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segunda-feira, 22 de abril de 2024
Como o Concorde fez parte de uma festa de aniversário de US$ 500.000 em 1985
Concorde da British Airways (Foto: John Selway/Shutterstock) |
Parte de uma celebração de quatro dias
O grupo de Theisen consistia dele, de sua esposa e de 98 amigos, que empacotaram o lendário avião supersônico de 100 lugares para sua viagem transatlântica de retorno de Nebraska ao Reino Unido e vice-versa. Os voos do Concorde não foram a única parte luxuosa da viagem. Na verdade, enquanto estavam em Londres, os hóspedes teriam ficado no hotel Grosvenor House, onde os quartos custavam de US$ 150 a US$ 500 (US$ 433 a US$ 1.442 hoje) por noite.
A logística da viagem
O Concorde foi usado para várias outras celebrações ao longo dos anos
(Foto: SB_photos/Shutterstock) |
Os eventos do Concorde de hoje acontecem no terreno
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Boeing 747 vira hotel em aeroporto: saiba quanto custa para um hóspede dormir no avião
A aeronave teve todos os 450 assentos removidos e as acomodações foram divididas em dormitórios (Foto: Divulgação) |
Para o hóspede que quiser ter uma experiência ainda mais diferente, é possível também reservar uma suíte dentro da cabine dos pilotos, que continua com todos os instrumentos de controle preservados e tem vista para a pista do aeroporto.
domingo, 21 de abril de 2024
Cinco programas estranhos de aeronaves militares que os EUA abandonaram
1. Lockheed YF-12A
- Nome do Projeto: Parte do Projeto Oxcart
- Contrato: década de 1950, anunciado oficialmente em 1964
- Projeto abandonado: 1979 (como interceptador em 1968)
2. Lockheed AC-130J Ghostrider com armas laser
- Nome do Projeto: Airborne High Energy Laser (AHEL)
- Contrato: 2019
- Projeto abandonado: 2021
3. Convair X-6 movido por um reator nuclear
- Nome do Projeto: Nuclear Energy for the Propulsion of Aircraft (NEPA)
- Contrato: 1951
- Projeto abandonado: 1961
- Nome do Projeto: Advanced Medium STOL Transport (AMST)
- Contrato: 1972
- Projeto abandonado: 1980
5. McDonnell XF-85 Goblin
- Nome do Projeto: MX-472
- Contrato: 1945
- Projeto abandonado: 1949
Por que o Lockheed SR-71 Blackbird foi tão difícil de voar?
(Foto: PJSAero/Shutterstock) |
Aeronave militar mais rápida e mais alta
SR71 (Foto: USAF Judson Brohmer/Wikimedia Commons) |
O SR-71 Blackbird era difícil de controlar
(Foto: Keith Tarrier/Shutterstock) |
Temperaturas extremamente altas
Tripulação de um SR71 (Foto: NASA/Jim Ross/Wikimedia Commons) |
Diferente das operações piloto normais
(Foto: NASA/Wikimedia Commons) |
Substituindo o Blackbird
- Velocidade estimada: Até Mach 6/4.000 mph (6.437 km/h)
- Altitude estimada : 85.000 pés (25.900 m)
Avião kamikaze: a história do Zero, um dos melhores caças da 2ª Guerra
Jiro Horikoshi criou um avião que fez o Japão acreditar que poderia vencer os EUA. Conheça esse engenheiro – cuja vida virou um filme indicado ao Oscar.
(Imagem: Rafa Nunes/Superinteressante) |
Na verdade, o Mitsubishi A6M Zero era um ponto fora da curva. Assim como seu criador, Jiro Horikoshi. Pequenino, de rosto afilado e sempre de óculos, o engenheiro era conhecido pela paixão por aviões e pela inovação obsessiva. A maior bilheteria do Japão em 2013 foi uma animação inspirada na vida de Horikoshi: Vidas ao Vento, de Hayao Miyazaki, indicado ao Oscar – que o diretor venceu em 2002 com A Viagem de Chihiro. Além de sucesso, o filme criou polêmica: um inventor de aviões de guerra ter alma de artista?
