mais bem paga do mundo, agora também tem um avião para chamar de seu.

A top acaba de comprar um Gulfstream G550, com capacidade para até 19 pessoas. O valor? US$50 milhões. Para quem ganhou US$35 milhões só no ano passado, segundo a "Forbes", a quantia não deve ter sido um rombo em seu orçamento.

Fonte: Glamurama

Avião cai em Utah, EUA

Investigadores dizem queda de um avião Cessna 172S, prefixo N233GW, perto do aeroporto Beaver, em Beaver County, Utah, EUA, foi causada por erro do piloto. O avião está registrado para Zoom Inc.

Foi o que aconteceu por volta das 17:00 (hora local) na quinta-feira (12). O piloto, Dayn Jenkins, de Salt Lake, e dois outros passageiros ficaram feridos no acidente.

Chris Cooper, de Oklahoma, era um dos passageiros. Ele chamou o 911. A fita foi liberada para ABC4.

Operador: "Alguma pessoa ferida?"
Cooper: "Sim ... dois, três, não tenho certeza o que aconteceu com minha cabeça."
Operador: "Você é um deles?"
Cooper: "Sim".

Cooper falava com o operador quando o avião caia. Seus gritos puderam ser ouvidos durante a chamada ao 911.

Cooper: "Estamos em uma área ao sul do aeroporto (gritando)… talvez uma milha… Oh! (gritando mais). "

O gabinete do xerife disse que o outro homem ferido é Kurt Jenkins, o pai do piloto.

Cooper disse ao operador que o Jenkins poderia ter tido muitos ferimentos.

Cooper: "Não tenho certeza, mas acho que esse cara quebrou suas costas."

O Sheriff de Beaver County, Cameron Noel, disse que o piloto ficou em apuros quando ele decolou de forma errada, depois de uma parada para abastecimento de combustível.

"Quando decolou, não deverá ir para o lado da montanha", disse o Sheriff Noel.

Os três homens ficaram feridos.

"Eles estão felizes, eles estão verdadeiramente felizes", declarou o Sheriff Noel. O xerife disse ele tem sob investigação outro acidente aéreo no mesmo aeroporto, que acabou sem sobreviventes.

O piloto e o passageiro, Chris Cooper, foram tratados e liberados com pequenas lesões. Kurt Jenkins, o pai do piloto, foi levado de helicóptero para o Intermountain Medical Center, em Murray, onde deu entrada em condições críticas na sexta-feira.

Fonte: ABC News

Helicóptero do Exército venezuelano cai e fere dois

Um helicóptero do Exército da Venezuela caiu ontem (13) dentro do forte Tiuna, a maior guarnição militar na capital venezuelana.

Dois dos tripulantes, um capitão e um tenente, ficaram feridos, informou uma porta-voz do Ministério da Defesa.

O helicóptero russo MI 17 caiu perto do heliponto do Forte Tiuna.

Foram abertas investigações para determinar a causa do acidente.

Fonte: Agência Estado

Infraero instala redes de captura de pássaros no aeroporto de Brasília

Redes de captura vão dar mais segurança às viagens de avião.

Só este ano, 11 incidentes aéreos envolvendo aves foram registrados.



Para evitar que pássaros que voam nas áreas próximas ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek causem acidentes aéreos, a Infraero instalou redes de captura na região. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), somente neste ano foram registrados 11 incidentes aéreos envolvendo aves em Brasília. São dois a mais que o número registrado durante todo o ano passado.

Duas redes de náilon foram instaladas, estrategicamente, na cabeceira da pista nova para capturar os pássaros. Para a superintendente do aeroporto, Tânia Mara, a medida já apresentou efeitos. Segundo ela, outras providências estão sendo tomadas para afastar as aves da região.

“Fazemos inspeções periódicas nas áreas ao redor das pistas, no sentido de eliminar qualquer foco de alimento ou proliferação de ninhos para que as aves não retornem ao aeroporto. Nós fizemos essa parceria com o Ibama agora porque não tínhamos a técnica para preservar o meio ambiente”, afirma a superintendente do aeroporto.

As aves que ficam presas na rede são capturadas e levadas para um centro de triagem pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A bióloga Regina Macedo explica que, para não machucar as aves, somente pessoas especializadas podem tirar os pássaros da rede. Para ela, outras soluções simples podem ajudar.

“A modificação da paisagem seria adequada porque essas aves gostam de locais abertos, com campo e grama. Também podem ser colocados modelos pintados de predadores para evitar a ocupação do local por outras aves”, sugere Regina Macedo.

Até hoje, as colisões entre aves e aviões provocaram apenas prejuízos econômicos e transtornos aos passageiros e às companhias aéreas. Nunca houve acidente grave, envolvendo vítimas. Mas, com o aumento das ocorrências, a Infraero já pensa em instalar outras redes pelo aeroporto. A instalação de redes de captura em aeroportos não é inédita e é uma das técnicas mais usadas em ações emergenciais.

Fontes: G1 / Bom Dia DF (TV Globo)

Dois aviões da Marinha dos EUA se chocam durante treinamento

Um piloto está desaparecido.

Acidente envolveu um caça F-5 Tiger e um Hornet F/A-18.


Um caça F-5 Tiger e um Hornet F/A-18 da Marinha dos Estados Unidos se chocaram hoje durante manobras de treinamento sobre o deserto do estado de Nevada. Um dos pilotos está desaparecido, informou a rede "CNN".

Dois pilotos do F-5 utilizaram o sistema de ejeção da aeronave e foram recolhidos por grupos de resgate. Ainda não se sabe o que ocorreu com o piloto do Hornet.

O acidente ocorreu cerca de 80 km ao leste da Estação Aeronaval. Por enquanto, não se sabem suas causas, indicou a cadeia americana, citando fontes oficiais.

Fonte: EFE

Nasa autoriza retorno do ônibus espacial Discovery à Terra

Soltura de aparente pedaço de fuselagem e amassado não ameaçam o retorno.

Pouso está previsto para ocorrer às 12h15 (horário de Brasília) deste sábado.

A Nasa (agência espacial norte-americana) autorizou o ônibus espacial Discovery a pousar na Terra no sábado (14), após decidir que a aparente soltura de um pequeno pedaço da fuselagem e um suposto amassado na cauda não gerariam problemas durante a sua reentrada na atmosfera terrestre.

O comandante do Discovery, Mark Kelly, e os demais tripulantes verificaram o sistema de pouso do ônibus espacial e embalaram tudo depois de uma missão bem-sucedida na qual entregaram um laboratório japonês de US$ 1 bilhão à Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês).

Astronauta americana Karen Nyberg olha para a Terra da janela da Estação Espacial Internacional

O pouso deve ocorrer às 11h15 (12h15 no horário de Brasília), no Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

"As condições climáticas parecem ser favoráveis", disse o astronauta Terry Virts ao comandante da Discovery, do Controle da Missão em Houston.

Pouco depois de Kelly e de o piloto Ken Ham testarem os jatos de direcionamento, a tripulação informou ter visto um objeto flutuando no espaço e saindo do compartimento de carga do Discovery.

Câmeras foram usadas para fotografar o objeto, de cerca de 30 por 40 centímetros e que brilhava à luz do Sol enquanto se afastava.

Especialistas em análise de imagem determinaram mais tarde que se tratava de um dos três dispositivos usados para proteger a parte de trás do leme da cauda quando do lançamento.

"Isso não influencia em nada na reentrada", afirmou Virts. "Continuaremos conforme o planejado."

Engenheiros da Nasa também avaliaram o que a tripulação disse ser um pequeno caroço no estabilizador vertical traseiro, uma superfície aerodinâmica usada para ajudar no controle do ônibus espacial antes da aterrissagem.

