terça-feira, 25 de outubro de 2022

Hoje na História: 25 de outubro de 1979 - Produção do último McDonnell Douglas Phantom II

McDonnell Douglas F-4E-67-MC Phantom II, 78-0744, o último de 5.057 Phantoms
construídos em St. Louis, 25 de outubro de 1979 (McDonnell Douglas Corporation)
Em 25 de outubro de 1979, o 5.057º e último Phantom II - um F-4E-67-MC, número de série da Força Aérea dos EUA 78-0744 - foi lançado na fábrica da McDonnell Douglas Corporation, Lambert Field (STL), St. Louis , Missouri, e a linha de produção foi fechada.

McDonnell Douglas F-4E-67-MC Phantom II 78-0744 nas marcações da
Força Aérea dos Estados Unidos (Força aérea dos Estados Unidos)
O 78-0744 foi transferido para a Força Aérea da República da Coreia (ROKAF) sob o programa de Vendas Militares Estrangeiras Faisão da Paz II e designado para a 17ª Ala de Caça Tática baseada no Aeroporto Internacional de Cheongju (CJJ). Uma fonte disse que foi “cancelado”, mas faltam detalhes.

Fonte: thisdayinaviation.com

Refeição diferente entre pilotos, quarto secreto: veja fatos curiosos da aviação

Algemas a bordo, buzina e ultrapassagem só pela direita estão na lista.


A aviação comercial é um universo repleto de fatos e curiosidades que podem surpreender o público, mesmo os mais entendidos do assunto.

Você sabia, por exemplo, que alguns aviões têm quartos secretos para os tripulantes descansarem? Ou que o comandante e o co-piloto nunca saboreiam a mesma refeição durante o voo?

Confira 10 fatos curiosos da aviação comercial:

1. Comandante e copiloto têm cardápios diferentes


O comandante e o copiloto do avião não consomem refeições iguais durante os voos. Essa medida é adotada na aviação comercial para evitar que os pilotos sofram intoxicações alimentares simultâneas.

Comandante e copiloto não comem a mesma comida durante o voo
Se um deles ingerir algo contaminado, o outro, que comeu um prato diferente e passa bem, pode continuar no comando da aeronave e conduzir um pouso alternado para o atendimento médico do tripulante debilitado.

2. Oxigênio de emergência dura de 15 a 20 minutos


As máscaras de oxigênio de emergência dos aviões são acionadas em casos de despressurização da cabine. O equipamento permite aos passageiros e tripulantes que respirem em altitudes elevadas por cerca de 15 a 20 minutos.

Acha que é pouco tempo? Em uma emergência desse tipo, os pilotos rapidamente manobram a aeronave até uma altitude mais baixa para equalizar a pressão interna da cabine com a pressão atmosférica no exterior, tornando possível respirar normalmente sem as máscaras.

Oxigênio de emergência dura de 15 a 20 minutos
Ao contrário do que muitos pensam, o oxigênio usado pelos passageiros e tripulantes em emergências não vem de cilindros escondidos pelo avião, mas de uma reação química. O ar da máscara é gerado por um cartucho químico chamado Oxygen Generator, que fica localizado nos consoles acima dos assentos. Quando os passageiros puxam as máscaras, é acionada uma mistura de substâncias (cloreto de sódio, peróxido de bário e perclorato de potássio) que liberam oxigênio.

É muito importante que os passageiros saibam como manusear as máscaras de oxigênio no caso de uma emergência em voo. Não basta apenas vestir o equipamento no rosto. Também é necessário puxar a máscara até sentir um “clique”. É esse movimento que aciona o Oxygen Generator.

3. Aviões fazem ultrapassagens somente pela direita


Em estradas no Brasil, um motorista de um veículo automotor só pode realizar ultrapassagens pela faixa da esquerda. Porém, ultrapassagens entre aeronaves em voo são realizadas somente pelo lado direito.

A aeronave mais rápida é a que deve desviar do avião mais lento que está à frente. Este, por sua vez, deve manter a mesma trajetória, velocidade e altitude no momento em que é ultrapassado.

Aviões fazem ultrapassagens somente pela direita
A aeronave que conduz a ultrapassagem deve seguir por uma linha que forme um ângulo de 70° em relação à trajetória do avião que será ultrapassado.

Quando duas aeronaves se aproximarem de frente, ou quase de frente, e haja perigo de colisão, ambas devem alterar seus rumos para a direita. Ultrapassagens por cima ou por baixo devem ser evitadas devido aos efeitos da esteira de turbulência gerada pelas aeronaves em voo. No entanto, se a distância entre os aparelhos for segura, o procedimento pode ser realizado.

4. Radar de avião comercial não detecta outras aeronaves


O radar de um avião comercial não é capaz de detectar outras aeronaves voando ao seu redor. O equipamento utilizado nessas aeronaves é calibrado para encontrar a presença de água pelo caminho da aeronave. Ou melhor, o sistema mostra onde estão as posições e as intensidades de precipitações pluviométricas, que podem surgir no formato de nuvens carregadas, chuva, granizo ou neve.

O nome correto do sistema usado na aviação comercial é “radar meteorológico”, pois ele mostra as condições meteorológicas pela trajetória do avião. Com essas informações, os pilotos conseguem se antecipar e desviar de zonas onde o voo pode ser turbulento. Aviões militares, por outro lado, possuem radares que podem mostrar a posição de outros objetos em voo, entre outras funções.

Radar de avião comercial não detecta outras aeronaves. O equipamento é utilizado para encontrar a presença de água
Então como os aviões se enxergam enquanto voam? Para isso eles contam com o transponder, equipamento que recebe e responde sinais de rádio emitidos por outras aeronaves em voo, informando sua posição e altitude no espaço aéreo.

Os dados recebidos e compartilhados pelo transponder também são processados pelo sistema anticolisão TCAS (Sistema de Prevenção de Colisões e Alerta de Tráfego). Quando acionado, esse dispositivo, que é conjugado ao piloto automático, recalcula a rota da aeronave e manobra automaticamente para evitar um choque em voo ou uma convergência perigosa com outra aeronave.