Jiro nasceu em 1903, numa cidadezinha a 120 quilômetros de Tóquio, quando o Império do Japão estava em plena expansão pelo Pacífico. O menino sonhava em ser um ás da aviação, mas um severo problema de visão redirecionou o sonho: não queria mais pilotar, mas criar aviões.
Ele sempre foi um aluno obstinado: passava horas estudando, devorando livros e revistas, inclusive em idiomas estrangeiros. “Eu mergulhava em revistas que vinham repletas de histórias das batalhas aéreas e dos aviões da grande guerra da Europa”, escreveu Jiro Horikoshi em sua autobiografia (sintomaticamente, o título do livro desvia o foco do criador para a criação: Zero Fighter – o registro de seu nascimento e glória. Não se sabe quase nada sobre sua vida pessoal).
Depois da formatura, em 1927, Horikoshi entrou no braço da Mitsubishi no setor de aviação. As empresas japonesas disputavam a tapa os pedidos da Aeronáutica, principal cliente da época. Dois anos após a admissão, foi enviado para conhecer concorrentes pelo mundo. Nos EUA, decifrou os segredos da linha de montagem. Na Alemanha, foi estagiário no projeto de um cargueiro – que acabou servindo de base para um bombardeiro no Japão.
Enquanto os chefes celebravam a transferência tecnológica, Horikoshi comemorava outro discreto contrabando. Em sua bagagem estava o elemento fundamental dos aviões do futuro.
Rumo ao Zero
(Imagem: Rafa Nunes/Superinteressante) |
A primeira parte desse sonho é uma aeronave que, na opinião dos especialistas, é aquela que melhor define o seu criador. O Mitsubishi A5M trazia as marcas do que ficou conhecido como “Design Horikoshi”: a fuselagem como uma peça única, do nariz até a cauda, que vai se afunilando; as asas dianteiras que surgem com a perfeição de uma pluma; o estabilizador vertical e a cauda que evoluem a partir de uma linha central. Foi um sucesso.
Até que surgiu uma nova encomenda: um avião ultraleve com artilharia pesada. Numa sociedade em que experiência é o maior cartão de visitas, é surpreendente que Jiro, com 37 anos, tenha sido escolhido para tocar o projeto. Ou nem tanto: “Os militares queriam alguém que pensasse diferente, que pudesse produzir algo completamente novo”, conta Shinji Suzuki, historiador do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica do Japão. Horikoshi trabalhou incansavelmente no projeto durante dois anos. Virava noites na prancheta, ficou doente, de cama. Até que chegou o primeiro voo, em 1939. A nova máquina cumpria todos os requisitos: leveza, agilidade, alcance, poder. Era feita de zicral, uma evolução do duralumínio. E ganhou o nome de Mitsubishi A6M Zero, ou simplesmente Zero, referência ao ano de lançamento, 1940 – ou 2600 na contagem da Era Imperial.
A chegada do Zero garantiu ao Japão a conquista da China. “Com duas metralhadoras e dois canhões de 20 mm, os Zeros estavam mais bem armados que qualquer outro avião que os enfrentasse”, descreve Masatake Okumiya, ex-piloto da Marinha Imperial. Sua velocidade de 480 km/h permitia alcançar qualquer aeronave inimiga. Em dois meses e 22 ataques, o Japão venceu o conflito sem que nenhum dos 153 Zeros usados tivesse sido abatido.
Soberba e legado
As vitórias arrasadoras dos Zeros encorajaram as lideranças da Marinha Imperial Japonesa a dar um passo mais arriscado. “Nossa inteligência garantia que, na batalha, o Zero seria equivalente a cinco caças inimigos”, diz Okumiya. Foi com essa confiança que os japoneses escalaram a aeronave para liderar o famoso ataque a Pearl Harbor, que jogou os EUA na guerra.
Hoje há consenso de que os japoneses não esperavam vencer os americanos. A ideia era atacar primeiro para depois buscar uma saída diplomática. Só que a diplomacia nunca veio. “Fomos convencidos de que o conflito seria encerrado antes que a situação ficasse catastrófica para o Japão”, registrou Horikoshi em seu diário. “Agora, desprovidos de qualquer movimento firme do governo, estamos sendo conduzidos para a ruína. O Japão está sendo destruído.” Em 1945, os nazistas foram derrotados na Europa e os Estados Unidos se voltaram para o Pacífico – com novos e modernos aviões.