A suposta protuberância, segundo se acreditou inicialmente, seria algo como uma bolha térmica. Mais tarde, no entanto, análises mostraram não se tratar de um caroço.

"Com a luz de que dispomos aqui, isso parecia ser algo mais ou menos sério", afirmou Kelly durante uma entrevista concedida do espaço.

O Discovery está em órbita há duas semanas para instalar o laboratório japonês Kibo na ISS, reabastecer o entreposto e levar para casa o engenheiro de vôo Garrett Reisman, no espaço há três meses.

Reisman foi substituído pelo astronauta da Nasa Greg Chamitoff.

O último dia completo do engenheiro de vôo dentro da ISS começou com uma canção escolhida pela mulher dele, "Baby Won't You Please Come Home" (querido, volte para a casa por favor), de Louis Prima e Keely Smith.

"Um bom dia especial para a Simone, minha terráquea favorita", afirmou Reisman pelo rádio, referindo-se a sua mulher. "Prepare-se, minha lindinha: o Discovery está voltando para casa."

Se as condições climáticas ou dificuldades técnicas atrasarem o pouso, o ônibus espacial possuiria suprimentos suficientes para ficar em órbita até terça-feira, disse LeRoy Cain, vice-diretor do programa de ônibus espaciais da Nasa.

A próxima missão da agência ocorrerá em outubro e servirá para realizar a manutenção do Telescópio Espacial Hubble. A Nasa pretende lançar mais dez missões antes de aposentar sua frota de ônibus espaciais, em 2010. Essas aeronaves realizam vôos desde 1981.

Fonte: Reuters - Foto: Reuters/Nasa

Objeto flutua em direção da Discovery

Engenheiros da Nasa estão tentando identificar um objeto que flutuou em direção da espaçonave Discovery em seu último dia no espaço. O fato foi notado depois dos testes de rotina do sistema de vôo da espaçonave realizados na última quinta-feira.

Os astronautas relataram para o Controle de Missão que tinha observado um objeto retangular, de 1 por 11/2 pés de largura, voando em direção deles.

“Nós vimos uma coisa pequena se destacar”, disse o piloto Ken Ham. Os engenheiros especulam que o objeto poderia ser algum resquício de alguma carga ou um pedaço de gelo. Os astronautas mandaram para a Terra um vídeo e fotografias para os engenheiros analisarem.

Fonte: Veja Online

Foguete Ariane 5 lança dois satélites de telecomunicações

Um foguete Ariane 5 lançou na noite desta quinta-feira (12), a partir de Kourou (no departamento francês da Guiana, na América do Sul) dois satélites de telecomunicações, o civil turco Turksat 3A e o militar britânico Skynet 5C, e os colocou em órbita de transferência geoestacionária, anunciou o Arianespace.

Um Ariane 5 ECA, a versão mais potente do lançador, decolou do centro espacial guianês às 19h05 locais (22h05 GMT).

O foguete europeu Ariane 5 risca os céus da base de Kourou, na Guiana Francesa

Inicialmente previsto para o dia 23 de maio, o lançamento foi adiado em uma semana para verificações complementares sobre o lançador e em seguida sofreu mais um adiamento devido a uma anomalia detectada no sistema logicial do lançador.

Fonte: AFP

US Airways segue rivais e anuncia redução de frota e demissão de 1,7 mil funcionários

A companhia aérea US Airways se juntou às rivais United e Continental e anunciou hoje que irá reduzir o número de vôos, devolver aeronaves e demitir funcionários diante dos preços recordes do petróleo. De acordo com comunicado da empresa, no quarto trimestre deste ano a oferta de assentos deverá ter caído de 6% a 8% em relação ao ano anterior. Em 2009, a redução adicional será de 7% a 9%.

Dentro do plano de redução de capacidade, a US Airways devolverá 10 aeronaves em uso, além de cancelar o arrendamento de dois aviões A330 previstos para serem entregues em 2009.

Na área de pessoal, a companhia pretende demitir 1,7 mil funcionários, sendo 300 pilotos, 400 comissários de bordo, 800 empregados que trabalham nos aeroportos e mais 200 da área administrativa da companhia.

A aérea informou ainda que vai passar a cobrar uma taxa de US$ 15 para a primeira bagagem embarcada pelos passageiros e que pretende rever algumas condições do seu plano de fidelidade.

A US Airways estima uma despesa adicional com combustível da ordem de US$ 1,9 bilhão esse ano em comparação com o ano passado. A empresa ressaltou que o combustível de aviação passou a ter um peso de 39% no total de despesas da companhia, ante índice de 14% em 2000.

No início desse mês, a Continental Airlines e a United Airlines anunciaram planos semelhantes. A primeira irá cortar 67 aviões da frota e demitir 3 mil funcionários. Já a United pretende devolver 100 aviões e dispensar 1,6 mil trabalhadores.

Fonte: Valor Online

Aviões da JAL e da ANA colidem em Haneda

Uma pequeno choque ocorreu no aeroporto de Haneda na quinta-feira (12) entre o boeing 777 da All Nippon Airways (ANA) e um jumbo da Japan Airlines (JAL). Nenhum dos mais de 600 passageiros nos dois aviões ficou ferido, informaram oficiais do ministério dos transportes.

Segundo a agência de notícias Kyodo, pilotos do avião da ANA, com destino a Osaka, e da JAL, com destino à Naha, não perceberam o contato e partiram para os respectivos destinos.

O acidente só foi descoberto porque mecânicos viram sinais de batida no avião da ANA e danificações na capa de proteção da luz, localizada na asa esquerda, do avião da JAL.

Por volta das 16h25, a parte traseira do avião da ANA tocou a asa do avião da JAL. O Ministério do Território, Infraestrutura, Transporte e Turismo investiga o caso.

Fonte: IPCDigital

Overbooking : Tribunal de Justiça de Rondônia mantém condenação da TAM a indenizar criança de 6 anos por danos morais

Os membros da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Rondônia mantiveram a decisão do juízo da 5ª Vara Cível de Porto Velho , que condenou a TAM Linhas Aéreas a indenizar em R$ 6 mil, por danos morais, o menor P.H.A.L.A, em função do reconhecimento da prática de overbooking que o impediu de passar o dia de natal do ano de 2006 com o seu pai e avós paternos em Belo Horizonte/MG. O overbooking consiste na venda de passagens aéreas além da capacidade da aeronave.

A TAM interpôs recurso de apelação da decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara Cível. A empresa negou a ocorrência do overbooking, atribuindo a impossibilidade de viagem da criança à situação caótica gerada a parir da crise aérea que se instalou no País após a trágica queda do avião da Gol no ano de 2006.

Negou a ocorrência do dano moral ponderando que a responsabilidade pelo ocorrido não poderia lhe ser imputada, mas, sim, à União.

Pugnou pelo prequestionamento do artigo 178 da Constituição Federal, que remeteria a regulamentação do transporte aéreo a um regime legal específico, referindo-se ao Código Brasileiro de Aeronáutica como preponderante sobre o Código de Defesa do Consumidor.

Nesse passo, sustentou a inexistência de previsão para indenização por danos morais na aludida codificação, pelo que não seria devida a reparação ao menor, “além de inexistir, no processo, provas que embasassem a sua condenação”.

Afirmou, ainda, ser “absurdo o valor arbitrado, sendo inconcebível que uma criança de seis anos, como o apelado, possa ser merecedor de reparação de tamanha monta, já que o mesmo não tem discernimento sobre o que dano moral venha a ser”.