5. Aviões têm “quartos secretos”


Em voos de longa duração, os pilotos e comissários de bordo trabalham em regime de revezamento. Enquanto uma parte desses profissionais cumpre suas tarefas, outros esperam por seus horários de trabalho em quartos com camas escondidos dos passageiros até o momento da troca de tripulantes.

Alguns aviões têm "quartos secretos" para pilotos e comissários de bordo
Profissionais do setor aéreo apelidaram esse espaço de descanso de “sarcófago”, que existe somente em aeronaves de grande porte. Dependendo do avião, esses quartos ficam localizados abaixo do piso da cabine ou sobre o teto, nas partes dianteira e traseira do avião. Os cômodos na parte frontal normalmente são usados pelos pilotos e os de trás, pelos comissários de bordo.

Para evitar a entrada indesejada de passageiros, a porta que dá acesso ao sarcófago é mantida sempre fechada. Em aviões mais modernos, essas portas possuem trancas com fechaduras elétricas acionadas por senhas numéricas. Para garantir a segurança do voo, os quartos dos tripulantes contam com máscaras de oxigênio, cintos de segurança e extintor de incêndio.

6. Janelas dos aviões são arredondadas por motivos de segurança


Um avião com cabine pressurizada em hipótese alguma pode ter janelas quadradas. Essa lição foi aprendida pelos engenheiros aeronáuticos da pior forma, depois de cinco desastres aéreos no início da década de 1950 com o De Havilland Comet, o primeiro avião comercial com motores a jato.

Janelas dos aviões são arredondadas por motivos de segurança
A investigação dos acidentes revelou que as janelas quadradas com quinas agudas causavam rachaduras na fuselagem do Comet, devido aos efeitos da pressurização e despressurização da cabine de passageiros entre um voo e outro. Em casos extremos, esse problema resultava em descompressão explosiva em voo, quando o avião se desintegra no ar.

Com os ensinamentos deixados pelo Comet foram adotadas as janelas arredondas, formato que suporta a alta pressão da cabine do avião durante um voo em grande altitude.

7. Pneu de avião comercial dura menos de um mês


Enquanto um jogo de pneus de automóvel pode durar anos, o conjunto usado num avião comercial é trocado de mês em mês ou até menos tempo.

A companhia Gol Linhas Aéreas, por exemplo, troca os pneus do trem de pouso principal dos Boeing 737 MAX em média a cada 25 dias (período em que são realizados cerca de 200 pousos) e os pneus do trem de pouso do nariz são substituídos a cada 20 dias (depois de 120 pousos). Tal desgaste deve-se ao peso elevado dos aviões (um 737 MAX 8 da Gol pesa 82 toneladas) e variações térmicas severas, sobretudo no momento em que o avião toca a pista para pousar.

Pneu de avião comercial dura menos de um mês
Outra parte curiosa sobre os pneus dos aviões é a forma como eles são inflados. Em vez de ar comprimido, utiliza-se nitrogênio. O gás é o preferido da aviação, pois ele é inerte e tem baixa taxa de expansão. A composição do ar atmosférico, por outro lado, possui oxigênio, substância que pode alimentar chamas, e umidade, cuja taxa de expansão pode aumentar rapidamente com o calor, causando explosão do pneu por excesso de pressão.

8. Avião tem buzina


A exemplo dos carros, aviões comerciais também têm buzinas. Na aviação, o equipamento é um meio de comunicação entre os pilotos na cabine de comando e as equipes de manutenção em solo.

A exemplo dos carros, aviões comerciais também têm buzinas
A buzina do avião emite um som de alta frequência, parecido com uma sirene, que pode ser notado mesmo em meio ao ambiente ruidoso de um aeroporto. O acionamento do dispositivo é feito por um botão no painel do comando.

9. Aviões comerciais raramente voam de tanque cheio


São raras as aeronaves comerciais que voam com os tanques na capacidade máxima. A quantidade de combustível que o avião carrega deve ser o suficiente para ele executar todo o trecho programado, que pode ser uma viagem com distância inferior ao alcance máximo do aparelho. Também é incluída uma reserva de 10% em relação ao conteúdo nos tanques, uma quantia extra para a aeronave voar até um aeroporto alternativo e outra porção para mais 30 minutos de voo.

Aviões comerciais raramente voam de tanque cheio
O cálculo de abastecimento de um avião comercial leva em consideração a distância da rota, o peso que ele transporta (bagagens e passageiros) e condições climáticas previstas para o trecho. O excesso de combustível restringe o desempenho de uma aeronave, que fica mais pesada. Com o peso extra, o avião precisa de um comprimento maior de pista para decolar ou então limitar a quantidade de passageiros e carga a bordo.

10. Aeronaves contam com algemas a bordo


Manter a ordem na cabine de passageiros do avião é essencial para a segurança e o conforto do voo. Se algum ocupante cometer uma indisciplina, como agressões físicas e verbais, ele pode ser obrigado a terminar a viagem amarrado no assento e algemado, após ser contido pelos comissários.

Toda aeronave comercial conta com algemas a bordo. O modelo é descartável
Toda aeronave comercial conta com algemas a bordo para conter passageiros que apresentem algum risco ao voo. A algema usada pelos tripulantes é um modelo descartável feito de plástico,e a “ordem de prisão” é sempre emitida pelo comandante, que é autoridade máxima do avião.

Por Thiago Vinholes (CNN Brasil Business) - Fotos: Pexels, Unsplash/Varshesh Joshi, Thiago Vinholes/Arquivo pessoal, Supachat Varongsurat/Getty Images

Comissário de bordo é obrigado a guardar malas de passageiros em aviões?

Passageiros são os responsáveis por colocar as malas nos bagageiros
acima dos assentos nos aviões (Imagem: Arthur Edelmans/Unsplash)
No começo do mês, uma situação envolvendo uma passageira despertou a atenção para um momento corriqueiro de quem vai voar. Ela reclamou em uma rede social que um comissário havia se recusado a ajudá-la a acomodar sua bagagem no compartimento acima dos assentos, também chamado de bin.