Quando as bombas atômicas caíram sobre Hiroshima e Nagazaki, a bela criação de Horikoshi já não cruzava os ares. Os últimos Zeros foram usados como munição nas missões suicidas dos tokkotai, conhecidos no Ocidente como kamikazes.
A derrota acabou com a indústria aeronáutica japonesa. Mas seus avanços foram parar em carros e até trens-bala. Numa época em que o Japão ainda engatinhava na tecnologia, a obsessão por inovação de Horikoshi, falecido em 1982, marcou. Se ele criou o maior símbolo de força do Japão Imperial, por outro lado, nunca foi entusiasta da guerra. Se depender da animação Vidas ao Vento, Jiro vai ser lembrado como um homem que, antes de qualquer coisa, só queria fazer um belo avião.
Via Roberto Maxwell (super.abril.com.br)
Não aperte o botão! O que mais irrita os comissários de bordo durante voo
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O botão deve ser usado para chamar os comissários em situações em que o passageiro realmente precisa de ajuda ou enfrenta emergência, salientaram as tripulantes (Imagem: Getty Images) |
O dilema da ida ao banheiro
Não é preciso avisar os comissários que vai ao banheiro, mas é preciso respeitar as normas de segurança (Imagem: Getty Images) |
Uma boa regra, segundo experts, é chamar os tripulantes apenas quando não puder fazer algo você mesmo (Imagem: Getty Images) |
As profissionais concordam: quando o passageiro chama para pedir o que acabaram de oferecer, geralmente não contará com a boa vontade da tripulação (Imagem: Getty Images) |
Por que as aeronaves têm janelas pequenas e arredondadas?
(Foto: Divulgação/GOL) |
Gerenciando a pressão
Dada a sua capacidade de distribuir a pressão uniformemente, as janelas redondas são a escolha mais segura para aeronaves (Foto: Getty Images) |
Janelas quadradas no início
O desenho da janela quadrada do Comet pode ser visto aqui (Foto: Getty Images) |
Camadas de proteção
sexta-feira, 19 de abril de 2024
"Aviões do fim do mundo" abrigam presidentes em caso de guerra nuclear
E-4B Nightwatch, o avião do Juízo Final do governo dos EUA, preparado para uma guerra nuclear (Imagem: Jacob Skovo-Lane/10.jul.2019/Departamento de Defesa dos Estados Unidos) |
E-4B, o modelo americano
- Área de trabalho do comando
- Sala de conferências
- Sala de briefing
- Área de trabalho da equipe de operações
- Área de comunicações
- Área de descanso
- Construtor: Boeing
- Propulsão: Quatro motores General Electric CF6-50E2
- Comprimento: 70,5 metros
- Envergadura: 59,7 metros
- Altura: 19,3 metros
- Peso máximo de decolagem: 360 toneladas
- Capacidade de voo: até 12 horas (sem ser reabastecido)
- Altitude máxima de voo: 9.091 metros (30.000 pés)
- Custo unitário: US$ 223,2 milhões à época (R$ 1,2 bilhão no câmbio atual sem correção da inflação.
- Capacidade: Até 112 passageiros
O modelo russo
- Fabricante: United Aircraft Corporation
- Propulsão: 4 motores PS-90A1
- Comprimento: 64,7 metros
- Envergadura: 60,1 metros
- Altura: 15,9 metros
- Peso máximo de decolagem: 270 toneladas
- Capacidade de voo: alcance de até 9.000 km com a carga máxima
- Altitude máxima de voo: até 13,1 km de altitude
- Custo unitário: Ainda não definido
- Capacidade: Ainda não definida
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Tipos de gelo e seu efeitos nas aeronaves
Como uma aeronave é afetada pelo gelo
Efeitos adversos ao brilho causado pelo glacê |
Descongelando um De Havilland DHC-3 |
Gelo no casco da aeronave |
Tipos de gelo de aeronave
1. Gelo Glaceado (Rime Ice)
Efeitos de gelo glaciado |