O Ministério Público opinou pela manutenção da decisão.
“A tese exposta no recurso não prospera”, concluiu o desembargador Péricles Moreira Chagas, relator do da apelação da TAM no Tribunal de Justiça.

Segundo o magistrado, os advogados da criança apresentaram prova testemunhal “que demonstra à saciedade a ocorrência do overbooking”.

Murilo Curvelo de Matos, policial federal que trabalhava no aeroporto internacional Jorge Teixeira nos dias dos fatos, pode afirmar com relevante precisão que "constatou a proibição de embarque de diversos passageiros da empresa ré, inclusive do menor”.

O desembargador anotou que “o overbooking é prática usual entre as empresas de transporte aéreo de passageiros, no entanto a empresa, dando causa a tal situação, em face do contido nas normas do Código de Defesa do Consumidor, deve ser compelida a indenizar, uma vez que há evidente descumprimento do contrato celebrado entre a empresa e o passageiro consumidor”.

De acordo com o magistrado, “não obstante tenha a apelante providenciado hospedagem para os apelados e acomodação no vôo do dia seguinte, não conseguiu justificar suficientemente o motivo de tê-los preterido no embarque, pois, como é crível dos autos, o motivo foi oriundo pela venda de passagens além do limite da capacidade da aeronave, realizada no interesse exclusivo da empresa aérea em detrimento do direito do consumidor”.

Para Moreira Chagas, ao optar por vender passagens além da sua capacidade de acomodação na aeronave, a TAM”agiu com culpa, além do que não se preocupou com a qualidade do atendimento que seria dispensado aos consumidores. Assim, deve agora compensá-los do dano causado”.

”Oportuno frisar que é inequívoca a situação de dissabor experimentada pelo menor, de não passar as festas de fim de ano com seu pai e avós paternos, fato este que lhe causou angústia, desconforto, tudo ocorrido em decorrência da atitude negligente da apelante”, anotou o desembargador.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA DECISÃO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA
Tribunal de Justiça
1ª Câmara Cível

Data de distribuição : 10/03/2008
Data de julgamento : 29/04/2008

100.001.2007.009653-7 Apelação Cível
Origem : 00120070096537 Porto Velho/RO (5ª Vara Cível)
Apelante : TAM Linhas Aéreas S/A
Advogados : Alexandra Araújo Lobo de Marigny Monteiro (OAB/SP 117.589) e
Marcelo Estebanez Martins (OAB/RO 3.208)
Apelado : P. H. A. L. A. representado por sua mãe K. de A. L.
Advogados : Bernardo Augusto Galindo Coutinho (OAB/RO 2.991) e
Sally Anne Bowmer Beça Coutinho (OAB/RO 2.980)
Relator : Desembargador Moreira Chagas
Revisor : Desembargador Kiyochi Mori

RELATÓRIO

A TAM Linhas Aéreas S/A interpõe recurso de apelação da decisão proferida pelo Juízo da 5ª Vara Cível da Comarca de Porto Velho que a condenou ao pagamento de indenização de R$6.000,00 (seis mil reais) por danos morais em favor do menor apelado, em função do reconhecimento da prática de overbooking que o impediu de passar o dia de natal do ano de 2006, com o seu pai e avós paternos em Belo Horizonte/MG.

Em suas razões, a apelante nega a ocorrência do overbooking, atribuindo a impossibilidade de viagem do apelado à situação caótica gerada a parir da crise aérea que se instalou no País após a trágica queda do avião da Gol no ano de 2006.

Nega a ocorrência do dano moral ponderando que a responsabilidade pelo ocorrido não poderia lhe ser imputada, mas, sim, à União, nos termos do art. 256 da Constituição Federal.

Pugna pelo prequestionamento do art. 178 da Carta Magna, que remeteria a regulamentação do transporte aéreo a um regime legal específico, referindo-se ao Código Brasileiro de Aeronáutica como preponderante sobre o Código de Defesa do Consumidor.

Nesse passo, sustenta a inexistência de previsão para indenização por danos morais na aludida codificação, pelo que não seria devida a reparação ao apelado, além de inexistir, nos autos, provas que embasassem a sua condenação.

Afirma, ainda, ser absurdo o valor arbitrado, sendo inconcebível que uma criança de seis anos, como o apelado, possa ser merecedor de reparação de tamanha monta, já que o mesmo não tem discernimento sobre o que dano moral venha a ser.

Por fim, requer o específico provimento do apelo para se julgar improcedente o pedido inicial, invertendo-se o ônus da sucumbência.

Em contra-razões o recorrido pugna pelo não-provimento do apelo (fls. 111/122).

O Ministério Público opina pela manutenção da decisão em sua exata medida (fls. 127/131).

Eis o relatório.

VOTO

DESEMBARGADOR MOREIRA CHAGAS

Trata-se de recurso de apelação em que a recorrente pretende modificar a sentença que lhe lançou condenação no valor de R$6.000,00 (seis mil reais), pelos danos morais causados ao apelado, que foi impedido de encontrar seu pai e avós paternos para a festa natalina de 2006, por não conseguir embarcar em vôo para a capital mineira, dada a ocorrência de overbooking.

O ponto controvertido da demanda se assenta justamente na ocorrência do overbooking.

Enquanto o apelado aduz, em sua exordial, que sofreu amarguras com essa prática, de outra mão a recorrente nega sua ocorrência.

Diz a recorrente que o apelado não embarcou devido à crise aérea que se instalou no País a partir do chamado "apagão aéreo", após a queda do avião da Gol Linhas Aéreas, em 29/9/2006.

A tese recursal não prospera.

O apelado trouxe ao feito prova testemunhal que demonstra à saciedade a ocorrência do overbooking, prática que consiste na venda de passagens aéreas além da capacidade da aeronave.

MURILO CURVELO DE MATOS, policial federal que trabalhava no aeroporto internacional Jorge Teixeira nos dias dos fatos, pode afirmar com relevante precisão que "[...] constatou a proibição de embarque de diversos passageiros da empresa ré, inclusive do menor ora mencionado na inicial [...]".

Tivesse a apelante outro motivo para impedir a viagem do apelado, deveria ter demonstrado tal fato, de maneira cabal, por ser obrigação processual que o Código de Ritos lhe impõe, a teor do disposto no art. 333, inciso II.

Poderia ela ter produzido provas testemunhais indicando servidores da infraero, ou ter juntado aos autos documentos produzidos pela referida Empresa Pública que fundamentasse sua tese nesse sentido.

Entretanto, a prova documental trazida (fls. 43/58) não guarda nenhuma relação com os fatos aqui discutidos.

Assim, torna-se cabal a ocorrência do overbooking, sobretudo porque, tivesse sido outro o motivo do não-embarque do apelado, a recorrente certamente, não teria lhe entregue crédito (em voucher), no valor de R$300,00 (trezentos reais), como forma de amainar o prejuízo causado.

Aliás, convém destacar que este documento encontra-se juntado aos autos à fl. 20, e, consigna em seu bojo que o credito entregue ao apelado decorre de overbooking .

O overbooking é prática usual entre as empresas de transporte aéreo de passageiros, no entanto a empresa, dando causa a tal situação, em face do contido nas normas do Código de Defesa do Consumidor, deve ser compelida a indenizar, uma vez que há evidente descumprimento do contrato celebrado entre a empresa e o passageiro consumidor.

Não obstante tenha a apelante providenciado hospedagem para os apelados e acomodação no vôo do dia seguinte, não conseguiu justificar suficientemente o motivo de tê-los preterido no embarque, pois, como é crível dos autos, o motivo foi oriundo pela venda de passagens além do limite da capacidade da aeronave, realizada no interesse exclusivo da empresa aérea em detrimento do direito do consumidor.