Embora possa parecer uma grosseria, as empresas dizem que os comissários não têm responsabilidade de acomodar as bagagens no avião. Nem eles, nem os funcionários das empresas aéreas. Quando eles fazem isso, as companhias dizem que é uma cortesia ou como forma de ajudar quem não pode fazê-lo por conta própria.

De quem é a responsabilidade? 


O manuseio das bagagens de mão, que são aquelas que são levadas para a cabine de voo, é de responsabilidade dos próprios passageiros.

Apenas a bagagem despachada, que vai no porão do avião, tem de ser colocada a bordo pela companhia. Essa informação costuma ser fornecida nos sites das próprias empresas.

No site da Latam, a empresa diz não se responsabiliza por guardar a bagagem de mão, exceto em situações de pessoas com deficiência ou que tenham uma condição médica.

Em nota, a Gol confirma que o próprio passageiro é quem deve fazê-lo, e que a função dos comissários é "auxiliar na organização de espaço nos compartimentos para que o próprio cliente acomode a bagagem que trouxe a bordo". Isso, inclusive, consta no contrato de compra de bagagem

Por que comissários não devem fazer isso? 


A movimentação de muitas malas pode causar lesões nos comissários. Em um voo que pode chegar a levar centenas de pessoas, eles fariam uma série de esforços repetitivos, e com malas, muitas vezes, com peso elevado.

Esse é um tema acompanhado de perto pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), inclusive com registro de lesões que já ocorreram no passado.

Segundo Marcelo Ceriotti, diretor do SNA, essa atividade não está entre as competências dos comissários. "Sobre o tema, a atividade dos comissários está relacionada à segurança operacional e entendemos que acomodar a bagagem dos passageiros estaria fora do escopo dessa atividade, caracterizando um desvio de função", diz o aeronauta.

Ao mesmo tempo, a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) define que os comissários prestam serviços aos usuários do transporte aéreo, como checar equipamentos e instalações das aeronaves, fazer demonstrações dos procedimentos de segurança, além de servir refeições preparadas e bebidas a bordo. Não há referências à alocação de bagagens a bordo para a categoria

Segundo a Gol, se o passageiro perceber que a mala está muito pesada e que não será possível acomodá-la por conta própria no bin, "deve solicitar auxílio para o tripulante para que a mesma seja despachada no porão de cargas fazendo a retirada na esteira de bagagem".

Polêmica


No dia 3 de outubro, uma usuária do Twitter usou sua conta na rede social para reclamar da suposta falta de apoio em um voo de São Paulo para Porto Alegre (RS).

No relato, ela diz que os comissários da Latam se recusaram a auxiliá-la a colocar as bagagens no compartimento acima do assento, e questionou: "Qual é a função de um comissário se não é auxiliar o passageiro?! Então eu deveria ter pagado mais de R$ 100 para despachar a mala porque não tenho altura pra colocá-la no compartimento com segurança?!".


Em nota, a empresa informa que os tripulantes são sempre orientados a auxiliar os passageiros e que lamenta o ocorrido. Leia:

"A Latam Airlines Brasil informa que seus tripulantes de cabine são orientados a sempre prestar auxílio aos clientes, da seguinte forma: 1) mostrar ao passageiro os lugares disponíveis nos bins, para que ele mesmo possa colocar sua mala no compartimento; 2) oferecer apoio na acomodação das malas no bins, especialmente no caso de pessoas idosas ou que necessitem de alguma ajuda especial.

Sobre a situação descrita pela passageira do voo LA3154 (São Paulo/Congonhas-Porto Alegre), a LATAM lamenta pela experiência. A companhia está apurando internamente o caso e reforça que qualquer opinião que contrarie o respeito não reflete os valores e os princípios da empresa."

Via Alexandre Saconi (UOL)

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Bela Aterrissagem sob fortes ventos de um 737 na Ilha da Madeira, em Portugal

Aeronáutica conclui investigação sobre acidente com helicóptero onde estava Paulo Hartung, no Espírito Santo

Documento aponta falha na Casa Militar ao executar um plano de voo sem apoio de uma equipe em terra para auxiliar no pouso da aeronave em Domingos Martins.


Mais de quatro anos após o acidente de helicóptero envolvendo o então governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, no dia 10 de agosto de 2018, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), do Comando da Aeronáutica, finalizou o relatório do incidente na Fazenda do Incaper, em Domingos Martins.

O documento, publicado em 21 de setembro, apontou fatores que podem ter contribuído para a queda da aeronave, ocorrida no momento em que o piloto pousava em um campo de futebol da cidade da região serrana.

Segundo as investigações, toda a documentação relacionada ao uso do helicóptero estava em dia. Também não foram constatadas falhas mecânicas.

Porém, aponta que o percurso entre Vila Velha e Domingos Martins foi feito sem um planejamento de voo. O relatório enfatiza que a decisão de prosseguir com o pouso sem apoio auxiliar de uma equipe de solo prejudicou a avaliação de risco da ação.

“A decisão de prosseguir com o pouso sem o apoio da equipe de solo da Casa Militar do Governo para informar se a área estava ou não livre de obstáculos, conforme a doutrina consolidada na UAP (Unidade Aérea Pública), caracterizou a inadequada avaliação dos possíveis riscos envolvidos na operação, assim como uma inadequação dos trabalhos de preparação para o voo”, apontou o relatório, indicando uma falha de segurança da Casa Militar.


Além disso, a pintura desgastada de uma trave de futebol contribuiu para que a manobra de decolagem fosse prejudicada.

“A pintura da trave era da cor cinza, estava bastante desgastada e apresentava ferrugem em diversos pontos, oferecendo pouco contraste em relação ao gramado do local”, destacou.

O relatório diz que, na tarde do acidente, a iluminação natural no local da queda era reduzida em virtude da sombra produzida pela topografia do lugar.

A pouca luminosidade somada à presença da trave no local de pouso resultou na falha no pouso. O piloto teve dificuldade em distinguir o objeto próximo ao helicóptero, segundo o documento.