A apelante, ao optar por vender passagens além da sua capacidade de acomodação na aeronave, agiu com culpa, além do que não se preocupou com a qualidade do atendimento que seria dispensado aos consumidores. Assim, deve agora compensá-los do dano causado.

Oportuno frisar que é inequívoca a situação de dissabor experimentada pelo menor, de não passar as festas de fim de ano com seu pai e avós paternos, fato este que lhe causou angústia, desconforto, tudo ocorrido em decorrência da atitude negligente da apelante.

Em adição, a aplicação do CDC ao caso deve preponderar.

Não tem aplicação o Código Brasileiro de Aeronáutica, porquanto, tratando-se de relação de consumo, consubstanciada por meio do contrato de transporte aéreo firmado entre as partes, é de se aplicar a legislação consumerista, especial e posterior à norma invocada pela apelante.

Cabe destacar que a existência de regras próprias da aviação - Convenção de Varsóvia ou Código Brasileiro de Aeronáutica - não afasta a incidência do Código de Defesa do Consumidor, em especial no que diz com a limitação do dever de indenizar

Nesse sentido, trago à baila a ementa abaixo transcrita:

Dano moral. overbooking. Código de Defesa do Consumidor. Aplicabilidade. Responsabilidade objetiva. Quantum indenizatório. Circunstâncias especiais que justificaram condenação superior. Recurso não provido.

Resta configurado o dano moral na conduta da empresa que coloca à venda número de passagens superior à capacidade da aeronave, prática como esta conhecida como overbooking.

Tratando-se de relação de consumo, consubstanciada por meio do contrato de transporte aéreo firmado entre as partes, é de se aplicar a legislação consumerista, especial e posterior ao Código Brasileiro de Aeronáutica.

Os danos morais devem ser arbitrados de acordo com as circunstâncias do caso concreto, justificando uma condenação elevada o fato de o apelado ter perdido parte de um congresso profissional em razão de ter sido impedido de iniciar sua viagem (100.001.2003.022201-9, Apelação Cível, Relatora Juíza Tânia Mara Guirro, Julgamento em 1/11/2006).

No mesmo sentido, segue jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

TRANSPORTE AÉREO. Overbooking. Indenização.

O impedimento de vôo por causa de overbooking é causa de dano extrapatrimonial que deve ser indenizado. Recurso conhecido e provido em parte (REsp. n. 481.931/MA, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, julgado em 17/6/2003, DJ 15/12/2003 p. 316).

CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. ATRASO DE VÔO (24 HORAS). EXCESSO DE LOTAÇÃO NO VÔO (OVERBOOKING). DANO MORAL. VALOR. CONVENÇÃO DE VARSÓVIA. CDC. PREVALÊNCIA.

I. Inobstante a infraestrutura dos modernos aeroportos ou a disponibilização de hotéis e transporte adequados, tal não se revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo se configura excessivo, a gerar pesado desconforto e aflição ao passageiro, extrapolando a situação de mera vicissitude, plenamente suportável.

II. Diversamente do atraso de vôo decorrente de razões de segurança, que, ainda assim, quando muito longo, gera direito à indenização por danos morais, a prática de overbooking, constituída pela venda de passagens além do limite da capacidade da aeronave, que é feita no interesse exclusivo da empresa aérea em detrimento do direito do consumidor, exige sanção pecuniária maior, sem, contudo, chegar-se a excesso que venha a produzir enriquecimento sem causa.

III. Recurso especial em parte conhecido e parcialmente provido (REsp. n. 211.604/SC, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 25/3/2003, DJ 23/6/2003, p. 372).

Para arrematar, a bem sedimentada aplicação do CDC ao caso, a teor dos arestos trazidos à baila, não implica em qualquer afronta aos dispositivos constitucionais prequestionados, notadamente porque a legislação consumerista se harmoniza com o preceito estabelecido no art. 178 da Lei Maior.

Quanto ao valor da indenização, este se mostrou justo e razoável, não merecendo reparo.

O fato de o autor ser menor, não lhe suprime a defesa de seus direitos imateriais, notadamente pelo que estabelece os arts. 17 e 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.

Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (destaques não originais)

De maneira convergente o Superior Tribunal de Justiça já enfrentou questão quanto ao valor da indenização nos casos de overbooking, estabelecendo que a quantia arbitrada, nestes autos, foi condizente com o dissabor experimentado.

Responsabilidade civil. Transporte aéreo. Overbooking. Indenização fixada em R$6.000,00 em virtude da demora na viagem de retorno ao Brasil, por prática de overbooking pela empresa-ré. Recurso conhecido em parte e provido (STJ. REsp. n. 488.715/SP, Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, 4ª T., j. em 24/6/2003, DJ 25/8/2003, p. 320).

Isso posto, conheço do recurso por ser próprio e tempestivo, mas nego-lhe provimento para manter inalterada a decisão de primeiro grau por seus próprios fundamentos.

É como voto.

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA
Tribunal de Justiça
1ª Câmara Cível

Data de distribuição : 10/03/2008
Data de julgamento : 29/04/2008

100.001.2007.009653-7 Apelação Cível
Origem : 00120070096537 Porto Velho/RO (5ª Vara Cível)
Apelante : TAM Linhas Aéreas S/A
Advogados : Alexandra Araújo Lobo de Marigny Monteiro (OAB/SP 117.589) e
Marcelo Estebanez Martins (OAB/RO 3.208)
Apelado : P. H. A. L. A. representado por sua mãe K. de A. L.
Advogados : Bernardo Augusto Galindo Coutinho (OAB/RO 2.991) e
Sally Anne Bowmer Beça Coutinho (OAB/RO 2.980)
Relator : Desembargador Moreira Chagas
Revisor : Desembargador Kiyochi Mori

EMENTA

Responsabilidade civil. Overbooking. Dano moral. Caracterização. Indenização. Menor impúbere. Possibilidade. Dignidade. Estatuto da Criança e do Adolescente.

É devida a indenização por danos morais a menor que foi privado dos festejos de fim de ano com seu pai, em função de a empresa aérea contrata para seu transporte ter praticado o chamado overbooking.

O fato de ser incapaz não lhe retira o direito à indenização na medida em que o Estatuto da Criança e do Adolescente assegura proteção à sua dignidade, pondo-o a salvo de qualquer situação vexatória e constrangedora.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, na conformidade da ata de julgamentos e das notas taquigráficas, em, POR UNANIMIDADE, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR.

100.001.2007.009653-7 Apelação Cível

Os Desembargadores Kiyochi Mori e Gabriel Marques de Carvalho acompanharam o voto do Relator.

Porto Velho, 29 de abril de 2008.

DESEMBARGADOR MOREIRA CHAGAS
RELATOR

Autor: Rondônia Jurídico
Fonte:
Rondônia Jurídico

Familiares de vítimas da TAM se reúnem em São Paulo

Familiares das vítimas do acidente com um avião Airbus A-320 da TAM, vôo JJ-3054, no julho do ano passado, realizam mais um encontro neste fim de semana, em São Paulo. Amanhã, os delegados Aldo Galiano, Antonio Carlos de Menezes Barbosa, o superintendente do Instituto de Criminalística, Celso Perioli, e o perito do inquérito do acidente, Antonio Nogueira, prestarão informações sobre o andamento das investigações aos familiares.

O brigadeiro Kersul, responsável pelas investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente (Cenipa), também falará sobre as prováveis conclusões do relatório. Ainda no sábado, os familiares estarão reunidos com o criminalista Eduardo César Leite, advogado contratado pelas famílias, para avaliar aspectos legais das investigações.

Um ato ecumênico em homenagem às vítimas encerra, à noite, as atividades da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo TAM (Afavitam), no auditório do Quality Suite Congonhas, na zona sul da capital paulista. No domingo, os familiares deixarão o hotel se dirigindo ao local do acidente, onde, às 16 horas, serão depositadas flores e gravadas 199 estrelas para lembrar as vítimas da tragédia.

Fonte: Agência Estado

Aterrissagem de Airbus na Base de Monte Real, em Portugal, assusta população

A aterragem de um avião comercial Airbus 31o na Base Aérea de Monte Real (BA5) assustou os moradores das localidades dos arredores da base, que não estão habituadas a ver aviões tão pesados a aterrar na pista.

Testemunhas no local estranharam a aterragem do avião naquela pista militar, receando que se tivesse tratado de um desvio de rota por alguma razão de segurança, mas segundo a NAV não se trata de um voo civil.

Nas imediações da base aérea não se registou qualquer movimento anormal.

O avião aterrou a meio da tarde na pista, transportando a bordo técnicos da empresa Airbus, conhecida pelo fabrico da maioria dos aviões comerciais utilizados nas companhias aéreas internacionais.

A aeronave foi fretada pela Força Aérea Espanhola que já tinha como destino a BA 5, afirmou fonte oficial da Navegação Aérea de Portugal (NAV).

Segundo fonte do Gabinete de Relações Públicas da Força Aérea Portuguesa (FAP), o avião comercial aterrou na base, transportando a bordo um grupo de técnicos da empresa que está a desenvolver uma plataforma de reabastecimento de aeronaves durante os voos. “O objectivo é a troca de informações entre os técnicos portugueses e os da Airbus sobre o projecto que está a ser desenvolvido pela empresa. A aterragem estava programada”, sustentou o porta-voz da FAP.

Fonte: Diário de Leiria (Portugal)

Avião Airbus A310 avistado na região serve para abastecer caças em voo

O voo a baixa altitude de um avião Airbus A310, ao início da tarde de hoje na região de Leiria, está integrado nas actividades de uma reunião que está a decorrer em Monte Real, explicou ao Região de Leiria, António Seabra, relações públicas do Estado Maior da Força Aérea.

De acordo com este responsável, Portugal, através da Força Aérea, está a participar num projecto que integra o consórcio EADS/CASA. E o avião que foi avistado ao início da tarde nos céus da região, motivando a curiosidade de quem testemunhou a situação, é usado para o abastecimento, em voo, de aeronaves de caça.

António Seabra compreende que a aeronave tenha causado algum espanto, atendendo ao facto de não ser comum a presença deste tipo de aviões em Monte Real.

De facto, de acordo com o número de Janeiro e Fevereiro da revista da especialidade, Mais Alto, a empresa espanhola EADS-CASA está a desenvolver um sistema “boom” (sistema para reabastecer em voo aeronaves do tipo dos F-16) a integrar em aeronaves Airbus. Este sistema ARBS (Advanced Refuling Boom System) está a ser desenvolvido num A310 e tem algumas capacidades ímpares comparativamente a outros já integrados em aeronaves reabastecedoras.

A Força Aérea Portuguesa está a colaborar directamente no desenvolvimento deste projecto.

Fonte: Região de Leiria (Portugal)

Empresa de turismo espacial quer reservar uma Soyuz inteira

Sergey Brin, co-fundador do Google, fez um investimento de US$5 mi e deve ocupar próximo vôo da Soyuz

Presidente da Space Adventures apresenta planos da empresa

A Space Adventures, companhia do estado norte-americano de Virginia que vende passagens para turistas ricos irem a bordo dos foguetes russos Soyuz para a Estação Espacial Internacional (ISS), planeja comprar um vôo Soyuz inteiro em 2011, com a opção de comprar ainda mais.

Um novo investidor deve ocupar um dos dois assentos disponíveis no vôo de 2011 da Space Adventures: Sergey Brin, co-fundador do Google. Ele fez um investimento de US$5 milhões (R$ 8.2 milhões) na companhia, que vai servir como depósito em um vôo futuro.

"Eu acredito muito na exploração e desenvolvimento comercial da fronteira espacial, e espero com ansiedade a possibilidade de ir ao espaço", disse Brin, que é presidente de tecnologia no Google.

Sua companhia é a patrocinadora do Prêmio Lunar Google X, uma competição de US$ 25 milhões (R$ 42 milhões) para aterrissar uma nave sem astronautas na Lua.

A Space Adventures, única companhia que leva turistas ao espaço, já levou cinco até agora. No entanto, sua capacidade de seguir proporcionando essas experiências orbitais tem sido objeto de especulação. Em abril, Vitaly Lopota, presidente da Energia, companhia russa de naves espaciais, disse não ser fã do turismo espacial e que seu país apenas levava astronautas privados para suprir problemas financeiros.

"Nós construímos a ISS não para os turistas espaciais, mas para servir às necessidades das pessoas da Terra", disse.

Anatoly Perminov, líder da Agência Espacial Russa, disse repetidas vezes que os assentos para turistas poderiam desaparecer em 2010, quando o tamanho da equipe da estação vai se expandir de três para seis pessoas.

A Space Adventures tem assentos reservados para vôos para a ISS em outubro desse ano e abril de 2009. Clientes pagaram de US$ 20 (R$ 33) a 40 milhões (R$ 66 milhões) por suas viagens. A companhia não informou quanto vai custar o vôo particular.

No passado, o espaço da Space Adventures era um assento nos vôos da Soyuz que, de outro modo, permaneceria vago. Para a missão Soyuz privada, a Space Adventures vai agendar dois assentos do total de três do foguete, com um comandante russo ficando no outro. A missão vai ser marcada de maneira a não interferir com os vôos oficiais de astronautas, disse a empresa.

Mais importante, disse Tom Jones, que era astronauta e agora é consultor da companhia, é que os passageiros vão ter mais controle sobre seu vôo e não vão simplesmente pegar carona em um vôo patrocinado pelo governo. Eles poderão, por exemplo, ter mais liberdade para conduzir seus próprios experimentos.

"Do ponto de vista do passageiro, você não seria um fardo no vôo para a ISS", disse. "É um passo em direção a uma indústria de vôos espaciais mais madura."

Eric Anderson, chefe executivo da Space Adventures, disse que o acordo significa "que nós nos tornamos uma companhia de missões espaciais, não simplesmente vendedores de assentos." Missões futuras poderiam levar turistas para outros destinos como estações espaciais privadas, afirmou.

Fonte: O Estado de S.Paulo - Foto: Reuters

IPAAM identifica pista de pouso clandestina no Amazonas

Fiscais do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) identificaram dia 11 uma pista de pouso clandestina no município de Novo Aripuanã.

“Recebemos denúncia de desmatamento ilegal na área e montamos uma operação para averiguar. Durante um sobrevôo, nossos fiscais avistaram a pista e desceram até lá para identificar os responsáveis”, disse o diretor-presidente do Ipaam, Neliton Marques.

A operação foi deflagrada no dia 2 e foi encerrada ontem com a autuação do responsável pela pista.

“Nossos fiscais encontraram uma pista com 80 metros de largura e 1000 metros de comprimento, que foi aberta pelos proprietários de um hotel de selva chamado ´Pousada da Aldeia’”, explica a gerente de fiscalização do Ipaam, Wanderléia Nascimento.

O hotel está localizado na margem esquerda do rio Acari e pista na outra margem.

De acordo dos fiscais do Ipaam, a pista servia para que aviões de pequeno porte levassem hóspedes para a o hotel de selva. Um dos sócios da “Pousada Aldeia”, Ageu Eloy dos Santos, empresário radicado em Porto Velho , foi multado em R$ 27,3 mil reais por desmatar sem licença ambiental cerca de oito hectares de floresta.