"Depois de posicionar a aeronave em voo pairado, no centro do campo, o piloto comandou um giro à esquerda para concluir o procedimento de pouso e, nesse momento, o rotor de cauda do helicóptero colidiu contra a trave de futebol", narra.

“Após o primeiro impacto, o helicóptero se desestabilizou e iniciou um giro sem controle à esquerda, o que resultou na colisão do rotor principal contra o terreno e no tombamento da aeronave para a direita. Os destroços ficaram agrupados no centro do campo de futebol”, descreveu.


O documento sugere, ainda, que a tripulação tenha ficado pressionada em cumprir o voo no menor tempo possível ao transportar o governador, autoridade máxima.

"Adicionalmente, o fato de ter a maior autoridade do Estado como passageira pode ter acarretado pressões autoimpostas para que o voo fosse concluído no menor tempo possível. Essa condição poderia produzir dificuldades para perceber, analisar e escolher a alternativa mais adequada, comprometendo a qualidade do processo decisório da tripulação", ressalta.

O Cenipa recomenda que a Casa Militar do Governo do Espírito Santo aprimore os procedimentos, as instruções e as orientações de seu sistema de segurança. O documento destaca, porém, que o objetivo do relatório não é culpabilizar ninguém e sim identificar o que o pode ser aprimorado para evitar novas ocorrências.

O que diz o Governo do Estado

A Casa Militar, responsável pelo helicóptero, foi procurada para responder sobre as conclusões e recomendações do relatório da Cenipa. Assim que for enviado posicionamento, a matéria será atualizada.

Relembre o acidente



A aeronave seguiu em direção à Fazenda do Estado, que pertence ao Incaper, no limite dos municípios Venda Nova do Imigrante e Domingos Martins, na região Serrana do Espírito Santo.

Ao se aproximar para pouso e realizar manobra no campo de futebol às 16h45, a aeronave se desgovernou, um dos rotores colidiu com o solo e ela tombou, ocasionando a destruição da aeronave. Apesar do susto, ninguém ficou ferido com gravidade.

Cabeça de mulher "explode" em avião após cirurgia estética nos olhos

Influenciadora precisou estancar sangue durante todo o voo e viralizou compartilhando detalhes sobre o caso.

Influenciadora passa por situação inusitada durante voo (Foto: Reprodução/TikTok/@polish_99)
Uma influenciadora revelou aos seus seguidores que sua cabeça "explodiu" durante um voo, com sangue escorrendo em seu pescoço. Isso porque, poucos dias antes de embarcar no avião, ela havia passado por uma cirurgia para ficar com foxy eyes (olhos de raposa, em tradução livre) e estava com pontos na cabeça.

O caso aconteceu com Weronika (@polish_99). Ela contou detalhes sobre o caso em seu TikTok, onde reúne quase 40 mil seguidores.

A viralização do conteúdo começou quando ela publicou um vídeo em que aparece com o rosto inchado, com hematomas abaixo dos olhos e com uma espécie de cinta ao redor de seu pescoço.

A legenda era: “Ponto de vista: você é a comissária de bordo que acabei de informar que a parte de trás da minha cabeça explodiu com a pressão."

O vídeo bateu mais de 6 milhões de visualizações e recebeu uma enxurrada de comentários de internautas que queriam entender melhor o que aconteceu.

Esse primeiro TikTok foi publicado na última sexta-feira, 21. Desde então, Weronika já publicou outros sete vídeos sobre a história, dando detalhes sobre o acidente.

@polish_99

I have really tried to be as concise as possible but I am going to do a part 2 now, I won’t make you wait

♬ Bad Habit - Steve Lacy

De acordo com a jovem, alguns pontos da operação se abriram por conta da pressão da cabine, quando o avião já estava no ar. Antes de embarcar, ela teve uma consulta final com seu cirurgião que a liberou para a viagem.

Mesmo sem haver erro médico, como aponta a tiktoker, seus pontos se romperam e ela começou a sentir o sangue quente escorrendo pelo seu pescoço, saindo da região de trás da orelha. Ela conta que precisou ficar estancando o sangue durante toda a viagem.

Depois do susto, ao sair do avião, Weronika procurou um médico e segue se recuperando do procedimento.

Via Terra

Helicóptero que caiu na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, foi rebocado para a margem


Uma equipe iniciou na manhã de segunda-feira os trabalhos de retirada do helicóptero que caiu nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio. Os homens que estão em um barco inflável chegaram cedo ao local, mas só começaram a rebocar a aeronave em direção à margem, perto do Clube Piraquê, por volta do meio-dia.

A aeronave caiu na altura do Baixo Bebê, próximo da descida do Túnel Rebouças, na tarde de sábado. Na hora do acidente, uma regata acontecia na Lagoa. As cinco pessoas que estavam a bordo - o piloto, e integrantes de uma mesma família - foram resgatadas sem gravidade.

A família é da cidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, e veio para o Rio para um casamento. Pai, mãe, filho e nora decolaram do Aeroporto de Jacarepaguá para um sobrevoo panorâmico na cidade. Os quatro receberam atendimento e foram encaminhados ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, onde passaram por exames de imagem.

Na manhã desta segunda-feira, o biólogo Mário Moscatelli voltou a reafirmar o temor de que pudesse ocorrer um dano ambiental na Lagoa. Sobre esse risco, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que os protocolos, que são responsabilidade da empresa, foram adotados.

— Minha preocupação é com um possível vazamento de combustível — disse o biólogo, acrescentando que pelas informações obtidas por ele o helicóptero estaria com 250 litros de combustível e mais cinco litros de óelo.

Segundo o Instituto, foram fornecidas todas as orientações necessárias à empresa responsável pela aeronave, cuja ação de retirada está sendo acompanhada por equipes do Inea. "A empresa foi notificada no domingo a adotar as medidas imediatamente (para evitar dano ambiental). A empresa fica sujeita as penalidades prevista na legislação estadual, e tem a obrigação de prevenir danos ambientais, e caso ocorram, de reparar os danos.", diz a nota do Inea.