“Além da multa, embargamos a pista e vamos informar o caso aos órgãos responsáveis pela aviação civil no Estado”, diz Wanderléia Nascimento.

A descoberta da pista levou o Ipaam a intensificar a fiscalização em Novo Aripuanã com objetivo de saber se existem outros casos.

“O desmatamento é grave, mas no caso de pistas clandestinas é preciso ter atenção, pois existe a preocupação também com a prática de outros crimes”, analisa Neliton Marques.

Fonte: Portal Amazônia

Agência Espacial Européia anuncia o lançamento do satélite Goce

O satélite Goce (sigla em inglês de Explorador da Circulação Oceanica e da Gravidade), da Agência Espacial Européia (ESA), foi projetado para proporcionar modelos únicos do campo gravitacional terrestre e do geóide, na escala global e com uma precisão e resolução espacial sem precedentes. O lançamento já está marcado para o dia 10 de setembro, a bordo de um foguete russo do tipo Rockot.

Tecnologias de ponta

Depois do lançamento com sucesso em 2002, do Envisat, o maior satélite de observação da Terra jamais construído, a ESA começou a desenvolver as missões Earth Explorer para proporcionar, a um baixo custo, uma resposta rápida a temas científicos importantes, usando tecnologias de ponta. O Goce é o primeiro satélite desta nova série.

Gravimetria

O Goce melhorará significativamente o conhecimento da física da Terra e a investigação do clima. Uma melhor compreensão do campo gravitacional terrestre permitirá entender melhor como funciona o planeta, e alem disso terá importantes derivações, tais como um maior conhecimento da circulação do oceano e da variação do nível do mar.

Leia mais sobre: GNSS

Fonte: MundoGeo

TAM confirma três novas rotas internacionais e descarta compra de Airbus gigante

A TAM Linhas Aéreas detalhou nesta quarta-feira (11) as três novas rotas internacionais que opera a partir deste ano e afirmou que mantém seu plano de aquisição de aeronaves, que não inclui o gigante Airbus-A380.

Paulo Castello Branco, vice-presidente de Planejamento da Companhia, afirmou que a empresa começa a operar a rota Rio-Miami a partir de 15 de setembro e, São Paulo-Lima, em outubro. A terceira rota, Rio-Nova York, terá início até dezembro, sem data confirmada.

O executivo também afirmou que a empresa não modificou o seu planejamento para aquisição de aeronaves de maior porte. De final de julho a final de outubro a empresa receberá quatro Boeing 777--300ER e vai utilizar dois deles na rota para Frankfurt e dois para Londres. Outros quatro do mesmo modelo chegam a partir de 2011

A empresa também prevê receber mais dois Airbus-A330 no final deste ano.

Sobre o Airbus-A380, Castello Branco negou negociação para aquisição do gigante e disse que "em um futuro, é um avião que pode interessar", descartando a possibilidade de discutir o assunto neste momento.

As companhias aéreas TAM e a Air Canada anunciaram nesta quarta-feira um acordo operacional de compartilhamento de vôos (code-share) e dos programas de milhagem, que passará a valer até o final do ano.

De acordo com Castello Branco, o objetivo é ampliar em 20 mil o número de passageiros que fazem a rota entre Brasil e Canadá por ano. Atualmente, são 73 mil por ano.

Fonte: Folha Online

Vietnam Airlines entra no BSP Portugal

A Vietnam Airlines anunciou na quinta-feira (12) a sua entrada no BSP Portugal, dando assim continuidade ao processo de consolidação da sua presença no mercado nacional.

Actualmente a operar com mais de 40 aviões, incluindo 10 aparelhos Boeing 777 de última geração, a Vietnam Airlines assinou em Dezembro um contrato para a compra de cinco aparelhos Boeing 787, com entrega prevista para 2009 ou 2010. Ano em que a companhia espera atingir uma frota de 70-75 aparelhos.

A Vietnam Airlines tem feito grandes investimentos na expansão de rotas, operando em 16 destinos domésticos e 26 destinos internacionais, dos quais se destacam alguns destinos europeus, nomeadamente três voos semanais Hanoi/Frankfurt, dois voos semanais Ho Chi Minh City/Frankfurt, três voos semanais Hanoi/Paris e três voos semanais Ho Chi Minh City/Paris.

Estão disponíveis nos CRS tarifas especiais Net para venda em Portugal para viagens via Europa, com especial destaque para destinos como Hanoi e Ho Chi Minh City - Vietname, Phnom Penh - Camboja, Vientiane - Laos, Manila - Filipinas, Sidney - Austrália, entre muitos mais destinos no Extremo Oriente.

Com as duas portas de entrada no Vietname, Hanoi e Ho Chi Minh City, os operadores turísticos e agentes de viagens portugueses poderão programar circuitos turísticos no Vietnam com maior qualidade.

Fonte: Turisver (Portugal)

Nasa lança telescópio para rastrear o cosmo

A Nasa lançou nesta quarta-feira (11) o telescópio espacial Glast (Gamma-ray Large Area Space Telescope, ou o "grande telescópio espacial de raios gama", em português). O artefato tem como missão rastrear explosões cósmicas, buracos negros e estrelas com campos magnéticos potentes.

O telescópio deixou a Terra acoplado em um foguete Delta II, que decolou pouco depois das 12h da base da Força Aérea dos EUA em Cabo Canaveral, na Flórida. A previsão era que ele atingisse o espaço 75 minutos depois da decolagem.

O equipamento, que custou 690 milhões de dólares, fará fotos de alta resolução utilizando raios gama. Esses raios possuem alta intensidade de energia e por isso são ideais para explorar locais distantes. O telescópio é, segundo a Nasa, um passo importante no estudo do cosmo.

Fonte: Veja Online - Foto: NASA

MAIS INFORMAÇÕES


Boeing vê nas algas o futuro da aviação

A Boeing acredita no potencial dos biocombustíveis produzidos a partir de algas como alternativa viável ao tradicional combustível de jacto.

A maior fabricante de jactos comerciais do mundo juntou-se à Algal Biomass Organization, entidade que tem como objectivo promover os biocombustíveis produzidos a partir da biomassa de microalgas.

«Nos últimos dois anos passámos de cépticos das algas para proponentes», afirmou o perito ambiental da Boeing, Dave Dagget, citado pela Wired.

As preocupações das fabricantes de aviões são partilhadas pelas transportadoras aéreas, cuja existência está ameaçada pelo preço cada vez mais elevado do barril de combustível de jacto.

A Virgin Atlantic foi a primeira companhia aérea a testar os biocombustíveis num dos seus Boeing 747, que realizou um voo sem passageiros entre Londres e Amesterdão parcialmente movido a óleo de coco e babaçu.

A holandesa KLM Royal Dutch Airlines também já anunciou que planeia testar combustíveis produzidos a partir de algas pela empresa AlgaeLinke, esperando utilizá-los em 50 aviões da sua frota já em 2010.

Fonte: Ciberia (Portugal) - Foto: Flickr user edwinsail

Cronologia de acidentes aéreos na África desde 1996

Um avião de passageiros explodiu nesta terça-feira (10) após aterrissar no aeroporto de Cartum, no Sudão, matando ao menos cem pessoas, de acordo com emissoras de TV sudanesas. Segundo informações iniciais, cerca de 200 passageiros estavam a bordo.

Confira cronologia de outros acidentes aéreos ocorridos na África:

2008

15 de abril: uma aeronave DC-9 da Hewa Bora Airways cai após abortar sua decolagem de Goma, no leste da República Democrática do Congo. Ao menos 40 pessoas são mortas e outras 50 ficam seriamente feridas.