O helicóptero PS-UPS pertence a Aero Recreio Escola de Aviação Civil e é operada pela Ultra Pilots Taxi Aéreo. Trata-se de um modelo Robinson para quatro passageiros, além do piloto, fabricado em 2020. A licença dele é válida até outubro de 2023 e está em situação regular, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Procurada, a empresa não se manifestou.

De acordo com a 15ª DP (Gávea), as investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias do acidente. O piloto foi ouvido na delegacia e as vítimas devem prestar depoimento assim que forem liberadas do atendimento médico.

Via Extra - Foto: Agência O Globo

Ovni em Santa Catarina? Pilotos de avião avistam luz estranha durante voo; ouça áudio

"Aparece e some várias vezes", relatou o condutor da aeronave à torre de controle.

Pilotos da Azul Linhas Aéreas relataram ter avistado uma "luz estranha" no céu de Santa Catarina, durante um voo entre São Paulo, capital, e Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O diálogo entre os profissionais e os técnicos do Aeroporto Internacional Salgado Filho, localizado no município gaúcho, aconteceu no último sábado (22) e foi gravado.

Em um vídeo, publicado no YouTube, é possível ouvir a conversa entre os especialistas da torre de comando e o comandante da aeronave Airbus A320-251N, voo 4517.


Na conversa, os pilotos afirmam que a luz era semelhante ao farol de um avião. No entanto, conforme o controle de tráfego aéreo, os radares indicavam não haver outra aeronave na região no momento.

No áudio, a operadora da torre de comando questiona o condutor: "você poderia informar quando as luzes sumirem?". "Agora apareceu novamente", responde o piloto.

"O que posso informar é que é como se fosse o farol de uma aeronave, fazendo um 360 [uma curva completa]. Por isso, perguntei sobre informações de defesa aérea", detalha à especialista do aeroporto gaúcho.

Em outro trecho, o piloto relata que "não existia um padrão de circuito de tráfego" no deslocamento da luz, tratando-se de "um movimento aleatório". Em outro momento, ele narra que a luz "aparece e some, aparece e some, várias vezes".

Ao ser novamente questionado pela torre de comando, o profissional explica que a luz passou a realizar um "movimento aleatório". Em seguida, os pilotos relatam que a luz chegou a acompanhar a aeronave lateralmente por um tempo quando, em dado momento, se afastou em direção ao bairro Lagoa da Conceição, em Florianópolis, Santa Catarina.

Site da FlightRadar mostra o trajeto feito pelo avião da Azul no sábado (22)
(Imagem: Reprodução/FlightRadar)
Ao portal Uol, a Azul informou que os tripulantes dela seguem "os mais rigorosos protocolos de segurança" e que qualquer eventualidade é comunicada imediatamente ao controle de tráfego aéreo. "A companhia ressalta que o assunto já está sob ciência das autoridades competentes", disse em nota.

Até a publicação deste texto o Departamento de Controle do Espaço Aéreo — órgão ligado à Aeronáutica — não havia se manifestado sobre o caso.

Via Tilt/UOL e Diário do Nordeste

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Aconteceu em 24 de outubro de 1947: Incêndio e queda do voo 608 da United Airlines em Utah (EUA)


Em 24 de outubro de 1947, o Douglas DC-6, prefixo NC37510, da United Airlines, operando o voo 608,  partiu do Aeroporto Internacional de Los Angeles para um voo direto com destino a Chicago, em Illinois.

O voo 608 transportava cinco tripulantes e 47 passageiros. No comando do DC-6 estava o capitão Everett McMillen e o copiloto George Griesbach. Na parte de trás, atendendo aos passageiros, estavam as aeromoças Helen Morrissey, Shirley Hickey e Sabina Joswick.

O voo 608 da United Airlines partiu de Los Angeles às 10h23. O avião subiu a 19.000 pés e prosseguiu VFR sobre Fontana, Daggett, Silver Lake, Las Vegas e Saint George.

Às 12h21, o capitão McMillen comunicou por rádio que havia um incêndio no compartimento de bagagem que eles não puderam controlar, com fumaça entrando na cabine de passageiros. O voo solicitou autorização de emergência para o Aeroporto Bryce Canyon, em Utah, que foi concedida.

Conforme a aeronave descia, pedaços do avião, incluindo partes da asa direita, começaram a cair. 

Às 12h27, a última transmissão de rádio foi ouvida do avião: "Podemos conseguir - nos aproximando de uma pista." 

O voo 608 da United havia passado pela crista de um planalto alto e estava a cerca de um quilômetro do final da pista em Bryce Canyon quando o nariz do avião repentinamente tombou. Incapaz de neutralizar a perda de controle, a aeronave impactou com tal força que todos os quatro motores foram arrancados de seus suportes e lançados 300 pés além da bola de fogo. 

O avião caiu em terra do Serviço Nacional de Parques, a 2,4 km do Aeroporto Bryce Canyon, em Utah, matando todos os 52 passageiros e tripulantes a bordo.


A causa do incêndio e da queda do voo 608 da United permaneceu um mistério até três semanas depois, quando um DC-6 da American Airlines relatou um incêndio durante o voo sobre o Arizona.


O voo conseguiu fazer um pouso de emergência em Gallup, Novo México. Todos os 25 ocupantes escaparam do avião em chamas, e o fogo foi extinto. Mas, ao contrário do acidente do Bryce Canyon um mês antes, os investigadores agora tinham uma aeronave danificada, mas intacta, para examinar e estudar.

A causa da queda do Bryce Canyon e do quase fatal incidente Gallup foi eventualmente atribuída a uma falha de projeto. Um coletor de entrada do aquecedor da cabine foi posicionado muito perto da ventilação de ar do tanque alternativo número 3. 

Se as tripulações de voo permitissem que um tanque ficasse cheio durante uma transferência de combustível de rotina entre os tanques das asas, isso poderia fazer com que vários galões de combustível excedente fossem sugados para o sistema de aquecimento da cabine, que então acendeu o combustível.

Uma placa como memorial às vítimas do acidente perto de Bryce, em Utah
Os destroços da aeronave foram carregados em caminhões e transferidos para a Douglas Aircraft Company, na Califórnia, onde o avião foi remontado em um esforço para determinar a causa do acidente.