2007

4 de outubro: uma aeronave Antonov 26 cai em um barro residencial em Kinshasa, no Congo, provocando a morte de ao menos 25 pessoas.

7 de setembro: um incêndio em uma aeronave Antonov 12 mata oito pessoas na República Democrática do Congo.

26 de agosto: 14 pessoas morrem quando uma Antonov 12 cai na região leste de Katanga, no Congo. A máquina estaria voando com 3 toneladas além da capacidade recomendada.

5 de maio: 114 pessoas são mortas a bordo de um Boeing 737 da Kenya Airways, após a queda do avião durante sua decolagem sob chuva torrencial em Douala, República dos Camarões.

2006

3 de agosto: uma Antonov 28 se choca contra uma montanha no leste do Congo, os 14 passageiros e os três tripulantes ucranianos morrem.

7 de julho: cinco pessoas morrem quando uma Antonov se choca contra uma montanha no leste do Congo.

27 de abril: um avião de carga que transportava equipamento de telecomunicações cai no leste do Congo e oito passageiros morrem, além dos tripulantes.

2005

10 de dezembro: uma aeronave nigeriana DC-9 com 110 passageiros a bordo faz aterrissagem mal sucedida. Apenas quatro pessoas sobreviveram.

22 de outubro: um Boeing 737 da companhia nigeriana Bellview Arlines com 111 passageiros e seis membros da tripulação cai ao norte de Lagos logo após decolar. Todas as pessoas que estavam a bordo foram mortas.

4 de outubro: uma Antonov 12 que transportava 100 militares congoleses cai no leste do Congo. Dois soldados morrem e cinco ficam feridos com gravidade.

5 de setembro: um avião de carga atinge uma palmeira quando tenta aterrissar na cidade de Isori, no leste do Congo, ao todo, sete pessoas morrem em conseqüência do acidente.

25 de maio: uma Antonov cai logo após decolagem nas proximidades de Bunyakiri, uma vila no leste do Congo e 26 pessoas morrem.

5 de maio: uma Antonov 26 atinge uma copa de uma árvore durante sua aterrissagem na cidade de Kisangani e bate no chão, matando 10 das 11 pessoas que estavam a bordo.

2003

25 de dezembro: um Boeing 727 a Beirute se choca com um edifício na República do Benin (África ocidental) após a decolagem e mergulha no oceano Atlântico, matando 111 passageiros e tripulantes. Vinte e dois sobreviveram.

29 de novembro: um avião militar cai em um mercado na cidade de Boende e mata 13 pessoas que estavam fora da aeronave, além de 20 dos 24 que eram transportados.

8 de julho: um Boeing 737 cai logo após decolar no Sudão. 104 passageiros e 11 membros da tripulação morrem. Uma criança sobrevive.

8 de maio: a porta traseira de um avião de carga abre a 10 mil metros de altura e mais de cem pessoas morrem em decorrência do acidente.

6 de março: um Boeing 737-200 cai logo após decolar, no aeroporto de Tamanrasset, na Argélia, e mata 103 pessoas.

2002

4 de maio: uma aeronave da EAS Airlines cai no norte da Nigéria, matando ao menos 148 pessoas: 75 passageiros e 73 pessoas que estavam em terra.

2001

14 de dezembro: seis pessoas, incluindo rebeldes, morrem quando uma aeronave LET 410 cai no noroeste do Congo.

23 de agosto: uma aeronave Antonov 28, de propriedade da Agefreco Air, perde poder e cai no leste do Congo. Quatro pessoas morrem.

2000

12 de agosto: um avião carregando 21 pessoas e seis tripulantes cai após apresentar problemas técnicos da cidade de Tshikapapa. 13 corpos são recuperados da carcaça do avião e outros nunca foram encontrados.

20 de abril: seis ruandeses e quatro russos morrem quando o avião em que estavam cai no sul do Congo.

30 de janeiro: um Airbus A-310 da Kenya Airways cai no oceano logo após decolar da Costa do Marfim, matando 169 das 179 pessoas que estavam a bordo.

1999

8 de fevereiro: um avião privado alugado pelo Exército para levar suprimentos ao noroeste do Congo cai logo após a decolagem. As oito pessoas a bordo morrem.

1997

12 de setembro: um avião com 20 pessoas que iam para um encontro religioso cai nas montanhas Minembwe. Todos a bordo morrem.

6 de junho: um avião de passageiros cai na cidade Irumi, no noroeste do Congo e as 30 pessoas a bordo morrem.

1996

23 de novembro: um boeing 767 da Ethiopian Airlines cai no oceano perto das ilhas Comores (África oriental) e deixa 125 mortos.

8 de janeiro: uma Antonov 32 cai após a decolagem do aeroporto de Kinshasa, passando por uma rua movimentada e termina por atingir uma feira livre. Ao todo, 300 pessoas morrem.

Fonte: Folha Online / Agências Internacionais - Arte Folha Online

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sobreviventes de acidente de avião no Chile cogitaram comer piloto

Condutor morreu dois dias depois do acidente ocorrido no sábado

Os nove sobreviventes de um acidente de avião ocorrido no sábado na Cordilheira dos Andes, no sul do Chile, consideraram canibalismo para sobreviver durante os cinco dias em que ficaram presos nas montanhas, segundo declarações à imprensa.

"Pensamos no piloto, não sei como dizer isso, em nos alimentarmos dele", disse Miguel Almonacid, um dos sobreviventes, ainda chocado.

O piloto Nelson Bahamondes foi a única vítima fatal do acidente. Ele sobreviveu ao impacto inicial, mas acabou morrendo de hemorragia por causa de um ferimento na cabeça, dois dias depois do acidente.

"Nós pensamos sobre isso (em comer o corpo do piloto), mas algumas pessoas não concordaram porque a situação já era tão extrema", completou Almonacid.

Os sobreviventes também contaram que o piloto, mesmo ferido, teria tentado passar instruções para o grupo. "Apesar de estar seriamente ferido, nos orientava a sair do lugar", contou um outro sobrevivente, Víctor Suazo.

O avião Cesna 208 bateu em uma montanha na Patagônia, perto da cidade de La Junta, dez minutos antes da hora prevista para aterrissagem.

Os sobreviventes passaram cinco dias dentro da fuselagem quebrada do avião, enfrentando temperaturas abaixo de zero, neve e tempestade.

Eles contaram à imprensa que comeram biscoitos, leite em pó e grama, que beberam água deixada pela neve derretida para sobreviver e que fizeram fogueiras com suas roupas para tolerar o frio.

Os sobreviventes começaram a ser resgatados na quarta-feira, depois de serem vistos por um helicóptero da Força Aérea. Devido às condições climáticas, o corpo do piloto ainda não havia sido resgatado na quinta-feira.

A revelação de que os sobreviventes consideraram comer o corpo do piloto morto fez lembrar o famoso caso do avião que caiu nos Andes em 1972, também no Chile.

Os sobreviventes comeram os corpos dos que haviam morrido para permanecerem vivos. O filme Vivos, de 1993, foi baseado na luta de 72 dias do grupo para sobreviver.

Fonte: G1

Brasil tem 182 aeroportos e aeródromos com problemas de segurança, diz Anac, sem divulgar quais são

Um total de 182 aeródromos e aeroportos de pequeno e médio porte no país tem problemas de segurança. O número foi divulgado nesta quinta-feira por Alexandre Barros, diretor de infra-estrutura aeroportuária da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), durante uma audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados. A Anac não divulga, no entanto, a lista dos aeroportos com problemas.