Como resultado do desastre, toda a frota de 80 aeronaves Douglas DC-6, incluindo a aeronave do presidente dos Estados Unidos (que era um navio irmão), foi colocada no solo e retirada do mercado. As alterações de design que foram feitas depois disso ainda existem.

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, lostflights.com)

Hoje na História: 24 de outubro de 2003 - O último voo comercial do Concorde

No dia 24 de outubro de 2003, a British Airways realizou o último voo pago do Concorde, encerrando  a era supersônica na aviação comercial. A Air France havia realizado o último voo comercial dos seus Concordes quatro meses antes, no dia 24 de junho de 2003. O último voo foi realizado pela aeronave de prefixo G-BOAG, entre Nova York (EUA) e Londres (Reino Unido) com a British Airways. Havia cerca de cem convidados a bordo, incluindo celebridades como a modelo americana Christie Brinkley e a atriz Joan Collins.

Ele pousou em terceiro na sequência com o G-BOAE e o G-BOAF depois que todos os três aviões supersônicos fizeram uma passagem baixa sobre Londres.

O G-BOAG voou de Nova York sob o comando do Capitão Mike Bannister, com o primeiro oficial Jonathan Napier e o oficial de engenharia David Hoyle. 

Os jatos - vindos de Edimburgo, de um passeio pela baía de Biscaia e, o último, de Nova York - aterrissaram com intervalos de dois minutos e puseram fim a uma das experiências mais estimulantes (e dispendiosas) da história da aviação civil.

Foto: British Airways

O piloto Mike Bannister disse, durante o voo que partiu de Nova York, que "o Concorde é um avião fabuloso e se tornou uma lenda", depois de disparar até o limite do espaço, voando a duas vezes a velocidade do som.

Champanhe e vinhos de safras nobres foram servidos, enquanto os passageiros, entre os quais a atriz Joan Collins e a modelo Christie Brinkley, comiam lagosta, caviar e salmão defumado.

David Hayes, que pagou US$ 60,3 mil em um leilão de caridade para participar, com a mulher, desse voo histórico, disse: "Comecei a chorar. Meu coração disparou. Era hora de dizer adeus".

Ivor Simms, controlador de voo em Heathrow, contou que "estava em treinamento em 1976 quando o primeiro voo do Concorde partiu para Nova York, e me orgulho muito por, 27 anos depois, estar no controle durante o pouso do último voo vindo de lá".

O Concorde estabeleceu um paradigma para as viagens aéreas transatlânticas. Agora, a está destinado a uma vida sedentária em museus de aviação.

Bernie Ecclestone, o principal dirigente da Fórmula 1, que voou na primeira viagem do Concorde em 1976 e também participou da última, disse: "Não acho que veremos coisa parecida de novo".

Pouco depois da metade do século 20, os criadores anglo-franceses do Concorde esperavam que o seu avião fosse o pioneiro em uma nova geração de jatos de transporte. Mas os altos custos operacionais, as turbinas imensamente ruidosas e os estrondos supersônicos causados pelo avião trouxeram-lhes a oposição dos ecologistas, e o Concorde não demorou a se tornar pouco mais que um brinquedo para os superastros.

O começo do fim veio em julho de 2000, quando um avião da Air France caiu perto de Paris, matando 113 pessoas e causando a paralisação dos voos de toda a frota de Concordes francesa e britânica.

O Concorde voltou ao serviço no final de 2001, em meio a uma severa queda no tráfego aéreo transatlântico, depois dos ataques contra cidades dos EUA em 11 de setembro daquele ano. A fábrica de aviões Airbus anunciou há alguns meses que deixaria de fornecer sobressalentes e de cuidar da manutenção dos aparelhos, o que selou o destino do jato.

O veterano apresentador de televisão britânico David Frost, que fez cerca de 500 viagens no supersônico, disse que o Concorde era "a única maneira pela qual se podia estar em dois lugares ao mesmo tempo". E concluiu com um epitáfio repetido pelos demais passageiros entristecidos: "É uma ótima invenção, e é uma vergonha que tenha de parar".

Por Jorge Tadeu (Fontes: thisdayinaviation.com / Folha de S.Paulo / UOL)

Tradicional “voo” do avião Spitfire dá errado no show do Iron Maiden

Cena de um dos vídeos apresentados abaixo
Um avião Spitfire, clássico modelo inglês da Segunda Guerra Mundial, costuma “voar” acima da banda Iron Maiden durante a famosa música “Aces High”, cuja letra descreve o ponto de vista de um piloto da Força Aérea Real (RAF) lutando durante a Batalha da Grã-Bretanha (1940).

Mas, durante uma apresentação nessa semana no DCU Center em Worcester, Massachusetts (EUA), algo saiu errado e o avião não seguiu seu caminho até a frente do palco.

Imagens feitas por fãs, conforme vídeo abaixo, mostram que as asas não se estenderam totalmente para ficar na posição correta e o avião ficou pairando desajeitadamente na parte de trás do palco, antes que os membros da equipe técnica o desinflassem e o escondessem da vista.

O cantor Bruce Dickinson é visto olhando para trás, buscando entender o que houve com o Spitfire, e, na sequência, aparentemente até se divertindo com a situação inesperada, fazendo movimentos com seus braços como se fossem as asas do avião.


O outro vídeo a seguir mostra o momento por um Ângulo de visão diferente, mais alto e pela lateral:


Para ver como costuma ser a performance da banda com o correto “voo” do Spitfire, relembre a seguir o show no Rock in Rio 2019:


Vídeo: Entrevista - A história gloriosa da fundação da cidade de águas de São Pedro e do aeroporto de São Pedro


Antonio de Moura Andrade nos contará parte de como surgiu a cidade de águas de São Pedro, e a importância da aviação no desenvolvimento da cidade.

Via Canal Porta de Hangar de Ricardo Beccari

Quem não pode viajar de avião por motivos de saúde? Entenda!

Alguns indivíduos devem evitar viagens aéreas.


Apesar de muito seguras, as viagens de avião contam com algumas restrições, especialmente para passageiros com condições de saúde mais delicadas. Afinal, algumas dessas viagens podem afetar diretamente o conforto e a segurança desses indivíduos. Ainda assim, nem todo mundo sabe que doenças são essas ou o que é necessário fazer quando pegar um avião. Pensando nisso, este artigo esclarecerá quem não pode viajar de avião por motivos de saúde.

O que fazer para poder viajar mesmo possuindo alguma doença?


Antes de tudo, é importante consultar um médico antes de uma viagem de avião. Isso porque pessoas que tenham condições mais críticas, como deficiências cardíacas ou problemas respiratórios, podem ter seus sintomas agravados durante o voo. Felizmente, a tripulação está preparada com treinamento básico de saúde em casos de emergência, mas isso não se aplica para pessoas que necessitam de atendimento médico especializado.

Inclusive, em casos de deficiências mentais ou intelectuais, em que não seja possível entender as instruções transmitidas pela equipe, as companhias aéreas exigem que o passageiro leve um acompanhante maior de 18 anos. Para isso, é necessário comunicar todas as necessidades por meio de um MEDIF, podendo até conseguir um desconto na compra da passagem do acompanhante.

Quem deve evitar viajar por motivos de saúde


No geral, existem algumas condições que são contraindicadas. Bebês com menos de sete dias de vida e mulheres após a 36ª semana de gravidez, por exemplo, devem evitar pegar um voo. Além disso, qualquer pessoa com uma doença transmissível ativa, como covid-19, está proibida de frequentar ambientes fechados, com o próprio avião. Ainda assim, deve-se consultar um especialista para receber as orientações certas.

Quanto a preocupação em relação à trombose por conta da imobilidade por longas horas, gravidez, câncer, obesidade e traumas recentes, é possível que o voo intensifique essas situações. Nesses casos, buscar aconselhamento médico específico antes de um voo de 4 horas ou mais é indispensável.

Artista urbano celebra avanço na grafitagem do avião do metaverso em Barra do Piraí (RJ)

Avião está sendo customizado com cenas que marcam a natureza e acontecimentos de Ipiabas.

(Foto: Juan Barbosa l PMBP)
Entra na reta final a grafitagem das últimas peças do avião do metaverso, parte integrante do Circuito Turístico de Ipiabas. A informação foi passada pelo artista urbano, Marlon Muk, que lidera uma equipe de 13 profissionais, que estão no distrito desde o dia 10 de outubro, num dos trabalhos mais emblemáticos da carreira do grafiteiro, conhecido em todo o mundo. A previsão é que a aeronave seja entregue, totalmente finalizada em sua parte externa, no dia 04 de novembro.

Como uma ideia inovadora, a colocação do Boeing 727 está inserida no “corredor turístico” de Ipiabas. Dentro dele, a Prefeitura de Barra do Piraí, pela Secretaria de Turismo e Cultura, pretende implementar o equipamento de realidade virtual, hoje com o nome de metaverso. A ideia é levar os turistas a viajar por cartões postais de todo o mundo, bem como conhecer as belezas naturais e atrativos do distrito barrense. No interior, ainda será possível que outras iniciativas – com características modernas – também sejam acrescentadas.

Em entrevista, o artista Marlon Muk, que coleciona pinturas por todo o globo, explicou como anda a etapa final de grafitagem do avião. Segundo ele, estão sendo aplicadas as cores de base para, em seguida, entrar com a técnica do grafite, por meio da tinta spray. Muk explicou como é feito esse procedimento estético, por meio da técnica chamada de “air lance”, que seria um compressor.

“Para que entendam, a cor de base é aplicada em determinada parte do avião. Por exemplo, tem um local onde será enfatizado o cultivo do café em Barra do Piraí, em uma área extensa. Daí, nós preenchemos com uma tinta verde base; em seguida, entramos com a luz e sombra, dando profundidade. Usamos a tinta com equipamento de “air lace”, que é um compressor para realizar o desenho com spray por cima”, explica Muk.

O artista explica que, em dez dias de estadia no distrito, ele e sua equipe conseguiram estreitar contatos com os moradores, que, segundo ele, “têm dado um retorno positivo quanto a implementação do avião no local”. Para Muk, se efeitos adversos, como os da natureza (chuvas), não atrasarem a pintura, ele entregará a obra no dia 04 de novembro.

“Somos reféns dessas condições climáticas; não tem jeito. Esta obra tem nos despertado muita felicidade; estamos fazendo com o coração e emoção, ainda mais vendo as pessoas indo até o local e demonstrando carinho. Não tinha conhecimento da região, mas muitas pessoas estão dando valor ao nosso trabalho e reconhecendo a importância desse equipamento turístico; vai chamar ainda mais a atenção. O comércio local está absorvendo essa criação. Já está movimentando. Minha equipe é composta de 13 pessoas, que consomem no comércio o dia todo”, aponta.

Projeto de avião turístico com tecnologia do metaverso (Artista: Marlon Muk)
Dentre as obras mundiais executadas e apontadas por Marlon Muk como as suas preferidas, estão a indígena em Pádova, na Itália, e um autorretrato pintado no Peru. No país europeu, conforme disse, ele fez um desenho de uma indígena, em três dias, num mural. O cocar da nativa, formava a bandeira do Brasil. Já na nação latina, ele pintou o seu rosto, e, sobre a cabeça, uma coroa do povo Inca, que foi muito noticiado na época, pela mídia local.

“Participo de artes urbanas por todo o mundo. No Brasil, em Joinville, para a igreja Adventista pintei margaridas gigantes, feitas numa parede muito grande. E tive o prazer de fazer o maior mural, na Zona Sul, no bairro Olaria, na capital, com 4 mil metros. Mas, para mim, uma das mais importantes obras é este avião, bem diferente de muito do que ele já fiz”, comemora o artista Marlon Muk.

Idealizador do “avião do metaverso”, o prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, comemora o sucesso que tem sido a movimentação turística em Ipiabas. “O distrito não recebeu a metade dos equipamentos propostos para lá e já está recebendo turistas, que tiram fotos e comentam sobre este avião. Algumas críticas aconteceram e são normais na democracia. Agora é pensar pra frente e buscar o crescimento do potencial turístico de Ipiabas. Por acreditar no projeto, estamos investindo alto. E, acreditem: vai dar certo”, profetiza Mario Esteves.