No final de março deste ano, a Anac havia divulgado que 175 aeródromos apresentavam problemas. De lá para cá, 20 regularizaram sua situação enquanto outros 27 entraram para a lista. No entanto, Barros destacou que estes números são alterados constantemente. "A lista é compilada quase que diariamente."

Os problemas são divididos em duas categorias: atos ilícitos e segurança operacional. No último grupo são incluídos problemas como buracos na pista de pouso, cerca danificada, permitindo a entrada de animais de grande porte na pista, ou ausência de equipamento contra incêndio ou pessoal treinado para utilizá-lo. Em termos de segurança contra ações de indivíduos que ameacem causar danos a aeronaves são avaliados basicamente os sistemas de inspeção de passageiros, como o equipamento de raio-X.

Segundo a agência reguladora, grande parte dos aeródromos que fazem parte da lista não tem trânsito regular de passageiros: são usados para transporte agropecuário, medicamentos ou transporte de pacientes, em regiões remotas, como a região amazônica. O problema apontado pelo diretor da Anac é que, nestes casos, um aeródromo fechado traz um grande prejuízo para a população local.

"Se esse aeroporto ou aeródromo que está localizado em uma comunidade de difícil acesso, onde só se possa chegar utilizando barcos, navios ou rodovias em mau estado de conservação, precisar ser fechado, a comunidade ficará sem acesso", disse Barros.

A Anac notificou os administradores dos aeroportos com problemas e determinou o fechamento de 30 deles, que apresentaram risco iminente de acidente.

Segundo Barros, 42 aeródromos foram notificados em janeiro por apresentarem problemas de segurança contra atos ilícitos e têm até o próximo dia 15 para se regularizar, caso contrário podem sofrer mais restrições em seu funcionamento - além das que já foram exigidas para o período de adequação -, receber multas ou serem fechados. "11 destes aeródromos já se adequaram e outros 14 estão em processo de adequação. O restante ainda não se manifestou", afirmou o diretor da Anac.

No caso de problemas na segurança operacional, o prazo para regularização é de dois meses, contados a partir do dia em que a fiscalização foi feita.

"Um item que eu considero preocupante é que 75% desses aeródromos são administrados por Estados ou municípios", disse Barros na comissão da Câmara. Segundo ele, 5% são administrados pela Infraero "e a maioria já se adequou", e os demais são administrados por particulares ou pelo comando da aeronáutica.

Lista "sigilosa"

Mesmo divulgando os números de aeródromos e aeroportos com problemas, a Anac manteve a decisão de não divulgar os nomes dos aeroportos, alegando questões de segurança. "Divulgar quais aeroportos têm problemas seria entregar o ouro ao bandido e permitir que pessoas mal-intencionadas testassem a segurança do aeródromo", destacou. O representante da Anac fez questão de dizer, no entanto, que "não existe risco contra a segurança pessoal dos usuários".

Diante da insistência dos deputados presentes à reunião da comissão para que a informação fosse divulgada, Barros prometeu entregar uma lista aos integrantes da comissão, em caráter sigiloso. Para o deputado Vinícius Carvalho (PTdoB-RJ), a não-divulgação fere o Código de Defesa do Consumidor. Vital do Rego Filho (PMDB-PB), presidente da comissão, lembrou que os diretores da agência poderiam ser processados pela omissão. Todos concordaram em receber a lista sigilosa.

A maior parte dos aeródromos com problemas está localizada em regiões de fronteira. Na primeira lista, divulgada em março, eram 60 na região Sul, 46 na região Norte, 28 na região Nordeste, 26 na Sudeste e 15 na Centro-Oeste. 62% deles só operavam com aviação geral, ou seja, sem trânsito regular de passageiros. Dos que tinham aviação regular, 31 estavam na região Norte.

"Nós passamos a ser mais diligentes nas inspeções ao detectar a necessidade de fiscalizar os aeródromos mais constantemente, por conta dos problemas de segurança que ocorreram e também das denúncias que recebemos por meio de usuários, promotoria pública dos Estados e também por meio da ouvidoria da Anac", ressaltou Barros.

Fonte: UOL Notícias

Northrop admite erros do Pentágono na licitação de aviões-tanque

O Pentágono cometeu muitos erros "menores" na avaliação de dois candidatos na licitação para renovar sua frota de aviões-tanque, reconheceu nesta quinta-feira, a empresa que levou o contrato, a Northrop Grumman, sócia da européia EADS.

"A Força Aérea americana descobriu cinco erros no cálculo do custo mais provável do ciclo de vida (do programa), o que implica um leve ajuste dos custos operacionais dos dois aparelhos", declara o grupo de defesa americano, em nota enviada à AFP por e-mail.

Essas "inexatidões menores" ficaram em evidência durante a revisão do processo de avaliação realizada a pedido do GAO (Government Accountability Office, o braço investigativo do Congresso americano), dentro do recurso apresentado pela Boeing, o outro grupo que havia feito uma oferta.

A Northrop ressaltou que "esses erros menores não devem ter nenhum impacto sobre a decisão do GAO", que se pronunciará até 19 de junho.

A Força Aérea americana alegou nesta quinta-feira "não estar autorizada a comentar as informações relativas às ofertas dos candidatos, sua avaliação ou a escolha final", afirmando que "o processo de seleção foi realizado rigorosamente de acordo com os critérios de competitividade e capacidade", e que "se mantém fiel à sua decisão".

Em 29 de fevereiro, a Força Aérea americana escolheu a EADS, fabricante do Airbus, e a Northrop para que lhe fornecessem 179 aviões de abastecimento, em um contrato de 35 bilhões de dólares, um dos maiores já assinados pelo Pentágono nos últimos anos.

Em 11 de março, a Boeing apresentou um recurso ao GAO, questionando a atribuição do contrato por "irregularidades no desenvolvimento da licitação e na avaliação das ofertas".

Foto: France Presse

Jornalista alemão faz denuncia falsa de bomba em avião para não perder vôo

Fingindo ser terrorista muçulmano, alemão ligou e disse que iria explodir aeronave.

Aeroporto precisou ser isolado por conta de ameaça terrorista falsa.



O aeroporto da cidade de Verona, na Itália, ficou fechado por várias horas na quarta-feira (11) depois que um jornalista alemão, que estava atrasado e não queria perder seu vôo, ligou para dizer que havia uma bomba na aeronave onde iria embarcar rumo a Viena, na Áustria.

O alemão, de 27, iria para a Áustria para acompanhar a Eurocopa de 2008. Pela confusão que causou, foi denunciado por interrupção de serviço público e por causar distúrbios colocando a população em alerta.

O jornalista chegou ao balcão da companhia Air Dolomiti quando o vôo 8074 com destino a Viena com 22 passageiros já tinha fechado as portas e se preparava para levantar vôo.

Poucos minutos depois a Polícia recebeu uma ligação de um suposto fundamentalista islâmico anunciando que haveria uma bomba nesse vôo. Imediatamente, o avião, que ainda não tinha decolado, foi levado a uma zona isolada e o aeroporto foi fechado, enquanto autoridades revistavam a aeronave.

Logo depois, o alemão se apresentou de novo novamente ao balcão da Air Dolomiti afirmando que tinha recebido informações de que o avião ainda estava nas pistas e sairia com atraso.

Segundo informaram autoridades locais, isso levantou suspeitas, já que o serviço de informação do aeroporto ainda não tinha feito menção sobre o atraso do vôo. Os agentes descobriram que o número do telefone celular do alemão era o mesmo que o da ligação do suposto fundamentalista islâmico.

Fontes: G1 / EFE - Foto: navashika.com