Brincadeira de mau gosto leva três homens a serem presos a bordo de avião


Policiais britânicos foram chamados para lidar com uma brincadeira de mau gosto, que dizia haver uma bomba a bordo de uma aeronave da easyJet no aeroporto de Londres – Stansted, na noite de quarta-feira passada (19). Enquanto o caso transcorria, o aeroporto teve que suspender as operações, o que levou a transtornos aos viajantes.

Reporta a BBC que a polícia de Essex foi chamada para lidar com o alerta de segurança por volta das 19h40 e que o avião já havia se deslocado para uma parte remota do aeroporto onde “oficiais especializados” embarcaram na aeronave. Chegando ao local, os oficiais trabalharam “rápida e vigorosamente” para resolver o incidente e prenderam três homens por fazerem ameaças de bomba no voo com destino a Amsterdã.

“Os policiais responderam rapidamente e trabalharam com nossos parceiros em Stansted para mover o avião para uma área segura para realizar investigações”, disse um porta-voz da polícia. “Oficiais especialistas embarcaram no avião e removeram três homens que foram presos por suspeita da farsa e estão atualmente sob custódia. Após uma busca no avião, estamos convencidos de que não há nada preocupante a bordo.”

O incidente ocorreu apenas uma semana depois que uma aeronave operada pelo Jet2 foi forçada a desviar para o mesmo aeroporto de Stansted depois que um passageiro a bordo do voo de Bodrum para Manchester começou a fazer ameaças de bomba. Nesse caso, o jato foi interceptado por dois caças e forçado a pousar, quando o aeroporto foi fechado temporariamente.

Avião saiu da pista após pousar em aeroporto das Filipinas

Avião da Korean Air saiu da pista após pousar em aeroporto das Filipinas durante mau tempo.

Aeronave vinha de Seul com 176 pessoas a bordo (Foto via redes sociais)
O Airbus A330-300, prefixo HL7525, da Korean Air, com 176 pessoas a bordo, saiu da pista após pousar no aeroporto internacional Mactan-Cebu (CEB), nas Filipinas, no início da tarde de domingo (23).


A aeronave cumpria voo procedente de Seoul (ICN). Segundo informações preliminares, a tripulação tentou efetuar o pouso duas vezes, em condições climáticas adversas. Na segunda tentativa, o avião saiu da pista e teve o nariz colapsado.


Passageiros e tripulantes evacuaram a aeronave em segurança e não houve feridos. No início da noite, o presidente da Korean Air, Keehong Woo, pediu desculpas pela ocorrência, em uma carta divulgada em uma rede social.


O HL7525 fez o seu primeiro voo em maio de 1998 e está em operação pela companhia aérea sul-coreana desde o mês seguinte.

Via Marcel Cardoso (Aero Magazine) e ASN

Helicóptero com cinco pessoas a bordo cai na Lagoa, Zona Sul do Rio

Bombeiros fizeram resgate das vítimas no local (Foto: Reprodução/O Dia)
O helicóptero Robinson R66 Turbine, prefixo PS-UPS, da Aero Recreio Escola de Aviação Civil, operado pela Ultra Pilots Taxi Aéreocaiu na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, no início da tarde de sábado, dia 22. Cinco vítimas – o piloto e uma família – estavam na aeronave e foram resgatadas sem gravidade, segundo o Corpo de Bombeiros.

A aeronave caiu na altura do Baixo Bebê, próximo da descida do Túnel Rebouças. Na hora do acidente, uma regata acontecia na Lagoa. Segundo o subprefeito da Zona Sul, Flávio Valle, que estava no local, o piloto e os quatro passageiros saíram do helicóptero a nado até serem resgatados pelas lanchas que acompanhavam a competição.

O quartel do Grupamento Marítimo (GMar) de Copacabana foi acionado às 14h28. Militares da Gávea, do Quartel Central e do Grupamento Aéreo deram apoio à ocorrência. Segundo o CBMERJ, as cinco vítimas, sem gravidade, foram resgatadas e atendidas por ambulâncias da corporação no Clube Naval, às margens da Lagoa.

Valle, que acompanhou o resgate, contou que a família é da cidade de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, e veio para o Rio para um casamento. Pai, mãe, filho e nora decolaram do Aeroporto de Jacarepaguá para um sobrevoo panorâmico na cidade. Os quatro receberam atendimento e foram encaminhados ao Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, onde passam por exames de imagem.

– O piloto disse que desceu na Lagoa depois que a aeronave se chocou com uma ave. Eles saíram a nado até serem resgatados pelas lanchas. O helicóptero caiu na altura do Baixo Bebê – afirmou o subprefeito.

O empresário Hygor Nunes, que caminhava pela Lagoa, contou que uma equipe de Saúde do Clube Naval prestou o primeiro atendimento às vítimas:

– Quando o helicóptero caiu, tinham lanchas por perto, que resgataram o pessoal. A equipe do Clube prestou os primeiros socorros, tiraram a pressão da mãe. Uns cinco minutos depois o helicóptero dos Bombeiros chegou para prestar atendimento e depois três ambulâncias.


Sócia do Clube, Magda Maranhão Torres Capiberibe conversou com Matheus, o filho que estava na aeronave: "Ele contou que estavam sobrevoando o Cristo quando ouviram um barulho. O piloto falou que a aeronave tinha sido atingida por um pássaro. Pela direção que vimos do helicóptero, antes de cair na água o piloto tentou pousar no heliporto da Lagoa".

O helicóptero pertence a Aero Recreio Escola de Aviação Civil e é operada pela Ultra Pilots Taxi Aéreo. Trata-se de um modelo Robinson para quatro passageiros, além do piloto, fabricado em 2020. A licença dele é válida até outubro de 2023 e está em situação regular, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Procurada, a empresa de táxi aéreo ainda não se manifestou.

Via O Globo e ASN